Catálogo: Um sonho azul

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EXPOSIÇÃO FOTOGRAFIA UM SONHO AZUL . CHEFCHAOUEN de Cabrita Nascimento


EXPOSIÇÃO FOTOGRAFIA UM SONHO AZUL . CHEFCHAOUEN

ficha técnica Edição | Organização | Coordenação Editorial | Biblioteca da Universidade de Évora Coordenação Geral | Carla Santos Texto | Cabrita Nascimento e Maria João Correia das Neves Revisão de Textos | Rute Marchante Pardal Fotografia | Cabrita Nascimento Design | Gabinete de Comunicação da Universidade de Évora Curadoria | Cabrita Nascimento Montagem | Biblioteca da Universidade de Évora Transportes | Serviços Técnicos da Universidade de Évora Impressão | Reprografia da Universidade de Évora Tiragem | 50 exemplares Agradecimentos | Reitora, Administradora, Embaixada do Reino de Marrocos em Portugal, Embaixadora de Sua Majestade o Rei em Portugal, Kamira Benyaich, Maria João Correia das Neves, Gabinete de Comunicação, Serviços Técnicos e Reprografia da UÉ. O autor agradece às Câmaras Municipais de Mértola e Tavira o apoio financeiro prestado, sem o qual a exposição não teria sido possível. Este Catálogo foi publicado por ocasião da Exposição Um Sonho Azul - Chefchaouen que se realizou na Universidade de Évora de 04 de Outubro a 04 de Dezembro de 2017.


SINOPSE A luz, rasante, pinta com um tom quente, mas doce, as paredes pintadas de infinitos tons de azuis… azuis múltiplos, subtis, acolhedores, por vezes oceânicos, nas casas, nas ruelas, labirintos luminosos onde nos perdemos de nós, noutra identidade, noutra cultura que também é a nossa. Chaouen é uma Cidade Santa em Marrocos, uma das mais bonitas da sua cadeia montanhosa do Riff. De uma simplicidade absoluta, sem um mínimo de ostentação, Chaouen convida-nos a sentir o próprio prazer atemporal de existir, concentrando-nos naquilo que é essencial…fazendo-nos sentir leves, tranquilos e espirituais. Ninguém diria que esta cidade maravilhosa foi fundada por Moulay Ali bem Rachid em 1471, com o intuito de servir de ponto de partida para sua defesa contra os portugueses em Ceuta. Uma história comum de lutas e batalhas que poderá transformar-se hoje numa outra história de encontros culturais, de confluência de sentidos de estar e agir… em paz. Para percorrer a Medina de Chefchauen é indispensável um guia. Tivemos a felicidade de encontrar Abdel, que já tinha estado em Mértola, e que ficou entusiasmado por sermos portugueses, revelando bons conhecimentos sobre o trabalho arqueológico, cultural e de pesquisa sobre as nossas origens árabes, realizado no sul de Portugal pelo Campo Arqueológico de Mértola, e dirigido por Cláudio Torres. Encontrar um bom guia, com quem se possa estabelecer uma relação empática é como encontrar uma alma gémea vagueando noutra identidade como se fosse nossa… este fenómeno de compreensão mútua desagua num encontro cultural de fusão de identidades: comunicamos para nos procurarmos uns nos outros, em novas descobertas do existir e do fruir do tempo… Talvez por isso esta exposição fotográfica procure os múltiplos brancos esverdeados e os azuis sensíveis e serenos dos espaços, procura as portas azuladas, quase sempre entreabertas, convite à partilha do mais secreto mistério: a intimidade do lar, onde repousa o ser no seu simples labirinto. Talvez se consiga perceber, através destas fotos, que quem habita este local santo (e que está invisível aos nossos olhos, para lá das portas e das paredes que vemos…) é acolhedor, afável e terno, branco puro com muitos gradientes azuis de espiritualidade celeste.


A fotografia viaja pelo tempo e eterniza o espaço. A fotografia é instante de luz. Como fotografar um azul espiritual, um azul meditativo, um azul contemplativo? Colocando a sensibilidade e a técnica ao serviço da verdade. Procurando na imagem idealizada o punctum bartheriano do próprio fotógrafo, que lhe concentra a atenção para fazer de cada imagem uma história única (o punctum), forma conjuntamente com o studium a dualidade que norteia o interesse por uma fotografia; seria por outras palavras: o objetivo (studium) e o subjetivo (punctum) que compõem uma fotografia. Para Barthes, o studium é um interesse guiado pela consciência, pela ordem natural que engloba características ligadas ao contexto cultural e técnico da imagem; já o punctum tem um caráter subjetivo, pois é um interesse que se impõe a quem olha a fotografia, que diz respeito a detalhes que tocam emocionalmente o espetador, e que variam, portanto, de pessoa para pessoa. É o que estimula na fotografia, o que fere o seu apreciador. O punctum interessa, justamente, porque é a própria subjetividade do leitor: é pessoal e intransmissível, cada um visionará e sentirá o seu punctum. E porque realmente nos atinge faz a fotografia viver no interior de cada pessoa que a observa, sabendo que o observador de cada imagem se relacionará, por sua vez, subjetivamente com ela. Como fazer? Neste caso usando uma técnica simples que "capte" essa "realidade" que procuramos, esse encontro com a arte. Para este trabalho usei a primeira máquina digital da Leica (digilux 1), um "caixote" muito simples de 4MP(!), fotografando sem saturação de cor e com edição de imagem, também sem saturação de cor, para poder reproduzir o mais fielmente possível as tonalidades de infinitos azuis da cidade.

CABRITA NASCIMENTO


UM SONHO AZUL A construção de um enredo onírico efectuado na imaginação do inconsciente do fotógrafo em tons de azul não é despiciente. A cor reflecte a frieza que se lhe atribui mas contraposta com imagens carregadas de profundidade, serenidade, infinitude e mistério. O enredo onírico revela-nos contrastes de reflexos de alma, dos caminhos percorridos, dos que o poderiam ter sido e não o foram, das portas abertas, das portas fechadas e das personagens que acompanham as imagens, as personagens que são visíveis e as que não o são, mas que estão presentes, ou poderiam estar. No labirinto do Eu, a lente percorre a profundidade inerente ao seu Ser e aos mistérios que o transcendem. Do frio facilmente somos transportados para o quente da vida, da cor, da serenidade e da revelação do caminho encontrado entre todos os outros caminhos escolhidos e entre todas as portas abertas e fechadas, que nos levam a ir pelo que mais nos atrai, pelo desconhecido de nós próprios e do nosso labirinto. Os nossos sonhos são isto: reflexões profundas de labirintos escondidos nos nossos subconscientes e que não sabemos onde começa a ficção e onde acaba a realidade. Os nossos mistérios são os mistérios dos outros, os nossos labirintos são os labirintos dos outros, os nossos sonhos são os sonhos dos outros e maior parte das vezes todos vivemos "Um sonho azul"...

Maria João Correia das Neves Coimbra, Fevereiro 2017



nota biográfica CABRITA NASCIMENTO Nasceu em Viseu em 1961. Frequentou estudos de iniciação à fotografia, logo aos 15 anos de idade, na Casa de Cultura da Juventude de Évora do FAOJ. Concluiu estudos de aperfeiçoamento e especialização à fotografia, com formadores franceses do CEMEA, no FAOJ do Porto, ao abrigo dos acordos Luso-Franceses. Participou também em formações em cinema e vídeo no FAOJ de Lisboa, no FAOJ do Porto (Realização e Direção de Atores, com o formador Mário Moutinho) e do Ministério da Cultura (cursos em Lisboa, Évora e Santarém). Licenciou-se em Sociologia pela Universidade de Évora e fez a Pós-graduação em Direito da Cultura e do Património Cultural pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Concluiu também estudos de nível V de Gestão Social na Universidade de Évora, e de Administração Pública (ano letivo do curso de doutoramento) na Universidade de Lisboa. Foi animador cultural e formador em vídeo, cinema, fotografia e animadores e gestores socioculturais no FAOJ de Évora, tendo realizado inúmeras ações de formação em todo o distrito de Évora e duas em Cabo Verde (Ilha de Santiago e Ilha do Maio, ao abrigo da cooperação). Foi professor nas disciplinas de Animação Sociocultural, Sociologia e Estudo do Meio, na Escola Profissional Bento de Jesus Caraça em Évora (10º, 11º e 12ª anos de escolaridade), bem como orientador de Provas de Aptidão Profissional. Foi formador internacional de animadores socioculturais e gestores de programas culturais na DGXXI da Comissão da União Europeia (Narbonne, em França e em Setúbal) e no Conselho da Europa, nos Centros Europeus de Juventude em Estrasburgo e Budapeste (orientando também projetos em rede internacional de longa duração - dois anos).


Foi fundador e presidente da Associação Plano-Grupo de Cinema e Audiovisuais de Évora, tendo organizado inúmeros ciclos de cinema no FAOJ de Évora e no Teatro Garcia de Resende. Foi fundador e coordenador técnico e pedagógico do Centro de Jovens da Cruz da Picada durante 12 anos (organização que recebeu pelo trabalho desenvolvido dois prémios europeus de boas práticas e a Medalha de Prata da Cidade de Évora). Desempenhou as funções de Diretor Regional da Cultura do Alentejo, do Ministério da Cultura durante a vigência do XVII Governo Constitucional, período durante o qual se lançou uma agenda cultural quinzenal no jornal Diário do Sul, um concurso para jovens artistas, um programa para a salvaguarda do património cultural imaterial do Alentejo, e diversas obras de conservação e restauro de património arqueológico e arquitetónico. Do seu trabalho artístico destacam-se a participação em quinze exposições coletivas e as seguintes mostras de projetos fotográficos individuais: . "Naturezas Vivas", Solar dos Salemas, Alcácer do Sal, 1989. . "Alentejo Paisagem", Casa da Cultura de Mora, Mora, 1990. . "Monsaraz em Silêncio", Igreja de Santiago, Monsaraz, 1991. . "Imagens Além Tejo", Palácio Dom Manuel, Évora, 1991. . "Natura", Museu de Évora, 1992. . "Natura", Casa da Cultura de Mora, Mora, 1993 . "Os Europeus", Cooperativa "Geraldo sem Pavor", Évora, Abril de 1995. . "Paisagem Alentejana", Congresso Internacional de Sociologia da Associação Internacional de Sociólogos de Língua Francesa/AISLF, Universidade de Évora, 8 a 12 de Junho de 1996. . "Paisagem Alentejana", Centro Europeu de Juventude de Estrasburgo - European Council, França, Maio 1998. . "Ciganos entre Fronteiras", Centro Internacional de Juventude de La Rochelle, Luxemburgo, Julho de 1999. . "Veneza para Sempre", Centro Europeu de Juventude de Budapeste - European Council, Hungria, Abril de 2000. . "ÉVORA 2002 - um portfólio", Livraria Som das Letras, Évora, Dezembro 2002. . "ÉVORA" - Galeria de exposições de Evere em Bruxelas, Bélgica de 5 a 24 de Dezembro de 2003. . "Évora - as luzes e a cidade", Palácio de Dom Manuel, Encontros de fotografia "Luz do Sul"


organizados pela Câmara Municipal de Évora, e comissariados pelo fotógrafo José M. Rodrigues, Setembro de 2004. . "Évora - as luzes e a cidade", Serviços Centrais do IEFP, Lisboa, Dezembro de 2004. . "Chefchaouen-Um Sonho Azul", em exibição na Casa das Artes de Mértola, no âmbito do Festival Islâmico de Mértola, 12 a 25 de Maio de 2005. . "Chefchaouen-Um Sonho Azul", em exibição na sala de exposições não permanentes do núcleo islâmico do Museu de Tavira, organização da Câmara Municipal de Tavira, de 18 de Maio a 10 de Setembro de 2016. . "Um Sonho Azul", em exibição na Galeria de exposições da Casa de Cultura de Mora, organização da Câmara Municipal de Mora, de 8 a 30 de Outubro 2016.

Participou em doze finais de cinema não-profissional em Portugal tendo obtido os seguintes prémios: . Prémio "Melhor Documentário" com a curta-metragem "Encontros" (sobre Évora), no III Festival JUVECINE, Porto, 1985. . Prémio "Melhor Filme Experimental" com a curta-metragem "Coração", no IV Festival JUVECINE, Porto, 1986. . Prémio "Melhor Documentário" com a curta-metragem "Silence" (sobre Monsaraz), no V Festival JUVECINE, Porto, 1987. . Segundo lugar no FICEI - Festival Internacional de Cinema de Expressão Ibérica (secção nãoprofissional), Arcos de Valdevez, 1988. . Realização do documentário "Évora - Centro Histórico" (que contou com a participação no guião e no filme, falando da história da cidade de Évora, do historiador Túlio Espanca), finalista na Mostra de Artes e Ideias, Fórum Picoas, Lisboa, 1988, e no Lisboa Audiovisual (Federação Portuguesa de Cinema e Audiovisuais), Fórum Picoas, Lisboa, 1989. Publicações de Portfólios Fotográficos: . Fotografia da capa da Revista de Ação Regional e Local "Cadernos Municipais" (n.º 57), Julho de 1992. . Reportagem fotográfica sobre Évora na Revista "ESTÉTICA" (n.º 7), Agosto de 1994. . Reportagem fotográfica sobre o Alentejo na Revista "ESTÉTICA" (n.º 10/11), Dez. 94.


. Portfólio de fotografia "Alentejo da Minh'Alma", na Revista "Imenso Sul" (n.º 8), Out. 96. . Portfólio de fotografia "VENEZA", na Revista Cultural "Y.LEM" (n.º 1), Out. 2000. . Edição de uma coleção de 4 postais a preto e branco sobre Évora, para a empresa Gentes da Minha Terra, em Évora, Abril de 2016. . Publicação de Galeria fotográfica sobre a vila histórica de Monsaraz, no lugar da internet da Junta de Freguesia de Monsaraz, desde Junho de 2016. http://www.evora.net/inforserv/monsaraz/galeria_jnascismento.htm Facebook : Cabrita Nascimento | Google+ : Cabrita Nascimento | Instagram : Cabrita Nascimento

www.cabrita-nascimento.com


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