Belezas Gaúchas - Porto Alegre

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Apresentação Belezas Gaúchas

ocê conhece uma cidade charmosa? Porto Alegre é assim. Charmosa com seu céu azul no verão, com folhas no chão dos parques no outuno, fumaça de café quente no inverno e flores na primavera. Em cada estação do ano você encontra um detalhe que pode te conquistar. Para conhecer Porto Alegre andar pelas ruas é fundamental. Gastar a sola do sapato sem medo no Centro Histórico e depois nos parques. Descanse nos centros culturais, cafés e restaurantes e siga de bicicleta. Se quiser o sossego do campo, vá para a área rural da cidade e conheça os produtos ecológicos. Nesta edição do Belezas Gaúchas você conhecerá uma Porto Alegre histórica, vibrante, rural e acolhedora. Quatro pontos de vista para você desvendar o charme da cidade.


Sumário

Guaíba - 38 -

Bairros - 16 -

Guia - 44 -

Parques - 31 -

Centro - 05 -

Histórica - 04 -

Cultura - 47 -

Vibrante - 30 Esportes - 54 -

Palavras - 75 Estádios - 61 -

Personalidades - 78 -

Acolhedora - 74 Rural - 70 -

Instagram - 83 -

Vídeo - 84 -

Campo - 71 -


Histórica

Caminhar pelas ruas centrais de Porto Alegre é encon-

trar peças de um quebra-cabeça que tem origem na fundação da

cidade. É só caminhar no Centro Histórico para deparar-se com construções de diferentes períodos convivendo no mesmo espaço, mostrando que o passado e o presente se unem para construir o futuro. Além da região central, os moradores de alguns dos bairros mais tradicionais falam de seus recantos e lembranças favoritos, pois o cotidiano da cidade também faz parte da construção da história.

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Centro

De mãos dadas com o

passado A cidade revela seu passado na mesma medida que o visitante anda pelas ruas do Centro Histórico. Cada prédio, jardins e escadaria forma um mosaico que conta a história de Porto Alegre.

BRUNO ALENCASTRO

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Centro

Há quase 241 anos, Porto Alegre era apenas um porto. Ainda não tinha nome ou parecia uma cidade. A chegada de casais açorianos ao sul do país mudou a paisagem e o destino da que, hoje, é considerada a Capital do Estado do Rio Grande do Sul. Nessa época, ganhou o nome de Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, depois de Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre. Com o passar dos anos, a cidade foi crescendo e agregando à população imigrantes alemães, italianos, espanhóis, africanos, poloneses, libaneses e a variedade de culturas deu contornos à metrópole. A diversidade está refletida nos estilos arquitetônicos que compõe o Centro Histórico, onde estão parte importante das referências ao passado. É em 1774 que a cidade começa a ganhar alguns dos contornos vistos no centro da capital. Nesse ano, foram inauguradas as Praças da Alfândega, XV e da Matriz. É no Centro que, inicialmente, Porto Alegre passa ter uma rotina urbana. Próximo ao Lago Guaíba, onde fica o Cais do Porto, surgiram as primeiras casas de comércio. No século XIX, a localização privilegiada entre as maiores rotas de navegação - o rio Jacuí e a da Lagoa dos Patos fez Porto Alegre ser alçada à Capital.

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Centro

Símbolo de Gaúcho No século XX, o Positivismo influenciou o desenvolvimento urbano da cidade. Resquícios da doutrina filosófica de Augusto Comte são encontrados em diversos prédios da Capital. O Templo Positivista de Porto Alegre, localizado na Avenida João Pessoa, junto ao Parque Farroupilha, é um exemplo desse período. Prédios como a Biblioteca Pública do Estado e o Museu Júlio de Castilhos, ambos localizados no Centro, também possuem características positivistas. Além de ser palco do desenvolvimento da cidade, o bairro é palco de algumas lendas que passaram a fazer parte da história da cidade.

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Localizado originalmente no Largo do Bombeiro, na avenida dos Estados, bairro São João, Zona Norte da Capital, hoje, o Laçador está ao lado do antigo terminal do Aeroporto Salgado Filho. Os turistas que chegam à cidade pelo aeroporto tem uma amostra da história e das tradições do Rio Grande do Sul pouco antes de chegar ao Centro. - Edição Porto Alegre

FERNANDO GOMES

Há muito o que descobrir no Centro Histórico. Acompanhado de quem conhece o local ou apenas flanando pelas ruas, você perceberá a mistura de passado e presente em cada esquina. A região tem mais de dois mil prédios e 400 mil pessoas circulando diariamente, o que justifica o título de Capital do Estado. Mas, apesar de toda a agitação, o espaço central ainda possui espaço para a tranquilidade, em meio as praças e centros culturais que ali se localizam.

Considerado a representação do gaúcho em trajes típicos, o Laçador é um monumento histórico de Porto Alegre. Foi criada em 1954 pelo artista Antônio Caringi, que utilizou como modelo o tradicionalista Paixão Cortes. Caringi venceu um concurso público para a execução de uma estátua que representasse o homem rio-grandese na Exposição do IV Centenário de fundação de São Paulo, no parque Ibirapuera.


Centro

Rua dos Andradas

GENARO JONER

Se você perguntar a um porto-alegrense qual a rua mais popular da cidade, pode encontrar duas respostas: Rua dos Andradas e Rua da Praia. A Rua dos Andradas, nome que foi instituido em 1865, antes era chamada de Rua da Praia devido à proximidade com o Lago Guaíba. E assim, uma das vias mais antigas da Capital possui parte da história do município em seu traçado. É lá que está a Praça da Alfandêga com seus espaço culturais e a Feira do Livro. Antes o Lago Guaíba e a Rua dos Andradas eram muito próximos, mas os sucessivos aterros da região os afastou. Além de um passado de histórias, a via tem um intenso movimento comercial, cultural e político por toda a extensão. É na esquina democrática, localizada no cruzamento da Andradas com a Borges de Medeiros, que ocorrem as principais manifestações populares.

GENARO JONER

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Centro

Segunda a sexta das 7h30 às 19h30 Sábados das 7h30 às 18h30.

i BRUNO ALENCASTRO

Mercado Público

BRUNO ALENCASTRO

Em tempos onde os centros comerciais são substituídos por shoppings bem planejados, o Mercado Público da cidade permanece como um dos pontos de encontro do Centro. Do momento em que foi inaugurado, em 1869, até hoje, o local abastece a cidade com produtos diversos. Atualmente, 104 estabelecimentos funcionam no prédio que é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre. Lojas com produtos regionais, especiarias, erva mate, restaurantes e cafés compõe o mosaico de sabores que podem ser apreciados. O Mercado Público tem uma ligação estreita com as religiões africanas, pois acredita-se que o um Bará esteja enterrado no centro da construção. Belezas Gaúchas -

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Centro

Travessa dos Venezianos JÚLIO CORDEIRO

Localizada entre as ruas Lopo Gonçalves e Joaquim Nabuco, no bairro Cidade Baixa, próximo ao Centro, é conjunto de 17 casas tombadas pelo Patrimônio Histórico do município. A Travessa dos Venezianos possui calçamento original do período da construção dos casarios, que constituem habitações típicas no início do século XX. A travessa ganhou esse nome em homenagem à Sociedade Carnavalesca Os Venezianos, fundada em 1873. Inicialmente, era a Joaquim Nabuco que se chamava Rua dos Venezianos, até que, em 1936, ganhou o nome atual em homenagem ao historiador e político pernambucano. Desde então é a pequena travessa, uma vila residencial ligando a Lopo Gonçalves à Joaquim Nabuco, que se conhece por Travessa dos Venezianos.

MELISSA BECKER

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Centro

Pça. Mal. Deodoro, 101 Informações: (51)3210-2934 drpac.promocoesculturais@al.rs.gov.br

JÚLIO CORDEIRO

Solar dos Câmara i

PAULO FRANKEN

O mais antigo prédio residencial de Porto Alegre foi construído em 1818. O local era residência do genro do desembargador, general José Antônio Corrêa da Câmara, primeiro governador do Rio Grande do Sul. Hoje, abriga um espaço cultural que promove saraus e exposições. O solar foi tombado pelo Patrimônio Histórico em 1963. Só depois da restauração, ocorrida entre 1981 e 1993, o espaço passou a servir como centro cultural e arquivo de documentação e pesquisa sobre a política do Rio Grande do Sul. Belezas Gaúchas -

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Centro

Praça 15 Novembro S/N - Centro Informações: (51) 3225-2667 De segunda a domingo Das 11h às 23h30

DIEGO VARA

Chalé da Praça XV i

CARLOS ELDER

O Chalé da Praça XV surge no final do século XIX no centro de uma Porto Alegre que era movida por bondes. A primeira construção lembrava a Alemanha, sendo a colônia alemã sua principal frequentadora. Com o passar dos anos o local se tornou espaço de encontro entre artistas, escritores e intelectuais. Em 1998, foi tombado como patrimônio público, o que permitiu novas reformas. Belezas Gaúchas -

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Centro

RONALDO BERNARDI

Catedral Metropolitana

FÉLIX ZUCCO

Construída entre 1921 e 1986, a Cataderal Metropolitana de Porto Alegre é um dos cartões postais da Capital. Também chamada de Igreja da Matriz, por estar situada na Praça da Matriz, pode ser considerada uma construção recente. Possui um projeto elaborado com uma cúpula de 65 metros de altura e 18 metros de diâmetro. A necessidade de uma catedral em Porto Alegre surgiu quando esta foi nominada capital do Estado. Em 1772 que o terreno para a construção foi demarcado. Hoje, o local é ponto obrigatório para quem deseja conhecer a cidade, pois na Praça da Matriz também estão localizado o Palácio do Governo, Assembleia Legislativa e Teatro São Pedro. Belezas Gaúchas -

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Centro

Para conhecer o centro de Porto Alegre:

Lendas do Centro de Porto Alegre:

Viva o centro a pé As caminhadas do Viva o Centro a Pé são realizadas duas vezes por mês, sempre aos sábados, orientadas por professores especialistas em história ou arquitetura. Para se inscrever envie um e-mail: vivaocentroape@gmail.com Informações: (51) 3333-1873 http://www.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro

As Torres da Igreja - A Igreja de Nossa Senhora das Dores começou a ser construída em 1833 e levou 97 anos para ser concluída. De acordo com a lenda, o grande atraso deve-se a uma maldição lançada por um escravo. Injustamente acusado de roubar o colar de brilhantes que adornava a imagem de Nossa Senhora das Dores, teria dito antes de ser enforcado: “Vou morrer porque sou escravo, mas sou inocente e a prova disso é que as torres da igreja hão de cair três vezes e nunca ficarão completamente prontas”.

Linha Turismo Enxergar a cidade de ângulos diferentes pode ser uma ótima pedida para quem optar por um passeio na Linha Turismo. Há um roteiro chamado Centro Histórico. O serviço funciona de terça a domingo. Na segundafeira as linhas não circulam. Preço: R$ 20. As passagens devem ser adquiridas no Terminal do Linha Turismo das 8h às 17h. Rua Travessa do Carmo, 84, bairro Cidade Baixa Reservas podem ser feitas apenas para grupos acima de 10 pessoas, exclusivamente no e-mail: reservas@turismo.prefpoa.com.br

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Castelo do Alto da Bronze - Construído em estilo medieval na década de 1940, no Centro da cidade, especialmente para abrigar uma jovem e seu companheiro, um rico médico e político, 22 anos mais velho. Segundo a versão da personagem, por ciúmes ele não a deixava sair. Prisioneira durante quatro anos, ela teria fugido depois de ser ameaçada de morte. O crime da Rua Arvoredo - Entre 1863 e 1864, açougueiro e sua mulher atraíam para a casa deles, na rua do Arvoredo (atual Fernando Machado), as vítimas que eram assassinadas e, segundo a lenda, transformadas em saborosas linguiças. As linguiças de carne humana teriam feito muito sucesso entre a população, que formava filas no açougue para comprá-las.

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Centro

Bará do Mercado Público Joaquim Custódio de Almeida, de nome original Osuanlele Okizi Erupê, seria um príncipe negro nascido em reino Daomé (atual Benin). Exilado, veio ao Brasil, primeiro a Salvador, depois Rio de Janeiro e, finalmente, chegou ao Rio Grande do Sul. Famoso por suas curas através de ervas medicinais e rituais africanos, teria tratado o governador Julio de Castilhos de um câncer na garganta. O príncipe Custódio morreu em 26 de maio de 1936, aos 104 anos. Referência para as religiões umbandistas, teria sido enterrado no meio do Mercado Público como Bará, o Orixá mais humano de todos os deuses africanos.

FÉLIX ZUCCO

Feira do Livro ANDRÉA GRAIZ

Evento literário que ocorre todos os anos no final do mês de outubro na Praça da Alfândega, no Centro Histórico. Belezas Gaúchas -

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Bairros

uma

história

Os bairros de Porto Alegre têm sua história construída a partir da trajetória de seus moradores. Conheça um pouco da vida dos moradores dos bairros da cidade. Belezas Gaúchas -

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ARIVALDO CHAVES

Cadabairro


Bairros

Bela Vista

Menino Deus

Os bairros de Porto Alegre tem sua história construída a partir da trajetória de seus moradores. Além da região central, os bairros de Porto Alegre guardam uma rotina própria. Dos mais urbanizados aos que possuem a calma do campo, cada recantos chama à descoberta. Os moradores de alguns bairros contam a história e o dia a dia desses locais.

Petrópolis

Conhecer a vida dessas pessoas é a oportunidade de vivenciar a rotina da cidade. Veja as ruas do Menino Deus, as àrvores do Petrópolis, a trilha sonora do Bela Vista, o jeito de cidade do interior da Zona Sul e uma família que tem nas ruas do Moinhos de Vento a sua história.

Moinhos

Zona Sul

por Rosane Tremea

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Bairros

O guia histórico do Menino Deus

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ARIVALDO CHAVES

Um dos principais historiadores do Estado pode ser visto na região em compras no supermercado, caminhadas ou eventuais refeições em restaurantes. Há 30 anos, é morador da Rua Teixeira de Carvalho, “nas barbas do Menino Deus”, como classifica – conforme divisão da prefeitura, a via faz parte do bairro Medianeira, mas está a poucas quadras da região onde cresceu. Para a foto que ilustra esta entrevista, Costa Franco elegeu os antigos plátanos na Praça Menino Deus, remanescentes da época em que as festas da igreja na área verde marcaram a memória do pesquisador.

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Não foi pela profissão que o historiador Sérgio da Costa Franco, 80 anos, escolheu uma das regiões mais antigas de Porto Alegre para viver. O jaguarense se considera cidadão adotivo do Menino Deus, pois viveu com a família na Rua José de Alencar quando criança, entre os sete e os 12 anos, de 1935 a 1940.


Bairros

ARIVALDO CHAVES

Autor de Júlio de Castilhos e Sua Época e do Guia Histórico de Porto Alegre, é casado com Ignez, 80 anos, e pai de cinco filhos: o médico Sérgio Filho, 56 anos, a procuradora de Justiça Maria Ignez, 53 anos, o agrônomo Miguel, 50 anos, e os administradores Fernando, 43 anos, e César, 41 anos. Os 10 netos têm idade entre 28 anos e quatro meses. * Texto publicado no ZH Menino Deus em 13 de novembro de 2008

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Bairros

Bela Vista desde criancinha Tem trilha sonora os fins de tarde do cônsul honorário do Líbano em Porto Alegre. Morador da Rua Engenheiro Antônio Rebouças, na Bela Vista, Ricardo Malcon se despede dos dias ao som de um saxofone. – Ao entardecer, no horário do pôr do sol, tem um vizinho que inunda o bairro com músicas lindas – conta.

– Onde fica o meu edifício havia uma pequena casa em que os proprietários, pessoas de baixa renda, faziam lavagem de roupas e plantavam hortaliças para viver. Lembro sempre da bondade de uma

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ela

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ARIVALDO CHAVES

Nascido em Porto Alegre há 62 anos,o filho de libaneses começou a alimentar simpatia pelo local na infância. Morador da Coronel Bordini, no bairro Rio Branco, costumava se deslocar para brincar no lugar onde viria a morar anos mais tarde.


Bairros

ARIVALDO CHAVES

senhora que nos oferecia água fresca de uma fonte que vertia próximo a sua casa – recorda. Pai de quatro filhos, Malcon se mudou para o bairro em 1990.Se as casas do tempo de criança deram lugar a prédios suntuosos, a calmaria da região se manteve, despertando sua admiração. Atualmente, costuma desfrutar de caminhadas e passeios com os cachorros pelas ruas próximas de casa. A vida na Bela Vista reforça o prazer do empresário por outras coisas simples, mas determinantes em sua relação com a região. Aprecia ouvir o canto dos pássaros, observar as árvores e sentir o aroma das flores que embelezam o bairro. – Ao amanhecer, os pássaros saúdam o novo dia, cantando. Temos lindos sabiás, e uma infinidade de outras espécies. * Texto publicado no ZH Bela Vista em 07 de dezembro de 2012

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Paixão pelas árvores do Petrópolis Em 31 anos como moradora da Avenida Lageado, Arlete Cousandier Santarosa viu o Petrópolis crescer como as árvores: para cima. A expansão dos prédios na região, porém, não apagou lembranças dos tempos com menos concreto e nem o olhar atento à paisagem natural que permanece.

et r ó p ol i s

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Natural de Bento Gonçalves, Arlete fixou mais do que a residência no bairro. É no apartamento onde vive com o marido que mantém ativo seu ateliê. A artista plástica e arte-educadora que tem obras em importantes acervos particulares e institucionais, como o Museu de Artes do Rio Grande do Sul (Margs) e o Museu de Arte Contemporânea do RS, trabalha, principalmente, com a técnica da xilogravura.

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– Ainda há árvores frutíferas nas calçadas, como pitangueiras e abacateiro. Há um na Ijuí com a Lageado onde já colhi um gostoso abacate – conta a artista plástica de 67 anos.


Bairros

FÉLIX ZUCCO

No currículo, traz a experiência de diretora do Núcleo de Gravura do RS e de professora da Escola Estadual Florinda Tubino Sampaio. Quando não está envolvida com exposições, como a que realizará em dezembro, no porão do Paço Municipal, gosta de aproveitar o tempo na própria região, onde, com pequenos deslocamentos, realiza compras, vai à academia e utiliza serviços. As caminhadas também são por perto: alterna os passeios entre as praças da Encol e André Forster. Diante de uma nova região, em expansão, a artista lembra da vista que tinha da lua, das palmeiras, da torre da Igreja São Sebastião e da Praça da Encol muito antes de ser praça,quando a altura dos prédios era limitada a quatro andares, e de eventos que ficaram no passado. – Era feita uma fogueira de São João no trecho entre a Lageado e a Santos Neto. A rua era fechada, e os moradores promoviam uma festa para a criançada.

* Texto publicado no ZH Petrópolis em 15 de novembro de 2012

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Bairros

Ele cresceu com o bairro Germano Mostardeiro Bonow tem uma relação fortíssima,até genealógica, com o bairro Moinhos de Vento.Sua mãe, Dora Mostardeiro Bonow, nasceu na casa da Chácara Mostardeiro, de seu bisavô,Antônio José Gonçalves Mostardeiro, cujo portão de entrada ficava na praça Juliode Castilhos.É daí o nome da Rua Mostardeiro. Laura Rasteiro Mostardeiro, da Rua Dona Laura, era sua bisavó. E toda a família da sua mãe morava pela região.

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– Meu avô paterno, Bonow, morava para os lados de onde hoje é a Rua Irmão José Otão. Por estas ruas,colocando tijolos para marcar as traves, joguei futebol com os amigos, e mais tarde estudei Medicina na Faculdade Católica, hoje UFCSPA – lembra o integrante do corpo diretivo do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul e diretor do Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul.

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Bairros

ARIVALDO CHAVES

Bonow nasceu em Porto Alegre em 5 de abril de 1942, no Hospital Moinhos de Vento, antes chamado Hospital Alemão. Morou no bairro Floresta, na Rua São Carlos, por 20 anos. Estudaram no Colégio Bom Conselho sua irmã, Andrea, e sua namorada, hoje, sua mulher, Beatriz, que nasceu na Beneficência Portuguesa. É pai de Fernanda e Laura. – As lembranças mais antigas remetem às brincadeiras com meus primos pelos campos e matos da chácara onde só era proibido ir até a “bica”, uma pedreira com uma vertente de água que havia na altura da atual Rua Almirante Abreu – conta. Formou-se pela Faculdade Católica de Medicina de Porto Alegre em 1968. Fez pós-graduação em São Paulo, em 1971, e no Rio, em 1974. Em 1979, concluiu mestrado na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. * Texto publicado no ZH Moinhos em 14 de junho de 2012

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Sul

Rosane Tremea Editora de Zero Hora e autora do blog Recortes de Viagem zerohora.com.br/recortesdeviagem rosane.tremea@zerohora.com.br Viajo muito menos do que gostaria. Talvez um pouco mais do que a maior parte das pessoas. Mas sempre que viajo, mesmo em férias, por mania de ofício, ando sempre com caneta e bloquinho, fazendo pequenas reportagens.

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A cidade veio comigo

Não lembro do dia em que se deu a virada. Não que eu me sinta pertencendo mais a um lugar do que a outro, mas é que nesse fevereiro de 2013, o mês de minha mudança do Interior para a Capital, me dou conta de que moro há muito mais tempo em Porto Alegre do que vivi na minha cidade natal. E, desde sempe, na zona sul. E é dela que eu quero falar.

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ILANE HOFMANN GEHRS / ARQUIVO PESSOAL

Bairros


CARLOS MACEDO / ESPECIAL

Bairros

Antes de conhecer o Centro, antes de circular pelo Moinhos e pelo Menino Deus, antes de esquadrinhar a zona norte como repórter, muito antes eu conheci a zona sul. Foram circunstâncias, mas foram suficientes. Para morar, nunca ultrapassei a barreira que separa o Cristal do Praia de Belas ou Santa Teresa. Sabe aquela cena do cão que gira em torno do próprio rabo? Assim eu com minhas mudanças de casa: primeiro, no mesmo prédio, na Zona Sul. Depois, no mesmo bairro. Por último, no bairro imediatamente vizinho, mais ao sul. Meu primeiro impulso, desde o primeiro momento, foi bater à porta dos (muitos) vizinhos de condomínio e me apresentar, e me oferecer para um mate, quem sabe uma pipoca no meio da tarde, como estava acostumada a fazer na minha infância/adolescência com minha vizinhança interiorana. Nunca tive coragem. Mas a sensação sempre foi de estar meio em casa, com uma diferença: no interior, eu cumprimentava o vizinho e sabia quem era, quantos filhos tinha, o que fazia... Aqui, na zona sul, na Tristeza, o meu bairro, cumprimento mesmo sem saber quem é. Nas caminhadas rumo à orla, passo por um senhor arrumando o jardim e dou bom dia... A mulher que passeia com o cachorro me acena... O menino vende limonada à porta de casa, guardada por um ganso, e me chama... Belezas Gaúchas -

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ARIVALDO CHAVES

Bairros

Num dos melhores restaurantes da região, a gerente/ proprietária me conta o motivo por gostar de estar instalada ali, numa casa de decoração cuidada, mas despojada. É que se o casal estiver caminhando de havaianas e bermudas pela beira do Guaíba e decidir interromper o exercício e almoçar, para e pronto _ não precisa ir até em casa mudar de roupa e se “arrumar para sair”. Mais do que geografias ou facilidades, é disso que eu gosto. É desse clima. Mas se precisar enumerar lugares, um parágrafo para as coisas que eu gosto de fazer nas minhas redondezas: compras da semana no Zaffari da Otto, café na Confeitaria Itália, café no Machry (e comprinhas no sábado à tarde), café no Café&Prosa, café no sábado de manhã no Villa Nova, almoço de dia de semana no Mulligan, no Chairs ou no Mezcla, pizza na Babbo Giovanni, na Nella Pietra ou na Sereníssima, almoço de sábado no Iaiá ou no La Pietra, comprinhas no Armazém Von Aromas, plantas na Recantos Inesquecíveis ou na Winge, flores para colocar no vaso da sala na Raízes ou na feirinha de sábado da Tristeza...

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Bairros

ARIVALDO CHAVES

E caminhar por Ipanema, e caminhar pela Assunção, e visitar as igrejas pequenas (a capela da Assunção, a de Schoenstatt e a do Sagrado Coração) e ver a exposição em cartaz na Fundação Iberê, ainda que eu já tenha visto... E andar por aí, de carro ou a pé, cumprimentando a vizinhança. Coisas de interiorana, podem dizer. A impressão é essa mesma: eu me mudei e a cidade veio comigo.

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VIBRANTE Com 1,4 milhão de habitantes, Porto Alegre está entre as 10 cidades mais populosas do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com tanta gente andando pelas ruas, parques e centro culturais, a cidade esbanja vida e movimento. Basta circular pela Orla do Guaíba em uma tarde de domingo para perceber que os porto-alegrenses gostam da rua. Parques, centros culturais, bares e restaurantes são ponto de encontro para boas conversas e diversão. Vibração e movimento também estão presentes na grande paixão dos porto-alegrenses: o futebol. Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, Internacional e Grêmio mostram que, além de despertar paixões, a cidade está pronta para receber times de todo o mundo.

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Parques

UMA CIDADE

VERDE

Um dos programas favoritos dos porto-alegrenses é “lagartear” (significa ficar ao sol com a intenção de aquecer-se). E o lugar perfeito é o gramado de um dos parques que a cidade possui. Belezas Gaúchas -

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ARIVALDO CHAVES / AGENCIA RBS

Parques

Aberto todos dos dias Avenida Borges de Medeiros, 2.035 Informações: (51) 3231-0168

PARQUE MARINHA DO BRASIL

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Inaugurado em 9 de novembro de 1978, o Parque Marinha do Brasil possui um amplo espaço para a prática esportiva e fica ao lado da Orla do Guaíba. Com cerca de 70 hectares, o parque é reconhecido por seus 11 hectares de bosque, onde é possível encontar espécies nativas e exóticas, como Ingás Canafistulas Timbaúvas Jambolão e Jerivás. O parque conta com quadras futebol de salão, tênis, vôlei, basquete, pistas de patinação, skate, atletismo e ciclismo, aparelhos para ginástica e campos de futebol 7. Para os que decidirem aproveitar o dia para praticar esportes, o local conta com vestiários e três estacionamentos.

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Aberto todos dos dias Avenida José Loureiro da Silva, 255 Informações: (51) 3286-4004

JÚLIO CORDEIRO

Parques

PARQUE MAURÍCIO SIROTSKY SOBRINHO (HARMONIA)

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Popularmente conhecido como Harmonia, o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho foi inaugurado em 1981 e abriga uma das festas mais populares do Estado: o 20 de setembro. Nos primeiros vinte dias do mês de setembro os tradicionalistas montam piquetes - pequenas cabanas de madeira responsáveis por abrigar os Centros de Tradições Gaúchas de todo o Estado - e remontam o período no qual a Revolução Farroupilha ocorreu. A Revolução Farroupilha foi um conflito regional, ocorrido em 1835, contra o regime imperial brasileiro que durou 10 anos. Além de muito verde e churrasqueiras, os 65 hectares do parque contam com um desfile das tradições do Rio Grande Sul: roupas típicas, churrasco, animais, música tradicionalista compõem o clima da festa. A comemoração exalta as tradições, mas o público é heterogêneo. Entre gaúchos típicos é possível encontrar todas as tribos.

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Aberto todos dos dias Aenida João Pessoa, s/nº Informações: (51) 3286-4458

JEAN SCHWARZ

Parques

PARQUE FARROUPILHA (REDENÇÃO)

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Uma das áreas verdes mais popular da cidade, o Parque Farroupilha, conhecido como Redenção, foi inaugurado oficialmente em 19 de setembro de 1935, mas o local foi doado à cidade em 1807. Desde então se tornou um local de encontro do porto-alegrense com a cidade, transformando-se em espaço de convivência de todas a tribos da cidade. Com seus 37,51 hectares, a Redenção abriga diferentes opções de lazer. A maioria dos visitantes prefere aproveitar o gramado para tomar chimarrão e curtir o sol, mas é possível ir ao parque de diversões,localizado em umas das extremidades do terreno, visitar ao Mercado Bom Fim com suas lojas e lancherias ou conhecer um dos 38 monumentos que estão espalhados pelo parque. O local conta com mais de 10 mil espécies de árvores.

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BRUNO ALENCASTRO

Parques

Aberto todos os dias Rua Comendador Caminha, s/nº Informações: (51) 3332-1021

PARCÃO

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Localizado no coração de um dos bairros mais tradicionais da cidade, o Parque Moinhos de Vento, conhecido carinhosamente como Parcão, completa o charme característico da região com seus cafés e restaurantes. O nome do local tem origem no século XVIII, quando Antonio Martins Barbosa, vindo de Minas Gerais, estabeleceu seu moinho de vento na região. Com 11,5 hectares, o parque tem um espaço dedicado às crianças com equipamentos de recreação artesanais e a Biblioteca Infantil Ecológica Maria Dinorah, onde os pequenos têm acesso a brinquedos pedagógicos e obras da literatura infantil. Os adultos podem curtir as quadras de futebol, tênis e vôlei que o parque possui.

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BRUNO ALENCASTRO

Parques

Aberto das 6h30 às 20h Avenida Tulio de Rose Informações: (51) 3366-0367

PARQUE GERMÂNIA

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Como 15,11 hectares, o Parque Germânia é o espaço verde mais recente da Capital. Inaugurado em 2006, o local oferece à população de toda a cidade quadras esportivas e uma pista de 1.500 metros para corrida e caminhada. Cerca de 70 mil metros quadrados são destinados à preservação ambiental. O local tem trilhas entre as 1,2 mil espécies nativas, além de uma área de mata que protege o lago, localizado dentro do parque.

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MAURO VIEIRA

Parques

Aberto todos os dias Entre as vias Nilópolis, Carlos Trein Filho e Jaraguá, no bairro Bela Vista

PRAÇA CARLOS SIMÃO ARNT (PRAÇA DA ENCOL)

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Principal área verde do bairro Bela Vista, a Praça da Carlos Simão Arnt é visitada por pessoas de toda a cidade e é conhecida por reunir diferentes tribos para aproveitar o sol, principalmente aos domingos. O espaço é mais conhecido como Praça da Encol, devido à adoção da área pela extinta construtora Encol. A praça tem ainda uma cancha de bocha, cuidada pelos usuários, muitos dos quais fazem parte da Associação dos Amigos da Praça Carlos Simão Arnt, responsável pela sua conservação.

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JEAN SCHWARZ

Guaíba

AO LADO DO

RIO

Os finais de semana em Porto Alegre são determinados pelo antes de depois do pôr do sol visto no Guaíba. Usar toda a extensão da Orla para a prática esportiva e cultural é um hábito da maioria dos porto-alegrenses.

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Español

BRUNO ALENCASTRO

Guaíba Usina do Gasômetro Passeio de Barco Cisne Branco De terças a sextas, às 10h30min, 15h e 16h30min. Aos sábados, domingos e feriados às 10h30min, 15h, 16h30min e 18h. Av. Mauá, 1050 – Centro Portão Central do Porto Informações: Fone: (51) 3224.5222 Fax: (51) 3224.2802 cisne.branco@pop.com.br

“Olho o mapa da cidade Como quem examinasse A anatomia de um corpo...” É assim que o poetinha, Mario Quintana, começa o poema Mapa da Cidade, feito em homenagem a Porto Alegre. Olhando o mapa, de Porto Alegre, é possível imaginar o poeta observando Rio do Guaíba e a orla, analisando cada canto pelo qual ele já havia passado.

*passeios especiais devem ser agendados com antecedência.

Os porto-alegrenses têm uma relação estreita com o rio, que na verdade é um lago. Relacionamento este que começou com a chegada dos casais açorianos e se renova todos os dias ao pôr do sol. Começando pelo cais do porto indo até ipanema, o contorno da cidade vai ganhando forma.

Entre as extremidades da orla você pode conhecer espaços culturais, como a Usina do Gasômetro e a Fundação Iberê Camargo, praticar esportes, assistir shows no Anfiteatro Pôr-do-Sol, passear de barco pelo rio ou simplesmente fazer Centro Cultural Usina um programa típico da cidade: sentar e assistir ao pôr do sol, do Gasômetro considerado pelosdas gaúchos De terça a sexta, 9h até um 21h;dos mais belos do mundo. Sábado e domingo das 10h até 21h Av. Presidente João foi Goulart, 551 O Guaíba sempre considerado um rio, mas estudos científicos Informações: recentes deram conta que na verdade ele é um lago. Apesar da (51) 3289.8100 mudança, os moradores da cidade permanecem chamando-o de rio Belezas Gaúchas -

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Anfiteatro Pôr-do-Sol

Iberê Camargo

Ipanema


BRUNO ALENCASTRO

Guaíba

Centro Cultural Usina do Gasômetro De terça a sexta, das 9h até 21h; Sábado e domingo das 10h até 21h Av. Presidente João Goulart, 551 Informações: (51) 3289.8100 Belezas Gaúchas -

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RICARDO DUARTE

Guaíba

Espaço destinado a apresentações artísticas regionais e nacionais, o Anfiteatro Pôr-do-Sol foi inaugurado em 2000. Próximo ao Guaíba, local tem seus eventos brindados pelo pôr do sol da cidade. Belezas Gaúchas -

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CARLOS ELDER

Guaíba

Fundação Iberê Camargo das 12h às 19h, de terça-feira domingo. O último acesso é às 18h30. Nas quintas, a Fundação fica aberta até 21h, última entrada às 20h30. Entrada franca. Av. Padre Cacique, 2000 Informações: +55 51 32478000 site@iberecamargo.org.br Belezas Gaúchas -

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ARIVALDO CHAVES

Guaíba

Ipanema é um dos bairros que compõe a Zona Sul de Porto Alegre. Você levará aproximadamente 25 minutos para chegar de carro até lá, passando por pontos turísticos como Anfiteatro Pôr do Sol e Fundação Iberê Camargo. Belezas Gaúchas -

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Guia

Nem só de paisagens e história vive uma cidade. Sabores, cores e sons também fazem parte da memória de cada turista. Aproveite uma pausa entre os roteiros turísticos e prove da gastronomia local. Escolha uma das opções, clique no link e veja os locais que a cidade oferece.

BISTRÔS CASAS BARES NOTURNAS CAFETERIAS PIZZARIAS CONFEITARIAS RESTAURANTES LANCHONETES CHURRASCARIAS Os estabelecimentos encontrados aqui fazem parte da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Rio Grande do Sul (Abrasel RS). Belezas Gaúchas -

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Guia

BARES

BISTRÔS

Pubs, botecos ou apenas bares tradicionais com suas mesas na rua. Ver o movimento da rua é uma das características principais dos bares de Porto Alegre. A cidade possui bares especializados em espumantes, botecos ao estilo carioca, pubs irlandeses, cachaçarias. Todos com uma infinidade de bebidas e opções de acampanhamento. http://zhora.co/XUow42

Comer um lugar aconchegante e com um cardápio especial pode ser a parte mais prazerosa de um roteiro turístico. Aproveite o passeio pela cidade e conheça alguns desses pequenos recantos que possuem um menu que vai do mais simples e tradicional risoto as sobremesas com um toque moderno. http://zhora.co/15eJy0z

PIZZARIAS

CONFEITARIAS

Com uma boa parte da população composta de imigrantes italianos, Porto Alegre tem pizzarias que agradam ao paladar e ao bolso. Nos cardápios é possível encontrar os sabores conhecidos e adaptações como pizza de coração de frango e picanha. Os mais tradicionais podem estranhar, mas pizzas doces estão presentes em todos os menus. http://zhora.co/VINnbt

Passeando pelas padarias da cidade você encontrará os doces, tortas e salgados tradicionais em espaços agradáveis. Aproveite a tarde para visitar um desses locais e experimentar os quitutes como brigadeiro, quindim, folhados e outros. Para os chocólotras, Porto Alegre também possui confeitarias especializadas produtos de chocolate. http://zhora.co/13itj3Y

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CAFETERIAS

Apreciar um bom café em qualquer estação é uma boa pedida, mas no clima frio de Porto Alegre o ato ganha charme. A cidade tem diversos cafés onde você pode sentar para ler um livro, conversar ou simplesmente apreciar os sabores dos petiscos encontrados em cada lugar. O poeta Mario Quinta era conhecido pelo hábito de tomar um café e comer um quindim nas cafeterias de Porto Alegre. http://zhora.co/WeHGED


Guia

RESTAURANTES

Visitar uma grande cidade possibilita ao turista um variado universo de sabores e experiências. No quesito restaurantes, Porto Alegre pode proporcionar desafios a todos os paladares. Cozinha brasileira, francesa, italiana, alemã, oriental são algumas das opções presentes nesta lista. Para aqueles que desejam provar a culinária local o desafio é degustar o arroz carreteiro. http://zhora.co/V21s4L

CHURRASCARIAS

A iguaria mais conhecida do do Rio Grande do Sul não pode faltar em um roteiro na cidade. O churrasco faz parte da tradição gaúcha e existem diversas churrascarias tradicionais que servem o famoso rodizio. As mais tradicionais ainda contam com shows de danças e músicas tradicionalistas. http://zhora.co/YwvLfy

LANCHONETES

Vir até Porto Alegre e não comer um Xis é como visitar Paris e não comer uma croassant. Pegue o cardápio de umas das variadas lanchonetes da cidade e escolha sabores inusitados como Xis strogonoff, coração e vegetariano. Para os que desejam apreciar um prato mais saudável, é possível escolher entra as opções de smoothies e saladas. http://zhora.co/YTlJGj

CASAS NOTURNAS

As casas noturnas de Porto Alegre mostram uma característica importante da cidade: a heterogeneidade. As festas da cidade têm um público variado e vão desde o samba rock, tocado nas casas da rua João Alfredo, até rock ouvido nas boates do bairro Bom Fim. Para os que desejam conhecer ambientes mais sofisticados, a pedida é ir até a famosa Calçada da Fama, apelido como é conhecida a Rua Fernando Gomes, no bairro Moinhos de Vento. http://zhora.co/WmUVha

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Cultura

Conhecidos por apreciar a cultura em todas as manifestações, os portoalegrenses desfrutam de diversos centros culturais na cidade. Com uma programação variada e com espaços físicos aconchegantes, esses centros são perfeitos para passar a tarde conhecendo um pouco mais da arte local.

CULTURA

NAS RUAS Belezas Gaúchas -

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Cultura

Nem só de parques é feita Porto Alegre. Centros culturais, teatros e museus são a opção para quem visita a cidade e deseja conhecer um pouco mais da cultura do Estado. Em grandes eventos como a Feira do Livro - que acontece anualmente no final do mês de outubro, na Praça da Alfândega, no Centro da cidade -, os porto-alegrenses saem as ruas para compartilhar seu carinho pela literatura. Na edição 2012, cerca de 1,3 milhão de pessoas passaram pela Praça.

Santander Cultural MARGS Centro Cultural Ceee Erico Verissimo

Casa de Cutura Mario Quintana

Além dos livros, o teatro, artes plásticas e música podem ser apreciados nos centros culturais. Localizados principalmente na região central, os espaços são abertos ao público com exposições, peças teatrais, cinema, shows musicais e oficinas. Conheça alguns dos centros culturais de Porto Alegre.

Teatro São Pedro

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Cultura

Das 10h às 19h Entrada franca Praça da Alfândega, s/n°, Centro Informações: (51) 3227-2311 / Fax (51) 3221-2646

i MARGS

DIEGO VARA

O Museu de Arte do Rio Grande Sul iniciou suas atividades em 1955, com uma exposição na Casa das Molduras onde apresentou as obras de 33 pintores, entre eles, Portinari, Di Calvanti, Schaeffer, Iberê Camargo, Petrucci, Trindade Leal e Ângelo Guido. Em 1978, ocorreu a mudança para a sede definitiva, localizada na Praça da Alfândega, no Centro do Porto Alegre. O Acervo do MARGS conta com 2.700 peças, sendo considerado uma das coleções mais importantes do país.

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Cultura

Segundas-feiras: 14h às 21h De terças a sextas-feiras: 9h às 21h Sábados e domingos: 12h às 21h Entrada franca Rua dos Andradas, 736, Centro

i CASA DE CULTURA MARIO QUINTANA

JEAN SCHWARZ

Com o nome em homenagem ao poeta Mario Quintana, a história da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) tem início em julho de 1980, com a compra do antigo prédio do Hotel Majestic, no Centro da Capital, pelo Banrisul. Em 29 de dezembro de 1982, o governo do Estado adquiriu o Majestic do Banrisul e, um ano mais tarde, o prédio foi arrolado como patrimônio histórico. Teve início, então, a sua transformação em Casa de Cultura. A CCMQ possui espaços para exposição, bibliotecas, jardins, salas de cinema e cafés. Belezas Gaúchas -

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Cultura

De terça a sábado, das 10h às 19h Domingos e feriados, das 13h às 19h Entrada franca Rua Sete de Setembro, 1028, Centro Informações: (51) 3287-5940

i SANTANDER CULTURAL

MAURO VIEIRA

Aberto desde 2001, o Santander Cultural tem como foco atuação na s artes visuais, cinema, música e reflezão. A construção prédio onde o centro cultural foi instalado data de 1927 e 1932, na época o local foi construído para abrigar o Banco Nacional do Comércio. No início dos anos 2000 passou a ser propriedade do Banco Santader, que restaurou o edifício para dar início ao centro cultural.

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Cultura

Terça a sexta, das 10h às 19h Sábados, das 11h às 18h Entrada franca Rua dos Andradas,1223 - Centro Histórico Informações: (51) 3228-9710 / (51) 3226-7974

i CENTRO CULTURAL CEEE ERICO VERISSIMO Iniciativa da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE), o Centro Cultural Ceee Erico Verissimo localiza-se em um prédio histórico na Rua dos Andradas, principal via do Centro da Capital. A construção conhecida como “Força e Luz” foi inaugurada em 1929. O Centro Cultural iniciou suas atividades em 17 de dezembro de 2002 e homenageia o reconhecido escritor gaúcho Erico Verissimo.

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Cultura

Pç Mal Deodoro - Centro Informações: (51) 3227-5100 Programação: www.teatrosaopedro.com.br/tsp/programacao

i TEATRO SÃO PEDRO

FERNANDO GOMES

Inaugurado em 1858, o Teatro São Pedro é o primeiro espaço dedicado à cultural da cidade. Por suas galerias e palcos já passaram artistas como VillaLobos, Cacilda Becker, Olavo Bilac e políticos como Getúlio Vargas e Borges de Medeiros. Localizado na Praça Marechal Deodoro, próximo a Catedral Metropolitana e Assembleia Legislativa do Estado, o São Pedro é uma referência nacional em artes cênicas.

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Esportes

NA TRILHA DO

ESPORTE Belezas Gaúchas -

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Ao lado do Lago Guaíba e com espaços ao ar livre de sobra, Porto Alegre convida a prática de esportes. Você pode simplesmente andar de bicicleta ao final da tarde ou tentar manobras mais ousadas no Kitesurf. Veja aqui algumas opções da cidade.

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RONALDO BERNARDI

Esportes

SLACKLINE Pode parecer inspirada na corda bamba do circo, mas o esporte nasceu em meados da década de 1970, no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia (EUA), reduto dos escaladores. O que era uma brincadeira feita antes das escaladas virou esporte. No slackline uma fita de polipropileno, como as usadas na escalada e no rapel, é presa a duas bases seguras a 2,5cm do chão. Os praticantes se equilibram e executam acrobacias ousadas, que garantem diversão até para os observadores. Em Porto Alegre, a prática é feita principalmente no Parque Marinha do Brasil, Parque Farroupilha e Praça da Encol. Entre na página da Federação Gaúcha de Slackline no Facebook e conheça o esporte. http://www.facebook.com/FGSlackline

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Quer aprender a andar de skate?

RICARDO DUARTE

Esportes

Sogipa Rua Barão de Cotegipe, 415 (51) 3325.7200 www.sogipa.com.br Banx Alameda Maj. Francisco Barcelos, 127 (51) 3012.7078 http://www.banx.com.br Complex Av. Protásio Alves, 3839 (esquina com R. Gutemberg) (51) 3062.1869 http://www.thecomplex.com.br

SKATE

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Na década de 1960, o skate surgia na Califórnia com a intenção de aproveitar as épocas de marés baixas. Na Capital do Estado, todas as épocas do ano são propícias à atividade. O Parque Marinha do Brasil possui a principal pista da cidade, mas outros bairros também têm espaços menores. Porto Alegre ainda conta com pistas fechadas para a prática do esporte.

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Kitesul Avenida Guaíba, 4477 Praça Náutica da PROA (51) 3249-6015 http://www.kitesul.com.br

MAURO VIEIRA

Esportes

Escola de Kitesurf 30 nós Avenida Guaíba, 10818 Ipanema (51) 9971-3025 http://www.30nos.com.br Raia 1 Windsurf e Kitesurf Avenida Coronel Marcos, 355 Pedra Redonda (51) 3268-6140 http://www.raia1.com.br

KITESURF

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A práticas de esportes aquáticos são comuns nas águas do Lago Guaíba. Entre os esportes radiciais praticados na orla, o Kitesurf ganha cada vez mais adeptos que aproveitam o vento para fazer suas manobras. O esporte consiste em prancha tracionada por um pequeno parapente e pode ser praticado na Zona Sul da cidade.

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Raia 1 Windsurf e Kitesurf Avenida Coronel Marcos, 355 Pedra Redonda (51) 3268-6140 http://www.raia1.com.br

RONALDO BERNARDI

Esportes

WINDSURF

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Mais uma das opções para aproveitar o que Guaíba tem para oferecer, o windsurfe também tem espaço na Zona Sul. O bairro Ipanema abriga muitos dos esportes aquáticos praticados em Porto Alegre. Aos que visitam a cidade é possível aprender as primeiras lições no lago. Os dias de vento favorável dão possibilidade de velejar e conhecer a Capital de outro ponto de vista.

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LUCAS BARROSO / DIVULGAÇÃO PMPA

Esportes

CICLISMO Conhecer uma parte da cidade pedalando agrada você? Porto Alegre possui um serviço de empréstimo de bicicletas chamado BikePoa. São 17 pontos espalhados pela região central, que contam com 170 bicicletas. Existem duas opções de passe para utilização do serviço: mensal e diário. Todos os procedimentos de cadastro podem ser feitos pelo celular. Acesse o site do serviço e saia pedalando: http://www.movesamba.com/bikepoa

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Federação Gaúcha de Ciclismo Rua Duque de Caxias, 1179 Centenario / Sapiranga (51) 3599-5082

ANDERSON FETTER

Esportes

Kamikaze Bikes Loja que vende equipamentos para a prática de Mountain Bike (51) 32687514 / (51) 96754790 http://www.kamikazebikes.com.br

MOUNTAIN BIKE

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Para os adeptos de esportes radicais, a pedida é se arriscar nos morros da Capital. Mountain Bike, esporte que começou na década de 1970, na Califórnia, é praticado no morro da Tapera, no bairro Aberta dos Morros, Zona Sul. Outra opção é morro do Apamecor que apresenta uma descida mista por trilhas, escadarias e praças que terminam no Hospital Espírita, no bairro Nonoai. O trajeto é para os atletas de nível técnico alto. Para os que desejam iniciar no esporte, a dica é conhecer os adeptos da cidade. Belezas Gaúchas -

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Estádios

UMA CIDADE, DUAS PAIXÕES

Vermelho e azul são as cores das duas maiores paixões de Porto Alegre. Grêmio e Internacional dividem o coração da cidade e mostram que estão prontos para emprestar seus estádios para a Copa do Mundo de 2014.

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Estádios

Em Porto Alegre não tem meio termo: você é colorado ou é gremista. A paixão por Grêmio e Internacional é tanta, que quando ocorre Grenal (nome do clássico entre os dois times) a cidade fica dividida em duas. Dois gritos de guerra, duas torcidas, dois estádios e duas vezes mais vibração a cada gol. Não é a toa que esse sentimento toma conta dos porto-alegrenses: são times centenários com títulos mundiais no currículo e 395 disputas entre si. Uma rivalidade que leva gerações de colorados e gremistas aos estádios.

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Estádios

Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense foi fundado em 15 de setembro de 1903, em restaurante do centro da Capital. O seu primeiro título, o Wanderpreis chegou um ano após a sua fundação e seria conquistado mais sete vezes. Em 1983, o time conquistou a Copa Libertadores e o Mundial, com a participação de Renato Gaúcho na vitória diante do Hamburgo, da Alemanha. Entre os fatos históricos na trajetória do Grêmio está a Batalha dos Aflitos, em 2005, onde o time gaúcho disputou o título da série B do Campeonato Brasileiro contra o Naútico.

RICARDO DUARTE

http://www.gremio.net

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MAURO VIEIRA

Estádios

Sport Club Internacional O Sport Club Internacional inicia sua história em 4 de abril de 1909, com os irmãos e fundadores José, Henrique Poppe Leão e Luiz Madeira Poppe. Desde sua fundação o Internacional deixou claro que foi criado para brasileiros e estrangeiros. Em 1913, o time conquistou seu primeiro título, o Campeão do Campeonato Metropolitano de Porto Alegre. Entre os títulos mais importantes do Internacional está o Mundial, alcançado em 2006. Na década de 1970, o time venceu três Campeonatos Brasileiros com a participação do jogador Falcão, ídolo da torcida colorada. http://www.internacional.com.br

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Estádios

COPA 2014 Porto Alegre será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. O Beira-Rio, estádio do Internacional, será palco de cinco jogos: quatro na primeira fase e um nas oitavas de final. Já a Arena, estádio do Grêmio, será Campo Oficial de Treinamento (COT) durante a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Enquanto o momento da maior festa do futebol não chega, a cidade se prepara para receber jogadores e torcedores de todas as partes do mundo. Reformas no estádio Beira-Rio darão nova cobertura e toda infraestrutura necessária no entorno.

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Estádios

ARENA Av. Padre Leopoldo Brentano, 13361 Humaitá

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Estádios

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· Refletores São 408, que emitem 2 mil watts, e irão garantir a iluminação em jogos noturnos.

· Vestiários São quatro: três com 390m² e o do Grêmio, que tem 460m².

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· Cobertura A cobertura está a 52 metros do chão, sustentada por 96 módulos e formada por 2,7 mil toneladas de metal.

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· Cadeirantes Cerca de 100 lugares para cadeirantes estarão espalhados pelos quatro níveis da Arena. Os locais poderão ser acessados por meio de elevadores.

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· Elevadores O estádio conta com 14 elevadores para o público em geral.

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· Fosso Feito para separar as arquibancadas do gramado, o fosso da Arena terá proteção envidraçada para evitar possíveis invasões ao campo.

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· Estacionamento O público terá seis acessos para ingressar de carro no estádio. São 2.284 vagas de estacionamento no total.


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BEIRA-RIO Avenida Padre Cacique, 891 Praia de Belas

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Estádios

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· Cobertura São 65 pilares que sustentarão a cobertura do estádio que cobrirá todos os lugares do estádio, inclusive as rampas e os acessos aos portões.

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· Arquibancadas A profundidade do degrau da arquibancada para que cada torcedor possa sentar é de 60 cm a 90 cm, com as cadeiras retráteis facilitando a circulação.

· Área VIP Serão disponibilizadas 5 mil cadeiras vip em setor localizado na social, 33 suítes e 70 camarotes.

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· Anel de circulação Um anel circundará todo o estádio e facilitará a circulação dos torcedores de qualquer setor.

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· Capacidade O Beira-rio terá 51,3 mil lugares, podendo se estander para 56 mil depois da Copa do Mundo.

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· Estacionamento Um novo edifício-garagem que será localizado próximo à Avenida Beira-Rio, contará com aproximadamente 3 mil novas vagas para o torcedor. A área também terá quiosques, água para chimarrão e uma programação de pocket-shows no espaço denominado Sunset Beira-Rio.


Rural Porto Alegre é uma metrópole, mas

não perde o jeito de cidadezinha de interior. Enquanto a região central se movimenta rapidamente, outra acorda cedinho e começa o trabalho no campo. Assim é a parte rural da Capital do Estado. Com cerca de 30% de seu território total composto por áreas rururbanas, Porto Alegre proporciona aos seus visitantes um contato estreito com a natureza. Conheça nas próximas páginas uma cidade que vive da produção agrícola e procura preservar uma paisagem distinta da convencional.

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Campo

UM PEDAÇO DO

campo na cidade Além da vida urbana agitada, Porto Alegre tem a tranquilidade do campo. Com produção agroecológica e o turismo, a Capital incentiva o desenvolvimento com sustentabilidade.

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Campo

Uma cidade rural Apesar do movimento intenso encontrado na região central da cidade, Porto Alegre pulsa em um ritmo diferente em sua área rural. Cerca de 30% do território total da cidade é composto de cadeias de morros, do Lago Guaíba, nascentes de água potável, vegetação natural de campos, florestas, banhados e restingas, paisagens bem distintas da grande metrópole. Porto Alegre é considerada uma das capitais com maior área produtiva em hortifrutigranjeiros no pais, são 11 bairros que mesclam ocupações urbanas com a presença de pequenas propriedades rurais, em sua maioria, com perfil agroecológico. Parte da produção é vendida em feiras ecológicas na cidade. A região atrai turistas que pretendem desfrutar da natureza e manter a proximidade com a Capital. Para dar maior visibilidade à região, a Secretaria Municipal de Turismo de Porto Alegre (SMTUR) desenvolveu o projeto Caminhos Rurais, que recebeu cerca de 30 mil visitantes em 2012. Para os que desejam passeios rápidos, a SMTUR criou o Domingo no Campo. Todo o domingo o turista pode percorrer um roteiro por propriedades diferentes, conhecendo os produtos e as belezas naturais de cada uma. A Cavalgada da Lua Cheia é a opção para aquelas que desejam entrar em contato com as tradições gaúchas e cavalgar sob a lua cheia, o percurso de 8 quilômetros passa pelos bairros de Lami, Chapéu do Sol e Lageado, Belém Novo e Restinga. Belezas Gaúchas -

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Domingo no Campo Domingos os passeios saem às 10h da Redenção, em frente ao Mercado do Bom Fim, com retorno às 17h. Os ingressos podem ser adquiridos no local de embarque ou por meio de reserva no e-mail: alo@rotacultural.com.br

Cavalgada da Lua Cheia

Caminhos Rurais

Programação inclui, depois do passeio, música nativista e jantar campeiro. Valor: R$ 80,00 Jantar campeiro: R$ 20,00

Acesse o site e veja as agências que organizam roteiros na região: www.caminhosrurais.tur.br

alo@rotacultural.com.br Belezas Gaúchas -

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As cidades são feitas de monumentos, paisagens, prédio, trânsito, bares, restaurantes e programação cultural. Mas quando o roteiro termina o que fica guardado de uma boa viagem é a sensação de ser bem recebido. Os porto-alegrenses são reconhecidos por sua acolhida calorosa e orgulho de suas tradições. Mas afinal quem é o porto-alegrense? Nas próximas páginas você conhecerá um pouco mais dos gaúchos da capital, que tem seu jeito próprio de falar, receber e olhar para a cidade.

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Palavras

Bah! Porto Alegre tem gíria a rodo. Para entender tudo que os porto-alegrenses dizem é preciso ficar atento, senão deu pra ti, né! Não entendeu nada na frase acima? Não te atucana! Toque nas ilustrações e conheça um pouco das gírias de quem vive na capital do Estado. Se você aprender tudo direitinho, todo mundo vai te achar coisa mais querida.

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Palavras

A rodo

Significa em grande quantidade. “Tinha cerveja a rodo na festa”.

Afofar

Fazer carinhos. Muito usada a respeito de crianças pequenas ou de namorados e namoradas.

Afuder

Designa aquilo que é muito bom seja situação ou sujeito. “Tava uma festa a fuder” ou “Esse cara é a fuder”.

Atucanação

Preocupação, aborrecimento, sobrecarga de trabalho ou encargo. Quem sofre de atucanação é chamado de atucanado.

Bá!

Muitas vezes escrito como Bah, significa tanto aprovação quanto desaprovação. Já se disse que é uma redução de “barbaridade”. Existem incontáveis variações da expressão e seus significados. “Bá, tchê” equivale, nos termos paulistanos, ao “Orra, meu”.

Baia

Sinônimo de casa. Embora seja originalmente a designação para o aposento dos cavalos não tem sentido depreciativo. Também se diz “Baiúca”, mesmo sentido. Belezas Gaúchas -

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Palavras

Cacetinho

O conhecido pão francês no restante do país, em Porto Alegre é chamado de cacetinho.

Capaz!

Resposta negativa sintética. Usado geralmente como negativa a perguntas como “Tu vai lá?”. Também é usado “bem capaz”.

Coisa mais querida

Que apresenta a qualidade de ser querida, amável, agradável, etc. Pode ser usada para uma infinidade de coisas: bebês, situação, artefato qualquer, bibelô, etc.

Deu pra ti!

Significa que já chega, que o sujeito pode cair fora, que não faz mais sentido continuar o que estava fazendo, já foi suficiente.

Pior

Expressão de concordância. Alguém diz algo que beira o horroroso, fantástico, inesperado e os porto-alegrenses concordam dizendo “Pior”. É uma redução de “Pior é que é” ou “Pior que tu tens razão de dizer isso”.

Tri

Em geral, quer dizer “muito”: um sorvete é tri bom, um jogo pode ser tri disputado, um sujeito pode ser tri pentelho, etc. Belezas Gaúchas -

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Personalidades

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Scliar

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Mo a c

Cruzar ruas, subir morros, montar quebra-cabeças com as lembranças que estão espalhadas nas esquinas. Isso é Porto Alegre vista pelo olhar de Moacyr Scliar, Martha Medeiros e Paulo Sant’ana. Toque nos cronistas e sabia o que eles têm a dizer sobre Porto Alegre.


Personalidades

Quem és tu

porto-alegrense? Moacyr Scliar

Em nossa turma de basquete temos um colega que é conhecido simplesmente como Carioca: “Vai lá, Carioca! Grande cesta, Carioca!”. O que me inspira uma melancólica reflexão. Se eu for ao Rio de Janeiro e me convidarem para jogar basquete (altamente improvável), ninguém dirá: “Vai lá, PortoAlegrense! Grande cesta, Porto-Alegrense!”. Claro que minhas cestas são raridade: como o cometa Halley, elas só surgem de 76 em 76 anos. Mas mesmo assim ninguém de nossa cidade seria chamado de “Porto-Alegrense” por esse Brasil afora. “Gaúcho”, sim. Existe uma identidade gaúcha, solidamente apoiada nas tradições de nosso Estado. Todo mundo sabe quem é o gaúcho. E, em termos de cidades, todo mundo sabe quem é o paulista, por exemplo. Mas quem é o porto-alegrense?

Os crepúsculos, quem sabe? Uma vez o escritor e jornalista carioca Marques Rebelo veio a Porto Alegre. Mario Quintana (“Céus de Porto Alegre/ como farei para levar-vos para o céu?”), de cicerone, levou-o ao morro Santa Teresa e mostrou-lhe um pôr-do-sol particularmente arrebatador. Marques Rebelo não dizia nada. Quando voltou ao Rio, escreveu: “Eles não têm nada para mostrar, então ficam falando daqueles crepúsculos.”

Mas temos, sim, uma identidade porto-alegrense. Só que ela não se revela facilmente. O porto-alegrense se caracteriza não exatamente pelo que é, mas pelos lugares aonde vai (o Brique da Redenção, os parques, a Usina do Gasômetro), pelo jeito que fala, e que foi codificado pelo Luís Augusto Fischer em seu dicionário. Em suma, é uma identidade que tem de ser Como nativo de Porto Alegre, confesso que não tenho uma procurada: nas ruas da Cidade Baixa, nos bares da avenida resposta satisfatória para isto. A dificuldade maior é caracterizar a Goethe, nos restaurantes de rodízio, na Vila do IAPI, entre muitos cultura portoalegrense. A cultura do Rio de Janeiro inclui a praia, outros lugares. o bar, a favela: a cultura de São Paulo inclui o executivo, a avenida Paulista, a competição. E a cultura porto-alegrense? Aí vem a O porto-alegrense é um agente secreto de sua cidade, alguém dificuldade. O que caracteriza, exatamente, a cidade? A Rua da que, apesar de Marques Rebelo, continua, sim, admirando o sol a Praia? Todo mundo sabe que a Rua da Praia já não é a mesma. se pôr sobre o Guaíba. Publicado em 26 de março de 2000 Belezas Gaúchas -

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Personalidades

Porto Alegre

Martha Medeiros

Por mais que as coisas ruins se intensifiquem (poluição, violência, trânsito), toda cidade que é nossa fica automaticamente imunizada pela familiaridade. Conhecer suas ruas, seus horários de pico, suas tribos, seu clima, tudo isso nos dá uma sensação apaziguadora, e é isso que Porto Alegre tem de bom: ela cumpre com os porto-alegrenses o que o Rio cumpre com os cariocas e São Paulo cumpre com os paulistas: não há desapontamento. A cidade piora ou melhora, e a gente segue amando-a do mesmo jeito. É um amor comodista, amor de casamento, amor de chinelo usado, de lado certo no colchão, de sempre a mesma xícara no

café da manhã: estando tudo igual, é o que basta. Quando abre um restaurante novo, é como um sábado. Abre um novo museu, é como um feriado. Mas a cidade é o entorno disso tudo, é o que lhe é imutável, o seu astral. Cidade é casa. Endereço fixo. Como nossa cama, como nosso travesseiro - não há hotel cinco estrelas que substitua. Não compactuo com a música que diz que “Porto Alegre é demais”, sei que há lugares bem melhores do mundo, mas é onde fui gerada e criada, e isso não tem concorrência. Não é apenas onde estou. É onde sou. Publicado em 28 de março de 2010 *O texto foi atualizado pela autora em 24 de janeiro de 2013.

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O Morro da Polícia Paulo Sant’ana

Este Morro da Polícia, que vela Porto Alegre das alturas, já o escalei mais de mil vezes na minha infância.

Eram ricas a flora e a fauna do Morro da Polícia. Transitávamos entre coatis, lebres, tatus, os mais diferentes e coloridos tipos de pássaros que compunham uma notável sinfonia de cânticos, além de uma variedade verdadeiramente exótica de cobras, que, não raro, corriam assustadas diante de nossas passagens pelas trilhas, outras nos enfrentavam corajosamente, impondo-nos medo diante da ameaça de seus botes.

Nas quintas e sextas-feiras santas era imperativo sulcar suas encostas íngremes para colher macela - que dava, que armazenava e que às vezes até vendia -, a erva medicinal para os distúrbios estomacais, com suas florezinhas fulvas, não sei por que está ligada à morte de Jesus, é tradição colhê-la nas vésperas da Páscoa. Éramos testemunhas diárias de um mundo agreste à beira de uma cidade, desfrutávamos de um ambiente bucólico e selvagem Mas o morro era um desafio diário para nossas peraltices. Algo dentro de uma capital, hipótese impensável nos dias de hoje, assim como um símbolo dos obstáculos todos que teríamos em que a migração para as cidades, a fúria imobiliária e o que transpor no porvir das nossas existências, aquela muralha alastramento das favelas violentou a natureza e tornou as cidades natural alçada sobre a cidade, de cujo cume se avistava o casario cidadelas brutais de cimentos e madeiras. debruçado sobre a lâmina resplandescente de água do Guaíba, atraía-nos não só pela esplêndida paisagem como também pelos O Morro da Polícia, como a Ponta Grossa e Itapuã, era uma mistérios contidos em suas selvas e abismos. encantadora reserva natural encravada na cidade, desfrutada somente pelos esparsos guris desocupados que o devassavam Após a escalada, a sensação de liberdade e de domínio por sabor aventureiro. sobre a natureza, com a qual se celebrava as bodas daquele descobrimento, se constituía numa inefável delícia.

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Era um paraíso de pitangas rubras, enormes e carnudas, nossos lábios e faces restavam nacarados por seus sucos, como se fôssemos índios pintados para a guerra.

A Semana Santa era cercada de um cerimonial de silêncio e meditação. Ninguém comia carne na quinta e sexta-feira, por estrita obediência religiosa.

E enchíamos os sacos que levávamos das goiabas doces e rosadas que colhíamos naqueles pomares espontâneos de galhos repletos de frutos, uma visão de paraíso. O sábado de Aleluia irrompia como uma contraditória e barulhenta festa pagã em que eram espancados pela gurizada até E ainda nos esperavam mais adiante suculentas amoras de azul- o estraçalhamento os bonecos de Judas. marinho rugoso e brilhante, um sabor de néctar que nunca mais encontraria nesses frutos que hoje se vendem às vezes nos Até que a noite de sábado era quase vigília, pela tensão da supermercados. gente sobre que espécies de ninhos de ovos de chocolate e de açúcar haveriam de ser deixados debaixo de nossas camas, um E ameixas, e araçás, e romãs, tudo ali oferecido ao nosso manjar dos contentamentos mais efusivos de uma infância repleta de espantado de garotos que nunca poderiam imaginar que este fantasias, sonhos e liberdade. usufruto no futuro nunca mais seria gratuito e ofertado, mas Publicado em 12 de abril de 2001 se encaixaria nas relações econômicas de compra e venda que desconhecíamos.

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Conheça

Porto Alegre

Receber dicas de quem conhece bem cada esquina da cidade é uma boa pedida antes de embarcar para a viagem. Acesse o link abaixo e veja as dicas que os porto-alegrenses dão para quem visita a Capital.

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Vídeo

Quemés

tu porto-alegrense? A dúvida do escritor Moacyr Scliar pode ser a sua também. Será que os moradores de Porto Alegre são acolhedores? Para ajudar a resolver a questão convidamos os organizadores do Free Walk POA e do blog Vivendo Porto Alegre para contar como são os porto-alegrenses.

Acesse o link e veja o vídeo:

http://zhora.co/15gdJ7w Belezas Gaúchas -

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Marisa Rodrigues Graziela Amaral

Antônio Pacheco Arivaldo Chaves Anderson Fetter Alfonso Abraham Adriana Franciosi Antonio Pacheco Bruno Alencastro Carlos Macedo Carlos Elder Daniel Marenco Dani Barcellos Diego Vara Eduardo Rosa Felix Zucco Fernando Gomes Genaro Joner Ivo Gonçalves Julio Cordeiro Jean Schwarz Jefferson Botega Livia Stumpf Leonid Streliaev Mauro Vieira

Editores de Belezas Gaúchas Filipe Speck Giane Laurentino

Diagramação Henrique Tramontina

Colaboração Priscila de Martini Rosane Tremea

Ilustrações Henrique Tramontina

belezasgauchas@zerohora.com.br

Miro de Souza Marcela Donini Melissa Becker Ronaldo Bernardi Paulo Franken Ricardo Duarte Ricardo Chaves Robinson Estrásulas Samuel Maciel Tárlis Schneider



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