25ª Bienal de São Paulo (2002) - Guia

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CARLOS FAJARDO Brasil

VANESSA BEECROFT Estados unidos

Gênova, 1969 IQmil~ Os tableaux vivants (quadros vivos) de Vanessa Beecroft são performances realizadas a partir da seleção e ensa io de modelos profissionais de grandes agências. O processo implica em até uma semana de ensaios e, no momento da realização da performance, esta é registrada em vídeo pela artista. Em geral, Beecroft trabalha de modo a sempre estabelecer uma homogeneidade na escolha dos tipos físicos. No caso de sua performan ce em São Paulo, a autora procura enfatizar a variedade de tipos étnicos, raciais e cu lturais do Brasil - um país cuja marca registrada é a diversidade. A arti sta já fa lou sobre seu trabalho como um momento de contemplação da figura feminina, vestida em sua nudez.

São Paulo, 1941

IQ:mi1*If1Z]

V8 4S (detalhe) . Vista da performance no Kunsthalle, Viena, Austria Color-print digital (1 / 6) da performance 2001 66 x 91 cm Cortesia da artista e do Deitch Projects, Nova Iorque

V84S Vista da performance no Kunsthalle, Viena, Áustria Color-print digital (1/3) da performance 2001 127 x 243,8 cm Cortesia da artista e do Deitch Projects, Nova Iorque

V8 4S (detalhe) Vista da performance no Kunsthalle, Viena, Áustria Color-print digital (1/6) da performance 2001 66 x 91 cm Foto: Copyright 2001 Vanessa Beecroft, Dusan Reljin Cortesia da artista e do Deitch Projects, Nova Iorq ue

V8 4S (detalhe) Vista dq perfo rmance no Kunsthalle, Viena, Austria Color-print digital (1/6) da performance 2001 66 x 91 cm ~~~inc~i~r~ght 2001 Vanessa Beecroft, Cortesia da artista e do Deitch projects, Nova Iorque

Ao adentrar o espaço museológico do prédio da Bienal de São Paulo, o visitante irá se deparar com a sala projetada por Carlos Fajardo. Um volume cúbico de vidro disposto no espaço de modo a quase lhe barrar a passagem. Mas talvez lhe seja mesmo irresistível avançar pela entrada situada em uma de suas paredes laterais. É que a construção possu i um acabamento esmerado, irretocável, posto em evidência pela iluminação ambiente e pelo contraste com as paredes das outras salas, cuja pintura branca não logra ocu ltar as irregularidades da superfície da madeira, ou mesmo as falhas perceptíveis das emendas. Ademais, os grandes planos de vidro que perfazem todas as suas paredes trazem em seu interior uma malha metálica que, além de garantir um halo luminescente, também impede que de fora se veja o que há do lado de dentro. O visitante, animado pelo mistério, entrará sozinho ou no máximo junto com mais duas pessoas - o acesso será controlado - por um corredor estreito, formado por uma das paredes externas. No final deste, ele vira rá a 90 0 e prosseguirá, até ser obrigado a virar mais uma vez, e depois outra vez mais, como se estivesse penetrando um labirinto. Por fim, ele chegará a uma porta. Atravessando-a, perceber-se-á numa pequena câmara . Logo em

seguida, uma outra porta. Transpondo-a, ele estará numa sa la quadrada, projetada para reduzir o som exterior em 80%. O visitante estará então imerso no silêncio, pisando num chão irregular e luminoso, composto por seis placas de mármore branco, e sob um teto transparente de vidro. Após o longo e cansativo passeio por salas e mais salas a exibirem obras mais ou menos complexas, demandando sua atenção, soterrando-o com mú ltiplas sensações, o visitante mergu lhará num ambiente imaculado, um aquário de cristal, fora do tempo e do espaço circundante, uma reg ião de pura interioridade. O corpo do outro é o alvo de carlos Fajardo. Salvo os muitos desatentos, de natural indiferentes à oferta do mundo, quase não há possibilidade de se esquivar das armadilhas que ele fabrica. Ea captura acontece já à distância. Pelos olhos. Para, em seguida, capturar o restante, obrigando o espectador a uma experiência sempre renovadora.


Grollo Óleo sobre tela 2000 300 x 430 em Coleeão Deutsehe Bank, Berlim. Foto~ Erika Barahona Ede Copyright FMGB Guggenheim Bilbao

ANDREAS GURSKY Alemanha Leipzig, 1955

'Im~l[H]

Gursky é um dos maiores fotógrafos da atua lidade. Realiza imagens monumentais de lugares urbanos. Na escolha das suas cenas, ele pode ter sido determinado pela sua biografia, ao preferir justamente aqueles locais que expressam o anseio das pessoas por comunhão e comunicação. Deparamo-nos, em múltiplas variações, com a relacão rica em tensões entre o ser humano e a arquitetura: a urbanidade e a tecnolog ia. A simples enumeracão dos locais testemunha a extensão dos cuidados logísticos necessários para o descobrimento das imagens. O olhar viajante aposta no confron to com a riqueza de imagens inconscientemente existentes nas metrópoles. As imagens de Hong Kong, Chicago, Cingapura, Berlim, Nova Iorque, Brasíli a, Ca iro ou Xangai não jogam com a simplória identificabilidade de grupos de motivos. Desde sempre, Gursky interessou-se em criar mais do que uma mera estratég ia.oa reprodução ampl iada. Nessa perspectiva, o objetivo sempre é uma só imagem, na qual todo o fluxo de experiências coletivas pode ser condensado.

Hair with Cheese Óleo sobre tela 2000 300 x 430 em Coleção Deutsehe Bank, Berl im. Foto: Erika Barahona Ede Copyright FMGB Guggenheim Bilbao

Los Angeles Fotografia Cromogêniea 1999 205 x 360 em

Brasília, Plenária da Câmara I Fotografia Cromogêniea 1994 186 x 259 em

. Niagara Oleo sobre tela 2000 300 x 430 em Coleção Deutsche Bank, Berlim. Foto: Erika Barahona Ede Copyright FMGB Guggenheim Bilbao

. Lips Oleo sobre tela 2000 300 x 430 em Coleção: Deutsehe Bank, Berlim. Foto: Erika Barahona Ede Copyright FMGB Guggenheim Bilbao

JEFF KOONS Estados Unidos

Vork, PA, 1955

Ilmil~ Desde o final da década de 70, o conjunto da obra excepciona l de Jeff Koons promove uma reflexão profunda a respeito da complexa cu ltu ra capitalista em que se insere. Intitulado Easyfun-Etheral (flDiverti dofl Etéreo ), o novo trabalho de Koons, com issionado pelo Deutsche Guggenheim de Berlim, utiliza imagens coloridas tiradas de revistas, catálogos, folhetos e anúncios, e também de fotos pessoais. Cada trabalho é feito com figuras que Koons recortou e colou a partir dessas publicações, forma ndo uma mosaico de vários elementos distintos, sobrepostos por meio de computação gráfica. As imagens eletrôn icas obtidas são transformadas em pinturas a óleo, tradicionais, representadas com precisão fotográfica. As pinturas de Koons remetem à iconografia da publicidade da pop art dos anos 60, ao mesmo tempo em que estão impregnadas de referências barrocas e do rococó, transmitindo muita sensualidade e um espíri to efervescente. A nova modalidade de pintura pop de Koons engloba outras referências histórico-artísticas. Ao utilizar a computação gráfica em sua nova fase, Koons cam inha na direcão do futuro, mas mantém um pé firme nas trad icões artísticas , do passado.


NELSON LEIRNER Brasil São Paulo, 1923

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Para esta Bienal Karin Lambrecht apresenta-nos um trabalho realizado a várias mãos. Uma experiência compartilhada para a qual as palavras não chegam. O ponto de partida foi o contato da artista com um homem que se ocupa do abate de ovelhas, numa região próxima da cidade de Bagé, interior do Rio Grande do Sul. Nem sacerdote nem açougueiro, para esse homem seu trabalho não tem nenhuma conotação religiosa muito embora ele se cerque de uma série de cuidados que na prática aproxima o processo de um ritual. Como prova disso a artista teve que provar a seriedade de suas intenções para que lhe fosse permitido assistir ao sacrifício. Posteriormente, junto com um grupo de amigos convidados a participar, assistiu o animal ser suspenso e sangrado até o fim, a maneira do rito judaico. Os quatro longos vestidos brancos suspensos na trave variam .ao imacu lado àquele que recebeu o primeiro jorro do sangue do animal, até aquele mais encharcado. Ao fundo uma fotografia apresenta-nos duas mãos portando uma víscera . Duas mãos postas, em concha, como se ofertassem aos nossos olhos. Diante dos vestidos, no chão, três cruzes feitas em tecido igualmente tingidos pelo sangue do animal. Por último, na parede da esquerd a, uma sucessão de papéis. Em cada um deles a impressão deixada por uma víscera devidamente identificada e assinada pelo autor da ação.

'am*'~ Entra-se pelo canto na sala. Em seu centro, acompanhando seu formato retangular, uma mesa de ping-pong transparente confeccionada em acrílico. O móvel destaca-se no ambiente pela nitidez de suas arestas, o fio de seus limites vertica is e horizontais, as linhas exatas que definem o liso tampo horizontal, os planos latera is mais espessos e a estrutura dos pés, onde as travas se cruzam e se apóiam em intervalos regulares de modo a garantir sustentação ao conjunto. A mesa brilha como um cristal somente arrepiado pela textura jateada dos sulcos retos que cumprem a função de delimitar as bordas e a divisão do campo em dois de acordo com as regras do jogo. No lugar da tradicional redinha de tecido verde emoldurada de branco, um plano plástico, estático. Um índice da paralisia a que tudo ali está condenado. Não há movimento no jogo apresentado nesta Bienal. Bolas e raquetes mantêm-se aprisionados em vitrines. De um lado 2400 bolinhas brancas aguardam enfileiradas. De outro, 250 raquetes perfilam-se em riste. Suspenso no alto, exatamente sobre o centro da mesa, uma placa negra também de acrílico com três quadrados vazados.

Sem título

Sangue de carneiro

si vestidos brancos

2001 200 x SOO x SOO em

Um placar que também é uma alusão à nuvem - a Via Láctea - que paira acima da Noiva do "Grande Vidro", de Marcel Duchamp. Seriam os três quadrados os portadores das regras do jogo? A ordem mental que deflagrará todos os movimentos contidos nas milhares de bolinhas e centenas de raquetes? Eque se faz anunciar pelo som que chega aos ouvidos do visitante, sons secos de bolinha contra a mesa, abafados de bolinha contra a face emborrachada da raquete; de pancadas ríspidas, cortantes, estampidos sucessivos entremeados de variacões rítmicas e de altura, posto que que está em jogo é o improviso do jogador em aliança com sua disposição física e sua velocidade.

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A Mesa e Meus Pertences Acrílico, bolas e raquetes de tênis de mesa Instalação 2002 348 x SOO x 800 em


THOMAS RUFF Alemanha

JULlÃO SARMENTO

Zen am Harmersbach, 1958 .am~l[HJ

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.am:t.~ The Contents of a Concealed Space (Pornstar) Técnica mista sobre tela 2002 194 x 217 em Coleção do artista Foto Daniel Malhão Structure Plays a Secondary Role (Pornstar) Técnica mista sobre tela 2002 194 x 217 em Coleção do artista Foto Daniel Malhão An Ear/y Phenomenon of Transitivism (Pornstar) Técnica mista sobre tela 2002 194x217cm Foto Daniel

Mal~~~ir:~e1°Ma;lthsJ~

d.p.b.02 Colorprint 1999 130 x 195 em

a.s.b.Ol Colorpri nt 2001 130 x 165 em

Á prim eira vista, a série /.m v.dr. de lhomas Ruff parece ser uma homenagem ao célebre arquiteto Ludwig Mies van der Rohe e aos seus prédios construídos na Europa entre 1910 e 1938. Mas trata-se de edifícios sobre os quais o artista, a rigor, nunca quis trabalhar. Num dado momento, ele resolveu aceitar o desafi o e trabalhar os "ícones" da arquitetura moderna. O material imagéti co, também fonte de inspiração, não foram apenas as suas próprias fotografias de edifícios do arq uiteto, mas também as fotog rafias antigas do Arquivo Mies van der Rohe no Museum of Modem Art de Nova Iorque. Ruff retrabalhou esses retratos rea is com todas as técn icas imagéticas até então já testadas, para transform á-Ias em imagens que reproduzem a sua visão de Mies van der Rohe como arqu iteto. Ele não hesitou em realizar intervenções mais profundas, manipuladoras da estrutura da imagem, como, por exemplo, indeterminações de movimento ou alterações de cores. Daí resultou uma série de quadros na qual a arquitetura tãosomente rea lça a construção da imagem.

A obra de Ju lião Sarmento constitui, hoje em dia, um dos mais originais e fascinantes trabalhos de representação da figura humana no âmbito da arte contemporâ nea. Seu trabalho tem algo a dizer-nos a respeito, por exemplo, da representação da mulher, só que o ponto de partida não é político nem sociológ ico, mas, por assim dizer, existencial. O artista não seg ue o fil ão da fig uração representativa tradicional. Para ele, a procura da figura é apenas uma entre outras estratég ias plásticas disponíveis. A sofisticação do artista conduziu, ao longo da última década (Pinturas Brancas), a uma opção pela depu ração e a uma recusa de efeitos espetaculares Em termos de cores, encontramos quase que exclusivamente o preto sobre branco. As fi guras, apenas esboçadas, incompletas, rasuradas, são

h e. k. 02 Colorprint 2000 130 x 240 em

hp.b.Ol Colorprint 2001 130 x 165 em

simples mas ambíguas, sóbrias mas incisivas. Inspiram famil iaridade e estran heza. Um outro componente desta atitude é o fetichismo, que decorre do exercício do olhar e da atencão como modos de retalhar o real e os corpos: processos de eleicão obcecada de determinados fragmentos, perspectivas, detalhes.

Our Most Cherished Narratives (Pornstar) Técnica mista sobre tela 2002 91 x 155,5 em Cortesia ,Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa Foto Jose Manuel Costa Alves


SEAN SCULLY Irlanda Dublin, 1945

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wal! af Light Brown Oleo sobre linho 2000 274,3 x 335,2 em

wgl~g~;~r~t t~1§ 2000 243,8 x 365,8 em

Wall af Light Heat Óleo sobre tela 2001 274 x 336 em

Em suas pinturas, Sean Scully concentra-se em poucas formás básicas. Desde o final da década de 1960, essas formas são faixas monocromáticas, inicialmente coloridas, que ele colava na tela segu indo altrad ição do Boogie-Woogie de Mondrian. Depois ,disso, e até por volta de 1980, Scu lly pintou superfícies cromáticas que consistiam de faixas estreitas, em cores, cujas borda\ protegidas com fita crepe, possibilitaram a excelente definicão de seus limites. No processo, o artista foi ficando cada vez mais interessado nas listras condensadas e dispostas uma sobre a outra. Em meados dos anos 70, passou a reduzir continuamente a cor, preservando uma sombra escura e pesada. Neste caso, as listras eram relativamente densas, de modo que se tratava mais de uma questão de linhas que de superfície. No decorrer dos anos 80, Sean Scu lly pintou obras nas quais se nota uma corporal idade cada vez mais acentuada. Os efeitos de relevo dessas pinturas determinaram o ritmo e reforçaram o caráter corpóreo das mesmas. Observada de perto, cada pincelada era um gesto dominante, ritmado, vital, pulsante. Vista à distância, a cor subordinava-se a um princípio abrangente: a emergência de ordem e tranqüilidade. Wall af Light Orange Grey Óleo sobre tela 2001 213,3 x 243,8 em


JOSÉ ANTONIO HERNÁNDEZ-DIEZ Caracas,1964

tl:mtl*I~ CitySj16 Colorprint 2000 240 x 177 cm

Thiel constrói grandes painéis fotográficos de obras da cidade de Berli m. Sua abordagem destaca o elemento mais presente da paisagem urbana: os edifícios- em constru ção, reconstruídos e em reg istros variados.

MICHAEL WESELY

Munique, 196

2° Piso A1 A2 e 82

A vídeo-escultura de Hernández-Diez, In God we Trust, incorpora as imagens televisivas do chamado "Caracazo": um levante popu lar que promoveu saques ao comércio da região central de Caracas, em 1989. In God we Trust I Instalação com materiais diversos, com monitor e fita de vídeo 1991 160 x 154 x 160 cm Coleção FGAN

MARCEL ODENBACH

Ovídeo-artista alemão também faz alusão ao Colônia, Alemanha, 1963 "Caracazo", superpondo a estas imagens enormes tl:mtl*.~ bocas de misses (de concursos de beleza).

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Demasiado Bello para ser Verdad Vídeo 2000

Usando uma câmera por ele mesmo desenhada, Wesely fotografa a paisagem urbana, permitindo longos períodos de exposição do filme. No caso de Potsdamer Platz, essa exposição foi de dois anos.

ALEXANDER APÓSTOL Apóstol fotografa arq uiteturas desoladas, evocadoras da ausência, da perda ou do desaparecimento. Elas são ruínas, a partir das quais tentamos reconstruir um espaço incerto, e no qual os papéis e as funções sociais são·questionados.

4.4.1997-4.6.1999 Potsdamer Platz, Berlim Colorprint, Diasec 200 x 175 cm

KATHARINA GROSSE

Freiburg, Bresgau, 1961

tl:mtl:ilrn Aartista realiza pinturas sobre pa rede, em que a tirlta acrílica é colocada num tubo compressor-spray e projetada sobre a superfície. Seu trabalho colorido e abstrato propõe uma nova dimensão para a pintura - um novo lugar. . Sem Título - Pavilhão da Bienal de São Paulo Tinta acrílica sobre parede 2002

Série Residente Pulido: Lladro Fotografia de cópia cromogênica digitalizada 2001 160 x 125 cm

LUIS MOLlNA-PANTIN

Genebra, Suiça, 1969

tlmel[I?J As fotografias do artista registram cenários. São lugares comuns - os cômodos da casa, um quarto de hospital - e fictícios ao mesmo tempo. Sua série Inmobilia permite um passeio pela real idade e pela fi cção do espaço urbano, no qual estas duas dimensões se cruzam.

OLAF METZEL Berlim, 1952

um'lm Metzel é um artista que trabalha sobretudo com instalações. A escu ltura-insta lação que Metzel propõe para a 25 a Biena l faz referência às manifestacões neonazistas de xeno'fobi a na Alemanha.

Ackermann usa a pintura para transpor a dominacão exclusiva da arquitetura. Seus trabalhos coloridos e abstratos constituem espaços ilusórios, que brincam com as perspectivas ópticas.

Untitled (mental map: evasion VII) Oleo sobre tela 1996 280 x 290 cm

Noch Fragen? Instalacão com tecido, tacos de beisebol e camuflagem 1998 1000 x 1200 cm

Escenario #6 Fotografia Cromogênica 1997 127 x 153 cm

EMILlA AlCÁRATE

Caracas,1964

umel[1ID Os traba lhos de Emi lia Azcárate são realizados em pai néis verticais, que a artista recobre com uma fina camada de cera, registrando signos ancestrais. A artista buscou pegadas antigas como um regi stro técnico, uma estrutura formal que representa sua própria fi losofia sobre o silêncio, seu próprio modo ritualístico de entender a arte. Sem Título (detalhe) PolíptlCO com madeira, cera e pigmentos 1997 260 x 480 cm Coleção Museo Alejandro Otero, Caracas


BONITA ALICE

KUTLUG ATAMAN

Joanesburgo,1962

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U~(,I:rn@!l,I~.

Ataman é um cineasta que trabalha sobretudo com as transgressões e questionamentos de disciplina e dos gêneros (masculino/feminino ). O vídeo que ele expõe na 25 a Bienal registra a trajetória de um travesti de Istambul.

A artista reali za pinturas tridimensionais sobre gramado. O trabalho de Alice para a Bienal de São Paulo, intitulado Spirit 2002, é uma continuação de Turf Novamente, uma imagem será projetada a partir de um ponto, para então desaparecer, à medida que nos movimentamos, evocando uma realidade transformada abruptamente em memória.

Making of Turf Pintura sobre gramado

Never my Soul Vídeo 2001 Cortesia Lehman Maupin Gallery, Nova Iorque

DAVID GOLDBLATT

1930

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~t:"l":'l4ll~m-, Café-de-Move-On, Braamfontein, johannesburg. November 7964

Fotografia p/b

KEMALÕNSOY

Saryidis, 1954

IC4i(§,i*lrn O artista apresenta uma torre/escultura espiralada feita de canos de metal e isopor. A impressão é de uma form a talhada em material nobre (um mármore). De modo geral, suas obras são acompanhadas de um pequeno texto poético escrito pelo próprio artista.

EBRU ÕZSEÇEN

Goldblatt é dos mais importantes fotógrafos su l-african os. Desde a década de 50, ele vem coletando imagens da comunidade negra de joanesburgo e seu entorno. As estruturas fotografadas por Goldblatt vão muito além do verniz da sociedade e formam uma crônica do que é ser sul-afri cano, pertencer a este país e, diariamente, ter de se confrontar e lidar com extremos, como o horror e a beleza.

SANTU MOFOKENG Joanesburgo, 1956

U:mtl:fJ[§i] A série de fotografias de Santu Mofokeng, tiradas entre 1997 e 2001, dá ênfase aos espaços e à maneira pela qual algumas pessoas, que não costu mam ter acesso fáci l a edifícios, utilizamnos no ritmo frenético de suas atividades diárias. Intitulada Appropriated Spaces, Mofokeng descreve sua séri a da segu inte forma: "Meu trabalho oferece uma visão de como as pessoas se apropriam do espaço, a fim de lhe conferir uma dimensão espiritual".

Come and Cry from my Eyes Escultura com canos e isopor 2000-2001 Dimensões variadas

Izmir,1971

."m·'lrn A videoinstalação proposta pela arti sta envolve projeção e a criação de um espaço modelado pela cor e por diversas técnicas, como a gravura, e utilização de diferentes texturas. Na projeção City, ela cri a uma imagem urbana fictícia e sombria.

RUTH MOTAU 1968

um!\J~ Em suas fotografias, a artista registra a ocupação de edifícios e construcões dos subú rbios de joanesburgo por sem~tetos . Os contrastes entre as cores vivas e superfícies densas e encrespadas das fotos de Motau, e a dignidade das pessoas que habitam essas construções escondem, por um momento, a pobreza e a privação desumanas dos habitantes, bem como a desesperança estampada em seus rostos. Patrick the representa tive ar the spokesperson for the residents of the parliament building, standlng In front of his shack Fotografia 1999

HALUK AKAKÇE

Turquia

.,,:mtI:ilrn Akakce trabalha com intervencões de pintura sobre parede. Quebrando o cânone convencional da pintura como um objeto para ser visto, o artista propõe uma relação alternativa entre "pintura", como um espaço envolvente, e o público, como parte da pintura. Untitled (the Secret Sharer t) (detalhe) Vista da instalação no Deitcn Projects, Nová Iorque Tinta nanquim e esmalte sobre painel de museu 2000 40,64 x SO,8 cm cada um dos quatro painéis

JO RATCLlFFE &- SEBASTIÁN DIAZ MORALES Cidade do Cabo, 1961 jComodoro Rivadavia, Argentina, 1965

um·tJIR]

jo Ratcliffe e Sebasti án Diaz Morales fizeram o vídeo One Year Later em apenas um dia, usando a câmara de brinquedo de Ratcliffe e um filme de s/ide. As tiras foram juntadas uma a uma e, manualmente, enroladas numa ca ixa leve. Passou-se então à fil magem e à edição. One Year Later traça a jornada de um homem por Joanesburgo One Year Later (Stlll) Vídeo de 11 minutos 2001 Música do Vídeo Philip Miller


GLENN BROWN

Northumberland, 1966

IW:mtJ:~I~ O artista realiza pinturas e retratos derivados de reproduções de obras de outros artistas, dentre eles o il ustrador de ficcão científica Chris Foss. Ele trabalha a partir de reproduções de livros, muitas vezes distorcidas em termos de cor e tamanho. [he Pornography of Oealh (ainling for lan Curlis) afler Chris Foss Oleo sobre tela 1995 220 x 328 cm

DIMITRI GUTOV

Gutov apresenta duas séries na Biena l de São Paulo. Moscow Summer é um conjunto de telas cujo motivo são as pernas femininas no verão moscovita. Em Torture with Russian Culture, o artista fotografa mendigos de rua, num caso em particu lar, com um livro de Karl Marx nas mãos.

Moscou, 1960

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Torlure wilh Russian Cullure Fotografia

VALERY KOSHLlAKOV

Salsk, 1962 U:mtJ:tl~ Kosh liakov cria, em papelão, imagens da Rússia atua l, no seu estado catastrófico e instável. A imagem aqui apresentada refere-se a outras paisagens, eventualmente referências à história da pintura, como no caso desta reprodução da fachada da Catedral de Rouen, tantas vezes pintada pelo impressionista Claude Monet.

o traba lho de Landy enfoca o mundo do marketing e do consum ismo, referindo-se ao cli ma social, político e econômico da GrãBretanha na última década. Numa instalação como Break Oown, ele cria uma linha de sucateamento, em que todos os seus objetos pessoais são destruídos.

KEITH TYSON

Ulverston, Umbria, 1969

IW:mtJ :ftlMl

Calhedral in Rouen Têmpera sobre papelão 1996 320 x 200 cm

BORIS MIKHAILOV

Kharkov, 1938

U:mtJ:tl[m Mikhailov é fotógrafo e a série por ele apresentada foi rea lizada nas ruas de Moscou, onde ele registrou mendigos. A forma de traba lho do artista é diferenciada da tradição russa mais recente. Mikhailov elabora imagens em colaboração com os retratados.

o artista diz que seu traba lho é fun damentalmente um"tipo de pesquisa. Sua experiência utiliza conceitos filosóficos e científicos, que o levam a criar o que ele próprio chama de "Artmachine": uma massa de informacões na forma de um fluxo de esquemas, tabelas, livros e programas de computador. An Open Leclure aboul everylhing Ihal was necessary lo bring you and Ihis work togelher ai Ihis parllcular lime Técnica mista e instalacão sonora 2000 • Quatro painéis de 243,84 x 487,68 cm cada Cortesia Anthony Reynolds Gallery, Londres

Case Hislory Fotografia 2001 Cortesia Haus der Kulturen der Welt

ANATOLY OSMOLOVSKY Moscou, 1969

GILLlAN WEARING Birmingham, 1963

IWWJJOtlJ2J Orunk (Still) Instalação com prOjeção de vídeo OVO em três telas, 23 minutos. 1999 Cortesia Maureen Paley / Interim Art, Londres

Um·tl[llJ O artista trabalha com vídeo e realiza registros de manifestações populares, em geral de caráter político, em que fica claro o caráter caótico e perturbador da rea lidade russa. Barricade (Hommage lo lhe Revolulion of 7968) Performance com a colaboracão da Nongovernmental Control Commission e School of contemporary Art 12/05/1998

ALEXANDER VINOGRADOV &- VLADIMIR DUBOSSARSKY Moscou, 1963/Moscou, 1964

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RICHARD WENTWORTH

Samôa, 1974

IW:mtJ:tl[§J Wentworth trabalha com fotografia e escultura. A prática fotográfica surgiu inicialmente como um meio de lhe oferecer material referencial para a escu ltura. Mas suas fotografias tornaram-se mais do que isto: elas são um caderno de notas visuais, onde ficaram registradas coincidências, acidentes e improvisações da paisagem urbana.

Traba lhando com a técnica tradicional da pintura, a dupla Vinogradov & Dubossarsky cria representações inusitadas, em que a ironia escrachada e uma certa postura crítica diante do métier são patentes.

Picasso in Moscow Óleo sobre tela 1994


NANCY DAVENPORT

LUHAO

'Um!tl~

'"m-flm O artista apresenta uma maquete

Vancouver, Canadá, 1965

Pequim, 1969

Suas obras são fotomontagens que misturam ficção e realidade. Em elegantes e modernos prédios metropolitanos, Nancy Davenport insere figuras de terroristas - tiradas de documentação jornalística. Depois dos acontecimentos de 11 de setembro em Nova Iorque, seu trabalho torna-se ainda mais contundente.

de uma cidade imaginária, na qual os edifícios são sustentados por rodas de escavadeiras, de modo que estes são móveis (e não imóveis). Dodgems Instalacão com Fibra de vidro 2002 • 400 x 500 x 45 cm

LUCINDA DEVLlN

Ann Arbor, 1947 .um:~I~

DOUG HALL

Numa exploração dos espaços interiores, a artista capta, em sua série Pleasure Grounds, a estética dos cen tros de lazer e recreacão. Lugares privados por excelência, recortes da realidade urbana exterior, oferecem escapes lúdicos e fantasistas para as tensões da realidade quotidiana.

ZENG HAO

Kunming, província de Yunnan, 1963

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Série Pleasure GroundsBed, Paradise Stream, Mt. Pocono, PA, 1979 Fotografia 1979 76,2 x 76,2 cm Cortesia Paul Rodgers/ 9W, Nova Iorque

O artista trabalha desenhos sobre a superfície da tela. Estes desenhos parecem ser os vestígios de um momento do dia.

Noon'A~~ff~;ts~gr/f~1 2001 Coleção Particular

Tokyo Bay Colorprint - díptico 2000 127 x 1S5,5 cm cada painel

As fotografias de Hall caracteri zam-se pela dimensão épica. Enquadradas de maneira rigorosa, frontal e clássica, suas obras revelam espaços de proporções e movimentos cinematográficos. Paradoxalmente, sua fixidez convida a deambular pela imagem, que se abre para perspectivas abismais.

Midtown - Revlon Corporation Verniz caseiro sobre tela 1998 214 x 214 cm Coleção Particular, Oetroit, EUA

Neshat cria uma dialética do fechado e do aberto, da opressão e da liberdade, do tradicional e do moderno. No vídeo Soliloquy (1999), essa dialética é evidenciada como oposição de dois universos inconciliáveis: Oriente e Ocidente. Esse filme, um dos raros em cores, é o que está mais próximo do questionamento autobiográfico.

Sarah Morris desenvolve uma obra em pintura e vídeo que questiona o urbanismo e a arquitetura como redes semânticas, nas quais se crista liza m os signos do poder. Em sua série Mid Town (1998), ela pinta imóveis de Manhattan identificados com os nomes das grandes empresas alojadas por eles.

~g7~~o~gb~:~~fahai Bank 2000 170 x 230 cm Coleção Particular

YAN LEY

' ".fllJI]

Utilizando-se de técnicas de pintura, Yan Ley executa imagens de recantos da cidade em que o resultado final lembra-nos uma fotografia.

GONG XIN WANG

Pequim, 1960

• I imiI!tl~ O artista propõe uma videoinstalação. As imagens projetadas no vídeo referem-se a um ritual, cujo centro das adoracões é o Sol. '

SHIRIN NESHAT Qazvin, Irã, 1957

IU:tttiliOt[JI] Série Soliloquy (Velied Women in 3 Arches) Fotografia de gelatina de prata 1999 109,8 x 200,6 cm

My Sun Videoinstalacão OVO, 5 minuíos 2001

qlu ZHIJIU

·I.-tllm O artista traz uma instalação, utilizando quatro projetores de slides e um computador. Através das projeções, temos flashes da vida de Pequim. Door /Face Instalação 1999-2002


LlNA KIM U:nti1tl(H]

JOHN BARBOUR

Cry me a river foi projetada para esta Bienal. Das torneiras de tanques de inox suspensos na parede escorrem camisas de lona branca que, amarradas umas às outras, formam uma trama pontuada por ba ldes. Contemplando-as de perto, o visitante notará que não se trata de simples camisas, mas de camisasde-força. O que, por um momento, passou por um fluxo de liberdade e candidez, agora se afigura como prisão.

São Paulo, 1965

Cry Me a River Instalação com camisa-de-força, pia, balde, torneira, balde, espelho, lãmpada 2001 Foto: Vicente de Mello

Haia, Holanda, 1954

llijnA'líft[ll] A obra de John Barbour muitas vezes é executada com materiais corriqueiros, como retalh os de tecidos, copos de isopor, gravetos, espelhos e papelão, empregados em combinacão com ca ixas de luz artesana is, de esca la intimista. Esses espaços denunciam a presença dos antigos ocupantes nos modos mais efêmeros. Unlilled Objecls. The Losl Passages lo Lovely (detalhe) Instalação com 11 peças feitas de papelão pintado com tinta a óleo e cola 2001

ARTUR LESCHER umtl[]] A poética de Arthur Lescher concentra-se na especulação das rel ações que as formas estabelecem entre si. "Formas", lembra o artista, "ganham vida através da matéria". Necessariamente. Portanto, peso, textura, densidade, estrutura e, quando for o caso, sua transformação no tempo são aspectos que devem ser considerados.

ADAM CULLEN

Sidney, 1965

Icqi@i:ftIBJ Cullen volta-se para as manifestações de violência, racismo e loucura, tão presentes no espaço urbano. Ele sugere que sua obra compete com a televisão. Em suas palavras, "a arte já foi controlada pela Igreja e pelo Estado - e ainda amedronta o espectador. A TV me assusta".

RAQUEL ORMELLA

jusl one of Ihose Ihings 2001 183 x 213,5 em

Sidney, 1969

Ilij nA,i :ft[l!]

RUBENS MANO

Xf\NANA

São Paulo, 1960

GUSMAO'S SON

INI@i:ft~

HAS ATATTOO OF

DOO:flrn Vazadores Instalação Intervenção no edifício da Bienal com falsa porta 2002

HIS FATHfR'S FACE ON HIS GHEST

A caixilharia do pavilhão da Bienal se projeta para fora para a execução de Vazadores: o artista cria uma outra via de entrada no prédio. Esta via enfatiza o caráter transgressor do trabalho de Rubens Mano.

RAQUEL GARBELOTTI Dracena, 1973

umg[B]

G!iJ(,itlt§III,itmJ 'JilêMmmt1F1\l Casa-Caixa (detalhe)

~~~~co e madeira

46 x 46 x 8,5 em Foto Mauro Restlffe

Sem Tílulo Tinta acrílica sobre MOF 2001 80 x 80 em Fotos: Edouard Fraipont

A casa sempre foi uma referência no trabalho da artista. Aq ui ela apresenta uma casa modular pré-fabricada, instalada no gramado próximo ao pavilhão da Bienal. O espectador poderá circundar suas fachadas. Mas não poderá entrar: redesenhada pela artista, a casa não tem portas; seu interior mantém-se selado, intacto, impossível de ser ocupado.

A artista trabalha com a linguagem e o veículo utilizado para protesto. Este veículo caracteriza-se pelas fa ixas, empregadas pela artista como forma de expressão estética.

f'm worried Ihallhis will become a slogan (double sided banners, readmg lable) detalhes Faixas em instalacão 2Ó01

RODNEY CLlCK &- LlNEnE VOEVODIN ...~~~ Perth,1961 llijnA,I ..t[H] Peanul Peças feitas em compensado e verniz 2001 151 x 90 x 50,5 em

Seu vídeo Earthquake [Terremoto] apresenta imagens captadas durante vinte e quatro horas ao longo da rodovia Great Eastern, no cinturão tritícola do oeste da Austrália, onde a rodovia, a ferrovia e uma adutora correm paralelas por centenas de quilômetros.

VÂNIA MIGNONE Campinas, 1967

um!JI1lIl A artista traba lha com uma nova possibilidade da linguagem bidimensional. Em suportes de compensado, ela cria imagens cuja aspereza e aspecto rústico remetem a espaços urbanos.

As pinturas de Jan Nelson são visões íntimas e extremamente detalhadas e realistas de pessoas reais, conhecidas da artista, vistas sob vários ãngu los, criadas sobre um fundo chapado, de coloração forte. /;omelia (yellow helmel, slriped swealer) Oleo sobre linho 2001 86 x 73,5 em


MAKOTOAlDA 1965

'Qm~'rm A artista trabalha com instalações, como no caso de seu Attempted Suicide Machine.

apresenta uma instalação que envolve também Net Art. O projeto Mediamorphose é um dispositivo que utiliza os meios da pintura associados às técnicas digitais e à Internet.

A artista traz para a 2S a Bienal MARIKO MORI um panorama fotográfico de Tóquio, 1967 uma vista urbana. De certo 'Qm(.~ modo, há uma referência à tradicão moderna - os Beginning of the End, Angkor / Cambodia (detalhe) panoramas pintados das Cibacromo de cor plastificada, cidades européias que eram alumínio, madeira e mousse de poliuretano usadas como roteiro pelos 1999 viajantes no século XIX. 100 x 500 x 7,5 cm cada painel

LOS CARPINTEROS Cuba Alexandre Arrechea (Trinidad, 1970) Dagoberto Rodriguez (Caibarién, 1969) Marcos Castillo (Camaguey, 1971)

114Uq.i:fW[ll] Los Carpinteros abordam diretamente a questão urbana. Reduziram a cidade a dez características básicas: o farol, o capi tólio, o armazém, a igreja, a prisão, a academia militar, o arranha -céu, a universidade, o hospital e a fáb ri ca. Torres de Vigia trata de questões similares, mas, neste caso, algo se transforma. "A torre de vigia", explica Alexandre Arrechea, "é uma edificação vigilante, algo absolutamente amedrontador".

TATSUMIORIMOTO 1946

-1""r.'Q...:mtI~ ....:~-.~ O artista trabalha com performances de rua, registrando-as em fotografia. Aqui, ela monta um painel com algu mas de suas performances, dentre elas seu Art-Mama, em que inclui a própria mãe, vítima de Alzheimer, circulando nas ruas de Tóquio. Small Mama and Big Shoes Fotografia

TABAIMO 1975

Esta jovem artista executa videoinstalações em que as imagens dos quadrinhos e desenhos animados japoneses tornam-se referências parodiadas.

Desenhos para Torres de Vigia Instalação com quatro torres de madeira 2002

MAURIcIO DIAS &- WALTER RIEDWEG Rio de Janeiro, 1964/Lucerna 1955

E4it§.i!OW[H] Belo também era aquilo que não foi visto Videoinstalação e projeto de arte pública com indivíduos com deficiência visual 2002

KYOICHI TSUZUKI 1956

IQmlt·~ Tsuzuki também trabalha com instalações que envolvem colocacão de monitores emitindo imagens que formam uma espécie de colcha de projeções. Universe for Rent Instalação

A videoinstalação de Dias & Riedweg resulta de um projeto empreendido com uma instituição de auxílio a pessoas com deficiência visual. O espaço é o registro e, ao mesmo tempo, a percepção visual do ponto de vista do indivíduo com deficiência visual.


ARMIN LlNKE

CARSTEN HÕLLER Bruxelas, 1961

Milão

.r4/tg,I(lrn

o artista apresenta duas esculturas/instalações baseadas no projeto da cidade virtual/utópica, do construtivista russo Kru ti kow (1928). Sua Flying City, também exposta na Trienal de Yokohama, é uma proposta de cidade imag inária.

o fotógrafo registra detalhes e ângulos de recantos de cidades. Suas fotografias, de dimensões monumentais, reproduzem elementos das grandes concentrações urbanas, embora raramente vejamos a presença humana, que pode estar diluída diante do espaço.

Kommunehaus - vista da instalação na exposição Home/Homeless, VISION Arts Exhibitions, BoOl, Malmo, Suécia Instalação com placas de acrílico e vidro 2001

ARTHUROMAR

Pocos de Caldas, MG, Brasil, 1948

Ilm*n'J[D] o artista é mais

BODYS ISEK KINGELEZ kimbembele Ihunga, 1948

1I14/ig'I(I[]] Projeto para a Kinshasa do 3" Milênio Maquete 450 cm de diâmetro 1997 Coleção Associasion des Arts modestes, Sete

Kingelez rea liza uma maquete com materiais simples (sucata de papel e outros), em que propõe uma visão futurista da capital da Repú blica Democrática do Congo, onde vive. Projeto para Kinshasa do 3°. Milênio contém elementos de ironia nas cores fortes e an úncios consumistas ocidentais, que parecem invad ir esta cidade africana.

recentemente conhecido pela série de fotografias/ retratos do carnaval carioca. Seu projeto para a 25a. Bienal de São Pau lo é resultado de uma viagem empreendida ao Afeganistão em janeiro de 2002, na qual o artista fotografou a vida que emerge sob as ruínas.

ISAY WEINFELD fi" MÁRCIO KOGAN São Paulo 1952/São Paulo

~4/tg'I(lrn A dupla de arquitetos propõe projetos absurdos, com crítica ao desenvolvimento urbano e ao caos das grandes cidades. Detenção em Casa Maquete. 90 x 90 cm 1995

HUANG YONG PING fi" SHEN YUAN Xiamen, Província de Fujian, 1954 Xianyou, 1959

11ª/ig,i:~'rn

o casal de artistas realiza uma escultura monumental, também de uma espécie de cidade imaginária. Ela constitui -se de dois universos reais, mas distantes entre si: a pureza da arquitetura modernista de Oscar Niemeyer em Brasília e a favela circundante. Flying Bowl Escultura-instalacão em madeira, terra ve'rmelha e outros materiais 2002 8 m de diâmetro


Sarah Sze realiza móbiles/ instalações delicados com os materiais os mais diversos, os mais simples (como varas de pescar, sucata). Arranjando estes elementos - o que parece ser feito de modo improvisado -, ela constrói estruturas inteiras, nas quais o equilíbrio é um dado concreto e fundamental.

Bostoo, 1969

Mij:mtl:ilrn

SPENCER TUNICK Middletowo, 1967

E4u4,i:f.[m o artista realiza performances de rua, fotografando-as, de modo que sua obra tenha dois suportes. De um lado, há o momento da performance em si: a convocacão voluntária' de pessoas comuns a participarem da montagem da imagem, em espaços públicos, totalmente nuas. Tunick coordena o posicionamento dos participantes, de forma a construírem fluxos de corpos. Finalmente, a fotografia: suporte no qual estes fluxos são fixados.

Rome (Piazza Navona), January 2001 (1/6) Fotografia cromogênlca selada em acrrlico 2001 227 x 180 cm Cortesia 1-20 Gal lery, Nova Iorque

YUTAKASONE Shizuoka, 1965

E4u4'1(lrn O artista japonês transforma o meio tradicional da escultura através dos motivos por ele escolhidos. Trabalhando o talhe no mármore perfeitamente branco, ele realiza vistas de cidades e elementos quotidianos da vida urbana, como uma montanha russa num parque de diversões, por exemplo. Hong Kong /sland Escultura em mármore 1998 65 x 26 x 80 cm aprox.


Estacão Avancada Paisagem Portátil MDF, compensado sarrafeado, fórmica, tijolos, pintura automotiva, lâmpadas fluorescentes e acrílico Dimensão variável 2002

com

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JOSÉ BECHARA Lapis Faber Óleo s/tela 2001 310 x 190 cm

Rio de Janeiro, 1957

tam·JIll] Sem título (série "Mercúrio'') Oxidação s/lona de caminhão usada 290 x 180 cm 2002

Pelotas, 1965

til mii Irn o artista gaúcho trabalha com escultura, apresentando um conjunto elaborado com materiais diversos, como tijolo, madeira e fórmica .

MARCOS CHAVES

BRíGIDA BALTAR

tam·J[RJ

Rio de Janeiro, 1959

.ilm!tl~ A artista confronta vá rios meios técnicos,

dispostos no mesmo espaço: desenho e fotografia como elementos de uma instalação.

FÁBIO CARDOSO São Paulo, 1958

tam·Jrn

Casa de Abelha Fotografias, tapete, desenhos na parede e video 2002 150 x 100 cm

O artista apresenta uma série de pinturas (óleo sobre tela) nas quais a pincelada é exercitada enquanto forma. Cardoso reduz ao máximo os meios técnicos, de modo a trabalhar essencia lmente com o gesto do pincel sobre a superfície de tecido da tela.

RICARDO BASBAUM São Paulo, 1961

tam:91ll1

CHELPA FERRO Rio de Janeiro

lilm*l(M] Em 1992, os artistas plásticos Luis Zerbini e Barrão convidaram um músico (Chico Neves), um antropólogo (Hermano Vianna) e um editor (Sergio Meckler) para realizarem juntos a trilha sonora para uma instalação. Desta interação surge o Chelpa Ferro, que apresenta para a Bienal uma performance dentro de uma videoinsta lação. Transatravessamento Ferro, telas de arame galvanizado, chapas de ferro, tinta, grama artificial, tapete, almofadas, vinil adesivo, bolas equipamentos 2002 1209 x 906 x 240 cm

Auto Bang Técnica mista 2002 Dimensões variáveis

Morrendo de Rir Fotografia e som 2002 215 x 185 cm


CAO GUIMARÃES Belo Horizonte, 1965

tam·9rn

Rua de Mão Dupla super 8 / video digital 2002

Dos Eteróclitos... como Campo de Ação Videoinstalação 1997-2002

ANA MIGUEL

ORIANA DUARTE

Rio de janeiro, 1962

tami9[ll] EDUARDO FROTA

ta :mtI!~Jrm A Construcão de um Óeserlo Vídeo, crochet, areia rosa, louças, agulhas, brinquedos, tecidos 2002

o artista é um escu ltor que trabalha formas curvas e contorcidas a partir de peças modeladas em chapas de com pensado. Trata-se antes de um desen ho;' de um exercício puramente forma l. A dimensão dos cones aqui apresentados sugere uma escultura/a rquitetura . 1

Sem título Compensado de madeira industrial e cola 2002 260 x 280 cm total de 14 peças

ALEXANDER PILlS Rio de janeiro

tam,.oo JOSÉ DAMASCENO Rio de janeiro, 1968

tam,lllID

Alexander Pi lis elaborou um projeto de visitas gu iadas de grupos de deficientes visuais à 2Sa. Bienal. De acordo com critérios estabeleci dos pelo artista, estes grupos devem ser variados em número de pessoas, idade e sexo. O projeto se rea liza com a coleta e o reg istro destas visitas pelo artista, que conta com um grupo especialmente treinado para monitorá-Ias. Arquitetura paralaxe - Inteligência ColetIVa 2002


MARCELO soLÁ Ja:mtl·nrn

ELIANE PROLlK Curitiba, 1960

'am:'J~

Sem título Instalacão com carrinho fu néreó, pintura e desenhos sobre parede 2002

A artista já participou

de outra edicão da Biena l de São ~Pau lo. Sua formacão fo i toda feita em torno das técn icas de escultura, as quais proli k emprega para recriar esta arte tão trad icional. Podemos agora falar do objeto trid imensional, não ma is na escultura.

No mundo não há mais lugar Balas, cápsulas e máquinas 2002

GIL VICENTE Recife, 1958

lam.J[llj

JosÉ RUFINO

A Roda Nanquim s/papel 2002

João Pessoa, 1965

Ilm.J[M] Ojovem artista apresenta uma insta lação em que documentos (sejam eles móveis, cartas - de presos políticos a seus famil iares - ou carimbos) são dispostos conjuntamente, como se fossem vestígios de um passado sombrio e secreto. Os documentos, emendados uns aos outros, formam longas tiras de papel em que Rufino litera lmente imprime uma forma - sugestiva da dimensão humana por trás da história. te

.

.

. ..

.. CARINA WEIDLE Novo Hamburgo, 1966

Ilmcl(m Ca ri na é uma jovem artista cujo trabal ho, construção/reconstrução/ desconstrução de objetos por vezes quotid ianos, permite a elaboração do objeto artístico em três dimensões dentro de uma outra perspectiva: é como se aquilo que nossos olhos vissem rotineiramente nos fosse novamente revelado. Semelhanca Subterrânea Materiai s diversos 2002 Instalação com 100 m2 no total

Plasmalio Instalação com têmpera (monotipias) sobre documentos originais, escrivaninhas, cadeiras, bancos e caixas de madeira, caflmbos e cordões 2002

SÉRGIO SISTER São Paulo, 1948

MAREPE

. Ja:mtl··J[I]

Sto. Antônio de Jesus, 1970

OIE CIAL

Ja:mtl!Jlm

São LUI PELO TUDO NO JlESIO

Sem título Alumínio e óleo s/tela 2001 190 x 250 em

LUGAR

MENOR

Comercial São Luis - Tudo no Mesmo Lugar pelo Menor Preco peáaço de muro com pintura em uma das superfícies a óleo 2002 225 x 600 x 25 cm


PAULO WHITAKER São Paulo, 1958

lam'llI]

Sem título Óleo

si tela

2001 191

x 251 em

HELMUT BATISTA

ta m·fJ[12]

A Banca nO 2 Chapas galvanizadas sobre estrutura de metalon 2002 250 x 400 x 320 em

CARMELA GROSS São Paulo, 1946

Espaço Externo Fachada do Pavilhão A artista instala um lumirloso de neon com a palavra "Hotel" em vermelho, no alto do pavilhão da Bienal. Para todos que passarem ao largo do parque tenham a impressão do prédio ter ganho a fu nção de abrigar: uma ambigüidade que a artista coloca aparente ao público visitante.


Armênia

África do Sul

AlAT SARGSYAN

PITSO CHINZIMA

Yerevan, 1965

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tlm~l~

A instalacão de Pitso Chinzima é calcada em quatro táxis microônibus. Nos veículos foram instalados quatro projetores de vídeo e dois de s/ides, os quais exibem imagens das atividades que influenciam a indústria, o comércio e os eventos culturais de uma cidade.

Em sua performance, dividida em três partes, Sargsyan realiza um projeto para uma cidade imaginária. Seu corpo é o suporte de construção desta geografia. Azatapolitanas Performance em três partes 2001

Jazi in Transit ~~~iro veículos, registrando imagens da cidade

Arena Filme em vídeo de 4:38 minutos 2001

Austrália

ROBERT MACPHERSON Brisbane, 1937

llªiN,i"l~ MacPherson apresenta uma instalação com placas de acrílico evocando nomes de produtos de jardinagem: um exercício de i~~~~* linguagem, em que o artista trabalha essencialmente com o valor estético das palavras.

Alemanha

RUPPRECHT GEIGER Munique, 1908

fl:m'il··J[!] Formado em arquitetura, Geiger vem trabalhando, por mais de 50 anos, com a interação entre pintura, superfícies de parede e espaço. Assim, ele trabalha sobre telas em formatos variados, em que a cor deve ser adequada a cada forma .

Chitters, a Wheelbarrow for Richard Dulux Wea thershield sobre compensado de madeira 1999-2000 156 Unidades de 122 x 91,5 cm cada

Albânia/França Áustria

ANRI SALA

GEORG P. THOMANN

TIRANA, 1974

fI:m'iI!tl~

2° Piso A3 e CS [ll]

Georg P Thomann, na verdade, é um nome fictício criado por um grupo de artistas: Monochrom, Tonki Gebauer, 320 x 200 e Richard Wientzek, dentre outros. O projeto é uma vídeoinstalação na qual os artistas projetam suas "biografias" geograficamente, tendo ao centro um altar.

o artista apresenta o vídeo Arena: registro do parque onde se local iza o zoológico de Tirana, sua cidade natal, e um antigo pavilhão em ruínas.

<Yes, Sir, I can network it oul, Siri> < Smells like team-spirit, Siri> <We are the World, we are the Children, Siri> Vídeo-instalacão 2001 •

São Paulo Tinta acrílica sobre tela 2001 280 x 460 cm

Sem Título/ Arquivo São Paulo Fichário com envelopes plásticos que contém: fotografias, desenhos e outros documentos 2001 32 x 26 x 3 cm

Bélgica

RICHARD VENLET

Argentina

Hamilton, Austrália, 1964

DI NO BRUnONE

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Paraná, provrncia de Entre Rios, 1965

fl:m'ilM[lID Na representação Argentina, Bruzzone apresenta uma série de fotografias e maquetes de um parque de diversões. Seu Ita/park (2001) não foi pensado para ser um espaço de lazer, mas apenas para ser observado em suas formas coloridas. ttalpark Maquetes e fotografias 2001

O artista propõe uma estrutura aberta, que resulta num fichário com envelopes plásticos, em que ele reuniu dados (entre plantas, tabelas, fotografias etc.) sobre a própria Bienal, sobretudo em torno de seu espaço físico.


Bolívia

Chile

RAQUEL SCHWARIZ

PABLO RIVERA

La Paz, 1963

Santiago, 1961

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gS:U[S!]

Desde o início de sua carreira, a artista vem usando sua própria visão das coisas, das pessoas e das situações para mostrar que a arte pode ser algo fam iliar, inquietante e sentimental ao mesmo tempo. Seu trabalho se rea liza por meio de insta lações.

Rivera constrói esculturas minimalistas, que ref letem o habitat do ind ivíduo na sua condição urbana.

Ríbon dei Aids Instalação com cones de cimento e pintura acrílica 2000 300 m2 aprox. Taller la Llama, Venezuela

Minimal (Gal. Animal) Escultura 2000

Bulgária

China

MARRAN GOSOV

WANG JIAN WEI

Província de Sichuan, 1958

Sofia, 1933

1".·Slm

O!m:u~

O artista trabalha com instalações que reúnem vídeo e performance: imagens referenciadas e ca lcadas na milenar cultura chinesa.

VideoconceptlV (detalhes) Videolnstalacão 1979 - 200Ó Foto Bozhidar Boyadzhiev

YIOULA HADJIGEORGHIOU

Trabalha como compositor, roteirista, diretor, poeta, romancista e artista de vídeo na < Alemanha e na Bulgária. Suas várias atividades já foram apresentadas em inúmeras edições. O artista tem envolvimento com vídeo-arte desde os anos 70 na Alemanha, quando trabalhou com Joseph Beuys.

Paphos, 1968

UmiOJ~

Voilà Instalação

Camarões

Ping Feng videoinstala ção com performance 2000

Chipre

Na instalação proposta para a Bienal, a artista constrói tubos acrílicos com água, sobre os quais projeta imagens de corpos femininos como que nadando, sem cabeça. Pode-se pensar no questionamento da identidade. Traps Insta lação 2001

PASCALE MARIHINE lAVOU 1967

-tl-'..... m-·...'-t~ Em suas instalações, o artista tende a convergir às energias do público: seus espaços são sempre acerca da conexão entre as pessoas. Esta conexão está expressa nos objetos quotidianos usados pelo artista, como, por exemplo, sacolas de supermercados do mundo inteiro.

Canadá

SIAN DOUGLAS

Vancouver, 1960

fIS:UIlj] Seu fil me é baseado em um fil me homônimo rodado em Vancouver, em 1975. Stan Douglas dá sua própria visão das diversas facetas do capital e seu movimento global. Trata justamente desta passagem do internaciona lismo à globalização. joumey into Fear Vídeo:DVD, 15:22 minutos por rotação, va riações de 30 sessões de diálogo, tempo total de 7 horas e 40 minutos, edição de 10 2001

Cingapura

SEK CHERN HONG

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1967

-g-'"'OS..... [ll] Através da técnica milenar de nanquim sobre papel, a artista recria tracados de estruturas urbanas (como • pontes e retículas). , Thomson Flyover Nanquim sobre papel 2000 138 x 200 cm


Colômbia

LUIS FERNANDO PELÁEZ

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Numa época em que a massificação e a anomalia se traduzem na cidade diluída, onde a ruptura do contrato social e a decomposição do entorno urbano constituem a banalização do mal, a instalação Chuva, de Luis Fernando Peláez, fascina e suscita múltiplas reflexões. Chuva (detalhe) Instalação com ferro, bronze, alumínio, madeira e resinas 2001 0,21 x 4 x 10 m

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Jerico, 1945

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114 it§,icl[I]

A dupla de artistas propõe uma instalação intitulada Prison Breaking / powerless Structures, Fig. 333, em que a arquitetura modernista do pavilhão da Bienal se contrapõe à ruína da estrutura física de uma prisão.

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MICHAEL ELMGREEN 6" INGAR DRAGSET

Copenhagem, 1961 Tronheim, Noruega, 1969

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Dinamarca

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Croácia

IVAN FAKTOR

Prison Breaking/ Powerless Structures, Fig. 333 Projeto de instalação para a 25 a Bienal de São i~~~

Cmae, 1953

375 x 550 x 750 cm

tl:mtJ *111IJ A partir de um filme que registra imagens da

mulher de Fritz Lang, o artista constrói uma vídeO-instalação em que os filmes do grande cineasta dos anos 20 são usados como motivos imagéticos.

República Democrática do Congo

CHÉRI SAMBA Kinto-Mvuila, 1956 gWl,g(R] Na série de pinturas apresentadas, o artista coloca em questionamento os va lores assumidos pela crítica da arte, por assim dizer. Ele se representa acompanhado de Picasso e o título Que futuro para nossa arte? para a série, é a expressão de seu posicionamento crítico.

15 Minutes for Nada Lang 1997/2000 (detalhe) Videoinstalação 1997-2000 Foto Ivan Faktor

Egito

ABD EL SALAM EID Alexandria, 1943

gWlitJ (1ID

Quel avenir pour notre Art? Óleo sobre tela 1997 130 x 194 em "

Coréia

ATTAKIM

Com materiais os mais diversos (como vidro, cerâmica, plástico e madeira), o artista cria uma cidade imaginária, no qual são, sobretudo, as formas que permanecem. Não é possível reconhecer os prédios em si.

Busan, 1956

gWlM!llI o artista trabalha com instalacões e

Urbania I (detalhe) colagem em la minado 2001 54 x 61,5 em

fotografias de registros cenográficos, por assim dizer. Na série aqui ilustrada, ele reconstrói e parodia uma série de cânones da arte acadêmica/ tradicional em fotografias montadas em backlights.

EI Medina Instala cão utilizando materiais diversos e técnicas diferentes; vidro, cerâmica, plástico, madeira etc. 2001 2,80 x 6 x 6 m

Museum Project # 135 (5eries of Nirvana) Backlight (moldura em madeira) 2000 120 x 160 em

Equador

MANUEL AMARU CHOLANGO Quinehueajas, 1951

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Costa Rica

ANDRES CARRANZA MORA SanJosé, 1975

g:mtJ:fJ~

Carranza Mora utiliza as técnicas de digitalização para criar imagens em que seu pFóprio corpo serve de suporte para o motivos por ele explorados. EI juicio Final (detalhe) Impressão digital 2001 8

x6 m

EI Salvador

RODOLFO MOLlNA San Salvador, 1959

g :moctJ[§l]

A poética de Molina se volta para a fisionomia caótica de sua cidade natal, que passou por inúmeras transformações e terremotos nos últimos 100 anos. Molina tenta reconstituir, de algum modo, esta fisionomia.

o artista trabalha com instalações, em que a evoca cão de sua ascendência indígena está sempre presente. Fluidum Exelsus Instalacão com vasil has e divérsos materiais em processo de decomposiçãO 600 x 100 x 100 cm

J

:lttiI!\J[ll]


Grã-Bretanha

Eslovênia

WILLlE DOHERTY

ART CENTER METELKOVA MESTO

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Derry, Irlanda do Norte, 1959

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Este grupo é composto de vários artistas e grupos de artistas, que promovem intervenções urbanas e projetos em que a arte é utilizada como meio de expressão e contato com as mais diversas comunidades das cidades.

Doherty constrói vídeoinstalações em que o espectador se confronta com imagens quotidianas, deslocadas para dentro de um espaço artístico. O tema preferido do artista é a violência. True Nature Cinco projeções de vídeo com som - instalação 1999 Coleção Bohen Foundation Foto vista da instalacão em The Renaissance Society at lhe Univers ity of Chicago

Estados Unidos

KARA WALKER Stockton, CA, 1969

·am·~I~ Através de enormes painéis rea lizados como cicloramas em papel preto recortado e colado, a arti sta afro-am ericana trabalha questões envolvendo episódios da história dos neg ros nos estados do sul dos Estados Unidos.

Guatemala

MELANIE Rios 1970

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Trata-se de uma coreógrafa, criadora do Ballet de Cali. Para a Bienal, ela traz a coreografia Poblado Próximo, baseada em improvisações de exercícios do corpo. Quando apresentada pela primeira vez na Guatemala, a coreografia já se estabeleceu como questionadora dos pressupostos da dança contemporânea.

Slaveryf Slaveryf (detalhe) Papel recortado e colado sobre parede 1997 335,2 x 259 x 2590 cm Coleção Peter Norton Family Foundation

Espanha

ROGELlO LÓPEZ CUENCA

Finlândia

Málaga, 1959

SEPPO RENVALL

la:mt1:9[D]

Helsinque, 1963

O artista interessa-se pelos veículos de comunicação, por signos/sinalizações. É assim que realiza seu trabalho de intervenção ou em outdoors, nos quais o sentido primeiro das coisas habituais é subvertido.

lam.J[B] O filmaker realiza filmagens de cenas comuns das ruas de grandes cidades. Estes registros são reunidos em uma só película. Assim, Renvall projeta uma vídeo-instalação com projeção e ambientação sonora, realizada por um DJ.

Estilhãografo Projeto para a Bienal 2002

Messen und Ausstellungen .............. _ _ _ ......... '....

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Grécia

MARIA PAPADIMITRIOU Atenas, 1957

flm*llM] A artista desenvolveu um projeto junto a uma comunidade de ciganos nos arredores de Atenas. Seu lA.M.A. (Temporary Autonomous Museum for Ali, em português: Museu Temporário Autônomo para Todos) resulta da ação de intervenção artística junto a estas comunidades.

Poblado Próximo Performance 2001

T.A.M.A. (Temporary Autonomous Museum for Ali) - Project of Social facilities for itinerant populations in Greece - Case I: the location of Avliza, Menidi, Altica Instalação multimídia 1998-2002

Holanda FILM 1999 (Wallpaper) Instalação com som e vídeo, três projetores de dados, três aparelhos OVO, seis canais de som 2002 Ambiente sonoro Aslak Christiansson

ATELlER VAN LlESHOUT/ JOEP VAN LlESHOUT Ravenstein, 1963

França

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JEAN-LUC MOULENE 1955

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Através do uso de diagramações de jornais e imagens (sendo elas fotografias ou não), o arti sta cria sua própria obra. Produits/ 1-05-1996, in Frankfurter AlIgemeine Zeiting, 21/0191997 Impressão sobre papel 52x36,5 cm

Sportopia Instalação com ferramentas, pesos de concreto e andaimes 2001 18 x 5 x 5 m

Para a Bienal, o artista apresenta uma instalação de uma planta que é, ao mesmo tempo, um misto de academia de ginástica e espaço de repouso. Sua Sportopia coloca em questão duas obsessões contraditórias da vida contemporânea: o esforço extremo do corpo por meio do exercício físico e o repouso.


Honduras

Itália

JOHANNA MONTERO MATAMOROS

MARGHERITA MANZELLI Ravenna, 1968

Tegucigalpa, 1980

II:ntiIfJcm

ti mi01lll1 li-Tarrblen ustedes se han de)ado enganar?ill'

tio es eobsmo,es una luchaparsobreviw, solam:nte 'A pesar de que ustedes nunca han olda su voz ni la han VIsto I [)emanas bempo para respllar '"Cómo van a crêer lo que 01 digo? I "Donde vamos a comprar corrida para toda esta fite?' Camnando entre los horrbrêS / /.Oue es esto para tanta gente? / descubrt tu desnu ISoy yo no tengan 'edol I Ser feliz era cuesl1Ón de querer Ii-Ouese~al e puedesdarnos ,paraquealverlate tus obras? 'Pueblo , tanto SIlencIo creamos? /.CUales me asusta I Me .uchabas en silencIo I Ustedes no creen nque me Mn vistO /IIICulpable cada uno .111 I "Com pued damos a comer su proplO cuerpo? f IIiCons que tu pais producell! I /.QUlen puede hacert so? I /.Esto les ofende? I I/.Tarrblen Ustedes lAe j1 rse"lIlf /.AqUlén pod.;moslr? I (.Oande eSl<1ra ese re? I (.C6mo sabe esta tantas cosas Sln haber estudlado? 1(. Tú que dlces? IM ujer (.DOnde e9J.r(1/

A artista representa mulheres jovens, cujos corpos passam então por distorções de compleição e proporção. De um modo gera l, estas figuras carregam alguns traços de envelhecimento. s

Hungria

TAMÁS KOMORÓQKY Béckécsaba, 1963

Óleo sobre linho 2000 150 x 220 em Coleção Particular

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o artista trabalha com painéis de imagens digitalizadas, em que a cultura tecno urbana emerge como referência,

Interrogalorios - Proyecto Publicitario. En Primer Lugar, ?porqué he de hablar con usledes? Da série Niveles de Tolerancia Serigrafia sobre tela 2001 1 x 3 m

Iugoslávia

MRDIAN BAJIC Belgralo, 1957

Videoslills Vídeo 20 minutos 2002

U:ntilcl[ll]

o projeto do YugoMuseum evidencia dois problemas que afligem os artistas formados na ex-Iugoslávia: o artista em relacão ao Estado e o artista em relacão ao público, aqui representado pelo ~ museu, a instituição cultural-mor de uma nação.

Yugomuseum Instalação multimídia 2001 224 m2

Japão

KIMIO TSUCHIYA Fukui, 1955 .I:ntiI(I~

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o artista se concentra num aspecto da vida nas grandes cidades que, à primeira vista, não é tão óbvio

Irlanda

CLARE LANGAN Dublin, 1967

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Indonésia

ARAHMAIANI

A artista apresenta um fi lme que reg istra

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como problemas outros que as afligem - a sensação de ociosidade e vazio que, de uma forma ou de outra, abate-se sobre as pessoas que dispõem de todo o conforto e conven iências de uma metrópole. Remembrance Madeira recuperada e vapor - instalação 2000 250 x 300 x 400 em Kanaz Forest of crea tion, Fukui

imagens de um pequeno vilarejo soterrado pelas areias do deserto,

Bandung, 1961

O:mtJ:Ufm A artista é um nome de projeção internaciona l nos meios artísticos, muito embora sofra boicotes em seu país de origem, Suas performances-instalações ameaçam por demais a mora lidade social e rel igiosa da Indonésia,

Letônia

FAMOUS FIVE Skrunda, 1975

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Toa Dark for Night (still) Filme em Super 16 mm transferido para OVO 2001

Israel

GAL WEINSTEIN Ramat Gan, 1970

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o artista rea liza uma instalação que constitui a construcão de um telhado ao rés do chão, feito em materia l inteiramente orgânico (sendo as telhas de barro). Este tel hado tem o significado duplo da proteção e da alienação. Close to lhe Ground Instalação com madeira e telhas 1999 150 x 625 x 810 em Instalação na Kibbutz Art Gallery, Tel Aviv

Sob a sigla dos "Cinco Famosos" estão, além de Liga Marcinkevica, outros dois jovens artistas da Letônia. Eles desenvolvem projetos de vídeo-instalacões com imagens digitais, cuj a proposta é a de "civilizar as grandes metrópoles".

Bloody TV (still) Instalação com vídeo digital 2000


Ubano

Grave Stone in Mud Lama sobre madeira 2000 120 x 100 cm

NABll NAHAS Beirute, 1949

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Panamá

Oartista libanês radicado em Nova Iorque desenvolveu aquilo que já foi chamado de Allover Painting - expressão que surge com a anál ise dos traba lhos em pintura por Jackson pollock. Nahas também trabalha com a pintura em expansão, atentando para a seria lidade dos pequenos motivos pictóricos texturizados.

GUSTAVO ARAUJO Cidade do Panamá, 1965

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Numa vídeoinsta lacão com duas telas de víd eo, o artista realiza a projeção de uma séri e de pessoas completamente desconhecidas com gestos e posturas forçados. Vem daí a crítica - ao mesmo tempo, a paródia - do mundo da mídia.

Nuevas Manias Bombas de ar 1993 Fundación para el Arte Contemporáneo, Cidade do México Foto Rafael Ortega Time Reversal Acrílica sobre tela 2001 305 x 244 cm

Palestina Contorsionista Escultura em madeira e estofamento 2001

SUMAN MANSOUR Birzeit, 1947

fl:mrJ :f1[§§] Em seu traba lho com arg ila, o artista evita buscar inspiração no legado de seu povo e, portanto, não cria formas imaginári as. Acima de tudo, apresenta modestamente um testemunho da realidade e trad icões do passado, que perdura na vida ' contemporânea.

Peru

México

ABRAHAM CRUZVlllEGAS

PHIUPPE GRUENBERG 6;PABlO HARE

Nicarágua

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Seu trabalho centra-se continuamente nas questões da comun icação, ou seja, naquelas atividades em que há uma troca de informação ou de experiência. Este problema se realiza em espécies de readymades criados pelo artista.

1972

PATRíCIA BElU Manágua, 1964

tlm"J~ O traba lho da artista se faz em diálogo constante com o trágico destino da capital de seu país natal - devastada por um grande terremoto no início dos anos 70 e, contin uamente, por governos corruptos. Apesar de seu aparente intimismo, 9 obra de Patrícia Belli é uma reflexão destas tensões.

Através da técn ica da câmara obscura, os dois jovens arti stas vêm coletando imagens do antigo centro da capital peruano, projetando-as dentro de cômodos de ve lhos prédios abandonados.

Paraguai

jESÚS RUIZ NESTOSA

Noruega

Assun~ão,

OlE j8RGEN NESS / NESSTUDIO Bergen, 1961 um~l~

Oartista apresenta um conjunto de fotografias em preto-e-branco, que reg istram as transformacões - e as interferências visua is - pelas' quais o antigo centro de Assunção vem passando. Nestosa procura sempre fotografar a cidade de manhã, bem cedo, aos fina is de semana, quando não há circulação de pessoas pela rua.

ole J0rgen Ness traba lha com a questão da identidade e autenticidade artística. Outra área de interesse do artista é a possibilidade de determinar e promover a diversidade num só organ ismo, o que, na sua obra, adquire um formato complexo, separado em dez tradições artísticas distintas, pa rti ndo das pinturas surrealista e romântica, passando pelo formal ismo bi e tridimensional e chegando à arte conceitual em instalações. Camera Obscura 01 (Lima - Edificio Reynaldo) Instalação com projeção por câmara escura 2001

Nova Zelândia polônia

GAVIN HIPKINS

KATARZYNA KOlYRA

Auddand,1968

fi miEI [llJ Gavin Hipkins é fascinado por utopias inacabadas. O artista é conhecido pelo trabalho que desenvolve com fotografias idênticas ou quase idênticas. Os objetos das imagens por ele captadas são quase sempre banais e inconseqüentes, como pedaços de massa para modelar, bastões de anis ou bolinhas de isopor; mas esses elementos repetidos, mesclados e organizados produzem um efeito extraordinário e surpreendente.

Varsóvia, 1963

flmiE1lHI A proposta da artista inclui o registro em vídeo de uma performance, na qual gestos de uma dança são sistematizados e repetidos, como num exercício. O fundo inteiramente neutro e preto ressalta ainda mais o gesto do bailarino. The Colony Instalação com 100 fotografias coloridas 2002

1941

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Dance Lesson (detalhe) Videoinstalação 2001


Porto Rico

Trinidad 6' Tobago

CHARLES jUHASZ-ALVARADO

EDWARD BOWEN

Clark Air Base, Filipinas, 1965

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Através do desenvolvimento de técnicas do desenho intuitivo, o artista realiza suas "geografias" sobre a superfície da parede.

O aeroporto foi símbolo do progresso, estandarte da globalização e migração que caracterizaram o mundo contemporâneo, o emblema, por excelência, da metrópole. Em seu aeroporto inventado, o artista apresenta uma visão alternativa e divertida do templo da mobilidade.

The Architect of Impossible Physics Instalação com desenho na parede 2002

jardín de Frutos prohibidos Técnica mista - construção, áudio, fotografias 2001-2002 4,90 x 14 x 7 m

Ucrânia

Rússia Portugal

JOAO TABARRA Lisboa, 1966

(tiI:tmJ :fJ[R] Permeadas por um humor corrosivo, as imagens do artista apontam claramente para uma visão da sociedade contemporânea habitada por personagens e situações ambíguas, no lim ite da plausibilidade, mas que se ancoram na rea lidade dos desvios e das margens de um mundo em suposto crescimento sustentado.

TARAS POLATAIKO

SERGEY BRATKOV

Chernivtsi, 1966

1960 t~ll':'r,':'Om-, "!f~1~

11:miI'lm A partir de fotografias de satélites em infravermelho captadas pela Internet, o artista elaborou 11 enormes painéis metálicos, que reproduzem o "raio-X" das metrópoles participantes da 25 a Bienal de São Paulo.

As fotografias encenadas do artista fazem referência à decadência recente da estrutura social da Rússia. Tomando como tema a criança, Bratkov propõe uma visão crua e sórdida da vida russa.

Bird's Eye View - São Paulo Reproduções de fotos, via satélite, em vinil reforçado sobre espelho 2002 11 espelhos montados de 120 x 120 em

Da Série Kids Fotografia montada em placa de alumínio 2000 40 x 30 x 5 em

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No Pain no Gain Fotografia 1999 180 x 330 em Coleção Museu do Chiado

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Uruguai

MARCO MAGGI Montevidéo, 1957

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II:miIfJ[ll]

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o artista trabalha com instalacões em que as questões da contemporaneidade são colocadas em evidência. Para a Bienal, o artista construirá sua instalacão com mil hares de pacotes de papel sulfite branco. >

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l'l~i Venezuela

CARLOS CRUZ-DIEZ

Staff at Malmo Museum Fotografia da produÇão do vídeo 2001

Caracas, 1923

tI:tmJ :,J[ll] Suíça

o artista, que vive entre Caracas e Paris desde

FABRICE GYGI

1955, incorpora-se, na cidade-luz, ao Movimento Cinético, no qual desenvolve uma pesquisa sistemática da cor. Evidencia que a cor é uma situação efêmera e autônoma, o que se constitui em núcleo primord ial que anima a sua longa e frutífera trajetória.

Genebra, 1965

11:tmJ:tJ(U] Para a 25 a. Bienal de São Paulo, o artista elaborou o projeto de uma torre metálica mecanizada com uma pequena guarita. Esta torre carrega a função de vig iar, mas também de iluminar/orientar, devido aos enormes holofotes instalados na guarita.

Hotbed Instalação com 50.000 folhas de papel com incisões 2001 5 x 325 x 261 em

Cromosaluración (detalhes do projeto de instalação na 25 a Bienal de São Paulo) Instalação com acrílico e luzes de néon coloridas

Vietnã

jUN NGUYEN-HATSUSHIBA Suécia

ANNIKA ERIKSSON Malmõ,1956

II:miIfJ(1§]

o trabalho, em vídeo, da artista toma como ponto de

partida os ambientes estabelecidos por convenções e hierarquias: o mundo do trabalho e das profissões. Como no caso do vídeo com o grupo de funcionários do museu de Malmo, na Fundação Bienal de São Paulo, Eriksson convocou voluntariamente membros do staff a participarem do vídeo. Toda a preparação para o momento supremo e seu registro final são a negação destas convenções.

Tóquio, Japão, 1968

tI:tmJ :U[H] A partir do registro, em vídeo, dos exercícios de pescadores tentando puxar riquixás, tão comuns à cultura vietnamita, de baixo d'água, o artista reflete sobre a condicão social das camadas mais marginalizadas e, ao mesmo tempo, mais trad icionais - do país. Memorial project Nha Trang, VietnamTowards lhe Complex - for lhe Corageous, lhe curious, and lhe cowards Vídeo debaixo d'água 2001






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