O Foco [n. 18]

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Milton

Pio

Fotojornalista Atuante Ses Rogério Vital

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XIII Encontro Nacional de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (pág. 3)

Rogério Vital da Silva, (28), nasceu em Natal, RN, trabalha a cinco anos com

fotografia. Participou das exposições comemorativas ao Dia Mundial da Fotografia no

SESC e na Capitania das Artes. Confira as fotos de Rogério na página 12.

* Clício

ea

Fotografi

a

(pág.5)

Geração 80 da Fotografia (pág. 10)

Festival de Cinema

de Natal (pág. 7)

Ensaio do

VAGALUZ (pág. 9) qolol de Fox

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Maratona

Fotográfica em Natal

(pág. 11) Temos Convênio com: ARCO Associação

à

Serviços Profissionais:

dos Correios.

= Books- Fotos p/Documentos - Fotos Publicitárias

AABB Associação

- Reproduções (fotos antigas, slide etc) | Atlética Banco do - Foto Studio Brasil. Av. Deodoro,

608

Centro

Natal-RN

Telefax (084) 211

2438


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dezembro 96 - janeiro 97

de

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EDITORIAL

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O encontro de fotojornalistas realizado em

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profissional, além de valorizar a categoria diante do mercado de trabalho. O último número do jornal O FOCO foi distribuido, em vários eventos. Destacando o Dia Mundial da Fotografia (Natal-RN), 72 horas de fotojornalismo (João Pessoa-PB), Semana de Fotografia de Sergipe (Aracaju-SE), Encontro Nacional de Repórteres-fotográficos (Fortaleza-CE) e Photo Brazil (São Paulo-SP). Além de circular na Oficina de Fotografia do SESC e na palestra de Fotografia da Unipec, também em Natal.

Neste número destacamos a entrevista com o fotógrafo de moda, Clício e o ensaio fotográfico do Vaga | luz Fotogrupo (SP) que concebeu imagens inéditas para serem publicadas no FOCO. Paulo Oliveira

Goa

nha

*Aproveito para incentivar a manutenção da publicação deste periódico e parabenizar o editor Fernando Pereira pela premiação no concurso sobre o Meio Ambiente. (Dilson Barros/Natal-RN) *Parabens aos fotógrafos que fazem o jornal O FOCO pela retomada da publicação numa época em que a fotografia praticamente surge das cinzas. visto que há raras revistas e periódicos voltados para esse assunto (José Arcsten/São Paulo/SP). *Tomei conhecimento deste jornal durante a última Photo Brazil em São Paulo. atraves de um fotógrafo do Rio Grande do Norte. Gostaria de

obter informações para ficar recebendo essa publicação (Otávio Barroso/Anápolis-GO). *Gostaria de ter informações sobre o Clube do jornal O FOCO ce ainda ficar recebendo essa

publicação. da qual achei muito interessante e importante para os fotógrafos em geral. (Carlos Jaime Leal /Picos-PI).

*Informo que esse jornal me causou surpresa. À y e 7 ME

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wellington

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Ainda não tinha conhecimento de uma publicação com tal finalidade no Nordeste e fico contente pela iniciativa de vocês, dai do Rio Grande do Norte. manter um jornal. Como devo proceder para recebe-lo? (Arnaldo Araújo/Imperatriz-MA)

Lima

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pead

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Diretoria: Fernando Pereira (Editor DRT/RN 292), Canindé Soares (Reporterfotográfico DRT/RN 719). Adrovando Claro (Reporter-fotográfico DRT/RN 726). Cláudio Marques, Joaquim Filho e Josenilson Morais (Diretores

Financeiros). Redação: Av. Deodoro.

608. centro. Natal, RN.

2712. 217 4105 e 984 0899 Fax

fones (084) 211

2438. 981

0935, 218

(084) 211 2438

Correspondência: Caixa Postal 2708, Natal, RN, Diagramação: ZooN Fotografia - Henrique José - 212 1447

Clube do jornal O FOCO: Anuidade R$ 30.00 (carteira, camiseta e assinatura).

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,

Fortaleza (CE) definiu que a partir de janeiro de 1997, haverá um novo processo para registro de profissionais da fotografia de imprensa através dos Sindicatos dos Jornalistas pelo país. A medida visa selecionar melhor o quadro do

CEP

59022/970.

Remeta duas fotos 3x4,

endereço completo. telefone, data e local de nascimento, estado civil. número de identidade. atividade profissional para cadastro e cheque nominal para Adrovando Claro de Oliveira no endereço para correspondência. Colaborações: Em forma de artigo. reportagens. fotos ou artes devem ser encaminhadas à redação aos cuidados do Editor. O material não será devolvido. fica no arquivo e pode ser aproveitado a critério da editoria. Ninguém está credenciado a angariar assinaturas ou recursos em nome do jornal O FOCO, sem autorização prévia e documental da diretoria. Consulte nossa redação com relação a publicidade.

O FOCO é uma publicação bimestral do Natal Color Stúdio Ltda * CGE 70145982/0001-95 - Insc. Est. 20041455-0 Av. Mal. Deodoro da Fonsêca. 608 - Cidade Alta - Natal - RN


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CONCURSO

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REVELA BRASIL

Canindé

Fermando Pereira

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O Curso de aperfeiçoamento na fotografia, foi realizado em agosto passado no SESC, pelos fotógrafos Wellington Lima e Adrovando Claro. A proposta do trabalho é complementar as informações das oficinas práticas de fotografia. O Curso volta em abril de 1997 com novas turmas.

Paladier

da Cunha

(Yazigi)

e o vencedor

Nadelson

20 fotos fizeram parte da mostra

Xavier.

40 fotógrafos amadores e profissionais do Rio Grande do Norte participaram do concurso de fotografias "Revela Brasil", promovido pelo Yazigi. Foram inscritas 140 fotos de concorrentes amadores. das quais 20 foram selecionadas para a disputa nacional. enquanto que para a categoria profissional não seleção local. Apenas os trabalhos dos fotógrafos amadores fizeram parte da exposição. aberta a público no último dia 12 de setembro na sede do Yazigi em Natal. O fotógrafo natalense Nadelson José Freire (60). obteve a primeira colocação na categoria amador local, recebendo como prêmio uma bolsa de estudos no Yazigi, com duração de | ano. O Diretor do Yazigi, Prof. Daladier da Cunha Lima, elogiou a qualidade das fotografias apresentadas no concurso c disse ter pretensão de realizar uma mostra itinerante em várias escolas da capital.

ENCONTRO NACIONAL DE REPORTERES-FOTOGRAÁFICOS

Canindé

Com o tema "Lentes que revelaram o século”. ocorreu de 29 de agosto a 1 de setembro passado, o XIII Encontro Nacional de Repórteres Fotográficos em Fortaleza (CE). Um dos assuntos mais discutidos durante o evento foi "os critérios para concessão do registro para fotojornalistas", a serem adotados como regra pelos Sindicatos dos Jornalistas. As normas para julgar um profissional de fotojornalismo serão determinadas através da experiência mínima de dois anos na área, ter o segundo grau de instrução. realizar uma prova de

Soares

Adrovando

Claro

habilidade e possuir um portfólio para exame do trabalho. Essas resoluções já serão adotadas pelo SINDJORN, que vai convocar uma data de reunião para criação da comissão dos Repórteresfotográficos e Cinematográficos para auxiliar a entidade nos pareceres sobre o registro profissional. Maiores informações na sede do sindicato ou pelo fone/fax 222.4018.

CARTA ENCONTRO

DE FORTALEZA

Nós, jornalistas de imagens. reunidos no XIII Encontro Nacional de Repórteres- Fotográficos e Cinematográficos. na cidade de Fortaleza. de 29 de agosto a 1 de setembro de 1996, debatemos deliberamos sobre importantes questões que afetam a categoria e a sociedade. Preocupados com a atual conjuntura sócio-econômica-política e, a prática de privatizações a qualquer custo. que está criando a mais grave crise

Buza Ferraz c Carlos Lacerda

FILMAGENS

filmagens em Natal

DO FOR ALL

“Luz. Câmara. Ação!" Natal ouviu essa frase com frequência em várias partes da cidade, transformada em sets de filmagem da fita "For All - O Trampolim da Vitória". dirigida pelo Cineasta Luiz Carlos Lacerda. As filmagens forma feitas em setembro e outubro. Parte do filme foi realizado em Natal, principalmente as cenas externas, e outra metade no Rio de Janeiro, conta uma ficção ocorrida na região durante a II Guerra Mundial, quando foi ponto de apoio para os aliados. Foi um privilégio a cidade se transportar para uma época de àventuras, desenvolvimento. medo e alegria.. O filme será lançado no próximo ano no Brasil e nos EUA, simultaneamente, legendado para a distribuição mundial.

social de nossa história, levando ao desemprego milhões de trabalhadores, destacamos algumas questões fundamentais: no campo e do estado de miséria a que

são jogados milhões de trabalhadores rurais sem terra, o governo não tem

adotado medidas práticas que garantem a reversão desse quadro. Ao mesmo tempo protestamos contra a impunidade na apuração dos

assassinatos de trabalhadores rurais, nos massacres que se sucedem no interior do pais. 2) Temos verificado o descompromisso do Congresso Nacional na Instalação do Conselho de Comunicação

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

Santos

com o clima de tensão

Canindé

1) Mesmo

Cerca de 200 fotos em cores e branco e preto fizeram parte da mostra dos fotógrafos locais no evento organizado pelo jornal O FOCO,

Social, instrumento fundamental

para a democratização dos meios de comunicação de massa em nosso país. forma, não,

fotógrafos e seus familiares. Na ocasião foi lançado a edição nº 17, além da exibição dos

que garantam a apreciação dos projetos de leis em tramitação que tratam

vídeos "Dez fotógrafos"(Ayres Marques) e

de regulamentação profissional: sendo urgente esta apreciação para

"Artesão

contemplar as novas funções do exercício do jornalismo, advindo das

Fortaleza, 31 de agosto de 1996

Resoluções sobre registro profissional À

Requisitos necessários

» Portfólio fotografico : trabalhos publicados ou não . mínimo de 10 (dez)

fotos. » Fita de vídeo (VHS). com matérias jornalísticas(Cinegrafista) » Teste teórico, dissertativo. técnico e de conhecimentos gerais.

» Teste prático com o acompanhamento de um responsável da comissão e pauta determinada (para fotógrafos uso do filme cromo). » Entrevista (quando for necessário). »Curriculum vitae(facultativo).

da Imagem" (Adrovando Claro,

Ricardo Dantas e Nathalie Bernardo).

Keila

Sena

novas tecnologias. 4) Destacamos a necessidade de que. a fiscalização e o cumprimento da legislação que assegura a proteção do direito autoral sejam intensificadas. 5) Consideramos imprescindível que sejam observados os princípios éticos que balizam o uso das imagens no exercício jornalístico. sociedade.

Natal.

das Artes contou com a presença maciça dos

temos visto no parlamento brasileiro esforços

Condenamos a manipulação de imagens que representam grave prejuízo à

em

A exposição realizada na Capitania

Mesmo previsto na constituição, até hoje não se torna efetivo. 3) Da mesma

na data alusiva ao Dia Mundial da

Fotografia,

*Vende-se um ampliador preto e branco no valor de R$ 350,00 . Interessados procurar Teotonio

pelo fone 222 8II6 *Expediçoes fotográficas pelo litoral do Rio Grande do Norte com orientação técnica. Saída mensal ao domingo na praça da Igreja São Pedro no Alecrim. Minimo de I2 pessoas em besta com ar condicionado Fotos selecionadas para exposiçoes no Sesc em Natal. Contato com Wellington lima no fone 211 1139. *Vende-se equipamento Nikon FM-2 c/ lentes 28mm, 75-300mm, teleconverte, bolsa e filtros. Tratar com Alan nos fones 236 2101 - 222 0055.


4

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DICAS &

TRUQUES

A COMPOSIÇÃO DA FOTOGRAFIA Breno Romano “E

Pereira

A composição de uma fotografia é a maneira com que os elementos que a compõem estão dispostos, tornando-a de fácil compreensão. Para se encontrar a melhor composição deve-se levar em consideração vários aspectos, entre eles o assunto a ser fotografado: paisagem, esporte, arquitetura,

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Fernando

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still, portrait, etc. Inicialmente vamos falar um pouco

sobre o enquadramento. Nas câmeras mais comuns (35 mm), existem, basicamente, duas posições de enquadramento: a vertical e a horizontal. O fotógrafo deverá , então, escolher aquela que melhor irá se adaptar ao motivo a ser fotografado. Procure não deixar esse motivo muito distante, ou seja, é aconselhável preencher

todo visor da câmera, mas somente com aquilo que julgar indispensável. À seguir deve-se verificar se não existem elementos que poderiam "poluir" a foto, ou mesmo que pudessem desviar a atenção do motivo principal. Verifique também se parte do motivo principal não está sendo cortado. Caso isso ocorra, pode-se corrigir o problema com uma simples mudança de ângulo. Para o fotógrafo que não possui uma lente do tipo

visível a proporção dos seus elementos. Conforme já dissemos em matérias anteriores, ao fotografar em uma praia, procure não deixar que a linha do horizonte divida a foto ao meio. Tal prática somente deve ser utilizada em casos especiais, como por exemplo, em fotos P/B, quando se quer destacar a geometria de algumas figuras e a simetria das linha que compõem a foto. Se o horizonte ficar mais próximo da parte superior do visor, a terra ficará sendo o ponto principal de interesse. No caso contrário, o principal será o céu. É importante salientar que, embora existam muitas "dicas" e regras para se chegar a um composição ideal,

"zoom", um bom exercício para se chegar a uma

composição ideal, é ir aproximando e afastando a câmera da cena, procurando inclinações diferentes, também pelas laterais, até encontrar o melhor ângulo, aquele que será considerado ideal, de acordo com seu ponto de vista. Lembre-se que, ao fotografar monumentos e estátuas, a composição ficará mais interessante se você incluir pessoas, na medida do possível, tornando mais

Ao fotografar em uma praia, procure não deixar que a linha do horizonte divida a foto ao meio

ela, realmente, vai tomando forma à

medida em que se vai

fotografando e efetuando uma análise comparativa dos resultados apresentados nos trabalhos atuais em relação aos anteriores.

Cresce associados no Clube do Jomal O Foco A campanha de filiação do Clube do jornal O FOCO esta crescendo desde o lançamento do último número da publicação, atualmente estamos com 180

associados espalhados por várias regiões do Brasil. Essa iniciativa serve para colaborar na continuidade do jornal e também estimular um intercâmbio entre os leitores , motivando uma troca de conhecimentos técnicos e artísticos. À proposta inclui “uma criação de uma fototeca com as fotos enviadas para a

redação do jornal. que além de serem publicadas na seção

carteirinha padronizada do

jornal O FOCO. contendo os dados profissionais, se for a fotografia uma atividade realizada em tempo integral. meio periodo ou apenas hobby. No caso do amador. havera uma identificação especifica apontando a categoria. No momento da filiação o interessado recebe uma camiseta do jornal como brinde e fica recebendo por mala direta a publicação a cada bimestre. A anuidade cobrada

pela filiação custa R$ 30.00 e as informações detalhadas estão no expediente (pág.2) para encaminhar a Caixa

interessados em participar e ajudar o jornal. basta seguir as instruções do expediente (pág. 2). solicitando o

questionário para se cadastrar Novos sócios

WELINGTON

LIMA. é

fotógrafo profissional. trabalha com foto colorida e branco e preto. tem 10) anos e experiência na área. que é sua principal fonte de renda. Já participou de várias exposições de fotografias no Estado. destacando mostras no SESC/RN. Caixa Econômica. Capitania das Artes. entre outras importantes. Publicou e são publicadas periodicamente fotos na imprensa local. em

"Galeria" e ilustrar matérias, são imagens que farão parte um acervo para participar de

Postal 2708. Natal, RN. 59022-970.

três exposições anuais: Dia do Fotógrafo (janeiro), Dia Mundial da Fotografia

CLUBE DO JORNAL O FOCO

jornais como o Diário de

(agosto) e Dia do RepórterFotográfico (setembro). O associado recebe uma

Nesta edição apresentamos mais associados do clube. Para os fotógrafos

Natal. Tribuna do Norte. Jornal de Natal. O Foco. seja em colunas sociais. reportagens ou publicidade.

Lourenço

Richardson

O Fotógrafo

Fotojornalismo

dos Colunáveis

983

3723

fone

fone

982

6275

Sugere que o Clube do Jornal O Foco articule um calendário para exposições em Natal e outras cidades do interior. mobilizando vários fotógrafos como

representantes em cada categoria de trabalho. Endereço para contato: Rua Ocidental de Cima, 802. Alecrim, Natal, RN, CEP 59040-110.

CANINDÉ SANTOS, é fotografo profissional há apenas dois anos. faz fotografia colorida de

984

0899

eventos variados, onde tem sua principal fonte de renda. Participou de várias exposições, destacando a do Dia Mundial da

Fotografia, na Capitania das Artes (1995/96). Publica suas fotos exclusivamente no Jornal de Natal, onde é fotógrafo colaborador. Fez dois cursos de fotografia no SESC/RN e possui um equipamento fotográfico mecânico, acompanhado de alguns acessórios. Tem uma boa quantidade de livros e revistas de fotografia para se manter informado e servir de consulta periodicamente. Sugere que o Clube divulgue mais cursos e concursos de fotografia à nível nacional para que os associados participem dos eventos em tempo

hábil, pois existe poucas informações na praça. Endereço para contato: Rua Presidente Castelo Branco,

141, Quintas,

Natal, RN, CEP 59060-100, fone: (084) 620.3758.

Canindé Santos

Pereira

Publicidade

fone

assunto para consultas.

Fernando Fotografia em geral

&

Participou ainda de cursos de fotografia na cidade e atualmente ministra oficinas práticas a cada trimestre na videoteca do SESC. O equipamento fotográfico que utiliza no dia-a-dia é mecânico. com diversos acessórios. Possui livros de fotografias c tem até uma pequena biblioteca no

Boticário

Rua

Fotografia em Geral fone

da

Conceição Macaiba

- RN

620

3758


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Fotógrafo de

rimeiro Mundo Clício

Iris Foto é uma questão políticoeditorial, Colaborei durante um ano e meio. gratuitamente. por idealismo e sou muito amigo das pessoas da revista. Achei que não havia mais interesse por parte da Iris Foto. Todavia. de minha parte sempre houve e a diretoria começou a mudar de linha e de rumo a

forma editorial. Na minha opinião de vários fotógrafos da área de moda, mudou muito e para pior. Tentaram pegar um meio jornalístico e não souberam explorar direito. Não colocou na equipe os bons fotojornalista e esqueceu completamente a nossa área, Enfim, a parte editorial esclareceu que não interessava mais uma coluna de duas páginas. Eu me interesso a escrever sobre fotografia e redigo sempre que tenho oportunidade para: isso. O FOCO - Você passou alguns anos nos Estados Unidos e Europa, como foi isso? CLÍCIO - Fiz um estágio em Nova York e depois passei

O fotógrafo Clício participou da Expofo de Recife (PE) em 1994 e na ocasião comentou sua vida na fotografia de moda. Os registros de moda passam por uma série de detalhes, principalmente em se tratando de fotografia editorial, que grande parte dos profissionais até ignoram e perdem excelentes oportunidades para realizar. profissionalizante. o interessado já tinha que ter uma base muito boa

O FOCO - Quando iniciou pra valer na fotografia? CLÍCIO - Comecei em 1978, porque estava interessado em fotografar, principalmente modelos. Já trabalhava em cinema como assistência de câmara e fotografava os modelos que apareciam. Na época não existia agência de modelos, então, tínhamos que fotografá-los para deixar em arquivo, cadastrado

tem muitos fotógrafos trabalhando

- Qual

foi o seu primeiro

- Em

1977. para a revista

CLÍCIO - Uso basicamente uma 35 mm e 6 x 4.5. uso e Nikon para

nos Estados Unidos c Europa

eram engenheiros fotográficos. Era um curso completamente

uma secretária, um oficee boy e

CLICIO - É indiferente. Hoje. trabalho muito mais em externas. Acho mais saudável e há inúmeras possibilidades de se explorar a luz

associados. O estúdio é simples. mas é um sistema de cooperativa onde a gente divide todas as

natural. Eu não gosto de ficar só

despesas. Neste esquema tem

por fotos externas ou de estúdio?

faculdade de colônia (Alemanha),

não

um assessor de imprensa. Todos os componentes usam o mesmo espaço. O fotógrafo trabalha em casa com bip. secretária eletrônica e telefone celular. Ou então. esse esquema que fiz. ou seja um estúdio grande com 500 m2. dividido com cinco fotógrafos

Tem motor-drive, é facílimo de segurar na mão e a qualidade da objetiva é inacreditável. O FOCO - Você tem preferência

SUPERCOPIÃO — PROVÃO

Laboratório Profissional de Fotoacabamento

CONTATO (COPIÃO) SLIM LINE CARTÃO FOTOGRÁFICO

Praça

|

Machado

Boa Vista 222-3036

-

de Assis,

Recife/PE

66 - Loja

131

-

(081)

Fone:

Europa.

pagar todo esse projeto. Hoje. aluguel é muito caro c não tem sentido. Atualmente. os fotógrafos

tem estúdio simplesmente. Eles forma cooperativa onde cinco ou seis fotógrafos compram um estúdio e mantém um assistente,

dupla. Se faz uma foto na vertical é uma página simples da revista

Berlim, Londres, Etc. Lá trabalhei sozinho, possuía um estúdio na Grécia em sociedade com um fotógrafo grego, um estúdio bastante grande e saia para fotografar em quase todos os países da

um projeio de muito

fazer a maioria das fotos de capa, Pentax 6 x 4.5 que é muito mais

tempo todo, um dia fotografa em Roma, outro Paris, Amsterdã, Madri, Millão,

tempo que tinha vontade de realizar. Sempre pensei que deveria financiar um estúdio

de externa com movimento. E uma leve que uma 6 x 7. O formato é perfeito porque se fotografa na maioria horizontal é uma página

- Qual era o curso?

cooperativa.

trabalham há uns quinze anos atrás. O profissional montar sozinho um estúdio enorme. faz, um esquema muito caro e tem que faturar muito alto para poder

foi para Nova

fotógrafos que faz books, still, outros só moda, etc. O FOCO - Você teve uma fase que colaborou com a Iris Foto. Ainda se interessaria escrever artigos de moda nesta publicação? CLÍCIO - Eu colaboraria com maior prazer. Mas o problema da

agente em cada país para conseguir trabalhos de moda. Escolhe o país onde mais te agrada para morar e viaja o

nessa área. Tenho 12 fotógrafos. que forma uma espécie de

fotografando carros da Fiat e

nessa época. O FOCO - Que equipamento você utiliza atualmente?

CLÍCIO - Se chamava Câmara Clube, Um curso muito legal. porque era um alemão e um brasileiro. ambos formados pela

Tenho

assim. Acho que [e um retrocesso os fotógrafos trabalharem. com

meu, assinado,

volta de 1974,75, O FOCO - De que maneira foi sua formação? CLÍCIO - Basicamente, trabalhando, como assistente de câmara, na agência de propaganda e mais adiante como assistente de fotografia. fiz um curso muito rápido num intensivo profissionalizante que na época era muito bom em São Paulo.

isso.

um estúdio muito grande e que

Nova. Antes disso realizava fotos para publicidade em estúdios. outros produtos. Porém, trabalho

CLÍCIO - Na publicidade. por

O FOCO

ano de cor, ao mesmo tempo em que trabalhava com cinema. A partir daí. comecei a trabalhar com fotografia direto

CLÍCIO

fotografando assim, aprendi tudo de laboratório e me interessei. Meu pai é publicitário, já sabia tudo de publicidade e fui seguindo “esse caminho. O FOCO - Isso em que época?

trancado no estúdio. Trabalho sempre as duas coisas O FOCO Você ainda faz book profissional para modelos ou agências? CLÍCIO - Não. Há muitos anos que não trabalho com

trabalho editorial?

para cinema. Comecei

lugares o tempo todo. Basta ter um

para ingressar. Fazia testes. etc. Fiz um ano de branco e preto e um

O FOCO

10 anos na Europa

como fotógrafo free-lancer, porque esse é o caminho para o profissional da área de moda. Não pode ficar parado num lugar. principalmente, na Europa onde você vai de um país para outro em apenas duas horas. Então, todos os fotógrafos trabalham em todos os

Trabalhos em Preto e Branco - Ampliações manuais - Revelações de filmes puxados em cor e P&B - Fotos fotos.

para

documentos

- Reproduções

de

TRAÇO (B&P)

STO NEGATIVO A PARTIR DE SLIDES

Ampliações Automáticas-Avulsas


dezembro 96 - janeiro 97

José

Carlos da

Galeria.

Silva

Carlos

Silva

Natal

Color «Ko:

trabalham juntas para fotografia ter Qualidade

Valmir

Dias


dezembro 96 - janeiro 97

Festival de Cinema de Natal As I5 categorias do troféu estrela do Mar no festival de Natal, realizado de 7 a 24 de novembro passado, no cinema Rio Verde, foram disputadas por seis filmes nacionais na Mostra Competitiva O festival estava interrompido a cerca de três anos e agora retoma o circuito nacional para divulgar a nova safra de filmes brasileiros. A premiação foi dividida pelos filmes Como Nascem os Anjos (Direção, Atriz, Ator Coadjuvante, Roteiro e revelação), Terra Estrangeira (Ator, Atriz Coadjuvante, Direção de Arte e Melhor Filme da Crítica), Jenipapo (Melhor Filme do Festival, Melhor Fotografia, Trilha Sonora e Montagem) e Corisco e Dadá (Figurino). Infelizmente não ocorreu nenhuma programação com workshops, oficinas ou palestras envolvendo os convidados do Festival de Cinema de Natal, que seria um momento oportuno para reciclagem dos aficcionados locais. O nucleo de Cinema de Natal tambêm foi esquecido e não teve nenhum convidado para fazer parte do Juri da Crítica. Os filmes O Cego que gritava luz e Sombras de julho não obteram nenhuma premiação. O exibidor Moacir Maia recebeu o troféu Tributo 1996.

Sl

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Claro

O filme O Baile Perfumado foi exibido na mostra Brasil e conta a história do fotógrafo Benjamim Abrahão que acompanhou o bando de Lampião.

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O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony. foi o presidente do Juri Oficial do Festival de Cinema de Natal.

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Tereza Raquel participou da festa de encerramento do Festival.

k O Filme como nascem os Anjos foi o grande vencedor do Festival.

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Maria Zilda e Walter Hugo Khouri relataram suas experiências com o cinema Nacional durante as entrevistas coletivas.

Os troféus Estrela do Mar voltaram a ser disputados no circuito nacional dos Festivais de Cenas

PRÊMIO CORDE DE JORNALISMO

FESTIVAL DO MINUTO Os vencedores do Prêmio Corde de Jornalismo promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte foram anunciados durante o seminário A Mídia e a Pessoa portadora de Deficiência. em outubro passado. Os Prêmios tiveram os seguintes vencedores : Tácito Costa Jornal de Natal. Adalgisa Emídia - TV ponta Negra. Canindé Soares Revista RN Econômico e Marcelo Diniz - TV Ponta Negra.

O fotógrafo Ayres Marques do Babilônia foi classificado na categoria fotografia com o tema Autobiografias, Biografias e personagens do Festival do minuto. O trabalho na dimensão de 30x40cm ficou exposto no Museu da República (RJ) e no Centro Cultural Sao Paulo (SP) de 25 de novembro a 10 de dezembro de 1996.

muscior Jornal de Natal: E

RIA

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ARA

Toda segunda-feira nas bancas

abaixo-assinado no bairro no qual a população solicita da diretora da unidade de saúde: um médico clínico

geral, um bioquímico, um

e

cirurgião dentista e um médico de plantão. “Dessa vez

om na

aenaramne

nua

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dezembro 96 - janeiro 97

PAN Imag em à Margem Circunstâncias do Fotojornalismo (Parte 1) *Max Pereira As imagens continuam a se reproduzir, multiplicam-se as

possibilidades de se ver um mesmo objeto ou fato. Com a tecnologia se incorporando e tornando cada vez mais

sofisticados os processos de produção e reprodução de imagens, vamos ficando mais e

mais distantes dos tempos da fotografia com simples veículo comprovador das teorias mecanicistas e sua maneira simplificada de ver e tentar

grande a partir do fim da década de setenta. Se com o regime militar a censura, a gramática

documentado por todos. os fotógrafos se despiram das máquinas fotográficas e cruzaram os braços. Foi uma

fotográfica passou a ser ditada pêlos censores, com a abertura e o fim da censura, os fotógrafos se viram em grande defasagem em relação aos de outros veículos de países que, não

mancira de mostrar a

passaram pelo atraso da ditadura, desenvolveram a

começaram a questionar as

: fotografia em todas as suas

nuances.

importância do trabalho que é feito todos os dias por esses profissionais Na década de 80. os jornais possíveis soluções para colocar o repórter fotográfico no seu devido lugar e dentro do jornal.

sergio bade

entender o mundo. A fotografia

segundo o que lhes c ditado pêlos editores e acabam rendendo num trabalho pouco criativo. fadado a padronização c à consequente desvalorização pelo leitor. Mesmo as tentativas de implantação do cargo de editor de fotografia, para os

palavras”). que a fotografia é um instrumento de grande poder informativo. dotado de maior rapidez de leitura que a escrita € que é universal a nivel de compreensão básica - um indiano vê a foto de um elefante e entende isso, assim como um australiano,

profissionais a solução

paquistanês, brasileiro. Os

definitiva para o problema, não apresentou os resultados rápidos

sentimentos mais primários - dor. alegria, tristeza também são percebidos em qualquer parte através de uma foto.

que cram esperados: o editor. dada a sua falta de conhecimento sobre as diversas ctapas do processo fotográfico dentro da reportagem e também da parte de reprodução. continua a ser guiado pelos editores gerais que de maneira indireta ainda continua a

não mais representa a perfeita exposição da maneira que o nosso cérebro capta imagens. Uma foto já não significa a mais

perfeita redução da realidade, ela é antes, um veículo capaz de demonstrar as diversas maneiras de trabalhar o real. As regras de composição, enquadramento, que haviam

direcionar o trabalho.

sido emprestadas da pintura,

submissão da atividade

estão sendo substituídas por pesquisas que visam retirar da

fotográfica nos jornais. Se um repórter tem vários anos de estudo e aperfeiçoamento até aprender e desenvolver o seu

À questão da formação do reporter fotográfico é sem dúvida uma das que requerem o maior estudo para se entender a

fotografia as suas possibilidades a partir dos seus procedimentos técnicos e conceituais. Tudo

pode ser feito com

texto de maneira competente.

a imagem:

para um estudante de comunicação que se interessa

destruí-la, deformá-la,

ultrapassá-la, tudo faz parte das inúmeras variantes que o

pela fotografia, o máximo que lhe resta é uma rápida incursão pelas cartilhas disponíveis -

processo fotográfico nos

oferece. No fotojornalismo, a queda do analogia perfeita - foto como

sobre fotografia em geral, não sobre fotojornalismo - além de breves noções sobre o assunto, que em geral já são ministradas

pedaço da realidade - permite manipulações outrora

levando-se em conta o pouco interesse da maioria. A

impossíveis. Hoje me dia é

disciplina ainda é vista como complementar dentro dos cursos de comunicação de praticamente todo o pais. com sociologia , antropologia e outras que tem o

paradigma fotográfico da

possível limpar uma foto de qualquer detalhe que prejudique o efeito que se quer obter. Assume-se a fotografia como

construção de imagem e não

pragmatismo das exigências do jornalismo. consequentemente, a

contato com algo que nos é

pesquisa universitária raramente se incumbe da fotografia e dos

externo, na realidade

participamos de uma nova experiência sensorial a partir do momento em que colocamos

nossos olhos no papel sensibilizado. O fato não se apresenta como realmente aconteceu, se apresenta como o fotógrafo trabalhou sugestivamente a sua

visão do fato nos apresenta uma tentativa de apresentação de um aspecto desse fato - talvez os

experimentos de holografia e

Outra dificuldade era a de recuperar o prestígio que a profissão tem, mas que havia sido subestimado durante o período de repressão. Um episódio que bem ilustra o desprezo que havia pelos

fotógrafos, foi contado pelo fotógrafo Marcus Ottoni (Jornal Regional). Ele trabalhou em Brasília durante o governo

Figueiredo. Na época, o

realidade virtual consigam no futuro, nos dar a total sensação

presidente fez severas críticas aos fotógrafos e, segundo foi contado, tentou várias vezes

de fazermos parte de algo que

impedir o trabalho dos

realmente está alheio a nós - que em conjunto com o texto, pode

profissionais. Os fotógrafos

ajudar a uma visão menos primária a mais próxima dos

maneira que podiam. No

momento em que o presidente

fatos. No Brasil a fotografia de jornal teve um salto muito

descia a rampa do Palácio do Planalto. . fato geralmente

resolveram protestar da única

As discussões partiam dos maiores interessados na modernização e valorização da profissão: os próprios fotógrafos. Mas as tentativas frutíferas para colocar a fotografia brasileira em igualdade com a produção do resto do mundo até hoje encontra muitos obstáculos. Se nas revistas as fotos tem um lugar de destaque. havendo até o caso de revistas que criam o cargo de capista - o profissional encarregado de escolher a foto ou as fotos da capa - nos jornais a situação ainda é muito difícil para quem vive o dia-a-dia das redações e suas exigências. Por um lado ainda permanece o preconceito com

os repórteres

fotográficos. que trabalham

é completamente desconhecido a autoria dessas imagens. Também não se encontram trabalhos discutindo a fundo a implicação que a associação imagem fotográfica-realidade ocasiona várias gerações que foram e continua sendo submetidas ao ato de ver o mundo ir se transformando aos poucos em representação do mundo. Repetimos o chavão citado, mas contraditoriamente continuamos a apostar nas mil palavras ao invés de tentarmós compreender os aspectos envolvidos na construção da imagem

fotográfica. Se nós, que nos ocupamos do estudo das formas de comunicação. não analisamos a fundo e desprezamos essa

função que é de grande importância na atual sociedade, a situação dificilmente mudará. Enquanto na universidade foto é

uma disciplina divertida, onde se

valor meramente “informativo” que se perde ante o

mera cópia bidimencional de uma realidade exterior a nós. Ao vermos uma foto não temos

Se foi dito que estamos cercados de imagens, na maioria das vezes

seus estudos linguísticos.

Raramente se encontram trabalhos de alunos concluintes abordando o tema: a maioria sempre recai nas questões ligadas à teoria da comunicação e ao jornalismo textual. Curiosamente sequer se ouve alguma definição do jornalismo

visual. Esse termo ainda é considerado absurdo, ou estranho, dentro de uma cultura que ainda é marcadamente escrita, apesar de saturada de imagens, e que vê na fotografia o mero disparar de botões em

acordo com mecanismos intrincados que magicamente

pode brincar de produzir fotos,

fora do âmbito da universidade, nenhum curso existe que forme profissionais para trabalhar como repórteres fotográficos. A grande escola ainda é a redação. Se para obter o registro profissional é necessário que se tenha um trabalho de fotojornalismo, os cursos existentes visam a formação do fotógrafo para outras áreas que não a do jornalismo. Existem timidas tentativas: semanas, encontros, simpósios, mas para os que interessam pelo trabalho, a única escola realmente é a redação - com todas as deficiências já levantadas. Para o fotógrafo adentrar no mercado de trabalho é inevitável que ele entre em contato com todos o dogmas, regras, medições, e macetes que regem a fotografia - seja ela

funcional ou pictural - definições que já estão se tornando anacrônicas diante das novas possibilidades já citadas.

vêem por nós. É sabido (repetese a troco de qualquer explicação superficial o chavão “uma imagem vale por mil

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jornalista.

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dezembro 96 - janeiro 97

9

Ensaio do Vagaluz Marcos

VAGALUZ

FOTOGRUPO

Freitas

formou-se em

Agosto de 1992, composto basicamente por ex-alunos

da escola de fotografia Imagem e Ação, que se interessaram em dar continuidade a um trabalho de discussão, leitura e troca de informações sobre a fotografia em geral, além de analisarem seus próprios trabalhos pessoais e realizarem alguns trabalhos em

Fátima Roque

Lena

Assis

Nice

Freitas

grupo.

O grupo é formado por pessoas que fotografam nos mais diferentes estilos, e

atualmente desenvolve um trabalho de registro fotográfico das feiras e mercados municipais de São Paulo. Contato com VAGALUZ

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JO

dezembro 96 - janeiro 97

Geração

80 da

Fotogra

ld

PARTE IH- FINAL * Angela magalhães c Nadja Peregrino

Com uma câmara na mão e nenhum tema definido. eles saem pelas ruas registrando cenas aparentemente banais, em busca de uma linguagem que traduzisse suas sensações interiores. Assim é

que Massao Goto Filho diz: "Ando como se estivesse vagando, vendo as coisas que acontecem na minha

frente. Ai é só recortar o que desejo. Na hora não penso como vai ficar. Mas quando escolho o que vou mostrar, busco na imagem captada uma identificação comigo mesmo, algo em que consiga me espelhar”, Comentado as imagens de Massao, vemos a questão do fotografismo urbano, bem como a explicação do auto-retrato, com

uma estética semelhante a do fotógrafo americano Lee Friedlander, que tira partido dos reflexos e da colocação da própria imagem dentro do quadro fotográfico. E Massao quem diz: "seleciono aquelas imagens nas quais me veja lá dentro. O que mais desejo é que as pessoas fiquem olhando as minhas fotos para ver onde fui parar". No trabalho de Bettina Musatti parece haver uma fascinação pelos pequenos detalhes, transformados em cenários que permitem construir as nossas próprias fantasias. Bettina, entretanto, diz, que não sai a rua procurando estátuas ou o estático: "De repente, vi as fotos e descobri que tinha uma ligação entre elas”. Para Octávio Cardozo.

|

fotografar não implica ter uma idéia preestabelecida. São fotos nas quais ele espera as situações acontecerem, treinando o seu olhar, fotografando coisas com as quais se identifica ou buscando imagens que lhe tragam a paz, Aliás, as fotos de Octávio expressam a ligação do fotógrafo com a paisagem amazônica, impregnada da cultura do lugar onde vive. Já Eduardo Kalif, paraense com Octávio, se desloca para O Rio de Janeiro onde fotografa intensamente a vida urbana. Suas fotos, nessa exposição, passam

pelo momento decisivo, pelo grafismo das sombras e pelo autoretrato. O paulista Wladimir Fontes é o que parece ter um olhar mais estrangeiro. Suas fotos, como ele:diz. "são folhas soltas de um diário de bordo que contam para ele estórias de lugares desconhecidos". Em algumas de suas imagens, o tratamento estético remete-nos a visualidade de Cartier-Bresson pela forma como organiza espacialmente os elementos dentro da imagem. Passando das fotos amadorísticas em cor para busca do conceitual em preto e branco, as fotos de Marcelo Tabach simbolizam o domínio da composição com características gráficas. A exploração de linhas circulares. através de ângulos e enquadramentos inusitados. pontuam as suas imagens, com o elemento humano sempre

diminuto e fragmentado diante da organização espacial de algumas fotos. Nesse conjunto de trabalho, Walter Barreto é o único que explora a questão do auto-

retrato de maneira explícita, De acordo com Walter, suas fotos trazem uma ligação profunda com a psicanálise, na qual ele busca revelar todo o seu processo de

angústia. Usando a serialidade da imagem como narrativa, Walter recorre ao filme Berlin Alexanderplatz, de Fassbinder, para a elaboração do conceito do seu trabalho, aproximando-se assim do cinema ligado ao expressionismo alemão. PRETO

NO BRANCO

Várias das características estéticas da exposição Revelação estão presentes na mostra Preto no Branco, representativa também

do trabalho de uma nova geração que, através da fotografia preto e branco, busca valorizar uma outra relação entre o visível e o interpretável, não mais para mostrar a fotografia como espelho do mundo,

mas para se beneficiar

do objetivo/subjetivo que a fotografia traz em si mesma.

De acordo com João Farkas. "o branco e preto é uma reação contra o cotidiano colorido do mundo... E a anti-reportagem. o antiinstantâneo do pic-nic do fim de semana... De um lado, esse olhar se inspira na escultura e na arquitetura: por outro. trabalha

cópias e negativos como o artista gráfico trabalha a gravura em metal ou na pedra". Nesse caso sublinham-se os ensaios apresentados por Ed Viggiani,

Sérgio Nedal, Silvestre Machado e Clóvis Loureiro. A emergência da fotografia experimental pode ser vista claramente na exposição Luz. cor e experimentação, apresentada na Galeria de

Fotografia da Funarte um junho de 1988. Ela é a consequência de um complexo de alterações e transformações da fotografia brasileira que rompe com os conceitos de uma fotografia mais purista, acompanhando

as

experimentações de vanguarda dos grandes centros culturais. A superfície da foto tradicional parece não mais atender. enquanto suporte, às necessidades do trabalho visual, sobretudo quando em torno muitos outros veículos se desenvolvem e se oferecem a novas experimentações. Como contraponto às limitações da prática de uma fotografia documental, surgem a

antecedentes no modernismo.

para a conceituação de seu tralha.

quando o construtivismo. o

Repensando "a perda" da aura da obra de arte, tendo em conta a

Luiza Venturelli, entre outros, através da Universidade de Brasília, oferecendo uma formação teórica e pragmática na área de fotojornalismo, com influência

descontextualização c essencial

sobre diversos grupos.

experimental

entre outros. como um parâmetro

tem seus

dadaísmo. surrealismo. o futurismo e a Bauhaus inspiraram um clima de experimentação.

fazendo amplo uso da colagem. montagem, imagens sem câmara. formas não objetivas e ângulos não usuais. Na década de 20. por

exemplo, com a multiplicação das ilustrações fotográficas nos jornais

e revistas, muitos artistas alemães, como Max Ernst e John Heartficld, montavam

imagens

visual. As videogravuras de Rudi Santos mostram um ponto de interseção entre as linguagens da fotografia. do vídeo e das artes plásticas. Utilizando equipamentos

preconizando a saturação de

texturas novas e granulando determinadas áreas do fotograma.

introduzindo cores, produzindo

imagens que transformaria o mundo em tela. Dai a necessidade dos artistas de especular criticamente com os

modelos históricos e com os clichês culturais que são hoje os temas recorrentes da fotografia

pós-moderna No que sc refere ao conjunto de fotos da exposição Luz. cor c experimentação.

destacamos fotógrafos como Inês Rabelo. Simoni Vilan:. Rosângela Rennó. Tadeu J. Cruz Samucl Krucnhin. Rudi Santos. Jean Guimarães e Marcos Bonisson. que trabalham a fotografia liberta

dos conceitos mais purista. A questão já não c mais retratar a

"Meus pincéis são uma luz fria, fluorescente e os comando paint, collorize. color, effect, do gerador dos efeitos especiais".

Antes de concluir. queremos lembrar que, dentro desse processo coletivo. se podem identificar grupos fotográficos em diversas cidades brasileiras, nos quais se

destacam fotógrafos que têm a sua formação passando por uma vivência coletiva. Em Belém (PA) citamos o sistemático empenho de

Miguel Chikaoka à frente do Fotoativa. espaço dedicado à formação e à produção de eventos culturais na área fotográfica. Em

São Paulo. a Imagem e Ação.

aparência. o que a fotografia

dirigida por Cláudio Feijó.

deixava entrever.

agregou diversos fotógrafos. incentivando a discussão e produção coletiva. Em Belo Horizonte, a Universidade Federal de Minas Gerais e a escola Guignard, através de profissionais

O que está por

trás é a questão do artifício. do conceito. que se imbriicam no conteúdo da imagem. reforçando o

aspecto autoral c a própria fotografia como meio de expressão.

como

Beatriz Dantas. Felipe

As interferências nas imagens feitas por inês Rabelo e Simoni Vilani decorrem da

Cabral. Marcelo Kraiser. Evandro Lemos, Maria Amélia Palhares, Rui Cézar e George Helt, entre

necessidade das autoras em juntar

outros, forma fundamentais para

à fotografia a textura c as cores do desenho. tornando explicita a coexistência da foto com outros

artes plásticas, formando

meios de expressão. Essas interferências podem ser vistas na série de postais. lançada por elas em 1984. O trabalho de pesquisa de

Notas:

multiplicidade para revisitar as

sofisticados, Rudi interfere em uma imagem originalmente fotografada em preto e branco,

interação da fotografia com as fotógrafos que hoje despontam no campo das artes visuais. Em Brasília, destacamos a experiência

acadêmica de'Luiz Humberto e

Declaração de Massao Goto Filho para a exposição Revelações, Edições Funarte - Ide, ibidem Declaração de Bettina Mussatti para a exposição Revelações edições Funarte. Da exposição luz, cor e experimentação participaram os seguintes fotógrafos: Aline Cesário Alvim, Emmanuel Coutinho, Frederico José, Gilda Mattar, Jean Guimarães, Kleber Viana, Marcos Bonisson, Maria Inês Rabelo, Miguel Costa Jr., Paulo Bruscky, Ricardo Campos, Rosângela Renno, Rudi Santos, Samuel Kruchin, Simoni Vilani, Tadeu J. Cruz e Valeir Siqueira. A comissão curadora foi "composta por Sérgio Zalis/ZNZ, Hélcio Nagamine/Fotóptica/SP, Walter Firmo/ diretor do INFoto, Ângela Magalhães e Nadja Peregrino/Coordenação de Exposições/INFoto. Ângela Magalhães e Nadja Peregrino/Coordenação de Exposiçõ NFoto/Funarte e Marcelo Camargo/ Concepção e Montagem de Exposições/INFoto/Funarte. - Depoimento de Rudi Santos para o jornal da exposição Dois em um - luz, com e experimentação, Edições Funarte, junho de 1988. - Em Belém destacamos, entre outros fotógrafos; Elza Lima, Paula Sampaio, Paulo Amorim, Ana Catarina. Leila Jinkins, Patrick Pardini e Paulo Santos; em Brasília, Almir Israel, Paula Simas, André Dusek, Duda Bentes; em Fortaleza, Tiago Santana e Elso Oliveira; Salvador, Aristides Alves Isabel Gouveia, Célia Aguiar, Manu Dias e Maria Sampaio, entre outros; em Belo Horizonte, Eugênio Sávio; em São Paulo, Rubens Mano, atá Canabrava, Lúcia Ishakawa e Bel Pedrosa; em Londrina/PR, Fernanda Magalhães; e no Rio de Janeiro, Juarez Cavalcanti.

linguagem de Rosângela Tennó se desenvolve no campo da ilusão da fotografia. Através dos minicenário de papel. há a

construção do artifício. que se torna paradoxalmente verdadeiro para o espectador através da

estética realista da fotografia. Tadeu J. Cruz utiliza montagens

para criar situações irreais e absurdas. Suas fotos. muito próximas à estética d e Jerry Uclsman.

trabalham

situações

imaginárias, deslocando. como em Uelsman, o sentido da gravidade dos objetos e utilizando ainda

apropriação, a manipulação e a

arquétipos junguianos.

água e o mar. As referências a

do fotógrafo, como uma nova prática de visualidade, um novo critério de conhecimento do espaço visual. Na verdade, a fotografia

Kruchin toma partido da estruturas centrais da linguagem

achadas como instrumento de crítica política. Nos anos 60. a televisão invadiu os lares das famílias de classe média.

reciclagem de fotografia, destacando-se aí a interdisciplinaridade de linguagens que provoca a expansão do espaço de intervenção

mutabilidade das imagens,

Uelsman aparecem

como a

também

no

constante uso do céu carregado de nuvens, com fotos que sugerem uma terra onírica e fantástica. Samuel Kruchin destaca a reprodutibilidade das grandes obras universais que nos chegam. via de regra. através de Roo

Foto: Tadeu cruz "Exposição Luz, Cor e Experimentação"

reproduções em catálogos. livros,

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dezembro

E

96 - janeiro 97

Maratona Fotográfica em Natal Programação a

|- A Maratona Fotográfica Cidade do Sol será realizada

É

nos dias

8

19e 20 de abril

de 1997. Na cidade de Natal, Rio

Abertura: -Show com música, teatro, dança e muita

fotografia,

Grande do Norte. A Maratona é aberta para a participação de qualquer interessado, devidamente inscrito 2- A inscrição poderá ser feita até as 15h do dia 19 de abril. de 1997. Tendo um número

limitado de

-Mostra de slides - coletiva (traga seu material), “Exposição de fotografia - individuais e coletivas de vários estados.

300 (trezentos

participantes), divididos nas categorias Amador e Profissional. O interessado deverá possuir uma máquina fotográfica 35mm, comprometer-se a estar presente no evento, enviar cópia da ficha de inscrição (via fax, correio, Email ou pessoalmente) juntamente com o recibo comprovante de depósito no valor de R$ 30,00 (trinta reais). 3-

Os inscritos na Maratona,

Estamos selecionando esposições para participarem da programação

da maratona, envie proposta e portfólio para a ZooN até 30 de janeiro de 1997.

deverão estar na Cidade da

Os inscritos do Interior do RN ou de outros estados, terão:

Criança R. Rodrigues Alves, Tirol Natal - RN às 15h do dia 19 de abril de 1997. Nesta reunião de preparação, cada

-Transporte durante a maratona,

participante receberá um colete, crachá, um filme negativo cor

-Alojamento para delegações, -Desconto especial em hotéis, pousadas e restaurante.

24 poses ASA 400, informações detalhadas do funcionamento da maratona e um Mapa com os pontos da cidade para percorrer e fotografar. A Abertura da Maratona acontecerá às 21h do dia 19 (sábado) e encerrará às 21h do dia 20 de abril (domingo), na Cidade da Criança. 4- Os participantes terão que percorrer todos os pontos da cidade especificados:no Mapa, nos horários estabelecidos, fotografar e carimbar o crachá. 5- No final da Maratona os filmes serão recolhidos, revelados e analisados pela comissão julgadora, que analisará o conjunto das fotos de cada fotógrafo, procurando aquele que melhor caracterize uma maratona e a cidade em seus vários aspectos. A Comissão Julgadora será composta de 05 (cinco) membros, dois convidados de outras cidades e três nomes locais. 6- Quem não carimbar o crachá em todos os pontos de apoio, realizar fotos com outro tipo de filme ou realizarem menos de 22 ou mais de 26 fotogramas estará automaticamente desclassificado para efeito da premiação. 7- O resultado da Maratona e a entrega da premiação será dia

Todos os participantes terão: “Alimentação durante a Maratona, “Colete, filme, revelação, certificado etc.

Inscrição ZooN Fotografia Ed. Cidade do Natal, R. João Pessoa Centro Sala 420, CEP 59025 - 500 Envie as informações abaixo, juntamente com

comprovante de depósito ( Keila Sena Mota; Caixa Econômica 013 agencia 2502 Conta 1270 - 6 R$ 30,00).

28 de abril.

Via fone/fax: (084) 212 1447, Correio: Caixa Postal 587

1º lugar Amador e 1º lugar Profissional Equipamento Nikon Profissional 2º lugar Amador e 2º lugar Profissional Equipamento Reflex 3º lugar Amador e 3º lugar Profissional Acessórios e filmes 8 - As fotografias serão publicadas em um Catálogo e farão parte de uma Exposição Itinerante. Os negativos estarão a disposição dos interessados na ZooN Fotografia ou serão enviadas pelo correio para o endereço que conste na ficha de inscrição. 9 - Todos os fotógrafos inscritos receberão Certificado de participação. 10 - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela comissão julgadora.

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dezembro 96 - janeiro

97

Rogério Vital Fotojornalista Atuante

Rogério Vital começou realizando fotografias de eventos sociais em geral. tais como: casamentos. aniversários. batizados e books. Com a oportunidade de trabalhar no Jornal de Natal, entrou para o fotojornalismo desenvolvendo um rítmo rápido de aprendizado na linguagem. Em seguida fotografou para o Diário de Natal/O Poti e atualmente fotografa para o jornal Tribuna

do Norte

Trabalha com dois corpos básicos de Nikon (FM 2 e N2000) , motor drive e objetivas: 28 mm. 50mm, 180 mm, 70 x 210 mm e 600 mm. Não há uma temática predileta para suas imágens produzidas com filme Multispeed da Kodak.

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