Beijo da Palavrinha

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Mia Couto escritor e biólogo

António Emílio Leite Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955.

O nome “Mia” resulta da sua paixão pelos gatos e pelo facto de o seu irmão menor, em tempos de infância, não conseguir proferir o seu nome corretamente. 


Mia Couto Iniciou

os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do 3º ano, passando a exercer a profissão de jornalista. Mais

tarde, regressou à Universidade para tirar o curso de Biologia. Como

biólogo, dirige uma empresa que faz estudos de impacto ambiental, em Moçambique.


Mia Couto Algumas das suas obras:


Metáforas e comparações

planificação coletiva

*o r é uma rocha rugosa e rechonchuda. *o choro é tristeza em profundidade.

*o mar tem lágrimas gigantes do tio Jaime Litorânio. *o livro rochoso é a paixão daquela família *as ondas parecem tentáculos de alforrecas *as rochas parecem montanhas com vulcões em erupção *o Zeca Zonzo é um bombeiro a apagar a lava dos vulcões .

Turma 4.1 - Alameda

* Os braços do Zeca Zonzo parecem uma estrada onde passam as ondas.


Texto após revisão

Brincando com as palavras O choro é tristeza em profundidade. O mar de lágrimas do tio Jaime Tem ondas que parecem tentáculos de alforrecas. Os braços do Zeca Zonzo são uma estrada onde passam as ondas O livro rochoso é a paixão daquela família O r é uma rocha rugosa e rechonchuda Rocha que parece uma montanha com vulcões em erupção. O Zeca Zonzo é um bombeiro que apaga a lava dos vulcões.

Turma 4.1 - Alameda


planificação coletiva

ABC do mar

caranguejo baía

enguia

dunas

foca

água

gaivota hidrogénio

Zeca Zonzo

ilha

xaputa

Jaime

vagas

lagosta urso pular tubarão

rochedo

salmão

orca

peixes quilha

maresia nadar Turma 4.2 - Alameda


Água salgada e suave que banha a baía de Pemba, onde as palmeiras protegem caranguejos, lagostas e sapateiras que fogem pelas douradas areias moçambicanas, estrelas do mar que querem apanhar banhos de sol, fanecas matreiras e rápidas fogem de gaivotas famintas que flutuam como hidroaviões na água calma que rodeia a ilha verdejante, onde habita Jaime, o menino que vende lagostas que cheiram a maresia, quando param de nadar e ficam a ver as orcas que engolem em conjunto com os peixes, que em cardume vão contra a quilha do barco, que bateu no rochedo onde se escondia um salmão, do grande e feio tubarão, que sonhou ter visto um urso polar a surfar nas grandes vagas que traziam xaputas brancas e pretas, que tentavam morder Zeca Zonzo.

Texto após revisão

ABC do mar

Turma 4.2 - Alameda


planificação coletiva

Letra puxa palavra 1 - gaivota

10 - luminoso

2 -ĂĄgua

9 - azul

3 - ar

8 - rochosa

4 - rocha

7- andar

5 - ave

6 - esmeralda Turma 4.3 - Alameda


Texto após revisão

Palavra puxa palavra No ar vai uma gaivota Gaivota que é uma ave Ave que pousou na rocha Rocha de cor esmeralda. Esmeralda e luminosa Luminosa e muito azul! Azul é a cor da água Água da praia rochosa Rochosa para eu andar Andar a apanhar ar. Turma 4.3 - Alameda


planificação coletiva

Se eu pudesse… * Ia ao mar sentir as ondas

* Desenhar o mar, sabia como ele era * Ia a África ver os animais selvagens * Sentia a maresia * ia ao mar ver os peixes a nadar * Sonhava com o mar * ia ao fundo do mar descobrir um tesouro * ia a África ver as palhotas e conhecer as pessoas * brincava com o mar * Eu sentiria o calor da África * Partilhava com os povos africanos * Ia ver as canas e os búzios na terra a secar e os peixes a voar Turma 4.4 - Alameda


Texto após revisão

Se eu pudesse… Sonhava com o mar Sentia a maresia Brincava com o mar Sentia as ondas Via os peixes a nadar Desenhava o mar e sabia como ele era Ia ao fundo do mar, descobrir um tesouro. Ia a África ver as palhotas e conhecer as pessoas Ia ver as canas e os búzios na terra a secar e os peixes a voar Ia a África ver os animais selvagens Sentiria o calor da África Partilhava com os povos africanos. Turma 4.4 - Alameda


Às vezes sonho…

planificação coletiva

* que estou a voar * que estou no mar * que me vou casar

* que vou cair * que vou melhorar as notas * com a maresia * que estou a navegar no Oceano Atlântico * que estou a falar com marcianos

* que estou com monstros * que a Lua é feita de queijo Turma 4.5 - Alameda


Texto após revisão

Às vezes sonho que…

Estou a falar com uma flor. Que estou no céu. Que vou melhorar a minha aprendizagem. Que estou a cantar. Que estou a estudar. ( Esta só estuda em sonhos…) Que ando a passear nas nuvens. Que estou a falar com as estrelas. Que consigo falar com todos os animais da floresta. Que a lua é feita de queijo. Que consigo voar até às nuvens. Turma 4.5 - Alameda


O mar é:

Letra imposta planificação coletiva

*malicioso *maroto *mamã dos peixinhos *maravilhoso como o azul do arco-íris *maléfico como os trovões *mal humorado como um gigante rezingão *maluco como um cientista louco *maluco como a chuva e as ondas do mar *matreiro como os ratos

Turma 4.1 - Alagoas


Letra imposta

Texto após revisão

O mar é: malicioso com ar de orgulhoso, maroto quando há maremoto, matreiro como os ratos e manso como os gatos, maravilhoso como o azul do arco-íris, maléfico como o trovão, mal-humorado como um gigante rezingão, maluco como um cientista louco, maluco como a chuva e as ondas do mar, mamã dos corais para nos alegrar, mas pai dos peixinhos que sabe amar. Turma 4.1 – Alagoas


planificação coletiva

Definições muito próprias Viver é aprender e saber Viver é aproveitar o que a vida nos dá Viver é ser alegre Sonhar é imaginar Sonhar é ter sonhos divertidos Sonhar é o cérebro contar-nos uma história Sonhar é o voo de um pássaro livre Sonhar é apanhar a imaginação e a criatividade Sonhar é ter o mundo à nossa maneira

Poesia é… Morrer é… Felicidade é… Saudade é… Turma 4.2 - Alagoas


Definições muito próprias

Texto após revisão

Viver é aprender e saber é aproveitar o que a vida nos dá é ser alegre é a felicidade

Sonhar é imaginar é ter sonhos divertidos é o cérebro contar-nos uma história é o voo de um pássaro livre é apanhar a imaginação e a criatividade é ter o mundo à nossa maneira é ter uma aventura Turma 4.2 - Alagoas


Definições muito próprias

Texto após revisão

Poesia é magia é amor é libertar os nosso sonhos é felicidade é ter alegria todo o dia é aprender Morrer é aprender a viver de outra maneira é a tristeza nas nossas almas é saber ter vivido é uma nova viagem é viver num outro mundo é partir o coração Turma 4.2 - Alagoas


Definições muito próprias

Texto após revisão

Felicidade é ter amor pelos outros é ter alegria e amor todos os dias é alegria de viver é ter carinho é matar a saudade Saudade é sentir a falta de alguém nos nossos corações é o sentimento da tristeza é matar a felicidade é um sentimento de esperança é a alegria negativa Turma 4.2 - Alagoas


planificação coletiva

Número puxa palavra 1 menina pobre e doente, nem 2 moedas tinha para comprar 3 pães. A mãe entoou 4 canções para em 5 minutos melhorar. 6 ondas do mar a cobriam 7 conchas para a animarem e 8 búzios para escutar o marulhar. Em 9 minutos ficou mais pálida e em 10 segundos foi beijada pelo mar. Turma 4.3 - Alagoas


planificação coletiva

Receita para uma família feliz Ingredientes: *esperança *confiança *companhia *amor *sorriso *pessoas *alegria *união

Preparação: Pegamos na esperança e usamo-la como taça. Metemos os ingredientes na taça e misturamos com a ajuda da palavra união. De seguida com a mistura formamos um coração que enfeitamos com um sorriso . Servimos em fatias a todas as pessoas do universo. Turma 4.4 - Alagoas


Receita para uma família feliz

Texto após revisão

Ingredientes: * esperança * confiança * companhia * amor

* sorriso * pessoas * alegria * união

Preparação: Para preparar esta receita é necessário ter companhia e uma grande dose de confiança. Pegamos na esperança e usamo-la como taça. Metemos os ingredientes na taça e misturamos com a ajuda da palavra união. De seguida, com essa mistura formamos um coração, enfeitamos com um sorriso e polvilhamos com muito amor. Servimos em fatias a todas as pessoas do universo. Nota: Se existir infelicidade aguda deve aumentar-se a quantidade dos ingredientes. Turma 4.4 - Alagoas


planificação coletiva

Inventário fútil Coisas de que gostamos

Coisas de que não gostamos

*mar

*Zeca Zonzo

*rochas

*tristeza

*golfinho

*doente /doença

*menina

*morrer /morte

*maresia

*palhotas

*beijo

*pobre

*Poeirinha

*chorar

*areia

*fome

*sol

*feio

*mãe

*lágrimas

* gaivota

Turma 4.5 - Alagoas


Texto após revisão

É tão bom ver o mar... É tão bom ver o mar... Sentir o cheiro a maresia Ouvir o pipilar da gaivota

Fazer castelos de sonho na areia Observar as acrobacias divertidas do golfinho Escutar a melodia das águas a bater nas rochas Ficar deliciado com o beijo quente dos raios dourados do sol Poeirinha, Poeirinha…

Disse a mãe à menina: - “Sentir o mar … é voar!”

Turma 4.5 - Alagoas


Texto após revisão

Zeca Zonzo Zeca Zonzo com tristeza ficou Quando a doença, a irmã tocou

Na face, uma lágrima rolou Nas palhotas, a fome entrou Mais feio e pobre tudo ficou Ao sentir a morte, a infância lembrou Chorar, chorar por não ver o mar... desanimou!

Turma 4.5 - Alagoas


Texto após revisão

Turma 4.5 – Alagoas Alunos surdos


Texto após revisão

Turma 4.5 – Alagoas Alunos surdos


Texto após revisão

Turma 4.5 – Alagoas Alunos surdos


Texto após revisão

Turma 4.5 – Alagoas Alunos surdos


Texto após revisão

Turma 4.5 – Alagoas Alunos surdos


Texto após revisão

Turma 4.5 – Alagoas Alunos surdos


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