Bex 28, Abriendo espacios a la fotografía latinoamericana

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Abriendo espacios a la fotografĂ­a latinoamericana

#28 Dossier Brasil - Junio 2014


BEX 28 JUNIO / JULIO 2014

Sumario

NÃO SE PERCA DE MIM, NÃO DESAPAREÇA Pétala Lópes, São Paulo

#28 Junio 2014

staff

Jorge Piccini Director, Diseño, Edición, Contenidos. Colaboró en este número:

Alba Piazza , Fernanda Chemale, Javi Valado, Laura Lavergne.

Fotografía de Tapa: Ninja Midia Contacto: bexbariloche@gmail.com http://www.bexmagazine.com Bex Magazine es una publicación bimestral editada por Jorge Piccini - San Carlos de Bariloche, Patagonia Argentina. Distribución en línea: http://www.bexmagazine.com El contenido de los artículos y ensayos e imágenes publicadas es responsabilidad de sus autores así como de los anunciantes y Bex no asume como propia. Queda prohibida la reproducción total o parcial de su contenido. Los derechos de los textos e imágenes publicadas quedan reservados a sus autores. 2014 - San Carlos de Bariloche, Patagonia.

Envíos de Trabajos: bexbariloche@gmail.com

Seguí a Bex:

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ATO DOS GARIS OTROS CARNAVALES Midia Ninja

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MEMÓRIAS DA ÁGUA Benoit Fournier, Río de Janeiro

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POR UN NUEVO AMANECER Javier Valado

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LUZ DO SERTÃO João Machado, (São Paulo Brasil)

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EM TERRA Laura Lavergne

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ELEFANTE CIDADE SERPENTE Fernanda Chemale, Porto Alegre

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CIGANOS ROGERIO FERRARI, BAHIA

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AMAZONIA Antonio Scorza, Río de Janeiro

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COCHES, 2013 DAVILYM DOURADO, Sao Paulo

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PELEJA ALEJANDRO ZAMBRANA, ARACAJU

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RETALHOS DO RIO Ana Schlimovich, Río de Janeiro

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LEVERMELHO Gustavo Pimentel

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A VIDA NA FAVELA Alba Piazza

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Bex Recomienda:

Pedro Fonseca

Pedro Espinosa

Henry Martínez

PROXIMO NUMERO Agosto 2014

PANAMÁ

Susana Santos

Envíos de Trabajos: bexbariloche@gmail.com

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Não se perca de mim, não desapareça Pétala Lópes, São Paulo


A

idéia dessa série surgiu naturalmente, quando meu avô que tinha Alzheimer desapareceu por alguns dias. Quando ele foi encontrado e voltou pra casa, por conta do medo de perdê-lo, as fotos foram aparecendo. O curioso é que por conta da doença ele voltou bem pior do que quando tinha partido, tudo passava a se desconstruir e ficar vago mais depressa e em sua memória . Menos vovó, ele não a esqueceu até seu ultimo dia. Pela história deles, e principalmente pela memória dela que permaneceu intacta dentro dele, esse trabalho aconteceu. É como se fosse um beijo na vovó e no vovô antes de dormir.

La idea de esta serie surgió naturalmente, cuando mi abuelo que tenía Alzheimer desapareció por algunos días. Cuando él fue encontrado y volvió para su casa, por causa del miedo a perderlo, las fotos fueron apareciendo. Lo curioso es que por motivo de la dolencia, él quedó mucho peor de cuando había desaparecido. Todo pasaba y se desconstruía muy fugáz en su memória. Menos mi abuela. Él no la olvidó hasta su último día. Por la história de ellos, y principalmente por la memória de ella que permaneció intacta dentro de él. Eso pasó. Como si fuese un beso de mi abuela a mi abuelo antes de dormir.


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Pétala Lopes é brasileira, tem 23 anos e mora em São Paulo. Se profissionalizou na Image Mágica de André François e foi assistente do fotógrafo João Wainer em 2007. A partir daí, vem executando diversos trabalhos. É apaixonada pela intimidade e faz parte dos Coletivos Grafo e Mona.

http://petalalopes.com.br/ https://www.flickr.com/photos/petalalopes/ /15


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Midia Ninja

ato dos garis otros carnavales 12/03/2014 / Rio de Janeiro Somos a Mídia NINJA ­Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação. Uma rede de comunicadores que produzem e distribuem informação em movimento, agindo e comunicando. Apostamos na lógica colaborativa de criação e compartilhamento de conteúdos, característica da sociedade em rede, para realizar reportagens, documentários e investigações no Brasil e no mundo. Nossa pauta está onde a luta social e a articulação das transformações culturais, políticas, econômicas e ambientais se expressa. A Internet mudou o jornalismo e nós fazemos parte dessa transformação. Vivemos uma cultura peer­to­peer (P2P), que permite a troca de informações diretas entre as pessoas, sem a presença dos velhos intermediários. Novas tecnologias e novas aplicações têm permitido o surgimento de novos espaços para trocas, nos quais as pessoas não só recebem mas também produzem informações. Neste novo tempo, de redes conectadas às ruas, emergem os cidadãos­multimídia, com capacidade de construir sua opinião e compartilhá­la no ambiente virtual. Articulados, esses novos narradores fazem a Mídia NINJA. Somos los Media NINJA narrativas de los medios independientes, Periodismo y Acción. Una red de comunicadores que producen y distribuyen información en movimiento accionando y comunicando. Apostamos a la lógica colaborativa de creación e intercambio de contenidos de la sociedad en red , para hacer reportajes, documentales e investigaciones en Brasil y en todo el mundo. Nuestra pauta está donde está la lucha social y la articulación de las transformaciones culturales, políticas, económicas y ambientales. Internet ha cambiado el periodismo y somos parte de esta transformación . Vivir una cultura “Peer-to-peer “(P2P ), que permite el intercambio directo de información entre las personas, sin la presencia de viejos intermediarios. Las nuevas tecnologías y aplicaciones han permitido la aparición de nuevos espacios para el intercambio, donde las personas no sólo reciben sino que también producen información . En esta nueva era de las redes conectadas a las calles, emergen los ciudadanos-multimedia con la posibilidad de construir su opinión y compartirla en el entorno virtual. Articulados , estos nuevos narradores hacen Média NINJA . /17


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midianinja@gmail.com https://www.flickr.com/photos/midianinja

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MEMÓRIAS DA ÁGUA Benoit Fournier, Río de Janeiro


‘Memorias da água”, é um ensaio fotográfico em andamento, esta sendo produzido desde o ano 2010 em varias regiões do Brasil, potencia hídrica do século 21. O relato visual não segue um roteiro geográfico, trata-se de memórias sensoriais ordenadas através da textura do líquido. A nossa relação com a água é explorada em sua vertente mais íntima, como a origem da vida, o bem primordial que conecta todos os seres humanos. São fotografias construídas em contato direto com o elemento liquido, de forma intuitiva. A água, a matéria sonhada, produz experiências sensoriais criando um universo imaginário, no qual podemos nos abandonar no nosso próprio devaneio. No plano das fotos em preto e branco pode-se experimentar a busca em que todos são sujeitos e objetos, a luz opaca que desforma e a temperatura que acolhe ou enrijece. Na pós modernidade dos discursos líquidos podemos entender que a não centralidade é a expressão. O balanço, o devaneio da liberdade são áqueos. Por instantes percebe-se o mundo para, em seguida, voltar-se para as sensações da matéria sem forma.

“Memorias del agua “ es un ensayo fotográfico en curso , en la actualidad se está produciendo desde el año 2010 en varias regiones del Brasil , la energía hidroeléctrica en el siglo 21 . El Informe Visual no sigue un sentido geográfico determinado, ya que se trata de recuerdos sensoriales ordenados a traves de la textura del líquido. Nuestra relación con el agua se explora en su aspecto más íntimo, como el origen de la vida, el bien principal que conecta a todos los seres humanos. Las fotografías se construyen en contacto directo con el líquido elemento , de manera intuitiva . El agua , la materia soñada , produce experiencias sensoriales que crean un universo imaginario en la cual podemos abandonar en nuestra propia ensoñación. En cuanto a las fotos en blanco y negro se experimenta la búsqueda en que todos son sujetos y objetos , la luz opaca que deforma y la temperatura ablanda o endurece . En la posmodernidad de los discursos líquidos podemos entender que la no centralidad es la expresión . El equilibrio, la ensoñación de la libertad son aqueos. Por un momento percibimos el mundo para luego pasar a las sensaciones de la materia sin forma.

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Benoit Fournier nasceu em 1981 em Carpentras, na França. É mestre em administração internacional com especialização em América Latina (IAE de Bayonne – França/PUC-Curitiba). A fim de concluir sua formação, morou no México e na Espanha, e em 2006 chegou ao Rio de Janeiro, onde resolveu fixar endereço. Começou a fotografar aos 20 anos de idade, incentivado por seu pai jornalista, de quem ganhou a primeira câmera. Atuou como fotógrafo na área documental e comercial. Participou de oficinas no Ateliê da Imagem e na Escola de Artes Visuais no Parque Laje, no Rio de Janeiro. Fez exposições individuais como no Foto Rio em 2009, coletivas no Festival de Tiradentes em 2013 e mostras no Ateliê da Imagem. Também em 2013 ganhou o concurso Prix Photo Web, promovido pela Aliança Francesa. Em 2014 lança seu primeiro livro de fotografia, “A Cidade por Bandeira” (editora Batel), que é um relato sobre como o carioca vive a natureza da cidade do Rio de Janeiro, as imagens são acompanhadas de trechos de um dos maiores poetas da língua portuguesa - Manuel Bandeira. Hoje dedica-se à realização de trabalhos autorais, tendo a água como guia: água do mar, água de rio, água de cores, temperaturas e texturas diferentes. Benoit nació en 1981 en Carpentras , Francia. Máster en Gestión Internacional con especialización en América Latina ( IAE de Bayonne - Francia / PUC- Curitiba) . Con el fin de completar su educación , vivió en México y España , y en 2006 llegó a Río de Janeiro , donde decidió establecerse. Comenzó a fotografiar a la edad de 20 , incentivado por su padre, periodista , de quien ganó la primera cámara. Trabajó como fotógrafo en área documental y el área comercial. Participó de talleres de imagen en la Escuela de Artes Visuales de Parque Lage en Río de Janeiro . Realizó exposiciones individuales como en Foto Río en 2009, colectivas en Festival Tiradentes en 2013 y muestras en “Ateliê da Image” . También en 2013 ganó el concurso Prix Photo Web, patrocinado por la Alianza Francesa . En 2014 editó su primer libro de fotografía , “La Ciudad de la bandera” ( editora Batel ), que es un relato de cómo el Carioca vive la naturaleza de la ciudad de Río de Janeiro , las imágenes van acompañadas de extractos de uno de los más grandes poetas de la lengua portuguesa: Manuel Bandeira . Hoy en día se dedica a la realización de obras de autor , con el agua como una guía : agua de mar , agua de río, agua de colores, temperaturas y texturas diferentes.

http://www.benoit-fournier.com /39


Por un Nuevo AMANECER Javier Valado

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Nuevo Amanecer es el nombre de una ocupación hecha en enero de 2011 por unas 150 familias apoyadas por el Movimiento Organizado de los Trabajadores Urbanos (MOTU). Allí construyeron sus barracas en un área abandonada hace más de 20 años, y que funcionaba como un basurero al aire libre en Nuestra Señora del Socorro, municipio del Gran Aracaju, Brasil. Después de sufrir tres desalojos, alrededor de 60 familias continúan viviendo en el Nuevo Amanecer. Como dice Neidi, vecina del asentamiento “estamos esperando que el Ministerio Público y la Prefectura nos den un local adecuado para vivir. Todo ser humano tiene derecho a su casa”. La organización de los de abajo Organizado por calles (A, B y C), en el asentamiento son los vecinos quienes se juntan para hacer la conexión de agua, energía, lo que haga falta. Según Camila, “cuando se precisa armar una barraca, lo hacemos todos juntos”. Por su parte, Vera cuenta orgullosa que fue quien propuso el nombre del asentamiento: “la primera noche después de tomar el predio hicimos una asamblea para definir varias cosas, entre ellas el nombre. Yo dije que un nuevo amanecer nos esperaba, y todos estuvieron de acuerdo”. Como en muchos movimientos sociales de América Latina, también en el MOTU la participación de las mujeres es mayoritaria. Sobre esto reflexiona Nice: “la verdad, la mujeres somos quienes trabajamos más. Cocinamos, limpiamos, cuidamos de nuestros hijos y también participamos del movimiento. La mujer siempre está al frente de las luchas”. ¿Qué hemos hecho como sociedad para que haya personas sobreviviendo en condiciones de pobreza extrema? Personas que aún en esas condiciones, se organizan, luchan, sueñan y aman con dignidad. Que este trabajo fotográfico sea un aporte para un debate impostergable: El de la vivienda digna, que más que un derecho constitucional, es un privilegio al que una gran parte de los habitantes de Brasil no pueden acceder.

Como fotógrafo, mi escuela fueron los medios alternativos de comunicación. Publiqué junto al fotógrafo y diseñador francés Yann Maury-Robin los libros El Bombo Legüero y Cuero que llora. Una Mirada sobre el canto con caja en Argentina. Formo parte de Crónicas Visuales. Editorial Fotográfica Cooperativa. Desde marzo de 2013 vivo en Brasil. En Salvador Bahía realicé un trabajo sobre el grupo de percusión Bando Cumatê, y a partir de agosto de ese mismo año, vivo en Aracaju, donde realizo trabajos sobre la lucha por el derecho a la vivienda digna.


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javivaladofoto@gmail.com



Luz do Sertão João Machado, (São Paulo Brasil)

Luz do Sertão é um ensaio feito na Cidade de Bom Jesus da Lapa no Sudoeste da Bahia a 850km de Salvador/Capital. Carroças puxadas por animais usadas para transportar Romeiros e turistas na primeira semana de agosto de todo ano, durante os festejos da tradicional Romaria. Estradas de terra com a bela luz do Sertão proporciona estas belas imagens que registro desde 2008. Luz de la selva es un ensayo en la ciudad de Bom Jesus da Lapa en el suroeste de Bahía Salvador a 850 kilometros / capital. Carros de tracción animal utilizados para el transporte de peregrinos y turistas en la primera semana de agosto de cada año durante las fiestas de peregrinación tradicional. Los caminos de tierra con hermosa vista de la zona de influencia ofrece estas imágenes que registro desde 2008.

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http:// www.facebook.com/joaomachadofineart

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http://www.cronicasvisuales.com.ar


Em Terra Un ensayo fotogrรกfico sobre la pesca artesanal

Laura Lavergne


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“Hacer una fotografía quiere decir participar de la vulnerabilidad de los cambios de una persona o cosa. Exactamente por el hecho de recortar y congelar este momento, cada fotografía es testimonio del inexorable transcurrir del tiempo”. Susan Sontag, 1980.

En el año 1990 viví en Armação Florianópolis-SC-Brasil durante aproximadamente seis meses. Todos los días salía en busca de imágenes que de alguna forma congelaran la actividad “en tierra” de los pescadores. Así fue como cada día, cuando ellos volvían del mar, yo los esperaba en la playa con mi cámara. De esa manera, cotidiana y constante, fueron apareciendo las imágenes que se pueden ver en este libro. Poco a poco fui conociendo a estos pescadores artesanales, sus nombres, sus familias, sus técnicas de pesca, sus rutinas. Hasta que una mañana de abril de 1991, a la vuelta de una salida al mar, 36 fotos esperaban a los pescadores, distribuidas frente al galpón donde guardaban sus barcos y sus redes. Esa primera exposición, montada exclusivamente para ellos, luego fue exhibida durante un mes en el Centro Integral de Cultura (CIC) de Florianópolis, inaugurando en ese lugar un espacio fotográfico permanente. Diez años después, en el verano de 2001, las mismas fotos fueron exhibidas en el Centro de Exposiciones de la Lagoa do Peri (Armação), esta vez acompañadas por las primeras imágenes en color de estos mismos protagonistas. A partir de ese año 1990 y durante casi 20 años, “perseguí” con mi cámara a estos mismos pescadores. Algunos de ellos, como los hermanos Cristiano y Alex, en 1990 eran los niños de la playa, y hoy son los pescadores jóvenes que salen al mar. Otros, como el viejo João do Jorge y Natalicio ya no están, y son sus hijos y nietos los que continúan la tradición, junto a nuevos grupos de pescadores. Este libro presenta fotos en blanco y negro y en colores. Y no es por azar, ni producto de una decisión puramente estética. La intención es que la diferencia ayude al lector a distinguir claramente ambas épocas: 1990 y 2008. Aquellas fotos tomadas en blanco y negro durante el año 1990 fueron realizadas con una cámara réflex analógica, y las tomadas con posterioridad, en 2008, se hicieron con una cámara réflex digital. Pienso que esta elección ayudará a percibir de otra manera el paso del tiempo. Como dicen los artesanos de las redes, “pescar es tener sabiduría, tener arte…” Y no se trata apenas de volver a tierra con las manos llenas, sino de todos esos pequeños detalles y tareas cotidianas que hacen de la vida del pescador una vida consagrada al mantenimiento de los barcos, al movimiento de las redes, a los misterios de las mareas, a los secretos de los vientos... Todos y cada uno de esos detalles fueron retratados por mi cámara a lo largo de estos años. Fueron recortados y congelados - al decir de Susan Sontag - para dar cuenta de ese arte, delicado y primitivo, preciso y audaz, de cada hora y milenar. Em Terra es producto del trabajo fotográfico realizado en la comunidad de pescadores artesanales de la playa de Armação- en el Sur de la Isla de Santa Catarina (Florianópolis), Brasil. La historia comienza en 1990 con el “foto reportaje” realizado por la fotógrafa argentina Laura Lavergne, que durante cerca de 6 meses convivió diariamente con los pescadores locales- protagonistas de esa región del litoral brasileño - participando de su rutina y registrando las actividades laborales cotidianas. El trabajo concluye en 2008, después de casi 20 años durante los cuales la autora prosiguió acompañando a la comunidad, especialmente al grupo original de pescadores y sus respectivas familias. El resultado es la realización de una narración visual que muestra el desarrollo y las características de la actividad en tierra de estos trabajadores del mar. El libro incluye fotografías en blanco y negro y en colores. Esa combinación no es por azar, ni producto de una decisión puramente estética. La intención es que la diferencia ayude a distinguir claramente ambas épocas: 1990 y 2008-2010. “Pienso que esta elección ayudará a percibir de otra manera el paso del tiempo”, asegura la autora. /62


JOAO / GUERREROS DE MAR Regina Santos

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JOAO / GUERREROS DE MAR

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NATALICIO / GUERREROS DE MAR

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2010

1990 CRISTIANO / GUERREROS DE MAR

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2010

1990

JAIR / GUERREROS DE MAR /67


MARCOS / GUERREROS DE MAR

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Alex 2010

Alex 1990

http:// www.lauralavergne.com.ar

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Noticias, consejos y ALGO MÁS sobre fotografía... ¿Quieres escribirme? hacerfotos@gmail.com

http://blog.kuchi.fm/


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Elefante Cidade Serpente Fernanda Chemale, Porto Alegre


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s cidades e suas fendas expressivas. Olhar a cidade, registrar seu cotidiano, sentir o pulsar irritante, perceber o movimento incessante. Ver a cidade nem sempre significa veracidade. É exatamente essa a principal idéia que perpassa no livro ElefanteCidadeSerpente, de Fernanda Chemale, que encarou o desafio de criar uma coleção de fotografias sobre as cidades hoje, sem o compromisso de documentar os edifícios, as avenidas, as pessoas, enfim, a história sociocultural do espaço urbano. Suas imagens iconizam a mais pura sensação momentânea e efêmera de um passeante.

Fernanda assume olhar a cidade fotografando-a com uma acelerada visão, tipo zapping, permitindo que nós, leitores, sejamos parcialmente responsáveis pela montagem de incríveis caleidoscópios. Sua percepção aguçada, associada a um fantástico sentido de unidade fluida e plástica, possibilita que o heterogêneo e a descontinuidade, presentes nas metrópoles contemporâneas, apareçam como uma síntese que materializa seu gesto livre e expressivo. Os fragmentos imagéticos estão dispostos em estranhos enquadramentos que formam geometrias casuais e desenhos ilógicos. As imagens evidenciam as distorções, as superposições, os movimentos, as cores, as luzes, tudo como num jogo indeciso, que embora apreendido pela câmera, nem sempre permite desvendar os mistérios do mundo visível. Fernanda busca, no seu enfrentamento com as cidades, relacionar formas, abrir fendas expressivas no espaço tumultuado pela ação cotidiana, destacar as luzes e as sombras que envolvem a cena, enquadrar paisagens em espelhos retrovisores, materializar as tensões das coisas aparentes que compõem o espaço. A edição de ElefanteCidadeSerpente também assume a idéia de serializar os fragmentos de modo a potencializar a unidade do livro. Fernanda assume suas imagens produzidas em trânsito (parte delas enquadradas a partir do automóvel em movimento) e, portanto, seu gesto fotográfico é performático, pois nos deparamos com fotografias com forte subjetividade, quase irreconhecíveis de imediato, nos obrigando a refletir sobre aquilo que vemos para tentar imaginar essa vontade criativa de extrapolar o mundo visível. A cidade representa um enorme conglomerado de edifícios, sólidos e imutáveis em sua maioria; enquanto que ao fotógrafo passeante cabe a tarefa de desvendar os espaços da urbe como um líquido viscoso que se nutre da força dos estranhos caminhos traçados quase aleatoriamente pelos homens. Uma espécie de entendimento da cidade como o espaço que deve ser percorrido e percebido a partir da curiosidade essencial do artista. No caso deste ensaio, podemos ver uma fotografia que foi captada no próprio gesto de sua construção, no gesto que deixa indícios na materialidade da imagem. O pintor inglês Francis Bacon afirmava: “Figurar, em lugar de realizar, uma materialização por meio de torções e deformações nas imagens”. Fernanda Chemale criou manchas de cor, luz e movimento, com estranhos ruídos, superposições e distorções, que aproximam o seu olhar da visão ativa e inovadora da fotografia brasileira contemporânea. Rubens Fernandes Junior pesquisador e crítico de fotografia, março 2008


La ciudad y sus brechas expresivas

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er la ciudad, grabar su vida diaria, sentir su pulso, darse cuenta de su movimiento tenaz. Cuando usted ve una ciudad, usted no necesariamente ve la verdad. Ésta precisamente es la idea principal que pasa por la muestra y el libro ElefanteCidadeSerpente de Fernanda Chemale, dónde ella ha enfrentado el desafío de crear una colección fotográfica de ciudades hoy sin el compromiso de documentar los edificios, las avenidas, las personas; finalmente, la historia socio-cultural de espacios urbanos. Sus imágenes son iconos de la más pura sensación momentánea y efímera de un paseante. Fernanda se encarga de mirar a la ciudad fotografiándola con una acelerada visión, tipo zapping, permitiendo que nosotros, lectores, seamos parcialmente responsables por el montaje de increíbles caleidoscopios. Su percepción aguda, asociada con un fantástico sentido de unidad fluida y plástica, permite que lo heterogéneo y la discontinuidad presentes en las metrópolis contemporáneas aparezcan como una síntesis que materializa su gesto libre y expresivo. En su enfrentamiento con las ciudades, Fernanda busca relacionar formas, abrir brechas expresivas en el espacio tumultuado por la acción cotidiana, destacar las luces y las sombras que envuelven la escena, materializar las tensiones de las cosas aparentes que componen el espacio. El pintor inglés Francis Bacon declaraba: “Figurar, en vez de realizar, una materialización a través de torciones y deformaciones en las imágenes.” Fernanda Chemale ha creado manchas de color, luz y movimiento, con extraños ruidos, superposiciones y distorsiones que aproximan su mirada de la visión activa e innovadora de la fotografía brasileña contemporánea. Rubens Fernandes Junior - investigador y crítico de fotografía, marzo 2008

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Fernanda Chemale é fotógrafa e artista visual, desenvolvendo as vertentes documental e autoral. Suas obras estão nas coleções do Museu de Arte de São Paulo e Museu de Arte Contemporânea do RS. Graduada em Comunicação Social pela FAMECOS, PUC, é autora dos livros de fotografia “Tempo de Rock e Luz” e “ElefanteCidadeSerpente”. É professora de fotografia, ministrando os cursos foto de espetáculo e retrato. Coordenou as oficinas do Projeto de Descentralização da Cultura da Prefeitura de Porto Alegre. Como curadora atuou nos projetos da Galeria de Fotografia Olho Nu, IFCH-UFRGS; no CD Lory F.Band; no livro comemorativo aos 150 anos do Theatro São Pedro e em homenagens do Porto Alegre Em Cena. Faz exposições regularmente tendo mostrado suas fotos nas principais capitais do Brasil no exterior. Exibiu suas fotografias diversos países e cidades do Brasil. Participou dos Festivais de Fotografia como FotoRio, Rio de Janeiro, Fotoseptiembre USASAFOTO, Estados Unidos, Fotograma no Uruguai, FestFotoPOA, Festival Paraty em Foco, Transatlântica PhotoEspaña, Canela FotoWorkshops. Recentemente exibiu suas fotos no Teatro Solís em Montevidéu, colaborou no projeto Nordestes Emergentes desenvolvido pela Fundação Joaquim Nabuco fotografando o Cariri e apresentou “A Rua Suspensa” na Fotogaleria Virgilio Calegari em Porto Alegre, 2º Prêmio IEAVi de Artes Visuais. Está em processo de produção de seu próximo livro Desordem, financiado pelo Fumproarte. Fernanda Chemale es fotógrafa y artista visual. Autora de los libros de fotografía “Tiempo de Rock y Luz” y “ElefanteCiudadSerpiente”. Graduada en Comunicación Social por la FAMECOS/PUC-RS. Inició su carrera al final de los años ‘80, realizando trabajos en fotografía y vídeo documental y autoral. En este universo es profesora, curadora, productora e investigadora. Sus obras están en la colección permanente Pirelli-MASP de Fotografías del Museo de Arte de San Pablo, en el Museo de Arte Contemporáneo de Río Grande del Sur y en el Museo de los Descubrimientos en Portugal. Hace exposiciones regularmente, exhibiendo sus fotografías en Brasil y en el exterior. Su trabajo fue presentado en Berlín, Buenos Aires, Brasil (FotoRio / FestFotoPOA), Estados Unidos (Fotoseptiembre USA- SAFOTO), Uruguay (Fotograma), Italia (Turín Photo Festival), Japón y Suecia. Vive y trabaja en Porto Alegre, Brasil.

http://www.fernandachemale.com.br /77


Ciganos ROGERIO FERRARI, BAHIA

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Ciganos, é o tema do mais novo livro e exposição fotográfica de Rogério Ferrari. Durante três meses o fotógrafo percorreu 40 municípios registrando a realidade dos ciganos na Bahia. O projeto foi desenvolvido a partir da itinerância e permanência do fotógrafo nos municípios e comunidades ciganas espalhadas pelo estado. O livro é uma produção independente que contém 196 páginas, com 86 imagens em preto e branco. Fotografado com película, o livro trás o prefácio da antropóloga Florencia Ferrari, um texto do autor, e um mapa do itinerário percorrido pelo fotógrafo. A exposição está composta de 25 imagens, nas dimensões 40x60 cm. Esse projeto representa uma documentação fotográfica inédita. Proporciona um contraponto às versões estereotipadas e ao preconceito que marca o olhar sobre a história e a cultura desse povo. Ciganos, é um projeto de caráter nacional mas iniciado e realizado na Bahia. Foi financiado parcialmente por edital público da Secretaria Estadual de Cultura. Gitanos es el tema del nuevo libro y exhibición(exposición) fotográfica de Rogério Ferrari. Durante tres meses Rogério viajó por 40 municípios de Bahia, registrando el cotidiano de las comunidades gitanas en esta província de Brasil. El proyecto fue desarollado a partir de la itinerancia y permanencia del fotógrafo entre los gitanos. El libro contiene 196 paginas , con 86 imágenes en blanco y negro, hechas con película. Trae el prefacio de antropóloga Florencia Ferrari, además de un mapa y texto del fotógrafo. Este trabajo representa un contrapunto a las versiones estereotipadas y al estigma que marca la mirada sobre los gitanos. Rogério Ferrari trabaja como fotógrafo independiente desarollando el tema Existencias-Resistencias, que incluye registros sobre pueblos y moviminentos que luchan por autodeterminación: Palestinos y lbros sobre los Palestinos, Curdos, Saarauís, Zapatistas, Sin Tierra de Brasil, Mapuche, en Chile, y los gitanos y indígenas de Bahia.

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Rogério Ferrari, trabalha como fotógrafo independente desenvolvendo o projetoExistências-Resistências, tema que retrata a vida de povos que lutam por autodeterminação. Evidencia através da publicação de livros, debates e exposições fotográficas o lado desconhecido de conhecidos conflitos. Rogério Ferrari, trabaja como fotógrafo independiente desarrolla el proyecto Existências-Resistências (Existencias-Resistencias), que retrata la vida de la gente que lucha por la autodeterminación. Evidencia a través de la publicación de libros, debates y exposiciones fotográficas el lado desconocido de los conflictos conocidos.

http://www.rogerioferrari.wordpress.com /85



AMAZONIA Antonio Scorza, RĂ­o de Janeiro


O

s índios da reserva do Xingu tem a tradição de comemorar o Kuarup, uma tributo a seus mortos , uma vez por ano convidando outras cinco tribos vizinhas . Essas tribos durante 3 dias fazem uma vigília , onde na primeira noite tentam roubar as brasas de um tronco colocado no meio da aldeia, que conteria o espírito dos mortos, para herdar sua coragem e força. A comida ofertada será compartilhada, usarao suas tintas e mais belas roupas para dançar em torno do fogo sagrado enquanto no último dia, vao lutar na frente do paje e dos caciques de cada tribo.

Esta é a tradição mais importante dos nativos desta região da Amazônia. Ate mesmo serviu de tema para o livro Kuarup , do escritor brasileiro Antonio Calado. Apaixonado pela Amazônia, seus rios e florestas , tentei por anos um convite dos orgaos governamentais que cuidam dos indigenas, Chega o convite e recebo uma lista de instrucoes , que entre outros itens recomendava uma rede pequena porque iria voar a partir de Brasília, em um pequeno avião do governo brasileiro com outros jornalistas, 5 no total . Tudo pronto , começamos a taxiar e falha o motor. Voltamos ao hangar e desesperado , acreditando que os Espiritos não queriam me permitir participar da sua cerimônia ... Um mecânico conserta o motor e decolamos. A viagem, que ja nao seria muito tranqüila- longas horas de vo sobre a floresta , pequeno avião pesado, pequeno avião do governo, pequeno aviao do governo cheio de jornalistas, piloto de pequeno avião cheio de estórias ... mas chegamos e fomos instalados no que deveria ser o “hospital” na aldeia. Montar a rede e tentar encontrar uma posição , era impossível. Mas eu também entendi o que Espiritos me queriam estes três dias acordado, gravando cada hora de luz e movimento e compreender quão grande é esta cerimônia. Estar no Kuarup , um dos meus sonhos como fotógrafo valia tudo. Viver o ar da Amazonia, respirar suas cores d, sendo banhado por suas águas e lendas compartindo o peixe e massa de mandioca preparadas pelas mulheres indígenas , ver a “ arrogância “ de guerreiros se preparando para a cerimônia. Tudo valeu a pena . Tudo vale.

L

os indígenas de la reserva Xingu tienen la tradición de celebrar el Kuarup para homenajear a sus muertos una vez al año, invitando a 5 otras tribus vecinas. Estas tribus durante 3 días harán una vigilia, donde durante la primera noche tratarán de robar las brasas del fuego prendido al medio de la aldea junto a un grueso tronco de arbol que contenería el espíritu de los muertos, para heredar su coraje y fuerza. Compartirán la comida ofretada, usarán sus tintas y ropas mas lindas para bailar por todo el segundo día y al último día, pelearán delante del xama y de los jefes indígenas de cada tribu.

Esta tradición es la más importante de los indígenas de esta región de Amazonia. Ya incluso fue tema del libro Kuarup, del escritor brasileño Antonio Calado. Apasionado por la Amazonia, sus ríos y florestas, traté durante años que fuera invitado - solo de esta manera entrás a una reserva para la ceremonia- para cubrirla. Por fin la invitación llega y recibo una lista de equipos a llevar, entre ellas una maca, pero que “fuera pequeña”, pues volaríamos desde Brasilia en una avioneta del gobierno brasileño con otros periodistas, 5 en total. Todo listo, empezamos a taxiar y falla el motor. Volvemos y yo desesperado, creyendo que los espíritus no me querían registrando su ceremonia... Un mecanico arregla el motor y volvemos a decolar. El viaje, que ya no era muy tranquilo - largas horas sobre la floresta, avioneta muy pesada, avioneta del gobierno, avioneta llena de periodistas, piloto lleno de historias... pero bueno, llegamos y nos instalamos en lo que debería ser el “hospital” de la aldea. Armé la maca y traté de encontrar una posición, pero era imposible. Un infierno. Terminé acomodándome sobre la mesa cirurgica, que como todo aparato de este tipo es super angosto. Pero también entendí que los espíritus queríam que yo pasara estos 3 días despierto, registrando cada hora y luz y movimiento y entendiendo lo grandioso que es esta ceremonia. Y tenía nada mas que 3 dias!!!! Estar en el Kuarup, uno de mis sueños como fotógrafo. Vivir el aire de Amazonia, respirar sus colores, ser bañado por sus aguas y leyendas, comer compartiendo el pescado y de la masa de maíz preparada por las mujeres indígenas, ver la “soberbia” de los guerreros preparándose para la ceremonia. Todo valía. Todo valió!

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Sobre Antonio Scorza : En 1980 comienza en el diario “O Fluminense”, de la ciudad vecina a Río de Janeiro, Niteroi. Dos años después empieza en Ultima Hora, ya en Rio de Janeiro, un diario popular y que daba buen espacio a la Fotografía y fue el primero en publicar el crédito de los fotógrafos. Al mismo tiempo abre con otros fotógrafos la primera agencia fotográfica de Rio de Janeiro, “Fotosintese”, que mantenía contractos de producción con los magazines nacionales Manchete, Veja, y diversos diarios ya estrenando las transmisiones de foto B/N con un transmisor 16S. También colaboraciones como stringer con Gamma, Reuters, luego France Presse. Pasó paso por Jornal do Brasil y O Globo, antes de ser contractado por France Presse en el 1986. Allí permaneció por 26 años, 13 de los cuales como Coordinador de Foto para Brasil, donde se arma un equipo con fotógrafos contractados en Brasilia, Sao Paulo y Río de Janeiro, además de stringers por todo Brasil. Durante los 26 años en France Presse cubre todos los FIFA World Cups desde 1990 todos los Olympic Summer games desde 1996 (excepción London). En 2004 cubre la Guerra de Irak. Ganador del World Press Environmental prize y el National Press Photographer Association (USA-NPPA) prize en 2001. En 2013 participa en Argentina, por invitación de ARGRA Argentine National Press Photographers Association (ARGRA) de un encuentro con fotógrafos nacionales sobre nuevas tecnologías, caminos de la fotografía en general y mercado. En 2013 comienza su carrera solo como free lancer para Folha de Sao Paulo, UOL site, empresas (en las aéreas de comunicación e institucionales), Nike, etc. En 2014 vuelvo a O Globo.

scorza2020@gmail.com

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Coches, 2013

DAVILYM DOURADO, Sao Paulo

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Construído pelas ordens do rei Minos, o labirinto de Knossos deveria ser uma prisão impossível de se escapar. O mito grego, no entanto, narra a engenhosidade de Dédalos, que conseguiu escapar pelo céu, voando com asas fabricadas, feitas com cera de abelha. Da junção do engenho humano com a natureza, a liberdade foi possível. A metrópole é como um labirinto. Fabricada a mando do Capital, nos aprisiona a todos. Somos enredados por suas armadilhas, sua aceleração e seus fetiches. São poucas as situações em que encontramos saída, que buscamos o céu. O perigo de buscar o sol e, com isso, vermos nossas asas de cera derretidas, nos obriga, todos os dias, a olhar para baixo, enfrentando a realidade da urbe. Para evitar a morte do alto, nos matamos, cada dia um pouco, na segurança do labirinto. As fotografias de Davilym Dourado são engenhosidades que nos permitem fugir da realidade. São uma mescla de poesia imaginativa com o cálculo de luz e sombra. Nas imagens, encontramos pessoas presas em seus objetos de desejo. Do lado de fora, os reflexos de um mundo impossível: árvores e nuvens em sombra. Davilym brinca com o contraste criado pela metrópole contemporânea. O consumo de automóveis, objetos de desejo, gera a imobilidade e a angústia da prisão. O cinto de segurança e os olhos estatelados revelam um sentimento de impotência. Os rostos rendidos, encobertos por reflexos, procuram uma rota de fuga impossível. O sorriso singelo e os olhos fechados indicam a saída: pela imaginação é possível voar e escapar do que nos prende. A metrópole é a grande protagonista. É ela quem enclausura o homem e o faz perder-se em seus labirintos. Nas fotografias a natureza é um reflexo que brinca com os traços cartesianos de fios e postes. Davelyn está atendo a tudo isso. Conhecendo o perigo da cidade labiríntica, o sociólogo, calculista como o arquiteto, encontra na poesia das imagens a saída de Dédalos.

Construido por orden del rey Minos, el laberinto de Knossos debería haber sido una prisión imposible de escapar. Sin embargo, el mito griego narra el ingenio de Dédalo al escapar volando por el cielo, con sus alas construidas con cera de abeja. De la unión del ingenio humano con la naturaleza, se hizo posible la libertad. La metrópolis es como un laberinto. Fabricada por orden del Capital, nos encarcela a todos. Nos enredamos en sus trampas, su aceleración y sus fetiches. Son pocas las situaciones en las que encontramos una salida, en las que buscamos el cielo. El peligro de buscar el sol y, así, ver que nuestras alas se derritan, nos obliga todos los días a mirar hacia abajo, enfrentando la realidad de la urbe. Para evitar la muerte desde lo alto, nos matamos cada día un poco, en la seguridad del laberinto. Las fotografias de Davilym Dourado son ingenios que nos permiten huir de la realidad. Son una mezcla de poesía imaginativa con el cálculo de luz y sombra. En las imágenes, encontramos personas presas a sus objetos de deseo. Del lado de afuera, los reflejos de un mundo imposible: árboles y nubes en sombra. Davilym juega con los contrastes creados por la metrópolis contemporánea. El consumo de automóviles, objetos de deseo, genera la inmobilidad y la indústria de la prisión. El cinturón de seguridad y los ojos atónitos revelan un sentimiento de impotencia. Las caras rendidas, cubiertas por reflejos, buscan una ruta de fuga imposible. La sonrisa sencilla y los ojos cerrados indican la salida: por la imaginación es posible volar y escaparnos de lo que nos encarcela. La metrópolis es la gran protagonista. Es ella la que encierra al hombre y lo hace perderse en su laberinto. En las fotografias, la naturaleza es un reflejo que juega con los rasgos cartesianos de cables y postes. Davilym le presta atención a todo eso. Conociendo el peligro de la ciudad laberíntica, el sociólogo, calculista como el arquitecto, encuentra en la poesía de las imágenes la salida de Dédalo.

Texto: Rafael Araújo, sociólogo

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http://www.davilymdourado.com

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Peleja

ALEJANDRO ZAMBRANA, ARACAJU

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O ensaio “Peleja” é resultado de uma pesquisa iconográfica de mais de 10 anos sobre a tradicional festejo brasileiro que ocorre no segundo final de semana do mês de outubro na cidade de Laranjeiras (Sergipe), a batalha entre negros e índios pela conquista das terras do Vale do Cotinguiba. A encenação é uma adaptação local ou reinterpretação branca e erudita de danças brasileiras, que demonstram lutas, entre negros e índios (caboclos). A festa começa no sábado, quando os brincantes saem as ruas para coletar os ingredientes para a tradicional feijoada que é compartilhado no domingo entre os integrantes da encenação; no mesmo dia alguns brincantes vão a mata coletar bambu e vegetação para fazer cabanas na cidade; já no domingo, a festa começa bem cedo, com a alvorada festiva, ao som de fogos de artifícios, toque de tambores e gritaria. Quando os primeiros raios de sol saem, os Lambe-Sujos(negros) e Caboclinhos(índios) começam a se caracterizarem, com mel de cana misturado com pigmentos de cor preta e vermelha, e assim, saem pelas ruas em grupos ocasionando embates durante todo o dia, até que ao final do dia ocorre uma grande batalha e os Caboclinhos resgatam sua rainha e vencem os negros. Todo o projeto tenta sair de um olhar convencional e procura narrar o desenrolar da festa através de planos fechados e com cores bem saturadas. El ensayo “Peleja” es resultado de una búsqueda iconográfica de más de diez años sobre el tradicional festejo brasileño que ocurre el segundo final de semana del mes de octubre en la ciudad de Larajeiras (Sergipe), la pelea entre negros e indios por la conquista de tierras de la región del Vale del Continguiba. La presentación es una adaptación local o reinterpretación blanca y erudita de danzas brasileñas, que enseñan luchas, entre el hombre negro y los indígenas. La fiesta empieza desde el sábado, cuando los brincantes salen a las calles para hacer la colección de los ingredientes para la tradicional feijoada (plato típico brasileño elaborado con carnes y vegetales) que es compartida el domingo entre los integrantes de la fiesta; en el mismo día algunos brincantes van a la selva hacer la colección del bambú y vegetación para la confección de construcciones rústicas en la ciudad; ya el domingo, la fiesta empieza muy temprano, en la alborada festiva, con los fuegos de artificiales y al ritmo de los tambores y gritos. Cuando los primeros rayos del sol salen, los Lambe-Sujos (negros) y Caboclinhos (indígenas) empiezan a se caracterizaren, con miel de caña de azúcar mezclado con pigmentos de color negro y rojo, y así salen por las calles en grupos ocurriendo muchas peleas por todo el día, hasta que al final del día hay la gran pelea y los Caboclinhos rescatan su reina y vencen los negros.
Todo el proyecto intenta salir de una mirada convencional y busca contar todo el desarrollo de la fiesta por medio planos cerrados y con fuertes colores.

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http://www.alejandrozambrana.com /122


Inscribite hasta el 31 de Agosto. Enviรก tu foto a concurso@proyectarg.org o llamanos al (11) 4581-2538 Bases y condiciones en http: www.proyectarg.org

facebook.com/ProyectargOrg @proyectarg

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Retalhos do Rio

Ana Schlimovich, Río de Janeiro

M

inha fotografia sempre esteve relacionada com meu trabalho, o jornalismo de viagens. Retrato lugares, personagens desconhecidos, situaçoes imprevisíveis. Por outro lado, quando expus Retalhos do Rio, decidi imprimir as fotos em tecido, uma base muito mais chegada a mim que o papel, já que minhas raizes familiares sempre estiveram ligadas à área textil. Talvez tenha sido uma forma de apropriarme destas paisagens épicas, cheias de humor, picardia e cores. Retalhos de uma cidade que parece pousar para a câmera com uma graça natural. Mi fotografía siempre estuvo relacionada con mi trabajo, el periodismo de viajes. Retrato lugares ajenos, personajes desconocidos, situaciones imprevistas. Por otro lado, cuando expuse Retazos de Río decidí imprimir las fotos en tela, un soporte mucho más cercano para mí que el papel, ya que mis raíces familiares siempre estuvieron ligadas a lo textil. Tal vez haya sido una forma de apropiarme de estos paisajes épicos, llenos de humor, multicoloridos, retazos de una ciudad que parece posar para la cámara con una gracia natural.

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Ana Schlimovich é argentina, fotógrafa e cronista de viagens. Mora desde 2007 no Rio de Janeiro e atualmente o seu trabalho mais representativo é o blog Me Río de Janeiro, que escreve para o jornal La Nación Ana Schlimovich es argentina, fotógrafa y cronista de viajes. Vive en Río de Janeiro desde 2007 y actualmente su trabajo más representativo es el blog Me Río de Janeiro que escribe para el diario La Nación.

ana.schlimovich@facebook.com http://blogs.lanacion.com.ar/rio-de-janeiro/ /131


Levermelho Gustavo Pimentel

Fotografias feitas no sertão do Brasil com o intuito de mostra a liberdade através De uma criança e seu balão que caminha por um lugar com uma natureza bela e sensível e as vezes com certa aridez mas que pode se contornada pela leveza de algum gesto. Gesto esse que torno de forma imagética com a o balão. Balão que evidencia uma luz que se pode bem narrar bem a liberdade. Las fotografías realizadas en los sertón de Brasil con la intención de mostrar la libertad a través de un niño y su globo que camina un lugar con una naturaleza bella y sensible y a veces con cierta sequedad, pero puede ser eludido por la ligereza de algún gesto. Gesto que de esta manera las imágenes alrededor del globo. Globo que muestra una luz que bien puede narrar y la libertad.



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gugapcosta@gmail.com

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A vida na favela Alba Piazza

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A vida na favela, diz pequenos fragmentos da vida em Babilônia, favela localizada no bairro do Leme, no Rio de Janeiro. Momentos de todos os dias de vida, cultura, festas, crianças e adultos, famílias que vivem na “comunidade do morro da Babilônia.” Realidade em uma cidade extremamente turísticas, onde fora do circuito atraente para os estrangeiros, desenvolve sé a periferia que preserva e mantém os costumes e o “folclore” carioca-brasiliero em seu estado mais puro. Parte do ensaio publicado aqui mas ainda está em proceso. La vida en la favela, relata pequños fragmentos de la vida en Babilonia, favela situada dentro del barrio de Leme en Rio de Janeiro. Momentos de la cotidianeidad, la cultura, las fiestas, los niños y los adultos, las familias que viven en la “comunidad del morro de Babilonia”. Realidad en una ciudad extremadamente turística, donde por fuera del circuito atractivo para extranjeros, se desenvuelve la periferia que guarda y conserva las costumbres y el “folclore” carioca-brasileiro en su estado mas puro. Aqui queda publicada parte del ensayo que aun sigue en proceso.

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Alba Piazza “Argentina, fotógrafa freelance. Atualmente continua desenvolvendo o trabalho “A vida na favela” no Rio de Janeiro. Este é parte de outros trabalhos que compõem um olhar voltado para a periferia das grandes cidades. Ela considera que conhecer e explorar é uma necessidade que só pode ser alimentada viajando e registrando com a maquina fotográfica, sua companhia incondicional Argentina, fotógrafa free lance. Actualmente continua desarrollando “A vida na favela” en Rio de Janeiro. Este ensayo es parte de otros ensayos que componen la mirada hacia “la periferia” de las grandes ciudades. Considera que conocer y explorar es una necesidad que solo puede alimentarse viajando y nada mejor que registrar con la cámara, compañia incondicional.

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http://www.albapiazza.com

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Pedro Fonseca

Pedro Espinosa

Henry Martínez

PROXIMO NUMERO Agosto 2014

PANAMÁ

Susana Santos

Envíos de Trabajos: bexbariloche@gmail.com

http://www.bexmagazine.com.ar


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