Dualidade Dualidade Percebo quantos questionamento realizei até aqui, muito mais do que fui capaz de encontrar respostas. Este fato revela meu pensamento e processo criativo, construído muito mais pelas perguntas e curiosidades que encontro e as que chegam até mim, muitas vezes por caminhos que não consigo definir bem sua origem. As minhas fontes são extensas, de livros, observações diárias, fotografias, filmes documentários, tudo que me sobressai tudo o que não compreendo com clareza se torna desenho e, com o lápis e papel tento desvendar o que me é desconhecido. Devido a inúmeras fontes de inspiração e conhecimento, não foi fácil encontrar uma relação de ordem em meio a minha produção. Ao analisar meus trabalhos em conjunto, pensando com a mesma curiosidade com a qual eu os realizei, tentei encontrar as linhas que os unem e as incertezas que os separam, chegando à conclusão que realizo em minha prática artística três divisões: obras descritivas, narrativo descritivo e narrativo imaginativo. Esta divisão inicialmente voltada para a dualidade realidade e imaginação, ganha uma terceira parte, a narração, que embora apareça não é parte central, mas sinto no dever de apontá-la, e para uma melhor compreensão e apresentação dos trabalhos, apresentarei as obras a seguir em suas respectivas categorias de criação, e não em sua ardem cronológica de criação.
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