Matéria Revista Frota & Mercado

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Editorial

Sejam bem-vindos ! A Revista Frota&Mercado é uma publicação trimestral da C & G 12 EDITORA EIRELI – ME. Telefone (PABX): (11) 3873-1525 Fax: (11) 3801-2195 www.frotaemercado.com.br atendimento@frotaemercado.com.br Diretor Responsável - Editor Rodrigo Antonio Rosso Reportagem Marcelo Rio Priscila Sampaio Redação Beatriz Martins Diagramação Rodrigo Martins www.quack.art.br Site Robson Lopes www.studiotoro.com Depto. Comercial Etiane Bastos Colaboradores Diogo Ilha Luiz Marins Roberto Manzini Rodrigo Monteiro Circulação José Faustino Tiragem 10 mil exemplares Redação e Comercial Caixa Postal: 60.113 CEP 05033-970 São Paulo - SP

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esde qua a Revista Frota & Mercado foi lançada há pouco mais de 2 anos, tínhamos a intenção de publicar um Anuário para o setor Frotista. Na verdade, por pouco que a revista em si não acabou sendo lançada como um Anuário. Porém, na época, sentindo a necessidade urgente e a carência do setor por informação de qualidade, decidimos que faríamos então uma publicação periódica – trimestral – e depois, assim que fosse possível e no momento certo, lançaríamos o primeiro Anuário. E agora ele está aqui ! Esse é o ANUÁRIO 2014 da Revista Frota & Mercado – se Deus quiser, o primeiro de muitos – pois a partir de agora, toda primeira edição do ano da revista – Ed. Jan/Fev/Março – virá com um ESPECIAL em caráter de Anuário, trazendo os números e fechamentos do ano anterior e a projeção e expectativas para o novo ano, com projeto gráfico e editorial diferenciado, letras douradas na capa e muitas informações úteis que vão acompanhar os profissionais Frotistas, servindo ao seu propósito de ser uma “ferramenta de trabalho” para o setor. Nesse primeiro Anuário, procuramos trazer artigos de profissionais renomados, falamos sobre gerenciamento de frotas, segurança, licitações de governo, sustentabilidade e a volta por cima do GNV, oficina e a nova legislação, os eventos do mundo corporativo Frotista, os números, o balanço do mercado de veículos em Vendas Diretas, o ranking do veículos e motos mais vendidas em 2013, a importante visão dos dirigentes das entidades representativas do setor e uma entrevista exclusiva com Luiz Moan, presidente da ANFAVEA, falando sobre o mercado de Vendas Diretas e Frotistas. Além disso, você vai encontrar os contatos diretos das montadoras, totalmente atualizado. E vai acompanhar o depoimento dos executivos das principais montadoras que atendem de forma diferenciada o setor Frotista. Quase todas estão presentes, porém, vão sentir a falta de algumas montadoras importantes. Por isso, aproveito para deixar aqui o meu lamento. Todas as montadoras foram procuradas por nossa redação, sem exceção. Mas algumas – bem poucas, e não menos importantes e representativas no setor - apesar da nossa insistência, não quiseram se pronunciar. Suas assessorias de imprensa, talvez por não entenderem a importância do setor, estranhamente, não quiseram que seus executivos falassem sobre e para o mercado Frotista. Não precisarei citar nomes aqui, pois todos nós que somos e vivenciamos o setor de Frotas e Vendas Diretas, vamos identificar as montadoras que não tiveram seus depoimentos publicados. Não entendo a razão, mas respeito a decisão. Até por isso, também aproveito para fazer o convite a essas montadoras, para que estejam conosco compondo o Anuário do ano que vem. Quem sabe ? Afinal, o espaço é de vocês, o ANUÁRIO é do mercado, é do setor e está aberto a todos de forma igualitária e democrática. Espero que Todos gostem e usem o ANUÁRIO 2014 da Revista Frota & Mercado em seu dia a dia durante todo este ano e que, a partir de agora, ele passe a ser uma peça fundamental no calendário das edições desta revista e para os leitores. E que 2014, um ano tão diferente para o mercado nacional, com Copa do Mundo, muitos feriados e Eleições, deixe muitas coisas boas para o setor, para que possamos ter números e informações interessantes para produzirmos, no ano que vem, um Anuário 2015 ainda melhor do que este. Sejam Bem-Vindos ao ANUÁRIO 2014... bom trabalho e Sucesso !

É permitida a reprodução de qualquer artigo ou matéria publicada na Revista FROTA&MERCADO, desde que seja citada a fonte.

“Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração... que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo... Quem faz isto nunca será abalado... ” Salmo 15 - 2, 3 e 5

Rodrigo Antonio Rosso Diretor/Editor


Segurança

AIRBAGS e Freios ABS passam a ser obrigatórios em automóveis 0Km no Brasil !

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ano começou trazendo novas regras para as montadoras e usuários de automóveis: desde janeiro de 2014, passou a ser obrigatório que carros novos sejam equipados com AIRBAGS e freios ABS. Os modelos 0Km fabricados a partir desse ano passam a se enquadrar na norma, já os veículos produzidos em anos anteriores ainda possuem permissão para circular sem esses equipamentos de segurança. A nova regra determina que o AIRBAG seja duplo frontal – tanto para o motorista quanto para o ocupante ao seu lado – e que o carro tenha também, o sistema de freios ABS, a fim de evitar o travamento das rodas no caso de uma freada brusca, auxiliando na prevenção de acidentes de trânsito. Os itens obrigatórios não poderão ser adquiridos como equipamentos opcionais e sim, deverão ser itens de série das montadoras. Em contrapartida, é possível vender e comprar à parte outros tipos de dispositivos infláveis de segurança, como o AIRBAG de cortina e de joelho. O primeiro, de cortina, contempla toda a parte lateral do veículo, protegendo o passageiros e condutor dos fragmentos de vidro provenientes de uma batida, por exemplo. Já o AIRBAG “de joelho” – tipo mais raro – tem se popularizado devido à necessidade de proteção dessa região do corpo, além de ser um modo criterioso de atender as exigências sempre crescentes. O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) já previa a medida há 5 anos, desde 2009, mas só agora se transformou em Lei e foi anunciada pelo Ministro Guido Mantega, da Fazenda. A quantidade de veículos novos que saiam de fábrica com esses itens de segurança aumentou gradualmente desde 2010, até chegar à totalidade desse ano. Contudo, em dezembro de 2013, foi cogitado o adiamento da obrigatoriedade da posse dos equipamentos, mas o governo retrocedeu. Os modelos que não podiam receber AIRBAG e ABS, ou que teriam seu preço aumentado significativamente com a inclusão dos produtos, não são considerados pela lei, como a Kombi – que saiu de linha - e o Gol G4 (antiga geração) da Volkswagen e o Fiat Mille, antigo Uno. Esses e provavelmente também o KA (Ford), não serão mais fabricados.

O AIRBAG e seus benefícios O uso do AIRBAG pode evitar danos em caso de choques e colisões, tanto para o motorista como para os outros ocupantes do veículo, uma vez que o equipamento dispara uma bolsa inflável de ar, que ampara e protege a pessoa no caso de uma batida, absorvendo o impacto do seu peso contra o para-brisas ou laterais do veículo, por exemplo. Porém, é preciso tomar cuidado com o impacto do acionamento dessa bolsa de ar. O AIRBAG foi projetado para que o ocupante do carro esteja também usando o cinto de segurança, que também é item obrigatório em nosso País. O uso do cinto é essencial, pois o AIRBAG foi projetado para 42

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que o impacto da pessoa com a bolsa aconteça no momento correto, evitando assim, possíveis lesões.

As vantagens dos freios ABS A principal função do ABS Antilock Braking System – é evitar que o carro pare de forma brusca num momento de frenagem repentina. Os modelos de carros sem ABS fazem com que o condutor tenha que alternar a força no momento do acionamento do pedal do freio, para que o carro, em caso de alta velocidade, não simplesmente trave as quatro rodas, derrapando e causando, em muitos casos, acidentes. Já com o uso do equipamento do ABS, o carro passa a medir a força aplicada nas rodas, controlando essa ação, a partir do acionamento do pedal do freio pelo motorista. É praticamente como se o motorista estivesse pisando e soltando o pedal do freio, mas o carro passa a fazer isso por conta própria a partir do acionamento do pedal, proporcionando uma redução a distância de frenagem em até 20%, dependendo da condição do piso onde ela ocorre. Também é preciso que o motorista se acostume ao novo sistema. O ABS costuma trepidar o pedal do freio em algumas situações, assustando alguns motoristas menos experientes que acabam tirando o pé do freio nesse momento, quando o correto é continuar pisando fundo. Numa situação de risco, por exemplo, é sempre bom lembrar que o carro que conta com o ABS só vai continuar controlando a freada enquanto o pedal do freio estiver sendo pressionado. Outro ponto que o motorista precisa se adaptar é que o ABS permite, mesmo com o freio acionado, que se desvie dos obstáculos, sem a perda do controle do carro. Janeiro/Fevereiro/Março 2014


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