VIAGEM AO MOSTEIRO DE TIBÃES NO TEMPO DO REI D. MANUEL I Comemorações do foral do Couto do Mosteiro de S. Martinho de Tibães
Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado 2016-17
concurso de expressão escrita
A mensagem inesperada
1.º Lugar
Num dia lindo e de muito sol, D. Manuel I estava no seu grande palácio, sentado na cadeira, a avistar os navios que chegavam da Índia com especiarias. Depois de observar os navios começou a pensar em mandar o seu filho mais velho, João, um jovem de nove anos, com olhos azuis e cabelo loiro para o Mosteiro de Tibães. Decidiu mandá-lo porque ele passava o seu tempo a rezar e a cantar cânticos religiosos. Ele estava sempre a dizer que queria ser monge e que queria ir para o Mosteiro mais importante de Portugal e do Brasil, o Mosteiro de Tibães. O pai de João, rei de Portugal, decidiu concretizar o seu desejo e enviou-o para o Mosteiro de Tibães. Co m e m o r abateu ç õ e s àdporta o Quando chegou ao Mosteiro, e o monge foral do couto do
porteiro perguntou-lhe: - Quem és tu?
Mosteiro de S. Martinho de Tibães
- Eu sou o filho mais velho de D. Manuel I, o João. – respondeu João. Então, o monge porteiro perguntou: - Porque é que vieste para aqui? - Porque gosto muito de rezar e cantar cânticos religiosos – respondeu João. Depois dessa conversa o monge porteiro abriu-lhe a porta e chamou um monge para lhe mostrar o Mosteiro e a sua
MADISON WRIGHTS cela onde ele iria dormir.
Primeiro mostrou-lhe o claustro do cemitério. O monge explicou-lhe que aquele lugar era onde enterravam os monges que morriam, que naquele espaço era obrigatório fazer silêncio e era onde os monges rezavam, meditavam e passeavam. Depois mostrou-lhe a sala do taco, que era onde eles se divertiam e jogavam ao gamão, ao xadrez e ao bilhar. De seguida, foi mostrar-lhe a biblioteca e disse-lhe: - Esta é a maior biblioteca do Norte de Portugal e tem cerca de 12 mil volumes. O João, admirado, disse. - Uau!!! Que coisa extraordinária!!! A certa altura o João viu a igreja e perguntou ao monge se podia ir lá e o monge exclamou: - Claro que sim! Quando chegou lá o monge explicou-lhe: - Esta igreja é um dos mais ricos exemplos da arquitetura religiosa de Braga. Até que chegou a hora de jantar. Dirigiu-se para o refeitório e enquanto ouvia o monge leitor a ler textos sagrados, saboreava em silêncio uma deliciosa sopa de hortaliça e um bocado de carne de porco que era raro às refeições. Depois foi com os noviços para a biblioteca para estudar, aprender a ler e a escrever. Quando acabou de estudar, foi passear pelo Mosteiro e encontrou o monge copista que estava numa sala muito escondida e, como ficou admirado com a rapidez com que ele escrevia, dirigiu-se até ele perguntando:
Dinis Martins - 5ยบ B
- Como é que consegue escrever tão depressa? Ele respondeu: - Como estou há muitos anos a fazer este trabalho já estou habituado. O João espantado perguntou: - Será que um dia eu vou conseguir escrever tão depressa como tu? – e o monge copista respondeu: - Claro que sim!! Só precisas de muita força de vontade e de te habituares e praticares muito. E depois desta prolongada conversa, fez-se tarde, estava o sol a esconder-se e ele foi outra vez para o refeitório para comer a ceia. Ao fim de outra saborosa refeição dirigiu-se para a sua cela para dormir. Passaram muitos anos e quando já tinha trinta e cinco anos o abade geral viu que ele tinha uma boa caligrafia e deu-lhe o cargo de monge copista do mosteiro. Um dia a transcrever um livro notou que havia uma mensagem secreta escondida que dizia: “Há um livro na biblioteca que ao puxá-lo abre uma passagem secreta onde estará um grande tesouro”. Seguindo as indicações, João encontrou o tesouro: um baú cheio de ouro que partilhou com todos os mendigos e peregrinos. Com esse feito muito importante foi escolhido para ser o abade geral do mosteiro.
Afonso Capa de Barros - 5º C Carlos Fernandes Nogueira - 5º C
Afonso Costa - 5ยบ B
concurso de expressão escrita
Viagem ao passado
2.º Lugar
Num domingo primaveril, o historiador Joel tinha acabado de chegar da Grécia, onde tinha encontrado artefactos antigos. Entrou em casa e ficou a pensar no próximo trabalho que iria realizar. Foi então que se lembrou de convidar o seu melhor amigo Dinis, que era o melhor cientista da região, para conversarem. Apressou-se a ir para o seu carro desportivo, um Bugatti e dirigiu-se à casa do amigo. Ele chegou lá em dez minutos e tocou à campainha. Atendeu o mordomo que foi logo avisar o patrão. Este abriu o portão de segurança e o Joel estacionou . A casa era gigante, tinha um belo jardim, com árvores de fruto, arbustos, plantas belíssimas emuma piscina. alpendres com Co emo r a ç õ e sHavia do f o r a l d o No c o uexterior t o d o da casa a enormes espreguiçadeiras. Mosteiro de S. segurança era apertada: câmaras, alarmes, portas de Martinho de Tibães impressão digital e muitas outras coisas. O mordomo abriu a porta e o historiador entrou. No hall viu um pequeno lago onde caia uma pequena cascata. Os móveis eram todos italianos. Então apareceu o Dinis com a sua bata e levou-o para um elevador que descia até ao andar subterrâneo. O Joel viu coisas que nunca tinha visto antes. Dentro de um vidro havia um robot gigante, uma mesa electrónica gigante preta como carvão e câmaras que disparavam MADISON WRIGHTS lasers.
O Dinis perguntou-lhe o que tinha vindo fazer e o Joel respondeu-lhe: - Tenho uma proposta a fazer-te. Quero que me acompanhes no meu próximo trabalho. - E que trabalho é esse? – perguntou Dinis entusiasmado. O Joel soube logo que o seu amigo o acompanharia e então disse. - Quero fazer uma coisa em grande: visitar as pirâmides ou talvez … - E que tal fazer uma visitinha ao passado! - Isso é impossível! – disse prontamente o Joel. - Não para o melhor cientista da região. – gabou-se o Dinis. E Joel, entusiasmado, perguntou: -E que tal visitar o mosteiro de Tibães no tempo de D. Manuel I para encontrar artefactos e manuscritos antigos? - Grande ideia, Joel, eu posso inventar uma máquina do tempo. - sugeriu o Dinis. Os dois, decididos, começaram a construção da máquina do tempo. Juntaram cabos eléctricos, várias chaves de fendas, muitos parafusos, algumas válvulas entre outras coisas. Após sete horas, a máquina estava construída. Era enorme com cabos por todos os lados, com dois lugares, um motor e uma antena. Entraram nela e sentiram um clarão, viram uma luz e, nesse momento, estavam no meio da floresta no ano de 1517. Esconderam a máquina no meio dos arbustos e dirigiram-se para o mosteiro. Repararam que havia uma aldeia no caminho.
Alexandre Monteiro - 5ยบ B
Quando lá chegaram não havia ninguém, parecia uma aldeia fantasma, e apenas um rapazinho veio ao encontro deles. Eles perguntaram-lhe onde era o mosteiro e ele, com uma cara cheia de medo, apontou para um planalto e foi-se embora. Andaram muito e depois viram um enorme mosteiro. No planalto existiam árvores enormes, com muitos metros de altura, flores de todos os tipos e estava um sol radiante. Chegaram ao portão de ferro enferrujado, bateram e veio-lhes ao encontro uma lesma que lhes disse: - Eu sou o monge porteiro e fui transformado numa lesma. Ide embora se vos quereis salvar. Eles desataram a fazer perguntas: - Quem é que te transformou? – perguntou o Joel. - Vais ficar assim para sempre? – perguntou o Dinis logo de seguida. - Foi uma bruxa e se vocês quiserem desencantar o mosteiro têm de partir a varinha dela, se não ficamos assim para sempre. Então eles, decididos, entraram no mosteiro para capturar a bruxa. Dividiram-se e foram cada um para seu lado, o Joel para a casa da Ouvidoria, Dormitório da Galeria e para o Passadiço. O Dinis foi para a cozinha, sala do capítulo, igreja e sacristia. Algumas horas depois já tinham percorrido todas as divisões do mosteiro. Encontraram-se na Biblioteca e juntos disseram: - A bruxa tem de estar no exterior do mosteiro. - Oh, então vamos. Temos de a encontrar antes que seja tarde de mais. - disse corajosamente o Dinis. Então o Joel foi para o grande lago, enquanto o Dinis foi procurar na Fonte de S. Bento.
De repente a bruxa encontrou o Dinis e com a sua varinha o transportou para o seu esconderijo. O Dinis aflito gritou por socorro, mas por sua vez o Joel só ouviu um grito maléfico e pensou imediatamente na bruxa. Então pegou num pau e foi ao encontro dela. Escondeuse atrás dum arbusto, esperou e quando a bruxa passou atacou-a e salvou o seu amigo. Os dois pegaram em paus e começaram a atirá-los à bruxa. Rapidamente se dirigiram para onde ela estava e o Dinis conseguiu tirarlhe a varinha e o Joel o amuleto, que era muito esquisito. Nesse momento, o Dinis partiu a varinha, a bruxa desapareceu, os animais transformaram-se em monges e do amuleto saiu, inesperadamente D. Manuel I que tinha sido raptado e escondido no amuleto para ela poder reinar sobre todo o Portugal e fazer do mosteiro de Tibães o seu castelo. O rei e os monges, como agradecimento ofereceram-lhe as suas novas especiarias: noz moscada, canela, pimenta, cravinho… Levaram muitos soldos antigos, vasos e muitas outras coisas oferecidas pelo rei. Em seguida dirigiram-se à floresta, onde se encontrava a máquina do tempo. Colocaram tudo dentro dela e regressaram novamente ao século XXI. Quando chegaram repartiram tudo, e à noite fizeram um grande banquete com as suas especiarias. Afinal, tinham salvo todo o Portugal!
Joel Marques Neves - 5º B Dinis Ferreira Martins - 5º B
Edgar Carvalho - 5ยบ B
concurso de expressão escrita
Uma aventura no Mosteiro de Tibães
3.º Lugar
Era uma vez um menino chamado João que estava a brincar com o seu gato Chico ao pé do Mosteiro de Tibães. O João queria muito visitar o mosteiro mas não podia. Sem o menino se aperceber, um rato passou à beira do gato. De seguida, o João foi atrás do gato e entrou no mosteiro. O menino quando se apercebeu, fingiu-se de peregrino e dirigiu-se para à portaria. Quando lá chegou, tocou o sino e o monge-porteiro abriu-lhe o portão e disse-lhe: -O que queres, meu jovem? -Estou a caminho de Santiago de Compostela e queria que me desse comida e uma cama para dormir. O monge-porteiro chamou outro monge para encaminhar o João até à hospedaria. Aí, o monge levou-o à sua cela e disse-lhe que o silêncio era obrigatório.Quando viu que o monge já se tinha ido embora, foi à procura do seu gato. Passou pelo claustro do cemitério e reparou que no chão havia campas todas numeradas e que os monges estavam a meditar e lembrou-se de não fazer barulho. Também avistou o seu gato a correr atrás do rato e resolveu ir atrás deles.
Ele viu o Chico a entrar na cozinha e o mongecozinheiro perguntou - lhe: - O que estás aqui a fazer? - Estou aqui para ajudar na cozinha, em que posso ajudar? - respondeu o João atrapalhado. Ele viu o Chico a correr para uma varanda e disse: - Eu já volto, tenho de ir ali tratar de um assunto importante. E correu para ir atrás do gato para ver se o conseguia apanhar. Quando chegou à varanda, olhou para baixo e viu os monges a trabalhar no campo e no pomar com a ajuda de alguns camponeses. Ele desceu as escadas e foi ter à barbearia onde o barbeiro corta o cabelo e faz a barba aos monges de duas em duas semanas. Ele saiu da barbearia e foi direto para a biblioteca. Pegou num livro mas reparou que estava escrito em latim. Logo que o fechou, viu o Chico ir em direção à igreja. Quando chegou viu o altar coberto de dourado e também reparou que à frente do Comemorações do altar estavam os bancos para os monges e o povo foral do couto do sentava-se ao fundo para ouvir a missa, que não Mosteiro de S. percebia porque era dita em fois Ma rtin h o latim. d e T iEle bãe até uma sala onde os monges jogavam taco, gamão e xadrez. Como não encontrou o Chico, foi até à botica para ver se ele lá estava.
MADISON WRIGHTS
Denis Bozhok - 5ยบ B
Aí, os monges fabricavam medicamentos com plantas, frutos, e raízes próprios e davam-nos às pessoas doentes. De seguida, foi à sala do capítulo onde estavam os monges copistas. Eles estavam a copiar textos, livros sagrados e antigos. Quando saiu de lá viu o Chico, entrar na sala da ouvidoria e correu atrás dele. Finalmente conseguiu apanhálo. Quando o João saiu do mosteiro pensou para si “Que grande aventura vivi ao tentar apanhar o meu gato. Realizei o meu sonho: visitar o mosteiro! Vivo aqui há tanto tempo e nunca o tinha feito”.
Rafael Gomes Abreu - 5º C Rúben Ferreira - 5º C
Tiago Veloso - 5º B
Projeto desenvolvido nas disciplinas de Português, História e Geografia de Portugal e Educação Visual pelos alunos do 5 ano em parceria com a biblioteca escolar e com a junta de freguesia de Mire de Tibães no âmbito das comemorações do foral do Couto do Mosteiro de S. Martinho de Tibães.
Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado 2016-17
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