Jornal ecoestudantil jan 2017

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s e Escola d o t n e m VIRA O,50 Agrupa rreia - TA o C o t s u Aug Dr. Jorge BIBLIOTECA ESJAC

Número 28, set. 2016/jan. 2017

Rotary Clube de Tavira premeia

JOVENS DE MÉRITO E EXCELÊNCIA

Jorge Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Abílio Lopes, Governador do Distrito 1960 RI, Sara Gama, prémio de mérito 9.º ano , Escola Básica Dom Manuel I, Cristiana Francisco, prémio de mérito 9.º ano, Escola Básica 2/3 Dom Paio Peres Correia, José Anastácio, Presidente do Rotary Clube de Tavira, João Teixeira, prémio de mérito 9.º ano, Escola Básica Dom Manuel I, Carolina Monteiro, prémio de mérito 12.º ano, Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, André Pacheco, Vice-Diretor do Agrupamento de Escolas Dom Manuel I e José Baía, Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia.

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onstruir o nosso corpo físico não requer muito esforço, basta uma alimentação saudável e contacto com o ar livre. Porém, adquirir um capital de conhecimentos , valores e aptidões exige espírito de curiosidade, dedicação, empenho, persistência, bons métodos de estudo e de trabalho, entre outros fatores determinantes que se poderiam enumerar. Por isso, todas as ações de reconhecimento dos níveis de excelência alcançados por alguns jovens são de louvar. O Rotary Clube de Tavira tem sabido reconhecer e premiar os melhores alunos dos dois Agrupamentos Escolares do concelho e a

última vez que o fez foi no dia 21 de outubro, no Clube de Tavira. Nessa cerimónia de Prémios de Mérito Escolar 2016 foi distinguida Carolina dos Santos Monteiro, melhor classificação na conclusão do ensino secundário, Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia (ESJAC), e, presentemente, a frequentar Medicina na Universidade de Lisboa. Pelo elevado desempenho na conclusão do 9.º ano, foram distinguidos Cristiana Francisco, Escola Básica 2/3 Dom Paio Peres Correia, e João Teixeira e Sara Gama, Escola Básica Dom Manuel I. Estes três últimos alunos encontram-se este ano a frequentar o Curso de Ciências e Tecnologias na ESJAC.

Nesta edição: Prémios de Mérito Projetos Ciências Sociais e Humanas Teatro Eco dos Espaços Artes Escrita Criativa Línguas Cinema Ciências Experimentais Matemática


PRÉMIOS DE MÉRITO Prémio de Mérito e Excelência, melhor aluna do 9.ºano, 2015/2016, Escola Básica 2/3 D. Paio Peres Correia: Cristiana Maria de Sousa Gonçalves Francisco

Percurso de um estudante

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vida académica é

difícil, trabalhosa e temos de nos esforçar verdadeiramente para chegarmos aos nossos objetivos. Um bom estudante tem de ser forte, persistente e ambicioso. No entanto, tem de estar ciente das suas limitações para não sofrer desilusões. Ao contrário de alguns alunos, nunca estive muito desejosa de ir para o secundário. Considerava o ensino básico um treino, uma preparação. Sabia que o secundário contava Página 2 para o nosso futuro

e, assim que lá chegasse, seria ainda mais trabalhoso. Apesar de o número de disciplinas ser mais reduzido, a matéria, em cada uma delas, está muito mais aprofundada. Sendo, assim, temos de dedicar ainda mais tempo ao estudo. Noto uma grande diferença entre o meu método de estudo no básico e no secundário, pois todos os dias, quando chego a casa, estudo um pouco de todas as disciplinas. Contrariamente ao que muitos possam pensar, não são apenas as notas que contam para se ser considerado um bom aluno, mas também o esforço e a nossa

atitude, bem como a importância de sermos solidários uns para com os outros. A relação com os professores, colegas e pais é fundamental, são eles que nos ajudam nos momentos decisivos. Fiquei bastante triste por me ter separado dos professores do básico, que me guiaram e ajudaram a chegar onde estou, e dos meus antigos colegas que me apoiaram incondicionalmente. Porém, a vida oferece-nos novas pessoas que nos vão ajudar, tal como as anteriores. Já fiz novos amigos e conheci professores fantásticos. O ambiente em que aprendemos, a nossa concentração e a relação que os professores têm connosco é crucial para uma boa aprendizagem. Ganhei maturidade, ao longo do meu percurso académico, e fui influenciada por experiências e vivências que adquiri através das pessoas com quem convivi ao longo da vida. Tudo isto molda a pessoa que hoje sou. Cristiana Francisco, 10.º A3


PRÉMIOS DE MÉRITO Prémio de Mérito e Excelência, melhor aluno do 9.ºano, 2015/2016, Escola Básica D. Manuel I: João Moura Pereira de Lucas Teixeira

“Sem mudança, não há inovação, criatividade ou incentivo para a melhoria” William Pollard (1828-1893)

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o longo da nossa vida, temos de realizar algumas mudanças. Dizem que a mudança é sinónimo de crescimento, aprendizagem e de alargamento de horizontes. Contudo, resta para muitos a dúvida se é verdadeiramente assim. No meu caso, tento sempre encarar as mudanças que tenho de fazer apenas como algo benéfico. Esta transição do ensino básico para o secundário foi muito positiva. Apesar de ter tido de me separar de um grande número de colegas e amigos, que já me acompanhavam desde o 5º ano, a mudança para esta escola levou-me a conhecer outras pessoas e a criar novas amizades. Para além disso, a escolha de uma área de estudos permite-me ter uma noção mais concreta daquilo que me poderá esperar no futuro, quando ingressar no Ensino Superior, contribuindo para uma maior certeza face ao que desejo para o meu futuro. Apesar de a transição ter sido excelente, os cinco anos que passei na Escola D. Manuel também o foram. A existência de um espaço físico excelente, de um website atualizado e bem organizado que nos mantinha a par de tudo

(concursos que existiam, provas desportivas, afixação das pautas…), a vontade que os professores tinham em participar em projetos e concursos connosco e em fazer com que alargássemos o nosso conhecimento, o facto de a escola premiar os alunos pelos seus bons resultados e pela sua participação em concursos e projetos e a existência de campos de futebol, que me permitiam praticar a minha modalidade favorita em todos os intervalos, são alguns dos aspetos positivos que posso retirar da minha experiência na Escola D. Manuel I. Da minha curta “estadia” na Escola Secundária, num novo espaço, com novos amigos, numa nova turma, tenho vários aspetos positivos a realçar, como, por exemplo, o facto de

o bar e de a cantina serem excelentes, a existência de mesas de matraquilhos, que passaram a ser um dos meus locais de preferência aos intervalos, a existência de uma associação de estudantes que representa todos os alunos, a existência de torneios desportivos e ainda, como referi anteriormente, o facto de ter passado a ter, maioritariamente, disciplinas específicas do curso de Ciências e Tecnologias (a minha área favorita) em vez de ter somente disciplinas gerais, como no Ensino Básico. Para maximizar os resultados desta nova experiência, irei dar o meu melhor, colaborando com todos os que me rodeiam e sem nunca perder o rumo para o futuro. João Teixeira, 10.º A2

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PRÉMIOS DE MÉRITO Prémio de Mérito e Excelência, melhor aluna do 9.ºano, 2015/2016, Escola Básica Dom Manuel I: Sara Cardoso Tolentino Gama

Concentração, organização, estudo e dedicação

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minha experiência escolar começou há já bastante tempo. Uma estrada longa, com altos e baixos, curvas e contracurvas, que me proporcionou os mais variados momentos, com diferentes graus de felicidade. Costumo olhar para trás e sorrir sempre que penso no meu percurso enquanto aluna do primeiro ciclo. Pertencia a uma turma fantástica, onde formei muitas amizades, não só com os outros alunos, como também com o meu professor, que depressa se tornou um exemplo para mim. Foi nesta altura que comecei a desenvolver o meu gosto pela leitura e pela aprendizagem no geral. Um bichinho que se instalaria dentro de mim, permanentemente curioso e à procura de mais e mais formas de conhecimento. Talvez até tenha sido parte do porquê do meu sucesso escoPágina 4 lar desde muito cedo. Como é óbvio, ao

transitar para o segundo ciclo, verifiquei inúmeras alterações. Em vez de três disciplinas lecionadas por um único professor, passava a ter muitas mais, cada uma com um professor próprio. O horário tornava-se mais alargado e extenso. Conheci novas pessoas, numa escola nova e diferente daquela a que estava habituada. Na minha opinião, este “choque”, provocado por tantas mudanças, não me afetou enquanto aluna. Isto deve-se principalmente ao facto de ter começado, aos poucos, a desenvolver hábitos de estudo. Ora, comecei a praticar natação a nível competitivo, tendo provas em muitos dos fins de semana que utilizaria para estudar. Assim, precisei de organizar de forma diferente o meu estudo, tentando rentabilizá-lo ao máximo quando tinha tempo livre. No terceiro ciclo, os professores de todas as disciplinas voltaram a mudar. Lembro-me vivamente que tive professores magníficos, tanto como pessoas como a ensi-

nar, mas também tive alguns professores com quem não simpatizei tanto. Algo perfeitamente normal, mas que não me impediu de continuar a querer aprender mais e mais. Foi também nesta altura que iniciei a disciplina que se viria a tornar a minha preferida: FísicoQuímica. Ao chegar ao fim do nono ano, tinha uma decisão importante para tomar. “Que área quero seguir na Secundária?”. Para mim, a resposta foi bem evidente: Ciências. Escolhi esta área por ser aquela que continha as disciplinas de que mais gostava e por me parecer aquela que tinha as saídas profissionais que mais me agradariam no futuro. Então, por fim, este ano letivo iniciei o décimo ano de escolaridade. Já tinha sido previamente “avisada”, tanto por amigos mais velhos como por familiares, que iria verificar que a Secundária era muito diferente do terceiro ciclo. De facto, a carga horária de cada disciplina é bastante elevada e a dificuldade também. Apesar disso, tirei boas notas ao longo deste primeiro período, as quais espero manter. Em conclusão, considero a minha experiência escolar bastante satisfatória, devido principalmente a fatores como concentração, organização, estudo e dedicação. Espero continuar ter os mesmos resultados que tenho vindo a conseguir até hoje. Não é agora, de modo nenhum, altura para baixar os braços e deixar de trabalhar!


projetos EB1 DE CABANAS Esta escola ganhou, pela 7.ª vez consecutiva, o prémio da “Geração Depositrão”

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esta iniciativa da ERP (European Recycling Platflorm) Portugal participaram mais de 800 Eco-Escolas e entidades parceiras, o que correspondeu ao envolvimento de mais de 370 mil alunos e 36 mil professores, unidos na missão de garantir a recolha de REEE (Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos) e RP&A (Resíduos de Pilhas e Acumuladores) e seu correto encaminhamento para reciclagem. Comparativamente à edição anterior, este total traduz o aumento de 28% do peso recolhido neste desafio. A EB1 de Cabanas de Tavira foi responsável pela reciclagem de mais de 9 toneladas de equipamentos elétricos e eletrónicos e pilhas em fim de vida, ocupando o 5.º lugar do ranking nacional da campanha e 1.º a nível do distrito de Faro. Simultaneamente, e dado o peso por aluno, superior a 200kg, a escola duplicou os prémios em jogo. Os prémios finais oferecidos à escola foram: 2 micro-ondas Orima, 1000€ em cartão Pingo Doce, entregue a instituições locais de cariz social - e 2 cheques Worten no valor total de 1200€, para a aquisição de novos equipamentos. Ao longo do ano letivo anterior, as escolas somaram mais de 420 toneladas de resíduos devidamente encaminhados para reciclagem, sendo o top ocupado por escolas de Caminha (Viana do

Cerimónia de entrega do prémio Geração Depositrão no dia 14 de outubro de 2016

Castelo), Odemira (distrito de Beja), Cabanas de Tavira (distrito de Faro), Miranda do Corvo (distrito de Coimbra) e Praia da Vitória (Região Autónoma dos Açores). Esta campanha da ERP Portugal é implementada em parceria com o Programa Eco-Escolas (ABAE-Associação Bandeira Azul

da Europa) e conta com o apoio das marcas LG, Orima, Pingo Doce, Porto Editora e Worten. Ricardina de Jesus (Adjunta do Diretor do AEJAC) Luís António Silva (ex-coordenador de projetos do 1.º/2.º/3.º ciclos/PES) Página 5


PROJETOS Jovens Repórteres para o Ambiente

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s alunos Daniela Borges, Gabriela Gonçalves, Miguel Conceição e Patrícia Marta Fernandes (12.º A2, 2015/2016), com a colaboração de Henrique Lopes12.º TCOM, e em articulação com os conteúdos programáticos da disciplina de Biologia, 12.º ano, a cargo da professora Teresa Afonso, concorreram ao Concurso Nacional Eco-Repórter da energia 2016 com a videorreportagem «Não à exploração Petrolífera no Algarve» e foram contemplados com o 2.º Prémio, do 2.º escalão (dos 15 aos 21 anos). O vídeo está acessível em: http://ecoreporter.abae.pt/index.php? p=trabalhos&id=129&work=1

AEJAC: um Agrupamento de Eco-Escolas Poemas de Álvaro de Campos

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elo trabalho desenvolvido em benefício do ambiente e sustentabilidade, as cinco escolas do nosso Agrupamento (Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia – Tavira, Escola EB Horta do Carmo, Escola E.B. 1 de Cabanas de Tavira, Escola EB1/JI Conceição Tavira e Escola EB 2,3 D. Paio Peres Correia) foram contempladas com a bandeira verde Eco-Escolas 20152016. Página 6


PROJETOS Consumo de Carne versus Alterações Climáticas Por Luís António Silva, ex-coordenador de projetos do 1.º/2.º/3.º ciclos/PES

Intercâmbio Tavira - Veghel

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consumo per capita de carne em Portugal é de 111Kg por pessoa/ ano, o que corresponde ao dobro de recomendado pelas diversas organizações internacionais de saúde. Estamos ao nível de países que ingerem excesso de proteína animal, tais como a Argentina, os EUA e a Austrália. Este consumo médio excessivo de carne não é só um problema de saúde mas, igualmente, um problema ambiental. Este problema resulta da expansão de áreas de pastagens e culturas arvenses essenciais à alimentação animal. Esta expansão é feita à custa da desflorestação de largas manchas o que acontece, sobretudo, na América Latina, nomeadamente no Brasil. A instalação progressiva, neste continente, de campos de milho e

de soja, destinados à produção de rações para animais, é uma hecatombe nos dias em que vivemos. A produção de alimentos para animais surge sempre associada a um excesso de água e de energia. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que 14,5% do total de emissões de gases com origem na atividade pecuária contribui para o aquecimento global em maior percentagem do que o trânsito automóvel no nosso planeta. A libertação de dióxido de carbono é uma constante ao longo da atividade pecuária. A pecuária é igualmente responsável pela produção do gás metano e do óxido nitroso, um gás com um potencial de aquecimento 300X superior ao dióxido de carbono. Com base nestes factos, resta salientar que a generalidade dos cidadãos não tem consciência da relação entre o consumo de carne e alguns problemas ambientais.

antendo a “tradição” do nosso Agrupamento de participar no Programa Erasmus +, este ano estamos envolvidos no Projeto “Food and Sustainability Thrive” com a escola Zwijsen College da cidade holandesa de Veghel. Vamos receber alunos e professores holandeses em fevereiro e os nossos alunos e professores visitarão Veghel em abril. Os alunos envolvidos pertencem a diversas turmas dos cursos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades, sendo os professores dinamizadores Cristina Castilho e José Couto, com a coordenação de Anna Alba Caruso. O projeto em torno da alimentação e da sustentabilidade envolve escolas de sete países europeus, Alemanha, Espanha, Holanda, Itália, Polónia e Portugal, estando a coordenação europeia a cargo da escola holandesa. Página 7


PROJETOS Semana da Juventude em Tavira Por Ana Cristina Matias, professora bibliotecária

De 19 a 25 de setembro de 2016 decorreu, em Tavira, mais uma Semana da Juventude promovida pelo Município de Tavira. Em articulação com a Biblioteca ESJAC, os nossos alunos tiveram intervenção, ativa, em duas iniciativas: «Workshop de Introdução à Gravura», organizado pela Oficina Bartolomeu dos Santos, e «Divulgação de projetos e Incentivos à criatividade», organizado pelas Mentes Empreendedoras. Workshop de Introdução à Gravura

Na manhã de quinta-feira, 22 de setembro de 2016, a turma de Artes do 10.º ano, acompanhada por Reinaldo Barros, professor de Artes Visuais, e Ana Cristina Matias, professora bibliotecária, desfrutou de um Curso de Introdução à Gravura na Oficina Bartolomeu dos Santos.

Os alunos estiveram muito entusiasmados com a visita e com os primeiros trabalhos realizados, agradecendo muito a disponibilidade das formadoras presentes.

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«Divulgação de Projetos e Incentivos à Criatividade» As mentoras, Joana Oliveira e Irina Dias, animaram os intervalos da parte da manhã dos dias 22 e 23 de setembro com a construção, pelos alunos, de um mural relativo a projetos associados a Mentes Empreendedoras que já tinham decorrido na nossa escola. Houve também lugar ao levantamento de ideias a pôr em prática no corrente ano letivo.

Mentes Empreendedoras aos alunos do Curso Vocacional Técnico de Informação e Animação Turística pela sua dinamização do projeto «Dá cá a Patinha», com orientação da professora Dulce Vilhena.

Por último, o mural sobre os projetos do Clube Mentes Empreendedoras 2012-2016 da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia foi colocado num dos stands da «Feira da Juventude, qualificação e inclusão» que No Auditório, realizou-se decorreu no Jardim do Coreto e na uma pequena cerimónia para pro- Praça da República a partir da tarceder à entrega dos Certificados de do dia 23 até 25 de setembro.


CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Aula no exterior do 11.º TTUR — TIAT

«Itinerário turístico pela cidade de Tavira»

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exta-feira, dia 22 de novembro de 2016, foi realizada uma aula no exterior no âmbito da disciplina de Turismo: Informação e Animação Turísticas (TIAT) do 11.º TTUR, intitulada: “Itinerário Turístico pela cidade de Tavira”. Iniciámos a visita às 14h e 10 minutos e terminámos às 16h e 45minutos, com o acompanhamento de um guia, técnico de turismo, da Câmara Municipal de Tavira. Os objetivos da visita centraram-se: na tomada de conhecimento de itinerários locais e de interesse turístico com base em atrativos; em compreender a necessidade da promoção das ofertas turísticas disponíveis no local; em entender a função dos órgãos de poder local na informação e promoção turísticas; em identificar e caracterizar elementos das paisagens naturais e

humanas da cidade e aplicar conceitos relativos à localização geográfica e orientação (pontos de interesse turístico e circuitos). O percurso realizado iniciou-se pela observação das salinas (Parque Natural da Ria Formosa) onde visualizámos espécies vegetais do sapal, aves migratórias, a flor de sal e a sua exportação; a segunda passagem fez-se no Antigo Convento das Bernardas que foi recuperado para alojamento local; fizemos uma travessia pela Rua das Freiras, onde visualizámos a arquitetura típica local, como, por exemplo, chaminés rendilhadas, azulejos, platibandas, portas de reixa, mãos das portas típicas. Na quarta e quinta passagens, visitámos o Mercado da Ribeira com a sua talha em ferro, assim como o Coreto da Cidade / Rio Gilão e Ponte Antiga (Medieval), onde se resumiu a história da cidade. Caminhámos pelo Largo da Câmara, Núcleo Islâmico e Praça Antiga da cidade e do

Comércio, entrámos nas muralhas, na igreja da Misericórdia e nas escavações arqueológicas da época fenícia; falou-se sobre a ocupação árabe e a reconquista cristã na sétima paragem; nas próximas paragens (oitava e nona) visitámos o Palácio da Galeria, a Igreja de Santa Maria, o Castelo e o Convento da Graça, o Largo das Portas de Postigo (portas de reixa) e, na décima e última paragem, entrámos na Igreja de Santiago. Por fim, o ponto de chegada foi a Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia. Foi uma visita agradável porque ficámos a conhecer melhor a cidade, a sua história e as paisagens naturais, observando-se na prática como se faz um itinerário com interesse e a função importante do guia turístico. Curso Profissional de Técnico de Turismo (TTUR), 11.º Ano Texto orientado pelo professor do Grupo Disciplinar de Economia, Rogério Neto.

Curso Vocacional Informação e Animação Turística Título: “Tavira: a história que desagua no rio” Trabalho coletivo com fotos de Cristiana Moreira Disciplina: Informação Turística 12.º VTIAT Professor: Rogério Neto

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TEATR0 «Filhos do Fogo de Deus» Por Cláudia Sequeira, 11.º B

No âmbito do Programa 365 Algarve e da Festa dos Anos de Álvaro de Campos, a Associação Partilha Alternativa, em parceria com a Biblioteca ESJAC, apresentou, no dia 7 de outubro de 2016, pelas 11h00, no Auditório da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia, a peça «Filhos do Fogo de Deus», teatro em jeito de sessão de contos, com os atores Mário Spencer e Thomas Bakk, música incidental de Victor Gama, e roteiro e direção de Tela Leão . Pela estreita articulação com os programas de Português, nomeadamente Padre António Vieira e Fernando Pessoa, foram convidadas quatro turmas do 11.º e 12.ºanos. Seguiu-se uma sessão de debate que alertou para a existência da escravidão moderna e da necessidade de a combatermos. No mesmo dia, decorreu outra sessão, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos. Em articulação com o programa da disciplina de Português, os alunos do 11.º B redigiram apreciações críticas sobre o espetáculo que foram publicadas na página do projeto ( https://festadosanosdealvarodecampos.wordpress.com/filhos-do-fogo-de-deus/).Uma delas é aqui transcrita. Apreciação crítica

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peça "Filhos do Fogo de Deus", protagonizada por Thomas Bakk e Mário Spencer (também este descendente de escravos), e dirigida por Tela Leão, tem como principal tema o esclavagismo praticado pelos nossos antepassados colonos. A atuação dramática dos dois atores, juntamente com a música de Victor Gama, retrata a longa viagem dos escravos desde a costa africana até ao Brasil a bordo dos navios negreiros. Dá conta das atrocidades nela cometidas e dos tumultos resultantes das condições desumanas a que eram submetidos. Esses tumultos deram origem a castigos impostos pela tripulação que, muitas das vezes, acabavam com a morte dos escravos castigados. Posteriormente, retrata também a escravatura a que eram obrigados. A forma cruel como eram tratados só pelo simples facto de terem uma cor diferente, - existindo até algumas "razões científicas" que “comprovaram” a sua inferioridade -, e a forma como eram vendidos a baixo preço também são mencionadas. Esta Página 10 última é evidenciada

com uma música onde se ouve repetidamente "a carne mais barata do mercado é carne negra", sendo até preferível e mais barato comprar um novo a cuidar dos escravos já comprados. Mas não só, integram ainda a peça relatos pessoais de escravos e histórias sobre como as mulheres negras eram obrigadas a cuidar dos filhos dos seus senhores, abdicando dos seus, e como eram vendidas, depois de darem à luz, como amas de leite. Também Fernando Pessoa e um dos seus heterónimos, Álvaro de Campos, são mencionados. O texto de Pessoa revela-nos um caráter até então desconhecido por muitos e que pode ser dececionante, caso

este não tenha sido escrito ironicamente. A forma como a peça foi encenada, desde o desempenho dos atores à inversão de personagens, ora um era escravo, ora outro, até à caracterização de Mário Spencer, retratando as vestes dos escravos, e as músicas interpretadas por ambas as personagens em cena, tornaram a peça mais interessante. Em suma, a peça foi bem concebida, deu a conhecer horrores vividos por tantos e suscitou um sentimento de revolta que se espera ser por todos exteriorizado quanto à escravatura, camuflada, que ainda acontece atualmente, tanto em Portugal como no estrangeiro. Artigo orientado pela professora de Português, Ana Cristina Matias


CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS Teatro

Dia Internacional da Filosofia

«O Sermão»

Café Filosófico

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uma iniciativa do Grupo de Português, coordenada pelo professor Luís Gonçalves, e dirigida aos alunos do 11.º e do 12.º anos, em estreita articulação com o currículo da disciplina de Português, a Associação Teatro Educação (ATE) apresentou, no Cine-Teatro António Pinheiro, no dia 15 de novembro de 2016, uma adaptação do Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira. A ATE é uma Associação do Porto que tem por missão levar o teatro à comunidade escolar, promovendo, assim, a Educação pelas Artes. Com encenação, cenografia e guarda-roupa de Alexandra Oliveira, dramaturgia e produção de Rita Moreira e, ainda, fiel interpretação do texto original do Padre António Vieira por parte de Alexandre Sá, que agarrou o público ao longo do seu longo monólogo, esta peça comprova a atualidade da mensagem de Vieira e é complemento divertido e eficaz às aprendizagens escolares.

urante a semana de 14 a 18 de novembro de 2016, a Filosofia esteve em alta na Biblioteca ESJAC. Deu-se destaque a diversas obras desta área de conhecimento, numa tentativa de sedução de novos leitores, o que não foi em vão, e no Dia Internacional da Filosofia, sempre na penúltima quinta-feira do mês de novembro, este ano a 17, houve sessões de «Café Filosófico» numa cooperação com o Grupo Disciplinar de Filosofia . Nas três sessões de «Café Filosófico», com direito a um cafezinho quentinho providenciado pela professora Edite Azevedo, o professor Fernando Bento deu o mote para a reflexão em torno de duas questões, “Filosofar é viver?” e “Filosofar é educar-se?”. O professor convidado, Horácio Morais, partilhou as suas reflexões, experiências de leitura e de ensino, e os alunos de Filosofia presentes provaram que são capazes de refletir e verbalizar o seu raciocínio. Num ambiente descontraído, o diálogo aconteceu e foi progredindo em profundidade ao longo das sessões da manhã, alunos houve que ficaram para mais de uma sessão. Até parece que, quebrando

a rotina da sala de aula, os alunos se mostram mais empenhados, discutem a utilidade da filosofia e da ciência, ocupam um minuto a refletir sobre uma citação convocada pelo professor Horário Morais, “A filosofia é a ave de Minerva que aparece quando a ciência já se desenvolveu.”, registam nomes de filósofos, como Nietzsche ou Bertrand Russell, e , com menos de dois meses de estarem a frequentar a disciplina, já são capazes de responder com segurança à pergunta «Por que não é a filosofia uma ciência?”, afirmando: “A Filosofia é mais sobre vivências, enquanto a Ciência é sobre evidências” (Pedro Rodrigues, 10.º E). Página 11


eco dos espaços

Por Ana Cristina Matias, professora bibliotecária

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Festa dos Anos de Álvaro de Campos 2016 decorreu em Tavira de 1 de outubro a 30 de novembro. Esta iniciativa, patrocinada pelo Programa 365 Algarve, foi coordenada por Tela Leão, da Associação Partilha Alternativa, e a ela se associaram diversas vontades e organismos da nossa cidade, incluindo a Rede de Bibliotecas de Tavira.

de Álvaro de Campos e a obras sobre Fernando Pessoa e os seus heterónimos. Em simultâneo decorreu uma exposição de poemas, ciclicamente renovados, numa seleção de Rui Cabrita, membro da Casa Álvaro de Campos, em Tavira.

Álvaro de Campos) foram emitido s ci n c o p r o g r a ma s de «Momento Poético», na Rádio Gilão, com a participação de Afonso Ribeiros (12.º A2), Beatriz Abrantes e Margarida Gomes (12.º E) e Daniel Silva (12.º C1). Todos esses programas estão disponíveis on-line no espaço SOUNDCLOUD da Rádio Gilão. O link para o último programa que incluiu um diálogo intitulado “Encontro com Álvaro de Campos”, da autoria de Rui Cabrita, e com as vozes de Margarida Abrantes, Daniel Silva e do ator Vítor Correia, é: https:// soundcloud.com/gilaofm/ aniversario-alvaro-de-campos-dia15-10-2016

«Momento Poético»

«Poeta Encenado»

Poemas de Álvaro de Campos

A Biblioteca ESJAC, um dos muitos parceiros do Projeto, deu, durante o mês de outubro, Página 12 destaque a obras

A Associação Arte disponibilizou-se para fazer as gravações, o senhor Rui Cabrita selecionou os textos de Álvaro de Campos e de Fernando Pessoa a serem ditos, bem como diversas interpretações musicais dos seus poemas, como as de Maria Bethânia, e foi feito o convite a alunos nossos para que dessem voz aos poemas. Prontamente encontrámos quatro alunos do 12.º ano que disponibilizaram tempo seu para participar no «Momento Poético». Entre os dias 11 e 15 de outubro (data do aniversário de


eco dos espaços

A dramatização de poemas de Álvaro de Campos, «Poeta Encenado», dirigida pelo professor Luís Luz, da Associação Semente de Alfarroba, decorreu muito bem no dia da sua estreia, 28 de outubro, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, pelas 21h00.

Os protagonistas da ESJAC foram Daniel Silva (12.º C1), Henrique Gondim (11.º A3), Beatriz Abrantes (12.º E), Maria Beatriz Carmo e Mariana Castro Sousa (12.º A1), e Margarida Gouveia (11.º A1) que estiveram bem à altura do papel que desempenharam.

Os seus colegas mais novos do 3.º ciclo também convenceram pela seu empenho. A Escola Bási-

ca 2/3 Dom Paio Peres Correia esteve representada pelos alunos Ana Carolina Pereira, Francisca Assunção e Magda Naumann, enquanto a Escola Básica Dom Manuel I contou com Henrique Vicente, Inês Ferreira, Joana Barros, Marcos Pacheco e Rita Silva.

No segundo espetáculo de «Poeta Encenado» que decorreu no dia 14 de novembro, pelas 18h00, na Casa das Artes, por ocasião da abertura da exposição «O meu Álvaro de Campos», estes jovens estavam ainda mais confiantes e fizeram jus a uma afirmação de Fernando Pessoa na sua Carta a Adolfo Casais Monteiro: “… pus em Álvaro de Campos toda a emoção que não dou nem a mim nem à vida…”.

No final do espetáculo, o Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia, José Baía, teve a gentiliza de entregar a estes jovens um certificado de participação na oficina de dramatização que frequentaram para levar à cena «Poeta Encenado». Porém, a impressão que causaram no público foi tão forte que, nessa mesma noite, os alunos do ensino secundário foram convidados a participar no “Encontro Internacional de Música e Literatura”, no dia 16 de novembro, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos. Neste Encontro promovido pela Algarve Literary Friends Association (ALFA), dirigido por Susan Hall, houve lugar a partilha de textos literários em várias línguas. Os nossos jovens integrando-se bem no ambiente disseram os seus poemas de Álvaro de Campos. Ao grupo inicial juntouse Margarida Gomes (12.º E) e ainda Beatriz Jesus (11.º E) que fez uma comunicação, em inglês, sobre o processo de construção de «O meu Álvaro de Campos». Este foi, sem dúvida, um projeto de sucesso.

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ARTES Workshop de gravura na Oficina Bartolomeu dos Santos A oferta inicial foi de dez bolsas de formação para alunos a frequentar o Curso de Artes na ESJAC, porém acabaram por ser oferecidas 14 dado o interesse dos alunos, mesmo implicando passar um fim de semana de roda de tintas e prensas. E assim foi. De 4 a 6 de novembro, alunos do 10.º e do 11.º ano desfrutaram dos ensinamentos da formadora Alexandra Ramires e na Oficina Bartolomeu dos Santos, em Tavira, produziram as suas gravuras sobre Álvaro de Campos. Esta atividade, realizada no âmbito do Programa 365 Algarve e a Festa dos Anos de Álvaro de Campos, implicou ainda a impressão de todos os conjuntos de gravuras, devidamente numerados e assinados, para serem oferecidas a todas as Câmaras do Algarve.

CASA DAS ARTES Exposição « O meu Álvaro de Campos»

Concebidas as gravuras, aprontados os desenhos e pinturas sobre Álvaro de Campos realizados em 2015 impunha-se montar a exposição na Casa das Artes. Os professores Ana Cristina Matias, Lúcio Henriques e Reinaldo Barros, acompanhados de alunos do Curso de Artes, menos do que aqueles com que se contava, montaram a exposição em duas salas, numa outra figurariam os trabalhos realizados pelos alunos da Escola EB 1 (Escola da Estação) com orientação da professora bibliotecária Susana Gomes. A exposição esteve patente na Casa das Artes dos dias 14 a 25 de novembro ente as 17h00 e as 20h00. Página 14

Artes performativas

Entre outras animações que ocorreram durante a exposição na Casa das Artes damos destaque ao fim de tarde do dia 21 de novembro com um recital de piano pelos pianista em formação Inês Rodrigues (12.º E), Júlio Freire (12.º A2) e Miguel Carvalho (12.º A1) , oportunamente convidados pelo professor Luís Gonçalves. No dia 24 de novembro foi a fez de podermos assistir a uma sessão de acordeão por Gonçalo Justo.


ESCRITA CRIATIVA Ode Não me obriguem a escrever odes, nem poemas, nem fábulas e muito menos histórias de encantar. Não tenho tempo para isso! Nem tempo, nem cabeça! Para mim, escrever é como um divertimento, um fuga à realidade que tanto me atormenta. E sem energia, Sem foco, Transformo o que poderia ter sido algo notório numa execução apática que me leva ao esgotamento. Se é para ser feito, pois que seja, mas bem! Não o entendam como o capricho que não é. Não pensem que o faço por indolência ou desfeita… A verdade é que tenho em mim todos estes pensamentos singulares e ideias, presos com pesadas correntes, como que um segredo que anseio mas não posso contar. Para além disto, não consigo porque me dói, porque me fere, porque pensar magoa, faz sentir… E eu sinto que, a cada dia que passa, sou menos eu e mais como os outros, menos homem e mais máquina. Oh! Quem me dera poder desenlear-me, arranjar tempo para as coisas, deter todos os segredos do universo… Para ser feliz é preciso tanta calma… e eu ando tão apressado. Tenho saudades de experienciar algo mais do que ansiedade, mais do que esta pressão, de viver! Ah, de viver… e de olhar, e de apreender, e de cheirar, e do palato das coisas… Hoje em dia perduro apenas como o pó da pessoa que outrora fui, perco dias e, nos entretantos, momentos que ficam adiados, caindo no esquecimento porque tenho muito que fazer… Sempre muito que fazer…! Afazeres estes que sobreponho à minha felicidade, que me consomem o tino! Por isso peço-vos: não me obriguem a escrever! Por Maria Machado, 12.º B Ode ao tempo

Ode ao computador

Não sei o que faça, não sei o que pense. Já tentei dar a volta ao tempo, mas o tempo deu a volta ao tempo.

Ó motherboard, é em ti que começam as coisas! Tu que sacias a tua fome de energia através da fonte de alimentação e a transferes para o processador.

Mas o que é o “tempo”? Uma unidade de medida? Pois bem, não sei! Mas enquanto não sei, o tempo passa e eu continuo sem saber o que faça, nem o que pense.

E vós, teclado e rato, que já existem em todos os feitios e com todos os efeitos! E tu, placa gráfica, que não te contentas com as setes cores do arco-íris, mas exiges milhões de tonalidades cromáticas para mostrares a tua beleza artística, pixel por pixel!

Vou pedir ajuda! Mas ajuda a quem? Estão todos ocupados, a perder o seu tempo com o tempo E eu estou aqui, a pensar no tempo que já perdi. Limito-me a aceitar o tempo, e a aceitar tudo aquilo que perdi. Jorge Minhalma, 12.º B

Ó memoria, saúde seja preservada e nunca venhas a sofrer de Alzheimer. Para que te protejas, usa o escudo antivírus! António Rosa, 12º B Atividade de escrita orientada pelo professor de Português, Luís Gonçalves

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LÍNGUAS Berühmte Leute aus Deustschland

Name: Magda Sofia Canelas Martins Alter: 19 Herkunft: Faro Wohnort: Luz de Tavira Adresse: Sítio do Brejo Telefonnummer: 965432568 Nationalität: Portugiesin Hobbys: Musik, mit meinem Hund spazierengehen. Beruf: Studentin Mein Name ist Magda Martins. Ich bin neunzehen Jahre alt. Ich bin Portugiesin. Ich komme aus Faro aber ich wohne in Tavira. Meine Adresse ist Sítio do Brejo. Mein Telefornummer ist 965432568 (neun, sechs, fünf, vier, drei, zwei, fünf, sechs, acht). Ich bin Studentin. Meine Hobbys sind Musik hören und mit meinem Hund spazierengehen.

Er heisst Marco Reus. Er kommt aus Dortmund. Er ist Deutscher. Er ist siebenundzwanzig Jahre Alt. Er ist Fußballer und spielt für Borussia Dortmund. Er gewann zwei Supercups in Dortmund und er war der Fußballer des Jahres in Deutschland im Jahr 2012. Er ist ein Liebhaber von Tätowierungen. Er mag Tennis, Basketball und Badmiton. Sein Spitzname ist Woody. Sein Idol ist Tomas Rosicky. João Madaleno, 12.º TSEC

Magda Martins, 12.º TSEC

Textos orientados pelo professor de Alemão, Serafim Gonçalves

«Batalha de Hastings - 950 anos» Por 12.º B+C2

N

o dia 12 de outubro de 2016, a nossa aula de Inglês realizou-se na Biblioteca da Escola. Fizemos uma pesquisa sobre a Batalha de Hastings, no âmbito da comemoração dos seus nove séculos e meio. Com base na pesquisa, elaborámos alguns textos sobre os eventos que tiveram lugar no ano de 1066, mais especificaPágina 16 mente na data de 14 de

outubro, data em que se travou esta importante batalha em Inglaterra, que deu origem à nação Inglesa e que viu surgir o seu primeiro rei, William I. Para finalizar os trabalhos, foi organizada uma exposição com os nossos textos e com um calendário de eventos para celebrar a efeméride em Inglaterra. Trabalho orientado pela professora de Inglês, Margarida Beato.


LÍNGUAS Reviews on films

«Les Choristes» By 11ºB+C1 We enjoyed watching the movie because it takes us back to the past in France, where a good teacher is the key to turn not well behaved students into good and productive ones. And all this was due to music.

The movie “Les Choristes” is a movie about a teacher who, instead of using traditional methods to discipline his students, presents the art of creating music to them. We enjoyed watching the movie because of the musical aspect and the characters’ evolution. We especially liked the part of the chorus when they are all there singing together.

Francisco Nascimento e Micael Pereira

The film “The Chorus”, by Christophe Barratier is an interesting film because it allows us to understand how anyone can have an opportunity in life, no matter where they come from. Besides that, the soundtrack created for the film, gives it the right tone. Bruna Silva e Vasco Rodrigues

Hugo Domingues e Miguel Serrano

We think that the film “Les Choristes” by Christophe Barratier was very inspiring and touching. It showed us that no matter where you are, music will make your surroundings seem magical. It was really beautiful and wonderful how a teacher can change their students’ lives forever with something as simple as music. It is a tender story that has taught us to follow our dreams and keep true to ourselves.

“Les Choristes” by Christophe Barratier is a film that portrays the relationship between a teacher and his students. This relationship is strengthened by music. This is a great French film that can capture the attention of the viewers and also appeal to their emotions. This feeling is provoked by the music which is played throughout the whole movie.

Cristiana Fernandes e Jacinta Hegarty

Carolina Mascarenhas

«Aniki-Bóbó» By 10.ºB+E The film was interesting in a way that it shows how the old times were in Portugal. The singularity of the film is the innocence of the children in their early youth, their childish games and behaviour towards the world they lived in. Guilherme Silva

“Aniki Bóbó” is a truly touching film about childhood seen through the eyes of a group of children who, together, start the journey of growing up. It really sends us back to a Portugal embedded in the “wonders” of a fascist regime. I ended up actually enjoying it; truly a wonderful work we all can relate to. Matilde Falcão

The film “Aniki Bóbó” is a love story between two kids set in a scenery from Salazar’s time. It shows us the way of teaching and living at that time. I really liked the film. I think it was interesting and funny. Brígida Fernandes It was the first time I saw that movie and I liked it very much, even if it is an old one. Manoel de Oliveira was one of the best directors of our time and this masterpiece is an evidence of it. At the beginning I thought it was going to be boring; however, it turned out to be a very funny movie that shows us how our ancestors lived. Mariana Correia

Textos orientados pela professora de Inglês, Margarida Beato.

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CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Filosofia John Rawls, talvez o maior e mais influente politólogo americano do século XX

Uma teoria de justiça Por Afonso Ruas, 11.ºA1

F

alecido em 2002, o filósofo americano John Rawls desenvolveu uma teoria da justiça de perspetiva kantiana, antiutilitarista. Aí defende a justiça como equidade e, para se definirem as leis que governam um país, propõe que seja feito um contrato social hipotético.

Para podermos estabelecer esse contrato social hipotético, deveríamos encontrar-nos numa posição original, ou seja, numa situação imaginária antes da existência da sociedade onde iremos viver e sob um véu de ignorância. Além disso, encontrar-nos-íamos num estado de amnésia seletiva, tendo-nos esquecido de tudo aquilo que nos define na sociedade (etnia, classe social, talentos, faixa etária, condição física ou psicológica…). Para Rawls, estas são condições fundamentais para que tendêssemos a legislar de forma justa e imparcial. Página 18

O filósofo acrescenta que

nestas circunstâncias a legislação seria acordada com base em dois princípios de justiça: o princípio da liberdade e o princípio das desigualdades toleráveis.

O princípio da liberdade, considerado por Rawls o mais importante e imprescindível dos princípios, consiste na estabilização de um conjunto de regras elementares de liberdade para todos (liberdade de expressão, liberdade de pensamento…), impossíveis de serem suspensas seja qual for a razão. O princípio das desigualdades toleráveis consiste na definição de exceções dentro das quais poderiam existir desequilíbrios económicos. Este princípio subdivide-se no princípio da diferença e no princípio da oportunidade justa. O princípio da diferença consiste na criação de leis nas quais o benefício de uns contribuiria, obrigatoriamente, para o benefício dos menos favorecidos. Por sua vez, o princípio da oportunidade justa baseia-se no facto de só poder haver desequilíbrios económicos quando há as mesmas oportunidades para todos, em iguais condições de acesso.

tentar aplicar esta situação virtual, imaginada, a outros contextos de vida, como se fôssemos um olho fora de todos os contextos?

Como não poderia deixar de ser, algumas críticas foram apontadas a esta teoria. O facto de a tese defendida por Rawls não valorizar ou recompensar esforços e méritos dá origem a uma das mais frequentes críticas. Rawls defende-se afirmando que o mérito de um indivíduo está diretamente relacionado com as suas oportunidades e com as condicionantes da sua conduta nos mais variados aspetos. Logo, esse indivíduo não deve ser recompensado ou beneficiado a não ser que tenha sido sujeito às mesmas condições e oportunidades de todos. Outra objeção feita a esta teoria está relacionada com a possibilidade de, quando colocadas numa posição original, as pessoas poderem decidir correr riscos legislando de forma parcial e injusta, não seguindo os princípios fundamentais que Rawls considera que seguiQue tal esta ideia de os prin- riam. cípios base de qualquer sociedade serem propostos por quem não Texto orientado pela professora de Filosofia, Edite Azevedo tem o poder de os estabelecer? E


CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Psicologia

O cerebro é algo incrível

O

Por Ricardo Batista, 12. º C1

cérebro é algo incrível.

De tudo o que aprendi, falarei acerca da lentificação, individuação e da sua inesgotável capacidade de aprendizagem. É verdade que os humanos são a espécie que mais tempo demora a desenvolver-se plenamente. A isto se chama lentificação. Mas, também é verdade que, devido a esta imaturidade, o ser humano é a espécie mais complexa e que mais possibilidade de aprendizagem tem. A lentidão no desenvolvimento cerebral resulta numa maior complexidade e capacidades cerebrais. Estudo da Publicidade

O contentamento dos alunos do 11.º ano, Curso de Técnico Auxiliar de Saúde, junto aos painéis com os seus cartazes publicitários, após o estudo da Publicidade na disciplina de Português, ministrada pela professora Paula Pereira.

Verificamos que as crianças aprendem com mais facilidade devido à enorme plasticidade de um cérebro em desenvolvimento. Esta plasticidade também permite que as responsabilidades de uma área cerebral lesionada possam ser assumidas por outra área. Vicariância ou suplência é o nome dado a esta capacidade. Ninguém é igual. Nem gémeos monozigóticos possuem características de personalidade cem por cento idênticas. A nossa personalidade (na qual assume responsabilidade a área pré-frontal) depende das interações com o meio e connosco. Somos individuais.

E é a singularidade que nos faz atingir os maiores feitos nas diversas áreas de estudo, como a arte, a ciência e a tecnologia, entre muitas outras.

Uma aventura literária

Numa cerimónia singela, no dia XX de outubro, procedeu-se à entrega dos Diplomas de Participação no Concurso «Uma aventura Literária, 2016» aos alunos Ana Carolina Modesto ( 12.º A1), David Cruz ( 12.º A1), João Mêda ( 10.º C1), Tiago Martins ( 11.º

TTUR) e Inês Barros ( 11.º A3), representada por uma amiga. Ana Cristina Matias e Luís Gonçalves, professores de Português, receberam o Diploma de Coordenação Pedagógica. Página 19


CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Semana da Cultura Científica

A

Semana da Cultura Científica decorreu de 23 a 30 de novembro de 2016 numa cooperação entre o Departamento de Ciências Experimentais e de Matemática e a Biblioteca ESJAC. O Centro Ciência Viva de Tavira também foi o responsável por organizar palestras no Dia Nacional da Cultura Científica, 24 de novembro. Exposição de Física e Química A

Com a participação ativa do grupo 510, através das professoras Maria Helena Bartolomeu e Rosa Palma, esteve patente na Biblioteca ESJAC uma exposição no âmbito dos conteúdos lecionados em Física e Química A. Os alunos das turmas 10ºA2 e 10ºA3 e ainda 11ºA2 apresentaram trabalhos extremamente criativos. Os temas abordados foram: a Tabela Periódica e a história da sua evolução; ligações intermoleculares; aplicações das fibras óticas; efeito Doppler e suas aplicações tecnológicas; e radiação eletroPágina 20 magnética.

O autor do mês em destaque foi Carlos Fiolhais, o cientista que afirma, “O que cansa é estar parado”.

Palestra de Matemática

Na terça-feira, dia 29 de novembro, foi a vez de uma palestra interpares da área da Matemática, organizada pelos professores José Palestra Interpares Mesquita e Telma Costa. A comude Biologia e Física nicação versou sobre o tema «Fermat e Descartes, dois precursores da geometria analítica» e foi da responsabilidade de um grupo de alunos do 11.º ano, turma A1: Afonso Ruas, André Silvestre, Daniel Lopes, Henriques Lopes, Ian Hou e Paulo Pereira. Os mesmos empenharam-se na dinamizaNa segunda-feira, dia 28 de ção da palestra que até incluiu um novembro, houve lugar a uma momento de desafio à destreza palestra interpares. Inês Silva e matemática dos colegas presentes. Yana Voroshylova (12.º A1) fizeMostra de Projetos ram uma comunicação sobre a participação no Projeto «A Ponte Na Mostra de Projetos organientre a Escola e a Ciência Azul» e zada pelo Centro Ciência Viva de o trabalho «Efeito da salinidade na Tavira, no Mercado da Ribeira, a taxa de reprodução da ostra portu- 25 de novembro, houve um espaço guesa (Crassostrea Angulata)» A pro- dedicado à divulgação dos trabafessora Augusta Carvalho também lhos realizados pelos alunos dos pode comparecer e deu o seu teste- Cursos Vocacional de Informática, munho sobre a relevância da parti- Técnico de Gestão e Programação cipação em projetos deste tipo que de Sistemas Informáticos e Técniimplicam uma componente experi- co de Gestão de Equipamentos mental com trabalho em laborató- Informáticos. rio e comunicação pública dos resultados, para além de terem de redigir um resumo do seu trabalho científico. A professora Ana Cristina Matias fez, então, uma breve comunicação sobre inovações tecnológicas, nomeadamente o grafeno.


CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Física e Química A

A nanotecnologia

A

nanotecnologia é a engenharia das coisas extremamente pequenas, que visa a conceção, construção e manipulação de sistemas cujas unidades fundamentais têm dimensões da ordem de 1 a 100 nanómetros. É, atualmente, uma área com aplicações em muitos domínios, tais como os produtos de consumo (roupas, alimentos, cosméticos), o ambiente, a energia, a eletrónica e a medicina. Com a evolução na ciência e tecnologia dos materiais, é agora possível construir materiais estruturados à nano escala que têm propriedades novas.

O desenvolvimento de nano materiais, assim como o entusiasmo à volta do termo nanotecnologia, fez com que o seu significado fosse alargado, abrangendo atualmente uma variedade de tecnologias que manipulam a matéria a uma escala abaixo de 100 nm. Eric Drexler, considerado por muitos o pai da nanotecnologia, defende que há duas nanotecnologias: a nanotecnologia do fabrico molecular e a nanotecnologia dos produtos manipulados à nano escala (tudo o que tenha nano estrutura, como, por exemplo, pequenas partículas ou finos revestimentos).

Por Marta Inácio, 10.º A2

Por tudo isto, é necessário promover um debate público informado sobre a segurança dos produtos à nano escala, sobre a forma como os avanços desta tecnologia devem ser monitorizados e controlados, e sobre quem lucra com eles. Na atualidade, as aplicações da nanotecnologia são essencialmente nas áreas da medicina, química, física, engenharia, informática e biologia. São muitos os exemplos: protetores solares com nano partículas de óxido de zinco, que são muito eficientes a absorver os raios ultravioleta mas deixam passar a luz visível, tornando o creme transparente; embalagens para alimentos com nano partículas de prata que têm propriedades antibacterianas; roupas e tecidos revestidos com nano filamentos que repelem a água e a sujidade. Porém, a nanotecnologia não tem só vantagens, há também riscos que lhe estão associados. Esta produz resíduos que têm de ser geridos, mas algumas componentes são tão pequenas que não podem ser tratadas por métodos convencionais. As nano partículas já estão presentes no nosso dia-adia e há vários riscos potenciais para a saúde pública quando estas nano partículas são libertadas para o ar e para a água, porque podem ser absorvidas pela pele ou inaladas. Pode haver também possíveis perigos, como o uso pelos terroristas de armas baseadas na nanotecnologia, ou a criação de nano robôs com capacidade para se reproduzirem que podem ficar fora de controlo e destruir a biosfera.

Atualmente realizam-se pesquisas de novos medicamentos para tratamento de diabetes, dores crónicas, náuseas, hipertensão e anticoncecionais. A tecnologia avançada permitirá que pacientes deixem de ingerir medicamentos em forma de comprimidos ou aplicar injeções. Já estão no mercado medicamentos administrados por aplicações diretas ou por adesivos que libertam a substância de modo constante. A principal vantagem é a de eliminar ou reduzir os efeitos colaterais. As potenciais aplicações futuras são imensas, desde nanorobots que reparam as nossas células com materiais mais leves que o aço, mas dez vezes mais resistentes. Alguns cientistas pensam até que a nanotecnologia pode vir a estar na base da próxima revolução industrial, daqui a apenas 10 ou 20 anos. Artigo orientado pela professora de Física e Química, Helena Bartolomeu

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CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Tradições da Época de Natal e de Ano Novo Por Tomás Severino Bravo, 12.º B

H

oje, os presépios do Algarve são conhecidos e admirados por todo o país, à semelhança dos madeirenses ou dos de Estremoz. Mas para perceber ainda melhor as suas origens, é necessário recuar às origens do Natal. Pensa-se que só a partir do séc. XII, e através de São Bernardo, que incentiva a “devoção ao Menino” pelo povo, o Natal começa a ser celebrado enquanto festa popular, uma vez que até aí apenas era comemorado como uma festa litúrgica do nascimento de Jesus. Anos mais tarde, aliada a esta ampliação da festa natalícia, vai nascer a tradição de se montar o presépio. A aparição da representação do nascimento de Jesus junto da Virgem Maria e de São José num estábulo ou numa gruta vai espalhar-se, mas apenas nas casas mais ricas, nas igrejas e nos mosteiros. Em Portugal, o presépio só começa a ser armado por volta dos séculos XV e XVI. Aqui no Algarve, o presépio mais típico, o Presépio do Menino em Pé, pensa-se que seja também dos mais antigos de todo o país devido às suas características que remontam à época medieval. O menino Jesus é representado num trono em escadinhas, o que realçava a sua importância e o seu poder, pois, de facto, era ele o redentor e o salvador para todos os que nele tinham forte devoção. Em baixo, nos degraus do seu trono, Página 22 eram colocados

os produtos de sustento dos algarvios, dos quais chegam até hoje as laranjinhas, produto da época, e as searinhas, que representavam a primeira seara nascida nos campos e que depois de crescer se ia tornar no trigo, pilar fundamental da dieta.

crescendo até se tornar naquela que é hoje.

Presépio ESJAC

Presépio tradicional algarvio Biblioteca ESJAC

O outro tipo de presépio comum é aquele que mais se encontra no Natal dos portugueses, um presépio de inúmeras figuras de barro dispostas entre musgo, pedrinhas e areia que querem representar Belém, lugar onde Cristo nasceu. Porém, essa representação de Belém nem sempre se tornou a mais real, pois foi-se lhe acrescentando um pouco do dia-adia quotidiano das aldeias portuguesas, inserindo-lhe figuras, como as lavadeiras, o fogueteiro, os lavradores, ranchos folclóricos, bandas musicais e até procissões, como se vê nos presépios dos Açores e da Madeira. Assim, a tradição de montar o presépio foi

Aliada à tradição do presépio vieram também outras tradições, nas diferentes regiões do país. Os hábitos alimentares da ceia de Natal variam de região para região. Aqui na zona de Tavira, os mais populares doces da ceia de natal são as filhós com mel, as empanadilhas de batata-doce e os bolinhóis que, segundo alguns testemunhos orais, “eram mais os doces do Dia de Reis”, enquanto no dia e véspera de Natal havia a tradição de se comerem outros doces, como o bolo mimoso, o pudim de mel ou os Dom Rodrigo. Hoje, é imprescindível na mesa de Natal de qualquer português o bolo-rei e as broas (“castelares”), o resto vem por acréscimo dos hábitos e tradições da região. Para a zona da serra existe também o hábito de nesta altura se confecionarem as “popias” fritas ou no forno, com açúcar ou calda de mel, ou ainda as filhós de forma ou sonhos, a que chamamos “fritos de Natal”. Associados a um ciclo das festas de inverno, iniciados com o Dia de Todos os Santos (1.º de novembro), estes doces vão ser os que acompanham as “festas”, nomeadamente Natal, Ano Novo e Dia


CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

de Reis, estando também presentes em outras ocasiões como as matanças do porco ou as festas dos padroeiros (por exemplo, Festa de Santa Catarina de São Luís - 24 de novembro – na freguesia do mesmo nome, Festa de Santo Estevão – 26 de dezembro – em Cachopo). Para terminar, gostava de lembrar a tradição algarvia de se cantarem as charolas para saudar o “Ano Bom”. Entre o Dia de Ano Novo e o Dia de Reis, grupos andam pelas ruas a cantar e a tocar. A tradição dizia que quem estava em casa dava sempre “alguma coisa” para o pessoal das charolas que andava de um lado para o outro a cantarolar. Mais uma vez havia uma mesa de doces, fritos, pão e enchidos para oferecer a quem cantava as janeiras. Todas estas tradições fazem parte de um espírito de dieta mediterrânica, aliado ao convívio e à época do ano em que se inserem, que todos nós temos a obrigação de preservar!

Angariação de roupa e brinquedos foi um sucesso! Por 12.º TSEC

A turma do 12.º Técnico de Secretariado, na disciplina de Secretariado, no âmbito do módulo 20 - Organização de Eventos, tomou a iniciativa de efectuar a angariação de brinquedos e roupas para entregar às crianças da Gaivota – Centro de Acolhimento e Infantário. A angariação decorreu nos dias 6 e 7 de dezembro de 2016, na Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia e foi no passado dia 14 de dezembro que a turma se deslocou às instalações da Gaivota para fazer a entrega dos presentes recolhidos durante a campanha. Foi possível, deste modo, proporcionar alguns momentos de alegria às crianças que reagiram emocionadas à entrega das prendas. Por último, a turma do 12.º Técnico de Secretariado agradece toda a ajuda dada, pois sem toda essa colaboração nada poderia ter sido concretizado. Atividade e texto orientado pela professora da área de Economia, Fátima Paulo

Natal + Feliz Por Ana Cristina Matias, professora bibliotecária

L

uana Conceição, aluna do Curso Profissional de Técnico de Turismo, 10.º ano, revelou ser uma menina persistente e empreendedora. Talvez motivada pelos ensinamentos do workshop “Ativa-te” do Clube Mentes Empreendedoras, ocorrido a 17 de novembro, resolveu organizar uma campanha a favor do Centro de Apoio Integrado a Crianças (CAIC) , «A Gaivota». Primeiro trabalhou com a sua colega Ana Emiliano e, quando

esta foi transferida para outra escola, convenceu Emilly Brandão a com ela colaborar. De 28 a 30 novembro, a campanha com o slogan “Um produto a menos na sua despensa, um alimento a mais para quem precisa” decorreu no espaço escolar. No dia 15 de dezembro, a entrega foi feita no Centro «A Gaivota» onde a Luana e a Emilly foram muito gentilmente recebidas pela psicóloga Adriana Mestre. Esta agradeceu a iniciativa e assegurou que era mais um contributo para tornar os sorrisos das crianças ainda maiores.

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e-mail: biblio.estavira@clix.pt

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e-mail: biblioblogue@gmail.com

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BIBLIOTECA ESJAC http://www.estbiblioblogue.blogspot.com/

Ficha Técnica Chefe de Redação: Ana Cristina Matias Conselho de Redação: Albertina Santos, João Picoito, Luís Gonçalves, Margarida Beato e Serafim Gonçalves Redação: Alunos e Professores do AEJAC Paginação: Ana Cristina Matias Impressão: Reprografia ESJAC

https://www.facebook.com/www.bibliotecaESJACTavira/

Festa de Natal

N

o dia 13 de dezembro de 2016, realizou-se no CineTeatro António Pinheiro a Festa de Natal da ESJAC organizada pelo professor Luís Gonçalves. Com a participação de alunos de todos os cursos e do 10.º ao 12.º anos, houve momentos de poesia, incluindo odes originais de alunos do 12.º ano, com a participação de Beatriz Carmo e Mariana Castro Sousa (12.º A1), Tomás Bravo (12.º B), Daniel Silva (12.º C1) e Margarida Gomes e Beatriz Abrantes (12.º E); dança com o Grupo ADA (Academia de Dança do Algarve) e, individualmente, por Camila Drago ( 10.º XX); momen-

to de música com Jacinta Hegarty (12.º C1), Maria Reis (12.º VTIAT) e Tiago Ginja Gonçalves (12.º C1); participação da Associação de Estudantes que compareceu em peso no palco, talvez um bom indício da união entre os seus membros; e, ainda, intervenção da Biblioteca ESJAC que divulgou os melhores leitores de 2015/2016, vídeo sobre a Semana da Cultura Científica (https://youtu.be/ Q19DFQNrokEe) e vídeo da Rede de Bibliotecas de Tavira: 20 anos RBE (https://youtu.be/ ZkdVH5nc5Nc). A encerrar, um vídeo produzido por Ricardo Pires (12.º A2) alusivo ao poema de Álvaro de Campos “Lisbon Revisited, 1923”, com

interpretação de Guilherme Silvestre, Ricardo Pires e Xavier Gomes (https://youtu.be/L3AkAKEmBE). Por último, uma tentativa conjunta de interpretação de uma Canção de Natal, infelizmente nada bem-sucedida. Cumpre agradecer à Câmara Municipal de Tavira que disponibilizou os técnicos Fábio Palma e Ruca para a Luz e Som e ainda a colaboração técnica dos alunos Ricardo Pires ( 12.º A2) e Bruna Albino. (12.º E).

Os leitores não estão em extinção

V

ladyslava Shoturna, Magda Rodrigues, Ana Catarina Fernandes e Diogo Romeira, todos a frequentar o 11. º ano, turma A1, foram quatro dos alunos que entraram para o Top Ten dos Melhores Leitores 2015/2016 e ficaram muito satisfeitos. Por terem uma apresentação oral a cumprir no dia da Festa do Natal, não puderam comparecer no Cineteatro, mas assim que a notícia lhes chegou, fizeram saber à professora bibliotecária, Ana Cristina Matias, que estavam orgulhosos da distinção. Foi muito bom registar esta reação e o seu agradecimento pelo livro que a Biblioteca ESJAC lhes ofereceu.


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