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Recolha de patrimรณnio imaterial 2015/2016 Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros



ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4 PATRIMÓNIO IMATERIAL TRADIÇÕES FESTIVAS ........................................................................... 5 PATRIMÓNIO IMATERIAL TRADIÇÕES ORAIS .............................................................................. 33 PATRIMÓNIO IMATERIAL FICHA DE PESSOAS ............................................................................. 54


INTRODUÇÃO

No ano letivo de 2015/2016, as turmas de décimo ano, envolvidas no Projeto “Vidas a LeR+”, desenvolveram várias atividades, tendo em vista a promoção do gosto pela leitura. Entre elas, contam-se a leitura expressiva, a dramatização, bem como a declamação de alguns textos. Além destas dinâmicas fortalecidas com a colaboração da Biblioteca Municipal, que envolveram a comunidade local, nas pessoas coletivas das entidades parceiras, as turmas recolheram ainda Património Imaterial, recorrendo às fichas do Kit, disponibilizado pela RBE. Assim sendo, louva-se por este meio o esforço desenvolvido pelos(as) discentes para, junto das suas comunidades, dos avós, dos pais, mas também dos vizinhos e amigos mais velhos, acolherem e posteriormente partilharem todo um saber ancestral, de que se fazem depositários, a fim de enriquecerem as futuras gerações. O sentimento de pertença e identidade constrói-se, pois, através da descoberta destas tradições seculares que devem ser preservadas e transmitidas aos vindouros. Neste ebook, encontram-se as recolhas efetuadas pela turma de 10.º C e que constam de tradições orais, artísticas, práticas sociais, rituais e festivas, saberes e técnicas tradicionais. Obrigada a esta turma por ter contribuído para o enriquecimento do património cultural que é de todos e para todos os que pertencem pertenceram e pertencerão a esta comunidade. O projeto “Vidas a LeR+” agradece à equipa das Bibliotecas o empenho e dedicação na criação deste ebook.


PATRIMÓNIO IMATERIAL TRADIÇÕES FESTIVAS


Património Imaterial -Tradições Festivas

1. NOME DA FESTA: Festa em honra de São Caetano e Santa Eugénia 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: BRAGANÇA CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Ala e Vilarinho do Monte LOCAL: Ala 3. DATA DA REALIZAÇÃO: Dia 8 do mês de agosto. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Mordomos da Festa: Abel Salsas, Ana Maria Salsas, António Fonte, Leandro Carvalho e Maria Carvalho. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: 

A comissão de festas;

Pessoas da aldeia e arredores.

6. DESCRIÇÃO DA FESTA: No dia 8 do mês de agosto, pelas 8:00 horas, chega a Banda Filarmónica do Brinço, seguida de arruada pelas ruas da aldeia. Pelas 10:00 horas, realiza-se a missa em honra de Santa Eugénia e São Caetano, seguida de procissão pelas ruas da aldeia. Por volta das 15.00horas, realiza-se um mini concerto da Banda Filarmónica do Brinço. Às 22:00 horas, inicia-se a atuação do grupo musical Triângulo. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA:

Largo da aldeia – Rua da Igreja.

8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: A realização de torneios, de jogos tradicionais e de jantares que contribuem economicamente para a festa. Também se realiza a rematação de roscas.

9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA:

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Património Imaterial -Tradições Festivas

10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: A população da aldeia está muito envelhecida e essas pessoas já não querem ser mordomos. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Bernardino Carvalho DATA: 05 de fevereiro de 2016

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Património Imaterial -Tradições Festivas

1. NOME DA FESTA: Senhora do Aviso 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: BRAGANÇA CONCELHO: Bragança FREGUESIA: Serapicos LOCAL: Santuário de Nossa Senhora do Aviso

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Realiza-se no primeiro domingo do mês de junho. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Comissão de festas de Serapicos e o Padre da aldeia. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: Padre, a comissão de festas, uma banda. 6. DESCRIÇÃO DA FESTA:

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Património Imaterial -Tradições Festivas A festa dura nove dias. As pessoas, nos primeiros oito dias, vão à missa, rezam e oram o terço. Essas práticas religiosas, desenvolvidas ao longo de nove dias, antes das festas, chamam-se novena. No primeiro domingo de junho é que é o dia de festa, em que se realiza a missa em honra da Nossa senhora do Aviso, seguida de procissão. No fim, a banda toca para toda a gente. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: No Vale da Bouça, em Serapicos, concelho de Bragança. 8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: Reza do terço e a procissão. 9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: Vêm milhares de pessoas, de todo o país, motivadas pela fé, devido aos milagres que a Santa realizou. Reza a lenda que tudo começou no Monte da Bouça, próximo de Serapicos. A Virgem passou a ser muito invocada em toda a região bragançana e não só, quando apareceu a uma pastorinha e lhe disse que, a quem fosse devoto, avisá-lo-ia três dias antes da morte. 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: Não existem ameaças à continuidade da festa. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES: ELABORADO POR: Daniel Filipe Moura Vinhas DATA: 29 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: Festa dos emigrantes - Nossa Senhora da Boa Viagem 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: BRAGANÇA CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Talhas LOCAL: Talhas, largo da aldeia, Rua 25 de abril

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Durante uma semana, normalmente no terceiro fim de semana do mês de agosto. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Habitantes e emigrantes da aldeia de Talhas. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: 

Habitantes da aldeia;

Emigrantes da aldeia;

Emigrantes de todo o país;

Todas as pessoas que tenham conhecimento da festa e que queiram aparecer.

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Património Imaterial -Tradições Festivas

6. DESCRIÇÃO DA FESTA: Na quinta-feira, por volta das 21:00 horas faz-se a procissão das velas, com início na Igreja Matriz de Talhas, até à capela da Santa, Nossa Senhora da Boa Viagem. Na sexta-feira, por volta das 22:00 horas, há o típico arraial que dura aproximadamente três horas. No sábado, por volta das 18:00 horas, as pessoas assistem à eucaristia dedicada especialmente aos emigrantes na capela da Nossa Senhora da Senhora da Boa Viagem. No final da eucaristia realiza-se uma pequena procissão à volta da Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem. À noite, perto das 22:00 horas começa um novo arraial com duração idêntica ao dia anterior. No domingo, por volta das 18:00 horas, o cenário é idêntico ao do dia anterior só que a eucaristia tem início com o lançamento de três foguetes e a sua finalização é a mesma. Por volta das 22:00 horas realiza-se um novo arraial, que é interrompido à 1:00 hora da manhã para o lançamento do fogo-de-artifício que dura aproximadamente 15 a 30 minutos. Após o fogo-de-artifício retoma-se o arraial até às 4:00 horas da manhã. Na segunda-feira seguinte, às 16:oo horas realiza-se a corrida da rosca, no campo de futebol, seguida do torneio de futebol, solteiros contra casados, realizado no mesmo espaço. À noite repete-se o arraial e a festa dedicada à Santa Nossa Senhora da Boa Viagem termina terçafeira de manhã. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA:     

Largo da aldeia – Rua 25 de abril Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem Campo de futebol da aldeia Igreja Matriz de Talhas Ruas da aldeia

8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA:     

Eucaristia Arraial tradicional Lançamento de fogo-de-artifício Corrida da Rosca Jantares de angariação de fundos durante o ano, nas épocas festivas (natal, páscoa, carnaval…).

9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: As novas gerações estão menos motivadas para a promoção da festa. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES: ELABORADO POR: Daniela Raimundo DATA: 06 de janeiro de 2016

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA:

Serra das Velhas 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Bagueixe - Talhinhas LOCAL: Bagueixe

3. DATA DA REALIZAÇÃO:

Período da Quaresma. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA:

Associação Bagueixe em Movimento - Associação. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: 

Habitantes da aldeia.

Todas as pessoas que tenham conhecimento da festa e que queiram aparecer.

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Património Imaterial -Tradições Festivas 6. DESCRIÇÃO DA FESTA:

As pessoas interessadas juntam-se à noite, no lugar marcado. Uma pessoa faz de velha, outra de Padre, outra de sacristão, outra de Escrivão e os restantes, imitando o choro dos netinhos, acompanham. São selecionadas “para ser serradas” as senhoras que foram avós nesse ano. Os participantes nesta Festa aproximam-se das casas e a pessoa que faz de Velha começa a gemer e a chorar, visto que “vai ser serrada” e “morrer”. Neste momento, o Sacristão, cheio de pena, começa a interroga-la, perguntando se está muito doentinha e se precisa de se confessar. A Velha responde afirmativamente. Então o Sacristão chama o Padre para a confessar. Entretanto, A Velha descobre, em confissão, os podres da Senhora da casa. Todos os acompanhantes se riem às gargalhadas. Após a confissão, o padre aconselhou-a a fazer o testamento aos netos e chama pelo Escrivão, que, com malandrice, vai aconselhando a velha a deixar os seus pertences mais valiosos aos netos com quem tem pouca proximidade e os menos valiosos aos netos mais chegados. Com o testamento feito, os acompanhantes, em grande alarido, pegam no serrote e no pau e “serram a velha”. Todo este ritual é acompanhado de grande choro. As “visadas” reagem de forma diferente. Algumas levam a mal e lançam baldes de água pela janela, mas outras abrem a porta e oferecem comida e bebida. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA:

Ruas da aldeia 8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA:

Alvorada pelas ruas da aldeia e ensaio dos papéis. 9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA:

Diminuição dos habitantes da aldeia. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Eva Miranda e Moura DATA: 06 de janeiro de 2016

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: Festa do Divino Espírito Santo 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Lombo LOCAL: Lombo

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Realiza-se em maio ou em junho, 7 semanas depois da Páscoa, no fim de semana de Pentecostes. Este ano, irá realizar-se nos dias 14, 15 e 16 de maio. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Respetivos mordomos, que tratam de juntar dinheiro, ao longo do ano, para contratar os conjuntos, a banda de música e o padre para celebrar a missa. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: Os conjuntos que são contratados pelos mordomos da festa. O padre que celebra a missa. A banda de música que faz a procissão.

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Património Imaterial -Tradições Festivas 6. DESCRIÇÃO DA FESTA: A festa começa no sábado à noite, mas, claro, antes já andam as pessoas na rua. À noite, atua um conjunto. No dia seguinte, domingo de manhã, é feita uma missa e, de seguida, a procissão. À tarde, são feitos jogos de futebol, entre casados e solteiros. À noite, atua outro conjunto. Na segunda, são realizadas pequenas competições durante a tarde. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: A festa realiza-se no largo da igreja. 8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: Após o fim de semana, na segunda-feira, são realizadas atividades de competição entre as pessoas da aldeia. E, no domingo, são realizados jogos de futebol, mas também missa e respetiva procissão. 9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: 11. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Rui Filipe Duarte Rodrigues DATA: 02 de janeiro de 2016.

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: Festa em Honra do Divino Senhor do Calvário. 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Grijó LOCAL: Capela / Igreja / Largo /Prado /Ruas da Aldeia

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Património Imaterial -Tradições Festivas 3. DATA DA REALIZAÇÃO: Primeiro fim de semana de setembro. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Mordomos nomeados pelo pároco (comissão de festas), tendo como presidente da comissão o senhor padre. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: - Comunidade residente na aldeia com participação mais ativa do pároco, zeladora do Divino Senhor do Calvário e escuteiros; - Emigrantes; - Familiares e amigos não residentes na aldeia; - Banda filarmónica; - Aparelhagem de som e imagem; - Conjuntos musicais; 6. DESCRIÇÃO DA FESTA: Durante a semana que antecede a festa, os mordomos enfeitam as ruas da aldeia, a capela e a igreja matriz com fitas, luzes e arcos e uma caravana fixa-se durante uma noite em pontos estratégicos da aldeia com bebidas e petisco. No sábado por volta das dezassete horas, a população aguarda a chegada da Banda que, em procissão, já com a orientação do senhor padre, se dirige à Capela. O Divino Senhor do Calvário já se encontra colocado no andor e devidamente adornado com flores, oferecidas por anónimos, que pagam assim uma promessa. Em sinal de fé, são várias as pessoas que se inscrevem junto dos Mordomos, para carregar a imagem do Divino Senhor do Calvário. Após a chegada à igreja matriz, o senhor padre celebra a missa. À noite, atua o primeiro conjunto contratado pelos mordomos e a festa dura até de madrugada. No domingo, a banda faz uma arruada pelas ruas da aldeia e no ar misturam o cheiro dos assados nos fornos a lenha, dos fritos e dos bolos. Por volta do meio-dia, a igreja enche-se para mais uma celebração eucarística, seguida da procissão pelas ruas principais da aldeia. Após o faustoso almoço, é hora do jogo de futebol entre os craques da aldeia e uma equipa convidada. A Banda toca sempre que é marcado um golo. Após o final da partida, todos se dirigem ao largo da aldeia para assistirem à arrematação do Bazar. É hora de jantar, familiares e amigos reúnem-se de novo à volta da mesa. A banda dá um concerto antes atuar o conjunto, e de novo, todos se divertem até de madrugada.

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Património Imaterial -Tradições Festivas Segunda-feira de manhã já se evidenciam sinais de cansaço, mas todos querem participar na procissão de regresso do Divino Senhor do Calvário e assistir á missa que se realiza ao ar livre na capela. As pessoas emocionam-se bastante nesta altura, pelos rostos dos mais sensíveis correm algumas lágrimas. Durante aproximadamente meia hora, o fogueteiro contratado para o efeito, solta vários foguetes que se ouvem por todo o lado. Chega a hora da despedida da Banda, que dá um miniconcerto em frente á igreja antes de partir. À tarde, assiste-se a um novo jogo de futebol entre solteiros e casados, a equipa que perde paga o vinho que é distribuído à noite durante o arraial. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: Capela, Igreja, Largo da Igreja e Prado. 8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: Comemoração dos Santos populares; Almoços convívio; Rosca; Baile de Natal e Ano Novo; Bazar. 9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: Pessoas que estejam disponíveis para pertencerem à comissão de festas, devido ao trabalho que dá organizarem uma festa com estas dimensões. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES: Uma novena realizada na capela, antecede a Festa.

ELABORADO POR: José Pedro Veigas de Melo, 10ºC DATA: 29 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: Santo António 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: BRAGANÇA CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: União de freguesias de Espadanedo, Murçós, Edroso e Soutelo Mourisco LOCAL: Edroso

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Dia 13 do mês de junho. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Mordomos da Festa 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: 

Pessoas da aldeia e arredores.

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Património Imaterial -Tradições Festivas 6. DESCRIÇÃO DA FESTA: No dia 13 do mês de junho, logo pela manhã, a festa inicia-se com a saída de duas procissões: uma delas, parte da aldeia em direção ao santuário e a outra parte do santuário em direção à aldeia. As procissões encontram-se a meio do caminho, onde se juntam, e vão em direção ao santuário. No santuário, celebra-se uma missa, seguida de uma procissão em torno do santuário. Terminadas as cerimónias religiosa, os peregrinos almoçam e, posteriormente, os bens oferecidos ao Santo são arrematados. À noite, na aldeia, realiza-se o arraial. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: 

Edroso e santuário da aldeia.

8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: Arrematação de bens oferecidos pelos populares ao Santo.

9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: À noite, na aldeia, realiza-se o arraial. 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: Falta de pessoas interessadas em dar continuidade à festa.

11. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Marcelo Ramalho, 10ºC, nº 23 DATA: 06 de janeiro de 2016

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: Mercado Medieval de Óbidos 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: Leiria CONCELHO: Caldas da Rainha FREGUESIA: Vau LOCAL: Óbidos

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Em 2015, a feira medieval realizou-se de 16 de julho a 2 de agosto, estando esta aberta de quinta-feira a domingo. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Associação Josefa d’Óbidos e os respetivos animadores. Esta associação, através dos seus objetivos culturais, ambientais, recreativos, sociais, desportivos e pedagógicos, visa a promoção da dança, do teatro, da música e a confeção de trajes da época. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA:    

Associação; População; Turistas; Animadores.

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Património Imaterial -Tradições Festivas 6. DESCRIÇÃO DA FESTA: Nesta festa, temos como animadores os cavaleiros do tempo. Estes nasceram pela paixão pelos cavalos em 1999. As atividades iniciais basearam-se no trabalho de treino e preparação para a utilização dos animais. Em 2004, aumentaram o número de espetáculos, designadamente cavalaria especializada, em torneios e combates. Os Guardas do Alcaide de Óbidos nasceram, em 2007, com um projeto na área das armas. Este grupo começou por ser constituído por 7 elementos, já ultrapassando os 30 elementos de variadas idades, desde os 8 aos 50 anos. Os Nomad Teatral são a dupla comprometida com a transformação de imagem em relação à nossa realidade. O Saltimbanco da Charneca trata-se de uma criatura endiabrada da floresta encantada; salta de corte em corte animando, cantando e dançando. Rui Cruz é o mágico. “Goliardos” é a música medieval e tradicional acompanhada de gaita de foles, e a percussão, entre muitos mais como. Bruxos (as), bailarinos (as), atores, bobos, cuspidores de fogo … 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: 

Vila d’Óbidos.

8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: 

Jantares tradicionais e ceias medievais.

9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: Sendo uma festa medieval, tem as suas danças e a música tradicional, transportando o visitante para outra dimensão. 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: Tendo em conta que é uma festa de muita alegria, é bastante apelativa. Não surge nenhuma ameaça que os visitantes e participantes desta tradicional festividade saibam. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES: Esta festa dura doze dias. Há diversos hotéis e restaurantes com comida tradicional desta vila.

ELABORADO POR: Diana Alexandra Prada Miranda, n.º 13 - 10.º C DATA: 30 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: A Ceifa e a Malha 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Morais LOCAL: Campo do cereal e na eira

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Mês de julho. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Junta de Freguesia de Morais. Associação AMMOR. Apoio da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.

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Património Imaterial -Tradições Festivas 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA:  

População de Morais; Turistas e/ou visitantes que queiram participar.

6. DESCRIÇÃO DA FESTA: Tradição agrícola associada ao cultivo do cereal. São recreados os dias da segada ou ceifa do cereal, que misturavam um trabalho físico desgastante, iniciado ao nascer do sol, para evitar as horas de maior calor, com um ambiente de confraternização e de cantorias. Homens e mulheres, munidos de foices, dedicam-se ao trabalho, bem animados pelas tradicionais cantilenas. Ceifa feita, é hora de almoçar. O almoço é servido no campo. Este era composto pelas tradicionais sopas da segada, havendo também bacalhau frito, pão e o vinho da colheita do ano anterior. Segue-se o transporte do cereal para a eira, recorrendo-se à força dos animais, cujos carros bem carregados lançam um ruído que percorre toda a aldeia. Na eira, pela tarde, o trabalho não é menos exigente, tendo de haver força e jeito para a malha do cereal. Depois, o grão de trigo é ensacado. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA:

Nos campos de cultivo do cereal e na eira, espaço amplo e plano, na aldeia.

8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA:

Danças, cantigas e gastronomia.

9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: Trajes típicos de antigamente. 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: Nos tempos de hoje, o cultivo do cereal é reduzido. Quem o realiza, utiliza máquinas para a ceifa. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Alejandro Alves DATA: 28 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: Entrudo Chocalheiro 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de cavaleiros FREGUESIA: Podence LOCAL: Nas ruas da aldeia de Podence

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Património Imaterial -Tradições Festivas

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Fim de semana do Carnaval. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Associação de Caretos de Podence. Apoio da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: Caretos de Podence (homens vestidos com trajes de lã coloridos, elaborados em teares caseiros, mascarados com máscaras de latão de nariz pontiagudo, cinto de cabedal com chocalhões pendurados e pau de madeira de freixo ou castanheiro que lhes serve de apoio quando saltam). 6. DESCRIÇÃO DA FESTA: Esta festa retrata o Carnaval mais genuíno em terras Transmontanas. É uma forma de se despedirem do inverno e dar as boas vindas à primavera. É um ritual entre o pagão e o religioso, tão natural como a passagem do tempo e a renovação das estações do ano. Em Podence, todos os anos é assim. Chegado o Carnaval, os homens envergam os trajes coloridos, escondem a cabeça dentro de uma máscara de lata e, com os chocalhos à cinta, deslocam-se em movimentos circulares de forma a fazer soar o som dos chocalhos, sendo os seus alvos principais as raparigas solteiras, que os admiram das janelas e varandas das suas casas, com um certo receio de que o entusiasmo dos Caretos os leve a trepar para as poderem chocalhar. Despendendo de toda a energia do mundo para assinalar o calor e os dias maiores que se prestem em chegar. Normalmente, contam com os favores do sol. É também um ritual religioso, pois, assim, marca-se o início da quaresma. Este é um período de calma, reflexão e contenção. A cansar no Carnaval para acalmar até à Páscoa.

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Património Imaterial -Tradições Festivas Esta festa de Podence surge desde os tempos antigos até às antigas Saturnais Romanas – celebração em honra a Saturno, Deus das sementeiras. Procura-se acalmar a ira dos céus e garantir favores de uma boa colheita. Ao Careto tudo se permite nesses dias, pois ele assume uma dupla personalidade. O indivíduo, ao vestir o fato, torna-se misterioso e o seu comportamento muda completamente, ficando possuído de energia transcendental. Existe algo de mágico e de forças sobrenaturais ocultas em todo este ritual de festa, que atribui a estas personagens a imunidade interdita a outros mortais. As crianças de sexo masculino, também chamados os fanicos, perseguem os Caretos, tentando imitá-los.

7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: Nas ruas da aldeia de Podence.

8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: Danças, cantigas, rituais satânicos, queima do entrudo.

9. Outras expressões de Património Imaterial relacionadas com a festa: Trajes do careto e serão casamenteiro. 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: A antiguidade e originalidade desta tradição, cheia de cor e som e a vontade das gentes de Podence, em preservar estas figuras, fizeram dos Caretos personagens famosas para lá dos limites da aldeia e são cada vez mais frequentes os convites a este grupo etnográfico para deslocações a vários pontos do país e do estrangeiro. Classificada como Património de interesse municipal, está a decorrer a candidatura para classificação de Património de interesse nacional, posterior a uma candidatura a Património Imaterial da Humanidade. 11. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Maria Zélia Jerónimo Branco Data: 04 de janeiro de 2016

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: São Roque 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de cavaleiros FREGUESIA: Ala LOCAL: Brinço

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Esta festa realiza-se todos os anos, no dia um de novembro (desde que este dia deixou de ser feriado, festeja-se a festa no fim de semana mais próximo). 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Todos os anos é nomeado um grupo de pessoas que fica responsável pela organização da festa (peditório pela aldeia, arranjo da capela e dos andores, organização de procissão e escolha do conjunto para o arraial). A este conjunto de pessoas dá-se o nome de mordomos. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: O povo da aldeia, em conjunto com os mordomos e com o padre, participam na realização da festa. Para esta costumam aparecer pessoas da aldeia, mas que estão a viver noutras cidades do país.

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Património Imaterial -Tradições Festivas 6. DESCRIÇÃO DA FESTA: Na véspera da festa do São Roque, os responsáveis pela organização da mesma trazem o Santo para a Igreja matriz, onde será enfeitado para a procissão. No dia da festa, as pessoas reúnem-se na Igreja, onde se organiza a procissão que irá em direção à capela, construída em 1790, em honra do Santo. Nesta, realiza-se a missa, acompanhada pela Banda Filarmónica do Brinço, na qual o senhor padre faz sempre referência à história do São Roque. No final da festa cristã, as pessoas reúnem-se novamente no arraial. São Roque: Protetor contra pestes e epidemias. No ano 1295, em França- Montpellier, nasceu Roque, que era filho do nobre fidalgo João e de Libéria. O pequeno Roque teve uma educação primorosa. Estudou nos melhores colégios e herdou da sua mãe os mais vivos sentimentos de fé e vida de oração. Os seus pais morreram, quando fez vinte anos. Vendo-se sozinho, sentiu no seu coração um grande apelo ao despojamento e, em condições de pobre peregrino, dirigiu-se a Roma. Nessa altura, a peste negra alastrava-se pelas cidades de Itália, onde ele se oferecia para tratar dos doentes de alguns lugares por onde passou. Roque, por várias vezes, foi provado pela doença e, em todas, o Senhor conservou-lhe a vida, no que todos reconheceram uma especial proteção divina. No entanto, mais tarde, Roque dedicou-se ao serviço de enfermeiro e acabou por ser também atingido pelo terrível mal. Tinha febres violentas e uma dor fortíssima na perna esquerda, causando-lhe uma terrível chaga. Em pouco tempo, Roque viu-se abandonado e desprezado por todos e resolveu ir para o bosque. Acomodou-se numa cabana abandonada. Todos os dias, um cão levava-lhe pão que tirava ao dono, Fidalgo Gottardo. Uma manhã, o dono seguiu o cão e descobriu o paradeiro do Santo. Após ter restabelecido as suas forças, ele regressou a casa. Já na sua terra natal, foi tomado como espião e condenado à prisão, pois ele estava tão diferente que nem o próprio tio (juiz da cidade) o reconheceu. Na prisão, foi acometido por uma grave e terminal doença. Quando recebeu os Santos Sacramentos, confessou a sua identidade ao Sacerdote. O seu sepultamento, em 1327, foi marcado por muitas honras e grandes milagres, sendo reconhecido como nobre filho de Montpellier. O povo católico sempre nutriu especial confiança por este Santo e venera-o como Padroeiro poderoso contra epidemias. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: Os lugares onde se realiza esta festa são: na Igreja Matriz, de onde sai a procissão; na capela, onde se realiza a missa; no adro da capela, para se efetuar o leilão de produtos da terra e o largo da aldeia, para o arraial. 8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: No final da missa, várias pessoas levam produtos agrícolas (feijão, cebolas, batatas…) e animais como galinhas, coelhos, perdizes e ovos, leiloando-os. O dinheiro dos produtos é destinado aos custos da festa. 9. Outras expressões de Património Imaterial relacionadas com a festa: 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: O facto da população da aldeia ser reduzida e envelhecida poderá ser uma ameaça à continuidade da festa.

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Património Imaterial -Tradições Festivas 11. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Daniela Siva Teresa Gonçalves Susana Neves Data: 28 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Festivas 1. NOME DA FESTA: Nossa Senhora de Balsamão 2. LOCAL DA REALIZAÇÃO: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de cavaleiros FREGUESIA: Chacim LOCAL: Santuário de Balsamão - Chacim

3. DATA DA REALIZAÇÃO: Anualmente, no terceiro domingo de Maio. 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Os responsáveis pela organização desta festa são os padres Marianos, principalmente o Padre Basileu Pires, e outras mais como: retiros, missas variadas, celebrações, batismos, Comunhões, passeios com os Jovens MIC. Há uns anos atrás, era o Padre Frei Casimiro, mas, como já faleceu, agora é o padre mais velho que se encontra lá. 5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: A festa em honra de Nossa Senhora de Balsamão tem como participantes os habitantes de Balsamão, outros habitantes de aldeias vizinhas, os padres existentes no Convento e outros, como grupo de Jovens MIC. Na igreja de Nossa Senhora de Balsamão realiza-se uma missa, às 12 horas, que é a Eucaristia e Unção dos Enfermos com o Bálsamo; às 16 horas, realiza-se a

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Património Imaterial -Tradições Festivas oração de vésperas e ainda a procissão com a imagem de Nossa Senhora de Balsamão, desde o fundo da montanha até à igreja. 6. DESCRIÇÃO DA FESTA: Pastoral do Santuário de Balsamão: As raízes do santuário de Balsamão assentam, provavelmente, nos tempos da reconquista cristã, não se sabe ao certo, mas terá sido por volta de 1212. Há muito tempo, Balsamão ter-se-á chamado “Monte Carrascal”. Foi aqui que os Mouros se instalaram para vencer os cristãos com pesados impostos, entre os quais “Tributo das donzelas”. Este “Tributo” consistia no seguinte: na noite de núpcias, a noiva vinha passar a noite ao castelo com o chefe dos Mouros, Emir. Certo dia, realizou-se um casamento em Castro Roupal, a uns 13 Km de Balsamão, onde foi realizado. Ao sair da igreja, era costume a noiva ser raptada. Porém, desta vez, homens e jovens, às ordens do noivo, partem para o sopé da montanha gritando: “Queremos ver a cara do Mouro”. O Emir, furioso, enviou-lhe alguns guerreiros. Bateram aos cristãos, não resistiram muito tempo e começaram a desfalecer. Uma certa altura, notaram no campo uma Senhora vestida de enfermeira, que chegou misteriosamente e limpou as feridas, pondo nelas um pouco de Bálsamo que trazia nas mãos, desaparecendo em seguida. Como estavam convencidos que era a mãe de Deus, atiraram-se confiantes até que ouviram um grito: “Vitória, Vitória”! Os Cavaleiros das Esporas Douradas da Vila de Alfândega da Fé salvaram a noiva. Durante toda a noite, festejou-se. Celebrou-se, então, a missa na capela, em honra à Nossa Senhora de Balsamo na mão. E, desde esse dia, nunca mais acabaram as romarias aos Santuário da Padroeira das noivas, Divina Enfermeira, Defensora da Honra do Lar. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: Esta festa realiza-se no Convento de Balsamão, mais propriamente na igreja ou na entrada da igreja, depende como o dia estiver. Inicia-se com a subida da Montanha com a imagem de Nossa Senhora de Balsamão. Durante a tarde, o grupo de Jovens costuma tocar música relacionada com o tema ”Nossa Senhora de Balsamão”. 8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA:

9. Outras expressões de Património Imaterial relacionadas com a festa: Para além da festa de Balsamão, o local é limpo e lindo para passar um fim de semana, distrair um bocado da cidade, do stress. No fundo da montanha, existem umas termas que podem visitar. Do outro lado da montanha, o “Poço dos Paus” é um local muito importante para a história da terra, onde se pode relaxar um bocado na água do rio e apanhar sol ou até mesmo ler um livro à sombra de uma árvore. 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: 11. OUTRAS INFORMAÇÕES: ELABORADO POR: Daniela Isabel Pires Costa, 10.º C, n.º 12 Data: 30 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Festivas

PATRIMÓNIO IMATERIAL TRADIÇÕES ORAIS

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Património Imaterial -Tradições Orais

NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Cantar de Reis LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Ala e Vilarinho do Monte LOCAL: Ala NOME(S) DO(S) DETENTOR(ES) OU PRATICANTE(S): Grupo de Cantares dos Reis de Ala. SITUAÇÕES EM QUE A TRADIÇÃO ORAL É PRATICADA: No dia 6 de janeiro, dia de Reis. DESCRIÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL: O grupo vai cantar a casa dos habitantes da aldeia de Ala e, normalmente, as pessoas abrem-lhe a porta e dão-lhe comida e bebida. MODO DE APRENDIZAGEM DA TRADIÇÃO ORAL: O grupo reúne-se antes da realização, na Associação de Ala, e treinam as letras das Canções de Reis. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA TRADIÇÃO ORAL: Há cada vez menos praticantes. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Bernardino Carvalho DATA: 05 de fevereiro de 2016

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Mirandês LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Miranda do Douro FREGUESIA: Miranda do Douro LOCAL: Miranda do Douro NOME(S) DO(S) DETENTOR(ES) OU PRATICANTE(S): Residentes de Miranda do Douro. SITUAÇÕES EM QUE A TRADIÇÃO ORAL É PRATICADA: É praticada entre eles. Além disso, as escolas começam a adotar o ensino do mirandês para não se perder a tradição. DESCRIÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL:

MODO DE APRENDIZAGEM DA TRADIÇÃO ORAL: Aprende-se em pequeno e transmite-se, oralmente, de geração em geração. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA TRADIÇÃO ORAL: Envelhecimento da população. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Daniel Filipe Moura Vinhas DATA: 29 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Cantar de Reis LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Talhas LOCAL: Talhas

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME(S) DO(S) DETENTOR(ES) OU PRATICANTE(S): Pessoas da aldeia. SITUAÇÕES EM QUE A TRADIÇÃO ORAL É PRATICADA: Todos os anos no dia 6 de janeiro, dia de Reis. DESCRIÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL: Organizam-se grupos de pessoas por vezes acompanhadas de alguns instrumentos musicais e entoam canções tendo em conta as pessoas que vivem nas casas onde vão pedir os reis. MODO DE APRENDIZAGEM DA TRADIÇÃO ORAL: As pessoas da aldeia que querem aprender juntam-se aos cantantes atuais e ao som de instrumentos vão aprendendo com as pessoas mais velhas músicas que passaram de geração em geração. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA TRADIÇÃO ORAL: Desinteresse por parte dos jovens na participação da atividade. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Daniela Coelho Raimundo, n.º 11 DATA: 06 de janeiro de 2016

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Património Imaterial -Tradições Orais 1. NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Hino da Aldeia 2. LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Grijó LOCAL: Grijó

3. DATA DA REALIZAÇÃO:

Primeiro fim de semana de setembro.

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Património Imaterial -Tradições Orais 4. RESPONSÁVEIS PELA ORGANIZAÇÃO DA FESTA: Mordomos nomeados pelo pároco (comissão de festas),tendo como presidente da comissão o senhor padre.

5. PARTICIPANTES NA REALIZAÇÃO DA FESTA: - Comunidade residente na aldeia com participação mais ativa do pároco, zeladora do Divino Senhor do Calvário e escuteiros; - Emigrantes; - Familiares e amigos não residentes na aldeia; - Banda filarmónica; - Aparelhagem de som e imagem; - Conjuntos musicais. 6. DESCRIÇÃO DA FESTA: Durante a semana que antecede a festa, os mordomos enfeitam as ruas da aldeia, a capela e a igreja matriz com fitas, luzes e arcos e uma caravana fixa-se, durante uma noite, em pontos estratégicos da aldeia com bebidas e petiscos. No sábado, por volta das dezassete horas, a população aguarda a chegada da Banda que, em procissão, já com a orientação do senhor padre, se dirige à Capela. O Divino Senhor do Calvário já se encontra colocado no andor e devidamente adornado com flores, oferecidas por anónimos, que pagam assim uma promessa. Em sinal de fé, são várias as pessoas que se inscrevem junto dos mordomos, para carregar a imagem do Divino Senhor do Calvário. Após a chegada à igreja matriz, o senhor padre celebra a missa. À noite, atua o primeiro conjunto contratado pelos mordomos. A festa dura até de madrugada. No domingo, a banda faz uma arruada pelas ruas da aldeia e no ar mistura-se o cheiro dos assados nos fornos a lenha, dos fritos e dos bolos. Por volta do meio-dia, a igreja enche-se para mais uma celebração eucarística, seguida da procissão pelas ruas principais da aldeia. Após o faustoso almoço, é hora do jogo de futebol entre os craques da aldeia e uma equipa convidada. A Banda toca sempre que é marcado um golo. Após o final da partida, todos se dirigem ao largo da aldeia para assistirem à arrematação do bazar. É hora de jantar: familiares e amigos reúnem-se de novo à volta da mesa. A banda dá um concerto antes de atuar o conjunto, e, de novo, todos se divertem até de madrugada.

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Património Imaterial -Tradições Orais Segunda-feira de manhã, já se evidenciam sinais de cansaço, mas todos querem participar na procissão de regresso do Divino Senhor do Calvário e assistir à missa que se realiza ao ar livre na capela. As pessoas emocionam-se bastante e, nesta altura, pelos rostos dos mais sensíveis correm algumas lágrimas. Durante aproximadamente meia hora, o fogueteiro solta vários foguetes que se ouvem por todo o lado. Chega a hora da despedida da Banda, que dá um miniconcerto em frente à igreja, antes de partir. À tarde, assiste-se a um novo jogo de futebol entre solteiros e casados. A equipa que perde paga o vinho que é distribuído, à noite, durante o arraial. 7. LUGARES ONDE SE REALIZA A FESTA: Capela, Igreja, Largo da Igreja e Prado. 8. ATIVIDADES RELACIONADAS COM A FESTA: Comemoração dos Santos populares; Almoços-convívio; Rosca; Baile de Natal e Ano Novo; Bazar. 9. OUTRAS EXPRESSÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL RELACIONADAS COM A FESTA: 10. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA FESTA: Não haver pessoas que estejam disponíveis para pertencerem à comissão de festas, por causa do trabalho que dá organizar uma festa com estas dimensões.

11. OUTRAS INFORMAÇÕES: Uma novena realizada na capela, antecede a festa.

ELABORADO POR: José Pedro Veigas de Melo, 10ºC DATA: 29 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Orais Anexo Hino da Aldeia de Grijó Letra: Padre António Joaquim Ribeiro, pároco de Grijó, na década de 50 Refrão Cá está Grijó sempre alegre e a cantar Basta ela só para tudo animar Com os seus vinhedos e os seus arvoredos É a nossa terra aldeia sem par. I Quando à noitinha p´ra fazer a ceia As raparigas com um sorriso Vão buscar água à fonte da nossa aldeia Dizem ao Zé que as rodeia ora Deus te dê juízo. II Ó linda terra tudo em ti é formoso O prado e a serra, jardim em flor Deita mais brilho, é mais sadio o ar, Brilha em ti mais o luar e o sol dá mais calor. III Vamos cantando desta terra a beleza, O seu encanto, ela é modesta, Grijó parece uma pequena cidade Sem orgulho e sem vaidade com o coração em festa.

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Onda da Curva de Sintra. LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Lisboa CONCELHO: Cascais FREGUESIA: Sintra LOCAL: Sintra NOME(S) DO(S) DETENTOR(ES) OU PRATICANTE(S): Teresa – Fidalgo; David – o rapaz da Câmara; Tânia – a outra rapariga e Tiago. SITUAÇÕES EM QUE A TRADIÇÃO ORAL É PRATICADA: Reza a lenda que, quando um grupo de jovens passa naquela curva, a mulher de branco, Teresa Fidalgo, aparece. A sua história relata que têm um acidente, após este encontro. DESCRIÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL: Teresa Fidalgo, uma jovem que tinha falecido num acidente de automóvel, em 1983, na serra de Sintra, assombra ainda pessoas que lá passam. Inveja todos que andam de carro e não têm um acidente. Então, faz com que o tenham e que morram também. MODO DE APRENDIZAGEM DA TRADIÇÃO ORAL:

AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA TRADIÇÃO ORAL: O esquecimento.

OUTRAS INFORMAÇÕES: Pode ver-se o vídeo no youtube: teresa fidalgo – a curva de Sintra.

ELABORADO POR: Diana Prada, n.º 13, 10º C. DATA: 31 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Cantares da segada. LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Morais LOCAL: Nos campos e nas eiras

NOME(S) DO(S) DETENTOR(ES) OU PRATICANTE(S): População da aldeia de Morais. SITUAÇÕES EM QUE A TRADIÇÃO ORAL É PRATICADA: Na segada e na malha do cereal. DESCRIÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL: No decorrer da segada ou malha do cereal, as pessoas entoavam cantigas típicas desta atividade agrícola.

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Património Imaterial -Tradições Orais Canção das segadas Ó alta vai a lua vai alta Mais alta que o sol. Mais alta vai essa Senhora Quando no passeio ia. Lá no meio do caminho Avistou três segadores Que naquela segada andavam Enamorou-se de um deles Do que no meio andava Mandou chamá-lo à casa Ó pela sua criada. Mandou-me aqui minha ama, Se lhe queria fazer segada? Nem tão pouco a criada! A mim chamam-me Teresuca Minha ama Escagalharda. Diga-me lá minha senhora, Aonde a tem semeada? Não é em terra nenhuma Nem tão pouco em terra lavrada, É numa orreta Onde não entra a geada. Lá para o meio da noite O segador se desmaiava. Levanta-te, ó segador,

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Património Imaterial -Tradições Orais Come pão e marmelada. P`ró ano, se aqui voltares Não enjeites a pousada Ganhaste mais numa noite Do que eles em toda a segada. MODO DE APRENDIZAGEM DA TRADIÇÃO ORAL: Ensinada pelas pessoas mais velhas. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA TRADIÇÃO ORAL: Não havendo um registo escrito, estas cantigas podem perder-se nos tempos. OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Alejandro Alves DATA: 28 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Pregão casamenteiro. LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Podence LOCAL: Largo da igreja de Podence

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME(S) DO(S) DETENTOR(ES) OU PRATICANTE(S): Caretos de Podence. SITUAÇÕES EM QUE A TRADIÇÃO ORAL É PRATICADA: No Carnaval. DESCRIÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL: Trata-se de uma ação satírica que assume características de natureza social onde o “casamento” funciona mais como um pretexto para se poder criticar, do que como um fim a alcançar com a encenação, isto é, a aproximação dos proclamados noivos. Esta nunca se verifica pelo ridículo que o “casal” anunciado envolve. O importante é que se possa falar de tudo e de todos, num ambiente de permissiva licenciosidade, em que tudo é permitido e consentido. É um escape e constitui um momento de catarse (purificação) social que a comunidade conserva como absolutamente necessário à sua boa saúde social. Os anunciantes assumem o papel de sacerdotes que, depois de estarem bem “bebidos” de bom vinho, se colocam em pontos altos da aldeia, nos pilares do portão do adro da igreja, para aí anunciarem os “casamentos” de todos os solteiros da terra. A sua voz é amplificada pelos embudes (grandes funis usados para verter vinho para as pipas) que, ao mesmo tempo, a distorcem para impedir a identidade dos proclamadores. Pregão “Palhas, alhas leva-as o vento! Oh, oh, oh … Aqui se vai formar e ordenar um casamento. Oh, oh, oh … E quem é que nós havemos de casar? Tu o dirás. c Maria Pita que mora no bairro do Castelo. Oh, oh, oh … E quem é que nós havemos de dar por marido? Tu dirás. Oh, oh, oh …

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Património Imaterial -Tradições Orais Há de ser o João da Rua que mora lá em baixo no Porto Oh, oh, oh … E que é que nós havemos de dar de dote a ela? E que é que nós havemos de dar de dote a ele? Tu dirás Há de ser uma terra ao Souto Para que não saia um de cima do outro enquanto for inverno.

MODO DE APRENDIZAGEM DA TRDIÇÃO ORAL: Ensinada pelas pessoas mais velhas.

AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA TRADIÇÃO ORAL: Esta atividade é sempre realizada no Entrudo Chocalheiro.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

ELABORADO POR: Maria Zélia Jerónimo Branco. DATA: 04 de janeiro de 2016

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Oração. LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Ala LOCAL: Brinço

NOME(S) DO(S) DETENTOR(ES) OU PRATICANTE(S): As pessoas mais idosas da aldeia, em particular as mulheres, ainda praticam esta oração. SITUAÇÕES EM QUE A TRADIÇÃO ORAL É PRATICADA: A tradição oral é praticada no fabrico do pão, mais propriamente depois de a massa ser amassada, ou seja, quando está a levedar. Quando se leva o pão ao forno, também se diz uma oração. DESCRIÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL: No dia anterior ao fabrico do pão, deixa-se tudo preparado, ou seja, deixam-se os ingredientes à mão (farinha, água, fermento e sal). Recolhe-se a lenha necessária para aquecer o forno e colocam-se à beira do forno as mantas e os cestos onde a massa vai levedar. No dia em que se vai fazer o pão, coloca-se a farinha na masseira, depois junta-se água, fermento e sal e amassa-se tudo. De seguida, vai para o cesto coberto com as mantas

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Património Imaterial -Tradições Orais onde fica a levedar, durante uma hora. Nesta altura, a pessoa faz uma cruz com a mão e vai dizendo a seguinte oração: São Vicente te acrescente. São Mamede que te levede. São João que te faça pão. Em honra de Virgem Maria, Um Pai Nosso e uma Avé Maria. Passada uma hora, coloca-se novamente a massa na masseira, divide-se em pedaços e coloca-se em cima de uma mesa, onde volta a levedar, enquanto se acende o forno. Ao estar levedado, leva-se ao forno com a ajuda de uma pá, volta-se a fazer a cruz e diz-se: Cresça o pão no forno E a saúde do seu dono E a paz pelo mundo todo. O pão fica a cozer durante uma hora, depois será retirado do forno e está pronto a comer. MODO DE APRENDIZAGEM DA TRDIÇÃO ORAL: A tradição é transmitida de mães para filhas, de avós para netos e também entre amigos. AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA TRADIÇÃO ORAL: O facto de serem só as pessoas mais velhas que ainda usam esta tradição é uma ameaça à continuidade da tradição oral, pois as pessoas mais novas não se dão a esse trabalho, compram-no. OUTRAS INFORMAÇÕES: Depois de se tirar o pão do forno, era hábito escolher um dos pães, parti-lo em pedaços com as mãos e deitar-lhe açúcar e azeite, que era comido enquanto estava quente. ELABORADO POR: Iria Talaia Susana Neves Teresa Gonçalves DATA: 28 de dezembro de 2015

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Património Imaterial -Tradições Orais NOME DA TRADIÇÃO ORAL: Lenda de Frei Casimiro Wyszynski. LOCAL ONDE SE PRATICA: DISTRITO: Bragança CONCELHO: Macedo de Cavaleiros FREGUESIA: Morais LOCAL: Paradinha de Besteiros/Balsamão

NOME(S) DO(S) DETENTOR(ES) OU PRATICANTE(S): Quem costuma participar são os Marianos da Imaculada Conceição (MIC) e aqueles que costumam ir à missa celebrar a sua importância. Atendendo que, depois da batalha dos mouros e cristãos, estes últimos saíram vitoriosos com a ajuda de Nossa Senhora de Balsamão, o Frei Casimiro construiu a atual igreja onde antes era o castelo.

SITUAÇÕES EM QUE A TRADIÇÃO ORAL É PRATICADA: É realizada todos os anos uma missa em honra de Frei Casimiro.

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Património Imaterial -Tradições Orais DESCRIÇÃO DA TRADIÇÃO ORAL: Atualmente, o Convento de Balsamão pertence à congregação dos Marianos da Imaculada Conceição, mas, na sua origem, está o Frei Casimiro Wyszynski, um padre polaco que, nos meados do séc. XVIII, veio para Portugal com o objetivo de fundar a ordem dos padres Marianos. Na altura, em Balsamão, havia uma grande quantidade de igrejas, sem regras. Frei Casimiro, por volta de 1755, fundou aí a primeira comunidade dos Marianos da Imaculada Conceição. Faleceu vítima de Malária, em 1755. Algum tempo depois, o convento foi leiloado, mas igreja pertenceu sempre a Chacim. Até que, em 1954, os irmãos Marianos regressaram a Portugal, conseguindo o convento e a igreja novamente. Em 2010, houve obras na igreja. Quando a igreja foi construída, houve um homem que caiu do andaime, mas o Frei Casimiro ainda o viu a tempo. Ao ele fazer um gesto com a mão, proferiu as seguintes palavras: “- Alto lá, para cima ou para baixo”? O senhor respondeu-lhe “- Se puder, é para cima”. O seu segundo milagre aconteceu algum tempo depois. Como ele era padre, vinha rezar a missa à Paradinha, juntamente com outros padres, e, um certo dia, diz-lhes: “- Porque não vamos pelo atalho?” Eles responderam-lhe: “- Nós vamos pela ponte, não precisamos de molhar os pés.” E assim foi. O frei Casimiro seguiu pelo atalho, até que chegou ao rio e lançou o manto sobre ele. Naquela parte era o poço, o poço dos Mouros, e a água parou deixando um local para ele atravessar. Quando iam rezar a missa, ele ia sempre sozinho pelo atalho e os restantes pela ponte, até que, um dia, já estavam desconfiados e espreitaram. Viram-no, então, a lançar o manto e a atravessar. Já não sabiam o que lhe fazer, mandaram-no ir guardar os pardais, sempre à hora de comer. Ele guardava-os numas cancelas que ele tinha feito de paus, impedindo que lhe comessem o trigo. Quando chegava para almoçar, perguntavam-lhe onde tinha guardado os pássaros e ele respondia que já estavam guardados. Um padre, desconfiado, foi espreitar e encontrou os pássaros todos dentro das cancelas. Já não sabiam o que pensar de Frei Casimiro pelos milagres feitos. É assim que ficou conhecido por Frei Casimiro, Frei dos milagres, quando morreu.

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Património Imaterial -Tradições Orais MODO DE APRENDIZAGEM DA TRDIÇÃO ORAL:

AMEAÇAS À CONTINUIDADE DA TRADIÇÃO ORAL:

OUTRAS INFORMAÇÕES: Todos ficavam admirados porque o Frei Casimiro dormia em cima de uma pedra e sem roupa, ou seja, só com a que vestia. Ainda hoje se pode visitar o local onde ele dormia.

ELABORADO POR: Daniela Isabel Pires Costa, 10.º C, n.º 12. DATA: 30 de dezembro de 2015

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas

PATRIMÓNIO IMATERIAL FICHA DE PESSOAS

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: António Manuel Serapicos Coelho 2. ALCUNHA: Painosso. 3. DATA DE NASCIMENTO: 24/01/1961 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Talhas 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Talhas 6. CONTACTOS: TELEFONE: 2969578904 EMAIL: dannyella.24coelho@hotmail.com 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: 4.º ano de escolaridade 8. PROFISSÃO: Pastor 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: Jornaleiro 10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: Participante na festa da aldeia e foi mordomo durante seis anos. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: Nasceu em Talhas, no dia 24 de janeiro de 1961. Tem como profissão pastor e também faz jornas. Participou como mordomo na festa da aldeia vários anos e também participou no cantar dos reis.

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 12. INFORMAÇÕES ANEXAS: Árvore genealógica

ELABORADO POR: Daniela Coelho Raimundo, n.º 11 DATA: 06 de janeiro de 2016

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: Olívia Maria Moura Vinhas 2. ALCUNHA: Olívia 3. DATA DE NASCIMENTO: 12/03/1966 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Serapicos 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Macedo de Cavaleiros 6. CONTACTOS: TELEFONE: 916844903 EMAIL: olivia_vinhas@hotmail.com 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: 11.º ano de escolaridade 8. PROFISSÃO: Auxiliar de educação. 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: Doméstica. 10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: A pessoa nasceu lá e tem fé. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: 12. INFORMAÇÕES ANEXAS: Entrevista.

ELABORADO POR: Daniel Filipe Moura Vinhas DATA: 29 de dezembro de 2015

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: Jorge António Miranda 2. ALCUNHA: 3. DATA DE NASCIMENTO: 30/11/1951 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Bagueixe 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Bagueixe 6. CONTACTOS: TELEFONE: EMAIL: 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: 4.º ano de escolaridade 8. PROFISSÃO: Comerciante 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: Agricultor e pastor. 10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: Participante na festa. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: 12. INFORMAÇÕES ANEXAS:

ELABORADO POR: Eva Miranda e Moura DATA: 06 de janeiro de 2016

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: Nuno Henrique Veigas Carvalho 2. ALCUNHA: ‘’Nekas’’ ‘’Macedo’’ 3. DATA DE NASCIMENTO: 13/04/1988 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Mirandela 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Rua do Santo Cristo nº4, Grijó 6. CONTACTOS: Telefone: 278425553/ Email: nunohvcarvalho@hotmail.com 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: Licenciatura em Economia, pós-graduação em Economia industrial e da empresa, está a terminar o mestrado. Gestão de organizações, já fez a tese. 8. PROFISSÃO: Economista na Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros. 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: Chefe de Escuteiros, Secretário da junta de freguesia, órgão do concelho fiscal do Lar; mordomo da comissão de festas, presidente da assembleia da Associação dos amigos de Grijó. No mestrado: Aluno do IPB.

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: Como membro da junta, participa em atividades de promoção da aldeia (cantares de reis, desfile de carnaval, centro hípico), é chefe de escuteiros, Presidente da Associação dos Amigos de Grijó, organiza saraus, jantares solidários, é mordomo da comissão de festas e pertence ao concelho fiscal do Lar da 3ª idade. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: Apesar de ser ainda bastante jovem, faz parte de todas as associações existentes na aldeia. Como escuteiro, participou na gravação do hino da aldeia; como membro da junta, promove a homenagem a várias personalidades, como foi o caso do Dr. Adriano Moreira, em que fez a promoção da sua biografia, na sua aldeia, com o apoio da Junta de Freguesia. 12. INFORMAÇÕES ANEXAS: Entrevista

ELABORADO POR: José Pedro Veigas de Melo, 10ºC DATA: 29 de dezembro de 2015

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: Maria Adelina Coimbra 2. ALCUNHA: Furacão 3. DATA DE NASCIMENTO: 08/08/1950 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Óbidos 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Macedo de Cavaleiros 6. CONTACTOS: TELEFONE: EMAIL: 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: 4.º ano de escolaridade 8. PROFISSÃO: Auxiliar do Centro de Saúde. 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: Ocupa-se a fazer rendas, bordados e costura. 10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: Quando era nova, dançava e cantava na Feira Medieval de Óbidos. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: O património imaterial é muito importante para os nossos dias, pois, sem ele, talvez não houvesse tantas tradições. As pessoas, antigamente, divertiam-se de maneira diferente dos dias de hoje. 12. INFORMAÇÕES ANEXAS: Entrevista. ELABORADO POR: Diana Alexandra Prada Miranda, n.º 13, 10º C DATA: 30 de dezembro de 2015

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: Mário Filipe Borges Teles 2. ALCUNHA: 3. DATA DE NASCIMENTO: 26/02/1960 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Morais 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Morais 6. CONTACTOS: TELEFONE: 917622037 EMAIL: Junta-morais@hotmail.com 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: Escolaridade obrigatória. 8. PROFISSÃO: Empresário de Panificação. 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: Presidente da Junta de Freguesia de Morais. 10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: Principal organizador da tradição. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: Para além da pesquisa, também houve colaboração dos técnicos do Posto de Turismo de Macedo e foi feita uma entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia de Morais. 12. INFORMAÇÕES ANEXAS: Entrevista.

ELABORADO POR: Alejandro Alves DATA: 28 de dezembro de 2015

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: António Carneiro 2. ALCUNHA: Não tem. 3. DATA DE NASCIMENTO: 04/08/1964 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Macedo de Cavaleiros. 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Podence. 6. CONTACTOS: TELEFONE: 919750771 EMAIL: aj.carneiro@hotmail.com 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: Escolaridade obrigatória 8. PROFISSÃO: Bancário. 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: Presidente da Associação dos Caretos de Podence. 10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: Principal organizador da tradição. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: Pesquisa, colaboração do posto de turismo de Macedo e entrevista ao Presidente da Associação dos Caretos de Podence. 12. INFORMAÇÕES ANEXAS: Entrevista. ELABORADO POR: Maria Zélia Jerónimo Branco. DATA: 04 de janeiro de 2016

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: Maria Teresa Talaia Gonçalves 2. ALCUNHA: Não tem. 3. DATA DE NASCIMENTO: 01/06/1958 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Brinço. 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Brinço. 6. CONTACTOS: TELEFONE: 278 359120 EMAIL: Não tem. 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: 4.º Ano de escolaridade. 8. PROFISSÃO: Doméstica. 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: 

Coze o pão, calço e folar.

Planta diversos produtos na sua horta.

10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: A Dona Teresa costuma cozer o pão no forno a lenha e ainda pratica a tradição oral, através da oração. Ela já participou várias vezes na organização da festa em honra do Santo Roque. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: A partir da conversa que tive com a Dona Teresa, fiquei a saber um pouco mais sobre alguns costumes que ainda são usados, hoje em dia, como por exemplo, a

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas utilização de orações durante o fabrico do pão e a organização de uma das festas da aldeia – Festa em honra de São Roque. 12. INFORMAÇÕES ANEXAS: Entrevista.

ELABORADO POR: Daniela Silva Susana Neves Teresa Gonçalves DATA: 28 de dezembro de 2015

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Património Imaterial-Ficha de Pessoas 1. NOME COMPLETO: Carminda Amélia Parada Pires 2. ALCUNHA: Não tem. 3. DATA DE NASCIMENTO: 25/09/1941 4. LOCAL DE NASCIMENTO: Paradinha de Besteiros. 5. LOCAL DE RESIDÊNCIA: Paradinha de Besteiros, n.º 15. 6. CONTACTOS: TELEFONE: 278 461 160 EMAIL: Não tem. 7. HABILITAÇÕES ESCOLARES: Não tem. 8. PROFISSÃO: Doméstica. 9. OCUPAÇÕES SECUNDÁRIAS: Não tem. 10. RELAÇÃO DA PESSOA COM MANIFESTAÇÕES DE PATRIMÓNIO IMATERIAL: É uma das pessoas que gosta muito do convento de Balsamão e, quando pode, desloca-se à igreja, às missas. 11. RESUMO DAS INFORMAÇÕES CEDIDAS: A entrevista respeita, na íntegra, o relato que foi feito pela Dona Carminda sobre a história da Nossa Senhora do Balsamão. Por fim, contou-me a Lenda do Frei Casimiro. 12. INFORMAÇÕES ANEXAS: Entrevista. ELABORADO POR: Daniela Isabel Pires Costa, 10.º C, n.º 12. DATA: 30 de dezembro de 2015

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