B. BANDEIRA
Pontifícia Universidade Católica de Campinas Centro de Ciências, Exatas e Tecnologias Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Bianca da Cunha Bandeira Rodrigues
C.A.C.A.U. - Centro de Aprendizagem do Cultivo Agro+Urbano
Orientador: Claudio Manetti Banca Examinadora: Prof (a) Maria Beatriz de Camargo Aranha Prof Antonio Carlos Barossi Campinas 2017
SUMÁRIO 01 / ÁREA DE PROJETO
02
1.1 ESCOLHA DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO 1.2 RELAÇÕES URBANAS 1.3 CONTEXTO URBANO IMEDIATO
03 05 07
02 / PESQUISAS ACERCA DO TEMA
10
2.1 LEVANTAMENTO DE DADOS PARA O TÓPICO COOPERATIVA AGRÍCOLA 2.2 REVISÃO DA PROPOSTA - O CACAU 2.3 ESPAÇO DE COLETA E COMPOSTAGEM 2.3.1 A PRÁTICA DA COMPOSTAGEM EM MEIO URBANO
11 12 13 15
03 / DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
18
3.1 PRIMEIROS ENSAIOS DO PROJETO 3.2 A PRIMEIRA PROPOSTA COMO CACAU 3.3 AVANÇOS E REVISÕES DO CACAU 3.3.1. ESTUDO DOS ESPAÇOS 3.3.1.1 O AUDITÓRIO 3.3.1.2 A ESCOLA 3.3.1.3 PAVIMENTO DO CULTIVO 3.3.1.4 CAFÉ, ESTAR E EXPOSIÇÃO 3.3.1.5 TEXTURAS 3.4 REVISÕES FINAIS PARA A PRÉ-BANCA 3.4.1. A CONTINUIDADE ÀS DISCUSSÕES 3.4.2. REVISÃO DE ACESSOS E FLUXOS
19 21 27 27 29 30 31 31 31 35 35 36
3.4.3. REMANEJAMENTO DE ÁREAS INTERNAS 3.4.3.1. LABORATÓRIO DE PESQUISAS 3.4.3.2. ÁREA DE SECAGEM 3.4.3.3. ESPAÇOS DE ARMAZENAMENTO 3.4.3.4. ESPAÇO DO CONHECIMENTO 3.4.3.5. AUDITÓRIO 3.4.4. A ESTUFA 3.4.5. ESTUDO DE COBERTURAS E CAIXAS D’ÁGUA 3.4.6. BUSCA POR UMA UNIDADE ARQUITETÔNICA A PARTIR DA COBERTURA DO PÁTIO
37 37 37 38 39 40 41 43 45
04 / O PROJETO
50
05 / REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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0 1/
Área de Projeto
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1.1 ESCOLHA DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO Situado no Recorte C, conforme definido pela proposta do Arco Baquirivu, à medida que as diretrizes do plano se constituíam em território, tomando partido da desaceleração, formando áreas de escala regional, municipal e local, o ponto que representa a área de projeto em questão foi escolhido por dois motivos principais: 1. para tomar proveito do cultivo às margens do Córrego da Água Suja a favor da população 2. para se tornar um projeto que estabelece uma conexão interbairros apropriada não só para o convívio, mas também para a valorização desta área ainda que num contexto local. Além destas questões a área também se insere no contexto de Ponto de Apoio Integrado, como espaço que oferece apoio à chegada da ciclovia estabelecendo um local de praça capaz de trazer apoio aos ciclistas que usufruem deste equipamento.
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Arco Baquirivu - TFG 2017 | CACAU - Bianca Bandeira
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1.2 RELAÇÕES URBANAS Da mesma forma como há a possibilidade do cultivo agríTendo em vista que a área de cultivo agrícola proposta à
cola na região proposta sob uma lógica agro-urbana onde se rea-
margem do córrego é composta por Solo Aluvião (caracterizado
liza o cultivo em respeito com a malha urbana e o meio ambiente
principalmente pelo acúmulo de argila que provem da umidade tra-
aproveitando-se de áreas vazias e solos férteis, existem também
zida da presença de corpos d’água) (ATLAS, 2011), e que o município
diversas áreas dentro do município de Guarulhos onde pode-se ti-
de Guarulhos se enquadra no clima subtropical úmido, este trecho
rar proveito desta mesma dinâmica para o plantio em área urbana.
pode ser aproveitado principalmente para a produção de cereais e ATLAS ESCOLAR HISTÓRICO E GEOGRÁFICO – GUARULHOS 450 ANOS MAPA GEOLÓGICO DE GUARULHOS plantas frutíferas (SILVA,ATLAS 2006). ESCOLAR HISTÓRICO E GEOGRÁFICO – GUARULHOS 450 ANOS
O mapa a seguir representa áreas de vazios urbanos cuja declividade varia de 0 a 10%, abrangendo apenas campo antrópico
MAPA GEOLÓGICO DE GUARULHOS
produtivo (verde escuro) e solos potenciais para o cultivo às margens de leitos fluviais (verde claro).
ATLAS ESCOLAR HISTÓRICO E GEOGRÁFICO – GUARULHOS 450 ANOS ATLAS ESCOLAR HISTÓRICO E GEOGRÁFICO – GUARULHOS 450 ANOS
A A GEOLÓGICO GEOLÓGICO DE DE GUARULHOS GUARULHOS
ATLAS ESCOLAR HISTÓRICO E GEOGRÁFICO – GUARULHOS 450 ANOS
S ESCOLAR HISTÓRICO E GEOGRÁFICO – GUARULHOS 450 ANOS MAPA GEOLÓGICO
UARULHOS
DE GUARULHOS
(Fonte: ANDRADE, 1999. Laboratório de Cartografia – FFLCH/USP e Laboratório de Geoprocessamento da UnG.)
37
ografia – FFLCH/USP e Laboratório de Geoprocessamento da UnG.)
37
de Geoprocessamento da UnG.) de Geoprocessamento da UnG.)
Imagem 7: Mapa de Vazios Produtíveis em Guarulhos. Fonte: Adaptação dos dados trazidos pelo Atlas Escolar Geográfico em: Mapa da Cobertura Vegetal de Guarulhos ; Mapa do Relevo de Guarulhos ; Mapa de Diferentes Inclinações dos Terrenos de Guarulhos ; Mapa do Uso e Ocupação do Solo de Guarulhos.
Imagem 6: Mapa Geológico de Guarulhos. Fonte: Atlas Escolar e Geográfico, 2011. 37 37
5
ADE, 1999. Laboratório de Cartografia – FFLCH/USP e Laboratório de Geoprocessamento da UnG.)
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O cultivo nestes locais representa, num contexto do município de Guarulhos que o incentivo à agricultura urbana e periurbana poderá destacá-lo como um dentre os produtores agrícolas da Região Metropolitana de São Paulo, conferindo-o como parte do cinturão verde que abastece as cidades e interage com as suas dinâmicas econômicas.
Imagem 8: Mapa do Cinturão Verde, RMSP. Fonte: Secretaria do Meio Ambiente, 2008.
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1.3 CONTEXTO URBANO IMEDIATO
Conforme resultado da estratégia de desaceleração, o Recorte C representa o momento em que a via estruturadora passa a conferir um caráter local ao bairro existente. Sendo assim, as vias secundárias a avenida principal tornam-se cenários onde a população interage diretamente com o sistema urbano, representando o local de convívio e interação entre os moradores. Ainda em relação ao contexto local, percebe-se que as construções existentes no entorno não ultrapassam 3 pavimentos, além de conferir uma dinâmica predominantemente residencial com pequenos comércios e serviços locais. No entorno imediado à Área de Projeto nota-se também a presença de um Mercado e de u Ainda em relação ao contexto local, percebe-se que as construções existentes no entorno não ultrapassam 3 pavimentos, além de conferir uma dinâmica predominantemente residencial com pequenos comércios e serviços locais. No entorno imediado à Área de Projeto nota-se também a presença de um Mercado e de uma Escola de Ensino Fundamental que desde o início se apresentaram como elementos potencialmente relevantes para a discussão das dinâmicas urbanas bem como a orientação das formas desenhadas em projeto.
Imagem 9: Vista aérea recorte C e área de projeto. Fonte: Mapa elaborado pela aluna para a pré-banca, outubro 2017.
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NATURAL + URBANO
ÁREA DE PROJETO
CULTIVO
CÓRREGO
TRIGO: UM DOS GRÃOS MAIS PRESENTES NA ALIMENTAÇÃO DIÁRIA DAS PESSOAS; TAMBÉM MUITO PESQUISADO E MANIPULADO PELA PROTEÍNA DO GLÚTEN
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Pesquisas Acerca do Tema
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2.1 LEVANTAMENTO DE DADOS PARA O TÓPICO COOPERATIVA AGRÍCOLA O Projeto que hoje é o CACAU, num primeiro momento tinha
Isso, associado à observação da presença de barracões e
como objetivo tornar-se uma Cooperativa Agrícola do Pequeno
moradias de pouca infraestrutura revela que a intenção de trazer
Produtor, como forma orientar a população sobre as qualidades do
uma cooperativa agrícola seria bastante benéfica aos moradores
meio ambiente produtivo além de trazer uma renda extra para os
no sentido de incentivar o plantio por um meio econômico.
moradores interessados pelo plantio, promovendo uma coletividaEm contrapartida, a área produtiva da cooperativa abrangia
de neste contexto mais local.
apenas 5000 m², e ao entrar mais fundo no tema, viu-se que não Segundo as pesquisas realizadas sobre o Recorte C, confor-
seria possível uma área com menos de 1 hectare de produção, ten-
me dados do CENSO IBGE 2000, bairro Fortaleza, a renda média
do em vista o custo para a manutenção da proposta como coope-
domiciliar nesta região varia predominantemente de 0 a 5 salários
rativa.
mínimos, para cerca de 60% desta população; e quase 40% representam uma população de 0 a 3 salários mínimos.
com a produção seja superior ao custo da manutenção dos equipa-
6,50%
mentos; além de que a margem de lucro não seria suficiente para
6,50%
29,55%
16,16%
29,55%
16,16%
0,15% 1,26% 0,15% 1,26%
16,55% 16,55%
9,87%
Para uma cooperativa existir, é necessário que o seu lucro
essa proposta de auxílio à população. Sendo assim, a proposta de cooperativa foi descartada e houve a necessidade de reformular o programa, pensando no cultivo sob uma nova lógica.
9,87%
19,95% 19,95%
1 salário mínimo 1 salário entre 1 e mínimo 2 salários mínimos entre 21 ee 32 salários mínimos entre mínimos entre 32 ee 53 salários salários mínimos entre mínimos entre 53 ee 10 5 salários entre saláriosmínimos mínimos entre 10 5 ee10 entre 20salários saláriosmínimos mínimos entre 10 ae 20 20 salários salários mínimos superior mínimos superior a 20 salários mínimos Não declarado * Não declarado *
Gráfico 1: Renda média de Responsáveis por Domicílio Bairro Fortaleza, Guarulhos Fonte: CENSO IBGE, 2000.
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2.2 REVISÃO DA PROPOSTA - O CACAU
aprende a conviver e cultivar num ambiente Agro-Urbano.
Mesmo enquanto cooperativa agrícola, o projeto sempre carregou consigo o viés “conscientizar a população sobre o meio ambiente a partir do que pode ser cultivado”. Sendo assim, ao optar por um novo programa, decidiu-se dar enfoque ao tema educacional, de modo a instruir a população local sobre as potencialidades
CONVIVÊNCIA
do cultivo agrícola, ainda que na escala do lote, e para trazer incentivo à formação e pesquisa na área da agricultura.
COOPERATIVA AGRÍCOLA
CACAU
Aliado ao Plano Arco Baquirivu, o projeto surge como um elemento capaz de provocar uma conscientização do meio ambiente a partir da educação da população sobre o cultivo que pode ser realizado tanto em vazios urbanos, quanto numa maior escala,
CENTRO
CULTIVO
ESCOLA AGRÍCOLA
ESCOLA
formando alunos e trazendo embasamento teórico-prático aos interessados no comércio de produção agro-urbana. Além destas questões a área também se insere no contexto de Ponto de Apoio Integrado, como espaço que oferece apoio
Imagem 10: Infograma do programa do CACAU. Fonte: Esquema elaborado pela aluna para a pré-banca, outubro 2017.
à chegada da ciclovia estabelecendo um local de praça capaz de trazer apoio aos ciclistas que usufruem de seu trajeto. A escolha pela palavra Centro vem do sentido de atrair pessoas, pois mesmo sendo de cunho educacional, a intenção é que qualquer um possa usufruir deste espaço, incluindo os que não estiverem matriculados para a formação; e a escolha pela palavra Agro-Urbano remete ao cultivo em respeito com a morfologia urbana e o meio ambiente. Em resumo, o programa pode ser entendido como uma junção entre a proposta de CULTIVO, ESCOLA e CONVIVÊNCIA, no que se refere a este Centro onde se convive com as pessoas e
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2.3 ESPAÇO DE COLETA E COMPOSTAGEM À medida que se aprofundavam os estudos acerca do pro-
Segundo pesquisas realizadas sobre o tema Compostagem,
grama e da área de projeto, as dinâmicas do Recorte C voltaram a
descobriu-se que, ao ser realizado com a colaboração dos morado-
entrar em pauta.
res, é possível propor um espaço de coleta de resíduos orgânicos para a produção de fertilizantes naturais de diversas proprieda-
Notou-se que do outro lado do córrego, logo após a traves-
des.
sia, existe um local de despejo de lixo ao ar livre, onde há conteiners abastecidos por sacolas cheias, aparentemente de folhas secas, podas de árvore, etc.
Conforme orienta Guilherme Carioni, Engenheiro Agrônomo formado pela UFSC, o processo de compostagem termofílica é uma técnica que visa misturar o resíduo orgânico (casca de frutas, legumes e restos de alimentação) com cepilho (pedaços de madeira triturada) ou serragem (folhas secas), em camadas intercaladas, em um espaço ao ar livre sobre uma lona plástica. Feito isso, esse monte formado deve ser mexido uma vez a cada duas semanas até que complete 3 meses de exposição direta ao ar livre.
Imagem 11: Mapa Esquemático e Vista Aérea do local de despejo. Fonte: Mapa: elaborado pela aluna; Foto aérea: Google Earth, 2017.
Imagem 12: Vista do local de despejo. Fonte: Google Earth, 2017.
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Imagem 13: Exemplo de equipe preparando uma composteira. Fonte: Site Natureza e Conservação, 2017.
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De maneira geral, o que acontece é que a Compostagem Termofílica produz uma bactéria que faz com que a termperatura desta mistura se eleve significamente (até cerca de 70ºC) fazendo com que a matéria orgânica se transforme em dois tipos de fertilizantes naturais. -Um deles é o próprio adubo orgânico originado por este processo; -E o outro é um líquido bastante fluido que esta mistura despeja sobre a lona, denominado Biofertilizante Líquido, que pode ser utilizado num borrifador também como fertilizante natural.
Imagem 14: Exemplo dos produtos obtidos a partir da compostagem. Fonte: Blog Ecoprodutos, 2013.
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2.3.1 A PRÁTICA DA COMPOSTAGEM EM MEIO URBANO Alguns dos grandes pontos positivos é que por ser um pro-
Desse modo, ao adotar a prática percebe-se que pela pró-
cesso realizado ao ar livre, este tipo de compostagem não produz
pria natureza da compostagem, tudo isso pode acontecer de ma-
mal cheiro; e ao ser realizado com o consentimento da prefeitura,
neira cíclica, uma vez que todo lixo despejado nesse local pode ser
a atividade de compostagem incentiva a administração pública a
devidamente separado para os seus fins, diminuindo a quantidade
fazer a poda das árvores regularmente, para que o resíduo da poda
de descarte orgânico que é levada para o Aterro do Cabuçú, sepa-
urbana possa ser levado à compostagem como produto dessa mis-
rando o lixo reciclável para onde deve ser encaminhado e utilizando
tura.
a matéria orgânica como produto na compostagem. Outra vantagem é que, ao se apropriar deste espaço para um
À medida que seus produtos fertilizantes ficam prontos, é
novo uso mais complexo, a população local mantém o reconheci-
possível vende-los para a população local, estimulando a prática
mento de que aquele é de fato o local de descarte, então todo o lixo
do cultivo nos vazios urbanos; e também para o CACAU, auxiliando
coletado que for coletado e levado até essa área pode ser encami-
sua produção agrícola e aprimorando qualidade da colheita obtida
nhado adequadamente para sua finalidade.
em seu espaço.
Imagem 15: Estudo do Ciclo da Compostagem aplicado sob a lógica urbana. Fonte: Esquema elaborado pela aluna, agosto de 2017.
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Em retorno, este ciclo estimula uma conscientização am-
Assim como a proposta do plano urbano é um estudo entre cór-
biental tanto por parte da prefeitura como por parte dos mora-
regos que poderia acontecer também em outros espaços entre corpos
dores, onde todos podem colaborar para um ambiente urbano
d’água, o Espaço de Coleta e Compostagem também permite aconte-
de maior qualidade; estimulando o convívio entre as pessoas de
cer em outros pontos favorecendo cada bairro, de modo que ao enca-
ambos os bairros; e também trazendo benefícios em prol de uma
minhar o descarte de lixo orgânico não reciclável até o aterro do Ca-
conscientização ambiental, garantindo um maior zelo pelo espaço
buçú este se aproveita das conexões interbairros propostas no plano.
em que se vive. Sendo assim, de maneira geral, o CACAU aliado ao Espaço de Para o CACAU, isso representa uma relação curta e direta
Coleta e Compostagem se beneficiam das qualidades do espaço de
entre compostagem e cultivo, não só por suas distâncias, como
maneira transversal e longitudinal, uma vez que o CACAU usufrui da
pela importância que ambos exercem sobre o meio urbano, orien-
qualidade do solo nas proximidade dos córrego e o “ECCO” se apro-
tando e estimulando a população a conviver em harmonia com o
veita das conexões viárias interbairros para o encaminhamento do lixo
meio ambiente.
orgânico não aproveitado até o aterro.
Imagem 16: Relações transversal e longitudinal do CACAU aliado ao ECCO. Fonte: Esquema elaborado pela aluna, agosto de 2017.
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Desenvolvimento do Projeto
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Ao longo do processo de concepção e conformação do projeto, o Centro de Aprendizagem do Cultivo Agro-Urbano veio
Fluxo principal Fluxo secundário ciclovia
sofrendo constantes alterações a favor de revisões para a otimiza-
edifício cooperativa
ção do programa e dos espaços.
edifícios análogos
ESCOLA
ÁREA DE PLANTIO reserva hídrica
De uma maneira geral é possível identificar algumas
Espaço de estar / ponto de apoio integrado intenção de vista panorâmica do meio Espaço de contato visitante - cultivo
características do projeto que se mantiveram presentes desde a primeira concepção da forma até o fim das alterações, na semana
Fluxo dos trabalhadores relação com a escola e o mercado
após a pré-banca. A seguir serão apresentados todos os estudos bem como revisões realizadas a cada entrega, explicitando as intenções, as discussões que levaram a cada alteração, e todas as dificuldades mercado
encontradas ao longo do processo de projeto.
Imagem 17: Diagrama de Forças do primeiro ensaio da forma. Fonte: Croquí elaborado pela aluna para a 1ª apresentação, junho de 2017.
3.1 PRIMEIROS ENSAIOS DO PROJETO O resultado que se teve da primeira entrega foi que, embora Desde o princípio, mesmo enquanto Cooperativa Agrícola, a
fosse um edifício que a todo momento voltava suas frentes à pai-
busca inicial pela forma se deu em função de fazer com que o pro-
sagem e ao entorno, este permanecia como um espaço fechado
jeto se encaixasse no território da melhor maneira possível, valori-
que de certa forma negava a natureza por ser algo tão rígido que
zando a paisagem ao criar perspectivas; formando um espaço de
não permitia a entrada de luz zenital ou a circulação de ar pelo edi-
praça na esquina principal ao terreno enquanto a arquitetura “en-
fício.
volveria” este local a partir de diferentes angulações; criando dife-
Uma das críticas ao projeto foi que a forma, ainda que bem
rentes térreos de acesso ao projeto à medida que o terreno segue
estudada, representava mais uma concha fechada do que exata-
o declive; e, principalmente estudando a distribuição dos usos de
mente um espaço que se abre a paisagem, conforme apontado no
cada área em planta, tendo em vista a complexidade do programa.
discurso da apresentação e no diagrama de forças.
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NIVEL ENSINO
NIVEL contato
conhecimento do manejo
Estoque
seleção para pesquisa
NORTE
armazenamento maquinário FLUXO produtivo
área institucional aprendizado visual
NÍVEL ENSINO
carga e descarga
NÍVEL CONTATO
NÍVEL CULTIVO
NIVEL cultivo
pesquisa científica ensino
FLUXOS X ESPAçOS
praça do contato
Espaço do visitante apreciação da paisagem
estar do conhecimento observação
INSTITUCIONAL
INSTITUCIONAL
RECEPçÃO
RECEPçÃO
OPERÁRIO
OPERÁRIO
circulação vertical
Imagem 18: Estudos da volumetria em vista aérea; da setorização de espaços em planta; e do fluxograma do primeiro ensaio da forma. Fonte: Croquís elaborado pela aluna para a 1ª apresentação, junho de 2017.
CORTE AA - Vista leste
Imagem 19: Cortes esquemáticos do primeiro ensaio da forma, mostrando a relação dos dois térreos com a paisagem e do cultivo com o edifício.
CORTE BB - Vista norte
NORTE
Fonte: Cortes elaborados pela aluna para a 1ª apresentação, junho de 2017.
CORTE CC - Vista sul
sem escala
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3.2 A PRIMEIRA PROPOSTA COMO CACAU
apren d
3%
31%
34%
9% 2% 5%
5% 3%
por separar os espaços em blocos que, ao se organizar perante à
ivar
14%
15%
Nesta etapa, ao reestudar a volumetria do projeto, optou-se
ult
er
c
mesma lógica, dariam prioridade às áreas externas, conformando um vazio de pátio interno e mantendo os espaços de praça na esquina principal escalonados em patamares conforme a topografia.
9%
35% 8%
ESPAÇO DE COLETA E COMPOSTAGEM
27%
ER CONVIV C E H N O ER / C ESCOLA
Imagem 20: Gráfico da distribuição de usos e intenções propostas para o projeto. Fonte: Gráfico elaborado pela aluna para a 1ª apresentação, junho de 2017.
Embora fosse uma arquitetura totalmente rígida em termos de forma e espaço, a intenção conceber um projeto multifuncional que abrangeria três usos distintos sempre esteve presente. Portanto, mudar o tema de “Cooperativa Agrícola que ensina os alunos a conviver e valorizar a natureza” para um “Centro de Aprendizagem do Cultivo Agro-Urbano” foi de fato o que fez a proposta se mercado
encaixar no programa de maneira coerente. Desse modo, o foco não seria mais a produção em si para ajudar os moradores com as vendas. Seria o convívio com a natureza
Imagem 21: Esquema da implantação e da revisão das áreas externas. Fonte: Croquí elaborado pela aluna para a 2ª apresentação, agosto de 2017.
e com as pessoas no meio urbano de modo a cultivar em pequena escala, usufruindo das qualidades do solo à margem fluvial, ensi-
Além disso, optou-se por deixar a área que dá vista ao córre-
nando e formando alunos sobre as questões técnico-práticas do
go e ao plantio simplesmente vazia, como um espaço de contem-
cultivo agrícola.
plar a paisagem, como um mirante. Da mesma forma, criou-se um
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Arco Baquirivu - TFG 2017 | CACAU - Bianca Bandeira
pequeno patamar entre o Térreo do Cultivo e o Térreo da Praça
salas de aula, laboratório de pesquisa e também uma ESTUFA,
como área de observação das atividades agrícolas, onde há uma
direcionada propositalmente à norte para tirar maior proveito da
arquibancada em que as pessoas podem se sentar para observar
insolação, dando acessos para o laboratório e os corredores da
as atividades agrícolas sem atrapalhar o fluxo produtivo.
escola.
Em síntese, a área externa do projeto se divide entre Espaço
No pavimento superior à escola haveria uma biblioteca, uma
de praça, pátio interno, mirante, e patamar de observação das ati-
sala de aula/ateliê, sala de reuniões, coordenação, secretaria e
vidades agrícolas.
sala dos professores. Além disso, também seria possível ter uma vista direta para a estufa, mas sem adentrá-la, separada do edifício
Internamente aos blocos, os espaços se dividem entre PRO-
apenas por sua vedação translúcida.
DUÇÃO, CONHECIMENTO e FORMAÇÃO. – Sendo que a palavra “conhecimento” estaria vinculada ao sentido de conhecer as potencialidades do ambiente agrícola e da natureza pelo projeto e entorno. Sendo assim, no térreo 1 (cultivo), aconteceriam todas as atividades vinculadas à produção agrícola à margem do córrego, separação e preparo da coleta para a distribuição conforme abastecimento dos caminhões em docas, além de espaços de armazenamento e refrigeração. A partir do térreo 2 (praça) os espaços estariam divididos entre conhecimento e formação. No bloco mais próximo ao cultivo estaria um café com vista para o entorno, e um espaço de exposição aberta - onde os alunos do CACAU poderiam expor seus trabalhos de modo a conscientizar a população sobre o meio ambiente. No pavimento superior a este mesmo bloco estaria uma exposição fechada - onde os alunos poderiam armazenar e expor os seus trabalhos mais importantes para a área acadêmica. Nos outros blocos, vinculados à formação, estaria o auditório, cuja geometria se abre a este espaço de praça convidando as pessoas a conhece-lo; e o bloco da ESCOLA em si, onde haveriam
Imagem 22: Setorização dos usos em planta para Térreo 2 e Sup e fluxograma do Térreo 1. Fonte: Croquís elaborados pela aluna para a 2ª apresentação, agosto de 2017.
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CACAU 4957 m² PRODUÇÃO LINDEIRA AO CÓRREGO 221 m² PRODUÇÃO EM ESTUFA
5178 m² ÁREA DE CULTIVO
1725 m² PRAÇA CÍVICA 558 m² PÁTIO INTERNO CACAU 335 m² PÁTIO MIRANTE
2618 m² ESPAÇOS DE CONVÊNCIA
Imagem 23: Quadro de áreas dos usos. Fonte: Infograma elaborado pela aluna para a 2ª apresentação, agosto de 2017.
SUPERIOR ESPAÇO VINCULADO EXCLUSIVAMENTE À FORMAÇÃO E PESQUISA
TÉRREO 2 ATIVIDADES LIGADAS AO CONHECIMENTO TANTO PARA VISITANTES QUANTO PARA ESTUDANTES E PESQUISADORES
TÉRREO 1 ATIVIDADES LIGADAS AO CULTIVO, PREPARO E ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO
Imagem 24: Perspectiva explodida dos usos por pavimento. Fonte: Maquete Eletrônica elaborada pela aluna para a 2ª apresentação, agosto de 2017.
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745 m² PÁTIO DO CULTIVO 574 m² DOCAS 746 m² FLUXO PRODUTIVO
2066 m² VAZIO DE ÁREA TÉCNICA
4 x 40 m² SALAS DE AULA E ATELIÊ 100 m² LABORATÓRIO E PESQUISA 98 m² BIBLIOTECA 290 m² AUDITÓRIO
648m² FORMAÇÃO
115 m² EXPOSIÇÃO ABERTA 98 m² EXPOSIÇÃO FECHADA 85 m² CAFÉ
298 m² VISITAÇÃO
Imagem 25: Ensaio da volumetria por maquete eletrônica. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a 2ª apresentação, agosto de 2017.
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O DA
DO
EL EN C
O EL EN C DO
RA ES T
DA RA ES T
A
A
B
B
B
B
A TÉRREO 1 - NÍVEL DO CULTIVO E PRODUÇÃO INTERAÇÃO DO PROJETO COM AS ÁREAS DO CULTIVO DE VÁRZEA
A SEM ESCALA
TÉRREO 2 - NÍVEL DO CONHECIMENTO, PESQUISA E FORMAÇÃO INTERAÇÃO DO PROJETO COM A PAISAGEM URBANA E NATURAL
CORTE A RELAÇÃO CULTIVO - CACAU - ESCOLA SEM ESCALA
25
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SEM ESCALA
O EL EN C DO DA RA ES T
A
B
B
Imagem 26: Plantas de estudo preliminar, sem aberturas, apenas para estudo. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a 2ª apresentação, agosto de 2017.
A PAVIMENTO SUPERIOR - NÍVEL DO CONHECIMENTO, PESQUISA E FORMAÇÃO
SEM ESCALA
INTERAÇÃO DO PROJETO COM A PERSPECTIVA DA VIDA URBANA
CORTE B RELAÇÃO PRAÇA - CACAU - PAISAGEM - BAIRRO VIZINHO SEM ESCALA
Imagem 27: Cortes de estudo preliminar, sem aberturas. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a 2ª apresentação, agosto de 2017.
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3.3 AVANÇOS E REVISÕES DO CACAU Tendo em vista a escala local do projeto e o desejo de criar alinhamentos que guiariam perspectivas, de modo a trazer os transeuntes para o CACAU por meio de diálogos com a paisagem e acessos diretos em diferentes níveis por diversas “frentes”, decidiu-se adotar a Escola de Ensino Fundamental do terreno vizinho como um elemento de diálogo direto para com a área de projeto. Isso não só pelo cunho educacional, de instigar o ensino infantil a trazer essa consciência ecológica aos novos habitantes deste espaço, como também para coloca-la de frente com o CACAU, abrindo uma nova fachada para o térreo 1 e um patamar com escadas que levariam até o térreo 2. Em contrapartida, um erro brutal do projeto aconteceu justamente nesta fachada do térreo 1, por não ter mudado a área de docas para outro local, tendo em vista a vontade de deixa-las de frente para uma via estruturadora. Portanto, contraditoriamente à intenção de aproximar a relação da escola com o CACAU, acabou-se por afastá-la em função do movimento de caminhonetes sobre as “calçadas” que só aumentariam o estranhamento e a periculosidade deste espaço para o estudantes que vêm do terreno vizinho. Mesmo assim, o partido de alinhar o projeto pelo direcionamento da escola se manteve, trazendo eixos de orientação em malhas distintas que se cruzariam ao centro do projeto, em um vazio de pátio interno. Sob essa lógica, todos os estudos de concepção começaram a se refinar para encaixar nestas orientações. Dentre os croquís das intenções principais apresentados nesta etapa estão:
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Imagem 28: Implantação sobre Vista aérea. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a 3ª apresentação, outubro de 2017.
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TRAÇADO DA MALHA
ESTUDO DE VAZIOS
ENSAIO DA FORMA
PARA O DIÁLOGO ENTRE ESCOLA, CACAU E GEOMETRIA URBANA
SOBRE PRIMEIRA INTENÇÃO DE VOLUME OU CASCA
SOB LÓGICA DE PÁTIOS, MIRANTES E ACESSO PRINCIPAL
DESLOCAMENTO E SOMBREAMENTO
INTENÇÃO DE COBERTURA
ADEQUAÇÃO AO ESPAÇO POR PATAMARES
A FIM DE TORNAR O ESPAÇO DINÂMICO E AGRADÁVEL
CUJA PROJEÇÃO ULTRAPASSA OS ALINHAMENTOS EDIFÍCIO
QUE SUAVIZAM O DESNÍVEL ENTRE OS ACESSOS AO TERRENO
Imagem 29: Intenções sobre a concepção do projeto. Fonte: Croquís elaborados pela aluna para a 3ª apresentação, outubro de 2017.
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3.3.1 ESTUDO DOS ESPAÇOS 3.3.1.1 O AUDITÓRIO Ao mobiliar os espaços para ter uma noção mais concreta
das características que difere este bloco dos outros, fazendo com
de seus dimensionamentos, notou-se que o auditório não teria ca-
que a entrada do público aconteça por uma nova frente. Para um
pacidade de comportar um espaço reservado para o palestrante,
volume de auditório que seria simplesmente uma “caixa fechada”
na mesma cota onde estaria o palco e o patamar por onde se tem
sem permeabilidade de visual como qualquer outro, esse desloca-
acesso.
mento permite uma abertura em grandes vidros para dar vista ao ambiente externo e garantir que a luz natural possa adentrá-lo e
Sendo assim, houve a necessidade de dividir o auditório em
iluminar convenientemente.
dois pavimentos, de modo que a área reservada do palestrante estaria no Térreo 1, enquanto que a área técnica de projeção estaria
O que ainda não estava desenhado em projeto, mas que já
no Térreo 2, no mesmo patamar que daria acesso à arquibancada
estava nos planos de mudança para a próxima etapa seria um brise
do público.
ou um painel reticulado/perfurado para garantir um maior controle da iluminação direta, tendo em vista que esta fachada é voltada
O deslocamento de uma das fachadas do auditório é uma
para Oeste, cuja insolação é mais incômoda aos fins de tarde.
Imagem 30: Vista da praça principal para o Auditório. Fonte: Croquí elaborado pela aluna para a 3ª apresentação, outubro de 2017.
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3.3.1.2 A ESCOLA Embora o reposicionamento do banheiro para outro local teEmbora o edifício da escola tenha passado por mais outra
nha alavancado novos estudos para este espaço, percebeu-se , no-
mudança antes da última apresentação do projeto, esta é a etapa
vamente, contraditoriamente ao discurso e aos desejos de concep-
em que ela mais se aproxima com o desenho final.
ção, que este estaria “de costas” para um dos acessos mais importantes da escadaria que leva à escola do terreno vizinho. Portanto,
O local que comporta os banheiros masculino e feminino foram movidos para o canto da estufa, de modo a abrir mais espaço para que
o posicionamento do banheiro deveria ser revisado mais uma vez, para a otimização do acesso ao projeto.
o edifício pudesse comportar mais duas salas de aula sem prejudicar ou diminuir as áreas internas já estudadas para o laboratório e pes-
Em relação à estrutura de pilares da escola que já estava co-
quisa no pavimento térreo 2 (praça), e para a sala dos professores, a
meçando a ser estudada, viu-se que, na biblioteca, o balanço pro-
secretaria, a coordenação, e a biblioteca no pavimento superior.
posto de apenas 1,20m dificultaria o seu aproveitamento de seu espaço, tendo em vista que os pilares ficariam no meio do caminho
Como resultado dessa mudança, apenas a sala de reuniões
entre as mesas de leitura e estudos. Então, na etapa seguinte, deci-
foi excluída do projeto, e ainda assim dando margem para criar um
diu-se remover o balanço, fazendo com que a fachada inteira que se
pequeno laboratório de informática dentro da biblioteca.
volta ao córrego acontecesse num mesmo plano igualmente.
Imagem 31: Vista do pátio interno. Fonte: Croquí elaborado pela aluna para a 3ª apresentação, outubro de 2017.
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3.3.1.3 PAVIMENTO DO CULTIVO
3.3.1.4 CAFÉ, ESTAR E EXPOSIÇÃO
Ao mobiliar alguns dos espaços deste térreo, por mais que
Ao conformar internamente o bloco que contem o Café/es-
fosse possível ter uma visualização mais concreta do dimensio-
tar e as exposições, decidiu-se que todos os espaços se abririam
namento adequado para as áreas de armazenamento, notou-se
para a área externa em faces translúcidas em vidros de caixilhos
que este pavimento continha salas totalmente fechadas, inclusive
que correm sobre trilhos, permitindo a abertura ou fechamento do
encostadas nos arrimos, e que até o vazio principal não possuía
espaço conforme desejado.
sequer uma abertura zenital, ou qualquer abertura lateral que puTambém, seguindo a geometria concebida em função dos
desse iluminar generosamente este espaço.
alinhamentos, percebeu-se que seria muito simples que os estaTambém para a sustentação dessa grande estrutura de laje
belecimentos no térreo pudessem se apropriar do espaço externo,
que cobre o espaço, não haveria uma quantidade suficiente de pi-
o que na próxima etapa conceberia espaços expansíveis como um
lares para suportá-las, e portanto, houve a necessidade de revisar
diferencial deste bloco.
as malhas para a próxima etapa, levando em conta seus encontros
3.3.1.5 TEXTURAS
para a disposição mais adequada dos pilares neste térreo. Outra questão relevante levantada nas discussões foi que ao
A partir dessa etapa, optou-se pelo uso do tijolo maciço para
dispor o projeto com o Térreo 1 de maneira tão fechada e tão linear,
a conformação de algumas paredes, tirando partido de sua geome-
o discurso “Agro-Urbano” estaria sendo negado pela própria arqui-
tria para conceber desenhos de amarrações que trouxessem maior
tetura; e que na verdade o espaço externo deveria estar entrando
permeabilidade visual aos espaços, em suas vedações. Assim, pa-
no interno ou até se costurando entre eles, da mesma forma como
redes de meio tijolo e 1 tijolo passam configurar fechamentos ma-
AGRO está ligado à URBANO em conceito.
ciços e vazados.
Imagem 32: Paredes fechadas e vazadas de Meio Tijolo.
Imagem 33: Paredes fechadas e vazadas de Um Tijolo. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a 3ª apresentação, outubro de 2017.
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Imagem 34: Implantação. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a 3ª apresentação, outubro de 2017.
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B
A
C
C
B
A
TÉRREO 1 - NÍVEL DO CULTIVO E PRODUÇÃO
SEM ESCALA
ESPAÇO DO CULTIVO E ÁREA TÉCNICA
CORTE A
TÉRREO 2 - NÍVEL DO CULTIVO E PRODUÇÃO ESPAÇO COMUM E EDUCACIONAL
SEM ESCALA
INTERAÇÃO ENTRE CACAU, ESCOLA E CULTIVO
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SEM ESCALA
B
Imagem 36: Plantas Térreo 1, Térreo 2 e Superior. Fonte: Desenhos elaborado pela aluna para a 3ª apresentação, outubro de 2017. A
C
C
B
A
SUPERIOR - NÍVEL DO CULTIVO E PRODUÇÃO
SEM ESCALA
Imagem 37: Cortes. Fonte: Desenhos elaborado pela aluna para a 3ª apresentação, outubro de 2017.
ESPAÇO DO CONHECIMENTO, ENSINO E ÁREA TÉCNICA
CORTE B FORMAÇÃO E ESPAÇOS PRODUTIVOS DO CACAU
CORTE C DIÁLOGO COM A PAISAGEM URBANA EM SEUS DIFERENTES NÍVEIS
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3.4 REVISÕES FINAIS PARA A PRÉ-BANCA Nessa etapa, cada semana foi importante para a resolução
Sendo assim, ao cruzarem as malhas, foi necessário dese-
das questões discutidas na entrega passada. À medida que estas
nhar vigas desalinhadas que alcançassem os pilares cujos vãos
iam se resolvendo, novos problemas começavam a ser vistos, dis-
fossem o mais próximo possível de 7m.
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cutidos em orientação e enfrentados como forma de finalizar o projeto da melhor maneira possível.
Feito isso, ao adequar os espaços aos novos alinhamentos, houve um ganho de área para cada uma das salas de aula bem como
De modo geral, este tópico pode ser dividido em três discussões principais.
a biblioteca e todo o bloco educacional. Os outros blocos não sofreram alterações relevantes sob os alinhamentos - apenas acer-
-A continuidade do projeto perante às discussões anteriores
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT taram suas medidas.
-Revisão de acessos e fluxos -Remanejamento de áreas internas -A estufa -Estudo de coberturas e caixas d’água
Logo de início, para solucionar as discussões da última etapa, criou-se uma planta apenas para o estudo do alinhamento e da malha de pilares a fim de organizar e orientar as estruturas do edifício.
Adotando-se o método construtivo do concreto armado (em
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3.4.1. A CONTINUIDADE ÀS DISCUSSÕES
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do pátio
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-Busca por uma unidade arquitetônica a partir da cobertura
pilares e vigas), e conhecendo suas propriedades cuja proporção permite 10% de altura da viga para o tamanho do vão, optou-se por construir uma malha de 7 x 7 para o bloco da escola agrícola, e uma malha de 6 x 10,5 para os alinhamentos do auditório, tendo em vista a necessidade de um vão generoso entre pilares.
Imagem 38: Estudos da malha de pilares sobre planta do Térreo 1. Fonte: Desenhos elaborados pela aluna em estudo para a Pré-banca, outubro de 2017. PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
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A partir deste momento, os desenhos voltaram a ser revisa-
3.4.2. REVISÃO DE ACESSOS E FLUXOS
dos em concordância com as discussões da última apresentação. Para corrigir as “frentes” do projeto conforme as intenções de De modo geral, o banheiro voltou para uma posição de re-
acesso, foi necessário reestudar os fluxos principais de modo a fa-
lação mais direta com os corredores, não interferindo na relação
zer com que os espaços de praça escalonada em patamares pudes-
dos cantos do edifício que contemplam a área externa; Com o ga-
sem conversar com o entorno e as áreas livres de maneira coerente.
nho em área trazido pelos alinhamentos, o balanço da biblioteca recuou devolta para a mesma face das paredes; o pavimento do
Sendo assim, estudou-se o percurso entre um térreo e outro,
cultivo foi inteiramente reestudado de modo a abrir vazios laterais
dando a volta pelo auditório; e indo de diversos acessos ao terreno
para a paisagem, e zenitais garantindo iluminação natural e venti-
em direção ao pátio para compreender quais deveriam ser os ajus-
lação cruzada.
tes – em termos de abrir ou recuar volumes – e a que distância seria possível uma melhor relação com o contexto imediato para atrair os transeuntes ao CACAU.
Imagem 39: Estudo das intenções de aberturas e coberturas. Fonte: Croquí elaborado pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
Imagem 40: Estudo dos espaços sobre o fluxograma. Fonte: Croquí elaborado pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
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3.4.3. REMANEJAMENTO DE ÁREAS INTERNAS 3.4.3.1. LABORATÓRIO DE PESQUISAS Ao voltar a estudar os espaços internos em planta, comparando cada nível um com o outro e pensando em novas possibilidades, percebeu-se que seria muito mais interessante dispor o laboratório de pesquisa no Térreo 1, de modo que ficasse próximo aos espaços de Triagem, Lavagem e Secagem, ao mesmo tempo que desse acesso à estufa, incentivando a prática da pesquisa sobre os frutos das duas áreas produtivas. Após ter todos os blocos “definidos” em seus conformes, passou-se para a etapa de rever os espaços internos bem como mobiliá-los para garantir que o projeto aconteceria da maneira mais próxima à realidade.
Imagem 41: Laboratório e espaço de pesquisa ao lado da estufa.. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna, outubro de 2017.
3.4.3.2. ÁREA DE SECAGEM Ao mobiliar estas spaços, optou-se por pesquisar mais a fundo como exatamente seria a área de secagem em termos de dimensionamento e conformação do espaço. Descobriu-se, então, pela pesquisa de Silva, Nogueira e Roberto (2005) que este nada mais é que uma área de piso delimitada por onde se espalhariam os grãos organizadamente, em um espaço de ventilação cruzada e iluminação natural; e que muitas vezes, dependendo do cultivo pode levar até 3 meses para que os grãos sequem completamente antes de ser armazenados. No caso da produção do CACAU, não seria necessário um espaço tão amplo, tendo em vista que a produção maior cultivo
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Imagem 42: Espaço de Secagem e iluminação controlada por cobertura do pátio . Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna, outubro de 2017.
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abrange apenas 5000m². Então, ao cultivar cereais e plantas frutí-
adequado para este produto que é tão delicado.
feras, não há necessidade de tanto tempo para a secagem destes produtos antes do armazenamento. Logo, o espaço ficou definido
Além disso, o armazenamento não-refrigerado também é
por um patamar de 35 m², a 30cm abaixo da cota do térreo do cul-
beneficiado por uma abertura zenital linear que acompanha o ali-
tivo para que os grãos pudessem se espalhar com a segurança de
nhamento do bloco auditório no pavimento acima, permitindo en-
que estariam retidos no ambiente.
trada de luz natural.
Um ponto negativo citado na pesquisa de Silva, Nogueira e Roberto (2005) é que ao dispor os grãos em ambientes externos, estes acabam ficando reféns das condições climáticas. Portanto, partir de então, começou-se a cogitar a concepção de uma cobertura translúcida para o pátio do Térreo 2, que serviria tanto para o espaço da escola, quanto para este fim.
3.4.3.3. ESPAÇOS DE ARMAZENAMENTO No térreo 1 houve a necessidade de dispor quatro tipos de espaços de armazenamento para voltados ao cultivo, tendo em vista as especificidades e necessidades de cada um. O Armazenamento de Cereais é o mais simples, comportando uma área de 85m² com diversas prateleiras de 60cm de espessura, permitindo apoiar largas cestas, sacolas, pacotes, etc com superfície “de sobra”. Neste espaço há uma abertura zenital em diagonal como um piso de vidro que margeia o bloco do Café, permitindo somente a entrada de luz natural. O Armazenamento das frutas possui também 85m², porém 60m² comportam uma sala de refrigeração, permitindo que as frutas não percam qualidade após a colheita. Sendo assim, é possível escolher, dependendo do fruto, o tipo de armazenamento mais
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Imagem 43: Destaque sobre Planta do Térreo 1 das Áreas de Armazenamento. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
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O Armazenamento de maquinários, que é indispensável nesse contexto do cultivo agrícola, mas que em função da sua área geometria difícil e razoavelmente pequena para esse fim (de 85m²) não comporta mais que 4 tipos diferentes de tratores, se limitando a poucas máquinas para esse cultivo. E por fim, o Espaço de Armazenamento Provisório, disposto “embaixo” do que seria o patamar da arquibancada de observação das atividades agrícolas, também com 85m² e uma geometria bastante difícil devido ao limite das calçadas.
Imagem 44: Espaço de Armazenamento Provisório abaixo do patamar de obsevação.. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna, outubro de 2017.
Tendo em vista a distância das áreas de armazenamento de frutas e cereais, este espaço surge como uma alternativa de armazenamento mais próxima ao pátio das atividades agrícolas, permitindo agilizar o processo da colheita quando desejado. Além disso, disposto ao lado de uma das vias que segue para a Estrada do Elenco, ampliou-se o traçado viário apenas nesse curto trecho de modo a permitir que caminhonetes e caminhões adentrem ao terreno, sobre o pátio do cultivo, podendo descarregar
Imagem 46: Vista do Térreo 1 e armasenamento à esquerda. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
possíveis entregas neste espaço de armazenamento, sem precisar adentrar o edifício ou dificultar os processos de chegada e entrega de produtos em dias de chuva.
3.4.3.4. ESPAÇO DO CONHECIMENTO No próprio Térreo 1, associado à única curva que configura o pátio interno do projeto, fez-se a proposta de uma sala de aula com mesas redondas generosas, propositalmente ao lado do cultivo à margem do córrego e da área de armazenamento do maquinário agrícola, de modo a proporcionar aulas teóricas e práticas em um
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Imagem 45: Espaço do Conhecimento. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
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contato mais próximo com as atividades do cultivo. A ideia é que este espaço, quando não ocupado, torne-se também um ateliê livre que permite um olhar mais direto e cuidadoso sobre a colheita, estimulando a experiência da aprendizagem em um local de cultivo.
3.4.3.5. AUDITÓRIO Após mobiliar todo o espaço e definí-lo como um bloco que
tor solar a uma chapa metálica perfurada com o intuito de diminuir
se resolve em dois pavimentos, percebeu-se que a maneira como
o incômodo da insolação direta bem como impedir que este espaço
estava disposto não era favorável ao visitante, já que parecia es-
irradie calor por dentro.
conder a área externa pela “caixa” da sala técnica de projeção. Então, para resolver a questão, decidiu-se que a sala técnica de projeção aconteceria num pavimento acima com um acesso restrito por uma escada que estaria escondida atrás de uma porta. Sob a mesma lógica, a outra escada que leva do nível do palco até o espaço do palestrante, no térreo 1, subiria também de modo a permitir que, caso necessário, ajustes técnicos possam ser feitos mais próximo à superfície dos painéis acústicos. No espaço interno ao deslocamento que se abre para a praça, havia apenas uma bomboniere em um espaço que afunilava cada vez mais. Então, foi decidido que em vez disso, o deslocamento seria apenas uma rampa que leva até o palco em uma declividade acessível, permitindo também que as pessoas possam assistir ao evento em piso inclinado, podendo apoiar cadernos de anotações sobre uma mureta que dividiria a rampa do auditório. Em relação à abertura deste deslocamento que cria um plano de vidro na fachada oeste, optou-se por associar vidros com fa-
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Imagem 47: Área interna do auditório. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
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3.4.4. A ESTUFA Até a entrega passada, a área reservada para a estufa era apenas um desenho formal da intenção de sua vedação em ferro e
cetado” que se volta para a escola do terreno vizinho, ajudando a compor uma nova fachada entre os dois térreos do CACAU.
vidro que provinha dos alinhamentos, sem sequer ter sido detalhada de maneira mais aproximada, permanecendo uma ideia que só aparecia em implantação e corte. Nesta etapa, fez-se um estudo mais minucioso de como aconteceria este espaço de estufa, por dentro e por fora, compreendendo suas dinâmicas de acessos e níveis para compreender de que modo ela poderia trazer maior proveito como área de cultivo voltado à pesquisa. A vedação da estufa acontece de forma contínua ao edifício, apoiando-se nas vigas do bloco da Escola, mas permitindo uma distância de 3,5m do mesmo, criando um corredor coberto entre ambos que acaba por se tornar uma área de transição.
Imagem 48: Vista externa para a estufa. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna, outubro de 2017.
Tendo em vista a necessidade de fazer uma um espaço de cultivo (quase como uma horta) sobre a laje, optou-se por realizar um plantio entre vigas invertidas, de modo que a própria altura da viga contivesse todas as camadas necessárias para o cultivo acontecer sobre a laje. Enquanto isso, no térreo 1, onde o cultivo da estufa estaria em contato direto com o solo natural, haveria a possibilidade de plantar espécies de raízes mais profundas. Assim, o laboratório e o próprio CACAU como um todo poderia usufruir de uma estufa que tivesse ambas as qualidades em um mesmo contexto. Externamente, o que se tem é um volume de vidro “multifa-
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Imagem 49: Vista interna da estufa, mostrando os plantios em diferentes níveis. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
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Imagem 50: Vista externa ao projeto. Fonte: Maquete eletrĂ´nica elaborada pela aluna, outubro de 2017.
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3.4.5. ESTUDO DE COBERTURAS E CAIXAS D’ÁGUA. Após alguns ensaios de concepção das coberturas, viu-se que seria necessário um espaço de área técnica para o armazenamento das caixas d’água sobre as “áreas molhadas” (laboratórios, banheiros, vestiário, etc). Então, ficou definido que para o bloco do café, a caixa d’água ficaria sob a cobertura do próprio edifício, dentro de um espaço reservado para este fim, ao lado da exposição fechada; E no bloco da escola, seria necessário criar mais um pavimento, menor que os outros apenas para comportar esta área técnica. As coberturas do CACAU foram definidas a partir de um estudo conjunto da demarcação das intenções de vazios de sombra e
Imagem 51: Vista da sala de aula do pav superior, mostrando a intenção de iluminação proporcionada pelo ângulo da cobertura. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
áreas iluminadas. Sendo assim, no caso do bloco da escola, a cobertura aconteceria de maneira inclinada, em uma água, com o objetivo de iluminar – com janelas mais altas – as salas de aula/ateliês e biblioteca (no pav superior), da melhor maneira possível, enquanto os beirais seriam suficientes para proteger os corredores do edifício e as janelas da biblioteca. Para o bloco do auditório, as coberturas se desenvolveriam três águas sucessivas, organizadas pela altura das vigas, acomodando-se sobre elas para seguir o desenho dos painéis acústicos que foram criados no ambiente interno. No momento em que as águas se encontram em uma calha sobre a viga ou por trás de platibandas, as águas são direcionadas para os pilares da estrutura, em que podem escorrer as por um
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Imagem 52: Vista da biblioteca, mostrando a intenção de iluminação proporcionada pelo ângulo da cobertura. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, outubro de 2017.
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tubo ao centro, eliminando a necessidade de calhas externas para descer as águas pluviais.
Por fim, a única coisa que estaria faltando seria uma cobertura que abrangesse o espaço de pátio, na mesma linguagem das outras já conformadas... Porém após várias e várias discussões for-
Feito isso, todos os blocos já estariam devidamente cobertos,
mais com o orientador, houve um surto e um bloqueio criativo so-
em seus conformes. Porém a relação entre eles ainda dependeria de
bre a malha de pilares que mais parecia um dificultador do proces-
uma ou algumas coberturas, para conectar os blocos, imaginando que
so criativo do que um orientador de posicionamentos e estruturas.
o transeunte não precisasse tomar chuva ao ir de um local a outro.
Sendo assim, decidiu-se dar um tempo, e refletir sobre o projeto e procurar respostas sem a cabeça tão cheia de assuntos.
Decidiu-se, então, desenhar uma cobertura linear extensa em pilares sucessivos, aproveitando-se do alinhamento entre o
Em suma, é possível resumir o processo de concepção da
café e o auditório no intuito de criar uma conexão visual e proteger
cobertura do pátio neste email (na página seguinte) mandado para
a pessoa que vai do bloco da escola até o café.
o orientador Claudio Manetti, com um ensaio primeiro croquí realmente aprovado para tornar-se a cobertura central.
Imagem 53: Aproximação do corte do auditório para solução dada à cobertura. Fonte: Corte elaborado pela aluna para a pré-banca, novembro de 2017.
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3.4.6. BUSCA POR UMA UNIDADE ARQUITETÔNICA A PARTIR DA COBERTURA DO PÁTIO Oi!! Boa tarde, Manetti! Tudo bem? Então... Vou tentar te explicar sobre esse “caminho da procura”. Eu sempre gostei de projetos como o Mube, que as vezes mostra alinhamentos em direções diferentes, mas que todas de certa forma dialogam com o espaço externo e interno. Nas aulas de linguagem em que nós reproduzíamos praticamente uma maquete por semana, eu gostava de criar linhas como “eixos” pra guiar perspectivas, direcionar o olhar pra determinada direção, etc. Acho que desde o início do meu projeto, mesmo quando ainda tinha aquela implantação totalmente fechada num edifício só, eu sempre estive procurando eixos e direções que pudesse usar como guia do meu projeto, tanto para os volumes edificados, quanto para o desenho dos patamares que levam a esse espaço. Inclusive, te agradeço muito por me ajudar a enxergar a escola no terreno vizinho como eixo norteador de grande parte do meu projeto! Eu gosto muito do movimento e do deslocamento que conseguimos dar às formas em função disso. Talvez nos últimos dias, acho que pela correria ao ver a data da pré-banca se aproximando, fiquei mais preocupada em não ter tudo pronto do que inspirada a continuar criando, e pelas últimas assessorias que nós tivemos, sinto que essa malha (que foi pensada pra nortear o desenho) estava mais me atrapalhando ao pensar nas coberturas do que realmente ajudando. O pátio interno é quase como um espaço de conflito entre as duas malhas, e fazer uma lajona cobrindo tudo não me agradava muito, porque na minha cabeça, essa cobertura deveria ser a extensão de algum eixo, mas nem eu sabia bem o que queria. Por um bom tempo, esse tópico “cobertura” permaneceu uma incógnita. Na quarta-feira a noite estava assistindo uns vídeos à toa na internet pra relaxar a cabeça, e um deles (que falava dos Princípios do Design) me fez refletir sobre o tópico “Unidade”... o que me levou a pensar que talvez a volumetria do meu projeto estivesse tão rigidamente definida entre “escola agrícola” e “espaço coletivo” com alinhamentos diferentes, usos diferentes, formas diferentes, enfim, que o espaço em si parecia fragmentado mesmo com elementos que apesar do diálogo entre níveis e gabaritos, eram conectados quase unicamente por uma escada sem cobertura e um pátio interno que tambem não tinha uma cobertura bem resolvida. Confesso que dei uma surtada depois que percebi isso. Falei “Pronto, ferrou! Não me identifico mais com esse projeto!” Toda vez que eu olhava pro CAD ou pro 3D não conseguia enxergar mais a tal da “unidade” que estava faltando entre as coisas. Pensei que essa cobertura pudesse talvez ser o elemento que une todas as coisas, mas
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eu não tinha ideia de que tipo de desenho poderia criar pra cobrir esse espaço. No meio dessa falta de confiança que senti pelo projeto, do bloqueio criativo que estava enfrentando sobre a malha e da necessidade de “pensar fora da caixa”, a única solução que vi foi procurar por algum professor na faculdade, tanto pra ele dizer o que achava do projeto, quanto pra talvez conseguir um norte de como poderia pensar na tal da cobertura. Enfim... Foi uma semana bem maluca. Mesmo tendo voltado à correria das plantas e cortes que preciso resolver para a pré-banca, estou me sentindo mais confiante com esse desenho. Acho que a cobertura, por ter uma grande área, permite um espaço muito mais amplo mesmo em dias de chuva; por ser translúcida em ferro e vidro, dialoga bem com a vedação da estufa; mas me sinto bem mais confiante principalmente por ver que ela parece amarrar tudo isso numa coisa só. Talvez eu esteja errada. Projeto é sempre assim, a gente ama em um dia e não gosta no outro, mas faz parte! :) Enquanto isso, sigo atualizando as plantas, os cortes e o máximo que for possível para conversarmos na segunda-feira.. Manetti, muito, mas muito obrigada por se dispor a ajudar mesmo de longe. Não só a mim, mas a todos do grupo. É muito bom saber que temos o seu apoio! <3 Abraço, Bibi! :)
Imagem 54: Estudo da cobertura central do pátio interno. Fonte: Croquí de estudo elaborado pela aluna, outubro de 2017.
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Nessa etapa do estudo, imaginava-se que a cobertura cen-
inclinações desta superfície.
tral aconteceria em ferro e vidro assim como a vedação da estufa; e também tinha-se como desejo fazer com que os pilares dessa co-
Estudos foram feitos, então, a partir de parametrização di-
bertura se desenvolvessem em árvore num sentido de “arquitetura
gital no Rhinoceros + Grasshopper para fazer com que a superfície
comunicativa”, de modo a informar o programa por sua arquitetura.
ondulada desta cobertura acontecesse da forma mais suave possível. PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
tral aconteceria em ferro e vidro assim como a vedação da estufa; e também tinha-se como desejo fazer com que os pilares dessa cobertura se desenvolvessem em árvore num sentido de “arquitetura comunicativa”, de modo a informar o programa por sua arquitetura.
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Nessa etapa do estudo, imaginava-se que a cobertura cen-
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Imagem 55: Desejo de pilares em árvore cobertura translúcida para a cobertura do pátio. Fonte: New Milan Trade Fair - ArchDaily, 2012.
Só então, após estabelecer essas premissas em croquís e desejos, foi possível voltar ao processo de “produção dos desenhos em cad”, para testar as possibilidades e escolher qual se encaixaria melhor neste espaço. Imagem 56: Estudo em planta da intenção de coberturas. Fonte: Desenho elaborado pela aluna, outubro de 2017.
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Ao conceber os cortes dessa cobertura central, percebeu-se que para que as águas pluviais descessem pelos pilares, seria necessário abaular a vedação em vidro, para criar o que seriam as
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Imagem 57: Ensaio da cobertura do pátio em software de parametrização digital. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna, outubro de 2017.
Ao finalizar o desenho, percebeu-se que este não faria o me-
Finalmente, pode-se dizer que ao encerrar o desenho da co-
nor sentido em termos de linguagem, quando comparado à toda
bertura, não haveriam mais revisões a ser estudadas para a apre-
concepção linear e retangular já concebida para o CACAU, e por-
sentação do projeto a pré-banca. Desse pondo em diante, o projeto
tanto os estudos foram revistos de modo a fazer com que as cober-
estaria finalizado em seus conformes para a apresentação.
turas da escola e do elemento longitudinal (que cobre da lateral do auditório até o café) se estendessem mais sobre o pátio. Os pilares que a sustentariam, então, manteriam seus desenhos em árvore tirando proveito de um de seus “galhos” para a sustentação dos beirais que acabaram por se expandir. Assim, seria possível um diálogo entre a cobertura do pátio e estas circundantes que, ao descer suas águas para o centro, despejariam-nas sobre a cobertura central que escoaria e em seguida por dentro dos pilares. Imagem 58: Reformulação da cobertura do pátio sob uma lógica plana. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna, outubro de 2017.
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PROJETO FINAL
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Imagem 59: Vista Oeste - Fachada da Estrada do Elenco. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, novembro de 2017.
Imagem 60: Vista Norte - Fachada da Escola Municipal. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, novembro de 2017.
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RESUMO Após constantes estudos com relação a forma, orientação,
suas finalidades, hora em ferro e vidro para compor a estufa, ou
espaços, paisagem e contexto, o projeto concebido sob a lógica das
para trazer iluminação e cobertura ao pátio interno; amarrações
relações locais com o ambiente em que se insere, se conformando
de tijolo garantem permeabilidade visual e ventilação natural por
em diferentes térreos que dão acessos por múltiplas direções.
entre os espaços técnicos voltados ao cultivo, em contraste com vedações de paredes brancas.
Seus três usos como espaço de convivência, área voltada ao cultivo, e formação técnico-prática em atividades agrícolas for-
Internamente, as vedações buscam permitir a entrada de luz
mam uma teia de relações entre blocos e vazios que se distribuem
natural sempre que possível, mesmo que precise atenuá-las à oes-
pelos pavimentos do complexo, buscando dialogar com a paisa-
te. De modo geral, todos os espaços buscam se abrir à paisagem
gem a todo momento.
de alguma forma.
Sua estrutura se dá em pilares, vigas e lajes de concreto
Externamente, o projeto permite a conexão com o bairro vi-
armado, com vãos que não ultrapassam 10,5m. Porém os pilares
zinho por uma passarela sobre o córrego, criando patamares que
que sustentam a cobertura do pátio são concebidos em concreto
se desenvolvem em escadas, rampas e arquibancadas que contem-
armado até atingir a altura necessária para abrir “em árvore” – pas-
plam a paisagem em todas as direções.
sando a ser em estrutura metálica. Por fim, o Centro de Aprendizagem do Cultivo Agro-Urbano Diferentes texturas e vedações são utilizadas conforme
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é de fato AGRO + URBANO.
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Imagem 61: Vista do Pátio Interno. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, novembro de 2017.
Imagem 62: Vista da Área de produção agrícola lindeira ao córrego. Fonte: Maquete eletrônica elaborada pela aluna para a pré-banca, novembro de 2017.
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Imagem 63: Implantação. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a pré-banca, novembro de 2017.
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Imagem 64: Planta do TĂŠrreo 1. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a prĂŠ-banca, novembro de 2017.
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Imagem 65: Planta do TĂŠrreo 2. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a prĂŠ-banca, novembro de 2017.
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Imagem 66: Planta do Pavimento Superior. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a prĂŠ-banca, novembro de 2017.
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Imagem 67: Planta de Coberturas e Caixa d ’água. Fonte: Desenho elaborado pela aluna para a prébanca, novembro de 2017.
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CORTE A
CORTE B
CORTE C
CORTE D Fonte: Desenhos elaborados pela aluna para a prĂŠ-banca, novembro de 2017.
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4.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigos e Documentos consultados: Auditório Dom Gilberto, PUC Campinas Campus I. Planta Pavimento Térreo. Sociedade Campineira de Educação e Instrução. Departamento de Projetos e Obras. Prancha 1/2. Campinas, 2002. CHING, F. D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. Editora Martins Fontes, 2013. FERREIRA, A. F; CORREIA, M. E. P; MELLO M. G; Arquitetura escolar paulista: anos 1950 e 1960. São Paulo, FDE, 2006. NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas e prescrições sôbre construção, instalações, distribuição e programa de necessidades dimensões de edifícios, locais e utensílios; consultor para arquitetos, engenheiros, aparelhadores, estudantes, construtores e proprietários. Gili, 2001. PER, A F; ARPA, J. Density projects: 36 nuevos conceptos de vivienda colectiva. a+ t ediciones, 2007. SILVA, J. B; DANTAS, E. W. C.; ZANELLA, M. E; MEIRELES, A. J. A. Litoral e Sertão: natureza e sociedade no nordeste brasileiro. – Fortaleza: Expressão Gráfica, 2006. 446 p. il. SILVA, J. S; NOGUEIRA, R. M; ROBERTO, C, D. Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar. Suprema Gráfica e Editora, 2005.
Publicações: FERREIRA, C. C; CAMPOS D. C; OLIVEIRA, E. S. Guarulhos 450 anos: atlas escolar histórico e geográfico – São Paulo: Noovha América, 2011. Prefeitura Municipal de Guarulhos (2008). Plano Diretor de Drenagem. Guarulhos, SP. Secretaria do Meio Ambiente: Instituto Florestal. Revisão do Zoneamento da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade São Paulo, 2008.
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Sites consultados: New Milan Trade Fair / Studio Fuksas. ArqDaily, 2012. Disponível em < https://www.archdaily.com/248138/new-milan-trade-fair-studio-fuksas>. Acesso em 26 de outubro de 2017. Portal Agro. Como fazer uma Composteira. Apodi, 2009. Disponível em <http://portalagro.blogspot.com.br/2009/05/como-fazer-uma-composteira.html>. Acesso em 17 de agosto de 2017. Prefeitura de Guarulhos. Porcentagem de Responsáveis pelo Domicílio (...). IBGE CENSO 2000. Disponível em <http://webgeo.guarulhos.sp.gov.br/sistema/info_socio_economica.php#>. Acesso em 8 de agosto de 2017. Telhado Ecológico. Blog Minha Casa Meu Corpo. 2014. Disponível em <http://minhaalmameucorpominhacasa.blogspot.com. br/2014/11/telhado-ecologico.html>. Acesso em 21 de setembro de 2017. WIKIMAPIA, Let’s Describe the World!. CNES &amp; ASTRIUM Spot Image, Digital Globe Landsat, 2017. Diponível em: &lt;http:// wikimapia.org/&gt;. Acesso em 29 de maio de 2017.
Videos consultados: CARIONI, G. Compostagem Termofílica no Parque Jardim Botânico - Coleta de Bio Fertilizante Líquido. COMCAP. Companhia de MARCELINO, D. G. Conheça o método UFSC de compostagem de resíduos orgânicos. Natureza e Conservação. 2017. Disponível em < http:// www.naturezaeconservacao.eco.br/2017/07/conheca-o-metodo-ufsc-de-compostagem-de.html>. Acesso em 22 de agosto de 2017.
McMAHON, K. The Principles of Design. Art Heroes. Disponível em <https://youtu.be/ZK86XQ1iFVs>. Acesso em 25 de outubro de 2017.
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AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à minha irmã, Luciana, que esteve ao meu lado se propondo a ajudar em todos os momentos de aperto com prazos de entrega, acreditando em mim e no meu TFG desde o início dos estudos. Gostaria de agradecer também aos meus pais que a cada final de semana tentavam entender um pouquinho mais do meu projeto para me ajudar em pequenos detalhes. Em relação às pessoas que cruzaram o meu caminho pela pucc, gostaria de agradecer imensamente aos meus amigos, Caique, Marina e Bárbara, por todos os momentos que compartilhamos juntos, seja como amigos ou como grupo de trabalho, um sempre ajudando e incentivando o outro em todos os sentidos. Ao meu namorado, Paulo, que esteve ao presente em todas as etapas do TFG, me ajudando a superar dificuldades emocionais perante o projeto e as minhas ansiedades, e me incentivando a sempre me reerguer positivamente, buscando dar o meu melhor em cada desafio. Ao meu amigo Celso, que me deu as primeiras instruções sobre compostagem, me levando a ir além da minha área de projeto e pesquisar um tema completamente inovador, simples e tão importante. Ao Manetti, meu orientador, que desde o início se mostrou presente para ajudar a mim e à minha equipe; que surpreendeu a todos nós pela sua inteligência frente a diversas escalas de projeto; e que acreditou em cada um de nós a todo momento. Ao grupo do Pré-TFG, que esteve unido do começo ao fim, e me fez aprender muito sobre novos conceitos e representações gráficas.
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