Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 7, volume 14 (1 e 2): 73-94 (2003)
Zapotecas, chinantecas y mestizas: mujeres presidentas municipales en Oaxaca Margarita Dalton1
Resumo Este artigo mostra, a partir de depoimentos de mulheres que ocupam o cargo de prefeitas municipais, questões relacionadas ao exercício do poder executivo pelas mulheres indígenas, no Estado de Oaxaca, México. Apresenta ainda como os municípios são regidos pela lei de usos e costume. Na estrutura política mexicana os municípios são unidades administrativas mais perto da comunidade, estruturados por instâncias executivas municipais, polícia, fazendas e áreas de assentamento. Em muitos casos, os limites de um município correspondem às fronteiras de uma comunidade ou aldeia. A mulher que chega ao poder terá que enfrentar dificuldades que se encontram enraizadas na cultura, na moral e na religião pelo fato de ser mulher. As práticas sociais e idéias comuns determinam o que uma mulher deve ou não deve fazer e especificam a posição da mulher, o que não inclui a prática do exercício de um cargo público no governo municipal, ou seja o ser autoridade. Palavras-chave: Zapotecas, chinantecas, mulheres indígenas, mulheres e participação política, gender.
1
Historiadora. Doctora pela Universidad de Barcelona, actualmente investigadora del Centro de Investigación y Estudios en Antropología Social (Ciesas), Oaxaca, México. E-mail: mdalton@juarez.ciesas.edu.mx
PDF created with pdfFactory trial version www.pdffactory.com