Nos meandros do amor by Ana Cristina Matias

NOS MEANDROS DO AMOR

Escola Secundรกria Dr. Jorge Augusto Correia BIBLIOTECA

Fevereiro de 2013

Título: Nos meandros do amor Autores: Alunos 10º A1 e 10º C1, 2013 Coordenação e edição: Ana Cristina Matias

Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia Biblioteca Rua Luís de Camões 8800-415 Tavira biblioblogue@gmail.com facebook.com/biblioteca.esjac.tavira 4

ÌNDICE

Ao amor……………………………………………………………………

Rúben Sousa, 10º C1 Minha amada Almerinda…………………………………………………

Rodrigo Martinho e Vasco Martins, 10º A1 Querido Amor……………………………………………………………

Beatriz Neves Gregório, 10º A1. Declaração de amor……………………………………………………….

João Rafael Fonseca, 10º A1. Querida Francisca…………………………………………………………

Pedro Baptista e Valentina Martinez, 10º A1 Queridíssima Ana ………………………………………………………….

João Rafael Fonseca e Jakob Lilienweiss, 10ºA1

Eterno amado………………………………………………………………

Ana Sofia Martins, 10º A1. Querido amado…………………………………………………………… Mónica Fernandes e Patrícia Almeida, 10º A1

Ao Amor Que sentimento este! Que água fortalecida para a Vida, fazendo-nos sentir mais leves que qualquer gás, ascendemos sem nos surpreendermos aos altos estratos da atmosfera amorosa, que não reconhecemos. No entanto, somos invencíveis em tal mundo de alma quente e coração cheio de um fogo que arde sem se ver, deliciando-nos sermos escravos do coração, como já afirmava Camões nos seus escritos palpitantes de sonetos embelezados por um paraíso acolhedor só nosso. Duas metades que se uniram e agora surge numa explosão de carinho, um caminho paralelo de beleza criada por nós que cobre tudo, desde os penedos até aos espinhos que nos lançam na Esperança de ambos divergirmos, mas esses são transformados em pétalas de Rosas e Açafrão, criando esta tapeçaria rica de arabescos. Uma geometria jamais vista, única, como estes dois corpos que uniram as suas almas, onde o coração com a sua batuta marca o compasso de todas as células no nosso corpo, vibrando a um ritmo de poder inigualável! Há uma melodia entoada por toda a parte, aquela melodia de lembrar e identificar quem amamos com tudo e mais alguma coisa ao longo do quotidiano. A racionalidade é feita refém e governa o Amor, tendo como imediato este músculo que nos anima dia e noite, todas as horas, segundos e dias e anos, onde é guardado aquilo que de mais belo possuímos e emociona neste trajeto. Se ainda estás só, deixa-te conquistar e conquista, porque este pode ser o dia em que começas a levitar e vais comprovar este Big Bang do teu Universo. Rúben de Sousa, 10ºC1

Tavira, 21 de janeiro de 2013

Minha amada Almerinda,

Faz uma eternidade que não te vejo. As saudades são imensas desse teu cheiro, desse teu olhar, dessa tua humildade perante o mundo. Tu és a flor mais bela neste jardim que é o mundo. Por mais distante que estejas, o teu sorriso perfeito e lindo permanece vivo na minha alma. Por mais que pense, ainda não compreendi porque me abandonaste. Desde o dia em que partiste que a minha alma vai morrendo, dia após dia, com uma saudade enorme sem correspondência. Desejo apenas saber o motivo da tua partida sem mim. O porquê dessa tua ausência tão prolongada sem uma única palavra, um simples sinal de vida. O amor que sinto por ti, é tão forte que mesmo assim acho que te consigo perdoar. Se me amas como eu te amo, se me desejas desta forma, volta, junta-te a mim e ajuda-me a curar a ferida que tenho no meu coração. Vem ser feliz comigo. Só te peço que escrevas de volta. Diz-me pelo menos como vai a tua vida, o teu estado de saúde, se o teu amor por mim ainda sobrevive. Por uma última vez, imploro-te que voltes, não só por mim, mas também pela tua família, que está bastante abalada pela tua partida, e também pelo teu futuro. Despeço-me assim com a esperança de conseguir obter uma resposta e que o amor que nos une nunca se quebre.

Amo-te e sempre te amarei.

Dimitri Vladimir Texto escrito por Rodrigo Martinho e Vasco Martins, 10º A1

Tavira, 7 de Fevereiro de 2013

Querido amor,

Muito tempo já passou desde a última vez que nos vimos. Porém, continuo a sentir o mesmo por ti, cada dia custa mais a passar. Sem ti, o meu sol não brilha e a luz que me guia na escuridão desvanece pouco a pouco. Preciso do teu conforto, do teu carinho, da tua companhia. Por vezes, vivo iludida nas minhas fantasias, nos meus sonhos… Imagino nós juntos numa praia paradisíaca a observar o pôr do sol, de mãos dadas, o mar azul, calmo… Enfim, sonhos meus que guardo no meu coração, com medo de nunca poder vir a realizá-los. Com amor, Maria

Texto escrito por Beatriz Neves Gregório, 10º A1.

DECLARAÇÃO DE AMOR

Esta ansiedade que me mergulha e que me faz tomar consciência de que quero, te devo a ti. Deste-me a provar o melhor e o pior do que a vida nos dá. Neste momento estou embebida no travo amargo da melancolia, recordando tempos passados. Quero-te a ti e só a ti, meu Apolo. Queimas-me por dentro e fazes-me voar pelas ruas e calçadas da minha cidade, fazes-me sentir quente e viva como nunca ninguém conseguiu fazer. Peço-te que tomes consciência daquilo que és e te juntes a mim até que esta corrente que nos prende à vida se quebre.

Sempre tua, Joana.

Texto escrito por João Rafael Fonseca, 10º A1. 11

Lisboa, 16 de Maio de 2013

Querida Francisca,

As pessoas dizem que o amor e a amizade são inimigos, e que o tempo leva a que as relações se desgastem. Conforme o tempo passa, a amizade cresceu de tal forma que despertou em mim o amor. Passam-se meses, o relógio vai contando e eu cada vez te amo mais, cada vez sinto que a tua ausência dói mais. Sei que juntos somos um só, que temos força para superar todos os obstáculos, sei que contigo ao meu lado eu conseguirei tudo. Quando eu me perder, sei que, pelo menos tu, me vais encontrar. Sei que não tenho dado o meu melhor, mas sempre que desabafares os teus segredos, eu vou guardá-los. E, quando um de nós chorar, sei que o outro vai lá estar. Dado isto, quero que saibas, mais uma vez, que passe o tempo que passar, eu vou amar-te e ser teu amigo antes de algo mais.

Beijos ardentes, Diogo

Texto realizado por Pedro Baptista e Valentina Martinez, 10º A1

Tavira, 21 Janeiro 2013

Queridíssima Ana,

Oh formosa Ana, os teus olhos castanhos de encantos tamanhos queimam-me por dentro, como quem nunca ninguém me fez queimar. Tu és a silhueta de perfeitas formas e carácter que me livra deste travo amargo e melancólico. Gostava de contigo deixar bem vincadas as nossas marcas na areia, desbravar florestas virgens e sermos, então, pioneiros do amor. Todo este estado levitante que me acompanha há alguns dias devo-te a ti, menina dos meus olhos, de cabelos negros ao vento, e que ilumina os meus dias. Poderia comparar-te a todas as musas e damas, mas és muito superior a qualquer uma, superando até Dulcineia de Tuboso, Doroteia ou Afrodite.

Tanto para dizer e pouco tempo para escrever.

Um beijo ardente deste que tanto te quer, João

Texto escrito por João Rafael e Jakob Lilienweiss, 10ºA1

Viera da Silva

Declaração de amor Eterno amado,

Sei que não falamos desde que o céu era azul para mim, ou a beleza das flores e infinitude das estrelas fazia sentido. Sem ti, o mundo parece maior, enorme, quando eu me sinto tão minúscula nele. Olhando para trás, vejo o nosso livro inacabado, sem um final feliz. Páginas roídas e preenchidas de tempos, tempos felizes e sal, sal derramado sem pudor, sem compaixão, só porque alguém se lembra de ir escrevendo a nossa história num rascunho que depois amassa, cruelmente, deitando-o fora. Porém, esquecendo-se de que na realid ade nada é apagado, as memórias continuam lá, perseguindo-me como sombras dos fantasmas deste Amor. Quero que saibas que, incansavelmente, o meu coração continua a bater por ti. Amo-te.

Beijos eternos e distantes,

Sofia

Texto escrito por Ana Sofia Martins, 10º A1.

Almancil, 21 de Janeiro de 2013 15

Querido amado,

No dia em que te abracei, eu jurei para mim mesma que acima de tudo eu não ia desistir de nós. Vejo as horas a passar, o dia a escurecer, sento-me à janela e penso na razão do meu viver. És tu o meu sorriso, parte do meu coração. Não me deixes, não. Por isso, agarra a minha mão. Já não sei como hei de dizer o que sinto por ti. Só sei que quando estás distante, a solidão corre em mim. Não consigo esquecer os momentos que passámos, os dois frente a frente bem envergonhados. Mas estou tão longe e sinto tanto a falta do teu carinho. Não posso negar que não penso em ti. Naquele lugar irei sempre esperar por ti, mas agora fico aqui sentada à tua espera. É estranho olhar para todos os lados e não te ver. Quero dar-te a conhecer parte do meu mundo. Prometo não fugir, acredita, eu vou ficar. Promete-me sorrir, e eu não vou chorar. Não te vás embora, porque sem ti não sei viver. Acredita que eu sou sincera, o que sinto existe mesmo, às vezes ficas chateado comigo mas sei que à noite é o meu nome que chamas. A saudade aperta quando estás distante e na noite mais escura és a estrela mais brilhante. Quantas vezes já eu disse e insisti que só te amo a ti? Não tenhas medo de amar, porque juntos somos um só. É por ti que sorrio, é por ti que luto. Estas são as palavras de uma mulher que te ama. Conheci-te e descobri quem realmente sou. Beijos quentes da sempre tua, Juliana. Texto escrito por Mónica Fernandes e Patrícia Almeida, 10º A1