janeiro | fevereiro 2013
Agrupamento Vertical de Escolas de Fragoso
Ano IV | Volume XVIII
Autores do mês
JANEIRO Vergílio Ferreira
Eugénio de Andrade Poeta português, nasceu em 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, Fundão. Apesar do seu prestígio (é dos nossos raros escritores com repercussão internacional, com os seus 55 títulos traduzidos, e cuja obra, entre nós, tem conhecido sucessivas reedições) viveu sempre extremamente distanciado do que se chama vida social, literária ou mundana, avesso à comunicação social, arredado de encontros, colóquios, congressos, etc.. Autor de uma importante obra poética e galardoado com vários prémios em Portugal, França, Brasil e Jugoslávia. Viveu no Porto - de que foi cidadão honorário e onde foi criada uma Fundação com o seu nome - até a sua morte a 13 de Junho de 2005. Autor de uma importante obra poética, podem referir-se os seguintes títulos: Adolescente (1942); As Mãos e os Frutos (1948); Os Amantes sem Dinheiro (1950); As Palavras Interditas (1951); Até Amanhã (1956); Conhecimento da Poesia (1958); O Coração do Dia (1958); Os Afluentes do Silêncio (1968); Obscuro Domínio (1971); Limiar dos Pássaros (1972); Véspera da Água (1973); Memória de Outro Rio (1978); Matéria Solar (1980); O Peso da Sombra (1982); Poesia e Prosa, 1940-1989 (1990), O Sal da Língua (1995), Alentejo (1998), Os Lugares do Lume (1998) e Antologia Pessoal de Poesia Portuguesa (1999). Organizou ainda, várias antologias, como a que dedicou ao Porto (Daqui Houve Nome Portugal, 1968) e a Antologia Breve (1972). Em 2000, publica Poesia. Escreveu também livros para crianças.
Vergílio António Ferreira, nasceu em 28 de janeiro de 1916 na freguesia de Melo, uma aldeia de concelho de Gouveia. Tendo os seus pais emigrado para os Estados Unidos, fica com os irmãos ao cuidado de tias maternas. Entra no seminário do Fundão com 10 anos e aí estudará durante 6 anos, facto que muito o marcará e será uma referência numa das obras mais conhecidas deste autor. Em 1932 deixa o seminário e acaba o ensino liceal na Guarda. Ingressa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, licenciando-se em Filologia clássica em 1940. Exerceu a vida profissional como professor em vários estabelecimentos de ensino, tendo sido no Liceu Camões, em que esteve até ao fim da sua carreira docente. Em 1980, o romance Manhã Submersa é adaptado para o cinema e Virgílio Ferreira interpreta um dos principais papeis, o de reitor do seminário, tendo sido dado o privilégio de contracenar com os maiores atores da vida artística portuguesa. Em 1992 foi distinguido com o Prémio Camões, uma forma de ser reconhecida toda a obra literário deste escritor. Vergílio Ferreira morreu em 1 de março de 1996 na sua casa em Lisboa. Da sua grande e variada bibliografia destacamos as seguintes obras: Manhã submersa; Aparição; Contos; Até ao fim, Alegria Breve; Estrela Polar; Vagão “J”.
1
Concurso O espantalho também lê No dia 31 de janeiro os alunos do 6º D do ano letivo 2011/2012 e os alunos de Educação Especial, vencedores do 2º lugar no concurso “O Espantalho Também Lê”, tiveram direito a uma tarde diferente. Como prémio, foram ao Museu da Olaria de Barcelos e participaram num ateliê de azulejo. Os alunos visitaram as instalações provisórias do museu, tendo assistido a uma breve explicação da sua história, apresentada pelas técnicas do museu. “Conheceram” os principais ceramistas de Barcelos e os seus excelentes trabalhos. Após esta visita guiada, passaram para o ateliê de azulejo, onde visionaram um pequeno filme sobre a história do azulejo em Portugal e aprenderam a técnica de pintar o azulejo. Cada aluno e professor acompanhante desenhou e pintou o seu próprio azulejo, que trouxeram como recordação. Foram excelentes os trabalhos finais e podemos dizer que temos artistas! Parabéns!
Hora do conto no Jardim de Infância de Fragoso Aventuras da Rita e o tesouro do castelo
No dia 26 de fevereiro a hora do conto foi na nossa sala, recebemos uma visita especial para nos contar uma história. Ouvimos a história ”Aventuras da Rita e o tesouro do castelo” contada pelo Simão Lopes. O Simão é escritor e faz desenhos bonitos (também é ilustrador). Ele “inventou” desenhos bonitos para a sua história. Nós, depois de ouvirmos a história, fomos pintar um trabalho que o Simão nos deu: a Rita e o Bobi com o saco dos tesouros que tinham ido procurar para o rei. Nós gostamos de ter o Simão na nossa sala ele contounos uma história gira e deixou-nos o livro com a história cheio de desenhos que vamos pintar em casa com a ajuda dos pais. Agradecemos à prof. Clara, à Biblioteca de Barcelos e à APACI por nos terem trazido o Simão e a sua surpresa.
Jardim de Inf. de Fragoso (grupo de 4 anos) 2
Teatro “Branca de Neve os Sete Anões” O Clube dos Amigos da Biblioteca encenou e apresentou, no 1º período, aos alunos do 4º ano da escola sede e pré-escolar a peça “Branca de Neve e os Sete Anões”, adaptada da história dos irmãos Grimm. Conta a história que há muito, muito tempo, havia um rei e uma rainha que tiveram uma filha, de nome Branca de Neve. A rainha, sua mãe, morreu prematuramente e o bondoso rei voltou-se a casar com uma bela mulher, mas que se viria a mostrar, mais tarde, uma pessoa má e, sobretudo, uma bruxa. O rei morreu, ficando Branca de Neve com a sua horrível madrasta. Esta possuía um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mais bela e, quando Branca de Neve cresceu e se tornou a rapariga mais bela do reino, a madrasta ordenou ao guarda que a matasse. Mas quando chegou a hora de a matar, ele teve compaixão dela e aconselhou-a a fugir. E ela assim fez, correndo cada vez mais e dirigindo-se para a floresta até que chegou à casa dos sete anões. Eles trabalhavam na mina. Quando a rainha soube, ficou furiosa. Decidiu ela própria matar a Branca de Neve. Disfarçou-se de velha. Bateu à porta, a sua enteada abriu-a e a rainha ofereceu-lhe uma maçã envenenada. Deu uma trinca e a Branca de Neve, caiu morta no chão. Quando os sete anões se preparavam para a enterrar, passou por lá um príncipe. Viu-a tão bela que lhe apeteceu beijá-la. Ao beijá-la, o pedaço de maçã saltou-lhe da garganta e acordou. Depois o príncipe apaixonou-se pela Branca de Neve. Casaram e viveram felizes para sempre. A rainha ficou tão zangada que nunca mais ninguém a viu. Gostamos muito de encenar esta história e foi gratificante ver nos rostos dos meninos do pré-escolar a atenção e alegria com que assistiram à peça. Neste período estamos a encenar “O Casamento da Gata” que brevemente estará em cena! Os Amigos da Biblioteca
Hora do conto na Biblioteca O Sapo Apaixonado e A Carochinha No dia de S. Valentim os meninos do pré-escolar de Aldreu vieram à Biblioteca da escola de Fragoso ouvir a história “O Sapo Apaixonado” : o sapo anda preocupado com a saúde: tem o coração a bater depressa demais. A Lebre diz que ele deve estar apaixonado — mas por quem? No final ficamos a saber que estava apaixonado por uma bela pata e aprendemos que o amor não conhece barreiras. O autor desta encantadora história de amor é Max Velthuijs. Também assistiram ao teatro de fantoches “A Carochinha”, apresentado pelas professoras Clara e Inês. No final, todas as crianças puderam experimentar os fantoches e recontar a história.
3
Conheces a história dos
Lenços dos Namorados? Um verdadeiro Património Cultural Português preservado até hoje, resumidamente, os Lenços dos Namorados eram pedaços de pano bordados por moças apaixonadas e em idade de se casar que presenteavam os seus amados com lenços que traziam frases e versos de amor . Bordados coloridos, muitas vezes com erros ortográficos, a beleza destes lenços estava na pureza e sinceridade declarada de um amor que poderia ou não ser retribuído. O moço que recebesse o presente deveria usá-lo em local visível para que a amada soubesse que o amor era correspondido! O período entre 1850 e 1950 é considerado o apogeu dos Lenços dos Namorados. Muitos dos lenços encontram-se conservados nas famílias, mas já existem alguns em museus. Entre os textos bordados sobressaem as quadras de inspiração popular. Do ponto de vista linguístico, constituem um documento de excecional valor: as bordadeiras, de escassa alfabetização escrita, representam a língua popular de modo direto, nos seus diferentes aspetos: fonético (bai por 'vai', cando em vez ‘de quando', mailo no lugar de 'mais o', e o num em vez de 'não'...), morfossintático e lexical. Os textos analisados, tal como aparecem nos lenços, com todos os seus "desvios" da língua culta e da ortografia padrão, conservam assim todo o seu valor documental como testemunhos da fala popular. Procedendo da zona setentrional de Portugal, a língua que oferecem é em grande medida idêntica ao galego. Por vezes a "deformação" ortográfica resulta até simpática, pelo que significa de autêntico: Unaoteuermetiraauida. = O não te ver me tira a vida, Não te fallar me atormenta.= não te falar me atormenta, Tua osencia me maltrata. = tua ausência me maltrata, Çó tua vista me allenta. = só tua vista me alenta. Como acontece em geral na literatura popular, o valor literário das quadras é desigual, mas não falta inspiração em muitas delas. Fonte: http://netsaber.simply-webspace.com.pt/joomla/files/LencosdosNamorados.pdf
4
Aqui tens o meu curação E a chabe pró abrir Num tenho mais que te dar Nem tu mais que me pedir.
Coração, relógio tonto! Tuas horas sempre são Desejos das que hão de vir, Saudades das que lá vão!...
No centro deste lencinho O teu nome está garbado Dentro em meu coração teu rosto retratado.
Ao fogo em que te vi Meu coração se rendeu, A paixão do amor senti Para sempre amor meu.
5
S.Valentim Cartas de amor e amizade
1º Lugar - 3º ciclo
2º Lugar - 3º ciclo
Fragoso, 14 de fevereiro de 2013
Fragoso, 14 de fevereiro de 2013
Meu amor Estou a escrever para te dizer o quanto te amo, além de ser impossível, pois o amor que sinto por ti é infinito, é maior do que o universo. Tu és a estrela que me guia, iluminas a minha vida, muito mais do que o sol, muito mais do que todas as estrelas do universo! Nem um GPS nem uma bússola me guiam tão bem como tu! A minha vida sem ti não tem sentido, fica escura, fica sem luz! Por isso, meu amor, não saias da minha vida, quero ficar contigo para todo o sempre. Amo-te muito. Não te quero perder nunca… nem o melhor sábio, nem o melhor matemático, nem o melhor cientista podiam calcular o amor que sinto por ti! É enorme, é inexplicável! Tu és muito querido, és muito fofinho… totalmente perfeito! Mas o mais importante é que, para além de seres perfeito, fazes a minha vida completamente perfeita. A minha vida ficou colorida… Antes era a preto e branco, mas tu pintaste-a, iluminaste-a com amor e paixão. Fazes -me tão bem. O dia tem 24 horas e eu passo 16 horas a pensar em ti e 8 horas a sonhar contigo! Quando estamos juntos, parece que entro num mundo mágico, fico na nuvem… a minha vida torna-se fantástica! Gosto muito de ti! Se pudesse estaria todo o momento contigo e, mesmo assim, teria saudade, mas meu amor, tu és tão especial, é como se tudo fizesse sentido, tudo tivesse um significado, como se tudo fosse possível! Meu amor contigo a minha vida fica completa, o meu coração fica preenchido. Fazes-me sentir coisas que nunca senti por ninguém, és tudo na minha vida! Ocupas-me de uma tal forma que nem sei explicar… Só quero uma coisa, meu amor: quero que fiquemos juntos para sempre! Agora vou ter de me despedir de ti, embora não queira, mas vai ter que ser… Podes achar muitas palavras mas apenas te quero dizer e fazer perceber que te amo até ao infinito! Beijinhos doces! A princesa da tua vida!
Querido Amadeu…
Meu amor, escrevo-te esta carta porque não tenho coragem para te dizer pessoalmente o que sinto. Pois é… embora tenha vontade, tenho muito medo do que possa acontecer a seguir, não sei como irás reagir, mas mesmo assim vou finalmente revelar-te o sentimento que trago escondido dentro do meu coração, desde o momento em que te vi. Gosto de tudo em ti: dos teus olhos, do teu cabelo, da tua voz do teu belo sorriso que me ilumina a alma e do teu jeito simples de ser. Gostava que o nosso amor fosse igual àquele que os poetas escrevem nos seus poemas e que as minhas palavras tivessem a beleza de um verso de amor, mas como não sei escrever poemas, espero que com estas simples e modestas palavras consiga exprimir o meu amor por ti. Preciso de saber se este amor é ou não correspondido. Se serei feliz a teu lado ou se ficarei o resto dos meus dias a sofrer por ti. Um beijo de quem te ama
Miquelina
P.S: Com tantas palavras e frases bonitas, esqueci-me de te desejar um Feliz Dia dos Namorados!
6
3º Lugar – 3º ciclo
1º Lugar - 2º ciclo
Fragoso, 20 de fevereiro de 2013 Fragoso, 14 de fevereiro de 2013
Meu amor
Olá meu amor: Quero que saibas que não há nada melhor do que acordar
Anos esperei, e só agora consegui escrever nesta carta tudo o que senti. Olhar para ti, fez-me pensar em todos os momentos que passamos no mar, naquela praia, tão agarrados e tu disseste: ”somos namorados”. Foi tão especial!... Não te consegui dizer e é por isso que te estou a escrever. Não me quero desculpar, mas tudo o que eu fiz, foi por te amar. Podes achar estranho eu estar a rimar, mas a minha inspiração nunca vai acabar. Se tu me jurares, que nunca me vais deixar, mais nenhuma pessoa eu vou amar. Nunca mais chega o nosso reencontro, o nosso amor parece um conto. Para terminar, tenho de te dizer , tu fazes o meu coração todos os dias aquecer.
contigo no pensamento. O meu coração enche-se e aquece de amor! Vou fazer da tua vida um jardim cheio de perfumes. Amo-te muito. Sabes que quando sonho e penso em ti é como se o meu coração se rebentasse de amor. Começamos no baile para te impressionar! Quando te vi fiquei logo caidinho por ti. Querida, quando estou à tua beira tento desabafar o que penso. Neste dia de S. Valentim quero amar-te tanto e tanto! Fico muito feliz quando te vejo feliz na escola. Tenho saudades de te dar a mão.
Com Amor Diana Pinto
Amo-te muito Diogo Miguel Carvalh0
3º Lugar – 2º ciclo
2º Lugar – 2º ciclo
Fragoso, 14 de fevereiro de 2013
Fragoso, 14 de fevereiro de 2013
Minha querida irmã: Amo-te do fundo do meu pequeno e frágil coração. Tu és o meu grande e carinhoso amorzinho! Agora escrevo-te com sinceridade porque nunca adorei ninguém tanto como te adoro a ti. E também porque hoje é dia de S. Valentim, escrevi-te este poema: Querida Leonor, Minha bonita flor, Tu és dona, De todo o meu amor! Minha pequenina, gostaste? Tu és a borboleta que me enche de amor e alegria, a flor mais bonita de todas que estão no jardim. Por essa razão é que eu te amo tanto, que te adoro com todo o meu ser. Como conseguiste descobrir a chave do meu coração? És inteligente, bonita, carinhosa, amorosa, amigável, bastante ternurenta e muito, mas muito sensível. Ter-te como irmã faz dos meus dias mais felizes, mais agradáveis e não há melhor do que ter constantemente essa tua alegria, bom humor e lealdade. Desde que surgiste no meu caminho, tornou-se impossível para mim imaginar a vida sem a tua presença constante, pois trazes -me calma e paz. Para resumir, queria-te dizer que estou a usar esta carta como recurso, como instrumento para te dizer que te amo. Mil beijinhos e abraços
Olá querida amiga: Gosto muito dos teus olhos castanhos que mais parecem duas bolinhas de chocolate e, quando olho para eles ainda mais brilham. O teu sorriso é vermelho como um morango, é bonito e diferente de todos os outros. Todas as manhãs, quando acordo, gosto de pensar em ti e saber que estás sempre disposta a ajudar-me, tanto nos momentos difíceis como nos momentos mais fáceis. Tens um coração doce que se comove com as pessoas mais necessitadas e que gosta muito de as ajudar. Também gostas de ajudar animais que estão doentes e que estão abandonados. O teu coração abre-se quando sabes que alguém precisa de amor, carinho, companhia… Adoro-te também porque não és malcriada nem te zangas facilmente com umas simples palavras. Não gostas de te pintar nem de usar malinhas. Gostas de andar vestida com roupa simples mas bonita. O teu cabelo comprido fica muito bem preso mas também fica bem solto e estendido sobre as tuas costas. Muitos beijinhos e felicidades Guida
Beatriz Rodrigues
7
Aquisições da Biblioteca O Mistério da Pérola Gigante
Autor do mês
Autor: Gerónimo Stilton
FEVEREIRO
Editor: Editorial Presença
Orlando Ribeiro Geógrafo, fotógrafo, viajante, pensador e humanista, Orlando Ribeiro, foi uma figura fundamental da cultura portuguesa do século XX. Se estivesse vivo, cumpriria 102 anos de idade. Cientista de um rigor irre-
O Karaté Te Dou Eu
preensível, aliava o seu poder de síntese baseado numa consciente inter-
Autor: Gerónimo Stilton
disciplinaridade a uma força literária invulgar.
Editor: Editorial Presença
Fundamental no desenvolvimento da ciência geográfica em geral e no conhecimento de Portugal e dos atuais países da Lusofonia. O Professor Orlando Ribeiro, nasceu em Lisboa, a 16 de fevereiro de 1911. Licenciado em História e Geografia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1932, doutorou-se em Geografia pela mesma Faculdade em 1935 com uma dissertação sobre a Serra da Arrábida.
Uma Aventura no Sítio Errado
Catedrático da Universidade de Lisboa, lecionou nas Universidades de Paris/Sorbone e de Coimbra e foi professor visitante do Colégio de
Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
França, e das Universidades de Saragoça, Laval (do Quebeque), Rio de Janeiro, Ceará e Baía. Mas foi na Universidade de Lisboa, e principal-
Editor: Editorial Caminho
mente no seu Centro de Estudos Geográficos (CEG), de que foi Diretor durante quase três décadas, que desenvolveu a maior parte do seu trabalho Científico, percorrendo todo o país de então (continental, insular e ultramarino) e muitos países do mundo. Esteve ligado durante mais de trinta anos à Universidade de Lisboa, onde se jubilou em 1981. Organizador do XVI Congresso Internacional de Geografia em Lisboa (1949), foi Vice-Presidente da União Geográfica Internacional.
Regresso a Itália
Colaborador dos Serviços Geológicos de Portugal, foi membro correspondente das Academias de Ciências de Madrid, Bordéus e Lisboa e
Autor: Elizabeth Adler
sócio estrangeiro da Accademia Nazionale dei Lince de Roma e mem-
Editor: Quinta Essência
bro de honra das Sociedades de Geografia de Helsínquia, Paris, Roma e da Sociedade Belga de Estudos Geográficos. Publicou inúmeras obras e criou a revista Finisterra, editada pelo Centro de Estudos Geográficos, desde 1966. Faleceu em Lisboa, a 17 de Novembro de 1997.
Ficha Técnica | Boletim da Biblioteca
Textos e arranjo gráfico: Clara Neiva | Fernanda Miranda | Inês Fonseca | Manuel Rocha | Rosária Couto | Agrupamento Vertical de Escolas de Fragoso, Lugar das Carvalhas 4905-097 Fragoso 8