INDICE
VOLUME II
.",DI,Ll:CE M. DE l,R:,ijJO Cl.IlLOS SIL Vl, CLYDE MORGAN DONALDGOOMLL EDUARDODE OLIVEIR:, E OLIVEIR1, ELI Bl,RTRJ, FERNANDOMOURÃO GUILLERMO WHITELOW ISRAEL PEDROSA JACOB KLINTOWITZ JORGE ALBERTO Ml,NRIQUE JORGE GLUSBERG JORGE ROMEROBREST JUJ,N ACHA LEILA COELHO FROTi, MJ,RIA HELOISA FENELON COSTA M..~RT.~ TRABl, MIRKO LAUER ORESTE BRUNETO Y C,~RMENL. OSCl,R OLEA Rl,UL LODY ROM1,NITI, Ml,RTINS SILVIl, AMBROSINI ERRATJ,S VOL I E II
SIMPCSIO I BIENAL LATINO AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 MITO E l\lAGIANA ARTE CATARINENSE ADALICEb1ARIADE ARA~JO Da necessidade conpulsiva, q_ue o ho:-1e:::isente, de acreclitar, a ;-1ai;ia e as religiões, surge • os Ditos, Ao tentar explicar o proble • a Junc, recorreu aos arq_uetipos (re:mnescentes arcaicos) para acabar reconhecendo e exis tência do "selbst" 1 una energia desconhectrida, o objeto de lonca biblio-1 Este C.esconhocido ó justnnente e;rafia existente sobre o Bii2_, onde o ho:.ien passa a ser est]; dado cono resultante ela intervenção elo sobrenatural, Razão pela qual, o sentido existencial do hooeo vincula-se ao oito, que se apresenta cono o teatro si.ob6lico das lutas interio-1 res do hooen, através do qual podeuos descobrir os suas estl1! turas básicas, Tais estruturas são dinibicas e podeo seguir C.ois caoi..,: 1 nhos: alienação, identificação coo deuses e her6is; integra~, onde os sÍJ:ibolos ajudnn o encontro do sujeito consieo 1 oesno. Cooo o s:Ú1bolo funciona sobre estruturas ;-.1entais, acaba 1 por ::iobilizar a totalidaC.e elo psiq_uisr.1O, levando Levi Strauss a afimar g_uo toda n cul turo. pode ser considerada co~1Oun 1 conjunto de siste:::2.s sillb6licos, Mito, r1'.l,eia e relicião te;:i ur1 ponto e;:i co=: o sobrenatué o culto a este sobrenatural, a :·1agia iral, Se a relicião ráenvolvê-lo oon pr1ticas secretas co.pazes de esconjurar os • aléficos ou benéficos, Daí porque a psicologia vê esp{ritos nas práticas r1ácico.s a so:1bra do incosciente,
Ao nesr1O teopo, o fato de poder a :·10,2,i.". ser encarada cooo a ciênci9. de fazer coisas extraordinárias e :·1nravilhosi}s, 12_ va-nos a concluir que todas as reliGiÕes - seu exceção - são inpre@kadas C.G conteÚdo mgico, Alén do sobrenatural, o elo co;:1UDentre o. crença, nagio. e religião é o s:í'.:-1bolo cujo significado já aborda::ios, que se 1 e hist6rico, já que nele se reveste do 1.0 caro.ter ontol6gico apoia toda a forr~a de co• unicação hunana, Ora, u:::ia das fol:""..J?.S :·:ais conpletas da coounicação huoana Co::10un rar'.".r ela cletecta o ser hw1n.hc total: indi vidual ou coletivo, recistrando seus nitos e sua técnica, Justaoente pela viva envolvência coo os s:bboles é que, atr.!:!; vés da obra de arte, pode::ios reconstituir toda a cultura hudaa; nana ou seu aspecto _;ais abrancente, tanto é lUe através pinturas prÓ-hist.5ric".s - .:~sr1O se,1 o do.linio c'.a escrita - é poss{vel analizar as re,:içÕos psicol6c;ico.s e até :;esno as relaçcos suciais c:os c;rupos hu;:i,:inos clUOas produzir'.'l.:1,
é a arce.
A a.xte só te::..: p0rsom.lidaQe do ten iclentidlade própria,
T
o portanto
autonticülacle,
ql.Ul.!:
- 2 -
Poréo, no Brasil,
a falsa a U:l!l
cultura ton levado série do distcrções.
o enfoque
do proble=,I
Dir:fonos :1esno, que por herança cultural - o fato se rep~ te desde a i.:::lplantaçõ:o ela Acnc:eoirl. Francesa - tenos "· :-.nnia de confundir o "fazer arte" cou o II iuportar n.rte". Antes, aera Paris; ac;ora é Nova York. té a 211 Grané'.e Guerra, a nntriz Esta ziesria confusão te~.1 levo.elo à destruiçifo pe.rcial ou total de nossa arquitetura colonial e no caso é'.o sul, inclusive da arquitetura é'.cs L:icrantes (veja-se Curitiba) esquecené'.o os responsáveis peln inc:iscrhlinada e por :i.ue nfío dizer, irra-1 cional oodernizaçô'.o das nossas cidades,,que cou a clestruiçô'.o de nossa oeuÓrin. cultural está sendo destruída a nossa prÓ-1 pria identidn.de histórica. A nodernizaçô'.o é Óbvio que deve ser feita; porén construa;:.1os dentro elo "novo espírito", que pressupõe abertura, o que por sua vez iuplica na preservução das nossas raízes culturais. Ao escolher:-~os e a Magia na Arte just~~ente a defesa vacão de gue o sul ropa abrasileirada, cesso danais pura
c::no tàrn1. para o proscnte trabalhc:"0 Mito Catarinense" tive;:ios cooo objetivo bc,{sico de nossa idonti~ade cultural, e a ooupronE.o e co;·10 erronea::iente se supõe I ur.ie. Euao contrlrio dentro do pro•I 1 inter;ra-se brasilidade.
Ficou suficionte:1ente co:·1provado que Santa Catarina e no caso específico, Florianópolis - apesar das possíveis falhas das estruturas de apoio - te::1 uu·rico substrato cultural, CJ:1; jas raízes :::;.ito,dgicas sobrovive;:1 até hoje, c:n.ndo u:1n identi dado própria à sua produção artística. Entre n.s principais causas aponta.~os: a) o isolx~ento que, por o.nos o Estado de Santa Catarina viveu, pression:cdo pelo "cn.ciquisno" e a consequente estrat_! ficação smcial, teve a sua faceta positiva ao preservá-lo de un coopro:.10tinento r1.9.is clireto cozi ri ,nssificação niveladora, global. que a tecnolot~ª L~pôs à aldeia b) os núcleos ,licrourbanisticos - co;·.10 é o caso de Florinnópolis - proporeiormu o desenvolvi.::10nto ,lo inc1.ividualiooo, o que pode, en parte, explicar o grande núuoro de personalidades carisn_-Íticas que a ilhn possui: Eli Heil e Rodrieo de H,!: ro, entre outros; das ;:iais c) a direta vivência do honen coo a natureza exuberantes dr; país - passa a atuar sobre ele couo "lllré'.ac.eiro uni verso sorllilltico; d) o nito açorinno, fundié'.o à tradição pré-existente (renini~ cência indÍc;ena) acindo c.ircta:1ente sobre e falclore e dc:·iais nanifestações da culturri popular; e) outros rli tos riinc.,1. nr'.o suficiento;:ente estudados pelos pe~ quisadoros, couo os aitos dos ;:mrinheiros e e.os tropeiros, gindo cono influGncias subterrâneas.
T
=
Dentro
de triis conc:.içÕes, a c.in.'1..-::iicasinbólica inc:ividu..al dinanizar.a; constante;:ento rcali;·1entada pelo telurisuo da terra e o substrato da traQição D!Ígica, iupulsionando o artista à ,litogênese constrinte, o ciuc nos leva a CD!]; cluir que existe 1r1 "espaço catn.rincnse".
é altauente
- 3 Espaço este que jf. se esboçava n,~s paisagens da antigu De§_ terro, de Vitor Meireles, parn. se presentificar totaL:1ente an tes de tudo, nas obras de dois pioneiros: Eduardo Dias, lli1 realista oágico, atuante na década de 30 e Martinho de Haro espécie de GaUQri.n ilhéu, que trocou a fa:·ia do eixo Rio/Slio Paulo para, na década de 40, radicar-se e;:i Florianópolis, transfo=ando-se no ;:iais autêntico poeta da "ilha ilito".
T
l
Coo o Moviiiento Sul a ilha vive ainda na década de 40 a 1 sua Seoana de 22, co;:i toc~a a i.::.lplicaçô'.o que o terno "acertar os relógios" possa ter, ,1ue são Paulo vivenciara vinte e cinco anos antes. Na década de 50, os =tistas plásticos viverian a sua fase antropofágica, que teve na obra de Franklin Cascaes, un. de 1 seus alicerces. Este artista, ilisto de: r1itologo, etnógrafo e criador, já na década de 40, voltava-se parq a nissão nessiânica de salvar a cultura popular local. Sua obrn constitui-se nuna verd.adeira iniciação à realidade oitooágica da ilha, ao seu teluriano inanente, aos arqueti pos do i.llaginário. Originalissi.r.kq é a sua fiação cient{fica cabocla infeliznente desconhecido fora de seu estné'.o natal , un dos ::raia autênticos artistas populares Cascaes é, todavia, er.1 todo o terri torio nacional.
T
O antropofacis!J.o, que até hoje Cascaes vive, não se li.Dita a ele. Do seu benéfico contá,:;io surce u;J.a "data oficial" do nasci.Dento antropofágico barriea-verde que é a PriDeira Exposição de Pinturas e Desenhos coa 11otivos catarinenses de Me-1 yer Filho e Hassis, no IBEU, 1957. Posterior:-1ente, enriquecida pelas fontes oito;:mgicas, a3 1 pinturas de Meyer Filho inscreve;:i-se entre as :kqis representa tivas da arte fant~stica de Santa Catarina. Propositor de im folk nágico, ele reveste os s:fribolos arcaicos de 1iD signific~ do oágico. Raseis, o vaticinador da ilha, artista das erandes epopéias, extra~anente lÚcido face aos proble:ias existenciais do sécu-1 à sua ~umeira a ,::;a.eia subterrânea ilhoa, lo, interpreta Uil fenôneno de intuição criadora, c~ Eli Heil, considerada ja obra chega aos li.7.ites do inconsciente, aproxiDa-se da"ª!: locais. te xa11atista 11• A cosnolo 6ia que inventn teil raizes Rodrigo de Haro, outra personalidade caris:1,1tica, insere-, ve-se entre os :1estres da arte fantástica brasileira. Sua oao ;·iesno tcdpO :.nneibra é UDU foto;:iontac;en n{tica do real, rista e irônica. Por trás do Kitsch proposital, há UJ:1aÓtica Detaf{sica que cristaliza toda a realidade vivencial do sul.
Di.uas Rosa qu0 conprovn n. possibilidade técnica industrial co;:i substrato :.iágico.
d.e intec;raçô'.o
da
De. priDeira vaga heróica ha ainda n. destacar Vecchietti,i!! flora :1{tica e:.., seus tapecentivador do GAl'F, crin.d:,r é'.c dos principais ilustradores da Revistes; Hugo Mund Jor., ta Sul, no no;:iento rn.c.icaclo e:-l Brasilia, dedicando-se a poe-1 ::ias visuais, que apesar do seu distanci=ento, através do se!);
=
=
tido anal6eico que transparece GU sua obra, conserva lianes 1 inconscientes coa a ilha; AloÍsio Silveira de Souza, vivendo en São Baulo, continua o fiel interprete da ilha, transfo=tropical". Sua i:1portância advén tanbén c'.o fada e;:i "nirvana to de haver introduzido una corrente feérica na arte catari-l e;:; todo o Estado. nense I q_ue te::1 seguidores Con a chegada de Silvio Pléticos, artista iugoslavo, de for::iação italiana, possuidor de solida for-Jação cultural - através dos cursos q_ue ;:iinistra no MASC- é introduzidA. una 1 preocupação de orde;:i intelect=l, entre os artistas da nova geração. Ele pr6prio converte-se ao ::iito ilheu, transfo=ndo a teoática local: peixe e pescac'.-;r nu::i universo seuântico. Da nova 5 eração, referência especial ;:ierece o grupo Nose- 1 representantes s 'Arte, fundado ea 69, q_ue te::.1 00:-10 principais Jayro Schnidt, Jane;a e Max Moura que conserva::i as raízes :·1ito w{eicas, redir:J.ensionando-as através da ninesis e da pro.xi •• T Principalnente os dois prineiros estão altanente conscientes da nissão q_ue lhes cabe de perpetuare;:i a herança da cultura 1 o faz apopular ilhoa, traduzindo-a en nova lineuagen. través do acasalaaento e.o geo;:ietrisno con a visao fantástica, propondo novo conceito de espaço na plástica catarinense. Jan fê é o introdutor de una nova seD.â.1tica ilhoa, ar;·:ando espã=f ços estruturais totê:·licos,
Já,~ usa a pintura/escritura; a ilha e o inconsciente per-..::anecen. A sobrevivência do fantástico faz-ae sentir e;:i vários ou-1 tros artistas da nova geração, cujas obras varian da pintura uetafÍsica ao surrealisno e si:1bolisno: Martin Afonso traduz a linguage;:i neta.física para a realidade do sul; Vera Sabino 1 perpetua no surre11,lis:.10 a re;:liniscência oágica de sua infancia; Jandira Lorenz q~e escuta e nos faz escutar a voz do siRi lêncio; Gunter Ristow introc1utor de u.:1 universo aleat6rio; ko Stotz con seu fantástico surpresa; Gclcy Coelho de= surrealisno ingênuo; séreio Bonson un e.os r1elhores desenhistas 1 de hunor, através da ironia atinge o inconsciente do espectacon o sonho. dor; Gramiela Reis, cujo sir.1bolis;:10 se identifica A reo.linentaçô'.o da fonte ;:li touáe;ica feita a través da "s- 1 ciente-fiction" ter.1 no "Grupo da Terra Oca" o seu excnplo uais característico. O seu surginento conprova não s6 a alienação aos proble:·ias circunstanciais, cono a capacidade do honen catarinense e;-.i criar novos espaços oágicos. Seus artistas visual. Luiz Carlos Costa, o recmrren ao lirisno c à estesia lider do Grupo é o propositor de u;:i surrealis:-10 sideral, tanto suas pinturas cono as de Carlos Map;no, ilustran Al!Jmrta. 1 Neste ÚltiDo é visível a fusii'.o do rianeirisc.10 e "science-fiction" beo cono da arqueologia natural ilhoa, refeita no astral. Ivo Silva, o escultor do Grupo, c.eixa transparecer eo suas talhas conportn.::1ento arcaico, coexistindo coo science1 fiction. Outra presença i:1portante é a de .lnneti.e Pfau, q_ue trz ela Alenanha o conceitu S:e ;::.ito indivic.ual a nivel de conteupora-
- 5 -
nP.idade, onde o artista é\llalisa o circunstancial o absoluto, o g_uGexplica a fascinn.çô'.o do "objet lo sentido il6c;ico que possa conter.
para ati.neir trouvé 11 pe-
Final.Dente os artistas ~opulares que per-..1anece~ lig.:tdos à criatividade de bn.sG t8.:~bcb apresentn.n a :-:es:·m fonte ni ton.::fgica, conur1 ao artista ilhéu:~ cria Ui.IB flora gestual 1 nuu processo g_uase inconsciente; Loly transfor-Ja antign Nossa Senhora do Desterro nuna Lilliput tropical; Joô'.o Ol{.1212,o artista que ,10ntn. sua s obras con folhas de bananeiraf unindo uu rarefeito sentido de espaço ao prinitivisno, lenbra uu Paolo Uccello caboclo. Un fenÔneno alén de ser= fato noral e social, tecinento gue se repete con deterninada frequência.
é=~-
Ficou suficientc~ente conprovada a persistência nitonágica através de várias corações de artistas ilhéus, a sua possibilidade dialética, e os resultad,Js icÔnicos das suas o- 1 bras. te_E Parodiando Francisco Dias Velho, que e;-i 1675 disse:"a ra é nais do ·1ue boa, q_ue;-1disser o contrário, nente", n6s a fimanos: "a terra é no.is do gue nágica 1 guen disser o con-T trário 1 nente"
Adalice
Maria de Araújo UFPR
1977
SIMPOSIO
I BIENALLATINOAl:.IERICANA - 1.978 PARAUNALECTURA EXEGETICA DEL ARTELATINOAMERICANO CARLOSSILVA Introducción. Entre
las
características
te conteoporánea na inicial dencia
e inici".dor
a ponerse
el de producir para
conferida
Di posea
de nuevos
constitutiva
var y definir Junto
es,
1
no se proponen
ccnocioientos
en y o. través
cooo la presente
do"),
de la "otro.
ser atingentes go, y para pueda (el
ser
o.l propósito
evitar
procedioientos
críticos
sunto nerece
11
deben
un cicrto
la revo.lu.o.-
nodo de lectura fomas
de viejo
antes
resi-l
por
no
Sin eobar-
el rigor
a producir
de
(no "reflejo.un tanto
dis~urso,
hacin
por ejeuplo),
desarrollo
Ahora bien,
plantear
de nuestro
con dog.:iatisoos
a de
ni producciÓn
ser descarttldas
orientados
cientista,
de entender .,
ioplÍcito
esas
que lo. tendencio.
confundida
triunfo.lisoo
pretende
pues,
crÍtic:1
o
deri-l
por oposicion
de lo. obro. de arte,
y del oundo en ella
de su conocioiento,
duales
foroas
e.grupo.das,
de un nuy GspecÍfico
la obra de arte
la
la esencia a finde
lo. adquisiciÓn
coounicaciÓn
ciÓn y aplico.ción
(lo.
por la iner-
sobre
de arte otras
de ser
la anterior:
deseable
y funciones,
subsisten
susceptibles
o
lo pred_2,
lo que facilita
planteOD.iÜllltQs
de la crítica
a esa tendencio.
la crítico.
no sea todaVÍa
precisanente,
es
de un hecho
y no únic=ente
particularidades
su te!!
principal
pues,
la consolidaciÓn
teórico
cia de una tr,,_diciÓn) incorporaciÓn
que ésta
de ary probl~
teórica,
cuyo objetivo Se parte
objetiw.;
por el rigor
la traoa
('.ono argucento
de una considero.ción
cooo discurso
todos
de la crítico.
destacar,
conocioiento,
de una situaciÓn ninante
definitorias
dese=os
de
los
conocinientos y nuevo cuíío
crceoos
que elo.-
de paso.r a la
pr.2,
puesta
central
Para
entender
bles
fomas
to=r
de la ponencia. la referencialidad de crítica
algunos
la teor{a
conceptos
de los
los necesarios
pueden
ciones presenta
cono cognoscible
pero
sin que halla
nente
la actividad
sa puede pasar para
a ser objeto
un uso práctico e i.nnediatez
licitaciÓn
necesaria"
tica
devenir tienda
- valga
objeto
por parte
decir,
de la praxis.
del
a lo nundano,
cono objeto,a
Esta
de nanipulación
la co-
1
en que es asunida la
es la única
la expresiÓn
ser hunano para
se
insistente-
En su particularidad
en la nedida
rela-
natural
de conociniento
y queda as{ adscrita,
nundonidail tural:
y establecer
nada en la cosa que solicite del honbre.
e~
1
es factible
el evento
cono posibilidad
1
p~
la naturaleza
Adenás,
nodo,
o evea_
de lo
la posibilidad,
sobre
la nisna
De este
de
V'Ínc:!!
Las cosas
se halla
sobre
cosas.
que y
establecer
en su espesor
de la cosa.
cuantificaciones con otras
y posi hay
conociniento
ocasionales.
revelaciones
y características
for.o.ular
del
ser explicados;
de hacer
distintas
pues nos inporta
dado (no producido)
ra el honbre, tructura
objetos,
las
cognoscitiva,
de la teor{a
y no neraoente
tos naturales sinplenente
entre
y la actitud
"so-
- de la cosa na-
y de apropiación que éste
viva
a lo histórico
pm_Q
nejor;
es
y no a lo natu~
ral. En todo
tida
caso esa asunciÓn
en objeto
conpanada
hunana
de una teor{a
nos sean cunplidos:
propiaoente
la ciencia
sidad
a la técnica
- que,
niencia
eop{rica.
Que dicha
t{fera,
etc.,
n{a con la practicidad, del
se debe a que en éstas taleolÓgicas
dicha
para
ir
no precede
por nec,.2_
puede ser de neta del
prove-1
sea nús co• pleta, objeto,
fru~
no indica
deba producirse
con la nanipulaciÓn conocer no hay,
Al no responder las
cosas
teórico
a ordenaciones
pueden,
cosas
contenidor
naturales ningÚn
de características
s{,. ser conocidas
ni
en sincro-
y transfoma-
de las
no est;
a-
que sus fi-l
en enseres.
Esa no necesidad projecto.
no necesita
asunciÓn
de que ésta
conver-
pues) (teor{a)
adenás,
con la teorizaciÓn
supone la necesidad ciÓn de cosas
de la cosa natural
de uso (tecnificada,
pero no
1
hay nada en ellas teórica
que as{ lo exija
de la cosa - incluso
da cone objeto
práctico
pre constante,
por lo decás)
niencias
de un pueblo
Pero hay otros
objetos
e~p{ricas
de las
cosas
un fin sentido ces,
porque
ecoo las
en la acciÓn
la nundanizaciÓn
nana y solo huoana non{a,
pide
te inconpleto, ces los
arqueólogos
es lo cisne).
O couo palabrr.s
la obra de arto
nanara clnnan
Usualnentc brade
se intenta
arte
diaciÓn
solo
directa
racionalnentã
y encierran
h~
y su fisio-
radicalnen que a v~
en vitrinas
de una lengua
,
descon2
la obra,
sistcna
as{ couo su incesante
convencer
al interlocutor
la lectura entendi.nionto. hr. sido
re-
toor{as.
conducente
de carácter
re-
capaces
y nodo de produc-
y otras
inquisitiva,
palabras,
teóricas
prácticas
exige
de tal
e intencionalidad
cn otras
y reconstrucción del
j
de la produc-
couo producto
ccnfornativa
a la recepciÓn del
general
inponc
cognoscitiva;
pertenece a otras
siÓn estética,
intencionalidad quedar{a
sueltFls
el reconociniento
ciÓn a la cual
es decir,en
en su estructura
la teor{a
la desarticulaciÓn
ferencialidad
poresa
se pone
la actividad
de pernitir
da
lo que son (o lo que fueron,que
que en su orden8.ciÓn
solicitan
y
cargadas
no tene;:1os ol c:5digo.
No cabe duda de que entre ción,
nás
del ho~bra;
desentierran
por no saber
de la cual
Precisanen.
a una intenciÓn
ecoo osos instrunentos
sin etiquetas, cida
de ésta.
Sin ellas,
a la deriva,
en la absolu-
El objeto-producto,entoa
racional,
teor{as.
1
y que no se nos
oanifestaciones
transfomadora
y que sol~
sino que uás que estar
obedecen
concentrada
sienpre
la
son resulta-
ciegos
1
de la naturaleza.
por su ordenaciÓn
convede
cosas
y racionales
constitutivos
son productos,
se colocan
nunca
de eventos
naturales
en el nundo son eleoentos te porque
(no siende las
En vez de ser naturales,
cone una donaciÓn
ta datividad
solo
en una época.
que no fueron
productos.
dos de operaciones
sea asUIJ.i-
de nodo oás tradicional,
Weltanschauung
presentan
que uepende
1
La lectura
de que ésta
- es una opciÓn cultural
hUDanas o, dicho
nos llacar
o solicite.
después
de que la 2 a la aprehen-
fruitivo
La lcctura considerada
sin ne-
anal{tica, (por dena-
1
siado
tienpo)
nos,
c~si
cono una deforoaciÓn
cooo un ejercicio
su'.1siC.iario
ble proveniente
del
te cartesianos,
Los estragos
do todavia en los
fuertes
ciÓn entre
equívocos
artistas
Prccisaoente
trata,
donde predonina
de ser un para-texto cr{tica
para
gráfica ción,
y el llaoado reiteraT~os,
cada una de ellas tintos
fines
propuestos;
de teor{as
de lado,
en esta
ra cr{tica, II.
linit:ÍB_ bi.9.
pues
con los
cooo no responelen insistir
inte~
de cr{tica
de acuerdo
la
a presenpero
ln anécdota
de la obra de arte, para
O bien
No es nuestra
foroas
de
1
elis-1
a esa solilas
dej~&ll:!Os
en un nodo de lect~
cognoscitivo,
no suficientenente
Latina,
exegética
Lc orgánicc. un tipo
"enpática" téticns
poro
eninentll?Dente
Toda una tradiciÓn puesto
plástico.
de esas
propia
ocasión,
en Aoérica
ta lectura
II.l.
aru:ílisis
valor entonces
tiende
cr{tico
vez cxceden
puede ser v{lida
citaciÓn
difundido
que rara
denostar
dejando
pedagógica
sobre
a través
absoluto,
clel lenguJ.je
No se
orientador;
por el rotundo texto
cri
poléo.icn
plástico
autonon{a,
intenciÓn
dose a considernciones
aquella
de carácter
de un texto
que
conocinien-
de otros,
en la ya larga
devcnir
objetividr,,cl
sino
la adquisiciÓn
a veccs,
tex-
y consecuente
es la de producir
co;..,pleta
cuya evidente
una cierta
en varias
claro
de cr{tica
q~e,
cobra
la producciÓn
no nos interese
la glosa
literario
su li terariednd
tar
1
de enredarse fomas
y perspectiva
y denostrado,
csti.!:lulen
de las
de un texto
y
en la conunic~
reclmia
resulta
principal
por tanto,
esas
ha origina-
de la cr{tica
deslizan
taobién
conunicaciÓn
a su vez,
la validez
definitivmien
a la corrientc
art{stico
cuya finalidad
tos que,
que aún,se
Juan Acha -
en la presente tica
dispens~
concepciÓn
en el quehacer
- collo ha afimafo
el cr{tico
del arte
que tal
pnr adscribirnos
de teor{as
o, al ne-1
y cr{ticos,
de que el producto tos,
ocio de =ateurs
son perceptibles
cultural
y perfectonente
para
ele producciÓn
predoninnnte recordar,
que nutrieron
art{sitca
ele lectura c:.e paso,
naturalista
que podr{=os
a una de las
a ese nodo de lcctura
ha
doctrinas
durante
iE:
ll=nr ll~s de
e~
intensos
y absolutos
que el fenóneno te un producto ciÓn i.nllediatas
entre
llanados
el de nayor
i.D.portancia
parcial
no vienen vela
neral
escribÚm
uente
del
cluso
ante
dita,
oás a su poder aporte
sino uás bien
de raigai~bre
nodelos
teor:Cas
de parte
de
Ia
referencia
de lo orgánico vitalistas,
1
In-
segÚn un princisistenático
(sobram.
se sigui9
de una ter-Jinolog:Ca debido
que a su razón
eru-
a la inercia
(cuya predoninnncia
se debe
de verdad)
le la interpretaciÓn
del for:=lisno
ins-
preueditad,2;
hacer
especialnente)
eupática
culturales
de convicciÓn
4ue recibiÓ
te de las
se trataba
aunque con los :1atices
de ideas,
sol=ente
dejaban
confomados
noderno,
en
de la teor:Ca ge-
connotaciones
nrt:Csticos
re-
proyecta
teóricos
cun.nto pudiera
en el arte
la cr:Ctica
de ciertos
cuando los
todo
no orgánico,
ejenplos
al oargen
y
parcialidad
su sisteca
org.fuico"
y excluyentes
pio ordenador sosteniendo,
Porque
t~mino
productos
e11ID
conocidos
que el artista
sobre"lo
y juego de ideas;
con ouy fuertes
que
ar-
de esa transf~
as:C, en un productor
de la producciÓn,
a la reflexión
decir
y "genial";
descerebrado
por sfubolos
son bien
su racionalidad,
si fuera
Einf'uhlung
los
Baste
pero quizá
a la obra de arte
está,
ileg:(tina,
por de los
considerado.
supuestos
Los uecnnisnos
al suponer
todo nenos
fuera
claro
directa.
nucho al caso,
li
é!.el objeto
hay nuchos
de arte
signado
innediato
es el de entender
y por tanto
convirtiéndolo, tintivo,
as:C la cr:Ctica
un car:iino análogo
constituido,
1
sue li..::titaciones
su producto
o proyec-
y el descifra::::iiento
de recepción
rencia
intuiciÓn
concepciÓn
cooo un organi8llo g:Ínicos,
nasivo,DQ
se do.ba poresa
de artisticidad"
de tal
se sosten:Ca
"ingenuo",
sujeto-objeto,
repentista
"valores
.\.s:C cano
espclctador
en lo posible,
la captaciÓn
anos,
del
art:Cstico
deb:Ca seguir,
En la base
cincuenta
estético
y
a1
insuficien-
y de la "visualidad
pura"
o
Sichtbarkeit. Lo cierto
es que t3.übién
esa unilateralidad cabida que este
receptiva
segÚn .:!:!!!oodelo
cho de su auge: proceso
Latinoané'rica y cr:Ctica
europeo
la siDbelog:Ca
se viÓ encauzada de la obra de arte
y cu.ando ya hab:Ca perdido de la orgmicidad,
y sus resultados
hacia co~ ou-
Sobra decir
no son tan esquel:k1ticos
ni
extrenos;
otras
for:ias
deuda con la lÓgica to vogor,
enriqueciendo
y el rol
crítico
tinoanericano flexiÓn
hasta
y no únicauente
téroinos
Es dentro
del
no nuevo,
obras
cuyo principio
sustentados
por la~
(haciendo
nuestros y • et6di
pluriforoe
rmos
exegética,
tantas
y fisionooia
cabaloente
exigen
decifradas.
en relaciÓn
tipo
convalid~
donde se producen
ordenador
ser
un
escasa • ente
pero
procis=ente
para
Nos refe-
inseparable
con el
de la alegoría.
Lo alegórico. El concepto
de alegoría
es tan antiguo
no • bre con la deno • inaoiÓn
de su actual
que ser~ necesario
esclarecer
de ningim • odo pretendeoos cos presentes los
1~
de una críti-
- que desea • os acentuar
ciertaoente,
se • odo de Iectura
II.2.
que el arte
posibilidades
de una crítica
Latina,
• odo smbÓlico
teórico
Noé Jitrik).
do en Anérica
a la lectura
afiroar
en
con t~
el horizonte
por la flexiÓn
escritor
ca - cuando no oetodolÓgica
de arte
punto
enfoques,
de ese contexto
de lectura
tal
hoy con las
y variados
aquellas
- han aparecido
que no os aventurado cuenta
ca de rigurosos los
- en ~apec'j,il,
de crítica
y la linguística
en este
tinoa • ericanas
estan
griega
su significado aconsejar
Smposio
• edievales
exegetas
- existe
a los
de hiponoia ooderno
conforoadas
que las
ya
respetables obras
crÍt,i co• o
de arte
al nodo alegórico
que
sin • ás,
que procedan,
ni afiroar
antes
la-
renacen-
tista. La alegoria, otra.
calnente senta
en breve,
indirecta "r::.isteriosa"
ordenado
de acuerdo
significaciÓn un proceso libert:i.d.
de los
á mplicar
senalar
de arte
a
sino por estar
I
o niveles
por el espectador
nuy riguroso; alegórico
pr~
pertenencia
de estratos
dcben ser leidos
Al • odo expresivo
el nodo de lectura
objetos
y radi-
artístico
no por su nera
a una secuencia
que así
significamos
conpleja
• odo que el producto
eni~tica
de decodificaciÓn
No es inutil
una cosa pero para
de significaciÓn
de tal
una superfície
la clase
sivo
dice
Es un procedmiento
casi
de en
sin ninguna
correspondería,
pue.s ,
exegético. que,
precisanente
un procedmiento,
por ser un • odo expr,2
la alegoría
no sie • pre
se
se da en foma
pura,
características. de ordenaciÓn
cuy distintos,
abstracciÓn lisco
(entendida
(planteado
conocibles), risno,
con la IJrtxiDa concurrencia
Debiendo responder
cono tensiÓn
cunpliniento
se presenta,
alegorizante
to al repertorio proceder
a la lectura
tencia
y adopción
na ideolog{a
exegética.
couún capaces
tradiciÓn
que acunula,
blenaticos.
Lo cual,
se para q·.ie logre nes necesarias frado
su esplendor,
la alegor{a con toda
su riqueza,
para
en
a inponercondiciosea desci-
insistir
se presenta
sino
en
confiado
llegue
alegórico
pocas veces
eo.--
época tiene
y se den as:! las entonces,
y ude una
elencos
y esperar,
que el producto
RazÓn de nás,
la exi~
no se da
de. nuestra que ésta
conpartida
a finde
dicho:
y difunde y sufrmdo,
sinbologÍa
antecipador,
ser
cabaLJ.ente.
lo antes
una
o poder
pues, colectivo
la conprenciÓn
el alegtrista
e inventar
su buen tino
inplica,
preserva
1
una
en cuan-
para que se pueda
doctrinario
de asegurar
fija
el nundo contenporáneo: que asunir
Ello
cono es sabido
de
forzos~
del lector
de sfubolos
de un trasfondo
grado
no se puede olvi-
lo que supone
por parte
iconográfico
cono alego-
que tienden
enbleIJrttica,
faniliaridad
y el natur~
o nenor
parte,
con sfubolos
a una cristalizaciÓn
uás que aceptable
con nayor
la
figurativas,r~
a wenudo,
Por otra
trabaja
coco son
de ideaciÓn) de fomas
sua
o principios
antagónicos,
coco proceso
y perfección.
dar que la alegoría uente
casi
cono nanifestaciÓn
la alegoría
de todas
a dos polos
en fomas
en
en todo
aproxinatj
vas, No debe entenderse
"aproxinativo"
siÓn prevalece,
si lo indistinto
tonces
rnís en éste,
no habrá
góricas
(cono la de suponer
que lleva plo).
es posible vos de este tando ria
por título
En toda
con los presupuestos
1
y tensiÓn (1).
en un producto,en es alegórico
injusticia", elenentos
En un rastreo
teóricos
alepor-
por ejen-
alegorizantes los
en su despliegue
Si la conf'1!
que apariencias
que un cuadro
e identificar
nodo sinbÓlico
de la alegoria,
predonina
a lo suno
un abstracto:"La
aproxinaciÓn
descubrir
por "confuso".
sienpre
1
constitutiinductivo
necesarios} en productos
(con
en la histoartísticos,
ha.n sido
identificados
do de intensidad caoente
los
conponentes
y de concurrencia
alegórica.
Podenos,
los pues depués
serán
definitorios
consolida
por ahora,
considerados
cuyo gr~
la iDagen
sinplenente
tÍpi-
enunciar-
en la obra de un artista
latinoanericano. Los conponentes de esta
alegóricos
ponencia,
-El doninio
gracia,
Lejos,
son los
diablos
denoniada
na colocación distintQs
de ordenaciÓn
sí de acuerdo artes
denás.
sino
fuertenente sea específica
culado
a otros
grarse
totalnente,
en la historia la totalidad -El aislaniento cicls de los
ello,
sular
las
las
figuras,
tal
en
está
a inte-
ancilamente; es lícito
coviE co-
conside-
es antagónico,
"orga.nica'I,
donde 1
partes,
de las
figuras,
enunciados:
propios
tarea
confundido
es conveniente distintas
antes
el rol,
1
fornalista, sea .ésta
sistenática
a la ordenaciÓn
y subsune
nnr u.rui..neta y redundante para
de",
de discusión,
dos conponontes
lÓgica,
pero no tiende
funciÓn
la
entre
poder rela-
Cono cada concepto
de ordenación
al sis-
nunca se presenta
por la ideología,
y discllmtinuidad
No dG:.benunca ser
sus
en
de nayor
principal,
fuera
del arte,
la nisión,
en
lÓgicanente
ordenaciÓn
ni está"en
integra
la ni~
entendiendo
predoninante, Esta
y a la idea
que el principio
y porque
(naterializados,
del artista.
está
tan eE
tienen
y el don taunatúrgi
vinculados
contaninada
no su autononia
pecÍfico,
seres
sÓlo con la conexiÓn pura.rumte
nún,
rar
porque
sistenática,
de conceptos
a una idea
que las
tan denonios
obsesivo
en configuraciones)
cionador las
de los
1
y la des-
del bien y el r:ial,
cono un conjunto
plástica,
interne-
y beatos;
santos
cono una santa
el carácter
de "denonios"
seres
cristiano,
cono los
en la jerarquÍa
-El principio te=
una bruja
nás allá
los fines
de la gracia
del dualisno
y nonstrups
conductas
co persisten
clásica:
distribuidores
pues,
está
el concepto
de la antiguedad
e inter~ediarios,
para
siguientes:
de;:10n{aco; entendiendo
segÚn la acepciÓn dios
que nás interesan
son los
consecuenel carácter
de cada denonio
iconográfica agente
diferenciadora,
denoníaco
por otro
- y as{ hace el alegorista delinearlas
e,2
recla-
y separarlas
;
- enca.:2 senán-
-9y sintácticawente.
tica
ciÓn sisteoática co,
Ln aplicnción,
refucrza
su desconfia:J.za
ro-espacinl
ndenás,
ia inorgn.nicidad
radical
del texto
a establecer
que puodo. confundir,
de ln orde~ plásti
un continuUIJ. tenp~
as{ sen ccn placer,
al le,2
tor. --r.a genernciÓn conceptos tenente
de subpersonajes,
y agentes explÍoit~,
nista,
clara
de narro.dor
desdoblnr fuerzo
identificador,
heráldica
do significado
Ho.y, por supuesto, definen ble
del
un largo
ritual,
especificados
Ante este
del
Adeuás,
panoraoa,
artes
do el factor los
eleJentos
irrelevnnte
el crítico
goricus
en innunerabl0s
en este
caso,
la vasta.
a::1ericrma, as{
COJO
sobre
y "arte
del
orgmiico".
los
ideolói::J.plicar{a
aún uenos
cooponentes
an~ an-
objetivos. hn sido
título
extrnna
y os usado
productos
la afi~ profusanen
Dejo,ndo a un l.Q:
de ln obra para
objetivos
enfocados
(cono los encontrar
el sensus
nrt{sticos,
antes
estudinr
cuntro
o:xnaj alle-
de A::1Órica L_Q:
con y desde
una lectura
organicista..
y reitero.tiva sua selvas,
la o.pologÍa
cn:·rnnte inpuesto
conflictos
enunciaciÓn
lo c;_ueharia
puode entonces
aera:-.::ente eopática, Porque
a los
y la prolifera-
latino=ericanas.
y relaciones
na.dos), tina
orn=ento
que
cono el do-
tales
ya no resultará
plásticas
sintáctica.
y subcooponentes
nos bastan
parn. nuestros
breve
y concentrnda
su sinple
ciÓn de que al nodo nlegÓrico
te en las
estipulánpor una r~
explicativo,
ponencia.
r~
conceptos--denonios,
conponentes
pero
a
unida
cono soluciÓn
alegorista; desarrollo
na o. esta
lo llevn
enblenático.s,de
de la alegor{a,
(cósuico-social)
ciÓn lineal,
tes
ouchos
perfeccio-
de singular~
y no por una continuidnd
el nodo sinbÓlico
sentido
gicos
proyecciones
de los
no suficien-
la obsesiÓn
que considera
de los
dose uno. verdadera lnciÓn
as{,
quedar
c,el o.legoristn.
personnjes
Se genernn,
pudiere
y distinto.,
:.1cticuloso,
a ciertos
portancio..
dado que la potencia
dononíacos
retórica sobre
de lo telúrico
una sinonic.lia
entre
Por esn tradición
sobre
ln. naturalezo.
el desorbitado
vitalisno
e instintivo,
hn prácti
"arte
lntinoa;:10ricnno
de la crítica.
(los
11
ar-
tistas
no tienen
todo tipo gicos
la culpa
de lectura
art:í'.sticos
y su proyecto Lo que esta ción
creador
prensiÓn
estnr:fo
pretende del arte
y teorización
esté
plantcada,
en la
sobre
tnr.~os ejerciendo
sin
conductora
1
de significaciÓn;
obra de arte,
de
con la ord~
Con otr'.l.s palabras,
nuestro
de la loctura
y hacerlo
en
a su con-1
cuando la posibilidad
del :wdo alegórico. teor:í'.as
no
sino
de niveles
adquirirlos
zar la técnica
el
orgmiica
es una reconsidera-
de una lectura
superaciÓn
pues de conociilientos
nenéutica,
por
latino=ericano
por supuesto,
a través
y en sucesiva
a nuevas
sigrmda
y propone
prcductora,
llegar
sünpre
productos
por la ordenaciÓn
pl~stico
a su produoción,
naciÓn propia
ante
1
ló-
considerada
por el instintivia;io.
ponencia
lo referente
con recursos
de ser
oartesiana.
su estruotura
de grnn parte
guiada
el peligro
excesivru:i.ente
i=ediato,
irracionalista),
secuencial,
corre
cuya fisionor.lin
sfubolo
doctrina
rigurosa,
y linguísticos,
couo inadecuada,
de tal
para
ser y quehacer,
exegética
utili
o, si se quiere,
el sentiniento
de culpa
he_!
de que es-
unrol
cr:í'.tico
inadecuado
al arte
"las
Brujas"
de 0swaldo
Vigas.
de .Anéri-
ca Latina. III.
Una rmestra: Para
conpleuento.r
este
siÓn a un caso particular la necesaria górico
Vigas,
anos 40 y conienzos productos
entre
la serie
propuso,
de la decada
por otro
juieio,
de los
pintor
de fu~
0swaldo Trejo nonbre
os exeesivo
,
justo,
pues en toda
y analiza
desarrolla
personaje.
pictóricos
de los
Al poco tieopo
de "Las Brujas",
representa,
de un oisno
paradigrms
contenporn-
50, una serie
la idea ;:usn..a uo la crujer:í'.a
aspectos
de uno de los
nejor
a finales
y escritor,
aunque el plural
Vigas presenta,
solo una bruja: sucesivos
venczolanos
y reconocidos,
con la r~eno;:nnaciÓn genérica a nuestro
alu-
exegética.
de ::,uy :'clt2. C'.:tlidad oxpresivn..
ron bautizados,
hacer
el nodo de conforcJ.-'l.r ale-
uno de los artistas
neos n,.~s vigorosos
quisiéranos
que nos ayude a conprender
correlatividad
y la lectura
0swaldo
discurso
encarnada
Se trata,
;:i~s valié'.os
en
quizá
del arte
1
12:
tinoru:1ericnno
y, por cierto,
todas
son ::mrc8.da;-.1ente alegóricas han sido
leÍdas
Si ensay=os, gética,
podenos
anatar
A.- El protagonista protagÓnica, su poder cos)
(expresado
absoluta
casi
las
falta
dio,
su colocaciÓn
cristalina
va figura distribuir
el bien
en la incxpresivJ; cooo ser
de la "cadena
cntonces
(zoooorfas,
que decide
oodificada
tados (ni
aparecen
separados, entre
encapsulado
No hay un tieopo vincule.
figural
tradic{ón
se cuople, couo los
incorporar
ni un espacio
une-
cooo lo es la aure.2, pero
plástico
del
pues,
ucticulosa
artista.
• ente.
represen-
1
de coounicaciÓn
cada uno existe ruptura
en su propio sintáctica.l
cooún que pictÓricauente
ea de otro
_1
sisteoática,
subperaonajea
sin posibilidad ellos;
central
cl perfeci.2,
y aobrenaturalidad)
en una deliberada
Su interrelación
llega
por la ordenaciÓn
el protag9nista
de confusiÓn)
espacio,
deoon{aca
sislaoiento
pues tanto
espiritual
en su for-Ja por el léxico
La proliferaciÓn c.--El
de vieja
esqui.!,
en unas pola idea
del artista
y
y objetuales-
siDbÓlic=ente,
niSI10 identificador
de cnerg{a
proyecta
antropooorfas A tnnto
iconográfico
de
su poder
por el artista
que refuerznn,
(afubolo
•
ya que el pro
al náxino
o lo. gran bruja.
la
del Ser" la idea
de personajcs,
de la gran uagia leoento
interoe-
la obsesi-
adilinistra
de ser taunatúrgico,
geooétricas)
su
a los huna.nos.
de s{ DiSI10, naterializadas
cas configuraciones
Desde
su nisiÓn,
ya por sieopre,
protagÓnico
y el ual
enblenáti-
• inado y por ello
predeter
de:·.10n:Caconecesi ta uostrar
su nnturaleza las
unnifiesta
jerarquÍa
que todo
el espectador.
jerárquica,
y generaciÓn
B.--r.a subdivisiÓn tagonista
para
y cnblenatizada
del personnje
para
cono atributos
está
ex2,
por una figura
de escogencia,
Su rol
cooo de.::.oni!l, en la
Fija,
nunca
constantes.
frontalidad,
el personaje
de liberta.d
lo está
serie
a la lectura
reprcscntn.do
identificable
da.d de sus facciones. tm:ibién
siguientes
en silletr{as
axial
por cierto,
una aproxi.2aciÓn
de fuertc
sea fácilDente
de dicha
cono tn.les.
deoon{aco,
centr:ü,
ese centro
y, tanbién
cr{tico.uente breveuente,
l.~s obras
tipo;
reaponde
los alais-
tena nagico dica
instalado
en asas
artista.
Los seres
se quiere, etc,,
en ouchas
son enble=s
obras
poder
el :.:.artillo,
cuyo te=
islaclo,
·I
de la nisiÓn e central.
ti
dei!);
Y cada uno
seoánticos,
porque
no hace avane!'o.m1ta
W-
aunque nnbos refuercen
la
es una cosa y la
anir:lal nágico
y conplenenten
el
1
denon:í'.aco de la bruja).
Las troa
constantes
ponden casi rrelación,
en la serie a las
que enuncianos descubicrta
exegética
nuestro
halladas
sinétrica.nente
do alegórico
apenas
realizada
juicio,
describir) cano
expresado
descubriDiento
en la prinera
enca::rinada
o al integrador a través
aspecto
(lo
(lo
se puede intentar bolos operan artista
en los
presivos
ele las
latino=ericano y, en fin, en el arte
Es obvio que no pretoncle:,os
Su
para
de niveles del
llegar
"significa")
proceso
de lo
e irracionalista,
a la ina-
reaODtruo:tor
{~a.nsforoaciones
sinple
con la cual de sfu-
que las concepciÓn
Últinas
que
un
de lo denon:í'.aco, y de lo oági
de la ·,;isna alegor:í'.a
lÓgico-linguistico dados
y voyeurisno
que parte
de la particular tiene
que la cr:í'.t,i
de una secuencia
el alegorista)
prinercs,
indicio
por ;-1edio ele una lectu-
orgánico
(sic,)
un leg:í'.tino
a
del que solenos pero
al hedoniBllo
que el alegorista
e ideologias,
co en goneral oiento
de arte
de una herwenéutica
que "dice"
.&ill estética
de una le.2,
se revela,
a la luz de la teor:í'.a.
principio
segui~iento
de significación,
fase
(adenás
obras
llevarlo
del noEsa co-
y un interesante
nunca podr:í'.a hacerse
ra "repentista", fomal
en las
ha sabido
corre~
conponentes anteriores,
a r:c.odo de eje,:1plo,
couo una nuestra
sienpre
"Las brujas"
cuawo
en páginas
de que hay un nundo latino=ericano
sino
el
de espinas,
es cl ele la crucifixiÓn:
significa (el
del
(o si
cllllplen
la corona
en co;:ipartiDiontos
de cada objeto es otra,
ideolog:í'.a
principal
y rocordatorios
esa cooplenentarioclad autononi~ aureola
de la idea
que desez1pena el personaj está
oon una herál-
de la Gran Bruja)
clavos,
distintivos
ter.:iecliario de ellos
porifericos
que los
elo Vigas
y de la propia
del protagonista,
r:lisno rol
tura
obras
extra:í'.da de la tradiciÓn
y su relaciÓn
cono procedi-
con otros
nodos ex-
latinoa:_1ericano. renplazar
otras
fomas
de cr:í'.t,i
- 13 ca por ln que n.ntes se propuso, la revaluaci6n lo general, europeos
y acentuaci6n rechazaoos
y norteai~ericanos
(renunci=do
con el arte
lectura
del arte
de priner
dad ante
esos textos
c5oo debenos
hacer
que sea realizada
latinoaoericano
pllsticos
nosotros,
(1) La caracterizaci6n cher: versity
lineas
illegory: Presa,
la
es una tarea
que nos estan
in-
de huci1
diciendo
hasta
interpretarlos.
de lo aleg6rico
generales The theory
1964 1
una y enri-
inĂştil;
ejercicio
Carlos
gue las
que, por por los
teoriza
nunca puede ser
orden y un saludable para
as{,
Lo que investiga,
quece en relaci6n exegĂŠtica
Solo intentanos
de un tipo_ de lectura
y dejawos
vez IJrts 1 al pensa.,~iento).
telectual
breve~ente.
de la exselente of a Siobolic
en esta
Silva ponencia
si-
obra de Angus Fle_! Mode 1 Cornell
Uni-
Sll'IIPÕS:o T EIE'i".\.l, LT:?-'0-.~::31C~L\.
:JF.' 3.'l:C PAULO - 1 S78
D!TY?ODUÇJ:C ~-- ·::one-::Gi :-;-Jno altmo ::'.e ,:'.ançe. ~1L.q_ui r~. r_u.:.:iesco2-g2 JS 1:·.l~,:Ltoe c1;:;~ e.lu....ll.OE1, :3stu.C.ei dança w.oc."':.e1·.na ~Jallw:; 1 ,:o:::ipcsiç~-..; 8 ?1.Üsica .. A2fi~r=i a.~; ~(i..es conpa..1hiaa an:::!'iC:8.._"23..;:. ;-: CL,;...rO;>t:.:i '.u:.: ; ·:a t;c.:cnice.s reqUJ.ntaC.as ,a
E. proc:.uçõus luxuos,w, 11/íeuC:c,seJO or- iDi ta:_• " f3.zer parte. Não w8 :-areci:,~.- ,~i/:'.1·'2 , .:'.:.r..ç,·:.:clcl.Órica., a c.ança. priIJi t1:, vo. r.. i.i.!J.t..çr:_ G..1._;ni.c-:.. •JU :,~1:;.2.r:u;.;r fo.nJ d.e dança c"':.aninha ra ço.. ·r:·c..que.l.- tarq:.. ... ~1.l:b.rv.~ ,.__ -:.e ·.)f'. :.a.r-~;3..rinos e os coreÓgra fos ·a'.::"'cl.Il.CC;s ú ,31.x·Jpc,-1.::-; €:t''J.:,-.1 1.? --~~c,ts "!_)essvas inteligentes ,; sen0:t ve.:..s L'J ~·:1..cr~:·; L g·~.b v~: -~c:""'i.Ja""los pJ"tJtoa e Ínc"lios não "")ai;sa ,.,.,..:.:..:!. :.-~e r,e:;~:>1..li..'3·::i;_LJ:·F:..s..:.-~-.. t ,·an ....tas~ Cur.1. 3s clareci !.lent~?- r- ~tc;riu7"~:,.- :: :·.,: ,;__ p ·-·,.-t;r-;::""-;: v:i.s-:;a rev•Jlucionário,C:erJc1.;Vr·1.-~ ·,.-1. 1:-..-:•.:·,:·P"L~1.~2.yaJ CJ.:: 2..:!":-.c,'lll.os, inc:.ios e ou tros grur ->6 ::u.l ~l.!'8.~t:: -';j_:'.,-:-, --..:0~·1c, ~et::unt.a. classe ele nunclo. Chwe,-u.vi. 0r_-::cr:G.~:-.- •J._u::f ".:,~;::....-:. ,:,g n:Ív--re-ne..sciC..os, os pseuC.o in t:el ~cv1,;.~1:~E e os ew·ope1L· <-~l ..~e-~.2.rlo q:..;ic se distrmciaran nãc 3Ó ~.E. ,1i.::,:Jfü; t,ui::,é:-, >:, :1a't'.rez.ct, Enqunnto o africano e o Ít:..~~j_,~s·-:·. r·Lrla.l ·i'1.s ...:0n"G2.s> 0'.3 üançarinos e artistas LJ.is "".: ...on.G;:;·:.;.---s,._;:18.i.s ~crr·:1..-1..~~-rrq. :, ...:,=r.1..-rH~~ • .i.\.pesar dos res chatos. Jf'. '. n_.;;.:,::::_,' p:'.·oi:,.::;ci:-.élos e ol:viPw":tente não sab~
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1~
-~iferenças.
-2-
O Dito Odé-Oxossi foi escolhi do porque é suficienteoente velho e preservou, essencial= nente, toda sua força até hoje. Quer dizer, a estória con tén concentrações da experiência hunana, representações, ilusões e verdades que sÕo ainda atuais para nós. A estória de Oxossi é una espécie de nensagen que nós recebe • os de gerações anteriores. A obra oferece una confrontação sincera entre as crenças e experiências é'a vir'.a c'.e tenpos passados e de nossas próprias experiências e preconceitos. Nosso estué'o de Oxossi reve Vi lou que principies de conportanento hunano estão ainda vos e de que os personagens Oxossi, Oxun e Ifá são ainda atuais. Mesmo assin, para co • preenGer isso, é necessário entender a força e • ocional e funca • ental que Oxossi te • a.§_ su • ido na vida do povo da Bahia, e saber quantos terreiros (axe) à Oxossi. A partir ca coo deve • sua força central preensão deste principio chegar-se-á, portanto, a u • enten de nossa perfo:roance e interpreta dioento • ri.is esclarecido dos valores tradicio ção teatral, co • o prova (ou teste) nais contra os valores contemporâneos - coesão, rejeição, nu • a recriaç*ao artística, revolta, submissão - u • teste, a partir das crenças religiosas funda • entais. Co• o uma pessoa chega a cerrecriativa? Pri • eira • ente precisa • os di.§. ne da experiência tinguir bem o que seja dança teatral, ou o que separa esta atividade das outras categorias de apresentação, espetáculo ou obrigação religiosa; depois, co • eça UDa investigação detalhada do relaciona.uento dançarino/espectador, já que pessoal e cênica do dançarino como considera • os a técnica o â• ago da arte da dança. Minhas auda caior i • portâ.ncia, las pÚblicas e filinhqs oficinas forao conduzidas dentro do espírito de "open house" (para que • quisesse participar) para poder sentir a força da presença da platéia viva. Viaos terreiros das nações sitas frequentes e siste • áticas Gege-Nagô, Ketu, Angola e Caboclo fora • a base de nossas observação e coDpreensão dos de pri • eiras investigações.,\ talhes, no desenrolar coa rituais, e as co • parações das ce ri • Ônias ajuda= a localizar os problenas a sereD enfreii: tados na recriação artística, dentro das linhas autênticas sacras e religiosas. se • imitar obrigações E então viera • as questões metodológicas: o processo pelo qual os dançarinos fora • treinados (e • exercícios de rit • o, imitação e improvisação e o processo pessoal pelo qual cada um passou) para que pu desseD: 1) descobrir sua individualidade. 2) fazer de si u • a parte integral c'.o conjunto. 3)consequenteoente se sa crificar dentro do grupo. O fato de ternos recorrido a experiências religiosas para alcançar o estado oental adenas logo se tornou Óbvio e benéfico quado foi pre • ecitado, da proposta inicial, apesar de não ter sido uoa exigência
-3tornou-se un tipo de consequência natural. Não er=os invasores analistas e investigadores. Estava.nos, de fato, a serviço elas mesoae forças espirituais dos sacerdotes e.o terreiro. Nossas sessões ele treinamento consistiru:t em exercícios de aquecimento, acompanhados pelos quatro instrumentos tradicionais Rum, Rucpli, Lê e o Darc~ erao seleções tr~ dor de Te• po, o Gã. Os rit • os escolhidos A dicionais de OÚSica afro-brasileira, coo ou se • letra. força criada e • cii;ia do corpo do dançarino é tre • enda, po~ que a r:nísica é co • posta de sons e acentos, em função do m,2 vimento. O som é, comprovadaoente, gerador. a nível fÍsico- • otor. A carga emocional da I:II.Ísica gera movimentos ba~ raie e repetitivos. E é aqui que nós encontraoos u • a diferença básica entre os conceitos ocidentais e africanos da proposta musical e seu desenvolvimento; enqu~.nto a força e ê;1fase criativa da OÚSica ocidental está na sua estrutura vertical e harmônica, a força da mísica africana está na sua estrutura horizontal e polirÍtmica, Repetição se torna o fator chave no processo de aprenclizage •, como u • a provocação indispensável, aquela experiência a que nós chama.nos "transe", onde o dançarino vai alé!il. de si próprio e onde acontece= integração de todos os poderes psíquicos e ca!il.adas do seu ser, o corporais, que e!il.erge• das diversas seu instinto se se manifesta nUDD.espécie de transIJUtação Este tipo de experiência só é possível coo instrumentistas e I:II.Ísicos alta.mente treinados e e • contacto futi!il.o coo os dançarinos, nem é preciso di zer que o ambiente precisa ser be • preparado e o estado e !il.ental cultivado. Nós co • eçaoos coo movimentos naturais familiares depois, progressivaoente, introduzimos inova ções que utiliza • as • esoa.s referências de rit • o e balanço para não confundir o dançarino coo as sequências, gradualmente encorajando a improvisações sobre os tenas dados, Nossa técnica de improvisação pressupõe a compreensão e o domínio de un outro processo, que é característico das técnicas da dança oriental e afri cana: a orquestração completa do corpo. A geração sioultâ= nea dos movimentos que ocorrem primeiro nos pés e são acom pa.nha.dos pelo marcador de te • po, Gã. As entradas progressi vas do Rum, Runpli e Lê são suspensões progressivas no cor po: 1) pés e pernae,2) pélvis e tronco. 3) cabeça, braçosextremidades e nãos - suporte A estrutura for • al do grupo é à dos ponquase sempre um círculo e a direção é contrária teiros do relógio, A i • provisação é uma tentativa de elimi nar a resitência e.o organismo do dançarino ao processo ps? o impul= quico, O resulte.do é a eli • inação do tempo entre so interior e a reação exterior, e o mísico oferece a rêde a de som dentro da qual o dançarino prende i • pulsos e dá
-4ilusão de fazer a • Úsica acontecer. I • pulso e ação são si oult5.neos: o corpo se queim, desaparece e o espectadorpercebe apenas u= série de i • pulsos visíveis e reforça nossa atenção nos ass"ll!! dos pelo soo. Já tenc'.o focalizado tos de co • posição, construção e expressão de signos, en que é o resultado tra • os agora na esfera da coreografia, das experiências =is espontâneas referidas previanente. Coreografia i • plica e• busca, o encontro de gestos e forde rmitas experiências nas si • bÓlicas que são condensações apropriadas e pene , as quais co • provada • ente são as =is trantes na trans • issão ce estados de ser e ilu • inação, O processo interior é contido e equilibrado pela foma e quanto • ais forte cada u • seja, • ais forte serl"iiõãsa pe!: • ais el~ cepção do transcendental. Os estados espirituais vados provoca • a expressão através de signos articulados quer dizer, a dança é una consequência natu rit • icanente, ral do processo de transfomação espiritual, No teatro e no contexto reli co • preendi gioso o gesto e a foma deve • ser apreendidos, dos, incorporados e depois esquecidos ao nível psíquico , outra foma A dança afro-brasileira pede - co • o qualquer de dança - ser aprendida. E deve ser aperfeiçoada antes de entrar na prática da religião ou da arte. Observação, Concentração, Confiança e Assi • ilação, deve • ser viven ser vivenciadas. Qu'3lltas vezes já ouvi • os al gué • dizenc.o co • o ele "aoa" a dança pri • itiva, coo aquele "faz- • e querer perder- • e nos soo exótico dos ta • bores, rit • os", t precisa • ente este i • pulso do• inador e básico faz as pessoas sentireo, que torna que a • Úsica africana esta OÚsica da • ais alta i • portância hunana. É precisa • en te auqela força bruta que tira fora a :iáscara de classe,cultura, raça, idade e sexo, E que • conhece isto • ais • ente do que o povo brasilei consciente • ente e intuitiva ro? De qualquer nodo, osta si • plicidade e acessibilidade engan'l • e ilude •, Seu peso da • úsica de origer.i african'l solidez e apelo coaunal é que espanta • e assusta • as • en tese sensibilidadas européias; a nonotonia aparente lhei não são captadas;eles aborrece, a execução e co • plexidade a considera • "feitiço" e não arte, no sentido nobre, Mas eu digo: • agia, si •; feitiço, não. So • ente nos Últi • os cinquenta anos ten sido aplicada a pre • issa de "estudar" a arte de orige • africana, Picasso e seus conte • porâneos era • vi sionários extraordinários porque foran despertados pelaluz e brilhantis • o criativo da arte africana rmito te • po antes cas contrapartie&a, Eu acredito no processo de assi • ilação cultural, co • o Picasso, para a renovação da espécie, tanto nas artes plásticas quanto na dança, Tanbén seu pro • otor dos princípios de educação, pesquisa e ~ráti -2.ê:·Co• preensão e participação na dança brasileira e una
-5questão de distilação dos Divinentos , por eliDinação dos obstáculos e elenentos de conportanento sacio-cultural que inpec'.en o inpulso puro. Não acredito que UD tipo de sangue traz nais ritno ou jeito do que UD outro. Os requisitos são anos de trabalho e de exercícios especialDente coupostos , os quais, através de una boa orientação e UD bon treinanento e -.rporal e rÍtDico, tentan gaiar o dançarino para una correta concentraç5o. O processo en si requisita não só a cultivação de un estado nental apropriado e una preparação ~as também a passiva parn realizar depois UD papel ativo, assistência técnica e espiritual de liderança - professor artista que não ensina, mas demonstra através das suas ações presteza e disposição como se atravessar as fronteiras e eclipsar as limitações. Aquele que torna os mistérios trans parentes. Surante o processo vivenciado por meus alunos, dançarinos e intérpretes, eu lhes aviso que não posso lhes ensinar os segredos da dança. Eu posso, apenas, criar um ambiente no qual a aprendizagem e a perce~ ção possam ser atingidos. O aluno, o futuro artista, deve também procurar experiências e atmosferas que permitam a lj,_ bertação da mente e reconhecinento do corpo e do espírito. No meu trabalho como coreÓgra fo, tenho ~acolhido aproveitar situações arcaicas, santifi cadas pela tradição, situações (no reino da religião e traEu sentí a necessidade de confrontar e incorporar dição). estes valores. Fui orientado pelas minhas experiências práF2, ticas como dançarino e coreógrafo. E foi na Universidade deral da Bahia que minhas experiências e pesquisas me levaram a um método de treinamento e criatividade dentro do vocabulário da dança tradicional brasileira. Logo fez-se mister estudar a história da dança brasileira em relaç5o ao teatro, ao carnaval, e as outras áreas de sabedoria e expres que a dança afro-brasileira são popular. E eu v{ claramente não era um sistema fechado. Ela é. coupletamente inter-relacionada a muitas m'lllifestações populares e seculares, todas elas válidas e auto-suficientes. J\llàs o que eu realmente re quisi tava era agarrar m,us profundamente a essência mi toló3'.ica do povo brasileiro, porque como Grotowski ilumina ela raiaente "0 mito é igualca.üe uma situação primal e Ul!I mode= lo complexo com uma existência independente da psicologia de grupos sociais inspirando comportamentos e tendências grupais. Teatro, como nós o conhecemos um conceito europeu. De não é um conceito africano, qualquer modo, expressões tradicionais, africanas como os trobadores, contadores de estórias, danças representativas e o luto são encarnações d~s princípios m1.is frequentemente associados con o teatro ocidental no seu sentido primitivo.
-6C: C'r,.r.t.:c:.1bli::da Bahia incorpo a ene!: ra cer ;as :i_un.:;.idad0s ;;,_.at::-:,.ü: '.l_'-'ºur .•.:~ico.m.e liberan gia espiri tv.:.l da r,ong-regn.,;;ão '.)U c,a tr:'..'oo pela incorporação e transcendência d.o n".to, O espe'otac:.or, os adeptos e aacer(acentuada)de dotes ficam dotac.os d J 1.JL.'J.pE".'cepç:i'.r• renovada suas verdaC:.es pessoni::, na:1 verC:.n.e.er do mi to o no desdobramento e.a ceriBÔni2.. 1'.t::-n.v6s e.0 c:enso de sagrado e de força G.o trsnse eles c'i,,&= e,. ,,:i· ·2.rRP. M::,.,s:i.a j_nterpreta ção e reve:açê'o ó.o mi i;o a-;.;r'.1:,rés ..=i2, c ?.!:\'"' teo+:rfll contemporl nea a si t~:3.']i::.o é rrr.,.:.;:;o Cli:i:'ere:-: :e t~ J1J:"' ser uma experiência recriaC.a 1 m.;_1:5. ....;c o.:i..is .:~tf:i~i:1. r:,._ ... c..i'i:.cg-.1.::.:.Os agrupamentos so pela ciais e ·q,rtÍ::..;t1.co~ ;.:;ão ca.r':3. v~z mt.nrs ie~erni.nados ligião; fomas mi''.;icas e :..,Ísti_cas r,a Iilaior parte são descÕnhecic,~v', tra.risforrnad.as e entrG raencaTT1ac.as. Em consequênr..". nontagem e.e "Cxhss:i. n'Arua:ida" foi necessário cia disso, aprontP.r o grupo dcr.tro é'.e mu, unidn.::e de desempenho, com pontos chaves do re::c·erênci'l pessoal <= coJ:IUnal: identificaque r,ada um dos compo ção ,ç-upal con o m• to, Fo;_ necoss<:trio nentes e:1c9.rCJ.asse ,; mtc-. Nós r:omeçamos i,.·mergulhar na cuj; tura rara perceber as cai;iadas interiores da experiência. Eu fiq-:.i.ei. a.ssonb~·aé',0 cor:i 9. rapic.ez e.os ::iues alu:.1os e colegas t'a ,wsj_;:-iJ.r.çi'::c c.ac exiJeriênci:1s nroporcionadas. Pa e.rtist"l.s ro. raiu fr-i "...lT.1a 8.l·~,.:;=i."J."l'cr a f~tir:; ~:ri :1ti va que atingiu cã de. lkerihro êla. equipe E.1.trc os .fs. :iJrE-e que mais motivaram foi o fato éto ce.da u;::i te,: mi.::. ár,n especial para pesquisa e uma caracterização hei;; e.efin:cd:>. nara assimilar. Neste pon to gostnria d9 i~fo=r que os ~Jnbros do Grupo de Dança Contenporânea que partic:tpG.r.'3.1'.. t'a p1·.:>dução de Oxossi n 1 Aruanda for= escolhie.Nl -~ ·crni:1".dü8 di.;rante um longo per:i'.'oa.o e de acordo coLJ "· rrc.:'.if'cc. a.·_.ass~mlação e incorporação dos valorEE:1 do.. L.:i...,;:c. ·_~:.:.·ro-Lir2.siJ.oj_rr1, der..tro c-;.aárea da dança teatr3.l co:ite'll.po~âoean ..\.10.·:c:.ê~j_nf::c,1 2 naioria dos compo nente:·; fo:. ,'3clePi o..... ~r-r; .... , peln si..:~J.:·écr ...:....:;2 e sensib!lidacle den tro as C.3.r.Q"'~e or:.1.~::.-~ 'º r8.,.;ec 2 i.:;1.u:fu:::1ueJ.t.·;. ta2a história na dança iitnics. ,~ ~~:)li,zio;;;o,, Cor,:.'.e-•~1entc:1.e11·cc, a naioria deles 7
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~J.L:!.sfn:i-'."tcs e.2 Salv:_~tur, r...• r 7 ê.1e.::.:.opor sua abundâ:! no.~1u-;'..l e ~rtro.1~rain:L=j_ .l,;::f:t".l·;;c!b< :il -ç::r-:>t2g:i_G.c por rochas
3ágicoo eia
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L~e -,~1
Zloresta
tt 1.1:.1..1.,~1~1J i:ic;:...A ;- G t:cx·:-·_~...a j_ncc:i.T,.F1. i w:aa pe che: 1• .:c ~--e :-.:;_,-ires,, e[~onc1orijos sagrados.
-7Pela apartncia, é ouito velha e não sofreu cuitas invasões e cué'.anças modernas, Os precipicios, as quedas d 1 água e as Ufil p~ encostas completan a fÓn:ruJ..a sagrada e tornam Pirajá raiso para as criaturas da floresta e para os Orixás. t p~ recido cora uma miniatura das tÍm.das florestas da Africa,no subúrbio e.e Salvador, Bahia, Ótimo lugar para começar a dp espirito e.e Oxossi! Venho frequentando a floresta de Pi rajá desde 1974 e realizei uma das cenas principais do no~ so filne "Porque Oxalá usa Ekodiélé 11 na bacia de OXUD, que é comprovadamente un lugar fascinante e emocionalmente esticulsnte, para mine neus dsnçarinos; consequentemente, qusne.o voltei em busca e.e Oxossi, eu tinha certeza de que, se ele tivesse de ser encontrado em algum lugar, seria ali, entre seus companheiros, os Caboclos, O=ê, mensageiro de Xangô, Ossanhe, o erbalista e mestre da floresta, e sua esposa OXUB, Aqui estou falanc'.o sobre sentimentos , instintos e intuições en vez e.a coleção racional de dados empiricos. Eu "sabia" mui to pouco destes fenômenos quané!.o Eu estava e.e fato sozinho comecei a "sentir" e "perceber". con as minhas experiências acumuladas, esperanças e medos, Eu estava atuando numa área onde os camnhos estavam escon dié'cos. Mesmo assira, eu vi, eu ouvi, eu senti. Minhas primeiras tentativas c'.e corapreern'cer essas "forças" foram superficialmente recon pensaCas e voltei ao estúdio no dia seguinte com as ener gias renovadas, apesar de não saber de onde vinham, Ima gens chegaram a minha nente rapidamente e neu corpo respo~ é',eu instintivamente, danc'.o-D3 vários esboços, Eu suponho que as primeiras impressões de nossa infância e adolescência pernanecem a vic'.a inteira e as impressões artísticas nunca nos escapa roo, Minha associação com os instrumentos de sopro tem si é',o lonea e constante. Desde quando eu era aluno é'.e @Úsicã e estudava clarineta, a priJ;1eira vez q_ue ouvi "L' aprés mi ganenses da Africã é'.i d'un faune" e.e Debussy, e o.s flautas Ocidental e ultimamente o sonde ninha companheira de cria ti vie.acle Helena Rodrigues c'.os Santos, que ten me acompanhã e'.o nos Úl ti1:1os cinco anos, em alguns dos meus trabalhos c'.e Helena se tornou a minha voz mais inspirados • .i. flauta interior, Foi em una tare.e, en que nós tive • os uma sessão juntos, en u.~ estúdio quieto, cheio de sombras da tarde, que eu consegui ver, num relance, o cunc1o pelos olhos e ou cã vié'.os de Oxossi. Foi chocante. Ele não era à guerreiro çador violento que eu imaginava, Ele era suave cono um~ te e era paciente cooo as árvores e corria en cina e'.as ·· águas: ele era a flecha ~o vento ! Eu tinh, percebido Oxos si na ninha cabeça e no neu coração, nas não o tinha perca bié',o ainr'.a nos neus pés, Os passos c,ele ne escaparam, O ritmo c~.ele continuou a ne enganar, Eu presenciei numerosas nanifest~ções é'.e Oxossi e fui incapaz de penetrar no sinb~ lisno é'.a sua é'.ança, .·
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-8e incapaz ce ioitar seus gestos convincente • ente, Então,un r~ia, un aluno oeu, Eusébio Lobo e.a Silva c'.isse: "Oxossi e~ tá caçanc'o", caçanc,o, foi isto que eu não tir.ha feito C:.esde oinha adolescência na floremta de Cleveland, Ohio, nos Estados Unicos, e oesoo assi • eu nunca tinh~ caçado o gato apenas os coelhos selvagens. Mas o selvage • ou o javal{, que ioporta é o esp{ri to da caça e o espÍri to c,o caçador, e saber usar o arco e a flecha, E foron exata.IJ.ente estes conhecinentos, que eu retive depois de tantos anos: o insti_!l to eco caçador, o saber "cono pisar", então, =is u • a bra cha: pisando, girando e olhanC:.o, Meus rnísicos trabalhavan ccDigo nun esforço incansável para oe iniciar nun banho de ritoo e cantigas, toe.os eles celebr=co Oxossi, Odé e o C~ fui boclo. Eu não tenho nenhUDa idéia de qu3Iltas repetições forçaco a fazer antes que ueu corpo fosse subnetido a insistência inpulsiva da rnísica, aas subconscientenente eu cooecei a sentir, e eo seguida estava lá. Meus pés estava.o e neus o• bros est~ eo ciaa, • eus quadris estava • curtindo, V1IJ. soltos e caoinhando. Era cono se fosse um cav'ê.lgar con un n:Cnino de pensanento, caoinhonos con fluidez. Tornou-se enocional.nente esclarecido o fenôneno cavalo e cavaleiro. Eu tinh~ aprendido a refrear o fazer a fio de fazer. Mooentaneonente, talvez pelo cabsaço, deixei de fazer Oxossi e ele veio en cina de nin cono se fosse un caçador esperando sua VÍtina relaxar as pernas, os • Úsculos das costas e depois o pescoço, Foi asaio que a flecha entrou sen c'.oer ••• Oxossi é, por natureza, soli tário, reticente. Mas e• casa no ar livre do que entre osconfortos é'co seu lg,r ao lado c~e sua mulher, Oxum, Ele está nais sintonizado con as uudanças do vento e os sons cos pássaros do que con os caprichos do honen ao soo da voz ca SU,':1. oulher. Oxossi dome e acorda coo o vai e vendo sol, Oxossi ona as plunas e penas do pássaro edetesta a serpente, O boi é seu guarda costa e o arco e t assin que eu c_2 flecha são seus conpanheiros constantes, nheço Oxossi. Gost=ia de dedicar este trabalho a: BIBI FERREIRA, una ar tista extraordinária e a• 3Ilte e.a herança afro-brasileira.MERCEDESBATISTA, dançarina, folclorista e professora esne ra,,a, LAIS SALGADOGOES, oinha esposa, que te • sido Dinha• ':1.is apurada. inspiração oaior e crítica Agr2c'.ecinentos: Ferna..'l.co Passos, Funcação Bienal de São Paulo, U,F.Ba,, Carybé, Mãe Stella ce Ile Axe Opa Afonja,
SIMPÓSIO I BIENAL LATINO AMERIC,~N.1 DE SÃO PJ\ULO - 1978
VISÃO INTERIOR E IMJ\G.EMEXTERIOR; CMILOSMERIDA E LIDNORJ\Cl,RRINGTON, Donald Goodall
S intenção deste trabalho caracterizar diferentes pontos do vista expressados por dois pintores em r~ lação à mitologia e à magia. Cada um desenhe através de fontas miraculosas, conceitos que são generalizados para explicar o universo. Os segredos da criação e Morto, do sagrado o profano, da revelação e transfiguração que t~m causado porploxidado nos soros humanos da antiguia~ de e tom so instalado nos artistas Carlos Merida o Loon~ ra Carrington, Cada um escolhou o México como a um paraíso, Morida (nascido,1891) vindo da Guatemala e Paris quando jovem, o Carrington (nascida, 1917)há 30 anos na cidade do México, Al6m do sua hospi talidado, o M6xic_o goza de uma cultura divorsa onda mitos antigos da anca~ tralidado pro-aartosiam.sro onipotentes, Elos sobreviverama misturas aultµrais para aparocor na religião atual o cronças popularos, Um exemplo 6 a celebração dos rituais da morto que vem dosdo as primeiras culturas at6 os dias prosontos. No entanto nem os documentos artísticos, o sistema mágico do contemporâneo, deixam osta oportunidade a outros, Há uma oxcoção. J\mbos, Morida e Carrington,tom explorado os tomas sagrados do Popol-Vuh, livro antigo dos Maya-Quiché, povo das Montanhas do Guatemala o adjacontos serras mexicanas. Lstos mitos furam osaolhidos por Morida como um assunto do herança cultural o como trilhas para a criação mítica do um universo ordonado,o vestígio da sebodoria arcaica. Os povos Maia dos Clrlaprn forac homenagoados pur Carrington om um Mural foi to para
-2Museu Nacional de /mtropologia, Sua imorsão naquela cultura sul is ta, mexicana, f vi in tonsa, no entanto breve. • is turas de fábulas maias oo• u Seus Murais têm oostrad~ evan5elis • o intenso dos cléricos espanhois e subsequ9!! toncnto do Catclicismo. Desta forr:ia Lconora Carrington 6 interpretativa e através da narrativa de imagens, ºº.!!. tra cacadas supcr-iopostas o sem-transparentes do crO!! da coounid.!!. ça o ritual quo governa • a vida da • aioria do de Índios o ocstiços, 0
Por outro lado, Merida parece proocupado o• r~ capturar a força e r:iistório da priocira revelação, Elo parece vtr a nés deu • círculo interior, observando o da oaravil.ha fundaoxtcrior, Dolo é o apanhado geral • ontal do univorso criado. Seus • istérios são revelados souentc; por rofcrê:ncias e,bscurcs; ou talvez nas r,2 • cada parvolaçÕcs ca antiguidade uaia quo identifica ticipante coo seus totens o suas ciências sagradas. Atr~ v6s do suas ioagcns ele sugere UEa revalidação dos milagres da criação, destruição o rcsurgimonto. Obtendo sous significados, achamos que estamos sondo dirigidos através do sou por u • diagrama complexo du univorso suboundo 1 componentes terrenos o supra-terrenos. O r4, t0 fundaoental nos dá u • a percepção da realidade m qual mgs rccupcrávol, O espaço não 6 o tcopo não ó linear, são p1;1ssados soo.ente ncnsurável • as sir.J.bÚlico. Os r.iistérics pouco a pouco, cuidauosF.mcntc, ru • o ao escolhido, Eles são os nastros dos outros. Todavia, o livro, medida lf ta osto oundo gica e quantitativa, voo mais tardo, que Carlus Mcrida too feito uoa ace,modação ioprossi~ to, Embora soja uma figura viajnnte,mtoloctual • c~ to co • plcxa, o algué • que deveria tor sido uo IIIÚsico do audição a=icrfeiçoada, ,;u un oatc • ático sol:Ddiferente h,2 rança, Mcrida penetrou o universo oaia, depois de sua acult~ração atrav6s das idéias estéticas avançadas e• Paris, Estas cr,so, naturaloentc, Cubismo, possivoloOIItc
-3Siobolisoo e mais tardo consecutivamente Surrealismo. Ainda, couo o poota o o padre do uma sociedade intori~ rena, Morida encobre sous segredos mais apreciados, Elos estão ligados à estrutura visual do suas pinturas, grf ficos o projetos arquitetônicos. Exporiôncia o conto~ do visual são inseparáveis. Junto ao p~s-cubisoo uo v~ cabulár;io particular do fe,rcms apareceu co • una rica <E. loração, A abstração poroito que a roalidado do sous totJ.as so doso=lva além dos limites do ospooificação. 1,ssio as pr6prias for • as lovar.i consigo s:if;n:ificados osso:e, ciais que são increntes nos rituais arcaicos. Dois do sous objetivos parooom realizados: criar um estilo, at~ v6s do qual, verdades soo tempo passao ser ronovadas,o ou segundo lugar, expressar sua alegria diante das do~ cobertas da vida. Morida o sous trabalhos sao u • dopoinonto do uma gonuina oxporiônoia religiosa, Elo nos deixa com sisto • as visuais que são solitários e mesmo destinados na sua insistente reousa por una compreensão rápida, Sous planos rígidos o curvilíneos sonbreiam o preto o as o~ ros frias ou quentes pareceu referir-se a prosonças an~ ninas e imutáveis: foroas terrestres, homoo, ccu, hiora_E quias hwaanas, insetos, plantas ou até a serpento plu• ária, Gucumatz. Marido nos faz lembrar que forÇas PO,!: sonificadas, dualidades, são trazidas a unidades mist2 riosas o inseparáveis hs quais damos nomes couo bom,=, vida, norte o reencarnação. Através do sou retorno às longínquas origens maias, Morida dá autenticidade ao to_! po o.ítico ancestral, 1. posição do Loonora Carrington 6 diferente da do Morida. 1, dela é ur.m visão mais complexa, 6 ura sistooa nonas herdado o arcaico devotado a considerações prioárias da oxistôncia o ó • ais u • avanço do uoa int2 a fábula o o osot6r,!_ liBência preocupada co • o oágico, co. Dç sou ponto privilegiado 6 útil decifrar o inoJCiill cávcl. Si tuaçÕos são • 0stradas cora sjgnificados boo sub d,!_
-4vididos, justaposições oxóticas o co • binações zoooorfi cas do sôros, criaturas do caractoros oul tiforrncs. Nós primordial do Don Carlos, não ostanos • ais no univorso prcoouJados so • ontc ou • as causas pri • árias o • otivaçoos. O nundo de Loonora Carrington ó cspcculn ti vo o al tn • onte diferenciado. Cooo Mori da ela não servirá P!:!_ ra o "logos". Reforçando o contexto de mito oc direção ao pisticis • o universal o à fábula, ela a • plia horizo~ tes. O antigo passado som.ta, Religiões turco-asiaticas, o Sufi, noo-platonis • o, alquimia o a • odorna prático do bruxaria, tudo rovola o oxtro • o da experiência humana ~uo atrai. Esta t~ntativa ocorro duranto nosso período hipor-racionalista que ó tão aterrorizador ao • a • orto quanto ó casual com a vida. Mas Carrington não aola • a pur algo, • cs • o quo onoontru • üs nela uma • ostra de lições do vida, Ela não parcoo proooupada ao ponto do alterar a condição hu • ana, ~endo este um assunto P!:!_ ra outros. Lconora Carrington iniciou cedo sua tontativa Ela doixou u • a apr~ do dar respostas aos • istórios, vol • E'.ro:: na escala social inglesa por dois anos em Pa Coo 20 anos do ris 001:1 Max Ernost o os surrealistas. idade ooocçou cedo estudando fora, precocidade ovidonto o translação juvonil de suas fantasias nw;ia gráfica v!vic1n o fomas verbais, levou-a a sor notada por /..ndr6 Brot6n o amigos surrealistas. Logo, oo • oçou a prod):l; ção de quadros, livros o projetos que com exceção do sua dificuldade do translação ontr~ Europa e México, 1 porrumocou constante. Sua produção foi :intorronpida P,2 a interiupção do Ernst,sua la ocupação ale • ã em Paris, própria fuga do aprisiona • onto, vôo da Espanha a Nova York e finalmente sua chegada ao México que too sido sou lar dosdo ontão. i,s atitudos artísticas do Carrington fora • ol!:!_ boradas • as nao profunda • (.mtc altoradas durante trôa d.2_ oadas passadas. Suas habilidades técnicas o condições
-5de artífice soo agora • ais si • plificadas e decisivas.I • agens do período final da Renascença,con as quais ela e~ neçou, te • sido aprofundadas ao invés de revisadas, e O Surrealisoo, dentro de sua visão universal poctica, te • sido sub • etido a uma expansiva rede do cu! to ná[,i.co e isotérico. Todavia ela leva en consideração certas atitudes principais ao Surroalisno e sua cxprosSEO fic,uritive, Ele tu • evitado una iconografia obscura dos aparece • nu • a claridade narr~ anos 30. Sues cosoologias tiva coo sinais obstratos e zodíacos e vários cobleoas à sesinb6licos que nos dão 'lltcrnativas convencionais quência de espaço o tonpo. i,stcs Últioos estão sujeitos a separação o deslocações sondo coopostos ao redor de una 16cica interna do sous tones,
A tonatica nos trabalhos do Carrington surge d~ vida a cortas preocupações constantes que frequcntcnenautoridade do• esticada; tc rcnp,:iroce • no sou trabalho: ou ucin força da qual o vôo ó imperativo; o jnrdi • do r.11'Ígico; Morte e transfiguração paraíso coi;io uc a • bicntc através da pri • avere, queda e ase r1 passngo • dn nlna ccns~o; rnosoo especulações de natureza virtuosa na 1llz de covornância institucional, Estas ideias o outras sao encontradas moa assoe bléia cl6rica de furo.as e sinais, tudo for.:mndo ur.1a ha!_ • on.ê_ rnonin plausível. As t1ais aparentes são: bcstiórias, tros couo Bosch, foroas clássicas (no c.mtanto dcsidrat~ das) coi:10 arredores egípcios o ilustrações inglesas do nas paisagens do século XIX. EstÃo todas faoilinrizadas período final da nonasccnça, co • posição do intoricrosa.!: quitotônicos do gloriosa hotorogoinidado ou áreas tonais Estas fonans rcvelno. uo. nrs~ se • nonhu • a identificação. licannal do arcano, o.iraculoso o londario se • oxcluir tropia o • eto • psicoso. Entro as buscas e riscos da alna cncontrao.os as percopçÕos do Carrington à beira do inconsctcnto, devido à realidade do acontoci • ontos hist6ricos.
-6-
Morida o Carrington nao podem ser vistos si • plo~ • as cada um tom mostrado a realimente cooo roalistas, dade de uo mundo conjunto e fazendo assim, eles trabaJhac coo n intensidade que é a força do artísta,
/rc
SIMPÓSIO
I BIENAL LA.TINO-AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 1 NA ETNIA BRASILEIRA •PESSOA' E 1 PERSONA Eduardo de Oliveira e Oliveira
"Nenhun povo ganha eo iludir-se en sua própria etnologia, nen há sentinento I.lais deprinente e atrofio.nte para a nação, c,2 no para o indivíduo, do que ter vergonha e.e si oesno." Joaquio Nabuco - Jornal do Co • ércio, 27 e.e abril de 1885. Janeiro Ao se caracterizar cono una o que se está 'Bienal Latino-Aoeric'3Jla 1 , indiscutivelnente, propondo é, nada cais nada nenos do que un confronto coo os valores é'.itos da 1 Civilizaçiio Ocidental' que se supõe nega.o autononia cultural e nornente politica, aos povos da Anérica Ibérica. Cuopre-nos escl'l.recer que, quando nos referinos a 'Ocidente• incluinos a civilização Norte-Anericana que, a nosso ver não apenas se auto-dete:rmna cono a civilização conote • universaloente suas atribuições pré-deteroinadas. Qu'.ll'ldo se c1iz Anéric1, está ioplici to que se trata autooati caoente de Norte-Anerica, se~ oesno se cogitar se se tratade Anérica do Sul ou Central. Pois é seo dúvida então, fren te a esta •ocidentalização• assio hogeneizada que, acreditã oos, una Bienal Latino-.twericana se quer fazer representai:Chegraos assio ao que Walter Benjanin propunha quando dizia 11 0 ê!.iscurso do opressor nada n'lis ten a dizer ••• Cabe a~ ra a fala ao oprioido ••• 11 (1) -Cabe-nos tanbén perguntar se podenos generalizar, taobén hooogeneizo.ndo, Anérica Latina, ou será necessário que questionenos intern=ente as diferen Ç'.l.S para que esta taobém não se tro.nsforue numa grande totã lidade, enfim, nuoa abstração? É assim então, na condição de oprimido e de •sem fala' que esta Bienal, nos parece, quer se apresentar e represent=; o que nos leva a formular uma francês Michel Certour pergunta sugerida pelo historiador "uoa situação social muc:a tanto o modo de tr:ibalho quanto o tipo de discurso?" (2) Est9.Bos realoente diante de U.l!l probleoa de Ótica. Somos os latino-anericanos, vistos como o 'outro•, e :issim caracterizado pelo 1 mesmo1 • Isto, do ponto de vista do •• esmo• tem obvianente un significado ••• , oas não é significo.nte. Mas, como a,5ora acontece, no caso da I Bienal
-2-
Latino-Aoericana, qu:mdo este •outro' toca consciência de e si e faz fre~te ao •oesco' ••• , ai sio; é significante tec significado, coo o que se coloca então un problenn de episteoologia - o Objeto/Sujeito. E precisacente aqui se vec colocar tao.bén outro probleca, o do expositor eo que~ tão - un elecento afro-brasileiro, ou cel.hor, uo brasila fro, substantivado en sua icentidade, Façaco-nos cais claros, Para u•a nel.hor co~preensão do que querecos caracterizar faze nos uc apelo a Fernané'.o ,1e Azevedo que, ao traçar una ca racterização da cul tl.il'a brasileira assio se expressa: "FeÍ ta abstração da cassa de escravos e dos povos prioitivos inteiraoente ao abandono dentro da sociedade livre, en que estágios de civilização, a coexiste • os mais diversos classe dooinante distinguia-se cxcessiV9.IIlente do restante da população do pais, não só do ponto de vista do aspecto exterior(.,.), do nivele co estilo de vida e dos intere~ ses essenciais, =s, sobretuto da cultura." Fica bec claro que cultura no Brasil é elite (a nosso ver, cais uo grupo detentor de po der econôcico coo condições de cocprar este ben que é a cultura, sec coe isto constituir-se nuo grupo intelectual, e cultura são categorias nuca 'intelligentsia• e que antitéticas; assic nós (negros) tacben pass=os, nun con texto agora mis restrito a ser, intern=ente (junto coo o indio), un •outro' de ••• 1 oesnos 1 , Isto posto, aqui estacas pois, ec tanto quanto •outro•, reivindicando do 1 oesoo' o direiseo que coo isto queir:wos perder nossa iden to à sioetria, tidade, Quanto a este •outro•, não é propriacente que ele não tenha fala. Nuna prioeira instância o 1 oes no• não lhe atribui esta condição, Não o vê cooo capaz l Nuna segunda instância o nega. Salvo se o •outro' se deixa cooptar por seu discurso, No caso brasileiro, quen sosnos ? esse •outro' Recorra.nos a instâncias qu~nti tativas, O priceiro recenscaoento geral da população brasi leira se c1á en 1872, QUADROGERALDA POPULAÇKO LIVRE CONSIDERADA EM RELAÇÃOAOS SEXOS E RAÇAS ( 3) MIJIJIERES
Pardos 1.673,971 Pretos 472,008 Caboclos 200.748 Total 2,346,727
Brancos
1.971.772
1.650,307 449,142 186,00:z 2.285,456
Brancas
1.815,289
-3Tenos assira para honens e i::ru.lheres: pardos, pretos e caboclos 4.632.183 indivíduos entre a população não branca livre para ~87.061 ~e hooens e oulheres brancos. O mesno censo coo relação guinte:
à população
escrava
acusa
o
s~
QUADROGERAL DA POPULA.ÇÃ'.0 ESCRAVA CONSIDERADAEM RELAÇÃ'.O AO SEXO
MULHERES 224.680 Pretos 480,956 705.636 Socando a população escrava de hooens e culheres tenos: 1,510.806, e se juntamos à população não branca livre de 4,632,183, tenos 6.142,989 de não br~s, para 3,787,289 éte brancos. O Últioo recenseanento eo que a cor é codificada (já que ela desaparece do recenseaaené o de topor razões que não caben aqui seren discutidas) 1960 e só recentenente divulgado (fins de 1977)
HOMENS
Pãrciõs
252,824 552.346 804,170
NACIONALIDADE, POR SEXO, SEGUNDOGRUPOS DE IDADE (4)
(tabela segue-se
pág.
4)
Total da População Pretos e Pardos Brancos A=.relos
Da tabela nencionada 70.191.370 26.823.279 42 .838. 639 482.848
(pág.
4)
A inportância por nós atribuida e• saber quantos so • os, está na razão direta da inportância en saber por que nos ocultam? E aqui realoente nos deparaoos coo a questão da identidade nacional. O Prof, Thales de Azevedo, 11 tropÓlogo bahiano, nos fornece a seguinte asserção: a person~ brasileira é branca; o Brasil não quer renunciar a id~ia c'.e que é u • pa:Cs bro.nc o." ( 5) Ao g,ue pergun tanos : sendo esta asserção verdadeira, não ficara a cultura ne gra e o portador desta cultura aprisionado? Tenos por cuI tura "una reação racial do Honen sobre o meio, tendendõ"ã Ünequil:Cbrio intelectual e noral entre o Honeo e esse neio."
No afã de não querer reconhe nesmo 1 forja Ditos, O das oinorias raciais, se • deixar conhecer cuito beo que noção te • delas, ja que foi aplicado a gI'\l. "nos tenpos oodernos o ter • o • incria pos nais cu • enos distintos vivendo no interior deu • Es= cer o •outro',
o
1
NACIONALIDADE, POR SEXO, SEGUNDOGRUPOS DE IDADE (4)
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! GRUPOS DE IDADE :
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1'*
'*********************.************************************************:***************'**************'
** ! TOTAIS•••••••••••••• !* O a 4 anos..........
**
70.191.370 35.059.546 35.131.824 34.281.542 34.509.348 ! 11.193.389 5.687.512 5.505.877 5.682.994 5.501.676 *! ! 5 a 9 a.nos •••••••••• 10.158.423 5.170.579 4.987.844 5.154.387 4,973.092 ! ! 10 a 14 anos,....... 8.560.956 4.297.589 4.263.367 4.272.724 4,239.623 t ! 15 a 19 anos........ 7.174.811 3.452.198 3.722.613 3.429.473 3,702,320 ! ! 20 a 24 anos........ 6.237,920 2.993.680 3.244.240 2.957.639 3.218.326 ! ! 25 a 29 anos ••• ••··• 5.245.848 2.545.283 2,700,565 2.494.510 2,664.723 ! ! 30 a 34 anos.,...... 4.519,804 2,254,266 2.265,538 2,189.748 2.218.658 ! ! 35 a 39 anos........ 3.966.574 1.973.919 1.992.655 1.905,143 1.939,446 ! ! 40 a 44 anos........ 3.237,359 1.658.476 1.578.883 1.600,053 1.534.827 ! : 45 a 49 anos........ 2.713.329 1.392.602 1.320.727 1.323.486 1.266.670 ! 2.160.947 1.110.873 1.050.074 1.028.714 990.327 ! ! 50 a 54 anos........ ! 55 a 59 anos •• •••••• 1.592.020 822,979 769.0t,l 750.297 716.579 ! ! 60 a 64 anos........ 1.402.962 720.653 682.309 654,166 628,647 ! ! 65 a 69 anos.••••.•• 787.676 399.676 388.000 348,134 343.817 ! : 70 anos e mais...... 1.140.358 530.745 609,613 444.471 522.200 ! ! Idade ignorada...... 98.994 48.516 50.478 45.603 48.217 : ******************************************************************************************************** *
NACIONALIDADE, POR SEXO, SEGUNDOGRUPOSDE IDADE (cont.) *******************************************************************************************************
*!
** *! * ** *!
"UPO AD Gu S DE ID E
!* NACIONALIDADES ***************************~******************************************************* * !** BRASILEIROS ESTRANGEIROS NATURALIZADOS *! * * ************************************************************** ******************** !* HOMENS MULHERES !* HOMENS MULHERES
*********************************************************1********************************************'
* ! !* ! !
TOTAIS•••••• ••••••• O a 4 anos •••••• •·• 5 a 9 anos ........ , 10 a l!, anos....... ! 15 a 19 anos •••••• , ! 20 a 24 anos....... ! 25 a 29 anos ..... •• ! 30 a 34 anos.••••·. ! 35 a 39 anos....... ! 40 a 44 anos •••••• , ! 45 a 49 anos ... •··. ! 50 a 5:, anos,...... ! 55 a 59 anos....... ! 60 a 64 anos....... ! 65 a 69 anos ...... , f; 70 anos e mais, •• .,
!
Idade
ignorada.....
94,085
53.928
109 767 2.052 3.887 5,708 5,653 8,383 12,062 11.861 12,261 10,918 20.216 208
124 691 1.377 2,512 3,813 3,593 5,052 6,211 5,776 6,382 5,676 12.556 165
* **************************************************************
683,919 4,518 16,192 24.865 22.616 35.274 t.8.721 60,631 63,068 52,770 60.733 70,097 60,821 54,226 40,624 66,058 2,705
,
568.5~,8 <:-,201 14.752 23,744 20.169 25,223 34,t,65 44,368 49.396 40,463 48,805 53,536 46,686 47,280 38,507 74,857 2,096
****************************************:
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-5taél.o e domnac.o pos outros e.o negro no Brasil,
grupos"
(6),
o que não é o caso
O Dito a.o bon senhor ou da me lhor escravidão no nundo Ibérico, en contraposição às coiã nias saxonico.s; ou w;ia nelhor escravidão no r:runél.ocatÔlicÕ que no IlUildo protestante, quanél.o ~iferenças entre Anglo-S~ xões no norte e Latinos no Sul, entre as colônias protes tantes e católicas aparecen, nun exane n-us detido, como tangenciais (7), O Dito do bon escravo, negando ao •outro' toda una conél.ição de Ser e, na cedida era que a história é feita pelo 1 mesno' deixa-se à.e conhecer e reconhecer no •outro' toda w:ia tradição de resistência; e, ain da entre tantos outros, entre nós, o Dito é',e una neta-raçã senpre enfatizanél.o na direção de um'branqueamento', O ASPECTOQUALITATIVODA QUESTÃO Na tentativa de inferir a percepção racial à.o brasileiro, Marvin Harris, m1tropÓlogo norte-araericano, projetou= pesquisa que foi él.esenvolvida da seguinte forca, para avaliar o siste= de controle da identic'tade "racial" na pessoa do brasileiro negro, (8) Levando era consideraçio, diz ele, "uma parcial suboré'.inação apontada por alguns obse-rv~ à.ores - c1a "identidade racial" à ªidentidac1e e.e classe", execplificada na tena.ência para que indiv:Cc.uos de camada sicilar sÓcio-econÔIJica seren categorizaél.os por terraos raciais simlares independentes à.os contrastes fenot{picos,e levanr,o tacbén eL:t consié',eração o adágio brasileiro "o di nheiro branqueia" (outro dos tantos mitos), usou ele, cono instrumento à.e avaliqção, de um conjunto de 72 desenhos à.e rostos, constituídos a partir de una construção de coL:tbina ções c'.e tres tipos e.e cor à.e pele; tres fomas de cabelo; dois tipos de lábios; dois tipos de narizes e à.ois tipos de sexos, Os él.esenhos eran apresentados nuoa orden que fo !l.O acaso, A palavra "cor" er:3. usada en ra estanél.artizada Últico recurso, O conjunto de desenhos foi no~ trado a 100 brasileiros natos, 39 r:rulheres e 61 honens con sede en cinco estados diferentes: 28 pessoas na Bahia 30 er.i Ala:,oas 12 en Pernanbuco 7 no Ceará 8 en Brasília 5 em São Paulo For= to=dos indiv:Cduos desde classe urbana alta até classe baixa rural, Tanbén os ind{v:Cduos eran de tipos =ci 'tis os r.n.is diversos. Era permiti de do a cada respondente dar uma olhada em toda a série
-6desenhos =tes de lhe ser pedido par~ identificar o primei ro cesenho. Com base en un critério objetivo os fenotipos dos respondentes poderiam. ser classificados como - predor:Ji nmtemente caucasÓides (42); wistura =reada de caucasÓide negrÓide(32); predowinanteuente negrÓide (16); predowinantemente matura de caucasÓice-indio-negrÓide (6); outra tipos (4). Diz lfJarvin Barris. De un ponto de vista estritamente da contagem léxica, a anostra respo~ deu com 492 categorizações diferentes. Vinte e cinco por cento da 1mostra respondeu coo 15 ou mais categorizações, senco que variavam de duas a setenta categorizações por respondente. Os termos mais frequentemente empregados foram, c'e fato, aplicados a quase toc,os os c'.esenhos, e cada um cos desenhos foi icentificado pelos menos com vinte UD problemu:c.,2. combinações léxicas diferentes. Colocava-se mo conseguir un uodelo que maxiwisasse a ordem sem ignorar a pronunciada tendência anbiguidade, que também é una~ pecto do dado bruto? Com esta preocupação em mente, os d~ senhos foram. analisados eu relação às respostas padrões, utiliz:mdo-se apenas os doze termos mais co=ente empre@ ocorrido mais de uma cente= dos, cada UD dos quais tivesse na de vezes. Esses termos são:~•~.~•~ to, alvo, moreno-claro, cabo-verde, claro, sarara, escurinho,~uro. Ficou evidente que cac.a~os~s ;;;;;I;'po pular~usados eram uma combinação parti~ular de: cor da pele; forr;ia do cabelo; largura do nu-iz e espessura e.o lábio. Foran assim encontradas as s~ guintes combinações léxicas (para c.izer não branco). Branco afric~ --Branco amarelo Branco Ínc'.io Branco • estiço Branco Nagô Branco sarará Caboclo preto Caboclo branco Inc.io preto Ind.io • oreno Moreno caboclo Moreno Cabo Verde Moreno escuro claro Moreno mestiço moreno preto Moreno sarará Mulato branco Mulato caboclo Mulato iné'.io )'/ltllato uestiço Mulato sarar6
Negro Negro Negro Preto Preto Preto Preto Preto Preto Preto
branco raulato escuro preto anarelo claro louro nestiço noreno negro sarará
Diante desta conplexidade léxi capara exprinir o não branco nos perguntanos até onde e; tas articulações nãos~anisnos de com.nação? Nossa preocupação está voltada para a busca de ur;i modelo epist~ nolÓgico e metodológico que clarifique a natureza da 8JJb.!, guicade no cálculo "racial" brasileiro (e possivelmente latino-anericano) que está aguardando, para sua compreensão, o desenvolvinento de nétodos válidos (e isto ainda segundo Mnrvin Harris), de análises cognitivas transcult:!! rais, Assim, cabe ao •outro' , no sentido de desnistificação do 1 nesno 1 , não proprianente repor UJ:la verdade por outra mas sin revelar a falsidade de suas proposições, para o que,cono sugerinos anterior nente,se faz necessário una nova eristene pois, sua liber tação, não será possivel sen una teoria das condições des sa libertação. Sen una ciência das fornações sociais. Ai tanbén o conceito de ciência deverá aparecer en sua reali dade., necessitando então que se conpreenda o seu papel.Explicano-nos, Ten sido centro das formas da ideologia do ninante que o conheciuento científico se ten tornado obj; to de saber. A transLlissão do conhecinento não tem decor= rido dentro de ur;i conceito de ciência oas sim cono parte de apropriação deste saber cientifico, que teu sido una forna de apropriação de classe (Europa/Estados Unidos t preciso que se integre no esversus - Anérica Latina). tuc_o e.os fatos sociais, a história da teoria a respeito desses fatos, assin cono taubé~ ligar o estuco dos fatos de consciência~ sua localização histórica e à sua infraestrutura econônica e social. Caberá ao •outro' (o opriLli e.o), ng, busca c'.o conhecinento é',e si nesrao, tra.nscen~,er ; idéia de una ciência da sociedade ou una sociologia, para adiantar que o conhecimento do que un ser tende si nesuo não é ciência nas consciência, exprinindo-se no plano da descrição ou da explicação dos fatos huuanos,(9) Se faz necessária una revisão Cos cpnceitos que nais forara desen volvidos na abordagen da realidade das ADéricas (Centrale do Sul), tais corao, entre outros, o de integração e asu simlação. Renetenos para a Anérica do Sul e Central,
-8Pizarro e Cortês, e trn.nscreveoos aqui, do poet1 nordesti no Ascenso Ferreira, uo exe3plo onde a idéia de assim.lação e acultur1ção, estão, de foma bastante caricatural, ioplÍcitas: Narra ele, ( ••• ) Uo c,e oeus ascen!'.entes oqis notáveis Senhor de r.mitas terras e escravos No Bre j _. c'e !Vfn.c:.re Deus r"'.epois do sacrifício da oissa que o capelãJ santaoente rezava, tonava uo1 lapada bo3. de "brmg_uinha", cava garra de uoa espada g_ue pesva beo o'l.is de dez g_uilos e gritava entusiasLJado para os negros e para os bois (*) "Quer:i não acreditar Cristo que apareça
er:i Nosso Senhor l" (10)
Jesus
Para não concluir ·A nosso ver, toda esta ir:ipli~ cação entre 1 oesr:io 1 e •outro', ou oelhor, Bienal Latino-A en .oericana, frente a ur1 1 uesoo 1 onde ele é uo •outro', cerra eo si oesoa una oposição oas não uoa contradição, Cunpre à história ronper a lógica binária, coopreenétendo 1 oesoos 1 e, para g_ue isto então ouitos 'outros' e ouitos seja possível, faz-se necessário ganhar espaço para g_ue os grupos étnicos possan viver sua identidade, No que concerne ao negro,~ negac'a pela persona, c7 irecionac'.a a un ic'.eal de~ guidade, enquanto não tive=os esta contradição superada, aloeja.nos g_ue, "no caso real de g_ue, nuo <'.istante futuro desap1reç=os fisicaoente da sociedade brasileira, g_ue pe lo nenos nos c'.eixeo <".esaparecer coo dignidade, e g_ue nosvo - na ciência, na deixen legar uo neoorial sip;nificati arte, na literatura, na escultura, na rrúsica - de g_ue esti 11 veoos por cá. g_uanto a esta I Bienal LatinoAoeric'll1a, centrada eo torno de Mito e !Vfn.gia, nos evoca a vontade de gritar aos povos das Anéricas, ditas Latinas, g_ue cunpraoos através de nossos esforços, vontade e destino, o progr= a g_ue o Iluoinisoo se propunha, g_ual o de LIVRAR O MONDO DO FEITIÇO e tendo cono pretensão "DISSOL 1'1:S"Sociados, cor:to "cabeças", so \"'; N·eg±,ns'-e btliEf 1111!11-,;_, bretudo nos inventários onde erao contados juntos,
-9VER OS MITOSI E ANULAR/l IMAGINAÇKO;POR MEIO DO SABER,11 (11)
São Paulo,
Noveobro de 1978
N O T A S
1, Walter Benja.oin - !es de ~ilosofio. de la História, "Discursos Interruopi o-e I", Ed, Taurus, Madriél.1 1973 2, Michel Certe,:i,u - A Opero.çiio HistÓric,:i,, ,!!1 "História. Novos Objetos, Livr'õl.ria Fr=cisco Alves Ec'.itora S,A, 1976 Rio de Janeiro, 3, Instituto Br!l.Bileiro r'.e Janeiro
de Geografia
e Estatístico.,
Rio
4, Instituto Paulo
de Georirafia
e Estatística,
São
Brasileiro
5, Thales de Azevedo - O Brasileiro Negro, in "Revisto. e.a Civilizaç~o Brasileira",
90 anos depois n2 1, Julho de
1978, 6, Definition et Classification des Minorites (Meooranduo presenté parle Secrdtaire Général) Nations Unies Lake Succ~ss - New York, 1950
7. David Brion Davis - A Coop=ison r:mc'.Latin Anerica, in "Slavery Reader in Cooparative History", N.JA, 1959 Englewood Cliff,
of British Aoerico. in the New World" - A Frentice Hall Inc,.,
8-, Marvin Harris - Referential Aobigui ty in Racial Identi j;_y, in Normnn E, Whitten, Jr e John F, Szwed (ed,) "Afro Aoeric= Anthropology Conteoporary Perspectives" New York, The Free Presa, 1970 9, Probleoas oetodolÓgicos discutidos eo "As Ciências H=as e o. Filosofia", c'.o Livro, São Paulo, 1968
por Ducien Golc..oann Difusão Européia
- Poenas - 1922-195~ - Edição e Iopres são de I, Nery ca Fonseca & Cio., Ltdo., - seo e.ata
10. Ascenco Ferreira
11, Walter Benj!l.Din - Conceito de Iluoinisoo (Eo colaboração coo T, Adorno) in "Os Pensadores", Abril Cultural, São Paulo, 1975
SIMPOSIO I BIENAL LATINO AMERICANA - 1,978 RETORNODE UN MITO: EL ARTE POPULAR ELI BARTRA Vivimos actu.almente
en América
noa.mericanizaci6n, to i=ediato
ideológico,
en la situ.aci6n
de luchas
que fueron
Cubana,
alentadas
se produjeron
toda América
cha directa ses,
y si
Latina,
se caracterizaron,
sin
bien
anticapitalista el papel
la conciencia
degenerar
momentos (v,gr,
Como correlato,
podemos observar
que a un nivel teorias
del arte,
cercano
de la posiciÓn
rico-filosófico:
está
por los
la verdad
conocimiento
teórico
recobrando
pai
finalidades Ta.mbién
cubanos
en la
en aque-
y concreta.mente importancia
desesperada.mente
en dos exp~
en el campo hist2
latinoa.mericana,
nuestro
perdida, qae,
verdadero la verdad
obvia.mente,
el 1~
de nuevo (en
por ejemplo,
Zea y Edmundo O'gorman)
identidad
somos? y Donde está del
por tener
latinoa.mericanista
Leopoldo
queda de la verdadera buscando
de la 1~
de manera cada dia más e-
lla.mémosle
Se p1antea
maestra
en el terreno
la OLAS),
podemos pensar,
tinua
de
de la R~
latinoa.mericanista
tinoa.mericanismo,
Quienes
socio-pol{ticas
de los diferentes
desempenado
un pasado nentes
cobr~
su funda.men
y antimperialista,
tarea
en las
que está tiene
por el triunfo
embargo,
debemos recordar
vidente,
de lati-
en mayor o menor medida en
se· daban en el interior
comunes de lucha
llos
hecho,
a nivel
luchas,
voluciÓn casi
que este
un proceso
de 1,960,
la década Estas
Pienso
y fuerza
do a.mplitud
Latina
la busQue somos?
arte? absoluta
Se con llave
nunca asoma,
2 -
Una de las
respuestas
es el verdadero
frecuentes
arte
a la pregunta
latinuamericano
sobre
se encuentra
cml
en el a,r
te popular. Este
arte
ser{a
la auténtica
expre8iÓn
Simultaneamente,
se da un rechazo
elitista
"vanguardias"
y a las
simples bien
remedes
del arte
se atribuye
su impotencia la pereza,
en la pereza algunos
cultural
Si la creaciÓn
artística
te ser ha sido
conquisto.do,
colonizad~
históricas será
Si parece
manifestarse
americano
en el arte,
cimiento
Una colonizaciÓn patrones las
necio,
implica
domino.das.
por ejemplo,
te latinoamericano
en los
lo cual
situaciÓn. lo latin2 del recono-
colonizada,
tanto
de
de los
conlleva
una
de la cultura
Sin embargo,
lo qu8 dará,
querer
circuns-
como sutil,
mayor o menor,
coloniz~ciÓn de la cultura
partir
obvia
colonizador,
o lenta,
por las
la imposición,
tanto
y e.!!. y ne2
de la exis-
empeno en encontrar colonizo.do,
del
ser social
de esta
del
sociales
de esta
racter{sticas quizá
rápida
de
lo latinoamericano
conveniente
cultural
formaciones
sultado
cond!.cionado
el resultado
como pacífica,
culturales
destrucciÓn
0
tanto
o
natural
colonizado
los niveles
scr{a
de la reo.lido.d
manera lenta
del
de uno. colonización, justamente
que
de
paso.
a todos
ha sido determinado
que
colonizador
reconquistado,
tancias
o de
en la impotencia
cs un producto
tencia,
en el arte
es la del
de la incapacidad
m1
y el des&rrollo,
de
o concebir
de la explicaciÓn
se encuentra
sÓlo ho.y
o
de la inercia,
de engendrar
al reconoci.J:liento
pueblos,
occidentales, de buena parte
o como resultado
en el colonizado:
la subalternidad
o
a una forma de camuflar
Esta manera de pensar
se interioriza
culto
por considerarlos
"vanguardista"
de la incapacidad
pueblos,
arte
de las metr0polis
latinoamericanos creadora
.,
la inaccion,
artísticas
la actitud
de los !'artistas"
de nuestros
al llamado
senalará,
de
es el relas
o~
Por eso nos parece
encontrar
:::·asgos más "puros"
lo autenticame~ de lo indÍge-
na,
en los
ante
resabios
del mundo prehispánico,
la realidad,
es negarnos,
negar
lo occidental
en parte,
a nosotros
Cerrar
los
ajos
en lo latinoamericano,
mismos,
es negar
lo que~:.
somos, Desde esta
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te de los
índios
Conocer y reconocer da para tir
tan
latinoamericano
chinantecos
cualquier
el estado estudio
de la negaciÓn
de cosas
y no,
imaginaria
lo que creemas
as{ sÓlo se construye
los
prÓpios
Es preciso
reconocer
características
lo divide
Por otro
entre
lado,la
mos de ella; La primera
en inventar
al lado
de 1
sí mismo es
y la
lo esci.!);
ser, que elaborailusiÓn,
de Latinoaméri
segunda
pensar
se va a parecer
que a 1
a la idea
que
tenemos, que existe,
noamericanista,
pues,
Con esto
podido
no queremos realidades,
gcnerales
pasado
pero
también
otra
cosa,
de cobrar es necesario
y mÚltiples,
puoblos
afifu lati
de las tener
la nece-
de lo común condiciones
conciencia
de
en el presen-
que son mÚltiples
por ejemplo,
que no pertenecen
la nega,::
colonizado,
que existe
conciencia
común y de lo que nos hermana
diferencias
con otros
Y este
del
tomando además en consideraciÓn las
expli-
como si al-
no es sino
de la realidad
de lo similar
de opresiÓn;
nuestro
ser
sin embargo negar
Latina,
por tratar
latinoamericanos,
en más de una ocasión,
en América
de nuestras
una obsesión
de ser
ciÓn (de buena o mala fe)
janzas
par-
lo que quisii
en una segunda
el concepto
que fuera
la realidad
guna vez hubieramos
te,
de parti de manera
la cual
no es la concepciÓn
hace que caigamos
o implícitamente
sidad,
colonizado,
lo que es y lo que quiere
consiste
Considero cita
ser,
una identidad
que la duda sobre del
realidad
esto
de querer
de ella
construir
que deberíamos
también
ca segÚn quisiéramos fuerza
es el punto
zapatos,
una de las de,
cinéricos.
como se hace a menudo,
de lo que somos para
ramos ser;
ser «la~
puede
como el de los
las
sem~
al continente~
merioano. Uno de los
intereses
de los
colonizadores
es precisamente
lograr
la fragmentaciÓn
miento
y la incomunicaciÓn
rentes
naciones.
esparcen las
los
colonizados;
entre
Al mismo tiempo los dominados
en el interior
de las
el aisla-
los dominados
cada vez más sus redes
fronteras,
tanto
entre
que los
grupos
de alianza
1 dif~
de poder
sobrepasando
son mantenidos diversas
de las
en la desunión,
naciones
como a nivel
internacional. Si bien,
como decíamos,
la toma de conciencia solo
a nivel
latinoamericano
cuentemente
esta
un legítimo
sino
conciencia
por la ideologia puesto
puede haber de la opresiÓn
internacional,
latinoamericana
do lo latinoamericano
a la conciencia
interés
en
y la explotaciÓn
no 1
muy fre-1 es aplastada
que representa
o al conocimiento
lo ,2
de nuestras
real_!
dades. Ahora bien, cuostión
por lo que se rofiero
del arte
popular,
numte el retem.o sentido
lato,
pienso
de un mito.
como idea
~ás concretamente que se está
(Utilizo
de engano,
ficción,
con esta
a que no se trata
popular,
sino de un nuovo florecimiento
diversos dente
del
momentos de auge do este primeras
ra del arte
décadas
popular
tipos
de arte:
El arte
culto,~se
para
lenguaje Para
de este
América
cl arte
culto
nos dice,
ser consunido de una élito
la caracterizaciÓn sencilla.
musicalcs se trataría,
otros
ar-tl3. creado
sigla.
Latina, es aquel
que produce
una mino-
se expresa intereses
popular los
en el
que la co-
críticos
que realizan del
una mayoría;
1
de ella.
parece
artesanías
además o en lugar para
dos
popular.
los
con las
y teatrales
de la bandeel populismo.
segÚn nos cuentan,
San ya tuchos
por una minoría
vez cl antece-
Detrás
y el arte
del arte
que lo asocian
creaciones
tal
por una minoria;
sa no es tan
sobre
del mismo se han dado
muchas veces
y representa
cos del arte para
mito;
Me
en México sea el muralismo
se esconde
Tenemos en nuestra
de un nuevo mito
latinoamcricano
más obvio y significativo
de las
ria
arte
mito en
invenciÓn).
el arte
En la historia
la
dando actua1
el concepto
refiero mito.
a
y teóriy/o con las
las mayorias; anterior,del sería
la pr,2
- 5 -
d~cciÓn artística del ,_"pueblo",
de una elite de las nasas
En lo que se refiere
prodria tica
tesanía,
la @Úsica, aquella
toda
intercses
las
sefialar sigue
ya varios tesanía
vez,
teóricos
que los
"popular"
Por otro
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artísde la a_!'.
lado,
"culta",
se-
pero
aspiraciones,
los
el arte
consuoido
no constituyen
vez de obvio
sede~
so considera,
de artesanos
los
tal
ex:presa
scntiDientos, cultural
los
gus-
de una mayoria.
a.e "producción
ser en realidad
artística
de u-
la cre&ciÓn de una mn_Q
unn W8yoría.
o.hora la questiÔn
desde
el punto
de vista
del
o~
popul.n,r:
popular
-cn·tesanía,
por la on.yorÍ::t, a nivcl
nÚsica,
(Esta
a otra,
de hipÓtesis,
de un país
de este a otro
danza-
solo
es
yét que varía :crte popular, y del
e, 1
es sucepti-
tipo
not_ê: de
especÍf_!_
producid,-,,) , Y,
popular
es consu::lido por una ninoría
econÓLlica) que lo recibe
Nos encontr8.Llos
teatro,
afirnaciÓn
cl consUDo "uayoritario"
co de artesanía 2)) el arte
descos,
del patriDonio
resulta
unn. coounidad
de la ar
sino una minoria pero
de una uinoria los
parte
de ser manejada
ble;;iente
aunque
la nociÓn de mayoría
Peca tal
Jayoría-pueblo,
tcne;;ioi;: que la idea
suno del r.rte
la caracterizaciÓn
va iDplÍcita
artesanos
que representa~-
Abordenos
de la art.esanía
de si es o no arte,
de tota~_idad),
instancia,
na nayorÍa"
política,
o soa,
a la queatiÓn
han aceptado
que la producciÓn
Con esto
ble
dos per~
popular,
(nunca
tos que fornan
l)
el teatro.
la poléoica
de esa abstracta
en ÚltiDa
ría
la ;;myoría)
de una Llinoria
que en torno
coL10 arte
En cl concepto
tro
desde
de la producciÓn
prcocupaciones,
en pie
dcL1ográfica fialar
básicaraente
el arte
del pueblo.
Quisicra todavia
la danza,
producciÓn
que"represcnta"
a la producción,
por un lado,
( supuestar.ie:'.lte
ría
en el interés
populares.
cooo popular
se trataría,
del"pucblo"
fundada
estríct2J:J.ente
calificarse
pcctivas:
pero
con que lEts oinorías
de diversas
(cultural, L1aneras.
cn.paces de consUI:1ir el
- 6
connotaciÓn por otro
subvalorntiva
lado
le conceden
el 0statuto artística
Parece
claro
lleva
Diferentes
tanto
"típicas"
etc., quién
estoque
pierden
a esta
al satisfacer
oonunidad los,
iru:1ediata
deter.:.ünadc.
son c.uy costosos)
adenás
les
sus loyes fomas
ra adaptarse
a la producción
nos preguntn.nos
en efecto,
deja
que
en una 1 los
huipiconsu-1
de priner'.l
y
ú-
hay una gran pe.rtG destinada
los
al
contenidos
ii:1pone y las
son transfomados
1
pa-
del nercado,
lo que heDos apuntado de scrlo
necesidad ya no está
El nundo capi to.lista
artesanal;
En que nouento
y cuE'Jldo éste
de uodific_Q;
por ejeuplo,
su producciÓn
precapitalista
exigoncias
Tonando on consider.nciÓn lar
cono bümes
a la conunidnd,
a las
de artesanía
o sea por el nanejo
al autoconsu:10,
de la artesanía
qué, co:c1.1.
necesidades
la ;:1ayoría - de la producciÓn
r10rcado externo
decir
que cada vez en raenor Dodida
Sin enbargo,
destin,:i,da
probablo~ente
ciertas
.• ?ensenos,
hay que senalar
s~
dÓnde, para
de México on donde se producen
porque nicanente
galerías,
se ve constanteuente
de la conunidad,
gustan,
des-
en sinples
Querenos una pieza
extraconunitario,
Los habitcmtes
oon (aunque
que teními
producidas,
tien-1
artística
de Duseos,
1,rn ninorías
hacen
couo privadas,
en el interior
de uancra
pr.,2.
y su uercificaciÓn.
producciÓn
que puedo tener
do por ol oonsuoo de ella
el consULJ.o de esta
convertidas
los productores-consuuidoros,
y verdad~
latino=erica-1
específico;
el sentido
1
una so-1
autentica
pueblos
estatales
y cmmdo fueron ol sentido
y efectúnn
su utilizaciÓn
de su sentido
uercancías
popular
generalDente,
de su contexto
pojruidola
para
que,
ii:1plicita
corao nrte;
grupos uinoritnrios
ln única,
de nuostros
políticas,
den a sacar
lones,
de arte
es considerado
ra producciÓn ducciÓn
considerarlo
poderaos ver que algunos
brevaloraciÓn: nos,
y rehusrm
se pucde hablar par.a convertirse
hasta
aqui, 1
de arte
pop~
en produc-
ciÓn y/o consuno de una oinorÍa? Esta
problen~tica
va indefectiblenente
nociÓn de pueblo
quo se uancja
que aún se pasen
con todo el atavío
asociada
corrientenente, ronántico
a la vaga Esta
idea
de una colec-
'
tividad
a.D.orfa y honogénea,
existen
, ni de clase,
en la ~c:al las
es ln de uno. .o.asa co2pactn paz de creo.r conforne
tos y deseos to a esta
idea
rior;
el pueblo
rían
las nasas
Si el pueblo
a finde sería
sentido
y explotadas,
niSDa,
Jun-
ser nás precisa
pe-
ta~ frágil
cono la ant~
denográfica,
o bien,
si son las nasas el arte
se-
1
es incxacta,
~"pueblo".
O sea que,
producido
por una ninoría,
concepciÓn
que los
dentro
popula:::- o culto,
La diferencia
es consunido
en
productores
sino u.,a ninoria
el arte,
el prine,·o
cl producido
que esta
pucsto
no son nayoritarios
trabajado.ras~
populares
Hcnos ya senaladc
estricto
puesta.D.ente
CQ_
pensD.iJ.ien-1
su "esencü:."
cuentas,
una nayoría
"aba"
U:'l
trabajadoras.
esa uayoría.
tísticos
d0-tnda de
que pretende
es la Dayoría,
productivas E.Q.E
otra
i
no
ni ds 8.dades,
cre8nc:i.as,
y que expres2.n
circula
ro que se nuestra,
y arnÓnica
a senti:J.ientoe!'
conunes
divisiones
ni de :.."az2..,ni ele sexo,
ar-
de ese
sienpre
es
en que S:!!:
radicaría
por esa nayoría
y el se-
gundo no. Si se lleva
a cabo un análisis
que ha hech.:i Mirko Lauer
rif, nos danos cuenta popular
o artesanía
al nível
blenas,
Existe
tistas"
globamente
es pueblo res
dican
tado
inclino.ciÓn
productivos
sea cons=_i
espec{fica
cone trabajador
los
e.e]. traba~o, productivo
segÚn ol papo]. concreto
a los"ª!: 1
de trabajadoSin enbargo,
es-
socio-econÓnica
individues
y deter:::iinar
productivo,
pro-
e. una éli te que no
y explotados, a todos
otros
a considerar
desde una Óptica
caracterizar
socio-econÓuica
o no,
popular
tn.upoco se trataria
o no en el procoso
considerado
del Pe-
en que el arte
se presentan
cone pertenecicmtes
a una actividad
divisiÓn
arte
do la producciÓn
a la colectividad
inserciÓn
artesanal
pensar
por ese pueblo--oayoría,Exi~
a que este
y, por lo tanto,
no es posible
1 eI.
por ejenplo
wedJ.da por el "pueblo",
una fuerte
y uucho nenos
tudiando
con l:a. prod,.rnción
es consunido
do cada vez en uenor
cone,
que ya es un nito
te una Lkarcada tendencia Regresando
riguroso
que se de-
de ese nodo su
en la esfera Un artista
puede ser
o inproductivo,
que desenpene,
de la
1
expl2
scgÚn si
1
su • ercanc{a
contribuye
o no a la for • ació'n de: ..
direct=ente
capital, Tene • os, por otro quella
lado,
producció'n
tende
crear
te arte presenta, porque
expresa,
los
"artistas"
a las nasas nayor
considerado
intereses
supuesta
intcreses
o autêntica
y de expresió'n
de la nisna
de "artistas"
que,
saben lo que el pueblo re,
siente,
desea
Desde el punto popular
podeuos u objetivos
élite
con poder
sar,
de sentir
disfrazado
de los
y do expresarse
noel
de los
tos aspectos ció'n artc'8tica,
Se
lo que el pueblo
qui~
artista
que prod~cen
tondencias
de acuerdo
y encarnar de los
fomas
sectores
controlarlos
obreros
o el de los
y,
en
ÚJ.
enoascarado
lo reciban,
al pueblo, el que
que no es el del artista ca::ipesinos, y los
"refleja"
pero que al ::lisno tieDpo,
está
y
el apellido
el que se dirige
que las nayor{as
do su problen.--Ítica
una
de pen-1
cono élite,
del poder y que lleva
en un lenguaje
con los
nns explota-1 nejor
no es nns que un instruoento populista,
un arte
o velada • ente:
abierta
su poder
aunque no es evidente co• unicarso
el
e9nocen
con el finde
El arte
tenta
se arrogan
de la nayor{a,
que
rescatar
de la ideolog{a
de populiSDo,
arte,
de la realidad
pero
piensa,
pretende
popular
del
en re-1
Con base en su
cano vi::J.os, no son pueblo
que persiguen,
t:ina ~á,,nantener arte
se erigen
de otros,
ver diferentes
dos de la sociedad Este
cuan-
o necesita,
de vista
fines
paí-1
de co • prensió'n
a través
de los pro-
es entonces
artística
en noobre
tienen
en nuestros
de esa nayor{a,
capacidad
de hablar
de clase
conciencia
opri • ida y explotada;
de los
privilegio
cobran
de que hay,
de la co• unicació'n
do, por nedio presentantes
1
a una • inorÚ1 y no
pertenecientes
se dan cuenta
y,
por ellas,
y que por su situació'n
ses una gran nayor{a
Es-
porque~
de las JJ.nsas populares
a la inf'omació'n,
sociales,
que pre-1
sus intereses.
por dos razones:
consuoido
cultos,
populares
acceso
blenas
Trata
popular
co• o
popular
o élite
la ::1ayor{a representando
es (supuestn.cente)
Algunos
do arte
de una • inor{a
art{stica
para
ser{a
la concepció'n
que recoge
i!! si_
cie_!
en su produ~ i • bu{do de la
ideología sis
de los
grupos
con la envoltura
populares,
vieno
a ser,
que aparenteuonte Por otro
lado
popular
está
lenguaje, grupos
trabajos
la concepci6n del arte,
aspectos
este
el pueblo,
eubargo,
cuando ejeuplifican, popular, auténtica
deSDistificadores.
lo que las unyorÍas
representar
los
couunicarlo
al pueblo)
es un grnn nito.
Cu::mdo una elite la sensibilidnd
duce uno de los procesos producci6n Este
tes,
quicre
ser,
la concicncin
tado
para
grupos erigirse
de
su propia
al puoblo
(dado
creen
saber
necesitan. cultural, y los
un arte
mís enganosos
soría
en Últi.na
"conocedointereses
popular,
en la esfera
pionsan
de libortad partir
del se pro-
de la
de su propia tiend.'1.
'.l
lucha
de las
para
necesidad
de~
por su liber-
luchas
ya existeg
de uanera
auténtica
lo uás auténtico de libertad
por la libertad
la transfornaci6n
ya uás en representantes
un ucdio
que luche
y sienton
dol pueblo,
con la concionte socialés
instancia, para
al increuento
artistas
la necesidad coincidir
el pueblo,
del pueblo
contribuir
Si estes
lucha
popula-
artística.
arte
pertar
couo
intereses
Desde nfuera
de la probleuática,
1
que uane-
que de =era
y a distancia
ra"
para
no debería
de concientizadores,
son y lo que ellas
crea un arte
1
con
te6ricos
prodicci6n
artistas
Este pueblo
por los
artística
de su condici6n.
no pertenecen
que sus
De acuerdo
a esta
los
el papel
Pretenden
la realidad
1
que ellos
de la realidad
de la definici6n
considoran
quieren
con
dado que no es ni por ni para
a pesar
representar
couo arte
que expresan
popular
de creaci6n
pensa.~os que existen
quioren
realidad
artistas
de arte
tipo
jan,
sincera,
interesos
que se caracteriza
wasas populares.
couo popular
arte
Por Últiuo,
a los
de la condici6n,
por las
Últir10
y sin
d_2
supuestawente
pero que no pretcnden
nás utilizada
ser considerado
opuosto
do ciertos
opriilidos,
soan leÍdos
en grandes
defendiendo. observar
a la producci6n
su propio
que transnite
de los aspectos
finalncntc,
podenos
de ciertos
res,
de poder
azucarada
de
su
que,a1
de otros
de la sociec1nd.No
del pueblo;
al hablar
o a~
- 10 -
tuar
en nonbre
turalizan
los
Si se busca
do otros
se usurpan,
intereses
en nonbre
una consecuencia
ci6n sa,
la o.utentieidad
en el propio se conunicG
terrena
una conciencia
liberto.d
propia
de liberto.d,
lo,
reales
extra.nos
(en este
un lenguaje
"pueblo")
que,
propio,
res,
un nito
pensar
dos teniendo cuerdo
será esta
dirigido
en la lucha porque
neccsidnd
con su situnci6n
en nonbre
popular
1
los
concreta
ELI BARTRA,
vez)
en de Es
por
consigue
la algÚn
y/o explota-
por ella
y sus necesidades
cas.
el
por
nl proletariado
oprillidos
luchado
1
un esti-
por nedio
por la libertad,
habrán
cuyos
del pueblo.
Si un pueblo
todos
una
en redento-!
creyendo
que los artistas,
del nundo actual,
d{a la libertnd
seguir
luchando
que el arte
es el IJÁs conpronetido 1transforuaci6n
(tal
algÚn dÍa redundará
están
si por
con instru-1
susceptiblc
ya pensar
popular",
pien-
por intereses
prácticaIJ.onte,
de ser le{do
No es posiblo
no es posible
su "arte
en luchar
ser un género,
se piensa,
de
sobrevive,
caso podria
:1.rtÍsitco
bebeficio
auténtica
con los donás intereses
luchar
se desconocen
lo que se pie!l
La autenticidad,
radicará
que se debe her::ianar
y no a lo. inverso.,
fundanentos nentos
transformr, crítica,
se habla,
crntGrá do.dr'. por la ac-
en que cada quien
e intenta
se posce
una necesidad
de la lueha
y se dcsn~
cun.les
de lo que se vc,
sa y lo que se ho.ce, si se vive liberto.d,
se nistifican de los
de aespecífi-
1
SIMPÓSIO I BIENALLA.TINO-All'IERICANA DE SIO PAULO- 1978 A ESPECIFICIDADEE UNIVERSALIDADE DA ARTEAFRICANA Fern'lllco
A. Albuquerque
Mourão
Ao se analisar o problema das raízes africanas em relação a manifestações artísticas brasileiras coloca-se um problema fundamental: o que vem a ser arte africana. Boa parte dos autores apresen tam a arte africana como um fenômeno estritamente ligadoa práticas religiosas, isto é, a arte em função da vida religiosa em sentido estrito, enquanto que outros, num sentido mais amplo, ligam. as manifestações artísticas a um contexto culturlJel através de uma análise de tipo etn2 gráfico ou antropológico. Somente há poucos anos, a PªE tir de uma afirmação posta a circular relativa à possível influência da arte africana em certos artistas europeus , Picasso, por exemplo - aliás assunto ainda não devidamente estudado - é que se começa a pensar em termos de uma análise propriamente estética. A arte africana no que toca à sua especificidade, quer do ponto de vista da forma quer do ponto de vista da essência, pode e deve ser objeto de uma análise estética, levando-se cm conta o contexto cu;!, tural, sua dinamica e mutações no espaço e no tempo, peE mitindo assim gtingir o significativo. A espinha dorsal do conceito de cultura africana a partir das modernas pesquisas real,i zadas por africanos ou não no continente africano, IDO§ tram que emerge um denominador comum em todas as manifestações culturais indefendentemente das divisões clássicas e que permite chegar a construção de conceitos articulados 0m torno de um sistema de pensamento, nuançado de acordo com os vários períodos da história dG Ífrioa. Esse sistema de pensamento ou sistemLB de p0nsamento, isto é levando-se om conta o fator tempo em função do espaço ou espaços, pe=itirá aclaror o toma central: a apreensão da arte africana. O conceito de beleza, segundo depoimentos registrados de artistas trodicionais, o tra tamento das formas e a tentativa d0 se apreender a essen eia da obra de arte do um plano restrito a um plano mai; amplo, permitirá apreender o significativo, isto é: atingir o essencial pela redução das for.raas. Não se trata do negar as fUE, çõos"religiosas" da arte africana, do seu papel social no contexto da sociedade africa.na, mas de proceder a uma a~ lise em profundidad0 que nos forneça os elementos para
-2apreciação do problema da especificidade, atingir
em têrmos globais e, a partir o universal, . Em rJl '.l.ção ao tema "raízes da cultura africana" hcÍ que dotGrminoJ,r com a maior exatidão possível os momentos de transferencia o, portanto, de al gwnas das suas ~ráticas e COQO estas subsistiram e de qu; modo: a persistencia ou mutação da forma; a reconstrução da forma através de =a memória; a criação de novas for mas; a essência como persistência e como mutação, -
Ullla
xxx:x:xxxxxxx:
SIMPÓSIO I BIEr,AL LATINO-AMERICANADE SÃO PAULO - 1978 MA.GIAY CREACIÓN ARTÍSTICA Guillerno
Whitelow
P.ay u:n pu.,."lto en el cual se d~ tie'ff" 13.s ·:escrinci·nes, nar nJ 'ecir l:is a.nálisis, en 1, que se rcficre al pr,ces0 r''.e la ~rcati vidad. To:,o va '!:,ie : !last'3. que debe encuaélrarse en el éÍ:rnbito conceptual c-5n'.' se nr,duce el surgiraie:'.'.to te ese r:;uev'.J ente, 11 cual luer,, se llar;iará ":ibrrt de arte". e-,1 este nonbre se denom ~3. u11 nr0duot, insólita, o que por la menos lo debería ser, ).'ª que ~'.J11sistc e·.:i mi ob,jeto :li verso de todos los demís e·- cuét ,tJ a su estructura. Obra c,e arte si~ifica , er princiTJi'.l, qi,c T) lo es de la ;1aturaleza, y que se pr,2 .'uce por Bedi ,s téc,üc:is al parecer c:ontrJlables. SÓlo que el nr::iblcna no es cer:JJnente téc;üco, por lo cual se recurriÓ al cxpeC:J.epte de hacer preceder la técnica por u.,.-,.afacultaa. esp,,cial llanada "talento", a veces "genio". En rigor, entonces, una obro. de arte deberÍ'.l llanarse obra de talento. Y aqu{ cs donc.e empiezan las dificulta des ya que el talento es considerado un don especial, al ~o que es otorP,ado de gracia, sin que pod::inos explicamos su procedencia. Cuanto nás, algunos lo han referido a una feliz aI'IllonÍa de disposicinnes n::l.turales, por lo cual vol veriamos al p1.mto ce consiclerar a la obra e.e arte cocÕ uJia o':Jra te la naturaleza, que una técnica especial con viertc en w1 producto "sui e;cneris". SÓlo que lo que aqu{ se e11tie-:i ~e por nrüural se lirai ta a es t3.blecer un cA.rap:, propi()i•J para que en él operen r iertas fuerzas, que será,: cci,1f::irmaé'.a[• luego n::ir lg_ téc:1ica, Difícil saber cuá esas fuerz1.s. La teoría plat:b.ica c".e la inspira lcs s 1 ~i -5· mt-5 pc,r c~eclar'1.rlas sobr0natur'.lles, J el creador se ~'.J ,verti•-5 e,. u-1 @er0 L,térprete de n::>deres superiores. Es t'l.s ft1erz3,s, e·1.carnadas p J~ l '"l ç,;e·wral en las ~msas, ins~ flaba-- e-- lris elegi:l'.ls bellas C'"J':mosici'"l··es sin que ellos ,:,u -ier'.l..'1 üXnlic"lrse c:Íra:J se produc{3. e-:i vcrdac' tal hecho. Al 71·.1,s pasajcs C:.c l:is c'iálor;'.ls platÓücos nos hablan ~el nare·1.tcsc-1 e.·tre l'.>s poet3,s, los pr:ifctas, los adi vinos es y l0s e-·aEor9.cl,s. El rasgJ que los vuelve se1ueja·."ltes hallarse fu.3r'l d.e s{ cua::i"~~ 2..ctúa:1, ? .1brar c0no si estuviera-- habi t~.,1,s nor 0tro ser. SÓlo en tales nocentos son cap3.ccs de decir lo que dicen, y vueltos al uso de sua
,·1
=
facultades ordinarias resultan inhábiles para repetir la experiencia o aclararla. De tal manera, el proceso cretivo se explica por la i,1tervenciÓn de un "alter ego", a quien correspo,.1de el mérito de la obra lograda. Parecería que el paso del tiem po y el ac:ipio ele e.atos sobre la teoría c1e la inspira~iÓn poco hubiera afectado a la postura platónica. Las explic~ ciones tentativas ,~e tipo racional corao las de Edgar ,\llan Poe J Paul Valéry registran el ir.tent:> ele liberarse e.el servilisra0 a un "alter ego" incónodo. Los psicólogos tr~ ta·.1 ·'e c1ernstrar que, a1.m en es:is casos, un elenent0 inc0-cie:,te rech'.l.Z'l.d, se desliza, a pesar del autor, en la rroari')·, y traici,:•a la pretené'cida racionalidad del pr.9. 'T'l.:c.a crea ti v,. Si l,s 1Jroces::,s e.e la psic0lo~í'l. profu,.:,a nner~e:· arr' iar aLo;uTJ.aluz 'l.cerca de las mot1_ va,i,,es v l,s tcraas que ,Tfluye1 -para configurar la :ibra de arte, -- , alcanzan a aclarar.1os cÓ@o ésta se produ ce. U'la vez L1ás, cor- el auxilio de desciplinas de proba d-Js recurs,s herne".léuticos, queda::ios huérfanos de respuos 1ã ta se.tisfa•t-,ria. El "alter ego" es ree@plazado por sublimaciÓ·1. :~e comple jos básicos, o por la @odulación, c.9. infantil inconscienpreten:~c J. P. V/eber, de un recuerdo te. Frc:1te a estas tentativas par ciales, uno se sj_entc ter. ta,:occ rocurrir a otro género de apreciaciones que arrojen luz sobre el proceso creativo. Se dice que las artes - y ello resulta nás obvio en las llaIJadas "plasticas" - han surgido :le ri tos de Índole nágica vinculadas con las necesidadcs de la cacería o e.e la guerra. En principio, entales circunstancias, se tre.tarú1. de invocar fuerzas del ms allá para sobreponerse, o acl.rainistrD.r, a las c1el nás acá. Tal invocatoria re viste l.1s características de una celebraciÓn, de un espe~ a la figura rival, sea tácul 'J. Se necesi tn. reT,'rese,,.tar ho@bre o bestia, para adquirir pleno é'.oninio sobre ella. u~ e,tc reales suplantado por una ima~en, es decir, por y perrai u-:1.aréplica, que prcte 1. 'e ,:i,,seer igual estructura tir que e'· ella obre·'l l Js ef€rt:,s buscaé'. JS, merced al pri ·cipi, de las rorresp,.,-'lencias. El método analÓ,p.co S}! PT1C que e·1 virtu·" de ,1j_•L 1 pri,cipi::,, si B tie,1e u.c"la es trurtura seraeja,_t0 a A, co·~l'l l:i que padezca B repercutira e, A.Cualguier sirr:nle ·;rato.eco de ::ragi'3. senala una identiaé', c1e base e' l0s rora,:,')._1c:1tes :~el C'.lsra0s. E-.'J.un::, :'.e ell0s se lee: "p,r gra·J. :es que seac:. las diferencias que se para-- a los divers:,s seres de la creacirÍn, ani@ales, plantas, Dinorales, u.1a serie e.e relaciones, en las que se pone e.e ma,'lifiest·, u.1a arL1or:.Ía sobre cogcc1ora y provi~'.e,.1cial, establece e·1tre ellos la ::iás cstrecha solido.ri da". No me propong::, referir el necanis@o de las prácti cas nigicas, que escapa a ni conpetencia. Lo importante es senalar que, en este acto volitivo para ejercer dorai -
=
0
-.üo sobre el rival, se instaura una ioagen. Se trata en principio e.e una objotiva~iÓn que hasta ese inst8Jlte sÓlo ti(one 1.na finalidad práctica. Pero sucede que el ejerci cio de las facultades inaginarias va sobre pas8Jldo la m~ ra fur.ciÓn pra,~tica, ;,- ~eja surgir un mun:::.o propio, tan csper,tacular, o más, que el real. De ahÍ que de la imagen del bis-,-1te de las pinturas ri1pestres, dotado de un vivo aturalisrao, se pueda elab·,rar, en otro co:,texto histÓtico-s'lcial, la de la Hy:ra de Lema, que supera el simularro de u- sürole e".t8 n'l.ra e··.carnar Uc'l C'lL!plejo de rela , i, es e 'lmnle jas que al·1L1e"' a los peli '.'.7'Os del palutism'.l. En f:,rma paulatina, e·1t:,nces, la i::ia~e, se va libera,-, ".o de su co·.1r1iciÓ:~. 8Jlciliar, y abreva e-i_ las fucntos C:.e la fa:.ctasía ma'.s libre. Su virtua li ·'ad se e,:cue7'tre aso,.._t9.é'-a en razÓn inversa a su uso prártic0. Quizás por esto, J. P. Sartre haya insistido e~. el carácer irreal c1e la ina:,;cn artística, que se pone r'.lrao una -cada é'.esde el punto ::le vist'l de la realidad. Es entonces,~nás seLJej~te a ui-1'1 apariencia, lo cual la acerca a lo far:ttasmal. A Platón, justaraente le repugnaba tal apariencia, que sÓlo puede conducir a las artes eicás ticas que nos d8Jl una vorsiÓn mimétic~, ontológicamente empobrecida de la verdadera rcalidad. Sabemos que, a pe sar de su repulsa, el aspecto aparencial de las artes fue perdiendo su connotaciÓn p~yorati va con el correr del * tiempo. Hoy .-,ía, fenomenólogo como Mikel Th.ú'renne hace hi·1capié en la "apoteosis de lo sensible", cuando se re fiere al efecto de la obra de arte. Pero nos desviaríamos de 1uestro objetivo al historiar las diversas interpretaci'lnes de su estructura, ya que nuestro fines apo~tar algÚn esclarecimient0 al proceso creativo, en confronta riÓn c0~ el acto mágico. Si volvemos al ejemplo de las ni,,turas ruuestres, surgic1as c1e una invocaciÓn mágica, d_!. rerrns que ey, ellas se propor!e u;,a Íntimct correl'l.ciÓn con el 'lb ietn real que mie'ltan, hast'l. tal punto ,,e constituir en su é!tlul 'l. En este C-'3.sO, la uosi bili dad de materializar f'1rma ~áfic'3. 1'3. nresa ause~te, n'l p'3.rece una "creatio ex-~ihil'1". Los eleme-:itos de la presa han sid'.l tr9.nsferie.,s, co,;io a trave'.s -~e U' proyector cinematográfico, '3. u·a nant'l.11'3. d')nde adquieren cierte peI'fil8Jlencia. El acto m<Í1;ic, ·n se refiere '3.quÍ tay,to a la mer9. producciÓn :lo la ima~e,1, cua 1t0 a su -:.estino: convertirla en una siLJuy a través de éste influir en el lacro de 1'3. re<J.lidad, ausente. Un examen ontolÓ:,;ico de la iBagen impedirá confundirl:3. con el verdadero animal, pero quizás esto sucediera a nuestros antepasados no dur8Jltc la ceremonia, si En consecuencia, poco o nada les inportaría•10 después. el remanente material e.el D.ismo, como al cabo de una ce rei:.ionia religiosa pueden cl,rse al olvido los elementos no s~cros empleacos en la msma. En el caso del bisonte, co,1cluida la cerenonia, se lo vería simpleLJente como un cadáver. ;
0
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No satenos hasta qué PU!'.to t::,3.q esa serie de pinturas ha brá clespert'id:> e, al•,i:i.nos cavern{colas nás sutiles, en ca so de volver a tonarlas en consideraciÓn luego lel ritÕ la in,senios::i. pirueta que jerarquiza a los "ready-=de". Lo antedicho no agrega nada al proces::i creativo, porque hasta el nonento parecer{a tr::i. t,xse nás bien cela actividad de l::i. inaginaciÓn reproduc tora, que nediante una técnica adecuada instaura una ina= gen, concebica nentalnente, en un nedio exterior que le permita subsistir, proceso dictado por una necesidad inp~ riosa ce tipo práctico, Lo que sucede es que cada vez más la irrnginaci,h 1~anó terreno en el carapo creativo, li berándnse de esa ner,esidad, participando del inpulso lÚdi co ya contenido e·1 la cereconia o celebraciÓn. Tal progr-;; siva liberaciÓn le h'3. penlitido pasar de un tipo de ina = ~en como la del bisoLte a la de la Hydra de Lema o a la del Centauro. En la escena del juego es don·e la ima<dnaciÓn obra a su antoj::i. L::i.s cosas parecen per ·'er su >'CJrrnal resistencia. Se ent-i.bl'.3. un'3. relaci::Ín m<Ís fa cil, se i·,n-esa e· u:, su.n ':i si'1 atqdúr<:ts, que produce eI ~,z, de la literd-i.c. S~l::i que en cl c·:i.np:, de la crcaciÓn, las leyes ,n s :,n ta:-i anplias e oo::i en el jucgo. Se da el juen::,, nero t'l.lllbién la exigente regla del juego, sin cuya ~resencia se rorre el riesg::i ce que lo cre::i.d::i resulte in cohere·0te. Hg.y U:'la z::in::i.internedi'.3. en que l'.3. iriagin::tciÓn "ebe s::isegarse, para n.J po':Jlar de va,,os f'UJ.t:1smas su esc~ n'l., l)eli~o en que pue:le caer la r;iagia cuan:,o se v::i.c{a de su legÍtimo conteni:,o y se transf0rraa en supercher{a o en supersticiÓr. La magia es considerada por a_! gunos cono·una técnica estricta, inclusive de tenor científico. Su finalidac1 es "socorrer al ho!'lbre, alejándolo de las influencias nefast'.3.s y ponerlo en sintonía con los 'influjos benéficos". Su resorte operatj_vo se basa en el poder conjurador de las fÓrnulas que eople'.3.. Ellas p~ seen la virtud de utilizar las fuerzas desconocidas para el c-,mún c!e los oort::i.les, pero que existen y actúan, y pucden oa.,,e jarse. El acto raágico consigue que un munclo de hach, desdoblado en realidad y apariencia, se unifique, y vuelva '.3.u:na forma de equilíbrio priraigenio, donde la ley J'3. no contará porque se torna de las correspondencias lo indi vis::i. TarabiÓn nucstra vida transcurre e".I.u·-, 'l!ilbi t, ·ºe c,escobl=iel"t::i, como si se tra t'lr'l de U" es..-,e· tácul:,. La ic'ea de esnect-·,cul:i irmlic'l de por si 1'1 cJr1fr,nt'.lciÓn de dos c,rao e·, l,s ri·~,s r-a,er.~{colas, realidades, u·1ci. esro,_dida y Jtra raanifiesta. En la actua~i 1·., se est "'..lle~·e u,.,a conu"liC-'.3.rÍ::Ín entre ::i.mbas, a través del ~est,, :'el canto, ·e la danza, e.e lg_ inaP,"cn, 2e la pa l.'J.bra. P'l.ra ali:;unos estudi "Jsos la danz'l. es lr,: forrm más 0
anti,gua del arte, expresiÓn dir8ct'3. del yo. La seguir{::i. en orden cronológico el teatro, en el cual el yo es capaz de asumir o ejecutar una parte. El teatro primitivo reun{a en si en potencia al resto de las artes, y juat0X1ente de él se desprender{an, individualizándose luego. Esa necesidad vital del espectáculo se registra en todos los pueblos prl mitivos, tal como lo demuestra Oskar Eberle en su libra "Cenalora". Entre los pigraeos, entre los índios yáraana y Sellmar1 de Tierra del Fuego, entre las diversas tribus au~ tr::i.lianas el espectáculo, la representaciÓn es un aconteci filiento fu1c.:1araental, que incluye la participaciÓn .:lel pÚbll co. No sé si podrá parecer exager~ ·'') el plante a que e 0°.1sidore al transcurso vi tal como espe.f tá-ulo, carn.') rn.ediaciÓi, para su,:,1crar el dualismo latente o '·º• e 0".tre U,'1 y'l ? un n:c-yo, entre la libertad de la perso,.a y la resistencia é!el m1cdi0 ambi.:mte. El hombre, al sa lir de si r.2ismo, :.r tras~E,ndilr su intifilic1ad, choca con cl •,ra·1 e·~in;m.a. El " 0 0· -Ícete a ti mismo", aunque respon·:.e a v:,.a exio;e·:cia i"tar,:Ttable, con t::,,:'o reposa en una con.gruen'Í'3. a·~tr'.ln,1-Í,ncq: la uni:'ac1 del ser, su estructura como u.1 "t'ltu.rn", tal r.'Jir., la ,i.eron los filósofos de la vida. Aban·':mar esa unié'ad para trasce·1der al munlo, inpelidos por la ley de c::mservaciÓn, sio;rlifica entrar en un comerci'l irteler··cual cem las cosas, y ese conercio aleja cada vez más al indi vic~uo de su yoi:'.ad. Resulta interesante que la palabra "persona" derive e.e "ooscara". Entrar en relaciÓn co··, el mi.me.o exterior es adoptar una determinada postura, es r1cpresentar, es volverse espectáculo. La pala bra misma se vuelve escenario. A través de ella nos mos= traraos. Con la finalidac1 c'.e comunicamos, nos desdoblarn.os de la presentaciÓn interna pasamos a la representaciÓn ex tern1, don.Je nos anenazan toc:a clase de peligros. CÓm_or~ cobrar el equilíbrio si;~o ensay:3.lldo volver a la primitiva fusiÓn c1e todo lo creado? En este punto, me parece ver la relaciÓn entre el acto creativo y el acto mágico. El cre~ cor, como el ma~o, utiliza sus fuerzas tratando de corres pon:'er con las fuerzas cósmicas desconocidas, y lograr una lectura coherentc c1e la realic1·•.t. As{ como el acto má üco, e1 virtud ::.e fÓrnulas especiales, invoca y evoca ina r1calié'.ail. oculta y la introdu e er. lo visible, operan,, u ·.a s{n tesis, c11cl rüs!'lo ::iodo en cl inicio de la crea tl vi ·ac., el ~read,r no-,e e· obr1. elemer:tos h8.sta ese enton..1era, en u.rt pleroma o r~ ces existe-·';es, n1cr:, rl0 otra n'.cl nosi ','Jri'.J c'.lmÚ·· a l,'3. hUDn..1idaé'. :1el cosmos. La creaciS1 artística es la que oa'.s se arerra a la "ex-:1ihilo" per'.J ,.n ri[:sor el "ex ibil'"l" abs,lu·':'l no oxiste nar'J. el hoobre. Si en el acto r:1:Ío:ic'"l se rocurre a u 1a pariencia, esa apariencia mia vez e :msuraida e el ri t'J, os cad'.Íver. SÓlo ioportan las fuerzas c.esatadas que libra:~ sus efer, tos específicos. Tarabién 0
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al creador instaura entes semeja::te al conjuro, que cipio se auto-oculta. Lo cismo, pero, al revés del taur'lda lo que le intcresa, C'.1.'lismo es semejante pero
aparenciales, mediante un acto ore.ena un LJaterial que en pri.!! saca a la luz noé'.iantc un exoracto raágico, es la imagen insy prescince del resto, El m~ la finalidad ha variado. El traL10 que en todas las de~ cripciones dcl proccso creativo permanece en la oscuri ,".ad cs just=e;,.te este punto: el c'e la conjuraciÓn ele un comple jo imae-inario, para c1ccirlo en los términos del es tet.'1. arge'l tÚ '> Luis Tuar Guerrero, tal cono lo expone e:;;: su licro "Creaci0·1 , EjecuciÓn de la Obra de Arte". En el art, dcl crca:'.::ir, e im:i e:-. cl ma'.,;,;ico, se siente la exi .a;e,·.cia de rcu ,ir lo c'isr,ers:,, de i ·staurar u:1 orden en Si bie 1 cn el nri 1ci TJi,, poc,r{ai;ios decir el cJGS ,rde· r, · G'lethe, se i;:in,·,e la acciÓ ,., la arci5n por la acciÓn oi.soa .. ., é'.ur'l dcoasiado. Es prc,cis,, que c11 ella, en cuan t; c r jur'l, se :1:,s ofrezr,a v 1 camp) ilw:rinac.o que sea z2 ,1'l ,:le e·.-cUErtr, :'ot'G reu·,ir p·:a reali.:1-ad escin:~ida. La ma-:ri.'1.y el arte, c'l.da cual ,,.::r~· • ateria diversa, p::inen e, ,bra u111. iluni'l::wiÓn, cor la diferencia de que el ex'>rrismo de pot.::ncias '.lcultas se agota en el acto, meil tras que el creador hace DGrma;,ccer la desocul taciÓn las fucrzas desconocic,as - en todo c'.lso, un.'.l esencia de l'.l realidad e:itanc1ida c'in,-,r,uc=ente - creando un espacio lv.Llir.oso don.le se puec1a darse "un ente t'.ll que todaVÍa 1co er'J. y posteriormente nurca volver'.Í a ser", par'l decir lo con pal'J.bras de Heié'.eggcr. 0
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de
SIMPÓSIO I BII:NALLATINO-AMERICANA DE sio PAULO- 1978 ARrE - DOCUll!ENTAÇi\'.O DIMTICA Israel
Pedrosa
O apoio à.Bienal Latino-Aoeri cana não significa acreditar na existência de una arte 12:_ tino-anericana produzida nos dias at~ais. O intenso intercâobio coner cial, os novos ideais políticos e sociais, e o desenvolvi nento dos neios de conunic:cição auxilian a propagação de novos conceitos estéticos que inflanao os artistas de t2 dos os continentes, criando entre todos eles traços co nuns de contenporaneidade • ais fortes que os troços étni: cos ou geográficos. t ben verdade que assi.n cono o honen adulto conserva para senpre as ioagens no.is nar cantes da infância, a hUDanidade te • cono herança psÍqui catodos os arquétipos criados ao longo de sua histÓria7 Por isso, ao nesno tonpo eD <,_uesonos narcadanente latin.Q. anericanos, sonos cada vez • ais honens de nosso século, con variantes e aproxinações dos nesnos sonhos, anseios e aspirações de nossos contenporâneos. En arte, a foma una voz cri.§!: da passa a ser patrinÔnio conw:i de todos os ho;:iens, iupre_g nando-os con suas narcas. Deste nodo as fomas ancestrais poden ser a base do vocabulário de oui tos artistas, =s que possa.o ser cunhadas, repetidas indefininão • atrizes danente. Para produzir arte estas fom: ~· tên de atingir outros estágios de claboraçô'.o, transforJ.ando-so CD símbolos de novas realidades. Cooo en touos os teupos histQ ricos, a cultura avança, e en sua característica atual faz surgir as prenissas diferenciadoras de ur, novo está gio de fruição estética, nisturando a outros ingredientes a alegria do conhecii:.:ento. Vivonos nUDa sociedade cada vez • ais científica en que todas as atividades hunn.n:'l.s cano s~o ativadas por novos ele~entos do sabor. A arte, as de=is fomas do conhec~aonto, tendo a ser cada vez riais
nutrida
pelB- ciência,
G::1
ess~ncia
e fomn.
Não
se
quer dizer que isto seja un ben ou un =l• SÓ se quer di zer quo esta é a rco.lidade e,1 q_ue viv.:mos, A presente Bienal propõe tos e Magia cone fio condutor deste prineiro evento, significando que as portas estão abertas par::'. as no.is variadas o.anifestações artísticas.
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Coc.10se SA.be, t6da grruide , • :,:e obra de arte sec.1pre foi produzida por dois elenentos fUQ danento.is: a herança cultuI".1.1 representada na nanipulação dos neios que cria • o objeto fabul~rio ou artístico, possibilitando o apareci.Dento do Mito, _e a busca de novos elenentos que enriqueçan a linguageo estética, criando a ::i.uro que .:involve a Magia, o que faz coc:i que todFL obra de arte seja senpr.:i nágicFL en seu o.pareciDento e tenda a to,i: nar-se nÍtica au sua perpetuação. O que nelhor caracteriza os Mitos o..rtísticos é e.. força i:".1nnente dos :i.rquétipos cria dos desde o alvorec0r da hu,1anidade. No estágio atual de busca da especificidade de suas linguagens, as disciplinas artíst,i cas não têf.l necessidade de recorrer aos assuntos ou oi tos de outras áreas dA. crendice Judo saber, Para a forna de conhocincnto específico de onde enana toda a potencialidade da arte, a predonin:'incia destes eleoentos é contra ditÓria, e rrtá raosno nociva. A arte de nosso tenpo te • a tarefa de criar os arquétipos que se transfornarão eo Ditos e sÍObolos característicos do período e• que vive-.oos. E isto ela fará, indubitavelnente, cooo fez e• todos os períodos históricos precedentes. Isto ela já está f.§!: zendo, sen que Liuitos se apercobao. Minha participação nesta Bienal transcorre na área da DocunontFLção, coo una oostra de caráter didático. Mas de un didatisoo que busca a educar "enquanto arte, não cono arte cducativa", De= didatisno intrinsic'lilcntc artístico que procura ensinar a "ver nelhor os sutis segredos do nundo", alargando a percepção , na aopliação dA.s possibilidci.des huno.nas, procurando avan11 e abri,!!; çar un passo no caninho dos sonhos "nanipuláveii, do as portas da especulação de todas as inexistencias. Entre a flora e faurra privil.c. giadas, desde a ben cuido.d arte plunária do nossos Índios escudada por gcouetrizações que =pli'J.D a forua, até as luxuriantes explosões cronáticas do carnaval e da inventi va da arte popular, nosso psiquisoo ven sendo iupregnado pela cor. de UD intenso fascínio t exatonente sobre dàterninE-" das particularidades da cor - particularidades que denoraj_ nei de Cor Inexistente - que d0sejo falar, apresentando un depoinento sobre nais de trinta anos de trabalho e pe§_ quisa, principalncnte, sobre os ÚltiLlos 27 anos, onde se inscreve a busca polo donÍnio da cor inexistente. ED ninha longa jornada, o objetivo não foi provar que a hamonia das cores depende das relações estabelecidas entre elas, no • que as cores ,
-3se tronsfor= en presença unas das outras. Isto já ven senc'.o c'.eoonstraé'.o c1esél.e Leonarc:.o e.a Vinci. Pretendi, so bretudo, fazer avançar o conheciennto lÓgico para exercer é'.e foma integral o controle sobre as tr.'.lllsforcações das cores (uutações crooáticae), base de toc'.a a harnonia crooá tica, extrainco da{ a variável dose e.esejada de lirisnoexistente na pureza e.a linguageo {ntioa e.o. cor. O que está alés dos sinples neios nateriais enpregacos: a outra cor inpl{ci ta no corpo oaterial c1a cor, a cor que é a alca e essência c1a cor, e que, no entanto, é ao nesrao terapo a sua auro. - o alén-da-cor. Nu= tarde de fevereiro de 1951 ao co.ir c'.o C:.ia, "nessa hora en que as cores se tornan in cooparo.velnen.te brilhantes" por ação de contrastes entre as luxes que se atenuan e as soobras que se intensificao, ninha o.tenção foi atra{e.a pela beleza da relação de vá rio.s ganas de ;ma.relo: un barranco cortae.o en desnonte p~ ra o.berturo. e.e ruo.s nun subúrbio c'.o Rio, gr= queinac.as pelo sol e arbustos calcinaQos. Extasiado pelo efeito da ha~ nonia e.os tons que iao do =relo puro à coloração da ter ra-c.e sonbra-queiJ:Jada, per-=.neci algun tenpo a contenpla; a po.isagen. Una rru.lher estené'.eu no varal tres lençois br:mcos, precisanente sob neu canpo visual, o. uns cinquen ta netros de c.istância. Eo Gado oonento, os lençois e al gwis papeis que se encontravan no chão pareceran-oe banhã e.os de UD vio+eto. intenso, seo que houvesse nenhun elenen to dessa cor que puc.esse influenciá-los, neo nas proxioi= e.ades, neo na atnosfera, pois o azul do céu era linpido. Tive naquele instante a ioedi ata intuição de que se tratava de un fenôoeno físico e não de una ilusão Ótica, e que se eu conseguisse reproducrooáticas, surgiria so zir nun quadro as nesoas relações bre o func'.o branco c'a tela una cor inexistente (que não fosse pintada)quioicanente sen suporte. A nedida que buscava novas re lações que pudesseo confuzir-oe o.o domnio do fenôoeno dã cor inexistente, ia descobrindo outro sentido na pintura, e caca vez naior atração pela obra dos grandes coloristo.s cono Leono.rc.o, Vemeer, Veronese, Turner, Delacroix, Van Gogh, Malevitch, Klee, Delaunay e Portinari. As teorias das cores de Goe the constitUÍran os elenentos essenciais o.o preparo de neu esp{rito no sentido de outras possibilie.ades da utili zação croDIÍtica paro. alén e.o enprego necâ.nico e.a cor. A rigor, foro.o elas que abrirEl.I1 as portas para o c1o0Ínio c'.o fenôneno e.a cor inexistente, Tornava-se cada vez =is ela c.ã ro paro. Din que, o.o laco do. oo.nopulação dos eleoentos prática pictórica, havia una série e.e preocupações que que forr...Javan un:i nÍtic'.a linha c'.e c'.esenvolvioento da pin~
-4ra, envolvenc.o un grupo crescente e.e granc.es artistas nos Últioos séculos. Ta.obéo cooeçavu a tomr consciência de que, para fazer evoluir sua própria ciência, a pintura t~ ria obri's8,toria.oente que expressar de al~ oo.neira os elenentos oais dinâoicos e.a cultura é',e seu teopo. O c.oOÍnio e.o fenôneno e.a cor inexistente possibilitou a sistemtização dos dados que influen no surffinento ,'as cores iné',uzicas e ras relações gerais que ceteroin= as nutações crooáticas. A cor de contraste produzic.a pela cor peroanente c"'.os corpos naturais, ec sua manifestação r;iais bela (cor inexistente), é un fenôneno e.e radia ção física, por ativação dos átonos e.a periferia da cor coninante, Por contraste cou a cor inc.utora, revela a co loração coopleoentar que suree nos corpos chanados incolÕ res, couo resÍC:uo c"'.eabsorções parciais c',os raios lunino-: sos
i.ncic1entes.
Então o controle sobre este fenôneno baseia-se na relativic.ade de absorção e reflexão tos raios luninosos pela oatéria. Couo se sabe, .,·.esoo os raios luninosos de cores prinárias (indeconponÍveis), denoninados nonocrooáticos ou cores puras, são constituí dos por tres eleoentos - XYZ, ou seja: veroelho, verde -;; azul-violetado (código CIE) - e nenhun corpo absorve ou in reflete integralnente a totalidade dos raios luninosos cidentes. Deduz-se daí que a superfície denom.nada brancã apesar de refletir a quase totalidade dos raios luninosos absorve tanbéo, en quantic.ace OÍniria que seja, parcela e.e toe.as as cores contiras na luz incicente, Por isso,quando o cooponente f{sico da superf{cié considerada branca varia de coloração, sabeoos estar eo presença c"'.enova cor incutora. Cono não existe bra..~co neo preto absolutos, tSf! sob a luz ciuma. bén não existe • corpos incolores A dificulcade de doOÍnio da cor inexistente foi encontrar a o=eira de tornar visível ao prioeiro contacto visual essas parcelas OÍnirias de raios luninosos absorvic.os pelas superfícies brancas, f~ nôoeno que poce ser equacionado da seguinte oaneira: rla
"i"
CI ala "i" onc"'.eCI corresponé',e à cor inexistente, ·rla "i" à reflexão luninosa da área "incolor", e ala "i" à absorção luninosa é',a área "incolor". Pela diversidade dos percentu ais l1e refletância de cacla cor, as áreas "brancas" perifé ricas a cada um celas, nesno senco iguais, são percebi-: das de uaneiras ciferentes, c.evic.o à variação dos Íncices e.e refletô.ncia das cores incutoras. Mas, cooo cada cor i~ cutora teo cooprinento de onda, pureza e grau e.e refle-: tância diferentes, para tornar visível ao prioeiro contato
visual sua cor conple::iertcir (inexistente), necessitará de una organização especi:ü en 3eus dac'.os cle qualidade.~ tié'.ac.e, Forna e Posicionanento. ;,,!e3no assin, serão variaveisÕs J.ndices c'.e visibili _;·;,:ã:e-'l.e cac'.'l. cor inexistente, pela c.iferença dos fatoreo rcofletância, pureza e conpri Dento é',e onc~a, que carc-.c ter:1.zan suas inc"..utoras. Os c'.:i.clos principais que conco!: en ren par1 a produção ele i'e1: ;:ieno poC.en ser sintetizac,os seis itens: lº) Co,·,prinento e.e onc'-a rcas faix1s coloridas (claclo relati vo ao fator Qualidade) 22) Capacic.acle é'.e irrJ.c1i,,,çê'.o a vibração (Índices e.e refle tância) e cle lmrinoso~.a::e, reb.tivos à gualic'.acle c1'i cor. a ação de 3º) Foma é'.as áreas ou fi,guras que estinulera à fori:in e à guantic.ade). contrastes (taclos referentes 42) Ações de contrastes capazes ele levar a cor doninante ao paroxisno (contrastes de .9:!:,_alidade, Quantidade, Forna e Posicionanento): a) contraste das varias gana.s c'.a cor doDinante entre si; b) contraste c,e una cor (secunc:.o'.ria no quac.ro), fazen r'o vibrar as c.if'erentes ganas e.a cor doninante. 52) Grau cle refr'l.ção das faixas coloridas ocasionado pelo ar atnosférico. 62) Maior intensié'.ade rlo. cor inexistente, quané'.o vista so bre funco cinza-claro (relação de lUIJ.inância entre fi gura e func'.:o) • Chaoar a atenç~o de alguéra p~ ra estes fenônenos significa enriquecer-lhe o mmc.o das percepçÕes sensoriais, porque ,'.l. partir é',aí não oais poderá fugir ao fascínio ~.as rnmifestaçõeo superiores e ultra sensíveis e.as vibrações cro:.1áticas, passane.o a percebê --las frequenteIJ.ente na vic.a cottJicma. É concuzi-lo por senc~as irreversíveis, no prÓ~rio â:J.aeo c;.o.cor, O u.~iverso que nos cerca é un nágico
cnleidoscÓpio,
e ns ~ores
induzidas
a alna
deste
universo. A percepção das nÚltiplas aparências dessas co res inc'.ica elevar'o estô:cio é'.e con!lecinento sensível. Aqui estaoos no terreno específico da nova fruição estética en que a sinples lÓ,µca torna-se inpotente para levar o hoc'as nanifestações =is sutis da n~ nen à conscientização tureza.
SIMPÓSIO I BIENAL LATINO-AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 A IMPLANTAÇÃO DE UMMODELO ALIENiGENAEXórICO E OUTRASQUESTÕESPERTINENTES: A SELEÇÃOBRASILEJ. RA DE FUTEBOL1978 Jacob Klintowitz O esqueraa Seleção Brasileira Copa 78 foi ura grande e claro exenplo dos problemas que a sociedade contenporônea enfrenta. E, através da observa ção do que ocorreu, nós podenos entender nelhor a nossa situação. Os conceitos básiéos que orientaran a organização e for=ção desse esque= Seleção-78 são os seguintes: 1. A cultura européia é supesul-anericana en geral e, en especial, à rior à cultura cultura brasileira; 2. O honen é feito para obede ê cer. A obediência senpre será nelhor que a inprovisação possível criativic'.ade; J. Os corpos de saber não ten foma própria. Desta oaneira,,o futebol não ten a sua pr~ pria linguagen, o seu fazer, a sua expressão. Ele aceita cultural. inposições e ordens. Ou seja, dirigisno 4. O grupo vale nais do que o indivíduo, O indivíduo não deve julgar, falar, propor, salvo dentro de parânetros previanente definidos. Vale o grupo cono valor supreno, E, pelo grupo, fala un valor oaior e nisterioso que ten recebido o none de razão de es tad.o.
5, Finalnente, o conceito c~ roador de todos os postulados anteriores: o fato não ten inportôncia en si nesno, o que vale é a interpretação ver Ou o discurso de bal. Ou seja, a linguagen tecnocrata. convencinento. A MARAVIIBOSA CULTURADO VENCEDOR A nistificação da cultura eu ropéia não é novic'.ade entre nós. Os europeus foran os nos sos colonizadores e os prineiros nodelos culturais adota= dos nesse continente foran os trazidos pelos vencedores • Na inposição ideológica que as vitórias nilitares trazen, nós "herdanos" algunas idéias socio-culturais que nos na chucan até hoje, Houve o feudalisno das capitani-as heredi tárias. Nesse oesoo nonento a Europa entrava no período noderno, e~ parte, ao nenos, construido con o nosso ouro. O Índio foi considerado preguiçoso e os negros sen alna, inpedidos de ter língua própria, religião e - vejan que coisa inportante! - proibidos de criar i=gens. Não podian criar.
-2Nesta intervenção, o Brasil que se fornava, sofreu e sofre até hoje. A relação do h~ nen con o seu ceio anbiente foi cortada, Houve a interven ção na lineuageo, nas histÓ~io.s orais e na expressivida:: de. As relações que servian paro. que un hooen vivesse no seu próprio ceio anbiente, forao npc,:<.ficac.as. A cultura nativa foi destruída e colocado., eo seu lugar, u= cultut natural, portanto, ~ue hoje nós enfrentera inporto.da. nos o problena de destruição anbiental e ecológica. Isso coneçou coo a colonização ••• A partir deste c.oDÍnio o úni co vo.lor poss{vel era o que o conquistador europeu trouxe un tipo fe cultura e o seü processo. Da{ o elitisno de una cultura que, até hoje, •~8spreza as nanifestações e.ê. pontâneo.s. En antropologia isso tudo é En pol{tica, de in chanado de assinilação conpulsÓria. plantação ideológica. No nosso dia a dia, de nentalidade colonizo.c"'.a, o deslunbranento pelo brilho cc:3.netrópole, o sentinento de inferioridade. Eo ternos práticos isso se nanifestou no IIUlàto de alna branca, no negro que, atra vés da initação, tentava conprar "c1.iploua" de branquic.ão. E, na nossa Seleção-78, na absolute, descrença de nossas possibilic.ades. Isto é, a "expressão brasileira-futebol" à "expressão européia-fute era necessarianente inferior bol". Não inporta que os fatos tenhan, fartanente, denons trado o contrário - três vezes canpeão ounclial de seleções c1.uas vezes canpeão nunc1.ial inter-clubes, o jogador cais fanoso do rnmdo, etc. - os fatos nado. ioportan para a oe~ talidade colonizada. Trata-se do. a~oção de uo nodelo cul tural ficticiaoente tão superior que justifica tudo: ra-: cisno, espoliação econônica, ocupação territorial, privilégios de toda ordeo, etc. Não é por acaso que foi adotaU.."18. linha expressiva não brasileira. Coo da na Seleção-78 todas as consequências nornais, tais cono o oedo, a insegurança, o defensisoo, a a:ibiguidade, a foroa expressiva eo desinT;egração. 12 MANDAlVIENTO: OBEDI1':NCIA
é'.er o nunc".o, transforriá-10, o. n:3.turezo., aoar?
O hooen existe para que? Enten ser feliz, ic"'.entificar-se con
Para a sociedade inc.ustrial tudo isso é fantasia. O honeo existe para produzir, ser nais uo elenento nuna engrenagen. Un eleoento que traba lha, portanto, produz. E que vive, portanto, consone. EsU!1 oeco.nisoo de produzir e consu sa a expressão final: nir. Neste caso, o. individualidade não é ioporto.nte. O que vale é a oáquina, não o operário que o. opera. A fábri ca funciona autornticanente, ao hor,eo só cabe a função éte servi-la. Ele não deve tomr decisões, opinar fora de ce.!:
tos padrões, é'.ivergir. Deve ser un boo eleoento: executar un plano previanente traçado. Foi esse o conceito que se~ viu à form.ção é'.a Seleção-78. Os jogadores procuraé'.os forao aqueles capazes de funcionar cooo bons eleoentos. Isto é beo cooportados, obedientes, executantes é'.e un plano g~ ral. Nesta Seleção, cano na sociedade industrial, o iopor tante era o "planejaJJ.ento" (e nós já sabenos a filosofiâ cultural do nosso planejaoento ••• ). Evitou-se, evidenteoente, un tipo c'.e jogador "criador de casos", jogaé'cores de opinião, cooo Paulo César CajÚ e Marinho. Ou jogadores faoosos internacionaD~ente e, conseuqenteoente, coo capaOu c'.e personal,i cic'.ac'.e de discordância cano Luís Pereira. cano Falcão, Ou eoocionais, cooo Serginho. dade • arcante, Ou ainda capazes é'.e projeção personalista, cooo Nelinho, Ou, ainé'.a oais, jogadores convocado no Últioo oooento. que, por características pessoais, fosse • dribladores, alegres no jogo., expressivos, Isto é, indiv.i.dualistas, Leobreo-se, ao honeo cabe apenas ser un elenento que pr~ duz e consone. E obeé'.ece ao plano. É claro que esse oétodo se A obediência é contrária e inioiga opõe à criativié'.ade. da criatividade, Para ser criativo, o ser hunano necessita aprofunc,ar três coisas: a "flexibilidade", a Bfluência" e o "pensaoento c'i vergente". Os hooens excessi vaoentc ob~ dientes, apesar é'.e confortáveis, são incapazes de criar. A criatividade cooeça na dÚvié'.a. SÓ os que é'.uvidon podeo estudar a aparência na realidade e oferecer novas propostas. Seo dúvidas, não há discordância, pens=ento diver gente e criativ.i.é'.ade. E, no criar, é necessário fluência. A conju~ação entre o pensaoento e o fazer, as torneiras abertas, o rio fluinc'.o. E, finaloente, a idéia nova, o inesperado, o não provado, ou seja a flexibilidade, É natural, por essa posição, que a Seleção-78 fosse quac'rac.a e anti-criativa. Era uoa Seleção que obedecia, concoré'.ava, uoa seleção oedrosa.Exa taoente o contrário do pensaoento é'.ivergente, da fluêncii e da flexibilidaé'.e. AH,
ESSE CORPODIVINO•••
O pé e a trajetória da bola estão unidos no oesuo iupulso. O corpo que executa unges Há un nooento eu que o ~esta do hooe~ to é corpo e e=te, e o próprio hooeo são una coisa só. É quané'.o cada ação re presenta a totalic":.ade e.o inc"'.iVÍduo e ele está integrac,o eu si oesno: ele é a nente, o pé, o inpulso e a bola. O honeo faz porque flui junto coo a bola, o caopo, os conpa nheiros. O seu corpo danç~ no espaço e ele teo a percep ção é'.o que o envolve e das forças que o cerca •• É o oaravilhoso oooento é'.a liberação, do oovioento, do corpo no ar, do goal, do drible, do ri too, do honeo pássaro. É o
=
-4oooento
supreoo
do corpo.
A Seleção-78 é contra o corpo e a livre expressão. Nada de drible e iniciativa, nada dessa habilidade incontrolável. Alén de exerc{cios de nus c,e alterar o próprio -corpo(aproxi:: culação na tentativa oando-o do oodelo civilizado, o oodelo europeu), a Sele ção não podia ter una lingu.agen própria. A Seleção-78 se pu propunha tratar o futebol co • o 11-r:1 corpo vazio no qual desse insuflar conteúdos. Isto é, un novo oodelo expressi vo.
Aliás,
isso
não é novitaU.e
no nunc:.o. O "poc1.er11 senpr;
procura influir na expressividade e na linguage • espec{fi ca de cada oatéria. O objetivo é transforoar a • anifestação estruturada, e• conduto de propago.nda. O nooe que esOs exeoplos sa pillsição te • recebic1o é c7.irigisoo cul tuxal. oais oarcantes pode • ser encontrados na história recentL deste nosso século, coo a arte, a ciência a filosofia, transforoadas, nutiladas, deturpadas, para servir aos desejos e interesses de governos e da seopre usiteriosa e iopenetrável razão de estado. Para tratar o futebol cooo vazio de conteudo especifico, foi necessário proibir a sua expressão, proibir a divergencia e o. flexibilidade e, tanbéo, atu2x diretanente sobre a possibilidade do corpo, alterar a suo. confornação e i • pedir que ele seja ser e • 2 Vioento. Dessa oa.neira, foi poss{vel observar una Seleção-78 que negasse una coisa popular bra sileira (popular, portanto, preconceituosDDente, não cul tural), os núsculos flexíveis, a habilidade corporal, aa criatividade e o ri too, a ale liberação do • ovioento, gria da oanifestação espontânea, o lJ'"lo.nço e o soo de u • povo tropical, • usical e praieiro. O HOIVIEM FORMIGAE A LINGUAGEM TECNOCRATA A razão de estado foi a bandei ra da Seleção-78. Nenhun'.1 in,~i vic.ualidadc, nenhu • o. possibi lidade de outro pensanento. O grupo aciua de todas as coi sas. Não havia a preocupaç~o do cresciuento do hooe •• E• nenhu • • ouento foi afrouxo.do o conceito de grupo. Exatauen te o conceito de nacional-denocro.cia (nazisuo, fascisoo, etc.). E o grupo se • ovi:.wnt'.1., aee, ca • inha, c1eixo. os seus ferie.os, se • pre cu none de w:l ber: supreno, un beo Disterio soe total que ninguén sabe exo.ta • ente o que seja: a ro.zãÕ Eo none cela é poss{vel o protccionisoo, a in c,e estado. justiça, a. perseguição. Tu,7.o en função c~e una nova teolo gia, o poder supreoo, o. razão e.e est8.c~o. Un hooe • for • iga suboeticco o.o foroigueiro. Nos na.o tcnos o.ssistiéto esse • es • o processo cca Seleçiio-78 en toc,as as ::Íreas, cou persegui: ções, protecionisnos, inpunic.ades, irr~_ciomllisnos?
-5Os resultados não ioporta.i;i nes se caso. Evidentenente, a história teo deoonstrado, esse esqueoa gera a incoopetência. Contrária a própria tradição elo honen para queo, eo toc'os os teopos, a crio.tividade,pro porcionou a sobrevivência. Mas, neste caso, não ioportao os resultados. Os dados, cooo nas estatísticas de custo de vida, poden ser u.9.Ilipulaclos, Há un desprezo absoluto pelo fato eo si. Vale a sua interpretação nuoa lingu.ageo cifrada pretensaoente tecnológica. uoa linguageo de oistificaSr. Cláudio ção. t ~or isso que o gerente da Seleção-78, desconhecida, pre~ Coutinho, usou uoa linguagen inusitada, tensaoente erudito.. Era preciso, desde o início, fazer ao futebol, que o seu conhecie!Jllcrer a un povo habituado to era obsoleto. Há un plano e isso é que vale, é eficiente, o povo não pode participar. Os resultados, tão evidentes quanto uoa tabela classificatÓria, continunn a ser oanipulados. Usou-se o oesoo recurso do nacional-deoocracia: pro corru.n, Esse inioigo, causador de todoã curou-se un inioigo os oales, pode ser a França, os ciganos, os intelectuais,o teatro, o coounisoo, o político, o judeu, o catolicisoo, o Peru. O ioportantc é continuar coo a linguageo oistificaclora, pois ela justifica os privilé gios e o nétoc'.o de inplantação ideológica. No caso, essa ioplantação ideológica teve os seguintes aspectos de pressão: inferioridade nacional diante do "civilizac.o", incapa esvaziaoento clÕ cidade to povo de entender de seu assunto, hooeo cooo ser criativo e, finalnente, os azares terríveis de uo destino que inpede que o plano (absoluta.o.ente correto e supreoo) seja levado até o fin,
SIMPÓSIO I BIENAL LA.TINO-AMERICAf:A DE SÃO PAULO - 1978
UNA REFLEXIÓN SOBRE L~ PRESENCIA DEL MITO E!' EL ARTE LATINO.\.l\".ERICANO
J,r:i;e
.~lberto
M:mrique
ra!l.J'.era de rela El m t, es U..TJ.'1. ci'"P'arse '"'.l"' la realidad, y eg t'lobién, en s{ misra0, una -,uevq realid1d prese-,te e:, 11 vid'.l. verdadera y en l'.J.S o.ceio c-:es de l:,s raiemtr,s 'le l'.1 socierlad que lo crea. Su reali -dad -, cs la de la fa,~tasí-1, que se si tÚ'l m::Ís allá de l<' '"o.--,creto ,, cuya presec'.lcia e nturb'l. la estructura de la existencia. SÓlo Yisto 'esé'.e el exterior, descle el sistem"de u..TJ.aci viliz'3.cicÍn de e ,:,rde'. 1 adas 1ó-,icas y ra·,i,,1,ales que <"'.lnsigue más en r'3.zÓ-e1i vcrsa de su posibili::sad de scn tir, el mito parece tener que ver c,n la fcmtasía, con al go que está más allá de la rcalidad y -:~el orden e.e las c-9. sas: una licencia perr.ritida para al's\IDOS siempre que se re ·1uzca a ur1 juego reducico al si tio y lu::;ar apropiado, al tierapo del ocio y cel reposo, y se abandona para volver a las actividades "norr::ales" y "correctas". Pero el mito, en la sociedad en que se da, no es ni ui1 ac_orno ni un jucgo es una realicac_ vordadera, t'l.Ilto raás que es un hecho ac tua.nte y válido en la relaciÓn entro los hombres y entre éstos y los ani=les, plant.as y objetes 1e los lla.JJados de ese mundo do re inanioados. Más toº,'lvia, es el sustento laciÓ1. En .üaérica la acti tud mítica es eminentemente propia, en el se!ltié'.o c1e rier la acti tud normal en las s0ciede.cêes a 01 tericres -'l l'l Conquista o la nred0'.:rl-.1ancia ele la cultura :iccü'.crtal. La conquista, la ,'"cic1G--italizaciÓ-1, es l'l preser ..cia del :'ilurcc:i de la razón. Y e'1 su cT1+.art, c".l-· '.ltr'l.s nütur~.s es el :-s.u,1:c:ide la r'.l z'Ín i;ér-,ica , de la rq_zÓ·- ,:,ri·tic'l, (Or:J7,co representa a la Crquista --m-i u..n r".lb'.lt "e hicrr,). Con la ;rosencia e.el t,,xabro ".lCC'ide-otal anareic·e de este l".j:J ccel--Atlántico el mt,,d, c:Jsificado, la real~iÓ". desr.,ers'.'.l!'.aliz-~.da con las e osas: r o-~siteradas ést,is ~om.-:,Útil o~, coB::> objetos de uso Est, fue J- es l'.l que é!iÓ al ".lccie.ental su cficacia técnic'1. frec· ..t0 al americar>.:,. Au·1 la reli :sió·, cristia.i:a se englob'.l 1
1.
r~c:"trJ
ê.e la
esfera
de 1::. r':l.r:•j_o-r:.o.l;cs,
J..esr,v.és de t:>do,
tt··a religiÓn cuyo t&xto bÍblico ha "'.lS-:té'co:,or Grecia sido rei;1tcrpretac~o p0r -.,n Sm to Toi:·:Ís aristotélico.
y ha Si
bien no cabe duda de que or'l. y.~ ·.J1c. ". l o;i,•:., ·.L.'.!rÓtica y procli ve a sincretisnos: ,,cjo.ba c,ufic;.e·,t,; ,. r;cr:qu<..oios P,ê: ra que se filtrara el otro :1.:x'·J ê.G porc-·i.bir :' ·.ctu'l.r con la realidac1. D· .An,'.rj_c,,_19. cti tucl nítica es a·.1terior a occideatc, e es la c1.ralos 1frice.r os trajinados a través del J:lar: esos otros hun;1a:-:.Js c:e .19. n1turg,leza Calib/·-_,_. ~'.:::vi·1e
·.:.o,.;J_::is cosas
estable•e -,·, ellas vna rclar.ié, '2 r.·".";Jn.,i'1,~; su condiciÓ". 'e su ieto se 0.esdibu.i9. fr2r-to a los ct jc-:;Js, cor. los ·r 'T ~Jl· ..,, [:e ccnfu;,."e, As{, '.lbjctJs. De ell'.ls se •or:rprc los viYe, •,o los olserv<J.. El nii:J ,,s lo. raa.·er'.1 de expresar csa rele.riÓ-1-co::vi ve·,_ci!J., de ---aT)·'.';a~- es8. s_0lir:~'"',ridA..c"'.. con las ·osas. El mito es u· .a re1lü~7.c: colcr.ti•. ,, que existe en f,.nciÓ"". 'e la conll'.:i '~: 1nc l·J fnrj7., pero ~uya existe!! eia verdader<J. depe:1,:,e e.o ·ca pof:ilJili:'!.0,c1. de cada membro de la r.o!llu·:iL'ad para re'.'rearlo e.1 s{ ra.<..srrn, e:1 su cotidia,:io vivir. De 3.1 -;uno. :;ia.r era el "informan te" que reii!ta al an·cropÓlogo un B ·to, c,:-i el hecho oismo de hacerlo lo desvirtúa porque L1t-nta, c1e acm,rdo con 101!1 deseos del hOiilbro de cie'1cia , ob; )ti '"ar 2-q'.J.c,ll.0 '.!UYB. única realic.ad profun,:a es Í.1ti=1e:'.'lt" s:;l, j,Jti va. El rai to leg{tifilo, quizá para des,n1gaíio dG folklo~ist3.s, e;s el que e.ê_ tá sieiilpre en posibilid.ac. c'ce .1ctc> ..:,~.é,;·u-se "ln cada sujeto que lo o:i-e - y que conserva l.::."1pia ls .-;.ctj md. rccepti va no el que se mant<..ene e:.1 una pu:c-E·z·,.ar-cif:•.r:ü.L :::n sl arte, la presencia del mundo mitico reIJi te sienTJrc a un r2encuon-•~ro con 0s e pasado: ose pasado mi.tericor ::. la conquj.sta, 0sc pasado anterior al acaITeo de África, en0 pn.sado r,_u.la evmgolizaciÓn si.ncretist,i., Pasaél.o e:1 bu.:mJ. pa.rte cn,·t.:.::irorc~'1eo y que ta!ll ~G ~ac1a ,i ,_-,, al tie • po en biér. rem te al pasado ir.fa'1til co!ll que l'l razÓ>ê '.'.O hab{a hecho sus estr,~1,os , ostábanos nr0metit1e, ,...OJ.el mu7.:'::>a !luustr'"' rcr:""!..ed:>T, Pe~c:') ~iP.rt,,.r:-1.\·,.c ·:-e 21 mi to en la -:ilra de arte nucc1e to· ...c:r- c:.;s --:--.. :·l~:l,. -.-.,c~e~:extremas: E l:.: .:~s-J ,r,cJr. ser la recir cula,.,iÓ·~ -~el IJit, Co'.'l 1~-·; (;. ci 5·1 ·. -e. 11 ')--·ir:·,. ::~3 al caso dÕ 1
0
U")_
:.1aci ,,,~alisLJ.'"1 u:~ili7,2..c:_
-, e JI.lJ
771.E.C~~;la ce c1ei\.:_:sa,
cono
exalt'.l.cicb c".e l·, pr'.)pi·J ·º.:'.'e.:t-- -::t 1 Js anag)s de l') extr,úio. Coê. t,ia la bu;,;.~.a int.:,:1.ci 5 qur pu0cl:., ·:'.1.lc;r or. ese caso suele tratarse de um ni t, '·e:•. Dl--5g' e•", q·,·o ilustra un relat, repctid·J, que T8'!Ji te ~.1.,'.l. f.1:--r:.:, o:,c, ·,_, ;r'ld.a en la zona y arque-olÓ~ica o e 11 e,. arte ·,o:.Julo.r. U-n ~-,-."'.T,:'l.estática cong.::lac1a. Muy rara voz pueé'.e po·_,c ,;ra::" o/s a~.lá d.8 la descripciÓn ~escar11ada. Th... e:~. -:r::r:-,..,, C8.SC t,1ec:te ser la verc.adera actualiza.ciÓn .:01 prop' o r<i ·c::;, 19. rcJc,,peraciÓn , más bien la presencia 110=''.l, :,.o ;_ :cJrr,,i,: sino _:,:, aq~0lla antigua raanera de relac:l o,wr:--c ~,m ln" o>'.0tos y con el Iillmdo.
La obra del pintor Francisco Tolec., qe 1nrece que ,me-J.e e jemplificar este segu..-i.do caso ti.e nrese·:1cia del mi to. Fr<t")_cisc fJ Tolec:o :'.10 ilustra relatos ,:iej)s: rrea -.iit?s; es êlerir, se h,ve participe de una acti tu:'. ( es ,iartici pe) que i·, h "able"1.en te 1,-, trascien-de, p~ r, juatame;ête s:Ílo en cuai-s· in ·i,idual y particularmente se re·1uevq en él. El rai to es un hecho coiíl.m:tal e histórico niert3..,;ierite, y ·,o ,bstarte es y Ú•;icar.ente puede ser si , al misrao tiempo, se preser:.ta tn1:úién como un hecho indi vidual. ToJ.ec.o asUEe ese h~cho y r..os propone que lo asumamos Toled-> es de cualquier forma un intividui culturalmente híbrido. De no haber salido '.,une.a de su pueblo no serÚJ. lo que para nosotros es. En ese ámbito é1, para si, ser{a el mismo, pero no lo seria para nosotros. Un rauy bt;en carpintero o un alfarero cuyo prestigio llegaria a los li~ites de su b'.:!Xrio. Pero e hecho es que Francisco Toledo saliÓ de su barrio y "recorriÓ munco, conociÓ bichos de las riás diversas clases y razas , violas raás iiferentes maneras de vivir y de ser. Y lo que él es realmente tiene que ver co·, c,sa circunstancia. Porque a me:1.os que fuera un menstruo é:e insensibilidad no podia no afectarse y modificarse ante la solici taciÓn c,e ámbi tos di y ferentes al suyo ori~n!l.l. De ese contacto con lo ajeno, de ese irlo hacien:o propio, paulatinamente, a medida que estableria comerei, con ello, surge el FranciBco Toledo de las pinturas que conocemos. Los coJ1_ta.ctoscon esa realidad otra lo incitaroT\ ,rooableme:1te raás a recrear el mito, pues to que todo se imbrica.ta en un mo:'.o fundamental de ser y ver las rosas que ")o hati!l. desa,iarecido. Cuando uno abanco"la su si tuaci --í~C'.llê suetu"inariFJ. tie·,e d,?s alterna ti V'l.S: o seotirse siempre extranjcro y extra,10 en la nuev'l. situaciÓn , se-ctirse, 9. 1-a. inveras, ex-'cr'1fto e-1 .aquélla. Lo particulsr del r4s0 ele Tolec'.l es que h'l. arelJta,io g,mbss, ambas quiz<i'. ron al-u.·13.s reservas, ner'.l n2 sabid:, ser una nuev!l. gente sin 'ejar de ser 1, que 1:'.lbi8. si::o. De modo que no ilustra los Bitos de su nueblo fuera ce contexto, sino que reactualiz9., en su nuev::> c-'.lrtext,, la acti tu-:1 fund9.lllental que ha sabiclo co·-1servar. Como un e,:emplo superfici9.l, pero quiz:Í ilustrativo de esto, est'l'. la recurrencia de los zapatos en sus obras. Desde cu'3.c:ros que no son más que un esplêndido par c:e z!l.patos, usados y llenos de vida, únicos y suficientes para justificar su presencia de elementos únicos, hasta todas esas figuras feoeninas, que pueden carecer de todo,de vestido y aún de pur.or, pero que LO se apean unos lindos y ~ás bien anticuados zapatos Qe t!l.cÓn alto. Evidentemente el zapato es extra..'.io al árab:_to origina::. de Toledo, su pre sencia es el resul t9.do c1e una hibridaciÓn; ni quiero ni pue d, ~i oe parece debido tratar de encontrar una explicaciÓnsimbÓlica a la nresencia del calzado culto y occidental en la '.lbra ,:e T,ledo: scÍl-'.l me interesa considerarlo como un cómo eleme·1to que, a mi oodo Ce -,rer, puecle hacer entender
de
-ll--
su 9.cti tud no que al ta.minada; do de ver ra nosotros,
no tiene, ni preten,':e, una pureza etnológica, sicontr9.rio, resulta de una postura básicamente con y por eso r!lismo la proposición que nos hace Tale las cosas de Uc'1a=nera deteI'I:linada es válida pã y no únicamente un elenento retórico ornamentãl Un hombre de psicologÍas y ps! coanálisis nos hablaría muy probablemente de una fij9.ciÓn sexual en la obra de Toledo. Y en verdad, casino hay pro c1ucto salido de sus mactos que raás tácita o más explicita mente haga referencia al :3.cto sexu:3.l entoe.as sus formas,v:ê: riedades, posibiliclades, ir,terrupciones y consumaciones .Des ·'.e la más sacralizada heterosexu9.lidad hasta la más "escan= dalc:lsa" realizaciÓ'1 ·;el '.3.cto, p'.3.san ,o por la homosexualidad el onanism-'.l, la zoofili9. y deoás fili9.s y "desvi9.ciones" P.2. sibles. Just'lJ!le'1te lo que sucede es que todo lo que aparece en sus cuac1r?s no tie'1e el sentid? ele desvi9.ciÓn ni de es cá,·9.1,. De l? que se tr9.ta es de que nara Toledo quizá to'? el mu,d, nuer'e er:ttenderse ,on, u' inmenso, definitivo, comnlet, art, sexual, Y est, '10S renite otra vez a la actitud fur.··'l.':le"ltal frente 9. las ~-,sas. Estamos en presencia de U'1 ninsexv.alismo en se·,.tidJ estricto. t:uestra relaciÓn con los homores y c'.ln las cosas, para ser verdadera y leg{tima, tiere que ser de al.o;ur.a nanera una relaciÓn sexual. Puesto que 1,s más Íntimo, nropio, definitiv'J y verdadero de nosotros nismos es esa diraensiÓn, siempre que entablamos una corresp::mdencia c'.ln otros seres, cuan.,o no sea superficial deberá necesariamente estar s9.cralizada de ase elemento. To aquéllo con lo que tenenos que veres o acto sexual, o en Últi • o caso nos reoite al acto: todo se da como símbolo y signo del coito. Toledo, cap9.z ,,e actuali:.:ar el mito, es también cap9.Z de hacer vivo el origin9.l rito de sacraliza ciÓn del coito. Las obras de Toledo difÍcilne~ te pueden sin proble • a ser llamadas "obras de arte". Por lo menos se inscriben con dificultad é'.entro de lo que hoy con si<'!.er'.1DOSuna obra de arta. Ciertanente t=bién es imposi = ble n-'.) concebirlas cono tales. A las galerías es a donde V_ê: mos a ver las, en los li br:,s de arte es don-le de ellas se es y quienes se ,cupan ··e tratarlas son unos senores cribe, que se llaman críticos de arte. Esta sin duela es fun·damen tal nara aceptnr que ·,e rualquier forma no po:,emos desligar 1'3.s de ese fenóne:1-0 e;e·ser'3.l que, es el fenóneno estético.Si:;;: embc.i.r-"'.ll<a.s rreario1~s ele Tüedo sobre nasan esa condiciÓ'1., de culto: de un Se "1S nrese: 1 tan·J.e herh-, c8.si cono objetos culto ,ierso"al, el que se refiere a ht introniz'3.ciÓn ·,e su ma1era de ver el mu·-ido, nerJ ta':!LiÓE en c~erto moe.o de un rito colertivo, nuest'.:l qv.e -t,c.o rit::i tiene necesariamente a y Duest'J que ToleJo ·10s ;-iropore esa su rnaner'.t de es serl'.l, tar 0 on las cos9.s. Para recuperar la actitua mÍti ca n•J parece L1dispensable ser i 1.iio o negro de raz9. pur'3. 0
ni proceder de co:o.unL~ades cerraé'.as donde el fenómeno mítico es J;J.ás preser:te. Menos necesario aÚ.".les consultar antolo g{as de mitoloP,{as =ericanas. Basta tener la capacidad pocer dar ese vuelco an{ruco que lleva a entender una reali de dac. animae.a, viva, que !,o es "lo otro" sino una parte nosotros mismos. Pero es J;J.uyposible que, para lograrlo, el hecho ~1e hhber nacic'.o e·,1 América, ce haber convivido con un J;J.ur.dosiempre rehacio a dejarse aprehender por vía racio nal, pons:a a U".lhombre, a ur. artista, en una posiciÓn más f'lv,r'3.ble. P:-ir eso, creo, la presencia de lo J;J.{tico en el arte latinoameric'l.no es un dato más Persistente que en otr'3.s partes.
de
xxxxxxxxx:x:x:
SlMPOSIO
I BIENALLATINOAMERICANA DE SÃO PAULO- 1.978 MITOS Y MAGIASDEL :ruEGO, EL OROY EL ARTE JORGE GLUSBERG I, El Mito y la Magia "De todas
las
invenciones
todo de necender dental sir
trena,
proyecciónes
George Frazer
-.
elesde que parece
do de tribu
el c1escubriaiento
fuego ha sielo probablo::iente
y ele riás vastas
J=es
hua.'lnas,
selvaje
- elice,
Debe datar
nó-haber
que ignorara
del nf
la ms
trascel!
con acierto,
de una antiguedad
ex-
ningÚn caso bien
co • proba-
el uso del
y el nodo
fuego
de producirlo", Por su pureza
y actividad,
el • ás noble
antiguos
caba a la divinidad, tico
y sagrado
el fuego
de los una via
hallÓ
objeto
la nente
el fuego
prinitiva,
es el que aancionan nuchas rra,
de las salvo
las
cuales
Si pode::ios definir efecto,
sol.
constituyen
tas
iniciales la • agia
en nomas
el eninentc
grandes
estudios
doble
enpleo
1
del fuego,
cielo
a la tie-
cono la filosof:Ca
del ho •-
es su legislación,En
la priuera
interrogantes
tentativa
generalee ocupnndola
el ordena • iento
inporta
deresacerca
del
1
a la ~iente hunana desde
y continuarán
antropologo
sobro
de loyes
naturales,
es una ciencia
escocés
el te~,ci - a partir
ra.:m clorada (1907 -14) -, conducta;
del
En
son idén-
hasta
los Ú1
de esas respue~
o disposicionos.
Frazer,
espurio
terrestre el origen
que la nagia
que sin duda se inpusieron Así,
en la vener~ nitologÍas.
Este
sobre
la ni tología
del ho • bre a las
tinos.
las
ni,
lintina.
puesta
tienpos
y el
y calientan.
uundo, los
todas
solar
leyendas
anadirenos
los uitos
Su carácter
nás concreta
lo dan co~o venido
en Anérica
bre prinitivo,
L~agen del
en casi
pues a • bos alunbran
ticos,
por los
el que nás se acer-
su expresiÓn
ciÓn de que ha sido
era considerado
elenentos,
senal:c que"la tanto falsa
de quien
derivan
ungia
es un sistena
co::10 una gu{a errónea
y un arte
los
de su tratndo
abortado,"
de
No re-
2 -
sul ta ta,
exa~erac:-,,
e,t-i,es,
arGistas;
su arte
al
_cie,1cia
10
Ese arte
es falsa
implica
pare:,ite,
intena
o profunc":.a.
leyes
naturales
com'J el
.,o incursiona
por
c":.eco,1ocimiento
mediar~&
la
realidad
de su propio
c1e quien
elabora
mi tos,
ple,o, la
su
y
ciencia.
ele una realid!!:d
aparece
externa, cuno.
al poe-
de la realidad
o;eneraciÓn
El ma_;o, a su vez,
de aquella
e.e mitos si·•o
porque
o
en el aut'Jr
:c'J cs a'úortad'J
u0.a forma
exteI'l'\a ministrador
·.er
como el ad-
que él
El poder
traduce
del
en
mago no es,
un -po,Ier creador
sino
poli
tico. De ah{ que el ma,:,;o, co".1.verti,lo su.mien "o las cra-ü1
rien·'as
de la
u 0li,,.arqu{a
e-:, orofesional,
sociedad
de a·1ciac.os
terminara
salvaje.
De la
que ,r,ober19.b,a, la
_!!
geront.9.
tribu,
se
1Jas'J a· 18- rn'1.,RXQn.Í!l.
JJ,
siemnre
c'1; el
re, ,rcl.am'ls el a;iela,.t'J
sumi-5 1'3. ,,.,
_.,e 7_:,s ~4.,~-E.resorGs
ucci-5-
r•nce·1tr,i,rse,
e·: viri;u
el n0cer
c1e
~-a u--, le~9.clo a tr'3. ' • mi ti.r,
tar
segÚ,. las
apti tuies.
daé', mejoró hacia haya
los
a los
huma,ios
a u~D. vid.a
-~.el
al
de la
dcl
Da~a
i:d.tos
le
ma~o a-
'g_d o tale•1to.
A
c1e com-peter1cia;
no
car:;a
a conquisdel
de turno,
pasado
la
ofrccieron
socie-
un camino
espi~itual.
"La profcs:i.Ón
lle,,;aban
y el
si".lo u·1. eleme~.to
teor{as
pÚblica
te:1i ~o de procc<J.imiento
p,ves
abili
s·i
Libertac.a
su coné'.iciÓn;
su elevaciÓn
Aiiaàe Frazer:
los
de las
muertos,
divi ,0 er: objeto
era
por lg_ novedad
r8.ID.bio si-o;'1ifi-
;,e a·~cia·--..,s n.a:_·~at8. e·,. representaf!iÓ~1
CJ"'sej'J
Ctel espÍritn
ver~
riue estr
1
poe.cr
ror
supremo
e1 que los
hombres
ha contribui
ele la escl/3.vi tu-l ie la de may0r
é'.e la l'lB.-;ia, en lo que más C!!:
:'o g_ emancipar
tradiciÓn,
exal tándo-
li1,or-l;ac~ 7-l ,:1~ándoles una visiÓn
,a,moli~. a.el mu·• ·'o. No fué
este
U'"'
ncqueno
servi cio
más
,a, l'l. hu-
:rnq,~ic~q/!_H •
Mit,
,- m,i,·üi., nuertas
r'J ·
e estq
ci:J"•es. t"s
--J.01arte
,· 'e l'l. rie ·eia,
ma--er'l e--- cl tr~· sc-11rs'J de ~,uc.str3.s 0
Hcm0s mle~id'l,TJ'lr9. simulta--iea,
civiliz'l.-
c.s G'.3.p'J-~<-'1.cia, dos aco•1tecimi~n
q1.1e iuzt,..':I.III.OS j_lustr3,ti\""C>S c~e aquélla
-,., siemnre
se c-ombina
g,cciÓn
r1c -nitc- y cI1a:,;ia: el
co-:1juI!ta
yq, citado
descu
,
brimiento
del método para
oro en América II.
EJ origen
neta.
encender
fuego
a comienzos
del
y quizá
Hay rastros
dad humana ignoró en The Science zer y anaden:
este
del fuego",
ancestro
ninguna
Julius
o socie-
tesis
todo hasta
Lippert, de los
arboles
de Fr_Q;
que entra
cuarenta
de que el fuego
descen~er
del pl~ de la era
tribu
abonan esta
no lo es del
la hipÓtesis
del honbre
a principies
W.G. Summer y A.G. Keller,
(1927),
"El honbre
hab{a aventurado
Frazer,
clenento.
of Society
en qué momen-
fuego ni en qué lugar
del uso del fuego
y, segÚn indica
en posesiÓn
del
XVI.
nunca haya de saberse,
el homre a hacer
paleolítica
y el hallazgo siglo
del Fuego
Se desconoce, to aprendiÓ
del Sur,
anos antes,
permitió
al
y caminar
e,r
guido. Lo cierto
es que el fuego
que aprenc1iese se supone
que aprovechava
teoritos,
lava,
solar
y otros
logro
el fuego,
comparable
habla,
naturales. de esos
dotandose y el cultivo
latinoaraericanos
gen tÍnicanente; recogidos
ninguno
- nenciona
pezÓ a produzirlo de acuerdo
sobre de ellos
o relata estiiilB.ciones
dores
de nuestro
continente
20.000
y 15.000
anos antes
tros,
la mtaà
en la propiedad tre;
de leyendas refiere
.dos la atribuyen
y otras
tantas
cionan
batracios,
emanadas de rayos,
a seres
SÓlo nás tarde, accidentes,
advertiria
de un medio esencial, al descubrimiento
1
acaso cóen un del
de la tierra. el fuego
atanen
- al nenos,
a su ori-
los
que fueron
Conv.i.ene no olv.i.dar que , más cuidadosas,
se habr{an
los pobla-
asentado
aqui
entre
de Cristo. que trascendieron
hasta
de distintas
destacándose
a mwferos
entre
(jaguar,
ellas
zorro
hUiilS.llos de alta
edad.
y serpientes;
los
roedores
m~
recalentamiento
la participaciÓn
del fuego,
,
el modo en que el hombre e~
por su cuenta.
con las
De una veintena
llamas
por sus dinenciones
la escritura
Los mitos
las
Por lo tanto
por avalanchas,
accide:1tes acerca
por el hombre antes
artificialmente.
fricciÓn
por la reflexiÓn mo producir
era utilizado
a generarlo
nosoaves el bu.3,_
silvestre)
También se me_g_ dioses
apenas
interviencn
cn estas
En un caso,
cl uito
historias, de los
tanto
indios
tó se transforJJ.a
en una urraca
s{ trnnsfigurado
se dcja
que pasa por dclantc bien,
La hija
cadela
desde
extreuidad
Tejetó
drÓn enciende, ta foma
entonces,
Uno de ellos Hacia
Mientras
lo estrí
Luego vuelvc observa caracoles
el pantana, treuo los
a los
las
- crudos,
del Chaco sin éx,:j_
punzadas
del
recoger
cs obvio - atrae
y saca otro
1
caraco-
con un caracol
ta.L1bién que del lugar
palos,
su
en el p_i
un poco ná'.s 1~
caracol,
repitiendo
rojo,
crudos.
Estos
y por la nochc cocinan
carne al lugar
y couprill.eba la pérdida
es que yc no pcdr{a
producir
donde se alza calor.
con un ex-
ArriDandosc
mfs,
tollll. algunos
donde cuenta cantidad
pa-
el dcscubride lena
la inestinable
y verduras
por prillera
fuego,
rosuelve
:-i:1:sfuego.
Ubicada
seca
en
adquisición,
cn que hab{a dejado del
de huhacia
el hUDo.
con punta,
El indio
recogen
con vida
col=
el ave se aleja
punta
a su aldea,
vecinos.
Cuando ol ave retorna
al sitio
que dan fuerte
caracoles
en que el ave coloca-
de delgada
no bien
dispuestos
el bosque par,.,_ nantener
coles
y de ª.!i!
veces.
y se va con cllos
lliento
El la-
lenguas,
de un gran árbol,
Ól se aproxina
de color
hace
de la tribu.
con el finde
surge una ospecic
uno de los
la
lo que hace crc-
y se retira.
calnar
del pantano
su curiosidad,
nuchos
El escondido
indios
para
coaiendo cerca
fuego pasa
de caza toda la ;:ianana,
al pmitano
varias
uo. Despicrta
uira
sale
y roba u-
seca de una palllera
de los
cez:
nnfractuosid~
el dueno del
a un pantano
depositarlo
lrr aaniobra
Ve all{
en las
los houbres
el uediodia,
un ave que sale
co,,Parece
!
de un arrollo
de una distracciÓn
la r=a
es la narraciÓn
se acerca
Tej~
el fucgo.
y lo pene a secar
,se esconde
el fuego
to alguno.
va los
al pajaro
alcanzarlo,
Paraguayo.
El indio
aguas
fuego que lo ha natodo,
consiguen
Más curiosa
jos.
robar
y ,:Jc'l.Ilchael arwa con ella,
er al dueno del
les.
por las
se vale
Para
su nariz
atenciÓn
de Misiones,
para
de su arco por un intersticio.
snngrar
hru;tbre,
llevar
Al ser perseguido
una roca.
blanca
de la casa del dueno de tan precioso
de Ósto recoje
lw:ibre.
= brasa.
couo los hÓroes.
caingang
vez, los
cara-
vengarse
:
la ald.ea do!!
5--de nora
el ladrón,
el ave so retira
una tor:·1ento. de truonos causan
estragos
no::iento,
y ate:1orizan
conserva
el fuego,
nundo por un incendio, ocultos chispas fuego
que roba los
natacos, guares,
a quienes
con tizones y,
obsequia
chiriguanos,
los
del
lo sustrae
indios.
quedruidose en su boca
de la gro.n inundaciÓn de ~bos
de Bolívia.
a sendas
la conquista
Nanderiquey
- y los
lo roba a los Kunaf=i
sipaia,
del
buitres
el joven
proceden
los·
Los apapocuva
fuego:
en el priuer
con la ayuda de cunple
-
del Brasil,e!!
la nisua
sa-
haza.nn
nuerto.
En 18. ::iitologia
de los
cig,na ll=ada para
tostar
pies,
la ponon cerca esas ;:iaderas
las
taulipang,
tiene
sus tortas
el secreto,
se convierte
indios
Pelonos=o
velar tra
a los
el fuego
a dos ni:nos:
caso,
nera
y entrega
ja-
que preserva
dilgnn
fingiéndose
el los
eran los
Un sapo guarda
guarnn{
po; en el segundo,
les
en su boca dos
::ianera obtienen
poseyeron
sudoeste
1
se snlvan,
y el buitre
due:íios del fuego
una ra:ia de la estirpe héroes
del
chorotes,
el Gran Chaco .• Para
incendio.
ardientos,
ésta,
y de esta
Bolívia
de un vasto
carbones
pasada
indios
un cuis
de la actual
de la tribu
esconde
t=bién
de lFl. ::iisna zona,
Los tabas unas
Una ra=
tapietés,
indios
en la tiorra,
a un buitre
indios
de la devastaciÓn de los
y una uujer
un poco de fuego.
que
Desde aquel
cru.da su couida.
despuós
on un hoyo que cavaran
regala
rayos
pobladores.
segÚn el nito
del Gran Chaco; un honbre
y hace all{
de torribles
8.,los
el ave tuvo que co:ier
Un buitre
a la selva
aconpa:nada
de nandioca.
gentes
de la aldea
de un nontón
hasta
de Brasil,
el fuego
que estalla
en unas piedras
y lo
Cano se niega
are-
le ato.n =os
y
de le:na y la aprietan el fuego.
que,
una an-
en su cuerpo
al ser
g!::,
con-
Pero,
el fuego
golpeadas,
originan
llanas. Para
los
se trata
indios
de una vieja,
ta el fuego para se lo traga. el origen
guaraunos cocinar
de la Guaynna Britruiica,
Nanobo (nonbre el pescado
En la ::risna zon<:1, los
del fuego a una nujer
-
t=bién
de una rana), y, cunplida
indios U.Ilc'c
sirena,
que voaj
esta
taruoas
1
to.roa,
atribUÍan
quizÓ: - que h_ê:
- 6 -
bi tab:--. en al
exterior
dedores
prof·cIDdO, CO!lC8.Vidnd c.el r:fo'
UTI"-
por
de Cabo Frio
g_ue el ciclo, do orce.dos Cierto. tos,
su se}:o.
(!'lrasil)
l:1. +;ierr'.L, por Monfn,
vez,
é!.iscusta,:o
salv=do
t,n
por
Gl j_ncené'.io,
apaenr vado
y pesado:
El dios
Tohil
tierr-a;
cl dios
go golpeaJ1.c'~o su.s
tunidades Para
indios
lluvias
los
g_uichés,
indios
sin
coras,
consigo
carg:m el ves
ja llegn Existe los
la
al
cielo
si;:iili
tud
de Guo.teilala,
tc,;,tP.ti-.ra,
sin
lo',
bas narrr,cione,s; dos:
Takcn,
sin
éxi to,
el fu~
fuego
al
era
cielo
y jÓvenes
la
lle-
deliberan PriDero,
el!
alcanzar
Todas
hasta
opo,;:
el fuego.
destrozado.
9
1
de la
en varias
se retira
g_ue la
1
las
a-
conadre-
y rJb8. un tizÓn. entre
la
leyendc.
de los
~- los
el tizÓn
houbres. las
Los jib~ros I
plUDas de la
du.2iios clel fuego
tienen
se{';'.m los
po:,:-,mnos; Ta'lg_uea,
referencias
que se dan sobre
peruanos voladora
sobre
cowo ln.drÓn clel fuego
inc,mdlándose los
j{bnros
una serpiente
n. su clucii'.o y se llevn.
inclics
el Pero,
a producir
g_ue no consigue
a :-ierr'l.
era
fuegos
de recobrarlo.
a un cuorvc,
sofin.lctn al picmflor
hasta
ltts
Viejos
0
parn. pro:x,:rcion.-{rselo nos
~o • ento
:,ol :Ccu,,clor .. SegÚn aquéllos,
ba el fuogo
de un anioal
la duefia del
busc.'l.:.. lo. ;:mnera
~,. S'l p::-c~ügit'l.
realizFtn
hoobros
se g_uedaron
ag_uel cúc;:iento.
do eso. labor
ciclo
para
hab:í'.a preser-
todos
de México,
g_ue en deteriinaé'.o para
la
Antas,
Lo :iJ.isno ocurriÓ
~uichés
iguana,
dias
g_ue arrasara
e:::cbn.rgo,volviÓ
s2~(1r:_'.:"'..li:.1sv
vándose cinco
si-
hoobres.
a sus adoradores.
apag2.ron
Tohil,
en ~ue los
los
los
el perezoso,
de los
abru.~adoras
XVI 1
posterioruente,
des:,.+;<>,un diluvio.
crer,_dor d;,1 fuei;;o y lo su • inistraba unas
siblo habían
entre
-~elestE". parn
entre
el
alre-
tud y ln ~.mldad de és-
u un hoobre;
el fu~r.~ dcpositánc'!.olo
grane.e
de los
aninales
g_ue vive
1-a ingre.ti
fuego
hacia
y los
aves
H:iccdor
sole
tupinaubá,
contnban
las
wi
riori::'~'l c:.o.r-rc..:1·.el
tierra,
I,os indios
y g_ue lo lruizaba
la
y
ro-
cola,
ecuatoriag_ue conduce cola.
noobres
segÚn los
En 8f!
pare cá_ ecuo.to-
rianos. Las cscasas go aluden,
co • o he;::os vio+;o,
a la nadera
1
producciÓn y la piedra.
de fueEs
que 13.s ,'os vari'.3.Iltes c'.iÓ a h<i.cer fuego bus sal vajes)
practicaclas
eron
por
el hoobre
(y aún i'.eben c:e serlo
la fricciÓn
c'.e mderas
cuané'.o apre!);
en algunas
o la percusiÓn
tri-
é'.e pie
-
fl.ras.
Los Ditos nativo
que acabaoos
a este
c~el que nos el nunPo
eleoento
capital
ocupareoos
ºesr:e
el hoobre,
r.e é1,
de la
ensagui!".a,
el coDienzo
su existencia servirse
c'.e sintetizar
un IJarco
especie
hu • ana.
taobiEÍn
r'e los
hasta
c'e la
en otro
iIJE1giEl oro,
se cncontraba
tieopos,
lo extr'.ljO
convirtienr'.olo
prest'.l.Il
en 1
que cononiÓ
tierra
y enpezÓ
eleoento
no nenos
a C'.l-
pi t'.11 que el fuego. La noblez'.1 al
fuego,
que,
una viva
inagen
las
Si el
hay,
al
que vi vía
época
de la
oro.
lo fué
cn el
guardadas é'.el ll=do
caza
en el
creían
tao-
fuego el
revolucioná
a la
oro ocasionó
una
distancias.
El fuego
buen
selvaje
denoDinada
faraones
L'.ltina
Mito y oagia to y oagia este
caso,
de nuestra
libre, "la
tenían
edaé'.
"carne
Toco cooenzÓ N'.lda pemitÍa cía
uno te
Apenas
si
los
la
y utilizaciÓn
pomenores
y las
e.e Andagoya,
conquista
entonces
c:el oro.
del
del
fuego;
oro.
noticias
hechos
en la afiebrada
la
Pero,en
est:ín
a los
por Hernán
ocupaciÓn
La caupafía
que ocurren
• ente
en 1.522,
c:e México
vislu.Dbrar
o ruís é'.il1.t2.c.c y rico. esos
exaltaciÓn y enpleo
al al
é'.el oro
con Po.scual
nos c'.e ter-J.inada tanto
en esta
nmo.
L'.1 Conquista
nio,
c'ecisiva
roc'.ean el hallazgo
segunro
canse
resultÓ
ronc'.an el é'.escubriDiento
una sola
de algunos
tres
Cortés.
de otro
domí-
de México parevez en,un
soldados
1
vez i,E
- el honbre
"' :ué
que sus
hizo
tal
oro".
Aoérica
1
era
Hay una
fuego:
cooo una reconpensa
y c'.e la pesca
Los egipcios
'.3.Iltiguos
oro.
las
é'.el oro;
los
Si el fuego
a su turno.
ioplÍcitas
e.e cóoo utilizar
funé'.ición
la
e.e oro".
otorg:iban
depués
r.e cono proc1ucir
a.náloga,
la
penso.c:a,
antes,
cloro
a su n::mera,
el hallazgo
connmciÓn posib'le
III.
!".el sol,
descubriDiento
huoanir'o.c:,
r.,e
de anos
y una in • ortalidac'.
nortalidaC:. bién
cono dijioos
pasó Diles
siglo. espaíio-
les
que se o.burrían
firne
de Panaoá,
Tenochtitl'.Ín Hasta nal
en las
que Anc'agoya se hizo
Birú,
y llegó
proxioidades
r'.e San Miguel.
lo que trajo
acerca
de un país
No fueron
,'e retorno:
fueron
de tesoros
fabulosos,
casas
Entre
de Arn'.o.goya se contaba
del reino, verdad: pitán
oyentes para
cuya nadre
y posible
este
11:mado
ilusiones
noticias
ni
inquiet~
en cuyas
ciuda-
un mdlÍlro oficial
senal'.l.ron hijo
'.J.Í,09,
famliar
Recién
nativo
la tarea
c.el Pacífico,
Balboa
relatos J.e 45
era una Pizarro.
Corona le asignÓ tas
esos
Pizarro,
notoriec'aé!
neridio-
techa;"'.as con te jas é'.e oro.
quien
Francisco
Gonzalo Pizarro
cierta
un nuevo
de un río
r"'.es abun:'.ab::i.n las los
o en la tierra
de encontrar
a la D.9.r desde 11 costa
a las
cerc'.l. c'el golfo
quit1eras
antill::m::i.s
los suefios
en Anéric::i..
de Panam
tes
islas
alentaban
la hora
natural
lejano
en 1515 habÍa
logrado cue.n:co
el conercio
el oceano teacubierto
co.-
de Cortés,
c'.e lo. ExtreDac.ura,
de activar
de la
del
la
en lasco~
por Vasco Nunez
de
en 1513.
La enpresa
del Pacífico,
fué acicateada
en la que habÍa
después
de fundar
San-
c'.o D8.rién en 1510, Balboa
se enteró
por
uno r'_e los
lugarefios
caciques
oonunental
P::i.nquiaco,
"Tor'o aque lado
r"'.a.ncia". Rw-::bo '.l.l S~ enpleo
de esta
nérica.
Pizarro
zarro
hasta
é'.e un inpe-
preciosos.
Harto
c'el cacique,
infornó
al Sur cría
oro en abun,-
c'.anc"'.ocon el oceano:
nás tarde
la conquista
a la detenciÓn
el
de! y ases_i
(1517), los
am.u1ciôs c"'.ell.nc'.agoya, no c.escansaría
con<cuistar
que tardaría
"el
una década
perio.
Sin enbargo,
correr
c'.81 tienpo,
cia y valentía
que oira
jT:e.rtiÓ Balboa,
contribuirá
Luego e.e conocer zá,
el hijo
vía de agua iba o. acelerar
de su jefe
nato
de la existencia
donde abundaba..n los netales
c'.e sus inr'.agaciones, a Balboa:
En efecto,
Pizarro,
ta Marfa la Antigua rio
por el oro,
intervenido
c'el Birú",
en apresar
No ina.ginaba,
o.l soberano
ni el esfuerzo
a cêesarrollar,
ni 1::-.s penurias
supo contener
qu_i
de ese i!,!
nac,o. lo ecpartar'.Í C.e su objetivo:
requeridas,
Prur"'.ente y previsor,
:nís
Pi
ni
el
ni la auc'.a-
y el cansancio
sus anbiciones
y
las
aje-
nas,
avanzando
hasta
gio y una fimeza quier
apta
contingencia
En dos anos
Pizarro
expedición:
dura del río regreso
para
responc'.er,
y a cualquier
reúne
su rrioera
la Deta con una parsioonia
fon~os
el 10 J.e oarzo
se asocia
y el sacer~'ote
bir:
- que tanbién
C::.ospersonas
canbio,
es hijo
tienen
sabe perseverar,
gunc'.o viaje
con fines
rias
equinoccial
exploratorios.
en aguas
los oaravilla
sino
con va-
cruzan
por priuera
vez la lÍnea
No es esta
hazaí'ía la que
un episoC::.io fortuito:
en alta
a la cual
c'.escubren
geoas
c'.e oro y plata.
tes
de la expediciÓn
poblac'.a c'.e ;:ialezas les
poiíosos
Sl po.Ís c'.0 los
tos,
las
Cierto nal,
las
fuerzas
afronta
traza
una lÍnea
hacia
tantos
existe.
el c'.esaliento espo..nolas. a jugar
La escasez y la
y las
la i'.esnuc'.ez, las
J luvias
ro y la
,uerte,
la holgura
! En este
aquÍ,
lo que oás propio
l
se aba-1
prueba
de fuego, saca
su
a poniente,
se
así:
lac'.o ostán y las
los
trabajos,
tornen tas,
y el placer.
el
el c.esaup2; AllÍ
Panaoá y sus oiserias. estine
repti-
ceserciones.
ce saliente
arenga
y conpaneros
En aquel
esta
cl todo por el toe.o,
"Aoigos
el PerÚ con sus riquezas;
tierra
c'.e alioen-
c'iscordia
Cunc'.en las
en la arena,
sus huestes
inte~
nísera
c'.onde el h<JDbre y los eneuigos.
h=bre,
ja cada cual
tes oros
del Gallo,
con tenacj_C.ac' y bravura
c'.ÍCl, resuelto
vuelve
la isla
e insectos,
enfemec'.ac'.es,
ten sobre Pizarrc,
oar avistan
y en la que
se acercan
de San Juan y conc'.uce a los hasta
son otros
ho • bres
sesenta
·del San
con indígenas,
al cstuario
en 1 su se-1
Ruiz se adelanta
cel ~acÍficc,,
Es tán cn el buen caoino.
Pizarro,
en la deseubocadura
una balsa
Ruiz vuelve
ni
o escri-l
inicia
Ciento
Bartolooé
y piezas
leer
por a • bos.
Ruiz y su gente
naves,
Ni Pizarro
- saben oás tarde
Queda Pizarro
De
con el C_§;
HernanC::.o de Luque, re-
Ocho oeses
piloto
Colonbia.
r'.e 1526
que firIJar
Juan,
fletar
la é'.eseoboca-
c'.e Espinosa.
natural
van a sus Órdenes. y el experto
a cual-1 para
de la actual
prese01.tan te C::.elacaué'.alaC::.o Gaspar Aloa,sro
necesarios
'.'.e 1524 alcanza
en la costa
pi tán Diego e.e Alnagro
bélicaaente,
de el~
azar,
a fines
San Juan,
a Panaoá,
los
digna
de un valiente
está Escocaste-1
1
llano,
que yo por ni parte
Lo siguen Trece
Ruiz,
voyne al Sur".
Pedro de Candia y once honres
de la fa.oa,
bien
';erecida
wás.
Son los
1
sin duda.
La ne 5ativa del gobernador de Pana.Dá a proporcionarle ayuda no desani.Da a Pizarro 1 que avanzara hasta lo que es hoy Guayaquil cita
y luego
a TÚObez, donde cosechÓ algunos
na capitulaciÓn
de Carlos
general
de Nueva Castilla,
leguas;
Al1:1agro recibc
de la couarca
barcan
La oarcha
vesar
los Andes;
Inca.
Atahualpa
brir
y cerrar
Quizá los que,
La conf'ianza
de ojoP.
de Cajao.arca,
el 29 de agosto
sesinan de todos
los
tieopos:
alcanzar
a~
oo~.1ento.
olérc,!
por el fiero
de su esplénd,!
de súbditos.
Van a obt~
libertad
de Atahualpa
- al que~
el 0c{s fabuloso de 7,5 oetros
un ho;:ibre alto". de dólares
dueííos del dooinio
rescate de largo
una lfuea
blan-
(Se calcula
en
1
de hoy). n..'Ís extenso
y acau-
de la EspaÍÍa colonial.
La era de producciÓn xico
de barba
el 15 de novie.;:i.bre de
de oro y plata"hasta
de 400 uillones
Pero ade.:1ás, se harán dalado
en cualquier
1
a-
a tocarlos.
blanco
al ez1perador
de 1533 -,
llena
en un
de Diles
una habitaciÓn
ca que no pudicra
atr~
el Apo
sus estruendosas
rodeados
arrancan
por 4,5 de ancho, el equivalente
(por
por el oar
por la nunca concedida
está
no se atreve
1
el hoobre
1
al Inca Atahualpa:
la sorpresa
un paso para
a los 176 invasores
dona el rayo
espaÍÍoles
ante
a TÚObez, fundan
no lo ignoran,
Sin eobargo
y retornará
los
a Pizarro,
de 1531. Dese!);
en enero llegan
Deben buscar
lado,
con Viracocha
pierde
1532, en la plaza to indio,
zarpa
puede eli.Dinar
conf'unde
nas de fuego)
ner,
otro
segÚn la leyenda,
da litera,
la que se consigna
Quito,
es fatigosa. del
1
y el doo.inio
de 0bispo.
de la actual
Piura.
y capitán
de doscientas
de adelantado
y Últi.D.a expediciÓn
al norte
Sol,!
de 1529: u-
gobernador
con una extensiÓn
al Surde
y Luque el noobra:·.1iento La tercera
V lo designa
el título
situada
tesoros.
el 26 de julio
apoym en Madrid y lo obtiene
y el norte
tructura
de oro que siguiÓ
de la Aoérica
econÓoica
dcl
a la conquista
Sur desestabilizÓ
de Europa y perturbÓ
su cstructura
de Méla espolÍti
1
ca,
en uno. uedidc. g_".,.G ohora
der,
nos resulto.
difÍciJ.
La expJ.oto.ciÓn do J.as ,üno.s por uodio
y eJ. so.g_ueo de paJ.acios,
y Meridional.,
resultÓ
teup:i_os y tunbo.s en ,'l.wérico. Central.
en un flujo
ueto.~ico
tioso
g_ue uodificÓ
eJ. curso
Entre
1500 y 1600,
segÚn estir.J.aciones,
voJ.cÓ sobre prodli.cciÓn entre
rá necesario
y cuan-
interno.cional,
la A.oÓrica hisp:ínica
toneladas
Esa cantidad
1700 y J.800: 15,000
inBesante
de ~a econonía
Europa unas 2,500 del nundo).
de coopren-1
de J.a escJ.avi tud
de oro (eJ. 40~ de la
se nult:l..plicÓ
toneladas,
por seis
og_uivalentes
al 8~.
esper0,:::• imstR. ~n seguné'.[c era de producciÓn
fera,
entre
1850 y 1875, que tuvo
nia
antigua
rar
J.o obtenido
posesiÓn
espanoJ.a
en J.os tres
sus epicentros y uedio
fueron
utilizados
aur,Í
en Califor-
- y Austral.ia,
siglas
1
S~
para
equipa-1
anteriores,
IV, Un S:ÍObolo del Poder El oro, para
J.a pJ.ata
eJ.aborar
jauás
aoaneciÓ
Para
J.os Incas
y eJ. cobre
joyas,
adornos
en ,bérica
y utenclJ.ios,
couo producto
y los Aztecas,
zuna. inquiriÓ
a Cortes
la avidez
taJ. annrilJ.o,
el conquistador
que los hoobres zón cuyo único Cortés,
era
suyo,
dijo
de J.a enferuedad
dol oro.
Pronto
de los
al soberano
- e]. priDero
co desde
ban c=acter El trabajo del
Incas,
por el sol,
por eJ. oe-1
- iDprovisando
el houbre
J.o supieron
del
-
cora-
andinos
todos de los
extra{clos que los
bJ.anco sufre
los Aztecas
a]. aenos
de acuerdo
y toclos los netales J.os carros
Cunndo Moct~
de una enferuedad
ln ,rerdad:
En oJ. reino creado
d~
ol oro.
foma,
go.refio. -,
espanoJ.es
ex:croiía.
J.o respondiÓ
nec{an
rica,
que los
que nunen la exporiuentaron,
hab{a sido
La era del hiorro
de su predilecciÓn
bJ.ancos padecian renedio
a pesar
J.os Incas,
acerca
indios
autóctone,
por eJ. oro rcsU:. tó' sur.1=entc
uostraban
por los
los
yacimentos
cuales,
y
en la Disoa pert~
Manco Capac ,
con la uitoJ.ogÍa cran
ccnton{an
lJ.evndos
l.3!
al Cu~
y que ostenta-
de sngro.dos, con r.1etaJ.cs preciosos
A diferencio.
de J.o Q,8
oro y la pJ.o.ta era libre
J.J.q;Ó a !llé'xico desde
~curria
en Perú,
en los uercados.
Sudauf
el couercio Sin eubargo,
tanto
en uno couo en otro
io.perio
tales
para
en verdad,
hornos
acuiíar
i.ncaicos
se opcraban ban los
uoneda;
servidores
para uantener
ser{a
ca fué el priller
la guerra
se conocen catos ciÓn del
oro ariericano,
pcctaculares De las tal
histórico
nadie
y de consequencias
y oi.neral
gÚn cálculos,
perdurables,
extraída
de los rei.nos
del uetal, y alto.
de ancho,
largo del
oro son uill.tiples,
decair:liento
hasta
su cxtraordinaria
su relativa
esco.acz
t=bién
porque
bolizado
uanifestaciÓn pectiva,
Los grandes
do atesoran cuanto
el oro,
representa
nos preguntarnos Entanto bien
sfubolo, las
etapas
:ntcrial,
distintas -,
las
hasta
sociales,
es sill-
que se convierten relaciones.
del
el oro es un sfubolo y de todas
en la
Desde esta
de nando,
atesoran
a nuestra
por
y prestigio.
es dccir,
su perdurabilid.ad
Pero,
no solo por su leyl
renoubre
y econÓuicos algo
que por lo que en ron.lidad
históricas
al
en las ;:mnos del
relaciones
políticos
cioyun.turas ..- a voees,
llegr,r
::mleabilidad.
centros
por una seniÓtica
dado el alt,Í
su resistencia
palpable
significantes de tales
Sede oro
un cubo de l6 n~
desde
seguridad
el oro es un significante
rioridad,
todas
brinda
seniÓtica
cuales,
uás caros,
couo todas
en sustancias
la cantidad
las
couo sustancia
es uno de los uetales
euplean-
es la uás preciada,
representan
Las virtudes
El poder huoano,
e~
a.ninal,vei:@
o sigue
toneladas
de la tierro.,
sino peso específico
la co-
a la apari-l
XVI, sus proyecciónes
cloro
tros
sino
de despertar
que 1
definitivas,
provenientes
suoa unas 80,000
que se lleva
houbre,
pues desde
que la hUJ"l!l.nidad ha utilizado
do couo valores
De to-1 de AnJr_i
en que los netales
puede quitar
cn el siglo
l50 sustancias
el fucgo.
nunca dejaron
Aúnas{,
por donde sopl~
que la conquista
y la destrucción,
cleuentos
y la envidia,
Los
aunque en anbos reinos
encendido
suponer
acontecir:1iento
causaron
dicia
erróneo
u~-
cstos
no hab{a uoneda.
cra::1 rnfs adelantados,
a base de carbÓn y unas tubcr{as
das ~aneras, nobles
no se utilizaban
per~ y sup~
del u~
que vale rid'.s por es, As{, pode-!
oro. cargo.do a través las
pen:litiÓ total.::10nte
época fetichista,
culturas.
que atravesara dispares
de
Couo las
entre
s{
que convierte
1
14 vida
econ6nica
de un individuo,
el fl'mcionallento Podeuos esta llo
categoria
dos grandes
de hn.ber sido En efecto,
caban
o que los (las
cosas
1
las
da contra
quien
leyendas
sobre
ha robado o gula,
ci6n propuesta
por Frazer.
de nagia
efcctos
de papel
bio no es acaso
algo riás,
pel,
cano sucede
oro,
plata
De este oro (nito
y oagia)
producci6n
hunana,
de toda gia del de arte, cionales. nulaci6n
Del oito
el caso del
del
a la con-
oro",
desat.9:
identifica-
1
No existe
un
que establecen
dado en oro? Y ese resa-
cuando el uisno países,
rectangulo
de pa-1
es inconvertible
por
noble? de las
relaciones
entre
huna.na; y, de entre de uanera
oercancía,
unívoca
Pero,
se aseneja de grandes
po.trinonios
y aagin. del
asía
0
el oro practi
en cuanto
de los Estados
poseedores
de cualquicr
estiuado
1
el
la
la oatriz
el arte.
existen
ri tu acunulativo
aún después
instn.ncia,
a un valor
y la producci6n
que constit,zyen
nos trasladanos
a las
o ha hecho de él un obje-
al problena
artístico,~ono oro:
senejan
hn.cia aquélla
la que define
creatividad:
la honeopáti-
a obtener
En Últiua
hoy en tantos
u otro netal
nodo llegauos
El valor
el netal
nomas
a un rectángulo
segÚn 1
física).
"ln. naldici6n
concurren
en las
1
que una vez estuvieron
dedicados
to de avaricia resabio
En el nisno
tornÍndola
a distancia,
toda ligaz6n
alqu:iI1istas
en 1
es el de que lo sene-1
en el fonc'.o, una ;·mgia initativa;
ta;:iinante,
nente
oro"
básico
recÍprocauente
cortada
los
incluyendo
t::i.:·1bién todo aqu~
que enuncin. Frazer:
lo senejante, actúan
oro", sino
a su propietario.
;·.mgia del
11
catogorías
y la contaninante
en contacto
del áureo
(cuyo principio
produce
causas)
del"nito
en la
sino
entera.
el uetal
faua y gloria
I cabe pensar
ca o initativa jante
hablar
no s6lo
que otorgue
sentido las
entonces,
1
un grupo o una clase,
de la sociedad
al nito
y na-1
catidades
individuales
de obras o institu-1
oro cano "fetichisno
del valor"
al ui to y ::iugia de le. capacidnd objeto
qe represente
un valor
de acusocial-!
si hay .n.lgo que se oponga a este
o extractivo
- calificaciones
oro - es la creaci6n
artística
literales cano tal.
espÍen
todo lo que exist8
en nercanc{a.
Al tro.nsfornarse signo sea; los
doble.
objetos
signo
hasta
de catorce
reconocida
cono tal
Unidos
on oro,, para
rant{a
a la noneda
ces,
al optarse
enbargo,
un cuarto
ele siglo
do, ante
la crisis
nonetaria
creó una nueva unidad ele Giro,
Es que el oro,
y otros
ranio
nás allá
de
oro.
pa-
Knox,
billet::Ílico
que
de naciones
eu-
La creaciÓn
de1
el ocaso
por cl dÓlar nortea::1erico.no. después,
a nuchos
internacional, en téminos
Fen-
países
los Derechos
s.9. Esp~
de oro.
do la tecnolog{a,
de poder,
1
Sin
en 1968, el propio
que aquejaba
@
Desde enton-1
en 1944, deterninÓ
definiendola signos
La ll=da
del dólar
de Fort
el patrón
de va-1
al govierno
por una conf'erencia
del patrón
ciales
reservas
solanente
Internacional,
cios,
llevó
en oro y en plata.
su valor
Fendo Monetario oro,
ciudado.no.
anos atrás. las
grupal
constitucional
en el nundo el sistena
se instaurá
a
nucho oro bajo
la inconvertibilidad
y seeún lo resuelto
ropeas,
ha corrido
por cualquior
protejer
1867 L1peraba
lo po-1
de valor
lo que fué la conquista
cinco
a declarar
Hasta
quien
y por las r.ris-1
el fuego,
en la posesión
del petróleo,
Estados
dÍas
convertir
aventureros
para
y atribuciÓn
doble.
nuestros
hasta
de poder
Taubién
fué un signo
los puentes,
crisis
signo
el oro pasó a ser un
de conparaciÓn
oás disfuiles.
Desde Pizarro
lor,
de valor,
Por un lado,
por otro,
;:ias razonas,
pel
en patrón
persiste
el u-
el petróleo, en su oondiciÓn
de
"sobrenatural".
V. El Valor Dentro
del
in"iersos leyendas,
y sus Enfoques sistena
de relaciones
en calidacl
de sujetos
la historiograf{a
y los neclios
ca:ugan perno.nentenente
clel te:·m clel oro,
Muchos trabajos
de este
faraones
acerca
egipcios
(se conserva
1300 a. de e. con la ubicaciÓn torno.n dad,
exótico
detElr,:lina
y fascinante cotidi,m=ente
en el que estaoos
sociales culturales,
;1etal,
las
de difusiÓn
desde
de las ninas nuestr'l
que,
las se en-
la época de
un oapa de papiro,
un asunto
fábulas,
fechado
los en
en esa zona), en su cruda real,i
viela econÓnica.
No
la
- 15 El oro y el objeto su lugnr
de arte
teminados. sentan:
No obsjonte, se refieren
rlel arte,
ciÓn estrecha
entre
pàezas
presa:í'
con nayor
de ellos:
ser distinta
ciencia
de su valor concreta
en rigor,
oro en las
Indias
a oóviles
por lo que conportaba para
la avidez
de
era el peso del
que daban a su noneda
heredaron.
estético.
precio.sas
era,
en Europa.
inportante
el naterial
de que el sentido vez,
del
los
y ley de 875 ni-
fonosos
"patacones".
o infracstructura
de la obra
Poco a poco se va tonando
de la obra os inseparable
en la cual
oro.
y que
As{, en la Argentina
la onza de oro (27 grcuos
se disociÓ
tal
oro o piedras
val{a
17 pesos de plata,
val{a
la ingenui-
en cada caso,
"peso",
pa{ses
ante
La ingenuidacl
intrínseco;
lo único
pasado,
uaterialidad debido,
se sorprendieron
no deprecio
de nuestros
de arte,
la naya
indi~ena
De ah{ la denoninFtciÓn
Sienpre
de
cono la azteca,
oro respond{a,
conquistadores,
lÓsinos)
ex-1
artístico-religiosos
que la funciÓn
La arteson{a
siglo
o
era lo que podr{a
a la de ese netal
del
de artefactun,
del
de
aleatorio
valores
tallados.
no conprendian
La acun1tlaciÓn
nuchos
y la ejecusiÓn
de un fcnóneno
que caabiaban
o vidrios
distintos.
una rela-1
ind{genas
de Indias
dad de los jlritl..itivos, por espejos
d~
en Anérica.
Los conerciantes
pudiera
los
es,por
por lo que repre-
nos denuestra
nrfs :·mleable
riqueza
esto
socialnente
nisuos.
nobles
No se trata
o de conunidades
y la incaica
bÚsic=ente
cosa que as{
la historia
la sustanciP,
una tribu
de prestigio
los uateriales
ele arte.
i=otivado:
los
por lo que son,
valen
a otra
En el terreno
las
valen
en una red de criterios
adquiere
a la incorporaciÓn
COE,
de
su foma
la
acabada,
a la elaboraciÓn
art{sti
ca cle ~.1ateriale11 no trac:'.icienrrles. Poc".enos, por lo tnnto, plasticidad
del
que se utilizan luz,
rayos
laser,
el niBllo cuerpo
entablar
oro y el dilatado
un pnrongón
entre
espectro
de las
en las rm.nifestaciones papel, hunano.
llOVL7iento,
actuales fibras
ln suprena sustancias
del
plásticas
arte: y aun
- 16 -
VI, Los Materiales El oro existe una especie el arte
del Arte
en todos
universal,
presente
en cu.alquier
Sonos v{ctinas
intrínsecos,
áurea"
en su contexto
y otro
para
para
los
el
histórico
y 1 ai_ê
europeos,
distintos
De la ni_ê
internos,
una cosa para
los
en lugar
la interpreta.nos
de sus caracteres
que el oro representaba cosas
cada vez que,
con ln.a den,1s obras,
en funciÓn
nas de Anérica lizan
en que
de la vida huoana y
o econÓoico,
una obra de arte
en sua relaciones
distinyas
foma
Es
el oro puede sinbolizar
de la "ilusiÓn
de considerar
na foma
los nares,
de la oisoa acto
y no sÓlo el poder político
ladauente,
y bajo
de ella,
Por sua caracteres
los
el arte
grupos
ind{geftl
representa
sociales
que ana-
sus oanifestaciones,
La evoluciÓn tancianento
de las
punto
en beneficio
luir{a
en este
:·mteriales etc.)
en nuestros
Ser{a deseable
que,
tancia:
la gena face~ada,
ciedades,
el oro asocia
existen
casi lingotes
de un pa{s, los Derechos oro".
artes"
(oamol de desfet,i
sobreviniera
el valor
el narfil
una eta-
de los oetales
pre-1
estético
con la sus-1
trabajado,
son dos ca-1
tantos.
la naterialidad
aurífera
un fantasna,
una ilusiÓn
de oro cooo reserva
aunque,
vas se atesoran
de fetichiza-
un ooviniento
y des=gicaciÓn
porque
Por lo deoás,
con el oro se di-
"bellas
co=elativaoente,
ciosos,
entre
experinent~
d{as,
pa do desoistificaciÓn
sos típicos,
en las
de
de la sustag
Al proceso
se superpone
un dis-1
intrínseco
creadoros
la analoeía
No es as{,
ciÓn de ciertos
hacia
al valor
coco una degradaciÓn
de la foma; aspecto,
lienzo,
nos lleva
hoy por los
habr{a
bronze, chizaciÓn
visu.ales
con respecto
utilizados
En este
les,
artes
progresivo
los ~1ateriales eia
contillillltes
de unthesis
está
es indisociable arte
los
en la nayor{a
en las
Especiales
en nuestras
casi.
y sostén "nonedas
vulgnroente
so-1
Sabeoos que 1 de la noneda
de los casos,
rlenooinn,rlas de Giro,
es,
esas reser-
fuertes" llanados
o
en
"papel
- 17 Sin
eobargo,
para
el ciudadano
a su vic"'.a, cono las lerias
obr:i.s c'e arte
tradicionales
sualidad,
con una foto
la "desmaterializaciÓn" artístico;
te a la vida
en nuestras
casos
algo
en el logro
consagrados,
que un ciudadano
jos y tipografía)
del nítico que también
del
de arte:
y mgico otorgan
oro d~
- o la ansiedad
se proponga
acUEUlar o-
que acumule
a menudo de mal gusto
u obras
1
totalmeg
firmes.
no lo es tanto
impreso,
interno
que escapa
el mito y la =gia
sociedades,
abundan),
papel
prescindir
Pero,
- de valores
es absurdo
(en rigor,
objetos
o ga-
por ca-1
en su medio de co-
es un proceso
en el otro,
cotidiana.
por el logro ro (y los
que,
favorito.
c'_el terreno
Si bien
es extra.no
en ous-,os
a oenos
de ellas
En un caso,
vienen,
el dato
ex-puesta.s
le son extranas,
se tope
municaciÓn
corriente
dinero
en sus dib~
es como no resignarse
elemento,
seguridad
a
reeraplazándolo
y prestigio
por
a sus du~
nos. De tal signo
manera, para
la obra de arte
el traficante
obra simboliza
se convierte
de cuadros
el poder,~
falta
en signo
y estatuas.
de un
Porque
esa
de su dÍmbolo universal:
el
oro. El aspecto
mercantil
artísticos
propone
queda filinusiosa
de los a los
y productiva,
nÓIJicos de la sociedad ('_e apropiación, recían
ardic'es
Es terrible cas fundidas oonarca cipio
leyendas pensar para
una serie
c_esu
oo una rueda
de objetos
sobre
una bÚS-
Los intereses
estos
intereses
de aventuras
y tretas
c',e difusiÓn
rentable.
favorecen
como los
todo tipo
como, en las los
canales
consufilié'_ores r'e"riquezas" espurios
mecanismos 'e Espa.íía fav_2
del reino
0
en el continente la obtenciÓn
enco-
americano,
o
del fuego,
todos
~e piezas
artíst_i
son aceptados. en la inoensa
aoasar
ce objetos
tigres,
de oro.
Cortés
c'_e oro y plata
of11m.siva en México: de carreta;
cantidad
bloques
otro,
de oro,
nás perros,
y hasta
un arco y doce flechas
enviÓ a
ganados
un c"'.isco c'e oro, oayor,
leones
te plata;
su
al prig
grande veinte
copatos
y oonos del Dismo metal,
de oro.
Como Carlos
V estaba
- 18 eia
julio
ce 1520, Albrecht
centista,
se encontraba
tesoros
objetos
ingenio
a los soldados
c'.el Sacro culos
Inperio
y piezas
gotes;
pero,
Rituales
c.el oro,
bles
y los
trono
los artí-
convertirlas
en lig
Casas de Monec.a.
corriÓ
otra
suerte:
perc.uran
a que sus =teriales
entre
objetos
el cnploo
rituales,
no con-1
elenentos En las
incÍgenas.
i::iplique
ri tuales
cubre un espectro
estratific'.3.ciÓn
su autocr'.3.tisno
te a la vocaciÓn
inseparanuestras
,
de producciÓn No hay que olvi-
c'e l'.3.s cou1unié'.ades priIJ.i-
a 19.s relaciones
dei;iocrática
- que
cac'.a vez nás "ac-
o nás aé'.ecuado al consUE:to oasivo.
r.ar que la rÍgic'a
hacían
estético
o funerarias.
constituían
sociedades
y consu.r;io, la sustancia
que los incas
- con valor
religiosas
el oro y el ritual
ioponía
e.e oro para
de Ayer y de Hoy
la relaciÓn
aún cuané'.o la obra de arte
tivas
• 11
intrínseco.
en esa y otras
cesible"
r.istantes
Necesitado
para
el
en 1535 con el oro y la plata
occidental
acoi;ipaÍÍaban sus cereoonias El arte,
tieraras
oré'.enó que se func~ieran
sÓlo gracias
gran valor
con
en el nebuloso
de México,
la nedida
del arte
sus obras,
Es Íntioa
opiniÓn.
que fue a dar a 13.s Reales
La historia tienen
Ro=no,
llegad:3.s
y repitiÓ
del Perú,
VII.
c'.e aquellas
que lo =tenÍan
cor~
-. Pues vi entre
y • e raaravillé
asoobrosos
e.e los ho • bres
m
que regocijara
en su diario
V no era de la nis=
pagar
los
de Nurenberg.
- anotó
artísticos
sutil
Carlos
de arfebres
cosas
ren~
ya que era é'.escené'.ien-
con versación,
en tor'.a r:J.i vic'.a algo
"Nunca he visto zón coi;io estas ellas
el adIJ.ir:3.ble pintor
en esa ciué'.ad y puc.o contei;iplar
y conentarlos
te de una faIJ.ilia
Durer,
de nuestra
citadas,
producciÓn
freg
artísti-
ca. He aqUÍ un punto caciÓn firne nuestros ez:iste caras. c.ual,
t"e suno interés.
en las
nec.ios
sociedades
productores
Hablai;ios r'e una estratifi incaica
y azteca.
é'.e objetos
artísticos,
Pero,
esa estratificación,
a.unque con IJ.il cisfraces
El arte
concebido
sigue
siendo
que sÓlo se da en la oedida
en 1
tau1bién y nás-
coi;io fenoi;ieno inc.ivi-
de la capacidad
creativa
- 19 r'.e ciertoa
talentos
Esta
c'.iscrepancia
crÍa
nuestra
procucciÓn
r.ucciÓn revela tro
orden.
riales,
aialados entre
Dilar
artística
y la realidad
por las
y circulaciÓn
a la utilizaciÓn
oro todo aquello
corrientes
del
o-
ce los mt~
acadeDiciataa
de
la
ª.!.
se cae en una actitud
oro aunque en sentido
que le artista
pr~
aunque de
el fetic~iaoo
artísticas,
que soate,a de dicha
una estratificación,
se va superando
eatablecido
enaenwza
apropiadaa.
tu <'.eoocrático"
que existe
Si bien
y en condiciones
el "eapÍri
toque
diverso:
es
- cooo el Rey Midas
con su oano carismática, Eataoos
encarando,
consecuencia la ilusiÓn cionea,
por aupuesto,
taobién
de la autoría,
ajena
a las
es el correlato
tista piai
de las
del Dito alguna
sociedades,
civilizaciones artísticas.
de un chaoán no eran con austanciaa
cornmes. ea quizá
cono tales,
se los
por ciertaa
castas
La cultura
ha determnado
no Dire al arte to obedece nes tanto
o guatadorea
paro
conpartido,
el eoisor
La estratificaciÓn tre leÍdo tos
los incas
o los
de la mana
aztecas,
nanera
ejeoplo
dÍas
o práctica
que los inpide
objetos precio-
de una ta-
signos
produ-
conciencia y no aÓlo 1
lindividualea.
couo para
social
o el
el oro para que los
con la plena
en nueatroa
cooo un trabajo
del ar-
el chaoán
por toda la conunidad
al hecho de que una de las
es que puede ser
"creaciÓn".
estético:
fabricaba
cooprendidoa
que
de un oro
con netalea
el oejor
de un logro
iluaiÓn
pública
del cacki,
elaborados
de arte
cidoa
la icagen
,
yace
de deterDin,!!
aí,
Eso
Pero no olvidenos
sos sino
de que serían
oro.
en la palabra
La pieza
en furiciÓn
libre
en que se eopleaba
de culto
colectiva
del
y la
obras
ritual
de aquel
del oouento,
entre
reàlizar
rea
de la creatividad
Detrás
de una creaciÓn
y transforoaé'.o
diferencia
en nuestras
oro.
circunstancias
actual
<',es=terializado No existe
el Dito
del i;µto del
con signos.
condiciones códigos
Y ea-
del signo
pueden ser
co~
el receptor.
entre
nosotros,
que un nenaaje
por quienea
que la aociedad
nás que en-
artístico
ocupan lugares
en el seno i',e la aociec'o.c'., Recordanoa
un principio
sea distinbási-
co de la senántic:-i un nensaje
- léase
que es producido VIII
Individuo
El arte les
y la teoria
del discurso:
obra artística y el lugar
- depende
indígena,
ba a cubierto códigos
necesarios
Pensanos
I
al utilizar para
el oro o la plata
la elaboraciÓn
para
sin e,:ibargo
sino
sus integrantes
utilicen
de una nisna"veta
condiciones
técnica.
1
artísticos. a pesar
nateriales,
de que
si.mlpre
aurífera",
lo cual
que
t=po-
cooún o la tenatiza-1
Se trata,
y que las netas
de una obra,
objetivos
de una técnica
ele producciÓn
estalos
ele hoy no consiste,
coherencia
distintos
el eupleo
ciÓn de esa nisua
los
puede tener
cono llilteriQ
en ingnorar
lc. decodificaciÓn que la soluciÓn
I
lo hae;an dentro
te estables
en
de sus figuras,
consistente
los nateriales
Un grupo de enisores
las
del lugar
elillque es recibido,
dell "babelisoo"
co significa
de
y Sociedad
por exelencia
en uniforr1:-ir
el sentido
sinpleoente,
ele las
obras
de que 1
sean relativanen
del grupo hayan sido
discutidas
y explicitadas. En sintesis
1
un cierto
preconizanos
nodelo
gar relativo das ellas
una "unificación
o estructura
diferente confor-Jen
con respecto un sistena
el ano pasado,
a las
integrado,
el envio del Grupo de los Trece blo,
del
significante~
donde cada obra ocupe un
denás y donde tosegÚn ocurriÓ
a la XIV Bienal
envríQ que obtuvo
lu-1 con
de San Pa-1
el náxino
premo
del
certa.-:ien. Unido.d del
significante
no quiere
sino unido.d de forr1a. dentidad
estilística
de ufu esque=
Pero,
sino a cierta
globalizador
das condiciones
clecir
unidad
unido.d de foma
de sustancia
no equivale
retorica
conún a partir
que se da si concurren
de coherencia
interna
ai
detem~
del grupo de los
ar-1
sienificante
oro)
tistas, Así,
de la unidad
pasa:ios tura). lógicos
de la sustancia
del
a la unidad
de la for-ua del
Faso decisivo,
en la nedida
y la evolución
nultiplicidad
de nétodos
propia
significante en que los
de las
de realizaciÓn
técnicas,
(el (la
avances exigen
y de canales
estru~ tecn2 una 1 expre-
sivos. Esta
"unidad
significante"
de una probleuática ca o azteca,
ciÓn indigenista
sino para hoy.
Las verdaderas
"vetas
surgen,
a encontrar
te es,
cada vez uenos,
uás social en ésto: cias
logrará
puede. llegar
trasciendan cial:
deuás.
el individuo
blea; bajo
cuanto
estética, de las
interpretadas,
La originalidad
experien-
cada cual sin con-1
de la obra es
pues lo original
exige
fun-1
que
se
noldes. entre
lo individual
y lo s_2
no a lo individual
de la sociedad
- el aut.éntico
donde vive.
fuego y oro de la produ.s,
- es as{ el resultado
una de las
1
;:myor
No hay contradicción
es el espectro
es la encarnaciÓn
ciÓn estética
el ar-
y se transfoma
de la elaboraciÓn
se opone a lo natural,
creativa
ten-
oodo,
Paradojicauente,
no hay conflicto
lo social
ª!:
Es ali{
dificultosa
individual
social.
colectiva,
ciertos parte
La riqueza
conjunto.
a ser lo que es en for..ia distintiva,
ciÓn de la labor Por otra
y soluciones
De este
la obra individual.
con los
1
grupo de producción
expresivos.
y correctu.:1ente
incai-
de exalta-
considera:-.10s que la crea-
si
una tarea
oás nutrido
asiuiladas
fundirse
caninos
en producto
cuanto
del
sino una práctica
sea el proceso
autonou{a
ensenanzas
de trabajo
se nutre,
diente
cada vez uás,
extraer
auríferas"
ciÓn no es un don divino
en el ;:mrco 1 sociedad
no por un deseo
en un proceso
donde la creatividad
entonces,
es el caso dele
al que recurrinos
que nos sirvan t{stica
aparece,
cooún:
uás inportantes
de un conjunto
de vari.!!:
constituída
por el tr_!!:
está
en equipo.
Henos hablado
del
élllito
áureo
lizan
ta;:ibién
oro cono s~bolo
de una uuestra, el poder
no sÓlo el poder
en nuestras
de una retórica;
estéticansnte Pero la crítica
Ahora bien:
de la crítica,
sociedades.
sino
el
sinb_2
Por supuesto,
econÓ:n.co - que puede ser Eelativa.nente
yor en el caso del artista-, escuela,
de poder.
la funciÓn
el del prestigio
en su:::ia, de una nanera
D.!!:
de una de procesar
la realidad. es t=bién
Y, on consecuencia,
un proccsauiento
un oecanisno
de lo estético
neta-se=ri.Ótico
(signos
que
..;;.22.:..
hablan
de signos),
De allÍ
cho nayores
que las
ve,
tipo
Es otro
las
de valores
ca puede suscitar
dificultades
de la· crÍtica,nJ:!
de la historiograf{a, el que está
la "ilusiÓn
del
la del
oro inclus_i
en juego,
y la crÍt,i
oro" o disipar
falsas
ex-1
pectativas, SegÚn creenos,
la historiografÍa
es un equivalente aparato
fomal
de crítica
ciÓn estructural algunas
rigurosa,
intuiciones
fenonenolÓgica tal
o cual
cono producción, a través
Con esto
no está
de los
cuales
tiiLciÓn smcial,va
natizar
la
a la que el críti-
no existe
que posibilite
nornal
el arte,
A lo suno,
pueden a véces
de conjunto,
y discrininación
del descriptivisno
te integra
no un.
de profundiza-
de obras,
de una escuela
oro,
obra,
caso de un trabajo
do de análisis
artística
del
es decir,
inpresionistas
co adscribe
lla
acerca
en una obra o conjunto
descripciÓn En el
de la producciÓn
de la historiografÍQ
y corriente, querenos
nás allá
el ir nás a-1 La crítica
sostener
dàsvincuJ.a:do se difunde,
aún un oétode ar-
que el arte
,
de los neta-lenguajes
y que el arte,
del hecho creativo:
cono inst,i
produce
efed-1
tos. A partir
del hecho creativo,
en funcion=ento te factor rias
es descartar
etapas
inpone, nienza
todo un aparato
en la sociedad, el arte
coounicacionales,
en consecuencia, a perfilarse
Dejar
crítico
de tener
cono proceso
se pone
en cuenta
que incluye
e~ va-1
Ante una obra estructural
una crítica
an Anérica
Latina
estruaturil,
se
que ya co-
y que debe avanzar
sin
pausa. Esa crítica lor
naterial
supreno
valor
tiene
que adnitir
supreno
espiritual,
A..::lbosvalen
nás por lo que son: dos aspectos na obra puede convertirse ya puede adquirir
valor
niento
(ser
arte),
lores
sociales
Tantc
el nundo de las
el arte
representa
el
por lo que representan,
ÍntiDanente
en nercadería
(ser
por la forwa estética
Pero,
el "!!:
que si el oro representa
de una sociedad,
fundanentaloente,
unidos, oro),
pues uy una jo-
de su procesaoro y =te
son "!!:
aceptados, relaciones
econÓoicas
cono el de las
1
- 23 producciones leza
de los
de la cual
significantes siste;:ias el dinero
artísticas
seoi6ticos. signo
El oro y el arte
constituyen,
siobólicas
contra.nos. aobas ciales.
as{,
de la organización del trabajo
el arte
sieopre
o sfubolo.
Pero no son antitéticas
produotos
de la natur~
El oro es la base oaterial
es una representaci6n;
es representaci6n, ciones
participa
huoano,
las
dos mxioas social
sino
nanifest~
en la que nos en
coopleoentarias:
originador
de bienes
son. so-
SIMPÓSIO I BIE!-'ALLATINO-AMERICANA DE SÃOPAULO- 1978 EL ARTE, LA OBRADE ARTE, LAS ARTES Jorge 1.
Romero Brest
PROEMIO
Prese'~.to este tribuci 'Í hei ·'e;,;p;eri 92'.',a al enjuiciamiento e:i crisis. N, es que s'>l, ex11on'sa i.:leas del alemá"l. Le ri·,·':, h,ncn<:1.je rec,nocie,id-:, que trume'1t, mcnt<il me h'3. '3.yucad:i '3. acl'.lr'3.r el ,:,u..,ci 'tr '3. 2is ideas, a veces Ql)Uest'.ls a l'.ls
trab"tjo como con del arte visualgr'.lll fil6sofo c:>n su fino insproblema, sin re de él.
2. APROXIMACION A NIVEL ONTICO a. "Arte es lo que hace un ar tist'3." (Carl An:,ré, entre otr'.ls respuestg,s a preguntas for= muladas por él mismo). Los artistas hacen obras. Luego est'ts son el arte. Silo,c;ismo correcto que es un círculo vicio so. Cu'3.lquiera puede ser artista y ninguna regla asegura que lo sea. Aparte, ninguna cosa se llama arte y las obras que hacen los artistas son cosas. Heidegger sostendr{a lo con trario, pues "lo que hace de una cosa una cosa no reside en que la cosa sea un objetQ representado; y esta cosidad no pocr{a de nin'sl,Ula raanera ser deterninada a partir de la objeti vidac1 del objeto". Y porque si bien acepta que las co sas "nJ vienen n:i mis sin la vigilancia de los mortales", tm:;1bié1 sostiene que "M vienen .E2!: el artificio de los ho.!!! bres". Per-,, no es desc:onJcer qu0 nunca la obra de arte auté,-:tic"- es "objet.-, rcnresent'l.do"? En una enumeraciÓn incluye al ·uadr-, entre las c-:,sas. Y nor :itra parte, çacias a su ne''sa,;iie"lt, di.o:o que la ·Jbr'l. ::':.earte auténtica deviene cosa 11 qu,1.gue se a renresent'l.ti va, oor ~u'll".t:>"reúne , "aproxima", permite "el jue.c-, c:e espejo" que se llama "el mundo". De no ser 'l.sÍ y fueran "obje tos renrese ·taé'.os" los que bace el o.rtista, el arte ser{a defi"lible n,r ,e1eraliz~.c.i0, ·'e las formas, y habr{a una y se intenta, abuCiencia del arte, la que se ha i ~tentado sandJ de la 11alabra ciencia. b. Podr{a ser arte la cuali :lad ~e las obras, más cua·1dc, ac.jetivanJo se dice "obraar tistica" que cuanclo se dice "obra de arte" estableciendo en 0
-2genitivo la pertenencia de la obra al arte. Aún asi seria definible el arte por :i;eneralización, esta vez de las cua lidades que perciben honbres, desechando fomas, y habr{a una Psic)lo~ia del arte. Se publican serios trabajos de in vestigación bajo este nonbre y no falta quien se anine a , sistematizarla, pero en todo caso la psicologÍa es del ary el c'.lntemplador, patinando en el vg_c{o, porque naéta tista 1Juede :'ecirse de ell'Js sin saber acerca del arte. Heidegger estar{9. de 9.r-uerd'J. Aunque no le f.'llta interés por el hontre, e ,r:n ha si:'., ac,usaé'.'.l, supera el punto de vist'.t .'le la subjetivi 'ad, mas al sunerarlo resulta que la Psicolo~ia si-'el arte sÓl, ,me:'a ser wia Ontol:iq;ía, a mi juici'.l ni quier.q_ rerrional. c. T'l..~bién se desprence de la pro i:ircte-~eida ,b jeti V'tdÓ·,1. ·'.el arte, que su c.etermin'lciÓn En cuyo cede del modo co • 'J se hacen las obras, el ofici:i, y hacer obr9.s de arte? c~s:i es lo nisoo fq_bricarobjetos Como la obra es producto del obrar y este verbo significa hacer algo material con las na nos ( o con las Báquinas), por lo que se suele decir "manosª la obra" cuando se pasa de lo que se concibe a lo que se realiza, el arte seria este "poner =nos a la obra", cual quiera sea el material empleado para hacerla. Solución que seé'.uce a los artistas y clenuncia una T-ecnica del arte con ribetes de ciencia aplicada, la que puede ser vigente cuan do se trata de los artesanos, quienes condensan necesidades y expectativas en la foma f'àncional, pero no Je los artistas, quienes las subliBan superando la funciÓn. Todavia Dás ahora, en que la tecnologia ha nodificado radicalnente la relaciÓn sujeto-objeto. d. Cabe entonces indagar sobre quiénes obra el arte y como lo hace. De esta irnlagaciÓn surge que las obras :ibran sobre los integrantes de la sacie ·'a:', los r-uales a su"""'ve"z"reobran s:ibre l:is que las hacen.CÕ r-n ~;a c1eria Sant-i T'.l• rÍs de Aquin '.l: "El arte no es une. vir:: tu' esnerulati va sin'.l or,ere. tive.". As{ se preten~e instaurar la ya que para fu.1; Sor-i ,1-i~a del arte. Otr'.l abusJ de pale.bra, · aBe"ct'lrl o se presw::ie la existenci'.t u-:{v,ca del cuerpo so y nJ se evita la i,;!loranci9.cial, s'.lslavan·''.l al individu'.l, acerca clel 9.rte. Que 9.Ú'1.est'l. por verse si es de origen so J0 cial, nor lo me-'l'.lS si el efect'.J se pr'.lduce a este nivel. sé Ortega Y Gasset ha f,rmul9.dc.> sutiles advertencias a este ee respect:i, c:i las que est,y 'e acuerdc.i, y de las cuales desprel'lde que " sÓl,) es ••• hunano cn sentido estricto y pri nario lo que hqgo yo por rn misJ.J.o y en vista de mis propios fines, o lo que es igu9.l, que el hecho hu=no es un hecho siempre personal". Peor todavia, se cree que con el arte se CUiilplen =n:,atos religiosos, políticos, morales, etcetéra, factores in::udables de la creativic.ad que no la
-3e.efi"•e·,, c,r;i, artisticn.. To .'efi"li tiva, otra cie1;cia, si,:, l ,gr,u-las, clar, esta, y en que as,:iira a ,bte 1er leyes, cierta C:.irecci0·' q "tra"lsf,rnar el nu.'1'.,", 1) que seria Vi_!! blc, siennre que fuera clesde uco. ri.",ur,s9. inter11ret'1.ciÓ,-, c'.el msr.n. (H) e. Scri el arte vehiculo deva lares? Es el senti''., nrinaric:i del "rae gusta" y "no rae gusta" y de otras exprcsic:ine~ n~s incisivas que se enplean para juzgar obras de arte. Pero el valc:ir es fruto Je un reconocirniento social que se adjujica a la obra de arte co • o obje to, no cõõõ"cõsa, variable de acuerdo a la oferta y la d~ raan,:'a ( origcn económco c1cl valor) y por tanto al consuno, con el que se ha identificado en nuestra época (Giulio Carlo Argan). Dicho reconociniento se basa en la conducta que orienta la raoda y fortalece el gusto, es decir, cono actúan las obras y desc1e qué ángulos, raas no ilustra sobre el arte, ni ad!Jite una Axioloeia del arte, a aenos que se trate del juicio existencial. Y cono establece A Pfãn2er: "La cuestiÓn de qué sea lo que en el juicio exis tencial se afirma del sujeto-,bjcto, es decir la cuestión e qué sea la existe,1cia, la realidad, la efectividad del ,bjet1, ·'lJ puede ser resuelt:3. por la l'.Ígica. Es un pr,oble11 na de 1·-,t,l,o{a. Por serl:1 :1J se resuelve a nivel 0ntico e' 'e ,ja de ser s ,cial. L,s err,res que se e onete·,1 a este re~ nert, -or,vic·1e1 c'e que se i:l.te:1ta apresar 1--is valores en Max Sr,heler se erapeiió c'.ncept,s, c,r:n si fuera U""·cie,;,cia. vac;a':le-te e01 fun'arla. F. Aden<ts es esencial, la obra de arte es ~,•rntitui~a co2'1.ira';ei1es que se crean en la aen te y c,'1 las cuales se rcviste de forraas lo Invisiblc.(H) Je:m P'lul Sartre ha den.,strado econvincentene:ito l"l irreali dad de las nisnas, con arguLJ.entos diferentes que no sie • pre conparto. De todos nodos, aunque no se puede inagin1r sin percibir y conceptuar, en el caso de las artes sin hacer, lo que transforna a la ioagen en cosa, las fomas imaginarias nantienen la posibilidad do variar don tro de algunos linitos, por lo que el creador no cesa e.e e.e hacerlc, a su • OJ1era. As{ que las crear y el contempla('.or ioágenes cosificadas son sienpre nucv9.s y clesiguales para anbos. La imginación le inpj_c.e a uno objetivar las realida :,cs en las obras y al otr::i la tentaciÓn de objetiv'lrlas cuanco las conte • pla, desde lucgo si son aut0nticos. L'.l imginaciÓn inclo.ga en la co si1o.d abriendo el cn.L'.linc,haci9. la conprensiÓn 2el arte,poro consi'1er'ld'1. únicanente por sus efectos c'l.ptables, como lo Pretenc1e la Sem Ótica ,:.el arto, una cie'.1cia que para serlo transf,rna e' sig,ns "l. la inrÍo;cnes y e;en.::raliz'.l en base a 0
-4ell JS, ·-., se fu·.1 'a 8'1 el arte. g. Na1a he dicho sobre la posi bili:'a('. c'e que ron 13.S ::ibro.s :'.e arte se tra--israi t ..n ne,1sajeã ~- se configure w, le,1guaje. Pero ~li el arte es U..".llenguaje, ni puec,en serLi las artes. Georges Mounin h'.l. c,icho la palabr-'.t justa: "Se hará bien <,;1 buscar ..• si hay unidac1es, y cuá les, paro. construir, y segÚ:1 qué reglas, esos nensajes que c:mtituirÍ= un euaclro, vna estatua, una sinfonia, un filo 11 etc." r:)lJ ci.espués -~e esta se poc1rá C.eterninar si los sis temas de couunicaciÓn revelados (posiblenente) por estas pecies rc8 ·:,ensajes son conpo.rables o. los C:e lo.s lenguas naturales hunan°.s." Y como se conprueba que no hay uni.-"aces (c'.iscretas), ni reglas configurac.oras, está claro que el arte no es u..n lenguaje, tanpoco w1 sistena de C')DU..'licaciÓn, aunque las obras transniten ncnsajes sui gene ris . E-,,. efecto, si ellas pue,:.en inponerse cano para consi:1erarlas nec'.ios ce i".1sti tucicmaliz'lciÓn (Pierre Francastel) '· si tanbié'.:l cJn ellas se puede l0grar la unirbC. e,1tre los h:n,:,bres C'.l!:l'.l-para c01sLlerarlas raecli ') ele co • ur..i::Ín (Mounin), :n baste:1 ryara crear una Inf:Jiuatica del arte est,s efe~t'ls ··ueva ,-ie·-,cia, Y"- que l ,s elen.:·1t1s ;'.e i·1.forr,_aciÓ·r:1 ~e que se disnve al h· .rer Jbras te arte sJn 1:Ú··üm0s e1 Eol caso de las artes visuales, i-· s,.1ficie 1t..;s e:1 el file las li terarias o ceatrales, n0c'.l rae·1C'Jsque i·cexistmrtes e:1 las Jel .espectác1,1.lJ: !J.tlsica, C.a-'.lza, ci~1.e. Tao:i,0co bastan para crear la ,:'.el arte, vieja cie:.cia, -puas el va.l::ir sinbÓlico Si 0;i,nl.J·{a escapa D.ás al c:r·.,trol que el c'.e la inage .1. U-.m profu..".lla c\h fercr'.ccia hay e::tre l::,s efGr:t:is prol',ucicos a causa .:e las obras ,: ol cleslULJbrante efect'.l procl.ucico si:,. causa que libe ra al creac'or y al con tooplac'.or- auténtico;:--0
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1
3. IllSUFICIENCIA DE
L,\
APROXIMACIONA NIVEL ONTICO
A. No Gs que las posiciones analizaclas sean absolutaraente erróneas. Puesto que las obreis .:',e arte son obj0tos en cierto noc.o y pucsto que los artistas los hacon J los c:onkoplac.ores a su rumera, no puec.en ser absolutamGnte erróneos los exánenes que prGtenden con una Infor • ática, una cluir en. una Cie 10ia, 1-F1aAxiolog{a, Semiótica, una Psicolo,z{a, uiia Técnica, una Sinbolo,3'Ía l'Gl artG. Pero si 1-Js objetos so vuelven cosas, cano he dicho, eso.s posiciori.Gs que no tornan cm cuGnta la transforoaciÓn sJn absoluta.me~1te insuficiG:7.t-cs. No alcanzan el arte, casi c1irÍa q11.e lo i~.,.oraD. al r1Gsr:C"J.':lcer la posibilidad de canbio ,freei da D':lr la ol.ra, c':l· .- 1,, quG c.1.esanarccG su fi jez3., cxi--:e"cia i 1 8lu 0'.itle c'e t,da cie1cia eon{ric,., b. P1ra e orrG:,;ir esta insuficie 'eia estn,tlczr,':'l quo -J.,-, bay u J. rei ''l J _,el arte, espccic de su1.,:i.u ,, c'.lm, l0s rei •CJs de la .aturalGza. El arte y lo. 0
1
-5obro. c:.e arte pertenece:t1 al mmC::.o, sioplenento porque contri buye· 1 crearlo. Pero el L:Lensaje ni es objetivo ni subjeti= vo, 1unque la obra es energ{a acUL:Lulo.do.y corrunico.ble. El nens'.l.je no es de w10 IJisL:Lo (el creador) sino ~e todos (los co·1tonplaclores). M.'J'.saún, cuo.:.1do se nantiena ccrrac',ammtc en u,.1,J BiSD'.l se "pued.e toner la seguric.ac:. de que no es obra de arte. "El nensaje y la fascinaciÓn ele lo. obr'.l. de o.rte nos '.l.rra.,c1•1 'J. nosotros nüsnos". (H) Por lo cu::i.l nunc::i. tr::i.ns J;Jite vive;, ci1s re::i.les, alli1que se originE; en ellas, ni cuan -'., l::i.s f'>rrnas S'.Y"l. irai t9.ti V'.lS. SieL:Lpre son vi vencias trans = nuest'l.s e·• ca.'":lpo inagi·-1.ario, tenie,1do por eso caracteres"c~e peTIJa'cc .eia U".ivors1l si·,,_ '.ejar c:.e ser reales, poresa fluc t1.~aciÓ.: qcce las r::i.racteriz'J.. Tr!nsposiciÓ:1 que lejos le se;: sinnle ', se n:,mnre~de ,:i. -1ivcl :r1tic'.l. e. Porque lo. -Jbr'l. de arte es n:->te·.ci'7. ·isr>ué!st". !1 ser~li, es sust'-!?1tiv'.l sino verbo, nr,duct,r'J. de U"'J. r•-i-1ju_,.,aci:r CJ"\ c'.l.r::i.~tercs fij:is en cua.,t, la ,':ra es ig,,:?-1 a si raiana 1:nra 11 experie.~cia Ó;1tica, e ol ras·, de las artes visuales y literarü1s, filenos fijos o·• los ::::em.áse-D.aos, que se re;suclve e:1 1111'.l. posibili-:'ac ooc1~ ·carte ele raQbi J. De do-.1"e se exolico. la rei ter1ciÓn ;:.el o.e y cl cvtcmplativ::i, ;si c-:mo del gocc que las t, creativo misraas Jbras proporr:iJ,:ar., 1tnca satisfe;chJ .:.e todo. Rasgos sile:1ciados por los "ciontificos", a pesar de que se deben 9.1 raodo coDo existe ol arte, :10 a ni vel Óntioo. TanbiÓ;1 se explica que D.o sea suficiente ver u oir las obras corao ob je 11 • (H) rrla Llill1Õ Hay que ir mÍs tos 11 0:,lt0 los ojos" o "Útiles allá do lo que se ve o se oye, transponcrse uno mismo p3ra descubrir en las cosas que devienen las obrasaytenticas,el sentid0 do la existencia, que no es sÓlo vivir sino trascen der, y superar la fragoe'1taciÓn a que conduce la ingenua ner.~ de ver J c":e oír. é'c. No uenos insuficiente es la historia c~el arte, por ol hábito inveterado ce reunir :'.ocu ment-:,s y 0:.1 el ne jor ,1e los casos interpretarlos, ante to:~Õ porque las obras de arte :,10 son do cume:: tos. Pero oás por la iraposibilic'ac1 c~e porbibir e" cada époc'.l. el J;10C::.o cono se trasr,e:-c·'iÓ de las obras, cm. qué proyocciÓn y con qué satis f~rci&,. Si fuera la sw:ia de vivencias que se suce:le·, U"'.l.S tr'l.s ,-:;r'ls para ceso.Dare-.er después de 11 h .... _i:--crsic,,.J reales, r ')!ilJ si llc ~ara,:, u:-~ ~eci;:,ierte" (H), la hist'.)ria anJrt'lr{a la pJsi ,:ili 'aé!. de ",m1:ire;,.-ler el arte. Po r, es a l'"t i·,.versa, Hnizi·,_,a lo establcció hace ticrapo: po~ adquiere:: qtcc se ,.,.,·,ribe cl ar·:;e l:is fe·-ó • e,,s artisticos se· .ti ',. Pretc-,.:":.er 'lt'"lr<s~rselo a las obras, soslay-:i..1··0 las si tuc;,ci r es que las <'letor,;ü· a·,, p0r medi-J ele la descripci Ó'l "' la L\teryret.'1r·L-Í·, 6,tic'l es t~.rea inutil, Y"- que ,,.o pc~ to des~ubrir la bistoricic.ac' 'el ho • bre. 0
m
0
-6t.
APROXIMACIDr'. A i'!IVEL ONTOLOGICO
leú·:;L1'.lne--tc
a las
Jl)ras
o.. Arte, TJD.l'.lbro. rara: ::,e arte e ilef',itina.r.ie·:te
a
engloba las
')1.;ras "."si •;~u9,0.i•'J ).es qne lcs :parere--, abui1.-~~1r'l_-:i en. sigl"_ific~ ·os ccifere ·tcs y h'.lSt'.l ')lJJStJs, Tanbicb palabra anbigu::i: el
arte requiere las 0br:1s par'.1 existir, pero existe de otro ,:.oc1-Jque ello.s. Pues lo q,w el cre'lc.or hace y el conteL1plaalgo que está e,1 la obra s1:_ rcor a su nx,o, :-:-J es ,1_esccultar e1O el Ser que le ela orL'>e:1, cono a toc1o, pel'!Ji tiene.o concebir lo absoluto, Dios o cualquier noubre que se le c,é. Heiccegger e;1 'lesacuercco, ya que superane.o la Metafisica e.e la subjetividad, evita caer en alguna soluciÓn teolÓ8i-ca. Sin enbargo su posiciÓn no es clara: prinero, porque sien2o el Ser inaprosable, se detiene en el planteo del problena, inc1ican,"!.o caninos; segunc'.o , porque de tal nanera deja de costado el fuerte sentimento que enbarq;a al horn.bre y se rosuelve en Dios. Acaso estg,blece de é'.::Íl-1. :e proviene la posi bili 1o.c"!. para el hoobre de desocultar el Ser? Ni siquiera cuan:1o se ocupa c1e algunas obras de arte la establece. Y el fantas= teológico que segÚ.n él co,1.tinÚa ejcrcien~o su influencia. afli.o;i.-5 '.l la l\ietnfisicct, Que :e--, se lo lla.Be Di os si:-_o I ·:ea o na teria o etcrr:o retor· o o e ·cr':"ia o Ser, sieonre os lJ absJluto. Creo, si·:i. enbar ~o, que l'.labsoluto -,J es al ;) exter:1J sir.J la verdadera crea 1. ci,Í-,, ·bur-tT~.a11 a la oue se r-i ::e-:lo..s ~enás creaci.J:.,_es. -Grave e>Bisi:5:~., i:mes, ésta ele lJ ats::>lut;p c .1!::l:"-:, se tr'1.t'l. .:1.el:>s nrtio!;n.s, a quicn.es -pJr -,--, ser -~c~ric:>s les ro:·firma cl trrisre,.~_c.er a lo in:'.lJoinad-). El r:tisnJ Hcirle-c:ger 1) ar'J:1seja: "Si el h'.1r,ibre debe e:--icon trar ).e 1ucy:, el cao.i·1.o bacia la ,::,roxinic.ad c1el Ser, ent:mces tie: e que apre-::1er ryrinero a existir e-' 10 Lr--ioni:.,ac'o." b, De c'.0·1:e c1eriva la necesi-.e e::tsaBtl:i.r el arte ,:,o - la obra, ux·a si tu c1ad y el pcligro ciÓ:1 on-t0l-::Í:;ica (c1esocultar el Ser) y una si tuaciÓn Óntica(conprc::c.er el ente). J\!luy rclacionac.c1s entre si pero c'.ife rentes, por esa "é!.ifer€r:1cia" e:,tre ser y Ente que segÚn He1:_ det,,o;er ha olvicc'.lc1o la rietafisica y a la que se h"- ele afrontar cono f1n1anento c"!.ela nueva Ontologia. 1
rTingÚn
Cffi"lI)O
es nás
propicio
que el e.e las obras de arte par"!. "olvidar" la "diferencia", puos h2.y :los maner2s de haccrlo: o porque se concer_tra la cl art::: (Ser), o porque se la atenció·~ en cllas ignor.wdo c~,,,_ce~.tra en el arte sin touarles en cuClüa (entes). Pero t8.L21:iiÓ.:·. _1.'J h:y c2.E1.-pon6s propicio par'.l consic~erar lo. 11 Cifere,,.ci", pues intuitiva;:10;1te el artista in_-ag'.1 cn las cosas par". c1escu"'.:Jrir lo que soa y ,lo tal DU."lüra se topa con el Ser. No ÜlTJorta que supo::.,-;a cJ. o.ccr~anic 1to a Dios o al Ser cs 10 abs"1h1to nara él. Es lo qllC ,'i._j.1 Giacooetti: "lo que es el T''lXC•cic':i: lo que ::ie i 'Gcrcs'l. C' todas las pi_,i;ur'.ls, ne ha(·e Ccscu·~,rir
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-7Merleau-P'.lnty agreg'.l: "Mucho o.ás lejos, pues el cuadro no es si·,-io un !lnálof-(O del cuerpo, que no ofrcce al esp{ri tu una oc'.lsiÓa de repensar l'ls rel'.lciones consti tuti V'.ls de l'lS co S'.lS, sino a l'.l eirada par'l que J.'ls espose, las traz9.s de la visiÓn del adentro, ce l'.l vieiÓn lo que l'.l tapiz'.l inte riome:ite, la toxtura i=e;L,:iria c,o lo real." e. Por esto el oficio janás pu~ de suplir a la intencionali:hd J.irigié!.'1 haoia a la arte, con frecuenoia la cestruye, au..---1.que por otra p9.rtc 19. falta c,e :ificio puede inpec'ir la existenci9. del arte. Qué enoblece el oficio? No es l'l h9.bili::a,' para r:nnejar los instrunentos creati vos, es la adopció,1 ~,e una aoti tu:". ontológica que in plica tr'lscender en juego 2ialéctico con l::is realidac,es, :1 fi" de suner'.lr la nera experiencia sensible, la o.era concepy el D.ero cw:ipliJ:Jcnto ele nan:::.atos. Acti tu.i ont'.ltu'lliz·v,iÓ;-i lÓ"'ica que eopieza por ser estética (la que inpulsa al vuelC'l de 1'3. ino.o-i--ie,,ciÓ·1 haci'.l uno 1;iisJ:1:i) y ética (lct que inpulsa '.l U'') D.iSB1 b'lCÜ\ la '.lute!".ticidad), --d. No es por otr, notiv:i que vivo ( Georg el arte le nerni te al bo'7lbre se-::ttirse m-Ís el paso ele la i • '.lutentici:hd Si::u71el), e: c119_,,t.1le fr1'1que'3. c,ti ºia"'.l '.l l'l autenticié!.'.lc; existenci'.ll. Para lç,,;,:rar este fr,nque 1 i~ve,1.tri ni t:is, explic0.cionGs reli <:;i:>so.s, ideolo.n;{9.s D.JdJS d.e regir el • u'lc1'.), j.c invcsti~ar el '.Jrigen, de seÍÍ:1,lar el desti·,~. Mit1s e i·)_eJlo';i"ts per:lurables cua."l::'.l son tra.'1sfoT":l'ld:Js por los artistas en inágo,1es que son s{nbolos, J'.l que al tc·0er fuerz'.l .le presenci 'J. incompar'.lble con la de cualquier meclio de cor11L--::.ic'.lcién, reemplaz.'3n l'.l oiseri:1 de aquellos mocos por la riqueza provocativa del Ser, au.."lque su presencia nunc'.l sea definitiv'.l, Pues si el arte se rel'.lcio n'.l con las obr'.ls (entes) existe couo Ser que se desoculta p; ra volver a ocultarse, nunca co • o Ser desocul'tãdo: seria contrasentido ontológico. e. Podr{an ser obras de arte las que presenta la naturaleza? Fuera de que nos las hace el hoobre, conQiciÓn sine ~• c=ecen :":.eseparabilidad p~ r'3. ll'l.Barse "obras". La ".laturalezct es una sola obra, conjunto único ele l{m tes ind.efini:":.os, salvo para el cient{fico que la clesnaturaliz'.l y para el artista que aparentenente la fra,q;menta. Porque si éste la elige para ooc'.elo c~e autenticid9.:J., es p'.lrgue roconoce su parto de nat'.ll'aleza y su parte corruptora de hoobrc, que tambié'1 lo inpuloa a recooponer la u·.ü 'ad ner·,.ida. El Ser 'Jculto en la n0.turaleza es lesoculta'.l'l TJarci3.lme,.te p'.lr la rie·'.lci'.l, ocult'.l en los honbrcs lo es éliferenci'3.l c.el p:l'lt1'llme ·te ?J'Jr el arte. De ah{ el carácter sfrllnl,: ,:,13.r13. el ~iext{fic•J, :":.escubri ~.-:ir ·'e relacio,·,es abs tra~ t'l.s, TJ,rque .lesa•1tr'ln:Jnorfiz-:t absoluta::io,.,_te las realiélae.es; par'l. 01 artist"', e:1cubrie:ir "e rel'.lriy1es '.lbstractas b_2: j'.l el 8.T,t'.l 'e f'.lrm'ls i::m,n;inari"J.s, porque l"J.s desantrop".loorfiz~ ner'.l si~J.e ev.'.lc..;J,'Jl'.ls. (Georg Luk-:Ícs)
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f. La. c'.ifercmci 2, puGs, que no pue,:e ser "olvid'.lcb" es entr0 12 obr'.l (ente) y Pl o.rte (Ser) privilegi'.ln~o el Olvid'lrl2 es limt'.lrse '.ll h2cer • 2teri'.ll y al: jeti v<J.11::0el '.lrte e-1- l'.1 ol;viod2é! :e, que '.lpunt'.l to ,ficio "-, :n<tteri2lis,:n, -, c~iluirl'.l G"J. l:c, '.ln:JDi'.l '.l que '.l.Punt'.l toc,o i~e'.llism'); es t'.le:n.r l'). ver:'.<t::1 del e"lte ,:,:ir l'.l Ver::1'.lé'.c,el Ser '.l f"lse'.lr l'.1 del Ser p')r dARr'.lrt'lr l'.l dolente; es nC>nere cer que '1. la )'t r'1. se l 'l J_l•r-1€ 11 ')'t:-:-2 r:1e '.J.rte11 • P')rque a.cced.er 9.l Ser es 'V ceé'.er '.11 2.rte. Y "'l'.lr'.l que, t'.ll '.lcces) se pre>c1uzca h-i,- que tr"sce-,:'!er :'.escce l'l i"'lt1:r1enci'.l c1el h,mbre que es Vi vir, h'1.ri'1. ell'.l ::iis::10. ;,ar'l ubicctrl:, en la existo"l.cia que es Ser. Y qué sigüfic'l existe 01ci'.l.? Sigr.ific9. ex-posiciÓn, éxt1, (Brurt') sis, aberturA., acceso '.ll Ser, ta • tiér. i:1Sisto'lcia. Picci ')ne) De ::Dd') que i·1n'.l.n8nci'.l y tr'l.scenJ.enci'.l no s::m té_E ~i!1Js JT'uest:-,s confornn.n lUl'l n._n t.inoni.'J, c_uo l'.J. creati vid.n.d artístico. ::1esb'.lr'lt'.l. T<tl voz se'.l Jalr,-o B~hne quien h'.ly'.l dado l'.l s-:,lucion ho.ce Si[;loa: "Los ojos C'ln que Dios Dira son los msr:ns con que oiro o. Dios". Configt.tr'.l la ruta de lo. Ve_E ::J.9..dque rec:>rre el artisto. ::i.v.tÓ!ltico. g. Si tanto el accionar i!lDSJle:!l te con los • ensajes que tr'.lnsraiten las obras, co • o el tr'.ls cend.er hacia el o.rte, s;::,n '•:[j_fercntes", es porque esta'. en n'.ltu.r3.leza huna.na que el Ser aparezoa y desaparezca, provo c=do una fluctuación, un latL:o, un,, tensiÓn, que ante la obr':l. ::1e arte "nos nantiene en vilo" (H), encuadr"Uldo el goce co • o foma de apuntalar la libertad, que reside en propiedad o i • propie~ad con que se es (H) segÚn se quiera o no se quie ra "tener C'')nciencia", base de. la concienci2. noral. (H) Aqui el pla,_:, e~ que se debe e')cpren~er el arte, el de la liber tqc.·, que roTJ.J dice Heieeggcr "no será j'lJJ.'.Ís algo solmae~ hUEan'), CJCJ taonoc') al~o sol1.TJente é'.ivin~, y ~enos aún u,, oer') a·.,ta.o:'"J,iis;;n resultante é'.e la veci·1'0.c'. ele ambos". Pues CeT)e·1 "'ie":., 1 la. liberta:~ G.cl nJd.'.) con'.J c!J.r~a cua.l es, el :~oce c1e la ~lis::w. por el ~.rtista · procede, de h~cer l'.) que quiere si·,') lo que deb8 querer~ ser. j
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A.h'.)rn, bi.::.n,
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,'.),.,cie--cia" se t')rr..9. :::isn:,sici'.Í:1 nara l::t '.l..,c,:ustia(H). Por ess el cre'l.d,r y el ~Tlto1::mlador imtc'.ntic'ls se angustian c.n 1:usr'.l. ::~.ec,rresp-r,.'e1cia nr,fu:o .~a e, ·tr2 1,.1s f-.)rcas y el sÍ nisnJ ~,e r 'J.C~8.. u~1,. J)j eh, :~e ·yl_;rs)7T){:.n p:Jrquc es el h:Jnbre quie'C. tr'lsr,en<e. Todav{:3. .le ,nr·J rnd0, porque l'.ls obras e.e arte 'ºJ S')n 1:, que 1nreccn, 9, senejanzo Cel h::Hilbre, que I> este jucgo CO!Uiiste · 11 tr1scentai::rpoco es 1 J que parece. :'e::1cia. Pcir lo que 'ic~cêccger cscribc: "Si se lo exrurina parCL descubrir su ser, el arte c:s lL"''J. consagr'.lciÓ:1 y un lugar ,".C:!;! ::'.e C:e i:i::uiera sieopre nu2v·,. lc real ho.ce pres,:mtc al hoobre su esplen ~or h'lsta ento:1ces escon1ü7.o, 'l fin .::.e que con se • c n:ís tlistinti= j-uite claric,ad él véa :i{s purc..r1Gn-tc y enticn ::.o. V'lilente lo que se dice a sv. sGr." Se clirÍo. entonces que hay "ser tel arte", pero es cosj_fic11rlo. A i:ú juicio el arte es en la ne:1ic1a en que facilit'.l l'.1 -~esC>cult'.lciÓn :lel Ser en to tali:':.<J.d.
-9i.
C,): 1 -:i ...:'fH:::.t.lt.:i.cue
Ser
es Tiem-
~1, ~es:-i.c lueç,-:> n'J cl Tie~:oo c·1. s\l '.J...>e:nr:i-~n•~lr-r1r conn suce si 1~ -e "o.h-1ras", si!l.'J en 13. aC01')~i-.-5'·: J"!:"'i'":tn'3.ria con) Ter-ipÕ r4li2a\~, "a;tcri 1r 11 a t.1.:1~1.suOjctiYi ·~~_e_ y ')tjetivi-:~3,G., -por=
e.e este que reT1rese·,t9, la r'.n -ici-5·-, :·üs,.m '.e 1~ r,sitili::1e. 11a-teri'1r"(H), sistuve en :--_:.iTI>1say) :T1trG le. r:J!'ltonnlaciÓn "rt{stic'l. (EUDEDA, 1966) que cl e J,lterr•Jl,:,.-1rr 1ute:-:itico de '.lbras ,i.uté·,tic'l.s"es tieupo", nues es 1,,. t~"J.nsf,r::taci:5n pr'.lV.) ca.•1":.n,r el arte: tL°'1. ."'eseml,qr~.z-,.r0c c:.c t )1::, C-'Jn:.~ici :J:1.a:-1ientÕ Va c~e suy, que t:J..TJ.bié:J.lJ es r.l C'reac.Jr. 'l.'l!~t1 un:> c,:,0.0 otrJ 1er:i ~ié·:1d:)se p::,r la. autentici..:"'.g,t~ .:L':.L:;_Jiza.;_--!. l:::,s e::.tes que co·rnti tuye·:1 1'1s ree.lirlae.es :' se :.1ihiliza>.1 ellos • isoos, s~ fuer'l. e.e s{ , bre el h'.Jrizo!ltc :1e la Teopcr 0lli:'1a:~, y salind:i se ponen en presencia c1el 30r, porque ticn0::1 la posibili,':.ad de ser existentes, (H) acceé.i.e:1.~'.) a la \fer:.lae., puesto que Ser y Verdades lo uisoo.(H) ,\t•mtUE la presenci'3. sea instantánea, sin repetirse ja.nás c1el !J.isno ~1.::,c1o,"lo que .:lura el echar una türada", (H) con s-J. intensir1ac'los pone en oposi -~iFJJér,tica inacabable. Es ciÓn consig'.) n.isnos, en relaciÓn y no se as{, porque" el Ser uisoo cs finito e!l su. esencia revela ffis que en la trasccn.:J.encia C~e l:.1 ren.litac!-hunana, la cual euerge fuera é',e los entes en la r,.o.:'-c.".(H) De c:on,~e r~ ::1:i c'l, c0110 no son sulta la innensa para,,oja: quo cl arte 11 Ser y Tiegu.J, puCdéndoso e.fi~ar oulanc:·:.tc-clue hayarte 11 ,e~ n1 "haySer" y "h'l.y TieTJ.n'.J". A pesar ·.'..e 11u.c el arte se nwi c1cl hor.1fies ta 8'1 si twici '.Jncs que c1nf l:"'lCJa..'"l. l:i. pc:::-s·naliclad bre auté-~ticJ, '1U"'.C'l. lle,n;-,, a Ser; sj 1.leg'l.ra ser{<1. e·,lte. j. 'l', ',iv{q dcb, nu-1tualiz<Ír que la i ,estatili ·9.c1 cor. que, an'J.rer-o ol Ser-Tier:,:i.1 fu.'l ·'.=c:1tan:'. el ~rto, -;,,·1~ est(l.bili:J.'1..:.~ que :10"'.urcj 't el Ticn:io-Es-paciJ e~ ·,') 10. c~o 19.s :>b?"qs, se c-:.0lic al su acenri':l•) vul.n:8.r fu:1.-~o..17.c·,_t9~vi ,jUCRJ ='ialéctie:1 er:tro J.13.E)XiS°tGY.C:i'l.y 01 7·JC1""J ) los JT)d.OS r xn el h1c:1bre aéce:'le '1. ell'.l. ,.u·1.,:~ 7 se ,1~-,:l,'.e por la pr,Tpied~v1? re h1z"J. :•J 19. innr'.Jnie:J.:1.:~. (:=) :? .1,:-:s 1.:-t tr'lscen ·~e.:1cin. i1J. TJlic-'.l. la ;1r')Veé•ciÓ-.1 "el ~er existe~,-t;. h".ci'.l. el t 0 rizol'.tc c,el sü'.,1 ". c:escubierto advenir, -;,biert'.l h'l.toi'.l. el J-,.-,r::.zo,cc0 :el r:m.."'l::0 con e·-1 el h'lriz-in.tc del presente,. (H) Es ctfr7:1t'1r cl con la nref'.Jrnas que -:'On·:'.icionw l:J p0,3ibil:LD.·,:> :1.2 cm1plir decisivn :J.ludiclo., lo.s 8Uo.lcs '30.11nr,Jp0rcionr1/!.:J..s por la ina.gi naci-Ón "sin contcni,..:~) ree:L~ptlvJ" · ~uan...'.:.Je.e trascen:..ental. Kwt lo a:, ticipÓ al sc1'frt1ar· el p··,.pol ::.e los "esqueo'1.s puros" proc.uctos trascen.'lentctles /te ia ic1'.l.gil1aci_Ón tr:i.secndental quo perr.litienJo el c'.eslj_g,,ni.e:1tc:i c'.e los entes la vuclve fa cultad creac.ora. De tal noc'..J7 e~. el e,rtista ir:1ao;i:r1'.l y representa en la forr...1'.l lo q_uE: i ..7'1_:;i-:c::,,, es "'.'Or la cap_ê: cidad C.e la inagir.ación renr:iductora? f·-1:1.:;.aL~'J. erJ cu.anta per cibe y conceptualiza. Esto ocurre el"J el plr.: ..o Ó•1tico, pero posee un'.l ess{ pueé',e hacerlo es porq,ie cono sco::- existente tructura _ê: nriori en el r,lan) ontoJ Ó::ico, 12~ ir:1a,1:sinaciÓn trasce·v~.cn.tal? que si!:i.tetiza l.a j_ntuici·5n pura ;,r cl entcnc~inie:·•t:J r.iur•1, t~bié:1 tr9.scen :'entales. Y cJr..1-:,ln. inagin4ciÓn 1
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-10tras,·e,··e··t'.l.l es Tenn'.Jralidaé'., al i·1cluir su oxperion.cia Ó:1tic'l e l'l estruotura '.mtol:"Í:,icci,, rctiene lo que no es ,! h'.l. sido, au...:1que t,davía ro es r,asado, y protie:18 lo futuro cono stdve.'.ir i•.1oedi'.l.t'.J, en ese 1Jrese•1te perpetuo ·e 19.s obr:3.s a~ téntic'ls que se '.Jpone al Tienpo fluyen te en su 1cepciÓ: 0 . vu_l -'3.r. k. No es una definiciÓn la que enuncio, '.l.pen9.s ne 1cerco al arte, evitando la lÓgica y cog sié'.eran~o fenonenolÓgicancnte lo que le ocurre al creador au téntico cuanJo trabaja y al contcnplador ante las obras de arte auténticas, cuyos goces son in1eterminac1os a nivel conceptual, pero terriblaoente deterninaé'.os a nivel existencial Con el Ser, "indeterninac1o porque no es aprosable en cual quiera otra palabra, deterninado y al máxino porque a é1 se clebe la existencia del ente."(A.P. Carpio) Por lo que la d~ socultaciÓn :el Ser requiere la cooprensiÓn del ente, o sea que el arte requiere la obra.Ya lo establecí en Ensayo citado, al proponer el 11• étoé'.o dela evidencia" en reecplazo de cualquier nét•'.Jdo casual: "Co:i él asüdlo el nodus operanli ,'e quienes h9.cen las obras de arte, cuanªo apuntan a la Ver ··ac.; r.'.lnvencic1"J de que ajusta."l:'o la contenplaciÓn crítica ã la <:-'.Jn.te".lpl9.c·i --5,,_creadora, el juici, e.e v11lor podrá no ser 1Jreriso pero sí verétader'.l," 5; LAS ARTES a. Alcp sinilar a lo que ocurre el arte, oc.urre cua•~c"'.·)se q_uiere defi:,ir las artes. Ni'l71.l 'ª de las ruales es el arte. A 1, su-1:1-,, 1.Ln arte. Y to:'.as s.0::.1las artes, n.rtículO :"'.eternir..ante és te que reúne sin el se-~ti 'o ontol'.Í::ico del otro artículo detemi:.,ante aplicado a el arte. Nada concreto hay, e' efecto, que se llaoe pintura, • Úsic9., teatro, etcetera. Nadie vela escultura, grabado, pintur9., nadie S!Jl.E.la • Úsica. IVlaurice Merleau-Ponty confir• 'l que ni el cuadro se ve: "!/[e sería difícil dccir dÓnde es tá el cuadro que mro, pues no lo mro cono se nira una cosã (hubi..:ra sido nejor que c1ijera, cono se oira un objeto), no lo fijo en un lugar, ni oirada pasea en él cono en los ninbos del Ser, y veo conforne al cuadro o con él nás que veo el cuac'cro D.isno." Pero q_ué cs ver "conforne al cuac~ro o con é1 11 ? Es ver lo que no es cuadro, a dist'l.11cia, nás allá e.e las for nas que lo constituyen. SÓlo que ya no cs ver sino aproxinar se al Ser, c_:_ueconvieJ,e rucc.lcarlo, es Ser posi bL::,. b. Hay una enorne diferencia e_!l trc la in 'efiniciÓn .:el arte porque nu,_1C'l es, y la indefiniciÓ:-i <le 19.s artes, que tie:"'.c·0. en conún el fu.,.bnento natorial en las '.Jbras, que nor supuwsto son, 'llo;unas .~efi;ütivanentc , 'JtrRs riássu.iet?,s a la i1terr,retariÓ1. ·Ar1enás, porque la "obra c'.o arte" es lL'"lU r,:;alicb,c'. existe•ccial, sÓlo son ecpÍrica ,:i_c--tc las ,1;ratspict:5ricn.s, li t,:;rari'ls, tca trales ~tcetÓr'1. U·ücas rcali-J.ar~es e, que aTny'1rse? SÍ, rmr'l. s~nclrobe.r el noc'..o e,·
-11nrcí.rtic'"l c100 se des1culta el Ser (1:iodo que Heidegger no t,n"l. e- cucto.); naro. tcJri~1.r s1tro este dé110~ultll,Die.1 t,, sie'; ,., i -.,,,-erep el s)rQceso, Porque so. tiene 1~ eet:ruct~ r'l. o. 1Jri1ri gue p'"lsibilita el arte, las obras son C'cp1.coa ·:e õ,,.·erezar la tras~c 1:le·1ci '.l haci1. fÍl; c1e lo contrario, se :rÍo:-:_0bjet:,s ~· n:, cos9.s inn..q;i.::.nri~s, Con to--~o, po-- ser obras ( en tos) se puee1en est~blecor, si .'10 leyes, cie~ta,_ 1 regul1.riJ.9; :es, variablcs segu.~ sea la u::inera de relaçionar Tiem,po y Espacio, Repitoi el TÚ po e2, su acepciÓn \'.].l-lgar que r11gis tra la co;-isti tuiciÓn Óntica ele la• obras y 'iâ · Tetiporalid.ad en su acepciÓn originaria que posibili ta la c'onetí tuicí Ón ontológica de las Llisaas, e, Hay obras i!e a~te que se ma.~ifiestan en acciÓn, 1eearrollándose en espac!Ós reales, Se las 11am presentativas pero el nombre ee e~ufvoco, to elas las obras .'le arte autJntic:i.s existlln en preélilnte, Laã :,_enrÍs ,,o exiete;1, eon entes, Lo. mímica, la ê:anz,i; el · te~ tro, son. artes prces :,tativas porque los protagonistas, son h0mbree, eetablecián:qse un~ relaciÓn entre ellos (s9ree existe:1tes) y l'.l ex111t9ncia q_u8 estimulq el trasc&nder, mas popularmente sie,1.·''l las obras que lf~ corrcepon<len a,entai!as. Otr'.ls art~s, en c1.mbio,se ce sarr'Jlla"J. e~ esnaci '"lB irrcales, l:lor mee1i·, cce po.labr'.ls ( poe s{a), '"l imáe;c·,es fi.j-i.s (pi,tura), ci imÍ,;;enes m:ÍvilGs (ci ·e), '.'l si,ç,.Js gue 1JrJd.uce'1 sol".i ..,s (Música) o que denoto.n esn,ini,s (arquitertura). fo_ escultur" es de traneiciÓn. Se las llama, reuresentativ'cs, n:imbre equ{vJco trunbién, pues '!l.ungue las Jbr3.B artuan uor élelc".D,ciÓ21. y analogÍa, se to_E ·:,.a'1·c'"lsas como ya h~ :lichJ, sienc:.1 tmi. entitativas como las ryreeentativas en un senti 'o, y tan variables en otro, Sin embargo, como rcpresenton a.1tes que por serlo no son temporales, en vez le los seres existentes que lo son , es tas obras exigen una comprensiÓn más sutil par,'.l trascencler y son 0cnos populo.rme:'1te aceptae1as, o lo son sin compren cérseias, como las cinematográficas. J. Lo que inporta es saber có leio las obras (entoa) posibilitan el arte (Ser). AquÍ inte:! En el caso de las artes visuales a que viene el material. me 9.ten.go especialmente, deternina el soporte de la obra; si es pictórica-muro, libra, cuadroe'etermina en cad.a uno el mor1o como se desenvuel ven las forn1s, moe1o al que llamo que pre'f'ercnt8uodalidad. El rauro ;ietermir111 fo:rr;ias planas mente lo ocupan en totaliétad (pintw-a uedieval de Occie1ente) pare. fun~irse oon el eepacio real y !e tal ne.ncra se tera,1oraría la Ter,rroralié\ac'. r:omo impacto int.:meo, p:rofun-:~o, 1ebili tán ·,se el juep;ci ·'ialéctic,, entre obra y C'.)ntempla unitaria h~cia ª'.)r: el Ser ap!!.?'Crc como U'a incitaciÓn Di ,e, El rw.1dr, 1 e.1 cambi,, ..~eterr.lirta f'1rnas tridimensi ,0<tlee, an.'.QUfl t'"ldae fi'ctici~s, fl, cJ,2tr!l.pt1.:1t, con l'.l.s
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·jF7~~r 1lras ~J - ale", r
l'l l'J--iC""lj
-~e arte;. y-1-, ta tJs
i~·.:o.,.,_i:-.1-aci-:5~ j si: alc1·:z':3.r ':tl ,~1r.1arse juici-) existc·
la severi1.ci8.l cono
P0r 11 cuc rcsul ta ,~elica,,·1 Ir"' es G.ecir II esta 1bra v9,le y ésta
crÍtic:-s s~J..T'):Jr,....:·.1 cie~;::>s ., s-:ir.:,os ar_ 9 el Ser q·,o Dara ell'ls .1c a])are·e, -i cuan.'.'.l c::i,,.t,.;;:rplan .Jtr8.s ant..5·,,ticas. Juzgar es ~:r· r;orcJ.gr el pcnsa·1i1.~~·)_tJ e··1 a_! :'LL 7, ~:10·:""!_i !2, 1 J ic'J por -1iri:?-rse a e ·tcs ,- el i~,1i:1a,r por el c_:_ucexis·cc el Ser. Es p~nsar o.. el Ser, coD.o c_:_uicre Hei ·eg,z-or, por.·, ta':lbié · e· cl ente:, en el arte pero taobién -
te
en la obra, p'.lra que la Temporo.lido.d se mnifieste en pl~ no tro.scenc:ental y el Tiempo en plano empírico. g. Heidegger ha comparado la filosof{'.l con el árbol, "cuyas ro.Íces son la Metafísica, el tronco es la Física, y las ramas que salen ce este tronco son tocas las c'.emás ciencias .•• ", pero se:íialruic,o que encuentra en el suelo su nutriciÓn y que el suelo no se :Jonfunde con la r'.l{z, ni con el árbol, siendo para se guir con la metáfora el lugar ce l::i. OntologÍa que reemplã zará a la ~etafÍsica onto-teo-lÓgico.. As{ el árbol, cuya raíz y cu yo tronco son la mruiifestación primera, todav{a indeter!lti nada c1e la obra de arte, y cuy::i.s ramas son las obras de cada arte, encuentra en el '.lrte su suelo nutrício, la "luz c"'.el Ser" se halla e~ el punto e.e unión, De moc,o que si "lo propio c'.el Ser es nr.c'.'.l c'.el género ser" (H), las obras son nar'.a c1el género arte, Todo consiste en conprencer que la presencio. no es c,e la obr·t sino cel arte, no es del ente sino fel Ser. Ac~so las obras pueden alojar al Ser, "incontorneo.ble"como es? Por el modo c"'.epresentaciÓn-represento.cion no puoden cercar al Ser y al arte.
Aunque se vuelvan cosas, sÓlo son provocaC:.oras de una si tuaciÓn que en cefinitiva las elioina. Por lo que nu,.,ca se podrá decir qué es el arte ex:J.Llinando las obras de ª.!: te. h.De a.hÍ proceden los esfuerzos visibles en nuestro siglo, no .sÓlo para clesobjetivar las obras, respondienco a la necesidad C:.esuperar el com prenC.er impropio, deteroin3Jlte cela presentaciÓn-repre-: sentaeiÓn, sino para descosificarlas y llegar al comprender propio. A este respecto Heicegger sostiene una idea revela~ora de la situaciÓn actual C:.ela creatividac artís tica, pues reconocieneo cooo domin'Ulte a la tecnología: distingue entre la técnica y la esencia de la técnica,sos teniendo que se debe a esta el caracter provocativo de tÕ ca creaciÓn, tendiente al logro ce una mayor libertad. Lã esencia c,e la técnica moc,erna lleva, en efecto, a liberar energÍa, tr3Jlsformarla, acULJularla, repartirla y conmuta_E la, h2.cienc,o desaparecer el objeto y desestimar la representaciÓn. Y llarna "fonc,o" a este modo ele c,evelar lo real Aunque prevé el peligro C:.e que el hombre se equivoque y siga confundienco la esencia de la técnica con el funcionamiento C:.eelectromotores,tur binos y máquinas sioilares - el develarniento productor con el provocante - y ms aún transformarse é1 mismo en Faena inc,i "fonc:0 11 , le pareceque vale la pena afrontarlo. cac.a para el artista. Pues "si la esencia e.e la técnica es nada de técnica: es porque la reflexión esencial sobre la técnica y la explicaciÓn c'.ecisi va con ella é'.eben tener lugar en u,., dominio que, por una parte está emparentada con la esencia de la técnica, y por otra no sea menos diferente que ella."(H) 6. CONSECUENCL\S a, Con estas características de la rclaciÓn arte-obra, es fácil explicarse por qué fr~ casa.., las disciplinas pseuC:.o-cientÍficas y las políticas con pretensiÓn orient2.C.ora. Porque al enfrentarniento C-:.e la sociec,ac, y el inci vic:.uo se agrega la irreductibilic'.ad cc las divergencias que suscita. Si las obras son artísti cas por el moe.o estético-ético con que se las hace y estÕ iL1plica en la desocul tacion c,el Ser para que creador y contemplador sean seres existentes, o al revés, si es n~ cesario que sean existentes para desocultarlo, es evidente la imposibilicad de juzgarlas con los patrones habitu~ les. Sin embargo, to~o el mundo opina creyc,n,::o que enjuicia, de cuerc,o con infinitos par~ artístico: metros, ninguno de los cuales os cstrictamente la claoe social, el grado de cultura, 1'1. etapa de c.csarrol las convicciones religio lo económico y polÍticosocial, sas, los hábitos, etecétera. Es raro que se las juzgue por la libertac-:., y nás raro que se la conciba en teroinos legítimos. Aunque es cl único parámetro aceptable, sin du ,'.a c"'.eY\O fácil ~plicación. Cuál es el modelo para ser -
-14libre? Moé'.elo hay, ni objetivo ni objetivable, tampoco subjetivo: la propia libertad en sentié'.o trascencental, Pero q_uién la erige como moc'.elo? No hay más reneccio g_ue renc'.irse a la evic'.cncia, extrayenc,o ua la comuniÓD a g_ue coné'.ucen las obras en los perioé'.os fértiles, launica posi bilic.ad de juzgar las obras existien::.o en el arte provocã c'.o por ellas. - - -b. Pr.ra colno de raales, en ca da ca.Dpo artístico se elaboran pautas para juzgar las obras, segÚn sean los soportes y las raoc'.alitades q_ue dete:n:dna el oaterial, lo g_ue a=enta la é'.escoincidcncia y la anarquÍa actu3.lncnte, cuyos rasgos se puec'.on estable cer así: en priraer lugar, que las obras no revelan el ne nor intento c1e c'.esocultar el Ser y acceé!.er a la Verdad,nenos lo. angustia que precede a "tener concioncia"; en segunc'.o lugar, ~ue no revelan lucha con leis realié'.ac'.es, esa lucha entre nunto y tierra que nose resuelve en "un estÚpic1o convenio" (H) sino en la pernanencia de la ms ma; e;1. tercer lugar, que se ha proc,ucic'.o l.1. elimnciciÓn c'.e to:'.o principio absoluto y por tanto c'.el juego c'.ialécti co senalaé'.o cono esencial. c. No obstante, si la idoa é'.i ferenciaé'.ora c'.e Heic'.ogger entre la técnica y la esencia to la técnica es cert8ra, toclo el proceso clel o.rte visual e, nucstro siglo, é'.esrui.r.telan~'.o proeresi vaL,en te el orga nisL10 plástico, ven:"rÍa c1 justificar la fun4nciÓn de é!.i cho arte en nuovos soportos que, con Doc1alidaé'.es nuevas, aprovechan la energÍa liberada, traJlsformda, acunulaé'.a, repartic.a y connutac'.a por la técnica J;J.Oé'.erna, intensifi oanc.o las relaciones interpersonales, sin que las obras sean interraediarios decisivos, Agrego g_ue se conprené'.oría el aspecto linguístico :'.e ciertas nanifestaciones, como si con ellas se quisiera dotar a las artes visuales e.e unié'.aé'.es discretas, a finde transformarlas en lenguajes. é'.. Finalnente, no permto ha cer una aé'.raoniciÓn que sonalÓ Heidegger con frase de Nietzsche: "El cesierto está creciené'.o. Desventurado el que aloja é'.esiertos!" Puos la esencia c'.e latéonica, cono el nisno Heidegger lo aé'.nite, acaso nos está alojando desiertos, 0
.
Buenos
Aires,
Setier.1bre
15 de 1978
SIMPOSIO I BIENAL LA.Tmc AMERICANA DE sKo PAULO- 1978 HACIA LA.SVALORACIONES OBJETIVAS DE LA. ESTRUCTURA ARTISTICA JUAN ACHA I
IntroducciD1 Esta
ponencia
teoréticas para
valorar
a ciscusiÓn
creta • ente
objetos
artes
haya sido
la producciÓn.
sociales
por alguna
a nosostros. del
arte
Con la ventaja
y cultu:rales distribuciÓn
y ~el consuoo
cindimos,
pues,
efectos
de los
estos
trascendencia
a las
obras
ces al priner
plano
co • o sus diferentes
condiciones na,
los
sociales,
centro
obligado
Estas
actitudes
son las
efectos
iru:iediatos ideologÍas.
pensanos, de nuestra
cierto,
de la antelada
guiente
hecho:
y omten iniciales.
desde
luego,
conprensión
1 - Que el arte
que Pres-1
peroanentes
y
a darles
nayor
las
condicio-1
Saltan
encon-
y efíoeros
del
Al hablar
de
en Araérica Lati
atenciÓn •.
que propone • os adoptar
De aqUÍ ya ser'.Í fácil
en
condiciones msoas
de lo producido.
del pasado
producto,
así
y de la cultura
supuestBJB.ente
y sus alcances
o cuya apa-
AsÍ de hecho nos
no hacen oás que incitamos
nes de su producciÓn
con-1
de las hoy 1
de que las
de la producciÓn
19.S de la
niversales;
contenida
Nos referioos
ya sea recienteoente
conteporanea
concentra • os en lo oás activo neral:
de criterios
artística
o actos.
producida
visuales,
consideraciones
de servimos
la estructura
de los
a la estructura
denomnadas
algunas
capaces
objetivar:iente
por cualesquiera
rición
trae
y oetodolÓgicas
precisan,
y reconociniento
es un fenoneno fundar:ien tar
por del si-l
sociocultural.
lo anteriornente
é',i-l
cho: 2 - La necesidat la conservaciÓn
de anteponer o herencia
la producciÓn
del producto.
a 1
-
Taobién
será
sencillo
desprender:
3 - La consecuente la innovaciÓn
urgencia
o creación,
en vrz del de varias
oaneras
interés
establecido,
el c~al hállase
jetivistas
daoos a entender
de abordar al rrisoo
por el acto
caobiar.
Lo inportante
valores
de acuerdo
a nuestras
necesidades
loraciones
que,
artística
del
sociales rrido. las
en foroa
objeto
No se trata, cuales
yori tarias
tos,
a su entenc'.irriento
Obedece a necesidades
de un aqui
1
y es cons:!:!:
absolutas,
con
ni unem.ines o
y aprobaciÓn parcial
en la
1
y especial_i
y de un ahora
concre-
pero car:biantes.
éstas frecen
cognoscitivos lo rrisoo
dad de las do, sienpre ciencia
ciertos esto
condiciones habrá
social", En el
es,
histórico
aspectos
c1e Óstas
nuevos
y culturales. entre
la realiJ.ad
objetiva artes adenás,
y c'e las necesidades
obli 6 ada destinataria
nos o-1 de cono-
de la realidad
sociales
diferencias
Pero
cognoscitivos
al objeto
dependerá,
evolucio-1
necesidades.
- la posibilidad
de acuerdo
caso de nuestras
de sus productos
conocimentos y las
de los oedios
- en cada nonento
cer y valorar
y los
la realidad
y los adelantos
ra objetiva,
ganas
confundir,
es relativa,
Los oedios
vidad,
condiciones
objeto
de valoraciones
quiere
y
las~
a la estructura
de las
dicho
La valoraciÓn
nan y canbian;
tiva.
se las
en cuanto
colectividad. zada.
por tanto,
sienpre
objetivas,
conciernen
en que circula
crear
y no prohijarlos
denorrinaoos
dirccta,
sub-l e inp~
es valorar,
y a la objetiv.i.dad
y culturales
y no por el valor
a ser absoluto
no obstante
Consiguintenente,
ar-
que reoarca-1
por inplicaciones
y aspira
rativo,
obedeccrlos.
la estructura
tieopo
de valorar
viciado
o substancialistas
colectivo,
oayoritario).
"valoraciones",
y de valorarla,
nos nuestro
(el beneficio
consurao individual
Con el uso del plural tístico-visual
de dar prioridada en vez de la popular_i
zaciÓn de los productos
la existencia
2 -
el "ser
de oan~
y a la objetivi-l Después social"
de to-
y la "c_2n
y su conocirriento
v.i.suales, del
obj~
la valoraciÓn
conociLliento
estéticas
de toda producciÓn
1
que te~
de la colecticultural.
En
consecuencia, llas
precisanos
la teoría,
celas
historia
ciencias
y crítica
sociales
del arte,
y entre
así
e-
cono la so-
cioestética, Por lo dichô, nateria
los
criterios
de todo un proceso
nes y consecuentenente aquÍ hechos
esbozando
ticanente ría
de ellas varÍan
fícios las
relaciones
vencia
decir,
estéticas
estética,
del producto juicio
obra de arte Este
si
que,
de la colectividad,
por el ra,
vale
desde
criterio
social
artis-1
nos conducirrui
ob-l
y, por enc.e, a sus benecorrije
o anplÍa nsntiene
nodo quedará
Será reenplazada
exclusiva o aconpa.iíada
enfocarenos co • o hasta
y no al revés
ce valoraciÓn
la la vi,
atrás
coco finalidad
ob-jeti vo, En síntesis,
la sociedad
los
inicial,
de suyo subjetiva, estético
y no excede
todos
con la realidad,
y cono gratui~ad,
:!!
que la nayo-1
expresivas
innova,
De este
Pr~c
que encontrarenos
objetivas,
del producto
la
fundanentaciones.
de que cqsi
sociales
generacio-
presentarlos
puesto
variantes
son
su operatividad,
en las
su innovaciÓn
a la utilic.ad
nayoría
de las
obras
aparee
sinplenente
colectivos,
de varias
positivos,
no pasa de las individual;
Las condiciones vianente
las
objetiva
inposible razón
a lo largo
con resultados
la vivencia tas
Con =yor
son rruy pocas
na aplicaciÓn
cognoscitivo
nos resultará
y d.erechos,
que irenos
de valoración
presupono,
claro
la ahoes-1
tá: 4 - Diferenciar co (entre
entre
el toco y la parte),
a reconocer
la inportancia
nas artísticas,
tiene
y su correspondiente 5 - Considerar dades
lo estético
Lo que equivale
que en las
la subjetividad
cuestio-1 estética
objetividad,
la inportancia
del substrato
y lo artísti-
nÍtico
d.e las
singulari-
colectivo
(psicolo-1
la vinculaciÓn
popular
coco indis-
a toda producciÓn
cultural,
gia social). 6 - Postular pensable Las condiciones llevarán
a los efectos
culturales
concretas,
de la obra sobre
a su turno, su nisno
sistena
nos
1 de
- 4 -
producción, ueclios,
esto
es,
teorias
te criterio
si innova,
y finalidades
sistéuico
corrijo
o miplÍa
de la producciÓn
de valoraciÓn
tiene
los nodos y artística.
E~
dos condicones
pr~
vio.ss
7 - La for:·1ulaciÓn del
siste;:ia
uiento
de la existcncia
de producciÓn
y ;:iagni tud
artística
de su trayectoria,
tanto
y del
1
conocl:,
la ;1undial
cooo
la local. 8 - El conoci.Diento tienen
el arte
de la pugna que actual..~ente
culto
y el popular
encontra
de
los :::edios nasivo.s. Fino.Lente, el conjunto los
conceptu=os
eleuentos
uateriales
to o acto.
Hasta
ganizaciÓn
forual
tr:i'.as)
(ri1.uos
adjudicado en las
toda
o inserta
objeto;
al objeto
privada,
obras
o laº.!:
y sioe-
la ioportancia
a reconocer
en cualquier
obje-
de ar:Jazón
proporciones
1
denouinadas
cooo 1
que uuestran
de cualquier
de propiedad
hoy tendenos
estructura
iluninación
objeto
susceptible
Sin eabargo,
priuacÍa
y significativos
del
nos a ver el arte esta
artística
sensitivo-visuales
ahora ha sido una suerte
y le heoos
por naturaleza te.
la estructura
de correlaciones
de arte
únicaoen-
la existencia
no ioporta
de
si está
couo es el caso de la escenografÍa
en los
espectáculos
1
liuitándo-1
y del histrionisuo
en y
la
en el te~
tro. Es ::iás: hoy aparecen ducir
objetos,
nuevas
incorporan
las
tecnológicas
(disefio
tras
estructuras
artísticas
bien
estructuras
heterÓclitas
objeto
artístico
nuestros
dÍas:
(arte
inserta
larnos
inadvertidanente
este
"abuso"
troducir
dicha artístico.
el concepto
industrial
que,
en lugar gráficas),
il:i;{gones industriales
Resulta
conveniente, artística,
o del de
y conerciales
persuadirnos
o soa sin que pongauos de estructura
en o-
tradicional
Y lo nás decisivo
para
en
a::ibientaciones)
en el forno.to
estructura
ele pro-
artístico-visual
y artes
(happenings,
conceptual).
que las
llevan
artes
una estructura
y ::ianipu-1 atenciÓn
por tanto,
en in-l
en su calidad
de conjunto to,
cuyas
de relaciones otras
al pÚblico
sensitivas,
estructuras,
a coní'usiones
la unyor_::ha de las
que nos aleje
del
couo la info=cional, y éste
toua
obj.§_
llevan
el ráb3llo
por las
1
hojas
veces.
II
Funda.uentaciones 1 - El fenoueno
sociocultural
del arte.
La obra es lo wás concreto eso osta;ios sin
obligados
avanzados
ciÓn dialéctica dualisuo
de relaciones Surge,
11
•
ca.ubiar
tiene
ciÓn c,e la rertlidad.
arte
es parte
ao por ser,a
preca
dependencia,
COE,
asir
realidad
ar-1
sus ;iecaniSI1os y fines,
y
ue-
el conoci o transfo~
los aecanis::.ios
de la reali-l
de relaciones tanto
que de-
porque
el
y de la cultura,c_2
=zs de ellri.s.
ni integra tre
un "relacioni!!
os jj:iaginario
de la sociedad
lo constituyen
de en
significa
la práctica
y culturales,
el producto
La obra no existe pues a éste
inersas
de causas
conjuntos
sun socinles constitutiva
cosas
sobre
e.e todo, por ueta
Pues bien,
la vez,
la sucesiÓn
conocGr nuestra actuar
y sus diversos
ses.nos conocer,
de la rel~
aislacionistas,
de contraponer
conociiliento
Dcspués
y en realidad
el
- si souos y el indivi-
cstán
las
ser{a,
en s{.
con el fi.n e.e poder
dad artística
que la obra,
objeto
previo
o bien
vicies
"objeto-sujeto"
si protende;:1os
c.ios y condiciones. uiento
arraigados
la necesic.ad
su curso,
Error
dependiente
y que conocer
y noel pues,
Sobre todo
t{stica,
de obras
y por
suponerla
Los ic.ealisnos
dos cosas:
y la relaciÓn
sus relaciones
en ella.
- por considerarla
ignorar
productos
autónoua
estes
del arte
autárquica,
"objeto-sujcto".
han generado
haciéndonos juntos
por creerla
de una sucesiÓn
un tanto
110
a concentramos
e;·1bargo, aislarla
eslabÓn
del fenoueno
exclusiv=ente
actividades
al arte,
básicas
a saber: producciÓn
en recf-1
DistribuciÓn
onsu-:io.
- 6 -
Sin este
triangu].o
obra de arte. ta-obra",
conj Gtur:Índola
el artista al
de actividades
pudiese
curso
social
los
de la triada
a la obra,
sin preocu-1
Es decir,
en el cual
Sooiedad
em. la obra,en cada uno de
básicas
el sistena
representa
y
a centramos
incidGn
de actividades
de dependencia,
ciÓn correspondiente
cooo sli
a su obra
6bra-sociedad),
y en su nutun. relaciÓn,
téroinos
triangtllo
del arte:
Luego conenzanos
y la cultura
la
"arti_!
todo lo relacionado
de la Disna.
de que l:i. sociedad
el receptor
no existe
la relaciÓn
lo mís inportn.nte
decirnos
en la relacién"obra-receptor"(u parnos
básicas,
Hasta hace poco enfocábtnos
tiene
un
de produo,.
a la cultura
siste=
1
de producciÓn (Cultura)
Individuo De tal consu~o,
nanera
tiene
que la producoión,
cada uno su génesis
ténica
e individual
ciones
sociales,
y a la vez ooncret~
sisténicas
Naturalnente, abstractanente
estos ni están
art{stico-visuales
pertenece
teI:1as de producoiÓn
Estas llanse
elo.ses
ningÚn objeto
teonolÓgico, turales
tres
cultural
en {ntir1a y out=
no existe
necanis;:10s
clases
que conoceoos
pur~:.;ente
sensibilizar
cultural,h~
que en la realidad
cient{fico a tres
de si.§_
:
de producciÓn tanto
fun-
tos no se dan
a una de lastres
relaoiÓn;
razonar,
triparti
de actividades
Y es que corresponden
del hoobre:
las
de la obra.
El triangtllo
de siste::.;as
el si.§_
social,
en acciones
e individuales
solos.
y
la distribuiciÓn conjuntaoente
1
art{stico
actividades
y transfomar
o connala
1
- 7 -
realidad
esto
1
de transfornar sistencia. del arte
cas,
a la razón, satisfacer
Resultará
y los
sociales,
en teor{as,
sensitivos,
nediante
actividades
básicas
de la razón,
en conoci-l
y en prácti-l
1
objetivaciones unas
sobre
de sub-
e individuales
a la senaibilidad
voluntad,
predoninando
1
y la voluntad
,:rt;eriales
sisténicos
a través
gracias
la citada
tLJ.a correlaciÓn
la sensibilidad necesidndes
as{ que lastres
factores
se objetivarán nientos
es, para
las
todas otras
en
en cada
caso Teor{as
Prácticas
Conocinientos Sensitivos Luego estos individuo
productos
productor,
incidirán
distribuidor
,
Razonn /
en las
,/'•,,
,,~,
/
Voluntad
'-~,
--------~ Sensibilidad En la
colectividad
guiente
Teor{as, ~::::o:ias
del
J.e satisfacer
necesic'.ades
mtteriales
L~'~
este
triangulo
Relaciones (o sensitivas) Por lo dicho,
actividades
o consunidor:
se tornará
en el si-l
Objetos
y Procedi-
oientos
tecnológicos
estéticas con la realidad.
cabe desprender
las
siguientes
conclusio-
nes A - Que no existe
producciÓn
sin distribwiiÓn
ni
- 8 -
B - Que en cada una de estas cns inciden
conjunta.::iente
ua de producciÓn
actividades
el siste-
y el individuo.
C - Que t=poco
existe
des sin teorías
ni prácticas,
Lo uisno
con cl individuo,
el
artísti
la sociedad,
sucede
ninguna
de estas
activid.§!;
ni éstas
sin ésas.
la sociedad
y
siste::1P~ de producción.
D - Que hay Ínti;:1a artes
y entre
,
correlaciÓn y lrts
éstas
entre
ciencias
todas
las
1
y lrt tecnolo-
gia. E - Que las
pliar
artes
ciones
sensitivas nantiene
Porque
la sensibilidad
y a ln par
tura
la destine.taria del
las
relaciones
desde
conclusiÓn cuanto sensitivo
del
en las
lilplica ferentes
tos
ln posibilidad
sobre
todos
de estuiliar
que constituyen
con la realidad,
del arte
externas,
Adeuás,
esta
el arte
la estructura que ella. todo esta
artística
conocer
y poder realidad,
que sus di-
al conoci-l
transfornarla.
capaz de producir
de tal
y quer~
sociocultural
en lo posible,
artística
los aspectos
en 1
en la práctica?
couc investigadores,
será
el racional
que
entra.na.
por el fenonono
realidad nadio
exige
os,
venos otra
pero priI:i.a. cl conociniento
:.:ocanis:J.os y contribuir,
Cano os do suponer,
y reestru~
con la sociedad.
y principal
innovaciones
os para,
de nuestra
pasa por el
de producciÓn
colcctivn.
Qué significa
tonar
verliadcra;:10nto ciento
fenóneno
cuando enfrenta.nos
Ahora bien,
de toda obra
que to.::.;poco 0wtar:í'.a dem:í'.s consignar:
a sus relaciones
nos penetrar
directa
colectivns estética
ignorada
el conociniento
aqui
con la rea~
es la inpulsora
estéticas
final
estéticas
la subjetividad
que,
el productor
siste;·ia
se abre
el receptor
lrts rela-1
de la colectividad
colectiva si
=-1
corregir,
transfornar
(o estéticas)
sus relaciones
de esta,
desde
por ueta
es,
la :myoría
No inporta
aprendill!l.je
Aparte
esta
lidad,
de arte.
el arte
tionen
o innovar,
conocillien-
aunque s:í'. pue-
- 9 de adquirir dores,
y difundir
Ni siquiera
cada una de las trabajo
diciplinas
dcl arte,
nocir_1ientos
obras
poner
de arte.
época,
oientos
en el enfoque
en la obra, de las
con los
productos
otros
La cr{tica ciones
del arte
de los
deol5gica en cuanto
cubrirá
distintos
criticada
entre el plano
con la evoluciÓn y productos
las
la producción,
explicaciones ser
ellas
los
cuales
las
y consuno
las
los
esbozados
Lo ;:i.isao a lo c;_uerespecta
ducciÓn,
El conociJ:1iento
pensable
actualoente,
de todos
Pero
de las rela-1 jaj,_
particularida-1 de la obra. de las
de la cr{tica
desechenos
intemediarios algunos
y
in-l
en la
y la pol{tica
inciideolÓzj,
hechos
estos
cooo los
socialcs
necanisoos
infraestructurales
ar-
-1
a la infraestructura
y sus relaciones
productivas
de la obra
repeticiÓn
explicar
cos antes
con sus fuerzas
Esto
que a nuestro las
jur{dica
i-
sieopre
y con el pasado
relaciones
No porque
y nos pueden
e interac-
As{ tendre;:i.os las
tísticos,
•
pues el diacron_!
relaciones
es por tratarse
toda una época y sobre
con
artesy
relaciones.
sociolÓgicas,
den sobre
otras
predooina
distintas
a la tediosa
pues la estructura
conociart{sti-
y tecnolog{a)
sincronico,
distribuciÓn
nuy generales,
Nos referi
correlaciones
her1os aludido
vcstigación,
todas
sus relaciones
que nás nos ayudan a explicar
Si antes
a
de la superestructura
de su arte
nás prÓXllloas de la obra;
para
de los
con las
culturales,
cioson
oisoas
(ciencias
cuando estableceoos
ciones desde
deteminar
as! las
co-
No aludioos
cr{tica,
herr1anas,
y cada obra ouestra
artes
y
estos
de la estructura
couponentes
a establecer
agregado
otras
de la
culturales
de la s0ciedad,
uno de ellos coes
para
obras
el
cr{tica
pa{s o corriente,
por parte
ca contenida
de
y "culturolÓgicas"
son las
nos a la aplicación,
la estructura
se divide
en práctica
sociolÓgicas
de un artista,
investi@ facetas
y ouseograf{a.
ya que regular-0ente
sociolÓgicos
las
historia,
de. la cr{tica
explicaciones
en cada obra, las
art{sticai
nos es posible
a través
tediosas
todas
en que actualllente
nás estética
Sin eobargo,
por otros
capaz de cubrir
de la investicaciÓn
teor{a
las
ya producidos
los
será
de pr2 es indisno
canbian
radicalnente,
resultará
te de actuar
sobre
con tardanza
y de acuerdo
arte.
el estado
Sin enbargo, prog:rese
a la leja.n:l'.a de cada ideolog{a evoluciona
el desarrollo
del arte,
de la obra,
sino
ya que los :1isnos necanisnos
y el
consuno de la obra, de las
supereatructura deducir actua
sobre
dades
las
relaciones.
En la
de percibir
práctica,
atención
nerece
el resto
el
de
tanto,
la foroa
la
podenos
cono la obra
que la colectividad
cono nos da a conocer o cóno transforna
en cadena
da incidir
sobre
nuy bien
que resulta
ficaces
cono sabenos, y cuando los
radicales
na reacciÓn
y surge
la estructura
nuevas
real,i
los nodos y ne-1
creen
del arte,
inpelido carla.
Quizá las
Es ora de situarla
ponentes
de nuestra
en su connatural
conexiÓn
artística
con las
e-
y crítial
sociocultu-
hecho nos hayan
de la obra y a nitif,i
en su realidad:
realidoo.
sociales
artistas
de este
la inportancia
que pue-
puede canbiar
del fenóneno
dificultades
:!,!;
Sabenos
en efectos
aunque no faltn.n parte
produce
de obras
que una obra aislada
a sobreestioar
la obra con 1
no sienpre
una nultitud pensar
La obra es una pequena
nundo,
es nuy rara
presenta
o infraestructura,
irriaorio
de una obra sola,
cos que todavia
cono uno de los (o sociocultural)
relaciones
e_! y
sensitivas
del
conún y corriente.
honbre
Las dificultades crítica
explican
de ar-tre: penetrar
pequena algo
la distribuciÓn
Mientras
sensitivas 1
la
de producción.
canbios
ral
especial
de valoración,
con la realidad
y nodos
dios
para
de la obra sobre
e infraestructura.
a
a su sociofuncionali-l
rigen
aunque
reacciones
cono criterio
oantiene
favorecien-
pemitiendo
no s.Ólo concierne
tanbién
dad,
análisiB
o 1
relativanente.
Lo que acaba.-:1os de nanifestar, sociogénesis
&Ji!B.!'.
su alusiÓn;
y la superestructura
la inf'reestructura
do (u obstaculizando) que este
reiterativa innediato
parte
del fenóneno,
perceptible
na sociedad
que es la obra,
e inportn.nte
y su cultura,
precisanente
en lo sensitivo para
Una aguja
lo arduo
de
y escondido y traducirlo
el fenóneno en el pajar.,.
y para
la
de una en toda:!::!;
2 -
ve, ConserV'.lciÓn,
ProducciÓn
El pensar:d.ento nera
sistemática
occidental
del arbe
tética
cono disciplina
crítica
y la teoría
padeciendo, viene
"historitis",
pensar:d.ento conienzan
nos sigue
nacen
sobre
persuadiendo
porque
del arte
poráneo
que de hecho dej'.1ll ce ser no importa
si
de la in-
europeo
y aún
y las
rruseos de arte
lug1res
con esto
se tornan
poseenos
obras
ace~
ver haci'.1 atrás
que ya funcionan
pasado;
1
toc'.l.via gr~
mente y sensibilic'.l.d
obras
el
pero Y'J.
pens3.D.ientos
decinos,
d,!:_ en
nosotros
prec'.oninanr'.o,
Toc'aVÍa preferinos
no obstante
la
que luego
entre
otros
nuestra las
como paradigmas.
conservar,
los
Conienzan
tis"
es-
nacen
con l'.l. nir'.1da fija
únic=ete Sigue
a contraponérsele
poderosamente
tanos
decir,
'.1yer existiÓ
artística.
est'.l.s disciplinas
c'.e "arqueologi
histÓrico-'.l.rtístico,
vestig1cimn vita
vale
Hasta
de=la
cono 13. histori'.l.,
Pero
así,
a preocuparse XVIII y aparece
'.1utónon..'l, así del arte.
por decirlo
el pasado,
comenza
en el siglo
y
conte2
de conservaciÓn recintos
cel
de consagr~
ción.
Tanbién les
y las
nonio
nosotros
del siglo
cultural,
Pero carecen provisto
XIX y l'.l.S henos
una vez absueltas de continuidad
de soportes
inportadas.
Y estos
la realidad
artístic'.1
La causa
da sin ropeo
teóricos
cubre
de facto
nuesteos; teóricos
cultura
e imperativa
nos por inadvertido
o raza,
obras
eopuje
obras
las
n~nos lo venos en las
del pasado;
si asenejan
irurrediatos
y locales,
'.1 las
nacidas,
europeas,
directos
de
es la idea
sino
leÍ-
ã:ono la i,!1
lo "univers:c1l"
r'el pasar'.o europeo
ce nuestr?l.
recién
ideas
con que el nacionalisno
lo venos en las excepto
situación,
de la obra de ser
c,icha capacic.aé' .. N0s fascin?l. las
al calor
tienpo.
de tod'.1 esta
é'.e época,
contienen
patr_i
europeo,
se apoyan sobre se fraguan
No cono la capacidad
persuasiva
colonia-
en nuestro
por el pensaniento
de nuestro
lim!taciones
dumentaria
incluir'.o
las
y - lo peor - aún no las heoos
soportes
más notoria
de universalidad,
autócton'.l.s,
que 1
y que 9.petec,!:_
educaciÓn. salvo
e.!:!;
Y claro:
no
si se parecen
a
entre
nosotros,
Eso de enfrentar
nacidaà
efectos
y nultiic.eolÓgicos,
inplica
- 12-
cho trabajo, ajenos
al
si
es que no le,zafanos
arte.
Nos conporta.Dos
que a instancias
de varies
naciõas
suponenos
para
Deraás estaria sulta
Dente
y lo
de la
ojos,
foráneo.
en '.lrguoentos,
que tanto
transfornaciÓn
e.e la realidac.
da producciÓn
gan la
obras
el
devida
c:.e arte.
atenciÓn
en los
valorar
tales
efectos,
que pudiera
sin
tener
nos
excluir
la
conectarn:)S
ca,
social
y cultural;
conexión
nocininetos
generales
producié'.os
cos 'lrt{sticos
- , sino artística
que nos
tiocs
y sociolÓgioos
necesi
taoos
cios
fuaionar producir
establecidos
criterios
la
de to-
por
-.
'e
los
artísticos:
t=bién En otras
tE·Or{a del
- no la sinple
:Qoc'.o tlbrireoos
el
1
art{st,!_
- los y hasta
con la
efectos los
co
históri-
nuevos.
en pronotor'.1
y
o oun-
cu'.11 no bastan
proc'.ucir
crítica
objetiV'.'.
a localiz'.l.r
realidac.
occidente
realidad.
!li, este
de valoraciÓn
vos o pon- :·
internacionales
p'.lr'.l la exigen
que la pr.9. de toc'.a pro-
enpezar
El estac'io
no s0lo là
sin
irmec.iatos
de nuestra conocinientos
As{ l'.1 en pro-1 sisteaj
palabras arte,
, con
aÍicaciÓn canino
y se lo cerrareoos
de
'.l'.los a los
vi-
histórico-artísticos, Cono efectos
nar
vitalnente
colecti
con nuestra
se tornar{
c.uctor'.l. de conocinientos,
los
1
iníiosa-1
y al cabo,
PerJ
toca los
obr.a.
c.enanc,ará
finde
1
absortos
y la utilié'.ac.
a intereses
efect.Js
Y a nosotros
innediatos
el
niren
Al fin
Es cierto.
obec'.ezcan
C1J.ltural.
valor'.lciÓn
en
re'.llic.ades
é'.e transforoar
es la neta
consuoo
ducciÓn é'.iales
nuestros,
sus
c.s{ es c:mJ se exiDen
é'.esean canbiar.
que r2,
cultural.
Producioos c.ucciÓn ni
cul tural,nos
cultur3.l,
é'.e conocer
é'.e proc.ucir:
lo establecido
é'.e
ricos
p'.lr'.1 ac'.ni tir
en forrnciÓn
los
C·'.>rlO
Porque
obligaciÓn
cono herederos
c'e i'.ependencia
que pa{ses
con propios
pasado
tilé'.:mé'.olos
consunir,
y '.lilll en proceso
colectiva
básicas al
abunr'.ar
cuerpo
en·fin,
siglos
sÓlo
contraproc.ucente
cohesiÓn
el
la
enniené'.a
novaciÓn ción, nientos
inocc'.iatos
o c'.efensa
en las
hábitos
é'.e nuestra
,,e la
o confir=ciÓn,
c'.e lo establecic'.o perceptuales re'.llida:'.
obra
C.e ,:i.rte c'.lbe consig-1
l'.l anpliaciÓn
o arraio;o,la
en el sister.ir::. y sensitivos,
Qe
en los
i_g
proc'.ucconoc,!_
y en l'.Ls ié'.e-::>lor-(7B extra-'.l.rt{sti
cas,
tales
fectos,
cooo las
religiosas,
cooo sabeoos,
dad o vivencia oi tada
de las
a la base
picic,ad
obras
forno.l
viejas;
universo.lido.d
La innovaciÓn
nás ioportante contenido
Hablanos
consigo
ideológicos
la popularizaciÓn exioirnos
nosotros,
cultural.
transforoar,
lo exigen
radicales)
popular,
esto
insiste
en aferrarse
obra,
cooo la finalidad oedios
instancias
al consuno
dispensable,
no se habrÍa
lo en sociedades
individual del arte,
de producciÓn incirectas
y épocas
cultural,
tiene
una utilidad
inno-
- en pri,!l colectiva,
es c'e consuno y, cono tal,
exclusiva
Si el consuno inncdiato
Por-1
y r'.esarro:l::J_o
si buscan
cultural
es,
la popularizaciÓn
es falso,
de producciÓn
innovaciÓn
o,
lo conoci-
apresuraoientos
presencia
en caca sisteoa
- vinculaciÓn
de innovar
repetir
o popularización,
toca
artÍ,!!_
oDro atajo
políticos.
(o revolucionarios,
Y lo nás ioportante:
1
lo estableci-
los
sentioientos
innovaciÓn
de innovadores
nultiples
paternalisoo
En lugar
de grupos
abastece
en los
se exige
popular;
de nuestros
parte,
No enDrareoos
c'.e transfor=r
la fomación,
Por otra
de 1
y difundir
g_ue c'.e hecho necesitaoos vaciones
por-
a la necesidad
en g_uienes postulan
es g_ue se g_uiere abrir
el gueto
El dileoa,
en-1
y g_ue lo peroa-
elitisoo,
g_ue actúan
e.e toda producción
do y halagar
lo oisoo
c'e su populo.rización,
innovaciones,
de la obligación
nada realistas
tivic'ad.
xl
ciertas
cooo lo nás clecisi vo c,e la producciÓn
Lo cierto
lo g_ue es lo Disoo,
éste
li,
y a la ti,
por la obra será,
del populisoo,
y bÚsg_ueda de consuoidores,
do, neta
pa=
se la g_uiere contraponer
g_ue la obra traiga oecanisoos
es, aportada
g_ue su popul=izaciÓn
en ella.
que Últioaoente
cipio
sieopre
artístico.
g_ue es r"'.onc'eresiden
lo establecido
g_ue innovarla.
para
e-
o PopularizaciÓn?
Transforoar
tica,
Estos
huna.nas.
3 - InnovaciÓn
tonces,
o éticas,
por la universo.li-
r'.e lo. estructura
de sus significaé'.os,
constantes
nente
políticas
nJ son considerados
o.rtística
o vivencia y a través
puece beneficiar y c~irecto
producido del pasado,
de la
cuando tar::ibién
fuese
el preJooinio Es decir,
de
a la colecde veras
ig
de un esti, no fue nece-
sario
que cada nienbro
bra,
Aparte
ele ln. colectivic.m1
e.e todo esto,
nen las hond~s e internas culturales
de nuestros
c.iferencias
de tales su lejan{a,
e.e los
yo. ~cncionaé'.os
efectos,
investigaciÓn
econÓoico.s,
c.ebenos ic.entificar
i.."'lllovaciones con lo positivo
de la obra de arte
cac.o. o-
sele
contro.p2 sociales
y
países,
Cono es de csperarse, las
vivenciara
n. la popularizaciÓn
aligerará
artística,
las
en el punto prácticas
que las
dispcrsiÓn
obras
y exigencias
y lo artístico. Muy pocos diferenciam: estes
el valor
efectos
1
El enfoque
2-,
teorizac.oras viejas
de
i.nrlec.iatos
de la
c.ificultan
por
universalistas.
4 - Lo estético
o saben que son disociables. andan prácticaoente nester
separar
tes
de existir
los
sentinientos
y juicios
y hoy oás que nunca nos es oeuno c.el otro.
el arte
ca cono el análisis
de belleza.
to sensitivo
o directo varies
Estes
junto
con el trabo.jo Lo artístico
indepenc.izo.
que conpleoenta
artística
M, Dessoir,
J.
conocioien-
o.l racional
separadaoente
de la investigaciÓn
la estlti o indireE_
han venic.o foriiular
y, por cnc.e, un nejor
Utitz,
y lo es-
o seo. del
conprensiÓn
y loc;rar
la necesi
as{ una nejor c.esenvolviniento
(K, Fiedler,
Mukarovsky,
sen-
que a la ra-
y la tecnolog{a.
dad de conceptuarlos del arte
se desarrollan
Luego BaUDgarten
estudiosos
que an-
estudiaba
huoana que denooinaoos
de la sensibilic.a~
to,
Sabenos
ya la filosofía
de eso. facultac.
lo nisuo.
Despuós,
hace tieopo
de arte,
y se desarrollan eran
sensibilidad
desde
c.ivididos
la idea
zón fusionaba tético
de la
concept~iente
cooo propicdades sibilidad
aspectos
Sin eobargo,
J,M,
A, Banfi
Guyau,
y en cierto
E, senti
do G, A, Nedosihivin). Cono faculto.d la subjetividad ra del arte, bras
trac.icionales
no por las del arte,
y en especial
y conercirües.
la sensibilidada~ existe
El arte,
cstructuras e.e las
;,ientrns
tanto,
y cono recepto-
su ;~ejor parte. artísticas
sino por las
por las
igual,
lo·que
cono ooisora
Ello. es ol todo y el arte
hoy os nodelada, nolÓgicos
hunana,
estética
de los
i:1ngenes
Pero
e.e las objetos
ote.2,_
inc.ustriales
que sie:·1pre se diri-
gi6 a la subjetividad
estética
anpliarla,
hoy no solo
tablecidos
en ella,
Con todo,
sino
y a causa
dece la confusi6n DO sisteoa
la presencia
Propi=ente el sisteD~
yo,
l-.
oxpresarnos
o restawos
nÚDeros.
artísticas
o nateoáticas previo
dacta rencias
en las
separo.r
C::.ulsiste:·m
ingenuos
ol arte
;~ooento, artística colectivn,
Todo lo artístico
sisteoas
cultos
~el arte
popular
.:o producci6n cultos
y objetos,
no sionpre
por cjo::iplo,
a~ ai.§_
de ella
pa-
Porque
fácil,t~ cono los la activi-l
cono C::.elos
ingenuos,
G.c su subjetivic"!.nc1
os artística
segÚn los
idoalos
y elige do belleza
en su ,;rupo social.
Dicho de otra
,mnora,
que justa::ionte
existo
1
pero no todo la
artística
y C.ol foBd.ore,
cotidiana
raz6n,
conceptuales
C..inrias
su vida
que tipifican Con oayor
es astético,
LG soparaci6n
cono la
la subjetivi-l
se separa
Ce L'ls actiYic:~l"!.cs
colectiva
que
si dife-1
que si bien proviene
de los pro,1uctores
esposa
pero
cabe aislar
se cliferencig
vigentes
(autodi-
decir
C.o la sensibilic-:.ad,.
clad artistic:i. estética;
Quiero
denooinadores
estética
os artístico.
to de los
innovnciones
o, lo que es lo
precisas,
Sin c1bargo,
de pr0duoci6n
de la subjetividad estético
sensitivas
elo producci6n
da lo nisoo),
en deterJinado
el sistenn
ra innovarla,
de
as{ coDo Dultiplicanos
cosa es producir
con sus conunes
na colectividad lar
hUDana
posibilido.des,
de la raz6n,
dad estética
entre
cooo sostuv:i
activiC.ades
no hay deliDitaciones
Inposible ciencia
y la facultad
en for~111,sister::úca
aprendizo.je
hu.~ano.
precisas
es la base de ésa,
otra
c2
y Duchos de catos
o.rtisticonente, Pero
recr:!!
y los artistas
deliwitaciones
artística
o institucionalnonte,
prácticru:iente
Los ninos
·rodos realiz=os
y solenos
del arte,
on tuC.a obra o acto
las
que ésta
o e~
hUDo.na y el arte
artisticas
del arte
do procucci6n
Dos en el punto
oisoo,
cultural,
innovarla de belleza
exprofesanente.
actual
ecoo facultad
se han borrado
la sensibilidad,
idealos
contr:iC.ice
ds la crisis
sus oo.nifestaciones
postulan
corregirla,
de los
CJ.Uelos
del arte
de producci6n
confunden
para
se aleja
uno. subjotiviüaC.
per:-.lito al arte
C.irigirse
estética a la co-1
1
lectividad
y tener
ra as{,
ser{an
artistas
sienpre
for-wulaoos estuclic cias
Mediante
la han enfocado
ciones
estéticas
tivas)
y que el arte
guienteoente jetiva
la
C::.elas
C::.elarte
la ooite.
si nos reDie.e 1
l:1s necesidac.es
la colcctividad
(sus
y sus contrac.icciones
dobe satisfazer;
satisfacción
de criterio
cieg
social
relg sensi
que cons~
de valoraciÓn
0]2
de la obra.
ricanos,
caso de la subjotiviC::.ad
vereoos
,-'.e bclleza
a realidades
que niegan,
tra
y que lo ceneran
realidad
nos denigran procesos
ooi ten
huoana:.:iente
cognoscitivos
5 - El substrato
estética
de los
o dcsclenan
preferencias
y falsean
generaciÓn
subjetividad
contiene
contendrá
en generq.ciÓn
coounes
nuchas
o siguc
reen;;iJ.azándolo.
gado subjetivo-cultural,
Y desde hace tieopo
a ésta
Exact=ente
de l::t subjetivü1ad
el pensaoiento
O,Í
tx.1oién
cuxso que tona
el arte
trato
tonar
en un pa{s. conciencia
corporizan
e influye
ic,eosoncrásico
explicamos
preceen ellas.
conocer
este
o psicolog{a
v:i.rios ;,ecaniroos En nucstro
de que ,~1érica
1a
el le-
El substrato
cs s::tbidô que precis=os
(denooinaclo
y otras
constituyen
0
a de
al científico
del ;·_10;:ientohistórico
si es que desca:ios
subynce,!!;_
transoiticlos
cuyos usos y costunbres
diacrónica ideolog{as
veccs
denollinad,2.
que caracterizan
y que constituyen
niega
nos hará
que y los
el estrato
rasgos
que le hnn llegndo antecede
substrato
de nue,!!_
realidad.
estética
el cual
de a las
lo ccivcrso
nuestra_autoi.Dagen
de nuestra
tico,
la fuerza
aspirar
sensitivas
que ele suyo unen a la colectividad,
la colectividad,
y cultu-
que la. hacen
o{tico.
Si la subjetividad te a toda
latino=~
cóoo los ;:iecanis:;.o socioecononicos
le han i.Dpreso ideales
cial),
artística
o ococstéticos
con la realidad
Los
pero aqu:í'. 1
.'lc.el=tos
la socilogia
que tiene
nos servirá
En el
res,
a los
poc,e;·ios est3-blecer
sensitiva
si no fue-
del arte.
de que la investigaciÓn
socioestéticos
objetos,
en ella;
socialcs
intuitiV::J.i~ente,
recurrienclo
Por lo ccneral
análisis
a los
y efcctos
aspiraciones
la necesiclacl
transforoaciÓn
rales
las
con atención,
sociales.
tiDos
repercusiÓn
vanas
caso, Latina
s,2. Qel
este
sub,!!._
taobién
es una realidad
(o identidad)
Por otra vas,
y las
coDo se ha proyectado
pios
de la investigaciÓn
las nanifestaciones
artística.
interna
Abundan en la historia no encajar
en los
del arte seles
dos de la colectividad. directo
ca principia ren,
entonces
justifiquen
siente DO caso, Pollock
ideaciones
cs el del
expresionisno
en la • edida
el arte
que acl~ coDo sfu-
joven,quien
de Estraburgo
del arte abstracto
y EI ni~
gótico.
neoyorquino
en típiconente
de
norteaoeri
que ésta
pertenece
niticas
al pensamento
tcndrán
no dependa
valoraciÓn
nitico
y
objetiva,
de la subjetividad
del
con-
o evaluador,
6 - La vinculaciÓn
popular.
La obra de arte popular,
las
raciÓn
objetiva
productores interés
o
artísti-
e ideas
el caso de Goethe
revalidadoras
sus revelaciones
sunidor
sensitivo
colectivo"
en la catedral
a
profua
Dundiales.
Por lo deDás, todas
conceptos
que al
eDpiazan
rasgos
conocioiento
que en pocos anos se torna
cano y de alcances
contener
lo "nuestro
Tenenos
con
de obras
la investigaciÓn
a construir
y difunc.an
lo "suyo colectivo"
proDuevelas
este
con
en los Deca.ni~
de la época,
colectivo",
ftiolo o característica.
concuerda
ejeoplos
siente
Sobre
de lo "nuestro
colectivoV
y de la colectividad.
artísticos
porque
1
tal
uno de los princi-l
Incluso
los
objeticoDunes
Latinoonericana.
que hoy buscan del honbre
ideales
considerados
Bienal
ha devenido
los
de obras,
que lo "nuestro
artísticas
Dos de la realidad
conjuntos
Prinora
lo Dítico,
Díti-l
la suelen
::i.nalizando
alomos
aseverar
cog:nosciti-l
características
los artistas
en eata
No es exagerado
cultural.
funciones
las
establece;~os
que nuestran
que identificonos
posee
de revclarnos
aunque inconsciente:·iente en sus obras
denoninadores
ser
y un probleDa
si el arte
puede ocuparse
cas, var
parte,
tiene
que pueden
en anpliar
posibilidades de critcrios
y que han sido
de cultura,
pos hayan venido
tres
servir
extranas
de vinculaciÓn sociales
a nuestros
aunque por paternalisno
el nt6ero postulando
é;TilPOS o por nero
de sus consunidores, la popularizaciÓn
de vu.12
estos
del arte.
gru-
Di-l
chas vinculaciones
son:
A - La participaciÓn es plausible
- cooo ya dijioos econÓDica, ticipación
para
alcanzar
a contravenir
otras
el gusto
deologÍas
políticas
ra si postulaoos transforoaciÓn ciÓn cultural conocioiento prendaoos
su cohesiÓn
se interactúan
en toda
obra.
iruieQiata.
de
Jayoritala foroao el
No nos sor-1 de ideolog{as
1
artísticas
y
colaJl:isten con las
No en b"J.lc1e esta.:·1os cansac,os
cóoo lo artístico
religioso
depend~
colectiva
se ponga al sorvicio
dado que éstas
en el pasado,
bien,
i-
couo oodio
lo que estorba
de su realidac.
in-
de las
ya que hay consenso pa{ses,
oa y el interés
Viéndole
o la rovoluciÓn
de nuestros sensitivo
de los
el senalaoiento
puos dependerá
y condenar
no-artísticas, ver,
1
a reconocer
de que el arte
1 par-
llegan-
y la difusiÓn es difícil
fines,
político-social,
en cuanto
esta
e.os vinculaciones,
con que valoreuos. la evoluciÓn
deuográficas
popular.
Por naturaleza
de cada uno ele estos
1
e.e ::mr,:;ina"i 1
no es indispensable
1
ésta
:illposible
condiciones
el conoc:illiento
populares.
objetivo
rio
las
Si bien
resulta
e.e las Imyor{as
Por Últi.10
b _ La defensa, tareses
actuales
y cultural
p!Üses.
en el consuno.
cn el pasado,
- en las
política
de nuestros do éstas
popular
y fue realidad
o los
fue conciliado
C.e
con el t~
Por que no con los P2
éticos.
líticos? C - La innovación, las
características
laciÓn
de los
ca colectiva
el descubrioiento
populares.
coounes
denoilinadores
y la idiosincrasia
oo de sus contradicciones las
proposiciones
tirse, suales
cooprende
o sensitivos
los oodos peculiares tes cas,
nos exigen, antropológicas
internas.
substrato
la objetivaciÓn
desde luego
1
capaces
en sfubolos on téminos
proposiciones
de organizar
Ditice,
estéti as{ co-
colectivos. art{stico-VJ,:
y el tieopo.
aC:optar perspectivas
o de la psicolog{a
social.
taobién
C:e conver-
y sioetr{as)
el espacio
da
vinc:!:!,
Aqui van incluidas
y la frecuencia, (rimos,
esta
de la subjetividad
del
de i.n1:genes "inventadas"
con el tieopo
La{ oisoo
y la c.ivulgaciÓn
Cooo os de suponer,
de Es-
sociolÓgi-1
7 - La trayectoria
de los
Sin luea,r
a dudas,
art{stico-visual
to de operaciones dinientos),
sensitivo
ricos
(ideas
ca).
Madiante
tena,
nanuales
el cual
se viene
rear
constantes y amar
constantes
o nodelar)
tura,
var{an
gica
y si logra
interna
y especifica
privada
El sistena
teóricas
del
una anplia en s{ nayor
realizar".
Es,
transforua.ciÓn
en fin
historia
de posibiliúades
por realizar
(o revoluciones)
depende
individuo
del
cono el talento dicionado arte". al arte,
y de las
intemediarios
nÚltiples
y nultiestable
y estas
que puede en continua
o "el
o adver
de la historia,
progreso pretenden
repercuten
de
y cuyo curso
talento
acciones
el y el
a instancias favorables
viene
Pero este
trae
por resolver
pretéritas
condiciones
y
pues "en-
En su trayectoria
apresurados, que las
con su his-
sociohistÓrico
El sisteon
por el siste:ua
sin considerar
del
internas.
de las
que surgieron
del individuo,
tanbién
y pr&P-
segÚn la lf
de variablea,
sociales
social.
Muchos sociólogos
será
es abicrto
y el de probleuas
connociones
tien-
sienpre
de sus fuerzas
que nunca se repite.
sas de la evolución
parte
de posibilidades
peso de su larga
de otros
de un organisno
un producto
1
obras
a la época y la cul-
y la seu.'Íntica
conbinatoria
cantidad
col,2.
sistena.
plástica
y rica
ofrece
si~
en genera-
(dibujar,
personal,
no se trata
de producciÓn
del
sensitivo-visual
El artista
y la autosuficiencia
cierra
nanuales las
un ordenauiento
En buena cuenta,
toria
se apropia
de acuerdo
operaciones
y te,2
y su pr~gnti-
de generaciÓn
apreciar
~ióa de las sensitivo-visuales. sisteua
o conposiciÓn)
y en la sintaxis
NaturalDente, las
y proce-
cuyos c8.ilbios registranos
operaciones
que nos pemiten
pos y culturas,
nateriales
el productor
anos y entre
en las
Por eI conj~
su senantica
transnitiendo
ciÓn desde hace 40.000 ciertas
(sintaxis
un aprendizaje,
criterios
entendenos
(herranientas, de arte,
los
art{stica.
visual,
visuales
y conceptos
de producciÓn
desprender
de la valoraciÓn
art{stico-
plástica.
de sistena
podenos
por ahora,
de producciÓn
de producciÓn
concepto
o plástica
nás objetivos, sistei:;n
sisteons
del
hállase técnico ir
condel
de la base
de la base requieren prinero
en la tr~
yectoria
que lleva
El estuc.io rante
este
transforoaciones
c'.e las
Con este
otras
el probleoa al ilusionisoo el espacio
y la luz,
los
precisanente,
tendrenos, valorar
color
e introducir
equilibrios las
intervienen
y la oateria
reales,
sensoriales.
En estos
sistéoicos obras
recién
y grado la aceleran
o canbian.
evolucionan,
acUDUlan técnicas
y experiencias
ResuDienc.o, vos encuanto nuestra
vivencia,
ducción.
los producen tá-,
tanto
criterios
efectos
las
nacidas,
hi 1
a-
y en
Porque
las
artes
y nunca repi-
sistéoicos, de nuestra
conciernen de algunas
Y estas
co-
o conocido. estos
no son productos
la trayectoria
+
que nos
en la trayectoria
qué sentic.o
ten lo ya revelado
a renunciar
en sus productos
criterios
objetivanente
cóno éstas
trae
des:1e el inpresioni!!_ en cuanto
el novioiento
a otros
é'_ems artes
cóno la pintura
realistas,
renacentista
oo si apuntase
veriguanco
tel
du-
los hi-
y sus correlaciones
y de las
establecerenos
tenc.encias
pictórico
establecer
arte
visuales
de la liberaciÓn
no y cóoo acusa
c.el sisteoa inplicará
e.e este
artes
procedimentos
peroiten
de producciÓn.
por eje • Jlo,
siglo,
los de las con las
al sisteoa
de la trayectoria
obras
a los
efectos
operaciones
c'_el pasado.
i11Dediatos,
e.e pro-
pues nunca
Nos referimos
- claro
raunc'.ial como a la local,
que ambas se correlacion3.Il
ni de
de la obra sobre
e.e su sisteoa
son sienpre
a la trayectoria
que son objeti subjetivic.ad
y c.emancan una previa
e!!_
dac.o
investiga-
ciÓn en su sociogénesis. 8 - El arte Este ciÓn sobre sobre las
culto, Últino
el problema
la subjetividad artes
cas o.l terreno
cêe
fectos
el proposito
c.el hombre actual
resultando objetivo
cêe las
translada
las
la percepciÓn loã
objetos
y cooerciales.
:'el c'es:crroll0
masivos. de llamar
la ate~
c'_e los mec.ios oasi vos y sus efectos estética
El problema
nen en novioiento incustriales
tiene
tracicionales,
que en toc1o estuc.io del arte.
y los nedios
el popular punto
de las
su enfo-1
trayectorias cuestiones
y c'e las tecnológicos
En realidad
fuerzas
y sobee
incispensable
productivas socioartisti
ié'_eologias y las estanos
proé'.uctivas
que po-
imágenes ante Ell
los
1 e-
la so-1
- 21 cieé'.ac., ya que no sÓlo satisfo.cen tencia
1nterial,
ficiales
sino
las
que crean
y - lo que raás nos alarma
0.ente y la sensibilicad.
Aluc.ioos
artistas
- fo=n
e.e la vista
tual,
hasta
rngen
fotogrÍfica
que las
el extreoo
artes
ficar
los
cios
reales. En síntesis,
el de las fueron
innovaciones
incorporadas las
masivos,
se é',isputan
colectiva.
De tal
artes
relativos
fectos efectos
de la trayectoria
sociales
de los
antes
tos progresos
son cecisivos
el arte
sea evolutivo
o revolucionaria.
1
y los medios estética
pugna aclara
artes
visuales
sistémicos
la importancia artes
y
de la
nasivos.
de los pr_2
visuales,
é'.e producciÓn
y locales entoe.o
y ya
mencionados.
e.e las
é'.e sus sistemas de los • ecios
ce esta
cri terias
aqui remarcaoos
inmeé'.iatos
nmcivos
culto
de las
sensiti-
del pasado
Es decir,
é'.e tipo
y espa-
iné'.ustriales
obras
oodo que el estué'.io
y parciales
to a la evoluciÓn
al intensi-
el c1olllinio e.e la subjetivié'.ad
artístico-visual
En realic.ad,
gresos
progresistas
la obJr;ti vir'ad
valoraciÓn
iraágenes
al consuoo masivo).
popular,
refuerza
de subsanar,
art{àticas.(Las
1
sensoriales
é'.e los volÚOenes
al de las
ac-
con su i-
en medio cce e.os espacios
en pugna:
m1chos pormenores
é'.esequilibrios
tratan
vivioo~
vo-ié'.eolÓgicos
é'.el hoobre
la realidad
rnultisensoriales
r'.e
y que consolidan
en lq percepciÓn
tradicionales
efectos
la
y deriva-
ro0.pen el oonopolio
é'.e identificar
y cce prod.ucir
arti-
y manejan
en la proé'.ucciÓn e.e imgenes
el predooinio
de subsi~
a la fotografia
dos c:_ue, é'.esc1e hace raás de un siglo, los
necesic'.ac.es
y enciman necesié'.aé'.es
en cuél:!!
y a sus e-1
que contra1restan A nuestro
juicio,
cambim socioeconÓlllico
los e~ ,
III
Conclusione;e Trajtnos todas las
estas
consideraciones
he • os traido
cce las
- co • o expresaraos
a discusiÓn
hasta
co • o una invitaciÓn
8 funr'araentaciones
rati viê'.aê'. aplicánc'.olas hemos presentado,
toraa • os por definitivas;
son definitorias
de algunos
c,a el concurso
y la sucesiÓn
bién
puesto
su op,2_
proble=s,
1
que las
que co • o críticos
nás cono teóricos
te y en ningÚn caso las
1
cada una
y a ê'.eterrainar
concretas,
{
Asinisno
a profundizar
presentadas en obras
al coraienzo
acá expuestas,
deª.!:
apenas
cuya soluciÓn
si
deaanco • o t3:9:
cce IüU.chos estuc'.iosos,
raanifestaraos. Quien aplique
nuestras
el triangulo
de los
vista
objetivos
consideraciones, efectos
de la obra de arte,
de dependencia
tendrá
i.nraediatos,
en que se torna
a la
innovadores
y
el triangulo
de la Disraal
Efectos Sociales "-·------, de intereses populares.
Defensa
ConociDiento
de características
populares, subjetividad estética y substrato nítico. TransformciÓn de las relaciones estéticas ':;?n ~a rea~ic'.ad y c'.e sus contrac,icciones internas. OposiciÓn a los • edios • asivos.
-•
Sistémcos
·Transforraaci~ de op,2_ racioBe • DalÍU!lles, sensitivo-visuales o teoricas (sintaxis, seoántica y pragoLÍti! ca). RelaciÓn con la traye_s ~oria del sistena. '
I
Indi vidu1les TrruisfomaciÓn de hábitos sensoriales, perceptuales, sensitivos e ideológicos. Nuevos conocüúEmtos c'.e la realidad. Vivencia. Si
h"tce • os cuentas
c'.a nuevo hcty en estos sie • pre he • os esperado nove,
sea diferente,
As{ es.
claras, efectos,
habrenos
de convenir
pues corresponden
de la obra de arte, posea
originalidad
Y si hay algo positivo,
eer{a
a saber:
o rruestre el haber
que n2:
a lo
que
que inunicidad.
intentado
- 23 sisteoatizar lor
u ordenar,
precisononte,
c:epené',erá de que otros Sea cono fuere,
de las
facultades
tructura
los
lo conocido,
extro.igo.n efectos
c"'.eaqui'.' novee.o.des.
en ouestión
del individuo,
cuyo va-
se dana
uno. vez em tidos
través
por la e~
artística:
la voluntac, é'.e satisfa cer necesie.ades mté-l riales,
La ro.zón
La sensi bilic,ac:. Estructura Sabenos
artística:
sensaciones
que iauchas veces
ge a las necesidacles
básicas
bilido.d
a las
nuy cerco.nas
elenentales,
Tanbién
c'.iferenmia
si
investigador
del arte,
tos de ésta co.nbio,
actuan
traduce
las
contenporáneo
c"'.ela percepciÓn oateriales,
sabenos
el receptor
y significados,
el arte
consune
experiencias
deve vertir
arte
en los
recursos
consunidores
Traenos
a colaciÓn
que en la actualidad ciolor;ia fico
c.el arte
c'el arte,
la vivencia consideraciones siÓn,
estas
que le suscita vivencianco
tienpo
diferencias
ha recrudecido
lÓgica de esta
y nás sociológica nanera
ayudarnos
los
en el consumo,poL
lo sensitivo
puc"'.iese agotar
Es posible
c:.el arte
c"'.el
:anriquezcan
que por haber
seanos
sospechosos
por la s2 o especi-
o suplantar abundado de tal
P~ro las heraos c"'.esplegado con el convencimento
que la sociologia
,
en id2_
racional
el entusiasrao
oni tir
cono si la razón racionales,
efe.s_ en 1
y sus vivencias.
y se quiere
estética.
los
El investigador
el conociniento
y al nisno
c'.e éstos
4
o un
El artista,
lo sensitivo
que increnenten
sensitivos
la obra~
sensitivas
nientras
as y conceptos
un artista
en él inadvertidanente.
obra c'e por si sensitiva,
sensaciones
de la obra se
es un aficionac.o,
lo. obra en otra tanto,
y c"'.ela sensi
nediante
que el cons=o
El prinero
se diri
c:.ebe ser nás estética
en
oni-l de
1
q1.1esocio-
que politica
y que econÓnica,
a conprender
nejor
los proble=s
para 1
- 24 sensitivos no está
y enriquecer para
sino para logÍa,
servir
generar
teorías
Sin eubargo,
happy end del cio
objetivo,
soporte
a teorías
artísticas
taupoco
fenóneno
Nos preocupa
ya que la obra de arte
la vivencia,
de uero
a trasluz
creeuos
de aparejar
la subjetividad nuchas
los necanisnos artística,
~cidan
sobre
el conplejo sepaoos
dades
sensitivas
y dable
fenóoeno del
dental) liendo tanto
inclinamos
00110
México,
y previa-
en las
la actllll
activi-
de arte
sensitiva,
1
i-l oco!
está
S.f:_
cuyos abusos
de los I1edios racionales decir
que existe
hoy a los
conocio.ientos
obligadas
fluctuaciones
el ra,,ional
elela
doble ra-1
racionales
de 1978 Juan Acha
del
de todo proc~
investigaci.Ón
del arte
Septienbre
del las
de la cultura
latinoauericana
Quereuos
tanto
criais
(se cuestionan
o puranente
el sensitivo
D.F.,
idea nueva
sea difundide.
porque
la presencia
cooo una de las
ideas
del arte,
que toda
provenientes
la crítica
del arte.
so cognoscitivo,. tística
ideas,
del arte
obstaculizaron
zón para arte,
del arte
en que las
sensitivas
que sensitiva
de ser literaria
de la teoría
confiar
1
sien-1
consucidor.
en las
y porque
que tie-1
de la realidad
inf'luye.seninalnente
es r:iás conceptual
deas funãanentales
no obstante
en cóno lograr
ne-
revelal!
se interactúan
sería
ju.,!
y el
del arte
para
racional
experiencias
está
cóuo ella
lnsistioos arte
de la obra,
en las
Pero lo B~bstancial uente
a la netáfora
y la sensibilidad
pre en toQo individuo difundidas
el
estéticas.
y la teoría
el conociDiento
La razón
el gusto
y la objetividad
veces
sensitivos
nen por finalidad
sea
del arte,
el problena
recurrir
de la socio-
que la vivencia
No sÓlo efaouandlo a que la crítica cesitan
sociológicas,.
ar-1
SIMPÓS!O I BIENAL LA.TINO-AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 UMREl\.SSUl\lIIR DO SUBJETIVO E DA REl\.LIDADECULTURAL PRÓXIMA Lélia Coelho Frota Octávio Paz, no extraoré'.inário ensaio O Uso e a Conter1plação, er.1 que contextuo. a essência e a significação das artes e do artesanato conteoporâneos, face a una civilização que se queria planetária, chana a atenção para o fato é'.e não ser fácil aos países subdesen volvidos aceitar a é'.esaceleração do progresso, entendido é'.o hooeo e da natureza. Para!: co • o una visão quantitativa ceitar essa é'.esaceleração, esclarece ele, 1111es• o que cada dia que passa torne on.is flagrante o caráter ruinoso das~ perprodução industrial", parece inevitável haver-se atra vessac,o antes a experiência do "progresso". Do oes • o passo que, na Anérica Latina, adota11os oodelos de dcsenvolvi • ento que não corres sÓcio-econÔnica, tende • os a fi ponde • à nossa realidade estranahs à liar-nos, na esfera estética, a • ill'lifestações fornação é'.as nossas culturas. Sessenta anos depois de proferidas, podeoos inda sentir a atualidade das palavras do pensaé'.or e criador brasileiro M:l'.rio de Andrade, ecoando dos idos ,Ie 1928: "A falha da cultura consiste na despro e p~ porção do interesse que te • os pela coisa estr=geira la coisa nacional". Endossondo e estené'.endo as asserções de Paz e Mário de Andrade, desejaría • os colocar aqui as questões do oito tecnológico, do casuísoo das pos turas conceituais, -,nfio, c,e todas as substituições des -viantes da essência da criação que, depois de falidas nos países onde to=ra • corpo e ainda retinha • un certo nexo, tornara • -se ainda =is esvaziadas na Anérica Latina, pela superficialié'.ade de sua adoção. Ao invés de tona.roos conhe cin.ento da riqueza de UD patri • Ônio que ainc'.a apresenta vertentes de= vigorosa identidade cultural, preferioos o oodelo decadente é'.a rendição da arte às prerrogativas dos granc:es • ovioen da tecnologia, ou do ir,-tclectua.lisoo tos especulativos autofágicos. É beo verdade que rruitos ª.!: tistas, escritores, r:rúsicos, pemnnecer= fieis a si oesoos, tendo por parâ.oetros os exeoplos raros, • as fecundos, de un Villa Lobos, un Torres García, u • Gabriel Garcia Ma,! ques, u • Volpi, u • Gui • arães Rosa. Tais exeoplos,que paten de teiar.1 o r11sultaé'.o, seo qualquer oaneiris • o regional, obras de alcance universal, vên corroborar a certeza de Walter Benjanin, citané'.o Novalis: a obra de arte deve conter e• si nesoa a necessidade é\e SU'l existência. Ela pos·sui eE si nes • a un ideal a priori, una necessidade é!.a sua presença", seja qu:ü for a ideologia que a gere.
\. e-.<):~?: s:·~n ~r:;_B·..i.3..l p~)ssui ro. -p::·0-_.,:-· ..:~::: .:.~::c.0-~·:.. o::. r.j-Íve:_ de ciono.lic1a.c1e e li~)g,.1~·1<2:·1 igun.lC..o.de con 01.:'.V!'::...J~ :::'0r~1.:-2.:-_: J: .:í .:"i.'-~L ê'.'"'. e.i,iviC.t•.~E. criadora, cono o pensanentc lJ.U,~;,:.:i:·-iá+;icl', o >~~n::'~ur-..~_;o ex~?e:."inental, o pens=ento fÍsi,Ju. ,J"'.s o o.:;:-t·Ls·Gn11"'..uo,'L'. cult:1, c:m raras j_Jr5rir::o :-2,ra r0aliexceções, ten ao,'.mc:ono.c'o '.) scn t0rr,,n, zar o. DÍ:oese clo.s op0r'l.çÕes C'.o ·1:--:.-n·3~ :e11t:: c2.entÍfico. Ou por pretené'.er assoc:_ar n n:ê·" e \E ci;;ncias e:'.ato.s, ou dela 1
.:..-:·.· 1~1
1
fazenc'..o un inst~::r.1,Jn-..~o ~"
.:-!.fj(~•·:.rso
~tas (!iências
sociais, JJ,·!p~;"Lf3 ···J ~e;Jiluz.J'.o, c:e 60, te un reno..sci:..:i8n°Ci<;a)'ti::..st:i.co
hunanns
e
e, pax-tir
r.ace:~1do r..a necanização
na inc:ustrializaçiio, na fucão C:.o11:::iciuto inc'.ustrio.l con o ele protesto proc1uto o.rtístic:i, '.!üT.1preenc,,3u-c_;eª" reações contra o consUilisns :.:.,.Ttcric-1'!::-.:n~,ee.r.r:,c.r.c"'.rado. Surgiran as contestações, sinC'er:1s ou ~,resw~ü":.::-.~, é'.,-,,ar·~e pobre, da boc'.y art, do hi:ier~·eo.lisna, do. fatoJ.i.ngufligen, en_fin de una série de tendênc:!.as q_ue Ciscorriaú .sobre o hor«m e a produ ção à.a arte. Cauteriz3.c.as ::;icla prc5p.riãvi.Ó1Éincia do siste= na que cri tico.v=, e eerc.c':.i.s por <?ssa nes= crítica, temi nara.n o.bsorvié'.as pe:i.0s cj_rcu:. tos c:.e ·.:mseus, g:3.lerias e pu= blicações especiel1.zac':1s ,, estctiznn.c,o-se, por sua vez • .i ve:""'ci.a-:1eirc criação sorá cena turalnente antro)olÓé;.ica, :,/OSS-ü.ir·{ pl,no é'.oDÍnio éta tecno= logia que enpreQ3., onst:'. t,ü:·c'. é!ocu:,cnto social. Mas para isso é necessário qvG se cu·i'lsvr..:n. de i~:i.gredient8s próprios que nature a necess:~C:.ac'e e.a s1,,1. prÓ1Jria existência, que se ja a un tenpo signi~ic:ic1o e cie;-,i'.'j ::n:;:tc, posoua p.-.lpi ta = ção e surto próprios. Depois :.a Bíblia pauperun, da Bíblia ecos pobres gótica e ror:.5.::,ica, no Ocidente, a atonização c1a linguo,gen v · iu:J.l cc::run ac,mtuou--se até a susbtituição desta pel,_', tclevis:fo e, é.e:müi neios ele conu.'licação -,'"isual quali ta t_:h e.e nas sa. O ca.IJ.J.nhn c1e vo~ -'cc. ta l i.n '.'.\1-0.gGJ:i va para o ente~êit~(:n·~o ~---:.cu:.e-ci.vi.":1de será penoso. No en nev id:Jntifi.•>!ção coo a -çecnÕ tanto P não nos I':J.re0e .rGsitir logia, nen co:::::-J t.iscurso ê..c. :f:'i-;_c,;sc-:~o, -:"'..0 --:;00iÓlo5;:, ou doantropÓlogo. j so::j_c~_ogic. e n. c..-r-.tropologia, através tos seus n,)~11.crcrJ ex)oertf=!S, C.efcn\:e • o exane e a preservnção da ié'.cnci:~ac:'e ccJ.ltuxal ·'as po::ulações que est:!:! cultural re d=, Toà.os concorc.=os en ~uc a e.if~ra~ci:1çno sulta nUD enriqueci:::ien.to ext-.:-i::wrr,inirio ;;,a:~o o. vit:1lic.acledas civilizações , 2 a-tó e:...1fr.tor c:.eterni:irmte para a conservação e.a nature"õa e C.::..prórr'.c"' exis-tência, A cx-:,re::::gão d.ostE:s valores antiquÍssiuos e pe=,'.l.lH..'ÜCc'2 ·· ~,ris-; ,)fetiv-a.:.cnte c"'.evalores que se trn.t~ - c1cveré :n"'w.:i.~-~ nJ c-_,·>:1:r~-!;~l, ior:~ diverso.. na criação visu8.l. (; J:J.c· e..:."'e·-·~n:-:-~', t:.-::r.siçãc c~c real po.ra o inaginário, e vice-ve~E'l~ ':,e:. e:, ~9'.!'.:'C1:3..J: .... vo.çF:o lÓg-.ico. dos en 'e Õ gajanentos esterilizo.~·-~r~:s :\ :"'e:;·',.!Gpç<lo eLlt,;tic::t., este
desafio proposto o.o ~.rtist'.'. ~-Jr:·::en,:orÊneo, ;~ reto=c1.a de = linguageo. que possa se-.· a tenpo inc,i vic'.ual e coleti va só poderá ét::i.r--se tn,vés t.:. ::-cassunção e.aquilo que é prÊ'. u;:1
prio e.a arte: a, ioersão no ,-;ubjcti'-'º• pC'la intuição da re~ lic.ac.e prÓxio.a, tang{vel. :Tuna f'.'.se de nudança social, a que parece perneo.r tantas cul tu.:".''.:S lnti;:o-anericanas, ocasião po.rece ideal :;_;ara isso, COE,X". ".lten socicdac,es préinr,ustriais e sociedades iné'.vBt:r-ic,j_s nU!.1 L,es!lo ::ionento his ill1 r<õpe:r-t,:Írio e.e clenentos de culturatÓrico, Há portanto espiritual e natorial que ain'.'a sE:c conuns nuo.a :-i.esna so cieclade. Ar..tonic Cn..nr'.ido, en Literatura e Sociedac.e, esclarece: "nÔ:o se ignor:i, o papel que a arte prioi tiva, o folclore, a otnc3".'afi3, ti -rerau nc. r'efinição de elenentos arcaicos e popülares c.;o::,p·i02dos pelo o.cade nsino. Ora, no Brasil, as culturas pri±tivas se Distura rn.n à. vic~a cotidiana ou são .-reI::.j_i:iscêncio.r; o.inC.a vi vo.s de un passado recente, As terrÍv8is ouoc.chas c1e un Picasso uo. Max Jacob, w.1 Tristan Tz:ira, orar:, 110 fundo, !1'.lis coe rentes coo a nossa her'.Ulça cultural do Que coo a deles. O hábito en que estávanos d.o fet:icl::is;:io negro, elos calungas, e.os ex-votos, da pocsi 'J. folcJÓrico., nos preclispunha a ace_! processos o.rtísticos que na Europa, repr~ tar e assiDilo.r sento.vau ruptura profunc'_a, ~on o neiCJ socio.l e as tradições espirituais') ~o Brasil, e en diversos po.Í ses é',a Anérica Latina, a'Gin~eo J::oje linguagen co=, pelo recurso (inconsciente) ao siobÓlico, ao subjetivo, ., aliaco à utilização de UD voco.·oulÓ:r:éo cnl tural vernáculo, inúneros autoc1ic.~atas 11n.ri.r5ir.:1is 11 , egressos cln.s culturas po pulares nas que, c.0sl ocanc'.o-se dos tas, t=béu diferen dÕ artista "culto" por nd:o possuire;:1 u::i conceito intelectual da arte e e.a natureza fon:ndo pelos valores elitisto.s da civilização ocidental a par~ir ela Renascença,, 'fac:.o. ic1pede, cooo nãfl ir::.pediu tantos criadores c'.e alc=co n::i7ersal, c_ue os artistas la,,;. tino..:DI..lericanos elo. nornn cuJ_t2... ,ent:.~.:.nr12rmir-se er.1 pé de igualdac'.e a estes autodic'.atcs, voltanc'.o-se para o nodelo enc~Ógeno da recuperação f!Lc-~ id.en tid.::.C.t cr.l tural. Devol vn.-se ao o.rtista o seu ar próprio, c:.esconc:.iciorn:néto-o das pres criçÕes c'.o poder, i:o saber, ou te ,:-,::i':Jos, e ele reencontram una, no seu populiso.o, p1ternaliono, so;:; :',-J.so regionalisno, ci suo jeti vo c1o sínbo= va linguagen coletiva, bif:rr,r_te entre lo e a realidade elo seu viv8r entre os J,or::.ens.
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SIMPÓSIO I BIENAL LATINO-Al,CRICANADE SÃO PAULO- 1978 O MUNDODOS MEHINJÍKU:RCPRI:SENTAÇO~VISUAIS, MITO E CERIMONIALISMO Maria Heloisa FÓnelon Costa A taxinomia dos Mehináku - in dios de língua Aruak do Alto Xingu - divide o mundo dos seres vivos (ou pelo menos, dos dotados de vontade e ani mados) em quatro categorias principais: a da gente, Neu nê; a dos animais, Iakáu-akâmana; a dos sobrenaturais, Pa pafiê e a dos vegetais, Ata, Para fins de classificação das espécies zoológicas - e acreditamos que o mesmo deva ooorrer quanto às espéciêl!I vegetais - o pensamento indÍ~ na pode recorrer tanto à linguagem como ao mito e ao cÓd,i go visual. Dois termos - 11táin" (pequeno) e 11kumã11 (outro parecido) - são colocados após o nome de determinado an,i mal, a fim de estabelecer designação servindo para um O:!J; ª-ªtro animal que apresente semelhanças com o primeiro: sim, temos espécies diferentes de tatu, chamadas "uklÍlu" e 11ukálu-táin"; e são denominados respectivamente "uayÚlu (M. e "u.ayÚlu-kumã 11 , a raposa e e o cachorro doméstico, H. Fénelon Costa, 1968/69 e 1976). Em alguns casos, não ocorrem contradições quanto ao uso dos diferentes códigos, o vi, sual, o linguístico, o nÍtico, mobilisados para identificar o mesmo animal, Assim, haveria congruência entre o termo que o designa, sua representação visual e as alu p~ sões míticas que sobre ele ocorrem, Em outros casos, rém, há discrep;ncia entre a no1:Jim1çô'.oda espécie e a ima gem visual que dela se faz, e entre estas e as referên cias míticas, O 11uáu 11 ( lobo guará) é descri, to visualmente como um ce.nÍdeo, conforme podemos avaliar pela consideração de= desenho livre elaborado por um Í~ este e outros infonnan dio MehimÍku ( 1970). Entretanto, tes indígenas insistimo er.1 qualificá-lo cono "parente da onça": ora, nos mitos o 11uá1.111 é um decepcionador sempre decepcionado, que certa vez tentou passar pela onça, ass:!J; mira identidade desta, intento que depois fracassou, 1965), (ver Schultz, A fauna regional foi subdividida pelos Mehináku segundo amorfologia característica e hábitos alimentares e outros, e t'.J.IIl.béode acordo com os lugares de habitação. Descrevem-na coo grande precisão em numerosos desenhos espontineos que for= coletados entre
1961 e 1978, O pensamento indígena, ao con siderar os animais, ,,iuitas vezes toma caminhos seraelhan ;Em tes aos que pallil.ilharia o naturalista ocidental,
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outras oc:1.siÕes, o oito, atualiz;ido através do ~itual, grupn. anioais de raodo que nos pareceria heterogeneo: isto ocorre, por exemplo, quando da realização das festas ig cluidas no ciclo do pequi, frut~ tido como proporcionador da fertilidade, possibilitando as mulheres que o con=,t~ ren D.uitos filhos. Ora, os ani[;::tis então reunidos pera as festas, personificados pelos hooons da aldeia - a raposa, o tatu, o norcego, o tam•.nduá, o beija-flor e ainda um ig vertebrado que lembra o grilo - sno julgados todos cooad2 a hábitos de alguns res. E por outro lado, a morfologia nasculina: o tatu habilita-os a si.Llbolizar a sexualidade nela se aparece, porque é UL1 bicho que penetra na terra, esconde era tocas; o t'"!.D-".ndutÍe o beija-flor, por apresentarer;i respectiv3.1Ilente língua cocprid.a e longo focinho, e I:ni'b o nor·cego ( segundo o r;iito o bico oui to alongado, no n-ais antigo antep·1ssado da hU.lilanidade) é ioportante ritual não só pelo papel que deser;ipcnhou de genitor, ao teopo da origeo dos homens, cooo pelos seus hábitos de chupador de sangue (pelo nenos eu se tratando de algumas espécies). Ora, o fato de alguns ~orcagos extraíreo o sangue pode ser analógico ao defloramento, do qual podem surgir rióbontos, cor~o no caso da u..".lião entre os pri.Lleiros antepecssados, o norcego grande, antroponorfo, "alÚa-ku.nã" Ita out~o nito, o norcego consegue r~ e a filha do jatobá. tirar os órgãos sexuais de waa nulher, con eles colorindo de vo=elho aves e outros eloc:1ontos do. fauna regional.Po_r tanto, en ra,zão desses diversos ootivos, o norcego é siJi! bÓlico da o.tividade sexual =sculina. ao O norcego é ainda animal bÍguo, en virtude de suas ca,racterísticas estranha,s, nm4 fero que teo h.'lbi tc,s de pt'Íssaros, porquanto voa e assiI:t atingo árvores rel.ativ2s.r.icntu altas, co~10 o pequiseiro. Os info:rnantos indígenas hesitm:i cn sitµá-lo no int.:rior de uma categoria d:terminada do seres, Alguns Índios classificar,:m.-no como "papanê-~n'.1", isto é, aniraal terrestre e uaDÍfero; ;:ias outros :1ost:r:-,,r= dúvidas quanto à sua ad~ quad". classificação, o:,;,t:mdo quase se;:ipre pola sua incl:!,! são entre os Papanê (sobrenaturais). !Viesmoqu'1Ildo dizera -no colocado entro os =ir.ais, teo uma posição especial intepnediÍ entre eles porquanto Ó ~,{roe, ocupando lugares rios do ospaço, entre aves de vôo baixo e aves de voo a.1 to. É port::-.nto UD 3Jliual até certo ponto iILclassificável (vor Mary Douglas, 1967) porque heterÓclito na morfologia e nos costUDes, parecendo aos ª"' espécies frugÍvoras e in olhos do:c Mehináku idênticcts setívoras (aí incluindo-se os vmi.piros): todos coraeriB.B pequi e chupari= sangue. Os macÍferos terrestres ( e alguns bichos terrestres não nanÍfcros) são chaoados
-3papanê-eiâna, a que os aproxina dos p8.pa~ê ( sobrenn.turais) enbora entre estes Últinos ocorr= t=beo an~logos de pe,i xes e aves, alJn de seres antroporaÓrficos de estranha ap~ rência, que os distingue da hunanidade nomal, Entre os 11 canÍforos sobrenaturnis, conta-se a "euézu-kunâ'. , grande ariIT'.nhn. sobrenatural, uuito perigosa. Ora, porc,ue serian os sobren_ê: tur:i.is assiLlilados (pelo n~nos segundo o código linguÍst_i co) aos u=Íferos terrestres, se há entre eles aves e pe_i xxs? Acrodit3.Ilos que tal se devn ac fato de partilharcn 8.Iilbo.s as classes
da seres,
de vontn.d,3 própria
o s.Jntinen-
tos que os aproxiDan do homm., do qual entretanto se afa_§_ tan pelos hábitos alir1entares e porque são clanmente h~ bitantes da natureza, seo cultura ou de cultura rudinentnr (eo so tratando de alguns sobrenaturais). No nito, f~ la-se de un tonpo en que certos anioais e sobrenaturais dispuser= dos bens d::t cultur::t que depois perder<'~ para o honen, o c,ual despojou-os e expulsou-os para a =ta: foi 2ntc o c,uc sucedeu com o 11uáu11 ( guaro) e con o NjanalÜ, antroponÓrfico de grandes orelhas, :iorador das árvores da flor0sta. A raitologia r;:,fere-se ger:1.lnentG a nao.Íferos , quando se trata de nostrar mtiI:tais que fn.lan e conpeten con os honens, enbora ocorr!".n algunas poucas GXceçõcs, Os rituais Mehináku ( e de ou tras tribos do Alto Xingu) conccir-on uuitas vezes a s~ brenc-,turn.is zoonorfos, nntroponorfos ou antropozoo,1orfos, da ue que ocnsionar= una doença, depois curada através a da{ por diação do pajá, ü doente curctdo conproncte-se diante f::tzer celebrar a festa desse sobrenatural que con sentiu en restituir-lhe a saúde. Durante a festa, ocorrea P:rsonificação do sobren::i.tural ou/e de anii~ais,que lhe estao asso~i';dos, :Cn 1~70 fui possível assistir'; f~sta do Xapukuyaua, ser da agua de aparo~cia antroponorfica, que ..:.xcrco nutorid.--idç
sobr0
us p;;i.xos,
correr=
aos
quais
tanbéo
.Q.
alusões v{rias no decorrer do ritual. O Xapukuyáuá 6 representado por u.~a induuentária de dança de palha de buriti trançada, e ostenta uu cotro de cabacinha, rol~ cion2.do coD. uua cqnoa antropÓfagn e sobrenatural, que tan bén uostra características an~1ais. Estn nlscnra apresen: ta seilclhanças coo u::ia induucnt6ri::t nencionada por Vonden colet::tr ou 1961, na al. Steinen (1887) e que foi possível deia i••ehináku, ..Jesignarél.u-nc:c pelo nouc Youno. ( poixe pirarnra) e distinguia-se do Xapukuyauf, entre outros deta lhes, porque inclui::t w-1 c~ tro f 0i to de rn:mdÍbula de pe,i x&-cachorra, .!:'o.reco .oxistir u::1a divis.:S:o hior-6rquica dos seres do ~1undo (Durkhein e l,huss, 1903) reunidos segundo de o seu lugar do h8.bitaç ..:S:o, ocorrendo c-. prcdu;-1in;;_ncia uns o::,. rolaçâ'.o aos outros, do chefes o;:1 rol ação 2. nninais e sobronettur:iis de r..1cnor ii·.1portô.ncin, à senclhn.nçn do quo
é observável
n~ socicdnde
hix 1.n,nã.
-4O código visual condiciona di ferentes tipos de representação, de acordo corro uaterial e;;;. que o anmal aparece: assin, ilOtivos gco~1étricos desi.g nades segundo os noues de cortes miioais ou do partes de seus corpos, são palicáveis ao artosanato de no.deira (ban cose oáscaras, pás de virar beijus e outros); e pode o aniDal ser figurado dG nodo naturalista, en se tratando d>:i cer:$Dica zoonorfa. E pode t.'1.ub.:b variar a escolha do anioal a ser representado, segundo o objeto ou o lugar e• que é colocado, As casas do Alto Xingu recebi= antigao.og te esculturas de barro de caráter naturalista, nodeladas sobre o chão, uostrando hooens, tracaj::Ís, cobras, jacarés E os postes centrais de sustentação devi= ter pintura de seoelhante ao da pintura corporal nascu cobras, e• estilo lina, o ~ue se explica p~la atribuição de características huno.nas a casa de uoro.dia. hstes padrões de cobra são rea lizados en uo estilo de -transição entre o dos • ativos go.Q oétricos e o das esculturas naturalistas de barro. Julganos que para chegar ao é necessário proc_g entc~dirrento das t8.Xino,-1ias indígenas, der a investigação dos paralelisnos, po~tos de encontro e desencontros, que poden ocorrer qurmto a cooparação entre o código visual, o nÍtico e a linguagen, E constituen ocasiões privilegiadas d8 observação, aquelas de deseopenho dos rituais indígenas
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SIJTI'ÓSIC !BIENAL LA.TINO-Al/ISRICAJifAJJE
s:::
p;,ULO - 1978
CONSUMü DS {\.R_'~LEN DQS SOGBDADES, VENE?USLA
I.
COLCivrBIA_Y VEI\EZUEL,:
COLOMBIA Y
-· -:.:':::-'l.U.SPA..~LELA.S
lifi en Colombia ni en Venezuela se da la poEibilic:ad de producirEe la "comunicaciÓn al ternativa" g_ue defi1:e!1. los ex:oertos en comunicaciÓn. Parã g_ue ella exist:c. verdatterane,, i:;e, perni tiendo al pÚblico r1 CD!]; ceptor· optar entre "=.rias s~ tuaciones, se necesi ta la vergenci8. e.e ,,ir.a .serie de f:..c·~ores que son el ci:miento de cultu_Tas desrirr0llF1de.s: 1) ;;ener a la mano elementos de va loración. 2) :os~_::- en c::.pac.:.iad de fo:m:ular un juicio. 3)comprsnG.er el cr-t~:·ác:te~ - csp~cíf~ co da una configuraciÓn a_r t:Cstica. L-J,0 ele::ien tos de valoraciÓn son externos il pub~ico: se de·terminan paulatinamente por el proceso mismo de la cul t,rr'l. y el trabajo de especialistas 2. los cuales el cc:-1se!'.so c'.a au.tor:Ca y credibilidad. La tarea cr:Ctica de estes esi,e~ialistas, y el mecanismo decan tador de la cultura - n::ir ctcya cri ba van filtrando los ãr tistas menores -:iara qu~é'.Rr ·c:nica':lente aguellos cuya aportã ciÓn creati V'3. es :iás o:riginal - ostaàlecen repertorios, es calas de valo.:·es, a.'l"tolog[as, conocimiento da al pÚ -: blico lr1. r,on:.';.G.cza :.o ,:u.e ci~r :oei nJ;nores i:o le defrauda rán, 'J al menof; oriente. su ,J.-•P,oiÓn hacia ellos. Este pri con la vida y mer fac,_:o'" 5.0 co,,o:!.!il."..c·,--::,,·_• :familiaridad obra c'.e cicrtos creaC.ci~-,., _ ·-''.', cstj_m1llü.!1dO en el público un ni vel de uxigencia c1 :.ia s.L,. ~.udG. :::i E .irve de defensa contra fraudes e insig.'lificm:ci::.s.Dentro ce tales repertórios, además, la diversidad de ;iropucstaE aleja el peligro de cualg_uier tipo é'.e iIDposiciÓn cj_sual. Si en 0ste momento, ,pero en la por e jm;iplo, ê)ú·,m-: ,·s ·_;no, ~igi;.ro. clescollante rnisma moc.iã.a :'..o son VaeaTt,ly ,, 'ia:;:iies, Dubuffet, Baj o Schtlf estrellas), la fer (cito :i.l :1zrx algun.:is "le las fi8,lras j' resulta tan efectiva alterno.tiv:::. •,:;_sv_al se ~.a ple;,u:i.ente como Ftbarca:l.oT-'1, ;-,se"..'.i.1e.'1do2.l cat::Ílogo de va lores q_ue lr; ~1::....:-:.:.•J.~:_;.,tr;~'. _:-:is .~useJss galerías importante'ã crí'tico2 J 1o:·,~rito1-c:,s, el p,;;,1:.c., !'.)1.Sde hac0r la segunda o peracin'n: d.J... 1:-1r-roll2,r ,"""J.S r:i:•0:-·-:_c;, crtterios de juicio. ES dif{ciJ. iTiaginar, dentro de 1JL'.J. sociodad culta que produce continum::ente incenti ·,cs il,0:1·,,inac.os 1. conmover o al menos interE-sar o.l p1.1blico, Que ,;r·rn perraanezca indiferente o
"''""º
-2que rechace todas las invitaciones a gozar de un patrimonio cultural que le pertenece por formar parte de una d.i terminada commidad. El pÚbJ.ic'l que asiste masivamente a los museos toma partido y elabora sus juicios, así ellos permanezcan en el nível primario de la adhesiÓn puramente libidinal. El contacto y parentesco con la obra de arte le permte, ~inalmente, saber si ella s~ nifica algo en su vida, y que es lo que le ofrece. Por via de la utilizaciÓn personal, el pÚblico recibe la obra de arte como un bien aiiadido, como una forma de conocimento que le amplÍa sus posib:Llidad.es de penetrar y superar la realidad, o es capaz inclusivG de sustituir lo real por lo imaginario. La obra siempre recae (o debe recaer) sobre el confabula.rio popular, y engrosa su cauce: injertada en el público, toma al fin su dimensiÓn real, es decir su dimensiÓn de mensaje recibido críticamente. La obra como mensaje y el público com individuo hábil para manejar ese mensaje, bien sea analizándolo, bien sea a,:,eptándolo o rechazándolo (en una postura dinámica vis-a-vis de é1) cierran el circuito para que la obra de arte exista totalmente y ejerza un p0 so sobre la comunidad, cuyos sentimientos más profundos eii carna, Pero estas situaciones no se dan en Colom1J':i.ay Vene zuela, países que he tomado como ejemplo por haber vividoy trabajado en ellos, haciendo la salvedad de que al hablar de Colombia me refiero a una actividad artística repartida y descentrada en varias ciudades, mientras que hablando de Ve1,ezuela me limito al fenó • eno de Caracas, donde se con centran los hechos culturales determinantes. El arte en Colombia y Venezue la, pese a ser dos países limtrofes y vinculados por u.nã história común en el período de la independencia y en la primera fase republicana, se produce en este siglo de modo muy diferente. A fines del siglo pasado, tan to el arte colombiano como el arte venezolano sirven a loi mismos patronas: la burguesía ascendente, a la cual compl~ cen con el retrato y el paisaje; y el Estado, para el cual cumplen los encargos históricos, La burguesía da mayores satisfacciones y el género del retrato alcanza un gran a~ ge. El retrato de finde siglo, en Colombia, tiene un re presentante ilustre, Epifanio Garay, que se dedica al géne ro con más devociÓn que su conrntriota Cano y que los venê zolanos Cristóbal Ro.ias y Michclone. Garay es un académicÕ cuyo perfeccionismo y talento tecnico le permiten una obje tividad tranquila y el despliec·.1e de una pintura opulentâ, Cano, a comenzos del siglo, pasa del espesor de la pintura de Gara~ a una pintura aligerada por la felicidad general de la epoca, y me refier~, por supuesto, a la felici dad europea reflejada dÓcilm8nte por la burguesía criolla.
·-3En Venezuela, CristÓbal Rojas y Arturo Michelena también retratan, pero a medida que avanza el nuevo siglo sus convicciones acadéoicas se van desfigurando, Rojas se desliza hacia la violencia de los te=s socio-realistas de finde siglo, y Michelena hacia la violencia de nuevas técnicas, Rojas y Michelena inter vienen en los Salones do París con obras "sociales" naci das del folletfo. Este 1;éncr0 y las truculont:3,5 al tema tivas de nujeres tísicas, ninas agonizantes yaciendo en c~ mastros Lliserables, desalojes y escenas de har;ibre, sUI!lerge la obr:ct de anbos, en a.etern.i.nado período, en grises y ocres sonbrÍos on los cuales son oaestros. El folletín, en cambio, no tuvo acogida en Coloobia, cuyos artistas finis~ culares fueran nás proclives al retrato y a la nitolog{a, teoas satisfactorios para una burguesía con suenos aristocráticos. La historia, por su parte, se representa en C2 loobia cooo anédocta trivial, inclusi.ve en los paneles de =yor t~J.ano, nientras que en Venezuela Michelena la lleva a un nivel real • ente apoteótico, tanto refiriendose a la historia DitolÓgica ("Pentesile:1 11 ), :::ooo a la historia lo cal ( 11Vuelvan caras"), segurm1ente por 13. transforoación de su paleta al adaptar la divisiÓn de la luz de los inpre sionistas, tal cono, unos ::tnos más tarde, haría en Coloo:: bia ese pintor singul::tr que fué ,\ndrés de Smitaoarí:1. Primer pintor moderno y con ciente de que la pintura naneja un lenguaje especÍfico,S::tn taoaría, cuya obra oás notable es tardÍa y corresponde la decada del 30, atiende a l:1 burguesía nacional desde E,!! ropa, donde pasa la casi totalidad de su vida: a pesar de que su obra se enriquece, teuáticaoente, con algunas escenas populares y bodegones, su fuerte siguen siendo, sin eo 1ã bargo, los nagnÍficos retratos, donde la connociÓn de nateria y el enpaste en nada alteran la docilidad del node lo y l:1 persistencia de u_n fiel ojo objetivo, Federico ~. su contenporónco en Venezuela, taobién inicia, a su nodo, la pintura ooderna, mostrando una rara comprensiÓn de la estructura del cuadro, que en su caso es sotenido por un dibujo fuerte, retenido, que establece un lÍnite e~ si lineal a las fo=s. Por vía expresionista en el caso de Santanaría, (gruesos eni~stes, defornaciÓn vertical, violen y por vía "cezaniana" en Brandt, (organiza:: eia crooatica), ción de las fomas, fortalecimento estructural del cuadro, sec:, registro crooático), la pintura abo.ndona la servindurabre a los oodelos, encargos y clientol:1 finisecular de anbos países y se establece, sinultóneanente, en un canpo de trabajo específico. Si1. eobargo, en la década del 40, el arte en a• ')OS países vuel ve a to=r caninos di vergen tes. Colonbia, después de S::tnt2.DarÍa, sufre un receso de grandes figuras y en c=bio aparece una generaciÓn de buenos
a
traba~adores sin talento excepcional, que aco • odan en el repertorio .n-'J-<'ional - tranquilizándolos - algunos ele • entos de nod8rnidad: puntillisoo, construcción, abstracción, deforraciÓn. Pintores y escultores: Carlos Correa, Gonzalo Ariza, Pecêro Nel GÓnez, I-o;nacio GÓnez Jc.racillo, Trujillo R6nulo Car ~at, Rc•nÓn Barba, JoSé Do• ingos Rodriguoz, • ente vajal, cn-<:re ot·os, constiti;;_'en un grupo suficiente icpor";ante cono para darle cuerpo y, sobre todo, profesionalidad, al incipiente arte colo • biano. No son, en reali dad, grupo. Que algunos de ellos hayan sido rotulados cano ":úos nuevos" o "Bachués 11 , no es sino cooodidad de la crÍti ca, para anpliar el o{rculo de "Los nuevos" en literaturaque tuvo, ese sí, no.yor coherencia •• hín cuando hoy dÍa se advierte P.n Colonbia una firne tend(.ncia a revaluar sue obras - dentro de la cirriente "retro" qu,, invade a todo el oundo, - no hay razón para sobreesticiarlos por encina de la capacidad lioitada que denostraron coco artistas. ocurre en Vene Un caso si • ilar zuela con el novioiento cronolÓgicaraente paralelo, el "Cir culo de :Bellas Artes", fornada twbién por artistas nacid-;;s del XX: sin ec entre la Últi • a década del XIX y la prinera quizás por= bargo el Círculo es un • ovi • iento • ás nítido, que su =biciÓn fué oenor o oenos cc.rcada por el individua lis • o. La principal tarea dcl Círculo fué la definiciÓn y jerarquizaciÓn del paisaje, aún cuando un artista ecoo Carlos Castillo tenga en su haber nuoerosos retratos y bo degones. Pero la nontana del Avila, (una especie de "oontã: na Saint-Victoire" para los pintores venezolanos), se conS tit~yÓ en el teoa preferido y llegÓ a un hiper-realis •o "avant-la-lettre" con obras cone las de Pedro Angel Gonza~,Munuel Cabré y Elisa Elvira Zulcaga, oientrc.s le cor respondio a un escultor, Francisco Narváez, introducir la • odernidad en el voluoen acadc • ico tradicional, papel que en Colonbia, cubrieron Ra• Ón Barba y RÓ• ulo Rozo. El espacio historico de los treinta pri • eros anos del sigla en a• bos países de una poderosa inc1efinición. SÓlo al final de la segunda à,écada se 1111 novioiento de los artistas colocbianos hacia advierte otro foco de atracciÓn diferente, por vez pri • era, al euro se = pco: ol !:!t).ralisno nejiccmo. Bl llari~"'..do de la pintura la orientaciÓn unidi cial tend1·'.Í 1'.l virtud de interrunpir reccional hacia Europa. Los intereses sociales (presentesen el car>bio terl.'.Ítico de varias de los artistas colonbia Carlos Cor nos citados, especialDente en Alipio Jara • illo, rea y Pedro Nel GÓnez, pero aún ms narcado en la escultu (t[JJ! es= rade Ranon Barba y Rooulo Rezo, y los regionales pontáneos en la gente del Circulo de Bellas Artes en Caracas, en 1-,s prinerns esculturD.S de Narváez y en la tenátiC'.l popular de Héctor Poleo), constituyon, básicanente, un canbio de tena. Este car1bio vuelve a distraer a los artis-
tas de los problenas pictóricos, que serán abordados supe~ ficialuente, y les iopedirán alcanzar la autonoDÍa linguis tica sin la cual cualquier gran obra es iopensable. Sin e • bargo, en Bogotá, se constituye una élite intelectual que será en parte responde la cultura a partir sable del "tono" ta • bién intelectual de entonces. No hay duda que los contertulios del Café "Windsor", buenos conocedores de la cultura espanola y francesa, entusiastas de la revoluciÓn rusa, alertas al fu turisi:;io tanto ecoo al "jazz", son pari entes cercanos del grupo de la Se • ana de Arte Moderno de São Paulo, aún cuando ni siquiera lo conocieran. Textos de Jorge Zalaoea de la época acusan el golpe de la • odernidad con igual viveza que los de 0swald de Andrade, pese a que los resultados que los del brasile del colo • biano fueran • enos originales no. Revisadas paralelaoente las obras de los artistas cÕprevalece en estes Últi • os lo • bianos y los venezolanos, pro una doeis de bucna fé e ingenuidad, - cooparti • entos propio = vincümos tendientes a disenar un ca • po pictórico que no se advierte en ca • bio en el cosi:;iopolitis • o pictórico de los colo • bianos. Es bien sorprendente que de tal cos • npolitis • o haya derivado una figura verdadera • ente creadÕ ra, ya que el caso singular de Santaoaría pintando en pa sin relaciÓn con su r;iedio a • ericano, carece de incidencia en el arte de su tier;ipo: el ascenso de SantaDarÍa a ni vel de gran pintor colonbiano es cosa reciente pese a que una • ente tan clara ecoo la del ensayista Baldo • ero Sa nín Cano, tonara buena cuenta de sus breves apariciones en la escena nacional. Santarnaría no !iene ninguna iE fluencia so~re los nuevos, en Coloobia, asi co • o ta • poco la tiene .1.s·=i.do Reverón, en Venezuela, sobre sus co • pa.íie ros de generacion, involucrados en el Círculo de Bellas tes. Es cierto que a • bos se destierran, Santanaría, sofis= ticado destierro de lujo en Europa; Reveron, destierro sal vaje en las playas de Macuto, cerca de Caracas. El cuerpotal ecoo el de los venezola de los pintores colo • bianos, nos, del 30 al 40, responde sin fricciones a los intereses de sociedades • oderada • ente incorporadas al pro e• ergentes greso, tendiendo a cierto cos • opolitisoo en Bogotá y tran= quilaoente provinciana en la Caracas de "techos rojos", La • ovilidad colombiana, por otra parte, se ve favorecida por los gobiernos liberales de apertura progresista, Dientras cai:;ipesina de GÓ• ez que Venezuela, so • etida a la dictadura prolonga su siesta republicana y de • ora su ingreso a la oo dernidàd, No obstante, la genial individualidad de ReverÓn distorsionará ese marco venezolano: nadie· en Colo • bia fue capaz de discernir la autonooía del lenguaje pictórico co • o lo hará Reverén en su choza de Macuto,
A;
Por oás que el destierro de R~ verón se atribuya a una excentricidad personal a su vez oo tivada por una enferraedad de la adolescencia, hay en su r~ tiro y en las fomas extra.nas de vida que adoptÓ en Ma.auto tales síntoms de ironia y critica deliberada, que pareceria nás justo atribuir su alejamento de la ciudad a un re pudio ~bierto hacia Caracas, y tanbién a un veto al ignon! nioso régioen que se padecià, al cual, en caobio, fueron proclives otros artistas conteoporáneos suyos, cooo Tito Salas, autor de los ourales históricos de la Casa del Liber tador. Reverón desarrollla en Ma.auto un sisteoa pictórico coopletaoente libre que, sin tener una relaciÓn con el impresionisoo ni con el expresionisoo, va mucho nás allá de ellos: oás allá del iopresionisoo en el aspecto luoinoso, ya que alcanza en su serie de cuadros blancos a darle a la luz un valor de signo total, del cual los dos elementos fornativos del cuadro, tema y técnica,se vuelven oeros subtec~s. Más allá del expresionismo, al atreverse a oanejar el calor coco un soporte puraoente ges tual. La sisteoatizaciÓn de aobas ideas, tanto en el perio do blanco cooo en el sepia, no peroite ni siquiera pensaren espontaneidad o azar. Es indudable que Reverón alcanza este sisteoa por via de la libertad y del completo desprecio por las convenciones:pero la fuerza de este enunciado se consolida en la energia y la originalidad sin par de su obra. Al cooenzar la década del 50, por lo oenos dos persa nas reconocen pÚblicaoente la adDiraciÓn por Reverón: unaes el critico Alfredo Boulton y otra es el pintor Alejan dro Otero. Aunque Reveron nunca sale de Macuto y muere en una clinica de salud, la adDiraciÓn de sus fieles lo colocá en el Museo muy poco después de su muerte. La muerte de Reverón coincide con el cooienzo de otra Venezuela, la Venezuela petrolera. Taobién en la década del 50, Colombia verá las prioeras ex posiciones de un nuevo pintor, AlejandroObregón, destinadÕ a definir con tenacidad y pasiÓn el pri~ar espacio pictÓti co moderno de su pais, que Reverón habia areado en el suyo gracias a una intuición genial. II.
DEL 50 AL 70: SE DEFINEN LAS ÁREASDE CONSUMO
Durante este coDienzo paralelo que va aproxioada del arte nademo en Colo • bia y Venezuela, mente hasta 1950, el concepto de "consumo artístico" no tiene cabida. Considero, ateniéndome a la definiciÓn que Baudrillard da de la"ideologia del consumo"(l) (1) Jean Baudrillard, A 1 1 oobre de la majorité Utopie, Paris, 1978
silencieuse,
que éste es un elemento de 11estr0,tec-ta del poder" que "decide quienes consumen usando su privilegio, y quienes es tan condenados o destinados al cons;wo, de nodo que la cul tura, la responsabilidad social y e:i. logro personal se re suelven en necesidades y se ab<ouelvnn en objetos que los satisfacen". Hasta la épocs. que nos ocupa, la clientela na tural del arte sigue mmteniéndose en los lÍmites de la al ta burguesía. Los sectores nedios apen'.ls emergentes que en Coloiilbia siempre han demostrado una fuerte tendencia a identificarse con la alt0, buerguesía, aún no tenían suficiente fuerza como para interve~ir en el mercado del arte Una cultura que se configura progresivamente como una aristocracia, no i • porta cuáles oean los tenas que aborde, es decir cono una cultura grup2.l y fatalmente elitista, va estrechando el área donde se ooverán los creadores li tera rios, ousicales y artísticos. L.1 apariciÓn y rápido ascen-: so de Alejandro otero en pintur'.l, procedente de una proninente fa.Llilia de Barranquilla, coincidiendo con la revista "Mito", pensada y escrita por los hijos de las grandes faraili0,s de provincia, Jorge Gaitán Duxán, Eduardo Cote La ous (los escritores tiis brilln.ntes de su generacion), y con los conienzos de los dos futuros escultores colonbia Rarairez nos de nayor relevancia, Edgar ~-.r,q_! y Eduardo Villanizar (hijos , también de grandes familias de Popa yan y Santander), confiere, sin duda alguna, un aire especialnente aristocrático a la nueva cultura, Entre el 50 y el 60, esta nueva cultura, pese a provenir de esa aristo cracia provinciana, o precisa:iente por eso, se manifiesta internacional, exquisita, autónoma, li~erada de conproDi sos sociales y políticos. Las a hechos polÍt,i cos irrecusables, cono el ct?.pJ.tulo "Soldados" de la "Casa Grande" de Alvaro Cepeda, o las versiones oblicuas de Gar cÍ'l Márguez en "El coronel !l.O tiene quien le escriba"-"Mi to"): ( ambos publicados por vez prinera en la Revista lo nismo que las escenas del 9 de abril captadas en las calles de Bogotá por ,Ue,jandro Obregón, transni tirán un mensaje velado por una fuerte nedfo.ciÓn estética. Sin enbargo, en entreohque provincirno de toda esta generación (a l'l cual liderará una fig1.1ra internedia entre "Los Nue eJ_ nás notable ensa vos" y los jÓvenes; Heme.nc~o Téllaz, yista colombiano), dio a sus obras ·un poderoso asidero en tierre. Descartadas las viejas acac~nias y las nuevas aca denias socializantes (folklorisno, nativismo, indigenismo~ mexicanisno), Obregón fornulará de entrada un sistem de signos verdaderaiaente m:iderno, i:mcho lillÍs independiente y anti-convencional que el de Sant:i!JP.rÚi., En su p~odo de "Paisajes de Venecia", y en construcciones plfÍsticas que corresponden a su estadÍa en Europa a conienzos del 50, Obregón dará for ma a: 1) síntesis geométricaP articuladas unas con otras,2) creade modo de alcanzar constn;.cciones transparentes. ciÓn de un aspecto profundaiaente oxcavado y de tendencia
-8netafÍsica. 3) pincelada viva y repentista que acentuará gestualnente las estructuras anteriorraente descritas. Con tales elenentos su voluntad de expresiÓn se definirá enseguida cono claranente netafÓrica, procediendo a sustitlicio nes de la realidad que logrEm ser más concentradas e inte!i: sas que ésta. Paisajes, bodegonas y figuras dejarán de ser neutrales: la presentaciÓn indiferente de las cosas será reenplazada por una caélena, un "continuun" de signif_i cados que aninarán vital.nente el cuo.dro. Cuadros fornula dos con pasíón, para corrunico.r sentinientos o.n.plios y es pléndidos, condujeron al Eminisoo característico de la •~ jor pintura de Obregón. El proceso constructivo es • ás o.pparente, desde luego, en las obras de Edgard Negret y en los prineros relieves de Ro.nirez Villanizar. Ritoos y ~sp~ cios fueron • anejados por Negret de ngnera de constituir con ellos un vocabulario estricto que, lejos de recortar lo. fo.ntMÍa, le diÓ sienpre nás y nás vuelo. Esa rico. ioa ginaciÓn en orden, que jaELÍs olvidÓ los ciclos de creci niento e interacciÓn de las foroas no.turales,,tanbién configuro. un aninisno. Lo. condición orgruiica de la esculturo. de Negret no se ha debilito.do en ningÚn nonento, y aunque sus eleoentos de trabajo fueron plancho.s de • etal pintadas con el rigor del "ho.rd-edge" donde lo cato.logo.ron los norteanericanos, y el ensa • blo.je de plEmchas le diÓ uno. apa riencio. de náquina perfecta reforzada por tuercas y tornil los o. la visto., gran parte del plo.cer sensual que provocasu esculturo. procede de esa corriente subterránea aninisto. que lo. alinenta sin cesar. No es el caso, en canbio, de Ra nirez Villanizar, cuyas obras se dirigieron pro.gresiva • ente ho.cia los principias estrictos de una escultura ninioalisto., por nás variado y rico que seo. su repertorio de cor tes, entro.das e dobleces de las láninas. Claro. y laberínti ca al nisno tienpo, esta escultura es el triunfo de uno. • ente racional, pero profundo.nente sensible. En los tres pioneros del arte ooderno en Colonbia, por consiguiente, la sensibilidad o inposte_r la aninaciÓn org:mica de las for • o.s es un factor go.ble. La aperturo. del arte ooderno a partir de los 50 novo. aconpanada de una aperturo. del ner cado, que sÓlo se producirá visiblenente a partir de los 6Õ graci'1S a una difusiÓn nás a • plio. de los valores artísticos ino.uguraciÓn de nuevas galerío.s, fundo.ciÓn a fines de lo. dé cada 1fol J\'!c.seo de Arte Moderno: toC:.o lo cual redunda en unã evidente :1.DpliaciÓn de lo. base culta proveniente de los se~ tores nedios. El reconociniento del artista en este período es uuy sinto~J:Ítico de lo. idiosincracio. co loobiano.: el artista y el crítico gozo.n de un sólido prest_i
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-9gio, cooo los brujos deu.na coounidad tribal. El público acepta con entusiasoo los criterios valorativos que se van anunciando en el período. Mientras las figuras de Obregón, Negret y Raoirez Villaoizar se afim en un prioer rango del favor del publico, se aclara, al tieopo, lo que sus obras representan en el panoraou nacional. Es verdad que el sector que recibe la obra de arte sigue siendo restricto y privilegiado junto a una inoensa nayoría mrginal: pe ro ese sector busca no sÓlo consu.oir las obras de arte, si no t'.lllbién cooprenderlas, puesto que se siente encarnadopor ellas. Tal interaciÓn entre público y artista crea enseguida cooprooisos recíprocos. No sÓlo la obra de Obregón resuelta a definir el paisaje de su país oediante la recons trucciÓn de la cordillera y su anioal siobÓlico, el toror cÓndor, y la playa con su flora y fauna, se tine de una profunda voluntad de expresiÓn nacional, sino que, a su =era, el anioisoo de Negret y el orden c~e Raoirez bu.scan articularse, por antítesis, en la idiosincracia coloobiana La natu.raleza endogánica que se oanifiesta en este período va a ser fuerteoente reforzada, desde luego, con la eoergencia de Fernando Botero, quien realiza t=bién a fines del 60, en el flaoante Museo de Arte Moderno de Bogotá,una prioera y Últioa exposiciÓn de sus obras ya definitivaoente ubicadas en estilo, vocabulario, intenciÓn y capacidad significante. El "internacionalisoo nacional" de sus prede cesores pasará, en sus oanos, a ser audazmente regional.NÕ oe refiero sÓlo al repertorio, sino, y principaloente, a las nodalidades de funcionaoiento, abiertamente OÍtic'.lS y por ello cíclicas de circuito cerrado, ioperoeable a ca.iabios, oodas y oodificaciones. Esta obra cerrada luchará en Nu.eva York rmchos anos por ioponerse hasta que, pese a la andanada de algunos célebres críticos cooo Canaday, seiopondrá de una oanera fulgurante a partir de su ingreso a la Malborough Gallery. Con la obra de Botero, los pa ráoetros de trabajo y recepciÓn van a oodifi~sensible oente. Botero deseIUJascara el "iopudor de la província", que va ~festarse ya sin rodeos en declaraciones de la ms notable artista actual de Coloobia, Beatriz Gonzalez, apologizando el arte provinciano, y que dara a la nue va generaciÓn la certidunbre de que toda obra debe respon= der sÓlo a sus exigencias internas, haciendo caso coiso de lo que pase fuera de ella y de su oedio natural. Paralelamente, el público reoás que ioá~ conoció en Botero y la generaciÓn siguiente, nes, el orgullo del arte nacional. Esto proceso se llevó a cabo, estrictaoente, entre los artistas y su público lioitado, Ni el Estado ni los oedios cu.lturales ofociales, ni el sector nayoritario narginado quedaron involucrados en él: el prinero por desinterés y el segundo por ioposibili-
-10dad de atender una z011a a~·1n.2 8, 1cus r.ecesidades prioritari as sin resolver. EJ. camoo ee acciÓ"l del arte no excede, por consiguientc, la burg,~e~{a ~lus+,rada que entroniza a los artistas tanto en le, cr,;:,i-:~al como en la provincia. El juego de oferta ( el artista e:1,carnendo los valores y la idiosincracia de la com:uniél.ad), ;r de den'3..nc1a, (el sector bur1,Ués i::..ustrado satisfacienuo sus necesidades de prestigio con la producciÓn del artista), da 1,'na relaciÓn posi t_! va, que se autoabastece y n0 crea deillasiadas espectativas ni tampoco excesi vas recomper.s 0ts. La relativa anofilia del medi o y la carencia de ·censiones, LJantienen al artista en una postura marcadru1ente inélividualista. Dado que la mayor satisfacciÓn proviene êe la obra ms=, y que sÓlo cUm plié,,,dola a cr.'!Jfllidéld Tecil~irá el reconocifiliento C:,el po social, las 0:m8vo,s gcneraciones colonbianas han carecido de imposiciones provenientes C:,e afuera. Las tentativas "conservadoras" iraperantes; el retorno al pai.sa~e, la proliferaciÓn de un hiperrealismo i::ás pariante C:,el espa.rÍol que del nortearaericano, el retrato, elarto político, 81 bodegón y la casi to tal eliminación e.e experi2ent0s v,:mguardistas que, cuandose producen (Caro), tienen ema fuerte connotaciÓn irónica -nacional, nopueden considdrarse cono ueras coinmidencias sino como propósitos preconcebitos '.ie atender un nedio determinado, segÚn los requerimentos, ambiciones y satisfac ciones del mismo. Igual explicación cabe para justificar la reticencia hacia nuevm; ·cécnicas, la persistencia en el Óleo, el trabajo d,J transpare,,cias y la notable floraciÓn de dibujantes y graba~,ores. Considerando que el sector al cual va dirigido hoy dia el arte en Colonbia es general mente conprensivo, el artista se siente, al msmo tiempo, libre para proponer por cu.ent'.l suya lEt "conunicación alte,r nativa", tratané'.o C.8 que el mensaje no sea simpleraente absorvic~o cl.e InPner2, pasiva por el :rnSb::..ico, sino que, por el contr8'.rio, éste reciba coBo un decmiador, Tal perversiÓn para quitarle su cc-ncionalidad y su neutralicl.el mensaje, dad, es evidente en los aspector; irónicos y criticos que revisten el arte actual, por eje::iplo en la obra "pop" de Beatriz Gonzalez o cn la obr,ci, c:ricica politica de Gustavo Zalamea. Pero aun en obras aparo:·ner,ente inocentes, tales corao la de Luis Caballero, D.'lrio Morales, Antonio Barrera O Ana Merceds Hoyos, e t~cl~siv0 on otras tecnicas, como la "esculsura diside'.7to" ,,uE ·ra de I'eli-po Burztyn a Celia Birbrap;hcr, o la tapic0r{,_, da Ol:p Auaral, la neutralidã:d es s6lo aparente: cl nons8-je e:<plota en estas obras por su agresividad y dinánica ir~orn.as. ToC:as tienden a ser "obras limite" y eso les de su car,:ícter ·rirtualnente explosivo.
-11De esta Dilll.era el trabajo colombiano, libre de las presiones del consU1I10corao estrat~ gia de poder, y flotando en una sociedad econÓDicaraente ª.E caica, ha desarrollado al náxino sus potencialidades, para y provocar el dinaraismo c1el c;rupo receptor, Las tensiones fuerzas se gener!lJl en las obras, ló cual les da un excepcional v.i.gor, El proceso artístico se fortalece en la end~ gama e' ésta a su vez se realimenta de las propias leyes él.el ju.ego. En Venezuela el proc3so .ha s.!_ e.o dia.L1etralmente opuesto en los Úl tü1os anos. A partir del fin e.e la dictadura de GÓmez, el país iniciÓ una rao dernizaciÓn atípica, que recibiÓ WJ.a aceleraciÓn v.i.sible después é!el descubriniento e.e los rpiraeros pozos petrolÍfe ros. La alteraciÓn profunda que introc1ujo la economia pe troléro.,oy el canbio de la población de un país, en particular de la ciudad de Caracas, debido al aluv.i.Ón inraigratório, han sido suficientencnte aé!.Llitidos y estudiados por sociÓlogs y economistas. En lo que respecta a las artes plásticas cono parte de una cultura de élites que poco o nada tiene que ver con la cultura popular, las raodificacio ne sdel proceso se producen por la presiÓn de las deonndas generadas en el nuevo medio econonicaBente fuerte venezolano, v.i.s-a-v.i.s de los artistas. Los artistas que correspoiJ.die ron en Venezuela a la generaciÓn de Obrer;6n,son Ale,jan dro Otero y Jesús Soto. ObregÓn, y coinciden en ObreParis a conienzos de la década del 50, pero mentras regresa rápidanente a su país y se instala en Bar~ui lla, los venezolanos permanecem más ticmpo en París. JesúsSoto h'.ll'á de París su primera residencia. A oediados de'l" 55, se conv.i.erte en una de las figuras claves del arte cinético y su eopleo de los dobles planos para crear efectos ilusorios os exactanente contenporá,,eo del "nanifiesto Ana rillo" y c1e los intentos siDi:i.ares de Vasarely. Ale.jandroOtero, sin duda la figura nás representativa del arte mo derno venezolano, irá deriv=é'.o de una pintura rica y par ticularraente dotada de fuerza expresiva, presente en la se rie de "cafeteras" realizaé'a:. en París, haci2 los experi mentos abstracto-rÍtmicos del 60, que denorainará los "color ritmos". Otero es en ese monento a la pintura lo que Carlos RaÚl Villãiiuê'"va a la arquitectura: los erapareja un mismo en las soluciones de todos los proye buen gusto y eficacia ctos que eraprendan, y t9.I!lbié, un mismo eclecticisrao,e+ co:ii tinuo deseo de buscar nuevas situaciones, no importa si re sul ten del todo divergentes ·" las precedentes. En ellos, el estilo es el caobio, actituc"'. coraprensible en una sociedad de apertura, se trate de Caracas o Buenos Aires,
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-12En la década del 60, la burgu~ s{a petrolera y la que se enriq~eciÓ vertiginosa.mente con el "booia" de la construcciÓn del período perezjiiaenista,s.s~ iae el proyecto del arte cinético, progresivaiaente, coiao c~ sa propia. Taiabién este hecho resulta coherente con la nu~ va sociedad: la inesperada riqueza debe consolidar su iiaa gen con una cultura peculiar. Reticente y desconfiada de cultural evidenteiaeg su pasado y poco segura de 1Ln presente te advenedizo, la clase económica dirigente apunta, con a~ tucia, hacia el porvenir. El arte abstracto geoiaétrico o el geoiaétrico con tendencia al cinetismo entran en Caracas cuando , a mediados del 50, el arquitecto Carlos RaÚl Villa nueva invita a los más fanosos abstracto-geoiaetricos del a colaborar en su proyecto de la Ciudad Universitaria e instala las obras de Pevsner, !D?., Vasarely, entre otros notables en los predios universitarios, ofreciéndole a der la realizaciÓn del aêl.LJirable techo del auditorio, cer cadela Plaza del Rectorado. Al iaisiao tiempo, los artistas locales son estillIUlados para ingresar, a.mque sea coiao acoia paÍÍBJ1tes, al gran proyecto. Manaure, Victor Valera, Oswaldo Vigas realizan a.D.plios murales geoiaétricos que llegan (caso de Valera) a máxiiaos puntos de abstracciÓn: la obra de Alejan~ero decorando, entre otras cosas, las fachadasde la Facultad de Arquitectura, descuellan entre las demás,por la ponderación y buen gusto de sus planos r{tiaicos. El apo geo de los "colorri tiaos" anteriormente citados, pone a Ote-: .!:2 a la cabeza de los geométricos. Esas conposiciones verti cales, a pesar de la aprente frialdad de las barras paralelas, dellIUestran una infrecuente sensibilidad coiabinatoria y rÍtiaica, que sÓlo en la actualida~, con las gigantescas "alas solares" colocadas en c'iversas partes c.el iaunc'.o, ha vuelto a jugar un papel dominante en el trabajo de Alejan dro 0tero. Pero, a medida que Soto se destaca y afianza en Paris en la década del 60, y C~D{ez le sigue llIUYde cerca, el favor depositado sobre 0tero pasa a estos dos artistas, ya netanente experinental;;-;;-cinéticos: Soto =neja situaciones relacionales y trabaja sacando partido a elemen eficã tos vibratorios que son en ese • oiaento inc.udableiaente A iaedida que avanza,ces coiao proposiciones ce • ovimento. su obra se vuelve más proclive a desarrollar grandes obras decorativas para exteriores o para edifícios públicos. AlgQ seiaejante pasa con Cruz D{ez, quien sin eiabargo desarrolla eleiaentos J:1Uchomás siraples y ce puro ingenio y iaecánica Óptica, corao los distintos tipos de fisiocromas y las va riantes sobre cronosaturaciones e interferencias de color: El iiapacto y novedad de estos trabajos da en el blanco de la burguesia enriquecida venezolana. Se ve pronto en ellos raucho más que dos artistas logrados en una zona parcial del arte contemporáneo. El cinetisiao se convierte, gracias a los resortes de poc.er que le concede esa burguesia, en el
-13proyecto
hege@Ónico del arte
nacional. Tal hegeraonía se reconoce en la invasiÓn del cinetisrao en Caracas: pero sobre todo, en la 09.n.ipulaciÓn del raodelo. La burguesía, que recibe con satisfacciÓn la propuesta del cinetisoo por VÍ.a de los gran des artistas extranjeros priraero y de los locales después,lo devuelve al pÚblico convertido en modelo, y crea as{ los coné'.iciona.oientos que fortalecen la hegeraonía. A la oi tifisucede la oitificaciÓn de SocaciÓn de Vasarely y Calder, to y Cruz Díez: la cul~enezolana toca, metafÓrico.nente el ansiado ano 2.000. Durante la década del 70, el Estado resuelve favorecer la Disca corriente, respetando as{ los gustos de la burgues{a enriquecida. La fotografía del Presidente Caldera llevando a Soto en su comitiva quien hace entreg'l. personal de un objeto---;;-Tiiético al Presidente Lanusse, en la Argentina; o el Presidente Pérez regalando objetos cinéticos a los oonarcas árabes, son noticias que dieron la vuelta al raundo y coloaroa las espectativas de la burguesía venezolana. La resoluciÓn de condicionar el gueto del pÚblico a través del cinetismo está vinculada,a{s que a una preferencia artística, a la necesidad de una"iwgen"francaoente proclive a 18. futurolog{a tanto como a la oitificaciÓn de una ciencía y técnica que, carentes de las bases de sustent~tciÓn en el desarrollo real del país, se y se desfasan rauchas veces a la cien alimentan de palabras cia-ficción. Pero la evidente ventaja del cinetismo, desdeel punto de vista de la burgues{a y.del Estado, fué que di cha corriente, tal cooo lo declararon repetidamente sus más brillantes exponentes, (y taobién 18. segunda generaciÓn de cinéticos, evidenteoente rns débiles y repetitivos), care cía de "oensaje". Lo que se i0.ponía al pÚblico, por consi guiente, no era un oensaje complejo y polisémco del cual ese público podr{a defendP-rse, e inclusive rechazar a tra vés de oecanisoos de burla y ouestionDLtiento, sino un oodelo decorativo vacío, que deliberadaoente no trasLlitía nada, aparte de satisfacer superficialtJ.ente el "ego" colectivo al insuflarle una falsa sensaciÓn de oodernidad. Durante el período que va des hegeoÓnico, se de el 70 hasta nhora, ese proyecto artístico consolidÓ sirviéndose de las obras cinéticas instaladas en los edificios y plazas pÚblicas, y también de los trabajos proyectados ha~ia el exterior. Ese cinetisno abarcador y pÚ blico, capaz de suoinistrar a los grupos de poder econÓLJicÕ Y político una ir;iagen vanguardista que por cierto nada tie ne que ver con la realidad del país y sus profundas licita:: ciones intelectuales y desniveles cultur8.les (lo cual se ha ce patético cuando las obras son colocadas en provincia,cÕ oo el Museo Soto a orillas del 0rinoco, su proyecto al MonÜ oento al Hierro en Ciudad Guayana, la ambientación subter=
-l4ránea de Cruz Diez en Monagas), recibiÓ su recoopensa con virtiéndose en el arte oficial. Por extensión, dado que era iopuesto a través de su ioplantaciÓn en lugares pÚblicos y de un boobardeo de infor~aciones favorables, taobién se convirtiÓ en un arte de consur~o, orientando hacia é1 gran parte de los oensajes publici tarios y el diseíio 5Táfico, La ioposiciÓn del cinetisno cayÓ as{ en plena ideologia del consuoo, condenando a un a.Dplio sector de la poblaciÓn a recibirlo pasivaoente, tal cano recibiÓ la pintada cinética de los pasos de las calles realizada por Cruz Diez, o los buses de transporte pÚblico decorados por Mateo Manaure. Esta operacion eopobrecedora, destinada a apuntalar una cultura débil y nada segura de si nisoa, ha sido taobién en parte c~lpable de la anomia del público respecto a las fomas visuales, de su (°cesinfomaciÓn y, sobre todo, de la perversiÓn de los significados del ª.!'. te y del papel que le incuobe dentro de una coounidad, Contra esta ioposiciÓn de un arte neutral reaccionaron, sin eobargo, en los prineros anos de la década del 70, las generaciones cás jÓvenes.Hay que reconocer el oérito de esta tarea realizada en las condiciones oás desf1vor.~bles, sin opinión, rruseos, galerias ni público, que, en menos de cinco anos, ha conseguido un b11en oar&en de respecto, Es verdad que tuvo a su favor la s~turacion causada por el cinetisoo y, desde luego, el cao biode ruobo en el arte internacional y la recuperación pa; cial de las imgenes, (percibido de inoediato por las gran:: des galerias cuya estrategia atiende rápida.Dente los cara bios exteriores para ofrecerlos a una clientela errática y oaleable). Pero ta.nbién es cierto que, habiendo podido extrapolar hacia las formas experioentales y las anti-artes para dejar atrás, por obsoletos, los juegos cinéticos, hizo el canino inverso, y regresó a las denostadas técnicas "tra dicionales" y a la pintura apoyada en un contenido signifi cante, oientras los nuevos escultores descartaron el pene:: trable o la mquina perfecta para volver a la figura huoana a la foma orgánica o a los "inflables" (Prada, Brathwaite, Willia.D Stone). Coincidiendo con la reaparicion de un gran pintor ~xpresionista, Jacobo Borges, la nueva generaciÓn de pintores, sin e11bargo, no h:J. tenido la nenor dependencia de su denodada tarea por afirmr en la tela nuevas nociones tenporales y espaci:J.les nediante la interpolaciÓn de los sueíios y la realidad, c,e la vigília y la nenoria recuperada Los jÓvenes roupen el cuadro hegeoÓnico por rruchos lugares: se tiende a desa=ollar fomas netas y enomes cuyo calor envolvente involucra al espectador (Margot R~ner) o lo su nerge en é1 (Edgard Sánchez): pero tanbién se ha regresado al paisaje (Quintero, Mazzei, Pantin) y se hn. recuperado, aunque en nenor nedida que los colonbianos, el gusto por el figuras nuevas a_el grabac1o (Susy Igliki), dibujo: Dientras
han cevuelto rio,
a una técnica
subestioada,
un
rol
priori
ta -
Esta generaciÓn de reenplazo que, co • o la colonbiana, es bastante nuoerosa, está aÚn por fuera del circuito d9 consu.!:lo, La clase dirigente no recono ce su existencia, el público oayori tario, confunc,ie.o por el nercado del arte, carece de cualquier criterio y discerni todaVÍa un sector nedio suficientenente Diento, y no existe ioportante cono para crear una nueva fuente de consw:to,Esto Últino ocurre porque el fenóneno del "nercado de arte" en Caracas no tiene parangÓn en Anérica Latina, lo cual es gico por tratarse del Único país oon economa petrolera y un circulante fuerte, (Posible • ente en Coloobia la nueva clase enriquecida con el tráfico de narihuana y las esneral das no tarde en producir algo senejante), Más de nedio cen= tenar de galerías en Car:-icas están destinadas a vender con éxito los productos "artísticos" conerciales del peor gusto y la nás baja calidad, de nodo que el círculo de poseedo res de semlo obras de arte se anplÍa peligrosa • ente, La nue va generaciÓn, sinproponérselo, constituye una reducida éli te cuyo encoDiable rigor en la producción y su doble desvi~ culaciÓn de la clase dirigente y clase nedia la condenan,al nenos por ahora, a un trabajo solitario, Pero es en este* trabajo donde el arte conserva aún su valor sinbÓlico, coco reserva cela co • unidad: ya que el cinetis • o entanto que. proyecto hegenÓnico y el "nercado del arte" coco triste rea lidad derivada del dinero circulante, le han dado a las obras un estricto valor c'e"nercaderÍa", únicanente capaz de reflejar la opacidad de las relaciones sociales de produc
12
ciÓn.
-
Una situación seoejante pone fuera de jucgo los necanisuos de reflexiÓn y de crítica. La crítica en Venezuela, que pareciÓ alcanzar cicrta vivaci dad en el • onento de "El Techo de la Ballena" (1965) ha deen la historiografía y saparecido co • o tal, se ha refugiado c',e un noc.o evie.ente • ente infornativo y neutral, en la crÓni En pocas sociedades tal couo en la venezo= ca periodÍstica, los • ecanisnos de la crÍ lana son decidida • ente rechazados tica, para dar paso al conentario cocplaciente o al oenos irrelevante • La denocracia venezolana, paradojal • ente, • ar, tiene una regicentaciÓn cultural tácita, donde no hay luga;: para la disidencia. La teoría del arte que neccsita sustentarse sobre una base crítica, carece de existencia: no hay reflexiva que sea capaz ca • po taupoco para una construcciÓn de analisar los fcnócenos artísticos venezolanos. Lo Único que ba podido filtrarse en los dos Últicos aííos, B;l'.'acias al trabajo cel equipo de la Galería Nacional, es una rruseografÍa investigativa,
-16El área del arte aparece así férreaoente cuadriculada por intereses y notivaciones econ~ nicas. La dificultad de crear un arte significante en senejante anbiente se hace dranátiea, a nenos que los artistas se ac~1tonen en sí Disoos y no traduzcon sino sus propias y personales esperanzas, preocupaciones y aflicciones. Colonbia, por el contrario, ha anpliado su grupo crítico, activo no sÓlo en Bogotá sino taobién en MedellÍn, Cali y Barranquilla. El trabajo de los artistas y el trabajo de los críticos funciona paralelaoente y t:mbién de un nodo senejante concuerda o entra en colisiÓn con la sociedad, Dado lo precario de los osta.oentos sociales y del desarrollo cultural, esta doble corriente oonsigue presentar por cuenta propia las "opciones alternativas" necesarias para enriquecer y oover cualquier proceso La crítica ayuda a ronper la nonotonía y la uniforoidad de los oensajes artísticos, y contribuye a que sean polisémcos. El nensaje del artista, a su vez, espoleado por la vi gilo.ncia de la crítica, busca ser rico y plural, Artistas y críticos luchan parejabente por destruir, al oenos en el áobito de la cultura, la inconprensiÓn a que los condena por la injus su con~:iciÓn c,e 11élites 11 , a su vez deteroinada ticia econÓIJica que oantiene en la oscuridad a la nayoría de la población. Ni el proceso artístico colonbiano ni el venezolano, revisndos en su contexto, son plen~ oente satisfactorios: pero sin duda el colonbiano está vin culac'o, al nenos, a la realidad; nientras que el venezolan"c; flota en la ficción y en una apreciaciÓn conpletanente ir real de las potencialidades culturales del país.
SIMPOSIO
I BIENALLATINOAMERICANA DE sXoPAULO- 1978
ABTESANll Y CAPITALISMO EN EL PERU MIRKOLAUER
Las páginas que siguen consti tuyen una prié1era aprox:ln~ ciÓn al enfoque de la actividad artesanal y de la situaci6n de los artesll?l.OS en el Perú desde la perspectiva de la douinaciÓn en la cultura, entendida couo concepciÓn tributaria pero diferenciada - de las visiones acon6uicas y antropolÓgi cas del fen6ueno. Si bien el enfoque adoptado illplica la incl'lilsi6n de un análisis estético, este no ha sido abordado aqu{ en la uedida en que estas notas buscan ser precisac,ente parte de una indacaci6n en la base =terial ele los aspectos artísticos de la producci6n artesanal, condici6n indispensable para el trata.oiento de cualquier categor{a estética. Abordanos aqu{ sobre todo una clescripci6n del espacio 1 hist6rico del que proviene, y en que actualnente se da, la artesan{a; una presentaci6n de la dináoica econ6uica y so- 1 cial de la actividad y de sus protagonistas; y un exaoen del rol que le c~be en esa dinár~ica a la presencia de un sector "ooderno" contradictorio con el artesanal. Adeoos de ser categorías previas a un análisis de aspectos oás directa.oente vinculados al arte y a la sensibilidad creadora, las anteri2 de nanera cirec res tienen &n:'-el valor en cuanto se vinculan ta a la suerte de cientos de uiles de trabajadores del paísy sirven couo uuestra adicional de la =nera c6uo las clases dooi.nantes peruanas enfrentan a los sectores no capitalistas de su econooía (y en consecuencia a los sectores no burgue-1 ses de su sociedad y cultura). No hay aqu{, por lo tanto, hipÓtesis ni tesis algunn por el uonento, sino sencill=ente la exposici6n inicial de un caso concreto, apoyada en la observaci6n directa y en los cada vez oos relevantes trabajos deJicados al teua de la artesanía, entendida tanto cooo forua precapitalista de produ.s_ ci6n cuanto cooo genuina expresi6n artística de diversos se.s. tores de la poblaci6n. Es la couprensi6n de estos dos aspectos lo que ha peroitido que en los ÚltiD.os anos se inicie un canino de investil;3,ci6n y análisis que trascienda viejos pr,2_ juicios que condenaban a la artesan{a al lillbo del fol.klore, cooo una excrecencia canpesina sin ninlsl,Ul valor ni significa do econ6o.ico ni estético. Entonces las lfueas que siguen buscan plantear los probleuas centralcs entorno de nuestro term, cooo exploraci6n 1 inicial y punto de partida de un trabajo de investigaci6n oás
1.
anplio.
Orí.,-,:enes del
sector
artesanal
En el Perú la artesan{a, artística y no art{stica, se 1 diferencia cooo actividad especializada bastante teoprano, antes de la llecada de los espanoles (1) y conoce - entonces y ahora - una difusi6n excepcional incluso en teroinos de la
intensa creatividad de eiertas culturas del precapitalisuo. El volunen de piezn.s art:i'.sticas y utilitarias conocido del Perú prehispánico revela la g]!ail cantidad de trabc~jadores 1 que debieron dedicarse de llen:o a las tareas artesanales , que entonces eran aspecto C:.epri.nera inportancia en la econ2 n:i'.a y el arte. Muchas de las habilidades y C:.elos ceneros ar tesanales de la actualidaC:. tienen su oricen en esa antigue-T dad (2). Para conprender el significado de la artesania y de los artesanos en el Perú debenos reuontarnos a su encuentro con la invnsiÓn espanola en el siclo XVI. Uno. poblaciÓn de artífices de la textiler:i'.a, la ceráo.ica, la talla y otras especi~ lidaC:.es, que hab:i'.a venido realizando su trabajo de acuerC:.o a valores que fueron establecidos en un larco proceso de relaciÓn con el nedio aubiente se vio de pronto separada de casi 1 todo lo que hab:i'.a G7.liado en su trabajo. Pues incluso una cuestiÓn tan de fondo cono el carácter doninado y clasista de buena parte del trabajo de producciÓn de objetos de arte prehisprulicoé:(3) adquiriÓ un scsco radicabente distinto al pasarse de una doninaciÓn intracultural a una intercultural. 1 Los tristeo.ente célebres "extirpn.é'.ores de idolatr:i'.as" hicieron nlco nás que destruir f:i'.sicn.nente los objetos ,le ua-.1.e tierra y na intensa actividad reliciosa local vinculada al Estado prehispánico: tru:ibién separaron a los creadores de for-was de casi toda posibilidad de representar en su trabajo una deterninadl:'. concepciÓn del nundo. De este nodo al unive~ so de conceptos y de valores andino sele angostan las puertas de la representación, que es sustituida en inaensa uedida por un oblili8,dO inpulso orna.oental. Pues si bien es cierto que en el arte prehispánico tenenos por etapas una predileccién por lo ornaoental ceonétrico (nuy presenta en la iiltina etapa, Inca), este to.:~bién conociÓ por etapas la figur~ ciÓn couo forn.a privilecin.da de plasnar y trnasnitir conten,;j,_ dos y valores. Pero tardaron poco los epanoles en detedtar el poten- 1 cial art:i'.stico de la población sojuzcada, y en e::J.i.tir las reales cédulas necesarias para reclutarla en los trabajos (4), Al extreuo de que se ha lle del nuevo arte eclesiástico C:.epoblaciÓn prehispác;ado e. pensar que las concentraciÓnes nica fueron factor decisivo en ln. elecciÓn C:.el lucnr que ocu par:i'.an las ciudac':.es en el virreynato. De este nodo en los T prineros tienpos de la 6olonia coexistieron en las ciudades 1 los art:i'.fices venidos desde Espana con aquellos reclutados en el pa:i'.s, principalnente en Liua los priueros, en Cuzco los segundos. En los resultados de la acciÓn de los "extirpo.dores de idolatr:i'.as" y de los reclutadores de art:i'.fices encontra.;-;os 1 ya alcunos de los cr=des rascos de las relaciones entre cu,1 tura c~ouinante y culturas do:1inn<las en el pa:i'.s: un sector se repliei:;a a la activi<lad acr:i'.cola y a la vida couunal-religio sa y desde all:i'. nantiene una actividr1d artesanal de base eco nonica local, vincula.fü1 estrechcuente a los valores sobrevi: vientes del antiguo oundo quechua; otro sectores integrado
a la cultura é'.0~1inante en calidaé! e.e "::i.ano de obra artesanal" 1 e ir~ asu.~iendo los usos y los valores de los dooinadores d.entro
dcl
cuntextv
d.o una "socieG.aC .. anC.ina" ( 5).
Pero J.a anterior diferenciaciÓn no pueé'.e ser tonada con excesivc, ricor: los a::-tess:.nos e.e lri. asi:J.ilaciÓn fueron lent2, oente dosarrollando esriue::i.as de afir;~aciÓn y e.e resistencia a los valores hispánicos (6), aicmtras que los otros, deposi tarios de fornas y sensibilidades prehispánicri.s, fueron ce-T ideolÓcicas y estéticas de los donina_ dienc1o a 1.as presiones dores, El artifice indio de la construcciÓn eclesiástica ter oinÓ recuperando alco de terreno y dejando su inpronta en la cultura coloniaJ.; el artista canpesino terninÓ por asinilar 1 en buena oedida los nuevos elenentos o.saciados a los ritos catçlicos e.e la tie::-ra, Cua.né'.o llec;::1. la flepÚblica en el siclo XIX los art{fices de la inteQ"aciÓn a las tareas de la ctlltura dooinante han de saparecic.o cono sector étnica y culturaloente c.iferenciac.o del c,ooinante; y en el arte popular son clarauente c.iscernibles las huellas e.e lo hispánico (que oarcan todo el unive.so rural peruano), Con la superposiciÓn de sucesivos secto-1 res "noclernos" a las viejas estructuras coloniales, estas se 1 nantienen hasta nuy avanzada la República (7), propicianc.o un oundo de terratenientes y de siervos que couenzaron siendo dos sectores culturales c,iferenciaclos y terninaron siendo casi uno solo a.'1.te la "r~oc1ernic.ad" ( 8) • Nos referirenos a es tos e.os sectores co • o senorial, para aludir a la cultura de los terratenientos tradicionales y a su esfera uás prÓxina 1 de influencia, y uopular para referirnos a la cultura de las co • unidades canpesinas (y ons tare.e a las nuevas fornas culturales surcidas de su transfor.-1aciÓn).
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Durante ouchos docenios el sector "ooderno" adoinistrafue ajeno a indiferente a lo ar do por la oli 0".lrqu:Ca criolla tesanal, que de otra part0 no era siuple de identificar en la noel.ida en que no existia reaL:lento todav:i'.a otra for;m de producciÓn con qué contrastarlo, Adenás., en los prioeros pro yectos nacionalos de la República no hay espacio para las for;·1as culturalcs de los ,\neles o de la Aoazon:i'.a, ni hay nece sidad de entrar en coapetencia con ellas por una heceoon:Ca i deolÓcica o é!e reclutar su =no de obra, cone fue el caso cÕn los colonizadores espanoles, El ytpel de la artesania está 1 directar.10nte vinculado al papel designado a la poblaciÓncoa • pesina, lo cual inplic~ un rechazo cerrado al arte de los doainaclos; y en Gl caso de la artosn.nia utilitaria, esta sobrevive solo on la r,edida en que existen lfuites prácticos a
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lc. i.;:i.portnciÓn ele .:-:nncfc~cturaa º
El reencuentro ele este sector"::io:,erno" con la artesan:Ca es u.~ asunto e.e este siclo, ~ue conienza cooo un reclescuhriDiento del arte vinculac.o a los estratos sefioriales de la so cieclad andina, La descripciÓn clel pintor José Sabocal de s:;i prioer encuentro con este arte olvidado en el desm:rn ele una iclesia cuzquena y su coru:1ovido ll=aclo al aprecio de esos 1 objetos de ioagin0r:i'.a son la oet{fora oás ajustada de ese r~
encuentro, que será c.ecisivo en la nueva estructuraciÓn c.e 1 sobre la base las relaciones entre c.oninados y doninadores, (9). de la anticua relaciÓn establecida por los espanoles La problenático. actual de la producciÓn artesanal enpi_e_ za propiarrente aqui, en las necesidades del sector "uoderno" en este siclo de articular proyectos nacionales que couprenden ta.-:ibié:r;i., en condiciÓn subordinacla (y a la postre sienpre 1 inviable) a los pueblos y cul t~as c1.~ninados, El caso. no.reado de esto se da en los anos veinte, con lo. aparicion de capas ne<lias rurales que eopiezan a actunr en el escenario político, intecrando a sus proera.::1as alGUI10s aspectos P.Q. pulares (10). A esta etapa histórica corí'esponde un re<lescubri.D.iento, oistificac.o por cierto, de valores de lo. cultura andi= dooinada, que tienen su principal ecpresión en la lite ratura y en la plástica, pero tanbién en la apariciÓn de utopisno incaico, Este nuevo encuentro inter-cultural se do. sobre bases e conÓnicas total.nente distintas, en la nedic1a que se trato. del inicio de cuarenta anos <le luch2.s por desarrollar el capitalisno en el país, en cuyo curso la propia cultura andina donino.da sufre inportantes rrodificaciones, La principal de ello.s es el inicio de la lenta aconía de los sectores terratenientes que sostenían uno. cultura de tipo tradicional que ejercía doninio sobre la ca;:ipesino., La o.pariciÓn de los en-1 claves extractivos, de lo.s co.rreras y de la urbanizo.ciÓn ponen por pr:L:lera ve~ en contacto a las culturas doninado.s del caopesinado con la dinár~ica del capitalisoo dependiente de 1 la costa, Desde entonces es lo. desaparición, supervivencia o desa rrollo de las for~ias culturales andinas (y tanbién las aoazE'. nicas y ruro.les de lo. costa) lo que ocupo. ol espo.cio central em:: e~ Péru. Dentro de este contex de la problenático. cultural to la artesanía es uno. de las facetas nás inportantes de es_:to. cul turo. a:-.,erutzada ( 11), si o.caso no la nás ioportante por su difusión y sus inplicaciones econÓnicas cono principal ac tivic.ad rural no o.,:;rícola. Es este cruce de difusión, ioportancio. culturo.l e incidencio. econÓnica lo que ho.ce del teua un o.sunto coaplejo, que coopronete por iQ.lD.l el futuro <le la cultura en el po.Ís y la suerte colectiva de un illportante 1 sector de la poblo.ción. Es inportante, entonces, llecar o. un conociniento de 1 cuáles son las co.ro.cterísticas, lo~ valores Y,las perspectiyn que en vas del sector o.rteso.nal en el Peru contenporaneo, ello están o.1Gl,U10.S de las claves de lo. bÚsqueda de valores y actitucles alternativos a la 11:::ioé'.erniéto.d" que tan dificultosa ,iente intenta aferrnrse o.l terri torio en lo. história del país. En tal perspectiva el enclil.entro yo. no es hoy entre 1102, cidente" y "los Andes", sino de los valores del capito.lisno dependiente con los del precapitalisno en el punto de encue.!l: tro del arte, la cultura y la econooía (12).
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T
2.
Los artesanos
(I)
En el Peri.Í contenporáneo la artesanía es una actividad que ocupa a nás Je trescientas ail :;,ersonas distribuidas en los departa.uentos r::iás poblados, con nás de= cuarta parte de ellas en la capital del país (13), A pesar de que lo r::iás 1 característico de esta proc.ucci6n prci>viene de las natric.Js culturales andina y ~-iaz6nica, encontr=os actividad artesanal en to,~os los ánbitos, con un-a considerable varieclad de 1 estilos y ~1uy diversas fcrnas de inserci6n en la estructura econ6nica, Más aun, los r1is,;::Js de su evoluciÓn en los Úl ti-l nos tienpos hacen Je la Drtesanía y de los artesa.nos realida y a la clasificaci6n, c;_uetieg des csquiv2s a 12, doscripci6n den a ser parciales, Lo nás pr6xi.::lo a un'.'- c,cfinici6n oficial ficura en el Plan Naci::mal de Desarrollo 1971-1975, que habla de "subprocesos tipificados por la ~resencia dol incenio y la habili-l y dac1 ::1anual sobre el efecto transfor,·,ador de las rnÍquinas las herra.nientas ( ••• ) una linitada divisiÓn técnica d.el tra bajo (, •• ) una agrecaci6n de valor predoninante a.tribuible al trabajo huno.no vivo", Sin eubarc:o esta definici6n se cruza con otra, nás divule;ada, en la cual la artesan{a es exclJ:! siv=ente la producci6n artística, predonina.nteuente utilit~ ria, efectua.d.a cn base a las for-LJ.as del universo cultural de las aerupaciones históricas ce.npesinas o recolectoras,
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Las prec;untas Quó es la artesanía? y Qué es un artesano? provienen de una interroeante central en el terreno de la práctica social: Son el sector artesanal y la forna de 1 producción artesanal realidaces honocéneas susceptibles de un tratauiento diferenciado, o esta::1os nás bien ante una 11ul tiplicidad de excrecencias del precapitalisno conden.adas a T seguir su suerte ?,El interés por responder aspectos de es-1 tas cuestiones es nuy reciente, y los d.atos todavia son par1 ciales, Sin enb2.rco en estos Úl tinis anos alGUUos estudios perl..l.iten una priDera aproxil.laci6n f·Í:Ctica al problena, conplenento indispensablo de la especulaci6n a.ntropol6cica cul~ tural que se ho.bía venido desarrolln.nc1o en torno (cel asunto. La ;:iás recionte, e i.;·1pcrta.nte, nucstra del sector artesanal, hecha en base a :1ás ele 2,500 Unidades de Producción 1 i\rtesana.l (UPA) seleccionadas por departanentos siGUiendo las J.{neas del senso c:.e 1972 arroja algunos resultados revelaiores: el 58,2% d.e esas unidades era de tipo individual,el 25,0% de tipo fn.niliar, el 9,6% de tipo enpresarial (es clecir con trabajadores asalariados) y el 7,2% de tipo nixto entre los ,:.os anterioras, Dos tercios c.0 los tralJajac.ores del secviven en tor son de sexo nasculino y ali:;o :·1as c~e dos tercias sectores urba.nos. El 88,9% tiene alguna forr.lll de instrucci6n, El 19,8 % está entre los 19 y los 24 anos, ol 42,0 % entre 1 30 y 44 anos, el 31,5 % entre 45 y 64 anos. Las trcs activiclades que conproneten a na.yor nw:.:ero de UPAs son la textil (25,5 %), la fabricaci6n de prendas ele 1 vestir (l],9 %) y lrr carpinterÍ-'J. en :·nc1era (ll,9 %). Contra
lo q_uc oe -r:,lcnsa, la ncti•..ri(V~d arteo9.nal artística es ninori tarirr ( l4) , "' in~luso o ct.'.vidaC.cs C'.rtesrrnales utili tarias tan ~pr~ci8.LC=.~ couo lr-. cer[l[lic.:,3. sol0 {;.a_;•1.cuenta clel 3, 9 % de. las unidades, Cabe ruJ[ldir que la tendencia en el sectores a la duraciÓn en la acti vid 'lé'.: une. c1.m-r-ta parte de los j efes 1 de talleres artesanales tiene 20 o nás anos practicqnd~ elo entre lO y 20 anos; ficio, y uás de una q_uin-~o. pn.rte tiene casi el 60 % Je estes jefes ~e taller ticne ;:ms de 8 anos en la actividad, Frente a cifras c0uo Jr·.s o.n-r.erj_ores surGen nuevas interrocantes~ vincl..U2.-::1_C!.s sobre tolo n ln.s relaciones entre nrte sania y a,:r-:-icul tv.ra, entre ::i.rtesano y ccnpesinado. Desde unã visié'.n retrcs,:00U.w. estas vinculac:.<.mos consti tuyen la esen cic.. C.e:!_fcr__rÍs_:1.0o.rt0snL~a2-~ rero p:1..rn otros el centro ele la 'n: tencir,n es ~2 p::-ecisr'Dente en l:::.s característic:::.s c.el procesÕ de desvinoulaciÓn do la acricultu::-a ~ue viven los artesanosj al extrer.10 que en el :·1encicnrtdo estuc'cio de la DGA el caracter oél..:1pesino de J_a O.'Jtivic.ad ya easi no es to:ie.do en consideraciÓn (15), í es ti. partir de aqui que er.ipieza a estable-1 cersc. el divo.r-ci,) entre l:ts :perspectivo.s econÓoicas y las; culturales: las pri.:leras privilegian lo que podr{a ser, las se.gunc.as lo q_ue hc. sic'.o,
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Otrcs tr'.l.bo.Jos rovelan qv.o los artesanos desvinculados de la ac;r:.cul~ru:-~, ser. toe.o.vi:, una uil10r{a (25 %), dato que 1 parece contradecirse eon ::.a .L1r~ensa concentraciÓn urbana da 1 la actividad; aunc1ue eoto c&tf relacionado sobre todo con los criter:.os de las oncuostas y ta.;::.bién con una visiÓn poco precisa de lo q_ue constituye lo urbDno dentro de la realidad peruana, Es todo.via posi•Jle en ol Porú habitar un núcleo urbano, tal cono lo define el censo do 1972, y dedicarse a la agricultura, Sir. enba".'eo est,, fenóneno de concentraciÓn urb!! na ticme sin du:.a una sicnifj_caci0n en téminos de relaciÓn con la estruotura econÓnica del pa{s (l6), En toe.lo c:'.fJO :r1)0.:....:lcs r;x~.z..in:ir lo. relnciÓn
pesinos
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d e su relaci6r.
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ras d.cl p:.."'eco.pi·Gn.lisno y ..:~€1 c.apitalis=-io en el O..CJ'."Oe Una pr_! oora clasificc.cj.Ór.L a ,::_;rn.nG.es rnscos to1:.J2-.rí'nen cuentn artes!! nos vincula,~os a la ostructur:t co2.1.LTJ.al--c=pesina de diversas regiones, en su nayor{a sectores en avanzm:o proceso de tr~ artesa;-10s vinculados a. si to Qe ]'J. feuc'.n.lidac~ al capi talis~io; la agonizante estructura e.e doninio senorial e.e los terratenientes (17); artosanos c.esvincu~n.clos de las c.os instancias anteriores e insertos ya en un sistena de Dercado de tipo C,!;!: pi talista. En los prir.ioros c'.os ce.sos vice aún una c1eteminación territorial; en eJ. tcrcero hQ. :;ierC:'.ic1otoda i.!:lportancia (18), c;n cj ea:il0 ,,o :cti. :,::rj~:1crr1.si tuación lo encontr=os en el depertaz..:ento 1e J-1..;~fu, con sua contmicln.c~es c~e nrtesanos aG7"i cuJ.tores ( cnyo caracter incEo está en c.iscusiÓn: se trataria ya ~"Ls bien c.Guostizos, Ecbre todo en lo cultural), en 1~ res cano Conchas, Se.n Peclro !e Cajas, San JcrÓni.:lo ele Tunán, etc, (19); el SC@lllclO caso ha sié'.o eBtudiau.o intens=ente en C.e los arel caso de la ciu.clncl r~e lyacucho, doncl.e un sector
tesanos roupiÓ teupra.no sus lazos con la agricultura para ai:;ruparse en talleres urbanos dirieidos por un uaestro (20) ; la tercera situaciÓn se da principaluente en Liua, que hoy 1 produce artesan:i'.a "de todas partes" para el nercado. Pero incluso dentro de estas tres sectores el artesanado no es houoeéneo. Ha conocido en su historia, ruitigua y r~ ciente, todos los recados de la estructura social y producti del pa:i'.s, a uenudo nás cano una va, popular y tradicional "segunda naturaleza" que 00:::10 una activic1ac'c conciente. Irla/Ih nar al art4sano arquet:i'.pico a partir de las cifras es ilustra tiva: un houbre de edad uadura, uestizo, habitante de un nú-cleo urbruio, vinculado a la agricultura, creando objetos ut1; litarios con ra:i'.zes en su propio patri.wonio cultural, trabajanclo de rranera independiente, venC.icndo on ol nercado capitalista, en el contexto de una "ac;reeaciÓn de valor predouinanteuente atribuible al trabajo huuano vivo". Esta visiÓn 1 de hecho subvierte a aquella otra, r:uís divuleada por cierto del artes=o couo un houbre totaluente rural, buen selvaje sin instrucciÓn aleuna, culturaluente indio, dedicado de nanera principal a la creación art:i'.stica y presentando sus pr.2, duetos directanente en un :::iercado precapitalista.
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Estas, y cien otras visiones de lo que es hoy el artes~ intentan aproxi;:J.arse a un fenóueno cada nado y la artesan:i'.a, vez nás obvio pero cada vez uás dif:i'.cil de captar: la transfomaciÓn"desde dentro" de la actividad; la apariciÓn de nue vos contenidos profundos ocultos todav1'.a bajo las antie=s T fomas; el ingreso de los valores del arte (cano lo entiende el capitalisno) y de la industria, y tanbién de un nuevo tipo de conercio, en un universo popular y tradicional que los desconoc:i'.a; la apariciÓn de nuevas fomas de explotaciÓn vin culadas a lo que va quedando de actividad propiawente artesã
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"Lo artesanal"
El sector "noderno" enfrenta lo artesnal con una divery concepciones que reflejan tanto las 1 sidad de posiciones confusiones que he;::ios ;:iencionado anterioruento couo los inte reses sectoriales de diversos grupos de la cultura douinant; 1 y el carácter de la evoluciÓn del propio sector artesanal, que sisteaaticanente invita a evaluaciones parciales que pr1, vileeian uno u otro aspecto, A esto podr:i'.anos o.ÍÍadir que las categor:i'.as de autoidentificaciÓn de buena parte de los pro~I pios artesanos no enco.jcm dentro Je las posibilidades ofreci doni-T das por la visión,prejuciada y externa, de la cultura nante. Esto.s c~iversas posiciones son die;nns do exo.uen en la nedida que ellns son, de hccho o potencialuenye, fuente de 1 pol:i'.ticas del Estado y de los sectores douinantes frente al sector artesanal. El cje central de estn diversidad de enfoques lo consti tuye una tácita diferenciaciÓn entre lo artes=al cano forriã prei.ndustrfo,l de proc1ucciÓn ("produclbos artesano.les") y lo artesanal cono práctica creativa de individuas o crupos cuyo
8 -
origen se encuentra en el precapitalisno rural, pero cuya si tuaciÓn concreto. puede estar ya • ás vinculada a instancias de tipo industrial o de participaciÓn en una for:IB de produ,2_ ciÓn capitalista. En este Últino ca110 se reconoce cono factor de diferenciaciÓn la recurrencia a un universo de forr1as estéticas tradicionales ("objeto de artesanÍa"). En térninos 1 históricos esta segunda visiÓn del fenóoeno, que privilegia los aspectos artísticos, proviene de los anos veinte, nien-1 tras que la segunda se vu gestando en los Últi.wos diez o quince anos. A partir de este eje básico hay diversos enfoques que 1 buscan contribuir a la definiciÓn de lo artesanal desde el sector "ooderno", nuchas de ellri.s con un punto de coincidencia en la conf'usiÓn entre diversas facetas de lo artesanal, derivada de que hasta hace poco tienpo la i=ensa nayoría de los "objetos de artesanÍa" eran a la vez "proc,uctos artes~ les", y a que la iné'.ustria eopleaba exclusivanente repertorio propio y difer~nciado de disefios, Hoy se dan casos cooo que una fábrica opte por una lÍnea textil con disefios ver naculares o que un artesano individual decida abandonar ta-T les disefios en la producción de objetos utilitarios. Tales cruces no son casos aparte sino, cono vereuos, aspectos fundanentales de lo que es hoy la dirn:Íilica del sector artesanal.
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El enf'oque que priv:i.legia el aspecto artístico de la ªE tesanía popular y tradicional es tributo.rio de una preocupaciÓn antropológica que procede a su vez del indigenisoo cultural de los anos veinte, y tanbién del naciniento de un interés europeo y norteanericano por las culturas del precapitalisoo periférico; en lo interno, y tal cooo la conocenos 1 hoy, esta especulaciÓn tiene sue raíces en las oodificaciones del pÚblico y del uercado artístico operadas bajo el populisoo del pasado decenio. Desde esta perspectiva lo • ás in portante sería definir el estatuto de la producciÓn de obje= tos de artesanía frente a la producciÓn plástica convencio-1 nal de origen "occic'!.ental", con las inplicancias que tal definiciÓn puede tener en la confiGl,U'aciÓn del sisteua cultu-l ral per=no en su conjunto. 1 Encontranos aqUÍ dos actitwf:es contrapuestas: quienes conciben la artesanía popular y tradicional cooo una entic'!.ad nitidaoente separada del arte, argu;:ientando que en el priner y calidades que caso hay ausencia de un conjunto de valores c1eteminan propia.::1ente lo artístico ( 21) , y quienes la consi doran cooo un género oás, o incluso un conjunto de géneros, al interior de un sistena de oreaciÓn y de expresiÓn unific2; do, donde en todo caso cualquier diferenciaciÓn correspondería no tanto a "categoríns universales", sino a criterios de (22). Esta discrepancia ha clase y de especificidad cultural caracterizac,as por daE sido notivo de encontra,,: ts poléoicns, se exolusiva.::~ente entre oreadores externos al sector =tesanal. El enfoque que priv:i.lecia el aspecto econÓoioo de la a~ tiv:i.dad artesanal proviene C.el gran incre::iento en la deaanda 0
- 9 de "objetos c1e artesan{a 11 ocurrido en los Úl tinos anos e.entro y fuera c.el pa{s, as{ cono de una sofisticaciÓn y anpliaciÓn y la vicencia de los planes inc.ustriales con el refornisno, de alc,mas teor{as acerca del o.utososteniniento industrial la conveniencia e.e ei:iplear tecnolog{as internedias trabajointensivo.s. En esta perspectiva lo estético intervione en parte cono uno e.e los factorcs q_ue explican la deoanda, pero de hecho está supeditac.o a consideracionee de otro tipo. Aq_u{ hay un desplazaniento del interés por el proc.ucto a un 1 interés por la producciÓn en s{.
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Aq_u{ podeo.os c1iforencinr
lo CJ.Uees purnnontc nerco.ntil industrial. El interés uercantil por ln o.rtesan{a postula una visión, por as{ decirlo,"11,i nera", par:i la cUD-1 es preciso conservar antes q_ue nada la capacidac. de producciÓn e.e la activic.ad, q_ue en su irreb,ularidad orieinal es vista cono un recurso casi-natural (con la prodi:sa,lido.d y los caprichos de una veta nineral), una excr.!!, cencia cao.pesina absolut=ente independi.ente del siste::ia industrial (24). De aq_u:í'.se desprenc.en diversas opiniones respecto de la actitud a seguir frente a la artesan{a: dejarla exclusivanente cono está (cosecharla), auo.entar su productividad sin nodifico.r la estructura de la actividad, o "perfe,2 cionarla", En ca::ibic el enf'oq_ue industrialista se centra en el carácter de proceso productivo de la actividad artesanal y extiende desde o.11{ un interés por todas las o.ctividades tran~ forcJadoras del precapitalisno, con vistas a una eventual articulaciÓn al sistena inc,ustrial ( 25). El proyecto industrial posterior a 1968 que busca articularse con los canbios de la estructura aGTaria y conplenentarlos en el c.isefio de una ec2 no,.ria capitalista nás avanzada conatituye la nás vasta y pr2 110.oderno" func.a aproxirmciÓn c.el sector peruano al resto _del 1 pa{s. Sin enbarGo lo que no quedÓ claro nunca fue la relación de este proyecto con el sector artesanal, en la nec.ic.o. en CJ.Ueel e;rueso de la inversiÓn â.ndustrial del Últino decey por lo tanto tecno1Ógicao.e_!1 nio ha sido capital-intensivo., te dependiente, y concentrada en unos cuantos puntos urbanos, en loco.lic1ac1es ilineras y en terri torios petroleros e.e la zonía, Lo que da coherencio. y pone en relaciÓn a todos los Pll:!:?a tos de vista enunciados aq_u{ es la apariciÓn y el desarrollo del nercac.o de productos artcsanales en el pa{s, de un lado, y ('.e otro aleunas profunc,as tro.nsfor::mciones en la productividad, y la estructura c.cl enploo entre los propios artesa-1 nos, anbos fenónoncs articulados entres{, q_ue constituyen en la actualidad la principal fuerza transfornadora de la del asalariado en la actividad. La o.po.riciÓn y proliferaciÓn producciÓn de arteso.n{a (que pod{a pcnsarse en entrccoo.illar a partir de aq_ui) y el hecho de q_ue esto esté incidiendo de o.anera i.uúvoco. en la rentabilidad de la actividad, es nccesa ria;:.1ente uno r1e los centros de la especulaciÓn actual sobrela artcsan{o. en el Perif. ( 23) c1e lo q_ue es propia.:.1ente
La cuesti6n del intercxibio es hoy central en el estu-1 dia de la actividad artesanal, y dentro de é1 entran tanto el intercanbio por reciprocic.ad, co;:io la vent$t en el uercado (26), Sabenos que el uerno capitalista y en el capitalista cado capitalista es el que i.::lpone su dinmiica al futei:;ro del interca·1bio de productos artesanales, a pesar e.e que una e.e sus condiciones básicas de existencia no se cunple de ;:ianera ortodoxa, en la ue:'lic.a en que el capital coriercial no es c;eneral hoy principalllente desde el propio sector artesanal,ni recresa principaLiente a. é1 para increnentar· el capital so-1 cial, Para saber si es posible hablar ya de actividad industrial en este sector y de sí se puede hablar de relaciones 1 de producción c::::.pitalistas en un sector"artesanal", es prec.!, so h::::.cer un breve ex8.Den c~el intercaabio y sus canales en dl, versms aspectos, La artesanía nunca ha sido exclusivauente e.e autoconsuuo y de trueque; sin enbarco c1esc.e la Conquista la tendencia fue a que una parte de la producci6n fuera para consuno del propio sector c.oriinado, dentro de esquenas de autoconsuno f~ niliar y local, La excepción nás notaria de ello es la artesanía de servicios (asperos, ciertas forrias de carpintería etc,) destinada por su naturaleza a la venta, aunque casi sieripre por encargo previa del clicnte,·La idea de fabricar objetos antes de que fueran encar,gados nunca estuvo riuy di-l vul@da entre los artosanos, ni la de vender fuera de la localidad, En este aspecto de producir "adelantandose" a una 1 éleoanda, que a nenudo opera C:.esC:.efuera de la localidad y del propio sectcr C:.oninado, lo que constituye rasc;o característico del ingreso C:.elos artesanos al uercaC:.o,
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Este ingreso puecle obedecer a variedad C:.e casos: al c.esarrollo por nativos culturales de una de;:ianda de nuevo tipo y volUL1en en el sector douinante del país; la necesidad de 1 incre;:1entar la producciÓn artesanal cano conplenento de los ingresos de la agricultura, y oventualllente cano actividad sustitutoria; la perdida de la clientela establecida en la reciprocidad, por aparici6n de los productos industriales, DiL-a.~os que hay situaciones en que el trabajo de la tierra art~ pasa a ser peor nec;ocio que la fabricación de productos sanales, y hay situacionos en que tal fabricaci6n pasa a ser el único negocio, Pero os preciso toner en cuenta aquí, la diferencia entre artesanía tradicional y artesanía popular, ya que el ine;reso de cada una de ellas al aercac1o 1 y ospecificac:ento al :.10rcado capitalista, se ela en distintas condi-l ciones y obedece a procesos hist6ricos diferentes, Por lo pronto en la artesanía tradicional, sobre todo 1 artística y de servicios, no se da propianente la fic;ura del 1 autoconsuno, couo se ovirlencía on la proc1ucciÓn C:.e objetos reli,3iosos (illác;enes 1 retablos, ceras, etc,) desde sieupre concebidos para la venta dentro del sector sefiorial y suesfera de doninio cultural, AquÍ no se da tanto un ingreso a 1 la conercializaciÓn sino ol caribio de clientela, del coaple;~ento de una clientela C:.edevotos con una de personas afec-1
tas al costuubrisoo y una de turistas nacionales y extranjedistinto del caso de la artesmúa ros (27). Esto es bastante popular, que se daba sobre todo para autoconsuoo y trueque • que el 21,8% de Una encuesta hecha en Cuzco en 1975 oostraba la producciÓn del departaoento era para estas dos foro.as de c1e;·1anda, co;:io destinos ccistintos eco la co:::ercializaciÓn, Sin fubarco la producciÓn para la venta es hoy predo;:iinante en toe.os los departa;-1entos ( 28). El estuc.io ele esta co;·1ercialización, üestino final ele 1 casi todo lo producido, inplica un exa:ien de los diversos ne canisoos e instancias que la cooponen. Una prinera diferen-T ciaciÓn frecuente es la territorial, cooo punto de ubicaciÓn física de la transaciÓn(local, reCTional, nacional, etc,); P.!!. roesta catecor{a por s{ oiSi:l.a es enc-afiosa, en cuanto lacadena de internediaciÓn y reventa hace que un objeto producivarias veces en c1ido en un punto dac1o sea 11co:·1ercializado" versos lucares. Más adecuada es la diferenciaciÓn por cana-! les, básicaoente entre las variedades de la venta directa y de la internediación (venta cn el taller, en la feria, oinorista, oayoristll, individual, eopresarial, estatal, privada, etc.). Tras esta aclaraciÓn presentare,:ios alcunas cifras del i!!'rabajo de la DGA, que coobina diversas perspectivas de clasificación. De la producciÓn de destino individual (que la ouestra diferencia de la que elabora insuoos industriales y para pro cesos no industriales), que representa el 82,94 del Valor T a nivel local J Bruto Producido, el 44,57 % se conercializa el 5,34 % a nivel depart=ental y el 23,07 % a nivel regio-1 nal; el 17 1 82 % a nivel nacional y el 8,42 % a nivel intern~ cional. Esto sobre un VBP de oás de noventa nillones de soles en 1976. Desde la perspectiva de los diversos canales, cone_!'. ciantes de diversos tipos (entre ellos los propios artesanos que venden directaoente) dan cuenta del 53,6 % del valor de del 1 las ventas, los ;:rinoristas del 23,6 % y los nayoristas 3, 9 %. Precisa el estudio que los inter;·1ecliarios en general operan principalnente a nivel de oercado local-departa.;:iental -regional, Un poco a ~;oé',o do pre-conclusión, sefiala el inforne que "El hecho de que la oferta prinaria de productos artes:anales; en fo=a no organizada ha porJiticlo el surcinionto ele c1istin tos tipos de coopradores interJcdiarios y/o encargo.dos de a= copiar el producto artesanal en volÚOenes variados(, •• ) los conerciantes internediarios ~mnipulan el 84 1 5 % del V.B.P. " ( 29). Esta capacidad de :mnipulrici,-Ín os, junto con los fact2 res é',ol priso del autoconsu:10 a la co::10rcializaciÓn oencionados ;1c{s rirriba, el princip::ü factor de transfornaci-Ón <le la actividad artesanal en el pa{s. Y aqu{ lo que es preciso tener en cucmta es que lfl. interaecciaciÓn es, antes que actividad individual o colLlctiva de indivlliduos, una cadena que recorre toda la estructura productiva de la actividad y que es tá presente en todos los niveles e instancias locales de 1ã cooercialización. Esta cadena de cooercializaciÓn nantiene los precios d!!_
pri.oidos, obli01,ndo a la Unidade de ProducciÓn Artesanal a un incre.:iento de volw.1en de la producciÓn cooo condiciÓn del auaento ( o si:::lple:iente del nanteni-:liento) de los inc;resos provenientes de la actividad. Esto baja la calidad de la artesan{a y violenta la estructura del enpleo en el sector,que es cac'.!7.vez : 1enos una o.cti vic.ad indi vic.ual-fa.niliar para pasar a ser una con trabajac.ores asalariados, que pasan a en-1 grosar el seni-proletariado del cru1po peru.o.no, Con el agravante de que a :·,ec1ida que la activiclacl pasa a o.salariar, pasa t~~1bién a ocupar nenos gente en relaciÓn al Valor Bruto 1 Prcducido, con lo que tene2os taobién aqu{ una instancia en que el desarrollo tecnológico puede en un nc.:iento agudizar la crisis de subenplec y c'.eseopleo, Si ya existe un sector e.e UPAs eupresariales o 11ixtas 1 (enpresarial faailiares) que produce el 53,6 %del VBP y eoartesanales ( a pe-1 plea solo al 35,5 %de los trabajadores en el sector), Es posar de representar el 55 %clel capital sible hablar toc.av{a de producciÓn artesanal? Por lo pronto es preciso tener en cuenta que la cran parte del capital rea lizado no recresa a ser reinvertido en la actividad artesa-T nal, con lo cu.al estar{anos oás bien ante alco parecido a una actividad extractiva, y que si bien la relaciÓn de los a_!'. tesanos "aakipura" (que hn.n enajenado su fuerza de trabajo) (30) con el patrón es e.e tipo salarial, tales trabajadores 1 no se dedican exclusiva ni predooinmitenente a la artesan{a. 5.
El sector
"ooderno"
Para los artesanos la "nodernic1ad", los nuevos tieopos, han sido percibidos a travós de las :1encionadas nodificaciones del intercanbio, de los caubios ideolÓ 0 icos y econÓilicos 1 precipito.dos por l'l. Refor= Agraria c1e 1969 y de la apariciÓn del Estado cooo presencia de vocación recuJ.a~ora dentro Se trata de un sector"::ioderno" que intenta de 1,:,. actividad, salir de varios decenios de crisis a través de u.n proyecto 1 nacional refor:;ista, Uno de los principales intelectu.ales vinculados a este proyecto escrib{a ya en 1966 que los rasc;os fu.ndf'.Dflntales e.e la cultura en el Perú eran "la 11istificaciÓn de los valores y de las realidades, la inautenticidad de las actitudes, el sentido iDitativo, la superficialidad 1 (31), de las ideas y la inprovisación éle los prÓpÓsitos" Se trata de los valores de u.n capitalis.:io de bonanza y de colonización, centralista, correspondiente a una estructu ra social heterogenea en la propia clase dooinante, Valor T por valor el sector "noderno" se diferencia de toc1os los dea ser una alternan:Ís y cn ningÚn caso ha llegac.o reaLiente tiva viable, Ni su inc.ivü1ualisno viene acoopana.do de una ética del trabajo, ni esti su actitu.c. ante lo enpresarial liy de saqueo. bre de f7''UJ.c'.cs c'.osis de ~,ontalic'.ac. especulativa En esta r:o~ic.a los esfuerzos refor,:1istas de los Últi;:-,os diez anos i'.oben ser considernc'.us tanbién cor.10 el intento de desaen ln, conc,ucta Qe ln, clase doninante, rrollar nuevos valores entre otras cosas a través c'.e la elininaciÓn econÓ;:üca final de sus propias fracciunes tradicionales.
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La Refoma Agraria acabÓ con los grupos de poder terrateniente, sustentriclores en la sierra de lri cultura y la so-1 cied,id sefiorial, que venfo.n eleclinanc,o de tie~Jpo atrás, al nisno tienpo que diÓ su inpulso dê.finitivo a la reproducciÓn de relaciones capitalist~s de produccián enol caupo peruano. Pero a causa de su concepciÓn tecnocrática (otra faceta ele 1 la "::iodernidad" del capital en el país) la Refoma Acraria & tacá per icual lrrs cstructur11s tradicionales del [1'J·1onalisnÕ y las de los c::mpesinos, que on cran ucdida fueron pasaclos 1 por alto on la bÚSqueda do una colectivizacián de tipo coope rativo bajo tutela estatal, que en poco tienpo eopezÓ a sercoobatida por los propios socios cooperativistas, Al reforzar el proceso de oonetarizacián de la econonía en el c=po, la Reforna A1-,Taria acelerá el proceso c1e sustitucián del cons1.no ele objetos de factura n.rtesanal por uno 1 c,e productos iné\ustriales; al iniciar el 13olpe de gracia a las estructuras feuelales, la Reforna Acraria diá cooienzo al 11 proceso de "laicisizacián de la produccián artesanal de tipo artístico; en el nuevo esque= de doninacián los represen tantes directos del nuevo poder central capitalista (autori: dades, asesores técnicos y ad.:J.inistradores) son totnl::1ente jenos a los patrones lila:.bitüàl.ei!l ..de consuno en la zona rural, De este r1od9 los artesanos de las diversas regionas ven cáno se pierdc su clientela local al transfor-Jarse en consunidora de productos industriales. Sin enbarc;o a pesar de que la ReforaA. Agraria transforlos proble=s ~1a el canpo peruano, estrí: lejos de resolver sinplenente inacura nuevas fund=entriles de su poblacián: for.12.s de pobreza entre los pobres, con la seoiproletarizacián de buena parte clel caopesinado. Los "nakipuras", asalariados de los talleres artesanales, corresponclen en buena D.§. elida a este proceso de seniproletarizacián, As{ la oposicián sector vinculado a la cultura sefiorial /sector vinculado directa.,ente al nundo canpesino, se trasl_§; de un lP.do el sector "noderno" doaida a un nuevo contexto: nantc al que concurren cl Estado, sus internediarios, los 1 caopesinos que prirticipan de las ~aneles cooperativas y soy ahora tanbien los propietarios de taciedades agrícolas, lleres artesanales q_ue e:1plean nano de obra asalariada,y del otro un sector que a pesrir de estar suner13ido ya en un unive~ 1 so capi~alista no logra participar de él sino en condicián de seoiproletarios, conservando su cultura, a uenuc.o sus estructuras conunales e incluso en ocasiones la tierra (32) , pero enfrentando al dileoa de aceptn.r la rricionalic.ad capit_Q; listn del canpo o desaparecer.
Es on este segundo sector que encontrn::ios hoy, revuel-1 tos, a toe.os los artesanos, trndicionales o populares, que no e:·1plean :.,ano de obra asalariada. Unos yn. cooo seniprolet~ y n otros enfrentac.os a dos posibilidades: pasar a ser rios, lo o pasnr a eoplearlos. En el caso c.el cnnposino encuanto tal, la lucha por sobrevivir ante el sector 11;:ioderno" toélavía pasa por la lucha por la. tierra, e incluso tione alGunos p~
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con ln del sector reclutado en coopern.tivns y el nuevo Estado-patrón; pero el artesa no se:·liproletnrizac.o carece todavfo, c,e asidero frente a la "ooderniê!.P,c:n pnra sus reivindicacioncsG
SAIS que pu01n contra
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Frente .1. estn.s renliC:C!.d0s d.e la activic:n.c: nrtcset.n8.l el Estado reforcJ.is"!;,:,, h'."t tenic'.o unét nctitud polivrüente: c1e un 1 lado ha :.,nnteniC::.o su participaciÓn en las activic'.nC::.es r,e co.:10rcic.lizo.ciÓ:i inte=ec'.iaria de artesnnía iniciaC::.ns bajo el régi.::1en é!.e :Belml!J.de con la e:.1presa Artesanías del Ferú; de o tro ha .:mnteniclo alcunas cruzaé:.as por la"pureza" de la pro-T ducción artística y ha hccho c'.eclaraciones contrarias ,ll foE, to.leci.;·_1ento de 1~ cc.clena d.e inte:r::ledinrios: adeDlÍs se hn interesado por el proceso e.e producciÓn artesanal, consider~nc',olo cono una activié'.nc. eventuabentc articulable al parque industrial. Este Últino 8ntre otras c,,sas porque cn ~J: Plan ele Desarrollo l971-1975 la industri:J.liz:1.c.iÓn fue vcrbC'.lDente concebida co:io un'.c tn.re::t clobal y de intecrnciÓn de lri econ_Q cÍ::to
A partir c"'.e eso e. J:a p~adu.rl:é:fu5n srteswm.1 le cupo una 1 Dirección General en el Ministerio de Industria y TuriSDO y un lucar en el texto de los planes (:e desarrollo. En téminos históricos se trata de un priner 1·econociDiento, tal vez leve2ente pre,J.aturo, de una creciente diferenciaciÓn entre la activido.c'. artesanal y la acrícola en el país. Esta diferen-1 ciación se entiende co~1O C::.esvinculaciÓn de su lJase precapita lista. Y el problena está en que la especializaciÓn (ac;ricul tores que dedican cadn vez nás tie~po libre a la artesanía) puecle ser incluso s:hto:m ele cmriqueciniento, nientras que la desvinculaciÓn (ac;ricultores que abandonan su acti,.ric1ad para pasar a sor cxplotné:.oJJes o explotaclos baj o el capi talis;:10) , lo es ele crisis, y en to.l .;:iadiG.EJ. los esfuerzos de la ro..cion~ lidad estatal-industrial por nantencr o ucsarrollar la activid.ad artesanal carcccn de base real cn la cstructura social y en el siste= cultural del co;1po cn el ;:ic:liane, pl2.zo, l\.qUÍ se plantea la precunta de si el proceso de tránsito de la activic1ad artesanal a la inL1ustrial os reaL.10nte po sible, y si no lo es, Cual es la suerte de la artesanía? Has ta el :w~iento la tentaciÓn parece ser si.npleuente incentivar la for::.inciÓn de UPJ\.s eapresririales, o.rticularlas en cuanto 1 tales a una estructura inc.:!.ustrial dependiente, si:J.plc2entc castrando su esencia, es c1ecir elininando las fornas cul tur2, los provins y : 12nteniendo las fonk'l.S econÓnicas ( es (1Gcir su baja proc1uctividad, su pésinn situnciÓn res::,iecto elo los ter.1ec"'..inrios) dentro ~lG W1 nuevo es(!uen.'":.d.e exploto..ción. Es bastante c:ifÍcj_l iDaginar un proceso de concentraciÓn ele capital en serio en cl sector artesanal. Y cunlquicr otra a~-1 terno.tiva doberá necesariru·rnnte provcnir de los valores y de ln ex-2erienci~ de los propios artcsanos, sobre todo de aquellos todaVÍa independientes y de los asalariaC::.os,
i.n-l
De otrc lado está lri precunta de si es posible concen~I trar c:tpital cn una activic1ac1 con deter~linaciones tecnológicas :tan precisas; las UP,ls aopresariales no son real:.lontc u-
nidades prodúctr'VàB nás avanzadas tecnolÓcico.riente, sino sif! pleoente unidades q_ue producen ele otro nodo enpleando la ai~ ua tecnolog{a del artesano individual, pero uultiplicada por un núnero n de asalariaclos. E incluso se füm ouchos casos en g_ue la teci;:oloc;{a de la producción artesanal~ la producciÓn artesanal, El arrru::iento ele quienes buscan conservar una hiPº tética "pureza" de los objetos de artesan{a es :iue un desa-T rrollo tecnolÓc;ico aca1)ar{a li[On ellos; pero lo -1ue está en cuestión aqu{ es la capacidad de la fo= de producciÓn en el Perú de incorporar tecnoloc;ia oás o.vanzado. a su "proceso". 6.
Los artesanos
(II)
Diversos sectores del artesanaelo reaccionan de Jiversas da.Ilera.a, ante las anteriores situaciones, pero sioopre a Pª!: tir del cooun deno::linn.dor c1e percibir una nodificaciÓn del contexto en el que orieinariru:mnte habian dosarrollado su ac tivic,ad. No solo en el terreno de la estructura oconÓ;·üca, sino taubién en el de los valores, Precuntas que antes de cierto nodo se respondian a si ;·.lis::;as dentro de la socied2d cao.pesina y sefiorial, cano Por que producir artesanía? Que 1 artesanía producir? Para quien producirla? vuelven a quedar abiertas, y oás concretao.ente abiertas a una nueva respuesta de tipo productivista: producir para nantener o auoento.r los ine;resos en una· econoa{a donde el c1inero ya es inclispensable para so~r8vivir, La ort,--anizaciÓn clel nunJo clo!:!inado enpieza a calcar __la del ~1ue lo donina: la cran variedad c:.e fcrr.J.as y siste:·ias de producir e interca.~biar artesanias de acuerdo a la variedacl de las for=ias c1e la actividaJ ai:sricola y da la vidn ccnunal eopieza a uniforoarse en unas cuantas categorias que se defi nen a partir dele'- relaciÓn con la "nodernielad": c.esde la perspectiva de las relaciones sociales de producción, la riasa ele los artesanos se escincle entre explotadores y explotac1os; c1esc1e el punto ele visto. de lr>. fornr1. de producir, se escinde entre q_uiones enprendon el ca;:iino ele la ocono:1{a ele e~ cala y ,1uienes 0~1prenc1en el canino c1el artista inc1ividuEtl en ls orgr>..nización burguesa del sisteua art{stico.
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Mientras este procoso de escisiÓn y depuraciÓn se cons.9. lida, lo -~ue VE>::iosson cantidad de esfuerzos individuales y ooloctivos por enfrentar en sus térL,inos la nueva lÓc;ica pro ductivista del capital: el incre;:.:.ento o la sofisticaciÓn de la oferta; los intentos ele coopetir, en el disefio y en el ti po de objeto producido, con aleunas rru_,rts c1e la industria;_en la "ca:i:t condiciones ~e obvia desventaja econÓnioa y técnica; tura II del centrn.ción
pnis, C~e ncuerc.!o a la den.r'nda del r!crcnclo; la conen los puntos rle ,:1ayor dednnC.n c1el 2:1ercnc1onacio-
nal; la aceptaciÓn ele todo tipo 1o asesor{a y tutela en lo 1 relativo o, disefics, técnicas productivas, patrones de calielo,d, etc, ; los intentos de penetrar directru1ente la conercia lizaciÓn fuero. dol taller, e incluso de constituirse on in-T tor:-le~1iarios de otros artesanos; etc. cioncs
,\.si, producir nás y prcJclucir uojor pasan a ser dos op-1 éLiforenciaQas y hasta contraC.ictorins on la ;:iontali-
- 16 dad del sector; producir Dns bplica asunir nuovas for,:ms de producciÓn y en su extreuo incluso la producciÓn de nuevas 1 fomas: la industrio., con su capo.cidr.d para producir e.e :J.D.n~ y abundante, pasa a ser Gl po.ro.di~:ia tácito de ra uniforne nuchos ti,rtesanos; producir r:ejor rv:.i.u:i'. siC,!lifica hacerlo de .Q: cuerdo a nuevos patronos estéticos, nuovos t,uas, nuovas for nns incluso.
De este
:..J..oclo un W1i verse
c"'i.epenso.:·..:dento
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C:onC..e
valores cono mo relicioso y lo ritual, la estético. tradicional, el oficio, defin{an uno. relaciÓn con 01 trabajo es vio~ lentado por un nuovo jueco c!c valores de tipo cono•cin.l e dustrial. La deo.anda del sector "aoderno" contribuye a esto ubi-l cándose en la perspectiva de sus propio.s obsesiones codific_f: do.s en foma de custo, y este conjunto de custos urbanos, tJa, risticos, costw:i.bristas y populistas son un nuevo factor de desconcierto. Por lo pronto el contexto cultural doninante 1 en el Perú en esto Úl tiDo c1ocenio ha siclo de un nacionalisao burgués ,1ue en lo estético ,msca repetir (po.rodio.r) el no.cio nalisao cultural de las co.po.s nedias de los anos 30, pero ei ta vez sin nisi.~uiera esa b8.so soci,'1.l. Si el indigenisno y distante de "tahuantinsuyisuo" de los 20 y 30 se encontraba los sectores populares, su versiÓn de los 60 y 70 no pasa de ser un ,3esto vac{o. Tene::ios, pues, un doblo proble;:ia de los artesanos: adecuarse a 18. nueva realidad econÓuica de su o.c1 tividad y ajustarse o. la vez a nuevas exicencias estéticas de la deuando.. Ahora, las :,iosibilidac~es clel sector artesanal de respo_g der adecuadBJ:1ente a se,:iejantes proble;:JD.s tienen couo priDer re~uisito la existencia de una conciencia dentro del sector de sus propias particularidades, clivisiones int~rnas, vincuen el laciones existontos con la ;·mtriz cultural canpesina, caso andino y ccstefio, recolectora en el auazÓnico. Un pri-l rrer probleua para esto ha sido 1ue hasta el ;:10:·.1entolos contactos entre artesanos han sido casi exclusivauente al uouen to del interca.11bio 1_ y suje tos a la lÓ[;ica del ::ierc?.c.o cada vez uás capitalista. De entre las diversas capas sociales de los artesanos son las superiores las 1uc están uás proxinas a entrar en contacto, nientras 1ue las inferiores (artesanos exclusivanente con interindividuales o 11c"1akipuras 11) tratan y patrones. uediarios Pero en q_ué nonento puec.e eapezar o. disiparse este pano ra;:ia de confusiÓn y oxplot,iciÓn econÓaica y cultural? Uno dÕ los cauinos esbozados es el de la prcducciÓn o.socio.tiva, a partir de la experiencia ele '.j_Uepor lo r:enos econÓ::licauente a las conunidades COJ:1pesinas ~ue deciden increnentar suproducciÓn artesanal les va ::ojor -:i_uea los cirtesanos individU;Q:_ los. Estas couunidades suolen pascir a constituirse en cooperativas de proc1ucciÓn Q,rtesannl. En el cleparta:·1ento de Puno, por ejenplo, entre el 10 y el 15 %c1e las UPAs tiene for= cooperativa, y la :1üi:.1a encucst'.l revelÓ :;_uo el 73,5 % de los artesanos se uostraba favorable al t=bajo asociativo (33). Sin eubargo aqu:i'. la for= cooperativa iuplica couo re~uisitos una proxinifüv~ territorial y une,_ base co2:1unitaria previa, 1 realidades a lo.s ,.1ue es cm14 vez nús ajena la producciÓn a;i;,-
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- 17 -
tesanal en el pa{s. De otro lado, con la proliferaciÓn de artesanos asala-1 riados queda abierta la posibilidad ele un tipo de asociaciÓn greuial que incluya t=bién a los artesanos indivicluales libres, dentro de un proGT= cle rei:vindicaciones couunes y en y r.antener la posibiliclael de una la perspectiva cle reacatar producciÓn asociativn, con capacidad de resistencia ante el 1 capital couercial, Pero es necesario ,:qu{ nó perder de vista que dentro del universo de una racionalidad capitalista i,~p~ rante. estas alternativas consti tuyon soluciones ele tipo traE, sitorio en la ueelida en :iUC no existan una conciencia cultural y un siste;::a social alterna ti vos, En esta uedic.a la ex-1 ploraciÓn de qué es lo CiUe siglifica paro. lo.s cul tur'.'ts c.ouinadas el tránsi to del preca pi tn.lisno al capi t,:,.lisilD, es un 1 priDer paso fundawental pn.ra cualquier trabajo de caracter concreto de los propios artesanos por su supervivencia y liberaciÓn cono indivíduos y co • o grupo, Hasta aqu{ honas visto alc;unos aspectos prácticos de la uodificaciÓn de la actividacl artesanal y ele J:B condiciones 1 de trabajo de los artesanos en ese contexto, Interesa ahora llevar el análisis al terreno elel inpacto de tales uodificaciones en el pensaniento ele los artesanos respecto de supro pia actividad y de la realielad en General, Sanir Anin nos r~ cuerda que "todas las forr..20.ciones sociales precapitalistas están fundadas sobre una aprehensiÓn clirecta ele los valores de uso, sin ~.1eJiaciÓn de los valores de caobio", y que esta aprehensiÓn directa iopide su conceptualizaciÓn cono otra c,Q. saque realidad oultiple (34).
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nacida de las necesidades del autoconsu • o a su valor de uso, se ha ajustado por si-l glosa esta situación, representando de tal nodo una de las nanifestaciones y bases de una cultura asentada~en la diversidad, La artesan{a no fue la oanifestaciÓn de~ pueblo, c,2. no se presenta hoy, sino de !:1Uchos pueblos, reflejando de r~ nera vario.da y creativa a las relaciones de cada uno de ellos con su oedio ru:ibiente y su foma partJILcular de producir, La artesanía fue reflejo de una for-wa social concreta, de su 1 foma de vestir, cocinar, a1L1acenar, celebrar y ritualizar, 1 El eopleo de los objetos y su for-Ja cunrdaban una relaciÓn amÓnica, y t=bién su producciÓn y su consllllo, La artesanía, y trocada en base
Lo que tenenos cn estas anos es la paulatina desapari-l ciÓn de la inportancia de esos usos y portanto del valer de e~ los objetos en funciÓn de ellos: las cosas pasmi a servir clusivanente para ser vendidn.s, y eopiezan a ser neclidas a partir de ello, Frente a esto cabe, nás que el laaento por 1 la desaparición del precapito.lisno y sus forrkas particulares eérrl.I, prec;untarse sobre cooles son las posi de explotaciÓn y sobre bilidades de supervivencia ele la activido.d artesanal cual es el sentido :iue tiene o.quella activido.d :iue todavfo. 1 sobrevive, particuln,r;:1ente a.1uelln que yo. tiene un pie en fomas de explotaciÓn co.pi talista y r1e acu;.1ulaciÓn industrial, Se trata de unP. nistificf'.ción, ele la :;ierpotuaciÓn ele un oficio habitual, ahora Útil exclusivu.:iente pn,ra extraer ingre-!
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sos? O es ,1u0 1:-ny 2.lco ,~ue ss :.mntiene d.e las cuJ. tur.<ts del precupi talisi10 ~-~,su trt,ns:i to h::tcir1 el =Pi talisno, una triz básicr1 ·1ue cs :p::ccis.J cuicê::tr y ,,esarrollar en l::t lucha por el scci::tlisno?
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Por lo prcnto es i1"1portante tener en cuenta que hoy en el Pe:!:'Ú exisi;c c,tra cuJ.tura :;_iopuJ.ar c;_ue no .es la urbana tradicional ;,:<.la c'll:,pesina, sino '.iUe conbina algunos de sus 1 conponentes :;.on otros provenient0s de la "cultura d.e wnsa;s" del capit:cü•_o;:ic, ,:epenc1iunto. Nos rc,fer:L:.:.os a los nillones de habi ta:.~tes e.e la p.;rifer{a c.Gla cctpi tal y dG las principa-1 del ca;:1po en este Últiles c:iufü.>.c.Gsc,01 l,)8.::s, :i_ue provienen oo cuarto ela sielo, pero ::tnte los cuales la palabra "acuJ.turaciÓn" carece y::t e.e Si[Ilificctdo re::tl: no son "acuJ.turados", son ot::::-a crnlturs., :p:e hab"-a otro idio;·m, y se ili'1Jleja con otras costun.bres, UI'. J::tso co::i.ple;:ientario e.e "nodernidad" cuJ.tural lo const,ii.tuyE 12' "chol:LficaciÓn" creciente de sectores orilQ: naloeci-te i:·1d{genn.s en la propia zona flndina, En su dinánica una 1 estas pcblncioncs, u.rbancts y rurales, han desarrollado nueva cuJ. turr .. 'J.UC pertc:.'leco ya ele hecho a la esfera del capi talicno, pero ~ue roivinclicfl, transforrk'1.!ldolos, sus orieeneã cuJ.turales, consicloraclos co=to el conponente "propio'! de su i dentidad cuJ.tural. En los casos ele la litcratura y de la nÚsica esta: .. sfutesis se ha veniclo c,cmdo sin :-;ayores ccificuJ. tac.es, tal vez 1 por el carácte:?:" "iru:.12.terial" e.e anb'.J.s actividades (aunque el significado ~e l~ nÚsicc, la poesía o la narraciÓn ha variado rac.icalilente de vn::t cu.ltc-:.r::t a otra). Pero la situaciÓn 1 del arte popular encarnado cn los productos artesanales es o trai er. J.o utili tn.ri~ ectos se encuentran insertos en un tena nuy p~Gciso~ ·s so~inl:1cnte dctor.:-1inaC..o, de consuoo; en lo artistice es G'Ín con0ct::tdos con unct ic.eoloe;Ía de carácter agrario e ::::-ecoloctor. La culturn. de la ;·.liG!'aciÓn a las ciuda des consUDe procluctos inclust:?:"iales y sigue pautas ideolÓei-T Crt9 r1i stinta • ; se ensuGntrn j '"'..C.oDEls, in::iersa en un espacio y en U...."llli1.i verso visun.l intenso c.1e otro tipo. O sea que no es solo que desc.e un pu.'lto e.o vista práctico se enpleará el pro ductc wún Q['.,rato; sino 1uo ~GsGe 01 pW1t0 de vista estétic~ habrá crecionto c.ifucuJ.tad para reconocerse en una artesan:l'.a de foroas nut,,ntcc, c.osvinc1.'.lad[cts al ;:lisno tie:..ipo à.e su ori.:.. gen regional-cuJ.·:;ur:i.::. y '.lel ucC.io ::;_uehabi tan los Die;ra.ntes. De este uoc,o el p1ibli80 lo los productos artesanales ( obje-1 tos de ar-tllsn.ni·'.) es C'cCcf'. vez :-ienes popuJ.ar y se encuentra cada vez o,,s vir.cuJ.n.,~o a l:1 cl::tso doilinantc local y extro.nj~ ra, En Gl canpo ol pr·Jblo:J.G se c12.torlav:i'.a de otra foma: aquella parto c,e lr:. p.)bl::tciÓn en conc,icionos de e.ar uso coherentc y c.preci2.,r ln artes(Lnín os co.c""~r' .. vez ~:~enos atractiva co no norcaê.o, con l" cu".l ln. 1_)roducciÓn se va hacienc.o cada vez nr:s"para afuera" ( a posr.r c,e .,.ue los inter:-1ediarios llegan a recogcr cl procluc-t,, ar-tesanaJ_ hn.sta los propios talleres del C>'J::tJ10) y parn. un :·.;erc.".c1oque es cada vez rn:Ís uno solo. Con lo c,unl t"JJ.,biÓn o,qu{ el oonsuno va sienclo cacl~I r.1enos po:9uJ.n.r. A lo cun.l pua.:() anaclirse q_ue los propios sec-
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- 19 tores cru:ipesinos se ven cada vez oás o.1Jraidos por patrones 1 de consuoo "noc1erno" en lo relativo a vestinenta, utencilios, recipientes, etc, Es precise tff1n.r en cuento. cj_uel'.ls ::iárcenes de libre al bedr:i'.o del sector o.rtosn.nal son ;:Úni:...os: no existe para ellÕs posibilic1nd real e.o 0~1plearso on el sector"noderno" cooo obre roa, ni son ~1ojores 13,s posibilidnc1es de ocupaciÓn on ln. a-gricultura (e incluso los c:-i,uposinos con n.lco de tierra su-1 fren la crisis de proétuctivic1ad del caopo) • .Antes ho::10s dicho que la artosan:i'.n. po.so. o. sor coupleoento.ria de la ai:;ricu,! tura a ser alterno.tivu; prcciseoos Jue ella ::iis=, sin eobaE go, no pn.rece tener alternativas que no sean la seoiproletarizaciÓn o la explotaciÓn de otros artesanos, directru~ento o a través ele la interr10,liación•. No parece haber, entonces, triz cultural básica que resista esta situación, ni es posible referirse a la actividad artesanal cooo una opción, sino cooo una inposición. Para el cn;·1pesinado on el Perú lct salida wcfs se;:;ura es todav:i'.a la lucha por la tierra y el dorecho a trabajarla de acuerdo a las foroas que ellos ois..:::o se den de acuerdo a su concepciÓn del oundo. De darse un ordenaniento econÓnico social que respetara las caracter:i'.sticas históricas del caopo peruano y de su población, su cultura podr:Íi conocer una 1 transiciÓn realtiv"U:1ente autónooa hacia uno. verdadera oodernidad, que pernitiora una articulaciÓn cohorente entre base popular y producciÓn artesanal, que hoy aparece cooo ioposible, Solo en tàl caso podreuos hablar de uan ::m,triz cultural que sobreviva el tránsito hacia for...Jfl,s socialistas de orcnn;j, zación de la producción, la sociedad y el Estado, y de la sibilidad de que concurran valores propios, endógenos, a un proceso de desarrollo.
P2
Hoc;otá,
julio
de 1978
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NOTAS
1) Gayton, l961; Murra, 1958; Menzel, l976; Lurrbreras, 1977. 2) Los casos rnís notorios de contihuidad estrui en los teji-l dos y los nates, Respecto de los prineros, dice Luobreras (l977) que "el tejido en el área nnc1ina fuc la natriz pri naria para el desarrollo de las artes plásticas. De su s'i no surgen las escuelas y tendencias :i.ue se expresaron luego 1 en la pinturn ::iural, ol crabado en netal, ;·;adera o concha ( ••• ) Por eso el análisis del arte antieuo del Perú debe conenzar con el estudio del tejido si se q_uiere entender no s2 lanente sus c:.ecnnisnos de c'.l.Ilbio al interior de cacla cultura, sino taobién las fuentes do uhidaà estilística e ideológica a lo largo (.,.) c,e los Andes". Respecto del nate dice Mendi zr,.bal (l967) que "en nineuna otra nanifestaciÓn art{stica es posible ver, con to....,ta claridad, la unidad dentro de las variaciones cronolóo.cns del arte peruano. 3) Luobreras ha hecho notar el carn.cter clasista del arte de los pueblos prehispnnicos, en L1uchos de los cuales os pcsible detectar una artesania del bajo pueblo y una de Ias élites doDino.ntes. Esta visiÓn discrepa por cierto del"utopis 00 11 incaico introclucido por el francés Louis Baudin en 1928-; a partir de su sucerentc pero equívoco t{tulo L'Eopire socialiste eles Incas. 4 )' Hart Terr1,
19'15; Vareo-s U01.rte,
1968.
5) AI conicnzo las relaciones son co::iplejas y hay un oooento en q_ue la cultura loc[ll no es tod[lVÍa dooinada, sinÓ "por doDinar", y hay instantes do encuentro igualitario y fecundo. Hoy se va aclarando que las relaciones y '1lianzas entre espa neles e indios eran bastante nás conplejas que una siople d~ oinaciÓn de los prinoros sobre los segundos. En Últina inst~ eia, esta escisiÓn c1e los drn:linados en é'.os no har{a nás que reflejar una situaciÓn de separaciÓn preexistente a la invasobre el status de los siÓn espanola. Para nlgunos indícios artesanos indios csi;:iila,::.os a la flA.nante sociedad colonial, véase: Harte Terré, l945. 1 6) Macera (l975 ha descrito este proceso en los sieuicntes téroinos: "las c!ificultades" que los artistas andinos tuvieron para ajustar su labor a las exiconcias de este espa-1 cio perspectivista, ::iás :i_ue dificultar!es derivadas de una su pucsta inhabilidad, deben ser entendidas ecoo fomas de sistencia, Esta resistencia deter-uinÓ procesos de seleccion. 1 Fueron preferic.os ri,_;1.uellos aspectos c1el arte europeo q_ue coincid{an de alGUJl(l nanara con las concepciones, sensibilidades y situaciones histÓric'1s del universo d.ooinado".
re-T
7) Chávarri,
1967; Cotler,
8) Para un excelente guedas, l96t,, 9) Sabogsil, 10) Lauer,
1956. 1976,
1978.
QescripciÓn
de este
proceso,
véase:
Ar-
- 20 Dei;regori y Urrutia (1976) recocen algunos plantea.wientos de José Mar{a Arq_uedas y estudian la artesan{a cono parte del lei;ado cultural del área cultural Polcra-Chanka (nou-1 bre de las naciones :iue habi tan el terri torio. c~e la sierra ce:!! tro sul del Perú), en cl contexto de su desapariciÓn por ac-1 la creaciÓn ciÓn del capitali~o. Sabogal W. (1974) clasifica cultural originária del pa{s en los siguientes géneros: artey fiestas, san{a, céneros n~sicales, danzas, literatura ll)
12) Para una profundizaciÓn de la cuestiÓn del arte popular 1 en .IW.érica Latina, véase: Garc{a Canclini (1977), Rubfu de la Borbolla (1974), Carneiro (1969). 13) El senso los
de 1972 arrojaba
cuales
cercn
cono cifra
precisa
265,399
ele ln t.1i taC. en 12. zona cnC.ina,
un 5 % en la zonr1 anazÓnica de la costa,
y el resto
en los
nenos
de ele
departa;·.1entos
de 1975 (CRC), esto es ~s{ inclu 14) De acuerdo a una nuestra so en aq_uellos departa:'.lentos célebres por su art~san{a tÍstica. 15) Sabogal w., 1974; Lauer, 1977, 1978; DGA, 1978,
ªE
li
16) Las encuestas (CRC, 1975; CNIP, 1976; CDA, 1977; DEGA, 1978)tienden a enplear lo.s categor{as de urbano y rural cono ejes de su clasificaciÓn territorial, en algunos casos detallando la urbano en centro.l y periférico, lo rural en nuclear y disperso. Para ver las relaciones con la agricultura es preciso tener en cuenta q_ue en la sierra y la selva del P!!, rú, e incluso algunas regiones de la costa es posible habitar una zona urbana, incluso una urbana central y nantener perfe,2. t8.Dente vínculos con la actividad agr{cola, Desde el punto de vista cultural ol problcr.:ia está en q_ue ser{a necesario deta-1 llar el tipo de ac;rupaaiento urbrtno de cada caso: si ha sido centro de coucrcio o no, si ha sido centro de vivienda de terratenientes, si ha sido solo un "pueblo c'.e índios", etc.
17) Degrecori
y Urrutia (1976) vinculan a este grupo con el "nestizaje'', tr6isi to de lo índio hacia la "noé'.ernidad" capitalista, y le asioian una clientela tanto terrateniente couo cawpesina,
1 18) Sabogal W, (1974) cita el caso de un crupo de artesanos q_ue operan directawente en un pa{s extranjero para ahorra,! se las uolestias de los tráoites de cxportación. Muchos artede cuestionable esanos han enigrado a Li.:la cono un intento, ficacia, por escapar a los internediarics y poder vender di-l rectaucnte al pÚblico,
19) Salas,
1978.
20) Axguedas,
1951.
21) Lauer, 1975 (entrevistado, cl pintor Fernando Szyszlo declara g_ue "el C1.rte tiende a tener un contenido uás concen trado, oás profundo y lúcido; la artesan{a es couo una poesia in,scnua, un arte uenor. Con todo lo inportante g_ue os sin du da la artesan{a para el desarrollo de nuestra cultura rural-;-
es ta:ibj_,:f,, gcs::..11J_c que • u supE:rvivo!lcia 4.ependa de su li.oi tada c.ifusicÍ;~") , ASPA.P, 1976, En 1976 11.11 Pre:i.io Nacionnl concedido o.l rei;ablistaJonqu{n. LoJ~es ;J.ntny ,~cvocó :n protesta de la AsociaciÓn de Artü1ta'l P:u:S:sticos y la cscisión ele un sec-l tor partidaric i.el prcüo a ,,n a::-tcs",fül r ,1ue luogo se constituyo en Sindico.te 'Jn;~cc elo lcs Tra1xt;,nccores de las Artes Pl.ás ticas (SUT"'\P); en J_977 Form',nc1o S2:yszlo renunciá a la CooisiÓn Naci0:nl c1G Cultura p'.Jr h'lbcrse enviado on ropresentade artesaciÓn del Perú 11, la Bienal -:_e SS'.o Pm;.:_e 1ma nuostra nía('
I
22) Lauer, 1975; Cast:,:,illón, 19, ó ( "nues-~ra cultura unilate-1 ralha acentunc.J los desniveles y así ha dividido el arte en arte culto y arte p-~puJ_,,r, fiel reflejo de la c1carcada divi siÓn de clases de nuestro p8-is") . 23) Barrionuevo (1975) ciÓn", interesanto g1liente, de intervencic;n
utillzri la expresión "fase de recolocen oua!lto trae ioplicita la fase si- 1 cn el proceso productivo,
24) F.ls do es"'üa visión '.[11-0 :.;irovione la tontaciÓn de aê.ecuar los diseííos a lc_ é:.c:ané'_0, :;,or la via expedi tiva c.el asesoraoiento, co;_,·,· fue ul oas:, elo los ;j.ovenes d.el Cuerpo de Paz , que JJll.egnron inclus0 a introduoir nuevos diseõos, c.~do con llo un paso rnfs alln c1e 1::-, etapa de recolección. El Cuerpo de Paz iniciá su tra~x,jo en 01 prtÍs en septieobre de 1962, por 1 un acuerdo bil8-teral con el co~ôierno porur1no, Barrionuevo ( 1975) sefrüa c~uo on siete u acho anos ,1ue durÓ el pro grana llecaron oás de se senta voluntarias norton::1oricanos, Alcunos diseíics introC..uciC..os cn esa época hnn "pccnd.0 11 y :_1rintiene su vicencia hasta huy, '.1-SÍ co~10 ciertos rocistros de a:Jlor sintético CJ.Uehan pas--ci'.o '.:\ ser nceptaé'_os ~o:-_10"artosanales". La Es cuela de Forr.:n.ción ..\rtesan::ü tn.o.bién oporaron en este sentido.
25) D(h'.., 1978,
I'iINTEC,
l97G,
26) Para
un ostu.:'.iu en prCJfun:1iclr,d (el interc~1bio y su signi ficac1o ynrC'.. cl pr-:ces~ snci.Jocon~· :ic:.) c~ol CD.i.:.lJ)O, véase: Montoya, 1977,
T
(1976) doscri'Jen el proceso de la si27) Dco-ee;ori y Urrutict del scntic1c relicioso, perG\lÍente on.nera: 111. Uccadencir. sistienelo la fcrna c:1 ::uohos c::scs, poro curipliend.o u.nc. fum~I ciÓn ã.ecorativ::i. 2,, PÓrc'i2a <'.el carncter utili tario, a causa de la conpetencia C:.e la :_,r:;ducciÔn L:anofacturera y el prestieio ideológico c,.e r.dg_uiorcn ::_os proc1uctos inr,ustriales frente lúc'.1-lcs, 3, Roorier.taoión ele la producciÓn 1 a Jlns artcsanías hacia el turis~10, Do~J,,.,uE> rcsal t'lr ct'.]_UÍ ol rol jue;aelo por el y po~ êl Estado a partir e.e 1968, Cuerpo de Paz cn lcs sesenta en la
lln;:_::.v2.nP1.Jorr'1.chcr~ n1,cion.-:-llistn.U
c~e lr-~ "Prir.1ero. Fase"
que acoopanó ::ü <lcf-l'l.CT•Jllc, clel capi t,l os'catal, A travts de 1 EPPA se orientn ln artos'.1n{n hacia la oxport'.1ciÓn no tradicio y 0,ur1entn. ol nú.:·1oro de personns nnl, co;:io fuento (:o divisas dedicadas a la artes::m{a, confiando en la ccsnpariciÓn de los intemediarios <1ue el Estado prrn:iueve; esta nunca se produce en los antiguos c-x.10rciantos se s= a:-:wra ol Estado, con ioposiciones riGidas ele eliseno y precios. 4o EspecializaciÓn de
T
- 22 los artesanos ( ••• ) 5, Aparecen tó.ubiÓn nuevas artesan{as o-1 rientadas exclusivru:1ente al turisoo", El caobio de clientela de la artesanfo. tieno que ver tac.bién con la nodificáoiÓlill.' .. de la r1onetarizaciÓn la estructura de los ine;resos y del tasto: de la econon{a per~te optar entre los productos artesanales y los industriales por pri::1era vez, 28) Aunque algunos
estudios han detectado en al1:,UI1os departa.:ientos una preC.oainancia c,el autoconsuoo. Para un ejeaplo de esto, véase: Desce, 1977
29) DGA, 1978 30) Sabogal
W,, 1974.
31) Salazar
B.,
1967.
32) Un aspecto i.Llportqnte,que trasciende los l~~ites de esta C.e la super-vivencia 1 nota, es el ostUC.io del sicnificado de fomas do tenencia de la tierra no capitalistas, co~o las partidarias o las parcelarias. Cierta::iente una ioagen clara de este universo ayudar{a a especificar aún mfs los tipos de diferencias ~ue existen hoy en el sector artesanal, véase: Montoya, 1977 33) CRC, 1975 •. 34) Anin,
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SIMPOSIO I BIENAL LATINOAMERICANA DE sio PAULO- 1.978 SANT - O - MATIC Oreste
Bruneto
PodrÍamos curso
y Carmen Larifio
decir
acerca
de otro
de los ritos encias).
que nuestra
obra sería
(comercial)
religiosos)
Vemos puas, de ciertas
creencias
por parte
mo todas
lleva
y original fren
implícita
ew';eete,
sería
cuanritos
1
e infaltable InvasiÓn
un avasallamiento
sectores
cre-
el de la util,!
sobre aquella.
que co-
de lo existente
que se manifiesta
los procesos
(el
de las
y sus correspondientes
del invasor,
en todos
determinados
legible
a otro
(el
con la "necesaria"
de esta
por parte
ha manifestado)
por otro
que el tema también
para su comercialización, invasiÓn
que se refiere
generado
do que el tema más facilmente za,ión
nada más que un di~
de invasiÓn
de la realidad
( y se que su-
por parte
de o-
tros. En América,
como en otras
fué invadido
por otro,
nos de sincretismo, y sobre
es que podrÍamos
terísticas
similares
generador
con imágen única
como más modernas
también
una referencia
dad que tienen dentro
las
de lo sagrado
a la visiÓn
e imagenes),
Nuestra
comercializados
adornadas, de estilo propuesta
más cercana
comerciales
a lo que en realidad
una
ya que los elemeg
siendo
(velas
de San Cayetano (billete).
empresas
fenómeno de cara~
de es,, ,,de mostrar
creÍble,
en la obra están
más tradicionales
aqui.
(un mecanismo comercial
de sus textos
totalmente
fenóm~ y habla,
explayamos
de este
no va más allá
sino real
de formas tanto
han producido se ha hablado
necesário
hablar
a través
reinscripciÓn
tos que organizamos estampa
procesos
al sincretismo
de creencias
posibilidad
nal)
estes
del mundo donde un pueblo
de los que tanto
el cual no considera.mos
Lo cierto
Nuestra
partes
espigas, tradici.2, incluye
a la reali
en cuanto
incluyen
de la religiosidad
.-.
- 2 -
popular
lo es,
rarquias
en contraposiciÓn
religiosas
jes míticos
oficiales
tienen
o sacralizados
la madre Mar{a,
Difunta
con la actitud
(santos Correa,
que las
al ignorar populares)
tales
Pancho Sierra,
j~
a personacomo 1
Ceferino
N,i
(previa
e
muncurá etc. Con referencia
a los
independiente
!canos
en este
caso concreto
símbolo
de la fecundidad
nas,
en dinero,
términos
en esta
sucesiÓn
cuyo origen
conocido
por el creyente,
para aceptarlo
Cabe destacar repetición
y fin
de abstraorpor cerca.-
tiene
nuestra
icónica,
para
intenciÓn
en
tal
de usar
y también
mero que se ve en el extremo los que suelen forman parte
aparecer
de la estructura
de fabricaciÓn) invisible
hermético
envases
de hacer
Para
éste,
pero al oual sin
comercial en
que po-1
del tipo
comerciales
de montaje,
la
como es el nú-
derecho,
como un rastro
que se trata
del consumidor.
cono-
observarlo
un elemento
superior
en los
de los mismos;
un
nn es
la redundancia,
como hemos podido
driamos
marginal
de
cuyo origen
com.ún a los dos discursos,
religioso,
llamar
un fragmento
quien no es necesário
la de incluir
casi
de la efillnomia
de fe religiosa).
ambos, como as{ también
ojos
en
y en términos
no conocemos,
(acto
como rasgo
y de ritual
los
(comQ
se convierte
son más legibles,
que un individuo
discurso
procesado
la espiga
cosechas)
de aquella
vemos
actuales,
Vemos pués,
cerlo
de las
cuyas notas
a la visiÓn
hacemos de ellos)
como uno de ellos:
el pan como producto ciÓn:
y su reinscripciÓn
de la que nosotros
y
ordenamiento
de que y/o
de un fenómeno (el quedar
este
invisible
elemento
comprender
a
se torna
compra ("acto
1
de fe comercial"). Esta
obra está
constar{a
concebida
de mÚltiples
de los textos,
De
todos
como un elemento unidades
tal
de una obra
como se anuncia
modos cada eleme~to
que
en uno
es autosuficie~
3 te en cuanto
a transmitir
te las muchas opciones La situaci6n popular
de este
nos decidiÓ
en el santoraJ.
la idea
santo
en la dinámica Es uno de los
c•n mayor predicamento
de sus profesantes, las
a mejorar
espigas,
fronteras
regionales,
apunta,
y capacidad
observar
la debilitaci6n
(
de
se manti~ maaiva
Rosario,
aún
Córdoba)
de la vigencia
de
de prácticas,
Las connotaciones
materiales
aar en la urgencia del bÍblico
no alcanza
del ruego nos llaman
del mismo; en la inversi6n, "no solo
lo sobrenatural,
n6mica de los lleva
laboral
de movilizaciÓn
donde es dable
chos;
de
en la creencia
Por lo mismo su culto (Buenos Aires,
mediar
incluído pa{s,
lo que lo hace transcender
ciudades
tipo
santos
en nuestro
grandes
este
de religiosidad
la situaci6n
pan dinero),
ne con gran vigor en las
y culto
An-
de la obra,
por San Cayetano,
a ello,
momento que su veneraci6n ahÍ las
central
nos inclinamos
creyentes;
a aprehender
a protagonizar
en el intento
de pan",
lo espiritual, realidad
de hacer
en la realidad cuya estructura
en sus rasgos
y mantener
a pen-
en los he-
fundamentales
manifestaciones
ec~ Íntima y los
de esta
1
naturaleza, Los discursos Los textos:
El tratamiento
su inclusiÓn contenidos, de origen
por un estilo norteamericano,
todo lo que fuere, los
r:Ca una crencia
sobre
parte
total
de los mismos, se rige,
al igual
as{ como g_ue sus
anónimo acuiíadu por la publicidad capaz de convertir
Y para
de fe los argumentos
que por otra
gráfico
en el montaje
esta
apunta
que utiliza,
una creencia,
en mercancia
a imponer
como art:Cc~
Y en este
caso gene~
nom~s una reinscripci6n,
ya lo es (lo ha venido
siendo
desde
su
origen)·, Los Ícones: rior,
Con estas
son reinscritos
mo sucede
sucede
lo mismo que en el caso ante-
en un discurso
en la realidad,
sà utilizan
comercializador tanto
y co-
los tradicio~
les
(de todas
icónicas
maneras
y textuales
nuevas
formas
presas
en estampas,
nonimato, objetos ción,
estampas elementos
de culto
(velas,
reinscripciones
icónico sino
nos referi también
y cuyo valor
se aparta
del origen
para
cobrar
pan,
espigas,
Expositor:
imágenes
queda sumida en el .!!
ilustradas, de culto
como también
antiguas
del plano
cuyo significado
de su uso original
lemento
de las
cuya concepciÓn
y cuando hablamos entanto
siempre
de creencias)
y tratamientos
mos no solo a las lismanes),
ya y desde anónimas
realidad;
(como t_!! de su f~ entanto~
billete).
Oreste
a los
Brunetto.
SlMPOSIO I BIENAJ LATINOAMERICANA DE SÃOPAULO- 1978 EL ARrE DE LA CIVILIZACIÓNURBANA EN LATINOAMÉRICA OSCAROLEA La ocurrencia de este SL~poso, con ootivo de la Prillera Bienal Latinoanericana, bajo el rubro General ele "Mitos y gia en el arte Latinoanericano", no es de ningÚn nodo unheacho fortuito; representa, en caobio, un acto de reflexiÓn cerca de las uás hondas raíces que nutren la eréaciÓn artística de nuestros pueblos, conpronetidos en este nonento en 1 un trascendental proceso de ~daptaciÓn a los canbios que plaB tea, en todos los ordenes del pensaniento, la conducta y la organizaciÓn social, el tránsito histórico de la civiliza1 ción ru.raJ; a la civilizaciÓn urbana, que está gestandose de ;·mnera irreversible, enfrentado retos y perspectivas que se antojan inposibles, tanto por su nagnitud cooo por su discoB tinuidad con el pasado. Nos esta:ios refiriendo a la nás vasta transfomaciÓn que conoce la historia: cifras astronooicas registran y predicen el increuento deuoi;rdfico; se habla de un agotaniento eventUSLl y a corto plazo de las fuentes de energ{a en uso;ei creciniento de las ciudades se ha convertido en un fenóoeno caótico e irrefBeab~e; las desigualdades sociales generan 1 tensiones lÍOite entre los grupos huoanos de los "Tres oundos" a g_ue ha sido rec.ucida la ceograf{a, que ya no hace di,ê_ tingos de fronteras o razas, sino únicawente entre grupos opulentos y herdas de oiserables diseoinados por todo el orbe, Por otra parte, nuestras fo=as de producciÓn y hábitos de 1 vida inpuestos por cl derroche, estan a punto de rooper los delicados necanisoos naturales g_ue sustentan las fomas de vida oás desarrolladas sobre la tierra.,. Encontraste con esta visiÓn apocalítica, pcdeoos constatar al ;:.lisr.10 tieL;po haza.íi'.as de la inteligoncia g_ue nos oue..!! tran otra cara de la realidaJ: un dooinio casi absoluto so-1 bre las enterJedades; capacidades de producciÓn y transforr~ ciÓn del ~edio 1ue se antojan inauditas; utilizaoiÓn delato oo cono fuente de energia; viajes al espacio; autouatización cibernética,,, y oás, oucho nás, se da cooo oanifestaciÓn 1 del ca.i:lbio. en este nunc.o que esta;:ios tratarnio de interpretar para orientar el runbo de la participación 1ue en él nos COB cierne. Ocurre g_ue en lastres iil.tinas décadas se han vuelto inoperantes la nayoría de las doctrinas y soluciones aplica-! bles al fenóoeno urbano, Por acuuulaciÓn pro,'lresiva, eventos sin relieve en el pasac.o, aún del uás prÓxiuo, se han conver tido de pronto en la (>ran probler:.ática del presente, ninioi= zando a su vez los elenentos y condiciones .:iás relevantes de la ciudad histórica tal couo la henos visto crecer desde sus origenes, A quienes esta;:_;_os inoersos en la cotidianidad con si no iopos1, que tal caubio se ouestra, se nos haoe dificil,
-
,!
-
ble, percibir con claridad sus verdaderas il:lplicaciones y aun su presencia; sin enbargo, nadie puede ignorar sus efectos. En el lapso de una generaciÓn se ha podido observar cóno el creciniento de la urbe ha roto con violencia los lfuites geoeráficos que pudieron contenerla, para conurbarse con los centros de poblaciÓn aledanos y devorarlos, y cÓno la po blaciÓn rural, prÓxina y recota, se desplaza en un éxodo con tinuo hacia las ciudades, La antigua y orgullosa ciudad, pro dueto de la civilizaciÓn rural, claraoente delinitada, de creciniento lento, que pemit{a a sus habitantes oodelar aroÓnicanente su fisionon{a, se ha transfor.i.ado de pronto en 1 un nosaico caótico en el cual los antiguos polos de atracción urbana: plazas, tenplos y centros de gobierno, se han visto suplantados por los sitias de actividad conercial roopiendo el antiguo equilibrio e ioponiendo el caos.
T
Là civilizaciÓn urbana ha nagnificado hechos que se desarrollaban en el pasado con parcialidad y equilibria, pero que actualnente, por su carácter nasivo, se llevan a cabo en situaciones y aobitos totalnente inadecuados, generando tensiones y coní'lictos dif{ciles de plantear y n.ás aún de solucionarlos; pero que, a no dudarlo, están contribuyendo a foL oar un cuadro de negatividad da la vida an la ciudad, ya que no se trata de una acunulaciÓn cuantitativa sinple que nos .9. bligue a un control adecuado de uayor cantidad de las nisDas cosas, sino, evidentenente, de cosas esencialnente distintas a las cuales no- pode::i.os aplicar los ,:lisnos patronas de coo-1 prensión. No es, no puede ser nunca el nisno probleoa, el y aque se genera dentro de una coounidad bien delinitada, quel que ocurre con la nisoa apariencia pero que rebasa el antiguo equilibrio social y se situa r.J.ás a11á de sus cotas .9. riginales L1plicando consideraciones éticas, econónicas, ato lÓe;icas o estéticas inprevistas, La agloneraciÓn indiscrioi:: nada de personas, de aFtoooviles, de industrias,,,, al rebasar ciertos 1::(nitas originan una inversiÓn de vslores que 1 los convierten en problenas que trastocan el orden practico y el orden intelectual, Este ca::ibio de signo lo podenos obse1: var nuy clarar:::ente en ale;unos fenónenos ocurridos durante 1 los Últinos treinta anos dentro de la urbe, t{picos de su d~ sarrollo, que por efecto de la acunulaciÓn proeresiva se han convertido paulatinar1ente de hechos positivos, en realidades plena::1ente negativas: el desarrollo tal cono lo entede;:;os ac tualnente inplica nás industria, nás trabajo, nás consuno d~ 1 energ{a, nás cantidad de bienes, nás, nás, nás, ••• , hasta convertirse en: n:i:s concentraciÓn hunane,, nás contac.inaciÓn ::i.ás dependencia, uás injusticia social ••• ; o sea, una suna de valores negativos iuprevistos en su origen, Basta observar lo.s canpaíias en pro de una drástica disninuiciÓn del cre cbiento denoe;r,{fico en nuestros pa{ses, para hacer patenteque nos 1 la inversiÓn axiológica surgida de las condiciones detcminan y diferencian tan radicalnente del pasado en que se pre::iiaba de for:xt oficial a las faoilias nás nunerosas.
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-3Dentro de este ~:arco contradictorio que confiere la urbe a la vic~a urbana, la coticlianidad do Janonduota se ha vis to afectada hasta t,,scribirse dentro e.e una clara negativi-J dad social, que ~uede ser detectada aún por iledio de un análisis superficial q_ue nos per;:üt'-1 ocoparar diversos perfilem; oonductuales con los objetivos que, se supone, nuestra ciVJ.lizaciÓn octá ayudanclo a alcanzar. Podenos desde luego enun~ rar una gran cGntidad de posibilidades que hacen de la urbe un luea,r deseado; ;:;ejores condiciones de vida, nás dinanisoo, disponibilidad de una crectente cantidad de bienes, oayor ca pacidad de transfoniaciÓn para adecuar el espacio vital a las necesiclac,es hunanas, ;::,.ayor anpli tucl ele opciones para el ejercicio de la libertad j_ndividual y el desarrollo de nue-1 vos v:Cncu.los é'ce solj_c,o.ridad interhu.:1ana; todo ello se da eooo posibilidad dentro de la cj_vilización urbana y sin eobare;o, la confusiÓn es lo Único ,1ue prj_va actualnente en sus ob jetivos. La ciudad actual, en té~1inos generales, no única-T uente nieea los tér.:iinos nininos de calidad previstos para la vic.a hUDana, sino c;_ueparece arreneter cotidiananente. co!l tra ellos, porque la urbe, tal cano está estructurada, inpele la conducta de sus habitantes a la enajenaciÓn circular: trabajo - transporte - sueno" couo única posibilidad de uso del tienpo, en agudo contraste con todo lo que el ser hoobre convoca; ade;:1Ó:sde la ae;reciÓn provocac.a por un habitat caótico y anamÓ.nico, carente de escala y J.e coherància lingu{~ tica. Debenos recordar, para nuestros fines, que tanto la c i2:!, dad couo las nanifestaciones artísticas, fueron ,en su origen, el resultado de una acciÓn ritual enraizada en la conducta 1 instintiva, recida por est:i'.nulos operantes en todas las esp~ cies anbales socializadas, Es en este ordon genético prinor dial donde debenos rastrear para conprender su evoluciÓn y el sentido de su exj_stencia, La aplicaciÓn de este inpulso en enhonbre no puecle enoontrarse sino en la relaeiÓn entre instinto social conjugaé'.o cun la intolie;encia, ~1ue se ejerce cone presiÓn c~cl DGJ.ic sobre la espeeie. La ciudad original! .1.0 os, por lo nisao, un producto la ciudad ;:iáciea y ritual purac:ente cultttral, sino 2..IJ.tcs (J_Uenada, el resultado de los estrechos vincules entre la naturaleza y el co11port8Diento 1 hu.r.iano. Es en este re:.irJto origen, tan renoto que sÓlo la io.aeinaciÓn os capaz éJ.e evocnr, que enpezÓ a e;estarse la ciudad 1 couo habitat y lns artes co;10 forna ri tualizaé',a del flujo de presiones ·,1ue van Ll8 la naturaleza hacia el ho.:ibre y de éste hacia aqu.ella, oric;inando nornas de conducta en las q_ue se 1 conf'unden la funciÓn eon la oxpresiÓn y la acciÓn con sus sie;nificados, Los rit;:ios inpresos en las artes prbitivas por ;·,ec~io c"'.erué'.~:ientarios instrur.1entos, fu.eron todos ellos el result~_-do de .los habi~os sociales ~ue condicionaron t=-1 bien la a~arición futura de la cmudad cono la obra de arte por antonor:m.sia., Al uodifico.rse la cultur'1 con la apariciÓn ele las técni cas industriales, t= radicaL:iente cono lo fué en los albo-T
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res de la civilizaciÓn con las técnicas agricolas, la ciudad sem convertido en crisol de la vida civilizada que hace P2 sible - aunque en condiciones de gran contraste - la supervi vencia, ordenando en nuevos niveles las fuerzas ciegas de la naturaleza con los fines de los seres hi.wanos. Sin eobargo, en la ciudad actual (la urbe), estos téroinos se han visto 1 y el equilibrio ancestral entre na alterados progresivanente turaleza y cultura está a punto de ro~perse con resultados T ioprevisibles. La ciudad na ha sido nunca un espacio inerte en el cual pueden realizarse actividades 6enéricas cooo si se tratara 1 de una coloena, sino actos altaoente singularizados que están regidos por sus diilensiones, su coopléjidad fornal, y por los inevitables significados que la acciÓn histórica acu nula en ella proe;resivanente. Es en este sentido que Lefeb-T vre considera a la ciudad couo obra y no cooo objeto desvinculado de la conducta total de sus habitantes. Cooo obra que es, su fisionorúa caobia constanteuente por efecto del diálo go entre el houbre y las cosas, que se resuelve finaloente en una nanera de vivir, de tal suerte: que cuando nuevas te;Q, aparecen, la ciudad debc canbiar y aju..§. dencias y necesidades tarse a ellas, o el hoobre la abandonará total o parciaL:lendesapareciÓ no tanto por el vante, La antigua Tenochtitlan dalisoo de los conquistadores, cuanto porque lograron iopo-1 ner a los ind{genas fomas de pensawiento y de conducta radi caloente distintas de las propias, volviendo con ello inadecuados, en poco tieupo, los !Í:lbitos urbanos originales. Se-1 r{a ocioso insistir en ésto si no fuera por la facilidad con que lo olvidaoos. Prefer~~os ignorar la presiÓn que la ciudad ejerce sobre nuestros actos, salvo en aquellos nooentos en 1 que su agresividad se haco evidente al entrar en conflicto y necesidades rebasando los lfuites con nuestras tendencias de la tolerancia f{sica y ps{quica a la coacciÓn.
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Dentro de la vastedad de problenas de todo orden que genera el estudio oreruiico de la ciudad, nos corí'esponde senalar la relación que existe entre el ecosiste,.ill urbano y la ne{38-tividad de la conducta social en relaciÓn con la estética; g_ue no se refiere únicawente a la "belleza de la ciudad" cooo concepto rooántico aanejado por la historia del arte o por el turisoo, sino a la 6orwa cono la ciudad afecta lacapacidad estética de los indivíduos iopidiendo su cabal desarrollo cooo seres hi.wanos, y de la ;:ianera cono el arte ac- 1 a contra:rll!estarla, tual puede y debe contribUÍr Henos visto aparecer en lastres Últioas décadas, ligadas al arte abstracto, lo.s ~1anifestaciones vaneu,ardistas uás radicales, aás"anorwales" desde el punto de vista estad{stico, o si se g_uiere, ::1ás revolucionarias, co::io un ronpiniento y perturbador con el pasado; ruís ,1ue un estfuulo a cortante la percepciÓn estética, se ;:ianifieatan cono un claro indicio en el orden cultural, de la grieta profunda que se ha abierto entre la visiÓn tradicional g_ue fué sienpre clara y la v:!,_
siÓn inciertn
que nos caracteriza
actualnentee
A través de ellas venos couo se ha ido cerrando el peri plo de la civilizaciÓn agraria desde el período neolítico hasta nuestros dÍas, y cóuo el porvenir anuncia el ascenso de otra civilización que se deteruina a partir de la illplantaciÓn de las técnicas industriales cone forua de producciÓn generalizada. El arte ha respondido a este tránsito anulando toda posible continuidad de la significaciÓn tradicional. El hooo 1 tecnicus actual ha lleeado al punto del desconcierto al buscar una illagen de su r1undo interior r-'ue esté de acuerdo con el paso que ha dado, con el cual casi todas las iuágenes y signos del pasado son ya neros cadáveres, cuyo epitafio quedó inscrito durante la Últi.aa conflagraciÓn r::iundial con el 1 estallido de un artefacto de vi.olencia cósuica: "La agonía de una civilizaciÓn agotada que es consciente de su desinte-
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e;raciÓn".
Dos son los puntos de sítesis que se advierten en esta eran transfor;·mciÓn histórica: el tránsi to de la oi viliza1 ción rural a la civilizaciÓn urbana y el proceso de socialiy que ha generado nodalidades 1 zaciÓn que de él se deriva, nás vastas y a veces insólitas en todas las disciplinas h~ y enas, couo reajuste histórico que rechaza la inoperancia quilibra e inpulsa lo vigente hacia el porvenir, ya que la 1 uuerte de las civilizaciones son sucesos que se llevan a cabo principal.::.ente en la oscuridad do los talleres del pensa;·üento y en la alquinia de las conciencias frente a una realidad distinta y que, conjuntanente al ruido de las aoetra-1 lladoras por las calles y otras catástrofes, son los brotes En los países latinoa;:iericanos espontáneos del creci.niento. y en general en ese tercer cundo definido por la econouía,la civilización urbana ha adquirido r::iodalidades cuyo correlato con sus Llc'l.Ilifcstacioncs artísticas las explica uejor que nuchas disquisicionos estéticas. Debenos preguntarnos en este 1 nouento cual es la causa de que los artistas de este sigla hayan renunciado de nodo tan radical, en los uovi.::...ientos de vanguardia que aparecon a partir de la pose;uerra, a los recursos expresivos que fueron conquistados durante siglas. No basta con afirr1ar que se trata do un procoso evolutivo, porque en toda la historia del arte que corresponde al desenvo1 villiento de la civilizaciÓn rural, los canbios se uanifestaron con cierta continuidad. Nadie puede negar afinidad entre o entre el hw:ianis:io de Beobo y el touisno y Fray Angélico, Botticelli; entre la perspectiva y la uecánica, entre Rubens y el poder nonárquico, o entre Delacroix y el racionalisoo · y nadio puede negar a su vez la relaciÓn de continuidad cn-l tre todos estos estadias de la historia del arte occidental. 1 Hasta cl sureiniento del arte abstracto, las correlaciones entre arte y sociedad son, 00~10 lo de;.:uestra Hauser, relativariente si.oplos. Donde nos perde::,os es a partir de las co- 1 rrientes pos-iilpresionistas en donde los "isuos" se suceden frenÓtive:o.ente en acti tud de::1oledora en la bÚSqueda dellalgo'j' para lo cual, todos los recursos del pasado son artifícios
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que dificulto.n el encuentro. Aparece la ruptura y ya no pod~ :·~os reléicionar al "Guernica" con la eu-erra de Espana con los nis:10se:c:titerios con que hacenos corresponder "las Lanzas"de Velazquez con el acartonado forillllisoo- de la corte de Felipe IV, no sÓlo por su nivel clescriptivo radical.:::lente distinto , sino en razón de estructuras de pensa.riiento profund=ente d,;!,_ ferenciadas. El cubis;:.10 no es solaoente una uenera distinta de recrear la realidad sino ante toda la visiÓn de una reali dad distinta, DifBrencias de p;rado han sido en el caopo de la pintura los ca.r.i!Jios forrnlles de caracter wolffinio.no desde Giotto hasta Vlru~inck; un cn.:1bio de niveles el arte abstracto, Este y todos los ::10viaientos de ruptura en las con-1 cluctas artísticas, lo uis:10 que en las ciencias y en los fenónenos socinles de este siglo, sÓlo se explican en funciÓn e.e la civilizaciÓn urb=a que está edificanc.el surgi;:liento dose sobre lns ruinas e.e lo que fué, hasta hnce nuy poco, el apogeo de la ruralidad, subvertida por la introducciÓn de 1 las ténicas industrialos que, desde el siglo XVIII inician la transfomaciÓn y que, a partir de la poseuerra, se insta1a, ra definitiva::ente 00110 "otra foma do vida" en todo el planeta. Esta explica el liderazgo cultural, político y econÓo,;!,_ co de los paises que de alguna 11anera han contribuido a edificarla, y la situaciÓn de dependencia que cuardan respecto a ellos los paises séquito que, por razones históricas bien deter.:linadas, se han visto obli,gados a adaptar todas sue nodalidac.es, Desde este punto de vista, no es un hecho fortuito que el "constructivisuo" haya suri;ido en Ru.sia a partir y cooo respuesta de la revoluciÓn socialista, y se explica tao bién el hecho, aparenteiJ.ente insÓli to, c1e que un país sin tradioiones artísticas relevantes cono el Yanqui, se convirtiera de pronto en un centro de iní'luencia ioportantÍsioo al surgir el expresionisoo abstracto, la action-Painting o el pop-art, cooo continuadores fecundos de los oovioientos de 1 vanguardia europeos; para no citar sue aportaciones al cine, la novela o el dra;·1a, que quieren igu._'llar en profundidad a sus aportacioncs científicas y técnicas. Se explica asÍOisoo la dependencia cultural de 11.oérica Latina cuyas expresiones plásticas, por relevantes y vanguardistas que nos parezcan, son aceptadas y vistas en Nueva York o en París cooo expre-1 sionGs exóticas, por oás que trataoos de "hablar en su iJ.isoo idiona", Lo que las netrópolis hege::1Ónicas consunen de nosotros son las consabidas oaterias prioas, el folklore, las 8-!: tesanías, los vesti~ios arqueológicos y todo aquello que nos defina 00110 paises estáticos; saltiobanquis invitados al ban quete para divertir pero sin derecho a sentarse a la 11esa, La validez de nuestras proposiciones artísticas estará en capacidad de particifunción, hoy JIDS que nunca, de nuestra un uunc1o verdadera;:.1ente renovndo y no en pación en construir nuestra capacidad i.;.litativa.
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Creo honestx1ente que hay r.mchos problenas que podeoos abordar en relaciÓn con la urbe y aportar soluciones a pro-! ble~1.as que los paises desarrollados no han sido capaces de
- 7 resolver, sinplenente porque sus "aportaciones" son la fuente del conflicto. Tales el caso del deterioro ecol6gico, 1 del derroche consunista, de las desiguaLdades sociales, y en el cmipo del arte que ahora nos ucupa, del arte urbano que 1 no han dejado nacer y el cual podeuos hacer surgir en nuestras netr6pold.s; ese "arte pÚblico" que por ahora no pasa de ser una buena idea con =plio curriculun te6rico (Vasarely ,. Kepes, R. de Vcnt6s, Lefebvre) pero cal'li nini;una realizaci6n dignn de la uac;nitud c1e sus propositos. Se trata de devolver al houbre conún su capacidad creac1ora para desanajenarlo ele la i..1posici6n clel "arte profesional"; y dar lui:,ir a un arte social que deàcubra los valores autenticas de la civilizaci6n, en abierto contraste con las exprcsiones tradicionalos destinadas al consuno de un arte 1 conunitario, Para logarlo, uuchos de las c&1inos que henos transitado hasta el nonento parecen estar cerrados y debeoos lanzar la inaginaoi6n hacia el "vacÍo" y no seguir insistie:Q, a este probleoa. do en las fomas dàl pasado para aplicarlas
Se piensa, por ejenplo, que la crisis de la pintura es de orden forr.18.l, o acaso técnico; lo cierto es que ya no se trata de saber que es lo que debe pintarse y en que técnica o escala crouática ••• , sino en saner si lo que se busc~ pueEl pintor acde seguir realizándose a través de la pintura, tuo.l sabe perfecta.::iente que sus proposiciones plásticas, por avanzadas que sean desde el punto de vista fomal y técnico, no llenarán nunca el vacío oreado por las nuevas nccesidades del honbre, cuya conducta social y forrias de pensa~iento han trascendido el nivel de realidad que la pintura de un cuadro puede llccar a abarcar. Deben crearse - y de hecho están sur ciendo - nuevos lenguajcs, que por su vinculo directo con nucstra for~k~ de vida, ronpan los lillites del arte tradicional; al cual le ocurre lo oisr10 que a la "ceonetría euclidia na", si trata::.ios de aplicarla a nuevos niveles de experien-T Sus axiooas básicos s6lo eia para los que ya no es operante. son ciertos en un uundo BJ:10.nual, evidente a la sensorialidad, pero se convierten en un instrunento"inÚtil" para couprender y realizar experiencias de ~;ayor celeridad y expansi6n tales cono los crandes desplazanientos sobre la superfície del pla neta y fuera de é1, en los que la linea reata deja de ser "el canino 'uás corto entre dos puntos" y la suna de los án~ los internos de los tricuigulos ronpen el lÍllite de los 180 1 crados prescritos por cl sisteua euclidiano; con lo cual se está, evidentc;:i.ente, dentro de una nueva configuraci6n espacial que altera los proccsos ritc.1icos y consecuentcnente sus rosul tantos for·.18.les. Sirva este ejeoplo para draoatizar c6uo a una nueva escala de la experiencia uás allá de ciertos lÍOites, corres-, de los osquouas intelectivos para ponde una reor[;cl.nizaci6n haccrlos corresponder a dicha experiencia.
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La crisis del cuadro en la pintura no es, por lo tanto, Únicanentc el síntooa de la quicbra de los valores bur6ueses tal couo se sostiene rei torada.o.ente, ni tanpoco la Ik'1.nifest_ê;
ciÓr. su:,:,o~•flua c,e un ca::ibio en "el eusto" de nuestra época, 1 sino c~ue puno do ::;::mifiesto una verdadera nutación de las c~ pacidadcs perceptivas del hoobre, que le pernite intec,raciones rÍtilicas ele nayor expansión, para las cuales el reducido espacio pictórico resulta totaL:1ente inadecuado, En todos 1 los loncuajrc artísticos del pasado que aún persisten se nnnifiesta esta contraclicciÓn entre sú rítnica expresiva y sue lÍD.ites, Desde el punto de vista fomal siguen Lianteniendo aunque ele ;:mnera elencmtal y casi irreconocible - los nisnos esquo;:IBs rítnicos, aplicados a una realic,ad que no pueden d~ notar, Las expresionos artísticas tradicionales continuarán 1 vicentes en la nodida on que satisfagan necesidades de la cultura, y no hn.brá osfuerzo ele renovación que las hai30- prolonc;arse artÍficialnente rJás allá de este l1D.i te, lo cual s~ ría tan absurdc cano tratar de ir a la luna en linea. recta. , en b2.se a principias que por "universales" que nos parezcan tienen un Ónbito finito de validez. Al traer a colaciÓn todo esta, no esta.nos tratando de encontrar un pretexto para llevar las disquisicionos críticas por terrenos no trillados , sino abordando un problena real que para los países de Anérj,, ca Latina representa una oportunidad, quizá irrepetible, de p=ticipac{ón cràadora, La ciudad, sin eabari:;o, es un teca nuevo para el artista; nos esta.nos refiriendo desde luego a la ciudad y al a.r-1 tista actuales, productos =bos de la civilizaciÓn industrial, lo que los diferencia notablenente de las "viejas ciE; dades" y de los "viejos artistas", por r1c1s que se nnnifiesten cano una continuidad. Venos cÓno artistas de cran renonbre 1 han inter.tado abordar el desafio de un arte pÚblico de carac ter urbano, sin pocler supernr los viejos patronas, fomas y conceptos típicos de la ruralidad, tales cano la obra única, y toda la retahila la nonunentalidad, el carácter ritual,,, Sue de atributos nuQJ,torios que se nencionanconstantenente, proposiciones oscilan c,ntre los enornes objetos escultopictf ricos enplazados dentre del áobito urbano y cuya contenporaneic.ad es sÓlo for ...1al, por rU:Ís g_ue la parafernalia electrónj,, ca d.o algunos nos haGO, pensar en otra cosa; o bien, el arte ficciÓn de tipo experiuental sin relación directg con el con texto urbano propiaoente dicho: "esculturas"de húno, o infla bles ~e polietileno, espuna de extinGl,lidor y otros eventos con un carácter oos conceptual que específico, No obstante , a partir de 1968, fecha en quJ pn.rece nuainar la denoledora sucesiÓn de las van/31,ill,rdias plásticas, se han organizado en el seno de las [\Tr1.n,,os aetrÓpolm.s europeas y norteanericanas, alcunos e;rupos artísticos que han incidido en las áreas n=c;inac:r1.s, creando ciertas nodalidades de "arte p=ticipatorio" que se diferencia de los eventos efe;,eros (happening) en la y cnpaciclac, e.e transfor.:mciÓn uel espacio urba:. objetunlLc'ld básicas encierran, a ni juicio, lo que no y Juyr,s prenisas puede lle,:,;ar a ser el verdaclero arte público,
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Se trata en su sentido revitalizaciÓn
desde lueCTO de un arte Útil para la coounidad ::iás ricuroso; regeneraciÓn c1el espácio público, seniÓtica de los objetos urbanos, la conforrl:ê:
-9oión de eepaoioe 1&ico1 y de i.l\fo~oión, todo ello oon la de l• OQn\ll\idad, A través de ª..ê. participaoiÓn real o vir~l te tipo de eventos ee 1Qg!."•4o oaubios tfl.ll inporte.ntee an 11o,10 ;ta qilili1m.oiÓn adeoi,iado. ele lo. 1 el q_uehe.oor art!etioo, or,atividad ooounitaria, la d•aupoutiliJaoión, la rastituciÓn ~e la funoionalida~ 1ia det~:!.Donto ~ele. oalidad ••t&t,! oa (an alg1,l.llef oe.,Qe), l lo qu@,, • il:1:portante oouo indicio de 1llUJ, trq • foJtJ,e,@ll• ~••1 M la eoaoepoi~ a.rt!st1oa,la :I.A4ivtd\&ll.l •• favor de Ull e:t'Y,PO o~ d,! ausencia ~•l artist~ Eetoe nor.ú.na98'.o H sieaJH al\ll!iva o gea,:,iea 1 :no per • oul, eg_uipos cl• trabajo Gon aut,ntl•• •on•i•allia • ooial aligen a 1 las oouuniclo.des oareil\llAa • porque e • au! doada eetán los proble!:.io.s g_ue lee int1r11aa y ea dolld• •1 111p!ritu de oole.b,2. raoión y :pextioipaei6n ead !JÁ• vive I el proyeote H lleva a oabo eon foadoe provenioa,,a de fuadaoiones privo.da •, de los ounioipioa o de la propia fMUJU.dM• Ioplioa aderu!s un gilan 1 rieor netodol6gioo eono todo trabajo oolcetivo de oaráoter nultidiseipli.nario y unn gra:n. oreatividad ya g_ue se oueven en un terreno totalnente inn:plorado, Lo• recursos téonioos y los ua.terialea de realizaei&n pueden • ar to.n eillplee o tan eonplejos eooo la propuesta lo exija y los reGursos lo pemi T tan, pero lo ioporto.nta es g_ue la finalidad se OU11plaal unxino de las poeibilidade• a través de la práotioa estétioa ooleetiva, No oe atrevería o. afim.a.r que ea éste el oejor oanino 1 para la oonseem,i6n de un o.rte verdadera.oente renovadot ªºº! de oon 11'.s soliei 1moiones de la ci vilizaoiÓn urbana; sin eubargo, e! oreo q_ue esta for;Ja de haeer arte y de entender su al funeiÓn está lacrando rebasar los viejos usoe y restitu.ír artista cl sitio q_ue le corresponde en la con!or-,__iaoiÓndel 1 ruibito social de la vida hUi.mna, espeeialnente en los paises del teroer uundo, en los cuales el fenóoeno de urbanizaciÓn está adg_uiriendo proporciones alan.1antes de extensión, narra social, en los que alentar un,~ práetiéa nalidad e injustioia artística senejante, que yo. estn surciendo+ no sÓlo ayudar:fa a resolver nuohos problenas que se han ir1o o.cuclizando precisanente por lo. indifcrenoia de los artistas 1 preocupados por presanto.rse cn lo.e gider!ae y adg_uirir renoobre, sino g_ue abrir!a la posibilidad de una desoolonizo.oiÓn cultural proc;re sivn y de una partioipaoi& elaouente y propia ên al proces-; oivilizatorio DÁs revolucione.rio da la historia,
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SIMPÓSIO I BIENAL LATINO-AMERICJ\NA DE S!O PAULO- 1978 LEITURA DA ICONOGRAFIARELIGIOSA AFRO-BRASILEIRA Il!TRODUÇÃ'.O AO ESTUDODAS CORES Raul Lody As cores tên significaco pre ciso e certo nos variacos inplenentos de culto. É através é'.as cores que facilnente são iclentificaé'.os os Orixás, evi c.encian''.o suas características pela representa ti vic'.ace das cores isoladas ou conjugadas entre si. Os nateriais tên significado certo e preciso, apliando o canpo da li~ 't a n~ guagen visual r'.o artesanato religioso r'e terreiro. tureza que, representaca sinteticauente nos objetos é'.e culto c'os terreiros, c'.etén carga c'.e conteúc,o formal dos c'.a identificação direta con próprios Orixás. li1através as cores oriundas da natureza que os signos e sÍobolos passan pelos processos de criação, dirigidos pela estét_i ca funcional-religiosa. As cores presentes en indimen tárias, panos-ca-costa, oujás, pinturas constant&s na ª.! quitetura interior dos teoplos, nos adereços, fios ce co~ tas e outros funcionao intencionalnente para os cultos, c.etenc'.o força r::iágica e significado social. A representatividade das c2 res é instável, havendo, no entanto, un conjunto siobÓlico funé'.aoental para os elencos uitolÓgicos e de terreiros Essas cores funé'.aoentais atu= cooo nornativas ao próprio estabelecioento é'.os preceitos é'.os Orixás. O conhecioento das funções e.as cores, no conjunto cerioonial, serve ele proposta, aos aé'.eptos, para identificar os Orixás e suas presenças. Isso através é'.os objetos de culto, é'.e iné'.uoentárias e dos inpleoentos é'.e uso nos rituais. Os utensílios é'.e culto são sintéticos e evicenciru;i eo suas cores o ioeciatisoo der~ co~ presentar eo prioeira leitura o Orixá-patrono ou UD junto <".ec'.ivinc'.ac'.es a quen estão afetos os objetos. Cores eJ;J.bleoáticas c'e SociecaJes Religiosas, Clãs Totêoicos e outros grupos organizados evidencian a peroanência de ce.! tos valores sócio-hierárquicos que, eobora diluÍé'.os de una rigidez fornal, estão presentes nas práticas gerais dos terreiros é'.e caw'.01:1blé. Realnente é'.esvinculadas ela ri gic'.ez é'.e una organizg,ção c'.e Sociedac1e, nas procuranc1o ter e representar a narca cultural, as cores tên presençã A cor é entendida, utilizada e funcionalnente interpretada para a leitura da iconografia co culto. O dinaoisno , LIU.r'cmças sociais e transfortiações frequentes, noti vaccas, en sua naioria, por fcnôr.1enos c'.e noda e gran~'.e distancia nento r'.os noC.elos originais das religiões negro-africa:: nas, deternina,~ una decouificação cada vez nais sinplif,i
-2cac'.a; coc'.ificanc"'.o o processo
pautado na trac'.icionalidade. Os elencos c'.e c'.ivinc'.ades 1 o~ c'.enar::.os por grupos ou inc:.i vic:.ualnente, c1etéc nas cores e.!:! blemticas principal aspecto e.e coounicação visual no en ten-·"'.icento e.as atribuições funC:aoentais dos cultos. O branco destinado ao ciclo das Águas e.e Oxalá, lavagec e.o Bonfic, Festa do OjÓ Oc'.Ô r:.e Oxaguiã, atua coco ::'letercinante da presença religiosa do Orixá da fertilidade. O vemelho, o fogo que representa Xangô, é a força viril, o sangue dos sacrifícios é a constituição de uca icagec enblecática de poder. O verceda lho é a pena do pássaro oi tolÓgico 11Ekodidé 11 , carca é',a feitura c'o Iaô, signo c"'.onoviciac'.o, carca do "status" neófita no conjunto sócio-hierárquico do terreiro, Na rea lic'acJ.e, é o vemelho nentrual, situanc'.o a fertilidade,pro jetanco-se na fecuncidade, resultante nuca icage • de vic'.~ ou celhor dizenc'.o, e.a conclusão do iniciado, a nova vic'.a do Iaô. A passagec, caracterizada pela pintura corporal, levanc'.o nos signos e cores a intencionalidade .dos Orixás e e.o terreiro, carca novanente o alto significado na coe preensão e leitura c'.as cores, ec ação conjunta coe as pra ticas ceri • oniais e os co • entos de culto, O vemelho é cor frequente, ocorrenc'.o nos icplementos e notivos de nuitos Orixás. t a icagec constante e carcante da vida, da seiva da pró pria vida, principio da nobilidac'.e natural, cutável e c'.inâcica, no entanto fluic'.a e inovadora. Exu, o • ensageiro, intercediá rio entre os deuses e os ho • ens, taobén é rpresentac'.o sin bolicanente pelo vercelho, tenc'.o no ferro seu netal voti= vo, A necessária presença e.e Exu, atuanc'.o coco o decodifi cac'.or c'.as nensagens e.os Orixás, é funca • ental aos rituai~ bec cono aos vaticínios, consultas realizaé'.as pelo 110pelê Ifá". O vercelho realnente aparece con a cor marcante, c:.e nos inpleforça visual e de presença qu<iBe que constante nentos do culto. Iansã, Orixá dos ventos e das tecpestaC:'es e Obá, guerreira e nulher de Xangô, tên tanbéc no veme A Socieêac'.e do ElekÓ, consagrada a lho a cor func"'.a• ental, Obá, caracterizava-se pelo vemelho, ~ificante nanei ra de apresentar e situar o Orixá. O verc'.e é outra cor carga visual, ocorrenc'.o na frequencia ec que a fitolatria dese • penha suas funções c"'.eunião entre o elenco • i tolÓgico e os agentes c:o culto. A necessária prática c'.as ervas litúrgicas e cedicinais,.bec situac'.as no patronato c'.e Os sãe, anplianc'.o-se a Irok~, Apaoká, Cajapriku e outros Ori xás cultuacos pelos terreiros Iorubanos-Kêtu, caracterizã a icportância e.os vegetais, fixação e.a cor verde, para a continui,:.ade c1a ce • Ória c1o próprio culto, terreiro, Orixá vínculos sagrados e necessários ao ciclo da crença,
de
-3,\ssin estabelecidos os precei tos func'.=entais <lo culto, os básicos processos de cownicação visual tên leitura - decodificação da sisteIJática c'.as cores-ecblenas - certa e conun aos grupos c,e ac.eptos C.os terreiros. A particularidade de algunas cores e a g~ neralic1aC.e de nui tas cores detén elecentos c'.e culto que é'.e elaboração, criação e contenção e.o atua • nos processos artesanato religioso afro-brasileiro. Toda a iconografia, alén de possuir fomas intencionais, netais específicos , tan,'.mhos- próprios, adquire inegavel • ente identificação inec1iata, qumdo a cor ou as cores caracterizan o objeto, a sua fu.,~ção ou o Orixá-patrono, a quec se destinan os o~ jetos cerinoniais. As induraentárias, conple • en tos e acessórios necessita • de análise atenta e deviC.a , procuranc:.o situar os iuplenentos c'.as roupas dos Orixás , conplexos sinbÓlicos, buscando ur;ia unidade de enblena r~ ligioso, conjugando texturas e cores, que são entendidas pelos elencos de adeptos dos terreiros. As roupas, e • que predonina o • Xangô e sua faOÍlia nitolÓgica vernelho, ben caracteriza O branco, Oxalá; azul e verde, Oxosse. Assin, as cores conhecidas e conc,icionadas às func'.a • entais são anplanente divinc'.ades. A nornalização de cores está afeta ao tipo de terreiro - Nação. A personalidade do Orixá e suas peculi~ ridades tanbén deterninan a fixação de cores, predoninando senpre aquelas que tên narca direta ao doTIÍnio-espaço da natureza - afeto ao Orixá. As cores prinárias aparecen concerta frequencia (azul, anarelo e vernelho), predoninanc'o, no entanto, as seguintes: brancc, preto e vernelho, São co • uns nos grupos tradicionais essas cores, ocorrendo nos objetos religiosos, incluinr'.o-se náscaras ceri • oniais adere esculturas, indunentárias, instru • entos nusicais, ços variados, iopleoentos agrícolas, de caça e pesca e o~ tros. Evidentenente, o largo uso de natérias-prinas estr~ nhas ao artesanato de preceito e tradição contribuiu para a presença e.e outras cores, enplianc'.o o conjunto c'.e ele aentos siobÓlicos nos processos de corrunicação visual e.os terreiros. A natéria plástica, produtos reciclados e ada.J2. tac'.os às funções c'o culto e a dinâ.cica sofisticação de no era doses i; vos objetos vindos do consuao urbano projetan calculáveis seus filanentos na criação artesanal religio= sa afro-brasileira. A industrialização das tintas e corantes tonou quase que totalaente os proé'.utos do artesanato e.os terreiros, O anarelo constante e.o cpô Óleo c;.e denr~ê - ou r:o s::ingue c;.os sacrifícios serve c:e mr ca precisa jos oonentos litúrgicos das pr~ticas dos Ori = xás. Enbebic,os no é'.enc'.c, no snngue ou nos a.nassís das er aclquiren aspecto couun vas e.o culto, • uitos utensílios
-4aos {cones, tratados pelas constantes práticas de inpregnação, r;ianutenção das atribuições espec{ficas para cada un é'.eles. São as cores,isolaC.anente ou conjugac'as con outras no universo religioso do terreiro , que é'.esenpenhan seus significados, para entendinento de Vir'.o dos Orixo'.s, seus func~anentos de deuses e seus conprÕ sociais dos te • plos e terreiros: neti • entos nos conjuntos A leitura atenta e deVida ela icono'sl"afia religiosa afro-br'lSileira através das cores é na linguage • visual, se • dúvida, significativa • aneira de o fenô • eno culto e criação artesanal. co • preender
Raul Giovanni
é'.a Motta Lody
SIMPÓSIO
I BIENAL LA.TINO-AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 CONSIDERAÇOES SOBREA BUSCADE IDENTIDADECULTURAL BRASILEIRA (LATINO-AMERICANA) Ro=ita Disconzi Martins O interesse e a necessidade deste de ouvir e aprender é o que ne leva a participar SinpÓsio, nuito nais do que a apresentação de ninhas próprias e inconpletas idéias, que coloco apenas cono linit~ ca forr:Ja pessoal de contribuir e valorizar os objetivos deste SinpÓsio e Bienal. Porque a idéia de una Bienal La tino-Anerico.na e subsequente SinpÓsio sobre os tecas prÕ postos ten, principalraente, o nérito de precisar una ca de identidade cultural, já nuito tentada e pretendida, quer a nível individual ou en novinentos coletivos, cono a senna de 22. E o nérito e honestidade des ta busca t'e iclentidac'e cultural ne leva a colocar, princi palnente, dÚvicas e perguntas, notivos para reflexão. Per guntas e dúvidas que são principalnente de w:m artistas que vive concretanente o fazer Arte na Anérica Latina, no Brasil, no tenpo presente. Cono artistas, no Brasil, nas cenos sen pai, sen tradição. Tudo para aprender, deduzir: decidir, criar sozinhos. Tudo dentro de un verdadeiro caos on~e nenhuna solução pré-existente serviria. Pode existir situação nais propícia para a eclosão criativa? E ao artista de verdade bastaria isto, sinplesnente, =is a liberdade de criar. - Mas e a necessidade de estar en dia? - E a dirigibilidade ela crítica, exercida direta ou indiretaoente, especial.Dente so bre os artistas nais jovens? - E as Acadenias e.e vanguarda, con suas cópias nal digeri das? - E a posição oposta: A necessidade de afirnação nacionalista, a busca (tanbén nal c'.igerida) elas ditn.s"raízes" ou "origens"? A nostalgia, o olho conpriclo para as fomas ele cultura prinitivas? Será que as fomas utilizadas pe los inr:.ios são as"nossas for
bu:i
-2Será que eles, virginais, terão descoberto e preser•ato o signo prinorcial? Ou quen sabe o popular,o ingênuo? - E, neste século de explosão in foroática, que faço con o do do neu dia a dia? Que é una nassa de super cercados, disc~ tecas, contrastes sociais, pro bleDas políticos, religiões primtivae, baixos níveis c"aj, turais, niséria, trânsito ce senfreado, violências, televisão, poluição, destruição, pro paga.nc',a? D.0.1311 realnente?
ouâ
Hoje, todo cundo sabe, é infinitanente na.is fácil aprender Inglês do que Tupi-Guarani, que diga-se de passagen é una lingua belÍssioa, doce, I:IUsical , que se tivesse podido optar, gostaria ce estar falando a~ ra. Mas esta opção foi feita I:IUito teopo antes, dirigida por nativos outros! E agora de que ne serviria falar caie proveitoso saber ingles, que foi econ~ Tupi-~uarani? nicanente deteroinado para a universalidade e que oe peroite penetrar naquilo que é representativo cano aquisição de conhecinento c,a ninha "alc1eia global". Que ne peroi te atuar nessa "aldeia". "Na era da eletricidade, usa.nos diz McLuhan toc,a a hunani 'ade cano nossa pele", Será que tenho pernissão para o~ tar por una posição ronantica e individualista? - Mas eu preciso de saber queo sou. E se sou devo ser diferente dos outros. E onde está a diferença? Nas raízes? Quais os signos, ou sÍnbolos que ne representa.o? Quais as fomas, quais os espaços? Perguntas todas que parecen ca racterizar nossa adolescência cultural. E a consciência do que sonos e coque não sonos só é possível quando fomos. O desfaio é viver e criar nossa própria cultura a partir da realidaJe nesna. Os estuc,iosos co fato artístico e cultural deveo se confornar que aquele não pode ser ceteroinado ou dirigido de fora para dentro, nas detectado e conhecido a partir de sua existência concreta. A arte teo seus próprios neios IJD.S parece não gostar c'_eatingir a mturic'ade sintetizante, c'e ser c1irigic'a c:e fora para dentro. Toc,o artista sério S.!J: be disso. E sabe que há un nível en que pode ocorrer una u:ma reversão de código, u:ma reciclagen. transI:IUtação, 0
Esta reversão se daria cooo estética ou teoática? O que tentro cas tracições c,e latinir"'.ade a eobasaria? Colonialisoo cultural? SÓ cud,
ruptura culturais tural?
O Mito ca vartgu.arda
- Antrop,2
fagia ••• Oswald ce Ancrace, to ~a Poesia
in Manife~
Pau-Brasil: ••• "Eru·'.i tanos tu,_0 11 ••• ••• "Arte é para as Dlites" .•• ••• "contra a cópia, pela invenção
e pela
surpresa"
•.• "Un Disto
bicho
veo pegá"
poranea
expressão
c'.e "Dome
nenê
que o
e equações". "Nenhuna fÓroula para a conteE c'.o oun"".o. Ver con olhos livres" • • • ;Bárbaros, créc'.ulos, pi tores e os
e neigos". Clam'.e Levi-Strauss, in Tris tes Tropiques: ••• "green coconuts, which were- spli t open to gi ve a sweet ligui ". wi th a fresh subterranean flavour" Tu".o isto para :'.izer "água e.e câco". Parafrasean:'.o Volpi: Arte Bra sileira (Latino-Aoericana) é a que se faz no Brasil (Aof: rica Latina).
SIMPOSIO DE sl!'.OPAULO- 1978 I BIENALLATINOAMERICANA SILVIA AMBROSINI Temtica
Geral:
Tena específico: Desenvolvinento
Criterios Ik'i arte
e enfoques
dos nitos
Conceito analítico:
de teupu no Dito e na física atual. a) relevancia do uito no inventário de suas acepções, b) Probleontica dois nodêlos
e da uagia
da =biguidade optativos,
c) O reversível-irreversível cri t.érios de realidade fÍsica.
en
en r.Útico-
d) Metodologias
de ~proxir~'ição.
e) Tenpo uíticu,
- Tenpo físico.
a) Ur:m relevancia do .:rito no inventário de suas acepções. Mito: do grego Mythos, relato fabuloso que narra faça~ nhas ~euses ou heróis de3,l;inado a dar= explicação da realidade. Segundo fragoentos do Popol Vuh ••• 11não existia nada sónente o mr existia~ lillitado :µilo céu, então, os for ,.iadores, engendradores, :procriadores, ileJitarau sobre o no-T nento da alba, a criação do nundo e do hooeu.,.". Assill o teupo O.Ó:gico--0:i'.tico afeta à genese da Aoérica. Una A,~érica intacta, não descoberta, ou nelhor não recoberta, ainda, e por isso ;1esno de condição edênica, onde. o hooeu V3: ve seus • itos, illitando can seus ritos o gesto exenplar dos deuses. O estágio do nito é o estágio do oonÓlogo, diz Kojeve , e denonstro.-se, porque nada se discute, ao não encontrar-se ou sinples::1ente difere!! eu presença de. lL..l.El opinião contrária é o noue de tu.do aquilo que sÓilente ••• Mito é uoa palavra,. te existe e subsiste tendo por causa a palavra, - disse Val~ ry. Mas aléa disso, toda coisa pode ser suporte do nito. Un "Mito ez:enplo.r" por sua unive:ssaliclade que atinge =4!. clusive a A:-1érica, é o rolo.to do antigo Egito, que conta cone nasceu o nundo, das ligrL":llls de un deus nun tenpo arcáico originário anterior ao tenpo histórico. Coincidente coo esta representação, E. Wagner encontra na A.nérica do Sul, desenhos de olhos horizontais ou inclinados con lÓ:gril:lc'l.s eu foma de cotovelo, co;10 os observáveis no Noroeste argentino, e M. 1 Brion co:ipleta: p:1,receria que os ncSlloS sÍnbolos funcionara • para os nes::ws cultos e con a :icSD.a significação, cano se 1 correspondessen a Ull'i :iesna divindade, divindade das gerações - cabeça raspada., olhos "pleurase de la:-.1es caudées", bico do pásso.ro, corpo de Lerpente às vezes entre os felinos, jai,uares ou punas,-, que no Oriente costmia derivnr en dragÜo,pa ra representação de reis pagios, segundo tradição ju.l'.l.Úica
T
(na descrição
que faz Jereuias
do Rei Nabu.codonosor)~
Assin, tanto no Mediterranêo couo no Noroeste argentino, teria-se professado culto a u;:ia divindade prinordiai, trinitária e única. A qual, eo razão de que todo ser nasce, vive e uorre, aparece cooo deus criador, conservador e destruidor, cooo as três eternas onerg{as da natureza. O espírito huoano seupre ativo forja-se eu sua desesperança,para depois, ur:ia 1 segunda vida que lhe devolve a esperança, =nifestada eu crenças, ritos e outras práticas, Esta corrolaçê'.o iconogrrrfica de x1bos continentes, proporciona exterioridade à idéia que é seu contorno, indício , digo não sinal do que havia sucedido, de u.oa civilização dee de seu culto a uua dla_ saparecida, ou do uii uu.ndo sepultado t vindade prinordial trinit~ria do houeu, passaro e serpente no Ôlho, na asa e no corpo ofidiano, de suas iuagens. Mito é t=béo, ali;o o.ssi.:i cono uua prineira e.e experiências, prineiro gerne do pensar,
elaboração
Mito é se;:1 assoobro, porque tu.elo o que é foi antes do l.2,_ gos, couo testenu.nho inediato daquilo que foi, é e será, na purauante inaginativa coo 1 revelação do ser, É, construção cligniclaele de sfubolo,eliz Ricoeur -, e :·mis una dinensão do pensa.riento atual, Porque no nito e depois no culto, se orig! nao as e;randes forças inpulsoras da vida cultural: direito e ordeo, ofício e arte, poesia e ciência, secundo Mircea EliaII ele, para qu.eo, é história do ncontecido in illo teup_ore 11 • É relato do que deu.ses ou serea; divinos fizer= no inÍcio do tenpo; por isso dizer uu oito, é proclaoar o que aconteceu. 11 11 ab origene 11 ••• assin é porque está dito que é assin 11 , declarau os esqu.inÓs Notsilik (para justificar o beo fundada que está sua história sagrada a partir da situação cósoica e.e UI1 acontecinento prinordial que conta couo se efetuou ali;o, couo cooeçou a ser. Razê'.o que torna o nito solidci'.rio cou a ontologia). Através do estudo .de povos de Bornéu central, o oeSI10 1 autor deduz tc1abéu qu.o tu.do c1eri va de u.o ui to original coSll_Q gÔnico ("o início foi uu crande ovo fechado que jazia nas f~ ces de serpente aq1.1,{tica da qual logo surgirau oontanhas, que forau du.n.s divindndes, nn.rido e uulher, e fu.ndarau o oun do superior e inferior sen honens ainda. Entre esses dois nu.ndos cresce a árvore da vida onde dois p,{saros lu.tao e se natan. Dos restos ela batalha nasceu Adão e Eva que u.neo-se 1 ao redor de réplica dessa {rvore, Cada fb de ano está cooo oaassina.lado por wia orgia na qual o uu.ndo se uistura neira de recriar o caos indiferenciado, anterior à eclosão 1 do ovo priiloré'.ial. O ataÚde dos uortos é u.ua barca ea foma de serpente aqu.ci'.tica. "Os dayac não se cansar.1 de voltar ao lugar e ao toapo de suas origens, couo foma de rejuveneci-l nento". O tena do eterno retorno, predileto en Eliade não é
T
=a
sustentado pela física atual que nega a possibiliàade de uo tenpo reversível. Mas as razões históricas são diferentes 1 das níticas, cono nais adiante verenos.
E. Cassirer sustenta que o nito é chave dos conceitos originários da linguagen, porque a palavra é, concebida no sentido nítico, cono un ser e una força substancial antes de ser instrunento ideal e orgão ela nente. N ão só nero relato, nas sin realid1de viva - é'.iz Mali nowski - que situa-se nun espaço consagrado no profano. De:: pois, neste, o logos desloca o nythos; o invisivel se recoE ta e • planos enquanto o eu obscurece parte de suas faculdades de arreensão. Enbora o novo honen não perca sua lenbran que os poetas verbalizan, quando vên 11 0 IIUné'.o T ça nítioa, nun grão e.e areia, o céu nuna flor silvestre, o infinito na pal.ou de una mo, a eternic,ade nunn. folha", segundo ur:i par:!f grafo ele W. Blake. Então: para o novo honen tanbén é possivel o reencontro con a unidade total, se quebra o tenpo profano e suprine a separação, sujeito que conhece o objeto conhecido, o que in verte toda possibilidade de conhecer. (De alguna neneira s~ perar a oposição entre o nágico platônico e o racional aris totélico, alér:1 é',isso porque esse dualisno cloutrinário, evi:: ta transfo:raar o finito en revelação do infinito). Assin: nito é palavra fundru~ental que decodifica cono o IIUndo era e cono chegou a ser, interpretando o sÍnbolo des de una cosnovisão ou posição her~enéutica. Porque rito é a-ção sagrada que aconpanha a palavra, na necessidade de fazer o que se diz, na necessidade que sente o hor:1en de dranati-l zar. Hoje o nito aflora en diferentes reiterações, por exen plo, na relação honen-náquina, porque inagens de exenplare; sobreviven nos clichês é'o honen no,:erno, enbora nen senpre tenha consciência de sua inenorial herança. A repetição é a qui e agora inserção do senelhante no diverso. A dialética1 transforr..a essa repetição sinples e necânica en repetição inventiva e seopre viva que não se esquece, todavia, que é a explicação dos nonentos nais difíceis do pensanento desde Platão. b) Problenática r:a 9.JJ.biguic:ade en r:.ois nodêlos optativos. c,o poderoso Segunr,o crônicas c,o século XVI na história con suas rei de Tula, de Sahagun, houve im nonarca enluta paixões que se transfornou en deus criador e herói taunatur Con go de acontecinentos que escapan à lÓgica do intelecto. efeito, segundo o nito da cosnogonia Nahuatl, várias gera-1 ções se engloban en perÍoé'.os tenporais, são as idades, eras ou sóis, doninadaà cada una por UD elenento, cujo poder é derrotado por outro que ocupa seu lugar. Assin ao reino Sol Quatro Tigre ou Terra, sucede o So Quatro Vento, o Sol Quatro Fogo, o So Quatro Água, todos os quais são incapazes de efetuar una realização satisfatória, sera a ajuda e.e un quin to elenento ou quinto Sol. O que se inpõe, finalnente, é
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Ten,::>o ou 2.ge1ltE: cT<_ac:.~r·, _oorq_ue seu nov:iD.ento é o único cae incorporá-la à vida pe,z t~: 'l.r::Emca:r· ,.,_~,.i.nc:rc.i2.. a. oatéria. e.as fnrr.1.as, ,:.,?;:.,_1.o c.OD'J E;, sua er.Lergia intrínseca. Esta ex-1 i;lica<,:ão da n:-.:,,,u"c,za, lnseada n"l existência e.e c1iversos ele nentos anterioreic, ,< o .:rron2. que o lli to representa, e que concerne ao po:,:-vir (.e ,.ornc,i: e g,os c:.j_versos cataclisnos que o conc:.uze;·1, finalnantc, ,'i.nué'ança d8 sua natureza, por causa c1e seus esforçc& p'.lra se elevar o.c:ina c,a fragnentação do sensível. Enqu-,ntc, p9.r<t os 1\.stec'.l.s, o Quinto Sol abre a era c,a c_i vili::::ação, ::le WH cul tur'.l. ql1e ~?.sce ::,on aquela luz, para os Incas, o sol2E T::_-';i::i-~-,,::.;1es pertence porque, •• "ele pôs aqueles se;;.s ccois filho,c V'lrÔ:o e nulber na terra, Jlarn, que 1 doutrinassen e ersinass8n..,is Gentes inccigenas e barbar{ssi1::l':s c~Ll.e.rnla n'.ln~.-cav:cr_.,," 'e couent:irios reais do Inca Ga_E cilaso, sobre Mo.ncc, Ca:;:x:'-C' a ,:.escen~.entes. Hoje sabenos que b::Írbaro chac.'.1-se ::tri alheio E· clesconheciclo, e canibal era o Ín:-,_igena :~ec7.et0mi.11ac1.a região.
T
1
Enbor'.1 hoje o. ::trqueologia saiba c:.e outra civilização anterior an prineirc r•2i 1\ln.n::,oCapac, nen por isso subestio relato nítico ~,o. ori:~ei:.: dos Incas, que enriquece aos 1 ribeirin.ric)a eco Ti ticC',co., 'Jeneficiac:.os con a nensagen divina, Neste .sentir,o ler_ibrn ur tc:to cl.e Anc.ré Green c;_ue diz: "seupre c:J.be u= :,·ele ç:::.c :"L1]_,;f:ic3. entro n::ttureza e cultura" e acrescente , t=be:::: cécb,,:~i::. ,,ntre o ni to e a história, nas 1 suas. respccti.v~"t2 o.cbi~-:--,J.i.~:-:~,__os, ~esC.e que se vislunbre a necessiC.s..c.~3 C.e ll.~n C.t3scriç!io, :le una narração e a urgência in te:!:'prõ·~~,.tj_,-:i., ;:,or sua vez r.Útica e histórica e.a existênciato ho~"J.ennos ceus te • ~Jos antes e c-i__epois.
=
vi tÓric. j_ntroc";.uz o uni verso na era r,_o novinen A Últinn - ow,e ,i, inérci::t Prri elenento destrutor -. A liberdac~ec,__eo.ção que o h:--...1c1.1 J.lc8..nÇ'.J., é n inagen C.e una essência r..iovir,_a por vn r7.in:u:usuo que e '.Jrresponte ao espÍri to criador 1 ou à tr-:m,figuro.ção 2"1 e:iergia p'.l.ro. o nunc'.o científico, Po.!: que S lJO{°'..~_r ,~; El.t::r:r::-r'1s:--io.r2 nr,.téri8. é próprio do"tenpo" e t=be>:: pr:>pr:.0 :'.o c;ue Lojc G0 enten,,e por "-'ino.Disno espa-1 cinl". Entreto.nto C.o nruv1..:·, não é rnis c7.o 1 ::l. :2u.1::i1llici2.o.~e que J r,~-:rers'l c~e u.::1-:i1:..":--L .~:1.e inc7.ivisÍvel, n5:o pictórica ou séj:1. não vis1..:nl cu t'.{ctl:'..$ 2.li on:::1.eo uito tanbén ra::!.ica,coo mis D.paio nri.. inag-.i.n:J.çê',J L1..cqi:..e no observável.
to,
Se uns Geific::u:: ::to sol, outros lhe ten daLO seu songue, inconnõ.o terá si:-,_o este. cirt:'u.r..st ..:.m8i:t 9 causa. :,_a posterior prcensão -:?.euna "Gacto!1t2.. p·.:ir u.i"J. cre~,_o que lhes oferecia a e não terin sic!o ainc:.a • oti s~]_v7.ç2'_0 pessoal cor·:o ;__ c-~,1,'? ,, ~"'.eu::ia iC.eologia inc:.iviclualis= vo ,.,_econf'ronJ.;cs n iD.~"'.I08içô>::.i on,~:.e a procura ci_o. to. :itt: 2.-s Úl ti~.'.J..S co~_ss,~_uê_1ei2,s, :1 seres, ou integração cJn n coletivici_aunit:1r:"'.c esscr-.ci'.J.1_, -~:,:·J.\-:1.v:L~l. :"1.e, e 3, re-1li\6:JÇ~:- ?:'J:1<.. -J~l ... ~'JD o res-rei to profunto pela cocooo ic1.eal c,_e vi ~:.iunit.~~:..c?Aqui~_c, qv.c- tr;·'_,-. hJL:.t?.~"!. !loje intui r:_0_,c0~1r; r:.unoi.r-':'. :·~e atr ..:.v·l'flS'::.X' .,.,, névoa que nubla toc:.a visãÕ 1 '3 :f'.1.z e:rrn.:r o :Dasso? :.c\. re'J.lit:.2..c1.e - cono disse Bachelard nãc é u '}t;.G s~ crê~ n~.s o quê so teverio. ter pensac:.O 11 •
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-5Pnro. vcnce:c os o'cstÓ.culos, devcn-se ajustar os sentidos da po.lavra, nas, sinultânea;1ente, deve-se contenplar a a.nbiguid,1de postica, "uc a nutre e enriquece. Para coounicar-se é necessário falar ,:i'1.s taabé;:i escutar, Então, no plano d2. o~.,bi@ichdc, ha de ser frutífero assunir a ric1ueza de sentidos que inclui: seo teoê-la coIJ.o algo dÚbio - porque não ~ossui a exatidão da natenática -, que frusta:!:'ia toda tentativa couunicativa, Lenbrando que toda 1 nensagei:i tei:i ;·1ais Je dun.s leituras, inclusive aquelas d.e esquer.m tisEo ~1,:iis ri.::;croso couo as oáscara-vestir.ientas de certas etnias c..:-10:!:'ic,:masê.ü cr-ten e de hoje. c) O revers:'.vel-irrevers{vel eu critérios de realidade uitico-f{si.cn .. Foi Ji to que e tc~.1po sagrado é teupo reversível, recup,!!_ rável ou da eterno presente, Mitólogos eninentes sustenta.no u~to_do eterno retorno coao a ent~ada se~reta_en en~rgi~s, 1 c·os,ncas, que se derra:ia.n nas uanifestaiçoes cilturais, gene vision1rias, sonhos e fantasias,
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As diversas for.:io.:J co.::. que aparecen os ni tos podou ser reprcsentrrções c'.e seus nec'LÍlo-objetos e o significado instalado eu sous nexos, ou vicl versa, o significado inerso nos objetos e represontetçcos ··ütolÓgicas fixadas nos nexos, ou fio condutor. Depois, as literetturas e de=is artes transná, teIJ. esses seres ent~anháveis e arcanos cujo oculto e secreto sentido escapa ao prL1eiro olhar, nas não à contenplação de un tena con assunto que é um, e outret vez reeditado, e cone,!!_ quentenento de retorno, de presente contínuo ••• Se conparar.1os este tipo de dedução con os atuais conceá, tos da fisica, con~row1.:10s que as velhets definições e.e tenpo e espaço são hoje insustentáveis. Coo afeito, outro novo C3!). ceito inclui o tenpo e o espaço sob o none de teoporalizaçao espacial ou "din=iz'.l.çifo elo ospaço". Neste contexto, não cabe fr,lar Jo tonpo reversivel ou repetitivo porque são noções inúteis nun tenpo cuo carece do direção no sentido literal,e que ó, de certo ;ioclo, irrevers{vel, Então a possibiliclade de tenpo cíclico ou de eterno retorno é iopensável no pln.no da física já que o retorno de UD .:ieruo estr1.do inplicr1.ri2. o. identidade de ::io;:ientos sucessivos, separados por intorvrüos de te::1po, Identidade que elininaria alén de tudo, o in 6-rediente de novidade nediante o qual uo nononto posterior se diferencia do anterior onde neros ele-1 nentos substitu:i'.x-1 outros, trocando inércia por oovinanto, mas, o discurso ;.ritice,. cc:io outros discursos huna.nos , necessit3. de 1na n::,,tÓ~·ia ::c;:7.orior para sustento, Geraloente se encontra 110 :.1eio n2.t1.~recl e !luoano, onde surge, adiantando cm-tas for-...1as ant&riorcs dê, coLlportanonto nuna perspectiva 1 c1ue será de causa e efoj_tc, porque futuras ações levarão sua ~iarcr,, Ul trap::,,ssar~ 2. so~ied2.de que as gerou, porque n.ais o.lro de seus conteÚdos p.=ciais, aponta o significado de uo que contoÚdo por;·.1anente quo é poi· sua voz una continuidade
retorna. Segundo :;-,. Sebag, no teupo cobiça esse_· conteúa.o nanen·~e"., Con o ~e 7 o polênica rey0rsivel-irreveraível. se trac'.uz no plano c~a8 con·tradiçÕes nas sir.1 no da co • ple tariadade, on CJ.UO se siti.•~ toda ação criativa,
per
D.fio
• en-
As Yerdo.<lss da fisica poden, por sua vez, coexistir copoética, E• outras palano apoios de ::1~üs de U.'.l.;l existência vr~s, cono C'.isjuntiyn de pol:t.--sentidos e ele uulti-entradaa e saJ.d'1S, d) J.Ictoclologia ele aproxi:..mção Cs uétodos üe adequaçio ~iais prop{cios para a interpretação elo ;:li "';o scrãG 2queles que se desenvolv= evitando qual quer dogc.::Í:ti,:,a do juizo, Enbor1c sej!l • Do.is c~if:!'.aeis do que os eoresponclentcs ao nunc'.o f:i'sieo-:i.i•Sgico, aqueles existen c,2 ;:io vrüJ~ ::'ixo.clo. Esta nesua CJ.Ualifülde não i::ipede certa inves tigaçi'::o rac:..onal, eT.,bora ele uesno mo o seja, para co • preeã der r:.l~s loie geraj_s e teorias.
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Uua :·1oneir2.. eonsj_s-t;e c:n levantar as nuraThas nentais 1 que couprino:-_1 toc1o entendinento; apontar níveis de inconscien te que gv.arda relaºcos pri::J.ogÔnitos: apreender ao objeto, a~ objeto ele sou ostu.do on,le o sujeite fique conprcendido superandc, i~ssiu '.J.U.D.lr!ur,rclu,.1.lidade que o separe, De uaneira que: o sujeito que i:.'.lterprcte ,esteja si3Uado e en situação, desde onde, enccntrc.ado--so no interior do cru-.lpO que uede, se reconheça e reconheça e. lai do seu objeto cono se fosse sua pró~ pria lei. Nesse caupo o uito passe. a ser pensai1ento, • odiante que dá o que pensar, dn o que ser ••• disse u • poeta aoericano, Neste tipo de operatividada, poden-se encontrar: a) pe~ nanencias esse, .ciais :-;_uccontrastan coa outras contingentes que se descartarão. b) proprieQndes inerentes a fatores e 1 funções ,1ue ::i.parecc:·1 por 0~1 e por baixo de níveis de lin~ 1 ge,1, ( sc;1 subosti:1~ Jc pl~1os sintfticos, neu ~-1orfolÓgicos nen ele, vcc:i.:JulÓ:rios, c'.G ·:ioic,nnrios apropriados que per • iten :101 de· ,·.,elaço: alinento vegetal 1 clarez'.l senânticc. é'.c tipo: doce dos in:..lio3 Go. JU:~érica 2u Sul~ o:~) 0
U::.;nétodc ~1ue reco::.;errc.ou I,evi Strauss, aconselhava:"par tir Je ~1e11sagemi ininteligíveis, tentar revelar as regras que presidei::....sua constituição, para alcançar a decodificação que revele. o siste::ia :'..."lconsciente onc1e subjazeu", Um foma esta de suprinir o caráter extrn.nho, exótico, onde os Ditos 1 se lei= cor.10 todas ::is possíveis ez,.trafü1s do conhecinento nos li.Dites de ,;.::i pcnsn.:·10nte integrado,
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OnC.E e;:ans subEt5nciet~ chc'luad:ts terra, água, ar, fogo , esses "SoJ,_ o,,. Ter.,:9O" subsistai2 apesar Ja c1iversiclade do • un:,or cores locais que natido, c:8 suas ap'.lrênci::.s dissfuiles ZD..Il sua wiiversnliGaLoi:0 E<c.ntido r~o ~üto é incunscionta, por isso ::rnsoo não r_ê: Qe ole,.1ontos Je linguageu pode alcançar cional, Mas a ;,mrtir esse outro nível, con princípio de econeuia na brevidade da frase ou cou closa poética de ili • ltadc. extensão, Se • resistência a sucessivas substituições léxicas porque não o inco-
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ooda o "couo se diz" já que sua conota iio não depende de ele 1 ,Jentos isolados neo de vocábulos especificos a8.s isn da for= ua de coubinação: cono se na oric;en·· de suas versões, houvesse una disposição inata e nental ao nesDo tenpo. e) Tenpo o{tioo-tenpo f;físico: hoje quando para a f{sica atual 8. netéria se funde coo o espaço e este se funde coo o tenpo, é interessante pensar na absorção d8. natéria e na te~ poralizaçiio do espaço, e sinultnnea;1ente naquele deus da oo1 bilidade, constante benfeitor de llll'.l. hu::ianidac~e perene e• sucessivos n8.scinentos, :1as taupouco honoc;ôneos co • o não o são o teopo e o espaço en suas recentes noções.
ERRATI, VOLUME I Autor: Gnlnor Carbonoll Toso : Olca J,naral: dosarrollo dol longuajo pnc; 57 - lº parágrafo - 23§ linha _______________ que pucdono no habo.rlo = que puodcm o no haberlo ERRATl, VOLUMEII Autor:
Clyde Morgan pnc 4 - 22 parágrafo - penúl ti • a e Úl ti na linha d ovo • ser vi v,:in ser vi vencia das = dovc• ser vivenciadas i)ag 7 - 22 parágrafo - l@ e 2@ linha ______________ começar a dp cspíri to = começar a busca do ospíri to Autor: Toso:
Eli Bartra Retorno de un • ito: el arte popular P::tG 3 - 12 parágrafo - lº linha Cerrar los ajas= Cerrar los ojos - 22 parágrafo - 29 linha ol do los cinéricos = ol do los cinéticos pnc 9 - 2Q parágrafo - ponúlti • n linha _______________ esta prodicción co • o = este producoión co • o Autor: Toso
Jore;o Glusborg Mitos y Magias dol fucgo, cloro y el arte pac 14 - 4º parágrafo - 5g linha ___________ trasladamos asía = traslada • os así
al
Autor: Mnrta Traba Toso : Consu • o de arte cn dos sociedades, Color.1bia y Venezuela - 2º linha pag 5 - 22 parágrafo tiono mando Rovorón = tiono l,rt1ando Rovorón pac 7 - 179 linha do 1Lloi1:findro Otcro on = do Alcjandro Obrcg6n. on 38ª h a on ontrcohquo provinciano = on ontronquo provfuciano pac 10 - 32 parágrafo - 8§ linha y = su convencionalidad y su concionalidad - 32 parágrafo - 15º linha do Folivo Burztvn a= do Fcliza Burztyn a pac 11 - 22 parágrafo - /§ linha , oy el ca • bio = , y cl cambio