Beach A
R e v i s t a
Co d o
ao leitor Foto Pedro Rezende/PMG
L i t o r a l .
ANO XI - Nº 120 - Junho/2012 A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte Redação e Publicidade Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP Fone/Fax: (13) 3317-1281 www.beachco.com.br beachco@costanorte.com.br Diretor - Presidente Reuben Nagib Zaidan Diretora Administrativa Dinalva Berlofi Zaidan Edição Eleni Nogueira (MTb 47.477/SP) beachco@costanorte.com.br
E mais... Diretor de Arte
Roberto Berlofi Zaidan roberto@costanorte.com.br Criação e Diagramação Direção de Arte e Diagramação: Audrye Rotta audrye.rotta@gmail.com Marketing e Publicidade Ronaldo Berlofi Zaidan marketing@costanorte.com.br Depto. Comercial Aline Pazin aline@costanorte.com.br Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP) Colaboração Belisa Barga, Bruna Dinardi, Durval Capp Filho, Edison Prata, Fernanda Lopes, Flávia Souza, Luci Cardia, Luciana Sotelo, Karlos Ferrera, Marcos Neves Fernandes, Morgana Monteiro e Renata Inforzato Circulação Baixada Santista e Litoral Norte Impressão Gráfica Silvamarts
Valeu a pena esperar Uma região que possui a mais antiga cidade do Brasil, São Vicente, com 480 anos completados em janeiro último, e dotada de inúmeros atributos, tanto no aspecto físico, graças à sua privilegiada geografia, quanto humano, ainda carece de pontuais equipamentos à altura de sua importância no contexto nacional. Felizmente, a julgar pelo volume de projetos anunciados nos últimos meses, alguns já em andamento, pode-se presumir que os bons ventos enfim sopram a favor de um desenvolvimento efetivo. Exemplos desse novo panorama encontram-se na presente edição, que reporta alguns dos mais expressivos e decisivos projetos que, certamente, beneficiarão à Baixada Santista e, por que não, o litoral paulista, com reflexos indubitáveis para todo o país. O Aeroporto Civil Metropolitano, no Guarujá, de enorme impacto para o turismo regional; o túnel submerso de ligação entre as cidades de Santos e Guarujá; a duplicação e modernização da rodovia Tamoios, uma via de extrema importância para o acesso às cidades do litoral norte, e o projeto Porto Valongo, em Santos, que promete transformar e dar um novo sentido para a área central da cidade. Somados a estes, podemos citar, ainda, e o VLT (veículo leve sobre trilho), que percorrerá as cidades de São Vicente e Santos, para benefício de milhares de pessoas que transitam diariamente entre os dois municípios. Interligados, estes projetos serão responsáveis por um novo tempo de modernidade para uma região cuja importância no cenário nacional é imensurável. Para aqueles que vivem nesta terra fértil e bela e, mesmo para os que a visitam, fica a expectativa de que todos estes equipamentos tornem-se reais num futuro bem próximo. Para que, assim, o litoral, além de praias e natureza, tenha muito mais a oferecer ao mundo. Eleni Nogueira
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Projeto artístico/Secom Santos
22 Porto Valongo, a nova aposta de Santos
Foto Gianni D’Angelo/PMC
30 A tão esperada duplicação da Tamoios
Foto Renata Inforzato
E mais... Guarujá 10 Adestramento 44 Mongaguá 50 Sustentabilidade 52 Imóveis Store 54 Turismo internacional 58 Gastronomia 64 Moda 68 Flashes 72 Destaque 76 Celebridades 78 Alto Astral 80 Erramos Na edição anterior (número 119), o crédito da foto da reportagem Caminhos de contemplação é de Marcos Pertinhes/PMB.
Foto Belisa Barga
36 Garças em versão urbana
Capa
Vista aérea da Praia de Pitangueiras, no coração da cidade Foto Sérgio Furtado/ www.imagensaereas.com.br
Foto Robson Gonzalez
39 Cubatão marca presença na Rio+20
Foto Aline Bassi / Balaio
Torneio de vela pág. 42
Fotos Pedro Rezende/PMG
desenvolvimento
Com os pés no futuro Turística, portuária, náutica e agora aeroviária. Atributos de peso que fazem a diferença quando a meta é crescer. Estas são as vocações de Guarujá, que se prepara para a próxima década com um olho no futuro e os pés bem plantados no planejamento presente
desenvolvimento
Da redação
Ela já nasceu com o destino traçado, o de se tornar um dos mais importantes balneários turísticos do Brasil, função que desempenha com louvor frente a todas as dificuldades surgidas ao longo de seu desenvolvimento nos últimos anos. A cidade chega aos 78 anos de emancipação político-administrativa, no próximo dia 30, mas tem pouco mais de um século de história, pontuada por grandes transformações urbanas e sociais. Guarujá ergueu-se, em parte, baseada no glamour da movimentação gerada pelos antigos cassinos, na década de 1940. Em decorrência de sua visibilidade, à época, sofreu um boom imobiliário e turístico a partir de 1970, que culminou com um longo período de desvalorização. Hoje, com uma população de mais de 260 mil habitantes (segundo o IBGE), a cidade apresenta um grande potencial de desenvolvimento em áreas distintas. No setor turístico, sua vocação primeira e inegável,
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destaca-se pela beleza natural; no náutico, que se soma ao primeiro pela sua configuração geográfica, e no portuário, por sua proximidade com o cais santista. Atributos invejáveis e, se bem encaminhados, capazes de suprir as demandas geradas por sua população, como emprego, serviços e renda. Como se não bastasse, Guarujá, assim como as demais cidades da região, vislumbra novos horizontes com as perspectivas surgidas a partir da descoberta da camada pré-sal na Bacia de Santos. E já se prepara para esses novos tempos, haja vista a corrida para aprovação das atividades do aeroporto civil metropolitano (veja página 16), onde irá funcionar uma unidade da Petrobras. A Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UO-BS) escolheu uma área de 600 mil metros quadrados no perímetro da Base Aérea de Santos, localizada no Guarujá, para implantar uma
Beach&Co nº 120 - Junho/2012
Foto Marcos França/PMG
Planejamento estratégico de desenvolvimento da cidade visa a atender o novo cenário regional que se vislumbra
base logística offshore. O projeto prevê a instalação de áreas para porto, aeroporto e armazenagem, além de laboratórios. Um segundo ponto de apoio logístico offshore, com as mesmas características, também será implantado na cidade de Itaguaí, no Rio de Janeiro, segundo José Luiz Marcusso, gerente-geral da UO-BS. A cidade também foi escolhida para a instalação do primeiro grande fornecedor de serviços da Petrobras, a Saimpem do Brasil. O programa de investimentos da empresa na Baixada Santista prevê a instalação de uma base logística de dutos e um centro de tecnologia e construção de offshore - CTCO, a ser instalados no antigo terreno da mineradora Nobara, no Centro Industrial e Naval de Guarujá, o Cing, próximo ao porto de Santos. De acordo com o representante da empresa, Giuseppe Surace, ambos os projetos devem gerar cerca de mil empregos diretos. A previsão é de que a Saipem comece a operar na região no mês de agosto. O diferencial, neste caso, foi o primeiro passo da
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empresa na cidade, que iniciou os trabalhos por meio de assinatura de protocolo de intenções para o PIS (Programa de Implantação Sustentável), realizado dia 23 de maio. Uma parceria efetivada com a prefeitura local destinada às ações de capacitação de mão de obra, qualificação dos prestadores de serviços e fornecedores locais. Este processo é resultado de um trabalho iniciado pela administração municipal há dois anos, ou seja, um planejamento estratégico de desenvolvimento da cidade focado nos seguintes eixos: economia, sustentabilidade, inclusão social, infraestrutura e políticas públicas para atender o novo cenário regional que se vislumbra. Segundo a prefeita Maria Antonieta de Brito, a ação inicial foi preparar jovens e adultos para os inúmeros postos de traba-
Giuseppe Surace, da Saipem, e a prefeita Antonieta durante assinatura do protocolo de intenções para o Programa de Implantação Sustentável
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desenvolvimento lhos direcionados às áreas de turismo, porto, petróleo e gás e comércio. “À medida que você prepara as pessoas, esses lugares não serão ocupados por tantas pessoas de fora. Teremos um fluxo novo de gente, mas as da cidade têm que estar dentro desse processo”.
Mobilidade urbana O sistema viário é outro ponto de interesse para que a cidade esteja adequada à configuração regional prevista para o futuro. Com um aeroporto em funcionamento, o porto em expansão, as atividades do pré-sal em andamento, e a ligação com a vizinha Santos otimizada, por conta da construção do túnel submerso, já anunciado pelo governo do estado, Guarujá deve receber uma movimentação ainda maior. Maria Antonieta afirma que os passos futuros vêm sendo muito bem planejados, e que não haverá reflexos negativos por conta desse novo modelo de desenvolvimento da região. Como exemplo, ela cita a construção da avenida perimetral, que deve eliminar os transtornos decorrentes do tráfego de veículos pesados na área urbana. Para se ter uma ideia, atualmente, apenas uma empresa ligada ao porto, na cidade, movimenta 100 mil caminhões por mês. Com a perimetral, os caminhões seguirão direto da rodovia para o porto, favorecendo a mobilidade dos veículos leves. Em toda a cidade, segundo a prefeita, ainda este ano serão concluídos o asfaltamento e recuperação de mais de 300 ruas, além de seis quilômetros de ciclovias. No caso do acesso ao aeroporto, a prefeita informou que serão revitalizadas as avenidas
Construção da avenida perimetral e revitalização das avenidas Oswaldo Cruz e Presidente Vargas integram pacote de melhorias do sistema viário
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do de qualidade ambiental. Maria Antonieta faz questão de ressaltar todo o empenho de sua gestão para recuperar as finanças do município. “Fizemos todo o processo de preparação da cidade, com equacionamento das dívidas, parcelando o que foi possível para trazer Guarujá para o rumo do desenvolvimento e crescimento novamente. Com o crédito moral recuperado e crédito financeiro, as obras estão em plena realização, focadas em infraestrutura. São escolas sendo construídas, reformadas, ampliadas e reconstruídas, creches, unidades de saúde da família, reforma de unidades básicas, construção de centros de referência, adequação da maternidade do Hospital Santo Amaro, redução dos índices de mortalidade infantil. Ações que o Guarujá está fazendo para se preparar para o futuro.”
Foto Douglas Vital/PMG
Oswaldo Cruz e Presidente Vargas, e que haverá alternativas independentes de ligação pela rodovia e pelo viário urbano, sem desconsiderar a hipótese de uma opção por hidrovia, em estudo. Outro projeto relevante, segundo Antonieta, é o Projeto Orla, de iniciativa do governo federal, com o objetivo de ordenar os espaços litorâneos pertencentes à União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo (União, estados e municípios) e a sociedade. “Este projeto vai contribuir muito para o desenvolvimento da orla da cidade, e para disciplinar as várias atividades com um olhar de sustentabilidade”. A inserção de Guarujá no Projeto Orla foi uma das condicionantes para que a praia do Tombo conquistasse o selo Bandeira Azul, este ano. Um certifica-
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desenvolvimento Aeroporto Imagine um aeroporto com capacidade para até 1 milhão de passageiros aqui pertinho, e, o melhor, com previsão de início das obras para 2013. É inegável que o novo terminal aeroportuário seria de enorme utilidade para o turismo da região. De acordo com estudos realizados pela prefeitura, o aeroporto receberia algo em torno de 750 mil visitantes por ano, número nutrido, em grande parte, pelo interesse dos turistas nos cruzeiros que saem do porto de Santos. Além de seu terminal de passageiros, o novo empreendimento terá um pátio de aeronaves de médio porte e estacionamento com capacidade para 300 vagas. Estão previstos 17 voos regionais durante o dia, destinados às aeronaves com capacidade para 100 passageiros, além de voos da Petrobras e da Aeronáutica. A implantação do Aeroporto Civil Metro-
politano de Guarujá já recebeu o apoio do ex-ministro de Infraestrutura, Ozires Silva, criador da Embraer, empresa líder na construção de aviões para uso doméstico. Um dos maiores especialistas brasileiros em aviação, Ozires disse, em recente visita a Santos, que o aeroporto é o “mais favorável em termos de multimodalidade”. Segundo sua visão, o aeródromo já possui grandes vantagens, a começar pela sua excelente localização. “Não há exemplo de aeroporto no mundo a cinco minutos do centro da cidade, mesmo que se use um barco. Isso é excepcional”, afirmou. Na visão de Laudenir Oliveira, presidente do Guarujá Convention & Visitors Bureau (GCVB), a construção do aeroporto será vista com bons olhos por toda a população do litoral. “Não há dúvida de que o aeroporto será um chamariz para a nossa cidade, cujos atrativos vão muito além das
Futuro aeroporto terá localização privilegiada com alternativas de acesso por terra e mar
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Projeto artístico/Secom Guarujá
praias que a compõem. Posso afirmar desde já que, depois de finalizado, o empreendimento trará um enorme crescimento econômico para a região, o que simbolizará, também, enorme vantagem para quem mora por aqui e nos arredores”. Maria Antonieta, por sua vez, afirma: “Estamos bem avançados nesta área. O projeto de reforma da pista foi aprovado pela Caixa Econômica Federal. Além disso, estamos aguardando o Ministério do Turismo autorizar o início do processo licitatório para a obra. Está bem adiantado, com a Força Aérea, o termo de decreto novo para a área, que será usada especificamente para o aeroporto”. O uso público da pista será compartilhado com a Força Aérea e a Petrobras. O aeródromo ocupará uma área de mais de 200 mil m², nas dependências da Base Aérea de Santos, em Vicente de
Terminal de passageiros terá 14 áreas para check-in, seis lojas e um café
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desenvolvimento
Proximidade com o cais santista impulsionou o setor portuário da cidade
As melhorias na cidade contemplam também a parte subterrânea, por meio de implantação de redes de água e esgoto
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Carvalho, e terá um terminal de passageiros de 2 mil m², além de uma sala de embarque com 320 m². O investimento previsto para a primeira fase da obra está orçado em R$ 64 milhões. Os usuários terão à disposição 14 áreas para check-in, além de seis lojas e um café. A área administrativa ocupará um mezanino no interior do terminal. A pista terá 1.320 metros, com planos de expansão para 1.600 metros. O pátio de aeronaves terá capacidade para até três Boeings 737, jato comercial mais vendido no mundo. Trata-se de um modelo de aviação regional, devido à sua importância estratégica e por estar adequado à realização de voos regionais e voos executivos, sejam eles nacionais ou internacionais. Também será possível o acesso por mar, por meio da construção de um terminal hidroviário de 215 m², cuja única finalidade será a de receber embarcações com passageiros.
Saneamento básico A melhoria da qualidade de vida em Guarujá está relacionada diretamente com os investimentos em saneamento. Nos últimos quatro anos, a Sabesp investiu mais de R$ 210 milhões na ampliação da cobertura de atendimento de coleta de esgoto e na ampliação do sistema de distribuição de água, beneficiando moradores e turistas. Entre os investimentos realizados estão a implantação de dois reservatórios de água na avenida Adhemar de Barros, que garantiu a melhoria do atendimento e pleno abastecimento durante as últimas temporadas de verão, quando a população da cidade chega a quintuplicar, além de outros projetos como a ampliação do sistema de abastecimento para os bairros Morrinhos III e IV, após regularização do loteamento. De acordo com o superintendente da Sabesp, engenheiro João Cesar Queiroz Pra-
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A cidade se destaca por suas belezas naturais e a privilegiada configuração geográfica
do, outros projetos ainda estão em execução, como a implantação do esgotamento dos bairros Vila Ligia e Santa Rosa, que contempla 13 quilômetros de redes coletoras, investimentos de R$ 10 milhões, ligação de 1200 imóveis e o atendimento de 5 mil moradores. “Investimos na ampliação da coleta de esgoto, mas não deixamos de fazer a lição de casa com relação ao abastecimento. Estamos com as obras da ETA Jurubatuba e temos ações pontuais, como implantação de novas tecnologias para controle da água na cidade”, disse. Outras obras já estão previstas para os próximos anos, com vistas a alcançar a universalização do atendimento. Para isso, deverão ser investidos mais R$ 220 milhões nos próximos anos, garantindo 100% de coleta de esgoto em áreas regulares, com todo esgoto sendo tratado. Entre elas, está o projeto de implantação da rede de esgoto nos bairros Morrinhos III e IV, que deverá ser licitado ainda este ano. Também está previsto o início da operação da Estação de Tratamento de Água Jurubatuba, construída no trevo da Vila Áurea, em Vicente de Carvalho, com investimentos de R$ 84 milhões. Esta nova unidade vai garantir uma maior segurança operacional e um reforço no abastecimento com dois reservatórios de água tratada com capacidade para armazenar 10 milhões de litros de água.
*Colaborou Bruna Dinardi/Agência Amigo
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desenvolvimento
Modernidade,
lazer,
empreendimentos
Essa tríade representa a nova vocação da zona central de Santos após a implantação do Projeto Porto Valongo, arrojado e dinâmico como a cidade merece
Por Luciana Sotelo
A trajetória da região portuária do Valongo, em Santos, pode ser dividida em três fases: pioneirismo, abandono e inovação. De primeiro trecho de cais público, os armazéns de 1 ao 8 passaram a ser considerados um conjunto de ruínas, completamente abandonado por décadas, até que, agora, graças ao projeto Porto Valongo, todo o local deverá se transformar num complexo de lazer, pesquisa e turismo. Fruto de um convênio assinado em 2008 entre prefeitura, Codesp e a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP), o projeto representa 141,9 mil m² de áreas a ser revitalizadas. Para se chegar a um empreendimento viável, foi criado o GTP - Grupo de Trabalho Participativo, com membros da administração municipal, Autoridade Portuária e SEP.
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Projeto artístico/Secom Santos
Marina ficará onde hoje se encontram os armazéns de 1 a 3. Ela terá 195 pontos de atracação
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Foto Tadeu Nascimento/Secom Santos
desenvolvimento
Foto Luciana Sotelo
Região do Valongo deverá se transformar num complexo de lazer, pesquisa e turismo. Projeto representa 141,9 mil m2 de áreas a ser revitalizadas
“O desenho do Valongo vai ganhar contornos modernos e a linha de frente de tudo isso é a retirada do paredão que existe entre a cidade e o porto. Isso vai garantir maior integração.” Yedda Sadocco
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A empresa Ove Arup & Partners venceu a licitação internacional, que teve 31 empresas cadastradas. Coube a ela definir o modelo atual do projeto, bem como as obras e detalhes no entorno para garantir o sucesso da revitalização. O resultado dessa pesquisa foi apresentado recentemente às autoridades portuárias. De acordo com a empresa internacional de planejamento, projetos e consultoria, a obra envolve investimentos da ordem de R$ 554 milhões. O programa tem três pontos chaves de sustentação, afirma a arquiteta e urbanista Yedda Sadocco, membro do GTP pela Secretaria de Assuntos Portuários de Santos (Seport): a marina pública, o terminal de cruzeiros e o centro de negócios.
Com área de 600 m², a marina ficará onde hoje se encontram os armazéns de 1 a 3. Ela terá 195 pontos de atracação; já o segundo terminal de cruzeiros do porto de Santos ficará em frente à praça Barão do Rio Branco, nas proximidades do armazém 6, terá 78 mil m² e capacidade para atracação de 3 navios de grande porte. Está prevista também a construção de duas torres de 17 andares cada, uma com fins de hotelaria e, outra, empresarial. Além de locais destinados a bares, restaurantes, galerias de arte, museu portuário, área de informações turísticas, espaço para feiras e eventos e dois armazéns destinados a pesquisas. “O armazém 7 está destinado ao Instituto de Ciências do Mar da Unifesp e o armazém 8 será base
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Em detalhes Armazéns do 1 ao 3 - Além da marina pública, os armazéns abrigarão escritórios de informações turísticas, galerias de exposição, espaços gastronômicos e atelier de artes. Armazém 4 - Esse imóvel será retirado do cenário atual, e dará lugar à entrada para toda a área de lazer, ou seja, o hotel de luxo, o centro de negócios (as torres) e o Terminal de Cruzeiros. Armazém 5 e 6 - Não existem mais. No local, há muitos anos é feita a travessia de pedestres Santos/Vicente de Carvalho, pelas lanchas da Dersa. O espaço vai ser destinado às autoridades do sistema portuário e transporte hidroviário de passageiros. Armazém 7 - Abrigará o Instituto de Ciências do Mar da Unifesp. Armazém 8 - Sediará o Instituto Oceanográfico da USP. I Casa de Pedra - Será a sede do museu portuário. No local, haverá a disponibilidade de embarque de visitantes em embarcações. II Casa de Pedra - Será a sede do Corpo de Bombeiros, com previsão para atracação de suas embarcações. Projeto artístico/Secom Santos
para o Instituto Oceanográfico da USP”, conta a arquiteta. O projeto também prevê alterações no sistema viário, principalmente com relação à avenida Perimetral como, por exemplo, a construção de uma passagem subterrânea para tráfego de caminhões. “Os armazéns separam duas grandes áreas produtivas do cais santista, portanto a acessibilidade atual não é fácil. É preciso modificar esse acesso e diminuir o fluxo de veículos, o que vai ser possível com a obra”, diz o engenheiro Adilson Gonçalves, assessor técnico da Secretaria de Assuntos Portuários de Santos. O projeto Porto Valongo ganha ainda mais força quando, na mesma região, outros empreendimentos de peso tomam forma; é o caso das Torres da Petrobras, Museu Pelé, Museu do Bonde, entre outros. Para Yedda é a realização de um sonho. “Só se preserva o que tem que ser preservado. Garantir um uso para essa região é sempre positivo em todos os aspectos. O desenho do Valongo vai mudar completamente, a história vai ganhar contornos modernos e a linha de frente de tudo isso é a retirada do paredão que existe entre a cidade e o porto. Isso vai garantir maior integração”. Com a divulgação dos estudos em mãos, resta agora aguardar o relatório final da empresa de consultoria. “Serão necessários alguns ajustes técnicos no projeto conceitual. Estamos esperando o estudo de viabilidade ser completamente concluído. O prazo final é julho de 2012”, aponta Yedda, mencionando ainda que a previsão de abertura de licitação é para o início de 2013.
Planta de localização do Projeto Porto Valongo e perspectiva artística das torres comerciais destinadas para fins de hotelaria e comércio
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Fotos Luciana Sotelo
As antigas construções, abandonadas desde 1988, darão espaço à modernidade
Adilson Gonçalves destaca a melhoria no sistema viário da região, contemplado no projeto
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Recordar é reviver Os oito armazéns ficaram completamente deteriorados após 1988, quando foram desativados pela Codesp. Por não ter mais retroárea para operar, a movimentação ficou inviável e a estatal passou a usar os imóveis como depósito de sucata, o que contribuiu para o seu abandono e, posterior depredação da estrutura. Mas nem sempre foi assim. Os armazéns nasceram importantes, lembra o historiador José Dionísio de Almeida, da Fundação Arquivo e Memória de Santos. Ele conta que, a partir da construção da Estrada de Ferro São Paulo Railway, inaugurada em 1867, o volume de café e outras mercadorias que chegavam ao porto de Santos aumentou consideravelmente. O porto então, composto dos trapiches, ficou obsoleto, sem conseguir atender a demanda. A partir de então, o governo federal abriu concorrência para a construção de um novo porto. Cândido Gafrée e Eduardo Guinle ganharam a concorrência e, em 1888, iniciou-se a construção dos primeiros 250 metros de cais, inaugurados em 1892. “Os armazéns foram construídos para armazenar mercadorias em lugares mais
próximos do porto, para facilitar o embarque e desembarque de mercadorias. Nesta época, quanto mais próximo do porto as mercadorias ficassem era melhor para protegê-las de furtos e para o transporte, isto porque as condições de estrutura da cidade eram bastante precárias e o transporte de mercadoria era de tração animal (carroções puxados a cavalo)”, comenta o historiador. Para Dionísio, na época em que foi erguido, o conjunto de armazéns foi bastante importante e cumpriu a sua função, porém, na medida que o porto foi se desenvolvendo em direção à Ponta da Praia, com o surgimento de novas demandas e armazéns maiores, estes foram abandonados gradativamente, até chegar ao estado de completo abandono. “Santos é uma cidade histórica; tem um conjunto de patrimônio histórico e cultural dos mais importantes do Brasil. Inserido neste contexto, é de fundamental importância que se preserve estes armazéns, pois representam uma época que deu início a um processo de transformação, de progresso, desenvolvimento e modernidade não só de Santos, como de São Paulo e do Brasil”, pontua.
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O CNE só foi possível graças a seus apoiadores e por isso agradece, em nome de todas as crianças, pela colaboração e iniciativa
Parabéns aos vencedores da 4a edição do ANO
COLOCAÇÃO ALUNO
1º D
1
1° A
2
1° A
3
3° A
PROFESSOR
Costa Norte Escola
DIRETOR
CAMPANHA EDUCATIVA - NOSSO AMB
ESCOLA
IENTE: ECONOMIA DE ÁGUA
Maria Clara Garcia Luís
Mônica F. da Conceição Nanci Ferreira de Sant'ana EMEF Giusfredo Santini Gustavo Henrique D. de Freitas Maria Cristin a Hilário Luiz Martins de Almeida EM Jardim Vista Linda Alice dos Santos G. da Fonseca Sandra de Souza Mariano Ivanete Pinto da Conc eição EMEF Dr. Dino Bueno
CONCURSO DE TEXTO DE OPINIÃO
- LIÇÃO DE AMOR À NATUREZA: TOD
1
Pollieny Nunes Feitosa
3° C
2
Eduardo Morais de Oliveira
3° A
3
Valdinete da Conceição
Davi Oehlmann Marques
Rosemary M. de Andrade
Ana Paula Leite Bacelar
FAIX A INFORMATIVA: QUALIDADE
4° C
1
Rhuan Wagner A. de Souza
4° A
2
Lucas Ryan N. Pereira
4° C
3
Andressa Rodrigues Silva
1
5º A
2
Gabriela Silvestre Lobo
5º B
3
Rodrigo Alves Araújo
Thaynara dos Anjos Moraes
Nanci Ferreira de Sant'ana
CONTRA A POLUIÇÃO
EMEF Giusfredo Santini
Lucia Helena C. Gonzalez
EMEIF Profº Delphino Stockler de Lima Ivanete Pinto da Conceição EMEF Dr. Dino Bueno
DE VIDA: CUIDANDO DOS NOSSOS RIOS
Cristina Zanella Caramelo Lucia Helena C. Gonzalez EMEIF Profº Delphino Stockler de Lima Andréia A. Terriaga Luiz Martins de Almeida EM Jardim Vista Linda Esmeralda Simon da Silva Nanci Ferreira de Sant 'ana EMEF Giusfredo Santini
CONCURSO DE HISTÓRIA EM QUA
5º C
OS LEVANTAM A VOZ PARA CLAMAR
DRINHOS: OS ANIMAIS TAMBÉM TÊM
Renata de Paula Coelho
O DIREITO À EXISTÊNCIA
Luiz Martins de Almeida
EM Jardim Vista Linda Weynice Godoy C. Mendes Lucia Helena C. Gonzalez EMEIF Profº Delphino Stock ler de Lima Raquel Caparroz Cicconi Maria Cristina Q. Squillante EMEIF Vista Linda 2º Ano: resultado a deferir
entrevista
Geraldo Alckmin
em prosa descontraída
Fotos JCN
Em visita a Bertioga, no aniversário da cidade, comemorado dia 19 de maio passado, o governador de São Paulo comentou sobre o andamento de obras importantes para a região, como o veículo leve sobre trilhos - VLT, o túnel de ligação entre Santos e Guarujá e a mudança do atracadouro da balsa Guarujá-Bertioga. Na oportunidade, durante um bom cafezinho em uma padaria da cidade, a reportagem da revista manteve uma breve prosa com o chefe do estado. Acompanhe.
Da redação O que o senhor achou de Bertioga? Um município progressista, aconchegante, uma belíssima natureza. É uma das mais importantes estâncias balneárias de São Paulo. Sente-se bem no litoral? Gosto muito de praia. Meu sonho é um dia vir ao litoral sem meia, só venho a trabalho (risos). Pode-se dizer, então, que o governador de São Paulo é um amante do mar? Quem não tem paixão pela praia? Nós fizemos agora um grande programa para os idosos, voltado para famílias que ganham até 3 salários mínimos. Nós alugamos as colônias de férias na baixa temporada e as prefeituras do interior entram com o transporte. Assim, as pessoas idosas que nunca puseram o pé na areia, nunca entraram no mar, que nunca vieram para a praia, têm a oportunidade de vir para o litoral. O senhor é natural do interior de São Paulo, Pindamonhangaba, como surgiu a relação com o litoral? Meu pai (Geraldo José Rodrigues Alckmin) era veterinário e se especializou em peixe. Ele trabalhou 40 anos com piscicultura, e
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dirigiu o Instituto de Pesca Marítima de Santos. Então, eu sempre tive uma ligação grande com o mar. Sendo assim, para que time o senhor torce? Seria para o Peixe? Eu sou torcedor do Peixe. Hoje me perguntaram, aqui, por que o Santos perdeu lá em Buenos Aires (jogo pela Libertadores) e eu falei: `Ora! é porque o time estava cansado de tanta pesca’. E na gastronomia, vale a mesma dica? Eu adoro peixe. O litoral tem uma cozinha muito bacana. Gosto principalmente do carinho das pessoas, o povo litorâneo é receptivo. Sinto-me em casa quando venho ao litoral.
Colaborou Lucia Bakos
Prefeito Orlandini e Geraldo Alckmin em meio a populares nas festividades do aniversário de Bertioga
Obras Travessia Guarujá-Bertioga
Túnel
Reduzir o trajeto de travessia entre as cidades e, consequentemente, desafogar o trânsito da região central de Bertioga é o objetivo principal da implantação de um novo atracadouro da balsa, por onde passam diariamente, em média, cerca de mil veículos e 3.500 pedestres. Segundo Alckmin, o governo estadual fará investimento da ordem de R$ 20 milhões nesta obra. O trecho de travessia entre Guarujá e Bertioga será reduzido de 700m para 500m de extensão, ou seja, de 20 minutos para 17 minutos no embarque e desembarque. A previsão é que o atracadouro comece a funcionar em agosto de 2013. A mudança do atracadouro faz parte do projeto de reurbanização da orla da cidade, assinado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, referente ao trecho 2, entre o Forte São João e o Jardim Veleiros.
No dia 30 de maio passado, Alckmin anunciou o início dos trabalhos de detalhamento construtivo e projeto executivo do túnel imerso para a ligação viária entre os municípios de Santos e Guarujá. O prazo previsto para esta etapa é de 18 meses, com recursos orçados em R$ 33,6 milhões.
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VLT Também no dia 30, o governador autorizou a publicação do edital para a compra de 22 veículos leves sobre trilhos (VLT), que circularão do Terminal Barreiros, em São Vicente, até o Valongo, em Santos, com trecho de 15 km. A entrega de todos os trens está prevista para dezembro de 2014. O custo total aproximado dos veículos é de R$ 284 milhões. O VLT escolhido para operar na Baixada Santista terá as seguintes características: 2,65m de largura por 44m de comprimento; capacidade para 400 usuários; velocidade média de 25km/h (a máxima é de 80km/h); ar condicionado e piso 100% baixo, de forma a facilitar a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção.
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Foto Gianni D’Angelo/PMC
desenvolvimento
A nova
Tamoios Aguardada há quase 20 anos, a duplicação da rodovia Tamoios finalmente começou, e deverá ser uma das mais modernas do país
Por Flávia Souza
Atualmente, a SP-99 (como também é conhecida a rodovia) opera em pista única em quase todos os seus 80 quilômetros, entre São José dos Campos e Caraguatatuba. A obra de duplicação contará com três etapas. A previsão da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) é de que a primeira fase da nova Tamoios, no trecho planalto (que compreende os quilômetros 11 e 60) seja duplicada em 20 meses, a contar de maio último quando foram iniciadas as obras, o que significa que, antes do início da tempo-
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rada de verão 2013/2014, as obras deverão estar concluídas. A segunda etapa, denominada trecho contornos, compreende os 38 quilômetros no litoral norte, sentido Caraguá-São Sebastião e em direção a Ubatuba. E a terceira fase será o trecho serra. Ambas as fases estão em fase de licenciamento ambiental. A duplicação trará diversos benefícios para os motoristas que usam a via. O governador Geraldo Alckmin, presente à inauguração da obra, disse que “ela terá menos curvas,
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menos declives e será mais moderna, além de oferecer mais segurança aos usuários”. Por dia, 16 mil veículos trafegam pela pista. Com a duplicação, a nova Tamoios proporcionará melhor qualidade operacional, elevando o nível de segurança do trecho. Oferecerá melhoria no padrão de serviços, aumento de fluidez, maior conforto aos usuários e economia nos custos da viagem. A obra atende principalmente a demandas urbanas, de moradores e trabalhadores da região. Entre os quilômetros 11 e 60 estão previstos investimentos de R$ 557 milhões. No trecho de planalto, a obra resultará em 14 retornos, o que equivale a uma média de um a cada 3,5 quilômetros dos 49 que serão duplicados. Todos os retornos serão viabilizados por meio de passagens inferiores e superiores. As pistas terão três metros de acostamento de cada lado e serão separadas por estruturas de concreto, chamadas “New Jersey”, além de implantadas 21 obras de arte e oito quilômetros de ciclovia em trechos urbanos. Segundo o governador, o investimento será de R$ 800 milhões entre obras, desa-
propriações, compensação ambiental e projetos de gerenciamento. Ele ainda destacou que, por enquanto, não há previsão de pedágios para esta rodovia, que conta com “uma engenharia melhor e mais moderna”, como fez questão de ressaltar.
Litoral norte Para o litoral norte, os licenciamentos dos contornos Sul (Caraguatatuba - São Sebastião) e Norte (sentido Ubatuba) devem sair já no segundo semestre deste ano. Segundo a Dersa, já foram solicitadas licenças prévias para a construção dos contornos urbanos. A do Sul (31 quilômetros) está prevista para julho deste ano e a do Norte (sete quilômetros) para setembro. A obra é vista com bons olhos e esperada com ansiedade pelos prefeitos e secretários das cidades da região. Para o prefeito de Ilhabela Toninho Colucci, essa obra é importante para a cidade e toda a região. “Estamos muito felizes, pois é uma necessidade antiga. Vai melhorar nosso tráfego, além de proporcionar maior segurança aos motoristas. Todos ganharão”, disse.
Foto Celso Moraes/PMSS
Foto Gianni D’Angelo/PMC
Obra irá otimizar o tráfego de veículos principalmente nas cidades de Caraguá e São Sebastião, que recebem todo o fluxo da Tamoios
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desenvolvimento Fotos AI/Secretaria Estadual de Logístic e Transportes
Além da duplicação, a nova pista terá menos curvas e menos declíves, o que garantirá maior segurança para os 16 mil motoristas que trafegam diariamente pela rodovia
Para Alberto Annunciato, secretário de Desenvolvimento, Economia e Gestão de Caraguatatuba, essa obra é de total importância. “Somos carentes há muito tempo. Caraguatatuba sofre muito, porque todo o trânsito que vem da pista passa dentro da cidade. É um transtorno que reflete, inclusive, nos turistas que acabam não encontrando o lazer e descanso que procuram aqui. Esperamos essa obra há 20 anos, pois ela - com os contornos sul e norte - desafogará nosso trânsito”. Ainda na fase de projeto, o prefeito de São Sebastião Ernane Primazzi solicitou à Dersa que fizesse algumas alterações no traçado, incluindo mais túneis e viadutos, para proporcionar menor impacto ambiental. Com o pedido aceito, o novo traçado conta com quatro túneis, cinco interseções, cinco pontes e 31 viadutos, em uma extensão de aproximadamente 31 quilômetros. Segundo o prefeito, cerca de 90% dos pedidos feitos pela administração foram acatados, inclusive com a retirada da alça de acesso que seria executada no bairro São Francisco, região central do município. Mas Ernane diz que nada está concluído. Para ele, a audiência pública realizada no dia 21 de maio passado foi extremamente importante devido a alta participação popular. “É fundamental que a população participe e deixe registradas as suas solicitações. Essa é a fase de ajustarmos o que achamos necessário para que os anseios da comunidade sejam atendidos”, ressaltou. O serviço de atendimento ao usuário continua sendo feito pelo 0800-0555510, pelo qual o DER informa as condições da rodovia, inclusive sobre as obras em andamento, desvios e outras ações que interferem na operação da rodovia. Além disso, a Dersa instalará sinalização de apoio e painéis informativos.
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meio ambiente
Vitrine
Foto Robson Gonzalez
para o mundo na Rio+20
Convidado especial da ONU, Cubatão foi o único município da Baixada Santista a participar da conferência mundial
Por Morgana Monteiro Reconhecido pela ONU como símbolo de recuperação ambiental durante a Conferência da Eco-92, 20 anos depois, Cubatão comprova que também é modelo de sustentabilidade, desta feita, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. A cidade mostrou que manteve acesa a chama da preservação e, ao mesmo tempo, devolveu à Serra do Mar, aos rios e aos mangues de seu entorno toda a exuberância, sem que para
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isso fosse preciso fechar nenhuma indústria. Pelo contrário, a produção industrial cresceu e, ao mesmo tempo, a recuperação ambiental seguiu em larga escala. As indústrias investiram fortemente na compra de filtros e equipamentos para diminuir, ao máximo, a agressão ambiental. As escarpas da serra voltaram a ser totalmente verdes, o guará, que retornou ao mangue, e a garantia da manutenção de uma biodiversidade riquíssima são apenas alguns exemplos do sucesso desse trabalho. O controle das emissões
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de poluição chegou a 100%, segundo a Cetesb - Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Por tudo isso, o município foi a estrela do estado de São Paulo na Rio +20. A presença da cidade na conferência coroou o trabalho que lhe garantiu o título de “cidade exemplo de recuperação ambiental”, na Eco-92. Como diz a prefeita Marcia Rosa: “O município tem evidências de que está alinhado às propostas da conferência, com total domínio da emissão de poluentes no parque industrial, sendo a única cidade brasileira a ter monitoração online da Cetesb, com a adoção de políticas públicas para o bem-estar de toda a comunidade. De lá pra cá, não paramos no tempo. Provamos que reconhecimento ambiental não barra o desenvolvimento. Tanto, que mesmo com o controle das fontes poluidoras, nossas indústrias batem recordes de produção há muitos anos.” A participação do município na conferência foi batizada de “Cubatão+20”. O espaço destinado a Cubatão dentro do Parque dos Atletas, um dos núcleos da Rio+20, foi destaque ao lado
de 33 países, de todos os estados brasileiros, e de apenas nove cidades-exemplo. O estande de 150m² possuía miniauditório, sala de convidados e espaço interativo, no qual o público pôde conhecer o município, o segredo da recuperação do meio ambiente, bem como as diversas iniciativas sustentáveis implantadas. Tudo isso por meio de mídia digital interativa (ipads instalados com conteúdo) e livros. O patrocínio oficial de Cubatão na Rio+20 foi da empresa Vale, com apoio da NM Engenharia.
Com o controle da poluição industrial (acima), meio ambiente se recuperou e guarás voltaram a colorir os rios da cidade
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meio ambiente
Fotos Belisa Barga
Cheias de graça essas garças!
Duas, cinco, oito, doze... Tantas que nem dá para contar. Presentes por toda Santos, concentram-se em maior número no Mercado do Peixe, na Ponta da Praia, devido à fartura de alimento fácil, e viraram atração especial do local
Por Belisa Barga
A movimentação no mercado começa cedinho, com a entrega de toneladas de pescados frescos. Mais um dia de trabalho se inicia para comerciantes e fregueses, sob o olhar atento das garças. Lá, vale bem o ditado popular: “um olho no peixe, outro no gato”, aqui, com a devida licença, substituído pela garça. Enfileiradas nos telhados dos boxes, lembram bibelôs de porcelana, enquanto aguardam, à espreita, a primeira refeição do dia. As garças passeiam desinibidas entre as bancas de peixes como se fossem clientes,
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sem se incomodar com a presença humana. “As aves são animais selvagens. Em seu ambiente natural são totalmente ariscas, mas, no Mercado do Peixe, acostumaram-se com a população devido à abundância de pescados e restos de frutos do mar”, explica Rodrigo Albuquerque, biólogo e professor. Sorrateiras, elas observam o movimento, a espera do momento ideal para o ataque. Vão para lá e para cá...Pousam nas placas de sinalização, árvores ou em cima dos veículos
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estacionados. Os consumidores passam e não imaginam o que elas estão tramando. Ou, se sabem, torcem para vê-las em ação e garantir alguns minutos de divertimento. Em um momento de distração, eis que ocorre o delito: sardinhas ou manjubas vão direto para o bico de uma das garças que rondam o local. E se elas tiverem sorte (para azar do peixeiro), até camarões rosa são levados. Essa cena é mais comum do que se pensa. As garças-brancas-grandes e garças-brancas-pequenas, aliás, já integram a paisagem do Mercado e são atrações para os visitantes. Os ‘furtos’ às peixarias são frequentes e nem mesmo a delegacia, localizada a poucos metros, as inibe. “Por dia, as garças levam até um quilo de peixes do nosso box. Isso também acontece com os vizinhos, pois são muitas aves por aqui”, diz Eliane Santos, vendedora de uma das peixarias. Cenas como essa já foram presenciadas pela bióloga Patrícia Cunico. “Muitas vezes, durante compras no Mercado, vi garças roubando peixes nas bancas para se alimentar. As vísceras descartadas pelos peixeiros, também são alimentos e bem nutritivos”, explica. Apesar de as aves consumirem sem pagar, sua presença aumenta os lucros dos comerciantes. “Turistas e moradores da cidade costumam comprar meio quilo de peixes para oferecer às garças. Nas temporadas, os pais vêm com as crianças para alimentá-las, vê-las de pertinho. A presença delas, de certa forma, incrementa nossas vendas. O que elas comem de graça nem representa prejuízo no final das contas”, comenta Eliane. Apesar de consideradas dóceis, elas não se permitem tocar e se defendem caso sintam-se ameaçadas. “É bom lembrar que são aves silvestres adaptadas ao ambiente urbano e à convivência com pessoas. Nunca é recomendado alimentá-las no bico”, alerta a bióloga Sandra Pivelli. Peixe comprado, basta esticar a mão e jogar uma isca para ouvir o farfalhar das asas se aproximando. As garças se aglomeram e se desafiam entre si para pegar o alimento. Em segundos, uma delas desce, pega o peixe e voa, antes mesmo de agradecer a refeição. Aliás, o próprio desafio é bonito de ver, porque elas levantam uma espécie de crista na cabeça, e formam um topete estilo punk.
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Garças urbanas Localizada na região da Mata Atlântica, Santos é cercada por morros e mangues, ambientes de ocorrência destas aves. “Além das duas espécies encontradas na Ponta da Praia, temos aqui garças dos tipos europeia, caranguejeira, da mata, moura, negra, real, real europeia, roxa, tricolor, azul, azul-grande e vaqueira”, cita o professor Rodrigo Albuquerque. Não se sabe com exatidão há quanto tempo as garças habitam a cidade, mas estima-se que seja há vinte anos. “As aves procuram novos habitats quando suas áreas de origem sofrem alterações ou estão superlotadas. As garças se adaptam bem ao ambiente urbano por serem menos sensíveis do que outras espécies aos ambientes muito alterados pelo homem”, explica a bióloga Sandra Pivelli. Embora sejam encontradas em maior quantidade no Mercado do Peixe, as garças podem ser vistas nos canais da cidade e na faixa de areia da praia. Nas regiões do Orquidário e Ilha de Urubuqueçaba, ao anoitecer, é
A palavra Guaratinguetá significa ‘muitas garças brancas’. ‘Guara’ significa pássaros, ‘tinga’ quer dizer branco e ‘eta’ corresponde a muitos
Perfeitamente adaptadas ao convívio humano, as garças transitam tranquilamente entre os carros
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meio ambiente Elas passeiam desinibidas na área do mercado à espera do momento ideal para fisgar o peixe
possível assistir a revoada das garças que pernoitam no local, após um longo dia de caça. “Os parques da cidade e a peixaria da Ponta da Praia contribuíram para facilitar a sobrevivência da espécie, propiciando abrigo, área de descanso e alimentação”, diz Sandra. Além de peixes, a alimentação delas é composta por moluscos, crustáceos, insetos aquáticos anfíbios e répteis. Quando em caça, as garças empregam vários métodos para espantar e capturar suas presas, caso estejam escondidas na lama ou água. “A garça-branca-pequena vibra os dedos enquanto a garça-azul move o pé lentamente, como um ancinho. Esses movimentos das patas facilitam bastante a pescaria”, exemplifica Sandra. Apesar de garantir as refeições na área urbana, no período reprodutivo as aves optam por locais mais distantes para construir seus ninhos. “As garças se alimentam em locais bem distantes dos ninhais, tanto que, os mais próximos, só são encontrados nos manguezais de Santos e Cubatão”, afirma a bióloga.
Extinção das egretas Atualmente, não existem pesquisas publicadas sobre a abundância destas populações na região. Se hoje seus principais predadores são gaviões, mãos-peladas (similares a guaxinins) e gatos-do-mato, no início do século passado as garças tinham no homem seu principal predador e chegaram a figurar, inclusive, na lista de animais em extinção. Tudo por conta das egretas, delicadas e longas penas que machos e fêmeas apresentam no dorso durante o período de reprodução. “Por muito tempo, as egretas foram moda, aplicadas como adornos em chapéus e roupas na Europa. A demanda por essas penas levou centenas de milhares de garças à morte justamente em seu período reprodutivo. Felizmente, hoje esta prática é quase inexistente e a população de garças é bem numerosa”, explica Rodrigo.
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esporte
O charme e a técnica presentes na
Semana de Vela
Yacht Club de Ilhabela receberá, entre os dias 7 e 14 de julho, mais de 1.400 velejadores a bordo de 150 barcos das classes S40, ORC, HPE, C30 e RGS
Da redação Os velejadores da classe RGS têm um motivo a mais para prestigiar a Rolex Ilhabela Sailig Week de 2012. Além de ser a maior regata da América Latina, o evento sediará, em paralelo, o Brasileiro da categoria que, tradicionalmente, leva o maior número de barcos nas subdivisões A,B,C e Cruiser. As provas serão disputadas de 8 a 14 de julho, tendo como base de apoio o Yacht Club de Ilhabela (YCI). A expectativa da organização é receber 60 veleiros da classe para a 39ª edição da tradicional competição de vela na cidade. A RGS é competitiva, graças à regra equalizada. O campeão será quem tiver o melhor aproveitamento nas quatro divisões. Embarcações de 21 a 53 pés correm juntas e em condições de igualdade na disputa pelo título. “A credibilidade atraiu a participação de velejadores técnicos e de forte expressão na vela oceânica. Esse expressivo aumento de barcos nas raias levou as tripulações a se prepararem melhor, com treinamentos, participação de regatas e investimento em equipamentos. Isto se reflete no excelente nível técnico da BRA-RGS”, explica o presidente nacional da classe, Walter Becker. Os representantes e velejadores da RGS afirmam que a fidelidade e a transparência dos certificados de medição, assim como a ativa fiscalização das embarcações, dão mais credibilidade à classe, sem contar o apoio dos clubes, especialmente do YCI. “A classe vem se expandindo por todo o Brasil. Temos representações regionais em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina (Florianópolis e Joinville), Rio Grande
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Fotos Aline Bassi / Balaio
O calendário de regatas começa na manhã do dia 8 de julho
do Sul, Bahia e Pernambuco. Ou seja, em todos os centros de atividade náutica de vela oceânica, a categoria está presente e organizada”, explica Walter Becker, creditando o sucesso à gestão participativa. Os barcos brasileiros não estarão sozinhos na raia de Ilhabela na BRA-RGS. Os argentinos Náutico II e o Barco Escola do Clube Náutico San Isidro devem competir nos sete dias de regatas. Entre os brazucas, destaque para o Fram (Felipe Aidar), Jazz (Valéria Ravanni), que defenderá o título da classe na Rolex, e para o Jylic II (Martin Bonato), que terá Walter Becker na função de timoneiro. Sete estados confirmaram pelo menos um representante nas águas do litoral norte paulista (Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). As classes confirmadas para as provas em Ilhabela são S40, ORC, HPE, C30 e BRA-RGS. O calendário de regatas começa na manhã do dia 8 de julho, com Alcatrazes por Boreste - Marinha do Brasil, Ilha de Toque-Toque por Boreste e Renato Frankenthal - HPE. Principal evento náutico esportivo da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week tem patrocínio titular da Rolex e patrocínios ouro da Mitsubishi Motors e da Semp Toshiba e prata do Bradesco Private. O evento tem apoios da Marinha do Brasil, da Confederação Brasileira de Vela e Motor(CBVM), das Classes ORC, S40, HPE, C30 e BRA-RGS, e parcerias da prefeitura de Ilhabela, do Yacht Club Argentino(YCA), e da Brancante Seguros. A organização, sede e realização são do Yacht Club de Ilhabela.
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Fotos Henrique Ramos/PMC
comportamento
Com treinamento, Pitoco adquiriu muitas habilidades
Uma
segunda chance
de ser feliz
De cão abandonado a profissional de ajuda a deficientes auditivos, Pitoco, a exemplo de outros cães, tornou-se imprescindível em sua tarefa de oferecer mais liberdade a quem dela precisa
Por Morgana Monteiro Mas quem é Pitoco? Vira-lata da melhor qualidade - com direito a pelo esfarrapado e orelhas grandes -, Pitoco foi um dos primeiros cãezinhos abrigados no Centro de Controle de Zoonoses de Cubatão a participar do Projeto Segunda Chance, que visa ao adestramento e ressocialização dos animais que vivem no local, e tenham a oportunidade de ganhar um novo lar. Ele, entre outras habilidades, reconhece o barulho da campainha, do alarme de incêndio, o choro de uma criança e avisa, imediatamente, com apenas um toque da pata direita, seu amigo humano que não pode ouvir.
Outro personagem ilustre do projeto é o Sinatra, que ganhou esse nome por ter belos olhos azuis. Chegou ao Centro de Zoonoses atropelado e quase sem andar. Recebeu cuidados e depois de recuperado, integrou a turma inaugural do Segunda Chance. Pouco tempo depois, respondia aos comandos com eficiência. Sinatra também já foi adotado. Agora é parte da família da empresária Marcela Lorenzoni, que o conheceu no projeto. “O que me chamou a atenção no Sinatra foi o jeito espevitado, alegre, sem contar os lindos olhos azuis. Como é obediente, ficou fácil inseri-lo no
Sinatra chegou ao Centro de Zoonoses atropelado e quase sem andar, recebeu cuidados, foi treinado e agora é parte da família de Marcela Lorenzoni
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comportamento Referência internacional O projeto Segunda Chance tem chamado a atenção não apenas dos que desejam adotar. Este ano, o Centro de Zoonoses de Cubatão recebeu uma visita muito especial de Benhar Flinks, chefe da unidade de polícia com cães da Alemanha. Flinks ficou encantado com a ideia e com as instalações do local, que conta com solário e espaço para correr. Benhar já pensa em levar o projeto para centros animais da África do Sul e outros países em desenvolvimento, que também sofrem com a superpopulação de cães abandonados. Para o cinotécnico Jorge Pereira, ações positivas e inclusivas como essa poderiam ser adotadas em canis municipais de todo o Brasil.
Funcionários do Centro treinam os animais diariamente
convívio conosco”, comenta, entre beijos e abraços ao cão. O responsável pelo projeto é Jorge Pereira, cinotécnico (profissional de adestramento animal) e etólogo (estudioso do comportamento animal), contratado pela prefeitura de Cubatão para o serviço. Tem um currículo que inclui mais de 15 cursos sobre adestramento, muitos fora do país. “Através do sistema de recompensa com petisco e carinho, os animais são treinados com exercícios básicos de obediência. Aprendem a ficar junto ao dono, sentar, deitar, rolar, rastejar, dar a pata e não arrastar as pessoas quando estão presos à guia de condução. Vivem realmente uma transformação de comportamento”, afirma Jorge.
A cadelinha Pepita faz parte da segunda turma
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Nova turma Sinatra e Pitoco são apenas alguns exemplos com final feliz. Outros cãezinhos já participam das aulas, como as fêmeas Laila, Fiona e a filhotona Shakira, de apenas um ano, além de Pepita e Rambo. O adestrador repassa as dicas aos funcionários do Centro, que treinam os animais diariamente. São pessoas que têm um carinho excepcional por esses cães e conhecem suas particularidades. Em dois meses de treino, os cachorros já estão prontos para atender eficientemente aos comandos e ser adotados, segundo Jorge Pereira. E como nunca é tarde para aprender - e isso vale, também para os animais - outro belo exemplo de dedicação é o Bolinha, um cãozinho amarelo de 12 anos de idade, que tem passado pelo treinamento com ótimos resultados. “Isso é mais uma prova de que animal adulto aprende, assimila e é muito boa companhia”. O adestrador se alegra em poder mudar radicalmente a vida desses animais que estariam fadados a uma longa espera por adoção - e que muitas vezes nem se torna realidade. Independentemente de como chegaram ao Centro de Zoonoses de Cubatão - abandonados, atropelados, vítimas de maus tratos -, o fato é que eles merecem uma nova chance. “Quando convivemos com esses animais, vemos que eles não são
Acima, o cinotécnico Jorge Pereira e Pitoco. Os animais são treinados com exercícios básicos de obediência, por meio do sistema de recompensa com petisco e carinho. Ao lado, Bolinha recebe o seu quinhão
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comportamento
Projeções com base em estatísticas da Organização Mundial de Sáude (OMS) estimam que existam 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães em todo o Brasil.
apenas quatro patas com pelos. Desenvolvem laços de amizade e, por que não dizer, de amor. O confinamento dos animais parte o coração. Ver o cachorro novamente com uma família, isso não existe dinheiro que pague”, emociona-se Jorge, apaixonado confesso por cães, e que fez disso sua profissão. O projeto também é voltado à ressocialização de cães agressivos, para que sejam devolvidos ao convívio humano. Nesse caso, os animais passam por um processo mais criterioso. “Dois pit bulls e um rot-weiller passaram pelo processo de ressocialização e já receberam um lar”, informa a veterinária Mônica Botelho, chefe do Ser-
viço do Centro de Zoonoses da cidade. Ela diz que todas as ações no local giram em torno da adoção dos animais, ou seja, a valorização da posse responsável, e lembra que os cães já saem castrados do Centro. Ela lembra que o adestramento de animais é um serviço caro, e que a oportunidade de adotar um cachorro já educado para conviver em família e com outros cães é realmente o diferencial do programa. “Tudo sem ônus para quem quer adotar”, garante. Serviço: o Centro de Zoonoses fica na Rua João Paulo I, 100, Sítio Cafezal. Telefone: (13) 3375 2259.
Em dois meses de treino,os cachorros já estão prontos para atender eficientemente aos comandos e ser adotados. Electra, Bolinha e Fiona são alunos aplicados
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desenvolvimento
Tempo de crescer e aparecer Mongaguá vive um momento de grande agitação, tal o volume de melhorias implantadas na cidade, e que a tornam ainda mais bela e prazerosa
Da redacão
Fotos Jonas Morais/PMM
Um bom exemplo de parceria município-estado acontece na cidade de Mongaguá, no litoral sul paulista, cujos resultados já podem ser vistos e usufruídos por moradores e visitantes. O prefeito Paulo Wiazowski Filho, o Paulinho, tem contado com o inestimável apoio do governador de São Paulo Geraldo Alckmin nesta empreitada. A parceria já rendeu muitas obras para a cidade, entre elas a Plataforma de Pesca, o Clube da Melhor Idade, o Ginásio de Esportes Prefeito Cassimiro Correa Neto, o Centro de Eventos e Exposições Itapoan, e mais a construção do Fórum da cidade, implantação de um bulevar na rua Hermenegildo Barbosa, revitalização da avenida Marina e também da avenida Nossa Senhora de Fátima. Há, ainda, outras obras que serão liberadas ainda este ano, num total de investimentos de aproximadamente R$ 20 milhões. Para Paulinho, o apoio do governo do estado, além de fundamental, mostra que o governador Geraldo Alckmin preocupa-se com o desenvolvimento do estado e não com a cor partidária dos prefeitos. “Embora sejamos de partidos diferentes, consegui nesses quase quatro anos de mandato, construir uma parceria com o governo estadual, calcado em projetos robustos e efetivos, que fazem Mongaguá entrar, definitivamente, no trilho do crescimento e, ao mesmo tempo, atende aos anseios de nossa população.” Paulinho demonstra admiração e respeito pelo estilo de governar de Alckmin. “Eu costumo dizer que o gestor público precisa ser extremamente gerencial e romper barreiras em prol da comunidade. Não podemos governar por partidos. Em Mongaguá, quebramos a sequência do ‘quanto pior melhor’ ao terminar obras paradas, que não começaram conosco, mas que a cidade precisa. Nesse sentido, o governador Geraldo Alckmin é, para mim, um exemplo de dignidade e seriedade no trato da coisa pública.” O prefeito se refere ao Ginásio de Esportes Prefeito Cassimiro Correa Neto, inaugurado dia 2 de junho, uma obra iniciada em gestões passadas e que estava parada há mais de dez anos. “Fo-
Governador Alckmin e o prefeito Paulinho, durante a reabertura da Plataforma de Pesca Marítima, em abril de 2011
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Parceria entre o governo do estado e município já rendeu muitas obras para a cidade, entre elas o Centro de Eventos e Exposições Itapoan, o Clube da Melhor Idade e o Ginásio de Esportes Prefeito Cassimiro Correa Neto
mos atrás, apresentamos o projeto e conseguimos verba do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias). Acabamos com um elefante branco na cidade e, agora, nossas crianças, a juventude e até a melhor idade, têm um novo ponto de esportes e cultura, um espaço turístico, mais um mito que se quebra.” Outro exemplo é a reabertura da Plataforma de Pesca Marítima, a maior da América Latina. Fechada durante cinco anos, a plataforma, símbolo turístico de Mongaguá, foi reaberta em 2011. De um antigo clube abandonado, fechado desde 1993, Paulinho apresentou dois projetos, fez parceria com a esfera estadual de governo e, hoje, a cidade conta com um muito bem equipado Clube da Melhor Idade, com 1.200 idosos inscritos no programa de convivência do idoso e o recém-inaugurado Centro de Eventos e Exposições Itapoan, que vai alavancar o turismo de negócios e eventos. A avenida Marina, grande corredor comercial da cidade foi remodelada com implantação de calçamento padronizado com pisos intertravados, inserção de bolsões de estacionamento e paisagismo. Em conjunto com a revitalização das praças centrais e a implantação do bulevar na rua Hermenegildo, o centro foi revitalizado, e passou a ser ponto de visita de turistas e passagem dos moradores que aproveitam a facilidade da centralização de serviços no Espaço Cidadão, uma versão municipal do Poupatempo. As obras do novo Fórum, resultado de parceria entre a prefeitura e a Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, fecham o ciclo de melhorias necessárias para que Mongaguá tenha o merecido destaque entre as cidades da região.
Rua Hermenegildo, uma das vias revitalizadas do centro
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ser sustentável
Preparado para o futuro? Não existirá mais lixo. Em breve, o que descartarmos passará a ser, definitivamente, matéria-prima
Por Marcus Neves Fernandes
Prefeituras de todo o país estão correndo contra o tempo. Agora em agosto termina o prazo para que elas enviem ao governo federal os planos sobre o que farão com o lixo urbano. Essa é a primeira etapa. Em agosto de 2014, não poderão mais existir lixões e os aterros só receberão detritos orgânicos (restos de alimentos, poda de árvores etc). Quem não cumprir os prazos deixará de receber verbas de Brasília. Se der certo, será uma revolução na sua lixeira. Mas, para que isso realmente funcione, eu, você e os demais brasileiros têm que mudar, definitivamente, a maneira como vemos o lixo. A começar pela própria palavra. E esse, talvez, seja o maior dos desafios: fazer com que as pessoas esqueçam o termo lixo. Ao invés disso, é preciso ver os detritos urbanos como matéria-prima. Funciona assim. As garrafas plásticas, por exemplo. Com elas é possível fabricar bancos. É a chamada madeira plástica. No Rio de Janeiro, a empresa Cogumelo produz esses bancos, que são muito semelhantes aos que existem na orla de muitos municípios, como Santos, São Vicente ou Praia Grande. Aliás, há cerca de um ano, uma prefeitura da região tentou comprar o produto para o jardim da praia, sem sucesso. Acredite se quiser: a empresa alegou que não consegue obter garrafas suficientes a ponto de aten-
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der um pedido de grande porte. E é simples entender o motivo. Hoje, a maior parte dos plásticos continua indo para o lixo. Dificuldade idêntica tem a empresa Telhas Leve, de Manaus, que, como o nome diz, fabrica telhas com a resina de PETs. Na capital amazonense, essas telhas já são usadas na cobertura de mais de 500 pontos de ônibus. Por serem mais leves do que as telhas de barro, elas exigem alicerces e estruturas mais simples, o que gera uma economia de 30%, em média, nas obras - e isso vale, inclusive, para residências. Além disso, telhas cerâmicas, em muitos locais do Brasil, são feitas em fornos que utilizam lenha retirada clandestinamente da mata. Cotidianamente, as autoridades flagram pessoas desmatando a floresta em busca de lenha, trabalhando em condições sub-humanas nas carvoarias. As telhas de PET ou de tubos de pasta de dente; os pisos de chupeta ou bico de mamadeira; o couro de pele de pescado; as tampas de bueiro de resina pós-consumo; os revestimentos acústicos com embalagem longa vida; as pastilhas decorativas com vidro reciclado, ladrilhos de coco, enfim, tudo isso e muito mais pode ser feito a partir da matéria-prima que diariamente a sociedade descarta. Em suma, eles podem e devem voltar
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Divulgação/Prefeitura de Manaus.
Telhas feitas com resina de garrafa PET pós-consumo em ponto de ônibus de Manaus (AM). O que hoje ainda é exceção, terá que virar regra para as indústrias para se transformar em novos produtos, gerar empregos, reduzir o desperdício, o gasto energético e de água, fomentar a economia solidária, capacitar pessoas - um círculo virtuoso a partir de uma nova mentalidade sobre aquilo que muitos ainda teimam em chamar de lixo. E mais do que taxar tais iniciativas como ecológicas, sustentáveis, verdes ou outros adjetivos do tipo, é importante compreender que esse modelo de produção é, acima de tudo, racional. Pare e pense: faz algum sentido pagar, mensalmente, via IPTU, para enterrar toda essa riqueza? Não é muito mais inteligente reaproveitar? Pois agora, esse desafio
tem data marcada: em agosto deste ano, as prefeituras terão que entregar seus planos, nos quais explicarão como pretendem fazer isso. E, em agosto de 2014, terão que colocar os projetos em prática. Mas não é só o poder público que vai ter que correr atrás da bola. Quem fabrica tem a responsabilidade de criar caminhos que simplifiquem a devolução do produto após seu ciclo de vida - isso vale desde geladeiras até escovas de dente. Quem comercializa tem que ser a linha de frente, a porta de entrada para o descarte fácil do que é vendido. E nós, consumidores, temos que fazer essa roda andar. Você está preparado para esse futuro?
*O autor é jornalista especializado em desenvolvimento sustentável
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imóveis
União de excelências Fotos Aline Pazin
Factual, Guarujá Bay e Praias Negócios Imobiliários agora formam a Imóvel Store, um grupo de primeira linha com atuação em Bertioga, Guarujá e Santos
» Sede Santista 54
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Em sintonia com uma tendência mundial no mercado imobiliário, as bem sucedidas marcas do setor: Factual, Guarujá Bay e Praias Negócios Imobiliários uniram-se em um único grupo, a Imóvel Store, com atuação nas cidades de Bertioga, Guarujá e Santos. O objetivo é potencializar os serviços, de forma a ampliar a excelência no atendimento. Juntas, elas somam experiências adquiridas ao longo de muitos anos de atuação na região e, assim, preparam-se para receber o aumento da demanda previsto para os próximos anos, por conta das expectativas em torno da exploração da camada pré-sal e dos investimentos que já começam a surgir nas cidades onde atuam. Em Guarujá, por exemplo, segundo Paulo Nishi, um dos sócios
» Paulo Nishi e Anselmo Aragon, sócios do grupo
do grupo, já há uma grande valorização no mercado de imóveis. “Nos últimos cinco anos, houve um bom volume de lançamentos e a área construída está bem valorizada. Um imóvel frente ao mar, por exemplo, varia de R$ 5 a 8 mil o m²”. Ele assegura que se trata de um mercado em expansão, e que a junção das empresas é muito positiva do ponto de vista comercial. Anselmo Aragon, também sócio, ressalta que a união das marcas surgiu após um processo de muito planejamento. “São gestores com grande experiência, sempre trabalhando para uma melhoria contínua para alcançar a excelência no atendimento”. Com esta determinação, fica claro que a Imóvel Store promete mexer com o mercado imobiliário do litoral, afinal, a nova empresa soma mais de 100 profissionais altamente qualificados para atender os novos investidores interessados em adquirir imóveis, quer seja para morar, para lazer ou mesmo para investir.
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turismo internacional
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Fotos Renata Inforzato
Nem só de cinema vive
Cannes Lembrada, por muitos, apenas durante o charmoso Festival de Cinema, a cidade é rica em atrações e vale a visita durante o ano inteiro
Por Renata Inforzato
Uma das cidades mais prestigiosas da França é Cannes. Situada na região mediterrânea, conhecida como Côte d’Azur, é um lugar paradisíaco, que nos lembra glamour e cinema, se é que essas duas palavras podem ser separadas. Não há como negar que a maior atração turística de Cannes é o seu festival de cinema, que acontece todos os anos em maio, na primavera europeia, e atrai as principais estrelas do mundo cinematográfico. Porém, a sétima arte está presente o ano todo na cidade. Várias pinturas que remetem ao cinema recobrem as fachadas de várias casas e estabelecimentos. Mas essa cidade multiforme, excêntrica, não vive só de cinema. Atrai milhares de turistas e é um destino atraente e interes-
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turismo internacional sante para todos os tipos de viajantes. Ela pode ser agradável o ano inteiro, embora para muitos brasileiros seja um pouco frio no inverno, mas nada insuportável, pois é bem mais quente do que Paris. Em maio, por causa do festival, e no verão, a cidade fica bem mais cara e lotada. Então, se você não gosta de agitação, não é uma boa época para ir. Em setembro, os preços estão mais baratos e a temperatura ainda é boa. Pode ser uma opção.
Vila de pescadores Nas antigas línguas indo-europeias, kan significa pico. Daí, provavelmente, originou-se Cannoïs, nome pelo qual a cidade era conhecida desde os tempos dos romanos, devido ao fato de sua parte mais antiga estar localizada sobre o monte Chevalier, que antigamente se chamava Suquet (palavra provençal que também significa pico), e hoje abriga o bairro mais velho de Cannes.
O passeio preferido dos turistas é a orla da praia, no bairro La Croisette
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Vista da cidade a partir do monte Chevalier; ao centro, o Hôtel de Ville (sede da prefeitura da cidade) e, abaixo, os jardins da orla da praia La Croisette
Durante longo tempo, a cidade não foi mais do que uma vila de pescadores. Contudo, invasões bárbaras, árabes e de soldados dos mais variados exércitos tornaram a vida do vilarejo agitada até o século XVIII. Em 1815, Napoleão, fugido do exílio da Ilha de Elba, acampou nas dunas ao redor da cidade. Mas a vida de Cannes mudaria mesmo alguns anos mais tarde, em 1834. Em viagem para a Itália, um aristocrata, Lorde Henri Brougham, foi obrigado a parar nas margens do Rio Var por causa de uma epidemia de cólera que devastava a região. Ele errou o caminho e encontrou a única hospedaria que existia na cidade. Eis que o rico homem se apaixona pelo lugar: a beleza do porto, as ilhas próximas que brilhavam ao sol... Tudo o encantou. O lorde mandou construir, então, uma suntuosa residência, o château Éléonore, em homenagem à filha, onde passava os invernos, acompanhado da fina flor da aristocracia inglesa. Já em 1870, Cannes contava com 35 hotéis e mais de 200 villas (casas de veraneio) e passou a ser considerada a cidade dos ricos. É o nascimento do glamour que conhecemos hoje. Neste aspecto, uma boa dica de passeio é o La Croisette, o bairro dos milionários, com seus palácios e lojas luxuosos. O nome vem de uma ponte do bairro, onde antigamente havia uma pequena cruz. É cheio de palmeiras e o passeio preferido dos turistas. Para se ter uma ideia do cosmopolitismo desse
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turismo internacional
Palácio dos festivais e fachada do Cannes Riviera Hotel
passeio, as bancas do bairro vendem jornais em 30 línguas diferentes. Destaque, também, para o cassino de Palm Beach e a Les allées de la Liberté. Essa rua cheia de árvores, no centro da cidade, é ótima para caminhadas matinais. Todos os dias é palco para um mercado de flores e, aos sábados, para uma feira de antiguidades. Numa de suas extremidades, fica o elegante Hôtel de Ville (sede da prefeitura da cidade) datado do final do século XIX. Quem prefere um pezinho no passado, melhor seguir para o bairro do Surquet. A parte antiga da cidade é rica em arte e em deliciosos restaurantes. A rua principal é a Saint Antoine, com suas
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lindas casas com janelas pintadas de verde ou azul claro. A Place de la Castre, situada no alto do monte Chevalier, é, desde os tempos dos romanos, o lugar ideal para se ter uma visão panorâmica da região. Vale visita à igreja de Notre Dame d’Espérance (Nossa Senhora da Esperança), construída em 1627, em estilo gótico, e que foi por muito tempo lugar de peregrinação e ao Museu de La Castre, magnífica coleção de antiguidades, mas também de telas de artistas locais que retratam a história da cidade. Destaque para a Tour Carrée, do século XII, onde seus 109 degraus nos levam para a vista mais bonita da cidade.
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Informações: Disk Tour 0800 173887
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gastronomia
Sim, para a marmita Até há pouco tempo, o ato de levar marmita para o trabalho era encarado com certo preconceito. Hoje, é uma atitude correta tanto para a saúde, quanto para o bolso
Por Fernanda Lopes duras que encontramos em restaurantes como fast food ou self service”. A melhor maneira de adotar uma alimentação equilibrada é seguir um cardápio variado que contemple todos os grupos alimentares, alcançando assim os nutrientes necessários para a manutenção e o equilíbrio da saúde. O primeiro passo para uma marmita saudável e longe de contaminação, é a higiene e escolha dos ingredientes. Atenção aos alimentos que são fáceis de deteriorar, como preparação com molho de tomate, laticínios e maionese.
Produção e fotos Fernanda Lopes
Muitas pessoas já se deram conta de que levar comida de casa para o emprego é garantia de refeições mais saudáveis, além de economizar no orçamento mensal. Então, mude seus conceitos. A nutricionista Karoline Jorge, da KJ Assessoria Nutricional, alerta que, por mais trabalhosa que seja a marmita, ajuda a ter mais controle sobre a qualidade e a quantidade da alimentação. Dentre as vantagens, ela cita: “É possível elaborar um prato mais saudável, livre da quantidade enorme de conservantes, frituras e gor-
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Composição • Salada: guarde sempre separada da parte quente, leve um pote com salada verde e alguns legumes. Além de fibras, são fontes de vitaminas, minerais e antioxidante. Procure regar a salada com azeite de oliva extravirgem, mas leve em um vidrinho à parte e só tempere na hora que for comer. Evite temperos prontos, que são altamente calóricos,
gordurosos e ricos em sal. • Carboidrato: é a maior fonte de energia, além de fornecer fibras, vitaminas e minerais para o organismo. Deve-se dar preferência aos cereais integrais, como arroz integral, quinoa, amaranto, massa integral. • Leguminosa: complementam a refeição e são fontes de proteínas, fibras e vitaminas do complexo B. Feijão,
Outro cuidado importante é o modo de preparo. “Devemos preferir carnes assadas, grelhadas ou cozidas, uma vez que as frituras não caem bem quando esquentadas, além de serem mais calóricas e ricas em gorduras”, ensina Karolina Jorge. Para o acondicionamento, deve-se escolher potes de vidro, uma vez que algumas marmitas de plástico contêm substâncias tóxicas, como o bisfenol, que durante o aquecimento do plástico é liberado e passa
lentilha, grão-de-bico, por exemplo. • Proteína: importante para o funcionamento do organismo e manutenção dos tecidos, devendo ser composta por carne magra, frango, peixe, proteína de soja. • Fruta: opte por uma fruta no lanche da manhã ou da tarde, aumentando assim a quantidade de fibras consumida diariamente, além de ser rica em vitaminas e minerais.
para o alimento. “É necessário usar sempre uma bolsa térmica para o transporte, e separar a salada em outro recipiente, assim você evita que ela fique murcha e facilita na hora de esquentar”, diz a nutricionista. A principal ação ao chegar ao trabalho é manter a refrigeração dos alimentos. Procure guardar a comida na geladeira para evitar intoxicação alimentar. Se não for possível, utilize um isopor ou uma sacola térmica com gelo. Sempre bem fechados.
Receitas Quibe assado com creme de milho Ingredientes quibe • 500 g de carne moída (patinho ou coxão mole bem limpo); • 250 g de trigo para quibe; • 1 cebola grande ou 2 pequenas raladas; • Folhas de 1 maço de hortelã bem picadinhas; • 5 dentes de alho bem picadinhos; • Sal a gosto; • Pimenta síria a gosto e • 1 colher de sopa de margarina light. Ingredientes creme de milho • 1/2 cebola ralada; • 1 dente de alho picadinho; • 1 fio de azeite; • 1 lata de milho verde; • 1 copo de caldo de galinha sem gordura.
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Preparo Lave o trigo para quibe e deixe-o de molho na água por no mínimo 2 horas. Depois coloque o trigo em outra vasilha maior, espremendo-o para retirar a água. Junte a carne moída, a cebola, o alho, a hortelã, o sal, a pimenta síria. Misture bem. Experimente o sal. Coloque a mistura em uma travessa refratária e besunte com a margarina. Leve para assar em forno pré- aquecido a 200°C, coberto com papel alumínio, por cerca de 30 minutos ou até estar assado. Para o creme de milho Bata o milho com o caldo no liquidificador. Refogue a cebola e o alho no azeite junte o creme de milho. Deixe apurar um pouco em fogo baixo. Sirva com o quibe.
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gastronomia Hambúrguer de frango Ingredientes • 600 g de frango moído cru; • 1 cebola ralada; • 1 colher (sopa) de farinha de rosca; • 1 colher de sopa de farinha de aveia; • 1 clara; • 1 colher (sopa) de mostarda; • 2 colheres (chá) de azeite; Sal a gosto.
Preparo Pré-aqueça o forno a 180ºC (temperatura média). Se preferir, em vez de comprar o frango moído, bata o peito de frango desossado e sem a pele no processador de alimentos até obter uma mistura lisa. Numa tigela, coloque todos os ingredientes, exceto o azeite. Misture com as mãos até obter uma massa compacta e lisa. Cubra com filme e leve à geladeira por 15 minutos. Divida a massa em 4 partes. Com as mãos, faça uma bola com cada parte e aperte cada uma para formar hambúrgueres bem redondos. Leve uma frigideira antiaderente ao fogo médio. Quando aquecer, coloque 1 colher (chá) de azeite e espalhe, girando a frigideira. Coloque dois hambúrgueres e deixe dourar por 3 minutos de cada lado. Transfira os hambúrgueres para uma assadeira e leve ao forno para não esfriar, enquanto frita os outros dois discos com a outra colher (chá) de azeite.
Cardápio Almoço • Arroz integral, feijão, filé de frango grelhado, salada de folhas verdes e rabanete. • Arroz 7 cereais, feijão,
hambúrguer de frango, • Fusili integral ao alho e salada de folhas verdes e brócolis, salmão grelhado, legumes sauté. cenoura baby e radicchio. • Arroz 7 cereais, grão-de-bico • Arroz integral à grega, quibe com cebola e alho, bife grelhado, assado, creme de milho*, tomate abóbora e chuchu sauté. cereja, alface e ervilha torta.
Lanche da tarde • Barrinha de cereais; • Mix de frutas secas; • Pipoca de arroz integral; • Bolo de laranja; • Chocolate amargo 70%.
*Sem creme de leite, o que evita que estrague rápido.
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Fotos KFPress
moda
Floppy, modelo ideal para quem quer conquistar um visual anos 70. As abas sรฃo bem grandes e moles
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Chapéus
para ousar
Há sempre um perfeito para o seu estilo. Além de proteger do calor ou do frio, o charmoso acessório é garantia de destaque em qualquer produção
Por Karlos Ferrera
Os chapéus se reinventam a cada estação e são capazes de deixar qualquer produção linda e descolada. Se você gosta de ser original, esse é o acessório certo, basta escolher tamanho e formato que combine com você e com seu rosto. O chapéu de sol é uma peça essencial no guarda-roupa feminino, pois protege a cabeça e os cabelos da exposição excessiva. Os modelos de praia e piscina possuem abas mais largas, e são confeccionados em palha ou fibras naturais. Mas existem versões clássicas herdadas do traje masculino,
que acrescentam estilo a qualquer mulher. Entre eles, o fedora - eternizado por Indiana Jones -, feito de feltro, comprimido dos dois lados da copa, e que pode aparecer com texturas ou estampado, e o trilby, de desenho parecido ao anterior, mas com aba mais estreita; por isso, transita bem à noite. O chapéu panamá é outro ícone de moda. É leve como uma pena e tem a vantagem de não perder a forma mesmo se for enrolado, o que o torna perfeito para viagens. Quanto menor e mais arredondada a copa, mais feminino é o panamá,
Chapéu fedora é mais fácil de achar e bem parecido com o trilby. A diferença entre eles é que este modelo é mais oval e achatado no topo da cabeça, apresentando duas cavidades
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moda Boinas e gorros combinam com roupas mais pesadas, luvas, cachecol e botas
que pode ser aliado a vestidos e saias. Os de copa quadrada e alta criam um visual mais masculino, ideal para vestir com calça e blazer. Boinas também, por incrível que pareça, são clássicos atemporais. As com abas, que lembram bonezinhos em veludo ou lã, ficam femininas com os cabelos soltos ou totalmente presos e escondidos. Elas esquentam e são ideias para ambientes abertos, podendo ser usadas de dia ou à noite. Apenas evite-as em ocasiões formais. Boinas e gorros caem bem com roupas mais pesadas, luvas, cachecol e botas. Em lã, feltro, tricô, crochê, xadrez e pontos trabalhados são democráticos e combinam com todos os formatos de rostos e estilos. O delicado chapéu clochê, muito usado na década de 20, é ideal para as mais românticas. Tem a forma arredondada e é bem retrô e vintage.
Para escolher o modelo certo:
O clochê é perfeito para visuais clássicos e sofisticados
Quanto menor e mais arredondada a copa, mais feminino é o panamá, que pode ser aliado a vestidos e saias
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• Antes de adquirir um chapéu, tenha em mãos um espelho, de preferência de corpo inteiro, para ver se o acessório valoriza seu tipo físico ou não. • Veja se as abas não ultrapassam a linha dos seus ombros. Se sua testa for grande, qualquer tipo de chapéu lhe favorece, porém se sua testa for pequena, dê preferência aos modelos de copa alta. • Para quem tem o rosto longo, os chapéus de copa média ou baixa são os mais indicados. Assim, não se corre o risco de o acessório alongar ainda mais o rosto; • Rosto oval ou arredondado fica bem com modelos de copa e aba proporcionais. Já quem tem o rosto mais quadrado, pode optar pelos de copa alta e abas largas.
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Flashes Céu de brigadeiro nas comemorações do 21º aniversário de emancipação político-administrativa de Bertioga. Diversas autoridades participaram da festa, entre elas o governador Geraldo Alckmin
Deputado estadual Luiz Carlos Gondim, governador Geraldo Alckmin, prefeito Mauro Orlandini, Ribas Zaidan e Marcelo Daud
Presidente do Legislativo municipal Marcelo Vilares e José Helânio de Oliveira, prefeito de Jucás (CE)
Dulce Ceneviva, dirigente regional de ensino de Santos, a primeiradama municipal Cecilia Orlandini e Dinarde Vasques, secretário municipal de Ação Social e Trabalho
Os prefeitos Maria Antonieta de Brito (Guarujá), Paulo Wiazowski (Mongaguá) e Mauro Orlandini
Rita di Cassia Esposito, Gustavo Melo, Anderson de Almeida, Manolo Pietro, secretário municipal de Saúde, e Cristina Cuzzo 72
Orlandini, Alckmin, vereador Antonio Rodrigues e Bruno Covas, secretário de estado de Meio Ambiente
Claudio Daud e Ribas Zaidan
Governador Geraldo Alckmin e Ribas Zaidan
Arnaldo Amaral, vice-prefeito de Praia Grande e Persio Dias Pinto
Carlos Sergio e Bruno Covas
Tenente Pedro Santos, tenente Hugo Bernardes, capitão Ricardo Pellicion, Mauro Orlandini, major Alexandre Jannuzzi, capitão PM Renato Fincatti, major Marco Paulo, Ribas Zaidan e o major PM José Messina
Geraldo Alckmin e Roberto Zaidan
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Flashes Os aniversariantes do mês de maio, Expedito Honório e Fernando Jorge, reuniram familiares e amigos, dia 26, em uma gostosa festa, repleta de muita alegria
Os aniversariantes Expedito Honório e Fernando Jorge
Família Honório
Fernando, Mauro Orlandini e Expedito
A família de Alaó cada vez aumenta mais
Turma da Pescaria Amigos do Bacalhau em peso
O pequeno Mateus e o vovô Edvaldo Rodrigues
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Familiares de Fernando Jorge
As amigas também marcaram presença
Os Velzi: Paulo, Sandra, Fernando, Isabella e o mais novo membro da família Renato Patrício
Ezeta, o gourmet, Fernando Jorge e o deputado estadual Gondin
Orlandini, Rosa e Expedito
Expedito, Fernando Sena, Mauro Orlandini e Toninho do Leilão
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“Destaques” // Luci Cardia Parabéns à família Russo, que organizou linda festa surpresa para Lurdinha, no bufê Tutti Noi, em São Bernardo do Campo. Muita emoção entre amigos e familiares
A linda família Russo reunida
Giulia, Marcio, Karina e Eduardo Russo, felizes com a homenagem
Nawal Dias e José Avelino prestigiaram a festa
Os irmão João e Luiz Luvizetto, Lurdinha Russo e Sergio Luvizetto
Lurdinha Russo (segunda no alto) e família Luvizetto
Acima Pasquale Russo, Lurdinha, Marlene e Luiz Luvizetto; abaixo, Rosa Maria e Roberto da Silva
A matriarca Anna Russo com os queridos Raissa, Danilo, Emília, Enzo e Vicenzo
Sergio Aragon, Dr. José Cardia, Gerson França, Washington Pretti e Martinho Marques e Leo Marques (sentada)
Karina Haddad, Fanny França, a colunista e Sidnei Haddad
O casal Rose e Sérgio Aragon levou sua alegria para a família Russo
As amigas Rosely Valença, Luci Cardia e Jurema Dragone
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Beach&Co nº 120 - Junho/2012
Prefeitura de Mongaguá Cuidando de pessoas, investindo na cidade Recuperar a autoestima da população e investir no cuidado com as pessoas é um trabalho que diariamente é realizado em nossa cidade
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“Celebridades em Foco” // Edison Prata
As melhores coisas que o ser humano possui são o respeito, o carinho e a credibilidade dos amigos, os quais acabam se tornando irmãos, simplesmente pelas atitudes e dedicação com que tratam e são tratados. O valor da humanidade e da amizade é fundamental
O técnico de futebol Muricy Ramalho, Hugo Rinaldi e o cantor Luiz Carlos da Silva, líder da banda Raça Negra
Luciana Rinaldi Cascione, Luiz Carlos, Vicente Cascione e o filho Hugo
Grandes amigos: Luiz Carlos, Hugo Rinaldi, a apresentadora da TV Bandeirantes Silvia Vinhas, Muricy Ramalho e Beto Vinhas
Luiz Carlos, Patrícia Franco e Muricy Ramalho
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Magda Paula e Débora Di Gregório
O pequeno Hugo, Viscente Cascione Filho, Muricy Ramalho e Luciana Rinaldi Cascione
Muricy Ramalho e Roseli com os amigos Marcio Pokemon e Denise Manso
Família Novaes: Aline, Marcelo e a pequena Duda
Luiz Carlos, Luciana Petito e Enor Cesar (palhaço Pudim)
Bruna com seu grande pai e grande amigo: Hugo Rinaldi
Arleti Canan e o amigo Hugo Rinaldi
Beach&Co nº 120 - Junho/2012
“Alto Astral” // Durval Capp Filho “Há inúmeras maneiras de olhar o mundo. Queremos despertar algumas em você”. Este foi o tema do lançamento da coleção Olhares, em concorrido vernissage que contou com a presença de mais de 300 convidados, ao som do Dj Angelo e o bufê de Odilinha Hoehnne
As belas modelos recepcionaram os convidados
Os empresários Adenir Zucchini e José Edvaldo, orgulhosos com o lançamento da coleção
A arquiteta Carla Árigon Felippi esmerou-se na criatividade da casa
Um registro de um dos belos ambientes
O engenheiro e paisagista Eric Wisniewski, com sua “Villa Verde”, ornamentou a fachada e o interior da casa
Walid e a arquiteta Lolla Abdouni (esperando Samir) predominam com a Kyowa Tapeçaria
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As empresárias Daniela e Adriana Zucchini Rodrigues, da “D’ Casa”, apresentaram uma coleção de móveis arrasadora
A design de interiores Eloísa Zucchini Rodrigues é a irmã mais nova do clã familiar
As empresárias Adriana e Andréa Tedesco, da Katell e da Guido Iluminação
Beach&Co nº 120 - Junho/2012
“Alto Astral” // Durval Capp Filho Imagens e personagens de pontuais eventos santistas ocorridos neste mês
Bel Braga, artista plástica e curadora das exposições realizadas na Galeria Paulo Bonavides, no Palácio da Polícia, em vernissage da mostra Caminhos Expressivos, da Academia Vicentina de Artes e Ofício
O presidente José Augusto Cintra Mathias e sua Jussara comemoraram os 114 anos do Clube Internacional de Regatas, em bela festa
No Baile de Máscaras (Bal Masque) da Associação dos Médicos de Santos, Antonio Henrique, a presidente Lourdes Teixeira, a diretora social Giselle Martins Cid Perez e o marido Osvaldo Sérvulo da Cunha
O diretor superintendente de A Tribuna Roberto Clemente Santini e Thays Correa homenagearam os 60 anos das telenovelas
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Marinilza e Eustázio Alves Pereira Filho curtiram muito os crepes da Creperia da Praia e o som do Dj Thiago Rodrigues durante a festa
No jantar grifado por Odilinha Hoehne e animado pela espetacular Big Band Réveillon, os animados diretores sociais do CIR, Ana Lúcia e Marcus Antonio Gaspar Augusto
A Magia da Telinha foi tema da festa que homenageou os 20 anos da TV A Tribuna: Carlinhos Virtuoso, como Sassá Mutema (O Salvador da Pátria) e Renata Pierry Cardoso, como Heloísa (Anos Rebeldes) entraram no clima
Um dos sucessos atuais de audiência das telenovelas: Mariana Katz Uehara, como Chayene (ao centro), deu um show à parte juntamente com as Empreguetes
A empresária Maria José Silva Castilho (Zezé), em seu aniversário, recepcionou clientes e amigas no concorrido Espaço da Moda, na rua Carvalho de Mendonça Beach&Co nº 120 - Junho/2012
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Visão de futuro é preparar, hoje, o bem-estar do amanhã. É projetar novos bairros e novas cidades para oferecer as condições de vida que todos desejam. É disciplinar o uso e a ocupação do solo. É buscar soluções para os impactos ambientais. É trabalhar com responsabilidade social para educar e preservar. Há mais de 50 anos a Sobloco desenvolve projetos urbanísticos integrados ao conceito de sustentabilidade. Mais que urbanizar áreas, a empresa se especializou em formar comunidades vibrantes e valorizadas, onde as pessoas se orgulham de viver.
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