Índice Ciência do Sabor
3
Plano de montagem
4
Somos o que comemos
5
Saber comer, saber escolher
8
Comer em segurança
11
Quando o excesso é a regra
15
Alimentar o planeta
18
Um mundo de sabores
23
Saúde é equilíbrio
29
Desdobrável de apoio
31
Atividades (ponto de partida)
33
2.º Ciclo
34
Pães à volta do mundo: vamos fazer um poster!
34
Comidas com... fruta!
34
3.º Ciclo
36
Um alimento perfeito!
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Recolha sobre pão
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Fontes de documentação
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Para ler
38
Para pesquisar
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Para visitar
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Ciência do Sabor
O Roteiro Pedagógico
Ciência do Sabor é uma ferramenta de apoio à exposição nas
escolas, que tem o patrocínio da Vodafone. Este projeto apresenta a sua 6.ª edição com o tema da Alimentação, possibilitando o enriquecimento da vida escolar em diversos estabelecimentos de ensino em Portugal Continental. Tem como principal objetivo oferecer aos professores meios para trabalhar o tema deste ano, propondo atividades e indicando diferentes instrumentos de exploração desta temática. O roteiro está estruturado em três partes: apresentação dos conteúdos da exposição, divididos de acordo com os temas dos painéis; atividades para desenvolver em sala de aula; e outras fontes de documentação. Com esta exposição, desejamos que usufruam de uma experiência divertida e memorável, que sensibilize e estimule a discussão sobre este universo global que é a Alimentação. Bom trabalho!
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Plano de montagem
Painel 1
Painel 2
Painel 4
Painéis 7&8
Painel 3
Painéis 5&6
Painel 9
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Somos o que comemos “Somos o que comemos” escreveu Hipócrates, o pai da Medicina, há mais de 2500 anos. E, ao longo da história, a alimentação foi sempre uma preocupação vital no dia-a-dia do homem. Ela a fonte de combustível das nossas vidas, fornecendo-nos a matéria e a energia essenciais à nossa sobrevivência. Se não nos alimentamos, não temos força ou disposição para realizar as atividades mais banais, para além de comprometermos seriamente o desempenho das mais básicas funções vitais do nosso organismo.
As substâncias contidas nos alimentos – os nutrientes – são responsáveis pela obtenção de energia e formam diferentes grupos entre si:
PLÁSTICOS OU CONSTRUTORES proteínas, lípidos, minerais & água
ENERGÉTICOS glícidos, proteínas & lípidos
REGULADORES e PROTETORES vitaminas, minerais, fibras & água
Mas atenção! As pessoas são muito diferentes entre si – diferenças que começam por se expressar através da sua idade, sexo, peso ou nível de atividade – e, por isso, necessitam de diferentes quantidades de energia.
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A energia é essencial à vida, pois alimenta muitos e diferentes processos que ocorrem no nosso corpo. E o corpo humano está sempre a consumir energia:
Durante a digestão, absorção e armazenamento dos alimentos que ingerimos Este processo, que se denomina Termogénese Induzida pela Alimentação, resulta libertação de energia calórica pelos órgãos do sistema digestivo e é responsável pelo consumo de cerca de 10% das nossas necessidades diárias de energia.
Em cada movimento, ação ou gesto: quanto mais ativos formos mais energia gastamos! O consumo total da atividade física é, normalmente, responsável por cerca de 20% a 30% do nosso gasto energético diário.
Mesmo quando o nosso corpo está em repouso! A Taxa de Metabolismo Basal (TMB) representa o número de calorias que gastamos, se ficamos, por exemplo, o dia todo na cama. Ou seja, esta é a energia necessária para o funcionamento de órgãos como o coração, os pulmões e o cérebro e representa entre 60% a 70% das nossas necessidades diárias.
O que são os VDR? Os valores diários de referência (VDR) são indicadores desenvolvidos por nutricionistas que nos indicam a quantidade total de energia e de nutrientes que um adulto deve comer ao longo de um dia.
Estes valores variam ao longo da vida:
VDR
50%
Os bebés, as crianças e adolescentes necessitam de mais energia em relação ao seu tamanho para crescerem e serem ativos!
Depois dos 18 anos de idade, estes requisitos de energia diminuem e permanecem sensivelmente os mesmos até aos 50 anos (ainda que dependam do nível de atividade de cada um).
Glícidos
VDR
35%
Lípidos
VDR
15%
Proteínas
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Tudo em pratos limpos! A refeição mais importante do dia Não é à toa que o pequeno-almoço é considerado a refeição mais importante do dia. Para começar, proporciona uma enorme sensação de alívio ao organismo devido ao período noturno prolongado. Depois, estudos recentes mostram que as crianças que não comem esta refeição ingerem até menos 40% de vitamina C e cálcio e menos de 10% de ferro! A nacionalidade do croissant! Afinal o croissant não é francês, mas austríaco?! Durante o cerco de Viena pelo turcos, em 1683, os padeiros, que trabalhavam durante a noite, ouviram os invasores a cavar túneis para poderem chegar ao depósito central de armas e pólvora, e avisaram as tropas austríacas. Aos padeiros, que já tinham uma excelente reputação, foi dado o privilégio de poderem fabricar pequenos pães em forma de Lua Crescente, que era um dos símbolos da bandeira turca.
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Saber comer, saber escolher Hábitos alimentares adequados proporcionam ao organismo humano condições para uma vida saudável, acrescentando anos com saúde e disposição para os indivíduos que se propõem a ter uma dieta equilibrada e pautada na moderação. Mas não basta ter acesso aos alimentos: é preciso saber comer, saber selecionar a quantidade e qualidade dos alimentos, consoante as nossas necessidades diárias, ao longo das diferentes fases da nossa vida. E não existem alimentos proibidos ou milagrosos. O segredo está no bom senso.
Cereais & derivados, tubérculos
Pão (de trigo, milho, ou centeio), arroz, massa ou batata.
4-11 Porções
Para doses de energia! Feijão, ervilhas, grão, lentilhas ou favas. Leguminosas
1-2 Porções
Refeições cheias de força. Azeite, manteiga ou óleos de girassol... Gorduras e Óleos
Hortícolas
Para uma cozinha sempre em movimento! Couve, cenoura, brócolos, tomate, alface, alho...
1-3 Porções
3-5 Porções
Diferentes sabores misturados com imaginação.
Laticínios
Leite e produtos lácteos como o queijo ou o iogurte
2-3 Porções
Para pequenos-almoços energéticos Carne, peixe, marisco e ovos. Carnes, pescado e ovos
1,5 – 4,5 Porções
E “voilá”, refeições criativas!
Fruta
Morangos, maça, laranja, kiwis, figos ou ameixas...
3-5 Porções
Um pomar de sabores!
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Ea
Água?!
Apesar de representar cerca de 65% do peso do nosso corpo, não possui um grupo próprio. Porquê? Porque está presente em todos os alimentos! A água permite a absorção dos alimentos, a eliminação de resíduos e a regulação da temperatura e da pressão sanguínea.
Glícidos e fibras
ENERGIA é a palavra de ordem! Fornecem uma parte determinante da energia que utilizamos diariamente.
Atividade e crescimento Proteínas
São essenciais para a organização e atividade das células do corpo humano e decisivas para a renovação e crescimento dos tecidos.
Vitais para o organismo! Vitaminas e sais minerais
Desempenham um papel regulador de importantes reações químicas. Mas atenção! Estes nutrientes não se substituem uns aos outros, pelo que o excesso de uns não compensa a deficiência de outros.
Comer ou não comer? Eis a questão... Lípidos
São muito importantes no fornecimento de energia, sendo alguns ácidos gordos essenciais nalgumas estruturas celulares. Mas há que comer com moderação, por causa do seu elevado conteúdo calórico!
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Tudo em pratos limpos! Porque é que o alho causa mau hálito? O mau hálito que sentimos quando comemos alho é provocado pelos compostos sulfúricos que estão presentes neste alimento. Mas não só! O alho estimula o crescimento de alguns dos micróbios na boca, devido ao facto de alguns destes compostos sulfúricos se metabolizarem e circularem, posteriormente, na corrente sanguínea. Já no sangue, o nosso corpo liberta-os através de diferentes excreções, como por exemplo, pelos poros, e é transmitido para o ar que enche os nossos pulmões. Aqui, é contaminado com estes compostos sulfúricos e faz com o nosso hálito continue a ser malcheiroso, mesmo depois de termos lavado os dentes! Pumpernickel?! Há um pão de centeio alemão chamado pumpernickel, que deve o seu nome ao cavalo de Napoleão! Conta a lenda que, aquando da invasão da Alemanha, Napoleão comeu um pão típico feito de farinha de centeio grosseiramente moída. Como detestou o sabor do pão, deu-o ao seu cavalo Nickel. As palavras francesas “bon pour Nickel” (bom para o Nickel), mas pronunciadas pelos alemães, deram origem ao nome pumpernickel.
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Comer em segurança Os estilos de vida atuais são muito diferentes daqueles que existiam no passado. O ritmo acelerado da vida moderna, a invenção da refrigeração e dos avanços nas tecnologias alimentares e nas técnicas de processamento e embalamento que ajudam a garantir a segurança e a integridade dos alimentos têm levado a importantes mudanças nos nossos hábitos alimentares. Mas devemos ter sempre em atenção alguns cuidados elementares quando lidamos com a conservação de diferentes produtos alimentares.
Uma questão de prazo A menção do prazo de validade na embalagem é obrigatória. Apenas os produtos hortícolas frescos sem processamento estão dispensados desta obrigação, tendo, no entanto, de exibir a data em que foram embalados. Obviamente, o principal objetivo é garantir a segurança do consumo, mas o prazo também garante as características comerciais como o sabor, cor ou textura, que o fabricante assegura que se manterão estáveis durante o período indicado. Depois da data indicada no rótulo expirar, o alimento não está forçosamente estragado, mas pode não corresponder aos parâmetros de qualidade do momento da compra.
Alimento
À temperatura ambiente
No frigorífico
No congelador
Maçãs
2 a 4 semanas
1 a 2 meses
8 a 12 meses
Bananas
2 a 7 dias
5 a 9 dias
2 a 3 meses
Uvas
3 a 5 dias
7 a 10 dias
3 a 5 meses
Morangos
1 a 2 dias
5 a 7 dias
6 a 8 meses
Cenouras
até 4 dias
4 a 5 semanas
8 a 12 meses
Alface
1 dia, não recomendado
1 semana
não congelar
Batatas
1 mês
3 a 4 meses
não congelar
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Alimento
À temperatura ambiente
No frigorífico
No congelador
Tomates
5 a 7 dias
2 semanas
8 a 12 meses
Manteiga
10 dias
1 a 3 meses
6 a 9 meses
Ovos
algumas horas
3 a 4 semanas
não congelar
Leite
algumas horas
5 a 7 dias
1 mês
Iogurte
algumas horas
2 a 3 semanas
1 a 2 meses
Peixe
2 horas
1 a 2 dias
6 a 9 meses
Frango
2 horas
1 a 2 dias
1 ano
Hambúrgueres
2 horas
1 a 2 dias
6 a 8 meses
Bifes
2 horas
1 a 2 dias
6 a 8 meses
Pão
5 a 7 dias
1 a 2 semanas
2 a 3 meses
Maionese
2 a 3 meses
1 ano e 2 meses, depois de aberta
não congelar
Mel
para sempre
não recomendado
para sempre
Claro que consumir alimentos fora do prazo de validade deve ser a exceção e não a regra, mas nem sempre o lixo tem de ser o destino final de um produto que pode estar em perfeitas condições, apesar de expirado. Em todo o caso, para consumi-lo em segurança, há factos que convém saber:
1
Por regra, quanto mais reduzido é um prazo e mais específica a sua data de validade, menos margem haverá para o consumir depois.
2
Em geral, quanto mais água e gordura tiver na sua composição, mais rapidamente um alimento se irá deteriorar e menos flexibilidade haverá no consumo para além do prazo.
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Mesmo dentro do prazo, um alimento pode deteriorar-se rapidamente se for sujeito a uma manipulação ou conservação deficientes.
Qualquer embalagem que esteja empolada deve ser rejeitada, já que “inchaço” é um provável indício da existência de dióxido de carbono no interior, uma reação que se dá com a proliferação de microrganismos.
Contudo, a contaminação dos alimentos continua a existir: durante a colheita ou o no próprio animal, no meio ambiente, no ambiente da fábrica (através do solo ou de animais, como insetos, pássaros e roedores) ou por negligência humana. Vamos saber o quê, como e… Yuck!
O quê?
Ovo
Como?
YUCK!
Salmonella
Pode conter bactérias como a Salmonella, tanto na casca como no interior. Uma forma de prevenir este tipo de infeção é cozinhandoo completamente. A Organização Mundial de Saúde alerta que o ovo cru deve ser visto como um ingrediente potencialmente perigoso e que não deve ser utilizado com alimentos que não recebam tratamento adicional de calor.
Laticínios
Listeria monocytogenes
Marisco
Bactérias como Shigella e Vibrio Cholerae, diversos parasitas e vírus.
Ervas & Especiarias
Bactérias, como Bacillus cereus, Clostridium perfringens e Salmonella.
O leite pode conter vários agentes patogénicos, tanto a partir do animal como do ambiente. A pasteurização destrói todos os agentes patogénicos e a esterilização garante que o produto fica isento de todos os micróbios. Mas enquanto os organismos patogénicos podem ser aniquilados através de métodos utilizados para a produção de produtos lácteos – como a acidificação e a fermentação – outros podem, por vezes sobreviver. Tal é o caso da Listeria monocytogenes. O marisco extrai o alimento ao filtrar grandes volumes de água. Como tal, pode concentrar organismos patogénicos no seu corpo. Não cozinhado, pode causar uma variedade de infeções.
Contém frequentemente um grande número de bactérias, como Bacillus cereus, Clostridium perfringens e Salmonella.
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Tudo em pratos limpos! Brrrrrr... A temperatura é vital quando se falamos de (in) segurança alimentar. Por isso, deves manter a temperatura do teu frigorífico a cerca de 4º C ou mais frio em todos os momentos. E não te esqueças: durante uma falha de energia, o frigorífico vai manter os alimentos frescos cerca de 4 horas, com a porta fechada.
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Quando o excesso é a regra Fazer escolhas inteligentes ajuda-nos a reduzir o risco de múltiplas doenças, como a obesidade, as doenças cardiovasculares, a hipertensão, a diabetes, certos tipos de cancro e a osteoporose. Boa parte dos alimentos confecionados com a designação “fast food” - ou seja, “comida rápida” – representam o oposto quase perfeito de uma alimentação saudável. Ricas em gorduras saturadas, açúcar e sódio, estas refeições, quando consumidas em excesso, podem provocar inúmeros problemas de saúde.
Comida demasiado “rápida” Em português, “comida rápida” refere-se a refeições confecionadas de forma rápida e que podem ser ingeridas em poucos minutos. Nas sociedades modernas, em que o tempo gasto nas refeições é muito limitado, este tipo de comida consegui um sucesso considerável. No entanto, as verdadeiras vantagens não estão do lado do consumidor, mas sim do fabricante, que consegue assim servir alimentos produzidos em massa e da forma mais barata possível. Esta produção significa que o valor nutricional dos produtos é sacrificado em favor da eficácia económica. E para devolver o sabor perdido aos alimentos ao longo do seu processamento industrializado, são-lhes depois adicionadas grandes doses de óleos e gorduras, açúcar e sal.
Açúcar Fonte de energia, este hidrato de carbono contém substâncias que estimulam o cérebro a produzir serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e prazer. Rico em calorias e pobre em nutrientes, podemos encontra-lo nos mais diversos alimentos, das frutas ao leite – mas, hoje em dia, as fontes mais abundantes são os produtos industrializados, como as bolachas, chocolates, rebuçados e refrigerantes. Boa parte da “comida rápida” é muito rica em açúcar, o que acarreta graves riscos para a saúde. Uma cola contém 56 gr de açúcar e um batido de chocolate chega a conter 111 gr de açúcar. Até a carne do hambúrguer e do “nugget” de frango contém quantidades assinaláveis de açúcar! Os açúcares refinados que encontramos na “comida rápida” têm pouco valor nutritivo. No entanto, nas frutas e outras fontes naturais, encontramos outros açúcares que, combinados com vitaminas, minerais e fibras, são digeridos mais lentamente, de forma saudável.
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Sal Durante séculos o sal foi usado para conservar alimentos perecíveis. Hoje, para além de ser usado como condimento, é ainda parte integral de inúmeros alimentos processados industrialmente. O consumo de sal é importante, já que este é fonte natural de sódio, mineral indispensável para o organismo. Mas sem exageros – demasiado sal pode acabar por ser responsável por alterações da pressão sanguínea como a hipertensão. O uso excessivo do sal na “comida rápida” torna-a saborosa e viciante. Enquanto a quantidade diária recomendada de sódio é de 2.300 miligramas, nos países desenvolvidos este valor é, em média, mais de 3.300 miligramas por dia. Uma dieta que contém muito sódio pode conduzir à pressão alta e a doenças cardíacas. O sódio, nutriente fundamental, é muito fácil de obter naturalmente na maioria dos alimentos. Não se deve, portanto, exagerar no uso do sal como tempero, mantendo uma dieta equilibrada, composta por legumes, frutas e alimentos não transformados integrais.
Óleos São compostos por lípidos e gorduras e podem ser encontrados de origem animal, como os peixes e de origem vegetal, como milho, soja, azeitonas, entre outros. Estas gorduras dividem-se, por sua vez, em dois grupos, a que grosseiramente podemos chamar de benignas – as gorduras insaturadas – e perigosas – as gorduras saturadas. A “comida rápida” é frita em óleos de cozinha de baixa qualidade – um processo que a torna apelativa ao paladar e aos centros de prazer do cérebro, mas também rica em gorduras saturadas. Estas são um dos ingredientes mais perigosos e prejudiciais à saúde, aumentando o colesterol no sangue e estando na origem da inflamação e calcificação das células arteriais e do aumento significativo do risco de ataque cardíaco e dos acidentes vasculares. As gorduras de alimentos integrais, tais como o abacate, as nozes, e os óleos não processados – como o tradicional azeite ou o leite de coco – podem reduzir o risco de doença cardíaca, ajudando a eliminar as formas mais prejudiciais de colesterol no sangue, apoiando a gestão do peso e conduzindo a um envelhecimento saudável.
Tudo em pratos limpos! Comida divertida! Uma das maneiras mais divertidas de comer pão é na forma de sanduíche. Conta-se que a sanduíche foi inventada por um inglês, John Montague, 4.º conde de Sandwich (1718-1792). Como não queria interromper o seu jogo de cartas, pediu ao seu cozinheiro para lhe trazer um pedaço de carne fria no meio de duas fatias de pão. E assim nasceu a sanduíche!
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Super! “Superalimento” tornou-se uma palavra popular no vocabulário da alimentação e saúde. No entanto, não existe uma definição técnica desta palavra e as provas científicas sobre os efeitos na saúde (frequentemente, muito positivos!) destes alimentos não se aplica necessariamente às dietas reais. Por isso, uma alimentação que inclua uma grande variedade de alimentos nutritivos, nomeadamente, fruta e hortícolas, continua a ser a melhor forma de assegurar uma alimentação adequada e equilibrada.
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Alimentar o planeta Vivem hoje no planeta quase 7,1 mil milhões de pessoas e uma em cada oito passa fome. De entre estas, as crianças são as principais vítimas, sobretudo em algumas zonas da Ásia, África e América do Sul.
O solo cultivado produz hoje alimentos suficientes para alimentar toda a população mundial, mas, contabilizando as perdas que ocorrem durante a produção, o transporte, a transformação, a comercialização, e mesmo em nossas casas e restaurantes, desperdiçamos mais de um quarto dos alimentos que produzimos. Será um dia possível alimentar o planeta?
7 Mil milhões de seres humanos Os cereais são a base da alimentação para milhões de seres humanos, podendo ser considerados, nas suas diferentes formas e em diferentes culturas, como alimento básico imprescindível que proporciona um conteúdo mínimo de calorias ao longo de um dia. De tal forma que a produção de milho, trigo e arroz é tida como um indicador fiável da produtividade e independência alimentar de uma determinada região do globo.
América do Norte
332 Milhões de pessoas 442 Milhões de toneladas de cereais por ano 558 Milhões de pessoas
América do Sul
Europa
160 Milhões de toneladas de cereais por ano
731 Milhões de pessoas 470 Milhões de toneladas de cereais por ano
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Norte de África
190 Milhões de pessoas 36 Milhões de toneladas de cereais por ano
África Subsariana
769 Milhões de pessoas 92 Milhões de toneladas de cereais por ano
212 Milhões de pessoas Ásia Central
Subcontinente indiano
73 Milhões de toneladas de cereais por ano
1646 Milhões de pessoas 313 Milhões de toneladas de cereais por ano
36 Milhões de pessoas Oceania
33 Milhões de toneladas de cereais por ano
Extremo Oriente & Sudoeste Asiático
2080 Milhões de pessoas 624 Milhões de toneladas de cereais por ano
A TERRÍVEL GEOGRAFIA DA FOME 13% da população mundial sofre de subnutrição O nosso planeta produz alimento em quantidade mais do que suficiente para alimentar toda a população mundial. No entanto, a fome continua a ser um sério problema global – existem hoje cerca de 907 milhões de pessoas que não conseguem aceder a uma alimentação que lhes permita viver vidas saudáveis e produtivas.
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A grande maioria destas pessoas que sofre de malnutrição vive em países onde a guerra, os desastres naturais, a baixa produtividade das terras e a falta de infraestruturas limita, de uma forma catastrófica, o seu acesso aos alimentos.
América do Sul
53 Milhões de pessoas subnutridas
Médio Oriente
37 Milhões de pessoas subnutridas
África subsariana
239 Milhões de pessoas subnutridas
Ásia & Pacífico
578 Milhões de pessoas subnutridas
Em movimento Há milénios que os alimentos cruzam os mares e continentes: desde a histórica Rota da Seda até aos mais modernos aviões que transportam incessantemente alimentos à volta do mundo! Mas a escala das trocas comerciais dos nossos dias não tem precedentes. A industrialização da agricultura e da pecuária em todo o mundo e a globalização do comércio mundial das últimas décadas, colocam milhões de toneladas de alimentos em movimento. Em gigantes navios ou através de labirínticas redes ferroviárias e rodoviárias, os alimentos são transportados a todos os cantos do planeta. Os países da União Europeia são os maiores importadores de alimentos do mundo e os segundos maiores exportadores, logo a seguir aos EUA.
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Maiores Exportadores do Planeta
Milhares de milhões de euros por ano
Maiores Importadores do Planeta
117 EUA
Milhares de milhões de euros por ano
102 UE
114 UE
85 EUA
65 Brasil
82 China
35 China
52 Japão
32 Argentina
28 Rússia
Técnicas agrícolas de armazenamento e transporte desadequadas, a que se soma a lógica da sociedade de consumo, levam a que entre 30 e 50 por cento dos alimentos produzidos anualmente, representando entre 1,2 a 2 mil milhões de toneladas por ano, acabem no lixo. Em países como os da União Europeia, onde os alimentos são mais abundantes, imensas quantidades de comida são, simplesmente, desperdiçadas, assim como todo o trabalho, os recursos e as emissões de gases envolvidos desde o seu cultivo até à sua comercialização. Portugal desperdiça um milhão de toneladas de alimentos por ano, um valor correspondente a cerca de 17% do total produzido pelo país.
Tudo em pratos limpos! Comida pré-histórica Alguma vez te perguntaste o que é que os povos comiam na Pré-história? Tal como hoje em dia, dependia do tipo de plantas e animais que estivessem disponíveis. De acordo com evidências arqueológicas, estas populações comiam cebolas e abóboras selvagens, rabanetes, couves e cogumelos. Também se alimentavam de insetos e deviam ser um petisco tão bom que algumas espécies foram mesmo extintas!
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Jejum As pessoas podem viver sem comida durante algumas semanas, mas só conseguem viver sem água alguns dias. Jejuar é não comer nada ou então não comer determinados alimentos por um período de tempo. Geralmente, as pessoas jejuam por motivos religiosos, outras por razões políticas ou até de saúde! Os muçulmanos jejuam do amanhecer ao pôr-do-sol durante o mês sagrado do Ramadão, para que seus pecados sejam perdoados. Antes do amanhecer, comem uma refeição chamada suhur. Depois do sol de pôr, comem outra refeição chamada iflar. Os judeus jejuam no santo dia de Yom Kippur para expiar seus erros. De sol a sol, não comem nem bebem - nem mesmo água. Os cristãos jejuam durante os 40 dias da Quaresma - em que se celebram os 40 dias de jejum de Jesus no deserto. Durante algum tempo, os únicos alimentos permitidos durante a Quaresma eram o pão e a água. Mais tarde, a carne foi o único alimento proibido. Hoje, as pessoas jejuam de diferentes formas, mas a mais comum é não comerem os seus alimentos favoritos. Mahatma Gandhi jejuou dezassete vezes durante o tempo em que foi líder do povo indiano. Jejuou para estar mais próximo das pessoas que passavam fome e para protestar contra a violência. Cesar Chavez, um líder da classe de trabalhadores agrícolas americanos, jejuou para parar com a violência na luta pela igualdade de direitos e de remuneração justa dos trabalhadores. A sua greve de fome durou 26 dias. O escritor norte-americano Mark Twain acreditava que o jejum curava algumas doenças. Diz-se que ele curava as suas constipações e febres não comendo durante um ou dois dias!
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Um mundo de sabores A comida é uma forma de expressão da nossa cultura, não só na maneira como é confecionada, mas também no modo como é consumida. Utilizamos o que a natureza nos dá, mas também “criamos” alimentos: preparamo-los segundo diferentes formas e técnicas que aprendemos ao ver cozinhar os nossos pais e avós ou seguindo as receitas dos nossos pratos favoritos.
O ato de comer e saborear um bom prato relaciona-se com o paladar, mas também com a nossa identidade, história e sociedade, com tudo aquilo que nos rodeia!
Para barrar
EUA
A manteiga de amendoim é uma pasta feita a partir de amendoins torrados, muito consumida na América do Norte, na Holanda, no Reino Unido, na Austrália e alguns países asiáticos, como as Filipinas ou a Indonésia. Esta manteiga foi inventada pelo médico John Harvey Kellogg, em 1895, como sendo um alimento saudável. Nos Estados Unidos da América, esta manteiga é tão popular, que a 24 de Janeiro se celebra o Dia Nacional da Manteiga de Amendoim!
Feijoada É uma das comidas mais populares do Brasil. É um guisado de feijão preto, carne de porco e especiarias. Por vezes, os pés e orelhas do porco são incluídos neste cozinhado. Brasil
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Enchilada Neste magnífico prato mexicano, uma tortilha de milho é recheada com queijo ralado, cebola, pimentões e, às vezes, carne. Pode ser grelhado ou frito e é depois coberto com salsa e queijo. México
Suya Este prato picante da Nigéria é feito de carne de frango em cubos ou carne marinada em amendoim moído, pimenta, alho, gengibre e outras especiarias. Depois, é grelhado em espetos. Nigéria
Bobotie Esta refeição sul-africana é muito popular. É feita à base de cordeiro ou carne picada, pão, arroz ou batatas, cebola e especiarias. Os ingredientes são misturados com o ovo e leite e é depois cozido. República da África do Sul
Bouillabaisse É uma espécie de caldeirada francesa de peixe, que combina vários tipos de peixe e marisco. França
Pão divino!
Alemanha
Pretzel é um tipo de pão tradicional alemão, em forma de nó, que, simbolicamente, significava os braços cruzados sobre o peito, em oração. Diz-se que os pretzels eram dados às crianças que sabiam as suas orações.
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Moussaka Este é um dos mais conhecidos pratos gregos. Esta caçarola é feita à base de carne de cordeiro, beringela, tomate e especiarias. Grécia
Dim Sum
China
Esta refeição é, normalmente, consumida como pequeno-almoço ou almoço num restaurante. Os empregados de mesa levam bandejas com noodles (massa de macarrão), dumplings (um tipo de pequeno bolo chinês), legumes e carne. Os clientes são servidos em pequenos copos de bambu, em porções que se possam comer de uma só dentada! Sushi
Japão
Esta é das mais populares comidas japonesas! Geralmente, inclui arroz cozido, coberto com peixe cru ou cozido e enrolado em pequenos pedaços de peixe e legumes. Depois, é envolto em finas folhas de algas. Costuma ser acompanhado com lascas de gengibre e wasabi, uma planta picante da família da mostarda.
Um grande pequeno-almoço
Egito
No Egito, o pequeno-almoço é, muitas vezes, comprado e consumido numa barraca de rua. Normalmente, é composto por pão enrolado em variados legumes fritos, como a beringela, feijão, tomate e pimentos.
Samosas
Índia
Mais conhecida como chamuças, estes pastéis são feitas à base de carne, batatas, vegetais e especiarias, recheados com massa folhada e fritos em óleo.
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Pad Thai Esta comida tailandesa é feita à base de noodles de arroz frito com amendoim, óleo, legumes e, normalmente, com tofu, frango ou peixe. Tailândia
Comida aborígene
Austrália
Os aborígenes da Austrália alimentam-se, essencialmente, de carne de caça como o canguru, o peru e goanna, uma espécie de lagarto australiano.
Um mar de comida O Mediterrâneo é muito mais que um mar que liga três continentes. É um berço de civilizações que influenciaram a história da humanidade nos últimos milénios. E o desenvolvimento de muitas destas civilizações esteve associado à alimentação, determinando até, muitas vezes, o seu futuro. No nosso país, muitos são os traços mediterrâneos que influenciam o clima, a geografia, a economia, a cultura e o nosso quotidiano. Com os Descobrimentos, o nosso património alimentar enriqueceu imenso, com produtos vindos de além-mar - o tomate, o pimento, a batata, o pepino, a melancia e o feijão - que passaram a estruturar a nossa alimentação de norte a sul do país.
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10 Princípios da Dieta Mediterrânica em Portugal
1
Uma cozinha simples, com base em preparados que protegem os nutrientes, como as sopas, os cozidos, os ensopados e as caldeiradas.
2
Vegetais é a palavra de ordem! Consomem-se muitos produtos hortícolas e leguminosas, fruta e bom pão.
3
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10
Muitos dos alimentos vegetais são frescos, pois são produzidos localmente.
O azeite é a principal fonte de gordura.
Consomem-se lacticínios, mas moderadamente!
Utilizam-se muito as ervas aromáticas para temperar (não é só o sal!).
Come-se muito peixe e poucas carnes vermelhas.
O vinho acompanha as refeições principais…
Mas a água é a principal bebida ao longo do dia.
E muito convívio à volta da mesa!
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Tudo em pratos limpos! Pão O pão é um alimento comum a (quase) todos os povos no mundo e reflete o clima, a cultura e a religião de cada um deles. É tão importante que em algumas língua “pão” significa “alimento” e, até há bem pouco tempo, era a base da alimentação para muitas pessoas. Há milhares de variedades de pão: alguns, como o pão toscano da Itália, não levam sal mas servem para acompanhar alimentos salgados como presunto e azeitonas, outros, como as dosas indianas, são feitos com lentilhas vermelhas, arroz e coentros e também há pães doces, como o babka, um pão de chocolate russo muito chocolate. Matzo O matzo é um pão ázimo comido pelos judeus durante a Páscoa, que é a festa mais importante do calendário judaico e celebra a libertação dos escravos judeus do Egito. O matzo recorda que, durante a fuga do Egito, não houve tempo para deixar o pão crescer. Por essa razão, proibiu-se o consumo de pão levedado durante os oito dias da Páscoa.
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Saúde é equilíbrio Uma dieta saudável não fornece apenas a energia que nos move e matéria que constitui o nosso corpo. Ela também nos dá acesso ao enorme número de vitaminas e sais minerais essenciais ao funcionamento normal do nosso organismo, regulando o seu equilíbrio químico e metabólico. Sabias que precisas de mais de 40 nutrientes por dia? Descobre o gigantesco papel que estas pequenas vitaminas têm no equilíbrio do nosso corpo.
Vitaminas
Benefícios
Deficiência
Vitamina A
A visão, o crescimento e o
(VDR 0,8 mg)
apetite
Vitamina B1
Sistema nervoso, digestão,
Falta de apetite, perda de
Cereais integrais, gemas,
(VDR 1,5 mg)
coração
equilíbrio, exaustão
fígado, carnes vermelhas
Vitamina B2
A visão, o crescimento, pele
Irritação dos olhos, do
Fígado, vegetais, legumes,
(VDR 1,7 mg)
e cabelo, digestão
nariz, boca e garganta
leite e derivados, peixe
Cenouras, vegetais verdes, Cegueira noturna
hidratos de carbono,
(VDR 2 mg)
prevenção de doenças da
gemas, leite e derivados, fígado
Absorção de proteínas e
Vitamina B6
Origem
Gérmen de trigo, peixe, Inflamação cutânea
banana, manga, bacalhau, carne de vaca, fígado, peru
pele
Vitamina B12
Sistema nervoso, produção
Fadiga, anemia, perda de
(VDR 1 mcg)
sanguínea
memória
Vitamina C
coagulação, redução do
Fadiga, sangramento das
(VDR 60 mg)
colesterol, metabolismo
gengivas
Peixe, carne, vegetais verdes, gemas, leite e derivados, fígado
Sistema imunitário, Frutas, legumes e verduras
celular
Vitamina D (VDR 10 mcg)
Ossos e dentes
Degradação óssea e da
Leite e derivados, peixe,
dentição
exposição à luz solar
Vitamina E
Destruição e eliminação de
Fraqueza muscular,
(VDR 10 mg)
toxinas
infertilidade
Nozes, sementes de girassol, óleos vegetais, vegetais de folha verde
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Sais minerais
Benefícios
Ácido fólico
Produção de glóbulos
(VDR 400 mcg)
vermelhos
Cálcio
Ossos, dentição, nervos,
Degradação óssea e da
(VDR 800 mg)
músculos
dentição
Ferro (VDR 14 mg)
Sistema imunitário, produção de glóbulos vermelhos e brancos
Deficiência
Cenouras, vegetais verdes, Fadiga, anemia
Irritabilidade, falta de concentração, fadiga
Regeneração celular, força
Espasmos musculares,
(VDR 300 mg)
muscular, energia
diabetes, hipertensão
Zinco
metabolização de proteínas,
(VDR 15 mg)
gorduras e hidratos de carbono
gemas, fígado, cereais, feijão, laranjas
Magnésio
Sistema imunitário,
Origem
Lesões nos olhos, pele e garganta, perda de cabelo, diarreia
Leite e derivados, sardinhas, amêndoas, brócolos, couve, figo Feijão, peixe, fígado, gemas, ervilhas, lentilhas, espinafres e beterraba Frutas, verduras, grãos e derivados, nozes e sementes, leite, peixe
Carne, ostras, marisco, cereais integrais
Cuidado com os suplementos! Os suplementos de vitaminas e minerais tomados são de venda livre, mas, na verdade, na maioria das vezes não precisamos deles porque uma alimentação equilibrada consegue suprir as nossas necessidades diárias. E, embora sejam vendidos sem prescrição, a orientação de um médico é sempre aconselhável, já que doses exageradas destas substâncias podem causar danos sérios à saúde.
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Desdobrável de apoio Com os materiais de apoio disponibilizados, cada aluno receberá um desdobrável que, para além de um cartão com acesso a comunicações gratuitas Yorn (no âmbito do apoio da Vodafone), apresenta uma chave secreta!
Desafio para uma aula diferente! O desafio proposto neste desdobrável pode ser realizado individualmente ou em grupo, na sala de aula. O objetivo é descobrir a frase misteriosa. Para tal, os alunos terão de decifrar esta chave secreta. Os símbolos e os números correspondem a diferentes letras do alfabeto. Conjuntos de letras formam, por sua vez, palavras. A frase formada por este conjunto de palavras faz parte de um dos nove painéis da exposição Ciência do Sabor. No canto inferior direito do desdobrável, existem algumas dicas que ajudam a solucionar este enigma!
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A chave secreta Criptograma Cada vogal corresponde a um alimento; cada consoante corresponde a um número.
Vogais
Alimentos
a
ananás
e
ervilhas
i
iogurte
o
ovo
u
uvas
Consoantes
Números
Consoantes
Números
B
1
P
12
C
2
Q
13
D
3
R
14
F
4
S
15
G
5
T
16
H
6
V
17
J
7
W
18
K
8
X
19
L
9
Y
20
M
10
Z
21
N
11
A solução encontra-se no painel Saúde é equilíbrio, com a frase:
Sabias que precisas de mais de 40 nutrientes por dia?
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Atividades (ponto de partida)
Porque nos alimentamos? Utilize esta pergunta como ponto de partida para discutir as mais diferentes funções associadas à alimentação, a sua importância e o papel que desempenham no nosso dia-a-dia e converse com os seus alunos sobre os seguintes tópicos:
O que são nutrientes?
O que são as vitaminas e os sais minerais? E para que servem?
Será que os alimentos se encontram distribuídos equitativamente pelo planeta?
Será que todos comemos o mesmo? Porquê?
Devemos ingerir ou não gorduras?
O que é a dieta mediterrânica?
Porque é que a água não tem um grupo na Roda dos Alimentos?
O que são os VDR?
O que é a (in)segurança alimentar?
Será que consumimos tudo aquilo que produzimos?
Será um dia possível alimentar o planeta?
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2.º Ciclo 1. Pães à volta do mundo: vamos fazer um poster! A comida é uma forma de expressão da nossa cultura, não só na maneira como é confecionada, mas também no modo como é consumida. E, atualmente, temos à distância das nossas mãos uma variedade sem precedentes de alimentos à nossa disposição! O pão é um deles. Desafie os seus alunos a criarem um poster sobre a diversidade de pães à volta do mundo. Primeiro, os alunos deverão organizar-se em grupo de trabalho de quatro elementos e, de seguida, dividir as tarefas. Poderão escolher fazer uma pesquisa sobre o pão em Portugal, na Europa, no Médio Oriente, na América do Norte, na América do Sul, na África ou no Oriente. Para tal, poderão, utilizar a Internet ou investigar na biblioteca municipal ou da tua escola. É importante recolher dados sobre: os ingredientes utilizados, o cereal principal, as técnicas de fabrico, os instrumentos e equipamentos utilizados, as receitas de pão, os contextos especiais em que o pão é comido, as características culturais dos povos que fazem esses pães ou mesmo o simbolismo de alguns pães.
Aproveitando a pesquisa realizada e os posters criados, proponha aos seus
!
alunos que organizem uma exposição para partilhar os trabalhos com a restante comunidade escolar. A inauguração deste evento poderá ser acompanhada de um beberete, em que cada aluno, professor e funcionário convidado contribuiu com um prato especial!
2. Comidas com... fruta! A constante preocupação (e relação) entre comida e saúde faz-nos, por vezes, esquecer outra importante função: o prazer de comer! O ato de nos sentarmos à mesa e partilharmos uma refeição com a família e amigos é o principal ingrediente desta deliciosa receita. Proponha aos seus alunos a criação de um livro de receitas, cujo elemento comum é a fruta como ingrediente. A ideia será refletir sobre a diversidade cultural da comunidade escolar.
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Solicite aos seus alunos que se organizem em grupos de dois e que recolham junto das suas famílias (ou que criem eles próprios) uma receita com... fruta! As receitas deverão ser entregues por escrito, tendo as mesmas que ser explícitas em termos dos ingredientes utilizados e dos modos de preparação. É também conveniente que seja recolhida informação relativa às situações em que essa receita costuma ser confecionada e consumida. O livro poderá ser organizado de acordo com a seguinte estrutura: Entradas/sopas, Pratos de peixe, Pratos de carne, Sobremesas e Pães com Coisas (sandes, tostas, etc.). A ilustração desta obra pode ser feita através de fotografias ou desenhos de cada receita.
!
Este projeto pode envolver não apenas os alunos, mas também professores e funcionários!
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3.º Ciclo 1. Um alimento perfeito! Os nossos hábitos alimentares alteraram-se radicalmente ao longo dos séculos. Já não nos alimentamos apenas para fornecer energia ao nosso corpo. A alimentação é, numa só palavra, um fenómeno sensorial, cultural e social. E uma questão de saúde: Os alimentos que ingerimos podem contribuir para um estilo de vida saudável e contribuir para o nosso bem-estar. Desafie os seus alunos a encontrarem aquele que é, na sua opinião, o alimento perfeito! Para tal, deverão organizar-se em grupos de quatro elementos. Depois, cada grupo deverá realizar uma pesquisa na Biblioteca da escola, em casa e na Internet, discutir e eleger qual o alimento que reúne as melhores qualidades e, quem sabe, talvez o melhor paladar! O objetivo é a organização de um cartaz, uma apresentação ou um pequeno filme, no qual apresentam aos restantes colegas da turma o quê? como? e porquê? da sua escolha. A imaginação é o limite.
!
No final, proponha aos seus alunos que organizem uma mostra na escola e partilhem com a comunidade escolar as suas descobertas.
2. Recolha sobre o pão O pão é um alimento muito importante em duas culturas alimentares tão diferentes como a portuguesa e a russa. Como diz o provérbio russo "sem pão, não há refeição", que significa que o pão é acompanhamento obrigatório das sopas e dos pratos principais. Proponha os seus alunos a partir à descoberta de pessoas que coziam o seu próprio pão ou que ainda o façam ou, no caso de não conhecerem, sugira-lhes que visitem uma padaria perto de casa ou da escola. Para preservar esta memória, os alunos, organizados em grupos de quatro, poderão utilizar o guião de entrevista (é importante reunir informações sobre o entrevistado para contextualizar a atividade que vai ser estudada) e a ficha para a receita de pão. Podem usar-se tantas fichas quantas as receitas que os alunos consigam recolher! Relembre os seus alunos que quando forem fazer as entrevistas levem um gravador ou um caderno onde possam anotar as respostas dos entrevistados.
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1
Guião de entrevista 1. Nome do(a )entrevistado(a) 2. Local de residência 3. Data de Nascimento 4. Estado Civil 5. Naturalidade – lugar onde nasceu 6. Nacionalidade 7. Nível educacional 8. Religião 9. Língua 10. Lugares onde o(a) entrevistado(a) já viveu ao longo da vida 11. Profissões que o(a) entrevistado(a) teve ao longo da vida
2
Ficha da receita do pão 1. Nome do(a) entrevistado(a) 2. Como e quando aprendeu a fazer a receita e quem ensinou 3. Os ingredientes (em que lugares eram adquiridos, em que época do ano estavam disponíveis, que dificuldades/facilidades havia para a sua obtenção; como podiam ser substituídos) 4. Instrumentos e equipamentos utilizados tradicionalmente na receita: descrição da forma e materiais, onde eram obtidos (feiras, lojas, etc.), quem os fazia 5. Combustível tradicionalmente utilizado para a elaboração da receita 6. Lugares onde tradicionalmente se fazia o pão (habitação, anexos, forno comunitário) 7. Época do ano, dia da semana, altura do dia em que tradicionalmente se fazia a receita 8. Produção e consumo atual (época do ano, dia da semana, altura do dia em que se continua a fazer e a comer este pão)
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Fontes de documentação Para ler História da Alimentação (Vol I e II) Massimo Montanari, Jean-Louis Flandrin Lisboa, Terramar Editores
Alimentação Saudável Lisboa, Science4You
Culinária Saudável e Divertida para Crianças Nicola Graimes Porto, Civilização Editora
Vamos Aprender a Cultivar! AA.VV Porto, Civilização Editora
Ciclo do Pão Cristina Quental, Mariana Magalhães, Sandra Serra (ilus.) Vila Nova de Gaia, Gailivro
Pequenos Cozinheiros Annabel Karmel Porto, Civilização Editora 2008
Comer Bem AA.VV Lisboa, Educação Nacional 2011
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Para pesquisar PT
Alimentação Saudável – o seu guia de nutrição http://www.alimentacaosaudavel.org/
Clube Júnior http://www.junior.te.pt
Direcção-geral da Saúde http://www.dgs.pt
O sítio dos miúdos http://www.sitiodosmiudos.pt/
Plataforma contra a obesidade http://www.plataformacontraaobesidade.dgs.pt/ EN
Cool Food Planet www.coolfoodplanet.org
The European Food Information Council http://www.eufic.org/
Food a fact of life http://www.foodafactoflife.org.uk
American Museum of Natural History – Exhibition “Our Global Kitchen: Food, Nature, Culture http://www.amnh.org/exhibitions/past-exhibitions/our-global-kitchen-food-natureculture
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Para visitar Ecomuseu Municipal do Seixal Praça 1º de Maio, Nº1 2840-485 Seixal Tel.: 210 976 112 Fax: 210 976 113 / 212 275 698 Email: ecomuseu@cm-seixal.pt | ecomuseu.se@cm-seixal.pt Website: http://www2.cm-seixal.pt/
Moinho de Maré da Mourisca Rua Moinho de Maré 2910-275 Setúbal Tel.: 265 783 189 Email: dicul@mun-setubal.pt Website: http://www.mun-setubal.pt/
Museu Nacional de História Natural e da Ciência Rua da Escola Politécnica 56/58 1250-102 Lisboa Tel.: 213 921 800 Email: geral@museus.ul.pt Website: http://www.mnhnc.ul.pt/
Museu do Pão Quinta da Fonte do Marrão 6270-909 Seia Tel.: 238 310 760 / 61 / 62 Email: museu@museudopao.pt Website: http://www.museudopao.pt/
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