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1.4 Objetos “vazios”: nulls, helpers, locators e empties
from Diego de Paula Antunes - Boas práticas para a construção de rigs para personagens humanóides...
by Biblio Belas
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imóvel dentro do veículo, suas transformações (os valores de seu transform) permanecerão inalteradas, mesmo que o veículo mude várias vezes sua posição e direção. É importante notar que a pessoa ainda mantém a capacidade de se movimentar e mudar de direção dentro do carro. Aqui, as transformações da pessoa ocorrem no que chamamos de “espaço local” ou “espaço do objeto” e são relativas as coordenadas da pessoa dentro do carro, não no contexto da cena como um todo.
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A criação de relações pai-filho é possível entre quaisquer objetos na cena 3D, e é um dos fundamentos do trabalho do rigger. Para isso não é necessário que um objeto envolva a geometria do outro ou que estes estejam sequer próximos um do outro. Em relação aos sistemas de coordenadas, é importante saber que os softwares 3D permitem manipular objetos tanto no espaço global quanto no espaço local. Basta escolher em qual “modo” ou “espaço” se deseja transformar o objeto. Dessa forma, ao se manipular um objeto que é filho de outro usando o modo global, as transformações do objeto filho serão realizadas em referência ao sistema de coordenadas da cena, desconsiderando os valores relativos ao objeto pai.
1.4 Objetos “vazios”: nulls, helpers, locators e empties
Os softwares 3D também oferecem um tipo especial de objeto que pode ser identificado com diferentes terminologias: null significa nulo; helper, ajudante; locator, localizador e empty, vazio, em traduções livres a partir da língua inglesa. Embora a nomenclatura varie, os termos representam objetos com propósitos semelhantes. Eles não possuem geometria — como ocorre com malhas tridimensionais, por exemplo — e podem ser vistos apenas no viewport, mas não no render2 .
2 De maneira resumida, considera-se render o resultado do processamento das informações de luzes, formas, materiais e texturas de uma cena 3D em arquivos digitais de imagem e/ou vídeo.
Podemos dizer que esse processo é análogo a capturar "fotos" da cena virtual, gerando imagens que — possivelmente após mais edições e retoques — compõem aquilo que, em última instância, é exibido ao espectador ou consumidor final do trabalho artístico.