Boletim maio/junho by biblio fragoso

maio | junho 2013

Agrupamento Vertical de Escolas de Fragoso

Ano IV | Volume XX

Escritora Maria do Céu Nogueira Na escola de Balugães e Palme No dia 23 de maio os alunos das escolas de Balugães e Palme tiveram a visita da escritora Maria do Céu Nogueira. Foram momentos inesquecíveis. A escritora encantou todos com a sua simplicidade e simpatia. De uma forma muito simples e cativante falou da importância dos livros e da leitura na nossa formação. Aqui fica o relato dos alunos da escola de Palme sobre este encontro.

A escritora Maria do Céu esteve na nossa escola!

O que disse a escritora

Ficamos a saber que: vive em Braga, começou a escrever muito cedo, foi professora do 1º ciclo e professora de português do 6º ao 12º anos, os seus livros são quase todos para crianças; já escreveu 21 livros; é muito criativa; é uma pessoa simples, simpática, boa e estudiosa; gosta muito de escrever e tem muito amor pela escrita.

- estudar mais; -ver pouca televisão; -ler, ler, ler… - quanto mais lerem mais desenvolvem a imaginação e a criatividade; Escrever e corrigir até ter uma história interessante; Ler muito faz bem aos nossos neurónios; Começar a escrever uma história, pensar nos personagens e depois continuar a escrever até concluir; Para ler, ler, ler e ler ainda mais, para sermos cada vez mais espertos.

Alguns títulos da sua autoria: Duas mãos um conto. Dois olhos um Ponto. Continhos do Baú. Contos na Diferença. Brincalendo. Variações em Fantasia. A um Deus Conhecido. A Magia do Sonho. Mais perto do Céu.

Grupo de alunos do 2º ano: Margarida, Letícia, João, Rafael, Rui, Tânia e Miguel

Grupo de alunos do 2º ano de Palme: Carolina, Joel, Miguel, João Miguel, Ana, Júnior, Francisco, Gabriela .

Visita do ilustrador José Machado No dia 14 de maio, o ilustrador José Machado esteve na biblioteca da nossa escola com os alunos do 4º ano. Foi uma sessão divertida e enriquecedora, pois o ilustrador desenhou um painel com personagens e elementos inventados pelos alunos. No final desafiou -os a criarem uma história em que entrassem todos os elementos e personagens que se encontravam no painel e e que o pintassem. Os alunos do 4º ano aceitaram ao desafio e criaram a bonita história “A Princesa Íris” que publicamos na íntegra acompanhada com a respetiva ilustração. Parabéns pelo excelente trabalho! Ilustração realizada pelo nosso convidado José Machado e a partir da qual os alunos realizaram a história “A Princesa Íris”

A Princesa Íris Era uma vez uma princesa chamada Íris. Certo dia, a princesa, pegou num cesto de morangos e saiu do palácio a cantarolar. Ao passar na florista da cidade, a Dona Florbela exclamou: - Princesa que linda que está hoje! A Íris corou um bocadinho, agradeceu o elogio e continuou a caminhar. Lembrando-se do que a Dona Florbela disse, parou em frente de uma loja, onde se vendiam coisas antigas e na montra, a princesa Íris, viu um espelho. Entrou na loja e decidiu comprálo. Olhando-se para o espelho, ainda corada viu que… sim, estava bonita. Aquele vestido que levava tinha sido oferecido pelo pai, há uns meses atrás. Ficava-lhe bem e isso também ajudava. A Princesa chegou ao fim da rua e queria mesmo ir ao Museu dos Morangos. Quando estava para entrar reparou que ao seu lado estava o seu cão salsicha, o Nobre. - Nobre, não acredito que me seguiste! Vais ficar quietinho porque não te deixam entrar, está bem? -Princesa Íris não precisa! É um gosto tê-la cá! O Nobre pode entrar consigo - respondeu o chefe de segurança do Museu. A princesa Íris estava muito entretida a olhar para fotos antigas, que mostravam a história de morangos, quando se ouviu um barulho estranho. De repente, um extraterrestre, vestido de mulher, entra pela sala dentro e vendo a princesa disse: - Só me apetece caçar-te! A princesa Íris sem perceber o que estava acontecer, mas muito curiosa pergunta: - Quem és tu? E porque me queres caçar? Além disso, porque tens voz de homem e estás vestido de mulher? O extraterrestre baralhado com tantas perguntas ficou quieto. Quando se ouviu uma pequena vozinha: - Olha lá! Desde quando é que alguém te deixa sem fala? Nem pareces tu! O gato da princesa, que tinha entrado sem que o vissem, vendo a pequena minhoca extraterrestre, que havia falado, começou a correr atrás dela. A minhoca, que não era normal fez-lhe frente! Nessa correria, o gato perdeu o seu chapéu da sorte e sem querer tropeçou num rato que estava a dançar. - Meu Deus! Que confusão! - exclamou a princesa. O extraterrestre esqueceu-se da princesa Íris, pois estava preocupado em encontrar a minhoca. Foi então que viu uma aranha em cima do relógio de parede do Museu. -Aaaaaaaiii, mas que criatura é esta? – gritou o extraterrestre assustado com a pequena aranha. Ouvindo tanto barulho, o segurança do Museu apareceu e perguntou: - O que é que se passa aqui? Princesa Íris está bem? - Sim, não sei é do meu gato! E o Nobre também desapareceu... Ó meu Deus! Os meus pais não vão gostar nada disto. – respondeu a princesa. - Calma! Havemos de encontrá-los. – disse o segurança, acalmando a Princesa. E no meio de tanta confusão, nem sequer repararam na mosca que tinha pousado no quadro de morangos…

Alunos 4º ano, EBI Fragoso 2

Hora do Conto com Alexandra, contadora de histórias No dia 20 de maio os alunos do 1º ciclo de Balugães e os alunos do pré-escolar e 1º ciclo de Palme visitaram a Biblioteca da escola sede e assistiram à hora do conto dinamizada pela professora Clara e pela Flora Alexandra, contadora de histórias.

Alexandra, contadora de histórias na nossa biblioteca

SEMANA CULTURAL Clube “Amigos da Biblioteca” representa A menina do Mar Durante a Semana Cultural foram muitas as atividades realizadas na escola. O clube “Amigos da Biblioteca” também se associou a estas atividades e representou “A menina do mar” para os colegas do pré-escolar. Foi uma experiência magnifica ver estes pequenos atores a dar o seu melhor para divertir os mais pequeninos. Parabéns!

Pequenos poetas Quando escrevo…

Fiel Companheiro

Escrever é viajar Com asas da imaginação, É alargar os horizontes Só com o lápis na mão.

Desde sempre está cá Para nos ajudar E na história O nome de Portugal colocar.

As palavras, pouco a pouco Vão saindo da memória, Sob o branco do papel Lá vai nascendo uma história.

Desde Belém até à India Sempre a navegar O nosso futuro é O Oriente conquistar.

Histórias sobre princesas, Castelos encantados, Animais que também falam E feiticeiros malvados.

Mas durante os descobrimentos Nem tudo foram rosas Perante o perigo da morte Para a família se viraram todos os pensamentos.

Quando escrevo estou feliz, Posso ser quem eu quiser: Já fui princesa, fui fada E muito mais posso ser! E o meu maior sonho, O sonho da minha vida, É quando eu for grande Ser escritora conhecida! Margarida Maciel 19/05/2013

Mar Mar imenso, mar salgado Que dás peixes aos pescadores Em tempos foste caminho Para os nossos descobridores, Verdes são as tuas algas E azul é a tua cor, Porque é que uns dias estás calmo E outros estás de mau humor?

Para o Cabo das Tormentas passar Os marinheiros e navegantes Os seus medos tiveram de ultrapassar Foi um dos momentos mais marcantes. Mas no final Tudo se concluiu E o futuro inevitavelmente A Portugal sorriu Adivinhem agora quem é Este ajudante de quem estou a falar Parece um cliché Mas é de fato, o mar.

Mar sem fim Mar sonoro Mar sem fundo Mar sem fim! Tens peixinhos que nadam Sem se afligir! Sereias e deusas Que só se conhecem Quando estamos a dormir. O teu fundo é colorido Nele existem as mais belas pérolas! Búzios e anémonas Que se escondem nas caravelas. Lá nas profundezas Tens sonhos e mistérios, Tesouros e castelos! Nas tuas águas Beija o sol quando vai dormir. O arco-íris Aparece e desaparece No horizonte Com as suas sete cores Fazendo qualquer criança sorrir! És misterioso E, às vezes, maldoso! Quando abres a tua boca E fazes sair Um grande gigante Que tudo vai destruir! Diana Lima 3º ano

Fiel companheiro Quero-te agradecer Por a todo o mundo O nosso povo dares a conhecer. Diogo Carvalho, 9º A

Quando o vento sopra Ficas muito agitado Olha que os peixes não gostam De te ver tão enervado! Mas quando estás sereno Perto de ti, a sonhar, Encosto um búzio ao ouvido E ouço as sereias a cantar! Margarida Maciel 5ºC

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