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12.2.4 Remoção de Repintura

A posteriori, com a remoção da repintura, encontraram-se novas áreas carbonizadas nas laterais da base, que foram tratadas da mesma forma descrita anteriormente, recebendo, no entanto, massa de serragem para nivelar o desbaste um pouco mais profundo.

Fotografia 146 – Pontos carbonizados na porção inferior da base, já desbastados. Fotografia 147 – Carbonização encontrada abaixo da repintura na lateral da base.

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Fonte: Fotografia da autora (24 mar. 2017). Fonte: Fotografia da autora (05 jun. 2017).

12.2.4 Remoção de Repintura

A primeira etapa consistiu nos testes para a remoção das repinturas, a fim de que a base também ficasse na camada pictórica condizente com a escolhida para o São Francisco. Sabendo-se que a sequência de repinturas era de base oleosa e com características de envelhecida, partiu-se para a mistura de solventes da lista da Liliane Masschelein Kleiner, com a seleção de Nº15 – Tricloroetano e Dimetilformamida (50:50), Nº16 – Acetato de Etila e Dimetilformamida (50:50), Nº17 - Isopropanol, Amônia e Água (90:10:10) e Nº18 – Isopropanol, Amônia e Água (50:25:25). Confirmando a franca polimerização do óleo, o solvente que atendeu satisfatoriamente ao pretendido foi o Nº18, devido a presença mais acentuada da amônia para quebra das cadeias do aglutinante.

Fotografia 148 – Remoção das repinturas com solvente, revelando face com original atingido pelo incêndio. Fotografia 149 – Faces na lateral esquerda com marmorizado revelado após a remoção das repinturas.

Fonte: Fotografia da autora (06 jun. 2017). Fonte: Fotografia da autora (03 nov. 2017).

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