Biblioteca Nacional - Breve Histórico

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BREVE HISTÓRICO O prédio atual da Fundação Biblioteca Nacional teve sua pedra fundamental lançada em 15 de agosto de 1905 e foi inaugurado cinco anos depois, em 29 de outubro de 1910. A sua construção foi na mesma época em que a Av. Rio Branco ainda se chamava Av. Central e passava por um amplo processo de urbanização no governo Pereira Passos. Outros dois prédios contemporâneos da Biblioteca Nacional nessa mesma rua são: o Museu Nacional de Belas Artes e o Teatro Municipal. Antes de sua construção nesse endereço, a Real Biblioteca, que chegou ao Brasil junto com a corte portuguesa em 1808, foi instalada nas salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, em 1810, próximo desse mesmo endereço, na Rua Direita, atual Primeiro de Março. O estilo arquitetônico da Biblioteca Nacional é o Eclético, onde se integram elementos Neoclássicos.

A Biblioteca Nacional do Brasil é considerada pela UNESCO, uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e a maior da América Latina.


Na época da inauguração da BN, as instalações do novo edifício correspondiam a todas as exigências técnicas, entre as quais: Uso de vitrais, escadas e mobiliários de ferro, cujo principal objetivo era a proteção do acervo em caso de incêncio ou ataque de traças e outras pragas.


Acervo da Biblioteca Nacional, em torno de 9 mílhoes de publicações .



Centro da fachada principal: Possui um pórtico com seis colunas coríntias (gregas) que sustentam o frontão ornamentado por um grupo em bronze.

Frontão Triangular

Ao centro do frontão, encontra-se a figura da República, ladeada pelas alegorias : Imprensa, Bibliografia, Paleografia, Cartografia, Iconografia e Numismática.

Traços simples Curvas alongadas Formas sinuosas e estilizadas.

O conjunto do frontão foi executado de acordo com a maquete do artista nacional Modesto Brocos.


Na parte superior da fachada, encontram-se em bronze as datas da fundação da Biblioteca Nacional, MDCCCX (1810) e da inauguração do prédio MCMX (1910).

A fachada do Biblioteca Nacional tem um pórtico com seis colunas coríntias que sustentam o frontão triangular ornamentado com alegorias inspiradas nos ideais libertários iluministas e republicanos.

1) Alegoria da Cartografia (ciência que estuda os mapas): uma jovem escreve sobre um mapa à sua frente enquanto no chão estão um livro, um globo terrestre e outro mapa; 2) Alegoria da Paleografia (estudo das escritas antigas): religioso sentado numa escrivaninha olha para trás enquanto escreve, como se estivesse em busca do que ficou no passado; 3) Alegoria da Imprensa: vendo-se uma jovem que segura à mão direita um pergaminho, tendo a seu lado o inventor Gutenberg com um livro na mão esquerda e sua prensa móvel à direita;

A mulher simboliza a República Brasileira. Exibe os atributos da Liberdade e do Iluminismo: o barrete frígio e a tocha . Junto ao peito traz as armas do Brasil: os ramos de louro que representam a Glória e a Vitória e as estrelas referentes aos estados brasileiros.

4) Alegoria da Iconografia (uso de imagens na representação de um tema): figura feminina em pé, afastando um pergaminho de uma criança. 5) Alegoria da Numismática (ciência que estuda as moedas e medalhas), na forma de uma jovem que observa com uma lupa a medalha na mão direita; 6) Alegoria da Bibliografia (Ciência que trata da história, descrição e classificação dos livros) mulher anotando numa prancheta os títulos dos livros que um auxiliar lhe vai passando.


Escadas internas: Mármore com gradil de proteção em bronze. Segundo descritivo arquitetônico da Fundação

Biblioteca Nacional,

esse gradil em bronze

recebeu um tratamento de pátina preta e friso formando o corrimão em latão dourado polido.

No patamar do lance de escada entre o segundo e o terceiro andar, encontra-se o busto em mármore de D. João VI, esculpido em Roma, em 1814, por Leão Biglioschi e que pertenceu à Real Biblioteca.


Estilo Art Nouveau no corrim達o e guarda-corpo da escadaria: sinuosidade; estiliza巽達o de formas encontradas na natureza; curvas alongadas.

Detalhe do Corrim達o da escadaria



Cariátides Gregas Clarabóias – Vista Externa da BN

Sob a clarabóia em vitral colorido do saguão, existem 12 cariátides em gesso (que não estão visíveis nessa fotografia). Características neoclássicas: simetria, clarabóias, arcos, tons pastéis. OBSERVAÇÃO: Cariátide significa colunas com a forma de estátuas de mulheres que suportavam na cabeça todo o peso da cobertura do templo consagrado a Atena, Hefesto e Erecteu (mítico rei ateniense) que se conserva na Acrópole de Atenas.


Todo o conjunto do edifício possui quatro clarabóias com vitral colorido: a) uma no zimbório central sobre o saguão; b) uma sobre a ala lateral dos armazéns de livros (à esquerda); c) outra sobre a ala lateral dos armazéns de periódicos (à direita); d) e a quarta localiza-se sobre o salão da Divisão de Obras Raras (não aparece nessa imagem)

a) b)

c)




Fontes Pesquisadas: http://bndigital.bn.br/redememoria/avcentral.html http://www.monumentosdorio.com.br http://www.iphan.gov.br http://www.youtube.com http://www.bn.br

Gratos por sua atenção Blan Tavares Rômulo Gomes


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