Ezequiel dos Santos Oliveira

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

EZEQUIEL DOS SANTOS OLIVEIRA

MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO

VITÓRIA DA CONQUISTA – BA NOVEMBRO 2019


2 EZEQUIEL DOS SANTOS OLIVEIRA

MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR de Vitoria da Conquista. Orientador: Prof. Kleber da Silva Cajaíba

VITÓRIA DA CONQUISTA – BA NOVEMBRO DE 2019


3

O48m

OLIVEIRA, Ezequiel dos Santos Mortalidade das micro e pequenas empresas: um estudo bibliométrico / Ezequiel dos Santos Oliveira. Vitória da Conquista, BA: FAINOR, 2019. 22 p.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) – FAINOR - Faculdade Independente do Nordeste, 2019. Orientador(a): Prof(a). Kleber da Silva Cajaíba

1. MPEs. 2. Mortlidade. 3. Quali-Capes. I. Cajaíba, Kleber da Silva. II. Título. Ficha catalográfica elaborada por Sheila de Castro Meira CRB-5/943 CDD 338.642098151


4 EZEQUIEL DOS SANTOS OLIVEIRA

MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO Artigo apresentado à Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR, curso de Ciências Contábeis como requisito parcial para obtenção do título em Bacharel em Contabilidade.

Aprovado em: _____/_____/_____

BANCA EXAMINADORA / COMISSÃO AVALIADORA

_________________________________________________

Prof. Kleber da Silva Cajaíba Orientador

_________________________________________________

Nome do 2º componente FAINOR

_________________________________________________

Nome do 3º componente FAINOR


5 MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO

Ezequiel dos Santos Oliveira1 Kleber da Silva Cajaíba2

RESUMO

O presente trabalho traz um estudo sobre as características das produções acadêmicas sobre o assunto Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas no Brasil. Esta pesquisa trata-se da análise da produção científica brasileira sobre mortalidade das micro e pequenas empresas. É uma pesquisa quali-quantitativa e bibliométrica, por meio de indicadores bibliométricos dos últimos dez anos de 2009 a 2019. A análise foi feita a partir de uma amostra de 33 artigos referenciados pelo Qualis-CAPES da Base SPELL- Scientific Periodicals Electronic Library. O periódico nacional mais referenciado foi a Revista de Administração de Empresas. O periódico estrangeiro mais referenciado foi o Academy of Science of Georgia. Observou-se uma concentração de trabalhos nos Qualis de medianos a elevados, ou seja, B3 ou superiores, isso deixa a entender que as publicações apresentam bom nível de qualidade. Os autores que mais publicaram foram o Dr. Fábio Lotti Oliva e Dra. Cinara Gambirage. Constatou-se também que o autor nacional mais citado foi Joel Souza Dutra, o segundo foi Jose Carlos Assis Dornelles. Quanto aos estrangeiros, o Professor Louis Jacques Filion e Joseph F. Hair, Jr.se destacaram com maior número de citações. Conclui-se que o tema está presente nas discursões acadêmicas, chamando a atenção de alguns autores, mas, pela sua relevância, não está tão aquecido quanto poderia. Os artigos sobre o assunto foram tratados por vários autores, as publicações se apresentam numa quantidade esparsa de periódicos e a quantidade de trabalhos publicados nos últimos anos se mostrou decrescente. Palavra-chave: MPEs, Mortalidade, Quali-Capes ABSTRACT This paper presents a study on the characteristics of academic productions on the subject Mortality of Micro and Small Enterprises in Brazil. This research deals with the analysis of the Brazilian scientific production on mortality of micro and small companies. It is a quali-quantitative and bibliometric research, using bibliometric indicators from the last ten years from 2009 to 2019. The analysis was made from a

Graduando em Ciências Contábeis pela Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR) – (ezequieloliveira28@gmail.com), Av. Luís Eduardo Magalhães, 1035 -Candeias, Vitória da Conquista – BA. Brasil. 2 Mestre em Ciências Contábeis pela FUCAPE Business School. MBA em Auditoria Fisco-Contábil pela Fundação Visconde de Cairú. Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. E-mail: klebercajaiba@fainor.com.br 1


6 sample of 33 articles referenced by Qualis-CAPES from the SPELL-Scientific Periodicals Electronic Library Base. The most referenced national journal was the Business Administration Journal. The most referenced foreign journal was the Academy of Science of Georgia. We observed a concentration of works in the Qualis of medium to high, ie, B3 or higher, this suggests that the publications have a good level of quality. The authors who published the most were Dr. Fábio Lotti Oliva and Dr. Cinara Gambirage. It was also found that the most cited national author was Joel Souza Dutra, the second was Jose Carlos Assis Dornelles. As for foreigners, Professor Louis Jacques Filion and Joseph F. Hair, Jr.se stood out with the highest number of citations. It is concluded that the theme is present in academic discourses, drawing the attention of some authors, but, due to its relevance, it is not as heated as it could be. The articles on the subject were treated by several authors, the publications are presented in a sparse number of journals and the number of papers published in recent years has been decreasing.

Keywords: Micro and Small Businesses, Mortality, Quali-Capes

1 INTRODUÇÃO

É impossível falar de desenvolvimento econômico sem pensar nos pequenos empreendimentos, uma vez que esse seguimento movimenta e estimula fortemente a economia nacional. Com um cenário em que não existem muitos estímulos para a criação de novos empreendimentos devido a altas taxas de juros e uma carga tributária alta e complexa, fica cada dia mais difícil abrir e manter um novo negócio. Nesse sentido, a Lei Complementar 123/2006, também conhecida como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (MPE) prevê um tratamento diferenciado e favorecido aos pequenos negócios, respeitando mandamento constitucional. O crescimento da participação econômica dos pequenas negócios são inquestionáveis. A geração de valor de todas as empresas em todos os setores da economia, as micro e pequenas empresas já representam cerca de 27% do PIB nacional. Nos dois primeiros meses do ano de 2019, as micro e pequenas empresas já acumulam um saldo de 189,5 mil vagas de emprego (14% acima do mesmo período de 2018). As médias e grandes geraram 11.312 vagas. O saldo das micro e pequenas é quase 17 vezes maior que o das médias e grandes empresas. (SEBRAE, 2019) Percebe-se então, que os pequenos negócios têm grande expressividade, não só na geração de renda, como também no aumento da massa salarial do mercado. Baseado nesses números citados percebemos o quanto a participação no mercado dos pequenos negócios é de extrema importância para a economia nacional.


7 Apesar da importância econômico desses pequenos negócios, seu ciclo de vida costuma ser curto. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou que 21,5 mil empresas em todo o país fecharam as portas em 2017, em decorrência das dificuldades e desafios encontrados desde a implementação, gerenciamento e manutenção do negócio, devido à falta de um plano de negócio e uma gestão financeira eficaz, que são fatores nem sempre levados em consideração quando se trata de administrar essas pequenas empresas, fatores esses que são fundamentais à sua sobrevivência em um mercado que cada vez mais exige profissionalismo dos seus administradores. A literatura nacional associada ao tema afirma que não se pode apontar um só fator para essa alta taxa de mortalidade das MPEs, na verdade são uma série de fatores que contribuem para o mau desempenho dessas empresas e que são determinantes para o sucesso ou fracasso, tais como: planejamento prévio, curso de capacitação do empreendedor, capital de giro, entre outros. Neste contexto apresentado, de grande importância e altas taxas de mortalidade das PME's, o presente trabalho pretende estudar as características das produções acadêmicas sobre o assunto. E, através de uma abordagem bibliométrica, problematiza: Qual o perfil da literatura científica nacional a respeito da mortalidade de micro e pequenas empresas no período entre 2009 e 2019, em revistas de contabilidade encontradas por busca na ferramenta SPELL- Scientific Periodicals Electronic Library. Para auxiliar à resposta do problema, o objetivo geral proposto é analisar o perfil bibliométrico dos artigos que tratam sobre mortalidade das micro e pequenas empresas publicados no Brasil, no período de 2009 a 2019 em revistas de contabilidade integrantes da Base SPELL- Scientific Periodicals Electronic Library. Diante do objetivo geral apresentado elaboramos os objetivos específicos para melhor compreensão do estudo. Analisar, através de um estudo bibliométrico, os artigos que tratam sobre mortalidade das micro e pequenas empresas, publicados no Brasil, no período de 2009 a 2019 em revistas de contabilidade integrantes da Base SPELL- Scientific Periodicals Electronic Library. Levantar amostragem dos artigos, verificar as características bibliométricas da amostra, Investigar quais os autores, revista e artigo nacionais e estrangeiros são mais influente na produção cientifica nacional sobre o tema.


8 2 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

As micro e pequenas empresas surgiram no Brasil primeiramente em Santos e São Vicente, Estado de São Paulo, e atuavam nos seguimentos de transporte, serviços, agricultura e comércio (SILVA et al, 2015), e estão crescentemente mais relevantes para a economia brasileira, estima-se que 52 milhões de brasileiros estavam liderando alguma atividade empreendedora, seja na criação e consolidação de um novo negócio, ou realizando esforços para a manutenção de negócios já estabelecidos (GEM, 2018). Existem

atualmente

no

Brasil

aproximadamente

4,66

milhões

de

microempresas e, por volta de 1,1 milhão de entidades de pequeno porte, ou seja, são mais de 5,7 milhões de micro e pequenas empresas em funcionamento no país (SEBRAE, 2015). Ademais, em 2015, as MPEs responderam, em média, por 99% dos estabelecimentos, 54% dos empregos formais de estabelecimentos privados não agrícolas do país e quase 44% da massa de salários paga aos trabalhadores destes estabelecimentos. As micro e pequenas empresas empregavam 17,2 milhões de pessoas (SEBRAE, 2017, 2018). Corroborando a relevância das micro e pequenas empresas, Mendonça et al., (2017, p. 52), afirmam que; É numerosa a quantidade de micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras, elas geram empregos, oportunidades e crescimento econômico para o país. São negócios pequenos, com perfis diferentes, tendo em vista, o faturamento anual diferenciado, com essencial papel na economia do país.

Não há um critério que possa ser aceito por todos para conceituar micro e pequenas empresas, são utilizados vários indicativos que não podem ser considerados definitivos, depende do contexto em que estiverem inseridas as micros, pequenas e médias empresas (LIMA, 2001) Aplica-se hoje como conceito de das micro e pequenas empresas são: Microempresa – Sociedade empresaria, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário, devidamente registrado nos órgãos competentes, que aufira em cada calendário deve ter receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360.000,00.


9 Empresa de pequeno porte – A empresa de pequeno porte não perderá o seu enquadramento se obter adicionais de receitas de exportação, até o limite de R$ 4.800.000,00, ou seja superior a 360.000,00 e igual ou inferior a 4.800.000,00. Microempreendedor individual – É a pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza

como

pequeno

empresário

optante

pelo

Simples

Nacional.

O

microempreendedor individual pode possuir um único empregado e não pode ser sócio ou titular de outra empresa, e a sua receita bruta deve ser igual ou inferior a R$ 81.000,00. (SEBRAE, 2019) Apesar da importância no cenário econômico brasileiro, ainda são poucos os incentivos para abertura e continuidade das micro e pequenas empresas no mercado, que permitisse uma sobrevivência por muitos anos desses empreendimentos (SILVA et al, 2015).

Segundo Dolabela (1999), as microempresas e empresas de pequeno porte exercem grande importância na economia mundial. Na economia nacional destacamos a importância das micro e pequenas empresas na economia, observando o ano de 2014 apesar da crise as Micro e Pequenas Empresas somaram 3.799.100 das empresas existentes no Brasil um número extremamente relevante para o mercado brasileiro. Conforme dados da receita federal o faturamento das Micro e Pequenas Empresas brasileiras em geral têm-se elevado em abundância, segundo dados do SEBRAE 2014 em valores absolutos, a produção gerada pelas micro e pequenas empresas quadruplicou em dez anos, saltando de R$ 144 bilhões em 2001 para R$ 599 bilhões em 2011, em valores da época.

2.1 GESTÃO E PLANEJAMENTO

Ao longo do tempo, boa parte das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) brasileiras, são sucumbidas por uma mortalidade precoce após dois anos de existência. Empresas criadas entre os anos de 2005 e 2007 alcançaram uma taxa mortalidade de aproximadamente 25% após o segundo ano de existência. (SEBRAE NA, 2013). Uma das grandes dificuldades encontradas para o empreendedor é o controle tanto financeiro como operacional ou processos, áreas fundamentais para o sucesso do novo negócio. “A ausência ou deficiência de controle em MPE é um dos fatores


10 que contribui para sua extinção, e em contrapartida, uma gestão eficiente corrobora para o seu estabelecimento e impacto local”. Cavalcanti e Lourenço (2015, p. 1) A identificação e aplicação de técnicas conhecidas e utilizadas nas grandes organizações direcionadas à gestão de custos podem contribuir para um melhor gerenciamentos e competência gerencial e promovendo assim um maior duração de novas empresas, contribuindo assim com redução da taxa de mortalidade das MPEs. Segundo Martim e Carvalho (2015, p. 1) “[...] que a contabilidade, através dos procedimentos contabilísticos, poderá contribuir para uma melhoria nos sistemas de controlo interno das empresas.” De acordo Padoveze (2006, p. 358): (...) a complexidade da legislação tributária e o ônus acarretado às empresa, além do próprio impacto do valor dos tributos nas finanças empresariais. Dessa maneira, qualquer empreendimento, de qualquer porte, exige uma administração tributária muito acurada. (...) A sistematização da gestão tributária é fundamental para a otimização do impacto dos tributos nas transações e nos resultados empresariais. (...), a gestão tributária deve ser apoiada por especialistas em direito tributário, razão por que o planejamento tributário tende a ser executado pelo pessoal de contabilidade em conjunto com advogados especialistas”.

Uma das muitas dificuldades encontradas pelos empreendedores é a dificuldade na formação gerencial. “A carência da formação gerencial por parte dos micros e pequenos empresários, leva, por consequência, à busca de soluções para a gestão junto às pessoas e organizações que possuem maior vínculo no dia-a-dia da empresa” Carneiro e Dall’Agnol (2005, p. 21). Em compensação as dificuldades encontradas pelas MPEs, o empreendedor brasileiro, por sua vez tem muita garra e determinação que o impede de desistir. Segundo Hashimoto (2013, p. 6) “[...] apenas com uma ideia na cabeça e muita disposição, tanto para aprender quanto para trabalhar e até mesmo para falhar e, em muitos casos, recomeçar.”

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

Esta pesquisa trata da análise da produção científica brasileira sobre mortalidade das micro e pequenas empresas por meio de indicadores bibliométricos.


11 De acordo com Araújo (2006, p. 12), a bibliometria trata-se de “aplicação de técnicas estatísticas e matemáticas para descrever aspectos da literatura e outros meios de comunicação (análise quantitativa da informação)”. O objeto de estudo foi escolhido devido sua relevância para o desenvolvimento econômico social do país. A bibliometria é um método de análise quantitativa para a pesquisa científica. Os dados obtidos por meio dos estudos bibliométricos mensuram a contribuição do conhecimento científico derivado das publicações em determinadas áreas, possibilita a observação do estado da ciência e tecnologia por meio de todas as produções científicas registrada em um repositório de dados. Baseia-se na quantidade de artigos científicos, patentes e citações. A bibliometria pode auxiliar na identificação de tendências de crescimento do conhecimento em determinada disciplina, atual e ultrapassados de campos científicos, autores e instituições mais produtivos, e periódicos que foram mais utilizados na divulgação de pesquisas em determinada área do conhecimento. (ARAÚJO, 2006

3.2 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS

O objetivo desta pesquisa foi estudar a produção científica brasileira sobre mortalidade das micro e pequenas empresas a partir da análise de artigos científicos publicados em periódicos indexados na base de dados SPELL- Scientific Periodicals Electronic Library. Os dados foram coletados utilizando como critério de seleção periódicos de qualis A2, B1, B2, B3, B4 e B5 classificados pela Qualis/CAPES na área de avaliação Administração Pública e de Empresas, Contabilidade e Turismo na Plataforma Sucupira, sendo analisados dados de 33 artigos de autores brasileiros no período de 2009 a 2019. Os indicadores de produção são relevantes para o planejamento e a execução de políticas públicas e privadas, e para o conhecimento da comunidade científica sobre o sistema em que está inserida.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 CARACTERÍSTICAS BIBLIOMÉTRICAS DOS PERIÓDICOS

Tabela 1 representa os periódicos mais ativos.


12 4.1.1 Periódicos mais ativos Tabela 1 – Periódicos mais ativos Periódicos

Quantidade Percentual de Artigos

Revista da micro e pequena empresa (FACCAMP) NAVUS - Revista de Gestão e Tecnologia RAE. Revista de Administração de Empresas Revista Capital Científico (UNICENTRO) Revista Eletrônica de Estratégia e Negócios Revista Ambiente Contábil Internacional Journal of Innovation REBRAE. Revista Brasileira de Estratégia (impresso) Revista Pensamento Contemporâneo em Administração REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas REUNIR: Revista de Administração, Ciências Contábeis e Sustentabilidade Gestão & Regionalidade (online) RACE - Revista de Administração, Contabilidade e Economia (online) Desenvolvimento Regional em Debate Observatório de La Economía Latinoamericana Revista de Administração Pública (impresso) CONNEXIO - Revista Científica da Escola de Gestão e Negócios Revista Eletrônica Científica do CRA-PR Revista Inovação, Projetos e Tecnologias

8 2 2 2 2 2 1

24% 6% 6% 6% 6% 6% 3%

1

3%

1

3%

1

3%

1 1

3% 3%

1 1 1 1

3% 3% 3% 3%

1 1 1 33

3% 3% 3% 100%

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

Conforme Tabela 1, o periódico que publicou mais artigos na amostra foi a Revista da Micro e Pequena Empresa (FACCAMP) - RMPE, ISSN 1982-2537, com oito artigos, correspondendo a 24% dos trabalhos publicados. É uma publicação eletrônica quadrimestral, classificada pelo sistema QUALIS como B2 na categoria Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Publica produtos de trabalho científico nos idiomas português, espanhol ou inglês. Sua finalidade é disseminar pesquisas relativas ao contexto das micro e pequenas empresas. Em seguida, as revistas Navus Revista de Gestão e Tecnologia, RAE. Revista de Administração de Empresas, Revista Capital Científico (unicentro), Revista Eletrônica de Estratégia e Negócios,


13 Revista Ambiente Contábil publicaram dois artigos cada, representando 6% das publicações, cada uma. Outras 13 revistas publicaram 1 artigo, ou 3%, cada.

4.1.2 Qualis dos periódicos

O Qualis é um sistema usado para classificar a produção científica dos programas de pós-graduação no que se refere aos artigos publicados em periódicos. A classificação é realizada pelas áreas de avaliação, sendo atualizado periodicamente e são enquadrados em estratos indicativos da qualidade - A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C - com peso zero (Plataforma Sucupira, 2019). Tabela 2 – Qualis dos periódicos Periódicos

Qualis

RAE. Revista de Administração de Empresas

A2

2

Revista de Administração Pública (IMPRESSO)

A2

1

B1

1

B2

8

B2

1

B2

1

Gestão & Regionalidade (ONLINE)

B2

1

Revista Eletrônica de Estratégia e Negócios

B2

2

International Journal of Innovation

B3

1

B3

2

B3

2

B3

1

Revista Capital Científico (UNICENTRO)

B3

2

Revista Inovação, Projetos e Tecnologias

B3

1

Administração de Empresas em Revista

B3

1

Revista Ambiente Contábil

B3

1

Desenvolvimento Regional em Debate

B4

1

9%

REGEPE - Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas Revista da Micro e Pequena Empresa (FACCAMP)

3%

Revista Pensamento Contemporâneo em Administração REUNIR: Revista de Administração, Ciências Contábeis e Sustentabilidade

40%

REBRAE. Revista Brasileira de Estratégia (IMPRESSO) Navus Revista de Gestão e Tecnologia RACE - Revista de Administração, Contabilidade e Economia (ONLINE)

36%


14 Observatório de la Economía Latinoamericana

B4

2

9%

CONNEXIO - Revista Científica da Escola de Gestão e Negócios

B5

1

33

3%

100%

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

Na Tabela 2, percebe-se predominância de periódicos que possuem Qualis B2 com 40%, seguidos de Qualis B3 com 36% da amostra. Identifica-se ainda que duas revistas possuem Qualis A2, e outras duas Qualis B4, correspondendo 9% cada; e apenas uma revistas possuem Qualis B5, correspondendo 3% dos periódicos. Considerando a mediana do rol de Qualis, pode-se afirmar que a maior parte dos periódicos possui um nível mediano ou elevado, pois constatou-se que 48% dos periódicos estão acima da mediana, estando 42% enquadrados na mediana.

4.1.3 Periódicos mais citados nas referências

Nas tabelas 3 e 4 foram identificados os periódicos nacionais e estrangeiros mais citados pelos autores nas referências dos artigos analisados. Tabela 3 – Periódicos nacionais mais citados nas referências Periódicos

Quantidade

Revista de Administração de Empresas

10

Economia e Gestão

4

GEM. Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil

8

Contabilidade, Gestão e Governança-UNB

7

Fonte: Elaborado pelos autores, com base na pesquisa.

Tabela 4 - Periódicos estrangeiros mais citados nas referências Periódicos

Quantidade

Academy of Science of Georgia

7

Journal of Accounting Research, Chicago

5

Managerial Auditing Journal, Canadá

6

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.


15 Conforme Tabelas 3 e 4, verificou-se que o periódico nacional mais referenciado foi a Revista de Administração de Empresas, enquanto que o periódico estrangeiro mais referenciado foi a, Academy of Science of Georgia. Apesar de não apresentar o maior número de publicações, a Revista de Administração de Empresas foi a mais referenciada, provavelmente pela qualidade que apresenta suas publicações (Qualis A2). A revista estrangeira Academy of Science of Georgia, é uma das principais da Geórgia. Foi nomeado Academia de Ciências da SSR da Geórgia até novembro de 1990. A Academia coordena a pesquisa científica na Geórgia e desenvolve relacionamento com as academias e centros científicos de países estrangeiros.

4.2 CARACTERÍSTICAS BIBLIOMÉTRICAS DOS AUTORES

Nas tabelas 5 foi identificado os autores com maiores publicações.

4.2.1 Autores mais prolíficos Tabela 5 – Autores mais prolíficos Autores dos Artigos

Quantidade de Artigos

Percentual

Fábio Lotti Oliva

4

12%

Cinara Gambirage

3

9%

Patrícia Carvalho Campos

3

9%

Amanda Cristina de Castro

2

6%

Ana Célia Bohn

2

6%

Ananias Misrael Iargas

2

6%

Jaison Caetano da Silva

2

6%

Marcelo Henrique Gomes Couto

2

6%

Pedro Marinho Amoedo

2

6%

Rafaela Gonçalves Freitas

2

6%

Fábio Mello Fagundes

2

6%

Adilson Cunha Costa

2

6%

Adriano Sérgio da Cunha

2

6%

Alef Marcos Rosa Pimenta

1

3%

Aluizio Antonio de Barros

1

3%

Calebe da Costa Ferreira

1

3%

33

100%

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.


16 Conforme demonstrado na Tabela 5, os autores com maior número de publicações foram: Fábio Lotti Oliva, Pós-Doutor pela Université Université PierreMendès-France,

Professor

da

Faculdade

de

Economia,

Administração

e

Contabilidade da Universidade de São Paulo. Destaca-se também a autora Cinara Gambirage, doutoranda em Ciências Contábeis e Administração na FURB em Blumenau SC. Mestre em Administração pela UNISUL de Florianópolis SC. Especialista em Docência na Educação a Distância pela FAE de Curitiba PR. Graduada em Letras trilíngue pela UNIARP de Caçador SC. Graduanda em Administração pela UNIARP de Caçador SC e Patrícia Carvalho Campos Mestre em Administração na PUC em 2010, instituição em que fez PósGraduação (Gestão Estratégica de Marketing) e Graduação em Administração. Outros 10 autores publicaram dois artigos cada e três autores publicaram apenas um artigo.

4.2.2 Autores mais citados nos artigos analisados Tabela 6 – Autores nacionais mais citados Autores Nacionais DOLABELA, Fernando. GIL, Antônio C. DORNELAS, José Carlos de Assis. Dutra, J. S. LIMA, M. V. A. CHIAVENATO, Idalberto MACHADO, H. P. V. ALBUQUERQUE, A. F. BARROS, M. A. FLEURY, M. T. L SANTOS, L. L. da S. ALVES, J.N. CARVALHO, C. J. COSTA, E. A. FERREIRA, C. da C. NASCIMENTO, M. ALMEIDA, L. B. BATISTA, Fabiano F. CUNHA, JUNIOR, A. M. FAVERO, L.P GIMENEZ, F. A. P. MAXIMIANO, Antônio C.A.

20 17

Quantidade de Artigos em que o Autor foi citado 8 8

Percentual de Artigos em que o autor foi citado 24% 24%

36 40 26 26 12 20 12 27 29 11 10 6 8 20 10 10 9 8 32 5

8 7 7 6 6 4 4 4 4 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2

21% 21% 21% 18% 18% 12% 12% 12% 12% 9% 9% 9% 9% 9% 6% 6% 6% 6% 6% 6%

Quantidade de Citações


17 SOUZA, M. C. A. F. 5 ANJOS, L.C.M 6 BANDEIRA DE MELLO 8 BRAGA, R. 4 CAMPOS, de Carvalho 5 COELHO 4 DIAS FILHO, J.M 3 DOMINGUES, O. G. D 4 FERNANDES, B. H. R. 4 FRANCISCO BELTRÃO 17 GIMENES, R. M. T.; 4 GUIMARÃES, G.P 2 MARQUES, G. C. CARVALHO 3 MATIAS, A. B. 2 PEREIRA, Heitor José 6 Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

6% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%

Tabela 7 – Autores estrangeiros mais citados Autores Estrangeiros

Quantidade de Citações

Filion, L.J. Hair, J. F. Barrow, Colin Longenecker, J. G. Grapeggia, Mariana. Le Boterf, G Rutherford, E. Bayarçelik, E. B. Holcomb, K.M Schumpeter, Joseph A. Brigham, B.Y. Klein. H Boyatzis, Richard E. Ravasi, Q. A Krueger, Richard A. Davidsson, Per. Beuren, Gerosky Mcclelland, D. Ganau, R Sarasvathy, S.D Maslow, Abraham H. GITMAN Godarth, K. A. L. Greatti, L Palombini, N. V. N. Bornstein Zahra, S. A.

24 11 11 8 5 11 9 9 8 8 7 7 7 6 6 5 5 5 5 5 4 4 4 4 3 3 3

Quantidade de Artigos em que o Autor foi citado 4 4 3 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Percentual de Artigos em que o autor foi citado 12% 12% 9% 9% 6% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%


18 Mcclelland 3 Cochran, A.B. 5 Birley, S. 3 Rossetto, C.R. 2 Downey, H. K. 2 Michaelas, M. 2 Keynes, J. M. 2 Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

1 1 1 1 1 1 1

3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%

Na Tabela 6, verifica-se que o autor nacional mais citado foi Joel Souza Dutra, com um total de 40 citações em 8 artigos, portanto, citado em 24% dos artigos analisados. O segundo autor nacional mais citado foi Jose Carlos Assis Dornelles, que também foi o que mais publicou artigos no período (vide Tabela 6), com 36 citações em 8 artigos, que corresponde a 24% dos artigos pesquisados. Na Tabela 7 percebe-se que o autor estrangeiro mais citado, foi o Professor Louis Jacques Filion com 30 citações. O segundo autor estrangeiro mais citado é Joseph F. Hair, Jr. que possui 15 citações.

4.3 CARACTERÍSTICAS BIBLIOMÉTRICAS DOS ARTIGOS CITADOS NAS REFERÊNCIAS

4.3.1 Artigos mais citados nas referências

Nas Tabelas 8 e 9 estão listados os artigos nacionais e estrangeiros mais citados nas referências dos trabalhos analisados. Tabela 8 – Artigos nacionais mais citados nas referências Artigos nacionais mais citados nas referências

Quantidade de Artigos

Percentual

Desafios da implantação do planejamento estratégico pela micro e Pequena empresa

10

31%

6

18%

4

12%

3

9%

O planejamento do seu sistema de aprendizagem empresarial: identifique uma visão e avalie o seu sistema de relações. Revista de Administração O Empreendedorismo Como Tema de Estudos Superiores. In: Seminário Internacional de Empreendedorismo: A universidade formando empreendedores. Administrando o risco: uma teoria substantiva da adaptação estratégica de pequenas empresas a ambientes turbulentos e com forte influência governamental. Revista de Administração


19 Contemporânea Estratégia nas empresas de internet: Lições da informalidade. Revista de Administração de Empresas

3

9%

Estudo sobre as práticas de inovação e as estratégias adotadas por empreendedores de alta tecnologia. Economia e Gestão

3

9%

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

Tabela 9 – Artigos estrangeiros mais citados nas referências Artigos estrangeiros mais citados nas referências

Quantidade de Percentual Artigos

Developing a Model to Measure Financial Condition in Local Government - EvaluatingService Quality and Minimizing the Effects of the Socioeconomic Environment: An Application to Spanish Municipalities..

4

12%

The effects of individual differences on managers’ perceptions of environment uncertainty. Academy of Management Proceedings.

4

12%

2

6%

2

6%

1

3%

1

3%

Towards a systemicmethodology for evaluating the impact of interventions onorganizational effectiveness. Academy of Management Review. Three types of perceived uncertainty about the environment: state, effect, and response uncertainty.Academy of Management Review. The definition of small business as a basic element for policy making. In: C. forS. The Institute of Sociology, USSR Academy of Science, Academy of Science of Georgia (Ed.); Small Business, Marketing and Society. Anais..., Visions et relations: Clefs du succès de l‘entrepreneur. Montreal: Les Éditions de l‘Entrepreneurs Further Development of a Descriptive Profile of Entrepreneurs. The Jounal Creative Behavior Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

3%

Quanto aos artigos nacionais demonstrados na Tabela 8, verificou-se que o artigo dos autores Júlio Vieira Neto; Mauro Soares Marinho e Patrícia Santos Carvalho, cujo tema foi “Desafios da implantação do planejamento estratégico pela micro e pequena empresa”, publicado em 2018, na revista Espacios, aparece nas referências de 10 artigos, ou seja, em 31% dos trabalhos analisados. Esse artigo teve como objetivo identificar as principais dificuldades na gestão das MPE’s e buscar entender como o planejamento estratégico pode ajudar a superá-las. O artigo estrangeiro mais citado foi Developing a Model to Measure Financial Condition in Local Government - EvaluatingService Quality and Minimizing the Effects of the Socioeconomic Environment: An Application to Spanish Municipalities, aparece


20 em quarto dos 33 artigos analisados ou seja em 12% da amostra e foi publicado em 2008 pela Revista Americana de Administração Pública. Este artigo objetivou apresentar um novo tratamento para as variáveis do ambiente socioeconômico, de modo que os aspectos financeiros e fatores socioeconômicos podem ser integrados.

4.4 CARACTERÍSTICAS BIBLIOMÉTRICAS METODOLÓGICAS

4.4.1 Metodologias utilizadas

Quanto aos aspectos metodológicos, buscou-se analisar as preferências dos autores em relação aos procedimentos relacionados ao objetivo da pesquisa, ao método e a abordagem do problema.

Tabela 10 - Metodologias Critério Objetivo da Pesquisa

Método

Abordagem do problema

Classificação

Quantidade de Artigos

Descritiva

17

Exploratória descritiva

13

Explicativa

1

Exploratória

13

Teórico –Empírica

4

Documental

8

Pesquisa de campo

2

Quantitativa

12

Quali-quantitativa

11

Qualitativa

12

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

Conforme Tabela 10, na maior parte dos artigos que compuseram a amostra, as pesquisas foram classificadas em relação ao objeto como descritivas, quanto ao método utilizado foram classificadas como documental, e quanto à abordagem do problema observa-se um maior equilíbrio entre os artigos. Do total, 12 tiveram abordagem quantitativa, 11 artigos com abordagem qualitativa e quantitativa (qualiquanti) e 12 artigos tiveram abordagem qualitativa. Em resumo, a metodologia que prevaleceu nos artigos em relação ao objetivo foi a forma descritiva, quanto ao método à classificação foi Exploratória, e quanto à abordagem do problema destacou-se a classificação quantitativa e qualitativa.


21 4.5 CARACTERÍSTICAS BIBLIOMÉTRICAS DOS ARTIGOS

4.5.1 Ano de publicação dos artigos Tabela 11 – Ano de publicação Ano Quantidade de Artigos 2009 3 2010 3 2011 2 2012 1 2013 1 2015 1 2016 6 2017 9 2018 5 2019 2 Total 33 Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

Percentual 9% 9% 6% 3% 3% 3% 18% 28% 15% 6% 100%

Conforme Tabela 11, verifica-se que nos anos de 2012, 2013 e 2015 foram poucas as publicações. O período de maior interesse dos autores na publicação dos artigos ocorreu em 2016, com 18% das publicações. Já o período de maior concentração de publicações, correspondente a 28% da amostra, ocorreu entre em 2017, sendo que nos últimos anos o comportamento é de queda em relação aos anos com maior número de publicações.

4.5.2 Palavras-chave mais citadas

Na Tabela 12 foram listadas as palavras mais utilizadas como palavra-chave. Em primeiro lugar, aparece a palavra Empreendedor, seguida das palavras Microempresa e Empreendedorismo. Deve-se enfatizar também a palavra Mortalidade que aparece 14 vezes na amostra analisada.

Tabela 12 - Palavras-Chave mais citadas Palavra-chave Empreendedor Microempresa Empreendedorismo Mortalidade

Quantidade de Artigos 18 17 16 14


22 Gestão Financeira Potencial de Crescimento

9 7

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo teve como objetivo analisar as principais características bibliométricas dos artigos que tratam sobre mortalidade das micro e pequenas empresas, publicados no Brasil, no período de 2009 a 2019 em periódicos integrantes da Base SPELL. Um periódicos se destacou em números de publicações: a Revista da micro e pequena empresa (FACCAMP) com 24% das publicações dos 33 artigos analisados. O periódico nacional mais referenciado foi a Revista de Administração de Empresas, já o periódico estrangeiro mais referenciado foi o Academy of Science of Georgia. Ainda sobre os periódicos, observou-se uma concentração de trabalhos nos Qualis de medianos a elevados, ou seja, B3 ou superiores. Isto deixa a entender que as publicações apresentam bom nível de qualidade, pois processo de avaliação em revistas com qualis mais elevados tende a ser mais criteriosa e exigente. Os autores mais ativos foram o Dr. Fábio Lotti Oliva e Dra. Cinara Gambirage. Cabe ressaltar que houve uma grande diversidade de autores nas publicações. O autor nacional mais citado foi Joel Souza Dutra, o segundo mais citado foi José Carlos Assis Dornelles. Quanto aos estrangeiros, o Professor Louis Jacques Filion e Joseph F. Hair, Jr.se destacaram com maior número de citações. Conclui-se que o tema está presente nas discursões acadêmicas, chamando a atenção de autores, mas, não está tão aquecido quanto poderia, pela sua relevância. Os artigos sobre o assunto foram tratados por vários autores, as publicações se apresentam numa quantidade esparsa de periódicos e a quantidade de trabalhos publicados nos últimos anos se mostrou decrescente. Como limitação, cita-se o fato de a amostra ser composta dos periódicos referendados na base SPELL e não por todos os periódicos listados pela CAPES como integrantes da área de Administração Pública e de Empresas, Contabilidade e Turismo.


23 REFERÊNCIAS

ALVARENGA, Rodrigo Arraes. Estudos dos Fatores Contribuintes para a Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas do Estado do Maranhão. International Journal of Innovation, v. 4, n. 2, p. 106-118, 2016. ARAÚJO, C. A. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão, v. 12 n. 1, 11-32, 2006. BRASIL, Lei Geral da Micro e Pequena Empresa - Lei Complementar nº 123/2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm CARNEIRO, Juarez Domingues; DALL'AGNOL, Roberto Mauro. A consultoria em gestão realizada pelo contabilista como alternativa de redução da mortalidade das MPE. Revista Catarinense da Ciência Contábil, v. 4, n. 10, p. 9-23, 2005. CAVALCANTI, Karoline Almeida; LOURENÇO, Rosenery Loureiro. Micro e Competitividade através do intraempreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2013. DATASEBRAE. Disponível em: < http://sistema.datasebrae.com.br/#sebrae>. Acesso em: 20 de setembro de 2019. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999. GEM. Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil: Relatório Executivo. Brasília: GEM, 2018. HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: Aumentando a https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt/noticias/micro-e-pequenas empresas-geram-27-dopibbrasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCRD LIMA, Edmilson de Oliveira. As definições de micro, pequena e média empresas brasileiras como base para a formulação de políticas públicas. II Encontro de Estudos Sobre Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas-EGEPE, Anais... p. 421-436, 2001. MARTINS, Carlos Quelhas; CARVALHO, Carlos. Procedimentos Contabilísticos e a sua importância no controlo interno nas Micro e Pequenas Empresas. Portuguese Journal of Finance, Management and Accounting, v. 1, n. 1, 2015. MENDONÇA, Sandro Augusto Teixeira de et al. O planejamento estratégico como ferramenta: um estudo sobre a eficiência das micro e pequenas empresas brasileiras. Administração de Empresas em Revista, Curitiba, v. 16, n. 17, p.50-68, 2017.


24 PADOVEZE, Clóris Luís. Introdução à Contabilidade, com abordagem para nãocontadores: texto e exercícios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. Pequenas empresas como agentes de desenvolvimento local: Controle, contabilidade e redes de contato. ANAIS DO ENIC, n. 6, 2015. PortalSebrae/artigos/entenda-as-diferencas-entre-microempresa-pequena-empresae-mei. SEBRAE,2019. SEBRAE 2014, Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil SEBRAE NA, “Sobrevivência das empresas no Brasil – coleção estudos e pesquisa”, Brasilia, 2013. Disponível em: <Http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Sobrevivencia_das_e mpresas_no_Brasil=2013.pdf>. Acesso em: 21/10/2019. SEBRAE. Anuário do trabalho nos pequenos negócios: 2015. 8.ed. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos [responsável pela elaboração da pesquisa, dos textos, tabelas, gráficos e mapas]. Brasília, DF: DIEESE, 2017. SILVA, Anderson Borges da, et al. Desafios enfrentados pelas micro e pequenas empresas no Brasil. Conexão Eletrônica. Três Lagoas, v. 12, n. 1, 2015.


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