Relatório Anual 2016

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Credilivre

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Projeção da nova sede: Rua Dr José Fernandes Rodrigues, 400 Centro - Manhuaçu - MG

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MENSAGEM DO CONSELHO ADMINISTRATIVO Neste ano de 2017, mais latente que em qualquer outro, o sentimento de gratidão que aflora pela constituição desta Cooperativa. Foi à concretização de um sonho que neste ano completa 25 anos. Descrever nestas breves palavras a trajetória que hoje constitui a história do Sicoob Credilivre, com certeza, será repleto de muita emoção. Primeiramente agradecer a Deus, pois somente por Ele, todas as coisas foram e são possíveis. Na sequencia, agradecer a confiança depositada pelos associados, que no início eram somente 28, e agora somam quase 27 mil. O resultado disso fez do nosso Sicoob uma Cooperativa forte e com grande credibilidade. Devemos dizer, que em especial, os últimos anos, apesar do cenário de crise nacional, foi sem dúvida de um significado especial para o Sicoob Credilivre. Nos últimos 5 anos enquanto o país saiu do grupo de países emergentes em ascensão e adentrou na sua pior recessão econômica, implicando em inflação, desemprego e a falta de credibilidade nas instituições por parte de todas as partes envolvidas, o Sicoob Credilivre vem mantendo sua tendência de crescimento, apresentando recorde histórico de crescimento, de mais de 140% nas operações de crédito, 175% nos depósitos e incríveis 790% de crescimento no resultado anual. Especificamente, neste ano de 2017 o Conselho de Administração desta Cooperativa comunica a seus associados, mais de R$ 17 milhões de resultados, dos quais mais de R$ 3 milhões já foi creditado na conta capital de seus sócios a título de remuneração do capital e o restante levado à decisão e voto dos associados sobre forma de distribuição e destinação a fundos. O ano de 2016 também se consolida como um ano de conquistas, a começar pelo início das obras da Sede própria da Cooperativa e a consolidação de parcerias importantes no relacionamento entre associado e Cooperativa, como por exemplo, o Conselho de Entidades do Café das Matas de Minas, o Senar com a formação de redes de referência, programa destinado a pequenos produtores de café, o Sebrae com a formação do primeiro grupo de Educampo, programa destinado a médios e grandes produtores. Além de parcerias com a Emater na realização e promoção de Dias de Campo, Associação Comercial de Manhuaçu, na promoção do Simpósio sobre Cafeiculturas das Matas de Minas, juntamente com o Encontro de Mulheres da Cafeicultura que ocorre dentro do Evento. Também se consolida parcerias com a Organização das Cooperativas de Minas Gerais – OCEMG, na promoção do Dia de Cooperar – DIA C e agora, mais veemente no ano de 2017 a consolidação do primeiro projeto vinculado à metodologia do Educa OQS, com foco no quadro de funcionários da Cooperativa. Todos os esforços são direcionados a fim de proporcionar o melhor atendimento ao associado, de forma que a Cooperativa forneça os melhores serviços financeiros e seja a principal instituição financeira de seus sócios. Finalizando, como Presidente deste Conselho, me alegro e emociono com a comprometimento de todos os nossos colaboradores. E a integração e respeito para com os nossos associados. Sebastião de Lourdes Lopes Presidente do Conselho de Administração

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício de 2016 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE, na forma da Legislação em vigor. 1.

Política Operacional

Em 2016 o SICOOB CREDILIVRE completou 24 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2.

Avaliação de Resultados

No exercício de 2016, o SICOOB CREDILIVRE obteve um resultado de R$ 11.203.029,45, representando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 14,77%. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 178.265.017,70. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 178.576.709,99. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira Rural R$ 99.231.824,66 Carteira Comercial R$ 79.344.885,33

55,57% 44,43%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na database de 31/12/2016 o percentual de 4,88% da carteira, no montante de R$ 8.983.688,99. 4. Captação As captações, no total de R$ 214.832.697,39, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 28,74%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista Depósitos a Prazo

R$ 64.705.354,04 R$ 150.127.343,35

30,12% 69,88%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na database de 31/12/2016 o percentual de 13,09% da captação, no montante de R$ 29.359.223,18. 5.

Patrimônio de Referência

O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDILIVRE era

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de R$ 75.824.602,03, havendo uma evolução de 23,17% em relação ao mesmo período do exercício anterior. O quadro de associados era composto por 26.978 Cooperados, havendo um acréscimo de 3,72% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6.

Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas préestabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. A Singular passou a utilizar-se do Módulo de Cobrança Administrativa do SICOOB CONFEDERAÇÃO via SISBR 2.0, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDILIVRE adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 95,27% nos níveis de “A” a “C”. 7.

Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda Agentes de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.


Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação SICOOB e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal e o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8.

Conselho Fiscal

Eleito para o triênio na AGO 2016, com mandato até a AGO 2019, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos do Conselho Fiscal efetivo já participaram de um curso de formação ministrado pela SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las. 9.

Código de Ética

Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDILIVRE aderiram, em 28/02/2011, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10.

Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet

integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2016, a Ouvidoria do SICOOB CREDILIVRE registrou 14 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 14 reclamações, 13 foram consideradas improcedentes e 01 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. Agradecimentos Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Manhuaçu (MG), 01 de fevereiro de 2017. Conselho de Administração e Diretoria Sebastião de Lourdes Lopes Presidente do Conselho Anderson Reynaldo Bastos Conselheiro Administrativo Domingos Ferreira Rios Neto Conselheiro Administrativo José Antonio Pena Conselheiro Administrativo Sérgio Cotrim D Alessandro Conselheiro Administrativo Sérgio Fernandez Salles Conselheiro Administrativo Vinícius Magalhães Dutra Diretor Executivo Andreia Maria de Oliveira Bahia Diretora Executiva

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VinĂ­cius MagalhĂŁes Dutra Diretor Executivo

Andreia Maria de Oliveira Bahia Diretora Executiva

Erivelton Nunes de Oliveira Contador - CRC MG N081509/O-0

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VinĂ­cius MagalhĂŁes Dutra Diretor Executivo

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Andreia Maria de Oliveira Bahia Diretora Executiva

Erivelton Nunes de Oliveira Contador - CRC MG N081509/O-0


VinĂ­cius MagalhĂŁes Dutra Diretor Executivo

Andreia Maria de Oliveira Bahia Diretora Executiva

Erivelton Nunes de Oliveira Contador - CRC MG N081509/O-0

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VinĂ­cius MagalhĂŁes Dutra Diretor Executivo

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Andreia Maria de Oliveira Bahia Diretora Executiva

Erivelton Nunes de Oliveira Contador - CRC MG N081509/O-0


COPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ZONA DA MATA DE MINAS LTDA. - SICOOB CREDILIVRE

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 1.

Contexto operacional

A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ZONA DA MATA DE MINAS LTDA. - SICOOB CREDILIVRE, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 16 de outubro de 1991, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente daConfederação Nacional das Cooperativas do SICOOB –SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDILIVRE possui Postos de Atendimento Cooperativos(PAC’s) nas seguintes localidades: Baixada (Manhuaçu), Caputira, Carangola, Luisburgo, Manhumirim, Matipó, Realeza (distrito de Manhuaçu), Reduto, Ribeirão de São Domingos (distrito de Santa Margarida), Santa Margarida, Santana do Manhuaçu, Santo Antônio (Manhuaçu), São João Manhuaçu, São José do Mantimento e Simonésia. O SICOOB CREDILIVRE tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2.

Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidade da administração da cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 01/02/2017. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: Resolução 3.566/2008 - Redução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolução 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 3.989/2011 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10),Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23),Resolução 3.973/2011 - Eventos subsequentes (CPC 24) e Resolução 3.823/2009 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25). 3.

Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado Os ingressos e os dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, os quais são calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas

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pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalentes de caixa compreendem:

d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros préfixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadassão registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito As provisões para operações de crédito são constituídas em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores

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a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f ) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo.

i) Diferido O ativo diferido foi reclassificado de acordo com a Resolução nº 4.534, de 24 de novembro de 2016, do Banco Central do Brasil. j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período


estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicáveis, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. l) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"). m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço.Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ouimplícita como resultado de eventos passados,sendo provável que umrecurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em notas explicativas às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos nãocooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no realizável a longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicáveis, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a database das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na database das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2016. 4.

Relações interfinanceiras

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

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5.

Operações de crédito

a)

Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999.

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas. Em cumprimento às orientações do Banco Central do Brasil, no primeiro semestre de 2011 o Sistema Sicoob concluiu o cronograma de implantação da exigência contida no Art. 3º da Resolução CMN nº 2.682, que estabelece que a classificação das operações de crédito de um mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definido considerando aquela que apresentar maior risco. b)

Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida. c)

Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito.

d)

Concentração dos Principais Devedores:

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e)

Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:

6. Outros Créditos Valores referentes às importâncias devidas à cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, conforme demonstrado abaixo:

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS no montante de R$ 2.127.880,52 e outras R$ 255.020,73; (b) Em devedores por depósito em garantia estão registrados depósitos judiciais para: recursos fiscais R$ 40.426,24; (c)

Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas R$236.782,27;

(d) Em Diversos estão registrados os valores relativos à: adiantamentos salariais R$148.695,24, adiantamentos para pagamentos de nossa conta R$ 211.079,08, adiantamento por conta de imobilizações R$ 21.052,51 e devedores por compra de valores e bens R$ 2.469.700,00. 7.

Outros valores e bens

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 1.623.309,62, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos à depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 92.624,27, referentes a prêmios de seguros, suporte manutenção SISBR, garantia de equipamentos.

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8. Investimentos O saldo é representado por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

9.

Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base nas seguintes taxas:

10. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, epelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custode aquisição, respectivamente. O ativo diferido foi reclassificado de acordo com a Resolução nº 4.534, de 24 de novembro de 2016, do Banco Central do Brasil.

11. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da entidade, como as licenças de uso de softwares.

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12. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem os encargos financeiros contratados Os depósitos até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN nº 4.150/12 e nº 4.284/13. Esse fundo tem como instituições associadas às cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), além disso, tem o objetivo de prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, e as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12. 13.

Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (Art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de crédito dos associados beneficiados.

14.

Obrigações sociais e estatutárias

a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa,sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperados e por 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados desligados do quadro social do Sicoob Credilivre. c) Participação nas sobras (lucros). De acordo com a Constituição da República que dispõe em seu artigo 7º, inciso XI,que são direitos dos trabalhadores a “participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração...”.Lei nº 10.101/2000 que dispõe sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa e da outras providências e a Convenção Coletiva de Trabalho. Onde foi provisionado o montante de (R$ 584.750,50), a título de participação dos funcionários nos resultados do exercício 2016.

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15. Outras obrigações - Diversas (a) Refere-se à provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás R$ 28.642,55, assessoria técnica R$ 30.015,50, comunicações R$ 41.631,47, processamento de dados R$70.232,12, transporte R$ 475,83, seguros prestamista, valores e vida R$ 245.290,13, compensação R$ 105.939,97, estagiários a pagar R$ 5.058,96, provisão de despesas com cartão R$ 31.374,58 e outras R$ 41.384,52; (b) Refere-se à pendência a regularizar R$ 2.000,00, diferença de caixa R$ 27.356,98, pagamentos a processar (prefeituras) R$ 184.842,95, pendência a regularizar Bancoob R$ 6.921,45, Cooperativa Central R$ 80.400,00 e outros (consignados) R$ 36.317,06; (c) Refere-se a cheques depositados, relativos a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a database de 31/12/2016. 16.

Outras obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e

trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: PIS e COFINS –Quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004. PIS Folha – Em virtude da Lei 9.718/98 a qual a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade

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da cobrança do PIS-Folha, uma vez que teria sido revogado pela MP 1.855/99 (atual MP 2.158-35/2001) onde não estão inseridas as cooperativas de crédito, registrou as correspondentes obrigações de 2001 a 2014 e provisiona mensalmente os valores devidamente corrigidos. 17.

Instrumentos financeiros

O SICOOB CREDILIVRE opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 18.

Patrimônio Líquido

a) Capital Social O Capital Social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social e com a Lei do Cooperativismo, cada cooperado tem direito a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para as quais se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 07 de abril de 2016, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital Social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$ 3.900.000,00 (Três milhões e novecentos mil reais); e que R$4.718.458,93 (Quatro milhões, setecentos e dezoito mil, quatrocentos e cinquenta e oito reais e noventa e três centavos) fosse incorporado ao fundo de reserva.

d) Destinações Estatutárias e Legais A Reserva Legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades. O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

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19.

Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

20.

Provisão de Juros ao Capital

Dividendos e Bonificações a Pagar. A Cooperativa provisionou juros sobre o capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997, no montante de R$ 3.249.099,43, para o exercício base de 2016.

21.

Participação no Lucro (Sobra)

De acordo com a Constituição da República que dispõe em seu artigo 7º, inciso XI,que são direitos dos trabalhadores a “participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração...”.Lei nº 10.101/2000 que dispõe sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa e da outras providências e a Convenção Coletiva de Trabalho. Onde foi provisionado a título de participação dos funcionários nos resultados do exercício 2016.

22.

22

Outros Ingressos / Rendas Operacionais


23.

Outros Dispêndios / Despesas Operacionais

24.

Resultado Não Operacional

25.

Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

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As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2016:

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2016:

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósitos a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras,à taxa/ remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

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No exercício de 2016, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, gratificações e cédula de presença, apresentando-se da seguinte forma:

26.

Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.

O SICOOB CREDILIVRE, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiado à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum e em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS àcoordenação das atividades

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de suas filiadas, a difusão e o fomento do cooperativismo de crédito, aorientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para ossistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entreoutras. O SICOOB CREDILIVRE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever,proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2016, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis,datado de 24 de agosto de 2016, com opinião sem modificação.As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2016 são auditadas por outros auditores independentes, cujo trabalho está em andamento. 27.

Coobrigações e riscos em garantias prestadas

Em 31 de dezembro de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 7.502.007,70 (31/12/2015 - R$ 4.659.656,42), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

28.

Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis e, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

29.

Contingências Passivas

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDILIVRE, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis 13 processos,totalizando R$882.381,14.

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30.

Gerenciamento de Risco

1.

Risco operacional

1.1 O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. 1.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 1.3 O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria contínua dos processos. 1.4 O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC) tem por objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir). 1.5 As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação. 1.6 A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). 1.7 Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de


Controles Internos e Riscos (ACIR). 1.8 Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. 2.

Riscos de Mercado e de Liquidez

2.1 O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007. 2.2 Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www. sicoob.com.br. 2.3 No gerenciamento dos riscos de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). 2.4 Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILVRE possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

3.

Risco de crédito

3.1 O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da

Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. 3.2 Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 3.3 Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. 3.4 Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

4.

Gerenciamento de capital

4.1 A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. 4.2 Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

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4.3 O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. 4.4 Adicionalmente são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Manhuaçu - MG, 31 de dezembro de 2016. Vinícius Magalhães Dutra Diretor Executivo Andreia Maria de Oliveira Bahia Diretora Executiva Erivelton Nunes de Oliveira Contador – CRC MG nº: 081508/O-0

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PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE, reunido em 09/02/2017, em cumprimento do art. 86, alínea “VIII”, do Estatuto Social, declara para os devidos fins legais e estatutários, que procedeu a minucioso exame em todos os documentos e peças contábeis, que compreendem o Balanço Geral, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem. Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Zona da Mata de Minas Ltda. – SICOOB CREDILIVRE, em 31 de dezembro de 2016. Assim, somos unânimes e favoráveis à aprovação, das demonstrações financeiras relativas ao período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016.

Manhuaçu (MG), 09 de fevereiro de 2017

Gilvan Moreira Costa Conselheiro Fiscal-Efetivo

José Antônio do Nascimento Conselheiro Fiscal-Efetivo

Lucio de Souza Pacheco Conselheiro Fiscal-Efetivo

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Srs. Conselheiros, Diretores e Associados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ZONA DA MATA DE MINAS LTDA. – SICOOB CREDILIVRE Manhuaçu – MG

Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DA ZONA DA MATA DE MINAS LTDA. - SICOOB CREDILIVRE, que compreendem o balanço patrimonial, em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para os exercícios findos naquelas datas, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Base para Opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada

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“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Empresa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Relatório de Administração A administração da empresa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esses relatórios. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler as outras informações identificadas acima e, ao fazê-lo, considerar se essas outras informações estão, de forma relevante, inconsistentes com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparentam estar distorcidas de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração


somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis de acordo com praticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Empresa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Empresa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Empresa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada, de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de

distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da empresa. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da empresa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Empresa a não mais se manter em continuidade operacional. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito,entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte - MG, 01 de fevereiro de 2017.

BAUER AUDITORES ASSOCIADOS MÁRIO ORLANDO BAUER CRCMG 6427 Contador Responsável CRC/RS 017883/O-T-MG

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2011 - 2016

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As operações de Crédito representam todos os Empréstimos contraídos pelos associados. É possível constatar um crescimento significativo nos últimos 6 anos, de 147%, bem superior a inflação do período.

Os depósitos se referem aos recursos que os associados mantem em saldo nas contas correntes e nas contas de aplicação. É resultado de credibilidade da instituição frente ao mercado. Neste quesito, o crescimento foi e mais de 175%, sendo que apenas nos últimos dois anos ultrapassou os 77% de crescimento.

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O patrimônio líquido consiste na soma do Capital Social de todos os associados, acrescido do Fundo de Reserva e das Sobras do Exercício. Um expressivo volume de patrimônio sinaliza boas condições de solvência de uma empresa e um bom indicador de comparação é a taxa básica de juros da Economia. Na Média dos últimos 6 anos, a rentabilidade do patrimônio da Cooperativa tem sido superior a taxa selic em praticamente 200%, de forma em que foi possível a Cooperativa mais que dobrar seu patrimônio nos anos analisados.

Sobras é uma das contas componentes do patrimônio Líquido. Refere-se ao resultado da Cooperativa, ou seja, todas as receitas deduzidas as despesas. Observa-se uma crescimento ainda mais expressivo que nas demais contas patrimoniais analisadas, evidenciando que o resultado tem sido obtido com ganhos de eficiência e economias e escala.

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O Ativo faz parte das Contas Patrimoniais e compreende o conjunto de Bens e Direitos da empresa, possuindo valores econômicos e podendo ser convertido em dinheiro e diz muito sobre o valor e o tamanho de uma empresa. De forma análoga as demais contas patrimoniais analisadas, o Ativo teve um crescimento expressivo, em especial nos últimos 3 anos, em que teve seu valor mais que dobrado.

Nos últimos 6 anos o quadro social da Cooperativa cresceu mais de 60%, e vem se expandido a cada ano. Ainda assim há um grande potencial de novos associados, já que o número representa ainda menos que 10% da população da área de atuação da Cooperativa. Porém a evolução demonstra que novos sócios tem sido atraídos pelas vantagens de se participar de um negócio pautado na economia colaborativa, onde a relação comercial é do tipo “ganha-ganha”.

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TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO O 5º Princípio do Cooperativismo - Educação, Formação e Informação – estabelece que a Cooperativa deve oferecer capacitação e treinamento com vistas ao desenvolvimento de todo o seu quadro social. Fundamentado nesse princípio, o Sicoob Credilivre investe em capacitação e treinamento para seus funcionários em diversas áreas, profissionalizando e qualificando toda a estrutura organizacional, com a finalidade principal de aprimorar o atendimento oferecido aos seus associados. A Assessoria de Gestão Estratégica de Pessoas (RH) tem trabalhado com o objetivo de melhorar as ações, estratégias e projetos, tendo em vista as necessidades e demanda de cada setor. 2º Workshop de Negócios – UAR 02 Foi realizado nos dias 22 e 23/10/16, no hotel Eco da Floresta em Domingos Martins-ES, o II Workshop de Negócios da UAR 02, onde gerentes das 08 cooperativas integrantes da UAR participaram de palestras técnicas e motivacionais, buscando aprimorar conhecimento com foco cada vez mais em negócios e atendimento ao associado. O evento contou com a presença de mais de 200 pessoas, entre eles representantes da Central Crediminas, Bancoob e Sicoob Confederação. Formação de Gestores Visando sempre o crescimento profissional de seus empregados, o Sicoob Credilivre promoveu durante o ano de 2016 o treinamento “Formação de Gestores”, com a participação de 16 funcionários das suas agências de atendimento. O treinamento visa a formação de futuros gestores da cooperativa, dando conhecimento técnico, conhecimento de mercado, gestão de pessoas e foco no negócio. Este treinamento foi composto de 08 módulos sendo realizado na própria cooperativa, entre os meses de abril a novembro/16, dentre os temas abordados estavam: Análise de Crédito/Previdência Cooperativismo Financeiro Cenário Conjuntural e Econômico Gestão e Desempenho: Análise dos Indicadores do PAGI e da Plataforma de Apoio a Decisão Desafio de gerir pessoas Transformando Metas em Resultados PROVI Programa de Visitas ao Centro Corporativo Sicoob (Provi). O Programa recebe mensalmente os dirigentes e empregados de Centrais e Singulares para conhecer as instalações do Sicoob Confederação e Bancoob e tem sido muito importante para reforçar a marca Sicoob e os valores cooperativistas, e o senso de pertencimento das cooperativas ao Sicoob. A programação conta com apresentação institucional do Sicoob Confederação, Conglomerado Bancoob e Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), além das visitas às instalações.

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Planejar, aposentar, aproveitar. Para dar certo, é só acrescentar mais duas palavras: Sicoob Previ.

SICOOBPREVI • Taxas mais atrativas; • Dedução no Imposto de Renda; • Mais renda em sua aposentadoria. Fale com seu gerente e saiba mais. Faça um Sicoob Previ e reserve o melhor lugar no futuro para você e sua família. sicoob.com.br Central de Atendimento Sicoob: 0800 642 0000 Ouvidoria: 0800 725 0996 Deficientes Auditivos e de Fala: 0800 940 0458

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SICOOB Oficial

@SICOOB_Oficial

Credilivre


Pré-Assembleias As Pré-Assembleias são fóruns convenientes para que as posições e expectativas sejam discutidas e alinhadas, do que decorre a importância da representatividade. Esta representatividade está implícita no princípio basilar da equidade, ou seja, o tratamento justo e igualitário a todos os grupos ou interessados legítimos, que são os associados, sobre os destinos da cooperativa. Visando a prática e a disseminação do 2º Princípio do Cooperativismo que é a

Gestão Democrática, onde as cooperativas são controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação de suas políticas e nas tomadas de decisões e tendo em vista as diretrizes das Boas Práticas de Governança instituídas pelo Banco Central do Brasil, o Sicoob Credilivre realizou do dia 14 de fevereiro a 23 de março às suas PréAssembleias com o objetivo de manter a proximidade do associado com a cooperativa, levar informações sobre o cooperativismo e sobre o cenário econômico.

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2º Encontro do Agronegócio O Sicoob Credilivre promoveu nos dias 01 e 02 de setembro de 2016, no Parque de Exposições de Manhuaçu, a Segunda Edição do Encontro do Agronegócio. A estrutura contava com mais de 48 expositores e durante os dois dias tivemos a visita de mais de 6.000 associados. O objetivo principal foi congregar associados do Sicoob Credilivre ligados principalmente ao agronegócio, sejam produtores ou comerciantes, no intuito de reuni-los em um ambiente propício a realização de negócios com preços e condições especiais para o evento. Foram sorteados aos presentes nos dois dias de evento 1 Smart TV 32’, 2 cadernetas de poupança no valor de R$ 1.000,00 cada e também 5 motos 0km. O segundo dia foi marcado também pelo Encontro de Mulheres, promovido pelo Sicoob Credilivre em parceria com o Senar. As mulheres foram recepcionadas com um café da 40

manhã e a abertura foi feita pela Diretora Executiva do Sicoob, Andreia Maria de Oliveira Bahia, que juntamente com a Assessora do Sicoob, Isis Castro Amaral Faria, fizeram uma explanação sobre o Cooperativismo, convidando as senhoras associadas presentes, a conhecerem um pouco mais da Cooperativa da qual fazem parte. Uma belíssima explanação foi feita pela Professora Viviane Silva Lírio, da Universidade

Federal de Viçosa, sobre Empoderamento Feminino. Viviane de fato levantou a moral do público feminino presente, reafirmando o importante papel da sua atuação no lar e no negócio rural da família. O encerramento ficou por conta do show humorístico com Pedro Manso, que embalou os presentes em um momento de muitos risos e descontração.


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Parcerias O Sicoob Credilivre como sócio fundador do Conselho de Entidades do Café das Matas de Minas desde 2011, tem o objetivo de fomentar a cafeicultura da região das Matas de Minas melhorando a produtividade e qualidade com sustentabilidade apoiado sempre aos pilares que norteiam as ações do projeto que são a qualidade artesanal, o desenvolvimento coletivo e a sustentabilidade natural. O Conselho de Entidades em parceria com o Sebrae

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constrói a Indicação Geográfica da região das Matas de Minas e também a desenvolve o Selo de Qualidade e Rastreabilidade do café dessa região. Dentro deste trabalho do Conselho de Entidades está sendo desenvolvida uma parceria com o Senar, denominada “Redes de Referência”, para levar assistência técnica e gerencial aos produtores de nossa região que possuem um perfil de Agricultura Familiar. Desta parceria foram formados 10 grupos de 30 produtores cada,

totalizando assim 300 famílias assistidas. Destes, dois grupos são formados por produtores associados do Sicoob Credilivre. Em parceria com o Sebrae o Sicoob Credilivre busca atender a agricultura de maior porte através do Projeto Educampo. Este projeto é formado por um grupo de produtores associados com o objetivo de fazer na sua atividade uma administração de nível empresarial.


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