ao leitor Foto Tadeu Nascimento/PMS
ANO XIII - Nº 149 - Novembro/2014 A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte Redação e Publicidade Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP Fone/Fax: (13) 3317-1281 www.beachco.com.br beachco@costanorte.com.br Diretor-presidente Reuben Nagib Zaidan Diretora Administrativa Dinalva Berlofi Zaidan Editora-chefe Eleni Nogueira (MTb 47.477/SP) beachco@costanorte.com.br Diretor de Arte Roberto Berlofi Zaidan roberto@costanorte.com.br Criação e Diagramação Audrye Rotta (Mtb 76.077/SP) audrye.rotta@gmail.com Marketing e Publicidade Ronaldo Berlofi Zaidan marketing@costanorte.com.br Depto. Comercial Aline Pazin aline@costanorte.com.br Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP) Colaboração Durval Capp Filho, Edison Prata, Fernanda Lopes, Karlos Ferrera, Luciana Sotelo, Luci Cardia, Marcus Neves Fernandes, Maria Helena Pugliesi e Tamara Caetano Circulação Baixada Santista e Litoral Norte Impressão Gráfica Silvamarts
A caminho do ideal Há tempos a Baixada Santista figura como um dos principais pólos de desenvolvimento do estado de São Paulo. Porto, indústria e turismo sempre foram, e continuam sendo, seus principais motores. Setores que demandam investimentos, mão de obra e, consequentemente, aumento da população. Recentemente, o anúncio da descoberta da camada pré-sal fez surgir uma nova perspectiva de mercado, a chamada cadeia de petróleo e gás, o que despertou ainda mais o interesse pela região, com um aumento espantoso na movimentação do mercado imobiliário. Para se ter uma ideia, só nos últimos três anos, foram lançados 18.650 imóveis novos na região, segundo pesquisa do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP. Por todas as cidades, vê-se uma quantidade cada vez maior de prédios empresariais, além de empreendimentos residenciais de alto padrão sendo erguidos. Antes procuradas, prioritariamente, por veranistas, as cidades passaram a ser requisitadas, também, para moradia fixa, por aqueles que vêm em busca de oportunidade, sem abrir mão da qualidade de vida. Por aqui, encontram-se mar com praias de boa balneabilidade, Mata Atlântica ainda preservada, ar puro e tranquilidade. Quesitos naturais imensuráveis, e que passam a ter maior valor, quando agregados a investimentos públicos em setores primordiais, como mobilidade urbana. A julgar pelas obras concluídas, em andamento ou em fase de licitação, caso do anel viário de Cubatão, o veículo leve sobre trilhos e o túnel submerso entre Santos e Guarujá, entre outras, a Baixada Santista deve se tornar, em breve, um dos melhores e mais concorridos endereços do país. Eleni Nogueira
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Arte Divulgação
18 A necessidade de construções sustentáveis
Foto Tamara Caetano
20 Jabaquara: um clube centenário
E mais... Gastronomia 38
Moda 42
Flashes 45
Foto Sxc.hu
Celebridades em foco
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Destaques 49
Alto astral
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Foto Martin Szmick
28 Requinte à beira-mar
Foto Luciana Sotelo
32 O histórico centro de compras santista
Capa
Riviera de São Lourenço, em Bertioga Foto Sobloco
Foto Luciana Sotelo
Incremento imobiliário pág. 08
investimento
Foto Pedro Rezende
Quanto custa morar onde outros passam férias?
Praia das Pitangueiras, em Guarujá, uma das áreas mais procuradas por investidores e empresários, na cidade
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A qualidade de vida disponibilizada no litoral paulista, certamente, tem um valor agregado. Afinal, mar, Mata Atlântica, ar puro e tranquilidade não têm preço
Por Tamara Caetano “Vende-se apartamento localizado em condomínio de alto padrão e com vista para o mar.” Anúncios como este agitaram o setor imobiliário nacional e a Baixada Santista foi uma das regiões que mais apresentaram desenvolvimento. Uma pesquisa feita por Robert Michel Zarif, em parceria com o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, apontou que, nos últimos três anos, foram lançados 18.650 imóveis novos na região. A qualidade de vida do morador do litoral paulista e a possibilidade de lazer que a região proporciona, sem dúvida, são atrativos que chamam a atenção dos investidores, seja construtor ou comprador. Afinal, é certo que aplicar recursos por aqui é garantia de bom retorno atual e futuro. Além da natureza primorosa, outro ponto favorável são os investimentos que a Baixada Santista recebe, atualmente, advindos do porto e do setor petrolífero, isso tudo acompanhado de obras voltadas à mobilidade urbana e à qualidade de vida. O corretor Armando Goro Furucho, com vinte anos de experiência em imóveis, é um dos que acreditam nessa fatia de mercado. “As grandes construtoras já investem em moradias para este setor há alguns anos. Nós acreditamos que esse campo tem tudo para crescer; o público é diferente daquele que busca apenas lazer.” De acordo com um anuário divulgado pela consultoria imobiliária Lopes, em maio deste ano, o mercado da região já supera capitais como Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). Santos é a cidade líder em lançamentos com 9.108 unidades, 49,2% de toda a região. Em seguida, vem Praia
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investimento Foto Dirceu Mathias
O diretor geral do SecoviSP na Baixada Santista, Renato Monteiro exerga bom desempenho do setor em 2015
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Grande, com 7.253 unidades, seguido por Guarujá e São Vicente. O diretor geral do Secovi-SP na Baixada Santista Renato Monteiro comenta as possibilidades para 2015: “Nós teremos um pequeno crescimento e o setor continuará trabalhando bastante, podendo ocorrer algumas balanços positivos ou negativos, dependendo do mês”. Enquanto Santos e Praia Grande apresentam um perfil mais propenso a atrair interessados em moradia fixa, os municípios de Guarujá, Bertioga e demais cidades que compõem o litoral norte são alternativas para aqueles que buscam lazer e sempre sonharam em ter uma casa de veraneio junto ao mar. Em maio deste ano, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) pesqui-
sou 82 das mais importantes cidades do país, e que respondem por 35% da população e metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Das 25 cidades do estado de São Paulo estudadas, Bertioga é a que teve maior valorização dos preços de imóveis no litoral. Em 2013, chegou a 24,6%. O fundador da consultoria imobiliária Veja Imóveis, Antônio Domingos, considera que a cidade ainda tem bastante potencial para aumentar esse número. “Acredito que Bertioga seja a cidade com mais possibilidades de desenvolvimento. Além dos doze quilômetros de praia, entre o Centro até o Indaiá, está em estudos o novo Plano Diretor, e tem ainda o legado da Riviera de São Lourenço, que já se desenvolvia mesmo antes da emancipação”.
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Foto Shin Shikuma
Foto Luciana Sotelo
Bertioga atrai tanto pela Riviera de São Lourenço, quanto por sua região central, com novos investimentos. Em Santos, o aumento da demanda ocorre devido aos movimentados setores portuário e petrolífero
Na Riviera de São Lourenço, um bairro autossustentável e completo em todos os sentidos quando se pensa em qualidade de vida, o metro quadrado pode chegar a R$ 9.961,00. A região central da cidade também tem sido muito valorizada nos últimos anos, principalmente por causa de projetos importantes como a reurbanização da orla da praia, com projeto do renomado arquiteto Ruy Ohtake; a duplicação da avenida Anchieta, com implantação de canais de drenagem; e o prolongamento da avenida 19 de Maio até a praia. A beleza natural das praias de Guarujá sempre foi reconhecida pelos investidores e empresários. Domingos expõe as áreas mais procuradas pelos donos do capital: “Pitangueiras, Tombo e Astúrias. Os con-
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domínios como Jardim Acapulco também são muito bem avaliados. A obra submarina, que ligará a cidade a Santos, também deve acrescentar valorização nos imóveis”. Ele ainda salienta que, quanto mais se investe na qualidade de vida na cidade, mais aquecido se mantém o mercado imobiliário, pois, atualmente, as pessoas estão em busca de qualidade de vida e crescimento. Em Guarujá, o metro quadrado de uma casa no Jardim Acapulco, por exemplo, pode alcançar R$10.000,00. Apartamentos de dois e três dormitórios são os mais vendidos nos dois municípios, segundo informações do portal especializado em imóveis agenteimoveis.com.br, divulgadas no último mês de setembro. O que demonstra o padrão do público comprador.
Antônio Domingos acredita que Bertioga seja a cidade com mais possibilidades de desenvolvimento
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investimento
Investir para crescer
Baixada Santista e de quem vem a passeio. O veículo leve sobre trilhos (VLT) da Baixada Santista, que, segundo a gerência de marketing institucional da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), deverá atender aproximadamente 70 mil passageiros/dia, é uma delas. O primeiro dos 22 trens espanhóis que circularão na linha de VLT chegou ao porto de Santos ao final do mês de maio deste ano. A previsão é de que o trecho inicial do novo transporte (entre o Terminal Barreiros, em São Vicente, e a avenida Conselheiro Nébias, em Santos) comece a operar nos primeiros meses de 2015. Quando concluído, o VLT ligará São Vicente às proximidades do porto santista. O projeto também prevê liga-
Foto Vagner Campos
Corretor Armando Goro Furucho acredita que setores petrolífero e portuário movimentarão ainda mais o mercado imobiliário
Dormir até mais tarde, não precisar enfrentar trânsito congestionado, locomover-se de bicicleta ou até mesmo caminhar, para ir e vir do trabalho sem muitos transtornos, almoçar em casa. Esse é sonho de consumo de muita gente e, aqui no litoral paulista, tais condições são realidade. E ficarão ainda melhores, após os grandes investimentos em mobilidade urbana na região que se avizinham. As maiores obras vêm sendo realizadas ou projetadas para integrar as cidades, principalmente entre Santos, São Vicente e Guarujá, o que deve beneficiar diretamente mais de 1 milhão de habitantes dessas três localidades, além de toda a população da
Grandes investimentos em mobilidade urbana dão maior visibilidade à região. O VLT ligará São Vicente a Santos
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ção com o túnel submerso. Outra grande obra marcante para a Baixada Santista está em fase de elaboração para o lançamento de licitação. Trata-se do túnel submerso entre Santos e Guarujá. A proposta, lançada ao final do ano passado, prevê a construção de um túnel de mais de 700m de extensão, passando sob as águas do estuário santista. Quando concluída, a ligação fará com que o tempo do percurso entre as duas cidades seja de um minuto e 40 segundos. Em junho deste ano, também foi anun-
Foto Thiago Takeda
Outro projeto histórico para a Baixada Santista, o túnel submerso, fará a ligação entre Santos e Guarujá, com o tempo previsto de um minuto e 40 segundos
O anel viário de Cubatão, entregue em outubro, já otimiza o ir e vir entre o planalto e a Baixada Santista
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Foto Shin Shikuma
Foto Lucina Sotelo
O uso de bicicleta é outro fator favorável no litoral. São mais de 200km de ciclovias, entre as cidades da Baixada Santista e litoral norte. Ao lado, ciclovia em Santos; abaixo, praia da Enseada, em Bertioga
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ciada pelo governo federal a liberação de recursos do Pacto de Mobilidade Urbana para obras na região, entre elas a de implantação do Sistema Metropolitano de Transporte Público, que prevê a criação de um corredor de ônibus entre Santos e São Vicente, incluindo a construção de túneis entre os dois municípios. Outra importante obra nesse sentido é o anel viário de Cubatão, entregue no início de outubro. Composto por seis viadutos, o anel permite que cada um dos 16 movimentos, entre acessos e retornos, aconteça de forma ordenada, sem qualquer interferência de um sobre o outro, como ocorria na estrutura antiga. O corretor Armando Goro Furucho vê as concepções com boas possibilidades para o mercado de imóveis. “Creio que todos os municípios têm seu espaço e seu potencial, pois a localização em relação às vias de acesso contam na decisão das pessoas.” Do ponto de vista da mobilidade urbana, o uso de bicicleta é outro fator favorável no litoral. As cidades são quase totalmente planas e favorecem a adesão a esta modalidade de transporte, que além de econômica, é saudável e ambientalmente correta. São mais de 200km de ciclovia, entre as cidades da Baixada Santista e litoral norte. A cidade de Praia Grande é a campeã nesse quesito, com 79,5km de vias exclusivas para ciclistas. Em Santos, são 30.430 metros de malha cicloviária. E os projetos do VLT e do túnel submerso também contemplam esse modelo de transporte.
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Intermediação
ser sustentável
Cidade banguela Por Marcus Neves Fernandes
Foto divulgação
Você sabia que o Brasil já é o quarto país no mundo em número de edificações sustentáveis, com grande chance de subir para o terceiro lugar já em 2015? Sabia que, em relação às arenas esportivas, estamos em segundo lugar, devido aos estádios construídos para a Copa do Mundo? Convenhamos, é um dado surpreendente, para se orgulhar. Só não dá para se empolgar, sabe por quê? Hoje, 90% de todos os prédios certificados, que gastam menos água e energia, ou estão no setor industrial ou são obras públicas federais. Estados e municípios praticamente não entram nessa conta. A imagem que resulta dessa distorção é como uma boca banguela. Aqui na Baixada Santista, por exemplo, de todas as obras públicas entregues nos últimos dois anos, nenhuma possui captação de água de chuva. E olha que estamos falando sobre uma tecnologia que existe desde Nabucodonosor ou
mais. Além disso, no Brasil, é preciso lembrar que água equivale à energia. A estiagem, por enquanto, afeta drasticamente o abastecimento das famílias (comer, beber, limpar etc). Porém, vivemos em um país movido por hidroelétricas. Por isso, além da captação de água de chuva, é preciso incluir nos projetos outras velhas tecnologias, como a ventilação cruzada, capaz de melhorar a circulação do ar a ponto de até mesmo eliminar o uso do ar condicionado – um dos grandes vilões do consumo de eletricidade, ao lado do famigerado chuveiro elétrico. Precisamos individualizar os hidrômetros, só permitir o uso de vasos sanitários com descarga de dois litros, incentivar a adoção de telhados e paredes verdes. Temos que insistir no uso de energias alternativas, como a eólica e a solar. Todas essas opções, capazes de reduzir o gasto com água e energia, ainda não fazem parte das ações dos poderes públicos municipais. E é fácil entender o motivo. Sustentabilidade, mais do que um discurso, é um conceito. E como tal, só progride quando se torna um compromisso político aplicado na prática cotidiana de administrar uma cidade, um compromisso com o futuro e a qualidade de vida. Assim, por exemplo, quando uma escola, creche, hospital ou até mesmo quiosques de praia, são construídos, tecnologias sustentáveis são automaticamente incorporadas nas licitações. Do contrário, tudo se perde nas secretarias, nas vaidades e até mesmo na ignorância. Nossas cidades, aqui na Baixada Santista, estão repletas de oportunidades na área da sustentabilidade, no uso racional e inteligente dos recursos naturais. A inação, porém, nos condena a continuar vivendo em cidades banguelas.
*O autor é jornalista especializado em desenvolvimento sustentável
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esporte
A história de um gigante centenário O Jabaquara Atlético Clube, o Jabuca, celeiro de craques, ainda conserva o espírito esportivo de tempos passados, quando futebol era apenas uma atração familiar
Por Tamara Caetano Ao rememorar um jogo de futebol inesquecível, logo vem à cabeça de muitas pessoas o devastador 7x1 da Alemanha sobre o Brasil. Mas, para os jabaquarenses, a memória regride para uma época bem mais distante. Precisamente em 31 de julho de 1957. Uma quarta-feira marcada para sempre no coração dos rubro-amarelos. Mesmo os “jabucas” ainda não nascidos na época, sabem detalhes desse jogo de tanto ouvirem pais e avós contarem sobre o acontecido. O Jabaquara derrotou o Santos, então bicampeão paulista, com Pelé em campo, por 6x4 em plena Vila Belmiro. O lendário argentino Filpo Nuñes (único estrangeiro a dirigir a seleção brasileira) fez milagre para montar seu time e foi obrigado a escalar, para a lateral, o tesoureiro do clube, Osvaldo Malcriado. Também improvisou o goleiro e mais duas posições. Hoje, o time não frequenta mais a lista da elite do futebol paulista, mas, perto dos cem anos, ainda apresenta a mesma garra e combate
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dos tempos antigos. Sérgio Silveira, historiador, secretário do conselho deliberativo do clube, ex-presidente e jabaquarense fanático, foi um dos que ouviram o jogo pelo rádio. Nessa época, Sérgio era frequentador da arquibancada, mas, por conta da forte chuva, o pai não o levou à partida. “Eu vi o Jabaquara jogar contra os grandes, mas eu não acreditava que o Pelé estava em campo e nós estávamos na frente.” O amor de Sérgio pelo Jabaquara já se transformou em dois livros: Jabuca dos Nossos Corações e 50 anos Jabaquarando de A a Z. Neste, ele complementa suas lembranças sobre o jogo memorável do Leão da Caneleira: “O locutor do rádio, parcial, quase murmurava os gols do Jabaquara e aquilo me fazia rir. Simplesmente folclórico”. O Jabaquara Atlético Clube, nascido Hespanha, e por pouco, não se chamou Nova Cintra, foi fundado em 1914, no dia 15 de novembro, em Santos. Um grupo de jornalei-
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Fotos Tamara Caetano
Atual equipe sub-20
Atualmente, o Jabaquara disputa a série B (quarta divisão) do Campeonato Paulista, mas, nem por isso, torcedores de outros times deixam de se lembrar da contagiante torcida amarela e vermelha
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esporte
treino e foi vendido ainda nos anos 40; e chegou a treinar no campo da equipe Beija Flor até se mudar definitivamente para a Caneleira, em 1961. Sergio explica que a ideia da atual diretoria é preservar o patrimônio. “Não fazemos loucuras com os bens, porque sabemos o quanto foi trabalhado para adquirir nosso estádio. Acima de tudo respeitamos nossa história.” O dia mais triste dessa história, ironicamente, também ocorreu numa quarta-feira, 1º de dezembro de 1963. Após anos dividindo-se entre dias de glória e de luta, o Leão deixaria de rugir na elite do estado. O Jabaquara caiu para a segunda divisão do Campeonato Paulista. E o time do Santos foi o principal responsável por sua queda. Uma vitória do Rubro Amarelo o livraria do descenso, por outro lado, não mudaria em nada a vida do alvinegro no campeonato. Sem Pelé em campo, o jabaquarense podia até pensar em um novo trunfo his-
Foto Tamara Caetano
ros espanhóis corria listas pelo bairro, a fim de fundar uma agremiação que congregasse membros da colônia. A princípio, a coligação se identificava como Afonso XIII. Por sugestão de um antigo ex-escravo, colocaram o nome de Hespanha Futebol Clube em homenagem à pátria da maioria dos fundadores, como informou uma reportagem do jornal A Tribuna, de Santos, em 1954, em homenagem ao aniversário de 40 anos do clube. Logo os fundadores deixaram para trás porque consideraram estranho uma corporação no Brasil, país republicano, com nome de um monarca ibérico. Então optaram pelo próprio nome do bairro. Nessa época, a equipe já não utilizava mais o campo do bairro do Jabaquara onde costumava treinar. Desde sua fundação até os anos 50/60, o Jabaquara teve diversas casas, o estádio Antônio Alonso no Macuco (com a compra do estádio o time passou a ser chamado de Leão do Macuco); um terreno na Ponta da Praia, que era usado para
Clube firmou contrato de parceria com uma empresa para administração e gerenciamento das categorias de base do clube. Ao lado, equipe sub-15
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Seu Hilário do Jabuca, 81 anos, é um de seus mais fiéis torcedores
Sérgio Silveira é historiador, secretário do conselho deliberativo do clube, ex-presidente e jabaquarense fanático
tórico sobre o rival, mas a história não tornou a se repetir. “Dorval e Coutinho jogaram como nunca; foi 5x3 para eles,” Sérgio complementa. Filpo Nuñes permaneceu no clube até 1964 e, depois, afastou-se e assumiu o comando do Palmeiras. O Jabaquara chegou a encerrar suas atividades no futebol profissional por certo período, mas retornou em 1977 na terceira divisão. Em 1993, comemorou o título da segunda divisão do Campeonato Paulista e, em 2002, foi campeão da série B3. Atualmente, o Jabaquara disputa a série B (quarta divisão) do Campeonato Paulista, mas, nem por isso, torcedores de outros times deixam de se lembrar da contagiante torcida amarela e vermelha. E os fanáticos pelo Jabuca têm motivos para comemorar. Pelo centenário, vai ganhar selo comemorativo dos Correios e a escultura do ídolo Gylmar dos Santos Neves, goleiro revelado pelo Jabuca e campeão mundial pelo Santos, entre outras comemorações.
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Amor sem divisão Não há nada mais forte na história do Jabaquara do que o amor de seus admiradores. Natural da cidade de Jaú, descendente de espanhóis, Hilário Gárcia, ou Seu Hilário do Jabuca, como é mais conhecido, 81 anos, é um de seus mais fiéis torcedores. Seu carinho pelo clube já o colocou no status de torcedor-símbolo. Com sombreiro na cabeça e bandeira em punho, ele e sua família são presenças garantidas nos jogos aos finais de semana. “Eu vejo o Jabuca porque faz bem para o meu coração. Domingo só começa mesmo depois do Jabaquara.” Nem quando está trabalhando, Hilário consegue se desligar de seu time. Seu salão, denominado “Hilário do Jabuca”, é repleto de camisas de futebol históricas, reportagens de jornais e, como não poderia deixar de ser, miniaturas de leões em homenagem ao Leão da Caneleira. O Jabaquara possui duas torcidas organizadas, a Torcida Jovem Jabuca, fundada
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esporte O Jabaquara possui duas torcidas organizadas, a Fotos Tamara Caetano
Torcida Jovem Jabuca, fundada em 1993, e a
Fúria Rubro Amarela, criada em 2008
Cassiano Carduz foi jogador profissional do clube e hoje é técnico e diretor do departamento de futebol
em 1993, e a Fúria Rubro Amarela, criada em 2008, e cujo lema principal é estar lado a lado com o Jabuca.
Oficina de craques
Aos 17 anos, Alisson Roque é uma das promessas do clube
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O Jabaquara sempre teve como característica dar chances aos jovens, até por ser uma equipe de fácil acesso. Atualmente, revelar bons jogadores é a principal atividade da agremiação. Alisson Roque, 17 anos, é uma das promessas do clube, com boas chances de ir mais longe. “Minha meta é treinar no time de cima logo. Tenho que trabalhar”. Depois de passar por uma peneira, ele conquistou a posição de volante, a mesma de seu ídolo Paulinho (do Tottenham - Inglaterra). Com a terceirização da base, o suporte é mais enriquecedor do que anos atrás. Cassiano Carduz, 49 anos, fez alguns jogos
como profissional, mas seu desfecho no clube foi como técnico e diretor do departamento de futebol. Ele tem boas lembranças sobre seu tempo. “A estrutura está melhor do que há 30 anos, mas eu tive um bom aprendizado com muito sofrimento e luta”. Questionado sobre a continuidade da carreira como jogador profissional, Cassiano conta: “Quando eu jogava, o técnico era o Orlando Amarelo, da seleção brasileira. O Orlando também atuava como jogador. Ele mandava aquecer, mas na hora era sempre ele que entrava”, lembra o ex-jogador com uma expressão divertida. O Jabaquara firmou contrato de parceria com uma empresa para administração e gerenciamento das categorias de base do clube. Ele tem vigência até fevereiro de 2015, mas, de acordo com a presidência do clube, deve ser renovado.
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decoração
A dois quilômetros da praia, a casa tem decoração com tendências urbanas sem perder a vocação de lazer e conforto
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Fotos Martin Szmick
&
Luxo
descontração Longe dos arquétipos da decoração praiana, esta casa no Jardim Acapulco, Guarujá, mostra um jeito chique de curtir a vida à beira-mar Por Maria Helena Pugliesi
A casa em que moram, no Morumbi, em São Paulo, é deliciosa, supre todas as suas necessidades e tem confortos difíceis de abrir mão. Por isso, o publicitário Wellington e sua mulher, a estilista Marcia, além das duas filhas pequenas, não viam necessidade em ter uma morada de veraneio. Apaixonado por golfe, Wellington mudou de ideia no ano passado, quando foi jogar no Guarujá Golf Club. “Como o clube fica ao lado do Jardim Acapulco, acabei entrando no condomínio e fiquei impressionado com o que vi. Tudo muito organizado, limpo, tranquilo, seguro e, ainda por cima, com um campo de golfe como vizinho. Se era para termos uma casa de praia, esse era o lugar”, lembra. No final de semana seguinte, ele levou a mulher e, juntos, encontraram um imóvel de 600 metros quadrados, recém-construído, à venda. Fecharam negócio e chamaram a arquiteta Jóia Bergamo para cuidar do design de interiores. “O casal me pediu uma extensão de sua casa paulistana, com a mesma sofisticação e comodidades nos ambientes”, conta a profissional. Para agradar o cliente, sem abrir mão dos preceitos básicos de uma construção litorânea – materiais resistentes à maresia, de baixa manutenção e atérmicos -, Jóia começou modificando os pisos. Por dentro, revestiu tudo com um elegante porcelanato brilhante e, na área externa, usou um moderno piso cimentício. Laca náutica protege a marcenaria que, assim como os estofados, prioriza os tons de areia. “Cores neutras desbotam menos na praia e deixam os espaços mais aconchegantes”, ensina ela. O mobiliário luxuoso do living não combina nem um pouco com trajes de banho, mas, nem por isso, a casa deixa de cumprir sua função de lugar de lazer.
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decoração
Fotos Martin Szmick
No deque, o jardim vertical compõe o pano de fundo para as chaises usadas no banho de sol. Cenário bonito apreciado da varanda multiuso
Piso: Castelatto (externo) e Portobello (interno); Mobiliário: Bretton; Persianas: Vitrine Casa Fortaleza.
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O pulo do gato está na agradável varanda. Espaçosa, ela é uma réplica despretensiosa dos ambientes internos. Aqui, sofás e cadeiras têm tecidos impermeáveis, para que se possa, mesmo de roupa de banho molhada, relaxar, assistir TV ou participar das animadas refeições. “É engraçado como esse ambiente se impõe. As pessoas param por aqui espontaneamente, nunca precisamos alertar ninguém para não entrar na sala sujo de areia ou de maiô pingando”, conta o proprietário. Por sinal, uma das atrações das temporadas de férias acontece na pequena cozinha gourmet, que fica num dos cantos do espaço. Sempre cercado de amigos, o casal curte organizar encontros gastronômicos. As especialidades são paeja, bacalhoada e pizza. “Os homens se incumbem das compras e as mu-
lheres do preparo dos pratos. Tem diversão para todo mundo”, brinca Wellington. Na parte estrutural do imóvel, a arquiteta Jóia Bergamo mexeu muito pouco. Além de ter integrado a varanda à sala por meio de amplas portas de vidro, ela transformou a academia de ginástica em sala de brinquedos. “As meninas adoraram a ideia. Em frente à piscina, elas alternam as brincadeiras com os mergulhos. Nossa casa vive cheia de amiguinhas, convidadas para as festas de aniversário e de Dia da Criança, que agora passaram a ser comemoradas na praia”, conta o pai. Também por sugestão da arquiteta, a área externa conta com um jardim atraente, porém simples. “A Jóia entendeu que não queríamos depender de muitos funcionários para manter a casa. Do jeito que ficou, uma única pessoa dá conta da piscina e do paisagismo, e uma faxineira se encarrega da limpeza interna”, explica o dono. Às vésperas de completar dois anos, o refúgio litorâneo alterou a rotina dos proprietários. Pelo menos três finais de semana por mês, pais e filhas deixam o endereço de São Paulo rumo ao seu segundo lar no Guarujá. “E de pensar que não queríamos uma casa na praia! Agora, o que não queremos é ficar muito tempo longe deste paraíso”, argumenta Wellington em nome da família.
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turismo Foto Luciana Sotelo
As boas
& novas opções do Mercado
Municipal Para quem o conhece, vale a pena rever; para quem nunca foi ao local, trata-se de um passeio agradável e forma diferente de fazer compras
Por Luciana Sotelo Quando se fala em mercado municipal, logo vem à mente a ideia de um local tradicional, geralmente, um ponto de referência da população para boas compras. E, em Santos, é bem assim com o mais antigo centro comercial, instalado na praça Iguatemi Martins, no bairro da Vila Nova, e com história rica de fases de sucessos e de abandonos. Tombado pelo Patrimônio Histórico, o prédio abriga dezenas de boxes para diferentes produtos e tem, hoje, uma grande missão: recuperar a clientela dos tempos áureos. Odete Ferreira, de 75 anos, é uma das comerciantes mais antigas; ela está no mercado há exatos 49 anos. Testemunha dos dois momentos, passado e presente, ela não desanima e aposta na tradição e limpeza para atrair novos olhares. Não é por acaso que mantém
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turismo
Manoel Messias está há um ano no mercado, já Odete Ferreira é uma das comerciantes mais antigas; tem 49 anos de história de atividade, em meio a frutas e especiarias
impecável o box de frutas e tem lá seus segredinhos. Ela atende com cordialidade e oferece sempre amostras das frutas para o cliente experimentar. “Tem que ter boa vontade, ânimo, coragem e fé”. Experiente, ela lembra com orgulho que começou com um box alugado por 200 mil réis, no qual vendia apenas limão galego e alho. Em pouco tempo, conseguiu ampliar as ofertas e logo percebeu que o que colocava à venda, saía na mesma hora. “Logo, consegui comprar meu próprio espaço e aqui já ganhei muito dinheiro. Hoje, é uma outra situação, mas tenho para mim que tudo vai melhorar”, diz animada a vendedora de morangos,
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maças, uvas, bananas, limão, melão, abacate e muitas outras frutas e temperos. Tomoko Kanashiro atua no ramo há quase 40 anos. Ela iniciou como funcionária do irmão e, hoje, coordena o box da família. Ela sabe que a situação não é das melhores, por isso, capricha na escolha das verduras que vende para não decepcionar a clientela. “Não compro muito para manter meu pequeno estoque fresquinho. Tenho saudade de quando isso aqui era muito frequentado”. Manoel Messias Oliveira Santos é uma das novas apostas. Há um ano no mercado, ele resolveu aceitar o desafio e, ao mesmo tempo, inovar. Ao aceitar o convi-
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O presente Atualmente, o Mercado Municipal de Santos também é utilizado para realização de eventos, desfiles de moda, festas temáticas como a da banana, exposições de artes, shows musicais e de dança. Além de os novos serviços como floricultura, lanchonetes, antiquário terem sido introduzidos para atrair mais público ao lugar. O prédio também abriga o Dear-RCH (Departamento da Administração da Região Central Histórica); Seseg (Secretaria de Segurança); Guarda Municipal; Guardião-Cidadão; IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); Correios; Instituto Querô e, na unidade anexa, o restaurante Bom Prato e a Codeso (Coordenadoria de Equipamentos de Desenvolvimento Social), da Secretaria de Assistência Social. Alinhado às novas regras, o prédio se adequou para oferecer acessibilidade e possui rampas para deficientes, assim como banheiros.
te, abriu uma floricultura e trabalha também com peixes e plantas ornamentais. “Estou começando a formar uma clientela. Não tínhamos esse serviço até então”. Para o sergipano criado em Santos, ainda é necessário melhorar o entorno para que o mercado tenha mais visibilidade. “Outra dica é diversificar mais e
Tomoko Kanashiro atua no ramo há quase 40 anos e aposta nos produtos fresquinhos para fidelizar a clientela. Ao lado, Valentim Prado Neves, um dos assíduos frequentadores do velho mercado
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Altos eturismo baixos
Com linhas arquitetônicas no estilo racionalista, o mercado foi projetado em 1939 pelo engenheiro José Maria Silva Neves. As obras foram iniciadas em 1943, com término cinco anos depois. Naquela época, o bairro era formado por famílias ricas que residiam em imponentes casarões. O mercado tinha freguesia garantida e movimentação intensa, num sinônimo de qualidade, diversidade e, inclusive, uma alternativa viável para encontrar artigos importados. De acordo com Cláudio Alves da Cruz, assessor técnico e coordenador do Mercado Municipal, o equipamento era uma das maiores centrais de vendas de hortifrutigranjeiros, pescado, e empório. “Todo mundo vinha fazer compras aqui”, destaca. Mas, os momentos de glória não durariam por muito tempo. Do imóvel que marcou época nos anos 1940 e 1950, ficou apenas uma certa nostalgia no ar. Com o passar das décadas, muitas foram as transformações. A expansão comercial e portuária fez com que os moradores mais abastados ocupassem outras regiões, assim, as casas luxuosas viraram cortiços. Além da deterioração do bairro, a partir dos anos 1960 outro fato foi decisivo para a queda da movimentação. O mercado passou a sofrer a concorrência direta das feiras livres e supermercados e daí para o sucateamento foi um passo. “O entorno se transformou num ponto de embarque e desembarque de mercadorias, o que produz muito barulho, principalmente, na madrugada. Os moradores locais foram procurar bairros mais sossegados”, diz Cláudio Alves da Cruz. Em 2003, a estrutura passou por uma ampla reforma, com substituição dos sistemas elétrico e hidráulico, janelas, telhados e troca de revestimentos externos e internos. Naquele momento começava uma busca pela revitalização não só do mercado como de todo bairro. 36
No mezanino funciona uma feira de antiguidade mantida por 16 permissionários e membros da Associação de Colecionadores e Conservadores de Bens Culturais
mais a cartela de produtos, caso do Mercado Municipal de São Paulo”. Um dos fregueses assíduos é Valentim Prado Neves, de 80 anos. “Venho no mercado há muitas décadas. Antigamente, esse lugar representava muito, tudo que se queria comprar tinha aqui. Hoje, a comodidade dos supermercados fez a situação mudar, mas eu continuo fiel. Tenho uma indústria de pastel e recorro sempre aos temperos daqui porque sei que são de qualidade”. Além dos boxes do andar inferior, há atrações ainda no mezanino, que reserva aos visitantes um verdadeiro convite a uma viagem no tempo. Lá, funciona
uma feira de antiguidade que ocorre de forma permanente. São 16 permissionários e, ao mesmo tempo, membros da Associação de Colecionadores e Conservadores de Bens Culturais. “Sentimos a necessidade de manter viva as lembranças que temos, basicamente, através de peças e elementos de decoração que fizeram parte do nosso passado”, confirma o presidente Gilmar Zanela. Os principais adeptos da feira são os colecionadores e revendedores de peças antigas, grupos de teatro, emissoras de televisão, empresas de publicidade e curiosos em geral.
O Mercado Municipal abre de terça a sábado, das 7 às 18 horas. Domingo, das 7 às 13 horas e, segunda, das 7 às 12 horas. Praça Iguatemi Martins, s/nº, Vila Nova, em Santos.
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Costa N
orte Escola
Encerrou o segundo semestre de 2014 do concurso Costa Norte Escola, com a participação de cerca de 3 mil crianças da rede pública de ensino de Bertioga, que tiveram a oportunidade de soltar a criatividade em defesa do meio ambiente.
gastronomia
Cromoterapia também no prato
Produção e fotos Fernanda Lopes
Além de tornar o prato mais bonito e divertido, enchê-lo de cor o deixa mais saudável
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Por Fernanda Lopes Claro que não estamos falando de uma refeição cheia de jujubas ou doces de cores variadas. A dica é variar nos legumes, frutas e verduras. A nutricionista Tatiana Branco explica que as cores dos alimentos são oriundas de seus pigmentos naturais. “E cada cor concentra uma variedade de nutrientes. Todos fundamentais para a manutenção da saúde e, até mesmo, prevenção de algumas doenças”. Tatiana lembra que Hipócrates, pai da medicina, já pregava a importância da alimentação na prevenção de doenças: “Que seu medicamento seja seu alimento, e que seu alimento seja seu medicamento”, disse em frase célebre. Ela destaca que é necessário que o consumo destes alimentos seja regular, e parte de uma dieta adequada e
Brancos - Alimentos brancos são fonte de potássio e cálcio, além de provedores de energia por conter carboidratos. Eles auxiliam na contração muscular, formação de ossos e dentes, e são fundamentais na manutenção do sistema nervoso. Amarelo - Ricos em vitamina C e carotenoides, que conferem a cor amarela aos alimentos. Importante na imunidade e desintoxicação de substâncias tóxicas ao organismo. Laranja - Tem betacaroteno, que confere a coloração laranja-amarelada em frutas e legumes. Importante no reforço do sistema imune, visão e são também antioxidantes, combatendo os radicais livres.
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Vermelho - Tem licopeno, pigmento que confere cor vermelha a frutas e legumes. Importante antioxidante.
Roxo - É a cor da longevidade, obtida das antocianinas (pigmento relacionado à vitamina B1). Potente antioxidante, protege o sistema cardiovascular e o sistema nervoso.
Marrom - É a cor do alimento in natura, dentro de suas cascas naturais. Por se tratar do revestimento de sementes e grãos, é a cor que confere fibras ao prato, auxiliando no bom funcionamento intestinal e controle da saciedade. Verde - A clorofila é o principal pigmento que confere a cor verde aos alimentos. Folhas, frutas e legumes, que auxiliam principalmente na remoção de substâncias nocivas do corpo, além de proverem vitamina C e fibras.
Produção e fotos Fernanda Lopes
Arco-íris nutritivo
equilibrada. Tatiana detalha no quadro os nutrientes de cada cor para que possamos montar um prato colorido e equilibrado. Além disso, um levantamento feito por cientistas britânicos da Universidade de Oxford, envolvendo 300 mil pessoas com idades entre 40 e 85 anos, mostrou que consumir diariamente oito porções de vegetais já é o suficiente para diminuir em 22% a a ocorrência de uma doença cardíaca. O estudo, publicado no periódico European Heart Journal, vem se somar a outras investigações científicas que apontam para a mesma evidência: a de que consumir mais vegetais, no dia a dia, só traz benefícios à saúde. Então, lance mão desses alimentos saudáveis e coloridos e aumente também sua imunidade.
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gastronomia Receitas
Ingredientes massa 1 e 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo; 1/2 xícara (chá) de manteiga gelada; 1 pitada de sal; 2 colheres (sopa) de água gelada e 1 ovo. Recheio 4 ovos; 1 e 1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco ou leite integral; 1 maço de espinafre cozido e picadinho; sal a gosto; pimenta-do-reino a gosto e noz-
-moscada ralada a gosto; 100g de camarões sete-barbas temperado com sal e refogado rapidamente em azeite e 100g de queijo parmesão ralado. Preparo Para a massa, misture todos os ingredientes e amasse até obter uma bola. Embrulhe a massa em papel-filme e leve à geladeira por 30 minutos. Enquanto isso, para o recheio, misture os ovos com o creme de leite, os queijos e uma pitada de sal, noz-moscada e pimenta moí-
da. Tire a massa da geladeira. Aqueça o forno a 180ºC. Forre o fundo e a lateral de uma forma de 25cm de diâmetro com fundo removível com a massa reservada e, com a ajuda de um garfo, faça furos no fundo da massa. Leve ao forno até dourar ligeiramente (cerca de 10 minutos). Retire do forno e mantenha-o ligado. Para o recheio, misture tudo e coloque sobre a massa. Leve ao forno novamente por cerca de 30 minutos ou até dourar. Rendimento: 8 porções
Produção e fotos Fernanda Lopes
Torta quiche de espinafre com camarões
Creme de iogurte colorido Ingredientes 5 potes de iogurte grego zero ou tradicional; 1 caixinha de morangos; 2 mangas; 1 xícara de suco de laranja e 4 colheres (sopa) de açúcar (ou 12 gotas de adoçante). Lave bem os morangos e bata no liquidificador com duas colheres de açúcar (ou seis gotas de adoçante) e 1/2 xícara de suco de laranja até formar um purê. Separadamente, faça o mesmo com a manga sem casca. Monte, em taças, camadas de iogurte, purê de morango e purê de manga. Dica: se seu paladar não for para o doce, nem é preciso colocar açúcar ou adoçante. A própria frutose da fruta é suficiente. Rendimento: 8 porções
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Carpaccio de beterraba com queijo branco Ingredientes 3 beterrabas; azeite o quanto baste; 50g de mostarda; 1 colher (sopa) de mel; 1 maço de rúcula e 150g de queijo branco (ou ricota tradicional); 1/2 xícara de manjericão picado e 1/2 xícara de salsinha picada. Preparo Lave bem as beterrabas e embrulhe-as, com casca, em papel alumínio. Leve ao
forno pré-aquecido a 200°C por cerca de 40 minutos. Retire, espere amornar e tire a pele. Depois, corte-as bem fininho. Misture a mostarda e o mel e reserve. Misture o queijo com as ervas e reserve. Higienize a rúcula. Monte o prato com as beterrabas finamente fatiadas, a rúcula, o queijo e o molho. Sirva gelado. Rendimento: 4 porções
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moda
O novo
Quimono Com franjas e geometria, a peça deixa de lado as origens orientais e reforça a tendência étnica
Por Karlos Ferrera
Etro
Quando falamos em quimono, logo pensamos na cultura japonesa. O mais interessante para você saber é que, mesmo tendo inspirações japonesas, os modelos e materiais estão mais variados do que nunca, e provam que a peça é bem mais versátil do que se imagina. O traje de fato surgiu do outro lado do mundo, mas a peça que conhecemos hoje tem forte influência hippie. Do modelo original, o novo quimono chega preservando apenas a modelagem soltinha, mangas quadradas e a abertura frontal. O resto é tudo novo: franjas, pontas assimétricas e estampas geométricas atualizam o modelo. No dia a dia, o novo quimono é perfeito para substituir o cardigã em produções casuais. À noite, o combo calça sequinha, quimono e salto alto forma um look descolado para a balada. O ponto que prova a versatilidade dessa peça é o clima. Não tem desculpa para não ter um dentro do closet, faça frio, faça calor. Adapte as sobreposições de acordo com a temperatura. O quimono chega como uma terceira peça na produção das mulheres, deixando a produção muito mais poderosa. Isso porque ele dá uma imagem zen, uma elegância muito particular.
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No Japão, quimono quer dizer apenas roupa. O traje que conhecemos como quimono, na verdade, chama-se kosode
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Forever 21
Fotos KFPress
Para o dia a dia, o traje fica lindo com short jeans e uma regatinha; bem confortável, cool e descolado
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moda
Piquenique
Derek Lam
O quadriculado está de volta com força total. Sabe aquela padronagem que parece toalha de piquenique? É essa mesmo que está na moda, principalmente, em cores claras e pasteis. Essa é uma moda mais jovem, mas, se você quer usar, a dica é escolher um acessório que tenha o quadriculado com outra cor neutra, assim não tem como errar e vai satisfazer o seu desejo.
De todas as trends mais quentes do verão, com toda certeza essa é a mais sexy. As hot pants têm como principais características a cintura alta e a modelagem curtíssima. Antigamente, as hot pants eram usadas como uma saída de banho, para usar na praia. Agora, elas surgem com um toque bem moderninho e estiloso, do jeans destroyed até o tão querido estampado. Vale a dica: esse tipo de shorts é ideal para quem tem pernas finas e longas, já que as deixam bem à mostra.
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Zoomp
Hot Pants
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Flashes Ribas Zaidan aniversariou em outubro, ao lado de sua família e amigos, no clube Senzala, em Bertioga. Alguns dos bons momentos registrados:
Família Zaidan reunida: o pequeno neto Yuri, Ribas Zaidan, Dinalva Berloffi e os filhos Cadu e Ronaldo
Ernesto Peres, o aniversariante, Aparecido Cardia e tio Bento
Luis Carlos Rachid, Luiz Carlos Gondim, Cardia e Carlos Sérgio Santos
Mauro Orlandini, Ribas Zaidan e Dinarte Sevilhano
Ideval Gorgônio Primo, Edivaldo Rodrigues, Mauro Orlandini, Zaidan e Edson Prata
Família Freitas: Glória, Ricardo e Nilton
Zaidan e Luiz Carlos Gondim
Edivaldo Rodrigues, Ivan de Carvalho e Ricardo José Lerch
Ribas Zaidan, Gondim, Luci Cardia, Fernando Sena e tio Bento
Flora Helena de Oliveira, Jesuína Soares, Cristina Gonçalves e Juliana Matos
Flashes O governador Geraldo Alckmin esteve em Santos para a entrega das primeiras 160 unidades do Conjunto Habitacional Caneleira IV
Geraldo Alckmin anunciou a entrega de mais 1.120 unidades até o final do próximo ano
Marcos Penido,Tarcisio Cunha, Silvio Torres, Maria Antonieta, Caio França, José Paulo Amorin, Silvio Dalari e Luiz Carlos Rachid
Mauro Orlandini, Maria Antonieta, Antonio Diniz, João Paulo Tavares Papa, Marcelo Squassione e Marcos Diniz
Eustázio Alves Pereira Filho, Marcos Diniz, Mauro Orlandini e Paulo Alexandre Barbosa
Mauro Orlandini e Caio França
O vice-presidente Michel Temer e Ribas Zaidan, em Santos
Beto Mansur e José Paulo Amorin
Mauro Orlandini e José Alberto Pereira (Sheik)
Arnaldo Faria de Sá, Dulcina Golgato, Elisete Berchiol, Arnaldo Acbas de Lima e Mauro Orlandini, na inauguração da agência do INSS, em Bertioga
Momentos de um descontraído almoço da Turma dos Apaixonados pela Riviera, em seu refúgio predileto
Os amigos da TAR, na Riviera de São Lourenço
Celso Grecco, Beatriz e Conde Bandeira
Michel Zamari, José Teixeira, Maurino, Paulinho Fernandes e Walter Geraigire
Eduardo Di Gregorio, Celso Grecco, Conde Bandeira, Arnaldo Barreto e Roberto Haddad
Carlos Pascoal, Paulinho Fernandes, Walter Geraigire, Michel Zamari, Luis Trevisan, José Teixeira, Roberto Haddad e Sidney Haddad
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Arnaldo Barreto e Edu Di Gregorio
Luis Trevisan e Roberto Haddad
Paulinho Fernandes e Expedito Honório
Fernanda Cavalcanti, Almir Ferraz e Antonio Carvalho
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“Celebridades em Foco” // Edison Prata Entre Guarujá e Ilhabela, muitas coisas acontecem...
No Guarujá Golf Club, a alegria dos golfistas Rui Dias, Dr. José Rubens Gunther, Anselmo Aragon e Antonio Ferreira. Pessoas como estas são importantes na vida de qualquer ser humano
Vale comentar e divulgar que, no último mata-mata, após jogada superacirrada, o ganhador foi o presidente Anselmo Aragon ao vencer o imbatível Masakazu Shoji
O médico João Paulo Perchiavalli, sua linda mulher Carol e o herdeiro Breno Perchiavalli, só alegria
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Enquanto isso, no belo arquipélago, o prefeito Antonio Colucci e este colunista em pose para esta coluna
O empresário Aparecido Leite e sua linda mulher Kelly, durante reinauguração do badalado Irish Pub Ilhabela. Vale a pena frequentar o local
Tudo acontece no Guarujá Golf Club, principalmente, quando grandes jogadores se encontram, como Mario Grieco e Rodolfo Cesar, que têm sido notícia em vários jornais
Quem ficou feliz com a reabertura da casa de leilões Lucatti Artes, na Riviera de São Lourenço, foi o querido Osmar Santos, que lá expõe seus quadros com fama internacional
Os empresários Antonio Ferreira, Rui Dias, Anselmo Aragon e sua mulher Tatiane Aragon. Momentos inigualáveis como este, só no GGC
Em Ilhabela, o jovem empresário Roberto Neves Ichio e sua mãe Eliana Hamuri Imakuma, comandantes da charmosa Pousada Saco da Capela, com seu superatendimento
Francisco Carlos Andrade de Oliveira, um leitor fiel do sistema Costa Norte de Comunicação e das matérias desta coluna
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“Destaques” // Luci Cardia Linda cerimônia de renovação dos votos de união entre os médicos Dr. Constantino e Dra. Cleide Rodrigues. Toda a sociedade paulistana no concorrido Buffet Grenah
O casal Constantino e Cleide, com os filhos Khaled e Nasse, linda família
O empresário Luiz Carlos Barbosa, o filho Dr. Rodrigo e a mulher Dra. Rose
O industrial Domenico Valente, a mulher Valéria e a filha Isabelle
Eles são maravilhosos: Fatima Real e Carlos Lopes
O clã da família Rodrigues diretamente de Portugal, com esta colunista
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Lindos pais, Armando Azzoni e Katia, e os filhos Henrique e Patrícia
Amigos desde a infância, Guilherme Favano, Khaled Rodrigues, José Cardia, Rodrigo Barbosa e Henrique Azzoni
A imperadora das joias Alice Prado, o filho Raphael e sua amada Fernanda Lima
Dr. Guilherme e os pais Ieda Favano e Marcos Carreira
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“Alto Astral” // Durval Capp Filho Coluna Alto Astral elenca esmerados eventos da cidade
A empresária Cleusa Bozelli, em sua loja na Academia Agoon, apresenta grandes novidades de lançamento do verão 2014/15
Tatiana Rollo Capp, Adriano Araújo Saraiva de Moura e seu filho Nícolas durante suas núpcias
O presidente Ademir Salgosa Jr. e sua mulher Lourdes receberam incontáveis convidados para comemorar os 77 anos da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos
A jornalista Cláudia Matarazzo lançou em Santos o blog Claudia Matarazzo Sem Frescura, no Spazino Restaurante
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A médica oftalmologista Sara Bittante, eleita presidente da Associação Paulista de Medicina de Santos, durante os festejos de aniversário dos 75 anos da entidade
Rosemeire e Alexandre Magina, como sempre enamorados, durante viagem de férias
Jacira Padeiro comemorou com uma produzida Noite de Halloween seus setenta anos, com muita vibração, no Clube dos Ingleses
Margarete e João Oliveiros Netto: a todo vapor com a inauguração da Casa Cor Litoral, na ilha Porchat (durante novembro/dezembro)
Entre coquetéis nas belas dependências da Getch, os anfitriões Renata e Flávio Galvão inauguraram o mais novo e revolucionário escritório
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trabalhamos para criar comunidades onde as pessoas têm orgulho de viver
Empreender, urbanizar e construir é mais do que erguer estruturas e criar novas vias. É integrar o espaço natural às necessidades modernas de conforto, lazer e qualidade de vida. Por isso, há 55 anos, a Sobloco dedica-se a projetos e obras de desenvolvimento urbano, que se tornaram referência de uso e ocupação do solo. Suas criações são exemplos reconhecidos internacionalmente, de comunidades planejadas e sustentáveis que geram dividendos econômicos, sociais e ambientais, onde as pessoas têm orgulho de viver.
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