Artigo FIPA

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Proposta de Intervenção no Complexo Ferroviário de Campinas

Bárbara Bianco Pessoa (1) bpessoa@coisanova.com Bianca da Cunha Bandeira Rodrigues (2) bibi_bandeira@yahoo.com.br Caique da Costa Siqueira (3) caiquedacosta.s@hotmail.com Marina Aparecida de Oliveira (4) marina.a_oliveira@hotmail.com Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Pontifícia Universidade Católica de Campinas

RESUMO Este trabalho tem como objetivo explanar o exercício realizado na disciplina de Projeto F (Projeto e Patrimônio – Técnicas Retrospectivas), que concerne ao terceiro ano de graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas, com o intuito da aplicação dos instrumentos teórico-críticos do campo disciplinar do restauro na prática projetual, e que tem como estudo de caso o Complexo Ferroviário na cidade de Campinas. Considerando o contexto histórico da economia cafeeira na cidade, é necessário ressaltar a importância do conjunto arquitetônico para a memória do espaço e seu impacto no tecido urbano. Em decorrência da crise econômica de 1929 – fator determinante para o declínio do capital do café – e da expansão rodoviária brasileira que difundiu o automóvel na década de 1960, gradativamente o espaço foi se tornando obsoleto. Diante do avanço moderno que se instala na cidade a partir desse momento, o conjunto do pátio ferroviário se viu negligenciado pelas políticas públicas e que menosprezado pela população, caiu no esquecimento da cidade. Portanto, essa proposta tem por finalidade a análise crítica com o distanciamento após o término da disciplina, procurando apreender os novos conceitos adquiridos e sua repercussão na forma de requalificar o espaço através de novos usos e restabelecê-lo de forma significativa no contexto urbano atual. 1


Palavras chave: Técnicas Retrospectivas, Conservação e Restauro, Complexo Ferroviário

ABSTRACT This study aimed to explain the exercise carried out in the course of Projeto F (Projeto e Patrimônio – Técnicas Retrospectivas), which concerns the third year students of the Faculty of Architecture and Urbanism at PUC-Campinas, with the application purpose of the theory of disciplinary field of architectural restoration in architectural design solution, and as a case study the complex FEPASA Railway (Ferrovia Paulista SA) in the city of Campinas. Considering the historical context of the coffee economy in the city, it is necessary to emphasize the importance of the complex to the memory of the space and its impact on the urban fabric. Due to the economic crisis of 1929 - a determining factor for the coffee capital decline - and the Brazilian highway expansion that spread the automobile in the 1960s, gradually the space was becoming obsolete. Before the modern advancement that settles in the city from now, the entire rail yard was seen neglected by public policies and despised by the population falling by the wayside in the city. Therefore, this proposal aims to critical postcompletion analysis of discipline, seeking to grasp the new concepts acquired and its consequences in the form of requalify the space through new uses and restore it significantly in the current urban context. Keywords:

Technical

retrospectives,

Conservation

2

and

Restoration,

Railway

Complex


INTRODUÇÃO Desde o século XVIII a então Vila de São Carlos (1797) ou Cidade de Campinas (1842), se mostrou um local de atividades promissoras à economia do país. O conhecido “Caminho dos Guaiases” que atravessava a região no sentido norte ligando São Paulo aos Sertões de Goiás, visava impulsionar ainda mais a expansão portuguesa, e à beira dessa estrada colocou-se a modesta freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas de Mato Dentro (BADARÓ, 2004, LAPA, 1996 e PUPO, 1983). Verificando o surgimento dos primeiros engenhos de cana-de-açúcar que até as primeiras décadas do século XIX foi o produto mais importante da região, e que, por volta de 1830, o plantio do café começa a ser ensaiado com grande êxito, “tomando” o lugar dos grandes canaviais e dando à cidade algumas das maiores fazendas de produção e beneficiamento de café no país; e esse período áureo do café trouxe consigo a necessidade de escoamento da produção até o porto de Santos, para ser exportado diretamente para a Europa (BENINACASA, 2008). Contudo os meios de transportes ainda eram um entrave para o desenvolvimento da cidade, já que ofereciam ligações precárias entre Jundiaí, São Paulo e o Porto de Santos. A Companhia Paulista de Estrada de Ferro, chega na cidade em 1872, ligando Campinas a Jundiaí, completando este trecho de ligação com Santos. No mesmo ano, a Companhia Mogiana também se instala na cidade, com o intuito de estabelecer a ligação com MogiMirim e atingindo posteriormente as divisas com Minas Gerais. Segundo Lapa: “ [...] a estrada de ferro, ao chegar à cidade, vai afetar direta ou indiretamente toda a vida urbana, pelos grandes espaços que requisitou, implicando por sua vez em obras de grande porte, edifícios, equipamentos e instalações, movimentação de numerosa força de trabalho em diferentes níveis de qualificação envolvendo o complexo da estação, com seus escritórios, bilheterias e outras instalações e repartições, pátio de manobras, gare de embarque e desembarque de passageiros, plataforma de carga e descarga, oficinas de manutenção, fabricação e montagem, armazéns, além de divisões localizadas fora desse complexo, a ferrovia na verdade alterou profundamente o desenho urbano de Campinas (LAPA, 1996, p.24).”

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Por meio de suas pesquisas sobre a arquitetura ferroviária de São Paulo, Kühl afirma que “a Estação de Campinas é um dos exemplos mais significativos neste trecho em estudo, por ser a estação de maior relevância e porte. Campinas foi um centro de importância para a Companhia, pois nela estava localizado seu Centro de Administração Técnica” (KUHL, 1998, p. 156).

Ressalta que o grande desenvolvimento das Companhias Paulista e Mogiana foi realizado com capital levantado entre os cafeicultores por meio de ações. Como fruto da aliança inseparável: café, ferrovia e aceleração da vida urbana – Campinas se projeta como importante pólo de atividades empresariais, comerciais, centro de serviços e destacado núcleo cultural. Após a falência desse sistema cafeeiro com a quebra da Bolsa de Nova Iorque, a cidade viu seu capital desfalcado, começando assim a decadência da Mogiana. A chegada do automóvel e a implantação das autoestradas ao redor da cidade, foram agentes determinantes para que em 1997 a companhia encerrasse suas atividades ferroviárias e deixasse todo seu complexo arquitetônico à mercê da administração pública municipal.

INTRODUÇÃO AO CAMPO DISCIPLINAR DO RESTAURO NA DISCIPLINA DE CUNHO PRÁTICO Ao que concerne à formação do arquiteto-urbanista na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no terceiro ano de graduação tivemos o primeiro contato com a questão do campo disciplinar do restauro como meio de requalificação urbana, especificamente nas disciplinas: Projeto F (Projeto Patrimônio e Técnicas Retrospectivas), Atividade Complementar Tópicos Especiais do Campo Disciplinar do Restauro Arquitetônico e Urbanístico e indiretamente pela disciplina de Teoria da Arquitetura, auxiliaram-nos no desenvolvimento de um olhar crítico sobre o objeto de estudo. Segundo Cesare Brandi, “ A restauração constitui um momento metodológico do reconhecimento da obra de arte, na sua consistência física e na dúplice polaridade, estética e histórica, com vistas à sua transmissão para o futuro. ” Uma maior compreensão do campo de atuação em questão assim é exposta, de forma que é necessário que a restauração se inspire na atuação prática (BRANDI, 2004, p.30).

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No que concerne à teoria brandiana aplicada, considera-se a contemporização das instâncias históricas e estéticas no ato do projeto, como momento metodológico do reconhecimento da obra de arte como tal. “ Por conseguinte, pode-se enunciar o segundo princípio do restauro: a restauração deve visar ao reestabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde que isso seja possível sem comentar um falso artístico ou falso histórico, e sem cancelar nenhum traço da passagem da obra de arte no tempo” (BRANDI, 2004, p. 33).

Quando Campinas se coloca como objeto de estudo, passamos a reconhecê-la através de sua paisagem cultural, onde a arquitetura pontua as marcas de sua trajetória urbana a partir do centro histórico, que mesmo depois de intensas sobreposições impostas pelo tempo do seu rápido desenvolvimento, apresenta vestígios materiais do período colonial e da gênese urbana, até todos os períodos subsequentes; sendo ainda um lugar de significados e práticas imateriais para diversos grupos socioculturais (CAMPINAS, 2014, p.3).

O COMPLEXO FERROVIÁRIO DE CAMPINAS E SUA SITUAÇÃO NA PAISAGEM Pertinentemente no seu trabalho sobre espaços ferroviários, Beatriz Kühl descreve a paisagem das cidades onde os pátios ferroviários foram instalados, “As Ferrovias marcaram, e marcam, a paisagem das cidades paulistas, com suas vias e edifícios que permanecem até hoje. Muitas vezes, as estações atraíram para suas proximidades hotéis e estabelecimentos comerciais. Com a decadência do transporte ferroviário, as áreas onde se localizam muitas das estações se encontra em decadência (KUHL, 1998, p. 138).

Neste contexto e considerando a história da cidade de Campinas, o complexo ferroviário se coloca em um espaço de grande importância na dinâmica urbana ao longo do tempo. Contudo, hoje não há uma coexistência democrática entre o complexo e a cidade, já que o centro expandido, após o seu esvaziamento populacional, se coloca voltado para as necessidades periféricas onde atualmente a população residente se encontra. Além da questão física do lugar, há a questão do fator humano a ser levado em consideração. Há a memória daqueles que a conceberam, construíram e ali viveram, trabalharam, dedicaram suas vidas, um valor que deve ser reconhecido em nome destes ferroviários. Sendo assim, cabe ao projeto de intervenção relacionar este espaço ao seu entorno, já que seu crescimento econômico e urbano é intrínseco à implantação deste 5


complexo ferroviário. Para isso, há uma urgência na desmistificação em torno destas edificações, o qual a história ali representada não deve mais ser um entrave para a desenvolvimento contemporâneo do espaço, superando a antítese antigo/novo, reconhecendo assim o valor a ser adquirido a partir da preservação e da reabilitação do espaço.

Figura 1 e 2: Plantas de Campinas em 1872 e 1929, respectivamente Fonte: CAMPINAS, Prefeitura Municipal. Preservação Cultural: Estudo Preliminar das Paisagens Culturais de Campinas. FUPAM, Campinas, 2014. Op. Cit., p. 3. Disponível em < http://www.campinas.sp.gov.br/ governo/seplama/luos/p3a/anexo3_fichas_paisagensculturais/anexo_3.pdf>. Acesso 07 de abril de 2016.

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Figura 4: Esquema do raciocínio da equipe.

PROPOSTA URBANA E ARQUITETÔNICA O projeto tem como objetivo estabelecer com que o Complexo proporcione um espaço que não seja um grande obstáculo para a ligação entre a Vila Industrial e o centro e, a partir de um novo programa, se torne um novo espaço público de cunho cultural, qualificado para diferentes usos. O complexo é privilegiado pela proximidade com os Terminais Rodoviários (Rodoviária de Campinas – Ramos de Azevedo, Terminal Metropolitano Prefeito Magalhães Teixeira, Terminal Central – Viaduto Miguel Vicente Cury), com o centro histórico de Campinas e com a Vila Industrial. Uma vez que esses serviços se concentram nessa região e atendem a todos os bairros e classes sociais, criam um ponto de confluência onde o conjunto arquitetônico do complexo se torna parte da paisagem daqueles que por ali trafegam. O programa escolhido para o local reconhece a necessidade existente de uma estrutura adequada às atividades da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC), além da ausência de um projeto de âmbito social voltado exclusivamente à educação musical, tanto infantil como profissionalizante, visto sua importância no contexto cultural da cidade. 7


Figura 4: Implantação da proposta projetual. Fonte: Arquivo pessoal da equipe.

Figura 5: Proposta de intervenção. Fonte: Arquivo pessoal da equipe.

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Dentro do complexo o projeto se desenvolveu a partir do edifício da antiga "Oficina da Mogiana" que representa um grande marco na paisagem devido à sua dimensão e sua solução formal peculiar: fachada imponente e delicadamente ornamentada. A proposta se desenvolve em quatro operações principais: abertura do térreo da Oficina para acesso público, a criação de um mezanino que abrigue as atividades de educação musical, um auditório para apresentação da OSMC e outras performances, e uma estação para o TRAM. Assim, o projeto de intervenção não se restringiu ao edifício da Oficina e ganhou amplitude ao possibilitar que explanássemos questões de urbanismo e paisagismo. O primeiro passo da intervenção foi reconhecer os fluxos de pedestres e pensar como o Complexo poderia potencializá-los, proporcionando caminhos mais diretos e mais agradáveis para os transeuntes. Dessa forma, a conexão entre as vias, Vinte de Novembro e Dr. Sales de Oliveira se dá por dois percursos, um que se situa entre a Oficina e o edifício da Rotunda passando pelos galpões existentes no local, e outro que passa próximo a lateral do auditório. Ao longo desses eixos estruturadores da proposta foram criadas praças que vencem o desnível e através de um desenho paisagístico possibilitam um passeio prazeroso, além de permitirem a visualização do projeto de intervenção e algumas áreas de permanência.

Figura 6: Edifício anexo proposto para a Oficina. Fonte: Arquivo pessoal da equipe.

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Foi analisada a situação de mobilidade relacionada ao transporte: com a proposta de implantação do TRAM no leito ferroviário e a proximidade com a Rodoviária de Campinas, criou-se uma pequena estação no edifício adjacente à Oficina. Aqui percebe-se o diálogo com o preexistente ao mesmo tempo em que a intervenção se distingue na paisagem. Em relação ao próprio objeto de intervenção, o térreo da Oficina fica destinado a usos públicos como lanchonete, espaço para apresentações, espaço infantil, biblioteca com acervo em diversos tipos de mídia, espaço de projeções, loja de instrumentos musicais e luthier (sala destinada a conserto e fabricação de instrumentos). A estrutura, o ritmo das aberturas, as proporções, os materiais e a ambiência do edifício foram respeitadas e evidenciadas no projeto. Há um diálogo constante entre o novo e o antigo enquanto há também uma aproximação do interior com o exterior. Nesse contexto as áreas de transição são essenciais e seções da vedação da construção são retiradas para permitir ao observador uma experiência inusitada do espaço. O mezanino é destinado às dependências da escola de música, ou seja, o acesso é restrito aos alunos e funcionários. A biblioteca é o único uso comum aos dois pavimentos, porém no segundo andar é restrita, pois possui um acervo específico. As salas de aula se dividem entre a teoria, prática e ensaio e tem tanto um cunho individual quanto coletivo. Elas se colocam como volumes soltos e a circulação é periférica de maneira que elas possam ser isoladas acusticamente e, ao mesmo tempo priorizar a visualização da paisagem pelas aberturas da Oficina. A administração tem uma solução diferente, ela se aproxima das aberturas existentes, já que a quantidade de pessoas naquele espaço é menor. Os recortes na laje criam passarelas que conectam as salas e permitem às pessoas que estão no térreo não percam a noção espacial, mas sem deixar de evidenciar o edifício como um todo. O auditório é o elemento que mais se destaca na intervenção devido ao seu volume. Implantado aproveitando a topografia do terreno para a colocação dos acentos. Uma marquise de concreto translúcido o conecta com a Oficina e parece transpassar o edifício, já que do lado oposto uma marquise do mesmo material é colocada para abrigar a área externa da lanchonete. Assim, o auditório se comunica com o restante do projeto pela marquise e permite que o percurso seja feito na sombra e abrigado da chuva.

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Figura 7: Proposta para o auditório. Fonte: Arquivo pessoal da equipe.

Pensando mais uma vez nas necessidades dos passantes que necessitam trafegar pelo local, praças foram abertas no terreno atrás do auditório. Os patamares foram cuidadosamente escalonados de forma a tornar a passagem um ato agradável e prazeroso, onde o desnível não é um incômodo e sim um componente morfológico daquele espaço a ser também respeitado. Além dessa praça que se divide em patamares outras áreas verdes foram dispostas entre a Oficina e o prédio da GARE e a Rotunda. Nesses espaços a intenção de proporcionar um conforto térmico natural, espaços de contemplação, passagem e permanência é demonstrada pelo desenho que se intensifica ao acompanhar o eixo do leito ferroviário.

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Figura 8: Complexo visto pela Rotunda. Fonte: Arquivo pessoal da equipe.

Figura 9: Interior oficina. Fonte: Arquivo pessoal da equipe.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS O projeto apresentado foi desenvolvido no primeiro semestre de 2015, na disciplina de Projeto F – como explicitado acima. Após a conclusão da matéria no segundo semestre do mesmo ano, a equipe participou, conjuntamente com a disciplina obrigatória de Teoria, uma das atividades completares oferecidas pela universidade: “Tópicos especiais do campo disciplinar do restauro arquitetônico e urbanístico”. Apesar do distanciamento de um semestre e todos os conteúdos apreendidos nas três disciplinas cursadas, nos deparamos com a análise aprofundada dos aspectos formais do projeto, e do programa apresentado para o complexo,

demostrando coerência tanto na

dimensão dos princípios adotados para intervenção em um bem cultural, quanto ao programa em si, visto o cenário atual da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (OSMC) e da importância da educação musical para um novo panorama educacional na cidade, resgatando assim diversas crianças e jovens e apresentando-lhes uma nova cultura, uma atividade não somente de lazer, mas com possibilidade de obter uma formação profissionalizante. Portanto, o escopo teórico apreendido na atividade complementar, aliado à prática de projeto F (projeto-patrimônio), somado ao conteúdo da disciplina de Teoria, resultaram em uma gama de novas informações sobre área em questão, e despertou diversas críticas em relação as posturas que devemos assumir no tocante ao ambiente construído preexistente.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BADARÓ, Ricardo. Campinas, o despontar da modernidade. Campinas: Unicamp, 2004. BENINCASA, Vladimir. Fazendas paulistas: arquitetura rural no ciclo cafeeiro. Tese (Doutorado em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo) - Escola de Engenharia de São

Carlos,

Universidade

de

São

Paulo,

São

Carlos,

2008.

Disponível

<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-14032008-151048/>

Acesso

em: em

17.mai.2015. BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. São Paulo, Ateliê, 2004. COSTA, Pablo D. S. R. Os espaços ferroviários de Campinas: (Re) Leituras Contemporâneas. Dissertação (Mestrado em Urbanismo). Pontifícia Universidade Católica de Campinas – CEATEC, Campinas, 2010. 13


FARAH, Ana. Paula. Instrumentos metodológicos para atuação no campo disciplinar do restauro arquitetônico. Notas de Aulas, 2015. KÜHL, Beatriz Mugayar. Arquitetura do ferro e arquitetura ferroviária em São Paulo. Reflexões sobre a sua preservação. São Paulo: Ateliê Editorial / FAPESP / Secretaria da Cultura, 1998. _____. História e Ética na Conservação e na Restauração de Monumentos Históricos. In. R. CPC, São Paulo, v.1, n.1, p. 16-40, nov. 2005/ abr. 2006. LAPA, José Roberto do Amaral. A Cidade: Os Cantos e os Antros: Campinas 1850-1900. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996. CAMPINAS, Prefeitura Municipal. Preservação Cultural: Estudo Preliminar das Paisagens Culturais de Campinas. FUPAM, Campinas, 2014. Op. Cit., p. 3.

Disponível em

<http://www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/luos/p3a/anexo3_fichas_paisagensculturais /anexo_3.pdf>. Acesso 07.abril.2016. PUPO, Celso Maria de Mello. Campinas, Município do Império. Campinas: Imprensa Oficial do Estado, 1983. VILLANUEVA, Ana Aparecida. Preservação como projeto: área do pátio ferroviário central das antigas CIA. Paulista e CIA. Mogiana - Campinas – São Paulo. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 1996.

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