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ao leitor Foto FabianoPeppes/ProjetoAlbatroz

Beach A

R e v i s t a

Co d o

L i t o r a l .

ANO IX - Nº 105 - março/2011 A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte Redação e Publicidade Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP Fone/Fax: (13) 3317-1281 www.beachco.com.br beachco@costanorte.com.br Diretor - Presidente Reuben Nagib Zaidan Diretora Administrativa Dinalva Berlofi Zaidan

E mais... Edição

Eleni Nogueira (MTB 47.477/SP) beachco@costanorte.com.br

Moda 22 Diretor de Arte

Roberto Berlofi Zaidan

roberto@costanorte.com.br

MegaPixel 24 Criação e Diagramação

PP7 Publicidade Investimento 32 www.pp7.com.br | pp7@pp7.com.br Direção de Arte: Marcel Oliveira

Fazenda Santana Diagramação: Audrye Rotta

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Ronaldo Berlofi Zaidan marketing@costanorte.com.br Social 44 Depto. Comercial Aline Pazin aline@costanorte.com.br Fotos: Pedro Rezende Revisão: Adlete Hamuch Colaboração Bruna Vieira, Edison Prata, Flávia Souza, Gabriela Montoro, Gisela Bello, Helton Romano, Luciana Sotelo, Luci Cardia, Karlos Ferrera, Maria Carolina Ramos e Renata Inforzato Circulação Baixada Santista e Litoral Norte

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Uma luta de todos nós Diz o adágio popular que o peixe morre pela boca. O Albatroz também! Essas belíssimas aves oceânicas figuram na lista de extinção e, um dos principais motivos, decorre de ficarem presas nos anzóis, jogados pelos pescadores, ao tentarem capturar as iscas destinadas aos peixes. Na verdade, o principal responsável pela mortandade é o espinhel pelágico, utilizado no Sul e Sudeste do Brasil, específico para apanhar atuns, cações e espadartes (meca). Os dados são alarmantes. Somente no Brasil, mais de 10 mil albatrozes são mortos por ano e, a cada cinco minutos, um albatroz morre no mundo. O lado positivo desta história está aqui mesmo no litoral paulista, graças ao trabalho incansável da ONG santista Projeto Albatroz, que encampa uma árdua batalha em defesa da espécie. Quer por meio de pesquisas científicas, cujos resultados já são reconhecidos internacionalmente, quer com a campanha junto aos barcos pesqueiros pela adoção do toriline, também conhecido por espantalho (linha embandeirada que é estendida atrás do barco, para espantar as aves, enquanto os anzóis são lançados), a organização tem obtido sucesso na empreitada. A sensibilização dos pescadores - peças-chave nesta luta - , a elaboração de políticas públicas que reduzam as ameaças aos albatrozes e a parceria com empresas privadas do setor pesqueiro estão entre as conquistas a ser comemoradas pela ONG, que completa 20 anos de atuação, e por nós, que temos consciência de que cada ser vivo é essencial para a continuidade deste nosso planeta como o conhecemos (e desfrutamos) hoje e, que, certamente, queremos deixar para nossos descendentes. Eleni Nogueira Beach&Co nº 105 - Março/2011


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Foto Pedro Rezende

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Foto Pedro Rezende

Foto Bruna Vieira

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Guararu, o novo Ilhabela para turistas de endereço da aventura linhas aéreas

Peixe, motivos de sobra para saborear

Cartas O arquipélago dos Alcatrazes é um lugar fantástico, assim como a costa norte de São Sebastião. A matéria publicada na edição de fevereiro fez jus a esta região abençoada pela natureza. Agora é torcer, muito, para que o projeto de criação do Parque Marinho seja aprovado. Elizabeth Fialho Costa Moro no Guarujá e tenho uma pequena escola de francês e de italiano. Estou organizando uma viagem com meus alunos em setembro para a França e foi com grande interesse que li a revista do mês de janeiro. Parabéns! Fabienne Guttin

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Foto Renata Inforzato

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46 Beleza encravada na Normandia

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Família de Albatrozes nas Ilhas Malvinas, onde se reproduzem Foto Tui De Roy / Minden Pictures / Latinstock

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Coluna Chic

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Celebridades em foco

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Flashes 62 Destaques 64 Cleusa Maciel

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Foto Bruna Vieira

São Sebastião pág. 20 11


meio ambiente

s e o l a e m b , s e d n a r G Os albatrozes, aves oceânicas com até 3,5 metros de envergadura, passam quase toda a sua vida em alto mar. Por não interagirem com as pessoas, são pouco conhecidos, a não ser de pescadores e dos integrantes do Projeto Albatroz, em sua luta diária pela preservação da espécie

Por Maria Carolina Ramos

A distância que mantém das terras litorâneas é um dos fatores que limitam o conhecimento sobre essa belíssima ave, mais familiar aos trabalhadores do mar, que passam boa parte do ano navegando. Pescadores oceânicos reconhecem facilmente os albatrozes que se destacam sob o céu, mas que também surgem, mortos, nos conveses dos barcos, por um triste incidente: ficam presos nos anzóis ao tentarem capturar as iscas destinadas aos peixes e se afogam. O responsável pela mortandade é o espinhel pelágico, utilizado no Sul e Sudeste do Brasil, principalmente para apanhar atuns, cações e espadartes (meca). Há 22 espécies de albatroz no mundo, e todas fazem parte da lista vermelha da União para Conservação da Natureza (UICN, na sigla em inglês). No Brasil, seis espécies integram a lista de ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente. Dados da BirdLife International, uma organização mundial que congrega entidades voltadas à conservação de aves marinhas, mostram que, a cada ano, cerca de 300 mil aves são mortas incidentalmente pela pesca. Destas, mais de 100 mil são albatrozes. Somente no Bra12

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Foto Luciano Candisani/Projeto Albatroz

eaçados de extinção

O casal se reveza no ninho para cuidar do filhote. Enquanto um adulto parte para o mar em busca de alimento, o outro fica tomando conta da cria por um período que pode chegar a 15 dias de espera pelo parceiro Beach&Co nº 105 - Março/2011

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meio ambiente sil, mais de 10 mil albatrozes são mortos por ano e, a cada cinco minutos, um albatroz morre no mundo. No país, esse problema começou a ser analisado mais de perto somente no início da década de 1990. Mais exatamente em 1991, quando um albatroz morto durante uma pescaria oceânica foi levado até a sede do Instituto de Pesca, em Santos (SP). A jovem estudante de biologia Tatiana Neves, já conhecida pelo seu interesse por essas grandes aves, foi chamada para identificá-la. Tratava-se de um exemplar de albatroz-errante (Diomedea exulans) - que pode chegar a 3,5 metros, com as asas abertas -, atualmente exposto no Museu do Mar da cidade.

Projeto Albatroz O incidente motivou a bióloga a estudar o problema da mortalidade dos albatrozes no Brasil e, para tanto, elaborou uma planilha de bordo para ser utilizada pelos mestres das embarcações, a fim de mo-

nitorar a captura não-intencional das aves. Nascia então o Projeto Albatroz, organização não-governamental criada em Santos com o principal objetivo de proteger albatrozes e petréis, essas últimas também aves oceânicas ameaçadas de extinção pela captura incidental na pesca. Os integrantes do Projeto Albatroz fazem pesquisas científicas e implementam medidas para reduzir a captura dessas aves, em embarcações de pesca que partem dos portos de Santos (SP), Itaipava (ES), Itajaí (SC) e Rio Grande (RS), municípios onde mantêm atualmente bases de trabalho. A ONG também desenvolve trabalhos de educação ambiental nos terminais de pesca dos portos onde atua, na tentativa de sensibilizar os pescadores quanto à importância de preservação dessas aves. A bióloga Tatiana diz: “Ter o conhecimento sobre o problema da captura das aves e de exemplos de projetos de conservação já existentes, como o Tamar, me ajudaram a decidir pela criação do Projeto Albatroz”. Seu trabalho foi

Foto Guy Marcolvaldi

Foto Fabiano Peppes/Projeto Albatroz

Pesquisadora retira albatroz morto do anzol, numa luta diária para reduzir o número de aves afogadas quando tentam comer as iscas

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Foto Divulgação/Projeto Albatroz

Foto Fabiano Peppes/Projeto Albatroz

Para reduzir as mortes de albatrozes, o toriline (linha embandeirada) é estendido atrás do barco, enquanto os anzóis são lançados, para espantar as aves

reconhecido internacionalmente ainda na década de 1990, justamente pelo seu ineditismo. O problema da mortalidade dos albatrozes já era conhecido no mundo, mas não no Brasil. O Projeto Albatroz também conquistou credibilidade na área acadêmica em função das pesquisas realizadas. “A aproximação entre as pesquisas acadêmicas, da preservação das aves e dos interesses da pesca profissional, foi feita com maestria, ganhando reconhecimento de patrocinadores e destaque no cenário das seletas organizações que, de fato, promovem a preservação das espécies”, comenta Fábio Giordano, professor titular da Universidade Santa Cecília, em Santos.

Obstáculos

Os 20 anos de trabalho do Projeto Albatroz devem ser comemorados não só pela longevidade da organização, mas, principalmente, pelo esforço em lidar com os contínuos obstáculos enfrentados por organizações não-governamentais. Entre eles, Tatiana destaca formação da estrutura dos recursos humanos e físicos e a construção da capacidade de gestão, temas ausentes dos cursos de biologia. “O profissional da área biológica que ingressa no 3º Setor (que reúne entidades não-governamentais) tem que adaptar sua carreira no meio do caminho”, diz Tatiana. Beach&Co nº 105 - Março/2011

Sua opinião é reforçada pelo secretário municipal de Meio Ambiente de Santos Fábio Nunes. “O maior desafio das ONG’s que se dedicam à conservação do meio ambiente é organizacional”, comenta. “Vi o Projeto Albatroz nascer e acredito que, hoje, seu trabalho é referência para outras organizações do ponto de vista de manutenção da biodiversidade”.

Longevidade

Os albatrozes são grandes aves oceânicas, que atingem até 3,5 metros de envergadura. Passam quase toda a vida no mar e podem chegar aos 80 anos; retornam para ilhas e costas apenas para se reproduzir. Eles se encontram e nidificam no mesmo lugar em cada período reprodutivo, que dura um ano entre o encontro do casal e o nascimento do filhote. A postura é de apenas um ovo, e a fêmea começa a sua vida reprodutiva a partir dos 10 anos. O casal se reveza na guarda do ninho para buscar alimento; enquanto um sai, o outro aguarda sua volta, que pode levar até 15 dias. Os albatrozes visitam a costa sul e sudeste do Brasil durante o inverno e acompanham os barcos, atraídos pelas iscas usadas para a pesca. 15


meio ambiente Já na opinião do oceanógrafo Gilberto Sales, que coordena a ação de Pesca do Projeto Tamar, o principal desafio para as organizações que atuam em conservação do meio ambiente, com foco na área pesqueira, é a fragilidade do sistema de gestão oficial da pesca. “As estruturas de gestão, o ordenamento pesqueiro, o cumprimento de normas, a fiscalização, entre outras questões, estão extremamente frágeis, o que resulta em vazio de gestão institucional”, opina. Sales destaca a importância da adesão voluntária às medidas de conservação e cita pescadores que usam espontaneamente o anzol circular em vez do tradicional, para facilitar a retirada das tartarugas que ficam presas. Nesse aspecto, o Projeto Albatroz firmou parcerias com pescadores para a implantação de um instrumento chamado toriline, também conhecido por linha espantalho, que reduz a captura das aves pelos anzóis. Esse equipamento é formado por cabos aéreos de náilon com fitas coloridas, fixado em postes

Foto Luciano Candisani/Projeto Albatroz

Tatiana Neves em um ninhal de albatrozes nas ilhas Steeple Jason, nas Malvinas

na popa da embarcação e espanta as aves. Estudos do Projeto Albatroz comprovam que o uso do toriline reduz em até 60% a morte das aves e, ao mesmo tempo, melhora a produtividade da pesca em cerca de 15%, uma vez que, como as aves são afugentadas pelo toriline, e não conseguem pescar as iscas, sobram mais anzóis para os peixes.

Parcerias

Para desenvolver seu trabalho, o Projeto Albatroz conquistou, ao longo dos anos, parcerias de empresas do setor privado, entre elas a Petrobras Ambiental, a Royal Society Protection of Birds (RSPB), e o Ministério da Pesca e Aquicultura. Conta, ainda, com a cooperação dos empresários do setor pesqueiro e dos próprios pescadores. O armador de pesca Roberto Imai é um dos parceiros do Albatroz e conhece o Projeto desde que foi criado. “Comecei a entender o esforço e dedicação da organização a uma causa nobre, fincada no pensa-


Fotos Luciano Candisani

O Albatroz-de-sobrancelha-negra (Thalassarche melanophris) é o mais comum na costa brasileira. Sua reprodução é nas Ilhas Malvinas. Logo que sai do ninho, parte para o Brasil, onde permanece até atingir a maturidade sexual

mento de que precisávamos andar juntos: iniciativa privada, terceiro setor e governo; precisamos fazer a nossa parte”. Para ele, o principal diferencial do Projeto é envolver o pescador nas suas atividades. “Assim, coloca-se o homem que tem o seu ganha-pão na pesca também no foco, o que pode servir de modelo para outras ONG’s”.

Observadores de bordo

O trabalho realizado pelos observadores de bordo do Projeto Albatroz é fundamental para sensibilizar os pescadores quanto à importância do uso de medidas tais com o toriline, que reduzem a mortalidade dos albatrozes. Atualmente, três observadores de bordo do Albatross Task Force (ATF) atuam no projeto. O ATF é um programa da BirdLife International - organização que congrega entidades de conservação do mundo todo, entre elas o Projeto Albatroz -, que reúne um time global de observadores de bordo. Beach&Co nº 105 - Março/2011

Políticas públicas

O Projeto Albatroz atua como membro de entidades internacionais para a elaboração de ações que reduzam as ameaças aos albatrozes. Uma dessas entidades é a Comissão Internacional para a Conservação do Atum no Atlântico (ICCAT), a maior organização internacional de ordenamento pesqueiro e responsável pela gestão dos recursos pesqueiros compartilhados por vários países (como atuns e espadartes, peixes-alvo das pescarias de espinhel pelágico, técnica que captura incidentalmente albatrozes e outras espécies de animais). No Brasil, o Projeto Albatroz participa ativamente da formulação de políticas públicas de conservação. Um exemplo é o Plano de Ação Nacional para a Conservação de Albatrozes e Petréis (Planacap), lançado em julho de 2006 pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). 17


meio ambiente Foto: Luciano Candisani/ProjetoAlbatroz

Exposição

Até o final de março, o Aquário Municipal de Santos sedia a exposição de fotos “Albatroz 20 anos”, primeiro evento realizado pela organização dentro da programação de aniversário. A exposição é aberta ao público, e as imagens são dos fotógrafos Luciano Candisani e Fabiano Peppes, este úlimo, observador de bordo do Albatroz.

O Albatroz-negro (Phoebetria fusca), ou Piau-preto, é uma das espécies que se reproduzem no Arquipélago de Tristão da Cunha, no Atlântico Sul. Habita a região antártica e migra para o Brasil para se alimentar

Eles são técnicos que, durante as viagens de pesca, coletam dados científicos sobre a interação das aves marinhas com a pesca, e realizam testes de medidas que reduzem a sua mortalidade, entre elas o toriline. Entre 2000 e 2010, 49 observadores de bordo do Projeto Albatroz, em parceria com o programa ATF, acompanharam 119 viagens de barcos de pesca que utilizam o espinhel pelágico. Nesse trabalho, foram monitorados 1.360 lances das linhas de pesca, totalizando quase 1 milhão e 445 mil anzóis. O ideal é que cada lance da linha de pesca tenha a cobertura aérea do toriline. Assim, enquanto os anzóis afundam, as fitas coloridas fixadas nos cabos de náilon afugentam as aves. No entanto, conciliar o lance da linha com o toriline não é um trabalho fácil. Ao mesmo tempo em 18

que os 80 quilômetros da linha de pesca de espinhel pelágico, que têm entre 800 e 1.200 anzóis, devem ser estendidos no mar, os cabos aéreos de náilon com as fitas coloridas, com até 150 metros, também devem ser estirados de forma a cobrir a área atrás do barco enquanto os anzóis afundam e, assim, espantar as aves para que elas não comam a isca. “As experiências realizadas até agora demonstram que a profundidade ainda é rasa quando o anzol está a 155 metros da popa do barco e, assim, os albatrozes ainda conseguem pegar as iscas enquanto elas não afundam”, explica a coordenadora do Projeto Albatroz, Tatiana Neves. Novos métodos para aumentar a velocidade de afundamento dos anzóis já estão em estudo pelo Projeto Albatroz e devem ser associados ao uso do toriline. Beach&Co nº 105 - Março/2011


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Foto Bruna Vieira

especial

Pescadores na praia de ToqueToque Pequeno 20

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Peculiaridades

de

São Sebastião Histórica, turística, cultural, portuária e produtora de petróleo. Atributos, encantos e qualidades que fazem da cidade mais antiga do litoral norte uma vedete na costa paulista

Por Helton Romano São Sebastião é mesmo uma cidade privilegiada. Encravada na Mata Atlântica, 84% de seu território pertencem ao Parque Estadual da Serra do Mar. Graças aos seus 110 quilômetros de costa, desenhada por belas praias, ela esbanja beleza, o que lhe garante a condição de um dos mais procurados destinos turísticos do país. Uma bela idosa de 375 anos de emancipação político-administrativa, que aniversaria no próximo dia 16 de março. Parte de seu charme urbano deve-se à forma de ocupação do espaço. É uma das poucas cidades litorâneas que resistem à verticalização (as edificações não podem ultrapassar 9 metros de altura), o que assegura visão livre para o seu belo mar. Possui característica geográfica peculiar; devido à extensão territorial e terreno acidentado, a população local ocupa duas regiões distintas: a Costa Sul e a Costa Norte, separadas por serras e com único acesso, a rodovia Rio-Santos – BR 101. A belíssima Costa Sul, que faz divisa com Bertioga, é essencialmente turística. Concentra as mais belas praias, expressivo número de casas de veraneio e condomínios de alto padrão, além de parte da população caiçara. Já na Costa Norte, região central, localizam-se os mais importantes empreendimentos como o porto, o terminal petrolífero, o comércio de grande porte e as sedes dos órgãos públicos. São Sebastião cresce continuamente. Nos últimos 20 anos, o número de habitantes saltou de 33.890 para 73.833, segundo dados do IBGE. Tal crescimento deve-se a imigrantes vindos de diversas partes do país, e que trouxeram na bagagem o sonho de melhorar de vida, numa cidade com muitas peculiaridades, encantos e oportunidades. Beach&Co nº 105 - Março/2011

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especial Foto Pedro Rezende

Histórica

O município deve seu nome ao santo do dia em que passou ao largo da Ilha de São Sebastião - hoje Ilhabela - a expedição de Américo Vespúcio: 20 de janeiro de 1502. A emancipação político-administrativa só veio em 16 de março de 1636, quando a região contava com dezenas de engenhos de cana-de-açúcar, responsáveis por um maior desenvolvimento econômico e a caracterização como núcleo habitacional e político. Passear pelo centro de São Sebastião é descobrir tesouros da arquitetura colonial a cada esquina. Diversas construções são tombadas como patrimônio histórico. Dentre as mais significativas estão: a Igreja Matriz, a Casa de Câmara e Cadeia, a Casa Esperança e o Museu de Arte Sacra, na Capela de São Gonçalo. O Sítio Arqueológico São Francisco abrange uma área de 1,2 milhão de metros quadrados (equivalente à do Parque Ibirapuera, em São Paulo) e guarda vestígios da colonização do litoral paulista. O bairro de São Francisco abriga também o Convento Nossa Senhora do Amparo, com fachada típica das igrejas franciscanas do século XVII. A Fazenda Santana, no Pontal da Cruz, cuja sede primitiva foi construída no século XVIII, hoje é uma reconstrução. O grande aqueduto, uma engrenagem remanescente do grande engenho de cana de então, ainda pode ser visto, e é um dos testemunhos dos tempos coloniais e da escravidão, juntamente com a Casa Grande, a senzala, a rocha d’água, o pilão e o santuário.

Turística

Foto Helton Romano

Com suas belas 33 praias, São Sebastião tem na indústria do turismo a sua principal atividade econômica. Segundo dados da prefeitura local, cerca de 1,8 milhão de turistas visitou a cidade no ano passado. Estima-se que neste período o setor movimentou R$ 125 milhões. Turismo que se desenvolveu especialmente na Costa Sul, com a construção da Rodovia Rio-Santos, no início dos anos 1980. Para se ter uma ideia, mais da metade (51,8%) dos domicílios situados nesta região são de veraneio. Praias como Maresias e Cambury candidatam-se dentre as mais badaladas do país, com vida noturna agitada. Há também praias mais tranquilas como Barra do Sahy e Paúba. Outras, como Barra do Una, desenvolveram no turismo náutico o seu principal atrativo. Rios, trilhas e cachoeiras reúnem ótimas condições para o ecoturismo, com grande potencial ainda a ser explorado.

Centro histórico abriga tesouros da arquitetura colonial 22

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Foto Pedro Rezende

Praia de São Francisco situa-se no bairro do mesmo nome, um dos redutos da cultura caiçara. Abaixo, a arte em barro e caixeta

Foto Helton Romano

Cultural

Foto Pedro Rezende

A cultura caiçara revela uma diversidade incrível de manifestações e costumes originais. Mais do que uma simples atividade econômica, a pesca artesanal simboliza essa cultura que, durante muitos anos, foi o principal meio de subsistência na cidade. Bairros como Boiçucanga, Barra do Una, Toque-Toque Pequeno e Toque-Toque Grande ainda abrigam núcleos de pescadores. Mas, curiosamente, é no bairro de São Francisco, na Costa Norte, onde funcionam a Colônia de Pesca e uma cooperativa, que a atividade tem mais força. Também inserido na cultura caiçara, o artesanato é reflexo de uma época em que a produção de ferramentas e utensílios procedia da terra. O bairro de São Francisco já foi um dos mais importantes núcleos ceramistas nacionais. Hoje, preserva a tradição por meio da Cooperartess – cooperativa que mantém atualmente a fabricação das panelas de barro em conjunto com novos elementos e formas. O material fica exposto na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Outra vertente do artesanato local são peças produzidas a partir da taboa (planta aquática típica de brejos), desde chinelos e chapéus até tapetes. A caixeta também é material típico encontrado no artesanato caiçara. É utilizada por ser uma madeira clara e mole, que cede fácil ao formão ou à faquinha, instrumentos de trabalho de caiçaras que se concentram principalmente na Costa Sul: na avenida principal de Cambury; na Praça Pôr do Sol, em Boiçucanga; no comércio de Juquehy e em feiras de Barra do Una. Manifestações culturais como a Folia de Reis e Congada de São Benedito mantêm acesa a tradição folclórica em São Sebastião. Beach&Co nº 105 - Março/2011

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Foto Celso Moraes/PMSS

especial

Setores petrolífero e portuário movimentam economia da cidade

Portuária

Implantada nos anos 1940, a infraestrutura portuária ocupa, hoje, uma área de cerca de 450 mil metros quadrados. Tem uma configuração natural que a coloca como a terceira melhor região portuária do mundo. Sua grande vantagem em relação ao porto de Santos está na possibilidade de atracação de navios de grande calado, devido à profundidade de seu canal. Segundo dados da Companhia Docas de São Sebastião, o porto fechou 2010 com 664 mil toneladas de carga, movimentadas por 47 embarcações, resultando num aumento de 26% em comparação a 2009. O governo do estado pretende investir mais de R$ 5 milhões em obras de ampliação, com início previsto para 2012, o que permitirá a recepção, das atuais 10 a 15 embarcações por mês, para mais de 30, incluindo navios de 150 metros de comprimento e 150 mil toneladas de carga.

Petrolífera

São Sebastião abriga o maior terminal aquaviário da América Latina. O Terminal Almirante Bar24

roso (Tebar) recebe petróleo por navios e abastece quatro refinarias do estado por meio de oleodutos. Com 40 tanques, que armazenam um total de 1,2 bilhão de litros de petróleo e derivados ou o equivalente a 8 milhões de barris, o Tebar também é a unidade que possui a maior tancagem entre todos os terminais da Petrobras. Por mês, 60 navios passam pelo Tebar, movimentando cerca de 160 mil toneladas de petróleo cada um. Quase 80% do petróleo movimentado pelo terminal vêm da Bacia de Campos, e os cerca de 20% restantes são importados da África e do Golfo Pérsico. A Petrobras pretende usar o Tebar, futuramente, como escoadouro de toda a produção de etanol da Região Centro-Oeste, ligando-o ao Terminal de Senador Canedo (GO). A inauguração do Tebar, em 1969, é tida como fator de aquecimento da economia da cidade por atrair comércio e serviços destinados a suprir as necessidades de seus funcionários. São Sebastião passou a receber royalties como compensação financeira pela operação do terminal e ganhou status de cidade rica. Beach&Co nº 105 - Março/2011



ecoturismo

Aposta na

a c i t n â l t A a t Ma Criar um parque ecológico é sempre uma medida salutar para se preservar a nossa já combalida Mata Atlântica. E se ele for dotado de atividades de ecoturismo, como trilhas, tirolesa, arvorismo, rapel e ponto de observação de fauna e flora, só temos o que comemorar

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Tirolesa, banho de cachoeira e rapel no pacote turístico da Trilha do Conde Por Eleni Nogueira Fotos Pedro Rezende

São 40,63 hectares do bioma Mata Atlântica, localizados em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, a RPPN-Tijucopava, no Km 14,5 da estrada Guarujá/ Bertioga, na belíssima Serra do Guararu, em Guarujá. Endereço que poderá se tornar o primeiro parque ecológico particular da cidade, com atividades de ecoturismo. Passo nesse sentido já foi dado com a inauguração, no final do ano passado, da Trilha do Conde, cujo percurso, de 2,5 km, presenteia o visitante com uma infinidade de árvores, plantas rasteiras e arbustos, riachos e piscinas naturais, incontáveis quedas d´água e o som contínuo de pássaros, grilos e cigarras. Uma tirolesa com 100 metros de comprimento e 8 metros de altitude sobre um riacho, e um minirrapel com seis metros de descida, também fazem parte deste roteiro que já recebeu mais de 200 visitantes. O circuito completo dura cerca de 3 horas e sai a R$ 35,00 por pessoa. Mais novidades vêm por aí. De acordo com Antônio Luiz Pellegrini, diretor executivo do Instituto Litoral Verde - responsável pela gestão da área, ainda este ano o parque estará concluído e contará com novos equiBeach&Co nº 105 - Março/2011

pamentos. Entre eles, uma minitirolesa (de 40 metros); planta de arborismo, de cerca de 50 metros, com quatro percursos sob o manancial, a uma altitude de até 20 metros; parede de escalada; ponto para observação de pássaros e animais silvestres, além de área para acampamento noturno de estudos. “Acreditamos que o ecoturismo é uma das vertentes para o nosso objetivo principal, que é a conservação desta área”.

Educação ambiental

Entre as ferramentas do Instituto Litoral Verde para a preservação da RPPN, que conta com 10 monitores, consta ainda a educação ambiental, por meio de um Centro de Estudos do Meio Ambiente, onde ocorrem cursos, palestras, exposição e venda de artesanato local, e a capacitação da comunidade do entorno, na área de ecoturismo. O ex-jardineiro Luiz Flávio da Silva, 26 anos, é um dos moradores atendidos pelo projeto. A casa onde mora fica no mesmo terreno da sede do instituto e ele, agora, é responsável pela manutenção de trilhas. “O 27


Escoteiros do Guararu têm contato direto com a natureza

projeto é muito bom para quem está aqui. A gente aprende a preservar a natureza, e ainda ganha o nosso pão de cada dia. Pretendo fazer o curso de guia”. Outro que está feliz com a primeira oportunidade de emprego é o jovem Gilmar Paiva de Menezes, 19 anos. “Fiz o curso de manutenção de trilhas e foi muito bom, porque mudou bastante a minha vida. Se aparecerem outros cursos eu vou fazer também”, afirma.

Escotismo

As crianças da comunidade também aprendem desde cedo o sentido da preservação. Mas, por meio dos três fundamentos do escotismo: Deus, pátria e o próximo. Há quatro meses, cerca de 40 crianças e adolescentes participam do Grupo Escoteiros Falcão Negro, criado em parceria com o projeto do Instituto Litoral Verde e com sede na área da RPPN. Os encontros acontecem aos sábados, das 9 às 12 horas, período em que os pequenos se soltam na mata e têm aulas de introdução aos primeiros-socorros, nós e amarras, sobrevivência na mata, participação em campanhas sociais, defesa civil e preservação ambiental. “Nossa filosofia é formar cidadãos conscientes da sua importância na preservação do meio ambiente e no servir ao próximo”, diz Edey Paulo Peique, chefe escoteiro de Guarujá. Serviço: para agendar passeios ligue: (13) 3305 1512 ou 3305 1752. Informações adicionais sobre o Instituto Litoral Verde e o projeto da RPPN-Tijucopava no site www.institutolitoralverde.com.br. 28

RPPN

O Instituto Litoral Verde - ILV é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, criada para manter e administrar a Reserva Particular de Patrimônio Natural - RPPN Tijucopava (reconhecida pela Semam em 26 de fevereiro de 2009), de propriedade da Acisa Incorporações Ltda, representada por Armando Conde. Uma RPPN é uma unidade de conservação privada, que compreende o espaço territorial e seus recursos ambientais, legalmente instituída pelo poder público. Deve dispor de um plano de manejo para garantir a perenidade dos recursos naturais, admitindo atividades de educação ambiental e pesquisa científica, além do ecoturismo, que pode se converter em uma fonte de renda para a propriedade. A iniciativa de criação da RPPN é ato voluntário do proprietário e tem caráter perpétuo.

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inclusão

Oportunidade

de um

futuro melhor Empresa oferece cursos de capacitação portuária a jovens carentes, o que permite integrá-los à sociedade e ao mercado de trabalho da região

Por Luciana Sotelo

Diego Martins Araújo comemora um ano de trabalho agora em março. Samuel Cajueiro da Silva acaba de conquistar o primeiro emprego com carteira assinada. Os dois pertencem a famílias carentes de Vicente de Carvalho, em Guarujá, têm menos de 20 anos, e uma experiência de vida em comum: tiveram a chance de frequentar a Escola Santos Brasil Formare, curso de ensino profissionalizante oferecido pela Santos Brasil, maior operadora de contêineres do país, situada na margem esquerda do porto de Santos. Instituída no início de 2009, a iniciativa faz parte dos projetos de responsabilidade social da empresa. O programa é realizado em parceria com a Fundação Iochpe, que desenvolve cursos com as características de cada empresa parceira, atendendo as demandas de trabalho local. O objetivo é desenvolver as potencialidades dos moradores que vivem no entorno 30

das empresas, a fim de integrá-los à sociedade como profissionais e cidadãos. Para tanto, a Santos Brasil acolhe esses jovens dentro do terminal. “As aulas acontecem em nossas instalações e são ministradas pelos próprios funcionários. Os educadores são todos voluntários”, destaca Raquel Ogando, gerente de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social. Ela explica, ainda, que o curso já formou 60 estudantes e, hoje, envolve 100 funcionários. Esses formandos recebem certificados emitidos pela Universidade Federal do Paraná e, o mais importante, o curso é reconhecido pelo MEC. “Para nós, é um orgulho dar a oportunidade para esses adolescentes se prepararem para atuar em setores promissores, além disso, tem a satisfação dos funcionários em poder dividir um pouco de suas experiências no início destas carreiras”, afirma Raquel. Beach&Co nº 105 - Março/2011


Foto Santos Brasil/Divulgação

Reconhecido pelo MEC, curso da Santos Brasil já formou 60 jovens

Bons exemplos

Diego Martins Araújo fez parte da primeira turma, em 2009. Na ocasião, de um grupo de 20 alunos, seis foram contratados pela Santos Brasil. “Trabalhava como cozinheiro num restaurante, sem muitas perspectivas. Na escola, fiquei sabendo do Formare e me candidatei. Esse curso mudou a minha vida”, comenta o rapaz. Hoje, comemora um ano de trabalho na função de apropriador de gate, está noivo, prepara-se para casar e dar um futuro digno a sua família. “Graças ao meu salário mensal, juntei dinheiro, comprei um terreno e vou construir minha própria casa”, orgulha-se. Diego sempre teve no pai o exemplo de trabalhador portuário, mas como não conhecia nada da rotina do comércio marítimo internacional, sonhava em ser médico. Entretanto, agora, após os conhecimenBeach&Co nº 105 - Março/2011

tos adquiridos, quer ser um operador logístico. “Vou me esforçar e estudar muito para ocupar o cargo de conferente de carga e descarga de navio”. Em 2010, a Santos Brasil estendeu o projeto para a unidade de logística na Alemoa, em Santos, e, atualmente, conta com duas turmas na Baixada Santista, uma do segmento portuário e outra de logística. Esses cursos preparam jovens para atuar em um setor promissor, que responde por cerca de 90% do comércio exterior brasileiro, de acordo com dados da Antaq - Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Somente o porto de Santos responde por mais de um terço dessa movimentação. Samuel Cajueiro da Silva participou da 2ª turma, na unidade Guarujá. No dia 26 de janeiro deste ano, formou-se no Curso de Assistente de Operações de Terminal Portuário. Recém-contratado, ele passa por um período de integração na empresa e já sabe que 31


Foto Luciana Sotelo

inclusão vai exercer a profissão de auxiliar de balanceiro. “Antes, eu só estudava e, agora, tenho muitas responsabilidades”. A disciplina de Empreendedorismo, em particular, desenvolveu uma aptidão que Samuel não conhecia. “Hoje eu penso em me desenvolver cada dia mais. Quero estudar inglês e cursar uma faculdade de gestão portuária. Se eu levar minha carreira para essa área de porto, vou crescer e me dar bem”, pontua o rapaz de apenas 18 anos.

Requisitos para participar

O curso tem duração de, no mínimo, 800 horas/aula e é direcionado para estudantes do último ano do ensino médio de escolas públicas, que tenham de 16 a 18 anos e renda per capita familiar de até meio salário mínimo. Para ser selecionado, o aluno passa por provas de conhecimentos gerais, português, matemática e redação, além de dinâmica de grupo e entrevistas com familiares do candidato, segundo Raquel Ogando. Quando aprovado, recebe bolsa-auxílio no valor de meio salário mínimo por mês, assistência médica e odontológica, seguro de vida, uniforme, material escolar e alimentação. Diz Raquel: “As turmas são anuais e a divulgação de novas vagas é feita tanto nas escolas, quanto por meio do site da empresa (www.santosbrasil.com.br), sempre no segundo semestre do ano”. Neste ano, a Escola Santos Brasil Formare deve iniciar as aulas neste mês, quando mais 40 jovens, já selecionados, terão a chance de mudar o próprio destino.

Empresa abre oportunidade para jovens ingressarem no setor portuário

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turismo

De olho no turismo

aéreo

Ilhabela busca visitantes que aterrissam no aeroporto de São José dos Campos, e abre várias frentes para atraí-los para um dos mais belos destinos do litoral norte

A ideia é aumentar a visibilidade da cidade, uma das estrelas nas rotas de cruzeiros, também entre turistas que se utilizam das linhas aéreas nacionais. Para tanto, a prefeitura local firmou parceria com a companhia aérea Azul, em cujos voos são distribuídas aos passageiros a revista Azul, reportando as belezas de Ilhabela.

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Desde novembro do ano passado, a companhia aérea colocou voos diretos de Curitiba e Belo Horizonte para o aeroporto de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, localizado a cerca de 100 km de Ilhabela. A empresa também iniciou a rota São José - Porto Alegre (RS).

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Fotos Bruna Vieira

Para aproveitar esse grande afluxo de turistas de alto poder aquisitivo, o prefeito de Ilhabela Toninho Colucci solicitou ao governo estadual um novo acesso para o aeroporto a partir da Rodovia dos Tamoios. “Isso facilitará a vinda dos turistas ao litoral norte. Tenho certeza que o aumento do número de voos para o aeroporto de São José refletirá no turismo da região”, disse Colucci. Além da revista da Azul, Ilhabela também está sendo divulgada este mês em todos os voos da TAM no Brasil por meio de vídeo. A gravação foi feita pelo programa TV TAM nas Nuvens. A matéria deve atingir um público de R$ 3,5 milhões de passageiros.

Minas Tur

No próximo dia 17 deste mês, a prefeitura de Ilhabela participa da feira Minas Tur, em Belo Horizonte, já aproveitando a facilidade dos voos entre a capital mineira e o aeroporto de São José dos Campos. A secretária de Turismo e Fomento da prefeitura, Djane Vitoriano de Jesus, disse que, ano passado, Ilhabela esteve presente nas feiras de Goiânia, Brasília e Minas. “Pretendemos participar, ainda este ano, da feira de Curitiba, no Paraná, a fim de mostrar tudo que o arquipélago pode oferecer aos turistas”. O município de Ilhabela participará, entre os dias 14 e 17 de março, em Miami (EUA), da Seatrade, tradicional feira turística em que se define a programação dos cruzeiros marítimos, incluindo a costa brasileira, para a temporada 2011-2012. A cidade integrará o estande da Embratur. Segundo Djane, a presença de representantes do município fortalece a expansão para novos mercados. Ela diz: “Hoje, além dos navios de cruzeiro, buscamos a vinda dos grandes iates, que poderiam vir em outros momentos, principalmente em períodos de baixa temporada”.

Praias do arquipélago figuram entre as mais belas do país Beach&Co nº 105 - Março/2011

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saúde

Saboroso e saudável O peixe é considerado um dos alimentos mais saudáveis do nosso cardápio, dado o seu valor nutricional. Aliado a vegetais e legumes, e consumido regularmente, diminui o risco de doenças cardiovasculares, entre outros benefícios


Fotos Pedro Rezende / Produzidas no Restaurante Gaiana

Recomenda-se que o alimento seja consumido cozido no vapor ou assado/grelhado e servido com salada ou vegetais

Por Gisela Bello Os peixes são alimentos reconhecidamente saudáveis, por apresentarem um bom perfil nutricional. Seu consumo regular traz diversos benefícios à saúde, já que são ricos em proteínas, ômega-3 e vitaminas do complexo B. Eles fornecem ao nosso organismo um nutriente essencial para o bem-estar, que são as proteínas. Localizadas no terceiro andar da pirâmide alimentar, o grupo dos alimentos construtores, ajudam na formação das células, músculos, ossos, cabelos, unhas, hormônios, enzimas. De modo geral, os alimentos fontes de proteína são: carne e ovo (fontes de proteínas, ferro e vitaminas); feijão, soja, grão-de-bico, ervilha, lentilha (fontes de proteína e ferro) e leite, iogurte e queijo (fontes de proteínas, cálcio e vitaminas). A lista de vantagens deste alimento funcional é grande: possui minerais como o fósforo que, em parceria com o cálcio, auxilia na saúde óssea e na formação dos dentes; potássio, essencial para a transmissão do impulso nervoso; magnésio, participa do metabolismo da glicose, ou seja, converte a glicose (açúcar) em energia, além de atuar nos processos de relaxamento e contração muscular; zinco, indisBeach&Co nº 105 - Março/2011

pensável para o metabolismo de proteínas, carboidratos, lipídeos, além de ter ação antioxidante; ferro, que tem papel vital na formação da hemoglobina, e principal transportador de oxigênio para todas as partes do corpo. A nutricionista Camila Leonel Mendes de Abreu, da Unifesp - Universidade Federal de São Paulo -, explica que os peixes também contribuem com uma parcela importante de vitaminas do complexo B. Seu uso na medida certa é fundamental para o bom funcionamento do organismo.

Consumo reduzido Apesar de tantos benefícios, infelizmente, o seu consumo ainda é muito baixo pela população. Segundo dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2002/2003, a ingestão é de aproximadamente 4,6 k per capita anual, sendo que há variação por região, isto é, no Norte, o consumo estimado de peixe é de 25 k per capita anual, enquanto as regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste consomem, respectivamente, 4,9 k; 2,2 k; 1,8 k e 1,4 quilos. 39


Foto: Stock

saúde

Mesmo com tantos benefícios, seu consumo pela população, ainda é muito baixo A Organização Mundial de Saúde, a Associação Americana do Coração (American Heart Association) e o Guia Alimentar para a População Brasileira (Ministério da Saúde) recomendam o consumo de, pelo menos, duas vezes na semana, aliado a bons hábitos de vida e escolhas alimentares adequadas, com o objetivo de usufruir dos benefícios à saúde, como, por exemplo, a diminuição dos fatores de risco e da redução da mortalidade por doenças cardiovasculares.

Pouca gordura

Camila diz que a principal característica dos pescados está nas menores quantidades de gordura total e saturada, em comparação a outras fontes de proteína animal (carne vermelha, aves e ovos). Em comparação a outros alimentos, os pescados também aparecem em destaque por ser uma boa fonte de ômega 3, gordura tida como de boa qualidade, por ser do grupo das insaturadas, cujo efeito protetor à saúde cardiovascular é bem conhecida, uma vez que reduz as concentrações de LDL-colesterol, o colesterol ruim, e de triglicerídeos no sangue. 40

O médico Mauro Gomes Araújo, responsável pelo Serviço de Neurologia do Hospital Ana Costa de Santos, ressalta a importância dos alimentos com o nutriente ômega-3: “O fator de proteção vascular é importante para a prevenção de dano vascular cardíaco e cerebral“.

Preparo Para não perder todos os benefícios que o peixe oferece ao organismo, é preciso prestar atenção na hora do preparo. A nutricionista Camila de Abreu indica que o alimento seja consumido de preferência cozido no vapor, com molho e vegetais, ou assado/ grelhado e servido com salada, e uma fonte de carboidratos (arroz ou batata). É preciso evitar as preparações ricas em gordura como peixe frito, ou que tenham a presença de óleo de dendê e/ou de coco que, embora confiram sabor, acrescentam calorias extras. Isso não quer dizer que seja necessário abolir tal forma de preparo, mas que esta não seja sempre a única forma de consumo. Beach&Co nº 105 - Março/2011


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Fotos Tadeu Brunelli 42

Neste verão, o drinque em voga é o refrescante aperol spritz, uma das bebidas mais pedidas nos bares italianos. Uma boa opção por aqui também, e que integra o cardápio do restaurante Gaiana, na Riviera de São Lourenço

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O já quase centenário aperol é um aperitivo italiano que surgiu em 1919, em Pádua, com os créditos dos irmãos Barbieri. Com apenas 11% de teor alcoólico, é uma bebida que chama a atenção pela cor, e que agrada ao paladar pelo seu sabor, semelhante ao da laranja. Leve e refrescante, combina com uma variedade de bebidas e, atualmente, pertence ao grupo Campari. A renovação da bebida surgiu no verão italiano por meio da criação do aperol spritz. O sucesso se deve ao frescor e baixo teor alcoólico do aperitivo, cuja receita é a junção de muito gelo, aperol, prósecco e água gaseificada. Uma ideia que invadiu os melhores bares do mundo e já aportou no Brasil. Aqui no litoral, o Gaiana saiu na frente e acrescentou a deliciosa criação italiana à sua carta de bebidas.

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Receita

3 partes de aperol (50ml) 2 partes de prosecco (40ml) 1 parte de água gaseificada (10ml) Rodelas de laranja para decorar Gelo

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes e bata na coqueteleira, com gelo. Coloque num copo e decore com rodelas de laranja.

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Fotos Renata Inforzato

turismo internacional

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Às margens do Sena

um cenário inesquecível Por Renata Inforzato

Ponto de partida para muitas das aventuras marítimas francesas, Honfleur é uma das cidades mais bonitas da Normandia. Situada entre duas colinas, na margem esquerda da foz do Sena, resguarda a arquitetura de séculos passados, em suas vielas e construções de madeira e ardósia

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turismo internacional Antigamente era conhecida por Honnefleu, palavra de origem viking, o que já diz muito sobre o local. De seu pequeno porto partiam navios em busca de aventuras, mas também servia como barreira de defesa contra inimigos do reino de França. As origens de Honfleur não são bem conhecidas. O primeiro documento sobre a cidade data de 1027, procedente do duque da Normandia, o que atesta ser ela, na época, importante rota de mercadorias entre Rouen e a Inglaterra. Séculos mais tarde, Honfleur assistiu a saída de expedições francesas para as Américas, sobretudo

para o Canadá. A mais famosa delas foi em 1608, quando Samuel de Champlain partiu de Honfleur para fundar a província de Quebec. No local de onde saiu a expedição existe, hoje, uma placa comemorativa. Já no século XIX, um novo título de glória para Honfleur: cidade dos pintores. A beleza dos cenários de Honfleur sempre atraiu inúmeros artistas, entre os quais Eugène Isabey, Paul Huet e Camille Corot, os pioneiros. Ao lado de Alexandre Dubourg e Eugène Boudin, nascidos na cidade, formam um círculo artístico vibrante e influente.

Vielas charmosas conservam traços de séculos passados

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Vieux Bassim, conjunto das velhas docas, com as pitorescas construções do Quai Saint-Catherine A partir de 1850, os impressionistas descobrem Honfleur. Monet, Courbet e Jongkind, cujas obras ficaram conhecidas como a “Escola de Honfleur”, proporcionaram à cidade o justo título de um dos berços do Impressionismo.

História preservada

Honfleur, parte do departamento de Calvados, foi uma das poucas cidades poupadas da destruição da Segunda Guerra Mundial. Por isso, conserva a mesma aparência de séculos passados, com suas vielas históricas e suas construções normandas em madeira e ardósia. O local do antigo porto mais parece uma praça central de cidadezinha do interior. De formato retangular, três lados são compostos por construções históricas, e o quarto lado do retângulo é o Rio Sena, que desemboca no Oceano Atlântico, a poucos quilômetros dali. Beach&Co nº 105 - Março/2011

Visite

La Lieutenance - Situada no extremo das velhas docas, é o único vestígio significativo da cidade fortificada. Possui esse nome porque, a partir do século XVII, serviu como casa do Tenente do Rei (Lieutenant Du Roi); Museu Eugène Boudin - Abriga importantes obras pré-impressionistas e contemporâneas de pintores que passaram temporadas em Honfleur, além de uma coleção de objetos típicos normandos, como vestimentas, móveis etc; Galerias de arte - Há diversas galerias de arte e ateliês pelas ruas históricas. Eles ficam abertos durante todo o dia e não é raro encontrar o próprio artista no local; Igreja de Santa Catarina - A construção data da segunda metade do século XV, em substituição à antiga igreja destruída na Guerra dos Cem Anos. Classificada como Monumento Histórico em 1879, é a maior igreja da França edificada em madeira.

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turismo internacional A área do estaleiro e dos celeiros de sal abrigou o povoamento que deu origem à cidade. Dos três celeiros de sal (Greniers à Sel) edificados em 1670, dois ainda existem e, hoje, são utilizados para exposições e eventos culturais. A Vieux Bassin (velhas docas) dá as boas-vindas aos visitantes com um cenário de grande beleza. O conjunto das velhas docas, com as pitorescas construções do Quai SainteCatherine e a igreja de Sainte Etienne, encanta ao primeiro olhar. Compõe-se de casas que datam dos séculos XVII e XVIII, unidas umas às outras e em tamanhos diferentes. Elas possuem uma particularidade: seu último andar é voltado para a rua de trás, e, atualmente, a maioria sedia restaurantes tradicionais.

Comida típica

A especialidade de Honfleur são os frutos do mar. Um dos pratos mais pedidos são os Moules (Mexilhões). Eles são marinados e servidos com batatas fritas, por isso o prato é chamado de Moules Frites (frites = batatas fritas). Pode-se comprar biscoitos (sables) e chocolates em lindas latinhas decoradas com a paisagem da cidade. Não se pode esquecer dos queijos, sobretudo do Camembert. Afinal, estamos na Normandia. Para beber, as especialidades são as cidras, (bebida alcoolizada obtida a partir da fermentação do suco da maçã), o Calvados (bebida obtida a partir da cidra por destilação) e o Pommeau (mistura de Calvados com cidra). Uma variedade da cidra, mas obtida da pêra, é a Poiré, também especialidade da região.

Igreja de Sainte Etienne, belo exemplar da arquitetura normanda do século XVII 50

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Leves e soltos Grafismo e motivos da fauna e da flora dão um toque especial aos queridinhos da alta estação, os vestidos curtos estampados

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Fotos Anunciação/Divulgação

Por Karlos Ferrera A tendência para os modelos dessa temporada pende para a descontração e a leveza estética, sem esquecer o toque divertido. A silhueta estabelecida como hit é vista em praticamente todas as marcas de vestidos propostos para o alto verão: corpete ajustado, com a cintura marcada, e saia fluida em modelos evasês, godês ou com camadas de babados, que criam interessantes movimentos nas peças. O tomara-que-caia continua como preferido absoluto, seguido de vestidos de alças finas com decote coração e de um ombro só. Entre as estampas, os florais, já vistos em saias e blusas da estação, são encontrados nas mais variadas formas: flores bem delineadas em tamanhos maiores; lúdicas composições com folhas e animais delicados; e a clássica estampa de flores miúdas, liberty, Beach&Co nº 105 - Março/2011

que vêm unindo cores frias e quentes, como roxo e azul, combinadas a tons opacos de vermelho. Estampas gráficas também aparecem compostas tanto por linhas retas de variadas espessuras e direções, quanto por elementos ondulados, renovando o estilo psicodélico em cores mais neutras e aparência suave. Padrões repetitivos de bolinhas, semicírculos e riscados multicoloridos completam as propostas gráficas, criando os modelos de vestidos mais divertidos da temporada. O xadrez se mantém vivo, mas pouco inovador, em cores e linhas clássicas para criação de peças que nunca caem de moda. Uma estética mais sofisticada ocorre nos modelos curtos em tecidos nobres, como cetins e sedas; estampas aquareladas exploram o lado artístico das marcas. Tons claros, como cinza, off55


moda -white e branco, são combinados a nuances claras, enquanto que as peças com aparência mais densa apostam em tons aquáticos de azul e verde, unidos ao preto. Seja pela beleza, praticidade ou estilo, os vestidos curtos estampados do alto verão 2011 são os preferidos da moda feminina na temporada com sua grande variedade de opções.

Consultório de moda

Como usar lenços como acessórios? Divirta-se com seus lenços sem receio: usando-os como faixa nos cabelos, deixando as pontas longas e soltas; amarrando-os ao pescoço, com uma ponta caindo para frente e outra para trás (este lenço deve ser de tecido bem fininho ou até transparente, usado com blusas ou vestidos mais decotados); torcendo-os e usando-os como cinto em uma calça jeans... Um lenço grande e opaco transforma-se em frente-única, amarrando duas pontas nas costas e as outras duas no pescoço, formando um decote drapeado. Bolsa vermelha combina com sapatos pretos e vice-versa? A bolsa vermelha já virou clássica e básica, combina com tudo. Fica linda com branco e preto, com jeans, com marinho etc. Não tenha medo de usar com seus sapatos pretos, e o contrário também fica ótimo. Sandálias de saltos anabela combinam com que tipo de saias e vestidos? Posso usar num visual mais chique ou não? Praticamente, este calçado combina com tudo. Basta prestar atenção no tipo de material do sapato e da roupa. Saltos de madeira, forrados de juta ou algodão, combinam melhor com looks mais casuais. Já os de couro, acrílico, bordados ou de metal, são ótimos para as produções noturnas, festas e afins. Como usar blusas brancas transparentes sem parecer vulgar? Uma boa solução é usar uma camisette (regata justa com alças bem fininhas) de cotton, suplex ou malha lingerie, substituindo o sutiã. Pode ser cor da pele ou branca. Dependendo do que for usar com a blusa, o visual pode variar do mais casual ao glamour. Com uma saia jeans, pode-se sair de dia; com uma bela pantalona, saltos e brilhos, vai-se à festa.

Estampas lúdicas dão graça e levesa aos modelos 56

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Coluna CHIC // Gabi Montoro Durante festa marcada pela presença de astros do futebol, o Santos Futebol Clube comemorou o tão esperado octano campeonato, com homenagens a ex-atletas do clube

Presidente do Santos Futebol Clube, Luiz Álvaro

Ex- atletas em dia histórico

Pepe, o “canhão” da Vila

O homenageado Clodoaldo Tavares de Santana

O jornalista da TV Globo Abel Neto prestigiou seu pai, o ex-jogador Abel Jr.

O jogador Elano e o veterano Carlos Alberto Torres

Léo homenageou o ex-jogador Edu

Paulo Consentino e Simone Tavares

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Especiais

Marlise, ao lado do marido Luis Eduardo Bueno, comemorou seus 60 anos em grande estilo

Os filhos Fernando Bueno...

...e Bruno Bueno

Grandes parceiros: o DJ Luiz, Vitty e a fotógrafa Carol Gonzalez

Valéria Rocha e seu filho Gustavo, em Buenos Aires

Marcelo Pistelli e seu filho atleta João Marcelo, em festa familiar

As cunhadas Pistelli: Débora e Silvia

Roberta Torre, na linda Salvador

As amigas Stephani Teixeira e Robertinha Sofiati, em visita a Orlando

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“Celebridades em Foco” // Edison Prata O Guarujá Golf Club abriu as portas para receber Dorli Kamkhagi, diretora da Track & Bike, empresa responsável pela doação de bicicletas a instituições guarujaenses. Para homenageá-la, foi realizado um torneio, ocasião em que compareceram várias personalidades da região

Dorli Kamkhagi, Gaby Gataz, Silvana Marani, Cleide Calmon e a secretária municipal de Turismo Maria Eunice Ribeiro Leão Grötzinger

Becker Dias, o presidente do GGC Miguel Calmon, Domênico Abate, presidente do Conselho, e Mario Grieco

Família unida joga unida. Os golfistas Guilherme e seu pai Paul Barton

Destaque para a participação dos golfistas João Goulart, Marcelo Zuccas e Demetrio Frahia

Reginaldo Pacheco e Norma, representantes do CRPI, com Domênico Abate, sua esposa Silvana e a primeira-dama do GGC, Cleide Calmon

O presidente do Guarujá Golf Club Miguel Calmon Nogueira da Gama ladeado por Peter Reich e Demetrio Frahia 60

O empresário Hugo Rinaldi, o jogador prodígio Caio Nascimento e Siegfried Grötzinger

O casal Moema e Francisco Becker Dias Beach&Co nº 105 - Março/2011


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Flashes O Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista - Condesb - passa a ser presidido pela prefeita Maria Antonieta, de Guarujá, pelo próximo ano. Abaixo, momentos da troca de comando

O prefeito de Bertioga Mauro Orlandini entrega uma lembrança à nova gestora Maria Antonieta e a seu vice Joaquim Hornink, da Sabesp

O secretário estadual do Meio Ambiente Bruno Covas e o prefeito de Ilhabela Antônio Colucci

Edmur Mesquita, Raul Christiano e Fábio Alexandre de Araújo

O secretário estadual de Turismo Márcio França e o apresentador Ribas Zaidan

José Luiz Marcusso, gerente geral da Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Bacia de Santos, da Petrobras, em entrevista a Ribas Zaidan

TV Costa Norte

Flávio Lessa, diretor de Turismo de Bertioga, fala sobre os detalhes do Carnaval 2011

Descontração

Família Clinicar: Beto, Luiz e Cristiane Rodrigues 62

Os mergulhadores Marcel Oliveira e Beto Zaidan, em Abrolhos

Márcia Rosa, prefeita de Cubatão, Bruno Covas, secretário de Meio Ambiente e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, durante entrega de moradias populares Beach&Co nº 105 - Março/2011


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“Destaques” // Luci Cardia Um grupo muito especial de amigos, que sempre promove surpresas agradáveis. A mais recente aconteceu no dia 24 de fevereiro, meu aniversário. Adorei

Adenir Zuchini, a colunista e Ivanete Lucati (organizadora da surpresa)

Lairton Goulart e Gisele

Marcos Carreira e Ieda Carreira

A colunista, Letícia Calda, Leo Marques e Fátima

Edvaldo Rodrigues, Julio Ostrowska, José, Ivan Carvalho, Gerson França e Sérgio Aragon

Antonio Carvalho, Roberto Haddad e Martinho Marques

Wilson, Antonio Carvalho e Ivanete Lucatti

Ribas Zaidan, Marcio Caldas e Beto Zaidan

Ivan Carvalho e Regiane Carvalho

Ieda Carreira, a colunista e Raquel Ostrowska

O casal de amigos Fany França e Gerson, brilhando como sempre

Luci Cardia e Rose Aragon, de retorno dos Estados Unidos, trouxeram os netinhos para o nosso paraíso

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“Celebridades em Foco” // Cleusa Maciel

TOQUE DE CABEÇA: “Reputação é para o momento, mas caráter é para eternidade.”

O prefeito de Ilhabela Antônio Colucci e a primeira-dama Lúcia

Empresário Amilcar Schiavetti (Leia-se Hotel Ilha Flat) e sua esposa Abgail

O ritmista Gustavo Maciel e o internacional sambista Neguinho da Beija-flor

Marcel Schimt, o Duchi, sempre simpático, recebeu os amigos no Restaurante Deck

A bonita e renomada médica psiquiatra Dra. Marcela Fink

Maria Pinna, filha do famoso escultor Gilmar Pinna, sucesso na novela Malhação, da Rede Globo

A linda e meiga Marina e o empresário da Any Any, Viktor Ljubtschenko

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Leila, o marido José Luiz Gandini, presidente da Kia, e a colunista

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