Estreito de Bering é um canal que liga a Sibéria (Continente Asiático) ao Alasca (Continente Americano)
Nessa região concentrou-se um grande número de tribos, sobretudo por conta das muitas barreiras geográficas que caracterizavam esse terrotório e propiciavam segurança e identidade dos diferentes grupos.
O estreito de Bering foi descoberto pelo navegador dinamarquês Vitus Bering; durante os períodos de glaciação (congelamento da superfície), a água do mar concentra-se nas geleiras e calotas polares, diminuindo o nível do mar e expondo o solo oceânico. Segundo pesquisas arqueológicas, há indícios de que por meio dessa passagem migraram muitos habitantes do Continente Asiático para a América do Norte, prosseguindo em direção à América Central e América do Sul. Antes do período colombiano, quando os europeus seriam os dominadores, essa região em sua grande maioria, foi dominada por três grandes civilizações: Maias, Incas e Astecas. Em comum, todas contribuiram para o rico legado arqueológico, conservados para os estudos das gerações futuras e apreciação como atrativos turísticos.
Olmecas: Primeira civilização pré-colombina, possíveis antepassados de outra civilizações, alto nível de organização social. Achados arqueológicos indicam suas influências quanto aos centros urbanos, monumentos, altares, artes, escritas e cálculos cronológicos.
Evidências arqueológicas indicam que essa região foi habitada por migrantes de elevada cultura e alto grau de organização social que praticavam, com muita experiência, a agricultura. Entre os povos mais representativos da região central (otomis, totonacas, zapoteca, mixtecas entre outros), destacou-se a civilização Asteca. Ao sul do México, em Yucatán, sobressaiu-se a cultura Maia. E no istmo (faixa de terra de que uma península ao continente), viviam os choles, os paios, os mosquitos, os ulvas e os ramas.
Estabelecida na península de Yucatán, ao sul do México, sua economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império. Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas. A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano. Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes. Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero. Os séculos VII e VIII foram o auge da civilização Maia e sua decadência, por causas desconhecidas, iniciou no século IX.
Um dos Patrimônios Culturais – Atrativo Turístico
Até o século XIV, os Incas eram somente uma tribo indígena na Cordilheira dos Andes. A partir do século XV, atacaram vilas vizinhas, expandiram-se e construíram um império (do norte do Equador à região central do Chile. Suas principais cidades eram Cuzco (a capital) e Machu Picchu. Os Incas eram politeístas, construíram diversos templos, entre os quais, o Templo do Sol no lago Titicaca. Epidemias e lutas entre dois irmãos pela sucessão ao trono, enfrequeceram muito o Império Inca, levando-os facilmente ao domínio europeu.
Machu Picchu, construída em 1475 - Tombado pela Unesco
Em 1529 sucumbiram à invasão espanhola comandada por Francisco Pizarro.
Um dos Patrimônios Culturais – Atrativo Turístico
Centro Histórico de Cuzco, capital do Império Inca – Tombado pela Unesco
Os Astecas chegaram ao vale do México no século XIII e deram continuidade à base cultural de povos antecessores. No século XIV, fundaram a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. A sociedade asteca era hierarquizada, rigidamente dividida, comandada pelo imperador, que também era o chefe do exército. Desenvolveram sofisticadas técnicas agrícolas e obras de drenagem. O artesanato desta civilização era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, pinturas e artigos de ouro e prata. Os camponeses, os artesãos e os trabalhadores urbanos, representavam grande parte da população. Ao longo do governo de Montezuma II (início do século XVI), o império Asteca contava com aproximadamente 500 cidades que pagavam altos impostos ao imperador.
CortĂŠs, o conquistador do ImpĂŠrio Asteca e o Imperador Montezuma II
Encontro de CortĂŠs e Montezuma II - Autores: Kurz & Allison
Cortés liquida o Império Asteca
Os povos indígenas no Brasil incluem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam ou habitaram o território brasileiro; segundos pesquisas e estudos arqueológicos, suas raízes remontam às Américas desde antes da chegada dos europeus a este continente, em torno do ano 1500. Pesquisas arqueológicas em São Raimundo Nonato, registraram indícios de presença humana datados como anteriores a 10 mil anos. Em Lapa Vermelha, (Minas Gerais), foi encontrado um cemitério com ossos de 12 mil anos.
POVOS NATIVOS DO BRASIL
As nações indígenas mais conhecidas do Brasil “Aimoré: grupo não-tupi, também chamado de botocudo, vivia do sul da Bahia ao norte do Espírito Santo. Grandes corredores e guerreiros temíveis, foram os responsáveis pelo fracasso das capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo. Só foram vencidos no início do Século XX.” “Avá-Canoeiro: povo da família Tupi-Guarani que vivia entre os rios Formoso e Javarés, em Goiás. Em 1973, foram pegos "a laço" por uma equipe chefiada por Apoena Meireles, e transferidos para o Parque Indígena do Araguaia (Ilha do Bananal) e colocados ao lado de seus maiores inimigos históricos, os Javaé.” “Bororós: também chamados Coroados ou Porrudos e autodenominados Boe. Os Bororós Ocidentais, extintos no fim do século passado, viviam na margem leste do rio Paraguai, onde, no início do Séc. XVII, os jesuítas espanh óis fundaram várias aldeias de missões. Muito amigáveis, serviam de guia aos brancos, trabalhavam nas fazendas da região e eram aliados dos bandeirantes. Desapareceram como povo, tanto pelas moléstias contraídas, quanto pelos casamentos com não-índios.” “Caeté: canibais do bispo Sardinha viviam desde a Ilha de Itamaracá até as margens do Rio São Francisco. Depois de comerem o bispo, foram considerados "inimigos da civilização". Em 1562, Men de Sá determinou que fossem "escravizados todos, sem exceção".”
As nações indígenas mais conhecidas do Brasil “Caiapós: explorando a riqueza existente nos 3,3 milhões de hectares de sua reserva no sul do Pará (especialmente o mogno e o ouro), os caiapós viraram os índios mais ricos do Brasil. Movimentaram cerca de U$$15 milhões por ano, derrubando, em média, 20 árvores de mogno por dia e extraindo 6 mil litros anuais de óleo de castanha. Quem iniciou a expansão capitalista dos caiapós foi o controvertido cacique Tutu Pompo (morto em 1994). Para isso destituiu o lendário Raoni e enfrentou a oposição de outro caiapó, Paulinho Paiakan.” “Carijó: seu território estendia-se de Cananéia (SP) até a Lagoa dos Patos (RS). Vistos como "o melhor gentio da costa", foram receptivos à catequese. Isso não impediu sua escravização em massa por parte dos colonos de São Vicente.” “Goitacá: ocupavam a foz do Rio Paraíba. Tidos como os índios mais selvagens e cruéis do Brasil, encheram os portugueses de terror. Grandes canibais e intrépidos pescadores de tubarão. Eram cerca de 12 mil.” “Ianomâmi: povo constituído por diversos grupos cujas línguas pertencem à mesma família. Denominada anteriormente Xiriâna, Xirianá e Waiká.”
"Aprendemos a voar como
pĂĄssaros e a nadar como os peixes; mas nĂŁo aprendemos a conviver como irmĂŁos." Martin Luther King
Bibliografias Pesquisadas: Imagens: http://www.google.com.br/search Só História: http://www.sohistoria.com.br Temática Histórica Barsa: http://brasil.planetasaber.com
Livro: America Latina, uma Perspectiva Histórica – Dozer, Donald M. - Editora Globo – 1974
Composição visual e textual: Blan Tavares
Grata por sua atenção! Blan Tavares Senac Copacabana - Noite Curso Técnico em Guia de Turismo Disciplina: História Professor Marcelo Castro 16/01/2012