NACION
TIV FES
28JUN - 02JUL Te r e s i n a - P i a u í - B r a s i l
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J U N TA #E
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CAPA
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CAIXA apresenta
2017
A P R E S E N TAÇÃO
Crise, devastidão e resistência. Ou It’s a long way.
É preciso estar o tempo todo (re)criando maneiras de resistir para não sermos devastados. Não foi fácil chegar até aqui. Com tanta instabilidade política, inversão de valores, num mundo real que mais parece surreal, com tantas conquistas nos sendo retiradas, conceber e fazer existir um festival de dança contemporânea é tarefa árdua. Porque nada contra a maré, é para além e antes da ideia de um evento: é pensado enquanto obra artística e sendo assim vai criando suas próprias lógicas e necessidades. Realizar um festival é criar contexto para o encontro, para a formação livre do olhar, para fruir e conversar sobre o que nos afeta, para reverberar nos tantos corpos. É lançar sementes na devastidão toda que estamos habitando enquanto país/mundo/comunidade. É o processo de gerar, de ver crescer, de cuidar. É seguir a partir do que foi construído, com o vigor e a vontade da 1ª vez. Ser artista continua sendo inventar contextos com generosidade para poder seguir sendo artista. É acreditar na potência das micropolíticas quando nos depararmos com os olhos brilhando do público, com o feedback dos amigos e desconhecidos, com as pequenas grandes mudanças na cidade.
O JUNTA este ano se propõe a pensar em crise, devastidão e resistência. Conceitos e direções desta edição, deste momento, de como estamos percebendo o mundo. E como isso nos afeta a vida e nos junta de outras maneiras, nos coloca em ação e movimento, em dança. Este ano trazemos um panorama de artistas e obras que têm seus trabalhos atravessados por estes três conceitos. Cada um à sua maneira, com sua natureza ética e estética. O JUNTA está sendo, de fato, uma gestação com todas as surpresas e desconhecidos que fazem parte desse processo. E justo quando ele acontece, uma pessoinha também chegará nesse mundo, para seguir nos inspirando e movimentando mais ainda a vida, em tempos tão espinhosos. Vamos resistir dançando nossas crises? Dançar para não ser engolido pela devastidão. Que estes dias sejam intensos e maravilhosos!
Datan Izaká, Jacob Alves e Janaína Lobo
MICHELLE MOURA - PR COREOGRAFIA ESTUDO #1
www.michellemoura.com
dispositivos que produzem movimento e relação entre quatro bailarinos. O caminhar é o Em “Coreografia estudo #1”, padrões numéricos e desenhos geométricos são os
nas partituras, que se repetem ou recombinam-se sempre de forma diferente. É através movimento-chave. O ritmo é mântrico devido à quantia mínima de elementos presentes
relações surgem entre os bailarinos. Em “Coreografia estudo#1”, Michelle toma como de interrupções do uníssono e de dessincronias, que diferentes caminhos e novas
Childs (Early Works), onde a composição coreográfica, partituras e desenhos garantem referência e inspiração as obras coreográficas minimalistas de Trisha Brown e Lucinda
não apenas a memória, repetição e transmissão de suas obras; mas também definiram
gravada na história recente da dança, e nos corpos de muitas pessoas. Podemos resistir um jeito específico de entender a incorporação do movimento, cuja estética está às coreografias?
Michelle é performer, bailarina, coreógrafa. Vive em Curitiba e trabalha de forma nômade. Suas criações são um mix de som-dança-performance, onde desenvolve práticas e estratégias performáticas que possam produzir mudanças psico-físicas. Foi co-fundadora e integrante do Couve-Flor MiniComunidade Artística Mundial (2005-2012) junto com outros 7 artistas de Curitiba, e ainda hoje mantém parceria criativa com Elisabete Finger e de produção com Cândida Monte. Foi artista bolsista na Casa Hoffmann (2003) e integrou o programa Essais no CNDC de Angers/FR sob a direção artística de Emmanuelle Huynh. É mestre pelo AMCH – Amsterdam Master of Choreography. FICHA TÉCNICA: Coreografia e partituras: Michelle Moura Performance: Bernardo Stumpf, Bia Figueiredo, Cândida Monte, Thaisa Marques Som: Kaj Duncan David Roupa: Caroline Ricca Lee Colaboração na criação: Bárbara Wagner, Bernardo Stumpf, Bia Figueiredo, Cândida Monte, Javier Calderón, Mario Lopes, Paulina Vielma, Sol Dugatkin, Thaisa Marques Acompanhamento: Jeroen Fabius Produção: Cândida Monte e Wellington Guitti Arte gráfica: Thiago Autran Agradecimentos: Mario Lopes, Javiera Peón-Veiga, Casa Hoffmann/Curitiba, Cristina Herrera/Portão Cultural, Daniel Kairoz/Terreyro Coreográfico, Grupo Vão
DOMINGO 25 DE JUNHO 17H local: Parque da Cidadania duração: 45 min ingresso: gratuito classificação: livre
V E R A M AT E I RO - PO RT U GA L OS SERRENHOS DO CALDEIRÃO
www.orumodofumo.com
Elaborado em torno da desertificação/desumanização da Serra do Caldeirão, na região do Algarve, o espetáculo é resultado das filmagens feitas pela própria Vera Mantero,
trabalho. Toda a peça é povoada de vozes que vêm de longe. Os tradicionais “ferrinhos” bem como as recolhas em filme de Michel Giacometti em torno das canções de
são usados para reproduzir o som do silêncio, o som da serra. Vera reproduz as canções e “canta” para os trabalhadores rurais, na tentativa de retomar as tradições perdidas e
conhecimento de culturas orais que vão de norte a sul de Portugal, e não só: também as reativá-las. É um olhar sobre as práticas de vida tradicionais e rurais em geral,
Viveiros de Castros aos indígenas da América do Sul. A peça fala sobre a sabedoria que de outros continentes, que nesta peça são trazidos com as referências de Eduardo
perdemos. Uma sabedoria entre corpo e espírito, entre quotidiano e arte. Toda a dança final, com o precioso tronco de cortiça de Vera, remete para isso.
Vera Mantero é portuguesa, natural de Lisboa. Começou a sua carreira coreográfica em 1987 e, desde 1991, tem mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Destaca-se, dentre seus inúmeros trabalhos, os solos “Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois” (1991), “Olympia” (1993), “O que podemos dizer de Pierre” (2011), além de “Os Serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional” (2012). Reconhecida dentro e fora de Portugal, dedica-se também ao trabalho de voz, cantando repertórios de vários autores e co-criando projetos de música experimental. FICHA TÉCNICA: Concepção e interpretação: Vera Mantero Desenho de luz: Hugo Coelho Captura de imagens e elaboração de guia para o vídeo: Vera Mantero Montagem vídeo: Hugo Coelho Excertos vídeo da Filmografia Completa de Michel Giacometti: Salir (Serra do Caldeirão), Cava da Manta (Coimbra), Dornelas (Coimbra), Teixoso (Covilhã), Manhouce (Viseu), Córdova de S. Pedro Paus (Viseu) e Portimão (Algarve) Excertos de textos de: Antonin Artaud, Eduardo Viveiros de Castro, Jacques Prévert e Vera Mantero Residências Artísticas: Centro de Experimentação Artística - Lugar Comum/Fábrica da Pólvora de Barcarena/Câmara Municipal de Oeiras e DeVIR/CaPA Co-produção: DeVIR/CaPA Produção: O Rumo do Fumo Agradecimento: Editora Tradisom
QUARTA 28 DE JUNHO 20H30 local: THEATRO 4 DE SETEMBRO duração: 70 min ingresso: R$20 inteira / R$10 meia classificação: livre
MÁRCIA DE AQUINO E GÊ VIANA - MA CORPOGRAFIAS DO PIXO
www.geartcuarauara.tumblr.com
“Corpografias do pixo” é um lugar de encontro com a cidade e suas inscrições urbanas. No experimento, duas performers saem pelas ruas para cartografar pichações, lançando mão de seus corpos como dispositivos na tentativa de uma dança. Marcia de Aquino e Gê Viana tensionam o corpo cotidiano, buscando registrar, através de ações corporais, os modos urbanos de resistência, seus desvios, mapas e códigos pichados na cidade.
Gê Viana e Márcia de Aquino são duas pesquisadoras e performers maranhenses. O corpo é o principal objeto de pesquisa, seja em performances urbanas, seja em situações em que estão invisibilizados. Além disso, ambas são artistas premiadas, trabalhando em diferentes áreas de atuação, como o balé, produções audiovisuais e fotografia.
FICHA TÉCNICA: Concepção: Gê Viana e Márcia de Aquino
QUINTA 29 E SEXTA 30 DE JUNHO 16H local: RUAS DO CENTRO DE TERESINA duração: 35 min ingresso: gratuito classificação: livre
GIULIA BRITTO E LIA BRITO - PI ALUMIA
www.facebook.com/BrittoGiulia www.facebook.com/lia.brito.9
O que é dança? Quem dança aqui? São perguntas cujas respostas encontram-se engessadas e presas aos palcos e técnicas. Alumia pretende desconstruir esses paradigmas e resgatar a conexão que existe escondida por trás dos conceitos limitantes existentes sobre a palavra e o fazer dança. A proposta visa conectar as pessoas através dessa arte a partir do reconhecimento e da descoberta de novos processos identitários. A performance artística busca um universo mais ampliado em relação à dança que, de certa forma, divide opiniões acerca de quem pode e de quem não pode praticá-la. Mudando, assim, o cenário para atrair novos olhares e ativar o fluxo de troca interferindo na realidade cotidiana dos espectadores dos espaços públicos.
Giulia Britto é bailarina há 13 anos, professora de dança e estudante de Arquitetura e Urbanismo (UFPI). Lia Brito é Designer Gráfico, arte educadora e estudante de Artes Visuais (UFPI). Ambas são performers, pesquisadoras e criadoras em dança. São mãe e filha pelas definições que a genética permite e dois seres em constante sintonia pelas ilimitações da subjetividade. A fim de compartilhar seu amor pela arte e, especialmente pela dança, resolveram concretizar suas produções em conjunto sob o nome “Nós”, metaforizando o cordão existente entre as duas, desde que se tornaram uma.
FICHA TÉCNICA: Performance, criação e produção: Giulia Britto e Lia Brito
QUINTA 29 DE JUNHO 17H local: PARQUE DA CIDADANIA DOMINGO 2 DE JUNHO 16H local: RUAS DO CENTRO DE TERESINA duração: 60 min ingresso: gratuito classificação: livre
ISAURA TUPINIQUIM - BA ÓPERA NUDA
isauratupiniquim.wixsite.com/isauratupiniquim
Ópera Nuda parte de uma exploração recente da artista no uso da produção de sonoridades e linguagens possíveis, onde ação e sonoridade acontecem em tempo real. Daí que a confluência de linguagens como o teatro, a dança, a música e a performance, neste trabalho, são pensadas não apenas como tensionamento de possibilidades do corpo da artista, mas também como metáforas para a violência, sexualidade, futilidade e esgotamento de possibilidades que aparecem para pensar a precariedade do corpo. Essa proposta transborda a noção de forma e propõe “personagens mínimos em série” que constrange e/ou tensiona nossos valores de civilidade.
saura Tupiniquim é artista, professora e pesquisadora das Artes do Corpo. Mestre em dança pelo programa de Pós-graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia e graduada em Licenciatura em Dança na mesma universidade. É criadora e performer dos solos de dança Entrada ao Preço da Razão (2007); Fricção (2011) e Ópera Nuda (2013). Integrou o Coletivo TeiaMUV. de Performance Urbana. Aberta às experimentações estéticas, a artista possui ainda experiências com Performance, Fotografia, Cinema e Música.
FICHA TÉCNICA: Direção e performance: Isaura Tupiniquim Sonoplastia: Eros Ferreira Projeção: Zéfere
QUINTA 29 DE JUNHO 19H local: SESC CAMPOS SALES duração: 30 min ingresso: gratuito classificação: 16 anos
VERA MANTERO - PORTUGAL OLYMPIA / O QUE PODEMOS DIZER DO PIERRE
www.orumodofumo.com
Olympia
Improvisações. Cinco minutos. Nesta performance de 1993, Vera quer saber o que fazer para “acordar” as pessoas. A leitura de a “Asfixiante Cultura” de Jean Dubuffet é feita para o público. Vera faz a leitura revivendo a famosa pintura de Manet, Olímpia. Nua, sem pudores, deitada e reflexiva.
Improvisação ao som da voz de Gilles Deleuze dando uma aula sobre Espinoza e o seu O que podemos dizer do Pierre
conceito dos três tipos de conhecimento possíveis ao ser humano. Vera propõe a
multiplicidade que põe em interação a filosofia e a intuição verbal e não-verbal, racional ou irracional. Um corpo que pressiona e empurra espaços e vai todo em direção ao chão.
Vera Mantero é portuguesa, natural de Lisboa. Começou a sua carreira coreográfica em 1987 e, desde 1991, tem mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Destaca-se, dentre seus inúmeros trabalhos, os solos “Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois” (1991), “Olympia” (1993), “O que podemos dizer do Pierre” (2011), além de “Os Serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional” (2012). Reconhecida dentro e fora de Portugal, dedica-se também ao trabalho de voz, cantando repertórios de vários autores e co-criando projetos de música experimental. FICHA TÉCNICA: Olympia Concepção e interpretação: Vera Mantero Desenho original de luz: João Paulo Xavier Adaptação e operação de luz: Hugo Coelho Texto: Jean Dubuffet Música: extractos de música dos Pigmeus Baka, Camarões Agradecimentos: Ana Mantero e Miguel ngelo Rocha FICHA TÉCNICA: O que podemos dizer do Pierre Concepção e interpretação: Vera Mantero Banda sonora: Gilles Deleuze (Excertos de “Spinoza: Immortalité et Éternité”) Montagem da banda sonora: Vera Mantero com Vítor Rua e António Duarte Luz: Bruno Gaspar Adaptação de luz: Hugo Coelho Produção: O Rumo do Fumo Ano de estreia: 2011
QUINTA 29 DE JUNHO 20H30 local: THEATRO 4 DE SETEMBRO duração: 45 min ingresso: R$20 inteira / R$10 meia classificação: 16 anos
LIA RODRIGUES CIA DE DANÇAS - RJ PINDORAMA
www.liarodrigues.com
indígena dado às terras brasileiras antes da chegada dos europeus – Ciclos de morte, Dança? Teatro? Performance? Que paisagens criar para “Pindorama” (2013) – nome
ventanias e corpos náufragos, envolvendo os espectadores num ambiente mágico e transformação e vida. Onze artistas da Companhia criam imagens de tempestades, misterioso. Grandes pedaços de plástico transparente e água são usados a fim de
“Pororoca” (2009) e “Piracema” (2010), em que estão presentes a noção de coletivo e as incentivar a participação do público. “Pindorama” completa o ciclo formado por complexas relações entre o grupo e o indivíduo.
Lia Rodrigues, fundadora da Cia de Dança que leva o seu nome, nasceu em São Paulo e é formada em ballet clássico, tendo também estudado História na Universidade de São Paulo. Com passagens pela França, fundou a Lia Rodrigues Companhia de Danças em 1990, no Rio de Janeiro. Desde então, a companhia se mantém em atividade durante todo o ano, com aulas, ensaios do repertório, trabalho de pesquisa e criação, apresentando-se no Brasil e internacionalmente. FICHA TÉCNICA: Criação e direção: Lia Rodrigues Assistente da direção: Amália Lima Dançado e criado por: Amália Lima, Leonardo Nunes, Gabriele Nascimento, Francisco Thiago Cavalcanti, Clara Cavalcante, Felipe Vian, Glaciel Farias, Luana Bezerra, Carol Repetto, Maruan Sipert,Valentina Fittipaldi com a participação na criação de Gabriela Cordovez Criado também por: Clara Castro, Dora Selva, Thiago de Souza Dramaturgia: Silvia Soter Colaboração artística: Guillaume Bernardi Criação de Luz: Nicolas Boudier Fotografia: Sammi Landweer
QUINTA 29 DE JUNHO 21H30 local: GALERIA CLUBE DOS DIÁRIOS duração: 60 min ingresso: R$20 inteira / R$10 meia Obs. Ingressos limitados a 120 pessoas classificação: 16 anos
OLGA L AMAS - BA SAGRAÇÃO
www.gameleiraintegra.wixsite.com/gameleira
Sagração é uma oferenda em forma de performance. Inspirada na célebre Sacre du deambulação pela cidade. Dedica aos seus mortos a primavera que aí se instaura. Printemps, a performer tem a cabeça coberta por flores e entrega seu corpo à
Olga Lamas é artista, produtora e pesquisadora. É uma das produtoras-criadoras da Gameleira Artes Integradas, território de articulações artísticas. Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Dança da UFBA e Licenciada em Teatro pela mesma instituição. Sua pesquisa artística e acadêmica traz o silêncio como foco de investigação.
FICHA TÉCNICA: Criação e performance: Olga Lamas Realização: Gameleira Artes Integradas
SEXTA 30 DE JUNHO 17H local: PARQUE DA CIDADANIA SÁBADO 1º DE JULHO 16H local: RUAS DE TERESINA duração: 120 min ingresso: gratuito classificação: livre
S A M U E L A LV Í S E IRENO JÚNIOR - PI EÓLICO DES-DOBRADO
www.facebook.com/projetoeolico
necessidade, tentativa e resistência. Um sopro que é vital! Eólico é um solo que se
Eólico é um sopro, um giro que torce e que faz dobrar, até que se desdobra em
desdobra em dois - um/outro -, e surge como o "vento", numa investigação de seus
resistem na cena de dança: o que caracteriza uma obra de dança? E como ou quando criadores, Samuel Alvís e Ireno Júnior, buscando no corpo algumas questões que uma obra deixa de ser?
Ireno Júnior é professor de formação, mestrando em Dança (UFBA), especialista em estudos contemporâneos em dança (UFBA), técnico em Dança (Seduc-PI) e também atua na Escola de Balé de Teresina. Atua na dança como professor, bailarino, performer e pesquisador em dança. Samuel Alvís é bailarino, coreógrafo e intérprete-criador. Começou seus estudos em dança em 2001 no ALLA grupo de dança e teatro e integra o Balé da Cidade de Teresina (BCT) como bailarino, além do corpo docente da Escola Estadual de Dança Lenir Argento. FICHA TÉCNICA: Concepção: Samuel Alvís Criação: Samuel Alvís e Ireno Junior Direção artística: Ireno Junior Performers: Samuel Alvís e Ireno Junior Trilha sonora: Samuel Alvís
SEXTA 30 DE JUNHO 19H local: SESC CAMPOS SALES duração: 60 min ingresso: gratuito classificação: livre
SANTIAGO TURENNE, V E R A GA R AT E LETĂ?CIA SKRYCKY - URUGUAI PA RD O www.facebook.com/santiagoturenne www.facebook.com/vera.garat www.facebook .com/leticia.skr y cky.9
PARDO se concebe como dispositivo cênico que articula as práticas do concreto para o intangível. Situa-se na borda, na distorção e na superposição. Parte dos conceitos de opacidade, camada, liminaridade e transposição. Garat, Skrycky e Turenne são criadores cênicos que vivem em Montevidéu e Pardo é o primeiro projeto de co-criação dos três. Trabalham na busca de uma linha comum, tanto ética quanto estética. Investigam modos de produção cênicas e possíveis lógicas colaborativas, tendo como base uma dialética entre os diferentes papéis e linguagens cênicas.
Garat, Skrycky, Turenne são criadores cênicos residentes em Montevidéu. Depois de vários processos compartilhados anteriormente, PARDO é a primeira co-criação do grupo. Trabalhando na busca de uma linha comum, tanto estética como ética, investigam modos de produção cênica e possíveis lógicas colaborativas baseadas numa dialética entre os diferentes arranjos e linguagens cênicas.
FICHA TÉCNICA: Direção / Colaboração: Vera Garat, Santiago Turenne e Leticia Skrycky Coordenação técnica: Leticia Skrycky Fotografia: Nacho Correa
SEXTA 30 DE JUNHO 20H30 local: THEATRO 4 DE SETEMBRO duração: 50 min ingresso: R$20 inteira / R$10 meia classificação: 16 anos
B E B E L F ROTA - P I U M D U O PA R A M I N H A M Ăƒ E
www.facebook.com/izabelle.frota
Um espetáculo que acontece entre mãe e filha, entre duas gerações distintas e próximas, entre duas mulheres. Investiga questões entre o poder, o controle e a potência de corpos que tombam, que amam, que envelhecem, que recomeçam, que resistem. As tradições passadas de mãe para filha, a parcela de feminismo dessas tradições, a ação política que envolve a criação de uma mulher por outra mulher. É sobre o desejo de criar um mundo além do permitido, além do programado pela bancada evangélica do congresso nacional, além dos mecanismos de poder impostos sobre as identidades de gênero. Um mundo onde mulheres não sejam coadjuvantes. Um mundo onde todas sejam suas próprias mulheres ideais.
Izabelle Frota é formada em Educação Física pela Universidade Federal do Piauí e artista desde 2003. Em 2008, passou a fazer parte do Núcleo do Dirceu e desde então desenvolve pesquisas em dança contemporânea. Coordenou o projeto de formação e discussão teórica “Oficina de pensamento”, que aconteceu durante quatro anos no Galpão do Dirceu. Atualmente integra o projeto raSHa SHow e é uma das coordenadoras do Balde, um espaço cultural que se propõe a fomentar, discutir, produzir e viabilizar a arte contemporânea.
FICHA TÉCNICA: Criação: Conceição Frota, Denise Stutz, Izabelle Frota Performers: Conceição Frota, Izabelle Frota Design e operação de luz: Jacob Alves Direção: Izabelle Frota
SEXTA 30 DE JUNHO 21H30 local: GALERIA CLUBE DOS DIÁRIOS duração: 50 min ingresso: gratuito classificação: 14 anos
L AYANE HOL ANDA , SORAYA PORTEL A E VANESSA NUNES - PI IMENSIDÃO
www.gameleiraintegra.wixsite.com/gameleira
também o nome do espetáculo produzido por três mulheres fortes, como uma proposiÉ o ar que acompanha e define. A imensidão não tem fim nem começo. E Imensidão
ção para uma pausa e experimentação do corpo, tendo como eixo a tensão entre dança sinestésica, onde o que importa é o sentir. Imensidão pode ser uma pausa para que as e artes. A dança contemporânea e as artes visuais se cruzam nessa imensidão
coisas - sujeitos e objetos - possam existir fora dos regimes de instrumentalidade.
Layane Holanda é artista multidisciplinar, com um percurso que cruza dança, teatro e performance. Formada em Artes Visuais (UFPI), vem atuando desde 2015 no circuito de arte contemporânea, participando de importantes festivais no Brasil e na Europa. Soraya Portela, também artista e performer, integrou, assim como Layane, o coletivo ‘Núcleo do Dirceu’ e são diretoras artísticas do TRISCA – Festival de Arte para Criança (SESC-PI) e coordenadoras criativas do @_Canteiro_, produtora independente de Teresina. Vanessa Nunes, a terceira integrante do espetáculo, ministra aulas de dança para jovens da Zona Norte da capital teresinense e trabalhou por nove anos no Balé da Cidade de Teresina (BCT). FICHA TÉCNICA: Criação: Layane Holanda, Soraya Portela e Vanessa Nunes Concepção e Produção artística: Layane Holanda Residências / apresentações work in progress: Galpão do Dirceu (2015); Prêmio de Criação em Artes Visuais - PMT / FCMC (2016) - edição 1 Fotos: Maurício Pokemon Vídeo: Javé Montuchô / Frames Instagram: Luiz Lopes
DOMINGO 2 DE JULHO 18H local: ESCOLA ESTADUAL DE DANÇA LENIR ARGENTO duração: 45 min ingresso: gratuito classificação: livre
CHICO LIMA - SP TENTATIVA S CONTRA O VENTO
www.facebook.com/tentativascontraovento
“Tentativas Contra o Vento” é uma prece circular, uma evocação de uma visão. Neste captada pelo corpo, entrega-se e confronta o vento produzido por dois ventiladores solo de dança, o artista Chico Lima desenvolve a transmissão de uma mensagem
industriais, misturando-se com os materiais plásticos propostos nesta obra, confundetrafega por diferentes estruturas corporais, fisicalidades que se tornam uma prece -se e transforma-se em novas formas entre o caótico e o suspenso. A coreografia
circular, em um movimento psicográfico. Neste trabalho, a dança é colocada como uma tentativa alquímica constante de transformar a matéria corpo em outra coisa.
Chico Lima é uma artista das artes presenciais e performáticas que se identifica principalmente com a linguagem da dança contemporânea. Graduou-se em Artes Cênicas pela UNICAMP em 2010, e reside na cidade de São Paulo desde então, onde faz parte de dois coletivos: a Cia. de Teatro Acidental, onde desenvolve trabalhos dentro da linguagem do teatro contemporâneo e o Grupo NUA, coletivo que pesquisa as relações poéticas entre o corpo e a voz. Além disso, trabalha e colabora com diversos artistas da dança contemporânea, além de desenvolver suas próprias pesquisas e criações. FICHA TÉCNICA: Concepção e performance: Chico Lima Colaboradoras: Andreia Yonashiro, Lu Favoreto e Morena Nascimento Desenho de Som: Tiago de Mello Iluminação: Cauê Gouveia Figurino: Leandro Benites Registro de atividades em vídeo e foto: Luiza Folegatti
SÁBADO 1º DE JULHO 19H30 local: SESC CAMPOS SALES duração: 40 min ingresso: gratuito classificação: 10 anos
FL ÁVIA PINHEIRO - PE DIAFRAGMA 1.0 COMO MANTER-SE VIVO?
www.cargocollective.com/flaviapinheiro
“Diafragma 1.0 - como manter-se vivo?” investiga a urgência de permanecer em movimento como um procedimento de sobrevivência. Um questionamento de como nos relacionamos com a imaterialidade das relações propostas pelos dispositivos e a certeza da nossa impermanência. Como continuar em movimento? Como resistir ao desequilíbrio e à instabilidade da existência? Como persistir no tempo? Uma prática circular que, por não desistir, sucumbe à falha eterna e inerente da matéria. O colapso da própria vida/arte na ausência de uma perspectiva de futuro, do fazer/ser em dinâmica em uma conjuntura estática, monitorada, programada… Até o dia em que os robôs incorporarem melhor que nós, humanos, a nossa própria humanidade.
Flávia Pinheiro pesquisa o corpo em movimento em relação à diferentes dispositivos. Trabalha em performances, vídeos, instalações e intervenções urbanas, em colaboração com artistas de diferentes linguagens. Atualmente é professora substituta no Curso de Dança da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e coordenadora editorial da Página Cadernos de Dança e Tecnologia.
FICHA TÉCNICA: Criação e Performance: Flávia Pinheiro Direção de arte: Flávia Pinheiro Coaching: Peter Michael Dietz Desenho sonoro: Leandro Olivan Desenho de luz: Pedro Vilela Designer gráfico: Guilherme Luigi Produção: Flávia Pinheiro e Pedro Vilela Foto: Danilo Galvão
SÁBADO 1º DE JULHO 21H30 local: GALERIA CLUBE DOS DIÁRIOS duração: 50 min ingresso: R$20 inteira / R$10 meia classificação: livre
JULIANA FRANÇA - SP E ALEJANDRO ARHMED - SC SALA 3
www.facebook.com/juliana.franca.3348
lógicas específicas a diferentes espaços, gerando respostas singulares. É um estudo de sala 3 é um algoritmo de ocupação. Uma estrutura aberta que permite transitar
ocupação como possibilidade de re-existência. Diante da impossibilidade da permanênmudar permanecer. O espaço é entendido como corpo, não moldura. Parede, teto, mão, cia, a conduta performativa assume o paradoxo em looping: permanecer para mudar -
mesa, cadeira, olhos, chão, luz, são colocados em perspectiva horizontal. O que se tem em comum, materialidade, se torna uma via concreta de relação em direção à soma: vulgaridade das coisas, em um campo de experimentação onde uma cadeira é uma 1 +1 =3. No trânsito entre função e ficção abre-se um espaço de transcendência da cadeira e não é uma cadeira.
Juliana França . Artista interessada em dança, tem experimentado uma atuação multifacetada que compreende curadoria, arte, educação, crítica e coreografia. Colaborou com o coletivo Núcleo do Dirceu nos anos de 2010 e 2011 e realiza projetos em colaboração com o coletivo COMO_clube desde 2010. Tem desenvolvido um trabalho como artista independente desde 2013, interessada nas relações entre corpo, política e arquitetura. Durante esse período, esteve dedicada a desenvolver os trabalhos DARK ROOM em contextos de residência artística e o projeto ,em co-direção com Alejandro Ahmed e co-produção do SESC-SP. É graduada em Dança pela UNICAMP e especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA. FICHA TÉCNICA: Direção compartilhada: Juliana França e Alejandro Ahmed Performance: Juliana França Design de som: Tom Monteiro Sistema original de cenografia e figurino: Dani Spadotto Produção: Renata Fernandes Interlocução: Carolina Sudati, Diogo Damasio, Bruna Paiva, Ana Dupas, Mariana Romagnani e Diego Ribeiro Registro: Camila Picolo e Vinicius Terra Coprodução: Sesc SP - Projeto Ocupação #32 Sesc Santos
SÁBADO 1º DE JULHO 18H local: ESCOLA ESTADUAL DE DANÇA LENIR ARGENTO duração: 50 min ingresso: gratuito classificação: 18 anos
LAURA FIGUEIRAS E CARLA RÍMOLA - ARGENTINA ACTO BLANCO
www.facebook.com/laura.figueiras.5 www.facebook.com/carla.rimola
dança deste tempo. Pergunta-se como reabitar um fragmento do passado e se submerge nos Acto Blanco (Ato Branco) traz à cena uma evocação ao espírito do movimento romântico e à fabulosos Ballets Blanc do século XIX. Traz a tempestade e a noite. Põe em evidência todo o
e do próprio corpo, o belo, tudo o que perece e o que se transforma. A obra põe olhos sobre a universo feminino e o leva ao abismo do sonho e o monstruoso. A contemplação da natureza
Reconstrói a estes seres que habitam cemitérios ou bosques tenebrosos. É possível recapturar dança e sua própria história, olha para trás e se vale desse reflexo para repensar o presente. o ilusório e o fantástico em uma experiência estética?
Laura Figueiras e Carla Rímola são licenciadas em Composição Coreográfica com menção em Dança pela Universidad Nacional de las Artes (UNA – Ar). Integraram a Companhia de Dança Contemporânea da instituição. Realizaram em conjunto sua obra prima “Acto Blanco”. A obra foi ganhadora de diversos festivais argentinos e internacionais. Juntas, também realizaram a obra “A morte e a donzela” e “Labirinto da História”. Ambas são docentes de dança contemporânea na UNA, desenvolvendo também produções independentes. FICHA TÉCNICA: Ideia e Direção: Laura Figueiras e Carla Rímola Dançarinos: Bárbara Alonso, Liza Rule Larrea, Teli Ortiz e Carla Rímola Música: Antonio Vivaldi, Johannes Brahms, Ernest Amédée Chauson Música original e Design Sonoro: Gastón Taylor Vestuário: Franco Lapietra e Ester Caselli Penteados: Darío Calcagno Maquiagem: Sebastián Bielous Design de Iluminação: Matías Sendón Realização de luzes: Alfonsina Stivelman Espaço: Alicia Leloutre Fotografia: Eleazar Cremona e Mariela García Design Gráfico: Mariana Fossatti Produção: GRUPOdelPATIO
DOMINGO 2 DE JULHO 20H30 local: TEATRO 4 DE SETEMBRO duração: 40 min ingresso: R$20 inteira / R$10 meia classificação: 16 anos
WEYL A CARVALHO + E S C O L A E STA D U A L D E DA N ÇA LENIR ARGENTO PROJETO REDEMOINHO - PI C ATIRINA S
www.facebook.com/EscolaDeDancaDoEstadoDoPiauiLenirArgento/ www.facebook.com/weyla.car valho
Catirina é uma dança. Um grupo que dança. Uma dança que grita e chora. É uma personagem do bumba-meu-boi. É tímida e ousada. Puro desejo e recatada. Não deu certo. É histérica. Insiste em ter esperança. Catirina pula de alegria e desgosto. Talvez nem exista. É devaneio. É real.
Weyla Carvalho atua como intérprete, coreógrafa e professora de Dança e Matemática em Teresina (PI). Interessa-se pelo potencial da dança contemporânea em relação à construção de uma sociedade mais crítica e criativa. Desta maneira, tem se dedicado a investigações para crianças e jovens. Tem formação livre em dança, através de oficinas, workshops, experiências de criação, residências artísticas, festivais, mostras e encontros de dança. Seus espaços de formação foram, principalmente, o Balé da Cidade de Teresina, o Núcleo do Dirceu e o Galpão do Dirceu. Atualmente, se dedica ao projeto Catirinas, em colaboração com a Escola Estadual de Dança Lenir Argento e mais quatro artistas convidados. FICHA TÉCNICA: Concepção, Direção, Produção: Weyla Carvalho Intérpretes: Bailarinos do projeto redemoinho/ Escola Estadual de Dança Lenir Argento: Cipó Alvarenga, Marcelinho Lopes, Décio Costa, Marcos Abner, Aline Guimarães, Daline Ribeiro, Mariana Nívea, Tulipa Braga, Laisla Santos, Iara Teixeira, Caroline Rodrigues, Sammya Tamires e Larissa Almeida junto com convidados: Hélio Alvarenga, Armando Cavalcante e Iriane Oliveira. Música: Sérgio Matos Fotos: Maurício Pokemon
DOMINGO 2 DE JULHO 21H30 local: GALERIA CLUBE DOS DIÁRIOS duração: 35 min ingresso: R$20 inteira / R$10 meia classificação: 14 anos
ELISABETE FINGER E ALINE BELFORT - SP DISCOREOGRAFIA MÚSICA, DANÇA E BLÁ, BLÁ, BLÁ
O Discoreografia – Música, Dança e Blá, Blá, Blá é um projeto que coloca em foco as relações possíveis entre música e processos criativos em artes do corpo. O projeto começou em 2013, na web rádio, mas desde 2015 tem ganhado versões em audiovisual. Em 2016, com o filme “Brasil Profundo - Petrolina”, o Discoreografia experimentou pela primeira vez um formato documental, buscando dar a ver não apenas um artista ou um grupo mas sim um contexto de produção em dança, onde a cidade e os diversos autores que trabalham dentro dela influenciam-se uns aos outros e tecem assim uma rede criativa, uma comunidade pulsante que vive, faz e reflete sobre sua própria produção em arte. Durante o JUNTA, a coreógrafa Elisabete Finger e a cineasta Aline Belfort preparam um novo documentário, desta vez, mergulham na dança contemporânea de Teresina, captando em imagens e sons o movimento e as vozes dos artistas que vivem e produzem danças por aqui. Discoreografia – Música, Dança e Blá, Blá, Blá é um programa realizado pelo Itaú Cultural e Ministério da Cultura, está hospedado no site: www.itaucultural.org e no canal do Itaú Cultural no YouTube. Elisabete Finger é performer e coreógrafa. Foi artista residente na Casa Hoffmann (Curitiba), fez parte da Formação Essais no CNDC d’Angers (França), e do Programa SODA - Solo/Dance/Authorship, mestrado em dança pela HZT/UdK (Berlim – Alemanha). Foi co-fundadora e integrante do Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial. Tem apresentado seu trabalho em diferentes contextos em diversos festivais e mostras pelo mundo. Aline Belfort é diretora de Fotografia com graduação e mestrado no Instituto de Cinema Russo – VGIK (2011-2016). Já atuou em Portugal, Brasil, Reino-Unido e Rússia realizando longas metragens, comerciais, séries para a TV, documentários, peças teatrais, dança contemporânea e curtas. As duas vivem atualmente em São Paulo.
FICHA TÉCNICA: Concepção e apresentação: Elisabete Finger Direção de fotografia: Aline Belfort Câmeras: Aline Belfort e Poliana Oliveira Captação de som: Danilo Carvalho Agradecimentos: Galiana Brasil, Carlos Antônio Moreira Gomes, Jaqueline Vasconcellos, Ana Paula Fiorotto, Murilo Morégola e equipe de produção do JUNTA.
DURANTE TODO O JUNTA#3
C D T R T
R I S E V A I D Ã E S I Ê N C I
E S O S A
AÇ Õ E S F O R M AT I VA S C O L E T I V O Q U A LQ U E R - B R A S I L / PA Í S B A S C O RESIDÊNCIA MÁQUINAS DE COLABORAÇÃO 28 DE JUNHO A 1° DE JULHO 09h ÀS 13h local: Espaço Balde
Neste laboratório, o Coletivo Qualquer propõe aos participantes uma aproximação às "Máquinas de Colaboração", das quais vem se utilizando em seus processos de criação coreográfica mais recentes. A especificidade das "Máquinas de Colaboração" está em que, a partir de diversas práticas, o material pessoal trazido por cada participante é coletivamente ativado pelo grupo. O trabalho é proposto a partir da O Coletivo Qualquer é formado por Luciana Chieregati (Brasil) e Ibon Salvador (País Basco), ambos coreógrafos e bailarinos. O trabalho do Coletivo se centra, principalmente, na investigação coreográfica, criação de peças de dança e na dinamização de contextos possíveis para a investigação, criação e intercâmbio artístico em colaboração. Vivem e trabalham em Bilbao – Espanha.
conjugação das ferramentas de criação, como via para gerar e desenvolver materiais coreográficos próprios em coletivo. Um coletivo que se gera da união de singularidades e que, por meio do compartilhamento de inquietações e perguntas, cria materiais com os quais cada participante pode desenvolver seus trabalhos artísticos e abordá-los a partir de novos ângulos.
MICHELLE MOURA - PR
RESIDÊNCIA REALIDADES DA IMAGINAÇÃO 28 DE JUNHO A 1° DE JULHO 09h ÀS 13h local: Escola Estadual de Dança Lenir Argento
VERA MANTERO - PORTUGAL WORKSHOP O CORPO PENSANTE TERÇA 27 DE JUNHO 14h ÀS 18h QUARTA 28 DE JUNHO 12h ÀS 16h local: Escola Estadual de Dança Lenir Argento
O relaxamento, o uso da voz, a escrita, a respiração e a associação livre são alguns dos meios a serem usados neste workshop.
Propor práticas para sentir diferente, para pensar e perceber diferente. Tornar-se outra/o em sua própria potencialidade. Surpreender-se consigo. Lidar com a entrega, medo e controle. Ampliar horizontes perceptivos e existenciais. Quais dos seus ‘eus’ que fez isso? Para Michelle Moura, este será um
na relação com o outro. levarão mais longe ainda.
reverbera no concreto e ganha realidade composição. Ironia e mãos vazias nos
Uma exploração do mundo interno que serão também importantes para a
sobre estados alterados, sonhos e mitos. e a exploração de objetos e materiais
e mudança. Na residência, se falará e interiores (awareness), o uso do espaço
estão relacionadas à observação, tempo consciência, a atenção a sinais exteriores
mini-uníssono intenso-lamúrio – que composição. Os estados particulares de
curitibana – Cavalo, Fole, Blink complexos, ou em processos de
durante as últimas três criações da processos de improvisação mais longos e
desenvolvidas nos últimos sete anos, será feita de forma a incorporá-los em
Assim como práticas que foram exploração de alguns destes elementos
relacionadas à imobilidade e postura. workshop “O Corpo Pensante”, a
onde serão realizadas práticas que aos movimentos, ações, estruturas e
trabalho sobre imaginação e criação, É assim que Vera Mantero almeja chegar desejos de composição que se encon-
intensificam fluxos psico-físicos, através tram neste momento em nós. Durante o
do compartilhamento de práticas atuais
Michelle é performer, bailarina, coreógrafa. Vive em Curitiba e trabalha de forma nômade. Suas criações são um mix de som-dança-performance, onde desenvolve práticas e estratégias performáticas que possam produzir mudanças psico-físicas. Foi co-fundadora e integrante do Couve-Flor MiniComunidade Artística Mundial (2005-2012) junto com outros 7 artistas de Curitiba, e ainda hoje mantém parceria criativa com Elisabete Finger e de produção com Cândida Monte. Foi artista bolsista na Casa Hoffmann (2003) e integrou o programa Essais no CNDC de Angers/FR sob a direção artística de Emmanuelle Huynh. É mestre pelo AMCH – Amsterdam Master of Choreography.
Vera Mantero é portuguesa, natural de Lisboa. Começou a sua carreira coreográfica em 1987 e, desde 1991, tem mostrado o seu trabalho por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, EUA e Singapura. Destaca-se, dentre seus inúmeros trabalhos, os solos “Talvez ela pudesse dançar primeiro e pensar depois” (1991), “Olympia” (1993), “O que podemos dizer de Pierre” (2011), além de “Os Serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional” (2012). Reconhecida dentro e fora de Portugal, dedica-se também ao trabalho de voz, cantando repertórios de vários autores e co-criando projetos de música experimental.
VIVIANE MOSÉ - ES
THEREZA ROCHA - RJ
CONVERSA ‘CRISE DAS COMPANHIAS’ DOMINGO 2 DE JULHO 15h ÀS 17h local: Sesc Campos Sales “Crise, devastidão, resistência: O que nos ajunta?
PALESTRA ‘SUBJETIVIDADE EM CRISE’ 1° DE JULHO 15h ÀS 17h local: Theatro 4 de Setembro Ingresso: 1 lata de leite ou 1 pacote de fralda geriátrica Viviane Mosé vem ao JUNTA #3 pra falar sobre a subjetividade existente em cada um de nós, tão em crise nestes tempos de modernidade líquida.
Um festival de dança contemporânea é
Viviane percorre os caminhos que uma espécie de hélice ao mesmo tempo
o festival toma - crise, devastidão
que a crise nos coloca. resistência; um território temporário
mais de sentidos esta devastidão de discordância, de partilha, de
perspectiva filosófica e política. uma circunstância de dança pode se
e resistência – através da centrípeta e centrífuga, em torno da qual formar. Mais do que um lugar, um
A arte se junta como um caminho festival é uma oportunidade de encontro,
de resistência, preenchendo ainda
necessariamente político; um espaço nunca consensual, dado o motivo
dissensório que lhe dá razão: a
contemporaneidade na dança.” Thereza
Rocha, com estas questões, conversa
com o público do JUNTA sobre o que nos
junta em torno deste Festival.
Viviane Mosé, capixaba, é psicóloga e psicanalista, formada pela Universidade Federal do Espírito Santo, onde especializou-se em Elaboração e Implementação de Políticas Públicas. É mestre e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora há mais de 30 anos, atuando em diversas instituições públicas e privadas de graduação e pós-graduação. Em 2005 e 2006, desenvolveu e escreveu o quadro “Ser ou Não Ser”, onde apresentou no Fantástico da TV Globo, temas da filosofia em uma linguagem cotidiana. Foi Consultora Sênior da reformulação curricular da Secretaria de Estado de Educação do Espírito Santo de 2008 a 2010 e é professora convidada da Fundação Dom Cabral e da COPPE-UFRJ, onde fala sobre gestão em rede.
Thereza Rocha é pesquisadora de dança, diretora e dramaturgista de processos de criação. Doutora em Artes Cênicas pela UNIRIO. Mestre em Comunicação e Cultura pela ECO|UFRJ. Tem formação em teatro pela CAL/RJ e, em dança, pela Escola e Faculdade Angel Vianna. Professora dos cursos de Dança da Universidade Federal do Ceará onde coordena o grupo de pesquisa CNPq QUINTAL: dança, pensamento, outras dramaturgias e regimes de dizibilidade. Coautora da quase-instalação Máquina de Dançar, junto com Maria Alice Poppe (SESC Pompeia/SP, 2016 e Espaço Cultural Sérgio Porto/RJ, 2014). Coautora do livro Diálogo|Dança (SENAC, 2012), junto com Márcia Tiburi.
QUEM SOMOS?
Datan Izaká é bailarino desde 1997, performer, artista, professor de balé, coreógrafo, criador, pesquisador, diretor da Escola Estadual de Dança Lenir Argento, pedagogo em curso, adora leituras sobre arte, filosofia, corpo, ciência, curte coisas que não fazem sentido e isso é o motor que dá sentido a muitas as outras coisas, é o que move o corpo pra algum processo de criação em dança, além entender a instabilidade como um lugar de potência que move o corpo para um não saber. Jacob Alves é artista e criador. Trabalha como artista desde 2003. Desenvolve pesquisas cruzando elementos estéticos como vídeo, iluminação, máscaras, dança, performance e estéticas relacionadas à gambiarras. Atualmente desenvolve pesquisas em duas plataformas denominadas PANAPANÁ audiovisual collective e GAMBIARRACONSPIRACY. Sua principal área de interesse é investigar arte-tecnologia, tecnologia precária e biogambiarra. Baseado nisso, realiza um projeto de estudo e criações (artes visuais e cênicas) sobre corpos artificiais. É sócio do Espaço Balde. Joga muito videogame e finge que isso faz parte da sua pesquisa de trabalho. Janaína Lobo é artista da dança, atua como coreógrafa, intérprete, pesquisadora, professora e em colaboração com outros artistas e projetos. Tem pesquisado em seus trabalhos a dança como posicionamento estético/político afetada e conectada aos lugares e às pessoas. É coordenadora artística do Balé da Cidade de Teresina, do Projeto Redemoinho de Dança e se dedica também aos seus projetos independentes. Arquiteta e urbanista por diploma, artista da dança desde sempre. JUNTA é Izaká, Jana e Jacob.
LOCAIS 6
1
5
3
TERESINA Centro
4
Dirceu
2
1. PARQUE DA CIDADANIA Av. Frei Serafim com Avenida Miguel Rosa Zona Norte
2. ESPAÇAO BALDE
Av.Joaquim Nelson q 101, casa 1808 - Dirceu fone: (86) 99464-5368
3. THEATRO 4 DE SETEMBRO Praça Pedro II, S/N - Centro fone: (86) 3222-7100
5. GALERIA CLUBE DOS DIÁRIOS SALA NONATO OLIVEIRA Rua Álvaro Mendes - Centro fone: (86) 3222-7100
4. ESCOLA ESTADUAL DE DANÇA 6. SESC CAMPOS SALES ESPAÇO CULTURAL COSME OLIVEIRA LENIR ARGENTO Rua Paissandu, 1276 - Centro fone: (086) 3221-7532
Av. Campos Sales, 1111 - Centro Norte fone: (86) 3217-2800
INFORMAÇÕES BILHETERIA
A retirada dos ingressos começa 1 hora antes dos espetáculos nos locais das apresentações. Pagamento somente em dinheiro. Estudantes e comerciários com carteira, professores com carteira ou contra-cheque, maiores de 60 anos e portadores de necessidades especiais têm direito a meia entrada. Todos os espetáculos estão sujeitos a lotação de espaço.
FOTOS
São permitidas fotos das apresentações somente com autorização prévia da equipe do festival.
ACESSIBILIDADE O Espaço Balde e a Escola de Dança Lenir Argento encontram-se com acessibilidade restrita, porém a equipe do festival dispõe de mecanismos para facilitar o acesso.
FESTINHAS
O lounge do JUNTA funciona todos os dias do festival das 18h às 00h com DJs e outras atrações. Confira a programação completa em nossas redes sociais e divirta-se!
C O N TATO S
site: www.juntafestival.com facebook: juntafestival instagram: juntafestivalteresina e-mail: juntafestival00@gmail.com telefones: (86) 99482 8998 - 99981 8224 - 99510 5740 - 99959 8848 - 99959 8848
verifique a classificação indicativa de cada espetáculo
Revista Revestrés Tv Cidade Verde Espaço Balde Sobrado – espaço de arte Instituto Punaré Dr Valdeci Cavalcante e toda equipe Sesc Piauí. Toda a equipe do Complexo Cultural Clube dos Diários/Teatro 4 de Setembro . Toda a equipe da Escola Estadual de Dança Lenir Argento. Sec. Estadual de Cultura Fábio Novo e toda equipe. Assunção Almondes Leal, André Gonçalves, Alina Folini, Ian Lobo, Igor Bento, Ítalo Frota, Lili Machado, Hildegarda Sampaio, Socorro Rodrigues, Ana Lúcia Rocha Oliveira, André Ribeiro, Mariana Pimentel, Erivelto Viana, Soraya Portela, Layane Holanda, Humilde Alves, Cláudia Garcia, Iriane Oliveira, Romero Sabóia / Andaluz, Helly Batista Junior, Associação dos Amigos do Balé da Cidade de Teresina, Francisca Silva, Dr. Campelo Filho. AGRADECIMENTOS:
FICHA TÉCNICA JUNTA#3: Criação, direção e curadoria: Datan Izaká , Jacob Alves e Janaina Lobo Coordenação de produção: Josy Brito Produção: Lucas Koester e Bruno Dantas Design Gráfico: Bisnaga graphics / Sergio Donato Assessoria de Imprensa: Vicente de Paula e Jamila Carvalho Coordenação de logística e receptivo: Thadeu Dufrayer Coordenação técnica: Javé Montuchô Equipe técnica: Ulisses Pimentel, Renato Caldas e Pablo Gomes Receptivo: Wilena Weronez e Rafael Alvarenga Ambientação: Matheus Veloso Coordenação de vídeo e fotografia: Carolina Alencar Equipe vídeo e foto: Victor Gabriel, Daline Ribeiro, Caio Bruno, Poliana Oliveira, Danilo Carvalho, Wesley Oliveira e Nayara Fabrícia. Equipe de apoio: Lucas Rodrigues, Evaldo Ramos e Kárystom Soares Equipe ações formativas: Paulo Beltrão, José Nascimento, Jeciane Sousa e Tércia Maria Bilheteria: Stephanie Angelim e Humilde Alves + Instituto Punaré: Soraya Portela, Layane Holanda e Humilde Alves + Serviço Social Do Comércio – Sesc Departamento Nacional Presidente do Conselho Regional: Antônio Oliveira Santos Direção Geral do Departamento Nacional: Carlos Artexes Departamento de Educação e Cultura: Paulo Camargo Gerência de Cultura do Departamento Nacional: Márcia Rodrigues Equipe de Artes Cênicas do Departamento Nacional: Mariana Pimentel, Raphael Viana e Vicente Pereira Jr. Departamento Regional Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac – PI: Valdeci de Cavalcante Diretor do Departamento Regional: Francisco Soares Campelo Filho Divisão de Programas Sociais: Ana Lúcia Rocha Oliveira Coordenação Regional de Cultura: Maria Do Livramento Machado Gerência Sesc Ilhotas: Samuel Freitas Coordenação Técnica De Cultura Sesc Ilhotas: Maria do Socorro Rodrigues Técnicos de artes cênicas: Fagner Christiê Silva, Hildegarda Sampaio Coordenação De Comunicação: André Ribeiro
Não jogue este folheto em vias públicas. Preserve o meio ambiente.
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