13ª Bienal de São Paulo (1976) - Exposição: Sala Brasília

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XIII

bienal de sao paulo .

janeiro 1976 parque ibirapuera são paulo brasil patrocínio da prefeitura do município de são paulo, do governo do estado .de são paulo e do ministér!o das relações exteriores



FUNDAÇÃO BIl=NAL DE SÃO PAULO


DIRETORIA EXECUTIVA Francisco Matarazzo Sobrinho Oscar P. 'Landmann Luiz Femando Rodrigues Alves Dilson Funaro Romeu Mindlin Oswaldo Silva Armando Costa de Abreu Sodré Francisco Luiz de Almeida Salles Embaixador Francisco de Assis Grieco Paulo Nathanael Pereira de Souza

Presidente de Honra Vitalício Presidente 1.° Vice-Presidente Diretor Financeiro Diretor Cultural Diretor Administrativo Diretor de Relações Públicas Diretor Adjunto Diretor Representante do Itamaraty Superintendente


CONSELHO DE ARTE E CULTURA Isabel Moraes Barros Romeu Mindlin Aldemir Martins José Simeão Leal Norberto N icola Olívio Tavares de Araújo Olney Krüse WolIgang Pfeiffer


COMISSÃO DE AQUISiÇÃO Carlos Eduardo da Rocha Carmem Portinho Oscar p, Landmann Romeu Mindlin Wolfgang Pfeiffer


ARTISTAS EXPOSITORES


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Abelardo Zaluar Aldemir Martins Aldo Bonadei Anatol Wladislaw Anita Malfatti Antonio Carlos Rodrigues (Tuneu) Arcângelo lanelli Armando Sendin Bia Wouk Caciporé Torres Carlos Eduardo Zimmermann Cleber Gouvêa Cleber Machado Danilo Di Prete Darcíl io Lima Darcy Penteado Domenico S. Calabrone Emanoel Araujo Fayga Ostrower Fernando Odriozola Francisco Rebolo Gonsales Henrique Boese Hermelindo Fiaminghi Iberê Camargo Iracy Nitsche Jacquez Douchez Jarbas Juarez Antunes João Carlos Galvão Juarez Magno de Freitas Almeida Karoly Pichler Liuba Wolf


Lothar Charoux Manabu Mabe Manfredo Souza Neto Marcos Concílio Maria Guilhermina Maria Isabel Pons Mário Cravo Jr. Maurício Salgueiro Newton Cavalcanti de Noronha Norberto Nicola Octávio Ferreira Araujo Odetto Guersohi Roberto Burle Marx Samson Flexor Sepp Baendereck Sérgio Camargo Takashi Fukushima Tancredo de Araujo Thomaz lanelli Tomie Ohtake Ubi Bava Vasco Prado Victor Brecheret Waldemar Cordeiro Waldemar da Costa Walter Levy Wega Nery Wilma Pasqualini Yolanda Mohalyi Zélia Salgado



ANITA MALFATII

Nu cubista

1918

贸leo sobre tela

39 x 51 em


KAROLY PICHLER

Escultura

aรงo inox

100 x 50 x 35 em


ZÉLIA SALGADO

Escultura n.o 3

bronze

15 x 75 em


ALDO BONADEI

Paisagem

1947

贸leo sobre tela

65 x 81 em


WALTER LEWY

76

1975

贸leo sobre tela

92 x 73 em


SAMSON FLEXOR

Euritmia verde

1954

贸leo sobre tela

134 x 65 em


ARCÂNGELO IANELLI

Sem título

1975

óleo sobre tela

180 x 135 em


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YOLANDA MOHALYI

Sem t铆tulo

贸leo sobre tel a

175 x 130 em


HENRIQUE BOESE

Composição

1975

óleo sobre tela

70 x 50 em


CACIPORÉ TORRES

Escultura

metal

145 x 140 x 95 em


VICTOR BRECHERET

Drama marajoara

1955

baixo relevo em bronze

. 64 路x 64 em


TOMIE OHTAKE

Sem título

1975

acrílico sobre tela

150 x 150 cm


ROBERTO BURLE MARX

Sem título 3

1975

aeríl ieo sobre tela

152 x 124 em


FERNANDO ODRIOZOLA

Coruja

1975

técnica mista

65 x 65 cm


MARCOS CONcíLIO

Sem título

1975

eeoline sobre papel

70 x 70 em


ARMANDO SENDIN

Col贸quio

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1975

贸leo sobre tela

130 x 160 em


OCTÁVIO FERREIRA DE ARAUJO

Sem título

óleo sobre tela


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espelhos parabólicos e acrí lico tratado

80 x 80 cm


WALDEMAR CORDEIRO

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1968

técnica mista

80 x 70 cm


MARIA ISABEL PONS

o pássaro e sua sombra

1974

técnica mista

96x77cm


ODETIO GUERSONI

Gradação com relevo VI!

1975

xilogravura

90 x 62 em


Sร RGIO CAMARGO

Escultura

mรกrmore

90 x 30 x 30 cm


MAURíCIO SALGUEIRO

Objeto

metal

95 x92 x 92 em .


MANFREDO SOUZA NETO

fy1em贸ria da paisagem

1975

desenho

57 x 77 em


TANCREDO DE ARAUJO

o filho

coroado de Ogum

1975

desenho

. 100 x 75 em


NEWTON CAVALCANTI DE NORONHA

M1

tinta sobre vidro

39 x 39 em


LOTHAR CHAROUX

Círculo

acríl ico sobre cartão

100 x 70 em


HERMELlNDO FIAMINGHI

Alternado n.O 2

1972

tĂŞmpera sobre tela

100x 100 em


MANABU MABE

Primavera

1975

贸leo sobre tela

200

x 180 em


OANILO DI PRETE

Astro /I

1975

贸leo sobre tela

120 x 120 em


JARBAS JUAREZ ANTUNES

Camponesa passeando

1975

técnica mista

35 x 50 cm


ABELARDO ZALUAR

Vazados em laranja I

1971

acrĂ­lico e grafite sobre madeira

90

x 90 cm


WALDEMAR DA COSTA

Movimento XXXIV

1973

贸leo sobre madeira

56

x 83 em


DARCíuo LIMA

Legião /I

1972

bico de pena sobre cartão

71 x 53 em


DARCY PENTEADO

Auto retrato com a tia doente em 1927

1974

desenho

80 x 120 em


JUAREZ MAGNO DE FREITAS ALMEIDA

Sem título 111

1975

acrílico sobre cartão

68 x 103 cm


CLEBER GOUVĂŠA

Rompimentc

1975

dueo sobre tela

118 x 118 em


SEPP BAENDER!=CK

S贸 se pode Ifiver perto do outro

1974

贸leo sobre tela

97 x 130 em


FRANCISCO REBOLO GONSALES

Morumbi

1975

贸leo sobre eueatex

47 x 35 em


JACQUES DOUCHEZ

Tapeรงaria 1, branco e vermelho

tapeรงaria

200 x 150 em


NORBERTO NICOLA

Azul turqueza

tapeรงaria

150 x 120 em '


ANTONIO CARLOS RODRIGUES (TUNEU)

Da s茅rie Hist贸ria de um planeta

liquitex sobre tela

80x120cm


WILMA PASQUALlN I

A dama

acrĂ­ lico sobre te la

97 x 130 cm


THOMAZ IANELLI

Encontro no circo

1975

贸leo sobre tela

110 x 80 em


ALDEMIR MARTINS

Rendeira dos sonhos

1973

acrĂ­l ico sobre tela

93 x 120 em


BIA WOUK

Barra I

1975

pastel sobre papel

79 x 79 em


CARLOS EDUARDO ZIMMERMANN

Desenho II

1975

. pastel encerado

98 x 98 cm


MARIA GUILHERMINA

Invas達o dos corpos

pedra sab達o

51 x 31 x 152 em


CLEBER MACHADO

Escultura

ferro e cristal

270 x 290 x 260 cm


EMANOEL ARAUJO

Xilogravura /I

xilogravura

70

x 104 em


FAYGA OSTROWER

Sem tĂ­tulo I

1971

xilogravura sobre papel arroz

90 x 60 em


WEGA NERY

Luzes crepusculares

1973

贸leo sobre tela

123 x 133 cm


IRACY NITSCHE

Moenda

tapeรงaria

140 x 150 em


JOテグ CARLOS GALVテグ

Sem tテュtulo n,O 2

1975

pintura sobre relevo em madeira

90 x 90 em


IBERÊ CAMARGO

Estrutura

1975

ó leo sobre tela

184 x 130 em


MÁRIO CRAVO JR.

Bipartição 7

1975

poliester pigmentado

30 x 30 x 30 em


VASCO PRADO

A bela espanhola

al umĂ­nio pintado a duco

50 x 160

Cm


DOMENICO S. CALABRONE

Totem-estudo I

aรงo inox e bronze

60 em (altura)


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LlUBA WOLF

Animal herรกldico

bronze

120 x 110 x 100 em


TAKASHI FUKUSHI MA

Sem título (3)

1975

técn ica mista

50 x 50 cm


ANATOL WLADISLAW

Sem título (7)

nanquim sobre papel



CRÉDITOS Diagramação, produção e coordenação geral: Paulo dos Santos Ferreira. Fotografia: M.L.L. Martinelli. Composição: Unida S.A. Indústria de Artes Gráficas. Fotolito: Reproduções Gráficas Studlito Ltda. Impressão: Gráfica Editora Hamburg Ltda.



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a sala brasília e o museu do artista brasileiro Reunindo cerca de trezentas obras, representativas da produção de artistas brasileiros de diferentes épocas_ e tendências, a Sala Brasília confere à XIII Bienal de Sao Paulo dimensão e signifjcado inteiramente novos, sem prejuízo das características fundamentais que, ao longo de vinte e cinco anos, alicerçaram o êxito e consolidaram o prestígio da manifestação. Para além do registro histórico da reunião dos trabalhos que compõem a mostra e da oportunidade de fruição estética e de reflexão crítica que a sua presença oferece, situa-se a preservação de um expressivo conjunto das obras expostas, perpetuado sob a forma de acervo in~c~al do Museu do Artisfa Brasileiro. Consolidando a poslçao que Brasília vem assumindo como emergente polo cultural , a criação do novo museu enriquece ainda mais o cabedal de contribuições da Bienal de São Paulo à expansão cultural e artística do país. A iniciativa pioneira originou-se de proposta formulada pelo atual presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Oscar P. Landmann, e entusiasticamente acolhida pelo fundador da entidade, Francisco Matarazzo Sobrinho, quando ia em seus primeiros passos o processo de organização da XIII Bienal. Cogitava-se a princípio de instituir uma Sala do Artista Americano, idéia que rapidamente evoluiu para a da criação do Museu do Artista Brasileiro, mais afinada com a de transformar Brasília no grande centro americano de estudos brasileiros, de acordo com o programa dentro do qual se desenvolve o ambicioso projeto de constituição da Memór.ia Nacional, destinada_ a englobar de forma sistematizada toda a documentaçao

referente aos assuntos relacionados com a vida brasileira, em todos os seus aspectos. Para o refinamento da idéia original e sua posterior concretização foram decisivos o apoio, a orientação e o entusiasmo do Embaixador Wladimir Murtinho, da Fundação Cultural de Brasília, que, contando com a plena anuência dos órgãos oficiais, é um dos impulsionadores do programa acima citado. Dos entendimentos e gestões preliminares surgiu o convênio celebrado entre a Fundação Cu tural de Brasília e a Fundação Bienal de São Paulo, atinente à criação do Museu do Artista Brasileiro. Nos termos do acordo estabelecido pelas duas entidades, coube à Fundação Bienal de São Paulo a organização geral da mostra, a indicação, pelo seu Conselho de Artes, dos artistas a serem convidados e a designação dos membros da comissão especialmente encarregada de selecionar as obras que integrarão o acervo inicial do museu. À Fundação Cultural de Brasília competirá instalar e manter o futuro museu. Destacados elementos 8- entidades do meio empresarial paulista adquirirão as obras escolhidas para transferí-Ias ao museu mediante doação. Mais importante do que a própria constituição deste primeiro acervo é proporcionar à arte brasileira o museu que abrigará as suas mais legítimas e significativas expressões, de todos os tempos. A diretoria da Fundação Bienal de São Paulo congratula-se com todos aqueles cujo concurso lhe permitiu levar a bom termo a sua parcela de tão honrosa tarefa.





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