Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo Ano Letivo 2017/18 Biblioteca Escolar e Grupos de História e de Português – 3º CEB
O antes, o durante e o depois de Abril em poesia A importância da literatura para a preservação da memória histórica
Introdução Ao longo dos meses de abril e de maio, a BE desenvolveu, com docentes de História e de Português, em todas as turmas do 9º ano de escolaridade do Agrupamento, uma sessão sobre “O antes, o durante e o depois de Abril em poesia”, conscientes de que a Literatura e, neste caso, especificamente a poesia, é, sem sombra de dúvida, um lugar da memória coletiva, crucial para o reforço da memória histórica de uma sociedade. Assim, no final de cada sessão, foi solicitado aos alunos que escrevessem um pouco sobre a importância da Literatura para a preservação da memória histórica. Passamos a apresentar a opinião de alunos das turmas 9ºB e 9ºD. Dadas as novas orientações sobre a proteção de dados pessoais os alunos não estão identificados.
Turma do 9º B Aluno 1: Hoje em dia a Literatura é importante pois não nos podemos esquecer das canções e dos textos históricos do nosso país.
Aluna 2: Para chegarmos à sociedade que temos, muitos eventos tiveram que tomar lugar, de modo a que vivamos num mundo (ou, pelo menos, país) liberal e democrático. Assim, a única forma de estes marcos históricos não nos parecerem distantes e nada importantes para o nosso presente é utilizar a Literatura para mostrar às gerações mais novas os acontecimentos que construíram o nosso país.
Aluno 3: Para mim é importante preservarmos a História da Literatura, pois, assim, percebemos o que as pessoas sentiam e vivenciavam na altura e, assim, daqui a mil anos as pessoas irão saber o que estamos a vivenciar agora.
Aluna 4: Hoje em dia, a Literatura é muito importante, uma vez que, nesta, se transmitem várias emoções e para que as pessoas não se esqueçam do seu passado e das coisas que viveram.
Aluno 5: Para mim, a Literatura é muito importante porque nos faz crescer e também é importante preservarmo-la.
Aluno 6: A Literatura é uma forma de preservar os acontecimentos do passado que transformaram os dias de hoje na liberdade que nós conhecemos. O 25 de Abril é um bom exemplo disso, pois lemos vários poemas que demonstravam falta de liberdade.
Aluna 7: A Literatura é importante para a preservação da memória histórica porque é através dela que os autores conseguem relatar os factos importantes que não têm como ser gravados e também transmitir certos sentimentos vividos nos momentos.
Aluna 8: A Literatura é importante para a preservação da memória histórica. Um dos fenómenos mais trágicos de uma sociedade é a perda da memória. Os escritos passam de geração em geração e, por isso, os acontecimentos históricos não são esquecidos. O 25 de Abril em especial, devido às inúmeras canções que marcam o início da liberdade.
Aluna 9: A Literatura é importante para a preservação da memória histórica porque os livros não podem ser esquecidos, como quando as coisas são contadas de boca em boca.
Aluna 10: A Literatura permite identificar as singularidades de uma sociedade, regista acontecimentos passados para que nunca sejam esquecidos. Como, por exemplo, todas as músicas e poemas característicos do 25 de Abril, nunca serão esquecidos porque foram o início da liberdade.
Aluno 11: A literatura é importante para manter a memória histórica.
Aluno 12: A importância da Literatura para a preservação da memória histórica: a Literatura tem muita importância porque é uma das únicas maneiras dos próximos falarem do que aconteceu no passado.
Aluna 13: A Literatura é importante para a preservação da memória histórica, pois é através dela que muitos escritores falam sobre o passado histórico, os acontecimentos mais marcantes dessa época, muitos deles exprimem a sua opinião e relembram à atualidade o que foi necessário ser feito para podermos ser quem somos, ter bastante liberdade e viver numa sociedade pacífica hoje em dia.
Aluna 14: A literatura portuguesa é muito importante, pois mantém viva a memória dos portugueses sobre os acontecimentos importantes.
Turma do 9º D
Aluna 1: Antes do 25 de Abril de 1974 não havia propriamente eleições, nem o direito ao voto livre, não havia acesso à saúde, nem à educação. Havia muita fome e pouca liberdade. Os presos políticos, a tortura eram frequentes para aqueles que aceitavam o regime fascista de Salazar e desafiavam o poder político com manifestações e com jornais clandestinos. A criação artística, seja ela o teatro, a música ou a Literatura, servia para a denunciar o regime e incentivar o povo a revoltar-se e, sobretudo, a tomar uma posição de desobediência perante o poder instituído. Foi durante o fascismo que surgiu “a poesia ou a música de intervenção” que, com palavras de indignação e de denúncia, apelavam para a revolta. Zeca Afonso foi um desses cantores que desafiou o poder. Nesta altura, os jornais eram fiscalizados pela PIDE e qualquer notícia não favorável ao poder era imediatamente corrigida ou eliminada.
Aluno 2: A literatura é muito importante para a preservação da memória histórica, pois a nossa memória não dura para sempre e há coisas que só mesmo vendo é que se acredita, por isso, nos
tempos passados, alguém escrever sobre o seu dia a dia era muito bom, pois, assim, as pessoas acreditavam mais nas coisas porque foi uma pessoa que viveu esses tempos é que escreveu. Por exemplo, os nossos avós. Alguns não andaram na escola e alguns só andaram até ao 4º ano e não sabem muito bem ler. Então, o teatro é uma boa ajuda para eles se lembrarem das coisas, pois parece que revivem esses momentos. Mas isto tudo, antes do 25 de Abril, não era lá muito aceite, por isso, o 25 de Abril foi muito importante para a Literatura, a liberdade de expressão começou a existir e as pessoas começaram a escrever sobre tudo.
Aluna 3: Existem várias obras que apresentam como tema a Revolução de Abril de 1974, contribuindo para a fixação, na memória, desse momento da nossa História. As primeiras edições surgem no final da década de setenta, mas a maior afluência dá-se nos anos 90, sobretudo em 1999. Desde então, têm aparecido novas publicações, destinadas a várias faixas etárias, que revisitam a Revolução de Abril e o tempo imediatamente anterior e posterior. O crescente investimento da Literatura, na partilha desses conhecimentos, retrata a preocupação cívica de vários autores, que continuam a empenhar-se na luta contra o esquecimento. Ao lermos algumas obras, deparamo-nos com o desejo urgente daqueles que investem na literatura como um meio privilegiado para que o 25 de Abril não seja somente uma data histórica sem significado. Adaptado a partir de Maria Augusta da Fonseca Pires Figueiredo in <https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/605/1/LC182.pdf>
Alguns livros que assinalam os 40 anos do 25 de Abril são: - “História do Povo na Revolução Portuguesa - 1974-75”, de Raquel Varela; - “Portugal, a flor e a foice”, de José Rentes de Carvalho; - “Nas bocas do mundo - O 25 de Abril e o PREC na Imprensa Internacional ”, de Joaquim Vieira e Reto Monico.
Para além destes autores, destacaram-se também, por exemplo, noutros ramos: - José Afonso (cantor e poeta); - Sérgio Godinho (cantor); - António Gedeão (poeta); - Manuel Alegre (poeta); - José Dias Coelho (pintor); - José Mário Branco (cantor).
Aluno 4: Com a Revolução de 25 de Abril de 1974, Portugal tomou um novo rumo. Implementou-se um regime democrático e entrou em vigor a nova Constituição que defende a igualdade, a liberdade de expressão, de opinião, de reunião e de associação, o direito ao voto, à educação, etc. A Literatura, através de romances, contos, crónicas, poemas, diários, é fundamental para a preservação da memória histórica, já que o clima de medo, de desigualdade, de terror, bem como o dia a dia das pessoas e as emoções sentidas eram retratados nestes meios de comunicação. Apesar da censura prévia que controlava os meios de comunicação, proibindo a publicação de obras, os autores publicavam as obras no estrangeiro. Com a Literatura, os acontecimentos que antecederam e sucederam o 25 de Abril irão ficar marcados na História Portuguesa.
<https://www.lyon.consuladoportugal.mne.pt/pt/o -consulado/noticias/confer%C3%AAncia-sobre-o25-de-abril-de-1974>
Aluno 5: A sociedade, como produtora de conhecimento, deve, claramente, preservar a sua História e a sua cultura, pois é delas que se prova a atual identidade do povo. Desta forma é que é muito importante a Literatura para a preservação de conhecimentos históricos, como o grande 25 de Abril, pois é nela que a sociedade pode ler e observar como eram os tempos de antigamente, é nela que a sociedade pode guardar na memória as condições vividas e como o 25 de Abril mudou radicalmente a vida das pessoas. Também em alguns romances, contos, crónicas, poemas vêm expressos os acontecimentos, os desabafos, os receios e as tristezas antes do 25 de Abril, como:
25 de Abril “Esta é a madrugada que eu esperava O dia inicial inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio E livres habitamos a substância do tempo”
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Aluno 6: Na minha opinião, a poesia, os romances, entre outras várias formas de se expressar através da escrita, são muito importantes para a lembrança do 25 de Abril. A Revolução do 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos, refere-se a um evento histórico de Portugal, resultado do movimento político e social a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo e iniciou um processo que viria a terminar com o regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição de 25 de abril de 1976, marcada por forte orientação socialista. Ao escrever sobre este evento, vai-se espalhar esta história, relembrando este momento histórico, significando que as pessoas nunca vão esquecer este dia que tanto revolucionou Portugal. Ao escrever os livros significa que os escritores acharam este feito tão importante que decidiram partilhá-lo com os seus leitores. Concluo, assim, que a escrita deste feito histórico é tão boa para a nossa cultura geral portuguesa como para voltar atrás no tempo de Portugal, para recordar momentos tão felizes como o de 25 de abril de 1974.
Aluno 7: A Literatura desempenha um importante papel nesta função, pois nos tempos antigos tudo era registado em formas de literatura, tendo começado a ser substituído por outros meios na época atual. Desde peças de teatro a jornais, quase todos os tipos de literatura nos contam um pouco sobre a época em que foram escritos (e possivelmente épocas passadas). Um romance, por exemplo. Pode não parecer algo que tenha registos históricos, mas a maneira de escrever e o comportamento das personagens podem-nos dar informações sobre a cultura daquela época. Peças literárias diferentes informam-nos sobre temas diferentes da História, tais como os romances, contos, poesias que retratam a cultura e a sociedade, ou diários e crónicas que retratam a vida dos povos que viveram antes de nós, ou o jornalismo em geral e relatórios, que nos permitem conhecer acontecimentos passados. Durante muito tempo (desde a invenção da escrita até aos dias de hoje), a Literatura desempenhou um papel importantíssimo, permitindo-nos olhar para trás e conhecer o passado. E, apesar de, nos nossos dias, estar a cair no esquecimento (mas que ainda assim é usado), é um meio inalterável de registar a História, quando comparado, por exemplo, a meios digitais, onde a informação se perde tão facilmente.
Podemos, assim, ver o nosso passado simplesmente a olhar para tinta negra num tecido, que tão facilmente é escrito, tão facilmente é lido e nos conta tanto.
Aluna 8: Abril é sinónimo de Liberdade. Mês que assinala a Revolução dos Cravos de 1974, a luta de Homens e Mulheres que pôs fim ao Estado Novo e abriu caminho à instauração do regime democrático em Portugal. Os jovens de hoje vivem numa sociedade mais humana, democrática e livre, e desconhecem a realidade que os seus avós, pais e tios vivenciaram. Ainda hoje, para alguns dos familiares das gerações mais novas, torna-se emocionante e até difícil descrever um tempo cinzento, traumático e marcante das suas vidas, remetendo-se, por vezes, ao silêncio. Antes do dia 25 de Abril de 1974, existia censura, não existia liberdade de expressão e, sobretudo, não existia igualdade. Os livros podem ajudar a explicar o 25 de Abril de 1974. Se, no contexto escolar, nem sempre este acontecimento histórico do século XX é, devidamente, valorizado, não é também inegável que em ambiente familiar este dia é, muitas vezes, apenas confundido como feriado, não se fazendo jus à sua memória.
Romance do 25 de Abril, de João Pedro Mésseder, ilustração de Alex Gozblau, Editorial Caminho Salgueiro Maia – O homem do tanque da liberdade, de José Jorge Letria, ilustração de António Jorge Gonçalves, Pato Lógico/INCM
Estas obras são fundamentais para preservar a memória histórica dos nossos antepassados. Adaptado a partir de < https://revistafabulas.com/2015/04/24/a-liberdade-de-ler-historias-do-25-de-abril/>
Aluno 9: Graças à Literatura, os seres humanos, atualmente, podem saber coisas sobre os seus antepassados. De modo geral, a Literatura ainda é compreendida como algo de pouca ou de
nenhuma importância. Existem aqueles que investem nela, os escritores, e aqueles que não investem, os leitores. Independentemente disto, pretendo aqui falar do 25 de Abril… se não existisse História ou, até mesmo, se não existisse alguém para a escrever, não saberíamos o que se tinha passado no dia 25 de Abril do ano de 1974, ou seja, se não houvesse pessoas a relatar os acontecimentos desse dia, não saberíamos o que tinha acontecido e que tinha acontecido nesse tal dia que é celebrado em Portugal todos os anos. Por tudo isto, podemos ver que a Literatura marca os feitos do Homem, independentemente de onde estivermos e em que século estivermos. Existem vários tipos de Literatura, como o romance, o drama, a poesia, etc. No caso do 25 de Abril é o romance e a poesia, pois existem centenas de autores que escreveram os relatos desse dia. Com isto podemos concluir que a História, graças à Literatura, é muito importante no nosso presente e, assim, podemos estar muito mais desenvolvidos.
Aluno 10: Para além de vários registos históricos, tais como: monumentos, achados arqueológicos e muitos outros, a literatura é fundamental para conhecermos o passado, pois regista a História. Na Literatura encontramos várias formas como o romance, o conto e a crónica uma das mais importantes pois regista com veracidade os factos. Na poesia, uma das obras mais importantes são Os Lusíadas, porque relata a grande época dos Descobrimentos Portugueses, e, no drama, temos uma grande obra literária “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, que é uma crítica social à sociedade medieval. “No que respeita à História recente de Portugal, nenhum outro momento tem despertado a atenção de autores de textos preferencialmente destinados à infância e juventude (e também de editores) com o 25 de Abril de 1974. Contam-se, em Portugal, sobretudo a partir dos anos 90, várias edições (em número significativo de cariz comemorativo) claramente conotadas com a explicação, história-factual ou metafórica, do 25 de Abril, onde podemos incluir textos de José Jorge letria, António Torrado, Valdemar Cruz, Manuel António Pina, Álvaro Magalhães, entre outros. João Pedro Mésseder acrescentou o seu nome a esta lista (…).” Adaptado a partir de http://www.esar.edu.pt/be/ficheiros/Atividades/25a_a.pdf
Aluno 11: Devido à Revolução do 25 de Abril de 1974, criaram-se várias obras que contribuíram para a “eterna” lembrança do que aconteceu.
As principais edições surgiram nos finais da década de 70, mas começam a ser mais vistas nos anos 90, especialmente em 1999. A partir daí, têm sido feitas várias publicações e obras que se destinam a várias faixas etárias que representam e explicam o que aconteceu. A Literatura é muito importante, pois retrata o passado e impede o esquecimento. Adaptado a partir de Maria Augusta da Fonseca Pires Figueiredo in <https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/605/1/LC182.pdf>
Aluno 12: Para além de existirem vestígios históricos como monumentos, achados arqueológicos, entre outros, a Literatura é fundamental para conhecermos o passado, pois regista a História da humanidade. Na Literatura encontramos várias formas de escrita, como: o romance, a poesia, o conto, a crónica e o teatro. Sendo a crónica uma das mais importantes, que regista com veracidade os factos da história. Há uma obra muito importante, que relata os Descobrimentos, Os Lusíadas. No teatro existe também uma grande obra literária “Auto da Barca do Inferno”, de Gil vicente, que critica a sociedade na Idade Média. Relativamente a um dos episódios mais marcantes da História de Portugal, que foi o 25 de Abril de 1974, temos vários registos literários. “No contexto da Literatura (…) em Portugal, constatamos que existem várias obras que tomam como elemento temático a Revolução de Abril de 1974, contribuindo para a fixação, na memória, desse momento da nossa História coletiva. As primeiras edições surgem no final da década de 70, mas a maior afluência dá-se nos anos 90, sobretudo em 1999, aquando da data comemorativa da Revolução. Desde então, têm aparecido novas publicações, destinadas a várias faixas etárias, que revisitam a Revolução de Abril e o tempo imediatamente anterior e posterior. O crescente investimento da Literatura, na partilha desses conhecimentos, retrata a preocupação cívica de vários autores, que continuam a empenhar-se na luta contra o esquecimento. (…)” Adaptado a partir de Maria Augusta da Fonseca Pires Figueiredo in <https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/605/1/LC182.pdf>
Aluno 13: Como todos nós sabemos, no dia 25 de Abril de 1974 houve uma grande mudança, da qual todos nós recordamos, na atualidade, através da literatura. Ao lermos os livros e ao observá-los, conseguimos ver o que se passou em 25 de Abril, foi uma data muito importante e marcante para o nosso país. O mesmo começou a ter mais liberdade, com mais permissão de liberdade de expressão, a população não era proibida de fazer o seu dia a dia à sua própria vontade e começou-se a dar mais valor à Literatura.
Os livros/contos querem transmitir-nos que antes do 25 de Abril de 1974 era vivida num tempo de “prisão” e que os autores e o resto da população sentiam-se angustiados com isso. Do 25 de Abril tudo mudou, foi um momento de grande alegria ao sentir o verdadeiro sentido da liberdade. Concluo, assim, que a literatura é bastante importante porque faz com que o 25 de Abril, também conhecido como a Revolução dos Cravos, seja relembrado e haja memórias históricas preservadas.
Aluna 14: Em geral, a Literatura é algo com pouca importância, mas tem significados e objetivos técnicos, sendo capaz de promover aprendizagem. Os seus leitores conseguem desenvolver capacidades de escrita, competências de leitura e capacidade de oralidade. Ler boa Literatura é aprender o que é que somos, aprender o que partilhamos, como seres humanos, independentemente da posição social, financeira ou período histórico. Isto encontra-se apenas na Literatura. Nem mesmo os outros ramos das ciências conseguiram preservar tal coisa. Concluo, assim, que a Literatura deveria ser mais respeitada, pois é nela que, muitas das vezes, se guarda, em palavras, momentos históricos marcantes para a vida do homem. Adaptado a partir de <https://www.contioutra.com/literatura-e-um-denominador-comum-da-experienciahumana-mario-vargas-llosa/>
Aluno 15: “No contexto da Literatura para crianças e jovens em Portugal, constatamos que existem várias obras que tomam como elemento temático a Revolução de Abril de 1974, contribuindo para a fixação, na memória, desse momento da nossa História coletiva. (…) O crescente investimento da Literatura, na partilha desses conhecimentos, retrata a preocupação cívica de vários autores, que continuam a empenhar-se na luta contra o esquecimento.” (In Maria Augusta da Fonseca Pires Figueiredo in
https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/605/1/LC182.pdf)
No teatro existe também uma grande obra literária, “Auto da Barca do Inferno”, que critica a sociedade na Idade Média.
F M Nota: Imagem de fundo da capa – disponível em https://br.depositphotos.com/164060488/stock-illustration-seamless-background-imagecolorful-botanic.html, consulta em 2 de junho de 2018