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Inteligência nos negócios
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BUSINESS INTELLIGENCE. Nas modernas organizações é crucial transformar dados em conhecimento
Os sistemas de Business Intelligence permitem entregar a informação certa, à pessoa certa, no tempo certo, potenciando as melhores decisões com a melhor relação custo-benefício. Por José Oliveira, Director-geral da BIALL
esta era tratada de forma avulsa e não estruturada, pelo que as decisões tomadas a jusante tinham sempre uma elevada componente de intuição. Com os mainframes dos anos 60 iniciaram-se as primeiras tarefas ao nível de automatização e do armazenamento. Contudo, além das naturais baixas velocidades de processamento, havia problemas notórios ao nível da falta de infra-estruturas de conexão para troca de dados ou da incompatibilidade entre sistemas. Simples reportings baseados nesses dados poderiam demorar semanas ou mesmo meses a serem elaborados. No entanto, os desafios colocados às empresas nos últimos anos elevaram a fasquia no que concerne aos sistemas e competências de gestão. Várias tendências têm sido evidentes: • A intensidade concorrencial da maior parte dos mercados; • A exigência de padrões de qualidade cada vez mais superiores dos produtos/serviços de cada oferta; • A necessidade de conhecer mercados e clientes cada vez mais segmentados e específicos; • A necessidade de racionalizar processos inter-
Business Intelligence BUSINESS INTELLIGENCE é um conceito que engloba um vasto conjunto de aplicações de suporte à decisão que possibilita um acesso rápido, partilhado e interactivo aos dados informacionais, bem como a sua análise e manipulação. Através destas ferramentas, os utilizadores poderão descobrir relações, tendências e transformar grandes quantidades de informação em conhecimento útil.
nos e reduzir custos operacionais; • O imperativo de avaliar, em tempo real, a performance das organizações de forma a ter capacidade de decisão em tempo útil; • A necessidade de conhecer, controlar e minorar os riscos de negócio associados a cada actividade. A exigência e a complexidade tecnológica acompanharam estas novas tendências e imperativos. A informação produzida e as bases de dados do negócio/actividade estão a crescer exponencialmente; sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), CRM
LIGAÇÕES ÚTEIS • BI4All: www.bi4all.pt • Microsoft Business Intelligence: www.microsoft.com/bi/default.mspx
© KATIV
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NTES DO ADVENTO DA AUTOMATIZAÇÃO E INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO,
(Customer Relationship Management) e SCM (Supply Chain Management), Data Warehouses e Internet estão constantemente a depositar informação junto dos gestores; é necessário transformar dados em conhecimento. Por último, é hoje patente que as empresas se tornaram mais horizontais; as tendências de downsizing e a maior autonomia de decisão nos níveis operacionais pressupõem a disseminação da informação crítica junto de mais colaboradores/decisores. Todas estas contingências obrigam a uma atenção redobrada ao processo de controlo interno, de gestão do desempenho (de preferência, em tempo real) e aos sistemas de informação para suporte à decisão; em síntese, torna-se fundamental aprimorar a ligação da estratégia à execução, facilitando assim o ciclo de gestão (planear – dirigir — monitorizar — avaliar — reportar) através do alinhamento da organização na prossecução dos seus objectivos e de uma maior transparência dos seus processos de negócio.
• Microsoft Application Platform: http://msdn.microsoft.com/applicationplatform/bi/default.aspx
CATALISADORES DA MUDANÇA
• Soluções BI baseadas em Office: www.microsoft.com/office/bi/default.mspx
Os sistemas de Business Intelligence são, na actualidade, os catalisadores desta mudança, permitindo
• Soluções BI baseadas em SQL Server: www.microsoft.com/sql/solutions/bi/default.mspx
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concretizar na prática estas novas abordagens de boa gestão e de bom governo das empresas. O conceito de Business Intelligence é um conceito lato e generalista, hoje relacionado com uma determinada categoria de processos de negócio, aplicações de software e tecnologias específicas. As suas metas fundamentais são, genericamente, recolher dados, transformar esses dados em informação através da descoberta de padrões e tendências e, sequencialmente, informação em conhecimento útil e oportuno para a tomada de decisão. De uma forma eficaz, através do diagnóstico, análise, acessibilidade, partilha e reporting de dados, é possível aos gestores perceber o que é essencial no seu negócio e transformar os enormes mananciais de informação em conhecimento útil, oportuno e fiável. E, como é natural, transformar este conhecimento em resultados, para que as empresas possam passar da eficiência operacional à eficácia corporativa. A existência de sistemas de BI é justificada pela sua adequação às várias realidades da vida das empresas e de outras organizações. Existe hoje um conjunto de processos de negócio e actividades críticas no modelo de cada empresa e na sua respectiva cadeia de valor em que a obtenção de conhecimento específico é essencial nos processos de decisão. Os sistemas de Business Intelligence têm em comum um conjunto de objectivos críticos: • Acesso a dados fiáveis – A fiabilidade dos dados, a sua fácil integração e compreensão inter-áreas é essencial para um exercício consciente da gestão; Aumento da transparência e compreensão do negócio – a disponibilização de conhecimento em tempo real (o quê, o quanto, o quando, o onde, o como) permite aos gestores e decisores uma visão das áreas que devem controlar com total transparência e o aumento da sua capacidade de compreensão (o porquê);
• Suporte para a tomada de decisão — Só uma compreensão oportuna da realidade pode permitir tomadas de decisão eficazes; como tal, o conhecimento produzido pelos sistemas de BI, potenciados pelas tecnologias de comunicação actuais, deve suportar e justificar as medidas tomadas pelos vários intervenientes no processo de gestão. Um sistema de Business Intelligence, encarado na perspectiva da sua vertente tecnológica, deve ser enquadrado na infra-estrutura global dos sistemas de informação da organização. Por um lado, devemos ter sempre em mente que um sistema de BI não subsiste por si próprio — está ligado, de forma umbilical, às fontes de dados subjacentes, sejam elas os sistemas transaccionais, ficheiros de suporte, enfim, tudo o que se possa considerar um repositório “primário” de informação resultante dos processos de negócio da organização. A jusante, é necessário perceber a interacção entre o conhecimento produzido e os seus destinatários (utilizadores finais) que, através dos vários interfaces e ferramentas de visualização, tiram partido do que foi produzido, filtrado e sintetizado. Implementar um projecto de Business Intelligence constitui, para a organização que o promove, um investimento consubstanciado em fortes vantagens competitivas, diferenciadoras na forma de gerir a informação de base e o conhecimento. Estas vantagens devem ser objecto de uma visão incrementalista: devem ser aprimoradas gradualmente com vista a conferir aos decisores novas capacidades de análise e um valor crescente em termos da obtenção de “matéria-prima” de suporte à decisão. Em síntese, cumprir a promessa essencial das implementações de Business Intelligence: entregar a informação certa, à pessoa certa, no tempo certo – potenciando as melhores decisões com a melhor relação custo-benefício. ¦
ara cada um dos componentes de um sistema de Business Intelligence, a Microsoft disponibiliza diversas ferramentas. Toda a fase de ETL e armazenamento relacional (Staging Area) é baseada na tecnologia SQL Server (Database Management e Integration Services) e na tecnologia BizTalk Server; a fase de criação do Data Warehouse/Datamarts é suportada pela tecnologia SQL Server (Analysis Services); para a fase
de Front-end, a Microsoft disponibiliza uma oferta muito alargada, na qual se destaca mais uma vez o SQL Server (Reporting Services), o Office (em especial o Excel), o Sharepoint Portal Server e o Business Scorecard Manager. Na fase de Front-end, podemos ainda fazer uma distinção entre aplicações criadoras e aplicações disponibilizadoras de informação. O Business Scorecard Manager, o SQL Server Reporting Services e o Excel são bons exemplos de ferramentas produtoras, visto que produzem informação que terá de ser disponibilizada. Já o Sharepoint Portal Server é sobretudo uma ferramenta disponibilizadora, cuja principal função é disponibilizar informação que foi produzida pelas outras ferramentas directamente ao utilizador final. Em paralelo a estas fases e ferramentas, a Microsoft disponibiliza toda a interacção mais técnica com cada uma das ferramentas através do Visual Studio, que permite a customização e o controlo do processo.
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