FICHA TÉCNICA | CATÁLOGO Título Lugares Abandonados Edição | Coordenação Editorial Biblioteca Geral da UÉ Textos Grupo Lugares Abandonados e Biblioteca Geral da UÉ Revisão de Textos Rute Marchante Pardal Fotografia Todos os Autores referenciados no Catálogo Design Gráfico Gabinete de Comunicação da UÉ Impressão Reprografia da UÉ Tiragem 70 exemplares FICHA TÉCNICA | EXPOSIÇÃO Título Lugares Abandonados Curadoria Rute Marchante Pardal Coordenação Geral Carla Santos Organização e Produção Biblioteca Geral da UÉ Montagem Biblioteca Geral da UÉ e Grupo Lugares Abandonados Iluminação e Transportes Serviços Técnicos da UÉ Agradecimentos Reitora da UÉ, Administradora da UÉ, Gabinete de Comunicação da UÉ, Serviços Técnicos da UÉ e Reprografia da UÉ. Paulo Pinto, Pedro Correia, José Bicho, Sara Casimiro, António Pereira, Maria Rita Pereira. A Biblioteca agradece a colaboração do autor Pedro Pereira na produção, e organização da Exposição, sem o qual esta não teria sido possível. Este Catálogo foi publicado por ocasião da Exposição Lugares Abandonados que se realizou na Universidade de Évora de 23 de Fevereiro a 13 de Abril de 2018.
Presente no Passado pelo Grupo Lugares Abandonados A exposição Lugares Abandonados veio ao encontro da Biblioteca Geral da Universidade de Évora, através do universo de memórias plasmadas em ruínas de casas, lugares e edifícios esquecidos no tempo, perdidos na paisagem um pouco por todo o território português. A proposta do Grupo Lugares Abandonados, em expor os seus trabalhos fotográficos na Biblioteca surgiu de uma vontade muito própria, a de narrar histórias e vivências passadas, através de um olhar, na maioria das vezes silencioso, mas que em boa medida narra e articula nele um movimento estático de profundo diálogo. Por detrás de uma lente, de uma luz e de uma sombra, narram-se histórias presas a objetos perdidos ou esquecidos, por entre vidas, que persistem em permanecer num vazio intemporal. Contudo, através de cada fotografia existe um jogo, assente em regras plenas de ousadia e contenção. Uma dialética do olhar, entre quem olha, e entre quem ali vivenciou. Nesse jogo valoriza-se o esquecimento, mas acima de tudo respeita-se um espaço para além da vida. Estes são encontros e metamorfoses de um tempo que avança, mas que inevitavelmente deixa marcas no rosto de quem vive, e de quem passa. São vidas vividas. Verdadeiras e imóveis. Que se cruzam e se movimentam entre as cores e a grandeza das formas, entre a claridade e a escuridão, entre o hemisfério da imaginação e da criação. Elementos cruciais de uma história por escrever. Ou desvendar. Biblioteca Geral da Universidade de Évora
Lugares Abandonados Quantas vezes passámos por um lugar abandonado e nos questionámos «quem aqui viveu, ou trabalhou? como será o seu interior? porque razão chegou a este declínio? ninguém o recupera?» Este conjunto fotográfico pretende dar a conhecer estruturas esquecidas, que em muitos casos contribuíram para o desenvolvimento do nosso país, mas que nos dias de hoje estão entregues a si mesmas, abandonadas, decadentes e maioritariamente em ruínas. As imagens apresentadas resultam de um trabalho laborioso de pesquisa e de visita destes lugares, e são a expressão pessoal de cada um dos fotógrafos participantes, que cada um, à sua maneira, retrata numa imagética singular. Grupo Lugares Abandonados Grupo criado em junho 2014
António Cunha Estoril, 1961 6
Jurista. As boas fotos são como as boas piadas, se tivermos de as explicar, então as fotos simplesmente não prestam. A fotografia do património abandonado surgiu muito recentemente. Forte, contagiante o motivo, por vezes inacessíveis o objeto, contrabalança entre o dever de denúncia e o respeito pelos direitos de propriedade e da vida privada, tentando deixar o testemunho do património de todos nós.
É membro do grupo Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/gomes.cunha1
1 | A última paragem
Duarte Madeira Lisboa, 1979 8
Técnico Superior de Telecomunicações. Tem como principal hobby a fotografia. Não tem um estilo definido, gosta imenso de fotografar paisagens, e desde 2014 que se dedica, também, a fotografar lugares decadentes e abandonados. Os cenários sinistros destes lugares mostram casas, fábricas e edifícios onde o tempo parou e cada porta aberta é um mundo a explorar. Cada visita a estes lugares torna-se numa verdadeira viagem no tempo.
É administrador do grupo Lugares Abandonados. Galeria de fotos de sua autoria sobre esta temática: https://www.flickr.com/photos/lost_in_the_echo https://www.facebook.com/profile.php?id=1811423297
3 | Banho semanal
Gonçalo Gouveia Lisboa, 1979 10
Informático. Em 2014, após ter visto o trabalho do blogue Ruin’Arte de Gastão de Brito e Silva interessou-se por este tema, pela beleza que este tipo de lugares proporciona, as histórias, o mistério que cada lugar conta, e o efeito aventura que transmite. Em pouco mais de 3 anos de explorações conta com quase 400 locais visitados, entre Portugal e o Estrangeiro.
É administrador do grupo Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/GG.Urbex/ https://www.facebook.com/GoncaloGouveiaSCP
4 | Parque de diversões de Pripyat
Helena Sousa Évora, 1975
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Docente no Instituto Politécnico de Setúbal. Licenciada em Engenharia Química pela FCT/UNL. Desde cedo desenvolveu um enorme gosto pela fotografia, mas foi apenas em 2005 que iniciou o seu percurso pela arte fotográfica, tendo começado a publicar os seus primeiros trabalhos nos sites “Olhares” e “Reflexos Online”. Desde então nunca mais parou neste infinito mundo da fotografia. Teve o privilégio de ver dois dos seus trabalhos publicados em capa de livros, e algumas fotos em revistas de fotografia. Atualmente, participa ativamente em vários challenges fotográficos a nível mundial, tendo ganho o 1.º lugar por algumas vezes. A grande paixão por fotografias de lugares abandonados nasceu a propósito de um desses challenges, cuja temática era “Abandoned Spaces” Considera a fotografia a sua forma de expressão, a par com as danças latinas e o tango argentino.
É membro do grupo Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/helena.m.desousa.9
5 | A adega que deus Baco abandonou
Joana Sá Pinto Entroncamento, 1987 14
Tem como hobby a fotografia. Descobriu há cerca de 3 anos esta paixão e, desde então, tem dedicado grande parte do seu tempo livre, tanto a fotografar, como na procura de novos locais. Os lugares abandonados são, sem dúvida, o tema que mais gosta de fotografar, não só pelo mistério que os envolve, mas também porque acaba por ser uma forma de ajudar a preservar a história desses mesmos locais.
É administradora do grupo Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/JoanaSaPinto
8 | À mesa com a solidão
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Luís Xarepe Moita, 1983 A fotografia é o seu hobby. Entrou para o grupo Lugares Abandonados e assumiu a responsabilidade de mostrar o abandono de um país que ama.
É administrador do grupo Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/luis.xarepe.7
9 | Censura prévia
Maria João de Serra e Moura Cascais, 1965
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Desde que se lembra, sempre fotografou. A fotografia de lugares abandonados começou em 2009 com a pagina “Olhares”, onde existia um grupo que organizava desafios semanais temáticos. A paixão, a curiosidade e o seu interesse sobre o património abandonado foi crescendo, tornando-se assim no seu atual hobby. Por este país fora existem milhares de lugares abandonados, todos eles com uma narrativa por contar, que marcaram uma época, e que fizeram parte da nossa história. Ao fotografá-los, o seu interesse foi o de que não caíssem no esquecimento se um dia forem demolidos, ou derrocarem, como já aconteceu a alguns.
É administradora do grupo Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/maria.s.moura
10 | Subida para a cura - Sanatório
Paulo Santos Moita, 1975 20
Formado em Antropologia pelo ISCTE. Entrou no “mundo” da fotografia em 2004 com viagens por esse mundo fora, tendo fotografado até ao momento mais de 50 países. A fotografia de lugares abandonados surgiu há cerca de 3 anos, contando já com mais de 25.000 imagens em diversos países e recentemente com a edição do livro Pr0j3ctUrbex, exclusivamente sobre lugares abandonados.
É administrador do grupo Lugares Abandonados. Alguns dos seus trabalhos podem ser vistos em https://facebook.com/pr0j3cturbex
12 | A sala do músico
Pedro Pereira Vendas Novas, 1989
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Licenciado em Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação. Tem como principal hobby a fotografia, em especial a fotografia de lugares devolutos, em ruínas. Este interesse surgiu em 2014, desde que visitou a aldeia de Safira, no concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora. Desde essa altura já fotografou vários lugares deixados ao abandono, em especial no Alentejo, Margem Sul e distrito de Lisboa. A aventura de explorar lugares que em tempos foram habitados, as descobertas, e os perigos que proporcionam são sensações que lhe causam uma enorme adrenalina! O interesse por este tema foi aumentando, levando-o a explorar novos locais sempre que pode.
É administrador do grupo Lugares Abandonados desde a sua criação em junho de 2014. https://www.facebook.com/pedrombpereira
13 | O espetáculo acabou - Teatro ao abandono
24 Ricardo Delaunay Almada, 1982 Tem uma paixão por fotos de cidade à noite, por lugares abandonados e por fotos com luz. Começou a fotografar, por volta de 2007, com uma máquina analógica no curso de design, e nunca mais parou.
É administrador do grupo Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/profile.php?id=100000232274498
14 | Alone in the dark
26 Rui Pereira Lisboa, 1988 Há 3 anos que despertou o gosto pela fotografia, na qual se iniciou fotografando lugares abandonados. Hoje em dia gosta de fotografar os jogos de luz e a paisagem. Além da fotografia gosta de tudo ligado aos audiovisuais.
É administrador do grupo Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/Ruipereira88 https://www.facebook.com/Project-LostM3mori3s-1578228289083642/
15 | (De)composição
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Alberto Galvache Salamanca (Espanha), 1997 O seu primeiro encontro com a fotografia foi em 2007. Desde essa altura que tem viajado por toda a Europa à descoberta de lugares abandonados que pudesse fotografar.
É administrador do grupo Lugares Abandonados. Instagram: @alberto_urbex https://www.facebook.com/alberto.galvache
16 | Um piano cujas teclas não tocarão novamente, uma guitarra cujo tempo de cordas quebrou
Ana Benedita Teixeira Coelho Braga, 1980
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Foi morar para Celorico de Basto, para uma quinta dos seus avós paternos. Lá passou a sua infância, no solar que sempre pertenceu à família Teixeira Coelho, a Casa do Outeiro, em Veade. Por ter sido criada no meio rural sempre foi muito ligada à natureza, aos animais, às aventuras e às explorações por sua conta e risco. Na adolescência tinha uma paixão por fotografia, e quis fazer um curso, mas não aconteceu. Entretanto a vida mudou. Tomou outro rumo. Há cerca de 2/3 anos, com as novas tecnologias, encontrou no Facebook alguns grupos relacionados com lugares abandonados e começou novamente a dedicar-se às explorações, à aventura e fotografia. Fotografa diariamente e dá-lhe imenso prazer! Adora explorar lugares abandonados.
É membro do grupo Lugares Abandonados desde julho de 2017. https://www.facebook.com/profile.php?id=100007963337890
19 | Abandonado, mas com vontade de queimar pneu
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Ana Paula Lourenço Teles Carregal do Sal (Viseu), 1963 Licenciada em Turismo e Património, trabalha no Museu Municipal de Carregal do Sal. Através do interesse pelo património, e do seu estudo, começou a fotografar de forma a ajudar na valorização e divulgação do mesmo na sua região.
É membro do grupo Lugares Abandonados desde julho de 2014. https://www.facebook.com/paula.teles.31
20 | Capela dos Carvalhais, Carregal do Sal
André Teixeira Vila de Arouca, 1994
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Frequentou o Curso Técnico de Multimédia na Escola Secundária de Arouca, e trabalha como operador de CNC na empresa Vicaima. Em 2005 começou o gosto pela fotografia, e com a compra da sua primeira máquina Semiprofissional foi o início de todo um conjunto de trabalhos ligados à fotografia. Participação em vários concursos e workshops de fotografia e de edição, onde num deles obteve o seu primeiro lugar no concurso “assembleia Wine bar”. É Vice-Presidente do Movimento fotográfico de Arouca, associação que lhe fez crescer o vício pela fotografia, e vê a fotografia como o seu próprio olhar, que se transmite através de uma objetiva.
É Membro do grupo Lugares Abandonados desde janeiro de 2015. https://www.facebook.com/andre.teixeira.399
21 | Rota dos túneis (La Fregeneda a Barca d’Alva)
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David Galvache Salamanca (Espanha), 1997 Estudante. Desde há vários anos que viaja com seu irmão gémeo tentando, com as suas fotografias, descobrir e retratar a decadência de lugares esquecidos.
É Administrador do grupo Lugares Abandonados https://www.facebook.com/david.galvache
17 | Entre castelo e copas de sonhos
38 David Machado Sever do Vouga (Aveiro), 1980 É um professor com o gosto pela exploração de sítios abandonados, cheios de memórias de um passado grandioso, e repleto de sorrisos e choros. A Fotografia é um dos seus hobbies.
É membro do grupo Lugares Abandonados https://www.facebook.com/david.machado.9081
22 | A varanda
Dulce Pires Freixo (Évora), 1996
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É licenciada em Línguas e Literaturas pela Universidade de Évora. Frequenta atualmente o curso de Mandarim. A paixão pela fotografia surgiu na sua vida, quando obteve a sua primeira máquina fotográfica aos 7 anos de idade. Tem vindo a desenvolver essa atividade ao longo do tempo, participando em concursos e workshops de fotografia, tendo vencido o concurso Foco na Natureza, organizado pelo CEBE (Conselho de Estudantes de Biologia da Universidade de Évora).
Recentemente juntou-se ao projeto fotográfico Lugares Abandonados. https://www.facebook.com/dulce.pires.129
23 | Toxic
Gonçalo Antunes Lisboa, 1983
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Veterinário de profissão. Viveu a sua infância e adolescência na Amadora criando desde cedo a curiosidade pelas artes urbanas, nomeadamente pelo graffiti, desenho, pintura, e mais recentemente pela fotografia. A paixão fotográfica transporta-o para a fuga das preocupações do dia-a-dia, culminando na criação do projecto ‘’Photogronick Project’’, em outubro 2015. Adora viajar, principalmente destinos europeus. A enorme curiosidade sobre tudo o que o rodeia, nomeadamente aquilo que insiste em resistir às mudanças do tempo, levou-o à grande paixão que sente pelos lugares abandonados, partilhada com amigos, e companheiros das aventuras da “urbex”.
É membro do grupo Lugares Abandonados desde janeiro de 2015. https://www.facebook.com/goncalo.antunes.9440 https://www.facebook.com/fotografiagoncaloantunes/
24 | Azul da paz - Quinta abandonada, Lumiar/Lisboa
44 Inês Nunes Vendas Novas, 1990 Há algum tempo que gosta de fotografia, e sempre que pode lança-se à aventura de máquina na mão. Curiosa pelo que a rodeia, não só pelo mistério, mas também pelas memórias deixadas, e perdidas pelo tempo.
É membro do grupo Lugares Abandonados desde 2014. https://www.facebook.com/nez.nunes
26 | Hotel Monte Palace, São Miguel (Açores)
Jorge Tacão Coruche, 1970 46
É licenciado em Estudos Europeus. Estar consigo próprio para revisitar o passado, refletir sobre o presente, ou simplesmente para ‘ouvir o silêncio’, são coisas de que não prescinde. Caminhar pela natureza e pela tranquilidade das ruínas e do abandono foi um dos caminhos que encontrou para cumprir esse desígnio. Registar esses momentos é transformá-los em poesia e libertar o passado da morte.
É Membro do grupo Lugares Abandonados desde a sua criação. https://www.facebook.com/jorge.tacao
28 | Poucas coisas me entristecem mais do que um livro deixado para trás…
Juan Iglesias Abellan Vigo/Galiza (Espanha), 1994
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Desde pequeno que, com o seu irmão gémeo, ficou impressionado com os lugares abandonados que encontrou. Desde que receberam as suas primeiras câmaras há quatro anos, começaram, sempre com respeito, mas com muita curiosidade, a aventurar-se nesses lugares com muitas histórias por contar. A verdade é que vivem numa boa área, cheia de lugares abandonados. Muitos desses lugares encontram-se em Portugal. Com a experiência foram encontrando melhores lugares, e por isso decidiram criar um blog de fotografia para colecionar todos esses sítios e mostrá-lo às pessoas. Podem ver as suas fotos em, “donde solo habita el tiempo urbex. blogspot.com”
É Membro do grupo Lugares Abandonados desde outubro de 2016. https://www.facebook.com/juan.iglesiasabellan
30 | Não há mais nada para aspirar
José Júlio Santos Lisboa, 1962
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Desde sempre ligado, profissionalmente, à inovação tecnológica e à formação. Procura o equilíbrio através de abordagens criativas e vivências complementares, mais humanas e sensitivas. Fotógrafo desde 1983 cria e ministra workshops, desenvolve e promove passeios fotográficos e turísticos, onde partilha conceitos, abordagens criativas e técnicas, e onde conta histórias ou curiosidades de gentes e lugares, dando a descobrir o melhor das nossas tradições portuguesas. Adora partilhar e contar histórias, narradas por imagens ou pela escrita, histórias que nos fazem pensar, que mexem connosco, e que estimulam as nossas emoções.
É membro do grupo Lugares Abandonados https://www.facebook.com/julio.santos.kota2wheels https://www.facebook.com/jjdsantosautor/
34 | O Morto
Maria Joana Viana Cavaleiro (Odemira), 1961
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“ - Joana! Mas tu nunca estás nas fotos? “ “ - Quando olhares para a foto vais-te lembrar, sempre, que eu estava atrás da máquina!” Assim tem sido. Nasceu à beira mar e tem fotografado tudo e todos, desde os míticos anos 80 até aos dias de hoje, com a sua Canon a rolo. Sempre fiel à Canon. Caçadora de street art, lugares abandonados e pores-do-sol, sempre de mochila às costas e câmara na mão, o mundo não tem fronteiras para esta apaixonada da fotografia.
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36 | Palácio do Rei do lixo. A “quinta do inferno” com a sua “torre do diabo” ainda a tentar alcançar os céus
Paulo De Feyter Wilrijk (Bélgica), 1975
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Iniciou a fotografar com a aquisição da sua primeira máquina digital em 1998, uma Olympus, e cedo despertou a paixão pela fotografia. No entanto só mais tarde, por volta de 2009, começou a aperfeiçoar as suas aptidões com a compra da sua primeira DSLR (NikonD5000), e mais rigorosamente a fotografar lugares abandonados. Para a fotografia de rua usa lentes como a 75mm f3.5, a 35mm f1.4, a Nikkor 18-200 f3.5 e a Nikkor 28-300 fazendo a variante de fotografia de rua em filme, e em digital. Para fotografia de lugares abandonados usa a Tokina 11-20mm f2.8, a Sigma 50mm ART f1.8 e a Nikon 16-35mm f4. Já venceu alguns concursos de fotografia, e já produziu também várias exposições, quer a nível individual, quer a nível de grupo.
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38 | Old number 7
Paulo Reis Azambuja, 1980
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Sempre que pode, no seu tempo livre, fotografa. Há sempre um lugar abandonado por perto. A Fotografia não apareceu na sua vida cedo, mas com o tempo foi aprendendo com a sua namorada. Foi com ela que cresceu a aperfeiçoar-se na fotografia. E foi com ela que começou a ver a fotografia como uma necessidade no seu dia-a-dia. Sempre se identificaram com os lugares abandonados, o gosto pelo mistério do que se vai encontrar, e a cada passo, com aquele barulho de cortar a respiração, sentindo-se sozinhos, se cumpre mais uma sensação final. Um sentimento misto de adrenalina e aventura realizado. Tornou-se uma paixão!
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40 | Colónia de férias
Pedro Barbosa de Barros Lisboa, 1971
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Trabalha como Vigilante, e tem como hobbies a Fotografia, a Investigação Documental e a Genealogia. Cresceu entre Lisboa e a Ericeira, cidade e vila pelas quais tem uma enorme paixão. O gosto pela fotografia surgiu bem cedo, aos 13/14 anos quando começou a fotografar o mar da Ericeira, e de Sintra. Começou a interessar-se por lugares abandonados quando viu o primeiro programa “Abandonados” de Pedro Mourinho, na SIC. Em março de 2017 fotografou o seu primeiro local abandonado. É necessário alertar consciências para o estado em que se encontra o Património Arquitetónico Nacional. Através da fotografia contam-se estórias de lugares abandonados.
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42 | Esquecimento total - Hospital Miguel Bombarda
Teresa Lacerda Cabral Tabuaço (Viseu), 1950
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Licenciada em Medicina, em 1978, pela Faculdade de Medicina de Lisboa. Viveu em Coimbra a crise académica do fim dos anos 60, e residiu em Bruxelas antes do 25 de Abril de 74. Em Lisboa concluiu a licenciatura, mas foi no Alentejo que iniciou a sua carreira médica. Especializou-se em Psiquiatria no Hospital de S.João do Porto, em 1987, e dedicou grande parte da sua vida à prática clínica nesta área, bem como ao desenvolvimento e organização de Serviços de Saúde Mental em hospitais gerais do SNS. Ao longo da sua vida procurou manter abertas várias janelas na procura do transcendente, tantas vezes o melhor bálsamo contra o efeito triturador do quotidiano. Das múltiplas experiências e oportunidades de viagem, e do acesso permanente ao distinto mundo do “outro” ficou o insaciável e vicioso gosto pela exploração do desconhecido. Paixão que transporta para Fotografia, e que vem desenvolvendo de modo autodidata. Encontrou novas oportunidades de viagem, focadas para lá das aparentes evidências do real. Em cada ruína encontra um jardim secreto, e é isso, em si, que transforma numa vivência muito especial.
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43 | Escadaria interior, na casa da Ferreirinha em Padronelo, Amarante
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