Construtor de histórias «viajar com as letras»

Page 1

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE FRAGOSO

ANO LETIVO 2015/2016 1ยบ CICLO

Dinamizadores: Professores e alunos do Agrupamento de Escolas de Fragoso.



AUTORES: Alunos do 3ยบ ano do Agrupamento de Fragoso

Personagens da histรณria Personagem principal


Ana pertence a uma família rica e está habituada a ter tudo o que lhe apetece. É uma menina muito simpática e alegre. É esperta, reguila, destemida e aventureira. Gosta de ler e de escrever. É líder por natureza. Tem 9 anos e anda no 4º ano. Personagens secundárias Hugo, o amigo aventureiro é um rapaz corajoso e que gosta de comandar o grupo. É um menino muito honesto e simpático. Ele tem 10 anos de idade e anda no 4º ano. Alfa é um extraterrestre que chegou ao planeta Terra numa nave espacial. Ele é muito inteligente e curioso. Gostava de meter o nariz em tudo. Apesar disso, gostava de mistério e de participar em aventuras.

Matilde, a medrosa é uma rapariga muito feminina, bonita, sardenta e sempre com tranças. Tem medo de tudo o que se mexe. É amiga e muito prestável. Tem 10 anos e anda no 4º ano.

O Ricardo, o desastrado é um menino muito preguiçoso, pois não gosta de se cansar muito. No entanto, alinha com tudo mas só depois dos outros avançarem. É alto, magro e usa óculos azuis. Tem 12 anos e anda no 6º ano.

I


Ana pertencia a uma família rica e estava habituada a ter tudo o que lhe apetecia. Era uma menina muito simpática e alegre. Era esperta, reguila, destemida e aventureira. Gostava muito de ler e de escrever. Tinha 9 anos e andava no 4º ano. Ela vivia num apartamento no centro da cidade de Lisboa e andava numa escola pública. Da janela do seu quarto via uma grande avenida onde passavam muitos carros e também via muitas ruas cheias de lojas e pessoas. Ela não tinha espaço para brincar. Então, passava o seu tempo livre a ler histórias de encantar e livros de aventuras. Ela também gostava de escrever poesias e histórias onde contava as suas pequenas e divertidas aventuras. Nas férias grandes ia para a casa dos seus avós que ficava numa aldeia de Bragança, Trás- os Montes. Os seus avós viviam numa quinta com um casarão muito antigo e bastante luxuoso. Tinham muitos animais e empregados para tratar deles e dos campos. À frente da casa dos seus avós havia um grande jardim com muitas flores coloridas e um grande tanque onde Mariana e os seus amigos nadavam nos dias quentes de verão. Ela tinha vários amigos com quem passava os seus dias de férias. Os seus amigos chamavam-se: - Hugo, o aventureiro que era um rapaz corajoso e que gostava de comandar o grupo. Era um menino muito honesto e simpático. Ele tinha 10 anos de idade e andava no 4º ano. - Ricardo, o desastrado, era um menino muito preguiçoso, pois não gostava de se cansar muito. No entanto, alinhava com


tudo mas só depois dos outros avançarem. Era alto, magro e usava óculos azuis. Tinha 12 anos e andava no 6º ano. -Matilde, a medrosa era uma rapariga muito bonita, sardenta que andava sempre de tranças. Tinha medo de tudo o que se mexia. Era amiga e muito prestável. Tinha 10 anos e andava no 4º ano. Ana gostava muito de brincar com os seus amigos, principalmente de fazer partidas e de entrar em pequenas aventuras. Numa tarde muito quente de verão, a Ana e os seus amigos estavam todos juntos debaixo do velho castanheiro da quinta a conversar. - O que tens feito por Lisboa? – Perguntou o Ricardo à Ana. - Eu tenho estudado e lido alguns livros. – Respondeu a Ana. - Quais são os livros que gostas mais de ler? – Perguntou a Matilde. - Gosto de ler livros de poesia e de aventuras. – Respondeu a Ana. - Eu não gosto de ler. É uma seca!- Exclamou o Ricardo. - Eu gosto de ler mas o que gosto mais de fazer é de brincar com os meus colegas e de entrar em grandes aventuras. – Disse o Hugo. - Não ouviram um barulho? – Perguntou a Ana. - Escondam-se atrás daqueles arbustos. Depressa! -Exclamou a Ana.


Os seus amigos voaram e caíram no chão tremendo de medo. Dali a alguns segundos veio a Ana que se colocou no meio deles a espreitar entre os arbustos.

Pouco tempo depois aparece junto ao castanheiro um boneco de metal. Parecia um extraterrestre! A luz do sol batia-lhe e fazia reflexo e, por isso, mal se distinguia aquela criatura. Só lhes era possível observar os sapatorros de metal e ouvir o barulho que fazia quando caminhava.


O Hugo como era forte e muito corajoso foi ao pé do boneco de metal e exclamou: - Tu és fantástico! Como te chamas? - Sou o Alfa. Eu venho do planeta Maquineta choquei com um cometa, a minha nave começou andar aos ziguezagues e vim ter a este local.

Todos os amigos se aproximaram e a Ana perguntou: - Sabes onde estás? No planeta Terra! - Por isso é que toda a gente fica espantada e foge de mim! Calculo que não estejam acostumados a ver criaturas assim na Terra! – exclamou o Alfa. -E vocês o que fazem aqui todos reunidos?- perguntou o extraterrestre. - Todas as tardes brincamos juntos a variadíssimos jogos, estamos de férias e temos que aproveitar.- afirmou a Ana. Como eram todos muito curiosos e exploradores e adoravam mistérios, decidiram explorar a floresta que havia ao fundo do jardim dos avós da Ana. Todos entusiasmados partiram à descoberta e convidaram o Alfa para a aventura.


A floresta era magnífica, cheia de árvores frondosas, esverdeadas e rodeadas de animais de diferentes espécies. O Alfa ficou espantado com as belas melodias que os passarinhos multicolores entoavam. Eles brincavam muito e descobriram novas coisas divertidas. - Isto é mesmo fantástico!- Disse o Hugo que era o mais aventureiro e corajoso do grupo. - Estou tão feliz, tão feliz! Ah! Ah! Ah!... - Riu-se a Matilde, que era muito medrosa. A certa altura deixaram de ver o Alfa…

II


O Alfa perdeu-se naquela floresta enorme no meio da grande variedade de árvores e arbustos que a tornavam um labirinto. O extraterrestre foi a direito e virou à esquerda do maior castanheiro da floresta e foi encontrar, depois de muito andar, uma quinta muito velha e abandonada. O Alfa muito curioso, decidiu entrar na quinta para ver o que havia dentro daquela casa grande e assustadora. Entrou, com algum receio, pela janela da sala que tinha alguns vidros partidos e encontrou móveis, teias de aranha por todo o lado, muito pó e imensos ratos. O extraterrestre disse baixinho: - Como é que a casa ficou assim? Um rato ouviu aquilo e respondeu-lhe: - Os donos deixaram a quinta porque emigraram para a Austrália. Ao ouvir o rato falar, o Alfa assustou-se, deu dois passos para trás e perguntou: - Quem, quem falou? Quem está aí? O rato saiu do esconderijo e disse calmamente: - Não te assustes. Fui eu que falei. Sou o rato Carica e vivo nesta quinta com a minha família desde que os donos se foram embora. E tu quem és?- perguntou calmamente. - Eu sou o Alfa e vim do planeta Maquineta, mas a minha nave teve uma avaria e vim parar ao planeta Terra… Entretanto, no outro lado da floresta estavam quatro amigos preocupados, pois tinham perdido o seu novo amigo Alfa…



III

- E agora, o que fazemos? - Exclamou o Ricardo. - Vamo-nos separar e procurar o Alfa. - Respondeu o Hugo. A Ana lembrou-se de uma história que tinha lido sobre a selva e disse. - Eu lembro-me de uma história que li… dizia que nunca nos devemos separar. O que temos de fazer é subir à árvore mais alta que encontrarmos. O Hugo cheio de coragem ofereceu-se para esta tarefa, tão difícil e arriscada. Do alto, avistou uma quinta com aspeto de velha e abandonada. O grupo, sem hesitar, correu logo para lá. A quinta era medonha… tinha teias de aranha por todo o lado e ouviam-se sons estranhos entre as paredes. As pernas de Matilde tremiam de medo! O desastrado do Ricardo tropeçou numa ripa de madeira e caiu ao chão. Ao levantar-se viu os sapatos do Alfa bem escondidos atrás de um velho armário empoeirado. - És tu Alfa? - Perguntou o Ricardo cheio de medo. - Sou, eu! - Respondeu o Alfa enquanto saía do esconderijo. - Ainda bem que vos encontro! Estava cheio de medo, neste lugar tão estranho. - Continuou o Alfa. - Vamos sair daqui, que já é tarde. A avó deve estar preocupada! - Disse a Ana com voz apressada. - E por hoje já chega de aventuras! - Respondeu a Matilde.


Todos juntos atravessaram a floresta e rapidamente voltaram ao velho castanheiro. O Alfa foi convidado a ficar o resto das férias grandes com os novos amigos até conseguir arranjar a sua nave. O grande problema foi decidir onde o extraterrestre ficar. A disputa foi grande, até que finalmente, o Alfa escolheu ficar uns dias em casa de cada amigo. Iriam ser as férias mais fantásticas da sua vida! E Ana terá muito para escrever sobre as aventuras na aldeia.

IV


O Alfa decidiu ficar primeiro na casa dos avรณs da Ana. Ele ficou radiante, quando entrou na quinta e avistou vรกrios animais que eram muito diferentes dos que existiam no planeta Maquineta. A Ana mostrou-lhe os seus livros favoritos. O Alfa ficou muito espantado, pois nunca tinha visto um livro!


Estava tudo a ser maravilhoso! Durante as fÊrias, o Alfa divertiu-se muito com todos os seus novos amigos. Ele foi pescar, andou de bicicleta, de barco, de comboio, jogou futebol,‌


Quando a nave ficou pronta, o Alfa teve de regressar ao seu planeta. Mas prometeu que regressaria nas próximas férias de verão para os levar a conhecer o planeta Maquineta. Os quatro amigos ficaram tristes com a partida do Alfa, mas sabiam que ele ia voltar para os visitar. - Foram as melhores férias de sempre! – disse a Ana. - Adeus, Alfa! – disseram todos em coro. - Adeus amigos. Obrigado pela vossa simpatia. Até para o ano! – Respondeu o Alfa. As férias terminaram e a Ana regressou a Lisboa, cheia de ideias para escrever novas histórias de aventuras.

FIM


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.