Relatório de gestão e contribuições à sociedade 2015– 2016
Relatório de gestão e contribuições à sociedade 2015-2016
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nome exposição
íNDICE
Ações da Fundação Bienal no biênio 7 Fortalecimento institucional 8 Novas conexões 14 Governança e sustentabilidade
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Finanças 16 Apoiadores e parceiros 18
Mostras 23 31ª Bienal de São Paulo – Itinerâncias 24 56ª Bienal de Veneza – Representação Brasileira 30 15ª Bienal de Arquitetura de Veneza – Representação Brasileira 34 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva 38
Créditos 67
A Bienal de São Paulo tem a vocação única de, por meio da arte, conectar entre si as pessoas. A retomada dessa verdadeira missão e sua adequação aos parâmetros e desafios da atualidade me parece um dos grandes legados desses quatro anos à frente da Fundação. A Bienal é hoje uma instituição privilegiada, não só por sua história e seu lugar no mundo cultural, mas pelos instrumentos de gestão que possui e pela capacidade de gerir esses instrumentos para alcançar os seus objetivos. Internamente, interligamos, como poucas vezes na história, as três instâncias de nossa governança institucional: um conselho ativo e engajado, uma diretoria capaz de dar suporte estratégico a voos cada vez mais amplos e uma equipe de profissionais comprometida e bem orquestrada. Ao mesmo tempo, re-conectamos a Bienal à cidade de São Paulo, criando um café aberto permanentemente ao público e ao Parque Ibirapuera, capaz de valorizar nosso patrimônio arquitetônico e garantir o funcionamento do prédio fora dos períodos de eventos e exposições. Em 2015, uma rede de parcerias com instituições culturais em doze cidades brasileiras formou um dos mais extensos programas de exposições itinerantes que se tem notícia no território nacional, inaugurando ainda uma parceria com o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, em Portugal, que se repetirá em 2017. Em 2016, com foco, compromisso e seriedade, realizamos esta que foi a edição da Bienal mais visitada dos últimos dez anos: a 32ª Bienal – Incerteza viva, apresentando 81 artistas, dos quais 75% tiveram obras comissionadas pela Fundação Bienal, com a curadoria cuidadosa de Jochen Volz. Mantivemos ainda nosso compromisso de realizar as representações brasileiras nas Bienais de Arte e de Arquitetura de Veneza, vitrines internacionais de nossa produção contemporânea, e investimos sistematicamente no inventário e catalogação dos acervos do Arquivo Histórico Wanda Svevo. Conexão e conectividade, mais uma vez, atuaram aqui como conceitos-chave, neste caso em um contexto ainda mais amplo. Fazer mais e melhor, com otimização de recursos financeiros e humanos, foi a estratégia que esteve permanentemente no horizonte da instituição, que tornou mais eficientes seus processos e ampliou significamente o número de parceiros em todas as esferas – organismos governamentais, entidades e empresas que reconhecem a importância fundamental da Fundação Bienal para a pesquisa, fomento e difusão da arte contemporânea. A todos eles, meu mais sincero obrigado, com a expectativa de que a cooperação se estenda na direção de novas iniciativas. Nas páginas a seguir, o leitor encontrará um apanhado detalhado de nossas realizações nos últimos dois anos, com números de alcance, impacto e relevância que nos enchem de entusiasmo e abrem boas perspectivas para o biênio que se inicia. Que a Bienal siga honrando sua missão de costurar o passado, o presente e o futuro no âmbito do debate artístico e cultural. Luis Terepins Diretor Presidente da Fundação Bienal de São Paulo de 2013 a 2016
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nome exposição
Ações da Fundação Bienal no biênio
Ações da Fundação Bienal no Biênio
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Fortalecimento institucional: patrimônio, arquitetura e memória Arquivo Histórico Wanda Svevo A Fundação Bienal tem investido sistematicamente no tratamento da documentação reunida no Arquivo Histórico Wanda Svevo, que completou sessenta anos em 2015. Mais do que valorizar seu acervo e memória, a Bienal entende o Arquivo como referência para pesquisa e vem trabalhando para transformá-lo em um centro de documentação de arte moderna e contemporânea único no Brasil.
Projeto Acervos Iniciado em 2015, o projeto foi criado com o objetivo de desenvolver ações integradas para a organização, catalogação e disponibilização das informações sobre os acervos reunidos no Arquivo Histórico Wanda Svevo e eventos realizados pela Fundação Bienal. A partir de um diagnóstico da documentação histórica e da elaboração de um Plano de Classificação Preliminar, adotou-se uma visão integrada e interdisciplinar para a realização de ações simultâneas de organização dos diferentes fundos e coleções que compõem o acervo, com o objetivo de se definir, ao longo do projeto, políticas de gestão e preservação efetivas, garantindo a continuidade e manutenção de padrões para o tratamento e acesso à documentação. Sob a supervisão da equipe permanente do Arquivo, 27 documentalistas, pesquisadores e estudantes estão desenvolvendo atividades de tratamento documental: identificação e remanejamento dos materiais por coleções; limpeza, reacondicionamento e organização de diferentes suportes e formatos; classificação e catalogação; pesquisa e revisão de dados sobre artistas, arquitetos, eventos e obras; desenvolvimento de banco de dados para gestão e difusão dos acervos e informações relacionadas aos eventos.
Arquivista acondiciona documentação histórica
Arquivista trata arquivo digital de documentação fotográfica (Projeto Acervos)
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fortalecimento institucional
Pesquisadora trabalha em área de atendimento
Estagiários realizam tratamento integrado de documentação fotográfica (Projeto Acervos)
andamento do projeto acervos (dados levantados em novembro de 2016)
Documentação textual
35% da documentação textual reunida no Arquivo catalogada 100% da documentação textual do fundo MAM tratada e disponível on-line 1.379 caixas manipuladas e 836 caixas tratadas
Documentação iconográfica
56.642 ampliações fotográficas identificadas e ordenadas (6.800 cópias) 16.875 ampliações fotográficas classificadas e relacionadas às matrizes negativas 1.800 negativos catalogados Revisão de 8 mil registros de negativos e diapositivos
Documentação audiovisual
Identificação e inventário de mais de 6 mil documentos audiovisuais e sonoros em suportes diversos Identificação de 127 fitas para digitalização
Clippings
37 mil clippings catalogados, referentes às primeiras dezenove Bienais (39% do total)
Biblioteca
Mais de 3 mil volumes novos catalogados
Conservação
Higienização e reorganização de 9 mil volumes de periódicos e mais de 22 mil páginas de clippings em 57 volumes encadernados Reacondicionamento de 540 caixas de material de referência Produção de 92 laudos de conservação Inventário de mais de 4.200 cartazes e cerca de mil plantas Monitoramento ambiental de agentes biológicos, instalações, medição de temperatura e umidade relativa e monitoramento de particulados
Banco de dados on-line
Implementação da nova plataforma para cadastro e difusão contínuos dos acervos em tratamento, além de informações relacionadas aos eventos realizados pela Fundação Bienal. Já estão disponíveis para consulta on-line as informações sobre: • Mais de 90 mil documentos • 1 mil eventos • 75 mil entidades (artistas e coletivos) • Cerca de 11 mil artistas participantes de Bienais • 69 mil obras
Ações da Fundação Bienal no Biênio
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Grupo de estudos Entre 2015 e 2016 foram realizados 45 encontros em que pesquisadores, artistas, especialistas e colaboradores convidados promoveram discussões metodológicas sobre processos de gestão e tratamento de acervos, além de estudos sobre a história das Bienais de São Paulo. Em 23 de março de 2015 foi realizado o Encontro Aberto – Conversa sobre as Bienais de São Paulo, com 104 participantes.
Número de atendimentos
Atendimento a pesquisadores Entre 2015 e 2016, 33 publicações nacionais e internacionais utilizaram documentação fornecida pelo Arquivo Bienal.
Pesquisadores estrangeiros
Ano
atendimentos
2015
609
2016
637
Ano
países
atendimentos
2015
17
122
2016
20
129
Finalidades de pesquisa ano
pesquisa acadêmica
curatorial
publicação e audiovisual
outros
2015
320
60
74
155
2016
252
81
111
193
Encontro aberto Conversa sobre as Bienais de São Paulo (Projeto Acervos)
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fortalecimento institucional
Acervo de obras de arte Em 2015, a Fundação Bienal refez o inventário de seu acervo de obras de arte – o último levantamento havia sido feito em 2007. As cinquenta obras pertencentes à instituição receberam fichas técnicas, passaram por processo de conservação curativa (higienização e troca de molduras), foram acomodadas em nova reserva técnica e passaram a ser contabilizadas no balanço da instituição. Obras restauradas 2015 Pintura Sem título, de Yolanda Mohalyi Oito gravuras da série Dots Infinity, de Yayoi Kusama 2016 Escultura de Liuba Wolf da década de 1960, exibida na 32ª Bienal como parte da instalação do artista Xabier Salaberria
Instalação Restos materiales, obstáculos y herramientas, 2016,
Laudo técnico de conservação de escultura de Liuba Wolf, parte
de Xabier Salaberria, com escultura de Liuba Wolf restaurada
do acervo da Fundação Bienal
Ações da Fundação Bienal no Biênio
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Café Bienal Inaugurado em 7 de outubro de 2016, o Café Bienal tornou-se um espaço de encontro no piso térreo do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, abrindo cada vez mais a Bienal à cidade, valorizando o patrimônio arquitetônico e ampliando o contato da instituição com o público do Parque Ibirapuera. Uma área externa com amplo deque de madeira, wi-fi aberto e cardápio orgânico fazem do local uma nova opção para convívio e alimentação no parque. O projeto contou ainda com aquisição de mobiliário específico para as áreas de descanso, de trabalho e de atendimento. O espaço é ambientado por uma coleção completa de cartazes das 32 Bienais de São Paulo ao lado de informações e curiosidades sobre cada uma das edições, retomando marcos importantes das histórias do design gráfico e das exposições de arte no Brasil, protagonizados pela Bienal desde a década de 1950. Mais de 5 mil pessoas passaram pelo Café Bienal em seus dois primeiros meses de funcionamento.
Desenvolvimento e execução Ao longo de quarenta dias de obras, toda a infraestrutura elétrica, hidráulica, sistemas de água de reuso e incêndio, revestimentos e sanitários foram readequados. Por tratar-se de um edifício tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (iphan) a reforma foi submetida à análise e aprovação de órgãos de preservação nas três esferas governamentais.
Projeto de Arquitetura: José Rollenberg e Denis Ferri Pesquisa Histórica: Fundação Bienal Projeto Expositivo Concepção: Felippe Crescenti Produção: Pedro Mendes da Rocha (Arte 3) Mobiliário: ,ovo Operação: Padaria Artesanal Orgânica PÃO
Linha do tempo da Bienais, no espaço que integra a entrada administrativa da Fundação Bienal ao Café Bienal
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fortalecimento institucional
Área externa do Café Bienal, que se integra ao Parque Ibirapuera
A implementação do Café Bienal ocorreu em consonância com um projeto de requalificação da portaria da Fundação Bienal. O novo layout valorizou aspectos originais do edifício, traçando um eixo de ligação de uma extremidade a outra do prédio e recuperando o piso. Instalou-se nova iluminação e uma sinalização que dá visibilidade e conhecimento sobre os apoiadores da instituição.
Outras reformas prediais realizadas no biênio Telhado Serviço de manutenção na cobertura – área de 12.500 m². Executado o desamassamento manual de 197 telhas metálicas e o reparo em galvanização a frio de todos os pontos de ferrugem. Adequação do sistema de água de reuso Substituição de bombas e quadros elétricos. Readequação de layout das salas da coordenadoria geral de projetos, da coordenadoria administrativa e financeira, da superintendência e da curadoria Substituição de máquinas de ar-condicionado nas salas de trabalho, aquisição de novo mobiliário, reestruturação da rede de dados e wi-fi, novas instalações elétricas e pintura.
Painel de patrocinadores institucionais na entrada administrativa
Salas de reuniões Substituição das paredes de madeira por drywall, substituição do forro, instalação de novas luminárias e pintura. Instalação de novos equipamentos audiovisuais na Sala do Conselho da Fundação.
da Fundação Bienal
Ações da Fundação Bienal no Biênio
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Novas conexões: ampliação da rede de relacionamento institucional e da comunicação estratégica Procurando constituir-se como plataforma de pesquisa, projeto e conteúdo nas áreas em que atua, a Fundação Bienal investiu esforços na ampliação e consolidação de sua rede de conexões, criando novas formas de interação com o poder público, organizações de diferentes setores e empresas. A nova agenda permitiu à instituição ampliar seu impacto e responder a desafios de seu tempo, reforçando seu potencial e sua vocação.
Ampliação da parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo Em reuniões feitas ao longo de 2015 e 2016, a Fundação Bienal aprofundou sua relação com a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) e com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão vinculado à Secretaria de Educação. Criou também uma nova parceria com a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP) – Paulo Renato Costa Souza, buscando pensar ações com impacto a longo prazo no âmbito da formação de professores e alunos do Estado.
Conexão com o Parque Ibirapuera A partir de 2016, a Fundação Bienal passou a frequentar regularmente as reuniões do Conselho Gestor do Parque Ibirapuera, entidade que auxilia e proporciona o estabelecimento de questões estratégicas relacionadas à manutenção, manejo, planejamento compartilhado, e às questões de uso público do parque. Entre junho e outubro, foram realizados quatro encontros dessa natureza, estabelecendo novas ações conjuntas e ampliando o relacionamento da Bienal com outros organismos participantes. Visitas e reuniões de relacionamento foram realizadas também nas seguintes entidades: Planetário, UMAPAZ – Departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) da Prefeitura do Município de São Paulo, Viveiro Manequinho Lopes, Museu de Arte Moderna (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), Museu Afro Brasil e Auditório Ibirapuera.
Participação ativa no Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais Lançado oficialmente em junho de 2016, o Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais conta com a participação de mais de cem entidades culturais de todo o país na busca por uma agenda articulada para o setor. A Bienal é líder do grupo de trabalho Políticas Públicas Culturais, que, entre outras iniciativas, articulou um conjunto de propostas encaminhadas aos candidatos às eleições municipais em todo o Brasil.
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Consultoria em comunicação estratégica: Box 18/24 A Fundação Bienal contratou consultoria especializada em pesquisa de tendências em consumo, comportamento e inovação a fim de compreender a sua imagem junto ao público jovem e criar estratégias de comunicação e engajamento com esse segmento. O projeto, executado pela empresa Box18/24, teve duração de três meses e teve como foco pessoas com idade na faixa dos 20 aos 35 anos.
Participação na Conferência Anual do CIDOCICOM 2015, em Nova Deli, na Índia Entre 5 e 10 de setembro de 2015, a Fundação Bienal participou da conferência Documenting Diversity – Collections, Catalogues & Context, com a apresentação do trabalho “Arquivo Histórico Wanda Svevo / Fundação Bienal de São Paulo: Um arquivo entre o passado e o futuro” e a participação no painel de discussões no grupo de trabalho Exhibition and Performance Documentation.
Correalização do seminário Cidades Performáticas, no Porto, Portugal Desenvolvido em parceria com o Arq.Futuro e Fundação de Serralves, o encontro realizado em 20 de outubro de 2015 reuniu gestores públicos e privados, curadores e urbanistas de Portugal, Espanha, Brasil e Inglaterra, para debater questões candentes no âmbito das cidades contemporâneas e novas estratégias e soluções a partir da economia criativa.
Visitas virtuais com Google Cultural Institute Entre 2015 e 2016, as representações oficiais do Brasil nas bienais de arte e de arquitetura de Veneza e a 32ª Bienal de São Paulo foram transformadas em experiências virtuais a partir de uma parceria com o Google Cultural Institute. As exposições digitais foram desenvolvidas por meio de trabalho conjunto das equipes do Google e da Fundação Bienal. Representação Brasileira na 56ª Bienal de Veneza https://www.google.com/culturalinstitute/ beta/u/0/exhibit/7AJCiQDFRinIIw Representação Brasileira na 15ª Bienal de Arquitetura de Veneza https://www.google.com/culturalinstitute/ beta/u/0/exhibit/bAIS_jez98EzJA 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva Em construção. Lançamento previsto para o primeiro semestre de 2017
novas conexões
Visita ao Getty Research Institute, Los Angeles, EUA A convite do Instituto e com o objetivo de aprofundar o relacionamento entre as instituições, representantes da Fundação Bienal, junto com equipe do Documenta Archiv, da Documenta de Kassel, participaram de uma programação intensiva de visitas e palestras com equipes do Getty, compartilhando experiências, objetivos e desafios enfrentados para o tratamento, pesquisa e difusão de seus acervos. A partir dessa visita, a Fundação Bienal, a Documenta e o Getty Research Institute estreitaram laços para possibilitar a realização de futuros projetos em parceria.
Material de apresentação institucional A fim de atualizar a comunicação sobre sua história, valores e atividades, a Fundação Bienal criou dois livretos apresentando a Fundação e as exposições que realiza. Os materiais, impressos ou em formato pdf, são distribuídos em encontros e reuniões com empresas, organismos culturais e entidades governamentais, entre outros, e vêm somar-se a uma apresentação já existente sobre o Pavilhão Ciccillo Matarazzo.
Materiais instituicionais impressos
Ações da Fundação Bienal no Biênio
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Governança e sustentabilidade A Fundação Bienal acredita no equilíbrio de poder, na rotatividade e no controle das instâncias institucionais, alinhados com as principais matrizes contemporâneas de governança. Sua estrutura organizacional se estabelece com base em um Conselho com sessenta membros de perfil diversificado (empresários, gestores culturais e intelectuais), uma diretoria eleita bi-anualmente (presidente e nove membros), capaz de dar suporte técnico e estratégico ao staff, e uma equipe permanente de sessenta profissionais que atua em consonância com as missões da Fundação. Perfil do Conselho em 2013 59 membros 52 homens 7 mulheres média etária: 70 anos Perfil do Conselho em 2016 59 membros 47 homens 12 mulheres média etária: 64 anos
Petitgas, Barbara Sobel e Mariana Clayton. Bill Ford, David A. Roth, Eduardo Costantini, Estrellita Brodsky, Francesca von Habsburg, Lonti Ebers e Patricia Phelps de Cisneros também integram o novo board. Mudança na gestão de projetos Ao invés de submeter seus projetos individualmente ao Ministério da Cultura, a Bienal passou a trabalhar com um plano anual com orçamento único, melhorando a integração entre suas várias realizações e o planejamento estratégico de ações a médio prazo. Aperfeiçoamento da gestão de equipes e processos Nos últimos dois anos, a profissionalização da gestão possibilitou maior integração entre as equipes permanentes. A ação conjunta das diversas áreas da Fundação permitiu uma ação estratégica, planejada e de maior impacto e aperfeiçoou a interlocução com o corpo de curadores. Nesse sentido, o suporte ao projeto curatorial viabilizou a execução de projetos que exigiam diálogo com diferentes setores da sociedade, como universidades, governos e outros agentes. No período, também foi realizada a reorganização do organograma e a implantação de um plano de cargos e salários.
Principais atividades do biênio 2015-2016
Finanças
Criação de comitês específicos dentro do Conselho Comitê de Captação, Comitê de Governança, Comitê Internacional e Comitê de Indicação funcionam como grupos de trabalho.
Principais atividades do biênio 2015-2016
Reforma no Estatuto Em reunião do Conselho realizada em 12 de abril de 2016, a Fundação Bienal alterou seu Estatuto com a criação do Regulamento Eleitoral, conjunto de normas relativas às eleições e adequação às exigências da lei nº 13.019/2014 (Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil). A proposta foi previamente aprovada pelo Comitê de Governança da Fundação e apresentada ao Ministério Público de São Paulo, em audiência com o Curador de Fundações da Capital. Na ocasião, foi consolidado ainda um novo texto para o Regimento Interno a fim de regulamentar o funcionamento dos comitês supracitados e os mecanismos de controle interno e transparência. Criação do Conselho Consultivo Internacional A fim de expandir seu campo de ação e as conexões globais, a Fundação Bienal criou um Conselho Consultivo formado por colecionadores e figuras centrais da arte latino-americana. Um primeiro encontro de trabalho realizou-se em São Paulo em novembro de 2016 e contou com a presença de Frances Reynolds, Catherine
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Compromisso com o Ministério da Cultura Honrando os compromissos estabelecidos junto ao Ministério da Cultura (MinC) para pagamento da dívida referente a pendências em convênios assinados entre 1997 e 2007, a Fundação Bienal já quitou mais da metade do valor devido. Desde o acordo firmado com o MinC, em maio de 2013, seis dos catorze convênios pendentes foram integralmente quitados; o restante será saldado até abril de 2018. Em função da nova legislação (Lei nº 13.019/2014, Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil), está em curso uma readequação do valor da dívida. Auditoria externa: KPMG Auditores Independentes Em relatório apresentado em 12 de abril de 2016, a auditoria KPMG aprovou sem ressalvas as contas da Fundação Bienal relativas a 2015. Cessão de espaço no Pavilhão Ciccillo Matarazzo Ampliando suas fontes de receita e reconhecendo o potencial transformador das atividades baseadas em produtos, serviços e manifestações culturais, a Fundação Bienal tem promovido sistematicamente a locação do espaço de sua sede para a realização de eventos ligados à economia criativa – artes plásticas,
governança e sustentabilidade | finanças
cinema, televisão, literatura e publicações, moda, design, tecnologia, turismo, esportes, antiguidades, gastronomia, propaganda e arquitetura, entre outros. Dentre os eventos que o Pavilhão Ciccillo Matarazzo sedia estão a feira SP-Arte e o São Paulo Fashion Week. Subvenção da Prefeitura Municipal de São Paulo As prestações de contas sobre os recursos provenientes das subvenções do biênio 2015–2016 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Município.
composição da receita no biênio*
2016
Biênio
11.3
15.3
26.6 (49%)
Projeto incentivado 5.9
21.4
Total
36.7
17.2
Valor original
Valor corrigido
31ª Bienal
21.1
24.1 (IPCA)
32ª Bienal
-
22.6
*Em milhões de Reais
Cessão de espaço
2015 Verba livre
custos das bienais*
2015
2016
Eventos realizados
32
12*
27.3 (51%)
Valor captado**
4.5
3.4
53.9
*Período de realização da 32ª Bienal de São Paulo. Apenas 4 dias disponíveis para cessão de espaço
*Em milhões de Reais
**Em milhões de Reais
São Paulo Fashion Week, inverno de 2016
Ações da Fundação Bienal no Biênio
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Painel de entrada da 32ª Bienal, com marcas de patrocinadores
Apoiadores e parceiros Com a vocação de dialogar com os mais diversos setores da sociedade, a Fundação Bienal articula ao seu redor uma extensa rede de agentes e parceiros, da comunidade cultural e educacional, do universo acadêmico, da comunidade empresarial, e de organismos governamentais nos planos nacional e internacional. Ao constituir sua rede de apoiadores, a Fundação busca empresas e organizações que partilhem de seus valores e que apostem na arte e na cultura como chaves fundamentais para o desenvolvimento. Com base em um interesse em comum, a Fundação estabelece com cada um deles uma agenda própria de intercâmbio e colaboração. Nesse aspecto, ações e relações também são construídas visando criar vínculos duráveis que ultrapassem amplamente o arco temporal da exposição. Para além do contexto e da duração específica de cada edição, a Fundação vem consolidando uma rede de sólidas parcerias com outras instituições culturais no Brasil e no mundo. Mais que transportar uma exposição, a realização das itinerâncias das Bienais envolve a concepção específica de conteúdos expográficos de acordo com o perfil de cada cidade e uma sinergia com as equipes de cada local durante todas as etapas
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do processo. Com isso, a Fundação contribui também para alcançar e formar novos públicos, em lugares nos quais o contato com a arte contemporânea mundial é restrito.
27 empresas 17 parceiros culturais 12 parceiros de mídia, produtos e serviços 11 órgãos públicos das três esferas de poder 32 instituições internacionais de 23 países
apoiadores e parceiros
Órgãos públicos
Empresas
Governo Federal
Itaú
Ministério da Cultura
Aché Laboratórios Famacêuticos
Ministério das Relações Exteriores
AES Eletropaulo
Governo do Estado de São Paulo
Alupar
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Banco ABC Brasil
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo
Banco Paulista
Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer do Mato Grosso
Bloomberg Philanthropies
Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Secretaria Municipal de Educação de São Paulo Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente – Departamento de Parques e Áreas Verdes de São Paulo Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo
BNDES CESP Comgás / Cosan Credit Suisse CTEEP | ISA Eternit Gerdau Iguatemi São Paulo Instituto Votorantim Iochpe-Maxion Klabin Oi
Principais atividades do biênio 2015-2016 • Revisão dos critérios para cotas de investimento e contrapartidas • Visibilidade permanente, na entrada institucional da Fundação, aos principais financiadores • Desenvolvimento de contrapartidas especiais, como sinalização no mobiliário de convívio disposto no espaço expositivo • Ações integradas de divulgação e comunicação envolvendo agências e assessorias de relações públicas dos parceiros • Engajamento dos patrocinadores nos diferentes projetos da Fundação e nas atividades que antecedem a exposição, como coletivas de imprensa, lançamento do material educativo, atividades públicas da Fundação etc. • Eventos exclusivos e visitas mediadas oferecidos para funcionários, clientes e amigos das empresas apoiadoras • Identificação de oportunidades de ação conjunta entre os projetos de parceiros e os conteúdos da Bienal
Ações da Fundação Bienal no Biênio
Persol / Luxótica Petrobras Roca Rodobens Sabesp Suzano Papel e Celulose Ultra Verde Asset Management
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Parceiros culturais
Parceiros de mídia, produtos e serviços
Sesc São Paulo
Arte 1
Fundação Armando Alvares Penteado
Arte!Brasileiros
Itaú Cultural
Coleção Moraes-Barbosa
Oi Futuro
CPB Group
SESI
Espaço Itaú de Cinema
Cidade das Artes – Rio de Janeiro / RJ
Estadão – O Estado de São Paulo
Fundação de Serralves – Porto / Portugal
Felipe Crescenti Arquitetura
Museu de Arte Murilo Mendes – Juiz de Fora / MG
Globo SP
Poiesis – Organização Social de Cultura / Oficinas Culturais
Grupo Bandeirantes | BandNews
Fundação Clóvis Salgado – Belo Horizonte / MG
Livraria da Travessa Rhiannon Pickles PR Trelleborg do Brasil Ltda
Quadro comparativo
21
32
14
23
31ª
32ª
31ª
32ª
instituições
países
Evento patrocinado pela Petrobras, realizado na Oficina da 32ª Bienal
Balcão de informações e guarda-volumes com marcas de patrocinadores
20
apoiadores e parceiros
apoiadores internacionais
Alemanha
Goethe Institut ifa (Institut für Auslandsbeziehungen)
Argentina
Consulado Geral da República Argentina em São Paulo Ministério da Cultura da República Argentina
Austrália
Australia Council
Chile
Consejo Nacional de la Cultura y las Artes (CNCA)
Colômbia
Embaixada da Colômbia no Brasil
Dinamarca
Danish Arts Foundation
Espanha
Acción Cultural Española, AC/E Etxepare
EUA
Consulado Geral dos Estados Unidos da América em São Paulo
Finlândia
Frame Visual Art Finland
França
Consulado Geral da França em São Paulo Institut Français
Holanda
Mondriaan Fund
Israel
Consulado Geral de Israel em São Paulo Artis Grant Program
Lituânia
Lithuanian Council for Culture
México
Consulado Geral do México em São Paulo
Noruega
The Office for Contemporary Art Norway (OCA)
Nova Zelândia
Creative New Zealand
Países Nórdicos
Nordic Culture Fund Nordic Culture Point
Polônia
Adam Michiewicz Institute, Culture.pl
Portugal
República Portuguesa – Cultura | Direção-Geral das Artes Fundação Calouste Gulbenkian
Reino Unido
British Council The Henry Moore Foundation
Suécia
The Swedish Arts Grants Committee (IASPIS) Moderna Museet
Suíça
Pro-Helvetia
Turquia
SAHA
Ações da Fundação Bienal no Biênio
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Itinerâncias – 31ª Bienal de São Paulo
S. José dos Campos Juiz de Fora Campinas Ribeirão Preto S. José do Rio Preto Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto (Portugal) Sorocaba Limeira Cuiabá Londrina Tiradentes
Veneza Bienal de Veneza – Arte Bienal de Veneza – Arquitetura
Bienal de São Paulo 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza Viva
jan
fev mar abr mai jun
jul
2015
22
ago set out nov dez jan
fev mar abr mai jun
jul
ago set out nov dez
2016
nome exposição
Mostras
mostras
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nome exposição
31ª Bienal de São Paulo Itinerâncias De 24 de fevereiro de 2015 a 16 de janeiro de 2016
249 mil visitantes 13 cidades 49 projetos artísticos 274 dias de exposição 5.641 m² de áreas expositivas 42 formações em arte contemporânea para 798 professores e educadores sociais 251 mediadores formados 310 inserções na imprensa 1ª etapa itinerante fora da América Latina
Encontro para Professores, itinerância da 31ª Bienal no Sesc Campinas
mostras
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Entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, conjuntos de obras participantes da 31ª Bienal de São Paulo – Como (…) coisas que não existem foram exibidos em doze cidades no Brasil e na cidade do Porto, Portugal, graças a parcerias estabelecidas entre a Fundação Bienal e instituições culturais em cada uma das localidades. A seleção dos projetos a partir dos conceitos e conteúdos da exposição original foi feita pela equipe curatorial da 31ª Bienal (Charles Esche, Galit Eilat, Pablo Lafuente, Nuria Enguita Mayo e Oren Sagiv) levando em conta o perfil do público, questões logísticas de transporte das peças e as especificidades de cada espaço expositivo. Para a constituição do calendário de itinerâncias, a Fundação Bienal reafirmou parcerias anteriores com instituições como o Sesc-SP, a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), a Fundação Clóvis Salgado e o Museu de Arte Murilo Mendes, e estabeleceu novas colaborações com a POIESIS – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura, o Palácio da Instrução e o SESI. Inaugurou ainda a primeira itinerância fora da América Latina desde a criação do programa, levando 27 projetos ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto, Portugal), em uma parceria com a Fundação de Serralves.
Itinerância da 31ª Bienal na FAAP de São José dos Campos
Itinerância da 31ª Bienal no Sesc Campinas
Itinerância da 31ª Bienal no Palácio da Instrução em Cuiabá
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31ª bienal de são paulo - itinerâncias
cidade
INSTITUIÇÃO PARCEIRA
Período / Área
obras
Público
São José dos Campos
Museu de Arte Brasileira – FAAP
24 fev – 18 mar 2015 60 m2
3
4.700
Juiz de Fora
Museu de Arte Murilo Mendes – UFJF
09 abr – 31 mai 2015 250 m2
7
2.300
Campinas
Sesc Campinas
24 mar – 07 jun 2015 1.100 m2
16
35.000
Ribeirão Preto
Museu de Arte Brasileira – FAAP
27 mar – 20 jun 2015 60 m2
3
3.500
São José do Rio Preto
Sesc Rio Preto
17 jun – 30 ago 2015 300 m2
9
58.500
Belo Horizonte
Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes
25 jun – 09 ago 2015 1.000 m2
24
27.500
Rio de Janeiro
Cidade das Artes
05 set – 12 out 2015 256 m2
5
14.300
Porto (Portugal)
Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea de Serralves
02 out – 17 jan 2016 1.700 m2
27
90.000
Sorocaba
POIESIS (Oficina Cultural Grande Otelo) – Palacete Scarpa
05 out – 13 nov 2015 120 m2
5
1.800
Limeira
POIESIS (Oficina Cultural Carlos Gomes) – 08 out – 13 nov 2015 Palacete Levy 175 m2
6
2.500
Cuiabá
Secretaria do Estado de Cultura, Esporte e Lazer – Palácio da Instrução
03 nov – 06 dez 2015 620 m2
17
8.900
Londrina
SESI Londrina / UEL – Centro Cultural SESI
15 dez – 19 dez 2015 auditório 126 lugares
9 filmes
não computado
Tiradentes
SESI Tiradentes – Centro Cultural Yves Alves
02 jan – 16 jan 2016 auditório 120 lugares
9 filmes
não computado
Instalações Mujawara, 2014, de Sandi Hilal, Alessandro Petti e Contrafilé, e Maps, 2015, de Qiu Zhijie, itinerância da 31ª Bienal no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, Portugal
mostras
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Artistas selecionados Agnieszka Piksa Ana Lira Anna Boghiguian Armando Queiroz, Almires Martins e Marcelo Rodrigues Arthur Scovino Asger Jorn Bruno Pacheco Chto Delat Clara Ianni e Débora Maria da Silva Sandi Hilal, Alessandro Petti e Grupo Contrafilé Danica Dakić Éder Oliveira Edward Krasiński
Etcétera… e León Ferrari Gabriel Mascaro Graziela Kunsch e Lilian L’Abbate Kelian Gülsün Karamustafa Halil Altındere Ines Doujak e John Barker Johanna Calle Jonas Staal Juan Carlos Romero Juan Downey Juan Pérez Agirregoikoa Mapa Teatro Mark Lewis Marta Neves Michael Kessus Gedalyovich
Nilbar Güreş Nurit Sharett Prabhakar Pachpute Qiu Zhijie Romy Pocztaruk Teresa Lanceta Thiago Martins de Melo Tony Chakar Virginia de Medeiros Vivian Suter Voluspa Jarpa Walid Raad Wilhelm Sasnal Yael Bartana Yuri Firmeza
Ações de caráter educativo A Fundação Bienal ampliou a discussão e o debate sobre arte contemporânea ao promover ações educativas em rede entre São Paulo e outras cidades brasileiras, envolvendo escolas públicas, privadas, educadores sociais e profissionais da cultura em todas as cidades visitadas pela exposição.
Encontro para Professores, itinerância da 31ª Bienal no Sesc Campinas
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31ª bienal de são paulo - itinerâncias
Democratização do acesso à cultura
Assessoria de imprensa
As treze exposições tiveram acesso gratuito, ampliando o contato da população de cidades brasileiras com novas maneiras de pensar e discutir a arte contemporânea.
Numa ação conjunta da Fundação Bienal com a assessoria de imprensa Pool de Comunicação e as assessorias de imprensa das instituições parceiras, um abrangente plano de comunicação foi executado em torno das mostras itinerantes. Foram desenvolvidos e divulgados: um release sobre o circuito geral de itinerâncias (fevereiro / 2015) e ações específicas para cada cidade, totalizando 310 inserções em veículos das diferentes cidades e Estados.
Comunicação digital Foram feitas oito publicações no site da 31ª Bienal relacionadas às exposições itinerantes de São José dos Campos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Campinas desde fevereiro de 2015.
Redes sociais Foram criados conteúdos especiais de divulgação das itinerâncias nas redes sociais: Encontro para Professores, itinerância da 31ª Bienal na FAAP de São José dos Campos
• 101 publicações referentes às itinerâncias no Facebook e 270 fotos de registro compartilhadas • 37 publicações no Google+ • 14 publicações no Twitter • 39 publicações no Instagram Total: 461 inserções nas redes sociais A avaliação das ações no Facebook registra 576.277 pessoas alcançadas pelas publicações, 11.495 engajamentos com o conteúdo (curtidas / compartilhamentos / comentários) e 64.717 acessos aos conteúdos do site. O alcance total das publicações no Instagram registra 5.091 curtidas.
Itinerância da 31ª Bienal no Palácio da Instrução em Cuiabá
Divulgação
310 reportagens 1,13 média de reportagens por dia 461 inserções nas redes sociais, com mais de 500 mil pessoas alcançadas Encontro para Professores, itinerância da 31ª Bienal no Sesc Campinas
mostras
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nome exposição
56ª Bienal de Veneza REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA DE 9 DE MAIO A 22 DE NOVEMBRO DE 2015
501.502 visitantes da Bienal de Veneza 229 dias de exposição
Vista da instalação Ocupações/Descobrimentos, 1998, de Antonio Manuel
A Fundação Bienal de São Paulo convidou o curador Luiz Camillo Osório para organizar a representação brasileira na 56. Esposizione Internazionale d’Arte – la Biennale di Venezia. É tanta coisa que não cabe aqui foi o título da mostra, que reuniu sete obras de Antonio Manuel, Berna Reale e André Komatsu. O conceito foi inspirado pelos cartazes das manifestações que tomaram as principais capitais brasileiras em junho de 2013, enquanto a escolha dos artistas teve como principal critério a relevância de suas poéticas na cena contemporânea.
Obras exibidas Antonio Manuel Semi-ótica, 1975 Filme 35mm, 7’ Nave, 2013 4 portas em madeira, TV, acrílico e vídeo Ocupações/Descobrimentos, 1998 Tijolo, cimento e tinta Até que a imagem desapareça, 2013 Fotografia, bandeja e saco com água
Catálogo Uma publicação bilíngue de oitenta páginas foi produzida, contendo texto curatorial e imagens das obras selecionadas para a exposição. 15 × 21 cm 80 páginas 1.500 exemplares
André Komatsu Status Quo, 2015 Tubo, garra de ferro, parafuso e graal em aço galvanizado O estado das coisas 2 (Três Poderes), 2011 Mastro de alumínio, suporte de aço, corda e par de tênis Berna Reale Americano, 2013 Vídeo, 3’42’’
Vista da instalação O estado das coisas 2 (Três Poderes), 2011, de André Komatsu
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56ª bienal de veneza – representação brasileira
Frame de vídeo Americano, 2013, de Berna Reale. Abaixo, vista da instalação Status Quo, 2015, de André Komatsu
mostras
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nome exposição
15ª Bienal de Arquitetura de Veneza REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA DE 28 DE MAIO A 27 DE NOVEMBRO DE 2016
259.725 visitantes da Bienal de Arquitetura de Veneza 184 dias de exposição
Vista da exposição com os cartazes que compõem o catálogo da Representação Brasileira
mostras
O curador escolhido pela Fundação Bienal de São Paulo para organizar a representação oficial do Brasil na 15. Mostra Internazionale di Architettura – la Biennale di Venezia foi o arquiteto e urbanista Washington Fajardo. Em resposta ao tema Reporting from the Front, proposto pelo curador geral do evento, Alejandro Aravena, o Pavilhão Brasileiro apresentou a mostra Juntos, composta por projetos coletivos e histórias pessoais nas quais a arquitetura se apresenta como solução de problemas em contextos urbanos. Composta por três salas – intituladas Encruzilhadas, Ecos e Juntos –, a exposição reuniu maquetes, mapas e um conjunto de vídeos dedicado a cada um dos quinze projetos selecionados. Além disso, foram impressos 38 modelos de cartazes (tiragem aproximada de 3 mil exemplares cada), para serem distribuídos gratuitamente aos visitantes.
Projetos participantes Casa do Jongo (Rio de Janeiro, 2010-2015) Autores arquitetônicos: Pedro Évora e Pedro Rivera (Rua Arquitetos) Autores culturais-institucionais: Dyonne Boy e Tia Maria (ONG Jongo da Serrinha) Casa da Vila Matilde (São Paulo, 2011-2015) Autores arquitetônicos: Danilo Terra, Pedro Tuma, Fernanda Sakano (Terra e Tuma Arquitetos Associados) Autora cultural-institucional: Dona Dalva Borges Ramos Ciclo Rotas do Centro (Rio de Janeiro, 2012-2015) Autor arquitetônico: Clarisse Linke (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento – ITDP Brasil), Zé Lobo (Transporte Ativo), Pedro Rivera (Studio-X) Autores culturais: Ciclistas Circo Crescer e Viver (Rio de Janeiro, 2014) Autores arquitetônicos: Rodrigo Azevedo (AAA_Azevedo Agência de Arquitetura) e Maxime Baron Autores culturais-institucionais: Junior Perim e Vinicius Daumas
Projeto arquitetônico Circo Crescer e Viver, de Rodrigo Azevedo (AAA_Azevedo Agência de Arquitetura) e Maxime Baron
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15ª bienal de arquitetura de veneza – REpresentação brasileira
Circuito da Herança Africana (Rio de Janeiro, 2014) Autores arquitetônicos: Sara Zewde, Instituto Rio Patrimônio da Humanidade Autores culturais-institucionais: Merced Guimarães, IPN, Damião Braga, Quilombo da Pedra do Sal, Pequena África, Tia Ciata, Giovanni Harvey, Grupo de Trabalho Curatorial do Projeto Urbanístico, Arquitetônico e Museológico do Circuito Complexo Jardim Edite (São Paulo, 2008-2013) Autores arquitetônicos: Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga (MMBB), Eduardo Ferroni e Pablo Hereñú (H+F) Autores culturais-institucionais: Miguel Luiz Bucalem (Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano), Elton Santa Fé Zacarias (Secretário de Habitação, 2009-2010), Ricardo Pereira Leite (Secretário de Habitação, 2010-2012), Elisabete França (Superintendente e Secretária Adjunta), Luiz Fernando Fachini (Coordenador de projetos) Escola Novo Mangue (Recife, 2000) Autores arquitetônicos: Bruno Lima, Francisco Rocha, Lula Marcondes (O Norte – Oficina de Criação) Autores culturais-institucionais: Comunidade do Coque Instituições parceiras: Unicef e ONG Umbu-Ganzá
Revista Piseagrama (Belo Horizonte, 2011) Autores arquitetônicos: Fernanda Regaldo, Renata Marquez, Roberto Andrés e Wellington Cançado (editores); Felipe Carnevalli e Vitor Lagoeiro (editores assistentes) Autores culturais-institucionais: leitores Selo de Qualidade Urbana Fundação Vale (2013) Autores arquitetônicos: Nanda Eskes e Leticia Monte (Instituto Casa – Convergências de Arte Sociedade e Arquitetura) Autores culturais-institucionais: Andreia Rabetim e Rosane Biasotto (Fundação Vale) Instituições parceiras: Secretaria Nacional de Habitação/Ministério das Cidades, GEHUR – GN Habitações Urbanas/Caixa Econômica Federal, Fundação Bento Rubião, ETH Zurich, Unesco Vila Flores (Porto Alegre, 2012) Autor arquitetônico: Goma Oficina Autor cultural-institucional: Associação Cultural Vila Flores
Catálogo O catálogo da exposição foi composto pelo conjunto dos pôsteres encadernados, acrescidos de textos explicativos.
Escola Vidigal (Rio de Janeiro, 2013-2015) Autores arquitetônicos: Brenda Bello e Basil Walter (BWArchitects) Autor cultural-institucional: Vik Muniz Parque + Instituto Sitiê (Rio de Janeiro, 2005) Autor arquitetônico: Pedro Henrique de Cristo e Caroline Shannon de Cristo (+D Studio) Autores culturais-institucionais: Mauro Quintanilha, Paulo César de Almeida e a Comunidade do Vidigal Parque de Madureira (Rio de Janeiro 2012-2016) Autor arquitetônico: Ruy Rezende Autores culturais-institucionais: Mauro Bonelli e Tia Surica Placas de Rua da Maré (Rio de Janeiro, 2012-2016) Autora arquitetônica: Laura Taves (Azulejaria) Autor cultural-institucional: ONG Redes de Desenvolvimento da Maré Programa Vivenda (São Paulo, 2013) Autores arquitetônicos: Fernando Amiky Assad, Igiano Lima de Souza, Marcelo Zarzuela Coelho Autor cultural-institucional: Comunidade Jardim Ibirapuera Pôsteres dos projetos Parque Madureira, de Ruy Rezende, e Circuito da Herança Africana, de Sara Zewde
mostras
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nome exposição
32ª Bienal de São Paulo Incerteza viva De 7 de setembro a 11 de dezembro de 2016
898 mil visitantes 83 dias de exposição 1.588 postos de trabalho 92.555 participantes nas ações de mediação 1.676 inserções na imprensa
Vista da instalação Analogía I (2da. versión), 1970/1977, de Víctor Grippo
mostras
Artistas selecionados Alia Farid Alicia Barney Ana Mazzei Anawana Haloba Antonio Malta Campos Bárbara Wagner e Benjamin de Burca Bené Fonteles Carla Filipe Carlos Motta Carolina Caycedo Cecilia Bengolea e Jeremy Deller Charlotte Johannesson Cristiano Lenhardt Dalton Paula Dineo Seshee Bopape Donna Kukama Ebony G. Patterson Eduardo Navarro Em’kal Eyongakpa Erika Verzutti Felipe Mujica Francis Alÿs Frans Krajcberg Gabriel Abrantes Gilvan Samico Grada Kilomba Güneş Terkol
Heather Phillipson Henrik Olesen Hito Steyerl Iza Tarasewicz Jonathas de Andrade Jordan Belson Jorge Menna Barreto José Antonio Suárez Londoño José Bento Kathy Barry Katia Sepúlveda Koo Jeong A Lais Myrrha Leon Hirszman Lourdes Castro Luiz Roque Luke Willis Thompson Lyle Ashton Harris Maria Thereza Alves Mariana Castillo Deball Maryam Jafri Michael Linares Michal Helfman Misheck Masamvu Mmakgabo Helen Sebidi Naufus Ramírez-Figueroa Nomeda & Gediminas Urbonas Oficina de Imaginação Política OPAVIVARÁ!
Projeto curatorial Sob o título Incerteza viva, a 32ª Bienal de São Paulo organizou-se a partir de diálogos entre as produções de 81 artistas ou coletivos de 33 países. Com curadoria de Jochen Volz e dos cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México), a mostra procurou enfocar noções de “incerteza” e “entropia” a fim de refletir sobre as condições atuais da vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para habitá-las. O processo, que se estendeu por 23 meses, iniciou-se em fevereiro de 2015 e envolveu professores, estudantes, artistas, ativistas, lideranças indígenas, educadores, cientistas e pensadores. A abordagem adotada pela curadoria consistiu em pensar a incerteza como ferramenta para enfrentar objetivamente as grandes questões do nosso tempo, tais como o aquecimento global, a perda da diversidade biológica e cultural, a
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Öyvind Fahlström Park McArthur Pia Lindman Pierre Huyghe Pilar Quinteros Pope.L Priscila Fernandes Rachel Rose Rayyane Tabet Rikke Luther Rita Ponce de León Rosa Barba Ruth Ewan Sandra Kranich Sonia Andrade Susan Jacobs Till Mycha (Helen Stuhr-Rommereim e Silvia Mollicchi) Tracey Rose Ursula Biemann e Paulo Tavares Víctor Grippo Vídeo nas Aldeias Vivian Caccuri Wilma Martins Wlademir Dias-Pino Xabier Salaberria
crescente instabilidade econômica e política, a injustiça na distribuição dos recursos naturais da Terra, as migrações globais e a disseminação da xenofobia. A 32ª Bienal teve 75% de seus projetos comissionados, com obras que abordam diretamente a natureza e os processos biológicos, botânicos ou alquímicos, uma infinidade de narrativas e formas de conhecimento e um exame crítico das estruturas políticas, econômicas e midiáticas de poder e de representação. O conjunto foi marcado pela forte presença de artistas nascidos após 1970 e de mulheres – mais da metade dos artistas convidados. Uma pista de skate, uma oca para conversas e rituais e um restaurante orgânico estiveram entre as obras de destaque da exposição.
32ª bienal de são paulo
Arquitetura Disposta a rastrear o pensamento cosmológico, as inteligências ambiental e coletiva, e as ecologias sistêmicas e naturais, Incerteza viva se construiu como um jardim, no qual temas e ideias se entrelaçaram livremente em um todo integrado, estruturado em camadas, como uma tentativa de ecologia em si mesma. Concebido pelo escritório Álvaro Razuk Arquitetos, o projeto arquitetônico e expográfico da mostra visou participar da contínua construção do Parque Ibirapuera como espaço público e expandir seu senso de comunidade, atuando como extensão do parque dentro do pavilhão. Algumas obras e performances, sobretudo aquelas criadas pelos artistas Alicia Barney, Donna Kukama, Eduardo Navarro, Koo Jeong A, Naufus Ramírez-Figueroa, OPAVIVARÁ!, Park McArthur e Wlademir Dias-Pino foram desenvolvidas em diálogo com o Parque Ibirapuera, a fim de favorecer experiências e ativações junto ao público. Para atender uma parte da programação pública e educativa, dois ateliês de uso híbrido foram concebidos dentro do espaço expositivo: a Cozinha e a Oficina. Estrategicamente localizados para permitir o fácil acesso do público antes, durante ou depois da visita à exposição, os espaços serviram de apoio para diferentes atividades da programação pública e da mediação. Vista da instalação Dois pesos, duas medidas, 2016, de Lais Myrrha
Vista da instalação O Brasil dos Índios: um arquivo aberto, 2016, projeto do Vídeo nas Aldeias
mostras
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Dias de Estudo Como parte da pesquisa curatorial, quatro jornadas reunidas sob o nome Dias de Estudo foram realizadas entre março e maio de 2016, conjugando visitas a centros culturais, comunidades locais, reservas ecológicas, estúdios de artistas, centros de referência e conferências abertas para o público nas diferentes localidades onde aconteceram – Cuiabá, no Mato Grosso; Santiago, no Chile; Acra, em Gana; e Lamas, na Amazônia Peruana. Encerrando o ciclo, um seminário em São Paulo, realizado em junho, entrelaçou os temas e as propostas desenvolvidas durante essa pesquisa conjunta a partir de três eixos de discussão: Cosmovisões: Natureza e Política; Construção, Espaço, Saber; e Prática Expandida: Arte e Ativismo. 284 pessoas compareceram ao evento.
Giuliana Furci, fundadora da Fundación Fungi; Jacinta Arthur, doutora em estudos culturais pela Universidade da Califórnia (UCLA) e professora adjunta associada na Pontificia Universidad Católica de Chile; Javiera Peón-Veiga Petric, codiretora artística do NAVE Centro de Creación y Residencia; Jorge Baradit, escritor; Juan Varela, mágico; Macarena Areco Morales, doutora em literatura e professora assistente na Pontificia Universidade Católica de Chile; María Vial Solar, codiretora artística do NAVE Centro de Creación y Residencia; Pia Lindman, artista; Pierre Huyghe, artista; Pilar Quinteros, artista; Sergio Parra, diretor de Metales Pesados Livraria e Visual; Smiljan Radić, arquiteto; Yann Chateigné, historiador da arte e reitor do departamento de artes visuais da Haute École d’Art et de Design de Genebra. Apresentação pública em 12 de março de 2016.
Dias de Estudo em Santiago (Chile) 9-12/mar/2016 Cosmologias de Inícios e Fins (e de Meios, Também) Organizado por Lars Bang Larsen e Jochen Volz Parceiro local: Museo de la Memoria y los Derechos Humanos (MMDH) Participantes: Barbara Saavedra, bióloga e diretora do Wildlife Conservation Society; Daniela Berger, curadora do Museo de la Solidaridad Salvador Allende; Florencia Loewenthal, diretora da Galería Gabriela Mistral;
Dias de Estudo em Acra (Gana) 7-10/abr/2016 Deslocamentos Subjetivos Organizado por Gabi Ngcobo e Jochen Volz Parceiro local: Nubuke Foundation Participantes: Dineo Seshee Bopape, artista; Kwasi Ohene-Ayeh, artista e curador; Mantse Aryeequaye, cofundador e codiretor do ACCRA[dot]ALT.; Mavis Tatteh-Ocloo, artista; Nana Oforiatta-Ayim, curadora, historiadora da arte e filmmaker; Nat Amarteifio,
Dias de Estudo em Acra
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nome exposição
historiador de arquitetura, escritor e ex-prefeito de Acra; Serge Attukwei Clottey, artista; Thiago de Paula Souza, curador e educador; Vivian Caccuri, artista; Zohra Opoku, artista. Apresentação pública em 9 de abril de 2016. Dias de Estudo em Lamas (Peru) 17-20/abr/2016 O Retorno à Natureza – Uma Pedagogia da Incerteza Organizado por Sofía Olascoaga, Grimaldo Rengifo e Jochen Volz Participantes: Alejandro Cevallos, educador comunitário e membro da rede Another Roadmap; Antonio Paucar, artista; Eliana Otta, artista; Girvan Tuanama, membro da equipe da associação civil Waman Wasi; Gladys Faiffer, coordenadora da associação civil Waman Wasi; Gregorio Sangama, membro da equipe da associação civil Waman Wasi; Grimaldo Rengifo, educador e cofundador da associação civil Waman Wasi e da organização PRATEC – Proyecto Andino de Tecnologías Campesinas; Jaime Faiffer, equipe da associação civil Waman Wasi; Jorge Menna Barreto, artista e professor no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Luis Romero Rengifo, membro da equipe da associação civil Waman Wasi; Luisa Elvira Belaunde, antropóloga e professora no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mauricio de la Puente, biotecnólogo e pesquisador; Michelle Marxuach, curadora e cofundadora do projeto Beta-Local; Nancy La Rosa, artista; Óscar González, membro da Cooperativa Editorial El Rebozo / Unitierra; Raúl Matta, pesquisador na Universidad Goettingen; Rita Ponce de León, artista; Rodrigo Bueno, artista; Valeria Galarza, educadora comunitária e membro da rede Another Roadmap; Yessica Hernandez, mestranda em história da arte na Universidade de São Paulo; Zadith Coral, membro da equipe da associação civil Waman Wasi. Dias de Estudo em Cuiabá (Brasil) 19-21/mai/2016 Pactuar com o Futuro Organizado por Júlia Rebouças e Jochen Volz Parceiro local: Instituto de Linguagens da Universidade Federal do Mato Grosso Participantes: Alexandre Sampaio, engenheiro florestal; Álvaro Tukano, liderança indígena e diretor do Museu Memorial dos Povos Indígenas da Secretaria de Cultura do Distrito Federal; Bené Fonteles, artista; Carolina Caycedo, artista; Gabi Ngcobo; Isabella Rjeille, curadora; Joca Reiners Terron, escritor; Larissa Silva Freire, pedagoga e pesquisadora; Lars Bang Larsen; Ludmila Brandão, professora do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea – UFMT; Mario Friedlander, fotógrafo; Naine Terena, liderança indígena e professora no Labtec da Universidade Federal do Mato Grosso; Pedro Cesarino, antropólogo; Rodrigo Nunes, filósofo e professor da PUC-RJ; Sofía
mostras
Olascoaga; Tetê Espíndola, cantora e compositora. Apresentação pública em 21 de maio de 2016. Dias de Estudo em São Paulo (Brasil) 10 e 11/jun/2016 Organizado por Jochen Volz e equipes da Bienal Participantes: Ailton Krenak, liderança indígena, ambientalista e escritor; Alvaro Puntoni, arquiteto, doutor em arquitetura e urbanismo e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; Amilcar Packer, artista; Ana Laide Barbosa, educadora, trabalha com os movimentos Xingu Vivo Para Sempre e Iperegayu dos Munduruku; André Mesquita, historiador e crítico de arte; Áurea Carolina, cientista política, ativista de movimentos feministas, negros e juvenis, e educadora popular; Bárbara Wagner, fotógrafa; Ben Vickers, curador; Benjamin de Burca, artista; Carolina Caycedo; Guilherme Boulos, ativista, professor e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto; Joe Addo, arquiteto; Lais Myrrha, artista; Ligia Nobre, arquiteta; Luisa Elvira Belaunde; Naine Terena; Pedro Cesarino; Vivian Caccuri.
Dias de Estudo em Cuiabá
Dias de Estudo no Museo de la Solidaridad Salvador Allende, em Santiago
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Oficina curatorial Entre as ações de formação desenvolvidas no escopo da 32ª Bienal, a Fundação Bienal, em parceria com o Sesc-SP, organizou a oficina Práticas Permeáveis: Curadoria e Educação para curadores, artistas, educadores, agentes culturais e pesquisadores interessados em estudar processos curatoriais e educativos. A seleção de participantes recebeu mais de 130 portifólios e inscrições de projetos curatoriais. Estruturado pela equipe curatorial da 32ª edição, o programa realizado entre os dias 24 e 28 de outubro de 2016 contou com encontros em grupo e sessões individuais em que os catorze participantes de oito países foram convidados a discutir e elaborar estratégias de atuação. Os participantes tiveram, ainda, a oportunidade de se aproximar do processo de construção da 32ª Bienal e obter interlocução diária na elaboração e condução de seus próprios projetos junto à equipe curatorial da Incerteza viva, à curadora convidada Sarah Demeuse (Bélgica) e aos artistas convidados Ana de Carvalho (Brasil), Jorge Menna Barreto (Brasil) e Michal Helfman (Israel). Em consonância com as propostas da oficina, a 32ª Bienal abrigou na mesma semana os encontros da rede internacional Another Roadmap School, voltada ao intercâmbio de experiências e à criação de ferramentas
coletivas em arte e educação. Entre os dias 24 e 29 de outubro, 19 integrantes do grupo juntaram-se às equipes institucionais do Sesc-SP, MASP, MAM-SP e Fundação Bienal de São Paulo, aos participantes da Oficina Curatorial e aos educadores convidados: Cayo Honorato, Semiramis de Medeiros Fernandes, Diogo de Moraes, Lilian L’Abbate Kelian e Helena Freire. A ação conjunta culminou no seminário Práticas Permeáveis: A Incerteza como Metodologia, que contou com 63 participantes.
Oficina Práticas Permeáveis: Curadoria e Educação, realizada em parceria com a rede Another Roadmap School
Seminário Práticas Permeáveis: A Incerteza como Metodologia
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32ª bienal de são paulo
Residência artística
Viagens de pesquisa
Por meio da parceria entre a Residência Artística FAAP e a Fundação Bienal, oito participantes da 32ª Bienal estiveram em residência em São Paulo para desenvolver pesquisas e novos projetos, posteriormente apresentados na exposição. Carla Filipe (Portugal), Carolina Caycedo (Colômbia), Dineo Seshee Bopape (África do Sul), Em’kal Eyongakpa (Camarões), Iza Tarasewicz (Polônia), Nomeda e Gediminas Urbonas (Lituânia), Pia Lindman (Finlândia) e Rita Ponce de León (Peru) foram os artistas que participaram do programa entre março e dezembro de 2016. Ao longo da residência em São Paulo, os artistas também realizaram atividades como visitas a estúdios de artistas e palestras abertas ao público em geral. Desenvolvida a partir de 2006, e renovada a cada edição da Bienal desde então, a parceria entre a Fundação Bienal e a Residência Artística FAAP já recebeu 41 artistas do evento no Edifício Lutetia, prédio mantido pela Fundação Armando Alvares Penteado no centro de São Paulo.
No contexto do comissionamento de obras e do fomento à produção artística, a Fundação Bienal financiou a viagem de artistas aos locais envolvidos com seus respectivos processos de trabalho, a saber: Carolina Caycedo: Foz do Iguaçu (PR), Mariana (MG), Altamira (PA), Cananeia (SP) Dalton Paula: Cachoeira (BA) Koo Jeong A: São Gabriel da Cachoeira (AM) Mariana Castillo Deball: Crato (CE) Maria Thereza Alves: Rio Branco (AC), Aquidauana (MS), Dourados (MS), São Paulo (SP) Mmakgabo Helen Sebidi: Salvador (BA) Pilar Quinteros: Serra do Roncador (MT) Rikke Luther: Brasília (DF), Santos (SP), Mariana (MG)
São Gabriel da Cachoeira Altamira Crato
Rio Branco
Cachoeira Serra do Roncador
Salvador
Brasília
Aquidauana Mariana Dourados São Paulo Foz do Iguaçu
mostras
Santos Cananeia
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Apresentação musical de Siba e Chico César, parte da programação pública
Programação pública Ao longo dos três meses de sua duração, a 32ª Bienal abrigou uma programação pública às quintas-feiras e aos sábados, além de realizar ativações contínuas em diversas obras, com a participação de 128 pessoas ou organizações convidadas. Concebidas como narrativas alternativas e novas formas de produzir conhecimento, as conversas, performances, filmes, danças, bem como as oficinas de culinária coletiva, bioconstrução, bordado, entre outras, desdobraram e complementaram a pesquisa e os trabalhos dos artistas convidados para esta edição da Bienal. Entre as atividades realizadas houve uma palestra com as ativistas Eleanor Saitta e Elisa Gargiulo, performances da artista Grada Kilomba, e uma experiência culinária com a chefe e artista Asia Komarova. Três shows de música ocuparam o Auditório da Bienal com grande sucesso de público: Ava Rocha e Tetê Espíndola, Chico César e Siba, e Juliana Perdigão e Os Kurva.
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Ativação de obra de Bené Fonteles Ágora: OcaTaperaTerreiro, 2016, com a participação de Lucina
32ª bienal de são paulo
Convidados Acácio Augusto Adair Soares da Mota Agnaldo Vicente de Lima Ailton Krenak Akin Deckard Alex Mugler Aline Lata Angélica Valderrama Cayuman Anna Korotkova Another Roadmap Antônio Nobrega Asia Komarova Ava Rocha Ayrson Heráclito Babá Eletrônica Baixo Ribeiro Barbara Estrella Barbara Glowczewski Betty Mindlin Bijari Bordadeiras do Jardim Conceição Bruno Palazzo Binyavanga Wainana Caio Silva Ferraz Caimi Walassé Xavante Carlos Rennó Carol Tonetti Casadalapa Cassius Stevani Cecilia Rotenberg Chico César Christian Cravo
Claudia Andujar Claudia Mattos Avolese Cláudio Bueno Daiane Carlos Hohn Davi Kopenawa Décio Gioielli Denise Amador Denise Ferreira da Silva Diana Giraldo Eddu Ferreira Egberto Gismonti Eleanor Saitta Elisa Gargiulo Emanuel Almborg Emilie Sugai Ernesto Neto Fabiana Sanches Flora Tzanno Francisco Lima Frente 3 de Fevereiro Gilberto Ohta Oliveira Giuliana Furci Guattari Reading Circle Hailey Kaas Hamilton Faria Helena Wolfenson Jerá Guarani Jornalistas Livres José Roberto Bueno Jota Mombaça Julia Ganotis Juliana Bevilacqua Juliana Perdigão Kadija de Paula Lei Di Dai
Ligia Nobre Lita Poliakova Lourival Cuquinha Luiz Campos Lucina Luiza Proença Magnólia Costa Marcelo Bento Nascimento da Silva Marcelo de Jesus Fukunaga Rosa Marcelo Rezende Marcelo Wasem Marcos Sorrentino Maria Catunda Maria Chehonadskih Maria Hueichaqueo Marie Kølbæk Iversen Margarita Calfio Montalva Marlui Miranda Mauricio Adinolfi May East Michal Helfman Michelle Mattiuzzi Movimento de Atingidos por Barragens Mutirão Agroflorestal Neka Menna Barreto Nicola Perullo Noporn Patrick Assumpção Pauliina Jokela Paulo Tavares Ocupeacidade
Os Kurva Roberta Assy Rodrigo Junqueira Rodrigo Nunes Rodrigo Queiroz Salla Keskinen Siba Sidsel Meineche Hansen Sinethemba Twalo Siron Franco Søren Andreasen Suely Rolnik Tadeu Jungle Terreyro Coreográfico Tetê Espíndola Um Minuto de Sirene Valentina Desideri Van Holanda Vandei Junqueira Aguiar Vera Malaguti Batista Victor Rice Vitor Cesar Vitor Braz Vinicius Fernandes Viviane Vergueiro Xico Chaves Walidah Imarisha Wassim Naghi Yellow P Zé Celso Martinez Corrêa
Apresentação musical de Ava Rocha e Tetê Espíndola, parte da programação pública
mostras
Performance Ilusions, 2016, de Grada Kilomba
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Programa Educativo Entre janeiro e dezembro de 2016, 95.981 estudantes, professores, pesquisadores, artistas, convidados e visitantes participaram das ações de difusão e mediação do Programa Educativo da 32ª Bienal.
Ações de difusão Com caráter transdisciplinar, foram realizadas iniciativas abertas ao público em três formatos: laboratórios, palestras e ações com artistas. 60 laboratórios Foram concebidos como espaço de pesquisa e colaboração e abrigaram conversas e experimentações por meio de metodologias colaborativas, conduzidas pelos articuladores da equipe da Bienal. Abertos à participação de até cinquenta pessoas por encontro, com duração média de três horas. 15 palestras Contaram com a participação de pesquisadores e especialistas, como o curador e crítico de arte Felipe Chaimovich (O Parque Ibirapuera como Jardim Meditativo, em 14 de maio de 2016) e a cocuradora da 32ª Bienal Sofía Olascoaga (Tecidos Coletivos: Teias de Aprendizagem, em 11 de agosto de 2016). 4 ações com artistas Basearam-se na abordagem das relações com o corpo e com o espaço do Parque Ibirapuera e da cidade. Criados colaborativamente pela equipe da Fundação Bienal e por artistas participantes da exposição, esses encontros ocorreram entre maio e agosto de 2016, procurando suscitar reflexões sobre os significados das noções de estética, ética, educação e espírito que permeiam a arte. Artistas participantes: Bené Fonteles (9/jun/2016) Felipe Mujica (18/ago/2016) Lais Myrrha (21/mai/2016) Rita Ponce de León (25/ago/2016)
Ações do Programa Educativo
3.426 participantes em ações de difusão
As ações de difusão aconteceram em parceria com 42 instituições abaixo relacionadas: Casa do Povo, Centro Universitário Estácio Uniradial, Diretoria de Ensino (DE) Barretos, DE Caieiras, DE Capivari, DE Centro Oeste, DE Osasco, DE Sul 2, Diretoria Regional de Educação (DRE) Campo Limpo, DRE Ipiranga, DRE Jaçanã, Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Cláudio Manoel da Costa, Escola Estilo Aprender, Escola Play Pen, Escola Superior de Propaganda e Marketing, Estácio Radial, Fábricas de Cultura – Catavento, Fábricas de Cultura – Poiesis, Famosp, Fundação Antonio Antonieta Cintra Gordinho, Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), Instituto Arte na Escola, Instituto de Botânica, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Instituto Oi Futuro, Mackenzie, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Museu Lasar Segall, Núcleo Regional de Educação de Cascavel, Oficinas Culturais – Poiesis, Piá (Programa de Iniciação Artística), Pólo Arte na Escola – Uberlândia, Programa de Iniciação Artística, Secretaria da Educação do Estado de SP | Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP), Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro), Secretaria Municipal de Educação (SME) Guarulhos, SME Poá, SME Santos, SME São José dos Campos, Somos Educação, Universidade Federal Paulista (Unifesp), Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP).
Mediação Formação de mediadores A Fundação Bienal realizou, no início de 2016, processo seletivo de mediadores para atuar na 32ª Bienal. De um total de 2.053 inscritos, foram selecionados oitenta profissionais e seis estagiários para integrar a equipe de mediação da mostra. De 3 de maio a 3 de setembro ocorreu o curso para mediadores da 32ª Bienal, que teve a duração de 85 dias e carga horária total de 340 horas. Os mediadores e estagiários selecionados participaram de oficinas práticas, grupos de pesquisa, laboratórios de produção de roteiros de visita e de material de apoio, palestras, encontros com os artistas da 32ª Bienal e com a equipe da Fundação Bienal. No último mês de curso, oito novos estagiários foram selecionados e se prepararam para ativações de obras específicas.
92.555 participantes nas ações de mediação
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32ª bienal de são paulo
Atendimento ao público O atendimento ao público iniciou-se como uma ação especial nos dias 8 e 9 de setembro, direcionada unicamente a professores, educadores e profissionais da cultura. Foram atendidas 655 pessoas. No dia 10 de setembro, a mediação iniciou seu atendimento regular. Nas visitas mediadas agendadas para grupos (escolares ou não), com duração de duas horas, foram atendidas 76.742 pessoas no período de 10 de setembro a 11 de dezembro de 2016. Também foram oferecidas visitas mediadas ao público espontâneo, com duração de uma hora, atendendo 5.118 pessoas. Para os grupos que chegavam sem agendamento, fazia-se um acolhimento de até 30 minutos, em que eram expostos os conceitos principais da curadoria e as regras do espaço. Essa modalidade de atendimento atendeu 10.040 pessoas. Dentro das visitas mediadas agendadas, houve o atendimento em inglês e espanhol para 557 pessoas; em libras e multissensoriais para 130 pessoas; e direcionadas para a faixa etária acima de sessenta anos para 340 pessoas.
Grupos em visitas mediadas
mostras
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Publicação educativa Incerteza viva: Processos artísticos e pedagógicos – 32ª Bienal de São Paulo, organizado por Jochen Volz e Valquíria Prates, foi desenvolvido a partir de um workshop colaborativo com vinte professores e educadores sociais. Pensado como um fichário que pôde ser apropriado ou complementado por cada professor/educador, retirando ou acrescentando cadernos, fazendo cópias, etc., a publicação agrupou relatos reflexivos de professores em primeira pessoa, textos sobre a obra de doze artistas que fizeram parte da mostra e textos de autores convidados – Rodrigo Nunes, Virginia Kastrup, Milene Rodrigues Martins e Mia Couto. Com tiragem de 10 mil exemplares, a publicação foi lançada pela Fundação Bienal em um evento para educadores e entidades parceiras no dia 5 de abril de 2016. Foram distribuídos 6.428 exemplares nas ações de difusão e de mediação durante a exposição. Os exemplares restantes continuam a ser distribuídos nas ações de difusão e mediação associadas às itinerâncias da 32ª Bienal. Uma versão digital está disponível para download no site da 32ª Bienal em materialeducativo.32bienal.org.br
Material educativo da 32ª Bienal Apresentação da cocuradora Sofía Olascoaga durante workshop para elaboração do material educativo
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32ª bienal de são paulo
Visita mediada acessível
Acessibilidade Promovendo a democratização cada vez maior de seus conteúdos, a 32ª Bienal desenvolveu iniciativas que garantiram o acesso de pessoas idosas e/ou com deficiência as suas atividades. Um videoguia em libras foi produzido para visitantes com deficiência auditiva, contendo informações e descrições de obras por profissionais da mostra especializados em acessibilidade. A peça de onze minutos de duração teve mais de 2 mil visualizações únicas no Facebook, com alcance de 8 mil timelines e 400 engajamentos (curtidas, comentários e compartilhamentos). A equipe de mediação da 32ª Bienal contou com a participação de uma mediadora especializada em atendimento à pessoa cega ou com baixa visão, bem como a de um mediador surdo e dois intérpretes de libras. Foram atendidas 129 pessoas nas visitas agendadas multissensoriais e em libras e 305 pessoas acima de sessenta anos nas visitas mediadas agendadas. Foi elaborado um percurso acessível de obras táteis, apropriado às visitas multissensoriais, com a utilização de maquetes táteis do edifício e do parque. Foram impressos e distribuídos 120 kits em braille
contendo o percurso acessível e textos de artistas e curadores da 32ª Bienal. Foram disponibilizadas seis cadeiras de rodas manuais e uma cadeira de rodas elétrica para os visitantes cadeirantes. Coube à equipe de bombeiros auxiliar na condução dos cadeirantes nas rampas.
Cartaz em alto relevo tornou a identidade visual da exposição acessível
mostras
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Comunicação Identidade visual O desenvolvimento da identidade visual da 32ª Bienal nasceu da colaboração entre a curadoria e a equipe de design da Fundação Bienal. O processo deu-se a partir da combinação de duas ideias distintas: uma referência aos sinais simplificados de orientação comuns em trilhas (hiking) e o apelo visual de desenhos técnicos de seres vivos. As cores amarelo, vermelho e azul, retiradas de normas de sinalização, foram aplicadas aos sinais, evocando ideias como perigo, alerta, atenção e vida.
Publicações impressas A 32ª Bienal gerou uma profusão de conteúdos sobre obras, artistas e processos relacionados a diferentes linguagens, expandindo a mostra e seus debates para além dos limites do Pavilhão da Bienal. Incerteza viva se tornou, assim, um processo que pôde ser lido, ouvido e acompanhado a partir das seis plataformas apresentadas a seguir.
INCERTEZA VIVA
32ª BIENAL DE SÃO PAULO 7 / 9 – 11 / 12, 2016 Parque Ibirapuera · São Paulo · Brasil
Catálogo Organizado por Jochen Volz e Júlia Rebouças, reúne textos da equipe curatorial e ensaios comissionados ao sociólogo Boaventura Sousa Santos, à antropóloga e cineasta Elizabeth Povinelli e à professora e diretora do Instituto de Justiça Social da University of British Columbia, Denise Ferreira da Silva. Os artistas participantes da 32ª Bienal tiveram seus processos de trabalho e suas obras apresentados por jovens críticos e curadores em atuação no Brasil, bem como por uma ampla seleção de imagens. Formato: 18 x 24 cm 438 páginas Tiragem: 2.500 exemplares em português e 1.500 em inglês
INCERTEZA VIVA
32ª BIENAL DE SÃO PAULO 7 / 9 – 11 / 12, 2016 Parque Ibirapuera · São Paulo · Brasil
Cartazes da 32ª Bienal, desenvolvidos pela equipe da Fundação Bienal
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32ª bienal de são paulo
Guia Em formato de bolso, o Guia reuniu informações sucintas – em imagens e textos – sobre os artistas e obras presentes na 32ª Bienal. Formato: 11,5 x 17,2 cm 208 páginas Tiragem: 5.500 exemplares em português e 1.500 em inglês Fôlder Instrumento de orientação espacial para o visitante, o fôlder apresentou o mapa completo da exposição, localizando os projetos distribuídos nos ambientes, além de informações de serviço.
Dias de Estudo: Pesquisas para a 32ª Bienal em Santiago, Acra, Lamas, Cuiabá e São Paulo Organizado por Jochen Volz e Isabella Rjeille, o livro lançado em dezembro de 2016 contém ensaios visuais, entrevistas e textos produzidos a partir do programa Dias de Estudo. A publicação inclui ainda um cartaz da obra Overspill: Universal Map [Transbordamento: Mapa universal], 2016, de Rikke Luther. Formato: 18 x 24 cm 240 páginas Tiragem: 2.000 exemplares em português
Formato: 11,5 x 17,2 cm (dobrado) Tiragem: 120.000 exemplares em português e 30.000 em inglês
Publicações da 32ª Bienal
mostras
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Conteúdo digital Aplicativo e site O aplicativo e o site e da 32ª Bienal ofereceram textos e imagens sobre todas as obras, detalhes sobre a programação pública, informações sobre visitas mediadas, além de conteúdos produzidos em colaboração com artistas sobre processos de trabalho, músicas, e conversas com curadores e agentes envolvidos nas pesquisas dos artistas. 32bienal.org.br app.32bienal.org.br Campo Sonoro O projeto Campo Sonoro da 32ª Bienal ofereceu ao visitante experiências sonoras complementares à exposição. Composta por mais de quarenta faixas criadas em colaboração com os artistas da mostra, a plataforma reuniu depoimentos, músicas, leituras de poemas, conversas e narrativas, além de uma proposta de caminhada desde o portão 3 do Parque Ibirapuera até a entrada principal da exposição. camposonoro.32bienal.org.br app.32bienal.org.br Total de acessos: 32.932
Imagem de divulgação
Redes sociais Os canais de comunicação da Fundação Bienal nas redes sociais são meios para a disseminação das informações relativas à instituição e à interação com seus diversos públicos. Mais do que simples fonte de notícias, as páginas funcionam como um canal de diálogo direto.
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32ª bienal de são paulo
Facebook (dez / 2016)
164.677 seguidores 286 publicações 4.944.712 timelines alcançadas
Campanha publicitária Com o objetivo de alcançar novos públicos e alavancar a visitação, a agência de publicidade CP+B Brasil criou uma campanha com o conceito “Difícil colocar em palavras. Melhor ver”. Foram produzidos filmes e anúncios para os meios impresso (jornal e revista), digital (internet), televisivo e radiofônico.
458 fotos de registro publicadas 16 vídeos publicados 1.020.151 visualizações de vídeos 320.818 cliques em publicações Instagram (dez / 2016)
33.800 seguidores 198 publicações 63.245 curtidas em publicações
Peça de campanha publicitária para mídia impressa
Frames do vídeo produzido para a campanha publicitária
mostrAs
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Imprensa A assessoria de imprensa Pool de Comunicação executou trabalho de divulgação junto à imprensa brasileira, promovendo a realização de três coletivas de imprensa (ver abaixo), press releases e sugestões de pauta capazes de abranger a diversidade dos projetos da exposição e os diferentes formatos e veículos midiáticos. Coletivas de imprensa • Fevereiro de 2015: anúncio do curador – doze jornalistas presentes • Dezembro de 2015: conceito curatorial, identidade visual e lista parcial de artistas – dezoito jornalistas presentes • Setembro de 2016: coletiva de abertura – 165 jornalistas presentes (114 brasileiros e 51 jornalistas internacionais). Principais veículos internacionais presentes: The New York Times, Le Figaro, Le Monde, El Clarín, Forbes, Financial Times China, La Nación, Publico, ArtForum, Frieze, ArtReview, ArtNews. Divulgação e press trip internacional Trabalhando em parceria com a agência Rhiannon Pickles PR, baseada em Londres, Amsterdã e Zurique, a Fundação Bienal divulgou globalmente as principais
notícias vinculadas à 32ª Bienal. Em setembro de 2016, durante a semana de abertura da mostra, organizou e financiou a vinda de sete jornalistas internacionais para uma agenda de atividades em São Paulo. Balanço da cobertura • 1.527 inserções na imprensa nacional até 11 de dezembro de 2016, contabilizando R$ 29.420.037,40 de valoração em mídia espontânea • 149 inserções na imprensa internacional, com matérias em 25 países Ao longo do período expositivo, a sala de imprensa instalada no primeiro andar do espaço expositivo recebeu mais de 130 equipes de jornalismo. Outras iniciativas de divulgação • Publicação de guia com programação paralela para o público estrangeiro em parceria com a revista Arte!Brasileiros. Tiragem: 2.000 exemplares • Divulgação da 32ª Bienal nas dez principais linhas de ônibus que passam pelo Parque Ibirapuera em parceria com a SPTrans.
Coletiva de impresa realizada na semana de abertura
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32ª bienal de são paulo
Jantar de captação
Ações de relacionamento Jantar de captação 5 de setembro de 2016 Visando a diversificação das receitas da Fundação Bienal, o jantar realizado no Lounge Bienal contou com presença de grandes empresários, nomes-chave do setor produtivo e da sociedade civil, além de autoridades. Público presente: 450 pessoas Total arrecadado: R$ 1.500.000,00
Festa de abertura 6 de setembro de 2016 Realizada na Cinemateca Brasileira, a festa de abertura da 32ª Bienal recebeu parceiros, profissionais do meio artístico e formadores de opinião e contou com shows de Arnaldo Antunes, Mariana de Moraes, Elza Soares, Baiana System e Mestre Navegantes. Público presente: 2 mil pessoas
Abertura para convidados 6 de setembro de 2016 Preview com programação de performances e ativações realizado para parceiros, apoiadores, profissionais do meio artístico nacional e internacional. Público presente: 7.500 pessoas
Evento para apoiadores internacionais 6 de setembro de 2016 Café da manhã realizado no pavilhão recebeu representantes de dezessete instituições de onze países. Apresentação do grupo Baiana System na festa de abertura
mostras
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Perfil de público geral A Fundação Bienal conduziu uma pesquisa com os frequentadores da 32ª Bienal a fim de investigar suas avaliações sobre a exposição. O instituto Datafolha entrevistou 1.259 visitantes em quatro momentos distintos: entre 7 e 8 de setembro, 13 e 16 de outubro, 17 e 20 de novembro e 8 a 11 de dezembro.
Sexo
Idade
57%
43%
29%
35%
36%
feminino
masculino
14 a 25
26 a 40
41 +
Escolaridade
Renda familiar (5% não respondeu)
2%
15%
83%
34%
27%
34%
Fundamental
Médio
Superior
até 5 S.M
5 + a 10 S.M.
10 + S.M.
58%
14%
24%
4%
Cidade de São Paulo
Outras cidades do Estado de São Paulo
Outros estados
Outros países
Residência
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32ª bienal de são paulo
Visitação
Quantas Bienais de São Paulo já visitou
Tempo de visita
35%
14%
15%
8%
28%
11%
19%
37%
20%
13%
1
2
3
4
5 ou +
até ½ h
½ a 1 h
1 a 2 h
2 a 3 h
3 h +
Principal motivo de visita a são Paulo
como tomou conhecimento da 32ª bienal
Bienal
33%
Internet
28%
Lazer / cultura
28%
Amigos / parentes
24%
Trabalho / negócios
11%
Passeando pelo parque
17%
Visita a parentes / amigos
10%
TV
16%
Estudo
8%
Escola / faculdade / curso
10%
Turismo
3%
Já conhece o evento / calendário
5%
Aperfeiçoamento profissional
2%
Revistas
2%
Saúde
1%
Trabalha ou trabalhou na área
2%
Férias
1%
Rádio
1%
Outros motivos
2%
Através de e-mail da Bienal / e-mail
1%
Outros meios
3%
Satisfação com a 32ª Bienal
1%
4%
44%
31%
20%
muito insatisfeito
insatisfeito
satisfeito
muito satisfeito
completamente satisfeito
mostras
59
Avaliação Notas de 1 a 5
Avaliação de alguns aspectos da 32ª bienal
importância da bienal de são paulo
Atendimento da equipe de segurança
4,6
Estimular o desenvolvimento criativo
4,7
Atendimento dos mediadores
4,5
Despertar o interesse pela arte
4,7
Acesso ao parque e ao pavilhão
4,4
Contribuir para a educação da população
4,6
Audioguia
4,3
Atrair turistas
4,6
Site da Bienal
4,2
Alavancar o mercado de arte da cidade
4,5
Apresentação das obras
4,4
Gerar negócios e desenvolver a economia
4,0
Publicações
4,2
Sinalização dentro da Bienal
4,2
Aplicativo para smartfone e tablet
4,2
Identificação de artistas e obras
4,2
Mediadora conversa com alunos sobre obra de Víctor Grippo
60
32ª bienal de são paulo
Percepção sobre a 32ª Bienal Estimulada e múltipla
como define sua experiência na Bienal
que atributos associa à Bienal 43%
Interessante
Inclusão
41%
Curiosa
55%
Diálogo
38%
Educativa
49%
Ousadia
35%
Agradável
44%
Acessível
35%
Transformadora
23%
Debate
34%
Surpreendente
23%
Internacional
29%
Perturbadora
12%
Tradição
28%
Cansativa
9%
Formação
24%
Incompreensível
8%
Gigantismo
16%
Decepcionante
5%
Profissional
15%
Indiferente
5%
Inovação
60%
Visitante interage com obra de Felipe Mujica no piso térreo da exposição
mostras
61
Vista da instalação de Hito Steyerl, no segundo andar
62
nome exposição
mostras
63
Ativação da obra ARROGATION, 2016, de Koo Jeong A
64
nome exposição
mostras
65
66
nome exposição
FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO Gestão 2015–2016 Diretoria Luis Terepins · presidente Andreas Ernst Mirow Flavia Buarque de Almeida João Livi Justo Werlang Lidia Goldenstein Renata Mei Hsu Guimarães Rodrigo Bresser Pereira Salo Kibrit Consultor Emilio Kalil
créditos
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nome exposição
FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO Conselho e Diretoria 2017 Francisco Matarazzo Sobrinho 1898–1977 · presidente perpétuo Conselho de administração Tito Enrique da Silva Neto · presidente Alfredo Egydio Setubal · vice-presidente Membros vitalícios Adolpho Leirner Alex Periscinoto Álvaro Augusto Vidigal Beno Suchodolski Carlos Francisco Bandeira Lins Cesar Giobbi Jens Olesen Julio Landmann Marcos Arbaitman Pedro Aranha Corrêa do Lago Pedro Franco Piva Pedro Paulo de Sena Madureira Roberto Muylaert Rubens José Mattos Cunha Lima Membros Alberto Emmanuel Whitaker Alfredo Egydio Setubal Ana Helena Godoy de Almeida Pires Andrea Matarazzo Antonio Bias Bueno Guillon Antonio Henrique Cunha Bueno Beatriz Pimenta Camargo Cacilda Teixeira da Costa Carlos Alberto Frederico Carlos Augusto Calil Carlos Jereissati Filho Claudio Thomas Lobo Sonder Danilo Santos de Miranda Eduardo Saron Elizabeth Machado Emanoel Alves de Araújo Evelyn Ioschpe Fábio Magalhães Fersen Lamas Lambranho Geyze Marchesi Diniz Heitor Martins Horácio Lafer Piva Jackson Schneider Jean-Marc Robert Nogueira Baptista Etlin João Carlos de Figueiredo Ferraz Joaquim de Arruda Falcão Neto José Olympio da Veiga Pereira Kelly Pinto de Amorim Lucio Gomes Machado
créditos
Marcelo Eduardo Martins Marcelo Pereira Lopes de Medeiros Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa Marisa Moreira Salles Meyer Nigri Miguel Wady Chaia Neide Helena de Moraes Paula Regina Depieri Paulo Sérgio Coutinho Galvão Ronaldo Cezar Coelho Sérgio Spinelli Silva Jr. Susana Leirner Steinbruch Tito Enrique da Silva Neto Conselho fiscal Carlos Alberto Frederico Carlos Francisco Bandeira Lins Claudio Thomas Lobo Sonder Pedro Aranha Corrêa do Lago Diretoria João Carlos de Figueiredo Ferraz · presidente Eduardo Saron Flavia Buarque de Almeida João Livi Justo Werlang Lidia Goldenstein Renata Mei Hsu Guimarães Ricardo Brito Santos Pereira Rodrigo Bresser Pereira Conselho de Honra Alex Periscinoto Edemar Cid Ferreira Heitor Martins Jorge Eduardo Stockler Julio Landmann Luis Terepins Luiz Diederichsen Villares Manoel Francisco Pires da Costa Roberto Muylaert
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FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO Equipe permanente Superintendência Luciana Guimarães
Coordenadoria geral de projetos Dora Silveira Corrêa · coordenadora geral
Coordenadoria administrativa e financeira Paulo Rodrigues · coordenador geral
Comunicação Felipe Taboada · coordenador Adriano Campos Ana Elisa de Carvalho Price Diana Dobránszky Eduardo Lirani Gabriela Longman Julia Bolliger Murari Pedro Ivo Trasferetti von Ah Victor Bergmann
Arquivo Bienal Ana Luiza de Oliveira Mattos · coordenadora Ana Paula Andrade Marques Fernanda Curi Giselle Rocha Melânie Vargas de Araujo
Assessoria jurídica Ana Carolina Marossi Batista
Editorial Cristina Fino
Projetos especiais Eduardo Sena Paula Signorelli
Pesquisa e conteúdo Thiago Gil
Gestão predial e manutenção Valdomiro Rodrigues da Silva · coordenador Angélica de Oliveira Divino Daniel Pereira Nazareth Larissa Di Ciero Ferradas Vinícius Robson da Silva Araújo Wagner Pereira de Andrade
Relações institucionais e captação Emilia Ramos · coordenadora Flávia Abbud Mariana Sesma Marina Dias Teixeira Raquel Silva Secretaria geral Maria Rita Marinho Carlos Roberto Rodrigues Rosa Josefa Gomes
Produção Felipe Isola · coordenador de planejamento e logística Joaquim Millan · coordenador de produção de obras e expografia Adelaide D’Esposito Dorinha Santos Felipe de Melo Franco Gabriela Lopes Graziela Carbonari Veridiana Simons Vivian Bernfeld Viviane Teixeira Waleria Dias Programa educativo Claudia Vendramini · coordenadora Laura Barboza Bianca Casemiro Regiane Ishii
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Finanças Amarildo Firmino Gomes · coordenador Fábio Kato Silvia Andrade Branco
Projetos incentivados Eva Laurenti · coordenadora Danilo Alexandre Machado de Souza Rone Amabile Recursos humanos Albert Cabral dos Santos Tecnologia da informação Leandro Takegami · coordenador Jefferson Pedro
CRÉDITOS DE IMAGENS Capa e contracapa: vista do andar térreo do Pavilhão da Bienal, com visitantes entre as obras de Frans Krajcberg (32ª Bienal). ©Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo
Primeira orelha: performance Corazón del Espantapájaros, 2016, de Naufus Ramírez-Figueroa, no Parque Ibirapuera (32ª Bienal). ©Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo
Segunda orelha: performance Baile, 2016, de Pope.L, no Viaduto do Chá, no centro de São Paulo (32ª Bienal). ©Tiago Baccarin / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 2 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 8 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 9 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 9 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 9 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 10 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 10 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 11 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 11 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 12 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 13 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 17 Edu Lopes / FOTOSITE / SPFW 18 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 20 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 20 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 24 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 26 André Romeu / Palácio da Instrução 26 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 26 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 27 Filipe Braga / Fundação de Serralves 28 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 29 André Romeu / Palácio da Instrução 29 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 29 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 30 Awakening / Getty Images 32 Denise Andrade / Fundação Bienal de São Paulo 33 Denise Andrade / Fundação Bienal de São Paulo 33 Gabriel Bouys / AFP / Getty Images 34 Leonardo Finotti 38 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 41 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 41 Tiago Baccarin / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 42 Jochen Volz e Gabi Ngcobo / Fundação Bienal de São Paulo 43 Daniela Berger / MSSA 43 Jochen Volz / Fundação Bienal de São Paulo
créditos
44 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 44 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 46 Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 46 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 47 Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 47 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 49 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 49 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 49 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 50 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 50 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 50 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 51 Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 51 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 53 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 53 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 56 Tiago Baccarin / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 57 Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 57 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 60 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 61 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 63 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 65 Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 66 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 68 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 70 Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo
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Concepção, edição, projeto gráfico, editoração e produção gráfica: Equipe interna da Fundação Bienal de São Paulo. Fonte: Akzidenz-Grotesk (Berthold LLC) Papéis: Supremo Duo Design 250 g/m² e Eurobulk 100 g/m² Pré-impressão e impressão: Ipsis Tiragem: 1.000 exemplares