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Bruno Paiva
ANO XIV - Nº 173 - NOVEMBRO/2016
A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte
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Redação e Publicidade Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP Fone/Fax: (13) 3317-1281 www.beachco.com.br beachco@costanorte.com.br Diretor-presidente
Economia criativa Setor avança apesar da recessão
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Gastronomia
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Marketing e Publicidade Ronaldo Berlofi Zaidan ronaldozaidan@costanorte.com.br
Decoração 40
Depto. Comercial Aline Pazin aline@costanorte.com.br
Flashes
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Destaque
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Alto Astral
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Celebridades em foco
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Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP) Colaboração Durval Capp Filho, Edison Prata, Fernanda Lopes, Karlos Ferreira, Luci Cardia, Maria Helena Pugliesi, Marina Veltman e Morgana Monteiro Circulação Baixada Santista e Litoral Norte Impressão Gráfica 57
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Foto KFPress
Foto Divulgação
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Tendência patch volta a colorir looks
Um salve às novidades no setor de energia solar
Capa Munir El Hage
Um dos belos cenários do litoral norte, a partir da rodovia RioSantos (SP-55) Foto JCN
Litoral norte pág. 08
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Mata Atlântica do litoral norte agradece Zoneamento Ecológico Econômico promete afugentar especulações imobiliárias, manter áreas de proteção e garantir a perpetuação do visual estonteante de nosso litoral
Marina Veltman Não raro, em viagens às praias do nosso lindo litoral norte, pensamos: “nossa, que bom seria se desse para preservar isso aqui”. Tal preocupação ocorre porque as cidades da região, atualmente, sofrem há anos com a especulação imobiliária – e consequentes construção de condomínios, prédios e loteamentos – expansão industrial não planejada e com a invasão desordenada, em cerca de 70% de suas áreas de Mata Atlântica e preservação permanente, segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Porém, após mais de seis anos de debates, estudos e amplas negociações, foi traçada a nova proposta de mapas do Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE - da região, delimitando e especificando exatamente o que pode e o que não pode ser construído em cada um dos bairros dos municípios de Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba. A ideia é garantir o congelamento de novos empreendimentos em diversas áreas, assim como liberar o adensamento em tantas outras.
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A revisão técnica do zoneamento buscou encontrar respostas para as diferentes demandas dos atores sociais locais, em torno das questões de desenvolvimento socioeconômico e conservação ambiental, considerando a preservação das unidades de conservação, o respeito às comunidades tradicionais, a proteção e manejo dos recursos marinhos e a sustentabilidade das atividades do setor náutico. As mudanças estabelecidas, que afetam investidores, moradores, comerciantes e proprietários, além de futuros turistas, foram encaminhadas ao governo do estado, no último dia 11 de novembro, e, agora, aguardam a sanção de Geraldo Alckmin para entrarem em vigor.
O processo De acordo com o Instituto Ilhabela Sustentável (IIS), a proposta da nova ZEE é fruto de um longo processo de análises, estudos e debates técnicos ocorridos regionalmente, e a participação da sociedade civil foi fundamental para a construção
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As atuais definições estabelecem regras mais rígidas para a construção de novos empreendimentos imobiliários, nas praias com o metro quadrado mais caro do país, como Maresias e Paúba, em São Sebastião Beach&Co nº 173 - novembro/2016
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Entorno da APA (Área de Proteção Ambiental) Baleia/Sahy , em São Sebastião, está entre as áreas protegidas
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desse atual modelo, capaz de garantir o desenvolvimento sustentável do LN, contemplar os interesses e preocupações das comunidades, assegurar sua qualidade de vida e a proteção do patrimônio natural, histórico, étnico e cultural. Segundo exposto pela organização ambiental, em Ilhabela, o envolvimento da sociedade civil no processo de revisão garantiu conquistas fundamentais para a preservação do arquipélago. Isso porque, em agosto de 2013, a proposta inicial, formulada pelas administrações públicas, foi apresentada à população em audiência pública na cidade e causou indignação ao expor alterações como a transformação de comunidades tradicionais, como Bonete e Castelhanos, em zonas urbanas – o que permitiria a construção de condomínios e casas de luxo no local - e criar áreas classificadas como Z5 (que permitem atividades industriais) na face de Ilhabela voltada para o canal de São Sebastião, entre outras. De acordo com o ISS, foi a grande mobilização popular ocorrida após a audiência ilhéu que levou à suspensão da aprovação
desta proposta inicial, e motivou a criação de um novo processo de revisão, realizado com a participação de 16 representantes da sociedade civil da região, eleitos em fevereiro de 2015, para integrar o Grupo Setorial de Coordenação do Litoral Norte, que também é composto por membros dos poderes públicos municipais e do governo do estado. Gilda Nunes, coordenadora do Grupo Temático de Meio Ambiente do Instituto Ilhabela Sustentável e uma das representantes da sociedade civil no Grupo Setorial de revisão do Gerco – Grupo Setorial de Coordenação do Gerenciamento Costeiro, explica: “É importante destacar que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente reconheceu as reivindicações da sociedade civil de Ilhabela, considerando todas as questões técnicas para definir o zoneamento, como a disponibilidade hídrica, áreas de risco, existência das comunidades tradicionais, a Lei da Mata Atlântica e PMMA - Plano Municipal de Mata Atlântica -, Plano de Manejo do PEIb, entre outros”. Na apresentação da versão final da pro-
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posta de revisão do ZEE no arquipélago, ocorrida em audiência pública no início de novembro, representantes das comunidades tradicionais mostraram-se satisfeitos com a barragem da especulação imobiliária nos acima citados redutos tradicionais caiçaras. Já a gestão pública discordou do excesso de restrição em outras áreas. Presente à audiência, o prefeito ilhéu Antônio Colucci elogiou amplamente a condução dos trabalhos e os resultados alcançados, mas criticou o zoneamento restritivo em bairros como Ponta da Sela e Ponta das Canas, entre outros. As considerações da gestão pública foram encaminhadas, junto com o material final, para consideração do estado. Presente ao evento, a procuradora da República, Drª. Maria Rezende Capucci, demonstrou satisfação com a condução do processo na cidade, elogiou a atuação da sociedade civil organizada de Ilhabela e destacou a importância da participação de todos, especialmente dos representantes das comunidades tradicionais que, “mais do que dizer o que queriam, manifestaram claramente o que não queriam para as regiões onde vivem”.
Aumento da preservação em SS Assim como em Ilhabela, São Sebastião também contou com uma ampla atuação da sociedade civil organizada nas discussões do ZEE. Um dos protagonistas do traçado sebastianense foi o atuante Instituto de Conservação Costeira. A entidade comemorou algumas alterações conquistadas no zoneamento municipal, que impedirão a construção de novos empreendimentos imobiliários na cidade, principalmente, no que tange ao entorno da APA (Área de Proteção Ambiental) Baleia/Sahy, que o ICC administra juntamente com a prefeitura de São Sebastião. As novas definições estabeleceram regras mais rígidas para a construção de novos empreendimentos imobiliários nas praias com o metro quadrado mais caro do país. A presidente do ICC, Fernanda Carbonelli, diz: “A atuação do governo do estado veio ao encontro do ‘grito’ da sociedade civil e movimentos ambientalistas,
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Mudança garante proteção de áreas com presença de ecossistemas, fauna e flora ameaçados de extinção
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O que vale As regras estabelecidas pelo Zoneamento Ecológico–Econômico são aplicadas de forma complementar à legislação ambiental como um todo, valendo as normas mais restritivas. Assim, em áreas nas quais há vegetação protegida por leis específicas, como é o caso das formações florestais da Mata Atlântica, por exemplo, mesmo que o ZEE indique a possibilidade de ocupação, esta se submeterá às condições e restrições previstas na legislação florestal. As normas do ZEE não são retroativas.
Em Ilhabela, o envolvimento da sociedade civil no processo de revisão garantiu conquistas fundamentais para a preservação do arquipélago
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alinhando as propostas de forma a salvaguardar as riquezas do litoral norte. A conquista da mudança de zoneamento na praia da Baleia, e demais praias como Maresias, Juquehy, Barra do Sahy, e Camburi, trarão mais proteção à Mata Atlântica”. Segundo ela, na praia da Baleia, a votação capitaneada pelo instituto conquistou um feito histórico, que é modificar de zona urbana - que permite condomínios e empreendimentos-, para zona de proteção. A mudança garante a proteção de diversos trechos e todo o fundo da Baleia, área com presença de ecossistemas, fauna e flora ameaçadas de extinção. A medida protege também grande parte dos remanescentes e maciços florestais que ainda restam na região, e que convivem com a iminência de invasões. Somente na região sul de São Sebastião, a área protegida e agora ampliada possui cerca de 6,1 milhões de metros quadrados preservados. Segundo a procuradora Maria Rezende Capucci, as quatro prefeituras tentaram alterar o zoneamento, visando aprovar áreas para a construção de condomínios nas cidades, mas acabaram desistindo após pressão de entidades da sociedade civil, conforme comemora Fernanda Carbonelli: “O governo do estado votou a nosso favor e a pressão imobiliária acabou sendo deixada de lado. Nesta fase final, em que os mapas foram apresentados, houve muitas divergências e intensa participação destas organizações não-governamentais, uma vez que as propostas municipais apresentavam forte indução ao crescimento industrial e urbano nos quatro municípios”. Apesar de conter o avanço de novos condomínios, áreas como as das praias da costa sul de São Sebastião devem, com o novo zoneamento e restrições, ver esse cenário de alto custo do metro quadrado ainda mais elevado. Sem novos condomínios, o custo dos existentes e das poucas áreas possíveis de se construir provavelmente atingirão níveis exorbitantes, inviabilizando projetos habitacionais na região. Tal preocupação foi apontada pelo prefeito de São Sebastião Ernane Primazzi,
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na última audiência pública realizada na cidade, no início de novembro. O prefeito solicitou atenção especial para os riscos da redução da área útil do município proposta no novo mapa, em relação ao de 2004. “Com esse mapa atual, a gente perde cerca de 13% da área útil. Isso é preocupante, porque o nosso Plano Diretor, discutido amplamente em audiências feitas pelo Executivo e Legislativo, já contemplava áreas para expansão urbana. Essa redução de 13% é muito significativa. É preciso rever essa situação para não ficar prejudicado qualquer plano de expansão populacional que possa se adequar a uma demanda não só atual, mas também futura e, assim, evitar a ocupação desordenada”. De acordo com o prefeito, essa redução inviabiliza a possibilidade de criar, por meio de lei municipal, os chamados “bolsões habitacionais” e contemplar, assim, uma ocupação ordenada por parte da população. Segundo Ernane, da mesma forma que há alterações, visando contemplar a ampliação do porto de São Sebastião, seria necessária a preocupação ambiental com o Araçá. “Nesse mo-
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mento, o meio ambiente está abandonado, e a questão populacional, com regras rígidas demais. Temos de proteger o meio ambiente e ordenar as ocupações. Se não tivermos áreas para a população, vamos continuar tendo problemas com aumento da invasão. É preciso prever essa situação. O ZEE tem de ser revisto, senão os próximos gestores ficarão de mãos atadas, sem poder fazer nada. Não será possível a ocupação ordenada e nem recuperação das áreas”, frisou o prefeito, que encaminhou suas preocupações, junto com o material final, para avaliação do governador.
Expansão em Ubatuba e Caraguá Segundo o biólogo Edson Lobato, o Fredê, do ICC - Instituto Conservação Costeira-, a sociedade civil organizada de Caraguatatuba e Ubatuba alinhou-se com os empreiteiros, estimulando a expansão urbana no zoneamento dos municípios. Com esse cenário, a instituição assumiu uma postura confrontante para defender a vegetação local. Diz ele: “Denunciamos muitas tentativas de alterações inadequadas. A nossa maior briga foi para impedir que Caraguá
Versão final da proposta de revisão do ZEE resultou na barragem da especulação imobiliária em núcleos tradicionais caiçaras como Bonete e Castelhanos, o que agradou a sociedade ilhabelense
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meio ambiente se transformasse em uma nova Cubatão. Em Ubatuba, demos voz às comunidades, uma vez que os representantes da sociedade civil daquele município não representavam os anseios da população e estavam alinhados com a especulação imobiliária”. Como resultado dessa menor atuação das sociedades civis de defesa ambiental, o ZEE das duas cidades apresentou afrouxamento dos rigores ambientais em diversas zonas. Na última audiência pública do ZEE, em Ubatuba, realizada no fim de outubro, membros da comunidade e do Ministério Público local deixaram claro seu desagrado e medo dos resultados da alteração no zoneamento. Presente ao evento, a procuradora da República Walquiria Picoli afirmou que empreendedores estariam iludindo a comunidade com promessas de regularização de loteamentos irregulares por parte do Gerco, em troca de apoio ao novo traçado. “O Gerco não tem poder para regularizar loteamento ilegal”, afirmou. Dentre as alterações mais criticadas, destaque para as alterações do zoneamento das praias de Ubatumirim e Félix, que passam a ser Z4OD, permitindo grande concentração urbana. Conforme exposto pelos representantes do MP, na audiência, as praias teriam condições geográficas que não comportariam um grande adensamento, devido ao alto grau de erosão e risco costeiros. Outro questionamento foi com relação à modificação para Z5, zona industrial, do bairro de Maranduba, que, atualmente, possui uma grande área florestal e remanescente de restinga.
Maior proteção às áreas verdes De uma forma geral, porém, o novo traçado agrada, se comparado às propostas apresentadas nos últimos anos – uma vitória no sentido de preservação ambiental, conforme destaca Fredê, do ICC: “O intuito foi preservar o máximo possível e permitir o adensamento em áreas já muito afetadas pela atuação humana. Teremos 60% das áreas de proteção ainda mais conservadas”. Ele destaca que o traçado final avalia não apenas a questão da proteção ambiental, assim como a necessidade de expansão
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Praia de Capricórnio, em Caraguá. Neste município, assim como em Ubatuba, o Instituto Conservação Costeira teve de assumir uma postura confrontante com os interesses da sociedade civil organizada, para defender a natureza local
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dos municípios da região. O secretário municipal do Meio Ambiente da prefeitura de São Sebastião Eduardo Hipólito do Rego, fundador do Gerco, também comemorou as conquistas. Participou ativamente, desde 1998, como membro da sociedade civil ou como representante da prefeitura. Ele lembra que, desde então, ocorreram diversas reuniões para se chegar a um contexto final. “De lá para cá, foram muitas puxadas de tapete, interferência dos governos municipais e estadual. Teve uma época que o processo parou, depois deu continuidade, mas, em geral, o resultado foi superpositivo”. Segundo ele, todo o processo necessitava de uma atualização, já que, desde 2004, a região do litoral norte recebeu muitos investimentos em obras de grande porte, como a duplicação da rodovia dos Tamoios, pré-sal, obras dos contornos da Tamoios, discussões acerca da ampliação do porto, entre outros empreendimentos. “O traçado atualizado corrigiu alguns erros, até porque, as obras chegaram, mas o nosso território manteve-se estático”. O secretário lamentou apenas o fato de a maricultura não ter recebido o devido espaço no novo mapa. “É uma cultura nova, que gera empregos, mas não teve seu devido reconhecimento. São Sebastião e Ubatuba já trabalham neste setor, mas o litoral norte tem uma imensidão de mar, para que esta cultura pudesse ser mais explorada, mas, infelizmente, não foi possível mostrar sua importância”. Para Eduardo Trani, coordenador de Planejamento Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, “foi importante chegarmos a bom termo, conciliando as diversas visões sobre o desenvolvimento sustentável da região para os próximos dez anos”.
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Eduardo Martinelli
Criatividade é fermento do bolo, não mais a cereja
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Setor que avança apesar da recessão, a economia criativa cresceu cerca de 70% no Brasil. Na Baixada Santista, ele se expande aos poucos, mas de forma firme e irreversível
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Morgana Monteiro
Uma cervejaria sobre quatro rodas que percorre a Baixada Santista oferecendo chope artesanal. Instalado em uma Kombi e batizado de Mar de Cerveja, o empreendimento é o primeiro beer-truck da região, que significa um bar sobre rodas. Foi criado pelo universitário Wesley Ribeiro, 27 anos, morador de Cubatão. A ideia surgiu da instabilidade, depois que perdeu o emprego no polo petroquímico da cidade. “Parece até brincadeira, mas foi com a cerveja que eu esqueci a crise e o desemprego”, diz, entre risos, o jovem empreendedor. Após participar de uma oficina no Sebrae, no qual foi estimulado a criar e validar um modelo de negócio, Wesley fez de sua paixão o seu ganha-pão. Ele é sommelier de cervejas, formado pela importadora Beer Vat e na Sinnatrah Cervejaria Escola, onde se tornou também mestre cervejeiro. Ali aprendeu a elaborar a bebida de maneira artesanal. Investiu R$ 38 mil da indenização trabalhista na reforma da Kombi e instalação dos equipamentos, tudo projetado por ele. O bar itinerante tem seis torneiras e capacidade para oferecer até 300 litros de chope bem geladinho. Cada copo, com 300ml, custa a partir de R$ 8. São estilos que vão da pilsen à weizen e IPA, mais sofisticadas. Inicialmente, Ribeiro participou de feiras, festas e eventos, vendendo apenas chope artesanal já consagrado, mas vai lançar, em breve, sua própria cerveja criada em casa. Dois experimentos já foram elaborados: uma cerveja tipo dubbel, cuja novidade é a adição de rapadura; e, outra, estilo vienna lagger, batizada de “Madibeer”, em homenagem ao filho de um amigo, que é fã de Nelson Mandela. Madiba era o apelido
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Wesley Ribeiro lançou o primeiro beer-truck da região. O bar itinerante tem seis torneiras e capacidade para oferecer até 300 litros de chope bem geladinho. O jovem empreendedor planeja, em breve, lançar sua própria cerveja, feita em casa
de Mandela, e também nome do clã Thembu, a quem esse grande líder pertencia. A cerveja tem como símbolo um punho fechado, marca famosa dos Panteras Negras, movimento revolucionário norte-americano em defesa dos negros, da década 1960. Como Ribeiro diz: “Não é só criar a cerveja, mas pensar no produto como um todo. Em breve, espero comercializar as minhas ideias na garrafa”. O Mar de Cerveja é um exemplo do que se chama economia criativa, um setor que está dando um drible na crise em tempos em que os brasileiros viram a inflação decolar e a economia retroceder. Compreende setores caracterizados pelo uso intensivo da criatividade, conhecimento, informação e talento. É a movimentação do mercado a partir da criatividade e engloba tanto a indústria cultural, como design e moda,
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passando por gastronomia, games, publicidade, arquitetura, moda, desenvolvimento de novas tecnologias, entre outros. De acordo com o Ministério da Cultura (MinC), o Brasil tem 400 mil empresas no setor da economia criativa, 7,8% do total no país. O último levantamento nacional, feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Firjan, mostra que o produto interno bruto (PIB) da indústria criativa brasileira chegou a R$ 126 bilhões no fim de 2013, o equivalente a 2,6% do total produzido no país naquele ano. E representa um crescimento de 69,8% deste segmento em 10 anos. O mapeamento nacional foi feito no fim de 2014 e, embora não existam dados recentes, especialistas afirmam que essa tendência se mantém. Quem explica é Gabriel Pinto, coordenador do programa de Indústria Criativa
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do Sistema Firjan: “Em uma conjuntura macroeconômica nublada, para as companhias seguirem em frente, elas precisam inovar. Na crise, os recursos se tornam mais raros e escassos. A indústria criativa é uma alternativa à inovação tecnológica, para produzir melhor, mais rápido e com qualidade, tanto produtos quanto serviços. A economia criativa oferece uma resposta rápida e eficaz às adversidades”. Embora não exista um levantamento regional sobre a economia criativa, sabe-se que poucos municípios investem pesado no desenvolvimento desse segmento. A maioria oferece somente cursos ligados à criatividade, dos mais variados tipos, para quem deseja entrar nesse tipo de mercado, e festivais de gastronomia, moda, artes manuais e afins, com um grande aglomerado de pequenas empresas que, muitas vezes,
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não representam, de fato, a economia criativa. E apenas isso não basta. Para se destacar neste mercado, a palavra comodismo deve ser riscada da caderneta. Essa é a opinião de Heitor Ramos, produtor cultural e social de mídia. “Muitos ainda só replicam as iniciativas sem colocar originalidade e personalidade nelas. Quem trabalha com economia criativa deve estar atento aos detalhes, às etapas de criação e àquilo que é o diferencial do seu produto final”. Para Heitor, a economia criativa na Baixada Santista não está mais na fase embrionária, tem vida pulsante, mas é preciso avançar, agindo próximo da realidade das pessoas, fora das iniciativas gourmets, ou somente de apoio ao pequeno produtor. E isso fala diretamente com o empreendedor, já que falta iniciativa pública nesse
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oportunidade sentido. “Eu apostaria minhas fichas numa busca por identidade. É isso que leva o trabalhador da economia criativa adiante”. O produtor fala com experiência de causa. Ele é um dos organizadores do Encontro de Criadores, uma plataforma que entra na 5ª edição em 2016 e acontece em Santos, reunindo trabalhadores da indústria criativa de várias cidades da Baixada Santista, e até de outros estados, dos segmentos de moda, arte, decoração, fotografia, música, gastronomia, por exemplo. O próximo encontro será de 9 a 11 de dezembro, na Casa da Frontaria Azulejada, no centro histórico de Santos. Sandy Andrade é uma operária dessa indústria e participou de algumas edições desse encontro. Criadora da empresa Piba Puppet, juntamente com sua mãe Silvia Renata de Andrade, produz placas decorativas e divertidas confeccionadas com madeira reaproveitada. O trabalho começa com o recolhimento do produto na rua. Depois, vem o processo de limpeza, corte e lixamento. Na pequena oficina, no quintal de casa, as placas são pintadas a mão. Temas sobre animais e frases motivacionais fazem parte da ideologia da Piba Puppet. A venda das plaquinhas é feita em exposições, feiras e festivais e também pela internet, por meio das redes sociais. O faturamento já faz parte da renda mensal familiar e ajuda Sandy a pagar a faculdade. A questão da sustentabilidade é o que move as duas artistas. “Muita gente ainda rejeita materiais reaproveitados, talvez por relacionarem com coisas velhas. Mas, hoje em dia, diante de tanto descarte de material e poluição em larga escala, é preciso adotar medidas sustentáveis. Essa é a nossa missão”, garante Sandy.
Economia criativa, o fermento do bolo Se pensarmos que a economia e a movimentação das indústrias em geral é um bolo em preparo, podemos ilustrar com a seguinte metáfora: a economia criativa, que, antes, limitava-se à cereja deste bolo, quase uma economia de sobremesa, atualmente, integra o fermento dessa
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mistura. Números do MinC apontam que já são dois milhões de empregos gerados por meio da indústria criativa no Brasil. E enquanto as políticas públicas na área não decolam, a sociedade civil, organizações governamentais e associações se mobilizam para a difusão e fomento desse setor. O projeto Vara Para Pescar, idealizado pela escritora Viviane Veiga Távora, atua há alguns anos nesse sentido. O projeto forma profissionais para uma atuação mais enfática nesse segmento, seguindo os caminhos da formação, difusão e fomento. Na formação, Viviane criou a Escola de Produtores Culturais, que já ofereceu capacitação para pelo menos 80 pessoas de toda a região, como arte-educadores, artistas, produtores culturais. O projeto pedagógico da escola foi um dos 50 vencedores do Prêmio Brasil Criativo, em 2013, do Ministério da Cultura, na categoria Formação para Competências Criativas. O modelo foi adquirido pelo MinC e poderá ser replicado para todo o país.
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Karen Ritchie
O início da economia criativa O marco inaugural para a economia criativa aconteceu em 1994, com o discurso de anúncio da política cultural Creative Nation, pelo então primeiro-ministro australiano Paul Keaton. A intenção era adotar um programa que utilizasse os potenciais econômicos e transformadores da cultura, como forma de promover o desenvolvimento, fazendo frente aos malefícios da globalização. Três anos depois, o então primeiro-ministro da Inglaterra Tony Blair anunciou a criação da Creative Industries Task Force, uma força tarefa instituída para mapear a participação das indústrias criativas na economia britânica. Identificou-se, então, que tais setores empregavam 1,4 milhão de pessoas, gerando 60 bilhões de libras por ano, cerca de 5% do GDP inglês. Os trabalhos do DCMS mostraram ao mundo o peso econômico e o papel estratégico da economia criativa. Em 2001, foi publicada a primeira obra a sistematizar e aprofundar o assunto, o livro Economia Criativa: como as pessoas fazem dinheiro com ideias, de John Hawkins. A obra já foi traduzida para o português e publicada pela M.Books.
Encontro de criadores, em Santos Mas a ideia criada por ela que mais chama a atenção é a Incubadora Criativa de Projetos, fomentando de maneira significante o setor. Na segunda edição, projetos das áreas de canto, dança, interpretação, audiovisual, fotografia, inclusão e empoderamento feminino foram selecionados e cada um deles contemplado no valor de R$ 10 mil, para realização das programações. Os proponentes são acompanhados por uma equipe técnica, que ensina desde o planejamento do projeto, execução e prestação de contas, como se fosse realmente uma empresa. Segundo Viviane, “o objetivo da Incubadora é formar e não patrocinar. Quando concebemos um projeto, ele é basicamente papel e ideia. Quando o colocamos em prática, precisamos lidar com toda a dinâmica do humano, nem sempre previsível quando o criamos. Esta prática foi determinante na minha vida, e espero que esteja sendo na dos incubados. Nós já incubamos oito projetos. Fortalecer os profissionais da
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economia criativa e capacitá-los nas suas respectivas áreas, para que se tornem multiplicadores deste conhecimento prático”. Em 2016, os projetos selecionados pela Incubadora foram: O Rei do Trono de Palha – O Musical, que inclui oficina gratuita de canto, dança e interpretação, finalizando com um espetáculo; mAMAR, um ensaio fotográfico com mães amamentando, em pontos turísticos de Cubatão e, em seguida, uma exposição; Oficina Olhar Documental, que consiste em oficinas gratuitas de criação de documentários por mulheres a partir da temática da diversidade e tolerância; e Handbells, projeto musical que promoverá aulas sobre a Prática de Sinos de Mão. “Não tenho a intenção de colocar a economia criativa como ‘salvadora da pátria’ nesse momento de crise, mas, se conseguíssemos ao menos olhá-la como uma boa possibilidade, já estaríamos muitos passos à frente de onde estamos agora, parados, olhando para o problema, enquanto uma
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Sandy Andrade e a mãe Silvia Renata de Andrade produzem placas decorativas e divertidas confeccionadas com madeira reaproveitada
Reconhecimento internacional Um exemplo gritante de que a economia criativa pode ser o caminho para o crescimento é a produção audiovisual em Santos. A cidade possui três espaços públicos de cinema, outras 22 salas comerciais, além de festivais de âmbito nacional como o Curta Santos, além de projetos de formação como o Instituto Querô e o Santos Film Commission, que atua como agente facilitador para as produções audiovisuais realizadas na cidade. Todas essas ações neste setor garantiram a Santos, ano passado, o selo de Cidade Criativa, dado pela Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. No Brasil, Santos foi reconhecida pelo cinema, enquanto a cidade de Salvador, capital baiana, destacou-se pela música, e Belém, capital do Pará, pela gastronomia. Somente 47 municípios no mundo possuem esse reconhecimento internacional.
das soluções está bem nas nossas mãos e mentes criativas”, completa Viviane.
Perfil colaborativo O crescimento da indústria criativa e o pouco apoio externo desenvolveram nesses empreendedores uma visão colaborativa de negócios. A produtora cultural Juliana Luiz, que atua em projetos como o Fidifest - Festival de Dança Internacional de Santos, Feira Preta de São Paulo -, dá aulas de produção de eventos no Senac e realiza assessoria cultural para a Banda Sinfônica de Cubatão, destaca o perfil empreendedor desses profissionais e a necessidade do trabalho em cadeia. “A visão colaborativa é um dos pilares da economia criativa. E não dá para dissociar uma coisa da outra. Quem consome o produto final não imagina quantos profissionais estiveram envolvidos no processo, e ter consciência disso é
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fundamental para o profissional da indústria criativa”. Exemplo disso é o empreendimento recém-inaugurado em Santos, La Casita. Instalado em uma casa simpática e antiga, na Vila Mathias, é a moradia e local de trabalho do artista plástico Gabriel Montenegro e da ilustradora Nice Lopes. Juntos, transformaram a casa alugada em um espaço de trabalho com muitas cores. O lugar funciona como uma galeria de arte com telas, fotografias, pôsteres e bonecos de papel machê à venda, espalhados por todo canto. Há uma minisala de leitura, composta por livros infanto-juvenis, também aberta ao público. Mas a ideia principal é compartilhar: “Abrimos a casa-ateliê para encontros criativos, oficinas de arte, exposições, bate-papos, saraus, lançamentos de livros e o que mais a imaginação mandar”, afirma Gabriel Montenegro.
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Patch mania Os anos 1980 foram uma época marcante e influenciaram o universo fashion. Agora, um dos modismos de então voltou com força total: o patch
KarlosFerrera Os patches, mais uma vez, colorem nossas vitrines. A tendência, que começou nos anos 1960, inspirada nos trajes militares, e passou pelas décadas de 1980 e 1990, na cultura punk, com bordados das bandas de rock da época, voltaram para valer no streetstyle e já dominaram as passarelas de grandes grifes internacionais. Dessa vez, a tendência tornou-se uma boa pedida para os looks divertidos, já que as marcas abusam dos patches em formatos de emojis, perfeitos para alegrar qualquer modelito. Para você, que quer fazer parte dessa tendência, mostramos inspirações e maneiras de usá-los, qualquer que seja o seu estilo, já que, nessa tendência, a única regra é se divertir! A criação tem como principal objetivo customizar peças básicas, que já estão no nosso dia a dia; você pode comprar uma peça pronta, mas, também, aplicar os patches em itens do seu armário. Os bordados podem ser encontrados em grandes armarinhos – como os da rua 25 de Março– e são fixados nas roupas com ferro elétrico. Basta posicioná-los em cima da peça escolhida e pressionar o ferro sobre o patch por aproximadamente 10 segundos. A temperatura deve ser de 180ºC, para poliéster, e de 200ºC, para algodão, além de ser importante colocar um retalho entre o desenho e o ferro para evitar deformá-lo.
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As aplicações trazem um clima nostálgico para o look e, ao mesmo tempo, evidenciam uma pegada jovem e descontraída. Os pedacinhos de tecidos bordados - que eram customizados por cada pessoa para expor a sua personalidade - são encontrados principalmente em jeans, desde calças, jaquetas e saias e, até, mochilas
Alegre e irreverente
Fácil de aderir, seja pelos patches de emoticons, olhos, bocas e figuras inusitadas. O bacana é que vale brincar, compor, misturar... mini ou maximizar, só não vale não usar!
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Japonismo tropical
Apesar de chamativos e coloridos, os patches podem entrar nos looks até das mulheres mais básicas. Neste caso, opte por incluí-los nos acessórios, como uma forma de aderir à tendência sem perder sua essência neutra
A composição mais famosa dessa tendência, sem dúvida, é com o jeans, e as opções são diversas: jaquetas, coletes, saias e calças, todas são possíveis para aplicação. Sobrepostos ao tom neutro do jeans, os patches transformam as peças em itens únicos do seu guarda-roupa, ideais para ser combinadas com camisetas básicas e se tornarem a estrela do look Beach&Co nº 173 - novembro/2016
Se você gosta da cintura bem marcada em seus looks, essa é para você. A tendência ‘japonismo tropical’ se fará presente neste verão com seu estilo urbano, monocromático e com volumes que criam silhuetas conceituais ao corpo. Felizmente, agora as peças são bem mais leves do que antigamente.
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A HESE EMPREENDIMENTOS desenvolve serviços em diversos segmentos sempre com alta qualidade e a certeza da satisfação de seus clientes.
Saneamento Básico e Ambiental
Construção Civill
Abastecimento de água potável, tratamento e coleta de resíduos orgânicos, tratamento e canalização de esgotos, tratamento e coleta de resíduos sólidos, drenagem pluvial, controle de emissões atmosféricas, entre outros, são serviços de extrema importância.
A Hese atua em todo esse ramo, construindo casas ou prédios residenciais, comerciais ou industriais.
Sinalização Viária vertical e horizontal
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Seja horizontal ou vertical, temos a solução adequada para prefeituras, escolas, condomínios, estacionamentos e parques.
Especializada na construção ou reforma de quadras poliesportivas, a Hese oferece sua equipe de engenharia para auxiliá-lo no desenvolvimento do projeto à execução de espaços de lazer.
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Eletricidade de Baixa e Média Tensão
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Nos momentos atuais de escassez hídrica, a Hese disponibiliza para seus clientes, estudos de geologia, viabilidade econômica e mesmo a execução de poços artesianos e semi-artesianos.
Terraplanagem e Pavimentação
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A Hese executa a manutenção corretiva, preventiva ou preditiva de suas instalações em indústrias, empresas de saneamento e condomínios.
Rua Conde de Assumar, 319 - Vl. Nivi - Cep 02255-020 São Paulo/SP - Fone. 11 2539.4357
ser sustentável
Aluga-se o Sol Novidades no setor de energia solar podem alavancar esse mercado promissor, mas ainda desconhecido
Marcus Neves Fernandes Sempre que me perguntam sobre como investir em energia solar, explico, logo de início, que o tempo médio de amortização do investimento costuma ser de oito a doze anos. Daí, é só prestar atenção na reação do interessado. A maior parte ‘murcha’ na hora. Em geral, acreditam ser um tempo muito longo e acabam por desistir. Se você é assim, anime-se! Novidades começam a surgir, podendo beneficiar, inclusive, regiões altamente adensadas, como Santos, na qual falta espaço e o ‘mar’ de edifícios praticamente inviabiliza a instalação de placas solares. Mas vamos por partes. A primeira dessas novidades vem do Paraná, onde uma empresa, a Renova Gre-
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en, criou um serviço de energia solar por assinatura. Similar aos planos de TV a cabo, o novo modelo de negócios permite que você gere a própria energia em casa, só que alugando, em vez de comprar os painéis solares. No sistema de empréstimo, o investimento em duas placas solares sai por cerca de R$ 200,00, mais a assinatura mensal de R$ 20,00. Já quem quiser comprar o kit, terá que desembolsar cerca de R$ 3 mil (uma placa) ou quase R$ 4 mil por dois painéis. Com duas placas solares, é possível obter uma economia de R$ 40,00 mensais, informa a empresa. Do contrário, quem quiser ir ao mercado, comprar as placas e fazer
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Divulgação
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a instalação por conta própria, vai investir entre R$ 15 mil e R$ 20 mil (cálculo para uma residência com quatro pessoas). Sempre lembrando que as placas têm uma vida útil média de 25 anos e que o consumo médio residencial mensal no Brasil, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foi de 160k Whem em 2015. Empresas como a Renova Green apostam em um mercado no qual o custo da energia elétrica não para de subir e no qual a própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê, até ano 2024,a instalação de mais de 1,2 milhão de sistemas fotovoltaicos – hoje são menos de 5 mil, oficialmente. Mercado, portanto, existe, mas ainda é preciso criatividade para atrair o consumidor e superar alguns entraves. Um deles, por exemplo, é o espaço físico para instalação das placas fotovoltaicas. Em muitas cidades brasileiras, com base na atual tecnologia dos painéis rígidos, é quase impossível encontrar um local adequado, capaz de captar o máximo de radiação ao longo do dia. Centros urbanos, como Santos, por exemplo, apresentam imensas barreiras para as placas. A cidade, repleta de prédios, possui poucas lajes nuas e, destas, muitas sofrem com a projeção de sombras de edificações vizinhas. É aí que surge ou-
tra novidade. O pesquisador húngaro Csaba Sulyok, vinculado à Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), criou o primeiro condomínio solar do Brasil, com investimentos da ordem de R$ 30 milhões. Serão cerca de mil lotes, com placas solares de diferentes tamanhos e potências, que, no total, poderão gerar cerca de 5MW. O condomínio, segundo Sulyok, será instalado na cidade de Bom Jesus da Lapa, no interior baiano, em uma área desértica, sem barreiras (projeção de sombras) e com alto índice solarimétrico. Nessa área, o investidor pode comprar ou alugar um lote com placas fotovoltaicas. Em troca, por meio de um sistema de compensação, desconta a energia equivalente em sua cidade de origem (desde que dentro do estado da Bahia). Vale lembrar que, de acordo com a Aneel, 60% da energia produzida no Brasil vêm de fonte hidrelétrica, cujo potencial de geração deve estar esgotado até 2030, segundo cálculos do Ministério de Minas e Energia. Por isso, o que muitos sonham é ter um sistema de abastecimento que funcione até mesmo de forma independente da rede oficial de distribuição. Caminhamos, ainda que de forma um pouco lenta, nesse sentido.
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Decore esses
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Nomes para decorar sua casa
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gastronomia
Ricota, use e abuse deste alimento versรกtil e nutritivo
Parece mรกgica: uma misturadinha, seja com doce ou salgado, e pronto, tem-se uma deliciosa receita
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Fernanda Lopes Por ter um sabor neutro, a ricota é muito versátil na culinária. Fica ótima em pratos salgados e também em sobremesas. Basta misturar algumas ervas ou azeitonas e temos um delicioso patê. Se adicionarmos a ela uma geleia de frutas, já temos um docinho. Originária da Itália, a ricota é subproduto da fabricação de queijos. Alimento nutritivo e de poucas calorias, nasce a partir do soro do leite. A porção recomendada diária é de 30g (o que equivale a dois pedaços pequenos), ou 52kcal, aproximadamente. Fonte de proteínas, tem menos gordura do que os queijos: compõe-se de 50% de gordura, e a versão light tem apenas 10%. Ótima para quem busca uma dieta equilibrada. Tem uma quantidade reduzida de sódio, mineral que, em excesso, causa inchaço por retenção líquida e aumenta a pressão arterial. Um de seus maiores bene-
fícios é a grande quantidade de cálcio, que fortalece dentes e ossos, prevenindo a osteoporose, além de ajudar a acelerar o processo de ganho de massa muscular magra. Além do cálcio, a ricota também é fonte de vitaminas A, B, D e E, e outros minerais como zinco, iodo, selênio, potássio e fósforo, todos importantes para que o corpo execute suas funções com equilíbrio e eficiência. Então, anote duas receitas, uma doce e outra salgada, e use sua criatividade. Na comparação com o queijo minas frescal, a ricota é mais magra: o queijo tem 5,6g de gordura, e a ricota, 3,6g. Quanto a calorias, a ricota tem 56, e o queijo, 79,2. A opção light possui teor mais reduzido de gordura. Para quem pratica exercícios físicos e precisa de um aporte maior de proteína, a dica é optar pelo queijo, que oferece mais nutrientes.
Curiosidade O doce mais famoso da Sicília, na Itália, é o canoli. Trata-se de um canudo crocante de massa recheado com creme de ricota e frutas cristalizadas. A ricota na Sicília é famosa por sua qualidade e frescor.
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gastronomia Receitas Bolo de limão siciliano com ricota Ingredientes: 8 colheres (sopa) de manteiga sem sal amolecida; 1 e 1/4 xícaras (chá) de açúcar; 1 colher (chá) de essência de baunilha; 2 colheres (sopa) de raspas de limão; 1 colher (chá) de suco de limão, recém-espremido; 4 ovos; 2 xícaras (chá) de farinha de amêndoa; 1 1/2 xícaras (chá) de ricota; 3/4 xícaras (chá) de amêndoas ou pistaches em lâminas para decorar; açúcar de confeiteiro para decorar. Preparo: pré-aqueça o forno a 180ºC; forre o fundo de uma forma com fundo removível com papel manteiga e unte as laterais da forma. Bata as claras em neve. Em uma batedeira, bata a manteiga, o açúcar, a baunilha, as raspas e o suco de limão até que a mistura fique leve e aerada (cerca de 5 minutos). Mexa sempre, delicadamente, adicione metade das claras em neve sobre a mistura e mexa até que esteja incorporada. Adicione a farinha de amêndoa e misture novamente. Adicione o restante das claras em neve e a ricota e mexa até que a mistura esteja uniforme. Transfira para a forma de fundo removível e asse por 45 a 50 minutos ou até que o centro do bolo esteja assado. Deixe esfriar. Adicione sobre o bolo frio as amêndoas ou pistaches em lâminas e o açúcar de confeiteiro peneirado.
Torta de ricota com espinafre Ingredientes: massa: 1/2 embalagem de bolacha cream cracker (400g); 1 e ½ xícaras (chá) de margarina em temperatura ambiente. Recheio: 2 colheres (sopa) de azeite; 1 cebola picada; 2 dentes de alho picados; 1 maço grande de espinafre, somente as folhas, aferventado e picado; 300g de ricota esfarelada; sal a gosto. Cobertura: 2 ovos; ½ xícara (chá) de creme de leite e 3 colheres (sopa) de queijo parmesão. Preparo: comece preparando a massa; leve ao processador a bolacha cream cracker e bata até obter uma farofa. Despeje numa tigela funda, junte a margarina e amasse bem com os dedos para ligar tudo. Forre o fundo e as laterais de uma forma desmontável (27cm de diâmetro) e leve ao forno médio (180°C) por cerca de 10 minutos ou até que as beiradas comecem a dourar, e reserve. Prepare o recheio de espinafre. Numa panela média, aqueça o azeite, refogue a cebola e o alho. Junte o maço de espinafre e deixe refogar por 5 minutos. Acrescente a ricota, acerte o sal, mexa delicadamente e reserve. Prepare a cobertura. Numa tigela pequena, junte os ovos, o creme de leite, o queijo parmesão, bata até envolver bem e reserve. Despeje o recheio de espinafre com ricota sobre a massa, espalhe por cima a cobertura e leve ao forno médio pré-aquecido (180ºC) por cerca de 30 minutos ou até dourar. Retire do forno, deixe amornar, desinforme e sirva a seguir.
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decoração
Fotos: Marcelo Scandaroli
Linda, clara e transparente 40
Envolvida por fachadas envidraçadas, esta casa em Acapulco, no Guarujá, exibe delicadeza em sua arquitetura marcante
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decoração
Para equilibrar o conforto térmico dos espaços internos, garantido pelo ar condicionado, com a varanda da churrasqueira, local mais usado da casa, vários ventiladores refrescam a área. Quando o sol invade o recinto, toldos translúcidos filtram o calor
Maria Helena Pugliesi
Sem fronteiras visuais, a paisagem externa participa dos interiores da casa, numa simbiose de aconchego e descontração. Era assim mesmo que o casal paulista, descendente de italianos, queria sua segunda morada no Jardim Acapulco. A antiga não valia a pena reformar, mas o grande lote na mesma rua tinha espaço suficiente para erguer o projeto dos sonhos. A arquitetura de mil metros quadrados ficou a cargo do arquiteto Carlos Pardal; o jardim, da paisagista Caterina Poli; e a decoração, incluindo revestimentos e iluminação, da arquiteta Marí Aní Oglouyan, que explica: “Minha cliente chegou com inúmeras referências de casas de vidro. Ela queria que eu explorasse ao máximo o material. Quanto
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mais transparência, melhor”. Com pé-direito de 6,40m, a fachada principal, que envolve o living, recebeu grandes panos de vidro. Banhado de muita luz, o espaço interno assimila o cenário verdejante do lado de fora, é como se suas paredes fossem uma enorme tela de projeção, através da qual se podem acompanhar as variações de luminosidade do dia e o movimento cadenciado das folhas das árvores ao sabor do vento. Apenas na sala da lareira, os painéis envidraçados são basculantes. “Este ambiente não está voltado para a rua e, sim, para a piscina, o que permitiu as aberturas.” A arquiteta também explica que a mesma lareira que aquece a sala, prolonga-se em direção ao deque ex-
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terno, proporcionando um estar ao ar livre agradável, inclusive no inverno. Tão delicado quanto o vidro, o mármore Crema Marfil veste todo o piso da área social. As placas de 1,40m x 1,40m compõem ainda as passadas que levam ao espelho d’água e, dali, ao home theater e à sala da lareira. A água que abastece o tanque jorra da coluna revestida de pedra canjiquinha. “A ideia, a proprietária trouxe de um hotel da Tailândia”, conta Marí. Quartos, banheiros, cozinha e varanda da churrasqueira receberam piso de porcelanato 1,20m x 1,20m, na mesma tonalidade do mármore. Já na piscina e no jardim, a opção foi o quartzito branco, pedra antiderrapante, que não esquenta ao sol. Na decoração, o pedido foi por um luxo comedido, isto é, design discreto, muito conforto e poucas peças. “Com duas filhas e um filho de 18, 20 e 21 anos, os donos gostam de ver a casa cheia de parentes e amigos. Por isso, preferem áreas mais livres, nas quais se pode circular com liberdade.” E espaço é o que não falta por aqui. Além dos ambientes convencionais, há salão de jogos, sala de carteado e minicampo de futebol. À noite, quando as luzes se acendem, a casa de vidro adquire ares cinematográficos. O projeto assinado por Marí Aní Oglouyan prevê efeitos diversos e destaques em pontos estratégicos, um cenário lindo de ver e de viver. Com casas de veraneio na Europa e nos Estados Unidos, os proprietários prometem agora passar mais férias no Brasil. Afinal, de todos os seus refúgios, o mais belo, sem dúvida, é o do Guarujá. Vidro: Tecnofeal Móveis: Dpot, Saccaro, Cecília Dalle, Empório Vermeil, Mac, Tora Brasil, Cia. da Madeira Tapetes: Fenícia Luminárias: La Lampe, Kartel Equipamentos cozinhas: Kitchens Toldos: Casa Mineira Pastilhas cerâmicas piscina: Jatobá Piso quartzito: Pedras Belas Artes
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Flashes
Riviera Boat Week O estacionamento do Riviera Shopping transformou-se em uma grande feira náutica e automobilística durante o 1º Riviera Boat Week realizado na segunda quinzena de novembro. O evento náutico foi um sucesso
Paulo Velzi, Ney Serra e Eduardo Silveira Bello
Marisa Roitman, Edemar Nunes e Sergio Zerbinatti
Ney Lyra, Ribas Zaidan, Roberto Zaidan e Antonio Carvalho
Fernando Assis, Thallita Tayse e Helio Kodama Família Galo: Lara, Carlinhos e Gustavo
Cássia Anderáos, Caio Márcio Lopes Ambrosio, Mauro Orlandini, Paulo Velzi, Adriana Oliveira e Marisa Roitman
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Caio Márcio Lopes Ambrosio, Ribas Zaidan e Paulo Mizutani
Robson Melinsky, Silene Melinsky, Lorenzo Melinsky, Nádia Dangelo e Ulisses Dangelo
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Flashes
Um dia especialmente lindo para celebrar o enlace de Cadu Zaidan e Priscila Sanches
O noivo Cadu Zaidan e sua mãe Dinalva Berloffi Zaidan
O casal Priscila e Cadu Zaidan Lourival dos Santos Silva e a bela noiva
Os noivos ladeados por Ronaldo e Roberto Zaidan e Natália Zaidan e Daniele Farias
Priscila e Cadu ladeados pelos pais da noiva Lourival e Rubia Sanches
Aqui, com os pais do noivo, Dinalva e Ribas Zaidan
A noiva, em família, com a mãe, a irmã, primas e tias O querido Yuri Zaidan
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Cadu e o filho Yuri Zaidan
Os noivos e o carinho com a filha Alice, que chega em breve
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Flashes
Aniversário de Ribas Zaidan Familiares e amigos reuniram-se para prestigiar a gostosa festa de aniversário do diretor do Sistema Costa Norte de Comunicação, Ribas Zaidan, dia 22 de outubro. O encontro foi regado a churrasco gaúcho e boa música
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Flashes
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“Destaques” // Luci Cardia
Destaque para a festa da querida Nawal Avelino, organizada por José Avelino, que recepcionou no Terraço Itália, em São Paulo. Um momento inesquecível na vida de todos os amigos e familiares presentes. Parabéns!
José Avelino, Nawal Avelino e os filhos
O clã dos Haddad
Paschoal e Lu Biondo, com Nawal e José Avelino
O casal mais charmoso da festa Camila Avelino e João Luiz Ferreira
Silmara, Barreto, Selma, Nawal e Syomara, todos maravilhosos
Família Avelino: essas meninas deram um brilho especial
Sergio Aragon, Ricardo Gomes, Gerson França e Tarcisio de Castro
As mulheres da Turma dos Apaixonados da Riviera – Tar - deram um show à parte, em homenagem à nossa querida aniversariante Nawal Avelino
Masci, Roberta Haddad, Lurdinha Russso, Martinho e Leo Marques
“Alto Astral” // Durval Capp Filho
Festas, comemorações e eventos
Silvera Santos, no Clube Sírio Libanês, em São Paulo, no encontro de celebridades na área de beleza
Fábio Zogaib, sua filha Vanessa Lima Machado Pavani e suas netas Veridiana e Maria Vitória receberam no novo espaço de Pupy Zogaib
Ivete Conde, na inauguração do novo espaço da Floral Designer Pupy Zogaib
Odilinha Hoehne e sua filha Cintia, perfeitas no serviço de bufê e gastronomia com muitas novidades para o fim de ano
Rosana Penteado e Andressa Ramirez Simões, proprietárias do Bellagio (locação de mobiliários para eventos)
Final apoteótica da escola de Roseli Ballet, no Teatro Municipal
Sílvio Carlos Ferreira e Flávia Poletto, no dia em que assumiu a cadeira de nº 3 da Academia Santista de Letras
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Os empresários Sérgio Liberado e Liberado Jr., no Mendes Hotel, nos eventos Boteco Fino e Desfile Alto Verão
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“Celebridades em Foco” // Edison Prata
Na Rocaz Construtora, o pessoal continua trabalhando a todo o vapor. Em pé, o empresário José Roberto Zanetti, Mario Oca e Dirceu Marçal e, sentados, o publicitário Alex Urien e Guilherme Carubbi
Este colunista e o advogado e secretário de governo de São Sebastião Fabio Lopez, uma pessoa importante dentro de um processo de transição e sempre envolvido com melhorias em uma cidade
Recentemente, estive com a empresária Gisele e recomendo: quando passar pelo litoral, especialmente por Barra do Una, em São Sebastião, conheça o Restaurante da Gisele, e saiba por que a cozinha caiçara é uma das melhores do mundo; conheça também o “Pirão da Sereia”
Recentemente, estive com o empresário Vanil Moreira, que está em Cambury
Vale conferir as belezas dos vários locais que o país possui; tive o prazer de estar com representantes de cidades do sul do país: Tayane Silva, Sheila Ewlad, Deise Troian, Juliana Silveira, Djuliani Franca e Patrícia Mayo
Pela representatividade, apoio e incentivo que traz ao turismo brasileiro, Michel Tuma Ness foi agraciado com mais um título no estado do Paraná
Sem comentários; existem coisas na vida que só o sentimento fala dentro de nós, e a família é o principal deles. Em destaque, o médico Dr. Marco Gênova e sua família
O empresário Wiliam, proprietário da loja de acessórios Lumens, continua no mesmo local e prestando serviços para ajudar e deixar o seu carro bem mais charmoso
Vale clicar e parabenizar o grande jornalista Wilians Souza, diretor de comunicação da prefeitura de São Sebastião
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Obras em andamento
Seu cenário permanente em Bertioga. WILSON CECCON a r q u i t e t o
Perspectiva artística
Perspectiva artística fachada frontal
Terraço panorâmico com churrasqueira
do apartamento de 125,56 m²
OU
DORMS. (1 SUÍTE)
77,87 m2 a 125,56 m2 privativos
Varanda gourmet com churrasqueira
De frente para o mar
AV. TOMÉ DE SOUZA, 165 PRAIA DA ENSEADA w w w. v i s t a m a r e b e r t i o g a . c o m . b r Realização
Informações
Gerenciamento da construção 13
Intermediação
33174282 33163624
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Incorporadora Mare SPE Bertioga Ltda. Rua Turiassú nº 390, cj. 55, Perdizes, São Paulo/SP, CEP 05005-000. Memorial de incorporação registrado na matrícula 81.781 do 1º C.R.I Santos. CRECI 18981-J.
O DESENVOLVIMENTO HUMANO QUE VOCÊ VÊ É RESULTADO DE PLANEJAMENTO E SUSTENTABILIDADE.
Jovens do Programa Clorofila de Educação Ambiental
Há 37 anos, a Riviera de São Lourenço vem trabalhando para transformar a vida dos cidadãos de Bertioga. Além das milhares de oportunidades de emprego oferecidas, a Riviera desenvolve vários Programas de Responsabilidade socioambientais com a comunidade. É assim com o Programa Clorofila de Educação Ambiental, desenvolvido ininterruptamente há 22 anos junto aos estudantes e educadores do município e a Fundação 10 de Agosto que leva cultura e educação para mais de 300 crianças e jovens de Bertioga e o Programa Vida Saudável, voltado para comunidade do empreendimento. Juntos esses programas levam educação e noções de cidadania, criando incontáveis oportunidades de crescimento e transformação na vida de milhares de pessoas.
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