FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO
HÉLENE MATARAZZO JOÃO DE SCANTIMBURGO OSCAR P. LANDMANN OSWALDO CORRÊA GONÇALVES
Conselho
OTTO HELLER
FRANCISCO MATARAZZO SOBRINHO [1898 - 1977 J PRESIDENTE PERPÉTUO DO CONSELHO
ROBERTO MALUF ROBERTO PINTO DE SOUZA
Conselho de Honra
OSCAR P. LAN DMAN N PRESIDENTE ALEX PERISCINOTO CELSO NEVES
RUBENS JOSÉ MATTOS CUNHA LIMA SÁBATO ANTONIO MAGALDI SEBASTIÃO DE ALMEIDA PRADO SAMPAIO WLADIMIR MURTINHO
EDEMAR CID FERREIRA
14 i5 ,
JORGE EDUARDO STOCKLER
Membros
JORGE WILHEIM
ADOLPHO LEIRNER
JULIO LANDMANN
ALEX PERISCINOTO
LUIZ DIEDERICHSEN VILLARES
ÁLVARO AUGUSTO VIDIGAL
LUIZ FERNANDO RODRIGUES ALVES t
ANDREA SANDRO CALABI
MARIA RODRIGUES ALVES t
ANGELO ANDREA MATARAZZO
ROBERTO MUYLAERT
ANTONIO BIAS BUENO GUILLON ANTONIO HENRIOUE CUNHA BUENO
Conselho de Administração
ÁUREO BONILHA JORGE WILHEIM
PRESIDENTE
MENDEL ARONIS VICE-PRESIDENTE
BEATRIZ PIMENTA CAMARGO BENO SUCHODOLSKI
Membros Vitalícios
CAIO DE ALCÂNTARA MACHADO
BENEDITO JOSÉ SOARES DE MELLO PATI
CARLOS BRATKE
CELSO NEVES
CARLOS FRANCISCO BANDEIRA LINS
ERNST GUENTHER LIPKAU
CESAR GIOBBI
GIANNANDREA MATARAZZO
DAVID FEFFER
i I, '
DAVID ZYLBERSZTAJN
THOMAZ FARKAS
DINÁ LOPES COELHO
WOLFGANG SAUER
EDEMAR CID FERREIRA FÁBIO MAGALHÃES FERNANDO ROBERTO MOREIRA SALLES GILBERTO CHATEAUBRIAND HORÁCIO LAFER PIVA
Diretoria Executiva
CARLOS BRATKE PRESIDENTE LUIZ SALES 10 VICE-PRESIDENTE WOLFGANG SAUER ZOVICE-PRESIDENTE EDSON JORGE ELITO
DIRETOR
JENS OLESEN
MARCELO MAGALHÃES DIRETOR
JORGE WILHEIM
RENÉ PARRINI
DIRETOR
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MARIAH VILLAS BOAS ASSESSORA DA PRESIDÊNCIA
MANOEL FRANCISCO PIRES DA COSTA
GLORIA BAYEUX ASSESSORA CULTURAL
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LUIZ CARLOS ROBERTO ASSESSOR JURíDICO
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MENDEL ARONIS
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PIETER TH. TJABBES GERENTE DE EVENTOS INTERNACIONAIS
MIGUEL REALE JR.
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PEDRO PAULO DE SENA MADUREIRA RENÉ PARRINI ROBERTO CIVITA ROBERTO DUAILIBI ROBERTO MUYLAERT RUBENS RICÚPERO SALO SEI BEL
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ARTES VISUAIS Curadoria VITORIA DANIELA BOUSSO E MARIA ALICE MILLlE ANA MARIA TAVARES CAIO REISEWITZ CARLOS MIELE ÉDER SANTOS ELYESER SZTURM JAIR DE SOUZA JOSÉ GUEDES LlNA KIM LUCAS BAMBOZZI MAURíCIO DIAS E WALTER RIEDWEG MIGUEL RIO BRANCO MÔNICA SIMÕES REGINA SILVEIRA RICARDO RIBENBOIM ROCHELLE COSTI ROSÂNGELA RENNÓ 18 19
SÉRGIO ROIZENBLlT SHrRtEY PAES LEME
AROUITETURA CllJ:idoria PEDRO CURY ÂNGELO BUCCI, FERNANDO DE MELLO FRANCJ)# MILTON BRAGA GIANNI TOYOTA & JOE~ PIZZINI. • , ANNÊ MARIE SUMNE~
CAR~
LEITE
I
FRY\tff)CO SPADONI GRUAA - GRUPO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS DENISE XAVIER, ALEXANDRE SERRAN JOSÉ MAGALHÃES JR. & JOSÉ CLAUDIO LlBE5KIND, SANDRA L
OUITETÔNICOS NO DEL POZZO, MARIA LUIZA VISONI & MARCELO ZOCCHIO
XAVIER MAGALHÃES
& SAMANTA DE FRANCISCHI CAFARDO
MARIO BISELLI TITO LlVIO FRASCINO & TAKASHI
DESIGN Curadoria MARILI BRANDÃO ALFREDO FARNÉ GRUPO CAMINHO SUAVE [CLAUDIO FERLAUTO, CLAUDIO ROCHA, MARCOS MELLO, NINA, HERBERT, VITCHÉ & OS GÊMEOS] ENZO GRINOVER FERNANDO JAEGER LUCIANA MARTINS & GERSON DE OLIVEIRA MARCELO ROSENBAUM MARINA SHEETIKOFF
1111'
J
, .. CAlÁ LO 60
PRODUÇÃO DA EXPOSiÇÃO Coordenação geral PIETER TH. TJABBES / GLORIA BAYEUX / MARIAH VILLAS BOAS Produção MÔNICA SHIROMA DE CARVALHO /TÂNIA MILLS/YARA KERSTIN RICHTER Coordenação g~ral de montagem ERNESTO TUNEU Supervisão de montagem MELlNA VALENTE / MATHEUS JOSÉ DA COSTA Projeto do espaço expositivo HECTORVIGLlECCA/ LUCIENE OUEL Sinalização HOMEM DE MELO & TRÓiA DESIGN
Coordenação de produção MARI PINI ,Administração CONSUELO ALHO Assistentes DRÉ BRAN ANTONIO BRASILlANO Produção fotográfica FERNANDA GERMEK Pesquisa de frases LuíSA MELO Tradução IZABEL BURBRIDGE / JOHN NORMAN Tratam to de imagem A"NOERSON DE LIMA / EDSO ANA VIRGíNIA TELES ROSSINI Escaner PAPER EXPRESS Papel RIPASA Fotolito e impressão IMESP-IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Fundação Bienal de São Paulo Parque Ibirapuera Portão 3 04098-900 São Paulo SP Brasil T 5511 55745922 F 55 11 55490230 .bienalsp@uol.com.br
PREFÁCIO MINISTRO DA CULTURA FRANCISCO WEFFORT
23
PREFÁCIO PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO CARLOS BRATKE
24
NÚCLEO ARTES VISUAIS MARIA ALICE MILLlET NÚCLEO ARTES VISUAIS VITORIA DANIELA BOUSSO
39
NÚCLEO ARQUITETURA PEDRO CURY NÚCLEO DESIGN MARILI BRANDÃO
45
ALFREDO FARNÉ TRIBOS
178
ANA MARIA TAVARES CITYSCAPE
182
ANGELO BUCCI/FERNANDO DE MELLO
BRAGAlJOEL PIZZINI/GIANNI TOVOVA
OUTREM
ANNE MARIE SUMNER MAR OE MORROS CAIO REISEWITZ CONOUISTA CARLOS LEITE FRATURAS URBANAS CARLOS MIELE ONONO CíRCULO CLAUDIO LlBESKIND/SANDRA LLOVET I VI ÉDER SANTOS PLANETARIUM ELYESER SZTURM
CAFARDO ENTRE 66
TERREMOTO
98
ENZO GRINOVER PRAÇA ECOLÓGICA FERNANDO JAEGER
BAR DA BIENAL
142
FRANCISCO SPADONI TERRITÓRIOS GRUAA NUMERo[C]loAoE
90 186
GRUPO CAMINHO SUAVE U
138
JAIR DE SOUZA BARRICADA JOSÉ GUEDES RECONSTRUÇÃO 20 21
78
JOSÉ GUEDES MONTECRISTO
114
JOSÉ MAGALHAES JUNIOR/JOSÉ FRANCISCO XAVIER MAGALHÃES TRILHOS URBANOS LlNA KIM
162
BACTÉRIA
LUCAS BAMBOZZll+l AVIDA COMO ELA É <TAXIDERMIA E OUTOOOR>
106
LUCIANA MARTINS/GERSON DE OLIVEIRA PLAYGROUNo
166
MARCELO ROSENBAUM ALÉM 00 GOSTO E 00 BOM GOSTO MARINA SHEETIKOFF UM OLHO NA TESTA MARIO BISELLI
170
GRAMÁTICA URBANA
MAURíCIO DIAS/WALTER RIEDWEG
MEU NOME NA TUA BOCA
122
MIGUEL RIO BRANCO ENTRE OS OLHOS, ODESERTO MÔNICA SIMÕES
TEMPOS OE UMA CIDADE
REGINA SILVEIRA TRANSIT RICARDO RIBENBO/M ROCHELLE COSTI
58
PAISAGENS ORIGINAIS
ROSÂNGELA RENNÓ SÉRIE VERMELHA [MILITARES]
TITO LlVIO FRASCIN
AGRADECIMENTOS PATROCINADORES FICHA TÉCNICA DA 'FICHA TÉCNICA DO
194
PELES E TATUAGENS URBANAS
190 86
35
43
118
102
70
82
130
74
134
94
110
146 174
235
FRANCISCO C. WEFFORT MINISTRO DA CULTURA
50 anos de Bienal de São Paulo 1951. Em São Paulo os ecos da Semana de 22 estavam amortecidos havia muito tempo. No bar do Museu de Arte Moderna, alguns de seus sobreviventes, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti e Flávio de Carvalho, s~spiravam seu tédio e contavam aos jovens o que fora a aventura do modernismo paulistano. No mesmo edifício, o Masp também era pequeno e pouco freqüentado. No Bexiga, o TBC iniciava o novo teatro profissional no Brasil e . Zampari planejava a Vera Cruz. Mas o povo da cidade à volta desses poucos centros trabalhava muito, d~rmia cedo e na prática os ignorava . . E eis que de repente aquela pacata cidade foi sacudida por uma descarga elétrica: anunciava-se que, no Trianon, São Paulo hospedaria uma das maiores mostras·de arte do mundo. Uma mostra de dar inveja a Veneza e Tóquio. Como lembra Aldemir Martins, o clima tornou-se de Copa do Mundo e no dia da abertura multidões desfilaram diante do que havia de melhor na arte contemporânea de todos os países. Garçons, motoristas, estudantes e grã-finas davam sua opinião sobre o que achavam da polêmica entre abstratos e figurativos. A cidade nunca mais seria a mesma. A cada dois anos a Bienal parecia maior e melhor. Vieram Guernica, os futuristas, os cubistas, os expressionistas, a arte conceituai, os pop. Vieram os clássicos, os rebeldes, os novos, os grandes críticos, a imprensa mundial. Os artistas brasileiros expunham ao lado da nata da arte internacional, eram convidados na Europa e América. O próprio Ciccillo Matarazzo, ele mesmo. maravilhado com o que criara, escreveu liA arte moderna nos educou".
À sombra da Bienal cresceu o meihor de nossas artes plásticas, revelaram-se alguns de nossos maiores talentos e São Paulo tornou-se um centro importante da arte moderna. Cinqüenta anos depois, madura e forte, ela ainda é o melhor exemplo do que o mecenatismo esclarecido pode fazer pela cultura de um povo. Mais 50 anos de sucesso é o que o Ministério da Cultura deseja para a Bienal de São Paulo.
CARLOS BRATKE PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO
Um olhar para frente! Como comemorar os 50 anos de Bienal e prestar uma justa homenagem a seu criador, Ciccillo Matarazzo? Certamente não seria pela via do retorno e da apologia ao passado, uma vez que o compromisso de Ciccillo sempre foi com o futuro. Sua trajetória tem a marca da ousadia, do espírito empreendedor e, sem dúvida, da coragem e do gosto pelo desafio que o levaram a enfrentar o provincianismo paulistano dos anos 50, rompendo as amarras de seu isolamento cultural e artístico com o impacto da I Bienal. Mais do que realizar um simples ato de celebração, assumimos agora o desafio de promover um evento que, além do caráter retrospectivo, permitisse reafirmar os princípios e o caráter transformador da Bienal e, ao mesmo tempo, refletisse a postura de seu criador: a de olhar sempre à frente de seu tempo. Assim, o evento Bienal 50 Anos - Uma Homenagem a Ciccillo Matarazzo foi estrutura2425
do em dois módulos de exposições: Núcleo Histórico e Núcleo Contemporâneo. O primeiro módulo resgata a história da Bienal dentro de um contexto cultural mais amplo. Uma linha do tempo contempla os 50 anos do maior evento de artes do Brasil, permitindo uma visão de processo, ou seja, da evolução da Bienal em relação às tendências artísticas mundiais, tendo como "pano de fundo" o quadro nacional e internacional da política, da economia e da cultura. Integrada nesse espaço, a exposição Abstracionismos - Premiações da Bienal no Acervo do MAC, que reúne 50 obras entre pinturas, gravuras e esculturas, provenientes
das Bienais e doadas ao Museu de Arte Contemporânea, configura-se como uma oportunid ade para que o público possa apreen der o significado das obras de arte no contexto em que foram geradas e consagradas . Considerando que, desde o início, a Bienal propiciou a saudável e estimulante convivência das artes p-Iásticas, das artes cênicas, das artes gráficas, da música, do cinema, da arquitetura e de outras formas de expressão, reunir novamente algumas dessas áreas da criação assumiu o caráter de resgate simbólico da história da Bienal e, ao
'I
mesmo tempo, converteu-se em uma homenagem àquele que instituiu essa prática. Assim, tendo como proposta norteadora do Núcleo Contemporâneo, objeto deste catálogo, agir sobre o presente por meio de uma visão prQspectiva, princípio este inerente à Bienal, tratou-se de buscar um tema absolutamente atual que agregasse conteúdo a essa ação e provocasse a manifestação dos artistas de três segmentos do universo da arte: artes plásticas, arquitetura e designe Nada mais instigante que a cidade e seu cotidiano: expressão máxima da contemporaneidade que se apresenta ao olhar atento, inquieto e questionador do artista, independentemente da área que representa, como uma Rede de Tensão a ser explorada crítica e criativamente. O resultado aí está. Se, nas primeiras edições da Bienal, as manifestações desses segmentos eram separadas por salas, no evento Bienal 50 Anos não há barreiras, não há fronteiras. Tal como a cidade, revela-se como espaço aglutinador de múltiplas interferências, para dele extrair, digerir e decodificar os signos que fazem parte de nosso dia-a-dia. Há casos em que o artista procura estabelecer deforma poética a relação da arte com a cidade, tal como o fez a escultora Ana Tavares, ao sugerir uma nova espacialidade que extrapola os 'limites físicos da obra para incorporar elementos do cotidiano da cidade e da própria paisagem urbana. Outros optam pela resposta metafórica, como, por exemplo, o arquiteto Tito Livio Frascino, que aborda a fragilidade das metrópoles e seu poder de regeneração por meio de uma "escultura" de alfaces. Assumindo o caráter mais político da "cidade fora dos trilhos", com uma grande e sólida estrutura, José Magalhães, por sua vez, procura denunciar a ausência de políticas públicas. Os aspectos do cotidiano também estão presentes, como nas imagens fortes de Lucas Bambozzi, que explora os paradoxos e os antagonismos da vida urbana da grande metrópole. Enfim, são 34 propostas geradas a partir dos estímulos provocados pela intensidade e complexidade da vida urbana atual. São olhares diversos sobre um mesmo tema, expressos por meio dos mais variados tipos de suportes.
2621
o
MARIA ALICE MILLIET CURADORA
NÚCLEO ARTES VISUAIS
'
A Bienal de São Paulo no trânsito da modernidade A Bienal de São Paulo faz 50
ao produzido pela "abertura
típico e do popular subsistiam
brasileiro a idéia de uma
anos, façanha digna da Bienal
dos portos" de 1808 na
como sanção de brasilidade.
cultura miscigenada expressa
de Veneza, que lhe serviu de
economia do Brasil colonial.
Das vanguardas históricas
no conceito forte de antro-
modelo, hoje velha de mais de
Em ambos os casos, esteve
européias, além dos saldos
pofagia cultural, sua grande contribuição.
um século. A maturidade não
em pauta o jogo do liberalismo
pós-cubistas, do traço expres-
lhe trouxe tranqüilidade.
internacional. "Antes de tudo,
sionista e de uma relativa
Nenhuma fórmula, nenhuma
a Bienal de São Paulo veio
liberdade no uso da cor, pouco
Bienal, como instituição volta-
garantia de sucesso advém de
ampliar os horizontes da arte
tinha sido absorvido. No pro-
da ao intercâmbio cultural
sua longa experiência adquirida
brasileira ... seu primeiro
grama nacionalista não cabia
entre países, não ficou imune
em 24 edições.
resultado foi o de romper o
a arte desvinculada da reali-
ao deslocamento da capital da
O que se tem é uma institui-
círculo fechado em que se
dade; a fixação de uma icono-
cultura de Paris para Nova
ção agitada por glórias
desenrolavam as atividades
grafia genuinamente
York e aos reflexos da chama -
efêmeras e crises crônicas,
artísticas do Brasil, tirando-as
brasileira servia à construção
da guerra fria sobre a política
Nos idos de 50 e 60, a
nunca segura de que vencerá
de um isolacionismo provin-
da nacionalidade. Esse partido
internacional. Contudo,
o próximo biênio e, ainda
ciano"l. De um ciclo a outro, a
levou os modernistas a passar
enquanto o american way of
assim, estimulada a seguir
transição não foi pacífica . O
ao largo das rupturas estéti-
life preenchia rapidamente o
em frente pela repercussão
confronto do nacional versus
cas radicais - a exemplo das
horizonte das aspirações po-
que as exposições internacio-
internacional teve como efeito
propostas por construtivistas
pulares em todo mundo, foi
nais alcançam na crítica e no
imediato a quebra da tradição
e dadaístas - encontrando, na
preciso mais de uma década
público. Paradoxalmente, à
modernista local e a renova-
disposição de retorno à
para que a autoridade cultural
instabilidade institucional
ção da linguagem plástica.
ordem vigente na Europa no
da Europa, especialmente da
contrapõe-se a expectativa
Aconteceu uma mudança de
período entreguerras, uma
França, fosse superada. A
geral de que cada nova versão
paradigmas: a representação
maior afinidade. No Velho
entrada do abstracionismo no
será melhor que a anterior, em
da realidade como forma de
Mundo, a intenção era refrear
Brasil foi, como se sabe ou
novidades e atrações e, por
auto-reconhecimento e afir-
os impulsos transgressores
suspeita, uma ação concertada
que não acrescentar, em
mação nacional acabou por
das vanguardas; aqui se trata-
entre empresários, um mece-
polêmicas. Já dizia Arac~
ser superada por uma estética
va de encampar a moderni-
nato que tinha um olho na
Amaral que a Bienal, tal qual
guiada pela razão objetiva que
dade possível. Em comum,
arte, outro na política; um no
Fênix, renasce das cinzas a
se realiza numa linguagem
havia o interesse pelas parti-
país, outro no mundo. O
cada dois anos. Este esforço
universal sob o signo de uma
cularidades das culturas
arranque para a atualização
continuado não tem sido em
ordem funcional e progres-
regionais traduzido em repre-
de nosso acanhado ambiente
vão. Com meio século de ativi-
sista identificada com a civi-
sentações bastante conven-
cultural só poderia vir de São
dades, a Bienal paulistana,
lização industrial.
cionais. Foi esse modernismo
Paulo, "a locomotiva do
moderado que a Bienal
Brasil", "a cidade que mais
promotora do único evento do
Até então, o modernismo
hemisfério assinalado no
inaugurado em 22, naquela
Internacional pôs em xeque.
cresce no mundo", no dizer
calendário internacional,
,altura em sua segunda gera-
Para além da estética, todo
dos slogans da época. Entre o
detém uma posição ímpar no
ção, vinha cumprindo a missão
um ambiente cultural se
Rio de Janeiro, "cidade mara-
cenário das artes visuais.
de representar a terra e a
desestabiliza, toda uma
vilhosa", e o centro industrial
gente brasileira engajado num
ideologia é posta em questão.
paulista corre o eixo da
importância no país, vale dizer
projeto de configuração da
Quando caiu a preocupação
modernidade.
que o' impacto de sua inaugu -
identidade nacional, no qual
do nacional na arte, rema-
ração em 1951 foiequivalente
as categorias românticas do
nesceu do modernismo
Para dar uma idéia de sua
Coube à Bienal alavancar a virada do gosto. Na década de
50, a instituição fez
brasileira pela racionalidade
Clark nesse sentido foi exem-
estéticas da arte moderna. A
exposições antológicas dos
de suas composições
piar: do questionamento da
propósito, no verão de 70, em
pioneiros da arte moderna.
geométricas e pelo uso inten-
pintura, a que chamou a
Cabo Frio, Mário Pedrosa pro-
Simultaneamente, favoreceu a
cionalmente limitado da cor.
"morte do plano", ela chegou
fetizava: "Não há mais lugar
penetração das linguagens
Por meio da disciplina cons-
ao espaço pleno, porém, não o
nessa sociedade para a arte
visuais não denotativas, as
trutiva, alcançaram o pleno
da escultura tradicional, mas
moderna, com suas exigên-
chamadas abstrações. A
domínio da sintaxe formal.
o de estruturas móveis que
cias de qualidade e não
despeito da resistência dos
Essa redução lingüística
solicitam a participação do
ambigüidade. Uma arte 'pós-
que se aferravam por razões
despojava a criação de qual-
espectador, os Bichos, pelo
moderna' inicia-se. É que
ideológicas à valorização da
quer componente subjetivo,
que recebeu o prêmio da
entre aquela e o povo, a
arte de temática nacional, a
instrumentalizava o artista,
Bienal de 1961.
sociedade de consumo de
O processo autofágico da
massa se interpôs pela comu-
nova geração estava predis-
capacitando-o para a comuni-
posta à renovação da lin-
cação visual, o desenho de
arte moderna chegou para
nicação de massa que deu à
guagem plástica. Entre o alto
objetos de consumo.
alguns artistas neoconcretos
imagem uma força atributiva
modernismo dos epígonos de
Integrava-se, assim, o movi-
à etapa final. A negação da
maior que a palavra, e
Picasso, Matisse ou Braque e
mento concreto ao funciona-
aura da obra de arte, a desma-
forneceu à indústria e ao
as neovanguardas - variantes
lismo adotado pela moderna
terialização do objeto levaram
poder da publicidade suas
da abstração expressiva e
arquitetura brasileira, já reco-
ao esgotamento o projeto cons-
invencíveis armas
informal-, os concretistas
nhecida internacionalmente.
trutivo. Ficou a compreensão
ofensivas"2. Desde então, os
entraram por uma terceiravia,
Não por acaso, compartilhava
da arte como fato social.
procedimentos instaurados
a vertente construtiva da arte
do ideal civilizador subjacente
moderna. A opção pela severa
à construção de Brasília, a
Bienal de 1959 anunciava a
A premiação de Mabe na
guardas foram, eventualmen-
pelas vanguardas e neovan-
orientação da Escola de Ulm,
utopia desenvolvimentista
difusão do informalismo na
te, retomados com sentidos
em detrimento da diluição
que a cidade simboliza, ou
pintura, muito a contragosto
outros, nunca, porém, foram
conciliadora praticada pela
seja, a crença de que o país
dos neoconcretos. Ao findar a
revalidados seus princípios.
Escola de Paris, investiu o
daria um salto para a moder-
década, o meio artístico, pelo
concretismo brasileiro da radi-
nidade. Essa visão positiva, as
menos no eixo Rio/São Paulo,
e Oiticica corresponde, no
A atuação seminal de Clark
calidade própria das van-
contradições internas não
já trabalhava em sincronia
Brasil, à de Joseph Beu~s na
guardas. Fizeram tabula rasa
superadas acabaram por con-
com o andamento da arte
Alemanha. Avessos ao merca-
do passado como não haviam
verter em miragem.
internacional. Quando, em
do, os três aproximaram arte
meados de 60, desmoronou o
e vida, com isso privilegiando
ousado os modernistas de 22
Passada a fase de assimi-
que, preocupados com o mito
lação da estética racionalista,
sonho de que o Brasil
a existência. Ao contrário, o
de origem, recorreram ao indí-
e é necessário admitir, pauta-
chegaria em curto prazo a
contemporâneo Warhol trans-
gena, ao colonial e ao folclóri-
da por uma reprodução um
constituir-se numa sociedade
figurava a si mesmo em pop
coo Com o concretismo, pela
tanto quanto ingênua de
moderna, democrática e
star e reproduzia em suas
primeira vez na história da
princípios e práticas gestados
socialmente mais justa, o
obras os procedimentos da
arte brasileira, a forma e não
no contexto europeu, a elabo-
grupo neoconcreto já havia
cultura de massa. Superada a
o tema concentrava a
ração crítica levou a dissidên-
dispersado. Clark, Oiticica e
postulação do novo como
atenção dos artistas.
cia neoconcreta a avançar
Pape mergulharam num
oposição ao passado, do novo
experiências fundadas no
experimentalismo sem fron-
como progresso, do novo pelo
teiras, em sintonia com a
novo, a inovação para Hélio
Àluz da teoria da Gestalt e dos procedimentos institu-
, questionamento do próprio
cionalizados pela Bauhaus, os
trabalho, em sintonia com as
antiarte e a contracultura. O
não se encontraria numa
concretistas exploraram a
inquietações provocadas pelo
engajamento coletivo, senso-
forma nova, mas no "estado
pura visualidade. Contestaram
ambiente local. Dava assim
rial e lúdico de suas propo-
coletivo de invenção". Essa
a sensualidade, o empirismo e
indícios de que a arte no
sições efêmeras marcou a
meta que assimilav~ a criação
a exuberância tropical tão
Brasil amadurecia soluções
contribuição brasileira para a
à vida estava implícita na
longamente associados à arte
originais. O processo de L~gia
superação das categorias
extensão do conceito de arte
formulado por Beuys. Ao dizer
momento determina a
"qualquer um é artista", ele
fragmentação e a contami-
longa introspecção que
diferença e a alteridade são
No caso brasileiro, finda a
cem não tem barreiras, a
abateu de um só golpe o
nação dos discursos. A arte
corresponde à perda da auto-
como vozes dissonantes que,
exclusivo da arte: a criação
contemporânea enreda-se
estima, ao temor pelo futuro
contrariando a imposição de
autoral. Ainda mais radical,
nessa situação.
que atingiu toda a sociedade
uma fala dominante, buscam
no período pós-Collor, os artis-
instaurar um discurso plural
Lygia deu um corte em toda e
Simplificando, pode-se
qualquer história ao optar por
dizer que as operações que
tas deixam de remexer nas
dentro de um novo interna-
"Viver o presente, a arte sem
realiza derivam de duas ati-
mazelas do eu e nos descami-
cionalismo.
arte". São estratégias que se
tudes distintas: uma resis-
nhos da arte para se voltarem
pode considerar humanistas e
tente, outra permissiva que,
outra vez para o mundo.
a Bienal de São Paulo vem
romanticamente utópicas,
sem entrar em conflito aberto,
Assumem a vida como ela é, a
respondendo aos desafios
nunca ingênuas. Com o mote
se tocam e se repudiam. A
complexidade da existência
que o abalo sucessivo das
"Da adversidade vivemos",
primeira explora os limites da
do homem atual em plena
certezas propõe. Ao contrário
Oiticica fez aflorar, sem
arte moderna, faz esforços
crise da modernidade. Vão
do museu, sua função não é
rodeios, a consciência das
para infundir alguma vida em
buscá-lo em seu habitat, a
preservar o passado, mas sin-
Ao longo desse processo,
limitações impostas pela reali-
formas desprovidas de fun-
metrópole. Sensíveis ao mas-
tonizar o presente e até
dade. Toda crise da moderni-
ção, em conceitos esvaziados
sificado, ao anônimo, ao popu-
mesmo sondar o futuro. Num
dade está aí resumida.
de sentido numa reação à
lar, às culturas "outras" que
mundo em transformação, a
desmaterialização da obra e à
vingam fora dos muros insti-
capacidade de detectar pon-
Boicote (1969), declinou a
dissolução do sujeito.
tucionais, esboçam uma arte
tos de latência no panorama
intenção do nacional na arte
Trabalha questões internas à
atenta às mudanças de per-
da arte mundial, de acatar
que por vezes ressurgia, até
história da arte ou detém-se
cepção do tempo e do espaço,
mudanças, de sintonizar as
porque um meio muito mais
em problemáticas subjetivas
à indiferenciação do real e do
tensões e os anseios do
potente passou a fazê-lo. A
de modo transverso, ambíguo,
virtual que as novas tecnolo-
momento constitui pré-requi-
Depois da Bienal do
televisão invadiu o privado e o
eludindo a imagem, ocultando
gias sugerem. O que se cons-
sitos assimilados pelas
público, regendo a língua, os
a intenção. Muito freqüente-
tata é o retorno da figura pelos
curadorias de suas melhores
costumes, os desejos e as
mente, refugia-se em certo
meios de reprodução da
edições. A Bienal vive de Ljma
aspirações, o bem e o mal:
hermetismo que, sem con-
imagem. Muitas vezes ima-
não-tradição: sua práxis não
tudo passa pelo filtro televisivo.
quistar a empatia do grande
gens tomadas do real pela
se funda numa crença que
A integração do país se fazia
público, faz a delícia dos ini-
fotografia ou pelo vídeo,
recorre, mas se orienta por
pela ampliação da rede de
ciados. A outra postura leva à
depois trabalhadas e editadas
algo incerto que busca; seu
comunicações e pela convi-
suspensão dos interditos.
em computador para, por fim,
caráter é inaugural, sua
vência multicultural nas
Tudo pode.
integrar instalações em que o
condição efêmera, seu
jogo virtual pode vir associado
discurso prospectivo como a
a elementos concretos e
arte de seu tempo.
grandes cidades, pontos de
Potencializando o conceito
convergência do êxodo rural.
d~
Mais uma década e a infor-
Duchamp, transita livremente
acompanhado de sonoriza-
mática veio revolucionar a
pelos domínios do cinema, da
ção. A maioria dos trabalhos
vida do cidadão comum. O
publicidCide, da televisão, da
faz referências sem, contudo,
ready-made instaurado por
mundo ficou menor. Já não é
moda, do design, da arquitetura
buscar filiações, evoca signifi-
preciso sair de casa para
na prática da apropriação, do
cados sem enquadrá-los em
acessar os diversos reper-
deslocamento, da mixagem e
perspectivas críticas, normati-
tórios visuais, do erudito ao
da re-significação. A indistin-
vas ou moralistas. As noções
massificado, do convencional
ção dos campos, a integração
de originalidade, de acaba-
ao transgressor; basta digitar.
das linguagens, tudo isso que
mento, de progressão para
Neste estado acelerado de
compreende o amplo domínio
uma expressão ideal não
culturalização, O leque de pos-
da cultura visual mobiliza sua
encontram lugar na atuali-
sibilidades que se abre a cada
sensibilidade.
dade. O diálogo que estabele-
São Paulo, maio de 2001 1 PEDROSA, Mário. Mundo, homem, arte em crise. São Paulo: Perspectiva, 1986, p. 254. 2 Op.
cit., p. 308.
VITORIA DANIELA BOUSSO
CURADORA
NÚCLEOARTESVISUAIS
Entre o moderno e o contemporâneo: um choque Repensando o papel de reno-
compreensão de proposições
em especular sobre o valor de
donasse o lugar da exposição
vação e atualização nas artes
anteriormente formuladas:
exposição de um objeto manu-
para ocupar o espaço da
trazido pela instauração das
para compreender a contem-
faturado. Sua obra contém o
comunicação. Causar impacto,
primeiras bienais no Brasil -
poraneidade é preciso perce-
repertório indiciai que se en -
ser conhecido, ser um "pop
quando a Bienal de São Paulo
ber onde, quando e como foi
contra nas tendências que o
star" fazia do próprio Warhol
completa SO anos - as primei-
que certos deslocamentos
sucederam: a arte conceituai,
uma rede em si.
ras perguntas que nos vêm à
ocorreram, promovendo
o minimalismo, a pop art, as
III - O assentamento do siste-
cabeça são: que normas
mudanças na arte. Para tanto,
instalações e os happenings.
ma informático, as redes e o fluxo da TV
mudaram, que conceitos
sugerimos a sucessão de qua-
II - O advento Andy Warhol
podem ser questionados e,
tro deslocamentos básicos: a
Se a obra de Duchamp sofreu
sobretudo, como pensar no
atuação de Marcel Duchamp,
dificuldades em acessar a
pluralismo de tendências que
o advento And~ Warhol, o
sociedade de seu tempo e
nos são oferecidas sem
ingresso dos sistemas infor-
necessitou de uma análise
aplicar normas do passado?
máticos e de redes e o deslo-
distanciada para atingir um
Como, se nesse momento de
camento do conceito de
regime de comunicação, a de
atualidade artística já não
indústria cultural.
And~ Warhol - ao contrário -
cabem as noções de evolução
I - A atuação de Marcel
valeu-se dos termos da socie-
ou progressão das formas, se
Duchamp
a expectativa do novo e as
Duchamp realizou uma série
Sua produção fez-se reger
noções de originalidade já se
de operações que tensiona-
pelas leis do mercado, tornan-
tornaram mitos das vanguar-
ram o estatuto da arte mo-
do-se um produto como qual-
das históricas da modernida-
derna, provocando o primeiro
quer outro. Warhol foi o porta-
refletia o impacto do fluxo das
de? Como evitar o limbo e a
deslocamento: abalou a idéia
voz lúdico e satírico da socie-
multidões urbanas sobre a
confusão que assola grande
de vanguarda ao realizar dis-
dade de consumo dos anos
sensibilidade do artista"l.
parte dos críticos e teóricos
tinção entre arte e estética e
60 e 70 em Nova York. Isso
Foram basicamente dois os
em face da atividade artística?
ao propor a indistinção de
dificultou a avaliação de seu
principais fatores que opera-
papéis entre produtores,
valor artístico. Ao abandonar a
ram transformações gradati-
domínio artístico uma espécie
intermediários e consumido-
estética, valeu-se do kitsch,
vas na visualidade até a radi-
de "mix" de diversos valores
res. A arte passou a ser cons-
do mau gosto, da banalidade.
calização e mudança total em
da arte moderna e contempo -
tituída pela linguagem, tradu-
Utilizou os meios de comuni-
nosso modo de "olhar": o avan -
rânea, que se tangenciam e
zindo pensamento no lugar da
cação de massa como suporte
ço tecnológico, que transitou
constituem pontos de pulsão
emoção. Duchamp sacudiu as
e operou por meio da satura-
do advento da fotografia se-
complexos, cujo caráter é de
noções de valor, tempo, lugar
ção de imagens, da repetição
guido do cinema e da televisão,
constante transformação.
e autoria na arte. Para o ar-
em série e da tautologia para
conjugado à expansão mais
Mas o entendimento dos pro-
tista, a estética era uma sim-
refratar seus ícones no vazio.
recente da mídia informática,
cedimentos artísticos da
pies peça no jogo de comu-
A idéia da configuração de
constituíram um importante
atualidade é decorrência da
nicação da arte, que consistia
uma rede fez que aban-
núcleo de transformações;
Encontramos hoje no
dade de consumo moderna.
A crescente convivência das obras de arte com os modos de transmissão midiáticos da informação levou a atividade
I
artística a uma ampliação. Esse processo ocorre na passagem dos anos 70 para os anos 80, mas a idéia de "flu xo" já estava presente na Paris da passagem do século XIX para o século XX por meio da obra de Baudelaire, que "já
~
e o crescimento da população
atuou associando o universo
so arquivo de imagens em cir-
ser arte, incluindo ações cura-
no planeta, que produziu uma
pop à televisão.
culação que encarnam espa-
toriais que levam em conta a
cialidades e temporalidades
transdisciplinaridade. Ainda
série de revoluções no co-
Foi a partir dos anos 70,
tidiano urbano, fazendo que a
com a chegada do homem à
distintas. ( ... ) Parece que a
aceitando que a prática artís-
cultura tivesse sua
Lua e as transmissões via
informática é que irá fornecer
tica questiona a relação do
circulação e consumo am-
satélite, que a cultura eletrô-
o compasso da linguagem na
homem com seu ambiente-
pliados para a escala da
nica se consolidou alterando
passagem do milênio. Em seu
tempo, espaço, transmissões,
indústria cultural.
muito mais a visualidade. É na
interior ressurgem etnias,
lugar da obra e do espectador,
esfera do processo de globa-
regionalismos, culturas.
o que fica intacto é a própria
fotografia e do cinema modifi-
lização que a percepção se
Convivem posturas
arte e o processo de criação.
cou nosso olhar - e nossa
altera; a diluição de fronteiras
avançadas com posições
A esfera da atividade é mes-
forma de ver e perceber nunca
entre próximo e distante, local
arcaicas; preconceito racial e
mo a da arte, mesmo que a
mais foi a mesma -, a tele-
e longínquo, juntamente com
ideais revolucionários;
idéia de "grande arte" propos-
visão, implantada nos anos
a influência da TV, no início
Leonardo da Vinci com Coca-
ta pela Escola de Frankfurt
50 e já consolidada e expandi-
dos anos 80, gerou uma nova
Cola, e assim por diante. Nada
esteja em fase de desmanche.
da na década de 1960, afetou
realidade no mundo das artes
se perde no fluxo globalizado.
Vista sob a ótica da indústria
irremediavelmente o mundo
visuais, alterando sua forma
Vivemos num mundo em tran-
cultural, formulada durante os
das artes plásticas, introdu-
de recepção e produção. É a
sição, marcado pela desorga-
anos 40, a "grande arte"
zindo componentes inteira-
relação de tempo de fruição
nização das fronteiras. Portas
resulta numa diluição dos pro-
mente novos.
que irá mudar, associada ao
se abrem num universo no
cedimentos artísticos da
processo de aceleração da
qual ainda tentamos descobrir
modernidade.
dido por uma sucessão de
publicidade e ao processo de
nossa direção"2.
relações que jorram sem co-
intensificação das instituições
nexão entre elas, sem ponto
culturais que, no final dos
não fazemos mais distinção
tural para uma possível adap-
de partida nem chegada, no
anos 60, deixam de ser reduto
entre gêneros antes separa-
tação dele aos dias de hoje.
fluxo televisivo temos a mes-
da alta cultura para se conver-
dos: artes plásticas, design,
IV - Deslocando o conceito de
cla aleatória de noticiários,
terem em espaços de massa.
arquitetura, cinema e vídeo
indústria cultural
programas de auditório, filmes
Associado a esse fenômeno, o
são todos segmentos de uma
Na época de sua concepção, o
de todos os tipos, espetáculos
museu converteu-se em lugar
mesma cultura visual nas
conceito de indústria cultural
culturais, telenovelas, tudo
de circulação e, para tanto,
metrópoles. Na rede e nos sis-
foi formulado para enfrentar
entrecortado por uma avalan-
contou com a atuação dos
temas informáticos, as dife-
uma situação histórica em
che de comerciais, também
novos curadores. Nos anos 80,
renças entre os segmentos vi-
que a sociedade e a cultura
dissociados, numa invasão
a arte transcendeu os muros
suais são esmagadas e solici-
não mais se organizavam em
sem fim da vida doméstica. Os
institucionais expandindo-se
tam outros códigos, alargando
grupos identificados, passando
artistas da pop art, que tinham
para a rua em performances e
a atividade artística.
a se confundir nas grandes
como referência a linguagem
"grafittis" nas paredes de
da publicidade, foram forma-
metrô ou ainda para os pai-
gorias da arte moderna e as
tou o combate ao otimismo
dos por outro fluxo visual, ain-
néis eletrônicos, outdoors e
da arte contemporânea é des-
irrefletido das luzes, ocultado
da marcado por uma tempora-
espaços inusitados. " ... o fluxo
concertante é porque os
pela utopia do progresso no
lidade menos frenética. Andy
cultural contemporâneo se
rumos atuais da produção de
ideá rio dos iluministas. A
Warhol foi um dos poucos
assemelha a uma babel visual
arte implicam uma mudança
visão purista de uma cultura
artistas de sua geração que
que envolve todos, num imen-
radical da idéia do que vem a
imaculada em sua grandeza
Se o aparecimento da
Se "fluxo" pode ser enten-
Por essas e outras razões
Se o choque entre as cate-
É necessário, então, deslocar o conceito de indústria cul-
massas.
°
conceito represen-
espiritLial- que não cedesse
que medida o conceito - hoje
das históricas e - com exce-
mundo moderno e contem-
a contingências materiais-
- poderia dar conta do intrin-
ção da pop art - sucedidas
porâneo, o fantasma da
viria se somar com uma pro-
cada sistema de organização
pelas vanguardas artísticas
"grande arte", proposto por
blemática de outra ordem: a
social numa sociedade em
transcorridas entre os anos
Adorno e Horkheimer, perse-
cultura implicava diferença,
que a escala das redes de
SO e o final dos anos ?O?
guirá a possibilidade de uma
protesto do particular contra o
relações se torna mais e mais
geral e individualização.
complexa? Seria possível
inevitável conflito de ter de se
abranger toda essa complexi-
render aos processos de can-
o conceito de multidimensio-
dade sob análise de um ponto
taminação impostos pela
guardas históricas e as van-
nalidade regia o campo da
de vista de raiz marxista?
indústria cultural- transfor-
guardas artísticas como
mando-se em simulação-,
parâmetros, correremos o
Para a Escola de Frankfurt,
"grande arte": estava em pau-
Nesse território indefinido
Se a arte hoje esbarra no
legítima percepção da arte e seus processos hoje. Se tomarmos as van-
ta a existência de múltiplos
e difuso em que reside a ex-
quais as alternativas que lhe
risco de ter nossa visão turva-
níveis de significado na obra,
periência artística - hoje in-
restam? O simulacro, por si
da pela ausência de uma
em contraste com a mera
corporada e absorvida pela
só, traz em si uma carga de
ressemantização da arte.
fruição passiva que caracte-
comunicação de massa - po-
negatividade, e geralmente é
Essa ressemantização, aliás,
rizava o entretenimento e os
demos ainda pensar que a
associado à noção de "falso".
vem sendo feita de forma
produtos da indústria cultural:
arte realiza conteúdos dota-
Mas será que não existem ou-
fragmentária entre pen-
"Nos produtos da indústria
dos de um valor intrínseco?
tras formas de entendê-lo?
sadores, críticos e historia-
cultural, os múltiplos níveis
A arte contemporânea
Quando o simulacro é negati-
dores da arte, mas que ainda
não seriam constituídos por
realiza-se de acordo com uma
vo? Quando despotencializa-
requer a junção das partes
significados intrínsecos aos
coerência temporal interior e
do, isto é, destituído de senti-
para a compreensão da com-
requisitos formais de constru-
constitui uma sintaxe que não
do. Mas o simulacro pode, sim,
plexidade que permeia os
ção da obra, mas por níveis ou
obedece a um projeto apriorís-
ter outro caráter positivo.
processos artísticos da arte
efeitos, ou seja, de relações
tico de construção. O trinômio
Quando potencializado, pode
contemporânea.
calculáveis entre estímulos
intenção, processo e síntese
abrir espaço para a per-
emitidos e as percepções ou
ainda pode ser levado em con-
cepção de uma carga simbóli-
condutas dos receptores"3.
ta ou seria melhor refletirmos
ca aprofundada, dotando a
acerca da possibilidade de
arte contemporânea de maior
das nesse meio século afeta-
determinada "perda de con-
densidade.
riam diretamente o alcance
trole" por parte do artista? Na
Mas é aí que reside o abis-
postulado a respeito da indús-
arte inspirada pela sociedade
mo da compreensão da produ-
tria cultural. Se na época da
global, como se situam a pers-
ção de arte contemporânea,
formulação do conceito ele se
pectiva crítica, a dimensão
principalmente entre nós no
referia a um campo abrangen-
simbólica e o significado hu-
Brasil. É no embate entre as
te de difusão e produção de
manista? Que papel a arte
teorias de raiz marxista e as
material simbólico na socie-
estaria cumprindo hoje? Ela é
teorias neoliberais que reside
dade, hoje a indústria cultural
totalmente rendida ao siste-
a problemática. Enquanto
converteu-se em subsistema
ma da rede ou ela opera uma
resistirmos tentando preser-
de um sistema mais amplo: o
função de resistência? Como
var a aura e o mistério da obra
1 PAULA, Maria Lúcia Bueno de. Fluxo visual globalizado e mudanças na percepção. ln: MOREIRA, Alberto da Silva (Org.J Sociedade global: cultura e religião. Petrópolis, São Paulo: Vozes, 1998, p. 33
das redes informáticas. Isso
a obra contemporânea pode
de arte, enquanto não assi-
2 Op cit, p. 45
representa uma diluição con-
substituir a noção de "grande
milarmos o processo de
siderável de seu alcance. Em
arte" proposta pelas vanguar-
passagem operado entre o
Mas as mudanças ocorri-
3 COHN, Gabriel. A atualidade do conceito de Indústria Cultural. ln: op cit, p.21.
PEDRO CURY CURADOR
NÚCLEOARQUITETURA
Bienal 50 Anos - Arquitetura A grande metrópole, a megaci-
sua estrutura organizacional,
seja um mero espectador. Essa
privados e a brusca ruptura que,
dade, as grandes conurbações
espacial e social. Esses conflitos,
experiência será muito impor-
por meio de muros, isola as
humanas, são temas quase que
se mal geridos, podem desembo-
tante para repensar as próximas
construções existentes nos
obrigatórios nos eventos que
car, como de fato ocorre em não
exposições de arquitetura, prin-
lotes, deixando as ruas vazias e
ocorrem pelo mundo, sejam eles
poucos casos, na deterioração da
cipalmente a V Bienal
as praças abandonadas. Outrem
de caráter político, econômico,
qualidade de vida dessas
Internacional de Arquitetura .
[Ângelo Bucci, Fernando de Mello
artístico ôu técnico. Oadvento da
cidades. É preciso repensá-Ias;
informática acelerou o processo
para isso, a visualização de seus
pelos arquitetos foram intrigan-
da globalização das atividades
pontos de tensão e de ruptura é
tes e surpreendentes. Trilhos
centes, mostrados por um carro
humanas, agilizando a troca de
fundamental. Daí nada mais
Urbanos [José Magalhães Jr.)
ferroviário equipado com proje-
informações, o'fluxo e refluxo do
oportuno que o tema básico
conceitua a ausência de políticas
tores de luz, circulando em deter-
As propostas apresentadas
Franco e Milton Braga) utiliza a ferrovia e seus espaços adja-
capital, a tal ponto que a veloci-
nesta comemoração dos 50 anos
públicas para a qualificação da
minado trajeto e transmitindo
dade com que aparecem novas
das bienais seja a metrópole e
vida urbana e a busca de uma
vídeo para a mostra, procurando
idéias e novos valores é a
que os arquitetos estejam par-
direção correta ao desenvolvi-
suscitar um olhar prospectivo
mesllla que pode torná-los ultra -
ticipando, juntamente com os ar-
mento da metrópole. Jardim dos
sobre os espaços e uma inquie-
passados. Isso está fazendo sur-
tistas plásticos e designers
Sentidos [Tito Livio Frascino e
tação quanto ao seu futuro. Terri-
gir, entre outras, uma sensação
desta mostra, se não por outros
Takashi Fukushima) procura
tórios [Francisco Spadoni) faz
de transitoriedade na ordem das
motivos, pelo simples fato de
destacar a fragilidade das
uma reflexão sobre a constituição das cidades como a grande
coisas. Cria-se pensando não em
exercerem sua profissão traba-
grandes metrópoles em sua
sua durabilidade, mas em sua
lhando a cidade e na cidade.
constante autodestruição, ao
obra que o homem realizou para
mesmo tempo em que sugere
sua sobrevivência. Fraturas
condição de efêmero; constrói-se
Oueremos expor arquitetura
sabendo que num tempo não
de uma forma nova, deixar os
sua incrível capacidade de rege-
Urbanas [Carlos Leite) procura
muito longo será substituído por
arquitetos totalmente livres para
neração. Gramática Urbana
fazer uma leitura da metrópole
algo que se imagina novo; vive-
mostrar sua experiência vivida e
[Mario Biselli) propõe uma insta-
contemporânea retalhada,
se o presente preparando-se não
sua visão dos conflitos da metró-
lação em forma de muro, com-
tentando mapear os pontos de
para um futuro distante, mas
pole, utilizando a tecnologia, a
posta de fragmentos da cidade
ruptura no intuito de expor as feridas urbanas.
para um amanhã imediato, nem
forma e os materiais que mais
vertical, nosso horizonte artifi- .
sempre o programado. Essa
lhes convierem, a fim de expres-
cial, mostrando porções das
situação está gerando um clima
sarem suas idéias. Tudo isso
paisagens construídas de nossas
de insegurança, angústia e ten-
deve estar ordenado num plano
cidades que resistem à deterio-
são nas relações dos diversos
global do espaço expositivo, inte-
ração. Numerar cJidade [GRUA-
segmentos de que se compõem
grado com os artistas plásticos e
Grupo de Estudos de Assuntos
os grandes centros urbanos, oca-
designers. Pretendemos trazer
Arquitetônicos) procura revelar e
sionando, por sua vez, a necessi-
para a exposição, de um modo
dissecar, por meio de frases e
dade de se promoverem profun-
mais organizado e através do
imagens, os complexos aspectos
das transformações nas estru-
enfoque dos participantes, o que
da natureza do fenômeno urbano
turas das sociedades contem-
já acontece nas cidades, onde
contemporâneo e a crua reali-
porâneas.
constatamos, a todo momento, a
dade que nos cerca. Mar de
convivência das três áreas: Com
Morras [Anne Marie Sumner) faz
metrópoles mostram-se
isso, temos a intenção de causar
uma reflexão sobre a percepção da paisagem e o território, por
Palco desses conflitos, as
despreparadas para acompanhar
uma empatia e um certo impacto
a velocidade dessas trans-
no público freqüentador, estimu-
intermédio das ondulações da
formações, obrigando-as a pas-
lando e até provocando seu
cidade de São Paulo. Entre
sar por uma reconstrução ou
raciocínio para o entendimento
[Claudio Libeskind, Sandra Vila e
reciclagem, em muitos casos, de
do que está exposto, ou seja,
Samanta Cafardo) procura refletir
uma forma dramática e contra-
temos a preocupação de que o
sobre a segregação cada vez
ditória com o estabelecido em
público participe da mostra e não
maior entre espaços públicos e
MARILI BRANDÃO
CURADORA
NÚCLEOOESIGN
"Não sou contra a ciência, mas contra a distinção entre arte e ciência. Não aceito que o conceito de arte seja a negação do conceito de ciência, mas digo que o contém. O dia em que os artistas - e com este termo entendo todos os homens criativos - tomarem consciência da força revolucionária da arte, entendida como criatividade, entenderão que arte e ciência possuem os mesmos objetivos." Joseph Be u ~s, 1/4/1973, Corriere della Sem
odesign nasce como uma
dade no que se refere à sua
na mostra abordam questões
pensamento criativo para
utopia - a de unir arte e
estrutura e aos materiais
ligadas às metrópoles, seu
assegurar melhor qualidade
indústria e, dessa maneira,
empregados. Hoje, após o
tema geral, e da maior
de vida no planeta.
contribuir para a melhoria de
aparecimento de vários movi-
relevância, se considerarmos
vida das pessoas que pas-
mentos como design orgâni-
que atualmente mais de 50%
Jaeger para o Bar da Bienal
sariam a ter acesso a produ-
co, antidesign, pós-moderno,
da população do planeta vive
tem como princípio a valoriza-
tos concebidos levando-se em
minimalismo e neofunciona-
em áreas urbanas que são
ção de técnicas de produção
consideração questões tecno-
lismo, esse conceito foi aos
hoje protagonistas das
em pequena escala,
lógicas e estéticas, de forma a
poucos sendo substituído por
mudanças sociais e econômi-
executada por moradores da
cumprir adequadamente
padrões relativos, que acei-
cas em andamento.
periferia de São Paulo
determinadas funções. O valor
tam que o design possa ser
do design começa a se acen-
válido somente para determi-
dada é a contribuição do
Janeiro [Favela da Rocinha),
tuar quando, no decorrer do
nadas pessoas em determina-
designer nos temas sociais
que contribuem para aumen-
século XIX, a produção passa
das circunstâncias.
[Bar da Bienal) e ambientais
tar a renda familiar.
A primeira questão abor-
O projeto de Fernando
[Americanópolis) e do Rio de
A comunicação assume
[Praça Ecológica). A segunda
um sistema industrial, um
um valor cada vez mais impor-
questão refere-se à comuni-
as ONGs Coopa-Roca, do Rio
processo que teve início com
tante na sociedade. O objeto
cação visual urbana, seja ela
de Janeiro, e Aldeia do Futuro,
a Revolução Industrial no
de design é portador de signi-
oficial, seja espontânea [U). A
de São Paulo.
século 'XVIII na Inglaterra e
ficados que vão ao encontro
terceira questiona o valor dos
EUA e foi responsável pelo
da necessidade de "ser" e
objetos, produtos que são
1982, é a cooperativa das
surgimento dos centros urba-
"existir" do indivíduo que, por
consumidos não só por sua
artesãs e costureiras da
nos, a partir do deslocamento
meio de objetos e peças de
utilidade, mas também por
Rocinha, a maior favela da
dos camponeses que foram
uso pessoal, cria e transmite
seu valor simbólico [Além do
América Latina, com 180 mil
trabalhar nas indústrias. Por
sua própria identidade. No
Gosto e do Bom Gosto, Tribos,
moradores. O trabalho desen-
ser uma área relacionada à
contexto atual, duas questões
Um Olho no Meio da Testa) e
volvido pela entidade e coor-
indústria, responde também
devem ser privilegiadas pelo
finalmente a questão da lin-
denado por Maria Teresa Leal,
às suas exigências de pro-
designer: maior flexibilidade
guagem do produto que se
educadora e socióloga, tem
dução, marketing e vendas.
lingüística e maior comprome-
aproxima do conceito de arte
como objetivo desenvolver e
O termo "bom design"
timento com os interesses da
[Playground).
comercializar produtos arte-
de um sistema artesanal para
Participam deste projeto
A Coopa-Roca, criada em
imperou até a década de 50,
comunidade, de forma a
quando o funcionalismo pre-
contribuir para a melhoria da
mas da humanidade, mais e
tecidos para a área de vestuá-
dominante ditava que a
qualidade de vida das pessoas
mais os profissionais são
rio e decoração. Um sistema
beleza do objeto era definida
e do planeta.
chamados a atuar de maneira
organizacional de trabalho e
responsável, mobilizando o
uma gestão democrática
por sua utilidade e a honesti-
Os trabalhos apresentados
Diante dos graves proble-
sanais feitos com retalhos de
Por ser a madeira uma ma-
uma alusão irônica à falta de
como preferem ser chamados,
ticipação das mulheres em
téria-prima renovável e biode-
espaços verdes nas cidades.
negando sua pretensão à
todo o processo.
gradável, sua utilização é uma
A comunicação visual
estimulam e valorizam a par-
inclusão no mundo da arte.
opção ambientalmente corre-
urbana é o tema do trabalho U
Utilizam as paredes da cidade
da em 1994, com o objetivo
ta, desde que seja provenien-
(de urbano), do grupo Cami-
para escrever uma linguagem
de oferecer cursos profissio-
te de áreas manejadas corre-
nho Suave (Claudio Ferlauto,
desarticulada da linguagem
nalizantes para jovens resi-
tamente. A questão do desen-
Claudio Rocha, Marcos Mello,
convencional da cultura de
dentes em Americanópolis,
volvimento sustentável passa
Os Gêmeos, Herbert, Vitché e
massa, da lógica do mercado,
uma das zonas mais carentes
necessariamente pela ques-
Nina). A linguagem visual é
do computador e da informáti-
da capital paulista, que apre-
tão da preservação das flores-
instrumento fundamental na
ca, para construir uma lin-
senta grande índice de crimi-
tas, responsáveis não só pela
comunicação e na construção
guagem de sensibilidade e
nalidade. A proposta inicial de
produção de madeira, mas
de identidade das cidades,
emoção. Atentos às
atender os jovens ampliou-se
também pela preservação da
portadoras de uma grande
mudanças sociais e políticas,
para a família, e foi criada a
. biodiversidade, pela qualidade
multiplicidade de culturas que
estão sempre prontos a refle-
Aldeia das Mulheres, com fun-
da água, moderação climática
se expressam por uma grande
tir com sua linguagem, seu
ção de educá-Ias, com cursos
e estabilização do solo.
quantidade de signos, codifi-
protesto. Ograffiti é uma ten-
cados ou não, presentes na
tativa de diálogo, apesar de
A Aldeia do Futuro foi cria-
profissionalizantes (artesana-
A certificação do produto
to, costura e bordado) e cará-
com o selo do Forest
paisagem urbana. Como um
muitas vezes ser entendido
ter formativo. A Aldeia das Mu-
Stewardship Council (FSC)
grande livro, a cidade, seus
como vandalismo, uma
Iheres funciona em área de
garante a procedência da
muros, seus edifícios, suas
necessidade de comunicar a
220 m e atende 120 mulheres
madeira. O FSC é um movi-
ruas, seus becos funcionam
própria existência e diversi-
por semana. A coordenação
mento mundial que oferece
como suporte para todo tipo
dade do mundo do conformis-
desse projeto é da designer
um sistema independente e
de comunicação, da informa-
mo e do consumo imediato.
têxtil Dina Broide. Vale a pena
voluntário de auditoria do ma-
tiva, com nomes de ruas, pra-
Sua presença em várias
lembrar que, se para alguns
nejo de uma unidade de flo-
ças ou sinais de trânsito, à
metrópoles internacionais,
produtos a questão do avanço
resta e concede o selo de cer-
publicitária, que invade de
mais de vinte anos depois de
tecnológico é o diferencial
tificação ao produto final, por
maneira agressiva e sem con-
seu aparecimento em bairros
positivo, para outros, expres-
meio de cadeia de custódia.
trole a paisagem urbana nu-
proletários de Nova Yorque,
sões como "feito a mão", "ex-
Os princípios e critérios de
ma mistura de imagens e tex-
demonstra sua vitalidade.
clusivo" e "feito sob medida"
avaliação de manejo garan-
tos, que aumenta ainda mais
representam diferencial de
tem que a atividade é ambien-
o caos da cidade.
qualidade.
talmente correta, economica-
2
É neste espaço de uso
O Grupo Caminho Suave traz para a mostra uma visão da cidade que une cultura po-
mente viável e social mente
público, em que cada um
pular e erudita. Imagens, tex-
energia elétrica e sinais de
benéfica, promovendo a pre-
procura ferozmente a possibi-
tos, graffitis, cartazes lambe-
aquecimento do planeta, não
servação das florestas.
lidade de comunicar seu pro-
lambe, fotografias e banca de
duto, que atua outro grupo
camelô servem para criar um
Diante da recente crise de
restam dúvidas sobre a neces-
A Praça Ecológica de Enzo
sidade de que cada cidadão
Grinover é composta de ban-
que rejeita a cultura conven-
espaço intrincado, construído
assuma sua parte de respon-
cos em madeira que receberam
cional e propõe uma realidade
com sucatas e painéis de ma-
sabilidade perante questões
o selo de certificação. O reves-
alternativa de comunicação.
deira que recriam a textura
ligadas ao meio ambiente.
timento é em grama sintética,
São "escritores de graffiti",
degradada das cidades e
servem como suporte de
identidade cultural coletiva. A
a retomar esta prática que
consumo elitizado e bairros
leitura da iconografia urbana,
expressão do individualismo
hoje já se expandiu para
de consumo popular. Como
normalmente despercebida
contemporâneo é a igualdade
faixas sociais e etárias mais
numa passarela, os visitantes
por seu habitante que transita
com o grupo e a diferença
amplas. Utilizando metais pre-
são seduzidos a desfilar e
por suas ruas na velocidade
com os demais. "Tribos" con-
ciosos e próteses humanas,
sentir-se integrados no
do automóvel, desatento ao
temporâneas criam identida-
as jóias-piercing são provoca-
mundo mágico da moda.
excesso de informações exis-
des próprias, utilizando como
tivas ao misturarem contes-
tentes. Tal labirinto obriga a
meio de comunicação os obje-
tação e refinamento.
esforços físicos, que incluem
tos. Os sentimentos de identi-
esgueirar-se por becos, olhar
dade e de pertencimento
das antigas preocupações do
produtos que transitam no li-
por frestas, agachar-se para
social apóiam-se cada vez
homem. O valor do vestuário
mite da arte e do designo São
poder atingir espaços que
mais na "cultura da materiali-
ultrapassa suas funções de
composições geométricas
apresentam trabalhos dos
dade" e o objeto deixa de ser
proteção do corpo e funciona
que, livres das responsabili-
oito integrantes do grupo.
somente utilitário para
como elemento ornamental e
dades banais de funcionali-
Como na cidade, é necessária
adquirir funções simbólicas
símbolo de prestígio. O
dade, discursam livremente
uma observação atenta para
de comunicação. Este é o
''fashion design" trabalha com
no campo da estética e da
enxergar os absurdos, o
tema da instalação Tribos, de
valores efêmeros - uma vez
semiologia. Os produtos pre-
nonsense, os excessos, mas
Alfredo Farné, que exemplifica
passada a moda a peça não
sentes em Playground brin-
também a beleza silenciosa e
esta questão por meio de uma
tem mais valor - e elitistas,
cam com valores simbólicos e
expressiva da tipografia, dos
seleção de produtos de
porque excluem de seu uni-
promovem um encadeamento
signos urbanos e dos perso-
design que podemos identifi-
verso os que não têm possi-
de ações lúdicas e interativas
nagens que habitam o mundo
car como pertencentes a
bilidades estéticas ou de con-
com o usuário.
da fantasia urbana.
determinadas "tribos": dos
sumo para participar dessa
As cidades funcionam
conservadores, dos yuppies,
realidade. A corrida conformis-
como grandes receptáculos
dos naturalistas e dos punks.
ta à imitação muitas vezes
para a vida que, construídos
Este é um trabalho que não
esvazia as escolhas de ves-
artificialmente pelo homem,
tem pretensão de apresentar
tuário de seus significados
concentram grande número
um estudo sociológico, mas
originais e movimenta uma
de habitantes com diferentes
funcionar como um estímulo
grande indústria da cópia que,
culturas e interesses. De um
à reflexão. Um projeto que
refazendo peças com quali-
lado, estes aglomerados urba-
também vai ao encontro de
dade e preço inferior, possibili-
nos propiciaram uma grande
um grupo social específico é o
ta a reinserção dos excluídos
liberdade de escolha: onde ir,
trabalho de "piercing" de
no mundo da moda, ainda que
o que comprar, o que comer,
Marina Sheetikoff. O corpo
de maneira ilusória. Marcelo
quem freqüentar. De outro,
também é instrumento de
Rosenbaum levanta essas
porém, aumentaram a insegu-
comunicação, e as sociedades
questões na obra Além do
rança e o medo à solidão.
tribais utilizavam as tatua-
Gosto e do Bom Gosto, com
gens e perfurações para iden-
vídeos que apresentam des-
dos valores e estilos de vida,
tificação de grupo e defesa.
files de estilistas brasileiros
agrupam-se à procura de uma
Os punks foram osprimeiros
contemporâneos, bairros de
Pessoas, com determina-
A estética do corpo é uma
Luciana Martins e Gerson de Oliveira utilizam um léxico de formas geométricas em
Referências bibliográficas BARBERO, Luca Massimo; IOVANE, Giovanni. Pittura Dura - DaI Graffitismo alia Street Art. Milão: Electa, 1999. CENTRO PORTUGUÊS OE DESIGN - Design em Aberto. Porto: Porto Editora, 1993. DOM ERGUE, Denise. Artists Design Furniture. Nova York, Abrams Book, 1984. DORFLES, Gillo. Ultime Tendeze Nell'Arte D'Oggi - Dall'lnformale aI Neo-Oggetuale. Milão: Feltinelli Editare, 1999. ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Città per un Piccolo Pianeta. Itália: Editora Erid'AlKappa, 1997.
SO 51
Lewis Carrol, Alice no PaĂs das Maravilhas
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DE TENSテグ
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NA INSTA AÇÃO ENT TO, HÁ IMAGENS, O
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EDER SA TOS PLANETARIUM, 2001
VlDEOINSTALAÇÃO (VlDEO INSTAUATION) COMPOSIçlo a: DIREçlo MUSICAI. (COMPOSITION 8< MUSiCAl DlRECTION): PAULO SAN10S OIREçlo DE FOI06IW'IAa: MUSEOL061A [PHOTOGRAPHY OIRECTION Se MUSEOLOGY): EVANDRO ROGERS POEMAS [POEMS): SANDRA PENNUSSISTENTE OE OIREçlo (OIRECTION ASSISTANT): PEDRO VILElA.
6667
SOB O CÉU ESTREL O , SON HO. NESSE PLANE:4 " DEITAR E CEDER A SUGE T HIPNÓTICA DAS IMAGENS, E CADENTES. UM HABILIDOSO JOG ESPELHOS FAZ CIRCULAR FIGU~~"\. SURGEM E DESAPARECEM CO BRANÇAS OU FANTASIAS. A LI POÉTICA DO ONíRICO É AQUI RE PELA TECNOLOGIA ELETRÔNICA,
,NSTALLATlON WITH CHANOEUERS, CRYSTAL, MIRRORS ANO ORAINS)
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BANCOS EM MADEIRA REVESTIDOS DE GRAMA SINTÉTICA [WOODEN BENCH ES COVERED WITH
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PAISAGENS ORIGINAIS (ORIGINAL LANDSCAPES], 2001
REPRODUÇÕES DIGITAIS DE DECALOUESANTIGDS (DIGITAL
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ONSTI UIÇ O. A CIDAlJE É UMA IRCUNSTÂNCA. SUA GÊNESE SE DÁ NO CONFLI O ENTRE A NECESSIDADE OE DOMINAÇÃO E O PODER DA INVEN ÃO. DA PRIMEIRA NATUREZ
•
O HOMEM
RETÉM O CHÃO. NELA TRAÇA SUAS MARCAS E ESTRUTU A A SOCIALIZAÇÃO. É O UGAR OUE ESTRUTU t .NENH telA~S·:
ITOS LUGARES E OLUG R DO LUGAR
. ~ .~DADE: TERRITÓRIOS Fí ICOS, MEN-
'GAM'A8A'5oo QUE SE SUCEDEM, F NDEM, DIS-
PERSAM, DECANTAM. FOCA, POR VEZE , RAíZES OU É
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AS, SUSP NO AS IDÉIAS,
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SOS FAZ 路
CLIMA OSIMU
,
, JOSE GUEDES
114 115
JOSÉ GUEDES
,...,
TRADUZ A TRANSGRESSAO ENUNCIADORA ,
,
DO ATO EROTICO NO COTIDIANO DA METROPOLE, E A DUPLA DE ARTISTAS O FAZ POR ,...,
MEIO DA SUCESSAO DE RESPOSTAS QUE SE DIFUNDEM EM TEMPORALIDADES DIVER,
SAS. ESTA EM FOCO O TEMPO INTERNO E ,
CAOTICODE CADA PERSONAGEM.
VOE
(BARRICADE), 2001 INSTALAÇÃO MULTIMfolA (MULTIMEDIAINSTALLATlON] COOROENAÇÃO TECNOLÓGICA (COORDINATlON]: ALEXANDRE RIBENBOIM TRILHA SONORA [SOUND TRACK]: PAULO
JAIR DE SOUZA
C HERBERT, VITCHE E OS GEM -
-.
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•
I
... ,
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MB
ANGELO BUCCI, FERNANDO DE MELLO FRANCO, MILTON BRAGA (INTERVENÇÃO URBANA) JOEL PIZZINI EGIANNI TOYOTA (VIDEOINSTALAÇÃO) OUTREM, ZOO1
INSTALAÇÃO MULTIMíDlAE INTERVENÇÃO URBANA [MULTIMEDIA INSTALLATIONANOURBANINTERVENTION ),
PRODUÇÃO [PRODUCTION) : J. S. LOPES TRILHA SONORA [SOUND TRACK): MICHELLE AGNES E NELSON PINTON FILHO
OUTREM ORIGINOU-SE DE UM OLHAR SOBRE OEXTENSO TERRITÓRIO FABRil E FERROVIÁRIO DA METRÓPOLE, SOBRE O QUAL SE PODE DELINEAR UMA PREViSíVEL TRANSFORMAÇÃO. A INTERVENÇÃO URBANA EQUIPA COM PROJETORES DE lUZ UMA COMPOSiÇÃO FERROVIÁRIA DE MANUTENÇÃO QUE PERCORRE O TRAÇO DE UMA ESTRUTURA PRESENTE NA TOTALIDA
A METRÓPOLE. EM MOVIMENTO, IlU
FOR
TUADA OS LUGARES POR O
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INSTRUMENTO DE MEDIDA PAR SMESURADA.
STAlAÇÃO, UMA PAREDE BRANCA C SUA LINHA CURVA 25 PARES DE "O
N'ÉS DELES, OVISITANTE PODERÁ TER
LO BUCCI, FERNANDO DE MELLO FRANCO, MILTON BRAGA I JOEL PIZZINI EGIANNI TOYOTA
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---
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CAIO RE ISEWITZ
CONOUISTA (CoNQUEST], 2001 INSTALAÇÃO FOTOGRÁFICA (PHOTOGRAPHIC INSTALLATlON)
S COBERTO
A. O OBIL A, GRANDE PAINEL FOTO TO-EONTRASTA COM A IMAGENS DIGITALIZADAS E OS NOMES FANTASIOSaS QUE FLUTUAM NO ESPAÇO. EXTRAíDOS DA PROPAGANDA DE LANÇAMENTO DE EMPREEND
Maison du Soleil
A
,
ROSANGELA REN NO SÉRIE VERMELHA (MILITARES) (RED SERIES - SOLDlERS], 2000
FOTOGRAFIA (PHOTOGRAPHS- LAMINATED lIGHTJET PRINTON FUJI CRYSTALARCHIVE PAPER)
NESTES TRABALHOS DA SÉRIE VE MEL . RENNÓ REALIZA BASICAMENTE DOIS ",..,
O OP RAÇO S: PRIMEIRO TENSIO,-,,-·. . . FOTOGRÁFICO COM A PIN M
MO AUOA
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P I E S HA L C
: S CRI N
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ROSÂNGELA RENNÓ
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JOSE MAGALHAES JUNIOR E LUIZ HENRIQUE XAVIER [ TRILHOS [URB~~ RACKS: clrv O
K CTV W
DISCUSSÃO A
USÊNe
ÚBLICAS PARA AOUAC I URBANA. UMA "CIDADE FORA T ·.~r . OUE PRECISA NCONTRAR SUA DI ~··:;,.RECONOUISTAR OS ESPAÇOS PÚBLIC i
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,ERMITINDO O ENCONTRO, O CONTATO, A ~_'''"~.A..'L· MU ICAÇAO ENTRE PESSOAS. REPENSAR ,.."
..
.~~ Ó O TRANSPORTE COLETIVO, MAS A ESENVOLVIMENTO URBANO ' RILHOS". ÚSI1-
JosÉ MAGALHÃES JÚNIOR EJOSÉ FRANCISCO WIZ HENRIOUE XAVIER
•
YIER MAGALHÃES
LUCIANA MARTINS E GERSON DE OLIVEIRA PLAYGROUND, 2000 PLAY,
HANGER), CIRANDA, 2000, MESA (TABLE), JOYSTlCK, 2001, REWIND, 2001,
2001, LUMINÁRIAS (LlGHTS)
TAPETE (RUG),
HUEVOS REVUELTOS
(SCRAMBLED EGGSJ, 2000 CABIDEIRO (CLOTHES
LUCIANA MARTINS E GERSON DE OLIVEIRA
168 169
路'l
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f fdf.HiR~' fÁNEYE (lN lHE FOREHEAO), 2001 PlERCING DE ÚN&tIA,QUROEDEIfltDEPORCELAJIA(lONGUE PlERCING. GOLO ANO
fJ.=====~=~~i~~=:~f'IIOST!:IESIS} PIPtIN6 DE ORELHA. OURO E RESINA ODON101.ÓGICA (EAR PlERCING. GOLDANO OOONTOLDGICAl RESINE) PlERCING (PIlIJIQGIfAPMS): . . . .OOWZLO
SUAS JÓIAS-PIERCING COLOCAM EM ,..., ,..., QUESTAO AS TRANSFORMAÇOES TRANSGENICAS PROPORCIONADAS PELOS AVAN, ÇOS CIENTIFICOS. PESQUISA A NATUREZA E A ANATOMIA DO CORPO HUMANO NA ,..., CONCEPÇAO DE PEÇAS QUE UNEM ME, TAIS PRECIOSOS E PROTESES HUMANAS A
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VESTI A DE CHAPAS RQUIT T RA E SEU
ANA MARIA TAVARES
RICAR DORIBENBOIM PELES E TATUAGE NS UR BANAS (U RBAN SKI ~O ;A!O OS). 2O01 "" '",",," '" "-'~"ó '''''''''''''''"'''' "'0'' CICATRllES URBANAS I'"''
URBAN SCARS) PERFORMANCE
190 191
DIREÇÃO E COREOGRAFIA [DlRECTlON ANO CHOREOGRAPHY): THELMA BONAVITA
ARTES PLÁSTICAS
Exposições selecionadas
Exposições coletivas selecionadas
2000 Cá entre Nós, Paço das Artes, São Paulo Macau Art Festival, Macau Exit, Chinsenhale Gallery, Londres 1999 Chivas Synergies Art, Casa das Rosas, São Paulo Festival de Video y Artes Electronicas - Vidarte, Cidade do México 199812° Vídeo Brasil Festival de Arte Eletrônica, Sesc-Pompéia, São Paulo 199517'h Festival et Forum International des Nouvelles Irnages, Locarno 23 a Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1994Panorama da Arte Brasileira, MAM, São Paulo Tokya Video Festival, Tóquio 1994ArteCidade 1: A Cidade sem Janelas, Antigo Matadouro Municipal Vila Mariana, São Paulo 1993 Between Words and Images, MaMA, Nova York 1992 9°Festivallnternacional Videobrasil, São Paulo 1990Arizona Centerfor Media Arts, Arizona World Wide Video Festival, Haia
2000 Cutting Edge, ARCO, Madri
Bibliografia selecionada
VII Bienal de Havana 1999 Panorama de Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna, São Paulo 1998 Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro City Canibal, Paço das Artes, São Paulo 1997 ~iversidade da Escultura Brasileira, Instituto Culturalltaú, São Paulo 1994 Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal de São Paulo 1991 XXI Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1987 XIX Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo
OVARVIDEO 2000.5° Festival Nacional de Vídeo de Ovar. Ovar: Ovarvideo, 2000. SILVA, Paulo Henrique. "O videornaker Eder Santos incursiona nas telas de cinema com filme experirnental". Jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte, 20.9.1996. VIDEOBRASIL. 12° ell °Festival Internacional de Arte Eletrônica. São Paulo: Videobrasil, 1998/1996.
ANA MARIA TAVARES
BELO HORIZONTE, MG, 195B. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO
GRADUAÇÃO EM BELAS-ARTES PELA UFMG, 1977, MESTRADO EM ESCULTURA PELA SCHOOL DF THE ART INSTITUTE DF CHICAGO, 1984-1986 E DOUTORADO PELA ECA-USP, SÃO PAULO. A ARTISTA INTERESSA-SE POR INVESTIGAR AS RELAÇÕES DA ARTE COM A ESPACIALlDADE EA ARQUITETURA; UMA INQUIETAÇÃO ACERCA DE QUAL SERIA O''LUGAR DA ARTE" NA CONTEMPORANEIDADE NORTEIA SUA POÉTICA. TRABALHANDO NO TRIDIMENSIONAL, CONSAGRA-SE HOJE COMO UMA DAS GRANDES ARTISTAS DA CENA CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA. Exposições individuais selecionadas 2000 Projeto Zona Instável, Parque Lage, Rio de Janeiro
1998 Relax'o'visions, Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo 1997 Porto Pampulha, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte
1995 Rotatórios, Galeria Milan, São Paulo 1994 Chicotes, Paço Imperial, Rio de Janeiro
1985 Superior Street Gallery, Chicago
Bibliografia selecionada
AMARAL, Aracy. "Quatro artistas". ln: Arte híbrida. Rio de Janeiro: Funarte; São Paulo: MAM; Porto Alegre: Espaço Cultural BFB, 1989. BARROS, Stella Teixeira de. "Ana Maria Tavares". Galeria, Revista de Arte, ed. 23, São Paulo. CHIARELLI, Tadeu. "Ana Maria Tavares e o cerco da arte". ln: Ana Maria Tavares. São Paulo: Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 1990. LAGNADO, Lisette. "Entre o desenho e a escultura". ln: Entre o desenho e a escultura. São Paulo: MAM, 1995. MAGALHÃES, Fábio. Ana Maria Tavares: objetos e interferências. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1982. TAVARES, Ana Maria. XXI Bienal Internacional de São Paulo. São Paulo: Marca d'Água, 1991.
CAIO REISEWITZ
SÃO PAULO, sp, 1967. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
FORMADO EM COMUNICAÇÃO VISUAL PELA FUNDAÇÃO ARMANDO ÂLVARES PENTEADO (FAAP), SÃO PAULO, E EM ARTES PLÂSTICAS COM ESPECIALIZAÇÃO EM FOTOGRAFIA PELA UNIVERSIDADE OE MAINZ, ALEMANHA. CAIO REISEWITZ UTILIZA-SE DO MEIO FOTOGRÁFICO PARA CRIAR OUTRAS INSTÂNCIAS DE DISCURSO PLÁSTICO. POR VEZES, VALE-SE DA FOTOGRAFIA COMO REGISTRO PARA TRAZER À TONA DISCUSSÕES SOBRE COMPORTAMENTO SOCIAL; EM OUTROS MOMENTOS, ADENTRA UM CAMPO SUTIL ELIMINANDO O REFERENTE PARA FORMULAR UM DIÁLOGO TENSO ENTRE OOBJETIVO E A IMAGEM RETRABALHADA. Exposições individuais selecionadas 2000 Temporada de Projetas 1999-2000, Paço das Artes, São Paulo 1997 Alies Deutschland Fachbereich Bildende Kunst Mainz, Alemanha . 1995242-1 Caio Reisewitz Trabalhos Fotográficos, Centro Cultural São Paulo, São Paulo
Sites http://www.eai.org http://www.emvideo.com.br
ELYESER SZTURM
GOIÂNIA, GO, 1958. VIVE E TRABALHA EM BRASíLIA
FORMADO EM FILOSOFIA PELA UFG, 1984. MESTRADO E DOUTORADO EM TEORIA E PRÁTICA DAS ARTES PLÁSTICAS PELA UNIVERSITÉ DE PARIS VIII, 1990/1994. SZTURM VEM REALIZANDO UMA AMPLA PESQUISA NA ÁREA DE VIDEOARTE, ABRINDO UM LEQUE DE QUESTÕES EXISTENCIAIS: ORA SE REFERE Â PAISAGEM COMO ESPAÇO SIMBÓLICO VIVIDO, ORA ABORDA O UNIVERSO PSICOLÓGICO, COLOCANDO EM PAUTA RELAÇÕES FAMILIARES EAMOROSAS. Exposições individuais selecionadas 2001 Horizonte Chão, Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio, Brasília Museu de Arte
Contemporânea de Goiás, Goiânia 2000 Galeria Sérgio Milliet, Funarte, Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro 1996 Oumram, Etc., Galeria Athos Bulcão, Brasília 1992 Objects, Galerie du Haut Pavé, Paris Exposições coletivas selecionadas
20002° FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, Cidade de Goiás [Dúvida: ok local?] 1998 Panorama das Artes Visuais no Distrito Federal, Galeria Athos Bulcão, Brasília 1997 Reinvenção da Paisagem, Espaço Cultural 508 Sul, Brasília 1992 Locus Suspectus, la Ligne-/'object, Galerie du Haut Pavé, Paris Bibliografia selecionada
BOUSSO, Vitória Daniela. 7° Salão da Bahia. Salvador: Museu de Arte Moderna da Bahia, 2001. COCCHIARALE, Fernando. Elyeser Szturm. Brasília: Arte XXI, 2001. FREITAS, Grace de. Elyeser Szturm. Rio de Janeiro: Funarte, 2000. SALLES, Evandro. Elyeser Szturm. Rio de Janeiro: Funarte, 2000.
Exposições coletivas selecionadas
JAIR DE SOUZA RIO DE JANEIRO, RJ, 1947. VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO.
2001 No Arco das Rosas, Casa das Rosas, São Paulo
FORMADO EM COMUNICAÇÃO VISUAL PELA ÉCOLE NATIONALE SUPÉRIEURE DESARTS DÉCORATIFS, PARIS (ENSAD), 1979. CERTIFICADO EM CINEMA EVíDEO PELO MUSÉÉ DE t:HOMME/SORBONNE, PARIS, 1974. REALIZOU OPROJETO GRÁFICO DA INAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA DE MULTIMíDIA DO CENTRO GEORGES POMPIDOU, PARIS. ATUALMENTE DIRIGE AVINTE ZERO UM, ONDE FAZ TRABALHOS EM CINEMA E TV, PROJETOS EDITORIAIS, IDENTIDADE VISUAL, INTERNET E INSTALAÇÃO CENOGRÁFICA. SEU TRABALHO REFLETE SUA FORMAÇÃO MULTIMíDIA EM ARTE, DESIGN, CINEMA E PROPAGANDA. TRABALHANDO A PARTIR DE FORTE BASE CONCEllUAL, CRIA PROJETOS, ESPAÇOS-IDÉIA, AMBIENTES CENOGRÁFICOS E SENSORIAIS, EM QUE ELEMENTOS COMO VOLUME, SOM E LUZ PROPICIAM A PARTICIPAÇÃO DO PÚBLICO. ATUALMENTE ENVOLVIDO COM A CRIAçÃO PARA A WEB, CONCEBEU E COORDENOU OPREMIADO WWWMYCITY.COM.BR, PROJETO MULTI CULTURAL DE WEBART QUE REÚNE CERCA DE 53 CIDADES VIRTUAIS DOS 5 CONTINENTES.
O Olharem Movimento, Itaú Cultural, Brasília 2000 Fim do Milênio. Os Anos 90 no Acervo do MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo Pose Detida, Oficina Cultural Oswald Andrade, São Paulo Projeto Rumos Visuais: Itaú Cultural, Instituto Culturalltaú, São Paulo; Fundação Joaquim Nabuco,
Recife; Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza Território Expandido: Prêmio Multicultural Estadão, Sesc- Pompéia, São Paulo
1995 Neun aus Mainz (Nove de Mainz), Galerie Wyspa, Danzing 1995 Oie Farbe WeiB (A Cor Branca), Kulturgeschichtliches Museum, Osnabrück Bibliografia selecionada
CHIARELLI, Tadeu. Imagem experimental. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 2000. MORAES, Angélica de. "O real e o reflexo". ln: Prêmio Multicultural Estadão. São Paulo: Sesc- Pompéia, 2000. VIEGAS, Camila. "Caio Reisewitz no Centro Cultural São Paulo". O Estado de São Paulo, out. 1995. ZACCAGNINI, Carla. Temporada de Projetas 1999-2000. São Paulo: Paço das Artes, 2000.
CARLOS MIELE
SÃO PAULO,1964. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
FORMADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PELA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 1986. O ARTISTA MULTIMíDIA CARLOS MIELE OPERA AS NOVAS MíDIAS PARA CONSTRUIR, POR MEIO DE IMAGENS CRIADAS OU REPROCESSADAS, UM UNIVERSO QUE ALUDE Â PROBLEMATIZAÇÃO DA VIDA NAS GRANDES METRÓPOLES, ENFOCANDO O CONTRA-SENSO DA DIFERENÇA ENTRE ELITES E EXCLUíDOS E SUAS DECORRÊNCIAS, TAIS COMO A VIOLÊNCIA EA MISERABILlDADE NAS RUAS.
Exposições selecionadas 2000 www.mycity.com.br. internet, Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona; Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro 1998 4 a Bienal de Design Gráfico, São Paulo 1993 Rio Gráfico 1, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro Coca-Cola 50 Anos com Arte, MAM, São Paulo; MAM, Rio de Janeiro; Palácio das Artes, Belo Horizonte Exposição Internacional de Sevilha, Sevilha Bibliografia selecionada
VIOTTI, Eduardo. 5 Anos de Oesign Gráfico no Brasil. São Paulo: Market Press Editora, 2000.
Exposições individuais selecionadas
JOSÉ GUEDES
2001 Os Redundantes e as Elites das Cavernas, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza 2000 Os Redundantes e as Elites das Cavernas, Paço das Artes, São Paulo
FORMADO EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, 1983. AUTODIDATA EM ARTES PLÁSTICAS. INICIALMENTE ATUANDO COMO PINTOR, INTERESSA-SE GRADUALMENTE PELA FOTOGRAFIA, QUE INCORPORA A PARTIR DE 1995. ESSA TRANSiÇÃO, NO ENTANTO, NÃO ENCERRA A QUESTÃO DA PINTURA NA POÉTICA DO ARTISTA; AO CONTRÁRIO, PASSA A GERAR UM CAMPO DE TENSÕES ENTRE AS DUAS LINGUAGENS QUE OARTISTA ASSIMILA EM COMPOSiÇÕES QUE APRESENTAM UM REPERTÓRIO CENTRADO NA PROBLEMÁTICA URBANA.
Exposições coletivas selecionadas 2000500 Anos Oesign, Pinacoteca do Estado, São Paulo
1999 Contaminação, Museu da Imagem e do Som, São Paulo 1998 Iconoc/astias Culturais, Casa das Rosas, São Paulo 1997 Recic/arte, Parque Lage, Rio de Janeiro Bibliografia selecionada
BOUSSO, Vitoria Daniela. "Obra em trânsito". ln: Os redundantes e as elites das cavernas. São Paulo: Paço das Artes, 2000. MORAES, Angélica de. "Molduras para o desejo". ln Contemporânea Carias Miele. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. NADDAF, Ana. "Redundantes e elitizados". O Povo, Fortaleza, 11.10.2000.
ÉDER SANTOS
BELO HORIZONTE, MG, 1960. VIVE E TRABALHA EM BELO HORIZONTE
FORMADO EM BELAS-ARTES PELA UFMG, 1988. DESDE 1989 PRODUZIU MAIS DE 30 APRESENTAÇÕES DE INSTALAÇÕES EVíDEOS. OS VíDEOS DE ÉDER SANTOS APONTAM PARA UMA REINTERPRETAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL BRASILEIRA AO MESCLAR O PESSOAL, O CULTURAL E O TECNOLÓGICO. EVOCA OS RITMOS E AS TEXTURAS DA MEMÓRIA E HISTÓRIA, CRIANDO DIVERSAS LINGUAGENS VISUAIS, UTILIZANDO DA MíDIA DIGITAL AO SUPER-8.
FORTALEZA, CE, 1958. VIVE E TRABALHA EM FORTALEZA, CE
Exposições individuais selecionadas
1999 Moradia, Galeria Vicente do Rêgo Monteiro, Fundaj, Recife Modulables, Galerie Claude Dorval, Paris 1998 Mineral-vegetal, Galeria Nara Roesler, São Paulo 1996 Mônica Filgueiras Galeria de Arte, São Paulo 1993 Idéia Galeria de Arte, Rio de Janeiro Exposições coletivas selecionadas 2000 Panorama da Arte Brasileira, MAC-Niterói, Rio de Janeiro
1999 Tradición e Innovation en Brasil, Centro Cultural de Espanha, Chile Panorama da Arte Brasileira, MAM, São Paulo 1998 15° Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte/MAM, Rio de Janeiro 1997 Salão Nacional Victor Meirelles, Florianópolis Bibliografia selecionada
ANJOS, Moacir dos. "Apenas pintura". ln: Panorama da Arte Brasileira, São Paulo: MAM, 1999, p. 155. ARAÚJO, Olívio Tavares. "Un art clair, simple et sur de lui-même".ln: Modulables. Paris: Galerie Claude Dorval, 1999.
CHIARELLI. Tadeu. "A cor. a luz e o plano. entre a pintura e a fotografia". Panorama. da Arte Brasileira. São Paulo: MAM. 1999. pp. 31-32. FARIAS. Agnaldo. Mineral-vegetal. São Paulo: Galeria Nara Roesler. 1997.
Arte/Cidade. São Paulo
1995 Oevotionalia. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museé d'Art Moderne et Contemporain. Genebra; Kaskadenkondensator. Basiléia
1995 Innendiest. Zurique
UNA KIM
SÃO PAULO. 1965. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
FORMADA EM ARTES PLÁSTICAS PELA FAAP. 1986. ESTUOOS NA ART STUDENTS LEAGUE OF NEW YORK. A NOÇÃO DE PERMANÊNCIA É OLEITMOT/V NA OBRA DE LlNA KIM. OPERANDO ARTICULAÇÕES CONCEITUAIS SOBRE MATERIAIS DISTINTOS. AARTISTA CRIA UM JOGO DE INSTABILIDADE SOBRE PADRÕES ESTABELECIDOS ACERCA TANTO DO OBJETO ARTíSTICO QUANTO DOS DBJETOS COMUNS E ORDINÁRIOS QUE FUNCIONAM COMO TESTEMUNHOS MATERIAIS DAS CONVENÇÕES ECONÓMICAS ESOCIAIS. LANÇAR A DÚVIDA SOBRE A PERMANÊNCIA DO DBJETO ARTíSTICO. ORDINÁRIO OU
Pontos de Interrogação. Galeria de Arte Centro Cultural Cândido Mendes. Rio de Janeiro; Kunsthalle. Berna Bibliografia selecionada BIANCHI. Paolo. Maurício Dias & Walter Riedwig: Ouerschnitte Durch die Realitat, Lebenskunstwerke. Berlim: Kunstforum International. 1998. JACOB. Mary Jane (ed.) Conversations at the cast/e-changing audiences at contemparary art. Massachusetts/Londres: MIT Press. 1998. LÓPEZ. Sebastiàn; Sherlock. Maureen; Wolthat. Martina et. alI. Maurício Dias & Walter Riedwig: collection
PRECIOSO. RELEMBRA TAMBÉM OACASO DE UM LANCE DE DADOS. QUE DESESTABILIZA A PRÓPRIA NOÇÃO DE UM PROJETO. OU PERMANÊNCIA DA POSiÇÃO DO ARTISTA DIANTE DO MUNDO. Exposições individuais selecionadas
cahier d'artistes. Suíça: PRO HELVETIA/Lars Mgller Verlag. 1997.
1995 Galeria Camargo Vilaça. São Paulo 1994 Marjatta Oja Open Studio. Helsinque
MIGUEL RIO BRANCO ILHAS CANÁRIAS, ESPANHA, 1946. VIVE E TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, RJ.
1993 Aos Teus Pés. Sesc-Pompéia. São Paulo Exposições coletivas selecionadas
FOTÓGRAFO. ESTUDOU NO NEW YORK INSTITUTE OF PHOTOGRAPHY E NA ESCOLA SUPERIOR DE DESENHO INDUSTRIAL. RIO DE JANEIRO. 1968.
2001 O Fio da Trama. Museo dei Barrio. Nova York
OTRABALHO FOTOGRÁFICO DO ARTISTA CARACTERIZA-SE PELA QUALIDADE PICTÓRICA QUE EMPRESTAÀ SUA PRODUÇÃO.
1999 Acima do Bem e do Mal. Paço das Artes. São Paulo
PARTICULARMENTE NO USO QUE FAZ DA LUZ E DA COR. MUITAS VEZES CONSEGUINDO UM EFEITO SIMBÓLICO. SEU OBJETO É ESSENCIALMENTE OTIPO HUMANO DO COTIDIANO URBANO. QUE REGISTRA COM CRUEZA E BELEZA DISTANCIADA EM SUAS COMPOSiÇÕES DE SOFISTICADO ACABAMENTO.
1998 A Gravura como Escultura. MAM. São Paulo
1996 Reconstruciones. Museu Nacional de Belas Artes Juan Manoel Blanes. Montevidéu 1995 Lux Sonar. Helsingin Taidehalli. Helsinque 1994 Espelhos e Sombras. MAM. São Paulo; Centro Cultural Banco do Brasil. Rio de Janeiro Bibliografia selecionada
AMARAL. Aracy. Espelhos e sombras. MAM: São Paulo. 1994. BOUSSO. Daniela.lntervalos. São Paulo: Paço das Artes. 1997. _ _ _ _ _. Acima do bem e do mal. São Paulo: Paço das Artes. 1999.
MELLADO. Justo Pastor. Pelo espelho. São Paulo: Galeria Baró Senna. 1999. MILLlET. Maria Alice. Entre objetos. São Paulo: Galeria Nara Roesler. 1994.
Exposições individuais selecionadas
2000 Patrick de Brock Gallery. Knokke. Bélgica 1999 Galeria Módulo. Lisboa 1998 Rena Branstein Galler~. San Francisco Galeria Camargo Vi laça. São Paulo
1997 Museu de Arte Moderna. Salvador 1995 Museu de Arte Moderna. Rio de Janeiro 1995 Out of Nowhere. IFA Gallery. Stuttgart Exposições coletivas selecionadas
LUCAS BAMBOZZI MATÃO, SP, 1965. VIVE E TRABALHA r;NTRE LONDRES E SÃO PAULO
20003" Bienal Internacional de Fotografia. Fundação Cultural de Curitiba
FORMADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS [UFMG). 1988. MESTRANDO EM FILOSOFIA NO CENTRO CAIIA-STAR (CENTRE FOR ADVANCED INQUIRY lN THE INTERACTIVE ARTS -
1999 Amnesia. The Contemporary Arts Center. Cincinnati
SCIENCE. TECHNOLDGY & ART RESEARCH). REINO UNIDO. BOLSA VITAE PELO PROJETO TORMENTOS. FUNDAÇÃO VITAE, SP. 1996. TRABALHA EM VÁRIAS MíDlAS E SUPORTES. TENDO CONSTRUíDO UM CORPO CONSISTENTE DE OBRAS EM VíDEO. FILME. INSTALAÇÃO. SITE-SPECIFIC. PROJETOS INTERATIVOS. INTERNET E CD-ROM. FREQÜENTEMENTE PREMIADAS E JÁ EXIBIDAS EM MAIS DE 20 PAíSES. LUCAS BAMBOZZl TRAZ EM SEUS VíDEOS UMA TRANSPOSiÇÃO DO CONCEITO DO PORTRAIT PARA IMAGENS EM MOVIMENTO. PROCURANDO RETRATAR AS PARTICULARIDADES DA VIDA PRIVADA COTIDIANA E SEUS PARADOXOS E ANTAGONISMOS INSERIDOS NO CONTEXTO DO CAOS URBANO. Exposições selecionadas
2000 18° World Wide Video Festival. instalação Priva te Conversation. Amsterdã VII Bienal de Havana
1998 XXIV Bienal de São Paulo. Fundação Bienal de São Paulo Exterminating Angel. Galerie Ghislaine Hussenot. Paris 1997 Between the Eyes the Desert. Site '97. San Diego 1995 Prospect 96. Kunstverein. Frankfurt
1995 Panorama de Arte Brasileira. MAM. São Paulo; MAM. Rio de Janeiro Bibliografia selecionada
CANONGIA. Ligia. Out of nowhere. Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna. 1995. LENS. Iris e STEMPEL. Karin. Von Nirgendwoher. Alemanha: IFA. Institut für Auslandsbezienhungen. 1995. LEVI-STRAUSS. David. "Smoking mirrors".Artforum. verão 1997.
MÔNICA SIMÕES SALVADOR, BA, 1955. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO
3,d International Media Art Festival"offline@online"lntimate Technologies dig_in_time. Parnu New Art
FORMADA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. 1977. CURSOU A ESCOLA SUPERIOR DE ARTE E MíDIA
Museum. Estônia
DE COLÓNIA. ALEMANHA. 1996. PESQUISADORA DESDE OS ANOS 70. TEM ATUADO COMO ARTISTA. FOTÓGRAFA E VIDEOMAKER. DESDE 1988 DESENVOLVE
10° ISEA -Inter-Society for the Electronic Arts. Paris Exit -International Film and Video. Chisenhale Gallery. Londres Crossing the Border. Podewil/Berliner Kulturveranstaltungs, Berlim
VíDEOS EM QUE ABORDA O COMPORTAMENTO DA SOCIEDADE BAIANA. TENDO COMO PANO DE FUNDO A CIDADE DE SALVADOR. SEUS VíDEOS TÊM SIDO VEICULADOS NAS PRINCIPAIS REDES DE TV DA BAHIA E EM REDE NACIONAL PELA TV CULTURA.
Phillips Eletromídia da Arte. vídeo para 40 painéis eletrônicos em 12 cidades no Brasil
Exposições selecionadas
1999 Bolsa Virtuose - Ministério da Cultura - residência artística no Centro CAiiA-STAR. Reino Unido
Experimentos Tropicais. MoMA. Nova York 1998 City Canibal; Paço das Artes. São Paulo Viagens. Itaú Cultural. São Paulo 1997 Arte e Tecnologia - Mediações. Itaú Cultural. São Paulo Arte/Cidade 3: A Cidade e Suas Histórias. São Paulo
1995 Excesso. Paço das Artes. São Paulo 1995 5eme Semaine Internationale de Video-Saint Gervais. Genebra 1994 l'ce Manifestation Internacionale Video et Art Electronique. Montreal Arte/Cidade I: A Cidade sem Janelas. São Paulo 1992 Videoart Screenings. vídeo Lave Stories. Centre Georges Pompidou/ A Bao A Qou - Paris Bibliografia selecionada
HOLTROP. Lies. 1B'h World Wide Vide o Festival. Amsterdã: WWVF, 2000. MACHADO. Arlindo. VideoAutor: Lucas Bambozzi. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil. 1997. MELLO. Christine. Conexões processuais no vídeo: estudo sobre a gênese de Lave Stories de Lucas Bambozzi. Dissertação de mestrado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica (PUC). 1999. PEIXOTO. Nelson Brissac. Arte/Cidade 3: a cidade e suas histórias. São Paulo. 1998.-
MAURíCIO DIAS E WALTER RIEDWEG MAURíCIO DIAS RIO OE JANEIRO, RJ, 1964 FORMADO EM BELAS-ARTES PELA UFRJ. RIO DE JANEIRO; ESPECIALIZAÇÃO EM ARTES VISUAIS PELA SCHÜLE FÜR GESTALTUNG. BASEL. ALEMANHA. WALTER RIEDWEG LUCERNA. SUíÇA, 1955. FORMADO EM MÚSICA E TEATRO PELA MUSIKAKADEMIE. LUCERNA. OS ARTISTAS TRABALHAM JUNTOS DESDE 1993. UNINDO SUAS RESPECTIVAS EXPERIÊNCIAS EM ARTES VISUAIS E MÚSICAlTEATRO/PERFORMANCE. ASSIM COMO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO. EM PROJETOS INTERATIVOS DE ARTE PÚBLICA. TÊM SEU FOCO DE INTERESSE GRADUALMENTE VOLTADO PARA A ESFERA DO SOCIAL. DETENDO-SE SOBRE INVESTIGAÇÕES ACERi:A DO COMPORTAMENTO E RELACIONAMENTO HUMANO NO CONTEXTO URBANO. NA BUSCA DE RELACIONAR OINDIVíDUO E O CORPO SOCIAL NO QUAL SE INSERE. PROCURAM DESENHAR CONCEITOS EM QUE O PÚBLICO VÊ SUAS QUESTÕES REFLETIDAS. DE FORMA A ESTIMULAR SUA PARTICIPAÇÃO NA OBRA. Exposições selecionadas
2000 Insite 2000. EUA/México
2000 Mostra Videoautor. Centro Cultural Banco do Brasil. Rio de Janeiro Uma Cidade. Museu da Imagem e do Som. São Paulo Lambe-lambe. Galeria Pierre Verger. Salvador 1995 Ouilombos Urbanos. Vídeo Brasil. São Paulo 1991 Código de Hamurabi. Jornada de Cinema da Bahia 1988 Eu Sou Neguinha? Women in America. Film and Video Festival. São Francisco; Jornada de Cinema da Bahia; Mostra de Cinema Latino-Americano. Buenos Aires Bibliografia selecionada
ESTRADA. Vicente Duque. "Fala mulher negra". Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. mar. 1989. MERTEN. Luiz Carlos. "Uma cidade conta a história da vida privada de Salvador". O Estado de São Paulo. São Paulo. novo 2000. OLIVEIRA. André Luiz. Mostra videoautor. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil. dez. 2000. SALLES. João Moreira. "Pedacinhos de memória". Jornal A Tarde. Suplemento Cultural. Salvador. ago. 2000.
REGINA SILVEIRA
PORTO ALEGRE, RS, 1939. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO
FORMADA PELO INSTITUTO DE ARTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. 1959. MESTRADO E DOUTORADO PELA ECA/USP. 1980/1984. REGINA SILVEIRA TEM REALIZADO PROJETOS DE INTERVENÇÃO EM PONTOS ESTRATÉGICOS DA CIDADE. POR MEIO DA PROJEÇÃO DE IMAGENS E APLICAÇÃO DE GRANDES DESENHOS ANAMÓRFICOS EM VINIL ADESIVO. RESULTANTES DE DESLOCAMENTOS ÓTICOS OBTIDOS POR COMPUTAÇÃO GRÁFICA SOBRE FACHADAS DE EDIFíCIOS PÚBLICOS. CARACTERIZANDO ASSIM A REFLEXÃO DA ARTISTA SOBRE O ESPAÇO PÚBLICO E A PERSPECTIVA. Exposições individuais selecionadas 2000 Perpetuai Transformation. Art Museum of the Americas. Washington Equinócio. Pavilhão das Cavalariças. Parque Lage. Rio de Janeiro 1999 Oesaparências. Galeria Gabriela Mistral. Santiago 1998 Regina Silveira: Velox • Galeria Brito Cimino. São Paulo
Museo de Arte Moderno de Buenos Aires. Buenos Aires To be Continued ....• N.l.U. Art Museum. Chicago 1995 Grafias. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand. São Paulo Gane Wild. na série Inside/Out. Museum of Contemporar~ Art. San Diego 1995 Mapping the Shadows. LedisFlam Gallery. Nova York
Meu Nome na Tua Boca. Centro Cultural Cândido Mendes. Rio de Janeiro
Exposições coletivas selecionadas
On the Spot. Berna
2000 Situações: Arte Brasileira - Anos 70. Fundação Casa França-Brasil. Rio de Janeiro
L 'Etat des Choses. KunstWerke. Berlim; Kunsthalle Palazzo. Liestal
199948" Bienal de Veneza / Bienal de Istambul 1998 XXIV Bienal de São Paulo. Fundação Bienal de São Paulo Inside & Outside the Tube (intervenção pública em ruas e trens). Zurique; Kunsthaus Mousonturm. Frankfurt 1997 Conversations at the Cast/e. Atlanta Art Festival. Atlanta
The Egg Dream Museum. The Nutrition Pavilion. Hannover
1999 2" Bienal do Mercosul. Porto Alegre Mastering the Millenium: Art ofthe Americas. Art Museum of the Americas and World Bank Art
Programo Washington Por que Duchamp? Paço das Artes. São Paulo Noturnos. MAClUSP. São Paulo
Paral/éle Brita Cimino/FIAC, Galeria Brito Cimino, São Paulo 1998 XXIV Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo Figurações: 30 Anos de Arte Brasileira, MAClUSP, São Paulo Seleção, Galeria Brito Cimino, São Paulo 1997 Re-Aligning Visione Alternative Currents in South American Drawing, Miami Art Museum, Flórida; Museo
dei Barrio, Nova York; Museo de Bellas Artes, Caracas; Museo de Arte Contemporâneo, Monterrey; Archer M. Huntigton Art Gallery, Austin 1997 Diversidade da Escultura Brasileira Contemporânea, Instituto Culturalltaú, São Paulo 1994 Arte/Cidade: A Cidade e seus Fluxos, São Paulo Recovering Popular Culture, EI Museo dei Barrio, Nova York Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal São Paulo Bibliografia selecionada BASUALDD, Carlos. "Regina Silveira (Masterpieces/Ledis Fiam)", Review Art Forum, Nova York, novo 1993. MESQUITA, Ivo. "Brazil" latin american art in the twentieth century. Londres: Phaidon Press, 1996. MORAES, Angélica de (org.) Regina Silveira: cartografias da sombra. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1995. PEIXOTO, Nelson Brissac. "Trope/". ln: Um e/entre outro/s. XXIV Bienal de São Paulo. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1998.
RICARDO RIBENBOIM
SÃO PAULO, 1953. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
CURSOU ARQUITETURA EM SANTOS E COMUNICAÇÃO E ARTES EM SÃO PAULO, ENTRE 1971 E 1975. PÓS-GRADUADO EM ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA NA FACULDADE GETÚLIO VARGAS, SÃO PAULO, 1976/1971. DESIGNER GRÁFICO E ARTISTA PLÁSTICO. SUA POÉTICA CENTRA-SE EM QUESTÕES ACERCA DA VIRTUALIDADE, QUE MATERIALIZA POR MEIO OE INSTALAÇÕES EAPARATOS ENVOLVENDO MíDIAS TECNOLÓGICAS OE PONTA. ATUA TAMBÉM NA ADMINISTRAÇÃO OE INSTITUiÇÕES CULTURAIS, ATUALMENTE É DIRETOR SUPERINTENDENTE 00 INSTITUTO CULTURAL ITAÚ. Exposições individuais selecionadas 2000 Troca de Pele, Paço Imperial, Rio de Janeiro 1999 Galeria Nara Roesler, São Paulo KunstRaum, Berlim Exposições coletivas selecionadas 2000 P.S.l Contemporary Art Center, Long Island Dpen 2000, Veneza VII Bienal de Havana 19993° Eletromídia de Arte, São Paulo e outras cidades do Brasil 1998 City Canibal, Paço das Artes, São Paulo 1997 Arte/Cidade 3 -Intervenções Urbanas, São Paulo 1984 Tradição e Ruptura, Fundação Bienal de São Paulo 1975 XII Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo Bibliografia selecionada BRISSAC, Nelson. "Arte/Cidade - intervenção", Atlântica Internacional, Revista de las Artes, ed. 22, Espanha, 1999. FARIAS, Agnaldo. "O signo flexível". ln: Troca de pele. Rio de Janeiro: Paço Imperial, 2000. FAVARETTO, Celso. Troca de pele. São Paulo: Galeria Nara Roesler, 1999. MORAIS, Frederico. "Um percurso: percursos". Troca de pele. São Paulo: Galeria Nara Roesler, 1999.
ROCHELLE COSTI
CAXIAS 00 SUL, RS, 1961. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO
FORMADA EM COMUNICAÇÃO SOCIAL PELA PONTIFíCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA 00 RIO GRANDE 00 SUL, 1981. A PESQUISA FOTOGRÁFICA OE ROCHELLE COSTI VEM DISCUTINDO OGOSTO CONTEMPORÂNEO POR MEIO OE SÉRIES QUE REGISTRAM AMBIENTES ELABORADOS POR SEUS MORAOORES, ENFATIZANDO OS ARRANJOS, AS CORES E AS PARTICU· LARIDADES COM QUE OCIDADÃO COMUM REVESTE SEU COTIDIANO. ATUALMENTE AARTISTA BUSCA NOVAS RELAÇÕES EM SEU TRABALHO, PASSANDO DA OBSERVAÇÃO 00 AMBIENTE PRIVADO PARA A 00 ESPAÇO DA CIDADE. Exposições individuais selecionadas 1999 Project Roams, Arco 99, Madri 1998 Galeria Brito Cimino, São Paulo 1994 Oportunidades Ópticas, Galeria Sérgio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro; Galeria Uff, Niterói Exposições coletivas selecionadas 2001/2000 Em Busca da Identidade, Ursula Blickle Stiftung, Kraichtal; Museum für Modern und Zeitgenossiche Rupertinum Salzburg; Galleria Comunale d'Arte Moderna, Bolonha 2000 Cutting Edge, Arco, Madri Cá entre Nós, Paço das Artes, São Paulo
VII Bienal de Havana Mas AI/á dei Documento, Centro de Arte Reina Sofia, Madri
1999 2a Bienal do Mercosul, Porto Alegre La Casa, ii Cuorpo, ii Cuore, Museum Moderner Kunst Stiftung Ludwig Wien, Viena 1998 XXIV Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo City Canibal, Paço das Artes, São Paulo 1997 Arte/Cidade 3, Moinho Matarazzo, São Paulo 2a Bienal de Fotografia de Tóquio, Tokyo Metropolitan Museum of Photography, Tóquio 1996 Novas Travessias: New Oirections in Brazilian Photography, The Photographers Gallery, Londres Bienal Internacional da Fotografia, Fundação Cultural de Curitiba 1994 Panorama da Arte Brasileira, MAM, São Paulo; MAM, Rio de Janeiro Bibliografia selecionada BLlCKE-STlFTUNG, Ursula. Em busca do identidade - Auf der Suche nach identitiit. Aktuekke Kunst aus Brasilen. Zurique: Ursula Blicke Stiftung, Rupertinum, Galleria Comunale D'arte Moderna, 2001/2000. CHAIMOVICH, Felipe. "Duas antropófagas, Regina Silveira e Rochelle Costi na Bienal de São Paulo", Caderno 2, São Paulo: Galeria Brito Cimino, 1998. CHIARELLI, Tadeu. "Pontevedra/Caxias do Sul: outros auto-retratos roubados de Rochelle Costi". 24° Bienal de Arte de Pontevedra. Pontevedra, 2000.
1996 Cicatriz, The Museum of Contemporary Art, Los Angeles 1995 Hipocampo, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo 1991 A Identidade em Jogo, Centro Cultural São Paulo, Pavilhão da Bienal de São Paulo Exposições coletivas selecionadas 2000 Brasil, Plural y Singular, Museo de Arte Moderno, Buenos Aires 1999 The Anagrammathical Body, Neue Galerie and Kunsthaus, Graz 1998 Um e/entre Outro/s, XXIV Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo The Garden ofForking Paths, Kunstforeningen, Copenhague; Edvisk Konst&kultur, Estocolmo; Helsinki City Arts Museum 1997 Panorama de Arte Brasileira, MAM, São Paulo VI Bienal de Havana II Johannesburg Bienallle, Johannesburgo 1996 Prospect 96, Frankfurt Kunstverein, Frankfurt 1994 XXII Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo Espelhos e Sombras, MAM, São Paulo 1993 Aperto '93 - Emergenza, 45 a Bienal de Veneza Bibliografia selecionada CAMERON, Dan. "Entre as linhas". ln: Rosângela Rennó. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1995. CHIARELLI, Tadeu. "Among projections and rejections: the work of Rosângela Rennó". ln: Turning the mapimages from the Americas. Londres: Camerawork/Arts, Council Funded, 1992. FABRIS, Annateresa. "L' indizio negato". ln: 45° Bienal/e di Venezia, 1993. Aperto' 93. Milão: Flash Art, 1993, p. 382 HERKENHOFF, Paulo. "Rosângela Rennó e as últimas fronteiras do olhar". EI Urogal/o, Madri, agosto de 1995. RUIZ, Alma. Rosângela Rennó: cicatriz. Los Angeles: The Museum of Contemporary Art, 1996.
SÉRGIO ROIZENBLlT
SÃO PAULO, SP, 1962. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
FORMADO EM COMUNICAÇÃO VISUAL PELA FAAP, SÃO PAULO, 1981. DESDE 1990 REALIZA VíDEOS E DOCUMENTÁRIOS PREMIADOS NA ÁREA CULTURAL (FESTIVAL OE CANELA OE VíDEO, PRÊMIO ESTíMULO, PRÊMIO FIAT E FESTIVAL VIDEO BRASIL). SÓCIO-DIRETOR DA REC PLAY, DESDE 1999 DESENVOLVE TRABALHOS PARA DIVERSAS ONGS E INSTITUiÇÕES SOCIAIS COMO PROJETO APRENDIZ, FUNDAÇÃO BANK BOSTON, INSTITUTO AYRTON SEN NA E ITAÚ SOCIAL. O INTERESSE OE SÉRGIO ROIZENBLlT COMO VIDEOMAKER RESIDE EM DUAS VERTENTES ANTAGÔNICAS: POR MEIO OE DEPOIMENTOS, DOCUMENTA A PRESENÇA 00 HOMEM NO PLANETA COM AS PECULIARIDADES DA VIDA COTIDIANA, REITERANDO A IMPORTÂNCIA DA EXISTÊNCIA HUMANA. NA CRIAÇÃO OE ROTEIROS A NARRATIVA DAS IMAGENS DISPENSA A NECESSIDADE OE SOM, RESIDINDO Aí SUA PROXIMIDADE COM OS VIDEOCENÁRIOS. Exposições selecionadas 2000 O Homem, a Técnica e a Natureza, ICBRA, Hamburgo 1999 Exposição Arte/Cotidiano, Instituto Culturalltaú, São Paulo Exposição Arte/Consumo, Instituto Culturalltaú, São Paulo Mostra Lorco 100 Anos, Sesc-Ipiranga e Sesc-Itaquera, São Paulo Rio Cine, Rio de Janeiro 1997 Histórias de Gente, Museu da Imagem e do Som, São Paulo 1995 Virgem Mãe de Nossos Oias, Festival Vídeo Brasil, Sesc-Pompéia, São Paulo Festival de Montreal, Montreal
SHIRLEY PAES LEME
CACHOEIRA OOURADA, MG, 1956. VIVE E TRABALHA EM UBERLÂNDlA, MG
FORMADA EM BELAS·ARTES PELA UFMG. FOI ALUNA OE AMILCAR OE CASTRO. CURSOU A UNIVERSIDADE 00 ARIZONA E O INSTITUTO OE ARTE OE SÃO FRANCISCO (EUA), EM 1983-85. DOUTOROU·SE EM ARTES VISUAIS PELA J. F. KENNEDY UNIVERSITY, BERKELEY. A POÉTICA DA ARTISTA ORIENTA·SE POR UM FORTE VíNCULO COM A NATUREZA, OE ONDE EXTRAI BOA PARTE 00 REPERTÓRIO MATERIAL PARA SEU TRABALHO. EM SUA PRODUÇÃO TRANSPARECEM AS CARACTERíSTICAS DA AÇÃO E PROCESSO, EM REGISTROS QUE PROCURAM PRESERVAR, EM SUA SIMPLICIDADE, AS CARACTERíSTICAS INATAS DA MATÉRIA-PRIMA ESCOLHIDA. Exposições individuais selecionadas 2001 Galeria Selma Albuquerque, Belo Horizonte 1999 Kunsthaum, Berlim 1998 Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre 1997 Drawings and Objects, Jaspers Gallery, Munique 1996 Orawings and Instal/ation, BACI Gallery, Washington 1992 Objetos e Esculturas, MAM, São Paulo Exposições coletivas selecionadas 2000 Brasil 500 Anos: Mostra do Redescobrimento, São Paulo Brasil 2000: Arte Contemporânea, Fundação Gulbenkian, Lisboa Cá entre Nós, Paço das Artes, São Paulo VII Bienal de Havana 1999 Bienal do Mercosul, Porto Alegre 1997 Oie Anderen Modernen, Casa da Cultura do Mundo, Berlim 1996 Amilcar de Castro e Shirley Paes Leme, Galeria Debret, Paris 15 Artistas Brasileiros, MAM, São Paulo 1995 Bienal da Polónia, Varsóvia Novoespaço, Paço das Artes, São Paulo Bibliografia selecionada BARROS, Stella Teixeira de. Uno. São Paulo: MAM, 1992. CHIARELLI, Tadeu. Sobre as esculturas de Shirley Paes Leme. Washington: BACI, 1996. DERVISH, Alice. "Picking up sticks with artist Paes Leme". Art Review Magazine, São Francisco, 1993. MILLlET, Maria Alice. Sarça ardente: sede de saber. São Paulo: Galeria Valu Oria, São Paulo, 1998. MORAES, Angélica de. "Luminescências pulsantes". Bienal do Mercosul, Porto Alegre; Bienal de Havana; Brasil 500 anos: Mostra do Redescobrimento, São Paulo, 2000.
LÓRÁND, Hegyi. La casa, ii cuorpo, ii cuore. Viena: Museum Moderner Kunst Stiftung Ludwig Wien, 1999.
ROSÂNGELA RENNÓ
BELO HORIZONTE, MG, 1962. VIVE E TRABALHA NO RIO OE JANEIRO, RJ
GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA PELA UFMG, BELO HORIZONTE E MESTRADO EM ARTES PELA ECA·USp' SÃO PAULO, 1997. TRABALHANDO COM FOTOGRAFIA, ROSÂNGELA RENNÓ APROPRIA·SE OE UM REPERTÓRIO ANÔNIMO EXISTENTE PARA BUSCAR SUBsíDIOS PARA AS DISCUSSÕES QUE TRAZ ÀTONA. A DIMENSÃO SOCIAL 00 ANONIMATO FOTOGRÁFICO É UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE DA ARTISTA, QUE MOSTRA OS MECANISMOS INSTITUCIONAIS OE DISSOCIAÇÃO ENTRE MEMÓRIA E IMAGEM. Exposições individuais selecionadas
2000 Galeria Módulo, Lisboa 1998 Vulgo {Alias}, Lombard Freid Gallery, Nova York
NÚCLEO ARomrETURA ANGELO BUCCI, FERNANDO DE MELLO FRANCO, MILTON BRAGA, JOEL PIZZINI E GIANNI TOYOTA ANGELO BUCCI ORLÂNDIA, Sp, 1963. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. ARQUITETO FORMADO PELA FAU·USP, SÃO PAULO, 1981. MESTRE PELA FAU·USP, 1998. FERNANDO DE MELLO FRANCO sÃo PAULO, SP, 1964. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. ARQUITETO FORMADO PELA FAU-USP, 1986. MILTON BRAGA sÃO PAULO, SP, 1963. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. ARQUITETO FORMADO PELA FAU-USP, 1986. MESTRE PELA FAU·USP, 1999.
Principais projetos
Principais projetos
2000 Clínica de odontologia, Orlândia, São Paulo 1999 Estacionamento Trianon Park, São Paulo 1992 Pavilhão do Brasil na Expo 92 em Sevilha Participação em exposições 1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo Brazil Still Builds 4, AA School of Architecture of London 1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo Artecidade III, São Paulo 1993 2a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo JOEL PIZZINI MATO GROSSO DO SUL, 1960. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO CINEASTA. Principais filmes
1999 Colaboradora no projeto para Concurso de Reordenação do Passeio Marítimo de Calpe, Espanha Colaboradora no projeto para Concurso Graz-Maribor Territórios para o Futuro - Áustria e Eslovênia Cine Ciutat Vella, Barcelona 1998 Conjunto residencial em Curitiba Participação em exposições 2000 Exposição Europandom Living in the French Tropics, Instituto Francês de Arquitetura, Paris Menção Honrosa no Concurso Internacional de Arquitetura, Europandoom Living in the French Tropics, Paris Menção Honrosa no Concurso Nacional para Readequação da Paisagem Urbana de Parte do Município de Ilha bela, São Paulo Menção Honrosa na Premiação Anual do IAB - Projeto Cine Ciutat Vella, São Paulo
2001 Glauces 1995 Enigma de um Dia 1980 Caramujo Flor
Principais exposições
1999 Bienal do Mercosul 1997 Artecidade III 1995 Bienal de Veneza GIANNI TOYOTA LECCO, ITÁLIA, 1966. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. ARTISTA PLÁSTICO. Últimos trabalhos 2001 Glauces (making of) 2000 Espaço Vitória 200 (escultura) Parágrafo Único, videoinstalação (direção de arte) O Bardi dos Artistas (escultura) Primavera (videoclipe) 1999 Voltas, II Bienal do Mercosul (assistente de direção)
FRANCISCO SPADONI
JUNOIAí, SP, 1958. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
ARQUITETO PELA FAU-PUCC, 1984. ENTRE 1988 E 1990 CURSOU PÓS-GRADUAÇÃO NA ECOLE D'ARCHITECTURE DE PARIS-VILLEMIN, DOUTORANDO NA FAU-USP. PREMIADO EM DIVERSOS CONCURSOS NACIONAIS DE AROUITETURA, RECEBEU EM 1997 OPRÊMIO IAB/SP COM OPROJETO C.D.I. LICEU PASTEUR EM PARCERIA COM MARIO BISELLI. Principais projetos e prêmios 2000 Parque Ecológico de Cabreúva, São Paulo 19992° Prêmio no Concurso para Reurbanização das Marginais Pinheiros e Tietê (com Carlos Leite), São Paulo 1997 Prêmio IAB, São Paulo 1995 Centro de Documentação e Informação Licée Pasteur, São Paulo Prêmio IAB, São Paulo 1993 Peniche: Casa Flutuante, Paris Participação em exposições e prêmios 1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo
GRUAA [GRUPO OE ESTUDOS DE ASSUNTOS AROUITETÔNICoS) ALEXANDRE SERRANO, CAETANO DEL POllO, DENISE XAVIER DE MENDONÇA, MARIA LUllA VISONI, MARCELO ZOCCHIO ALEXANDRE SERRANO SÃO PAULO, SP, 1968. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
ANNE MARIE SUMNER
SÃO PAULO, 1955. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO
FORMAOA EM ARQUITETURA PELA FAU-USP. Principais projetos 1999 Projeto residencial Milos-Sumner, Ubatuba 1994 Clínica Promov, São Paulo 1993 Pavilhão Renault, Buenos Aires 1989 Colégio Oswald de Andrade, São Paulo Participação em exposições 1997 Fluxo e Visão: Avenida Paulista e Parque O. Pedro II
3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1993 Arte Cidade I, São Paulo Opacidade e Situação, 2a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal
de São Paulo 1987 Arquitetos Brasileiros, Paris
CARLOS LEITE
SÃO PAULO, SP, 1964. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO
ARQUITETO, MESTRE E DOUTORANDO PELA FAU-USP. PROFESSOR NA FAU-MACKENZIE E NA FACULDADE DE BELAS ARTES DE SÃO PAULO. SÓCIO DO ASPA [ATELIER SÃO PAULO DE AROUITETURA). Principais projetos e prêmios 2000 2° Prêmio no Concurso Nacional de Idéias para o Monumento aos I'migrantes de São Paulo, IAB-SP 1999 2° Prêmio no Concurso Nacional de Projetos para a Reestruturação Urbana das Marginais de São Paulo [junto a Francisco Spadoni, IAB-SP) Participação em exposições 2001 São Paulo: Urban Proposals for a Fragmented Metropolis, UT Eindhoven, Holanda 1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo
AROUITETO E URBANISTA FORMADO PELA FACULDADE DE BELAS ARTES DE SÃO PAULO, 1993. Principais projetos / participação em exposições Fluxo e Visão (trabalho realizado no Escritório Anne Marie Sumner Arquitetura), 3a Bienal Internacional de Arquitetura, Fundação Bienal de São Paulo 1993 Opacidade e Situação, 2a Bienal Internacional de Arquitetura, Fundação Bienal de São Paulo CAETANO DEL POZZO SÃO PAULO, SP, 1965. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. ARQUITETO FORMADO PELA FAU-PUCC, EM 1989. Principais projetos 1999 Centro de Bronzeamento Sunpoint, São Paulo 1994 Residência para Ana Lúcia Fregolene, concurso de projetos para o Centro Cultural de Diadema, São Paulo 1990 Novo Núcleo Urbano de Campinas, concurso público em colaboração para HectorVigliecca (2° lugar) Participação em exposições 1997 Edifício-sede dos Correios (projeto de reciclagem para a sede dos Correios em São Paulo) 1991 Paço Municipal de Campinas (projeto do Núcleo Urbano de Campinas) DENISE XAVIER DE MENDONÇA sÃo PAULO, SP, 1964. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO AROUITETA E URBANISTA FORMADA PELA PONTIFíCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS, 1988. MESTRE EM TEORIA E HISTÓRIA DA AROUITETURA PELA ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS - USP, 1999. Principais projetos 1998 Edifício Comercial na Rua Paes Leme, São Paulo 1995 Residência em Alphaville 4 de Carlos Millani Bertozzi, São Paulo 1994 Concurso de Projeto para o Centro Cultural de Diadema (menção honrosa) Participação em exposições 1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1993 Malhas, Escalas, Rastros e Dobras na Obra de Peter Eisenman, Masp, São Paulo (assistente da curadoria da exposição)
CLAUDIO LlBESKIND, SANDRA LLOVET I VILA E SAMANTA DE FRANCISCHI CAFARDO CLAUDIO LlBESKIND SÃO PAULO, 1962. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO
FORMADO EM AROUITETURA E URBANISMO PELA FACULDADE FARIAS BRITO, GUARULHOS, 1983, SÃO PAULO. Principais projetos 2001 Edifício Comercial Lapa, São Paulo 2000 Entreposto Aduaneiro Aurora Eadi, Sorocaba 1993 Edifício Administrativo da Isover Santa Marina, São Paulo 1991 Projeto para a Faculdade de Medicina de Botucatu Participação em exposições e prêmios 1998 Menção Especial no Concurso Público de Idéias para a Escola Estadual- FDE, São Paulo 1995 3a Menção Especial no Concurso de Propostas para a Valorização da Avenida Paulista, Secretaria de Planejamento de São Paulo - Paulista Viva 1995 1° Lugar no V Concurso Internacional de Arquitetos, Paris Conflans - Projeto de Reurbanização da Estação Versailles Chantier, Paris 19911 ° Lugar na Premiação Anual do IAB - Prêmio Carlos Barjas Millan - Projeto da Faculdade de Medicina de Botucatu SANDRA LLOVET I VILÀ BARCELONA, ESPANHA, 1972. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. FORMADA EM AROUITETURA E URBANISMO PELA ESCOLA TECNICA SUPERIOR DE BARCELONA [ETSAB], 1998, ESPANHA. Principais projetos 2001 Colaboração com MMBB Arquitetos no Concurso para a Faculdade de Medicina de São Paulo 1999 Colaboração com MMBB Arquitetos no Projeto do Poupatempo Itaquera em São Paulo, autor arq. Paulo Mendes da Rocha, São Paulo 1998 Jardins Angel Guimerà, EI Prat de Llobregat, Espanha 1997 Projeto para o Centro Cultural Herttoniemi, Helsinque Participação em exposições e prêmios 2000 Prêmio FAD Arquitetura -Interiorisme - Projeto do Jardim Angel Guimerà, Barcelona Exposição dos premiados do concurso da Faculdade de Medicina 1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura, São Paulo 1998 Menção Honrosa no Concurso para a Faculdade de Medicina de São Paulo SAMANTA DE FRANCISCHI CAFARDO SÃO PAULO, SP, 1975. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. FORMADA EM ARQUITETURA E URBANISMO PELA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO MACKENZIE, SÃO PAULO, 1997 PÓS-GRADUADA EM ARQUITETURA E URBANISMO PELA UNIVERSIDADE POLITÉCNICA DE CATALUNYA, BARCELONA, 1999.
1991 Arquitetura Brasil- Um Concurso em Sevilha, Masp, São Paulo (membro da organização da exposição) MARIA LUIZA VISONI sÃo PAULO, sp, 1973. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. AROUITETA E URBANISTA PELA UNIP, 1996. Principais projetos 2001 Fábrica Embraer - Gavião Peixoto, São Paulo 2000 La~out para Credicard, São Paulo (Athié/Wohnrath) 1998 Sam's Club Atuba - Wall Mart, Curitiba (G,CP) Reurbanização da Ilha Anchieta, Ubatuba, São Paulo (Secretaria do Meio Ambiente - Arq. Alexandre Serrano, Luciana Flores e Leopoldo Soares) Participação em exposições 1997 Fluxo e Visão (trabalho realizado no escritório Anne Marie Sumner), 3a Bienal Internacional de Arquitetura, Fundação Bienal de São Paulo Projeto e Reforma Clínica de Psicologia, São Paulo (Arq. Caetano Dei Pozzo)
MARCELO lOCCHIO
SÃO PAULO, SP, 1963. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
ENGENHEIRO CIVIL E FOTÓGRAFO. Principais projetos 1999 Pequeno ~icionário Ilustrado de Expressões Idiomáticas (livro), DBA, São Paulo
Obra de Restauro Fotográfico (workshop), Projeto Espaço Aberto, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo Participação em exposições 2001 A Visão do Mario de Andrade (instalação), Oficina da Palavra da Casa Mario de Andrade, São Paulo 1999 Programa de Exposições 99, Centro Cultural São Paulo 1998 V Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador 1997 Identidade Não Identidade, Museu de Arte Moderna de São Paulo 1996 Prêmio Nacional de Fotografia, Funarte, São Paulo
JOSÉ MAGALHÃES JÚNIOR E JOSÉ FRANCISCO XAVIER MAGALHÃES LUll HENRIQUE XAVIER [TRILHA SONORA) JOSÉ MAGALHÃES JÚNIOR SÃo PAULO, SP, 1939. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
ARQUITETO EURBANISTA PELA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE MACKENZIE, 1963. É PROFESSOR NA FAU-MACKENZIE EUNIP. FOI SECRETÁRIO DE URBANISMO E MEIO AMBIENTE DE SÃO SEBASTIÃO/SP, VICE-PRESIDENTE DA EMPRESA MUNICIPAL DE URBANISMO DE SÃO PAULO [EMURB/SP], PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PROTEÇÃO DA PAISAGEM
URBANA/SP E PRESIDENTE DO INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL IAB/SP. TEM TRABALHOS PUBLICADOS EM DIVERSAS REVISTAS DE ARQUITETURA E URBANISMO E EM JORNAIS BRASILEIROS, COM DESTAQUE PARA O LIVRO POLÍTICA EAÇÕES DE
1975 XIII Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1973 XII Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo
URBANISMO E ME/O AMBIENTE EM SÃO SEBASTIÃO. É DIRETOR DO ESCRITÓRIO MAGALHÃES & ASSOCIADOS ARQUITETURA E
URBANISMO E DIRETOR DE PROJETOS URBANOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DE SÃO PAULO. Principais projetos e prêmios
2000 10 lugar no Concurso Nacional de Estudos Preliminares para Readequação da Paisagem Urbana de Ilhabela, São Paulo
1998 10 lugar no Concurso Público Nacional de Idéias para a Implantação de Marina e Revitalização Urbana do Centro Histórico de São Sebastião, São Paulo 1995.1 0 lugar no Concurso de Propostas para Valorização Urbana da Avenida Paulista, São Paulo
1993 10 lugar no Concurso Casa Bienal 1992 Prêmio Rino Levi do IAB/SP, referente ao trabalho de urbanismo implantado na cidade de São Sebastião/SP com a revitalização do Centro Histórico JOSÉ FRANCISCO XAVIER MAGALHÃES sÃo PAULO, SP, 1966. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. ARQUITETO E URBANISTA PELA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE MACKENZIE, 1988. É
ALFREDO FARNÉ BOLONHA, ITÁLIA, 1953. DESIGNER FORMADO PELA UNIVERSIDADE DE BOLONHA. DE 1979 A 1983 TRABALHOU NA ITÁLIA COM SEU ESCRITÓRIO OFFICINA IMMAGINE. EM 1984 VENCEU CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL PARA DESENVOLVER O ÔNIBUS DA CIDADE OE PARIS. MUDOU-SE PARA FRANÇA, ONDE MOROU ATÉ 1998. FOI SÓCIO DOS ESCRITÓRIOS CRIC DESIGN E FARNÉ-ROULET DESIGN. A SNCF, COMPANHIA FRANCESA DE TRENS, RECEBEU O PRÊMIO INTERNACIONAL DE DESIGN FERROVIÁRIO "BRUNEL AWARD" POR SEU PROJETO DE EQUIPAMENTOS DAS ESTAÇÕES DE TREM. RESIDE EM SÃO PAULO DESDE 1998, ONDE É SÓCIO DA AGÊNCIA DE DESIGN SERAGINI-FARNÉ. Bibliografia
ESTRUTURAS AMBIENTAIS URBANAS NA FAU·USP. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO NA UNIVERSIDADE POLITÉCNICA DA CATALUNYA - CÁTEDRA GAUDI, BARCELONA, 1991/1992. É DIRETOR DE REPRESENTAÇÕES DO IAB EM SÃO PAULO E PAR-
"14 0 Prêmio Design Museu da Casa Brasileira". Revista Projeto. São Paulo, novo 2000. "14 0 Prêmio Design Museu da Casa Brasileira". Folha de São Paulo, São Paulo, 9.11. 2000. Folha Ilustrada. Associazione Italiana per ii Oisegno Industriale.ltália: Editori Compositori, 2000, p. 244. REVISTA ARREDO & CITTÁ.ltália, ano 12, n. 1, 1999.
TICIPA NA COMISSÃO DE PROTEÇÃO DA PAISAGEM URBANA, SÃO PAULO. É DIRETOR DO ESCRITÓRIO MAGALHÃES &
Exposições e Prêmios
ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO. Principais projetos e prêmios 2000 10 lugar no Concurso Nacional de Estudos Preliminares para Readequação da Paisagem Urbana de
2000 Museu da Casa Brasileira, São Paulo
PROFESSOR NA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS. PÓS·GRADUANDO EM
IIhabela, São Paulo
1999 Participação na equipe do arquiteto Joan Busquets (Barcelona) para o Projeto de Reurbanização da Avenida dos Estados em Santo André, São Paulo
1998 10 lugar no Concurso Público Nacional de Idéias para a Implantação de Marina e Revitalização Urbana do Centro Histórico de São Sebastião, SP 1995 10 lugar no Concurso de Propostas para Valorização Urbana da Avenida Paulista, São Paulo
Brasil Faz Design, São Paulo, Milão
1990 Proton, Prêmio Nacional de Design, França Trator Individual
1989 Janus de I'lndustrie, Ministério da Indústria e Comércio da França Escova de dentes Gibbs Luminária urbana Prêmio Anvar - Agência Francesa de Valorização da Pesquisa
1993 10 lugar no Concurso Casa Bienal
1988 Casa Pré-fabricada Modular 1987 Sistema Modular de Barraca de Camping
LUIZ HENRIOUE XAVIER SÃO PAULO,1958. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO. É COMPOSITOR, FLAUTISTA E PROFESSOR DE TEORIA, ANÁLISE E COMPOSiÇÃO DO DEPARTAMENTO DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. DIRIGE OESTÚDIO MANDORA, CRIANDO, PRODUZINDO E GRAVANDO TRABALHOS
É COMPOSTO PELOS DESIGNERS GRÁFICOS CLAUDIO FERLAUTO, CLAUDIO ROCHA E MARCOS MELLO E PELOS ESCRITORES OE GRAFFITI, NINA,
DE MÚSICA PARA DIVERSAS LINGUAGENS E SUPORTES. ESTUDOU NA AARON COPLAND SCHOOL OF MUSIC, CITY UNIVERSITY OF NEW YORK, ONDE CONCLUIU BACHARELADO E MESTRADO EM COMPOSiÇÃO. SEU TRABALHO DE COM-
CAMINHO SUAVE
o GRUPO CAMINHO SUAVE FOI CRIADO EM SÃO PAULO POR OCASIÃO DA REALIZAÇÃO DA MOSTRA 50 ANOS OE BIENAL.
HERBERT, VITCHÉ E OS GÊMEOS.
POSiÇÃO DESENVOLVE-SE EM DUAS DIREÇÕES: UMA VOLTADA PARA A MÚSICA DE CONCERTO E OUTRA PARA A MÚSICA
CLAUDIO FERLAUTO PORTO ALEGRE, RS, 1944 ARQUITETO, DESIGNER GRÁFICO E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO. SÓCIO-DlRETOR DO ESTÚDIO QU4TRO ARQUITETOS EM
APLICADA A OUTRAS LINGUAGENS COMO CINEMA, VíDEO, TELEVISÃO E DANÇA. Composições principais executadas em concertos nos Estados Unidos e no Brasil
SÃO PAULO, ATUA PRINCIPALMENTE NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO VISUAL. ALÉM DE SER EDITOR DA SEÇÃO OLHAR GRÁFICO DA REVISTA ABIGRAF, ESCREVE ARTIGOS SOBRE DESIGN PARA VÁRIOS JORNAIS E REVISTAS. É AUTOR DOS
Soniar, para flauta-solo Vibr[ aphone Vari jations, para vibrafone-solo Fraga e sombra, composição sobre poema de Carlos Drummond de Andrade para soprano e orquestra de
HELLMEISTER, NA PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO [2001), PRÊMIO DE MELHOR EXPOSiÇÃO DE DESIGN GRÁFI-
câmara
Exposições
Cinco canções sobre poemas de Adélia Prado, para soprano, clarineta e piano
2000 Brasil Faz Design, Milão, São Paulo
LIVROS O LIVRO DA GRÁFICA E O TIPO DA GRÁFICA. FOI CURADOR DAS MOSTRAS CASABIMÓVEL [1999 E 2001) E TIDE CO PELA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CRíTICOS DE ARTE [APCA).
Trilhas musicais compostas para cinema, vídeo e dança:
Representação Brasileira na Feira do Livro de Frankfurt
Feliz Ano Velho, longa-metragem dirigido por Roberto Gervitz. Premiada no Festival de Cinema de Gramado
Brazil Oesigns, Print Magazine, Nova York
de 1988 e gravada em CD pelo selo CPC-UMES .
. Castelo Rá-Tim-Bum, desenhos animados do programa produzido pela TV Cultura de São Paulo. Um Norte para o Sul, videodocumentário realizado pela Ação Educativa sobre a solidariedade entre estudantes da Noruega e do Brasil em um movimento de ação política e social. Corpo Veste Cor, coreografia da bailarina Ana Terra.
MARIO BISELLI
SÃO PAULO, 1961. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
1981 Bienal de São Paulo - Arte Postal Bibliografia
FERLAUTO, Claudio; JAHN, Heloisa. O livro da gráfica. Editora Rosari, 2000. Kit Prática Profissional. AOG Associação dos Oesigners Gráficos, 1999. REVISTA fOfA, Japão. REVISTA NOVUM, Alemanha. REVISTA PRINT, Estados Unidos
FORMADO EM ARQUITETURA E URBANISMO PELA FAU-MACKENZIE, SÃO PAULO, 1985. MESTRE EM ARQUITETURA E URBANISMO PELA FAU-MACKENZlE, SÃO PAULO, 2000.
CLAUDIO ROCHA SÃO PAULO, Sp, 195?
Principais projetos
CA DE TIPOGRAFIA E CALIGRAFIA. É DELEGADO BRASILEIRO DA ASSOCIAÇÃO TIPOGRÁFICA INTERNACIONAL [ATYPI). CRIOU FONTES TIPOGRÁFICAS QUE SÃO DISTRIBUíDAS INTERNACIONALMENTE PELA ITC E AGFA, INTEGRANTES DA
2000 10 Prêmio no Concurso Nacional de Projetos para a Nova Estação Intermodal São Cristóvão, Rio de Janeiro
19983 0 Prêmio no Concurso Nacional de Projetos para a Área do Carandiru, São Paulo 1999 Projeto para o Ginásio Municipal de Esportes de Barueri, São Paulo 10 Prêmio no Concurso Público para o Projeto do Monumento ao Cinqüentenário do Município de Barueri, São Paulo Participação em exposições
1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1993 2a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo
TITO LlVIO FRASCINO E TAKASHI FUKUSHIMA
DESIGNER GRÁFICO ESPECIALIZADO EM TIPOGRAFIA. É UM DOS CRIADORES, E EDITOR DA TUPIGRAFlA, REVISTA TEMÁTI-
CREATIVE ALLlANCE. É DIRETOR DE CRIAÇÃO DA SERAGINI-FARNÉ DESIGN COM SEDE EM SÃO PAULO. Bibliografia
REVISTA PUBLlSH, São Paulo, desde 1999 assina coluna sobre tipografia. MARCOS MELLO sÃo PAULO, SP, 1964.
ARTISTA PLÁSTICO E DESIGNER GRÁFICO. SUA OBRA REFLETE SEU INTERESSE PELA PAISAGEM URBANA COM AS DIFERENTES TEXTURAS E ESCRITAS. UTILIZA A COLOGRAVURA PARA REPRESENTAR E QUESTIONAR A REALIDADE. TEM ESPECIAL INTERESSE PELO GRAFFITI E EXECUTOU PROJETOS EM PARCERIA COM RUI AMARAL - CALENDÁRIO LONG-PLAY [MAM - 2000) - EJAIME PRADES, LIVROS EXPERIMENTAIS IMPRESSOS COM CLlCHÊS ETIPOS METÁLICOS [2001). ESTÁ FINALIZANDO A EDIçÃO DO LIVRO GRAFFITI, SÃO PAULO, BRASIL, QUE TRAÇA UM HISTÓRICO DOS ÚLTIMOS TRINTA ANOS DO GRAFFITI NA CIDADE DE SÃO PAULO. Bibliografia
TITO LlVIO FRASCINO SÃO PAULO, SP, 1940. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
REVISTAABIGRAF, n. 193,2001, seção Olhar Gráfico.
ARQUITETO PELA UNIVERSIDADE MACKENZIE E URBANISTA PELA UNIVERSIDADE DE PARIS.
Exposições
Principais projetos
2000 Calendário Longplay, MAM Higienópolis, São Paulo
1997 Residência na Rua Holanda, São Paulo 1992 Sesc, unidade do Grande ABC, Santo André 1987 Senac, unidade de São José dos Campos 1970 Musée de la Fourviere, L~on
NINA, HERBERT, VITCHÉ E OS GÊMEOS
Participação em exposições 1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (Obra premiada), Fundação Bienal de São Paulo
1995 2a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (projeto premiado, Fundação Bienal de São Paulo Marble Architectural Awards (obra premiada), Carrara
1992 Premiação IAB-SP, São Paulo (Obra premiada) TAKASHI FUKUSHIMA sÃo PAULO, SP, 1950. VIVE E TRABALHA EM SÃO PAULO.
ARTISTA PLÁSTICO. ARQUITETO PELA FAU-USp, SÃO PAULO. Exposições individuais selecionadas
1999 Tempos Flutuantes, Pinacoteca de São Paulo 1998 Suimen, Galeria Nara Roesler, São Paulo 1994 Xilogravura, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo 1989 Espace Latino Americain, Paris Exposições coletivas selecionadas 2000 One World 'NHK', Centro Cultural São Paulo; Nova York, Paris, Tóquio
Almeida Jr. Revisitado, Pinacoteca de São Paulo 1998 Xilo-cordel à Galeria, Masp, São Paulo
OS ESCRITORES DE GRAFFITI NINA [1977), HERBERT [1977), VITCHÉ [1969 ) E OS GÊMEOS [1974) ATUAM JUNTOS DESDE 1990 REALIZANDO INTERVENÇÕES NA CIDADE DE SÃO PAULO, COM IMAGENS E ESCRITURAS CARACTERIZADAS POR UMA FORTE INFLUÊNCIA DA CULTURA POPULAR BRASILEIRA E PELO APROVEITAMENTO DE FATOS ECIRCUNSTÁNCIAS DO PRÓPRIO AMBIENTE URBANO. HERBERT E OS GÊMEOS CRIARAM E EDITAM A REVISTA DE GRAFFITI FIZ. Exposições
2001 Semana da Moda - Lucky Strike, São Paulo 1997 Um Mundo, Uma Só Voz, em parceria com a Colorgin Intervenções urbanas na cidade de São Paulo 1998 Ou Loco, Sesc-Belenzinho, São Paulo Os Gêmeos
2001 Galeria Tokion, Nova York 1998 Exposição Internacional de Arte Contemporânea, Akademie der Kunst, Berlim Os Gêmeos Gr,;affiti Auf São Paulo, Galeria Die Farberei, Munique Bibliografia 12 OUNCE PROFIT. Miami, 1998. JUICf MAGAZINE. Alemanha, novo 1999. REVISTA CITY. Portugal, jan. 2000. TOK/ON MAGAZINE. Tóquio/Nova York, 20 dez. 2000.
ENZO GRINOVER SERINA, ITÁLIA, 1944. RESIDE EM SÃO PAULO, ONDE SE FORMOU EM ARQUITETURA EM 1958 PELA FAU-USP. ATUA COM PROJETOS DE ARQUITETURA E DESIGN. DESDE 1983 É SÓCIO-DIRETOR DA LOJA DE MÓVEIS E OBJETOS DE DESIGN COMPASSO O·ORO. FOI PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE ARQUITETOS DE INTERIORES E DECORADORES (1988/1990) E MEMBRO DO COMITÊ HONORÁRIO DE SELEÇÃO DOS DECORADORES DA CASA COR/1990, SÃO PAULO. PARTICIPOU DO JÚRI OE VÁRIOS CONCURSOS DE DESIGN. Exposições 2000 Design e Natureza, Shopping 0&0, São Paulo 1999 Hospital Oualidade, Lemos Brito, São Paulo 1999/19988° e 7° Hotel Design, Equipotel, São Paulo 1996 Hotel Oualidade, Lemos Brito, São Paulo 1995 Casa do Ano 2010, Lemos Brito, São Paulo Bibliografia SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Móvel Moderno no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1995.
FERNANDO JAEGER STA. CRUZ 00 SUL, RS, 1956. FORMOU-SE EM DESENHO INDUSTRIAL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO EM 1980. DESDE 1984 PROJETA, PRODUZ EVENDE, ATRAVÉS DE SUAS LOJAS EM SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, UMA GRANDE LINHA DE MÓVEIS QUE ABRANGE ESTOFADOS, ESTANTES, MESAS E CADEIRAS. OS MÓVEIS DE FERNANDO JAEGER SÃO PROJETADOS VISANDO ÀSUA PRODUÇÃO EM SÉRIE. UTILIZA DIVERSOS MATERIAIS COMO MADEIRA, METAL, TECIDO E VIDRO PARA DESENVOLVER PRODUTOS ADEQUADOS À REALIDADE BRASILEIRA, PROCURANDO OFERECER AO USUÁRIO BOM DESIGN A BOM PREÇO. Exposições 2000 Brasil Faz Design, São Paulo, Milão Bienal Internacional de Design de Saint-Étienne, França Design & Natureza, 0&0 Shopping, São Paulo. 1995 Brasil Faz Design, São Paulo, Milão, Rio de Janeiro 1994 Cadeiras Brasileiras, Museu da Casa Brasileira, São Paulo. Bibliografia
Cadeiras Brasileiras. São Paulo: Museu da Casa Brasileira, 1994. REVISTAABITARE. Itália, jan. 2000/1999/1998. SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Móvel Moderno no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1995. TEIXEIRA, Maria Angélica F. Mobiliário Residencial Brasileiro, 1996.
LUCIANA MARTINS E GERSON OLIVEIRA LUCIANA MARTINS sÃo PAULO, SP, 1967. GERSON DE OLIVEIRA VOLTA REDONDA, RJ, 1970.
CURSARAM CINEMA NA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO EARTES DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO [ECA/USP). DESDE 1991 TRABALHAM EM PARCERIA, EM SÃO PAULO, PROJETANDO MÓVEIS E OBJETOS QUE ESTÃO NO LIMITE DA ARTE E DO DESIGN E PROPICIAM UMA RELAÇÃO INTERATIVA COM O USUÁRIO. RECEBERAM VÁRIOS PRÊMIOS, ENTRE ELES O 1° PRÊMIO DO 4° BRASIL FAZ DESIGN, EM 2000, PELA MESA MIENTRAS TANTO. Exposições 2000 Recortes, Galeria Brito Cimino, São Paulo Playgraund, Galeria Brito Cimino, São Paulo Azul, Galpão de Design, São Paulo Brasil Faz Design, São Paulo, Milão 1998 Design Brazil, 5 Contemporar~ Designers, Galeria Arango, Miami 1997 Subjetos, Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo 1996 Design Mit Zukunft, Focke-Museum Bremen, Alemanha Brasil Faz Design, Rio de Janeiro, Salvador e Milão 1995 Entre Objetos, MAM, Rio de Janeiro; Galeria Nara Roesler, São Paulo Bibliografia BARRÉ-DESPOND. Oictionnaire International des Arts Appliqués e du Oesign. França: Edition du Regard BYARS, Mel. 50 Tables. Suíça: Rotovision, 1998. REVISTA WALLPAPER, Inglaterra, 2000. STARCK, Philippe.lnternational Oesign Yearbook
MARCELO ROSENBAUM
SÃO PAULO, SP, 1968.
CURSOU ARQUITETURA NA FACULDADE DE BELAS ARTES DE SÃO PAULO. SÓCIO-DIRETOR DO ESCRITÓRIO ROSENBAUM ARQUITETURA E DESIGN, TEM-SE DESTACADO NAÁREA DE MODA JOVEM COM PROJETOS PARA AS LOJAS ZAPPING, LEVI'S, FAUSE HATTEN, SOMMER E CAVALERA. FOI RESPONSÁVEL PELA DIREÇÃO DE ARTE DO MORUMBI FASH/ON 2000; EM 2001 FEZ A CENOGRAFIA DO DESFILE DO ESTILISTA FAUSE HATTEN NO FASHION WEEK. ENTRE OS PROJETOS DE ARQUITETURA DESTACA-SE O DA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE LODUCCA. Exposições 2000 Design & Natureza, Shopping 0&0, São Paulo 1998 Brasil Faz Design, Milão, São Paulo Bienal Internacional de Design de Saint-Étienne, França 1999Museu da Casa Brasileira, São Paulo 1° Prêmio Categoria Mobiliário com Sistema de Armários da Ornare 1996 Brasil Faz Oesign, Milão, São Paulo, Rio de Janeiro Cadeiras do Nosso Século, Museu da Casa Brasileira, São Paulo Bibliografia REVISTA CASA VOGUE. São Paulo, n. 2 , 2000. REVISTA CASA VOGUE. São Paulo, n. 8, 1999. REVISTA PROJETO. São Paulo, n. 242, abril 2000.
MARINA SHEETIKOFF
SÃO PAULO, sp, 1961. FORMADA PELA FAU-SANTOS, ESPECIALIZOU-SE EM MOBILIÁRIO PELA ECÓLE NATIONALE SUPERIEURE DES ARTS DECORATIFS DE PARIS. EM 1999 FOI EDITORA DE ESTILO DA REVISTA MORUMBI FASH/ON. DESENHA PEÇAS DE MOBILIÁRIO, JÓiAS EATUALMENTE ACESSÓRIOS DE MODA PARA A ELLUS CONFECÇÕES. Exposições 2000 Oesign 500 Anos, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo Abitare ii Tempo, Verona Brasil Faz Design, São Paulo, Milão 1999 Brasilidade, 5" Casa Objeto, São Paulo 1997 Jóia Rara, Galpão de Design, São Paulo Espaço Tok & Stok, São Paulo 1994 Museu da Casa Brasileira, São Paulo l°Prêmio na Categoria Iluminação (Luminária Olaia)
Bibliografia BRANDÃO, Marili. Brasil Faz Oesign. São Paulo, 2000.
CÂMARA DE COMÉRCIO DE VERONA. Abitare ii Tempo - Mostre di Sperimentazione e Ricerca. Veronafiere. Verona: Edizioni Grafiche Zanini, 2000. REVISTAABITARE.ltália, jan. 2001. REVISTA CASA VOGUE. São Paulo, set. 1996.
FRANCISCO C. WEFFORT
MINISTER OF CULTURE
nial performances. The Bienal, as an institution, is driven alternately by ephemeral glories and chron·
50 Years ofthe São Paulo Bienal
ic crises, never sure of lasting through to the next biennium. Nevertheless, what encourages [the
1951. ln São Paulo the echoes of the Week of ' 22 had long since dissipated. ln the bar of the Museu
organizers] ofthese international exhibitions to keep going is their impact on critics and public alike.
de Arte Moderna some of its survivors, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti and Flávio de Carvalho,
Paradoxically, along with the institutional instability there are widespread expe'ctations that each
sighed in tedium and told young people about what the São Paulo adventure had been. ln the same
successive Biena l wi ll be better than the previous one in terms of new works and attractions - and,
bu ildin g, MA5P (Mu seum of Art ofSão Pau lo] was also sma ll and little vis ited. ln the district of Bexiga,
one might add, in terms of controversies. Aracy Amara l used to say that the Biena l is like a phoenix
the TBC was beginn ing the new professional theater in Brazi l and Zampari was planning Vera Cru z.
that arises from the as hes every two years. ln fact, the ongoing endeavors have not been in vain .
But the public at large surround ing th ese sma ll nuclei was wo rkin g a lot, going to bed ea rly, an d rou·
After half a century of exh ibitions, the São Paulo Bienal stands out f or its unmatched role in the realm
t inely ignoring t hem.
ofvisual arts as the on ly art show in the southern hemisphere to be featured in the international cal·
And beho ld, sudden ly that placid city was jolted by an electric shock: it was announced that, at
endar.
Trianon, São Pau lo wou ld host one of the largest art shows in the world. A show that would be the
To get an idea of its importance to Brazi l, we might compare the impact of the Biena l inaugura·
envy of Venice or Toky o. As Aldemir Martins reca ll s, there was a World Cup atmosphere, and on open·
tion in 1951 to that caused by the opening of Brazilian ports to international trade in 1808, with sub·
ing day crowds fi led past the best of what the world held in terms of contemporary art. Waiters, driv·
sequent effects for the country's colonial economy. ln both cases, the interests of internationalliber·
ers, students and socia lites proffered their opin ions as to the controversy between abstract and fig·
alism were at stake. "Above ali, the São Pau lo Bienal took it upon itself to broaden the horizons of
urative. Th e city wou ld never be the same.
Brazi lian arL its first consequence was a break from the closed circle in which artistic activities in
Every two years thereafter the Biena l seemed to get bigger and better. There came Guernica,
Brazil developed, and a move away from provin cia l isolationism." (Pedrosa, 1985, p. 254, trans lated].
the futu ri sts, the cubists, the express ionists, the conceptua l art and the pop artists. There came t he
The transit ion was not a peacefu l one. The c1ash between the nationa l and the international brought as
class ics, the rebels, the new, the great criti cs, the international press. Th e Brazi lian artists exhibited
immediate consequences the undermin ing ofthe loca l modernist trad ition and the renewal of art lan·
alongside the cream of t he internationa l art wo rld, they we re invited to Europe and Ame rica. Ciccillo
guage. There was also a shift in parad igms, with the represe ntation of rea lity as a form of self·recog·
Matarazzo himself, marveling at what he had created, wrote, "Modern art educated us."
nition and national self·assertion eventua ll y being replaced by an aesthetic based on objective rea·
ln the shade of the Biena l there grew the best of our visua l arts, some of our greatest talents were revealed, and São Paulo became an important center of modern art. Fifty years later, mature and strong, it is still the best example of what enlightened patronizing of the arts can do for culture. Another fifty years of success is what the Ministry of Culture wishes for the São Paulo Bienal.
son ing and couched in a un iversa llanguage under the sign of a functional and progressive order iden· t ified with industrial civilization. Until that time, the Modernist movement inaugurated in 1922, then in its second generation, had undertaken the mission of representing the land and the Brazilian people as engaged in building national identity, in which the romantic categories of the typical and the popular subsisted as a sanc· tion of Brazilianness. Beyond the post·cubist remains, the Expressionist linework, and a relative
CARLOS BRATKE
BIENAl'S PRESIDENT
freedom in the use of color, hard ly anything had been absorbed from the European historical van·
A LookAhead!
guards. There was no room in t he national ist program for art divorced from rea lity; the fixation of a
How to com memorate the 50 yea rs of the Bienal and pay proper tribute to its creator, Cicci llo
genuinely Brazi lian iconography was harnessed to bui lding the nationality. This pos ition led t he local
Matarazzo? Certa inly not by way ofa return to and an assessment ofthe past, since Ciccillo's com:
modernists to avoid radical aesthetic innovation - such as the constructivist and Dadaist proposals;
mitment was always with the future. His career was marked by daring, an enterpris in g spirit and
indeed, they felt much more affinity with the back·to·order slogan of inter·war Europe. The purpose of
courage coup led with a taste for cha llenge that enabled him to confront the São Pau lo provin cialism
the latter, in the Old World, was to check the transgressor impulses of the vanguards; but here in
of the 1950s, breaking its cu ltura l and artistic bonds with the impact of the I Bienal. More than real·
Brazil its aim was to involve the possible modernity. What both trends shared was an interest in the
izing a simple act of celebration, we assume now the cha ll enge of promoting an event that reaffirms
particularities of regional cultures translated in rather conventional representations. The
the principi es and the transforming nature of the Bienal, at the same t ime reflecting the posture of
International Biena l challenged this moderate modernism beyond aesthetics; an entire cu ltural envi·
its creator: one of always looking ahead of his time.
ronment was being destabilized, a who le ideology ca lled into questiono Upon the dwindling ofthe con·
Thus, the event Bienal 50 Years - An Hom,age to Ciccillo Matarazzo is structured into two exhi· bition modules: the Historica l Nucleus and the Contemporary Nucleus. Th e first module places the
cern for the national element in art, t he legacy of Brazilian modernism is the idea of a miscegenated culture expressed in t he strong concept of cu ltu ra l anthropophagy, its major contribution.
history ofthe Biena l within a wider cu ltural context oA t imeline presenting t he 50 years ofthe largest
ln the fift ies and sixties, the São Pau lo Biena l - as an institut ion geared to international cultur·
!20 221 art event in Brazil allows for an overa ll view of the process, that is, of the evolution of the Bienal in
ai exchange - was not unaffected by both the shift of the world's cultura l cap ita l from Paris to New
relation to global art trends, as seen aga inst the backdrop of t he national and internat ional politicai, economic and cultural scenes.
York and the effects of the so·ca lled Cold War in world politics. However, wh ile the American way of life quickly met the general aspirations of the masses on a world sca le, it took America over ten years
Integrated in this spa ce, the exh ibition Abstractionism - Gifts fram the Bienal in the MAC Collection presents 50 paintings, engravings and sculptures from previous ed itions ofthe Bienal that
tation of abstraction ism into Brazil was planned by corporate interests, and this patronage had one
were donated to the Museum of Contemporary Art, allowing the public the opportunity to grasp the
eye on art and the other on politics - or one eye on Brazil, and the other on the world scene. Only São
significance ofthese artworks in the context in wh ich the y were generated and accla imed. Considering that since its in ception the Bienal has provi ded a healthy and stimu lating gather·
to overstep the cultural authority of Europe, particu larly France. As we ali know or suspect, the impor·
Paulo could provide the drive needed to modernize our diffident cultura l milieu. According to the pop· ular slogans ofthe time, the city was "the steam engine of Brazil", "the world's fastest growing city".
ing of the visual, scenic, and grap hic arts, music, cinema, architecture and other forms of express ion,
And the transmiss ion belt of modern ity connected Rio de Janeiro, the self·styled "wonderful city", to
bringing th ese areas of arti stic creation together once aga in symbolica ll y restores t he Biena l's his·
t he industria l center of São Paulo.
tory and, at t he sa me time , is a tribute to t he man who instituted this practice. Moreover, as the guid·
It fe ll to the Biena l to leverage the switch in taste. To begin, in the fift ies the organization staged
ing proposal of the object of this catalog, the Contemporary Nucleus, was to act on the present by
anthological exhibitions of the pion eering works of modern art. At the same time, it favored t he pen·
means of a vision ofthe future - an inherent principie ofthe Bi enal- ou r aim was to find an absolute·
etration of non·denotative visua l language, or abstractionism, as it was known. Despite res istance
Iy current theme that wo uld gather content to this action and provoke a manifestation of artists from
from those who clung to the appreciation of national themes in art for ideological reasons, the new
three segments of the universe of art: visual art, arch itecture and designo Nothing could be more
generation was eager to renew the art language. Caught between the high modernism of the
instigating than the city and its day·to·day li fe: the ful lest expression of contemporaneity that meets
epigones of Picasso, Matisse, and Braque and neo ·vanguard art - variations of expressive and infor·
the attentive, restless and questioning eye of the artist, regard less of the area he or she represents,
ma l abstraction - the Brazilian Concrete artists took a third way, the constructive strain of modern
like a High Vo ltage Network to be explored critica ll y and creative ly.
art. The option fon he severe orientation of the Ulm School (in detriment of the conciliatory di lut ion
Th e resu lt is there. Although in the first ed it ions of the Biena l the man ifestat ions of these seg·
practiced by the School of Pari s ] im parted to the Brazilian Concrete movement a radicalism of the
ments we re separated into room s, at the Bienal 50 Years event there are no barriers, no borders. Just
kind properto vanguard art. The slate of t he past was wipe d c1ean - unli ke th e fa ltering modern ists
like the city, it un ites mult i pi e inte rferences with in a single space, in order to extract, digest and
of 1922 who, in the ir concern for the myth of origin, fe ll back upon indigenous, colon ial, and folklore
decode from it the signa ls t hat are part of our day·to·day lives. There are cases in which the artist has sought to establish the re lat ion of art with the city in a
issues. With the Concrete trend, for the first time in the history ofBrazilian art, artists focused their attention on form rather than theme content.
poetic way, as the sculptor Ana Tavares has in suggesting a new spatialness that goes. beyond the
The Concrete artists explored pure visuality in light of Gestalt theory and the procedures dis·
physicallimits of the work to in corporate elements of the everyday life of the city and the cityscape
seminated by the Bauhaus. With the rationality of their geometric compositions and the intentional·
itse lf. Others have opted for a metaphorical statement, as has, for example, the architect Tito Lívio
Iy limited use of co lor, they challenged the sensuality, empiricism, and tropical exuberance that had
who deals wit h the fragility of the metropolises and their power for regeneration by way of a "sculp·
been associated with Brazilian art for so long. Through the constructivist discipline, they achieved
ture" of lettuce. And, with a more pol iticai character, there is the "city offtrack," whose large and solid
fu ll mastery of forma l syntax. This linguistic reduction eli minated al i subjective components from
structure José Magalhães uses to denounce the absence of public policies. The aspects of everyday
creative processes and turned the artist into an instrument of visua l communication geared to
li fe are also present, as in t he powerful images of Lucas Bambozzi who explores the paradoxes and
design ing consumer goods. Th e Concrete movement was thus ass imi lated into the functiona lism
co nflicts of urban li fe in the metropo lis.
adopted by modern Brazi lian architecture, which by then had earned internationa l recognit ion. Not
ln al i, there are 34 proposa ls generated from the stimuli provoked by the intensity and com·
by chance, the movement shared the civil izing ideal underlying the construction of Brasilia and the
plexity of contempo rary urban life. Th ey are diverse views of the same theme, expressed by way of
developmenta l utopia that this city symbolizes; i.e., the belief that Brazil would leap into modernity.
the most varied types of supports.
This positive outlook, with its insurmountable internal contradictions, eventually became a mirage.
MARIA ALICE MILLlET
(in a rather ingenuous imitation of principies and practices developed in a European setting, to be
When the phase of assimilating the rationalistic aesthetic had passed, their criticai elaboration CURATOR VISUAL ARTS MODULE
The São Paulo Bienal in the transition to modernity
sure] led the Neoconcrete dissidents to put forward experiments based on the questioning of their
The São Paulo Biena l commemorates its 50th anniversary, a feat worthy of its mo dei, the Venice
own work, in line with issues posed by the local environment. Brazilian art, so it seemed, was set on
Biennale, which has been taking place for over a century. But maturity has not subdued its liveliness.
developing original solutions. The evolution of Lygia Clark's work was exemplary: from her question·
No sure·fire formu la or guaranteed road to success has emerged fro m the long experience of 24 bien·
ing of painting, which she ca lled the "death ofthe plane surface," she moved to ful l space, not that of
traditional sculpture, but mobile structures that prompt spectators to participate. At the 1951 Bienal, Clark was awarded the Sculpture Prize for her "bichos". For some Neoconcrete artists, modern art's autophagic process had reached its li mits.
founded on a recurring belief; rather, it is guided by the quest of something uncertain . Its character is inaugural, its condition ephemeral, its discourse prospective -like the art of its time. Selected bibliography
Ultimately, the denial of the artwork's aura and the dematerialization of the object had led to the
Pedrosa, Mário. Mundo, homem, arte em crise , São Paulo, Perspectiva, 1985.
exhaustion of the constructive projecto What remained was an understanding of art as a socia l fact.
São Pau lo, May 2001
Manabu Mabe's award at the 1959 Biena l announced the dissemination of informalism in pa int ing, much to the dislike ofthe Neoconcrete artists. By the end ofthe decade, t he artistic milieu,
VITÓRIA DANIELA BOUSSO
at least in Rio de Janeiro and São Paulo, was already in tun with the mainstream of international art.
Between modern and contemporary: a shock
By the mid-sixties, the dream had crumbled - t he dream of Brazil quickly moving to constitute a
As we celebrate the 50th anni versary ofthe São Paulo Bienal, a few questions immediately come to
CURATOR
VISUALARTS
modern, democratic, and socia lly just society - and the Neoconcrete group had already dispersed.
mind as we look back on the restorative and refreshing role that its first few performances played in
Clark, Oiticica, and Pape plunged into unrestrained experimenta lism attuned to anti-art and coun-
the Brazilian art scene: What norms have been changed? What concepts can we challenge? How to
tercu lture. The collective, sensorial, and playful engagement of their ephemeral pro posais marked
ponder the pluralistic art tendencies constantly being put forward, without relying on references
the Brazilian contribution to the attempt to move beyond the aesthetic categories of modem art. By
from the past? How to take these tendencies into account at a t ime when the art scene no longer
the way, in the summer of 1970, in Cabo Frio, Mário Pedrosa vat icinated: "There is no longer any roam
addresses notions of evolution or progression of forms, when both the anticipation of the new and
in this society for modem art, wit h its calls for qua lity and non-ambiguity. A post-modem art is being
the notion of origina lity have tumed into myths of modemity's historica l vanguards? How to get
issued. The fact is that mass consumer society intervened between modem art and the people,
around the limbo and confusion into which a large part of critics and theoreticians are thrown when
us ing the mass media to give images more attributive powerthan words, and supplied the powerful
faced with the current art production?
advertising industry with invin cible offens ive wea pon s", [Pedrosa, 19B5, p. 308, trans lated). Lat er
Today, the art rea lm boasts va lu es of modem and contemporary art that constitute a diversi-
on, the methods of vanguard and neo-vanguard art were eventual ly reinstated with different mean-
fied mix; these va lues border on one another, they constitute complex pulsating hubs marked by
ings; but their principies were never revalidated.
continuous transformation. However, our understanding of the current artistic procedures depends
Clark and Oiticica's seminal work in Brazil corresponds to that of Joseph Beuys in Germany.
on our comprehension of previously formulated assumptions. ln other words, to understand con-
Wary of the market, the three brought art closer to life and thus elevated existence. Unlike them,
temporaneity, we must leam where, when, and how certain displacements occurred that promoted
their contemporary Andy Warhol made himself into a Pop star and reproduced mass culture meth-
changes in the art realm. To this end , four displacements should be taken into account: the activity
ods in his works. Once the notions of the new as opposed to the past, the new as synonymous with
of Marcel Ouchamp, the advent of Andy Warhol, the introduction of information technolo&:j and elec -
progress, ar "newness for the sake of newness" were surpassed, Hélio Oiticica saw innovation not
tronic media networks, and the concept of cu ltural industry.
as new form, but as the "collective state of inventiveness." This goal brought creative work and life
1- The activity of Marcel Duchamp:
together and was implicit in the extension ofthe art concept as formu lated by Beuys. By stating that
The first displacement occurred when Duchamp performed a series of operations that strained
"anyone is an artist", he dealt a mortal blow to art's notion of authorial creation. Even more radical,
the modem art system. To begin, whi le establi shing a distinction between art and aesthetic and pro-
Lygia Clark cut across ali and any history by opting for "Living in the present, art without art l " These
posing an equa l stand ing for producers, dealers, and cons umers, he challenged the notion of va n-
strategies may be considered humanist ar romantica lly utopian, but never ingenuous. With his
guardo Under Duchamp, art was created through language; it sprang from thought, rather than emo -
"thrive on adversity" catchword, Oiticica direct ly encouraged an awareness of the limitations
tion. He rocked the notions of value, time, place, and authorship in art. He saw aesthetic as but a
imposed by rea lity. The entire crisis of modemity is summarized in this idea. After the so-ca lled Boycott Bienal, in 1959, the national element in art declined, though occasionally resurfacing, particularly since it was now being posed by much more powerful media.
piece in the game of art communications, which consisted of speculating on the display value of a manufactured object. His oeuvre conta ins the repertoire of signs that informed subsequent trends: conceptual art, Minimalism, Pop Art, installations, and happenings.
Television invaded private and public space, overriding language, customs, desires, and aspirations,
II - The advent of Andy Warhol:
good and evil: now everything passes through the te levision filter. Brazil was integrated, as a nation,
If on the one hand Duchamp's oeuvre faced difficu lties in getting through to his coeval society
through the expansion ofthe communicat ions network and through life in its multicultural cities as
and required a distanced gaze to commun icate, on the other hand Andy Warhol's output took advan-
they became points of convergence for the mass ive exodus from rura l areas. Ten years later, com-
tage of the icons of modem consumer society. The laws of supply and demand, just like any other
puters began to revolutionize the life of the common folk. The world was shrinking under t he touch
commod ity, ru led his production . Warho l was the amu sing and satirical spokesperson of New York's
of the keyboard. Computers have obviated the need to leave home to access different visual reper-
consumer society in the sixties and seventies - a fact that, in those days, somewhat clouded the
toires, from erud ite to mass culture, from conventiona l to transgressor. ln this accelerated state of
assessment of his artistic merit. Having discarded aesthetics, he tumed to kitsch, bad taste, and
cultural ization, a whole range of possibi lities opens up at each instant and this leads to fragmenta-
triteness. He adopted mass media for support and operated through image saturation, serial repeti -
tion and contam ination of discourses.
tion, and tautology to render his signs on the void . The idea of setting up a network prompted him to
Contemporary art becomes entangled in this situation. Put simply, we may say that the operations
leave the gallery space and take up the communications realm. Making im pact, being known, and
it carries out derive from two different attitudes - one resistant, the other permissive - that
becoming a pop star turned Warhol himself into a network.
approach and reject one another without moving into open conflict. The first approach explores the
III - The introduction of information technology, network systems and TV broadcasting:
limits of modem art, strives to in fuse some life into forms bereft of functions, into concepts devoid
The growing interaction between works of art and in formation broadcast media ultimately expand-
of meaning, in a reaction to the dematerialization ofthe artwork and dissolution ofthe subject. Thi s
ed the scope of art activities. Thi s process took place in the late seventies and early eighties, though
approach addresses issues in the history of art, ar transversely and ambiguous ly ponders subjec-
the notion of"flux" had been introduced in Paris at t he tum ofthe 20th century through the work of
t ive problematics, avoid ing images and shrouding purposes. Very often, it takes refuge in a certain
Baudelaire, wh ich "a lready reflected the impact that the flow of urban throngs made on the artist's
hermeticism, which although fa iling to win the empathy of a wider aud ience is highly popular among
sens ibility". However, basically two factors have been introducing gradua l transformations into visu-
the initiated . Th e other approach leads to suspending prohibitions. Anything [and everything) goes.
ality to the point of radicalizing and totally changing the viewer's "gaze": the technological advance-
Leveraging Ouchamp's ready-made concept, this approach moves freely through the domains of
ments from photography to film, televis ion, and more recently to electronic media, thus forming an
film, advertising, television, fashion, design, and architecture, and practices appropriation, dis-
important transformation hub;and the growth of Earth's population, which produced a copious
placement, remix ing, and re-signification. Its sensibil ity is moved by the ind istinct boundaries
revo lution in the daily life of cities, thus expanding the circulation and consumption of culture to
between these fields, the integration between languages, ali that comprises the broad domain of
industrial sca le.
visual cu ltu re.
Whereas the emergence of photography and fi lm changed our gaze - after these advents, our
ln Brazil, following a long period of introspection related to the lost self-esteem and fear of t he
outlook and perception we re never again the same - television broadcast, first implemented in the
future that affected the entire society in the post-Collor period , our arti sts are once again sta rtin g to
fifties and expanded to the point of consolidation in the sixt ies, made a definite impress ion on the
look at the real world instead of poking at personal sare spots orwandering art's side roads. Th ey are
art world into which it ushered original components.
taking life as it is, with ali the current complexity of human existence amid the crisis of modemity.
If "flux" designates a cont inuous flow of unconnected relations lacking points of departure
They are looking for it in the metropolis, its own habitat. They are sensitive to mass culture, to
and arrival, in te levised flux we find a random mixture of news reports, li ve audience talk shows,
anonymity, to popular cultures, to the "other" cultures that thrive outside institutional boundaries.
ali sorts of movies, cultural shows, and soap opera series - in other words, a busy schedule inter-
. They are moving to an art that is attentive to the changing perception oftime and space, and to the
rupted ·from time to time by an avalanche of equally dissociated commercials that permanently
blurred distinction between the real and the virtual that is suggested by the new technologies. The retum offiguration is seen through image reproduct ion media. Picture photographs orvideo images
invade people's homes. Those Pop Art artists for whom advertising language provided a reference had been exposed
from rea llife are often reworked ar edited on the computer; then they are assembled into installa-
to a different visual flux, one that was still characterized by a less frenzied tempo. Andy Warhol was
t ions at which virtual games may be associated with material elements and sounds. Most works
one ofthe few artists of his generation to bring together television and the Pop realm in his work.
allud e to, but actually do not seek affiliation s; t hey evoke meanings without framing them in criticai,
Beginning in the seventies with satellite broadcast and moon landings, electron ic media have
normative, ar moralistic perspectives. There is no roam, at present, for notions of origin, comp letion,
been substantially contributing to changes in visua lit y. More recently, the globalization process has
ar progress toward an ideal expression. The dialogue they establ ish has no barriers; difference and
been affecting perception: the virtua l equa li zation of near and far,local and remote, and [as ofthe
othemess are like dissonant voices blocking any attempt to impose a dominant discourse and
early eighties) the proliferation ofTV networks have introduced a new reality in the visual arts rea lm,
seeking to establish a plural discourse within the new intemational trend .
altering both its diffusion and reception modes. The time of fruition has changed in direct relation
Throughout this process, the São Paulo Bienal has been responding to the challenges posed as
with the accelerated pace of advertising and the increased number of cultural institutions that, in
cherished beliefs were rocked, one after another. Unlike a museum, its function is not to preserve
the late sixties, tumed from highbrow cu lture strongholds into mass culture centers. Consequently,
the past but to render the present - and probe the future, even. ln this world undergoing constant
the museum was converted into a place of circulation, involving the collaboration of new curators.ln
change, the prerequisite posed by the curatorial des igns of the better performances of the Bienal
the eighties, art reached beyond institutional wa lls and took to the street in the form of performan -
has been the abil ity to detect points of latency in the panorama of world art, to accept change, and
ces, subway -wall graffit i, backlit displays, billboards, and unique spaces. [ ... ) "The contemporary
to capture the tensions and concerns of today. The Bienallives off a non-tradition: its praxis is not
cu ltural output is like a visual Babel that invo lves everyone in an immense, circulating data base of
•
images that render distinct space and time frames. [ ... ] Seemingly, information technology will set
ideas and values become obsolete at the same high velocity as they appear. This is giving rise to,
its language tempo at this turn of millennium. Ethnicities, regionalisms, and cultures will be
among other effects, a feeling of transitoriness in the order of things. When something is created
restored in which cutting-edge stances coexist with archaic postures; racial prejudice coexists with
less thought is given to its durability and more to its ephemeral nature; when something is con-
revolutionary ideais; Leonardo da Vinci, with Coca-Cola, and 50 on. ln the globalized flux, nothing is
structed it is known that in a short time it will be substituted by another that is imagined to be new;
lost. We live in a changing world marked by the dismant ling of national borders. Doors are opening
one lives the present preparing not for a distant future, but for an immediate tomorrow that is not
into a rea lm in which we are stil l trying to catch our bearings."
always accord ing to plan. This situat ion is generating aclimate of insecurity, anxiety and tens ion in
For these and other reasons, we no longer make a distinction between the formerly unambivalent genres; today, art, des ign, architecture, fil m, and video are components of a single visual culture in large cit ies. ln computer networks and in formation systems, the differe nces between visua l segments are crushed and require new codes, thus widening the scope of artistic creation . If a disconcerting clash occurs between categories of modern art and contemporary art, it is
t he re lations of the various segments wh ich make up the great urban centers, occasion ing the necessity fo r profound changes in the structures of contemporary societies. As t he stage on which these conflicts transpire, t he metropolises have shown themselves unprepared to keep up with the rapid pace ofthese changes, and are thus required to pass through a process of reconstruction or recycl ing, in many cases the result being something dramatica ll y differ-
because the current paths of art production have brought about a radical change to the notion of art.
ent or even contradictory to the established organ izational, spatial and social structure. If badly man-
This change includes curatorial designs that now address trans-discipl inary programs. Also,
aged, these conflicts may, and in fact often do, bring about the deterioration of the quality of life in
notwithstanding the fact that art creation challenges man's relations with time, environment, space,
these cities. It is necessary to rethink the cities, and for this it is fundamenta l to obtain a clear view
diffus ion, place of artwork and the spectator's standpoint, art and the creative process remain
of their points of tension and rupture. It is therefore fitting that the basic theme for th is 50th anniver-
intact. Act ivity still takes place within the art sphere, even if the "great art" concept formulated by
sary of the bienais is the metropolis and that the architects are participating togetherwith the design -
the School of Frankfurt is being dismantled. From the viewpo int of the cu ltural industry adopted in
ers and visua l artists in th is show, if for no other reason, for the simple fact that these professiona ls
the forties, "great art " has led to the dil ution of modern art istic procedu res.
work on the city, in t he city.
Therefore, the concept of cultura l industry must be displaced to perm it its potentia l adaptation to the present trend.
We wish to show architecture in a new way, to allow the arch itects tota l freedom to share t heir experience and theirview ofthe conflicts ofthe metropol is, making use ofthe technology, the forms
IV - Displacement of cultural industry concept:
and the materiais that most suit them in the express ion of the ir ideas. Ali this, arranged in an over-
The concept of cultural industry was original ly devised to take on a historical situation in
ali plan for the exhibit ion space, integrated with the work of the designers and visual artists. Our aim
which, rather than being organized into identifiable groups, society and culture became one among
is that the exhibition exemplify, in a more organized way and through the focus of the participants,
the masses. The concept represented the struggle against the thoughtless optimism of the lights,
what is already happening in the cities , where at every moment we find these three fields in coexis -
shrouded by the utopia of progress found in II luminist ideas. Over time, the purist vision of a pris -
tence. ln 50 doing, we aim to impact the visiting public, evoking empathy, while stimulating and chal -
tine, thus spiritually grand culture that wou ld not yield to materia l contingencies was to add to a dis-
lenging their facu lty of thought to understand what is shown, that is, we want the public to partici -
tinct problematic: cu lture implied difference, a protest of the private aga inst the general, and ind i-
pate in the show rather than being mere spectators. This experience wi ll be very important for
vidua li zation.
reth inking the upcom ing arch itectural exhibitions, mainly the V International Biena l of Arch itecture.
For the School of Frankfurt, the field of "great art" was ru led by the concept of multidimen-
The proposals presented by the arch itects are intri guing and surprising. Trilhos Urbanos
siona lity, the issue being the existence of multiple leveis of mean ing in the artwork, in contrast with
[ Urban Tracks ] [José Maga lhães Jr.] deals with the lack of public policy for the improvement of
the merely passive fru it ion that characterized entertainment and cultural industry products. "ln cul-
urban life and the search for a correct direction in the development of the metropolis. Jardim dos
tural industry products, rather than being constituted by meanings intrinsic to the artwork's formal
Sentidos [Garden of Senses] [Tito Livio and Takashi Fukushima] makes us aware of the fragility of
requirements, the multi pie leveis were to be constituted by leveis or effects, i.e., by assessable rela-
the great metropolises in their constant self destruction, while hinting at their incredible capacity for
tions between emitted stimuli and the recipient's perception or conduct."
regeneration . Gramática Urbana [Urban Grammar] [Mario Biseli] is an installation in the form of a
However, the changes that took place in that half century were to directly influence the scope
wall, made up of fragments of the vertical city, our artificia l horizon, showing portions of our
assumed for the cu ltural industry. If at the time when the concept was formu lated it referred to a
cityscapes that resist deterioration. Número (cJldade [GRUAA - Group for the Study of Architectonic
comprehensive field of diffusion and production of symbolic materiais for society, today the cultur-
Issues] seeks to revea l and dissect, by way of phrases and images, the complex aspects of the
al industry has been converted into a subsystem of a broader system - that of information tec hnol -
nature of the contemporary urba n phenomenon and the raw reality surrou nding
ogy networks. This new status represents a cons iderable di lution of its reach. To whic h extent cou ld
[ Sea of Hi lls ] [Anne Ma ri e Sum ner] reflects on the perception of land/cityscape and territory, by way
USo
Mar de Morros
222 223 the concept address the intricate social organization system in current society, where the network-
of the undu lations of the city of São Paulo. Entre [Between, Come ln] [C láud io Li beskind, Sandra Vila
. ing scale becomes increas ingly comp lex? Would it be possible to analyze th is comp lexity as a who le
and Samanta Cafardo] reflects on the ever-increas ing segregation of public versus private spaces
from the viewpoint of Marxist roots? Can we possibly suppose that art renders contentsof intrinsic value in this indefinite and dif-
and the abrupt rupture which, in the form of wa ll s, isolates the existing construct ion in lots, leaving the streets empty and the public squares abandoned. Outrem [Somebody Else] [Ânge lo Bucci,
fused territory, the home of an artistic experience that {ias been absorbed by and incorporated into
Fernando de Mello Franco and Milton Braga] makes use of the rai lroad and its adjacent spaces,
mass communication?
shown by a ra il way car equipped with light projectors, circu lating over a given route and transmit-
Contemporary art is generated by the artist's inter,iortemporal coherence; it const itutes a syn-
ti ng via video to the show, seeking to ra ise awareness concerning these spaces and concern ove r
tax that does not abide by an inferential construction proj ect. Can we sti ll take into account the ter-
theirfuture. Territórios [Territories ] [Francisco Spadoni] dea ls with the constitution ofthe cit ies as a
nary structure of intentio n, process, and sy nthesis, or should we reflect on a possible "1055 of co n-
great work rea li zed by humankind for its surviva l. Fraturas Urbanas [ Urban Fractures ] [Carlos Leite]
tro l" on t he part of t he art ist? What are t he ro les of criticai perspective, symbolic dimension,.and
presents a reading of the fragmented contemporary metropoli s, mapping t he points of ru ptu re in
humanist meaning sit uated in art inspired by the globa l society? What is t he role of art today? Is it
order to ex pose t he urban wo unds.
tota ll y subjected to the network system, or does it perform a funct ion of res istance? How cou ld t he contemporary work of art replace the notion of "great art" proposed by the historica l vanguards that,
MARILI BRANDÃO CURATO R OESIGN MOOULE
except for Pop Art, were followed by the artistic vanguards in operation between the fift ies and the
"I am not against science, but against the distinction between art and science. I do not accept the
late seventies?
concept that art is the negation ofthe concept of science, instead I insist that it contains it. The day
What alternatives are left to art, in view of the unavoidable conflict of having to yield to con -
that the artists - and by this term I mean ali creative men and women - become aware of art's rev-
tamination processes imposed by the cultura l industry, thus turning into simulation? The simu-
olutionary force, known as creativity, they will understand that art and science have the same
lacrum carries a negative load; it is usua ll y associated with the notion of "fake". But the question is,
goa ls."
are there other possible interpretations for it? Whe n exact ly is a simulacrum negative? The moment
Joseph Beuys, 1 April 1973, Corriere della Sera
it loses its potential, i.e., when it is deprived of meaning. However, the simulacrum ca n indeed have
Design was born as an uto pia - one un it ing art and industry - and t herefore co ntrib utes to t he
a posit ive character. The enhancement of its potential leads to the perception of an intensified sym-
improvement of the quality of li fe for the people who eventuall y use the products conceived through
bolic load, thus provid ing greater density to contemporary art. This is precisely where the abyss found in understanding contemporary art production
its consideration oftechnologica l and aesthetic issues, thus assuring that they are suitable forthe ir given funct ions. The va lue of design was expanded during the 19th century, as artisana l production
resides, particularly in Brazil. The problematic dwells right on the clash between neoliberal theories
gave way to the industrial system, a process that had begun with the Industrial Revolution in 18th-
and theories of Marxist inspiration. As long as we resist, trying to preserve the aura and the mystery
century England and the USA, leading to the growth of urban centers with the migration of country
that shrouds the work of art, and as long as we refrain from assimilating the transition process from
people who came to take up jobs in industry. As a field related to industry, design responds to vari-
the modern world to the contemporary world, the ghost of "great ar\" proposed by Adorno and
ous industria l areas, including production, marketing, and sales.
Horkheimer will haunt the possibi lity of a legitimate perception of art and its current processes.
The term "good design" ruled until the 19505 when the preva ili ng funct ionalism dictated that
Shou ld we set our parameters on the basis of the historica l vanguards and the artistic van-
the beauty of an object was defined by its utility together with its honesty in terms of structure and
gua rds, we will run the risk of having our vision blu rred by t he lack of art's re -semantization . A re-
component materiais. Today, after the appeara nce of va rious movements such as organ ic design,
semantization that thin kers, critics, and art historians have been carry ing out in discontinuous
anti-design, postmodern, minima li st and neofunctiona list design, this concept has been gradually
manner, but wich still requ ires the connection of ali parts to allow us the comprehension ofthe com-
rep laced by re lative standards, which hold that any design can be va lid on ly for determined people
plexity that permeates the artistic renditions of contemporary art.
under determined circumstances.
PEDRO CURY CURATOR
a carrier ofthe meanings that play a part in the "being" and the "existence" ofthe individual who, by
Commun ication has been assuming an ever-increasing role in society. The object of design is ARCH ITECTURE MOOULE
Bienal 50 Years - Architecture
way of the objects and items of personal use, creates and transmits his or her own identity. So the
The great metropolis, the megacity, the great human conglomerations, are almost mandatory
designer must work with a greater linguistic flexibility, while making a commitment to contribute to
themes for the events that are held around the world, whether of a politicai, economic, artistic or
the commun ity, improving the qua lity of life for humankind and for the planet as a who le.
techn ical nature. The advent of the computer has accelerated the process of globa lizat ion in human
The works presented in th is show dea l with issues related to the metropolises - the general
affa irs, speed ing up the excha nge of information, the ebb and flow of capital, to the point where new
theme for the show and a very important one, considering t hat currently more t han 50% ofthe plan -
et's population lives in urban areas which are now the stage for ongoing social and economic change.
tity. The contemporary expression of individualism is similarity with the group and difference with
The first question to be addressed is that ofthe designer's contribution to social issues [Bienal
everyone else. Contemporary "tribes" create their own identities using objects as the means of com-
Bar) and environmental ones [Ecological Square). The second question involves the urban visual
munication. The feelings of social identity and group belonging are increasingly supported by "mate-
communication, whether it be official or spontaneous lU). The third question has to do with the value
rial culture" and the object is no longer merely utilitarian but acquires symbolic functions of com-
of objects that are consumed not only for their utility but also for their symbolic value [Beyond Taste
munication. This is the theme of the installation Tribes by Alfredo Farné, who exemplifies this issue
and Good Taste], [Tribes], [An Eye in the Middle ofthe Forehead], and the fourth deals with how the
through a selection of products of design that we can identify with determined "tribes": the conser-
language ofthe product approximates the concept of art [Playground).
vative types, the yuppies, the naturalists and the punks. This work does not aim to present a socio-
ln light ofthe serious problems facing humanity, professionals are increasingly called on to act
logical study, but rather functions as a stimulus for reflection. ln another project that deals with a
in a responsible way, bringing creative thought to bear on the improvement of the quality of life on
specific cultural group we have Marina Sheetikofrs work on piercing. The body is also an instrument
the planet.
for communication and the tribal societies utilized tattooing and piercings for group identification
Fernando Jaeger's project for Bienal Bar aims to valorize the small-scale production of the
and defense. The punks were the first to return to this practice which today has spread to a wider
inhabitants of a community at São Paulo's outskirts [Americanópolis) and of Rio de Janeiro [Rocinha
range of social class and age groups. Using precious metais and human prostheses, her piercingjew-
slum) that contribute toward increasing the family's income. Participating in this project are the
elry is provocative in mixing protest with refinement.
NGOs Coopa-roca of Rio de Janeiro and Aldeia do Futuro ofSão Paulo. Coopa-roca is the cooperative of handicrafters and seamstresses of Rocinha, Latin America's
The aesthetics of the body is a concern felt since ancient times. The value of clothing goes beyond its function of protection to function also as an ornamental element and sign of status.
largest slum, with 180,000 inhabitants. Founded in 1982, the work performed by the entity is coor-
Fashion design works with ephemeral values - once the trend has passed the item has no more
dinated by educator and sociologist Maria Teresa Leal, and aims to develop and commercialize arti-
value - as well as with elitism, whereby some exclude from their universe those without the aes-
sanai products made with scraps of fabric for the clothing and decorative areas. A democratic organ-
thetic or material possibilities to participate in that reality. The conformist race of imitation often
ization and work scheme both stimulate and valorize the participation of women at every stage of
drains the original meaning from the choices in clothing, thus powering a huge industry of copying
the processo
and remaking items with good quality at a lower price, allowing many people to be reinserted to the
Aldeia do Futuro was created in 1994, with the purpose of offering professional training to
world of fashion, even if in an illusory way. Marcelo Rosembaum sheds light on these questions in his
young residents of Americanópolis, one of the neediest districts of São Paulo City, and one with a
workAlém do Gosto e do Bom Gosto, with video presentations of contemporary Brazilian stylists, dis-
high crime rate. The initial purpose of hei ping youth expanded to the family with the creation of the
tricts of elite consumption and districts of popular consumption. As though at a fashion show the vis-
program Aldeia da Mulheres, which aims to educate women through professional training courses
itors are seduced into strutting on the catwalk and sitting among the magic world of fashion.
[handicraft, sewing and embroidery) as well as in academic subjects. Aldeia das Mulheres has 220
Luciana Martins and Gerson de Oliveira use a lexicon of geometric forms in products existing on
square meters of operating space and attends 120 women per week. The coordination of this project
the border between art and designo They are geometric compositions which, liberated from banal
is handled by textile designer Dina Broide. It is worth remembering that for some products technological advancements mean higher quality, while for others quality is expressed in terms such as "handmade", "exclusive" and "custom made".
responsibilities of functionality, are free to express within the fields of aesthetics and semiology. The products present in Playground play with symbolic values and promote a chain reaction of playfulness and interaction with the user.
ln light of the current electrical power crisis and the signs of global warming there is no longer any doubt concerning the need for each citizen to act responsibly regarding environmental issues. As a renewable and biodegradable resource, wood is an environmentally sound choice as a raw
Bibliography BARBERO, Luca Massimo; 10VANE, Giovanni. Pittura Dura - Dai Graffitismo aI/a Street Art. , Milan:
material, as long as it comes from correctly managed areas. Sustainable development necessarily
Electa, 1999.
depends on forest preservation, not only in terms of timber, but also biodiversity, water quality,
CENTRO PORTUGUÊS DE DESIGN. Design em Aberto. Porto: Porto Editora, 1993.
climatic moderation and soil stabilization.
DOMERGUE, Denise. Artists Design Furniture. New York: Abrams Book, 1984.
Certification of the product with the seal of the FSC - Forest Stewardship Council - guarantees
DORFLES, Gillo. Ultime Tendeze Ne/l'Arte D'Dggi - Dall'lnformale ai Neo-Dggetuale. Milan: Feltinelli
the source ofthe wood. The FSC is a worldwide movement that offers an independent and voluntary
Editore, 1999.
auditing system for the forestry management of a forest unit, conceding its seal of certification to
ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Città per un Piccolo Pianeta. Italy: Editora Erid'AlKappa, 1997.
the final product at the end of the chain of manufacturing transfers. The principies and criteria of the management assessment procedures guarantee that the activity is environmentally sound, economically viable and socially beneficial. Enzo Grinover's Ecological Squareconsists of wooden benches bearing the FSC seal. They are covered with artificialgrass, an ironic allusion to the lack of green spaces in the cities. Urban visuah::<irnmunication is the theme of the work U [from the word úrban) of the group Caminho Suave [Claudio Ferlauto, Claudio Rocha, Marcos Mello, Os Gêmeos, Herbert, Vitché and Nina). Visuallanguage is the fundamental instrument of communication in the construction of identity within cities, which are carriers of a great multiplicity of cultures expressed though a vast quantity of signs, codified or not, ali present in the cityscape. Like a great opened book, the city, its walls, its buildings, its streets, its alleys, function as a support for every type of communication, ranging from the informative, such as names of streets and squares or traffic signs, to the advertising that aggressively and uncontrollably invades the cityscape with a mixture of images and texts that augment the chaos of the city. ln this space of public use, where everyone fiercely competes to advertise their product, there operates another group that rejects conventional culture and proposes an alternative reality of communication. These are the "graffiti writers," as they preferto be called in denial of any intention to be included in the world of art. They use the walls of the city to write a language completely removed from the conventional language of mass culture, of marketing, of the computer - a language of sensitivity and emotion. Being aware of social and politicai changes they are always ready to express their protest through this language. Although it is often understood as vandalism, graffiti is an attempt at dialogue, expressing the need to communicate one's own existence and diversity from the world of conformity and immediate consumption. Its presence in various internationai metropolises, more than twenty years after its appearance in working-class districts of New York, demonstrates its vitality. The group Caminho Suave brings to the show a vision of the city that blends popular and fine culture. Images, texts, graffiti, pasted signs, photos and street-vender stands constitute a complex interconnected space, constructed of scrap materiais and wooden boards that re-create the degraded texture of the cities and serve as a support for the reading of the urban iconography, which normally goes unnoticed by the inhabitant who moves along its byways at the speed of the auto mobile, paying no heed to the excess of information. It's a labyrinth of physical exertion, requiring that one slip through alleys, look through narrow openings, crouch down to reach spaces that present the works of the eight members of the group. Just like in the city, one needs to pay careful attention in order to perceive the absurdities, the non-sense, the exaggerations, as well as the silent and expressive beauty ofthe typography, the urban signs and the characters that inhabit this world of urban fantasy. The cities function as great receptacles of life - manmade constructions that concentrate a great number of inhabitants of different cultures and interests. On one hand these conglomerations offer a wide freedom of choice: where to go, what to buy, what to eat, who to see. On the other, they increase insecurity and the fear of being alone. People with determined values and lifestyles form groups in search of a collective cultural iden-
VISUAL ARTS
!~iYY'Yk.k.
precariousness translates the enunciating transgression of the erotic act taken from the ever~da~ life of the metropolis - something the artists accomplish through a string of responses disseminat-
ANA MARIA TAVARES CITYSCAPE, 20011NSTALLATION WITH STAINLESS STEEL, BENCH ANO AUOIO
ed in different time frames. ln theirwork, Dias and Riedweg focus on the chaotic inner timing of each
Monumental. The walllined with steel sheets engages in dialogue with the architecture and its sur-
character. OB
roundings, i.e., the cit~. This notion is conve~ed not onl~ b~ the scale of the work, but also b~ the reflection, on the polished steel surface, of the cit~scape, parts of the building and its visitors. But,
MIGUEL RIO BRANCO
what does the mirrar of'realit~ sa~? From the depths of its iridescent colors - from green to blue to
ln the installation Between The Eyes, The desert, the viewer will find images, sounds, and armchairs
mauve - words and fleeting sounds come up, depending on the lighting and the vantage point.
destined for the public. However, here the intended effect is not one of stage and audience. The idea
BETWEEN THE EYES, THE DESERT, 1997 MULTIMEDIA INSTALLATION
Lexotan, credit card, sex, sparkling water, and other inscriptions serve as indicators for deciphering
is to give viewers the impression of sitting, sa~, at the beachfront, facing the sea, with passersb~ and
the enigma of modernit~. It is up to each viewer to interpret or simpl~ be overwhelmed by Cityscape
other things occasionall~ blocking the full view. ln the installation, instead of sea there is backcoun-
and its infinite game of possibilities. MAM
tr~, just as there could have been a metropolis; there is a non-place, now flooding with light, now gloom~. ln this fatal spa ce, the gestwres of pleasure or pain are harbingers of death. During approxi-
CAIO REISEWITZ
CONOUEST, 2001 PHOTOGRAPHIC INSTALLATlON
Once there were forest-covered hills where the city stands toda~. From the initial occupation of the
matel~ one hour, we are lulled by the poetic discourse ofthe tattered beaut~, e~es wide-open in awe,
or shut, perhaps in dream. MAM
land b~ European settlers to the real-estate boom, everything is an accomplishment. The large blackand-white photographic mural contrasts with the digitized images and trade names floating in space.
MÔNICA SIMÕES TIMES OF A CITY, 2000 VIOEO INSTALLATlON
Taken from pieces that advertise real-estate launchings, these clippings feature idealized situations.
Generations succeed one another, while the cit~ remains. Salvador is a major stage of famil~ events.
For example, the computer-manipulated colar picture ofthe smiley couple and child seen behind the
From 1920 to the seventies, from birthda~ parties to street-carnival merr~making, from unpreten-
impressive iron gate offers the viewer a s~nthesis of aspired happiness. Via prosperitá is to way to
tious picnics b~ the seashore to pregnant women in bikinis, from the landing of zeppelins to the cel-
ach ieve it. MAM
ebrated homecoming of Miss Universe runner-up Marta Rocha, much has changed in the city. These events recorded as amateur film footage, assembled and mixed in video format with soundtrack fea-
CARLOS MI ELE THE NINTH CIRCLE, 2001 VíDEO
turing the respective music of the time reveal the changes in mores and taste. A documentary that
ln the video "O nono círculo" [The ninth circle], rnultimedia artist Carlos Miéle revisits literature tak-
is nea rl~ a novel. MAM
ing Dante's Inferno as reference. The script includes nine performances - nine instances of falling by the same individual who roams cit~ streets in an attempt to get away from his own conflicts. ln this
REGINA SILVEIRA TRANSIT, 2001 URBAN INTERVENTION PHOTOGRAPHIC PROJECTION lN MOVEMENT ANO COMPUTo
self-referential footage, Miele emplo~s state-of-the-art technolog~ to capture scenes of cit~ violence,
ERIZEO GRAPHIC PROJECTION
s~ncretism, racial discrimination, and love that ultimately, at the end of nine falis, conve~ helpless-
Transit is a fl~ that soars above São Paulo streets and alights at several of the cit~'s landmarks,
ness and skepticism. OB
whose luminescence conve~s an uncomfortable and good-humored s~mbolog~. Projected outside the museographic domain, the insect plays the role of off-wall art. ln its "flight," it not onl~ adds to
ÉDER SANTOS PLANETARIUM, 2001 VíDEO INSTALLATION
cit~ traffic, but also shifts around the ver~ locus of art. OB
Underthe star-studded sky, reverie and dream. At Planetarium, ali one has to do is lie down and ~ield to the nearl~ h~pnotic suggestion of images of falling stars. A careful pla~ of mirrors produces the cir-
RICARDO RIBENBOIM URBAN SKIN ANO TATTOOS, 2001230 PLASTIC INFLATABLESANOVIOEO URBAN SCARS
culation of figures that appear and disappear as recollections or fantasies. Here, the artist uses elec-
Though the combination of performance, video and instable objects, Ribenboim created an instance
tronic media to renderthe poetic language of dreams with the sensibilit~ of someone who has never
of "re-signification" to address issues involving shelterless individuais in large metropolises. His dis-
stopped admiring a starr~ night. MAM
course focuses the street dweller, an individual we no longer notice because he ar she has been
ELYESER SZTURM
the notion of covering, shelter, on which he imprints a series of graphic signs. ln doing so, he records
incorporated into the visual pollution of large cities. Ribenboim creates inflatable shells that conve~ EARTHOUAKE, 2001 VIOEO ENVIRONMENT
Dozens of television sets spring up frorn the floor showing the cracking ground, the ochre-colored
the visual and iconic accumulation found in megalopolises and indicates the heav~ burden placed on
terrain, the white limestone dust, the ravines and erosion. Here and there, fragments of mairned bod-
the backs of these unpleasant characters featured in commonplace scenes of ever~da~ cit~ life. OB
ies. These images were taken from the vicinity of Brasília. The intermittent lighting turns the crossing ofthe dark room into an adventure straight out of science fiction. Earthquake simulates the nat-
ROCHELLE COSTI
ural seism while imparting to electronic media a dimension of landscape. MAM
Man~ people still havevivid memories of the poster illustrations used in geograph~ class. ln a com-
ORIGINAL LANDSCAPES, 2001 DIGITAL REPROOUCTIONS OFANTIQUE OECALS
parison to the actuallandscape, we can see how artificial these Original Landscape are and to what
JAIR DE SOUZA BARRICADE, 2001 MULTIMEDIA INSTALLATION
extent they sirnulate nature. Even so, the appeal of these islands, mountains and rivers of highly
ln his work, web designer Jair de Souza produces an interchange between art and web designo
improbable shapes and colors is not offset; on the contrar~, it further stimulates our fantas~. The
Inspired in the website "My Cit~" aired more than a year ago, he devised Barricade, a counter-top cre-
artist has engendered an operation that is not restricted to the disclosure of the simulacrum; rather,
ation that combines technolog~ and the guiding principie of installation art. ln an allusion to the
it allows forthe void of ambiguit~. Between idealized image and the real, we sta~ with both. MAM
crises generated throughout the world b~ radicalism and ethnic struggles, Souza proposes the "defense" of the "citadel" in an interactive computer game involving work and viewers, to be pla~ed
ROSÂNGELA RENNÓ
online.oB
TAL ARCHIVE PAPER
JOSÉ GUEDES MONTECRISTO, 2000 VIOEO INSTALLATlON
ation. First she uses painting to strain the photographic support, thus attaining an audacious color-
RED SERIE - SOLDIERS, 2000 PHOTOGRAPH· LAMINATEO LlGHTJET PRINTON FUJI CRYS·
ln the works of Rennó's red series presented "here", the artist resorts basicall~ to two t~pes of operThrough his presentation ofthe video installation titled Montecristo at a New York street corner. With
ing that nearl~ shrouds the center figure. Then she proceeds with a discourse of strong social con-
the video, he focuses the relation between time and motion in the cit~, through a dialogue in which
tent, revealing the engagement of children in bizarre activities a few decades ago. These pictures
coloring and captured images create the s~mbolic dimensiono OB
retrieved from public archives show children in militar~ uniform. OB
JOSÉ GUEDES RECONSTRUCTlON, 2000/2001 PHOTOGRAPHS
SÉRGIO ROIZENBUT AFTER MIDNIGHT THERE AREN'T ANY CINDERELAS, 2001 VIDEO OOCUMENTARY
A six-photo series featuring images of the city of Fortaleza mirrored on water puddles, the artist
Somewhat like a "work in progress," Roizenblitt creates a video documentar~ in cartoon format,
offers a poetic and oneiric commentar~ on two circumstances. ln turn, with the photo series he re-
focusing on the São Paulo nightlife. His video features the different characters that people the
creates the selected vantage point as an invitation for the observer to stop, gaze, and ponder the
nightlife of a large cit~, with their inconsistencies and cultural differences. His multiple viewpoints
upside-down cit~ scene. OB
focus on hip-hop culture, carnival merrymaking, and other aspects of cit~ nightlife, in an attempt to
UNA KIM
that contaminate it. OB
point out the elements shared b~ highbrow culture and other [emergent and peripheral] cultures BACTERIUM, 20011NSTALLATION WITH CHANOELlERS, CRYSTAL, MIRRORSANO ORAINS
From luxury to refuse. Frorn the chandeliers, cr~stal garlands cascade to the floor drains. The installation Bacterium builds, with magnificent lighting and sparkle, the perverse effect of the excess that
SHIRLEY PAES LEME
contaminates the societ~. Despite this relationship being explicitly pointed out, no viewer remains
A vitalizing flux flows from nature to culture. ln her attempt to bring together that which western
insensitive to the game of appearances, to the delight of elusive visions, to the sensation of levitat-
thought has separated, i.e., to combine the cultural and the biological processes, the artist has no
ing in a make-believe space. If in the remote past the French court allowed itself this pleasure, then
qualms about disturbing the more sensitive individuais. She prompts viewers to pace around a
wh~ wouldn't this atmosphere of suspended realit~ charm us, mere mortais? MAM
mound of manure above which she projects, on the wall, the bowel movement of a cow. To those who
LUCAS BAMBOZZI1 + 1 LlVE AS IT IS <TAXIDERMY ANO BILLBOARD>, 2001 VIOEO INSTALLATlON ANO TAXI
installation Culture combines cow manure and video to render the condition of contemporar~ man
ln the video installation titled 1+1, Lucas Bambozzi renders events taken from cit~ scenes, in direct
divorced from himself. MAM
CULTURE, 2000 VíDEO INSTALLATlON
are familiar with life in the countr~ the scene is not shocking; to cit~ people, it causes aversion. The
reference to electronic billboards and cit~ signage. The taxicab that integrates the installation enhances the transgressing force of the featured images, thus turning the cabdriver's figure into a legitimate representative of ever~da~ cit~ life. OB
MAURíCIO DIAS E WALTER RIEDWEG
MY NAME ON YOUR LlPS, 2000 VIOEO INSTALLATION
My Name On Your Lips combines the high-tech video resources and the precariousness of an environment consisting of bed sheets hanging from a clothesline. ln association with technolog~, this
MARIO BISELLI URBAN GRAMMAR, 2001 PHOTOGRAPHS ON PANEL Installation made up of fragments ofthe vertical cit~, our artificial horizon, portions ofthe cit~scape
ANGELO BUCCI, FERNANDO DE MELLO FRANCO E MILTON BRAGA (URBAN INTERVENTlON), JOEL PIZZINI E GIANNI TOVOTA (VIOEO INSTALLATlON)
that resist deterioration. The~ are, therefore, relics of pure architectural reason, exhibited in s~nch
OUTREM, 2001 MULTIMIOIA INSTALLATION ANO URBAN INTERVENTION
The fragments dispersed in the metropolis are reorganized according to a new idealized, chronolog-
with their original bidimensionalit~.
Outrem began as a look at the metropolis's extensive factor~ and railwa~ territor~, over which a fore-
ical and didactic order that reverences that which is constructed with brilliance.
seeable transformation can be delineated.
The~ are thus the fragments of the grammar from which we construct the cit~, because ever~ con-
The urban intervention mounted light projectors on a railwa~ maintenance vehicle which traveis
structed form is inevitabl~ converted to language.
along a structure present throughout the metropolis. ln movement, it brightl~ illuminates the places
TITO LlVIO FRASCINO ANO TAKASHI FUKUSHIMA GARDEN
through which it passes. It confers a measuring device to an immeasurable urbanization.
WITH HYDROPONIC GAROEN ANO GRAFFITI
OF SENSES, 20011NSTALLATION
ln the video installation, a curving white wall bears 25 pairs of "magic e~es." Through them, the visi-
The space seeks to evoke, through observation, emotion and surprise, the sensations that the
tor can gain an angular view of the route of the "Iight train" as it makes its wa~ through the cit~, as
author holds as being at the same time instigating and contradictor~: the great fragilit~ of the
the~ displa~ the images of 9 videos taken in the anon~mous universe of the stations as well as the
metropolises, their curious power of regeneration and their rnutational character.
situations and sensations recorded b~ 16 securit~ cameras positioned at ke~ points within the Bienal building itself.
DESIGNERS MODULE ANNE MARIE SUMNER SEA OF HILLS, 20011NSTALLATlON ln this metropolis of invisibilit~ and congestion, the perception of the cit~scape is vital.
ALFREDO FARNÉ TRIBES, 20011NSTALLATION
CARLOS LEITE
lize determined objects not onl~ for their utilit~ value b~ also as an expression of the values that
ln his work he explores the s~mbolic value of objects. "Tribes" that inhabit the great metropolises utiURBAN FRACTURES: PANORAMA OF THE CONTEMPORARY METROPOLlS, 2001
give people a sense of belonging to a determined social group. MB
INSTALLATlON WITH SLlOE PROJECTION ANO SDUND
The contemporar~ panorama: a reading of the patchwork metropolis. A lookout tower, a dynamic mapmaking, the possibilit~ for future projection. Mapping the points of rupture: the cit~ without
ENZO GRINOVER ECOLOGICAL SOUARE, 2001 WOOOEN BENCHES COVERED WITH SYNTHETIC GRASS
urbanit~. Investigating the lack of urban attributes and pointing out the available territories.
The ecological square is a s~mbol of the fight for the preservation of nature represented b~ the use
Exposing the urban wounds:
of wood certified with the seal of the FSC - Forest Stewardship Council- which guarantees that the
The railwa~ fringe - the postindustrial cit~ in transformation, terrain vague and the potential of the
wood used in the product has come from well-managed forests. MB
void. Serra da Cantareira: the "illegal/real" cit~
peripheral expansion over environmentall~ protect-
ed areas. Largo da Concórdia: contemporar~ flows - informal architecture overlaid on the urban his-
FERNAN DO JAEGER
tor~. Jardim Anália Franco: the anticit~ ofthe walled-in condominiums; urban enclaves.
RIC: COOPA·ROCA (RIO) E ALDEIA 00 FUTURO (SÃO PAULO). LlGHTS: RICARDO HEDER, DlNA BROIOE ANO FERNANDO JAEGER. RUGS:
The circular form of the projection is a rereading of the panoramas used b~ 19th-centur~ painters.
REGINA KATO.
CLÁUDIO LlBESKIND, SANDRA LLOVET I VILA ANO SAMANTA DE FRANCISCHI CAFARDO lN BETWEEN, COME lN, 20011NSTALLATION WITH SLlDE PROJECTION
use of the artisanal works of popular culture, reinterpreted through design, redefining and valorizing the manual work. Participating in the Bienal Bar project were the designers Ricardo Heder, Dina
Parks, museums, squares, houses, buildings and commerce are shut up behind walls.
Broide, Regina Kato and Yaskara Idemori. MB
BIENAL BAR, 2001 FURNITURE: FERNANDO JAEGER E YÁSKARA IOEMORI. HANOMAOE FAB-
His work reflects his involvement with need~ communities thorough NGos, as his products make
As the walls grow, the streets empt~ and separation grows between public and private, between cit~ violence, but also the transformation of the cit~scape. A cit~ is being constructed wherein the
GROUP CAMINHO SUAVE: CLAUDIO FERLAUTO, CLAUDIO ROCHA, MARCOS MELLO, NINA, HERBERT, VITCHÉ AN O OS GÊM EOS U, 2001 URBAN VISUAL COMMUNICATION
streets serve onl~ forthe circulation of vehicles and no longer for people. A cit~ of empt~ streets, of
The installation produced for the Bienal takes the cit~ as its raw material, its supports and visual ele-
and individual. The consequences of this fact are not onl~ the obvious ones such as insecurit~ and
enormous buildings each isolated within its own lot, and abandoned squares. A cit~ without attrac-
ments are drawn frorn institutionalized functional information and spontaneous popular interven-
tions, without charm.
tions. Using puns, non-sense, visual humor and graffiti the~ interpret the urban scene, interfering in
The intersection of the public and private spaces and the blending of uses are indispensable
the perception of information and images, in order to call attention to the details that often go unno-
because they generate diversit~, attract people to the street, diminish insecurit~. The~ generate life,
ticed b~ the inhabitants of the urban centers, thus provoking a feeling of strangeness and inciting
the~
participation. MB
generate the cit~.
FRANCISCO SPADONI TERRITORIES, 20011NSTALLATION
LUCIANA MARTINS ANO GERSON DE OLIVEIRA PLAYGROUND, 2000 FOAM ANO LEATHER RUG,
A mockup for visitation or a metaphorical model dealing with the cit~ based in its constitutive
SCRAMBLED EGGS, 2000 RESIN, CIRANDA, 2000, STAINLESS STEEL ANO GLASS TABLE, JOYSTICK, 2001,
processo
REWIND, 2001, PLAY, 2000 combined wooden pieces and mirror light bulbs
From the original nature humankind retains the ground.ln it are traced the marks and the structure
Luciana Martins and Gerson Oliveira develop objects whose essential qualities are independent of
of socialization. It is the place that structures man~ places, and the place of no place.
their use, function or aesthetics, placing their intended use and purpose into check. MB
The cit~ is territories: ph~sical and mental. Layers that arise one ove r the other, sink, disperse, decanto At times it holds roots or materiais in place, at others it suspends ideas, like that for building
MARCELO ROSENBAUM
the future.
ln the installation Beyond Toste and Good Toste Rosenbaum presents films of fashion shows ofvan-
BEYOND TASTE ANO GOOD TASTE, 2001 VIOEO INSTALLATlON
Genetics: reason
guard designer labels in contraposition to the mass production that popularizes the new trends,
Sense: given b~ time
through copies, for a public that feels excluded from the "fashion s~stem." MB
Material: we are the stuff of which dreams are made Shakespeare
MARINA SHEETIKOFF AN GRUAA (GRUPO OE ESTUDOS DE ASSUNTOS ARQUITETÔNICoS] ALEXANDRE SERRANO, CAETANO DEL POZZO, DENISE XAVIER DE MENDONÇA, MARIA LUIZA VISONI, MARCELO ZOCCHIO NUMERO(C]IDADE, 20011NSTALLATlON WITH PHOTOS, TEXTSAND STICKERS
EYE oN THE FOREHEAD, 2001 TONGUE PIERCING: GOLO ANO PORCELAIN TOOTH,
EYEBROW PIERCING, GOLO ANO PROSTHESIS, EAR PIERCING, GOLO ANO ODONTOLOGICAL RESIN. FERCING BETWEEN THE EYES: GOLO ANO OPHTALMOLOGICAL PROSTHESIS. PHOTOS: FERNANDO LASZLO.
Her piercing jewelr~ questions the transgenic transformations offered b~ scientific advances. She
The discussion concerning the urban space takes on greater urgenc~ toda~ with the alarrning data
researches the nature and anatom~ of the human bod~ in the conception of pieces that combine
regarding this phenomenon. The ph~sical environrnent ofthe cities is being determined by a complex
precious metais with human prostheses. MB
web of relations existing within the interpla~ of econornic interests and certain politicians, in a balance that concentrates wealth through social exclusion. Revealing and dissecting the cornplex 'nature of the urban phenomenon is a basic requirement for us to better perceive and operate on our environment. numero(C]idade makes the data perceptible to our senses. The~ are phrases that reveal our environment in its raw realit~. Images turned into simple constructive elements for the elaboration of an artifice - a vehicle for putting the perception in touch with that which is dispersed within the territor~ of the cit~, perrneating it.
JOSÉ MAGALHÃES JÚNIOR ANO JOSÉ FRANCISCO XAVIER MAGALHÃES LUIZ HENRIOUE XAVIER (SOUND TRACK) URBAN TRACKS: CITY oFF TRACK CITY WITHOUT TRACKS CITY WITH TRACKS CITY oN TRACK INSTALLATlON WITH SOUND INTERVENTlON, 2001 The proposal Urban Tracks deals with the lack of public polic~ for the betterment of urban life. one "cit~
offtrack," which needs to find its direction and regain its public spaces, allowing forthe meeting, the contact, the communication among people. To rethink not onl~ the public transportation but also the polic~ of urban developrnent that puts the "cit~ on track."
The composition Urban Tracks is concrete music, a narrative inspired b~ an imaginar~ journe~ along the tracks and the trails of the cit~.
VISUAL ARTS MODULE ANA TAVARES BELO HORIZONTE, MG, 1958.
LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN FINE ARTS FROM THE MINAS GERAIS FEDERAL UNIVERSITY (UFMG), 1977; MASTER'S DEGREE lN SCULPTURE FROM THE SCHOOL DF THE ART INSTITUTE DF CHICAGO, 1984-86; ANO PH.D. FROM THE UNIVERSITY DF SÃO PAU LO'S SCHOOL DF COMMUNICATIONS ANO ART (ECA-USP), SÃO PAULO. ANA TAVARES HAS TAKEN UP THE INVESTIGATION DF RELATIONS BETWEEN ART, SPATIALlTY ANO ARCHITECTURE. HER CONCERN WITH THE "ROLE DF ART" lN CONTEMPORANEITY INFORMS THE POETICS DF HER TRIDIMENSIONAL WORKS. SHE HAS EARNED RECOGNITlON AS ONE DF THE GREAT ARTISTS ON THE CONTEMPORARY SCENE lN BRAZIL. Selected solo exhibitions 2000 Projeto Zona Instável, Parque Lage, Rio de Janeiro 1998 Relax'o'visions, Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo 1997 Porto Pampulha, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte 1996 Rotatórias, Galeria Milan, São Paulo 1994 Chicotes, Paço Imperial 1986 Superior Street Gallery, Chicago Selected group exhibitions 2000 Cutting Edge, ARCO, Madrid 7th Havana Biennale, Havana, Cuba 1999 Panorama of Brazilian Art, Museu de Arte Moderna, São Paulo 1998 Centro Cultural Banco do Brasil
City Cannibal, Paço das Artes, São Paulo 1997 Diversity of Brazilian Sculpture, Instituto Culturalltaú, São Paulo 1994 Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal de São Paulo 1991 21 st São Paulo International Biennial, São Paulo 1987 19th São Paulo International Biennial, São Paulo Select bibliography AMARAL, Aracy. "Quatro artistas", in Arte híbrida, Rio de Janeiro: Funarte, São Paulo: MAM; Porto Alegre:
Espaço Cultural BFB, 1989 BARROS, Stella Teixeira de. "Ana Maria Tavares", in Galeria: Revista de Arte, issue no. 23, São Paulo, SP CHIARELLI, Tadeu. "Ana Maria Tavares e o cerco da arte", in Ana Maria Tavares (catalog), São Paulo: Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 1990 Ana Maria Tavares, in 21st São Paulo International Biennial (catalog), São Paulo: Fundação Bienal: Marca d'Água, 1991 LAGNADO, Lisette. "Entre o desenho e a escultura", in Entre o desenho e a escultura, MAM-SP, São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1995 MAGALHÃES, FÁBIO. Ana Maria Tavares: objetos e interferências. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1982.
CAIO REISEWITZ SÃO PAULO, SP, 1967.
LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN VISUAL COMMUNICATION FROM ARMANDO ÁLVARES PENTEADO FOUNDATION - FAAP, SÃO PAULO, ANO lN ART, WITH SPECIALlZATION lN PHOTOGRAPHY, FROM THE UNIVERSITY DF MAINZ, GERMANY. CAIO REISEWITZ USES PHOTOGRAPHIC MEDIA TO CREATE NEW INSTANCES DF PLASTIC DlSCOURSE. AT TIMES, HE USES PHOTOGRAPHY AS A RECORDING TO BRING UP ISSUES SUCH AS SOCIAL BEHAVIOR; AT OTHER TIMES, HE ENTE RS A SUBTLE ZONE lN WHICH HE ELlMINATES THE REFERENT TO FORMULATE A TENSE DIALOG BETWEEN THE LENS ANO THE REWORKED IMAGE. Selected solo exhibitions 2000 Temporada de Projetos 1999-2000, Paço das Artes, São Paulo 1997 Alies Deutschland Fachbereich Bildende Kunst, Mainz, Germany 1996242-1 Caio Reisewitz Trabalhos Fotográficos, Centro Cult~ral São Paulo, São Paulo Selected group exhibitions 2001 No Arco das Rosas, Casa das Rosas, São Paulo O Olharem Movimento, Itaú Cultural, Brasília 2000/2001 Fim do Milênio. Os Anos 90 no acervo do MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo 2001 Pose Detida, Oficina Cultural Oswald Andrade, São Paulo Projeto Rumos Visuais: Itaú Cultural, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, Fundação Joaquim Nabuco, Recife; Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza Território Expandido: Prêmio Multicultural Estadão, SESC Pompéia, São Paulo 1996 Neun aus Mainz (Nine from Mainz), Galerie Wyspa, Danzing, Poland 1995 Oie Farbe WeiB (The Color White), Kulturgeschichtliches Museum, Osnabruck, Germany Select bibliography CHIARELLI, Tadeu. Imagem Experimental. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 2000.
MORAES, Angélica de. "O Real e o Reflexo", in Prêmio Multicultural Estadão. São Paulo: SESC Pompéia, 2000 VIEGAS, Camila. "Caio Reisewitz no Centro Cultural São Paulo". O Estado de São Paulo, Oc\. 1996 ZACCAGNINI, Carla. Temporada de Projetos 1999-2000. São Paulo: Paço das Artes, 2000.
CARLOS MIELE SÃO PAULO, 1964. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN BUSINESS ADMINISTRATlON FROM THE EAESP - FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 1986. CARLOS MIELE USES NEW MEDIA TO CREATE ANO/DR REPROCESS IMAGES WITH WHICH TO BUILD A REALM THAT RENDERS THE PROBLEMATIC ISSUES DF LlFE lN THE METROPOLlS. HE ADDRESSES THE NONSENSICALlTY DF THE INEQUALITIES BETWEEN ELITES ANO OUTCASTS, ANO THEIR CONSEQUENCES SUCH AS VIOLENCE ANO DESTITUTION ON THE STREET. Selected solo exhibitions 2001 Os redundantes e as elites das cavernas, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza 2000 Os redundantes e as elites das cavernas, Paço das Artes, São Paulo Selected group exhibitions 2000500 Anos Oesign, Pinacoteca do Estado, São Paulo 1999 Contaminação, Museu da Imagem e do Som, São Paulo 1998 Iconoclastias Culturais, Casa das Rosas, São Paulo 1997 Reciclarte, Parque Lage, Rio de Janeiro Selected bibliography BOUSSO, Vitoria Daniela. Obra em trânsito. ln Os redundantes e as elites das cavernas. São Paulo: Paço das
Artes, 2000 MORAES, Angélica de. Molduras para o desejo. ln Contemporânea Carlos Mie/e. São Paulo: Cosac & Naify, 1999 NADDAF, Ana. "Redundantes e elilizados". in O Povo, Fortaleza, 11 Oct 2000
ÉDER SANTOS BELO HORIZONTE, MG, 1960. LlVES ANO WORKS lN BELO HORIZONTE. OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN BELAS ARTES PELA UFMG, 1988. BEGINNING lN 1989, HAS PRODUCED MORE THAN ORIGINAL INSTALLATIONS ANO VIDEOS.
THE VIDEO CREATIONS BY EDER SANTOS RENDER A RE-INTERPRETATION DF THE BRAZILlAN CULTURAL IDENTITY WHILE MIXING PERSONAL, CULTURAL ANO TECHNOLOGICAL REALlTIES DF BRAZIL. THE ARTIST EVOKES RHYTHMS ANO TEXTURES FOUND lN MEMORY ANO HISTORY, AS HE CREATES DIVERSE VISUAL LANGUAGES WITH THE AIO DF RESOURCES THAT RANGE FROM SUPER-8 FILM TO DIGITAL MEDIA. Selected exhibitions 2000 Cá entre nós, Paço das Artes, São Paulo Macao Art Festival, Macao Exit, Chinsenhale Gallery, London 1999 Chivas Synergies Art, Casa das Rosas, São Paulo Festival de Video y Artes Electronicas - Vidarte, Mexico City 1998 2th Vídeo Brasillnternational Festival of Electronic Art, SESC Pompéia, São Paulo 1996 17th Festival et Forum International des Nouvelles Images, Locarno 23,d São Paulo International Biennial, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo 1995/94 Panorama of Brazilian Art, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo Tokyo Video Festival, Tokyo 1994 ArteCidade 1 - Cidade sem janelas, old town slaughterhouse at Vila Mariana, São Paulo
1993 Between Words and Images, MaMA, New York 1992 9th Video Brasillnternational Festival of Electronic Art, São Paulo 1990 Arizona Centerfor Media Arts, Arizona, USA World Wide Video Festival, The Hague Selected bibliography OVARVIDEO 2000. 5 th Festival Nacional de Vídeo de Ovar. Ovar: Ovarvideo, 2000 SILVA, Paulo Henrique. "O videomaker Eder Santos incursiona nas telas de cinema com filme experimental", in Jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte, 20 Sep 1996 VIDEOBRASIL. 12 th and 11 th International Festival of Electronic Art. São Paulo: Videobrasil, 1998/1996 Websites: http://www.eai.org http://www.emvideo.com.br
ELYESER SZTURM
GOIÂNIA, GO, 1958. LlVES ANO WORKS lN BRASíLIA.
OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN PHILOSOPHY FROM THE GOIÁS FEDERAL UNIVERSITY (UFG), 1984; MASTER'S DEGREE ANO PH.D.IN ART THEORY ANO PRACTICE FROM THE UNIVERSITÉ OE PARIS VIII, 1990/1994 SZTURM HAS BEEN CONDUCTING A COMPREHENSIVE RESEARCH lN THE FIELD OFVIDEO ART, THUS POSING AWIDE ARRAY DF EXISTENTIAL ISSUES: NOW HE REFERS TO LANDSCAPE AS SYMBOLlCALAND EXPERIENCED SPACE; NOW HE ADDRESSES THE PSYCHOLOGICAL REALM, FOCUSING FAMILY ANO LOVE RELATIONSHIPS. Selected solo exhibitions 2001 Horizonte chão, Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio, Brasília; Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Goiânia 2000 Galeria Sérgio Milliet da Funarte, Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro 1996 Qumram, etc, Galeria Athos Bulcão, Brasília 1992 Objects, Galerie du Haut Pavé, Paris Selected group exhibitions 2000 2nd FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, Cidade de Goiás 1998 Panorama das Artes Visuais no Distrito Federal, Galeria Athos Bulcão, Brasília 1997 Reinvenção da paisagem, Espaço Cultural 508 Sul, Brasília 1992 Locus suspectus, la ligne-I'object, Galerie du Haut Pavé, Paris Selected bibliography BOUSSO, Vitoria Daniela. ln 7 th Salão da Bahia, MAMBA catalog. Salvador: Museu de Arte Moderna da Bahia, 2001 COCCHIARALE, Fernando. Elyeser Szturm. Brasília: Arte XXI, 2001. FREITAS, Grace de. Elyeser Szturm. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2000. SALLES, Evandro. Dyeser Szturm. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2000.
JAIR DE SOUZA RIO OE JANEIRO, RJ, 1947. LlVES ANO WORKS lN RIO OE JANEIRO OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN VISUAL COMMUNICATION FROM THE ENSAD . ÉCOLE NATIONALE SUPÉRIEURE DES ARTS DÉCORATIFS, PARIS, 1979; ATTENDED CERTIFICATE FILM ANO VIDEO PROGRAM AT MUSÉÉ DE I.:HOMME/SORBONNE, PARIS, 1974. DESIGNED THE VISUAL COMMUNICATION PROGRAM FOR THE MULTIMEDIA LlBRARY AT CENTRE GEORGES POMPIDOU, PARIS. CURRENTLY HEADS VINTE ZERO UM, A COMPANY ATWHICH HE ENGAGES lN TV ANO FILM PRODUCTION, EDITORIAL PROJECTS, VISUAL IDENTITY PROGRAMS, WEB ART, ANO STAGE SET INSTALLATION. HIS WORK IS INFORMED BY MULTIMEDIA TRAINING lN THE FIELDS DF ART, DESIGN, FILM, ANO ADVERTISING. ON A STRONG CONCEPTUAL BASIS, HE CREATES PROJECTS INVOLVING IDEA-SPACES, SIITE-SPECIFIC ANO SENSORIAL ENVIRONMENTS, lN WHICH ELEMENTS SUCH AS SIZE, SOUND, ANO LlGHTING ALLOW THE PARTICIPATION DF THE VIEWING PUBLlC. CURRENTLY COMMISSIONED WITH A WEB PROJECT, DESIGNED ANO SUPERVISED THE DEVELOPMENT DF THE AWARD· WINNING WWW.MYCITY.COM.BR. A MULTICULTURAL WEB ART PROJECT THAT FEATURED 53 VIRTUAL CITIES DF THE FIVE CONTINENTS. Selected exhibitions 2000 www.mycity.com.br. web art; Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona, Barcelona, Spain, and Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro 1998 4 th Graphic Design Biennial, São Paulo 1993 Rio Gráfico 1, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro 1992 Coca-Cola 50 Anos com Arte, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Palácio das Artes, Belo Horizonte Sevilla International Exhibition, Sevilla Selected bibliography VIOTTI, Eduardo. 5 Anos de Design Gráfico no Brasil. São Paulo: Market Press Editora, 2000.
JOSÉ GUEDES FORTALEZA, CE, 1958.
LlVES ANO WORKS lN FORTALEZA, CE
OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN LAW FROM UNIVERSITY DF FORTALEZA, 1983; SELF-TAUGHT lN THE FIELD DF ART. INITIALLY A PAINTER, HE GRADUALLY BECAME INTERESTED lN PHOTOGRAPHY, WHICH HE TOOK UP lN 1995. HOWEVER THIS TRANSITION 010 NOT PUT AN END TO THE ISSUE DF PAINTING lN HIS POETICS; ON THE CONTRARY, IT LED TO THE CREATION DF A FORCE FIELD BETWEEN THE TWO MEDIA, WHICH JOSÉ GUEDES BRINGS INTO A COMPOSITIONAL REPERTOIRE CENTERED ON THE PROBLEMATIC DF URBAN LlFE. Selected solo exhibitions
1999 Moradia, Galeria Vicente do Rêgo Monteiro, Fundaj, Recife Modulables, Galerie Claude Dorval, Paris 1998 Mineral-vegetal, Galeria Nara Roesler, São Paulo 1996 Mônica Filgueiras Galeria de Arte, São Paulo 1993 Idéia Galeria de Arte, Rio de Janeiro
Selected group exhibitions
2000 Panorama of Brazilian Art, MAC-Niterói, Rio de Janeiro 1999 Tradición y innovación en Brasil, Centro Cultural de Espana, Chile Panorama of Brazilian Art, MAM-Sp, São Paulo 1998 16 th National Art Salon, Funarte/MAM-RJ, Rio de Janeiro 1997 Victor Meirelles National Salon, Florianópolis Selected bibliography ANJOS, Moacir dos. "Apenas painting", in Panorama of Brazilion Art, p. 165. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1999 ARAÚJO, OIívio Tavares. "Un art clair, simple et sur de lui-même". in Modulables, (catalog) Paris: Galerie Claude Dorval, 1999 CHIARELLI, Tadeu. "A cor, a luz e o plano, entre a pintura e a fotografia", in Panorama da Arte Brasileira, pp. 31-32, São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1999 FARIAS, Agnaldo. Mineral-vegetal, (catalog) São Paulo: Galeria Nara Roesler, 1997
UNA KIM SÃO PAULO, 1965.
LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
OBTAINED BACHELOR's OEGREE lN ART FROM FAAP, 1986; ATTENOEO THE ART sTUDENTs LEAGUE, OF NEW YORK. THE NOTlON DF PERMANENCE IS THE LEITMOTlF lN lINA KIM's OEUVRE. BY OPERATING CONCEPTUAL MANIPULATIONs ON DIFFERENT MATERIALs, THE ARTlsT BRINGs OUT THE INsTABILlTY DF EsTABlIsHED sTANDARDs FOR ARTlsTIC OBJECTs ANO EVERYDAY OBJECTs FUNCTIONING AS CONCRETE INDICATORs OF SOCIAL ANO ECONOMIC CONVENTIONs. BY CAsTING DOU BT ON THE PERMANENCE DF ARTISTIC OBJECTs, MUNDANE DR PRECIOUs, sHE ALsO RECALLs THE CHANCE THROW DF A DICE, WHICH DEsTABllIZEs THE VERY NOTION OF PROJECT OR PERMANENCE lN AN ARTlsT's sTANCE BEFORE THE WORLD. Selected solo exhibitions 1995 Galeria Camargo Vilaça, São Paulo 1994 Matjatta Oja Open Studio, Helsinki 1993 Aos teus pés, SESC Pompéia, São Paulo Selected group exhibitions
2001 O Fio da Trama, Museo dei Barrio, New York 1999 Acima do Bem e do Mal, Paço das Artes, São Paulo 1998 A gravura como escultura, MAM-SP, São Paulo 1996 Reconstruciones, Museu Nacional de Belas-Artes Juan Manoel Blanes, Montevideo 1995 Lux sonar, Helsingin Taidehalli, Helsinki 1994 Espelhos e sombras, MAM-Sp, São Paulo; Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro Selected bibliography AMARAL, Aracy. Espelhos e Sombras (catalog), Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1994 BOUSSO, Daniela. Intervalos, 1997; Acima do Bem e do Mal, 1999, (catalogs), Paço das Artes, São Paulo. MILLlET, Maria Alice. Entre Objetos (catalog), Galeria Nara Roesler, 1994 MELLADO, Justo Pastor. Pelo espelho (catalog), Galeria Baró Senna, 1999 MORAES, Angélica. O Estado de São Paulo, 27 March 2000.
LUCAS BAMBOZZI MATÃO, Sp, 1965. LlVES ANO WORKS BETWEEN LONOON ANO SÃO PAULO. OBTAINED BACHELOR's DEGREE lN SOCIAL COMMUNICATIONs/JOURNAlIsM FROM MINAS GERAIS FEDERAL UNIVERslTY (UFMG), 1988; MAsTER's DEGREE lN PHILOsOPHY FROM THE CAIIA-sTAR (CENTRE FOR ADVANCED INQUIRY lN THE INTERACTIVE ARTS - sCIENCE, TECHNOLOGY & ARTE REsEARCH), GREAT BRITAIN; ANO VITAE sCHOLARSHIP FOR THE PROJECT 'TORMENTOS", FUNDAÇÃO VITAE, SP, 1996. lN THE PRODUCTION DF Hls CONslsTENT OEUVRE, ADOPTs DlFFERENT MEDIA ANO sUPPORTs THAT INCLUDE VIDEO, FILM, INsTALLATlON, sITE·sPECIFIC, INTERACTIVITY, WEB ART ANO CD-ROM. HAs BEEN AWARDED NUMEROUs AWARDs ANO sHOWN Hls WORK lN MORE THAN 20 COUNTRIEs. lN Hls VIDEO PRODUCTIONs, LUCAS BAMBOZZI TRANSFORMs THE CONCEPT DF PORTRAIT INTO IMAGEs lN MOTION. lN DOING 50, HE SEEKs TO CAPTURE THE slNGULARITIEs DF PRIVATE DAILY lIFE, PARTICULARLY ITs PARADOXES ANO ANTAGONlsMs THAT POPULATE THE CONTEXT OF URBAN CHAOs. Selected exhibitions 2000 18 th World Wide Video Festival- installation "Private Conversation", Amsterdam, Holland 7th Havana Biennale, Havana, Cuba 3,d International Media Art Festival "offline@online" Intimate Technologies dig.,in_time, Parnu New Art Museum, Estonia 10th ISEA - Inter-Society for the Electronic Arts Paris, France Exit -International Film and Video, Chisenhale Gallery, London, England 1999 Virtuose Scholarship - Ministry of Culture - resident artist at CAiiA-STAR - Great Britain Crossing the Border, retrospective of video productions, Podewil/Berliner Kulturveranstaltungs, Berlin, Germany Phi/lips Eletromídia da Arte, 40-screen video feature shown in 12 cities thoughout Brazil Experimentos Tropicais, Museum of Modern Art - MoMa, New York, EUA 1998 City Canibal, Paço das Artes, São Paulo Viagens, Itaú Cultural, São Paulo 1997 Arte e Tecnologia - Mediações, Itaú Cultural- São Paulo Arte/Cidade 3, A Cidade e Suas Histórias, São Paulo 1996 Excesso, Paço das Artes, São Paulo 1995 5eme Semaine Internationale de Vidéo-Saint Gervais, Geneva, Switzerland 1994 lere Manifestation Internacionale Video et Art Electronique, Montreal, Canada
Arte/Cidade I, A Cidade Sem Janelas, São Paulo 1992 Videoart Screenings, video "Lave Stories", Centre Georges Pompidou/ A Bao A Qou - Paris, France Selected bibliography
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MAURíCIO DIAS E WALTER RIEDWEG MAURíCIO DIAS RIO OE JANEIRO, RJ, 1964. OBTAINED BACHELOR's DEGREE lN FINE ARTs FROM THE RIO DE JANEIRO FEDERAL UNIVERslTY (UFRJ); ATTENDED sPECIAlIZATION PROGRAM lN VISUAL ARTs AT sCHÜLE FÜR GEsTALTUNG, BAsEL, GERMANY.
RELATIONsHIPs lN THE URBAN CONTEXT. lN THE QUEsT TO RELATE INDIVIDUALS ANO THEIR sOCIETAL ORGANlsMs, THEY ATTEMPT TO DEVlsE CONCEPTs THAT MIRROR THE VIEWER's IssUEs lN sUCH A WAY AS TO ENCOURAGE PARTICIPATION lN THE WORK. Selected group exhibitions 2000 Mama, Insite 2000, USA and Mexico Meu nome na tua boca, Centro Cultural Cândido Mendes, Rio de Janeiro On the spot, Berne, Switzerland This is not Egypt, in L'Etat des choses, KunstWerke, Berlin; Kunsthalle Palazzo, Liestal 1999 48 th Venice Biennale, project Tutti Veneziani, Venice Istanbul Biennial Foundation, Istanbul 1998 Os Raimundos, os Severinos e os Franciscos, 24th São Paulo International Biennial Inside & outside the tube (public intervention on streets and trains), Zurich; Kunsthaus Mousonturm, Frankfurt 1997 Conversations at the castle, Atlanta Art Festival, Atlanta, (USA) Art/Cidade, project Mera vista point, São Paulo 19960evotionalia, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museé d'Art Moderne et Contemporain, Geneva; Kaskadenkondensator, Basel 19951nnendiest (installation/intervention), Zurich Pontos de interrogaçõo, Galeria de Arte Centro Cultural Cândido Mendes, Rio de Janeiro and Kunsthalle, Berne Selected bibliography BIANCHI, Paolo. Maurício Dias & Walter Riedwig: Ouerschnitte Durch die Realitat, Lebenskunstwerke, Berlin: Kunstforum International, 1998 JACOB, Mary Jane (ed.). Conversations at the castle-changing audiences at contemporary art; Massachusetts/London: MIT Press, 1998 LÓPEZ, Sebastian; SHERLOCK, Maureen; WOLTHAT, Martina (various authors), Maurício Dias & Walter Riedwig - Co/lection Cahier d'Artistes, Switzerland: PRO HELVETIAILars MQller Verlag, 1997
MIGUEL RIO BRANCO CANARY ISLANOS, SPAIN, 1946.
LlVES ANO WoRKS lN RIO OE JANEIRO, RJ.
ATTENDED THE NEW YORK INsTITUTE DF PHOTOGRAPHY ANO THE HIGHER SCHOOL OF INDUSTRIAL DESIGN, RIO DE JANEIRO, 1968. PICTORIAL QUAlITY IS THE DlsTINGUISHING TRAIT DF MIGUEL RIO BRANCO'S PHOTOGRAPHY, PARTICULARLY lN THE WAY HE USES lIGHT ANO COLOR, OFTEN ACHIEVING A SYMBOllC EFFECT. HIS SUBJECT IS EssENTIALLY HUMAN BEINGs lN ROUTINE URBAN SETTINGs, WHICH HE CAPTURES WITH ALOOF CRUDENEss ANO BEAUTY lN Hls FINELY FINlsHED COMPOslTIONs. Selected solo exhibitions 1999 Galeria Módulo, Lisbon 1998 Rena Branstein Gallery, San Francisco Galeria Camargo Vilaça, São Paulo 1997 Museu de Arte Moderna, Salvador 1996 Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro 1995 Out of nowhere, IFA Gallery, Stuttgart Selected group exhibitions 20003" International Photography Biennial, Fundação Cultural de Curitiba 1999 Amnesia, The Contemporary Arts Center, Cincinnati 1998 24 th São Paulo International Biennial, São Paulo Exterminating angel, Galerie Ghislaine Hussenot, Paris 1997 Between the eyes the desert, Site '97, San Diego 1996 Prospect 96, Kunstverein, Frankfurt 1995 Panorama of Brazilian Art, MAM-SP, São Paulo and MAM-RJ, Rio de Janeiro Selected bibliography CANONGIA, Ligia. Out of nowhere, (catalog) Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1996 LENS, Iris and STEMPEL, Karin. Von Nirgendwoher, Germany: IFA, Institut für Auslandsbezienhungen, 1995 LEVI-STRAUSS, David; SALGADO, Lélia; SALGADO, Sebastião. Miguel Rio Branco Branco, Aperture, New York LEVI-STRAUSS, David. "Smoking mirrors", in Artforum, Summer 1997
MÔNICA SIMÕES SALVADOR, BA, 1955. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO. OBTAINED BACHELOR's DEGREE lN HlsTORY FROM THE BAHIA FEDERAL UNIVERSITY (UFB), 1977; ATTENDED THE HIGHER sCHOOL DF ART ANO MEDIA, OF COLOGNE, GERMANY, 1996. ENGAGED lN REsEARCH WORK slNCE THE 19705; HAs WORKED WITH ART, PHOTOGRAPHY ANO VIDEOMAKING. slNCE 1988 HAs PRODUCED VIDEOs FOCUslNG THE BEHAVIOR DF THE BAHIA SOCIETY, HAVING THE CITY OF SALVADOR AS BACKDROP. HER VIDEOs HAVE BEEN FEATURED lN THE PRINCIPAL TV NETWORKs lN THE sTATE OF BAHIA ANO lN NATIONWIDE TV CULTURA NETWORK. Selected exhibitions 2000 Mostro Videoautor, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro Uma Cidade, Museu da Imagem e do Som - MIS, São Paulo Lambe-lambe, Galeria Pierre Verger, Salvador 1996 Ouilombos Urbanos, Vídeo Brasil, São Paulo 1991 Código de Hamurabi, Jornada de Cinema da Bahia, Salvador 1988/89 "Eu sou Neguinha?", Women in America, Film and Video Festival, San Francisco; Jornada de Cinema da Bahia, Salvador; Mostra de Cinema Latino-Americano, Buenos Aires Selected bibliography ESTRADA, Vicente Duque. "Fala Mulher Negra", in Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, March 1989 MERTEN, Luiz Carlos. "Uma cidade conta a história da vida privada de Salvador", in O Estado de São Paulo, São Paulo, Nov 2000 OLIVEIRA, Andé Luiz. Mostra Videoautor, Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, Dec 2000 SALLES, João Moreira. "Pedacinhos de memória", in Jornal A Tarde, Salvador, Aug 2000, Cultural Supplement
WALTER RIEDWEG LUCERNE, SWITZERLANO, 1955. OBTAINED BACHELOR's DEGREE lN MUslC ANO THEATER AT MUsIKAKADEMIE, LUCERNE
REGINA SILVEIRA PORTO ALEGRE, RS, 1939. LlVES ANO WoRKS lN SÃO PAULO.
HAVE BEEN WORKING TOGETHER slNCE 1993. FUsED THEIR EXPERIENCEs DF VISUAL ARTS, MUsIC, THEATER, ANO PERFORMANCE, AS WELL AS DF THE FIELD DF EDUCATION TO CREATE INTERACTIVE PUBlIC ART PROJECTs. THE FOCUs DF THEIR INTEREsT HAs GRADUALLY sHIFTED TO SOCIAL IssUEs, ANO POSES INVEsTIGATIONs INTO HUMAN BEHAVIOR ANO
OBTAINED BACHELOR's DEGREE FROM THE ART INsTITUTE DF THE RIO GRANDE DO SUL FEDERAL UNIVERsITY, 1959; MAsTER's DEGREE ANO PH.D. FROM THE UNIVERslTY DF SÃO PAULO sCHOOL DF COMMUNICATIONs ANO ART (ECAlUsP), 1980/1984
REGINA SILVEIRA HAS BEEN PERFORMING INTERVENTIONS lN STRATEGIC POINTS DF THE CITY. SHE USES IMAGE PRO-
La casa, ii cuorpo, ii cuore, Museum Moderner Kunst Stiftung Ludwig Wien, Vienna
JECTIONS ANO THE APPLlCATION DF LARGE COMPUTER-DESIGNED VINYL ANAMORPHIC SHAPES ON PUBLlC BUILOING
1998 24 th São Paulo International Biennial, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo
WALLS TO RENDER HER REFLECTIONS ON PERSPECTIVE ANO THE PUBLlC SPACE.
City Canibal, Paço das Artes, São Paulo
Selected solo exhibitions
1997 Arte/Cidade 3, Moinho Matarazzo, São Paulo
2000 Perpetuai Transformation, Art Museum of the Americas, Washington, O.c. Equinócio, Pavilhão das Cavalariças, Parque Lage, Rio de Janeiro
2 Tok~o Photograph~ Biennial, Tok~o Metropolitan Museum of Photograph~, Tok~o 1995 Novas Travessias: New oirections in Brazilian Photography, The Photographers Galler~, London
1999 oesaparências, Galeria Gabriela Mistral, Santiago 1998 Regina Silveira: Velox, Galeria Brito Cimino, São Paulo
International Photograph~ Biennial, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba 1994 Panorama of Brazilian Art, MAM-SP, São Paulo and MAM-RJ, Rio de Janeiro
Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, Buenos Aires
Selected bibliography
1997 To be Continued.... , N.l.U. Art Museum, Chicago 1996 Grafias, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand, São Paulo
Aktuekke Kunst aus Brasilen. Zurich: Switzerland. Ursula Blicke Stiftung, Rupertinum, Galleria Comunale
Gone Wild of the series Inside/out, Museurn of Contemporar~ Art, San Diego
1995 Mapping the Shadows, LedisFlam
Galler~,
New York
Selected group exhibitions
2000 Situações: Arte Brasileira - Anos 70, Fundação Casa França Brasil, Rio de Janeiro; The Egg Oream Museum, The Nutrition Pavilion, Hanover
0d
BLlCKE-STIFTUNG, Ursula. Em Busca da Identidade - Auf der Suche nach identitiit. D'arte Moderna, 2001/2000 CHAIMOVICH, Felipe. "Duas antropófagas, Regina Silveira e Rochelle Costi na Bienal de São Paulo", in Caderno 2, São Paulo: Galeria Brito Cimino, 1998 CHIARELLI, Tadeu. "Pontevedra/Caxias do Sul: outros auto-retratos roubados de Rochelle Costi". in 24 a Bienal de Arte de Pontevedra catalog. Pontevedra, 2000
Mastering the Miflenium: Art of the Americas, Art Museum of the Americas and World Bank Art Program,
LÓRÁNO, Heg~i. La casa, ii cuorpo, ii cuore, Vienna: Museum Moderner Kunst Stiftung Ludwig Wien, 1999
Washington, D.C. Why ouchamp? Paço das Artes, São Paulo Noturnos, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, São Paulo
OBTAINED 8ACHELOR'S DEGREE lN ARCHITECTURE FROM MINAS GERAIS FEDERAL UNIVERSITY [UFMG), BELO
0d
1999 2 Mercosur Biennial, Porto Alegre
ROSÂNGELA RENNÓ
BELO HORIZONTE, MG, 1962. L1VESANO WORKS lN RIO DE JANEIRO, RJ
Parafléle Brito Cimino/FIAC, Galeria Brito Cimino, São Paulo
HORIZONTE; MASTER DF ARTS FROM THE UNIVERSITY DF SÃO PAULO'S SCHOOL DF COMMUNICATIONS ANO ART [ECA-
1997/8 Re-Aligning Vision: Alternative Currents in South American orawing, Miami Art Museum, Florida;
USP), SÃO PAULO, 1997. WORKING WITH PHOTOGRAPHY, ROSÂNGELA RENNÓ APPROPRIATES EXISTING ANONYMOUS REPERTOIRE TO INTERPRET THE ISSUES SHE POSES. THE SOCIAL DIMENSION DF PHOTOGRAPHIC ANONYMITY IS ONE DF HER ONGOING CONCERNS,
Museo dei Barrio, New York; Museo de Bellas Artes, Caracas; Museo de Arte Contemporâneo, Monterre~; Archer M. Huntington Art Galler~, Austin, Texas 1998 24th São Paulo International Biennial, São Paulo Figurações: 30 Anos de Arte Brasileira, MAClUSP, São Paulo
ANO SHE BRINGS OUT THE INSTITUTIONAL MECHANISMS MAKING FOR DISSOCIATION BETWEEN REMEMBRANCE ANO IMAGE.
Seleção, Galeria Brito Cimino, São Paulo 1997 oiversity of Brazilian Contemporary Sculpture, Instituto Culturalltaú, São Paulo
Selected solo exhibitions
1994 Arte/Cidade: A Cidade e seus Fluxos, São Paulo
Selected bibliography
1998 Vulgo (Alias), Lombard Freid Galler~, New York 1996 Cicatriz, The Museum of Contemporar~ Art, Los Angeles 1995 Hipocampo, Galeria Camargo Vi laça, São Paulo 1991 A identidade em jogo, Centro Cultural São Paulo - Pavilhão da Bienal de São Paulo
BASUALDO, Carlos. "Regina Silveira (Masterpieces/Ledis Fiam)" Review Art
Selected group exhibitions
Forum, New York, Nov 1993
2000 Brasil, Plural y Singular, Museo de Arte Moderno, Buenos Aires 1999 The anagrammathical body, Neue Galerie and Kunsthaus, Graz 1998 Uns entre outros, 24 th São Paulo International Biennial
Recovering Popular Culture, EI Museo dei Barrio, New York
Bienal Brasil Século 20, Fundação Bienal São Paulo, São Paulo
MESQUITA, Ivo. "Brazi/" - Latin American Art in the Twentieth Century. London: Phaidon Press, 1996 MORAES, Angélica de. Regina Silveira: Cartografias da Sombra. Angélica de Moraes (org.). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1995 PEIXOTO, Nelson Brissac. "Tropel" , in 24" Bienal de Arte Contemporânea Brasileira: Um e/entre Outro/s. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1998
RICARDO RIBENBOIM SÃO PAULO, 1953.
L1VES ANO WORKS lN SÃO PAULO
2000 Galeria Módulo, Lisbon
The garden offorking paths, Kunstforeningen, Copenhagen; Edvisk Konst&kultur, Stockholm; Helsinki Cit~ Arts Museum 1997 Panorama of Brazilian Art, MAM-SP, São Paulo
6 th Havana Biennale, Havana, Cuba 20d Johannesburg Biennale, Johannesburg
1996 Prospect 96, Frankfurt Kunstverein, Frankfurt 1994 22 0d São Paulo International Biennial, São Paulo
STUDIED ARCHITECTURE lN SANTOS ANO COMMUNICATlON ANO ARTS lN SÃO PAULO, FROM 1971 TO 1975; OBTAINED A DEGREE lN MARKETING ADMINISTRATION AT EAESP - FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, SÃO PAULO, 1976/1977.
Espelhos e sombras, MAM-Sp' São Paulo
ARTIST ANO GRAPHIC DESIGNER WHOSE POETICS CENTER ON ISSUES RELATED TO VIRTUALlTY, WHICH HE RENOERS INTO INSTALLATIONS ANO HIGH-TECH DEVI CES. RIBENBOIM HAS ALSO ACTIVELY MANAGED CULTURAL INSTITUTIONS.
Select bibliography
1993 Aperto '93 - Emergenza, 45" Venice Biennale, Venice
CURRENTLY HOLDS A POSITION AS GENERAL MANAGER DF INSTITUTO ITAÚ CULTURAL.
CAMERON, Dan. "Entre as linhas", ln: Rosângela Rennó, São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1995
Selected solo exhibitions
CHIARELLI, Tadeu. "Among projections and rejections: the work of Rosângela Rennó", in Turning the map-images from the Americas, London: Camerawork/Arts Council Funded, 1992 FABRIS, Annateresa. "L -indizio negato", in 45" Bienalle di Venezia, 1993.
2000 Troca de pele, Paço Imperial, Rio de Janeiro 1999 Galeria Nara Roesler, São Paulo KunstRaum, Berlin Selected group exhibitions
Aperto - 93. Milan: Flash Art, 1993. p.382. HERKENHOFF, Paulo. "Rosângela Rennó e as últimas fronteiras do olhar", EI Urogaflo, Madrid, August 1995
2000 P.S.l Contemporary Art Center, Long Island (USA)
RUIZ, Alma. Rosângela Rennó: cicatriz, Los Angeles: The Museum of Contemporar~ Art, 1996.
open 2000, Venice, Ital~ th
7 Havana Biennale, Havana, Cuba 1999 3rd Eletromídia de Arte, São Paulo and other cities in Brazil
1998 City Cannibal, Paço das Artes, São Paulo 1997 Arte/Cidade 3 - Intervenções Urbanas, São Paulo 1984 Tradição e Ruptura, Fundação Bienal de São Paulo th
1975 12 São Paulo International Biennial, Fundação Bienal de São Paulo Select bibliography
BRISSAC, Nelson. "Arte/Cidade - Intervenção", Atlântica Internacional, Revista de las Artes, issue no. 22, Spain, 1999 FARIAS, Agnaldo. "O signo flexível", in Troca de pele (catalog), Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2000 FAVA RETTO, Celso. Troca de pele (catalog), Galeria Nara Roesler, São Paulo, 1999
SÉRGIO ROIZEN BUT SÃO PAULO, Sp, 1962. L1VES ANO WORKS lN SÃO PAULO. OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN VISUAL COMMUNICATION FROM FAAP, SÃO PAULO, 19B7. SINCE 1990 HAS PRODUCED VIDEOS ANO DOCUMENTARIES THAT HAVE BEEN AWARDEO AT THE CANELA VIDEO FESTIVAL [INCENTIVE PRIZE ANO FIAT PRIZE] ANO VIDEO BASIL FESTIVAL. MANAGING PARTNER DF REC PLAY. BEGINNING lN 1999, HAS WORKED FOR SEVERAL NGOS ANO OTHER COMMUNITY-ORIENTED ORGANIZATIONS THAT INCLUDE PROJETO APRENDIZ, FUNDAÇÃO BANK BOSTON, INSTITUTO AYRTON SENNA, ANO ITAÚ SOCIAL. SÉRGIO ROIZENBLlT'S HAS TWO CONTROVERSIAL INTERESTS AS A VIDEOMAKER. THE FIRST IS TO OOCUMENT, BY MEANS DF PERSONAL STATEMENTS, THE PRESENCE DF HUMANS ON EARTH, THUS REITERATING THE IMPORTANCE DF HUMAN EXISTENCE. THE SECOND IS TO WRITE SCRIPTS lN WHICH IMAGE NARRATIVES RULE OUT SOUNDTRACK, THUS CREATlNG LlFE SCENES THAT RESEMBLE VIDEO SETTINGS .. Selected exhibitions
MORAIS, Frederico. "Um percurso: percursos" in Troca de pele (catalog) Galeria Nara Roesler, São Paulo,
2000 O Homem, a Técnica e a Natureza; com o vídeo Pepe e a
1999
Caixa com tocos de cigarro, ICBRA, Hamburg 1999 Exposição Arte/Cotidiano, Instituto Culturalltaú, São Paulo Exposição Arte/Consumo, Instituto Culturalltaú, São Paulo
ROCHELLE COSTI CAXIAS DO SUL, RS, 1961.
L1VESAND WORKS lN SÃO PAULO.
OBTAINED BACHELOR'S OEGREE lN SOCIAL COMMUNICATIONS FROM THE RIO GRANDE DO SUL CATHOLlC UNIVERSITY [PUC-RS), 1981. THROUGH HER PHOTOGRAPHIC RESEARCH, ROCHELLE COSTI HAS BEEN DISCUSSING CONTEMPORARY TASTE lN A SERIES DF PHOTOS SHOWING HOUSEHOLD ENVIRONMENTS SET UP BY DWELLERS THEMSELVES. THE SERIES FEATURES THE ARRANGEMENTS, COLOR COMBINATIONS, ANO UNIQUE MANNERS lN WHICH ORDINARY CITIZENS SPEND THEIR EVERY-
1998 Mostra Lorca 100 anos, with the video Pranto por Ignácio Sanches Mejias, SESC Ipiranga and SESC Itaquera, São Paulo; Grand Prix finalist of the Rio Cine Festival, Rio Cine, Rio de Janeiro 1997 Histórias de Gente, Museu da Imagem e do Som, São Paulo 1995 Virgem Mãe de Nossos Dias, Vídeo Brasil Festival, SESC Pompéia, São Paulo; Montreal Festival, Montreal
DAY LlVES. AT PRESENT, AS THE ARTIST SEEKS TO INTRODUCE NEW RELATlONS lN HER WORK; SHE HAS SWITCHED HER FOCUS FROM PRIVATE ENVIRONMENTS TO CITY SURROUNDINGS.
SHIRLEY PAES LEME CACHOEIRA DOURADA, MG, 1956.
Selected solo exhibitions
OBTAINED BACHELOR'S DEGREE lN FINE ARTS FROM THE MINAS GERAIS FEDERAL UNIVERSITY [UFMG]; TOOK LESSONS FROM AMILCAR OE CASTRO; SSTUOIED AT UNIVERSITY DF ARIZONA ANO THE SAN FRANCISCO ART INSTITUTE [USA], FROM
1999 Project rooms, Arco 99, Madrid 1998 Galeria Brito Cimino, São Paulo 1994/5 Oportunidades opticas, Galeria Sérgio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro; Galeria Uff, Niterói Selected group exhibitions
2000/1 Em busca da identidade, Ursula Blickle Stiftung, Kraichtal; Museum für Modern und Zeitgeniissiche
1983-85; PH.D. lN VISUAL ARTS FROM J.F. KENNEDY UNIVERSITY, BERKELEY [USA]. SHIRLEY PAES LEME'S POETICS ARE GUIDED BY HER STRONG CONNECTION TO NATURE, FROM WHERE SHE DRAWS MUCH DF THE MATERIAL REPERTOIRE FOR HER WORK. ACTION ANO PROCESS ARE CHARACTERISTICS THAT EMERGE CLEARLY FROM HER WORK lN REGISTERS THAT, lN THEIR SIMPLlCITY, ATTEMPT TO PRESERVE THE INNATE CHARACTERISTICS DF
Rupertinum Salzburg; Galleria Comunale d'Arte Moderna, Bologna
THE SELECTED RAW MATERIAL.
2000 Cutting Edge, Arco 00, Madrid
Selected solo exhibitions
Cá Entre Nós, Paço das Artes, São Paulo
2001 Galeria Selma Albuquerque, Belo Horizonte 1999 Kunsthaum, 8erlin
7th Havana Biennale, Havana Mas afiá dei documento, Centro de Arte Reina Sofia, Madrid 1999 20d Mercosur Biennial, Porto Alegre
L1VES ANO WORKS lN UBERLÂNDIA, MG
1998 Museu de Art Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
1997 orawings and objects, Jaspers
Galler~,
Munich
1995 Orawings and instal/ation, BACI Gallery, Washington, D.C.
CLAUDIO LlBESKINO SÃo PAULO, 1962. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
1992 Objetos e esculturas, MAM-SP, São Paulo
BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PLANNING FROM FACULDADE FARIA BRITO, GUARULHOS, 1983, SÃO PAULO.
Selected group exhibitions
Main projects
2000 Brasil 500 Anos, São Paulo
Z001 Edifício Comercial Lapa, São Paulo ZOOO Entreposto Aduaneiro Aurora Eadi, Sorocaba 1993 Administrative building of Isover Santa Marina, São Paulo 1991 Plans for the Faculdade de Medicina de Botucatu
Brasil 2000: Art Contemporânea, Fundação Gulbenkian, Lisbon
Cá entre nós, Paço das Artes, São Paulo 7th Havana Biennale, Havana, Cuba 1999 Mercosur Biennial, Porto Alegre 1997 Oie Anderen Modemen, Casa da Cultura do Mundo, Berlin 1995 Amilcar de Castro and Shirley Paes Leme, Galeria Debret, Paris 15 Brazilian artists, Museu de Arte Moderna, São Paulo 1995 Biennial of Poland, Warsaw Novoespaço, Paço das Artes, São Paulo Selected bibliography
BARROS, Stella Teixeira de. Uno, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1992 CHIARELLI, Tadeu. Sobre as esculturas de Shirley Paes Leme, BACI (catalog], Washington, 1995 DERVISH, Alice. "Picking up sticks with artist Paes Leme", in Art Review Magazine, San Francisco, 1993 MILLlET, Maria Alice. Sarça Ardente: sede de saber, exhibition catalog, Galeria ValuÓria, São Paulo, 1998 MORAES, Angélica de. "Luminescências pulsantes", Mercosur Biennial, Porto Alegre; Havana Biennale, Cuba and Brasil 500 anos - Artes Visuais, São Paulo, 2000 (catalog)
Participation in exhibitions and awards
1998 Special mention in the Open Competition for Ideas for the State School- FDE, São Paulo 1995 3,d Special Mention in the Competition for Proposals for the Valorization of Avenida Paulista, Secretaria de Planejamento de São Paulo - Paulista Viva 1995 1st place in the V International Competition of Architects, Paris Conflans - Reurbanization Project for Versailles Chantier Station, Paris 1991 1st place in the IAB Annual Awards - Carlos Barjas Millan award - Plans for the Faculdade de Medicina de Botucatu. SANDRA LLOVET VILÀ BARCELONA, SPAIN, 1972. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO
BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PLANNING FROM ESCOLA TECNICA SUPERIOR DE BARCELONA (ETSAB), 1998, SPAIN. Main projects
Z001 Collaboration with MMBB Arquitetos in the Competition for the Faculdade de Medicina de São Paulo 1999 Collaboration with MMBB Arquitetos in the Plans for Poupatempo Itaquera in São Paulo, authoring architect Paulo Mendes da Rocha, São Paulo 1998 Jardins Angel Guimerà, EI Prat de Llobregat, Spain 1997 Plans for the Herttoniemi Cultural Center, Helsinki Participation in exhibitions and awards
ANGELO BUCCI ORLÂNOIA, Sp, 1963. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
ZOOO FAD Architecture Award -Interiorisme - Projeto do Jardim Angel Guimerà, Barcelona Exhibition of Award Winners in the Competition for the Faculdade de Medicina 1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura, São Paulo 1998 Honorable Mention in the Competition for the Faculdade de Medicina de São Paulo.
BA lN ARCHITECTURE FROM FAU-USP, SÃO PAULO, 198? MA FROM FAU·USP, 1998.
SAMANTA DE FRANCISCHI CAFARDO sÃo PAULO, sp, 1975. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
FERNANDO DE MELLO FRANCO SÃO PAULO, SP, 1964. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
BA in architecture and urban planning from Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie, São Paulo, 1997. Postgraduate degree in architecture and urban planning from Universidade Politecnica de Catalunya, Barcelona, 1999.
ANGELO BUCCI, FERNANDO DE MELLO FRANCO, MILTON BRAGA, JOEL PIZZINI E GIANNI TOYOTA
BA lN ARCHITECTURE FROM FAU·USP, 1985.
MILTON BRAGA
SÃO PAULO, Sp, 1963. LlVESANO WORKS lN SÃO PAULO.
BA lN ARCHITECTURE FROM FAU-USP,1985. MA FROM FAU·USP, 1999.
Main projects
M"in projects
2000 Odontology clinic, Orlândia, São Paulo 1999 Parking lot Trianon Park, São Paulo 1992 Brazil Pavilion at Expo 9Z in Seville
1999 Collaborated in the project for the Competition for the Revamping of the Seaside of Calpe, Spain Collaborated in the project for the Graz-Maribor Territories of the Future Competition - Austria and Slovenia Cine Ciutat Vella, Barcelona 1998 Residential cluster in Curitiba.
Participation in exhibitions
Participation in exhibitions
1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo Brazil Stil/ Builds 4, AA School of Architecture of London 1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo Artecidade III, São Paulo 1993 za Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo
ZOOO Exhibition Europandom Living in the French Tropics, French Institute of Architecture, Paris Honorable Mention in the International Competition of Architecture, Europandoom Living in the French Tropics, Paris Honorable Mention in the National Competition for the Revamping of the Urban Landscape of Part of the Municipality of IIhabela, São Paulo Honorable Mention in the IAB Ai1n'tJà:l}wardS - Projeto Cine Ciutat Vella, São Paulo.
JOEL PIZZINI
MATO GROSSO 00 SUL, 1960. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
FILMMAKER. Main films
FRANCISCO SPADONI
2001 Glauces 1980 Caramujo Flor
BA lN ARCHITECTURE FROM FAU-PUCC, 1984. FROM 1988 TO 1990 POSTGRADUATE STUDIES AT ECOLE D'ARCHITECTURE DE PARIS·VILLEMIN, RECEIVING PHD FROM FAU-USP. AWARDED lN VARIOUS NATIONAL ARCHITECTURE CDMPETITlONS, RECEIVING lN 1997 THE IAB/SP AWARD FOR HIS C.D.I. LICEU PASTEUR PROJECT lN PARTNERSHIP WITH MARIO BISELLI.
Main exhibitions
Main projects and awards
1999 Bienal do Mercosul 1997 Artecidade III 1995 Venice Biennale
ZOOO Parque Ecológico de Cabreúva, São Paulo 1999 znd prize in the Competition for the Reurbanization of the Pinheiros and Tietê Riversides (with Carlos Leite], São Paulo 1997 IAB award, São Paulo 1995 Centro de Documentação e Informação Licée Pasteur, São Paulo IAB award, São Paulo 1993 Peniche: Casa Flutuante, Paris
1995 Enigma de um Dia
GIANNI TOYOTA
LECCO, ITALY, 1966. LlVESANO WORKS lN SÃO PAULO
VISUAL ARTIST. Recent works
Z001 Glauces (making of) ZOOO Espaço Vitória 200 (sculpture) Parágrafo Único, video installation (art direction) O Bardi dos Artistas (sculpture) Primavera (video clip) 1999 Voltas, II Bienal do Mercosul (director's assistant)
ANNE MARIE SUMNER
SÃO PAULO, 1955. LlVESAND WORKS lN SÃO PAULO.
JUNOIAí, Sp, 195B. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
Participation in exh'ibitions and awards
1999 1997
4 a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo.
GRUAA (GRUPO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS ARQUITETÔNICOS) ALEXANDRE SERRANO, CAETANO DEL POZZO, DENISE XAVIER DE MENDONÇA, MARIA LUIZA VISONI, MARCELO ZOCCHIO ALEXANDRE SERRANO SÃO PAULO, Sp, 196B. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO
BA lN ARCHITECTURE FROM FAU-USP, SÃO PAULO.
BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PLANNING FROM FACULDADE DE BELAS ARTES SÃO PAULO, 1993.
Main projects
Main projects/participation in exhibitions
1999 1994 1993 1989
Participation in exhibitions
Fluxo e Visão (work produced at the office of Anne Marie Sumner Arquitetura], 3a Bienal Internacional de Arquitetura, Fundação Bienal de São Paulo 1993 Opacidade e Situação, za Bienal Internacional de Arquitetura, Fundação Bienal de São Paulo CAETANO DEL POlIa sÃo PAULO, SP, 1965. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO. BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PLANNING FROM PONTIFíCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS, 1989.
1997 Fluxo e Visão: Avenida Paulista e Parque O. Pedro 1/
Main projects
3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1993 Arte Cidade I, São Paulo Opacidade e Situaçãa, za Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1987 Arquitetos Brasileiros, Paris
1999 Sunpoint tanning center, São Paulo 1994 Residence for Ana Lúcia Fregolene, competition for projects for Centro Cultural de Diadema, São Paulo 1990 Novo Núcleo Urbano de Campinas, open competition in collaboration with Hector Vigliecca (Znd place)
Residential project Milos-Sumner, Ubatuba Clínica Promov, São Paulo Pavilhão Renault, Buenos Aires Colégio Oswald de Andrade, São Paulo
Participation in exhibitions
CARLOS LEITE
SÃO PAULO, Sp, 1964. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
ARCHITECT, WITH MA ANO PHD FRDM FAU-USP. PROFESSOR AT FAU-MACKENZIE ANO AT FACULDADE DE BELAS ARTES DE SÃO PAULO. PARTNER OF ASPA (ATELIER SÃO PAULO DE ARQUITETURA). Main projects and awards
ZOOO 2nd prize in the National Competition of Ideas for the Imigrantes Monument of São Paulo, IAB-SP 1999 znd prize in the National Competition of Plans for the Urban Restructuring of the São Paulo Riversides (together with Francisco Spadoni, IAB-SP) Participation in exhibitions 2001 São Paulo: Urban Proposals for a Fragmented Metropolis, UT Eindhoven, Holland
1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo.
1997 Postal service headquarters (project for the overhaul of the São Paulo postal servi ce headquarters) 1991 Paço Municipal de Campinas (plans for Núcleo Urbano de Campinas) DENISE XAVIER DE MENDONÇA SÃO PAULO, sp, 1964. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO
BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PLANNING FROM PONTIFíCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS, 1988. MASTER'S DEGREE lN THEORY ANO HISTORY OF ARCHITECTURE FROM ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS - USP, 1999. Main projects
1998 Commercial building on Rua Paes Leme, São Paulo 1995 Residence in Alphaville 4 of Carlos Millani Bertozzi, São Paulo 1994 Competition for the plans for Centro Cultural de Diadema (Honorable Mention) Participation in exhibitions
CLAUDIO LlBESKIND, SANDRA LLOVET I VILA AND SAMANTA DE FRANCISCHI CAFARDO
1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo
1993 Malhas, Escalas, Rastros e Dobras na Obra de Peter Eisenman, Masp, São Paulo (assistant to the curator) 1991 Arquitetura Brasil- Um Concurso em Sevilha, Masp, São Paulo (member of the organization of the exhibition) MARIA LUIZA VISONI SÃO PAULO, SP, 1973. LlVES ANO WoRKS lN SÃO PAULO. BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PlANNING FROM UNIP, 1996. Main projects 2001 Embraer factor~ - Gavião Peixoto, São Paulo
2000 Layout for Credicard, São Paulo (Athié!Wohnrath) 1998 Sam's Club Atuba - Wall Mart, Curitiba (G,CP) Cit~ planning overhaul for Ilha Anchieta, Ubatuba, São Paulo (Secretaria do Meio Ambiente - Architects Alexandre Serrano, Luciana Flores and Leopoldo Soares) Participation in exhibitions 1997 Fluxo e Visão (work produced in the office of Anne Marie Sumner), 3a Bienal Internacional de Arquitetura, Fundação Bienal de São Paulo Plans and remodeling of psychology clinic, São Paulo (Architect Caetano Dei Pozzo) MARCELO ZOCCHIO sÃo PAULO, sp, 1963. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO. CIVil ENGINEER ANO PHOTOGRAPHER. Main projects 1999 Pequeno Dicionário Ilustrado de Expressões Idiomáticas (book), DBA, São Paulo Obra de Restauro Fotográfico (workshop), Projeto Espaço Aberto, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo Participation in exhibitions 2001 A Visão do Mario de Andrade (instaliation), Oficina da Palavra da Casa Mario de Andrade, São Paulo 1999 Programa de Exposições 99, Centro Cultural São Paulo 1998 V Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador 1997 Identidade Não Identidade, Museu de Arte Moderna de São Paulo 1996 National Photography Prize, Funarte, São Paulo 1995 Museu da Imagem e do Som, São Paulo.
JosÉ MAGALHÃES JÚNIOR ANO JOSÉ FRANCISCO XAVIER MAGALHÃES LUIZ HENRIQUE XAVIER (SOUND TRACK) JOSÉ MAGALHÃES JÚNIOR SÃO PAULO, SP, 1939. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
230
BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PlANNING FRoM FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE MACKENZIE, 1963. PROFESSOR AT FAU-MACKENZIE ANO UNIP. FORMER SECRETARY DF URBAN PlANNING ANO ENVIRONMENT DF SÃO SEBASTIÃO/SP, VICE PRESIDENT DF EMPRESA MUNICIPAL DE URBANISMO DE SÃO PAULO (EMURB/SP), PRESIDENT DF THE COMISSÃO DE PROTEÇÃo DA PAISAGEM URBANA/SP ANO PRESIDENT DF THE INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASil IAB/SP. HAS PUBLlSHED ARTIClES lN VARIOUS JOURNAlS DF ARCHITECTURE ANO URBAN PlANNING ANO lN BRAZILlAN NEWSPAPERS, AS WEll AS THE BOOK POLíTICA E AÇÕES OE URBANISMO E MEIO AMBIENTE EM SÃO SEBASTIÃO. HE IS THE DIRECTOR DF THE FIRM MAGALHÃES & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO ANO DIRECTOR DF PROJETOS URBANOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PlANEJAMENTO DE SÃO PAULO. Main projects and awards 2000 1st pia ce in the National Competition for Prleiminary Studies for the Revarnping of the Urban Landscape of Ilha bela, São Paulo 1998 1st place in the National Open Competition of Ideas for the Implantation of a Marina and the Urban Revitalization of the Historical Center of São Sebastião, São Paulo 1996 1st place in the Competition of Proposals for the Urban Valorization of Avenida Paulista, São Paulo 1993 1st place in the Casa Bienal Cornpetition 1992 Rino Levi award of IAB/SP, for his work for the city of São Sebastião/SP with the revitalization of the Historical Center. JOSÉ FRANCISCO XAVIER MAGALHÃES SÃO PAULO, sp, 1966. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO. BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PlANNING FROM FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE MACKENZIE, 1988. PROFESSOR AT FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS. POSTGRAoUATE STUDENT lN URBAN ENVIRONMENTAl STRUCTURES AT FAU-USP. PROFESSIONAl COURSE WITH UNIVERSIDADE POLITÉCNICA DA CATAlUNYA - CÁTEDRA GAUDI, BARCELONA, 1991/1992. DIRECTOR DF REPRESENTATIONS FOR IAB lN SÃO PAULO ANO PARTICIPANT ON THE COMISSÃO DE PRoTEÇÃO DA PAISAGEM URBANA, SÃO PAULO. DIRECTOR DF THE FIRM MAGALHÃES & ASSOCIADOS ARQUITETURA E URBANISMO. Main projects and awards 2000 1st place in the National Competition for Prleiminary Studies for the Revamping of the Urban Landscape of IIhabela, São Paulo 1999 Participation on the team of architect Joan Busquets (Barcelona) for the Project ofthe Reurbanization of Avenida dos Estados in Santo André, São Paulo 1998 1st place in the National Open Competition of Ideas for the Implantation of a Marina and the Urban Revitalization ofthe Historical Center ofSão Sebastião, São Paulo 1996 1st place in the Competition of Proposals for the Urban Valorization of Avenida Paulista, São Paulo 1993 1st place in the Casa Bienal Competition LUIZ HENRIQUE XAVIER SÃO PAULO, 1958. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO. COMPOSER, FlUTIST ANO PROFESSOR DF THEDRY, ANAlYSIS ANO COMPOSITION AT THE DEPARTAMENTO DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. DIRECTS ESTÚDIO MANDORA, CREATING, PRODUCING ANO RECORDlNG MUSICAL WORKS FOR DIVERSE lANGUAGES ANO SUPPORTS. STUDlEo AT AARON COPlANo SCHOol DF MUSIC, CITY UNIVERSITY DF NEW YORK, WHERE HE RECEIVED.HIS BA ANO MA lN COMPOSING. HIS WORK lN COMPOSING DEVElOPS lN TWO DlRECTIONS: ONE DIRECTED TO CONCERT MUSIC ANO THE OTHER DIRECTED TO APPLlED MUSIC lN oTHER lANGUAGES SUCH AS FllMMAKING, VIDEO, TElEVISION ANO DANCE. Main compositions performed in concerts in the United States and Brazil Soniar, for solo flute Vibr( aphone Vari)ations, for solo vibraphone Fraga e sombra, composition based on a poem by Carlos Drummond de Andrade for soprano and chamber orchestra Cinco canções sobre poemas de Adélia Prado, for soprano, clarinet and piano Music composed for cinema, video and dance Feliz ano velho, feature-Iength film b~ Roberto Gervitz. Awarded at the Festival de Cinema de Gramado de 1988 and recorded on CD b~ CPC-UMES. Castelo Rá-Tim-Bum, animated cartoons for the program produced by TV Cultura de São Paulo. Um norte para o sul, video documentar~ produced by Ação Educativa concerning the solidarity among students in Norway and Brazil in a movement of politicai and social action. Corpo veste cor, choreography of ballerina Ana Terra.
MARIO BISELLI
SÃO PAULO, 1961. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO.
BA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PlANNING FROM FAU-MACKENZIE, SÃO PAULO, 1985. MA lN ARCHITECTURE ANO URBAN PlANNING FROM FAU-MACKENZIE, SÃO PAULO, 2000. Main projects 2000 1st Prize in the National Competition of Plans for the New São Cristóvão Intermodal Station, Rio de Janeiro 1998 3rd Prize in the National Competition of Plans for the Area of Carandiru, São Paulo 1999 Plans for the City Sports Gymnasium of Barueri, São Paulo 1st prize in the Open Competition of Plans for the 50 th Anniversary of the Municipalit~ of Barueri, São Paulo Participation in exhibitions 1999 4 a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1993 2a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo.
TITO LlVIO FRASCINO ANO TAKASHI FUKUSHIMA TITO LlVIO FRASCINO sÃo PAULO, SP, 1940. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO. BA lN ARCHITECTURE FROM UNIVERSIDADE MACKENZIE ANO BA lN URBAN PlANNING FROM UNIVERSIDADE DE PARIS. Main projects 1997 Residence on Rua Holanda, São Paulo
1992 Sesc, Grande ABC unit, Santo André 1987 Senac, São José dos Campos unit 1970 Musée de la Fourviêre, Lyon Participation in exhibitions 1997 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (award), Fundação Bienal de São Paulo 1995 2a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (award), Fundação 8ienal de São Paulo Marble Architectural Awards (award), Carrara 1992 IAB-São Paulo Awards, São Paulo (award) TAKASHI FUKUSHIMA sÃo PAULO, SP, 1950. LlVES ANO WORKS lN SÃO PAULO. VISUAL ARTIST. BA lN ARCHITECTURE FROM FAU-USp, SÃO PAULO. Selected solo exhibitions 1999 Tempos Flutuantes, Pinacoteca de São Paulo 1998 Suimen, Galeria Nara Roesler, São Paulo 1994 Xilogravura, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo 1989 Espace Latino Americain, Paris Selected group exhibitions 2000 Dne World 'NHK', Centro Cultural São Paulo; New York, Paris, Tokyo Almeida Jr. Revisitado, Pinacoteca de São Paulo 1998 Xilo-cordel à Galeria, Masp, São Paulo 1975 13 a Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo 1973 XII Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo
DESIGN MODULE ALFREDO FARNÉ
80LOGNA, ITALY, 1953
A DESIGNER GRAoUATED FROM THE UNIVERSIDADE DE BOlOGNA. FROM 1979 TO 1983 HE WORKED lN ITAlY THROUGH HIS AGENCY OFFICINA IMMAGINE. lN 1984 HE WON AN INTERNATIONAl CoMPETITION FOR THE DEVEloPMENT DF A BUS FOR THE CITY DF PARIS. HE MOVED TO FRANCE WHERE HE LlVED UNTll 1998, HAVING BEEN A PARTNER DF THE AGENCIES CRIC DESIGN ANO FARNÉ-ROUlET DESIGN. HIS DESIGN DF EQUIPMENT FOR TRAIN STATloNS EARNED THE BRUNEl AWARo, AN INTERNATIONAl RAllWAY oESIGN PRIZE, FOR SNCF, A FRENCH TRAIN CoMPANY. HE HAS LlVED lN SÃO PAULO SINCE 1998, WHERE HE IS A PARTNER DF THE DESIGN AGENCY SERAGINI-FARNÉ. Bibliography Livro da ADI, Associazione Italiana per ii Disegno Industriale, pg. 244. Editori Compositori, Italy, 2000 Revista Projeto, São Paulo _14 th Prize in Design, Museu da Casa Brasileira, Nov. 2000 Folha de São Paulo, 9 Nov. 2000, "Folha Ilustrada" - 14th Prize in Design, Museu da Casa Brasileira Revista Arredo & Cittá, year 12, no. 1, Italy, 1999 Exhibitions and Awards 2000 Museu da Casa Brasileira, São Paulo Brasil Faz Design, São Paulo and Milan 1990 Proton, National Design Prize, France Individual Tractor 1989 Janus de l'lndustrie, Ministry of Industry and Commerce of France Gibbs Toothbrush Urban Lighting Anvar Prize, French Agenc~ for Valorization of Research 1988 Prefabricated Modular House 1987 Modular System for Camping Tent
CAMINHO SUAVE
THE GROUP CAMINHO SUAVE WAS CREATEO lN SÃO PAULO FOR THE OCCASION OF THE 50 YEARS OF THE 8IENAL.IT IS
MAOE UP OF THE GRAPHIC OESIGNERS CLAUOIO FERLAUTO, CLAUDIO ROCHA ANO MARCOS MELLO AS WELL AS THE GRAFFITI WRITERS NINA, HERBERT, VITCHÉ ANO OS GÊMEOS.
CLAUDIO FERLAUTO
PORTO ALEGRE, RS, 1944
ARCHITECT, GRAPHIC DESIGNER ANO UNIVERSITY PROFESSOR. PARTNER-DIRECToR DF THE STUDIO OU4TRo AROUITETOS lN SÃO PAULO, HE WoRKS MAINlY lN THE FIElD DF VISUAL COMMUNICATION. BESIDES BEING THE EDITOR DF THE SECTION "OLHAR GRÁFICO" lN THE MAGAZINE ABIGRAF, HE WRITES ARTIClES ON DESIGN FOR VARIOUS JOURNAlS ANO MAGAZINES. HE HAS AUTHORED THE BoOKS O LIVRO DA GRÁFICA ANO O TIPO DA GRÁFICA. HE CURATED THE SHOWS CASABIMÓVEL (1999 ANO 2001) ANO TlDE HELLMEISTER AT THE PINACOTECA DO ESTADO, SÃO PAULO [2001). AWARDED BY APCA - SÃO PAULO ART CRITICS ASSOCIATION - FORTHE BEST EXHIBITION DF GRAPHIC DESIGN. Exhibitions 2000 Brasil Faz Design, Milan, São Paulo Brazilian representation at the Frankfurt Book Fair 8razilDesigns, Print Magazine, New York 1981 Bienal de São Paulo - Postal Art Bibliography FERLAUTO, Claudio; JAHN, Heloisa. D Livro da Gráfica, Editora Rosari, 2000 Kit Prática Profissional, ADG Associação dos Designers Gráficos, 1999 REVISTA IDEA, Japan; REVISTA PRINT, USA; REVISTA NOVUM, German
CLAUDIO ROCHA
SÃO PAULO, 195?
GRAPHIC DESIGNER SPECIALlZED lN TYPOGRAPHY. ONE DF THE CREATORS, ANO CURRENT EDITOR DF TUPIGRAFIA, A MAGAZINE CONCERNING TYPOGRAPHY ANO CALLlGRAPHY. HE IS THE BRAZILlAN DELEGATE DF ATYPI-INTERNATIONAL TYPOGRAPHY ASSOCIATION. HE HAS CREATED TYPOGRAPHICAL FONTS THAT ARE DISTRIBUTED INTERNATIONALLY BY THE ITC ANO AGFA WHICH ARE MEMBERS DF CREATIVE ALLlANCE. HE IS CREATIVE DIRECTOR DF THE FIRM SERAGINI· FARNÉ OESIGN WITH HEADOUARTERS lN SÃO PAULO. Bibliography REVISTA PUBLlSH, São Paulo, since 1999, writes a column about typography
MARCOS MELLO
SÃO PAULO, SP, 1964
VISUAL ARTIST ANO GRAPHIC DESIGNER. HIS WORK REFLECTS HIS INTEREST lN THE CITYSCAPE ANO ITS VARIOUS TEX· TURES ANO WRITINGS. HE USES COLLOTYPE TO REPRESENT ANO OUESTION THIS REALlTY. HE HAS A SPECIAL INTEREST lN GRAFFITI ANO HAS CARRIED OUT PROJECTS lN PARTNERSHIPWITH RUI AMARAL (CALENOAR LONGPLAY - MAM, 2000) ANO JAIME PRADES (EXPERIMENTAL BOOKS IMPRINTED WITH CLICHÉS ANO METALLlC TYPE, 2001). HE IS WINDING UP THE PUBLlCATION DF THE BOOK GRAFFITI, SÃO PAULO, BRASIL, WHICH TRACES THE LAST 30 YEARS DF THE HISTORY DF GRAFFITI lN SÃO PAULO. Bibliography REVISTA ABIGRAF, no. 193 Mar/Apr 2001, section "Olhar Gráfico" Exhibitions
2000 Calendário Longplay, MAM Higienópolis, São Paulo
NINA, HERBERT, VITCHÉ ANO OS GÊMEOS THE GRAFFITI WRITERS NINA (1977). HERBERT (19??), VITCHÉ (1959) ANO OS GÊMEOS (1974) HAVE BEEN WORKING TOGETHER SINCE 1990 REALlZING INTERVENTIONS lN THE CITY DF SÃO PAULO, WITH IMAGES ANO WRITING CHARAC· TERIZED BY A STRONG INFLUENCE DF BRAZILlAN POPULAR CULTURE ANO THE USE DF FACTS ANO CIRCUMSTANCES FROM THE URBAN ENVIRONMENT ITSELF. HERBERT ANO OS GÊMEOS CREATED ANO EDlTTHE GRAFFITI MAGAZINE FIZ. Exhibitions 2001 Fashion Week, Lucky Strike, São Paulo 1999 Um Mundo, Uma Só Voz - in partnership with Colorgin Urban interventions in the city of São Paulo 1998 Ou Loco, Sesc Blenzinho, São Paulo Os Gêmeos: 2001 Solo, Tokion Gallery, New York 2000 Akademie der Kunst International Exhibition of Contemporary Art, Berlin Solo, "Os Gêmeos Graffiti Auf São Paulo," Galeria Die Farberei, Munich Bibliography REVISTA CITY - Portugal, Jan. 2000 TOKION MAGAZINE - Tokyo/New York, no. 20, Dec. 2000 JUICE MAGAZINE - Germany, Nov. 1999 12 OUNCE PROFIT - Miami, 1998
ENZO GRINOVER
SERINA, ITALY, 1944
RESIDES lN SÃO PAULO WHERE HE RECEIVED HIS DEGREE lN ARCHITECTURE lN 1958 FROM THE FACULDADE DE AROUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE OE SÃO PAULO. HE WORKS WITH PROJECTS lN ARCHITECTURE ANO DESIGN. SINCE 1983 HE IS A PARTNER·DIRECTOR DF THE FURNITURE ANO OESIGNER·OBECTS STORE COMPASSO O' ORO. FORMER PRESIOENT DF THE ASSOCIAÇÃO DE AROUITETOS OE INTERIORES E DECORADORES (1988/1990). ANO HONORARY SELECTION COMMITTEE MEMBER DF DECORADORES DA CASA COR/1990, SÃO PAULO. HE HAS PARTICIPATED AS A JUDGE lN VARIOUS OESIGN CONTESTS. Exhibitions 2000 Design e Natureza, Shopping 0&0, São Paulo 1999 Hospital Oualidade, Lemos Brito, São Paulo 99/988° and 7° Hotel Design, Equipotel, São Paulo 1998 Hotel Ouolidade, Lemos Brito, São Paulo 1995 Casa do Ano 2010, Lemos Brito, São Paulo Bibliography SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Móvel Moderno na Brasil. São Paulo, Studio Nobel, 1995
FERNANDO JAEGER STA. CRUZ DO SUL, RS, 1956 GRADUATED lN INDUSTRIAL DESIGN FROM THE UNIVERSIDADE FEDERAL 00 RIO OE JANEIRO lN 1980. SINCE 1984 HE DESIGNS, PRODUCES ANO SELLS, THROUGH HIS STORES lN SÃO PAULO ANO RIO DE JANEIRO, A LARGE LlNE DF FURNI· TURE THAT INCLUDES UPHOLSTERED ITEMS, STANDS, TABLES, ANO CHAIRS. FERNANDO JAEGER'S FURNITURE IS DESIGNED WITH HIS MASS PRODUCTION METHODS lN MINO. HE USES VARIOUS MATERIALS SUCH AS WOOD, METAL, FAB· RIC ANO GLASS TO DEVELOP PRODUCTS lN KEEPING WITH THE BRAZILlAN REALlTY, SEEKING TO OFFER THE USE RGODO DESIGN AT AFFORDABLE PRICES. Exhibitions 2000 Brasil Faz Design, São Paulo and Milan Bienal Internacional de Design de Saint Etienne, France Design & Natureza, 0&0 Shopping, São Paulo 1995 Brasil Faz Design, São Paulo, Milan, Rio de Janeiro 1994 Cadeiras Brasileiras, Museu da Casa Brasileira, São Paulo. Bibliography REVISTA ABITARE, Jan. 2000/1999/1998, Italy TEIXEIRA, Maria Angélica F. Mobiliário Residencial Brasileiro, 1996 SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. Móvel Moderno no Brasil, São Paulo, Studio Nobel, 1995 Cadeiras Brasileiras. São Paulo, Museu da Casa Brasileira, 1994
LUCIANA MARTINS E GERSON DE OLIVEIRA LUCIANA MARTINS sÃo PAULO, SP, 1967 GERSON OE OLIVEIRA VOLTA REDONDA, RJ, 1970
BOTH STUDIED CINEMA AT THE ESCOLA OE COMUNICAÇÃO E ARTES DA UNIVERSIDADE OE SÃO PAULO - ECAlUSP. SINCE 1991 THEY HAVE WORKED lN PARTNERSHIP lN SÃO PAULO, DESIGNING FURNITURE ANO OBJECTS THAT LlE ON THE BOR· DER DF ART ANO OESIGN ANO PROVIOE AN INTERACTIVE RELATlON WITH THE USER. THEY HAVE RECEIVED VARIOUS AWARDS INCLUDlNG THE 1ST PRIZE DF THE 4TH EDlTION DF BRASIL FAZ OESIGN lN 2000, FOR THEIR TABLE MIENTRAS TANTO. Exhibitions 2001 Recortes, Galeria Brito Cimino, São Paulo 2000 Playground, Galeria Brito Cimino, São Paulo Azul, Galpão de Design, São Paulo Brasil Faz Design, São Paulo and Milan 1998 Design Brazil, 5 Contemporary Oesigners, Arango Gallery, Miami 1997 Subjetos, Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo 1996 Design Mit Zukunft, Focke·Museum Bremen, Germany
Curator: Philippe Starck 1996 Brasil Faz Design, Rio de Janeiro, Salvador and Milan 1995 Entre Objetos, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro and Galeria Nara Roesler, São Paulo Bibliography REVISTA WALLPAPER, England, 2000 BYARS, Mel. 50 Tables, Rotovision, Switzerland, 1998 STARCK, Philippe,lnternational Design Yearbook BARRÉ·DESPOND, Dictionnaire International des Arts Appliqués e du Design, Edition du Regard, France
MARCELO ROSENBAUM
SÃO PAULO, SP, 1968
STUDIED ARCHITECTURE AT FACULDADE DE BELAS ARTES OE SÃO PAULO. PARTNER·DIRECTOR OFTHE FIRM ROSENBAUM AROUITETURA E DESIGN, HAS EARNED DISTINCTION lN THE AREA DF YOUNG FASHION WITH PROJECTS FOR THE STORES DF ZAPPING, LEVI'S, FAUSE HATTEN, SOMMER, ANO CAVALERA. HE WAS THE ART DIRECTOR FOR MORUMBI FASHION 2000; lN 2001 HE 010 THE SCENOGRAPHY FOR FAUSE HATTEN'S FASHION SHOW lN FASHIDN WEEK. HIS ARCHITECTUR· AL PROJECTS INCLUDE THAT DF THE LOOUCCA ADVERTISING AGENCY. Exhibitions 2000 Design & Natureza, Shopping 0&0, São Paulo 1998 Brasil Faz Design, Milan and São Paulo Bienal Internacional de Design de Saint·Etienne, France 1997 Museu da Casa Brasileira 1SI Prize Furniture Category with System of Cabinets Ornare 1998 Brasil Faz Design, Milan, São Paulo and Rio de Janeiro 1995 Cadeiras do Nosso Século, Museu da Casa Brasileira Bibliography REVISTA PROJETO. São Paulo, no. 242, April 2000 REVISTA CASA VOGUE. São Paulo, no. 2, 2000 REVISTA CASA VOGUE. São Paulo, no. 8, 1999
MARINA SHEETlKOFF
SÃO PAULO, SP, 1961
GRADUATE DF FAU SANTOS, COMPLETED THE FURNITURE COURSE DF THE ECÓLE NATIONALE SUPERIEURE DES ARTS OECORATIFS OE PARIS. lN 1999 WAS THE STYLE EDITOR FOR THE MAGAZINE MORUMBI FASHIDN. SHE OESIGNS FURNITURE, JEWELRY ANO, CURRENTLY, FASHION ACCESSORIES FOR ELLUS CONFECÇÕES. Exhibitions 2000 Design 500 Anos, Pinacoteca do Estado de São Paulo Abitare ii Tempo, Verona, Italy Brasil Faz Design, São Paulo and Milan 1999 Brasilidade, 5" Casa Objeto, São Paulo 1997 Jóia Rara, Galpão de Design, São Paulo Design solo, at the space ofTok & Stok, São Paulo 1994 Museu da Casa Brasileira 1SI Prize Lighting Category - Luminária Olaia Bibliography REVISTA ABITARE, Jan. 2001, Italy BRANDÃO, Marili. Brasil Faz Design, São Paulo, 2000
CÂMARA DE COMÉRCIO DE VERONA. Abitare ii Tempo - Mostre di Sperimentazione e Ricerca. Veronafiere. Verona, Edizioni Grafiche Zanini, 2000 REVISTA CASA VOGUE, São Paulo, Septo 1996
AGRADECIMENTOS
ALFREDO FARNÉ Artmorfose Decoração, Shopping D & D, Baccarat, Brasi-Lustres, By Design, Charlex Indústria Têxtil Ltda., Dominici, Forma, Ganesh, Ocularium Moderno, Punto Luce Iluminação, Rosset Tecidos, Stilarredo, Vallvé Banheiros e Acessórios, Via Nuova, Zona D, Luciana Brandão, Mariah Villas-Boas e Black Jack Rock Bar
3M
ENZO GRINOVER
Eucatex Química e Mineral
III Millennium, Soccer Grass, KSC Serralheria Artística, Pastorello Móveis e Decorações, Lidioner Toledo Belasque Construção e Comércio S/C Ltda., Paula Almeida Prado e Rosani S. Moraes
Fotoline Serviços Gráficos
FERNANDO JAEGER
Geraforça
Eucatex S/A, Lyptus, Plásticos Vonil, Reka Luminárias, Status Tecidos, Montreal, Daniel Bokelmann e Géa Pires
Matehos Material Hospitalar Paulo's Comunicação e Artes Gráficas Philips Lighting do Brasil
GRUPO CAMINHO SUAVE Colorgin, Gráfica Fidalga, Sign Factory, Carlos Bratke, Marilí Brandão, Pieter Thomas Tjabbes, Ernesto Tuneu, Yara Kerstin Richter, Tânia Mills, Melina Valente, Josué Alves, Tabajara de Souza Macieira, José Leite da Silva, Evilázio Pereira Sampaio, Speto Loucas e Gilberto Pereira de Silva
MARINA SHEETIKOFF Adolpho de Paula Oliveira, Fernando Laszlo, Renata Bueno, Roberto Bueno, Priscila Bueno, Renato Cury e Camila Falcão
Rede Accor
MARCELO ROSENBAUM
Santista Têxtil
St. Gobain Glass e Divinal Distribuidora de Vidros, Dácio Pinheiro, André Juliani, Fademac S/A, Programasom e Alexandre Herchcovitch, Fábia Erberesek, Lino Villaventura, Caio Gobbi, Fause Haten, Walter Rodrigues
Tok & Stok ANGELO BUCCI, FERNANDO DE MELLO FRANCO, GIANNI TOYOTA, JOEL PIZZINI e MILTON BRAGA Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, Secretaria dos Transportes Metropolitanos, Estúdio Vitrola Digital, Grifa Cinematográfica, Guilherme Bonfanti, Marcos Ciceroni, Joelson Medereiros, Marco Vale, Danielle Bertolini, André Dias, Dado Carlin, Oliver Hossepian, Fernando Hossepian, Mohamed Choucair, Flávio Marcellini, Moyses Lavander Junior, Gérson Faria, Jurandir Junqueira, Maria Salete Zandoná, Reginaldo Assis Paiva, Solange Santos, Myrian Azevedo Marques, Custódio Lopes e Cláudio Moreno
ANNE MARIE SUMNER Pedro Tlecki, Carolina Moggi e Flávio Tuma
CARLOS LEITE Logos Engenharia S/A, Estúdio Preto e Branco, Henrique Guerra, Lair Reis e Pazé
CLAUDIO LlBESKIND, SANDRA LLOVET I VILA e SAMANTA CAFARDO Rosset Tecidos
ANA MARIA TAVARES
FRANCISCO SPADONI
Inox Color, Probjeto, Rogério Marques e Galeria Brito Cimino
Tervydis metalúrgica, Insign, Marcio Tadeu, Jorge F. Silva, Priscylla Nose e Bruno Damineli
CAIO REISEWITZ
GRUAA - GRUPO DE ESTUDOS DE ASSUNTOS AROUITETÔNICOS
Galeria Brito Cimino
Leopoldo Soares
CARLOS MIELE
JOSÉ MAGALHÃES JR. E JOSÉ FRANCISCO XAVIER MAGALHÃES
Vitória Daniela Bousso, Maria Alice Milliet, Nelson Leirner, Paulo Mendes da Rocha e Angélica de Moraes
Luiz Henrique Xavier (trilha sonora], Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e Secretaria dos Transportes Metropolitanos
ÉDER SANTOS
MARIO BISELLI
Fernanda Monte Mor, Priamo Lozada, João Carlos Leite, Cláudio Costa, Grupo Uakti, Solange Farkas, Marcelo Braga, Marcus Nascimento, Solano Soares, Jinio Soares, Paloma Porraz, Ricardo Carvalho e Isabella Prata
Ana Carolina Pudenzi e Cristina Gonçalves Pereira Rodrigues
ELYESER SZTURM
TITO LlVIO FRASCINO e TAKASHI FUKUSHIMA
Nazareno Rodriguez Alves, Fred Si dou, Oziel Araújo e Ana Dándrea
Cosmopolitan - X Row Tinta Spray, Hidrogood Hidroponia Moderna, Prime Tech - Sistemas de Climatização, Simone H. Watanabe, Erich B. Demuro, Karla de Lima, Diego Salvador, Alecsandro, Milton e César e Heroy Ótilo Mehl
JAIR DE SOUZA Website: Criação Jair de Souza e Suzana Apelbaum, Coordenação tecnológica: Alexandre Ribenboim Assistentes de design: Clara Martins e Elisa Janowitzer, Flash: Dani Lima, Yuri Lott e Luis Mattos Instalação: Bernard Heimburger (arquitetura], Ricardo Ermel (tecnologia)
JOSÉ GUEDES Galeria Nara Roesler
LlNA KIM Brasi-Lustres, St_ Gobain Glass e Divinal - distribuidora de vidros, Mariana Laskani Ltda_, Paulo Climachauska e Yara Kerstin Richter
LUCAS BAMBOZZl Christine Mello
MAURíCIO DIAS Se WALTER RIEDWEG Galeria Camargo Vi laça
MIGUEL RIO BRANCO Galeria Camargo Vilaça, Márcia Mello e Matheus Pitta
MÔNICA SIMÕES Fazcultura (BA) Programa Estadual de Incentivo à Cultura - Secretaria da Cultura e Turismo - Secretaria da Fazenda e Petrobrás
REGINA SILVEIRA Cláudio Opazo, Reinaldo do Carmo Ferreira e Galeria Brito Cimino_ Fotografia: Cláudio Opazo.
RICARDO RIBENBOIM Produção: Luli Hunt Performance: Casting Deise C Moysés / Assist. Casting: Viviane Pio Atores Anderson Barrantes, Ricardo Rodrigues, Carlos Augusto Soares, Rogério dos Santos Góis, Matheus Amaro Ferreira, Manoel José da Silva, Pascoal Danielle Ouaglia, Ednaldo Oliveira, Anailton Araújo, Jefferson Santos, Luciana Menin, Vilma Muniz, Ana Cristina Correia Leite, Ana Paula Santiago Ferreira, Priscila Sarmento Ferreira, Jocely Pereira de Souza, Ariana Alves, Mônica Isabel da Silva, Dafne Sense Michellepis, Thayná Antonio, Alex Gabassi, Carlos Magno Bomfim, Douglas Melo de Sá, Gil Grossi, Marcelo Machado, Paulo Morelli, Renato Barbieri e Sérgio Roizenblit
ROSÂNGELA RENNÓ Galeria Camargo Vi laça
SERGIO ROIZENBLlT Catacrash, Marcos Suzano, Márcio Aurélio, Fleber, Fernando Costa Neto, Bruno E. e Edifício Copan. VT OJ Julião Julião, Boate A Loca, Ricardo Silveira, Boris, Boate Stereo e Nenê (promoter) VT Toda Nudez Será Castigada, Teatro Sérgio Cardoso, Cibele Forjaz, Leona Cavalli, Hélio Cícero, Elenco e Equipe Técnica da peça VT IVI Escola de Samba Águia de Ouro, Ivi Mesquita, Lara Pinheiro e Beto de Faria
SHIRLEY PAES LEME Alice e Anibal Arantes, Calimério Ávila, Rodrigo Freitas, Wilmar Machado, César da Silva Amâncio, Armando Lídia e Júlio Paes Leme Arantes, Neusa Paes Leme e Luiz Sérgio Arantes e Galeria Baró Senna
DESISN
Os retratos de pessoas neste catálogo foram tirados durante a montagem e a inauguração da exposição.
FUNCIONÁRIOS
Monitoria
Diretoria MARIA RITA MARINHO LUCIA APARECIDA RIZZARDI ANDERSON DE ANDRADE MARIA DA GLÓRIA DE ARAÚJO
Coordenação MIRIAN CELESTE MARTINS GISA PICOSQUE MARIA SíLVIA MASTROCDLLA DE ALMEIDA
Administração e financeiro MAURíCIO MARQUES NETTO KÁTIA MARLI SILVEIRA MARIO RODRIGUES DA SILVA AMARILDO FIRMINO GOMES ADRIANA CRISTINA DE LIMA PEREIRA CLEISE PEREIRA ARAÚJO LlSANIA PRAXEDES DOS SANTOS BRUNA NOGUEIRA AZEVEDO THlAGO MACEDO VINíCIUS ROBSON DA SILVA ARAÚJO
Curadoria Geral da 25' Bienal ALFONS HUG AGNALDO FARIAS DE NANA JAVANOVIC
Curadoria da 5' Bienal Internacional de Arquitetura RICARDO OTHAKE PEDRO CURY Gerência de Eventos Internacionais PIETER TH. TJABBES LlLIANE FRATTO CALAZANS SALlM MÔNICA SHIROMA DE CARVALHO TÂNIA MILLS VÂNIA MAMEDE C. SHIROMA YARA KERSTIN RICHTER NICACIO DE SOUZA Gerência de Eventos Nacionais MARIAH VILLAS BOAS ANA ELISA DE CARVALHO SILVA MARIZE DE ALMEIDA NÓBREGA MARTINS ROBERTO ALVARENGA Núcleo de Projetos e Publicações GLÓRIA BAYEUX JORGE LODY IRACI CRISTINA BRIEDARIOL PAUMIERI TATIANA SAMPAIO FERRAZ ELAINE REGINA LANZONI JULIANA NASCIMENTO DA SILVA Gerência de Arquitetura e Obras ERNESTO TUNEU MELlNA VALENTE MATHEUS JOSÉ DA COSTA Manutenção e Montagem JOSÉ GERALDO FARIA EDER SANTOS EMERSON ÁUREO HORST GRIMÁRIO LIRA DA SILVA IRAILDO BRITO SILVA JOSÉ PEREIRA COSTA JOSUÉ ALVES MARCELO DE SOUZA CHRISPIM LlNDOMAR RAIMUNDO DE S. FREITAS LUIZ CARLOS ESTEVANIN Serviços Gerais JOSEFA GOMES DA SILVA ENOQUE ALVES DOS SANTOS JOSENITA VITO R DOS SANTOS SOUZA IDELVANDA ROSA DE JESUS MARIA JOSÉ SOUSA SEVERINA FERREIRA DA MOTTA Portaria ANTÔNIO MILTON DE ARAÚJO EVILAZIO PEREIRA SAMPAIO GILBERTO PEREIRA DA SILVA ISAIAS DE JESUS SIQUEIRA JOSÉ LEITE DA SILVA JOSÉ ANTÔNIO DOS SANTOS NIVALDO FRANCISCO DA COSTA TABAJARA DE SOUZA MACIEIRA
Supervisão de Monitoria DANIELA PULlTI DIAS FERREIRA DENYSE EMERICH Monitoria ADRIANA MATOS ALVES DUARTE ALEXANDRE ARAÚJO BISPO CARLOS SEREJO CLÁUDIA MENEGUELLO DÉBORA CAMARGO DE C. PINTO ELAINE CRISTINA GOMES FELlPE MARTINS PÁROS IARA M.R. DE CARVALHO IRLEIDY CRISTINA MADAZZIO JULIANA ASMIR LAERTE MACHADO JUNIOR MÁRCIA ZOLKO MARIA AUGUSTA B. BARATA MARIANE TOMIE SATO OS MAR SANTOS PATRíCIA REGIANE POSSA RICHARD CALHABÉU TAISA HELENA PASCALE PALHARES TERESA NAKATA MASCARO THlAGO HONÓRIO Monitoria My City MARIA LuíSA V. DE OLIVEIRA RAQUEL FREIRE Help Desk MARIA TEREZA CIANCAGLlNI Sala do Professor JULIANA NAVARRO Agendamento CÉLIA PIOVANI Assessoria de Imprensa EDISON PAES DE MELO SYLVIO NOVELLI LÚCIO NUNES ALEXANDRE ALVARENGA RIBEIRO REGIS MOTISUKI Pesquisa para o Catálogo DANIELA MAURA GUY AMADO Equipe de Montagem ALEXANDRE CARDOSO ALEXANDRE TRIPICIANO ANGELA IVANOVICI ANGELINA OBATA BEATRIZ BRUNO MENDES BERNARDO LOPES CAETANA BRITTO CARLOS AUGUSTO LOUREIRO CARLOS EDUARDO FERREIRA • CARLOS PIMENTEL CRISTIANO FILATRO DIÓGENES PACHECO DA SILVA EDOUARD FRAIPONT EDUARDO FERREIRA ELÁSTICA JOÃO LOUREIRO LEOPOLDO LUIS ESTEBAN LUIZ LOMBARDI MARCELA OBATA MARCELA PEREIRA NEIDE NASCIMENTO RICARDO ROSAN VINICIUS SIMÕES
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SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA
111r-ripasa
ISBN 85-85298-11-1 Copyright Fundação Bienal de São Paulo Foi utilizado no miolo do catálogo o Papel Couché Image Mate 145g/ m2 e na capa Papel Cartã o Royal 250g/m 2 da RIPASA.
EME