Correntes filosóficas

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Filosofia ' As idéias marxistas

século XVII

Filosofia pré-socrática

Fenomenologia

Filosofia iluminista e pre-romântica Filosofia

Filosofia helênica-classica ... | Filosofia pós-platônica Filosofia renascentista

Circulo

de Viena Existencialismo... ... Estruturalismo

romântica Filosofia realista

O racionalismo do

ilosofia Pré-Socrática Esta era a designação genérica da filosofia primitiva he-

lênica (séculos Víl e VI a.0.). Os físicos da Jônia (Tales,

Anaximandro, Anaximenes, Heráclito) procuraram expl=car o-mundo pelo desenvolvimento cíclico de uma nature-

za comum a todas as-(Sisas e em perpétuo movimento. Os

eleatas (Parmênides, Zenão de Eléia, Empédocles, Anaxá-

goras) afirmaram que o ser é unidade e imobilidade e que

“A mutação não passa de aparência. Os atomistas (Leucipo.

“Demócrito) afirmaram que o universo é constituído de áto-

“mos reunidos ao acaso, e de uma maneira puramente mecânica. Ossofistas (Protágoras, Pródico, Górgias) denun-

=cjazem o caráter convencional de todas as instituições sociais, deduzindo daí o fato de que era possível manipulá| las é transformá-las segundo as necessidades humanas. | Bibliografia básica: dos filósofos pré-socráticos resta-

ram apenas fragmentos, geralmente recolhidos em antolo-

gias;de Parmênides ficou Sobrea Natureza

Filosofia Helênica Clássica

busca do prazer imediato. Os estóicos (Zenão de Citium Sêneca, Marco Aurélio) pregavam que o homem devia per-

manecer indiferente às circunstâncias exteriores, dor, pro»

zer e emoções, e aceitar conscientemente sua condição bu mana, regida pela lei única do universo. Opunham-se aos epicuristas (de Epicuro, 341270 a.€.). que viam no pra-

zer — obtido através do cultivo do espírito e da prática da virtude — o soberano bem. Os céticos (Arcesilan. Carnés

des, Sextus Empiricus) afirmavam que as limitações do es-

pírito humano nada permitiam conhecer com certeza

concluíam pela suspensão do julgamento e pela dúvi permanente

e

Os neoplatônicos (Filon de Alexandria e Plotino) concebiam o uno de Platão como sendo o ser perfeito. o bem ab-

soluto, com o qual todos os elementos da natureza aspi tam identificar-se. As teorias neoplatônicas que foram for-

muladas por Plotino (205270) tiveram uma influéi

decisiva entre os pensadores cristãos primitivos é Santo Agostinho (354430), que também professa a mesina cren ca no caráter quase divino do conhecimento intelectual é

em seu poder de libertação da alma. Bibliografia básica: da maioria dos pós-platônicos ficaram apenas fragmentos e alguns deles, como Diógenes, nem chegaram à deixar es

critos. Sêneca: A Cólera, A Felicidade, A Clemência: Mar co Aurélio: Pensamentos; Plotino: As Eneadas (ou As No

Cobrindo o período de 470 a 322 a.€., a filosofia helênica clássica teve em Sócrates, Platão e Aristóteles seus principais expoentes, Sócrates, o maior dos sofistas, dedicou-se à procura metódica da verdade identificada com o

bem moral, e que realize o acordo do indivíduo consigo mesmo e-com 0s outros. Através da ironia, ele forçava seu

interlocutor a reconhecer que ignorava o que pensava saber, através de processos dialéticos (maiêutica) levava-o a descobrir por si mesmo essas verdades. Platão [427--348 C.) procurou, através de sua teoria-das idéias (unidades teligíveis hierarquizadas sob a égide do Bem), explicar o-eonhecimento é a existência das coisas, com O recurso da participação do sensível no inteligível, e da reminiscência ta memória que a alma tem de uma vida anterior da qual Ê foi separada, Aristóteles (385--922 aC.) fundamentou o conhecimento nos sentidos e sistematizou a lógica dedutiva clássica; no terteno da metafísica, formulou o conceito de Deus como “o motor primeiro do mundo”. Bibliografia

básica: Sócrates não deixou escritos: seus ensinamentos

estão recolhidos por Platão nos Diálogos. Platao: O Ban | queto, A República, Fédon, Apologia de Sócrates: AristótelesA Etica, À Logica, A Metafísica, A Arte Poeta

Filosofia Pós-Platônica

venas); Santo Agostinho: As Confissões. A Cidade de Deus.

Filosofia

Medieval Entre os séculos Ve XIII, designa-se sob o nome de esco

lástica.o conjunto das doutrinas oficiais da lgreja Cato ca, ensinadas nas universidades européias e ainda fortemente marcadas pelo neoplatonismã (Escoto Enigena, Sar to Anselmo, São Bernardo de Clairvaux, Pedro Abelardo

Com a difusão na Europa das obras de Aristóteles, suas teorias são incorporadas à teologia por São Boaventura, Santo Alberto Magno e, principalmente, por Santo Tomás

de Aquino (12271274. Bibliografia básica: desses autores restaram fragmentos ou sermões: São Bernardo de Clairvaux: O Amor de Deus, A Graça e q Livre Arbitri

Santo Tomásde Aquino: Summa Theologica

Filosofia Renascentista Correspondendo ao movimento de renovaçãodas artes «

Estendendo-se de 820:4.C. até o início da era crista, as

escolas posteriores a Platão. contrapuseram o ascetismo dos çíhicos e -estóicos ao hedonismodos cirenaicos e epicu-

"ristas, Os cinicos (Diógenes, Antístenes) desprezavam as “convenções, honrarias e riquezas, e afirmavam que só a

virtude. por libertar o homemdo desejo de possuir bens material » podia purificá-lo. Os cixenaicos 1Aristipo). ao propunham-como regra de vida o hedomisnão., ou

io

=

des letras que se registra nos séculos XVe XVI, el racteriza pelo antropocentrismo — atitude que coi

z

e

em'colocar o homem como centro do universo e medida de todas as coisas —, pelo desejo de emancipação

à Igreja e plena reivindicação de reflexão: o

em relaçar

método

aceitável de investigação filosófica é o que recorre à re-

zão, elemento comum a todos os homens (Nicolau

de Cu

sa. Giordano Bruno, Niecholo Macehravelli. Michel “de Mentaigne). Bibliografia básica: Giordano Bruna Iologos; Macebiavelli: O Príncine: Mom unsaias


580FILOSOFIA O Racionalismo do para a Enciclopédia; A manto Humeno; Berkeley: A Nova Teoria da Visão; JJ."

No século XVII, o inglês

atacou o método dedutivo e apri

esco-

lástica e esboçou as bases do método experimental, com o

qual se procura,através de uma indução amplificante, formular leis gerais. René Descartes (1596-1650), partindo da dúvida sistemát fuziu pensamento ('Duvidar é

e dele a existência Cano.exi

Rosseau: O Contrato Social; E. Kant: A Crítica da Razão

= Pura, A Crítica da Razão Prática, A Crítico do Juizo.

Filosofia Romântica

=

fa existência de Deus e a corpos materiais. Ao rigor desse método universal que, de noções primitivas e aos e anpocaaRo PR

A filosofia germânica é marcada, na primeira metade do século XIX, pelo que se convencionou chamar de Idea-

5

va da reflexão sobre si mesmo. FriedrichWilhelm von

por exemplo, o matemático, filósofo e místico

cal (1623-1662). Thomas Hobbes (1588

aise Pas-

tiva da te , Uma” con como natureza e da sociedade.No Levictã (1651), expôs a noção de pacto social, pelo qual os homens, abandonando seu direito natura], se submetem ao poder absoluto de um sobeano, que visa à salvação pública e se coloca acima da lei.

Cpinora Baruch (16321677) tomou o método cartesiano jo pon!

ida

para sua reflexão: a dedução por in-

tuições intelectuais diretas, de idéias simples e irredutíveis,

de

à maneira geométrica, Concebeu a

realidade como uma única substância infinita, princípio - emtidorunidade vivificadora do universo (visão ísta i

da realidade).

il

Leibniz (1646-1716)

concebeu uma doutrina segunt a qual todos os seres são constituídos de substâncias simples (mônadas), entre as quais reina uma harmonia preestabelecida. Bibliografia básica: Francis Bacon: Novum Organum; Re-

né Descartes: O Discurso do Método; T. Hobbes: O Levia-

- ta; Spinoza: À Ética; G. W. Leibniz: Ensaios sobre o EntendimentoHumano, A Teodicéia.

Filosofia Iluminista

zão, na evidência e na demonstração racionais. No século

anterior, John Locke (1632-1706) já difundira oemirios ica que admite apenas a experiénci

jentos humanos. Locke atatomo fonte de todos os co! suas posições liberais ine político, autoritarismo cou o

fluenciaram os pensadores franceses (Montesquieu e Vol“taire, Diderot e os Gaistas), cujas a ins riam o esteio teórico lução Francesa. Davis

(17111776)afirmou que o funcionamento Rena

cia, assim como a vida moral, repousa sobre uma espécie

de instinto natural, que à reflexão só pode destruir. Para

ele, toda idéia é a cópia de uma impressão provocada pelos sentidos, e à idéia que não encontre modelo em uma

spa não é verdadeira Já

a 1763) propõe-se a combater a materialismo. Para ele, o mundo exterior é formado de puigência ideal e — ras idéias eternas, que têm origem na ú

jugi-

Schelling (17751854) levou adiante essa doutrina,

centando características vitalistas (admissão da existên

.

cia de um princípio vital distinto da alma é do corpo é que

rege as ações orgânicas) à idéia da natureza como sinos resistência mecânica ao eu absoluto. GeorgWi

e

drich Hegel (1770-1831) sintetizou à tese kantiana da

=aútonômiado espírito e as idéias de Schelling e Fichte, numa teoria do eu

te em todos os setores de

que se realiza gradativamen-

atividade humana, concretizan-

do-se através do espírito objetivo das diferentes épocas históricas, em progresso infinito até a liberdade total, que equivale à unificação do espírito humano com o absoluto, quo divino. Hegel é primeiro pensador, desde Heráclito, a opora todas as filosofias do absoluto a concepção de um

se Syir-a-ser”. Para ele, tudo é

historicamente

alética: as contradições intrínsecas resolvem-se pelo movimento.de tese, antítese é síntese. Usan-

do o-método dialético, Hege! construiu sua filosofia da his-

tória, ns qual a cadapovoe acada época cabe a missão de realizar determinado aspecto do Espírito absolutoPoróuIatividade e contingência, não subsiste por si, e nos é dado

“mismo — é marcado pelo entusiasmo com as pesquisas no campo das ciências naturais, por acentuado ceticismo em relação à metafísica e à religião, e pela confiança na ra-

SEga

Pi

apenas como representação. Mas o mundo não é apenas a

O século XVHI — também chamado de Século do Tumi-

“ques R

(1762-1814) é uma procura do absotuto

(1788-1860) afirmou que Aeiur ; Sehoperhanee lo em sua multiplicidade, reot omundo,

e Pré-Romântica

MO,

lismo Romântico. A obra de Johann Gottlieb

de Jegn-Jac-.

y — que via no progresso so-

riara-téusa decadência e da corrupção de uma nature-

humana que,em si mesma, é inocente, e que pregava o unprimitivo (o bom selvagem) — retorno ao XI . Mas a ia-romântica do início do século á ii do século é a de Emma804), que faz da crítica ao conhecimen-

losofia, tentando, através dela, determinar

entendimento humano. Em

sua representação. Esta é, em verdade, aparente, e, pela introspecção, ós homens podem conhecer-se como vontade, uma força cega, irracional e que é fonte de toda dor e de

todo mal. Essa crença de que o mal e a dor são preponde-

rantes na condição humana configura o pessimismo schopenhaueriano, onde apenas a estética e mais particular-

mente a música apontam uma via de salvação. Bibliogra-

fia básica: J. G. Fichte: Discurso à Nação Alemã; Von Schelling: O Sistema do Idealismo Transcendental, A Filo-

sofia da Revelação; Hegel: A Fenomenologia do Espírito, Lições de Filosofia da História, A Lógica; Schopennhauer: indi como Vantade e Representação, As Dores do undo.

Filosofia Realista no-

Nasegunda metade do século XIX desenvolve

vas correntes de idéias. Recebeu o nome de positivismoa tendência filosófica que se formou a partir da teoria do saComte (1798-1857), que ber, desenvolvida por se caracteriza pela aoEação exclusiva do fato e suas relações, tal como são dados na experiência, e pela redução

da própria filosofia aos resultados da ciência, cujo método deveria estender-se a todos os ramos do conhecimento, sentido, opositivismo visa à superação dos estados Nesse e metafísicos, para atingir o estado positivo ou

O utilitarismo é um sistema de mrál que coloea «o interesse particular a regra das ações humanas, sendo 9 cri-

tério a obtenção da maior felicidade possíve! pare o maior número possível de pé lista). Essas idéias

(socialismo liberal e individuadifundidas por John Stuart Mit

| (18061873), que além disso se

dis

IP

lógica. O pragmatismo é a afirmação de que a verdade de uma proposição consiste no fato de ela ser útil, eficaz ou

m -Saportadora de satisfação, e foii formulado Willia por de mes (1842-1910), Ele concebeu também um


ace idéia, ou seja, a sua E Wevolicionismo é adoutrinaque admiteo fato de que

» universo estáem perpétua evolução, | tar as leisque esse processo. Para

formu-

Mars, entre as quais

Comunista, breveresu

| mo do materialismo"histórico e umn apelo àrevolução proletária, e que, em suas obras individuais, procurou esten-

der o método dialético ao estudo da natureza. Uma linha

para nova desintegração.

jo século XEX, surgem também filósofos cuja obra: per: manece isolada, sem filiar-se a uma escola determinada: a

(1844-1900) foi inicialmente adepio lopenhauer, mas colocou a arte como: iva possível do sofrimento da vida. Mais

única.

tarde, opondo-se à aceitação do sofrimento pela moral cristã, desenvolveu uma moral anticristã e atéia, na qual exaltou a vontade de poder do super-homem (a vontade de superar-se constantemente) e celebrou a vida eternamente renovada (o mito do eterno retorno). Para Henri Bergson (1859-1941) não é a inteligência que chega a nder a vida, mas a intuição ou “simpatia, pela

Espeto se transporta ao interior de um objete pára

coincidir com o que ele tem de único e por conseguinte, de inexprimível”. Oobjeto privilegiado da e é a duraou o tempo do eu psicológico, Wilhelm Di (189951911) defendeu a existência do:

niências do espírito, não

ras como as ciências

naturais, que compreendem de maneira intuitiva 0 todo

dofenômeno,e não o explicam, fragmentando-o em partes esbíticas e isoladas. Contrário à psicologia associacionis-

ie; propós um modelo de psicologia estrutural, que cha-

mou configuracionista, no qual as partes se relacionam en-

tre ocomo todo, numa: vel

g

intuição compreensiva.

5

E

Karl

Kautsky,

. e por Viadímir flite

Lênin (1870-1924), o líder da Revolução Russa de 1917,

que atribuiu ao Partido Comunista o papel de consciência

teórica e de liderança Posteriormente, a

prática do proletariado.

doutrina marxista-leninista seria di-

ferentemente interpretada: demaneira revisionista “por Nikolái Bukhárin; de ein por Liev Trótski, que propôs o conceito revo) lução permanente;

mas esses “desvios ideológicos” seriam igualmente camagados pela ortodoxia stalinista: Vestígios de dissidência istram-se também na obra de Antonio Gramsci (SOLOS),

rejeitou o determinismo econômico. Mo-

deradamente, Gyôrgy Lukács (1885-1971) voltou às rai= hegelianas anogn o papel-do partipara o próprio proletariado.

Tentativas de dar novas bases filosóficas ao marxismo

foram feitas por ErnstBloch, Henri Lefebvre, e porlilósofos dos países comunistas da Europa Oriental, como os. poloneses Adam Schaff e Leszek Kolakowski, ou o tcheco Karel Kosik, preocupados em dar um aspecto mais huma-

nista à teoria.

Mais recentemente. um grupo de pensadores, a que se deu o nome genérico de pós-marxistas, tentou, sem rejei-

Ro destacou a cultura E

“revisionista” foi a proposta por Edua

(1850-1932), que preconizou o abandono tranças revolucionárias em troca do fortalecimento político €- econômico das. organizações do proletariado dentro do sistema capitalista. Esse revisionismo foi combatido por

izadoras, que

investigam a pluralidade das formas. Frisou a necessida-

de de completar as teorias de Kant com o reconhecimento das ciências culturais, nas quais se realizam os valores e

& concepção geral do mundo: nelas, avida humana, consi-

derada como totalidade, vem referida a valores, incluindo-seaí a própria ciência natural. Descobrir os valores de

validade universal é a tarefa da filosofia. Suas idéias foqueformulou o conceito Bibliografia têm sistematizadas por

básica: A. Comte: Curso de Pilosofia Positiva; John it Mill: Lógica intuitiva e Dedutiva; William James:

=

tar inteiramente as teorias de Marx, repensar suas con cepções à luz de outras idéias, como as expressas por

Nietesche . (Gilles Deleuze), Freud (Michel Foucault),

Trótski (Nicos Pulantzas) e outros. A tentativa de reexame do marxismo e de sua adaptação à realidade atual anima também a obra de filósofos contemporâneos como à

Comelius Castoriadis, muito preocupado com a pos-

Sibilidade da autogestão

lista; o italiano Norberto

ria dentro do Estado socia-

io. formulador de uma no-

são de Estado ideal que compatibilizaria aliberdade e a Justiça dentro de limites muito próximosdos que são prati-

cados, por exemplo, no socialismo sueco; ou o alemão Jurgen ue propõe um reformismo revolucioná-

rio,

Co

o militarismo, o totalitarismo, mas também o

E dos pacifistas, e ae Confiança num racionalismo que ; O progresso comunica-

Mal, Ecce Horo; H.

são humaria.

diptos da Consciência,

Vinda i ind: . HoriHistória do Fan 7 z RR cado eo Problema da Ontologãa. — AZA Pa

As Idéias Marxistas Às idéias expostas por

lo XIX seriam retomadas é tr:

ásica: Karl Marx: O Capital.

A Miséria da Fi ; Friedrich Engels: À Origem de Familia, da Propriedade e do Estado, À Ideologia Alema em

Marx; Marx e Engels: O Manifesto Comunista; Eduard Bernstein: O Socialismo Evolucionário: Karl Kautaly: 4 Questão Agrária, As Doutrinas Econômicas deKarl Marx:

Rosa Luxemburgo: A Acumulação do Capital, Reforma ou Revolução? Lênin: O Que Pazer?, Imperialismo, o Estágio

mais Alto do

no início do séçu-

por diversos

pensadores. O mais importante deles foi Karl Marx

Capitalismo, O Estado e e Revolução; Bukhá-

rin: O ABC do Comunismo, À Teoria do Materialismo His-

tórico; Trótski: A Revolução Permanente, A História da

Revolução Russa; Gramsci: Maquiavel, a Política eo Estado Moderno; Lukáes: O Jovem Hegel, História e Consciên-

(1818-1883) que. em suas reflexões, descobriu um novo cia de Classe, O Assaltoà Razão; Ernst Bloch: O Princípio objeto, as realidades econômicas, e um novo alicerce, o ho- | de Esperança; Henri Lefêbyre : Lógica Formal é Lógica em se define pela Dialética, O Direito à Cidade. O Fim de História; Adam tenSehaff: O Marxismo e o Indivíduo Humano; Kolakowski: ONO D tico Para um Marxismo

na

Ro

São oposições ou negações. por e materialismo histórico explica » natureza da humanida-

de: esta é determinada pelas contradiçõesexistentes entre 9s modos de produçãoé as formas de propriedade, que pro-

vocam as lutas de classe, Os fatoseconômicos são a causa dos fenômenos icos e sociais. Confor-

mé àdialética materialista, a política, o direito, à religiao

Humanista: Kosik: A Dialética do

PuundAs A: Palãopras e 48 CoisasA no Col HFistória aa UTO; A História da Sexualidade; Nicos Pulanizas: Poder Polêae Rn de. Bobbio: Teoria das Formas de Governo; Júrgen- Habermas:Situação Intelectual de Nossa Epoca, Teória da À.


| dissolve-se num conjunto lógico — o absoluto dir mou que a existência não depende da essência coma primeira fosseuma especificação da segunda. Duas sa teóricas se opõem dentro do exi

teus

(Sartre,

é Heid

cialismo;"Os"

os.

de tudooque existe, a fenomenologia constitui-se numa fi-

Marcel, Karl Jaspers); estes inserem

domínio neutro do vivido (a experiência como tal) e das es-

tro de suasolidão e sempre destruido pelo absurdo de iua condição humana. Em Martin Heidegger (1889-1976; a.

losofia de contemplação — “positivismopuro das essências”, no dizer de Husserl —que se propoe a descrever 0

ências que ali se encontram, sendo o fluxo do vivido puro

apreendido pela intuição. O método para chegara essa viSão das essências é a enokhé, ou redução fenomenológica:

- partindo do mundo real, objetivo, todas às coisas eireun-

- dantes — os objetivos das ciências naturais ou sociais, e 0 próprio eu psicofísico — são colocadas entre parênteses,

om total

nsão de juízo (nem negado nem afirmado,

implesmente reduzido), de modo a

tira “reflexão in-

tuitiva, com a descrição do puro

apresenta então de maneira evidente”.

(1859-1938) propós o reencontro do

do vivido, que se

Edm'

Originário

das coisas ao cabo de um processo de dúvida radical. A fe-

neimenslógia.deve descrever as estruturas 05 si dos básicos das coisas,a! da anális

Es

x

sua

reflex

iva em que à redenção não é impossível, enquanaqueles o homem vê-se: 'e repelido para den-

preocupação filosófica, partindo da consideração do. hos mem como “serno-mundo” e “ser-para-a-morte”, levou-o a desvendar o ser absoluto no fundo da subjetividade hu-

mana, buscando a constituição de uma ontologia, sobreiudo através da análise das raizes da linguagem. Existir é encontrar-se no mundo, invertendo a colocação elássicada metafísica tradicional, pois, como sêr finito, passa a essén.

cia do homem a residir na sua existência (sua “existênciafora-de-si”), Heidegger analisa esse existente humano co-

mo Jançado no mundo, capaz derealizar a possibilidade de sua existência individual e concreta, que decorre no tempo; mas, pelas próprias limitações de enconira Se nO)

fes; ou seja; de uma análise de seusignificado como tal.

“Essa análise respeita a relação necessária ato-objeto de to-

da a consciência; consequentemente, devem-se analisar

vorrelativamente esses aspectos, a que Husserl chamou noético fato) e noemático (objeto). Suas teorias sobre a ii tencionalidade e a intuição exerceram grande influência

sobre Max Scheler e Merleau-Ponty. Bibliografia hási-

ca: Husserl: Introdução Geral à Fenomenologia Pura; Scheler: O Eterno Homem; Merleau-Ponty: À Fenomenotogia da Percepção.

Círculo de Viena éculo XX assiste ao aparecimento de uma série de

“endências filosóficas divergentes. O Círculo dé Viena,

por exemplo, foi formado por filósofos ligados à Universidade de Viena e desenvolveu teorias de caráter neopositi-

vista; reduziu à filosofia ao estudo dos fatos cientificamen-

te verificáveis, declarando irrelevantes os pseudoproble-

mas metafísicos. Para Ernest

(1838-1916), a expe-

Hênciase constitui de

que se mantêm irreduti-

veis, daí partindo o conhecimento humano, Para o Círcu-

lo, não existem juízos sintéticos a priori, como queria Kant, mas unicamente juizos sintéticos a posteriori. O discurso lógico nada mais é do que um conjunto de fatos que se colocam como “re) tação lógica” de outros fatos: tal é a tese de Lud: ig Wi in (1889-1951), cuj Practatus Lógico-philosophicus resur j

undo é a: totali

fosses

fe

nisar

constitui umaespecie

fatos e a representação lógic

Tmes

sentido,alinguagem

mapa da própria realidade. e os

limites da linguagem. significam os limites do. próprio

mundo). OQ aa proposto pelo Círculo

foi a lógica matemática, divulgada principalmente por Ru-

dolf Carnap

(1891-1970)

e Bertrand

Russell

(1872-1970), Bibliografia básica: Wittgenstein; Tracta-

pa por essa experiênei it 'aul Sartre (19051980), surgea formulação de que o ho-

mem faz-se a si mesmo, ao mesmo tempo que é a sua pró pria situação. A partir do conceito de “fazer e, ao fazer,1 zer-se”, Sartre vê o homem comofruto de uma liberdadeabsoluta é incondicionada, que o leva à angústia, que é -

sciência da impossibilidade de plena realização, ou Seja, à consciência donada. A partir desse principio, de| duz a noção de liberdade relativa, que está ligada à noção a

da responsabilidade por estar no mundo-e que transforma a angústia existencial em profundo engajamento política. ido nessa linha de pensamento, Sartre formulou, em sua obra recente, uma tentativa de sintese entre o existencialismo e o marxismo, Por outro lado, Karl dJaspers (1883-1969) considera a filosofia-existencial coma metafísica dentro da qual-se todo o saber e toda a-descoberia possível ser. “A existência é o que épar

si, é

encaminha

para sua er

caraterGHEESNENEaRsSporlant, ds mia Ado

ser, na existência possível. Contrariamente a Heidegger, a filosofia de Jaspers chega à noção de Deus através de três graus diferentes de investigaçãofilosófica: orientação no mundo (objetividade), esclarecimento da existência

(subjetividade) e metafísica, em que o indivíduo transcen-

de'o relativo e atinge o absoluto, construindo o limitante. o transcendente. Bibliografia básica: S. Kierkegaard: Temor e Tremor; Heidegger: O Ser e o Tempo, A Essência da Verdade; Jaspers: Filosofia da Existência, Origem e

Sentido da Existência; Sartre: O Sere o Nada, A Crítica da Razão Dialética; À. Camus: O Mito de Sísifo, O Homem Revoltado; G. Marcel: Ser-e Ter, O Mistério do-Ser.

Estruturalismo

tus Logico-philosophicus; Rudolf Carnap: A Construção Lógica do Mundo, A Lógica Sintática Falo; Bertrand Estruturalismo foi a denominação dada ao conjunto das Russell: Principia Mathematica. | reflexões ligadas ao desenvolvimento das ciências humanas no século XX, sob influência da teorização da lingúis-

Existencialismo

Chama-se de existencialismo a doutrina segundo a qual à existência humana deve ser o primeiro objeto da reflexao filosófica. Seu princípio básico é o de que a “existên. «ia precede a essência” (Sartre),isto é, o homem não é o

sh

tecer histórico e acidental de uma essência

- absoluta, abstrata, intemporal: ele só é oque faz de si mesmo na existência concreta econtingente, e não há nada que predetermine o seu destino: a existência é a obra de nossa liberdade exercida dentro das situações concretas do existir, e o que caracteriza a condição humana é o “esiar-no-mundo” e o “estar-com-os-outros” (Heidegger). O cemistencialismo se desenvolve a partir de Sóren Aabye Kierkegaard (1813-1855), que:se opôs à visão begeheana de que a existência contingente e singular do indivíduo

| fita feia por de (1867-1918)O tre

go de união entre essas diversas teorias que envolveram a econômia (Louis Althusser), a antropologia (Claude LévyStrauss), a psicanálise (Jacques Lacan) e a psicologia (Jean Piaget) seria o conceito de estrutura: totalidade au-

to-régulável dotada de sistemas autônomos de transforma-

ções internas, que com diversas cambiantes fo; sendo aplicado e adaptado nas ciências humanas.

O estruturalismo influenciou decisivamente o. grupo

que se formou em torno do nome-de Roland Barthes o da

revista Tel Quel (Philippe Sollers; Jean-Ridern Hallier). Bibliografia básica: Saussure: Curso de Linguistica Fun

damental; Lévy-Slravss: Tristes Trópicos, Antropologia: Estruturas; Althusser: Para Marx; Lacan: O Eu ng Teoria

de Freud e no Técnico de Psicanálise; Piaget: Sabedoria e Tusbes da Filosofia, A Psicologia do Integência; Barthes: O Grau Zero da Estritu; Mitologias.


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