ao leitor Foto Luciana Sotelo
Beach A
R e v i s t a
Co d o
L i t o r a l .
ANO IX - Nº 110 - agosto/2011 A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte Redação e Publicidade Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP Fone/Fax: (13) 3317-1281 www.beachco.com.br beachco@costanorte.com.br Diretor - Presidente Reuben Nagib Zaidan Diretora Administrativa Dinalva Berlofi Zaidan
E mais... Edição
Eleni Nogueira (MTb 47.477/SP) beachco@costanorte.com.br Diretor de Arte Roberto Berlofi Zaidan roberto@costanorte.com.br Criação e Diagramação PP7 Publicidade www.pp7.com.br | pp7@pp7.com.br Direção de Arte: Marcel Oliveira Diagramação: Audrye Rotta Marketing e Publicidade Ronaldo Berlofi Zaidan marketing@costanorte.com.br Depto. Comercial Aline Pazin aline@costanorte.com.br Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP) Colaboração Bruna Vieira, Edison Prata, Fernanda Lopes, Gabriela Montoro, Luciana Sotelo, Luci Cardia, Karlos Ferrera e Renata Inforzato
Essência brasileira O país, já nos seus primórdios formado por povos estrangeiros, teve tal característica consolidada a partir da abolição da escravatura, em 1888. Com o intuito de atender às necessidades de mão de obra para a lavoura, em substituição aos negros escravos, o governo brasileiro passou a incentivar a vinda de imigrantes, que chegaram em grandes levas, notadamente entre o final do século XIX e princípios do XX. Berço generoso, o Brasil abraçou esses povos que atravessaram o Oceano Atlântico em busca de novas oportunidades. Os grupos mais expressivos foram compostos por portugueses, italianos, japoneses, alemães e espanhóis. Em geral sem qualificação profissional, as famílias enfrentaram dificuldades decorrentes daquela época: trabalhar em um país ainda acostumado ao sistema escravagista, com longas horas de trabalho e baixa remuneração. Barreiras culturais tais como, diferenças de língua, costumes, crenças e hábitos alimentares deveriam ter se constituído em motivos de sobra para fazer qualquer um desistir. Mas a perseverança e a vontade de vencer foram determinantes para estes povos, a exemplo dos espanhóis, cujo primeiro ciclo migratório no país ocorreu entre 1889 e 1899 e homenageados pela Beach&Co na presente edição. Tais como os imigrantes provenientes de outros países, os espanhóis também trouxeram sua cultura milenar, cuja influência entre nós é tão grande a ponto de, em muitos aspectos, caso da gastronomia, ter se tornado uma simbiose. Poucos brasileiros podem se dizer frutos da terra. Somos o que somos graças a essa diversidade enriquecedora.
Circulação Baixada Santista e Litoral Norte
Eleni Nogueira
PARABÉNS À CIDADE QUE ASSOPRA VELAS TODOS OS DIAS. Homenagem da Sabesp aos 206 anos de Ilhabela, a cidade dos esportes náuticos. A Sabesp trabalha dia e noite para levar mais saúde e qualidade de vida a todas as famílias de Ilhabela. Já foram investidos mais de 25 milhões de reais em obras da rede de saneamento básico, que tem como objetivo atingir 80% de cobertura na cidade, até 2015. A Sabesp iniciou, no mês de agosto deste ano, os testes finais para colocar a Estação de Esgoto local em operação. Será o primeiro sistema, em todo o Litoral Norte, com tratamento terciário capaz de produzir a chamada água de reúso. E ainda, com a Campanha Onda Limpa, aproximadamente 54% dos imóveis do Jardim do Éden fizeram sua conexão à rede de esgoto, desde dezembro de 2010, o que ajudou na despoluição da praia do Perequê e na melhoria da qualidade de vida de seus moradores. Por isso, Ilhabela tem motivos de sobra para comemorar seus 206 anos.
Foto Divulgação/Sobloco
26 Prêmio para educação ambiental
Foto Divulgação/Luciana Sotelo
30 Cais e abelhas, atração fatal
E mais... Colônia espanhola
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Camarão na moranga
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Gastronomia 48 Moda 52 Factual 56
Foto Aline Pazin
Coluna Chic
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Flashes 60 Destaque 64 Celebridades em foco
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Foto Amir Sfair Filho/PMC
36 Aplausos à Cia. de Dança de Cubatão
Capa
A bailarina clássica Tânia Farache, do grupo folclórico santista Caminos de Espanã Foto Luciana Sotelo
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Foto Renata Inforzato
42 Château Fontainebleau, o queridinho de Napoleão
Foto Fernando Tomanik /PMI
Ilhabela pág. 18 9
comportamento
Das terras de
Dom Juan
Um dos primeiros a pisar na região foi padre José de Anchieta, natural da Ilha de Tenerife. Famosos ou anônimos, milhares de espanhóis escolheram Santos para viver o sonho de progresso e bem-estar. Trouxeram experiência e força de vontade, que serviram de mola propulsora para alavancar a economia local e enriquecer a língua, a gastronomia, a cultura, o esporte e o lazer
Por Luciana Sotelo
Migrar faz parte da trajetória da humanidade. A busca por melhores condições de vida, nas quais se possam fincar raízes e florescer sonhos é meta comum dos imigrantes que deixaram sua terra natal. Durante os séculos XIX e XX, grandes levas de estrangeiros atravessaram o Oceano Atlântico com destino ao Brasil, entre elas, as mais expressivas compostas por portugueses, italianos, japoneses e espanhóis. A maioria vinha apenas com uma mala de mão, recheada de histórias, aspirações, esperanças e a vontade de vencer longe de casa. Três grandes ciclos migratórios marcaram a chegada dos espanhóis em solo brasileiro, nessa época. Primeiro, no período entre 1889 e 1899, quando cerca de 175 mil
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pessoas desembarcaram no porto de Santos. Um segundo momento ocorreu entre os anos de 1904 e 1914, parte atendendo chamado dos parentes que aqui estavam, parte fugida da Primeira Guerra Mundial (1914/1918), num total estimado de mais de 400 mil cidadãos. Por fim, na década de 50, um novo grupo desembarca no cais santista, formado por mais 100 mil espanhóis. Hoje, estima-se que vivam na Baixada Santista cerca de 12 mil espanhóis natos e descendentes, segundo dados do Consulado Honorário da Espanha. E Santos caracterizou-se por ser um dos destinos preferidos por eles, o segundo maior grupo de imigrantes, depois dos portugueses, o que lhe valeu o título de Barcelona brasileira.
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Fotos Luciana Sotelo
Tânia Farache, do grupo Caminos de Espanã
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Ofício virou tradição De início, não havia uma determinada especialidade para a qual os espanhóis eram mais talhados. Segundo o Consulado Espanhol em Santos, em geral, por não possuírem qualificação, começavam com trabalhos mais pesados, como os marceneiro, garçom, cobrador, cozinheiro ou ainda lavrador. Com o passar do tempo, e trabalho árduo, de empregados passaram a sócios e, depois, proprietários de negócios, notadamente, comerciais. Andrés Couselo Fosado é um bom exemplo disso. Em 1957, aos 21 anos, chegou a Santos com o pretexto de visitar um amigo. Nascido em Santiago da Compostela, Andrés logo conseguiu o primeiro emprego, de garçom; morava em um pequeno porão na Rua General Câmara, no centro. “Era só eu e Deus. Eu mesmo lavava minhas roupas e comia como dava”. Trabalhou no bar durante um ano, depois mais cinco na fábrica da Antártica, como operador de máquinas da oficina. Em 1966, pediu as contas e entrou em sociedade com o cunhado, que também veio tentar a sorte por aqui, num ponto comercial que mantêm até hoje, tradicional casa de afiação de tesouras do centro de Santos. Ele conta: “Comecei arrumando guarda-chuva até chegar à afiação. Dei muito duro. Foram anos para aprender as técnicas. Amolar é uma arte”, explica o comerciante, mostrando com orgulho as mãos calejadas.
Descendentes de espanhóis, como Bianca Perez Tadeu, mantêm as tradições de quem lutou muito para permanecer por aqui, a exemplo de Andrés Couselo Fosado
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A paella é um dos pratos espanhóis trazidos para o Brasil pelos imigrantes
À moda da casa Todo povo se destaca por uma peculiaridade gastronômica. Tradicional e saborosa, a comida espanhola não é diferente, por isso está presente no cardápio dos melhores restaurantes da região. Pratos típicos como a paella, cocido e o polvo são os mais conhecidos. E quando o foco é culinária especializada, nada melhor que apreciar os temperos de quem entende bem do assunto. Caso de Agustín Alvarez Perez, nascido na Província de Pontevedra, em La Cañiza, dono de um restaurante tradicional na orla santista com quase 40 anos de serviços. “Nada caiu do céu”, conta o espanhol. “Foi preciso muita determinação para chegar ao ponto de
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vender num único verão aproximadamente mil paellas, o forte da casa.” Agustín teve uma longa trajetória rumo ao sucesso. Ele chegou ao cais de Santos em 1961, aos 19 anos. Mesmo tendo a profissão de carpinteiro, de imediato, entrou para o ramo de restaurante. Em 1964, comprou o primeiro estabelecimento, um modesto bar onde vendia peixe frito. Sete anos mais tarde, comprou um restaurante, já na sede atual, que oferecia frango assado. A partir de 1973, teve a ideia de inovar o menu. “Nada melhor que seguir as minhas origens. Todos serviam comida brasileira e eu era a única pessoa na cidade que sabia fazer a verdadeira paella espanhola”.
Estima-se que vivam na Baixada Santista cerca de 12 mil espanhóis natos e descendentes, segundo dados do Consulado Honorário da Espanha
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Traços culturais perpetuados pelas novas gerações
Santos caracterizou-se por ser um dos destinos preferidos dos espanhóis, o segundo maior grupo de imigrantes, depois dos portugueses, o que lhe valeu o título de Barcelona brasileira
A pátria de chuteiras Outra característica marcante da colônia espanhola na região está presente no esporte, num time de futebol, o Hespanha Foot Ball Club, seu nome original, hoje conhecido por Jabaquara Atlético Clube, um dos mais tradicionais do estado de São Paulo, localizado no bairro da Caneleira, em Santos. Com as cores vermelho e amarelo, foi criado em 1914, e é um dos
Dom Hilário Rua Martim Afonso, número 20, centro de Santos. Neste endereço, há quase 10 anos está localizado um salão de cabeleireiro popular e ‘curioso’, o Salão Jabuca. Na fachada, as cores vibrantes, o amarelo e o vermelho homenageiam o time do coração, o Jabaquara Atlético Clube. É que o proprietário, Hilário Garcia Carvalho, 77 anos, é o torcedor símbolo do clube. A decoração temática dá ares de um minimuseu. São quadros, flâmulas, uniformes, bandeiras, medalhas, além de diversos ob-
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membros fundadores da Federação Paulista de Futebol (FPF). No início da década de 1940, com a Segunda Guerra Mundial, houve a necessidade de mudança do nome Hespanha, pois levava o nome de país, proibido por decreto-lei; passou a chamar Jabaquara Atlético Clube em homenagem ao seu bairro de origem, gerando o popular apelido de “Jabuca”.
jetos personalizados. Durante a Copa do Mundo de 2010, a fervorosa torcida pela seleção espanhola lhe rendeu a nacionalidade daquele país e o título de Dom, que, na Espanha, corresponde à ilustre, excelentíssimo. Outra premiação que recebeu foi o troféu ‘Dom Quixote de La Mancha’, concedido pela colônia da Baixada Santista a personalidades reconhecidas pela divulgação da cultura e costumes da Espanha. Por estes e outros motivos é que esse emblemático personagem é saudado como Dom Hilário por todos os cantos da cidade
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Ponto de referência Criado pelos espanhóis que aqui chegaram para preservar a identidade e a cultura de seu povo, o Centro Español y Repatriación de Santos é, sem exageros, a alma da colônia na cidade. Com 116 anos de existência, foi fundado em 6 de janeiro de 1895, primeiramente, com a denominação de Casino Espanõl, substituído posteriormente para Centro Benéfico y Recreativo Espanõl. A primeira sede foi construída na Rua Aguiar de Andrade, no Paquetá, onde permaneceu por 30 anos. Mais tarde, após fusão com a Sociedade de Repatriación, recebeu o nome de Centro Espanhol, e em 1955, adquiriu-se o terreno da Avenida Ana Costa, onde foi construído o prédio atual. Com cerca de 600 sócios, atualmente é comandado por Ricardo Alvarez, o primeiro presidente brasileiro da instituição, bisneto de espanhóis. Entre as atividades, o Centro Espanhol mantém uma escola de língua, o grupo folclórico Caminos de España, o coral Cantares de España, uma academia esportiva, biblioteca especializada, salão de jogos, salão para festas, barraca de praia, além de uma sede do Consulado Espanhol, cuja função é assistir aos espanhóis, natos ou descendentes e assessorar a todos os brasileiros quanto aos trâmites ou orientações sobre a Espanha.
Serviços comunitários Em 1916, o Centro Espanhol serviu de abrigo para os sobreviventes do naufrágio do vapor Príncipe de Astúrias, que afundou na Ponta do Boi, em Ilhabela, no dia 4 de março de 1916, com mais de 500 vítimas. Nessa ocasião, o Centro uniu-se às outras duas entidades espanholas existentes na cidade, a Sociedade Espanhola de Socorros Mútuos e a Sociedade Espanhola de Repatriação. Em 1918, a sede se transformou em hospital, durante a epidemia de febre espanhola.
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Patrimônio da Humanidade A dança flamenca foi incorporada à lista de Patrimônios Culturais Intangíveis da Humanidade, mantida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Suas origens estão atreladas às culturas cigana e mourisca, com influência árabe e judaica. A dança compreende muito mais que um estilo, envolve toda
uma forma de expressão artística característica da Andaluzia (região sul da Espanha). Para Luciana Paz (foto), professora de Flamenco do Centro Espanhol, trata-se de uma dança completa, reconhecida pela força de expressão dos gestos e pelo ritmo marcado pelo sapateado. “O flamenco é como o mar, alterna momentos de alegria e de extrema tristeza.”
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Foto Tito Wagne
comportamento
A dança Galego representa a região da Galícia, Espanha. Abaixo, integrantes do curso de Bailes Regionais
Caminos de Espanã Todos os povos possuem tradições e crendices. São traços culturais que se transmitem por meio de canções, religiosidade, jogos e danças. No Centro Espanhol, a tradição dos bailados é levada a sério. O grupo folclórico Caminos de Espanã apresenta coreografias de várias regiões, como diz Viviane Pinõn, coordenadora do grupo: “Nosso intuito é transmitir de forma prazerosa a cultura espanhola.” São dois cursos distintos: o de Bailes Regionais, com destaque para o Galego, e o Flamenco. Márcia Dieguez de Carvalho, diretora cultural, explica: “Ambos estão disponíveis para sócios e público em geral. As aulas acontecem às terças-feiras e aos sábados, em horá-
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rios variados. Para participar, basta se inscrever na secretaria.” Quem participa não quer parar. Exemplo disso é a bailarina clássica Tânia Farache. Ela dança há 18 anos. “Sem o flamenco eu não conseguiria mais viver. Danço às terças e sábados no Centro Espanhol e em outros locais no resto da semana”. As futuras gerações também marcam presença nas aulas, como as amigas Bianca Perez Tadeu e Yasmin Velasco. Ambas com 9 anos, cujos primeiros passos começaram aos 5 anos. Serviço: o Centro Espanhol fica na Avenida Ana Costa, 286, em Santos. Telefones: 3233 2797 / 3223 1182. www. centroespanholdesantos.com.br
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Foto Arquivo/Pedro Rezende
turismo
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Protรณtipo da natureza Depois de fazer Ilhabela, a natureza copiou o que deu certo e repetiu por todo o litoral brasileiro. Afinal, sรฃo 39 praias, mais de 300 cachoeiras, 12 ilhas... Beach&Co nยบ 110 - Agosto/2011
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turismo Da redação
Saneamento básico de Ilhabela cresceu de 4% para 36%. A meta é chegar a 50% até julho de 2012
Na verdade, o município-arquipélago forma um conjunto tão homogêneo, que lhe valeu o título de maior ilha marítima da costa brasileira. Formada por 12 ilhas, Ilhabela sabe preservar o que tem de mais importante: a paisagem exuberante, os recursos naturais, as tradições culturais e a típica vida de populações caiçaras que ainda sobrevivem da pesca em 17 comunidades tradicionais espalhadas pelo arquipélago. Com economia voltada basicamente ao turismo, Ilhabela comemora o desenvolvimento sustentado, responsável pela qualidade de vida que tem atraído não só visitantes como também investidores. Ao mesmo tempo, mantém a simplicidade e o charme de cidade litorânea. Cerca de 85% de seus 352 quilômetros quadrados são preservados graças ao Parque Estadual da Serra do Mar, criado em 1977. A ilha de São Sebastião, com 333 quilômetros quadrados, é a principal do arquipélago for-
mado também pelas ilhas de Búzios e Vitória. De relevo acentuado, destacam-se os picos de São Sebastião (o maior, com 1.379 metros), do Papagaio (1.037) e do Baepi (1.025). Eles formam uma barreira contra os ventos que vêm do mar, o que propicia um clima tropical úmido. O rico ecossistema responde pela preservação de várias espécies da fauna típica da Mata Atlântica, como o macaco-prego, o caxinguelê, a jaguatirica e aves como tucano, maritaca, macuco e tié-sangue. A região é também local de espécies endêmicas como o cururuá e o rato-peludo, que vive na restinga, além de refúgio de aves migratórias.
Gastronomia Ilhabela também se destaca quando o assunto é boa mesa. Peixes e frutos do mar são os pratos da culinária local de maior procura, entre os quais o peixe com bana-
Foto Bruna Vieira
Praia mansa, um dos redutos de comunidades isoladas
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Agito A par da tranquilidade garantida pela natureza, a ilha também é um celeiro de novidades e atividades para todos os tipos de pessoas e idades. No centro da bucólica cidade, há lojas, muitas de grifes famosas, casas de artesanato, ateliês, galerias e exposições. O setor cultural fervilha até mesmo nas praças, caso da Augusto Fazzini, onde esculturas em tamanho natural de Gilmar Pina dão um toque especial à paisagem. Esse mesmo clima cultural está nos cafés que criam espaços alternativos para leitura e exposições. Diversão é o que não falta. Agências de turismo local preparam os mais diversificados programas repletos de adrenalina para os amantes dos esportes radicais. Pode-se praticar caminhadas, moutain bike, cavalgadas, rapel de cachoeira, surfe, passeios de escuna, off-road, esqui-aquático, windsurf e ainda desvendar os mistérios do mar na famosa Capital da Vela que propicia, em seu canal, a prática de vários esportes náuticos. Para os adeptos do mergulho, o arquipélago oferece águas transparentes e muitas surpresas no fundo do mar. Ilhabela é considerada um dos maiores cemitérios de naufrágios da costa brasileira. Há 21 embarcações desaparecidas em suas águas, envolvidas em mistérios até hoje.
Trilhas Ilhabela tem 365 cachoeiras, dezenas de trilhas de fácil acesso, localizadas em lugares de rara beleza, que incentivam e proporcionam a prática do ecoturismo. Mas quase todas as trilhas devem ser acompanhadas por um guia local. O Parque Estadual de Ilhabela mantém uma trilha oficial, localizada na margem esquerda da Estrada dos Castelhanos. Ela é chamada de Trilha da Água Branca e tem 2.145 metros de extensão, com início na guarita do Parque, que fica na estrada. Classificada com o grau de dificuldade médio, essa trilha é autoguiada, ou seja, por ser sinalizada, o visitante não precisa estar acompanhado de guia ou monitor. As cachoeiras e os poços de água cristalina existentes ao longo da trilha da Água Branca são um convite ao mergulho. O primeiro poço é o da Pedra. Na sequência da trilha, a Ducha, o Tobogã e, por fim, o Poço do Jabuti, localizado a 1,4 mil metros da guarita do Parque. O horário de visitação é das 9h00 às 16h30. Outra trilha muito procurada é da Cachoeira do Veloso. De nível fácil, toma cerca de 30 minutos de caminhada até a primeira queda d’água que cai sobre um poço com cerca de
Com economia voltada basicamente ao turismo, Ilhabela comemora o desenvolvimento sustentado, responsável pela qualidade de vida que tem atraído não só visitantes como também investidores
Foto Divulgação/PMI
na, camarões, caldeiradas e moquecas. A culinária da cidade é das mais diversificadas, com restaurantes de alto padrão que contemplam, ainda, a gastronomia mediterrânea, a oriental e a típica cozinha caiçara. Durante o ano, diversos eventos gastronômicos são realizados, como o Festival do Camarão, que acontece de 9 a 11 de setembro em mais de 30 restaurantes da cidade. Os restaurantes encontram-se situados de norte a sul da orla da praia, passando pelo seu pequeno centro, carinhosamente chamado de “Vila”. Não dá para se perder, pois o visitante conta com um eficiente sistema de sinalização.
Rua do Meio, reúne restaurantes, cafés e galerias
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turismo Foto Divulgação/PMI
Cachoeira do Gato, entre as muitas maravilhas do arquipélado
70m² de área e que chega a cerca de 1,70m de profundidade. Para alcançar as outras quedas, o acesso torna-se bem mais íngreme e o grau de dificuldade aumenta bastante. É preciso encarar mais 40 minutos montanha acima, com trechos muito íngremes e escorregadios, chegando-se a duas grandes quedas d’água. Do local é possível desfrutar de uma linda vista do Canal de São Sebastião e também da Serra do Mar, no continente. Há ainda a Trilha dos Três Tombos, localizada no bairro da Feiticeira, no interior do loteamento Mirante da Ilha. De fácil acesso, é uma trilha com menos de 500m de extensão, que dá acesso a três quedas d’água; e a Trilha do Gato. Do setor norte da praia dos Castelhanos até a cachoeira do Gato são 25 minutos de caminhada. É uma das maiores cachoeiras do arquipélago de Ilhabela, que despenca de um paredão rochoso de 80m de altura.
População saudável
Onde ficar Para se hospedar, a sugestão é acessar os sites da Associação Comercial e Empresarial de Ilhabela (www.acilhabela.com.br) ou da Associação de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Ilhabela (www.visitilhabela. com.br). Nestes portais, o turista encontrará as opções de hospedagens, gastronomia, lojas, baladas, passeios, entre outros serviços, e até empresas que realizam translados dos aeroportos de São Paulo até Ilhabela. No site da prefeitura de Ilhabela (www.ilhabela.sp.gov.br) há dicas sobre passeios, trilhas, cachoeiras, calendário de eventos, mapas, fotos, receptivos turísticos, telefones úteis e links para visualizar, online, as condições das estradas que ligam São Paulo e Vale do Paraíba a Ilhabela.
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Praias e cachoeiras limpas significam saúde e qualidade de vida para a população, condições consideradas pelos turistas pontos fundamentais na hora de decidir sobre seu destino. E tal situação já reflete a parceria inédita entre a prefeitura de Ilhabela e a Sabesp, que está em fase de implantação de novas redes coletoras e elevatórias, além da estação de tratamento no Itaquanduba e um novo emissário submarino. Segundo o prefeito Toninho Colucci, o saneamento básico de Ilhabela cresceu de 4% para 36% até o momento, revertendo a situação do passado. “Hoje, com a parceria prefeitura e Sabesp, estamos mudando a realidade do município, pois investir em saneamento é investir em saúde”. As obras de saneamento prosseguem em ritmo acelerado no município e devem elevar o índice de coleta e tratamento de esgoto para mais de 50% até julho de 2012. É nesse cenário que a população fixa de 28 mil habitantes festeja, no próximo dia 3 de setembro, os 206 anos de emancipação político-administrativa da ilha. Você está convidado para a festa.
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turismo
Fotos Aline Pazin
Irresistível aos olhos e ao paladar O colorido e o sabor singular do camarão na moranga dão o tom do roteiro gastronômico para o mês de agosto em Bertioga
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Por Eleni Nogueira A dica para esquentar o friozinho do mês de agosto é o sabor inigualável do camarão na moranga, um prato agradável tanto aos olhos quanto ao paladar. E os organizadores da 18ª Festa do Camarão na Moranga, realizada pela Colônia de Pescadores Z-23, garantem que ninguém prepara a iguaria com o mesmo capricho e generosidade. Cada moranga é recheada com um delicioso molho à moda caiçara, que leva cerca de um quilo de camarão sete barbas (R$75,00). Há uma opção especial, decorada com camarões rosa ao preço de R$ 85,00. Ambas servem bem até quatro pessoas. Mas há outras opções da culinária caiçara como caranguejo, ostras, marisco e porções de peixe, entre outras.
Esse ano, a meta é superar o evento anterior, quando foram consumidas 1,4 mil morangas por um público estimado em mais de 8 mil pessoas. A Colônia de Pescadores realiza a festa anualmente com o objetivo de arrecadar fundos em prol de atividades de interesse dos 350 pescadores associados à entidade. Entre os trabalhos, segundo João do Espírito Santo, presidente da Z-23, está a reforma da rampa dos pescadores, no Canal de Bertioga, que aguarda licenciamento ambiental. A festa acontece às sextas (jantar), sábados (almoço e jantar) e domingos (almoço), até o dia 4 de agosto, em uma tenda com capacidade para até 300 pessoas, montada na Praça de Eventos, na praia da Enseada, no centro.
A moranga especial, com camarões rosa, é a mais pedida pelas centenas de pessoas que prestigiam a festa anualmente
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educação ambiental
Reconhecimento
merecido Por Eleni Nogueira
Após 14 anos de educação ambiental nas escolas municipais de Bertioga, o Programa Clorofila recebe o prêmio Marketing Best Sustentabilidade
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Pequeninas mãos abrem espaço na terra e plantam ali uma semente. Olhos vivos e atentos cuidam do broto, acompanham de perto o seu lento crescimento e, quando chega o momento da colheita, o fruto é festejado, e levado para casa. Pronto! Criou-se aí um vínculo com a terra, com o meio ambiente local.
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Foto Divulgação Sobloco
Projetos envolvem crianças do ensino fundamental ao básico
Assim, por meio do plantio, o Programa Clorofila, projeto de educação ambiental continuada, criado e mantido pela empresa Sobloco Construtora, abriu as portas das escolas de Bertioga. E, depois de 14 anos de existência, tem o reconhecimento merecido, por meio do prêmio Marketing Best Sustentabilidade, instituído pela Editora Referência, da Revista Marketing School. Criado em 2002, o prêmio visa a reconhecer, premiar e disseminar os melhores exemplos de empresas que promovem práticas de sustentabilidade. O júri é formado por 1,5 mil reconhecidos profissionais da área.
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Beatriz Pereira de Almeida, diretora da Sobloco, diz que o Clorofila vai muito além da proposta de criar consciência ambiental. “O objetivo é formar líderes ambientais e agentes multiplicadores”. Ela afirma que uma geração inteira já foi formada pelo programa. A coordenadora do projeto, Maria Cristina Peres, diz que o prêmio significa o reconhecimento do valor de um trabalho que busca ser coerente com a verdadeira significação que a palavra sustentabilidade tem. “O Programa Clorofila tem trilhado um caminho silencioso dentro das escolas;
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educação ambiental ele propõe pequenas ações com alunos e professores, dissemina os valores da cidadania planetária, em busca de mudanças de valores e de atitudes de maneira lúdica e agradável. Ver essa iniciativa ganhar reconhecimento em outras esferas é muito recompensador. Nos mostra que o caminho que intuímos quando começamos esse trabalho não estava equivocado.”
envolvem a participação de mais de 12 mil alunos - do ensino fundamental ao básico -, de 19 escolas do município, entre públicas e privadas, e com a participação efetiva de professores, coordenadores, pais e a Secretaria de Educação do município.
20 anos de trabalho
Projetos desenvolvidos
O Programa Clorofila, criado em 1997, faz parte do projeto de educação ambiental da Sobloco Construtora, iniciado em 1992 com o Prêmio Atitude Ambiental. A missão do Clorofila é fazer com que as crianças descubram que são agentes de mudanças, e que podem, efetivamente, fazer a diferença onde vivem. Tem várias frentes de trabalho, com projetos que
Foto Pedro Rezende
Feira Clorofila - Evento anual realizado simultaneamente nas escolas participantes, em junho, quando são realizadas ações como feira de troca, oficinas de reaproveitamento de materiais, mostra de filmes, desfiles, exposições e outras ações exemplares e inspiradoras para a melhoria do meio ambiente. Cursos de formação para educadores - Proporciona o contato do educador com profissionais especializados em diversas questões da educação ambiental, e objetiva proporcionar reflexão/ação na escola. Encontro de parceiros - Encontro anual com os gestores das escolas, diretores, vice-diretores, coordenadores, supervisores, além de dirigentes regionais da educação. Caravana da Primavera - Mutirão de plantio na cidade que comemora a chegada da primavera e mobiliza outros setores além do escolar. A ideia é aumentar a arborização da cidade pelas mãos dos próprios cidadãos, e, assim, despertar uma relação mais afetiva com Bertioga. Agenda 21 na Escola - Iniciada em 2009 e voltada para alunos a partir do 6º ano. O projeto incentiva a formação de comissões de meio ambiente, com a participação de alunos e dois professores, responsáveis pela elaboração e aplicação de propostas voltadas à preservação ambiental.
Estudantes são estimulados a reaproveitar objetos por meio de feira de troca
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Foto divulgação/Codesp
porto
Abelhas encontram
habitat perfeito no cais
A grande quantidade de açúcar existente no local, aliada ao derrame e consequente liberação de odores, são os principais atrativos para a formação de colmeias
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Foto Luciana Sotelo
O Brasil é o maior produtor de açúcar de cana do mundo. Setenta e cinco por cento dos embarques acontecem pelo porto de Santos, o maior exportador desta mercadoria, que fica estocada nos armazéns dos cinco terminais que operam o açúcar no cais santista: Cosan, Copersucar, Teaçu, Rumo Logística e Nova América. O produto atrai visitantes nobres, mas indesejáveis. Atraídas pelo odor da carga, as abelhas se amontoam no ambiente portuário e formam colmeias pelos arredores do cais, pondo em risco a saúde e a segurança do trabalhador. De acordo com Granito Prado Alves Filho, gerente de Saúde e Segurança da Codesp, no passado, a estatal solicitava apoio dos bombeiros para exterminar as colmeias. Depois, o procedimento passou a ser feito por meio de apicultores, chamados quando necessário. “Eles se beneficiavam com as abelhas e o mel coletado, sem custos”, explica Granito. Além disso, a Codesp criou outro ‘veneno’ contra as abelhas, a Resolução nº 138.2001, que passou a exigir o máximo de cuidado nas operações de embarque e desembarque de açúcar nas áreas do porto para evitar o derrame do produto e a liberação de odores que pudessem provocar a atração, a permanência ou enxame de abelhas ou vespas. A partir das novas regras, operadores e arrendatários portuários passaram a tomar uma série de procedimentos para evitar a
Foto divulgação/Codesp
Por Luciana Sotelo
Movimentação de açúcar é o grande chamariz para as abelhas, cujas colmeias precisam ser removidas por apicultores
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porto
Programa de controle de remoção de abelhas tem apresentado resultados positivos
proliferação das colmeias e garantir a segurança dos trabalhadores. Mas, mesmo com os cuidados, era comum ainda que trabalhadores fossem picados durante a movimentação das sacas, e, no caso do açúcar a granel, os prejudicados eram os operadores de shiploader e da pá mecânica. “Estas interferências, além de lesionarem os colaboradores, também ocasionavam danos materiais, em caso de incidentes envolvendo equipamentos de movimentação”, argumenta Granito.
Prevenir é o melhor remédio
Foto Divulgação/Codesp
A partir de 2009, a Codesp criou o programa de controle e remoção de abelhas e passou a intensificar a prevenção. Assim, foi oficializada parceria com um apicultor por meio de contrato. Também foram
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designados técnicos de segurança do trabalho para inspecionarem a área portuária em busca de colmeias. O mesmo procedimento passou a ser seguido pelos terminais açucareiros. Segundo o gerente de Saúde e Segurança da Codesp, as inspeções são diárias. “Quando constatado o problema, o apicultor atende as emergências e cobra por trabalho realizado.” As medidas têm trazido resultados positivos. Desde que foi implantada, apenas um caso de ataque de abelha foi registrado. “Esse resultado é muito valioso. A Codesp desenvolve ainda outras ações como a atuação de grupos de prevenção e combate à dengue, inspeções de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente, e controle de vetores de doenças provocadas por pombos, roedores e cães”, pontua Granito.
Perfil das abelhas No porto de Santos, as abelhas encontradas são da espécie ‘Apis mellifera’. Elas possuem um habitat bastante diversificado, que inclui savana, florestas tropicais, desertos, regiões litorâneas e montanhosas. A grande variedade de clima e vegetação originou diversas subespécies ou raças de abelhas, com diferentes características e adaptadas às diversas condições ambientais. No Brasil, a abelha é um híbrido das europeias com as africanas, surgindo assim as abelhas africanizadas, segundo a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A variedade genética dessas abelhas é muito grande, havendo uma predominância das características das europeias no Sul do país, enquanto que, no Norte, predominam as características das abelhas africanas. Agressivas, elas enxameiam com grande facilidade, têm alta produtividade, tolerância a doenças e adaptam-se a climas mais frios.
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Fotos Amir Sfair Filho
arte
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Talentos
premiados Cia. de Dança da Sinfônica de Cubatão brilha no palco do badalado Festival de Dança de Joinville, e se prepara para conquistar o Grand Prix Brasil, evento que reúne os melhores do país
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arte
Coreografia Golden Days inspirada nos anos 1950, com figurinos ricos em detalhes
Por Morgana Monteiro
A Cia. de Dança surgiu como Linha de Frente, um grupo que acompanhava a banda musical da cidade com coreografias em estilo militar
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O jazz puro e refinado da montagem Golden Days, inspirado nos anos 1950, foi apresentado por 23 bailarinos da Cia. de Dança da Sinfônica de Cubatão e conquistou a 2ª colocação no Festival de Dança de Joinville, realizado no final de julho, em Santa Catarina. O grupo, em figurino elogiadíssimo pela riqueza de detalhes, competiu com mais de duas mil coreografias de equipes brasileiras e estrangeiras. A recente conquista veio com gostinho de vitória para os 23 bailarinos. “Estar entre os premiados do maior festival de dança do mundo é resultado de muito trabalho e dedicação de todos da equipe”, disse, emocionada, Vanessa Toledo, diretora artística da Cia. Arriscando-se em terrenos distantes e fora dos percursos já traçados e seguros da
origem, a Cia. de Dança tem buscado um estilo particular, intimamente ligado à pesquisa do corpo. E foi no jazz que a equipe encontrou o vigor do movimento e da força, em sintonia com a melodia. Mas essa história não teve início agora: lá se vão 40 anos de muitas transformações e conquistas. A Cia. de Dança surgiu como Linha de Frente, um grupo que acompanhava a banda musical da cidade com coreografias em estilo militar, sob o comando de Sílvia Maria Santos Silva, pioneira na criação desse tipo de apresentação. Aos poucos, os integrantes passaram a incorporar elementos cênicos e a desenvolver técnicas do balé clássico. No início dos anos 2000, a Banda Musical recebeu o status de Banda Sinfônica, de onde surgiu a Cia. de Dança, o Corpo de Baile oficial de Cubatão.
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O Grupo passou a ser formado, então, por bailarinos profissionais, a maioria graduada pela Escola Técnica de Música e Dança Ivanildo Rebouças da Silva, de Cubatão. O diferencial da Cia. é justamente ter a oportunidade de se apresentar ao lado da Banda Sinfônica. O último concerto deste tipo foi West side history, baseado na obra de Leonard Bernstein. No palco, 80 músicos da Banda Sinfônica e os mais de 20 bailarinos da Cia. deram vida à história de amor encenada na Broadway, construindo um corpo físico e musical, ao mesmo tempo. Dos balés de repertório aos concertos como Sherazade, Carmina Burana e Cats, a Cia. prova que a maturidade e excelência do trabalho permitem que os bailarinos caminhem pelos mais diversos estilos, do pas de deux clássico à dança contemporânea, e, recentemente, o jazz, linguagem adotada pelo coreógrafo Zeca Rodrigues para estabelecer a marca de vigor e movimento à equipe; uma linguagem em que o corpo e seus movimentos estabelecem sua própria partitura.
O próximo desafio do grupo será o Grand Prix Brasil, de 12 a 16 de outubro, na cidade de Paulínia, interior de São Paulo
Conquistas Vice-campeã na categoria jazz no Festival de Joinville 2011; 1º lugar na categoria jazz no Enda 2010 (Encontro Nacional de Dança);
Representante regional do Mapa Cultural Paulista 2009-2010. Saiba mais sobre a Cia. de Dança da Sinfônica de Cubatão em www. sinfonicadecubatao.org.br
Novos saltos Depois da consagração em Joinville, a Cia. se prepara para participar do Grand Prix Brasil, que reúne os melhores do país. O festival acontecerá de 12 a 16 de outubro, na cidade de Paulínia, interior de São Paulo, primeira edição do evento fora de Santa Catarina. “Nesta etapa, os grupos zeram a pontuação e concorrem novamente, com as mesmas coreografias. Interessante, porque podemos realizar modificações sutis nas montagens, uma vez que tivemos uma reunião com os jurados, que apontaram acertos e erros cometidos por todos nós”, explica Vanessa Toledo. Agora, é torcer para que a participação em Paulínia seja tão surpreendente quanto à de Joinville.
Vigor e entusiasmo encantaram o público presente
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Fotos Renata Inforzato
turismo internacional
O château de Fontainebleau ficou conhecido como o lugar preferido de Napoleão
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Fontainebleau
A joia de Napoleão
A França é pródiga em castelos - são mais de 800 -, e que podem ser visitados pelos turistas. Um deles, Fontainebleau, fica bem próximo de Paris, é um dos mais belos castelos franceses, de rica história, principalmente da época de Napoleão Bonaparte
Por Renata Inforzato
A primeira referência sobre Fontainebleau é uma carta real datada de 1137. O château (castelo em francês), nessa época, tinha a arquitetura de um castelo-forte, e visava defender o reino. Durante o período medieval passou por reformas constantes, já que os reis ali passavam longas temporadas, a exemplo de Filipe IV, conhecido como O Belo, que nasceu e morreu em Fontainebleau. Mas a aparência atual data do Renascimento. A partir de 1528, Francisco I aumentou ainda mais suas dependências e, para tanto, artistas italianos fo-
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ram contratados para embelezar o local, cujos trabalhos continuaram nos reinados seguintes. Outro soberano muito importante para Fontainebleau foi Henrique IV, que reinou entre 1589 a 1610. Ele empreendeu inúmeras construções no castelo, incluindo uma entrada monumental que dá para a cidade, além do canal e dos jardins. Em 1724, construiu-se um teatro, palco de diversos espetáculos, inclusive as peças de Molière. Em 5 de setembro de 1725, foi celebrado em Fontainebleau o casamento de Luis XV, o único casamen-
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turismo internacional
Em Fontainebleau, Napoleão decidiu o rumo de suas campanhas militares, assinou importantes tratados, e também se escondeu antes de assinar sua abdicação
to real que ocorreu no castelo. Durante a Revolução Francesa, o local foi vandalizado e seus móveis e objetos de arte, vendidos. Após esse período, com a ascensão de Napoleão Bonaparte, o castelo alcança o auge de sua glória. O imperador fez de Fontainebleau sua residência de outono; restaurou todo o edifícil, decorando os cômodos com luxo. Durante suas longas temporadas, o château chegou a acolher mil
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pessoas da corte. No local, Napoleão decidiu o rumo de suas campanhas militares, assinou importantes tratados, e também se escondeu antes de assinar sua abdicação. Nos anos seguintes, o castelo continuou a ser reformado, desta vez por Napoleão III, sobrinho de Napoleão, que havia sido batizado no château; ele restaurou os cômodos, dando-lhes o aspecto próximo do atual.
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O que visitar? O castelo é enorme e nem sempre dá para ser visto em um dia só. Mas pode-se escolher o que visitar e fazer o próprio roteiro. Em resumo, Fontainebleau oferece: Apartamentos dos soberanos: situados no primeiro andar do castelo, os cômodos desta parte foram reconstituídos tais como eram em 1868, ano em que Napoleão III foi deposto. A exceção é o apartamento interior de Napoleão I, mostrado como era no Primeiro Império, e o vestiário de Maria Antonieta, decorado como no século XVIII. Salas renascentistas: são três salas; a galeria Francisco I - decorada com afrescos inspirados na Antiguidade e pintados por artistas italianos trazidos à corte pelo rei; o quarto da duquesa d´Etampes, Anne de Pisselieu, favorita de Francisco I; e a Sala de Baile, começada por este rei, mas terminada no reinado de seu filho Henrique II. Pequenos apartamentos: são gabinetes construídos por Luis XV no térreo, na ala dos Grandes Apartamentos. O que vemos hoje é resultado das reformas feitas pelos imperadores Napoleão e Napoleão III. Capelas: da Trindade, a capela baixa de São Saturnino e a capela alta de São Saturnino. A decoração é deslumbrante. Apartamento do papa: foi onde se hospedou o papa Pio VII em duas ocasiões: em 1804, quando ia à Paris para coroar Napoleão, e em 1812-1814, quando foi prisioneiro do imperador. Os móveis são de época posterior, dos anos de Napoleão III, e só um retrato lembra o ilustre hóspede.
De cima para baixo, trono de Napoleão I, grande apartamento e uma das capelas do castelo
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turismo internacional Galerias e teatro: de diferentes épocas, tanto as galerias quanto o teatro foram restaurados várias vezes. A riqueza em cada um deles é de tirar o fôlego. A Galeria de Diana, por exemplo, é a mais longa do castelo e foi transformada em uma deslumbrante biblioteca por Napoleão III. Museus: o Museu Chinês, criado em 1863 pela imperatriz Maria Eugênia, mulher de Napoleão III, é composto por obras adquiridas pelo casal, assim como por presentes de diplomatas do Sião que estiveram em Fontainebleau, em 1861; Museu Napoleão, criado em 1986, possui móveis, obras e objetos de arte do Primeiro Império; Galeria de Pintura, criada em 1998, possui telas que eram expostas no Louvre e que datam do século XVII e Galeria dos Móveis, com obras, objetos de arte e têxteis do castelo, criados entre os séculos XVIII e XIX, e expostos desde 2009. Jardins: Fontainebleau possui uma grande área verde, entre pátios, jardins e um parque. Visitar esse conjunto ao ar livre entre a primavera e o outono é um passeio que vale muito a pena.
Serviço: o Château de Fontainebleau fica na cidade de mesmo nome. O modo mais fácil é ir de trem, com saída da Gare de Lyon, em Paris. De carro, com saída de Paris, pega-se a estrada A6 com destino a Fontainebleau. Informações adicionais: www.ratp.fr.
A Galeria de Diana, transformada em biblioteca por Napoleão III
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gastronomia
A sempre bem-vinda
cozinha espanhola Integrada já aos hábitos gastronômicos brasileiros, ela é bonita de ver e melhor ainda de ser saboreada
Por Fernanda Lopes A influência espanhola é forte no Brasil. E isso se reflete também na cozinha, onde a criativa culinária hispânica fincou suas raízes, a exemplo da famosa paella, talvez o mais icônico prato espanhol. A paella surgiu na região de Valência, no século XV. Conta-se que os camponeses saíam para trabalhar levando apenas arroz, azeite e sal, o qual cozinhavam em uma panela redonda, rasa, com duas alças, chamada paella. O formato facilitava o cozimento do arroz e dos ingredientes, que ficavam distribuídos por igual. Além do arroz, adicionavam-se produtos típicos do campo, como carne de caça, ervilhas e o açafrão. Com o tempo, foram acrescidos
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outros ingredientes, principalmente os frutos do mar. Dizem que o termo paella originou-se do hábito dos camponeses que, após longos períodos no campo, chegavam saudosos e preparavam para suas mulheres um delicioso prato “para elas”. Outra unanimidade na cozinha espanhola são os tapas - espécie de petiscos variados feitos com presunto, patês, azeitonas, legumes, pães. Uma maravilha feita por um povo que gosta e sabe valorizar a hora de comer. Os frutos do mar também têm presença constante e vêm acompanhados de temperos fortes como alho, pimentão e páprica, de sabores inconfundíveis.
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Polvo à vinagrete com páprica Ingredientes 1 polvo limpo; 1 cebola; 1 pimentão vermelho; 6 azeitonas verdes; 1 dente de alho picado; 2 folhas de louro; 1 colher (chá) de páprica picante; Salsinha e cebolinha a gosto; Azeite abundante e sal a gosto.
Preparo Ferva 3 litros de água com as folhas de louro. Coloque o polvo e uma batata que tenha o tamanho aproximado da cabeça do polvo (esse truque é muito usado na Galícia). Quando a batata estiver mole, o polvo estará cozido. Retire-o da água e deixe-o descansar por 10 minutos. Pique em cubos pequenos a cebola e o pimentão. Pique a
salsinha e a cebolinha. Refogue a cebola com o alho no azeite rapidamente. Tire do fogo e misture o pimentão. Pique os tentáculos do polvo em rodelinhas e misture ao refogado. Tempere com páprica e sal a gosto. Coloque azeite, azeitonas verdes picadas e a salsinha e cebolinha. Leve para gelar por 1 hora e sirva. Se gostar coloque um pouco de suco de limão na hora de servir.
Paella de frutos do mar
1 colher de chá de páprica picante; Salsa picada para decorar.
a lula, os camarões médios e cozinhe por 5 minutos. Acrescente os camarões, o mexilhão reservado, tampe e cozinhe por mais 5 minutos. Decore com salsa e sirva em seguida.
Ingredientes 300g de mariscos limpos; 4 xícaras (chá) de água fervente; 1/2 xícara (chá) de azeite; 1 cebola picada; 3 dentes de alho amassados; 1 pimentão vermelho picado; 1 xícara (chá) de ervilhas frescas congeladas; 300g de polvo limpo em pedaços; 3 xícaras (chá) de arroz parbolizado; 1 colher (sopa) de açafrão em pó; 1 colher (sopa) rasa de sal; 300g de lula limpa cortada em anéis; 300g de camarões médios limpos; 300g de camarões grandes inteiros;
Preparo Em uma panela, cozinhe os mariscos em 5 xícaras (chá) de água fervente com 2 folhas de louro até as conchas se abrirem. Descarte as fechadas. Escorra e reserve o caldo. Em uma paellera ou frigideira grande, aqueça o azeite em fogo médio e refogue a cebola e o alho por 2 minutos. Adicione o pimentão, as ervilhas, o polvo já pré-cozido e o arroz e frite por 2 minutos. Coloque o caldo reservado do mexilhão, o açafrão, o sal, a páprica e cozinhe por 10 minutos em fogo baixo. Se precisar, coloque mais água. Adicione
Produção e fotos Fernanda Lopes
Sangria Ingredientes ½ abacaxi sem casca e sem o miolo (parte mais dura) picado em cubos; 1 laranja (lavada) com casca cortada em rodelas finas; 1 garrafa (750 ml) de vinho tinto seco; 6 colheres (sopa) de açúcar; pedras de gelo.
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Preparo Junte o abacaxi e o açúcar e soque (como em uma caipirinha). Coloque o vinho e muitos cubos de gelo. Coloque as rodelas de laranja e sirva gelado (se quiser, pode colocar um pouco de água com gás ou soda limonada).
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gastronomia
Torta de Santiago de Compostela Ingredientes massa 1 ovo; 1 colher (chá) de canela em pó; 1 xícara de açúcar; 1 xícara de farinha de trigo; 1 xícara de açúcar; Farinha de trigo para polvilhar; Manteiga para untar. Para o recheio 2 xícaras de amêndoas sem pele; 4 ovos,
1 colher de canela em pó; 1 colher de sopa de raspas de casca de limão (sem a parte branca); 3 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro para polvilhar. Preparo Para a massa: em uma tigela grande misture o ovo, a canela e o açúcar e mexa bem. Coloque a farinha e misture até ficar homogêneo. Abra um pedaço de filme plástico, polvilhe farinha de trigo e coloque a massa. Coloque sobre ela, outro pedaço de filme plástico enfarinhado. Abra a massa com a ajuda de um rolo até atingir 2 mm, tire o plástico e com a massa cubra a superfície de uma forma de fundo removível com 24 cm de diâmetro. Reserve. Para o recheio: triture no processador ou liquidificador as amêndoas até formar uma farofa. Reserve. Em uma vasilha, misture os ovos, a canela, o açúcar e depois junte ¾ da farinha de amêndoas. Misture bem e despeje sobre a massa na forma. Cubra com o restante das amêndoas trituradas e leve ao forno pré-aquecido a 200 graus por cerca de 40 minutos ou até estar dourada. Retire e deixe esfriar. Depois polvilhe açúcar de confeiteiro. Se quiser, faça uma cruz de Santiago (como a da foto) em um papel e recorte e use para cobrir parte da torta na hora de polvilhar o açúcar.
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Pernas valorizadas
Foto Stock
Quer sair por ai desfilando modernidade e com visual muito sensual? Então, aproveite o final da estação para usar e abusar das meias, que estão com tudo
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Por Karlos Ferreira
Coloridas, pretas, bordadas, rendadas e até o retrô arrastão, da década de 1980, podem renovar seu guarda-roupa. A versão mais ousada das meias arrastão combina com sapatos abertos, fechados, altos ou baixos, e também com saias, shorts e vestidos. No geral, as meias ficam excelentes com botas de cano longo ou curto, pois dá continuidade à elegância das pernas, além de alongar e deixar o visual mais charmoso. Mesmo com todo o glamour, nunca é demais tomar alguns cuidados na hora de combinar, principalmente com o modelo arrastão. A preta é conhecida pelo apelo sexy e exige muito cuidado para não cair no vulgar. Esqueça saias muito curtas ou grandes decotes. Um bom truque é colocar uma outra meia preta mais fina por baixo. Já as coloridas, por exemplo, ficam ótimas com looks mais soltos e informais. Tome cuidado para não exagerar na produção. As meias texturizadas pretas são excelentes aliadas por serem superfáceis de combinar. Elas fazem par com quase todos os elementos e cores, e podem ornamentar qualquer pessoa independentemente do estilo. Ao optar pelas estampadas, deixe todo o destaque da produ-
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Meias coloridas combinam com mulheres modernas. E o melhor é que há varias opções, uma para cada estilo
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Isabela Capeto
Lino Vilaventura
Giulia Borges
Fotos KFpress
moda
As meias podem ser sofisticadas, divertidas, clássicas; escolha a que se adequa ao seu estilo
Calças o inverno inteiro nem pensar. Com belas meias, vestidos, saias curtas e shorts podem ser usados por toda a temporada
ção para elas. Use combinações nos mesmos tons da meia ou uma única cor contrastante. Se não quiser ousar muito, vale optar por uma roupa mais clássica (pretinho básico ou vestidinhos de seda) com meias estampadas mais discretas ou rendadas. Seja qual for o seu estilo, use a criatividade, pois o mercado tem modelos adequados a todas as produções: divertidos, sofisticados, extravagantes e com uma enorme variedade de cores e estampas.
Por que usá-las Adicionam sofisticação e dão um toque chique a qualquer produção; Fazem um vestido leve de verão transitar superbem no armário de inverno; Alongam e fazem as pernas parecer mais torneadas, pois destacam as formas; As pretas alongam as pernas e dão aparência de ser mais finas.
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Dicas Pernas finas: abuse de meias com texturas, com desenhos geométricos, espirais e/ou de cores vibrantes; Pernas grossas: evite meias claras, com muitos detalhes, ou desenhos. Listras verticais, tipo risca de giz e desenhos de losangos estão aprovados; Pernas longas: evite meias com listras verticais. Todas as outras estão liberadas.
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Factual atendimento de excelĂŞncia na Riviera
Empresa possui credenciamento junto ao SIV - Sistema Integrado de Vendas
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Com atuação no valorizado mercado imobiliário da Riviera de São Lourenço há mais de uma década, em empresas credenciadas ao Sistema Integrado de Vendas - SIV, os empresários Wagner Moran e Anselmo Aragon uniram forças, ano passado, por meio da empresa Praias & Associados, e criaram um time de alto gabarito para atuar no ramo. A empresa, implantada em uma sede moderna, tem como objetivo a união de gestores com longa escala de experiência a colaboradores treinados e capacitados para um atendimento de excelência nos diversos segmentos do mercado imobiliário. Com este perfil, o grupo, que completa um ano de atuação, alcançou um grande feito, o credenciamento junto ao SIV, e, para comemorar a data, decidiram focar em uma identidade própria, a Factual Negócios Imobiliários, a marca do diferencial na Riviera de São Lourenço. “Todas essas conquistas não seriam realizadas se não houvesse união, comprometimento e dedicação de todos os integrantes dessa empresa. Por isso, quero agradecer a cada um que acreditou nesse sonho, e que, em conjunto, nos ajudou a chegar até aqui. Essa união já começou vencedora”, disse Aragon. Wagner Moran, por sua vez, enfatizou que “esse ano, de muito trabalho, luta, garra, encontros e desencontros, nos deixou a lição de que vale a pena acreditar em nossos sonhos e que nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos.”
Factual atua nos diversos segmentos do mercado imobiliário na Riviera de São Lourenço
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Coluna Chic // Gabi Montoro
Fotos Debora Fell
Casamento inesquecível, em uma das festas mais animadas de Santos, recentemente. Ao som de Inimigos do HP e DJ Felipe de Paula, o casal Bruna e Odilinho recebeu no Clube Regatas Vasco da Gama em noite glamorosa
Bruna Giusti e Odilio Rodrigues Neto entre seu pajem e daminhas
Em foto para guardar, a família do noivo
Os pais da noiva, Abílio e Carla Lopes
Entre centenas de convidados, Marcos Apene, Nathalia Andraus, Livia Villarinho e o namorado Victor Vaz
Por aí...
Tatiana Vieira e o jogador e aniversariante Falcão receberam os amigos para comemorar a data
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Em Ilhabela...
Ana Ribeiro dos Santos e sua filha Juliana
Cibele Martinez e Desirée Betito Ludovice
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Coluna Chic // Gabi Montoro
Fotos Meg Galvão
15 anos
Gilberto Mello e Débora Lima na festa de 15 anos da filha Gabi
Marina Lima Mello e Thiago Barreiro
O casal Rui Lima Jr. e Cristiane Martins
Giovanna Denari
Chá de bebê
Thalita Nascimento Colombo Barbosa recebeu, em sua residência, as amigas para um gostoso chá de bebê do filhinho
Camilla Nascimento Sessa
As irmãs Ana Claudia e Ana Beatriz Bechara
Tatiane Colafati e Guga Trocoli Novaes
Fernanda Gomes Chaer e seu lindo Bernardo
Casamento Bruna e Odilio
Casal Caio e Patricia Di Stefano Beach&Co nº 110 - Agosto/2011
Alessandra Fonseca e a pequena Julia
Na Pinacoteca de Santos
Carol Zanetti
Flavio Lafraia recebeu para a exposição de seus belos quadros
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Flashes A 2ª edição do Fórum de Marketing Empresarial, promovido pelo Grupo Doria Associados, reuniu empresários e dirigentes do setor das mais importantes empresas do País no Softel Jequitimar, em Guarujá
Marcaram presença Maria Eunice Grotzinger, João Doria e a prefeita de Guarujá Maria Antonieta
Luis Augusto diretor de Comunicação da prefeitura de Guarujá
Festa da Tainha
Luciana e Adriano Stringhini, superintendente de marketing da Sabesp, que recebeu o prêmio de Marketing de Sustentabilidade dado à estatal
Aniversário
Lila Covas recebe o carinho do locutor Pacifico Junior
Edmur Mesquita e sua mulher Julia prestigiaram o evento
Felicidades ao aniversariante Washington Petri, ao lado de Antônio Rodrigues
Casamento Fabíola e Fabrício
O belíssimo casal Fabíola e Fabrício Anastácio 60
Família do noivos: Antônio Carlos Michelin, Mara Cristina Fernandes, Maria José e José Antonio Anastácio, Fabrício e Fabíola
O secretário de Meio Ambiente de Santos, professor Fabião, e Ribas Zaidan
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Construção:
Comercialização:
Incorporações registradas sob o nº R1 nas matrículas 60.307 em 31/08/2006 e 63.244 em 19/02/2008, ambas no 1º C.R.I. de Santos - SP. CRECI: 16.135
Flashes Neste inverno, o restaurante Gaiana, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, tem promovido excelentes shows acústicos em seu salão interno. No final de julho, apresentaram-se os tenores Armando e Nino Valsani, com interpretações de clássicos italianos, trechos de óperas famosas e canções italianas contemporâneas
Os anfitriões Ricardo e Marcia Trevisani e Regina Martinez
Salão interno do Gaiana lotado
Os tenores com o gerente Fabinho da Silveira, do Gaiana
O comentarista Celso Zucatelli e a mulher Ana Claudia
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Heloisa e Sergio Levy
Ricardo, Armando, Gilda Trevisan e Nino
Armando e Nino Valsani, pai e filho entre os melhores intérpretes da música italiana no Brasil
Jurandir Longo e família
Sergio Levy e Heloisa
Beach&Co nº 110 - Agosto/2011
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“Destaques” // Luci Cardia
Um brinde aos amigos aniversariantes, que comemoraram a data ao lado da família e amigos
A família Rossi: Roberto, Lidia, Dr. Dorival e Drª Ediangeli
Renato Santos e Fabiane Dias, a aniversariante que está cada dia mais linda
Martinho Marques, exemplo de pai e amigo
Família Favano: Ana Carolina, os pais Dr. Flávio Favano e Ana Cláudia, Ana Paula e Mariana
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O empresário Domenico Valente, entre os irmãos Luiz Fernando e Luiz Eduardo Palomares
Ieda e Marcos Carreira
A arquiteta Irene Torre, que deu show na mostra D´Casa com o tema Paris
Valeria Valente ladeada pela amiga Vera Lucia Rulli e pela filha Izabelle, em visita a Paris
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“Celebridades em Foco” // Edison Prata
Sempre é muito bom estar com amigos e com pessoas as quais admiramos. Abaixo, alguns registros de bons momentos que movimentaram a orla recentemente
Uma turma especial: Gabriel de Carvalho Jacinto, Antonio Sodré, Átila Pessoa de Souza, Rogério Perez e Hugo Rinaldi
A médica Rosana Ferreira soltou a voz
Feliz da vida, após um descanso merecido na Bahia, o conceituado arquiteto Rogério Perez e a mulher Celina
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Um carinho à Arlete Karan e Denise Manso
Personalidades: Renata Paiva, Rosana Ferreira, Cecília Bordon e Patricia Franco
Um grande atleta que fez a alegria de muitos santistas, Marcelo Fernandes
O empresário Gabriel Carvalho, que atua na área de escritórios virtuais
Com sua bela voz, Elcio Prado deu uma canja na residência do amigo Hugo Rinaldi
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