blueauto nº 4
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novembro 2017
à descoberta do futuro do automóvel
mobilidade
guia
o.E. 2018 o que vai mudar no próximo ano
Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal
novidade
Este suplemento faz parte integrante do jornal Público e não pode ser vendido separadamente
e-Pedal uma nova forma de conduzir apresentação
Nova marca Polestar ao volante
Tesla Model X novos modelos
Kia Niro e Optima PHEV Range Rover P400e
bMW i3
sumário 06 14 18 20 22 26 28 30 33 34 36 38 40 42 46 48 50 56 58 60 62
atualidade Notícias
novos modelos bmW i3 revista de imprensa Declarações em destaque mobilidade O.E. 2018: o que vai mudar ao volante tesla model X entrevista lotta Jakobsson (volvo) novos modelos range rover P400e apresentação Polestar condução autónoma testes em lisboa já em 2018 novidade e-Pedal
novos modelos Kia Niro PHev tecnologia Peugeot 5008
novos modelos Kia optima PHev
emissões a indústria automóvel e as emissões tóxicas
novos modelos Porsche Panamera Turbo S E-Hybrid segurança 90 anos volvo protótipos Salão de Tóquio
glossário mobilidade elétrica concept-cars Peugeot L750 R
opinião Eficiência energética: a solução guia de compras todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal
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à Descoberta Do Futuro Do automóvel
www.blueauto.pt DIreÇÃo Francisco vieira reDaÇÃo antónio oliveira Paulo manuel costa Pedro lourenço Filipe b. vieira colaboraDores José barros rodrigues mário Pereira José carlos cunha secretarIa De reDaÇÃo Isabel brito coNtactos ) 21 823 21 80 8 blueauto@pressfactory.pt facebook.com/blueauto marKetING & PublIcIDaDe luís mesquitela lima ) 93 702 94 44 8 luis.mesquitela@blueauto.pt luís melo Pinto (responsável comercial Zona Norte)
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editorial
Mobilidade automóvel e estilo de vida... Agora parece ser inevitável: os automóveis a gasolina/gasóleo que sempre conhecemos vão passar, mais ano menos ano, a ser gradualmente substituídos por novas gerações de veículos, antes de mais menos poluentes, energeticamente mais eficientes, mais “inteligentes” e tecnologicamente mais evoluídos, mais seguros... E essa transição geracional estender-se-á – outra inevitabilidade, já hoje assumida – muito além do veículo em si e das tecnologias de que estará dotado. De facto, com as novas gerações de produto vão chegar também novos conceitos ligados à mobilidade automóvel... Desde – por exemplo – novidades que são, já hoje, serviços de mobilidade como o ‘car sharing’, que ajudam a transformar radicalmente os fundamentos de propriedade e os princípios de utilização até aqui tradicionais; passando pela mudança radical no processo de compra de um carro novo, que nalguns casos até já pode ser integralmente ‘online’; ou pelas soluções inovadoras, já hoje advogados por alguns construtores, que são os modelos de utilização por subscrição (nos quais o assinante tem direito a conduzir um automóvel durante um determinado período de tempo, podendo depois renová-lo ou optar por outro modelo) e os serviços tipo “tudo incluído” (com acesso a uma oferta integrada que pode prever até um assistente pessoal, de modo a que o utilizador tenha apenas de se preocupar em conduzir e desfrutar do carro); até à verdadeira revolução que se anuncia ser a condução autónoma, pelos vistos uma realidade bem mais próxima – tecnologicamente falando, mas não só – do que se pensava. Além do próprio veículo, a chegada e desenvolvimento de novas tecnologias e conceitos de mobilidade automóvel associados vai, pois, trazer consigo uma mudança em muitos aspetos radical também na maneira como conduzimos este meio de transporte e evasão; no modo como nos deslocamos, sobretudo no meio urbano; no nosso quotidiano na cidade, como a vivemos e aproveitamos; ainda no planeamento dos trajetos e viagens; bem como na maneira como utilizamos a estrada. Não há dúvida: as profundas modificações que a mobilidade automóvel está a sofrer e que se vão acentuar ainda mais nos próximos anos preparam-se para dar origem a uma importante mudança também nos nossos hábitos, rotinas, padrões de consumo, no nosso dia a dia; em resumo, no nosso estilo de vida...
tIraGem mÉDIa 30.000 exemplares PerIoDIcIDaDe mensal DIstrIbuIÇÃo como suplemento gratuito exclusivo do jornal Público a blueauto é impressa em papel com origem em fontes sustentáveis e com tintas amigas do ambiente. Depois de a ler, dê-lhe um final ecológico: partilhe-a ou coloque-a no ecoponto azul. eDIÇÃo PressFactory ProPrIeDaDe Press.in, lda. NIPC: 505 536 293 Av. D. João II, n.º 50 Edifício Mar Vermelho - 4.º 1990-095 Lisboa blueauto é uma marca registada. Direito de reprodução (textos e fotos) reservados.
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mobilidade elétrica: Renault cria filial Com o objetivo declarado de trabalhar no setor da energia e das redes inteligentes (‘smart grids’), que o fabricante francês (e não só ele) considera serem elementos-chave do futuro da mobilidade elétrica, o Grupo Renault acaba de criar uma nova filial, a Renault Energy Services. Esta nova estrutura tem por vocação investir em projetos relacionados com as chamadas redes elétricas inteligentes e irá concentrar a sua atividade sobretudo no desenvolvimento de: n projetos de carregamento elétrico inteligente (‘smartcharging’), visando o carregamento do veículo em função das necessidades do utilizador e da oferta de eletricidade disponível na rede n sistemas de interação entre o veículo automóvel e a rede elétrica (‘vehicle-to-grid’), nos quais os veículos são capazes de injetar eletricidade na rede, podendo pois funcionar também como unidades para armazenar temporariamente energia n soluções para reutilização das baterias, aproveitando o facto conhecido da bateria de um veículo elétrico conservar uma importante capacidade de armazenamento mesmo depois de ter sido utilizada como fonte de energia no automóvel.
Toyota: ‘troque o seu carro por um híbrido’ Esse é o ‘claim’ de uma nova campanha promocional Toyota, em vigor até final do mês de novembro, destinada a incentivar a troca de automóvel por um novo modelo híbrido. Nesta campanha a marca japonesa oferece aos interessados a possibilidade de conhecerem instantaneamente, através de uma ferramenta online e em apenas três passos, o valor de retoma do carro atual, bastando para isso introduzir a respetiva matrícula no site Toyota; posteriormente, esse valor pode ser utilizado como desconto na aquisição de uma viatura da gama de oito modelos híbridos Toyota atualmente comercializados no mercado nacional. Esta campanha de incentivo à troca de carro por um dos novos modelos híbridos surge numa altura em que a Toyota celebra
20 anos da tecnologia híbrida e em que alcança um aumento expressivo nas vendas nacionais deste tipo de viaturas: em 2017 as vendas de híbridos da marca continuam a crescer, tendo representado até setembro 40% do total de ligeiros de passageiros comercializados.
Salão do automóvel 2017 A Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, vai acolher entre 21 e 26 deste mês de novembro a edição 2017 do Salão do Automóvel, evento organizado pela ACAP e pela FIL. Ocupando uma área superior a 16.000 metros quadrados, o Salão do Automóvel anuncia-se como uma oportunidade única para os potenciais compradores acederem à maior oferta do mercado automóvel nacional. Os visitantes poderão conhecer as principais novidades e modelos das cerca de 30 marcas presentes, tendo ainda à sua disposição uma área de exposição de veículos seminovos e a possibilidade de acederem a ‘test-drives’ e a informação sobre campanhas especiais, financiamento e seguros, entre outras vantagens destinadas a facilitar a aquisição do seu próximo automóvel. Em paralelo ao Salão Automóvel irá decorrer um Ciclo de Conferências no qual serão debatidos novidades, desafios e tendências do setor, incluindo temáticas como tecnologia, inovação e futuro da mobilidade automóvel. Mais informações em www.salaoautomovel2017.pt
Opel Crossland X a GPL Depois dos motores a gasolina e a gasóleo, a Opel alarga agora a gama do seu recente modelo Crossland X com o lançamento de uma variante alimentada a GPL. O Opel Crossland X FlexFuel torna-se assim, diz a marca, no primeiro veículo automóvel a gás de petróleo liquefeito dotado de um inovador sistema de alimentação multiválvulas controlado eletronicamente, com um sensor ótico colocado no interior do depósito destinado a permitir uma leitura mais precisa da quantidade de combustível disponível. Ao possibilitar otimizar a utilização do gás antes de novo reabastecimento, este sistema representa uma vantagem apreciável face aos dispositivos GPL convencionais. Proposta em dois níveis de equipamento e a preços a partir dos 19.380 euros, esta nova variante FlexFuel do Opel Crossland X dispõe de um motor 1.2 de 81 cv, oferecendo consumos NEDC por cada 100 km percorridos entre os 6 litros de GPL (em ciclo extraurbano) e os 8,4 litros (ciclo urbano) e reduzindo as emissões de CO2 para os 111 g/km. Com um depósito GPL com capacidade para 36 litros, a autonomia do Crossland X FlexFuel pode chegar aos 1300 km.
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Ford e Google colaboram na segurança rodoviária Enviar mensagens de telemóvel, usar as redes sociais, fazer ‘selfies’... Comportamentos ao volante que potenciam distrações potencialmente letais e com grande incidência nos condutores mais novos: segundo os dados europeus mais recentes, todos os anos mais de 3.600 jovens morrem em acidentes na estrada; dois terços dos quais são os condutores. Destacando os perigos envolvidos quando os condutores mais jovens assumem esses comportamentos de risco, a Ford, em parceria com a Google e com o premiado estúdio de realidade virtual (VR) Happy Finish, lançou o ‘Ford Reality Check’, uma aplicação de VR que permite experimentar as potencialmente fatais consequências de conduzir distraído: a app ‘Ford Reality Check’ (em breve disponível na Google Play Store e que será demonstrada nos eventos ‘Ford Driving Skills for Life’ – cursos práticos e gratuitos de segurança rodoviária organizados pela Ford – em vários países europeus) usa a plataforma de realidade virtual Google Daydream para reproduzir uma série de situações de perigo resultantes de distrações quando se está ao volante. Nos testes iniciais, 90% daqueles que usaram a app afirmaram que mudariam a sua conduta ao volante depois da experiência. “Estar envolvido num acidente automóvel pode ser uma experiência que muda a vida e, infelizmente, para muito jovens, pode pôr fim à sua vida de forma trágica. Esperamos que ao proporcionar um vislumbre assustador da facilidade com que isto pode acontecer, encorajemos os jovens a conduzir de forma mais segura”, afirmou Jim Graham, diretor do programa ‘Ford Driving Skills for Life’.
‘Roadshow’ Volvo XC40 A Volvo Car Portugal anuncia a realização de um ‘roadshow’ nacional para apresentar a todo o país o seu novo modelo SUV compacto, XC40, o primeiro veículo da marca sueca construído com base na nova plataforma ‘Compact Modular Architecture’ que servirá de base aos futuros modelos da gama 40, onde se irão incluir versões totalmente elétricas. A partir de 3 de novembro e durante 8 dias, esta iniciativa vai levar o Volvo XC40 a várias cidades portuguesas, num calendário que incluirá Santarém, Leiria, Viana, Setúbal, Porto, Braga, Gaia, Almada, Santa Maria da Feira, Caldas da Rainha, Sacavém, Faro, Loures, Coimbra, Castelo Branco, Viseu e Queluz. A Volvo Car Portugal vai anunciar em breve os preços de comercialização do XC40, mas sabe-se já que os preços de entrada irão rondar os 36 mil euros nas versões a gasolina e estarão abaixo dos 40 mil euros nas versões a diesel.
Hyundai Kauai elétrico em 2018 Tal como esperado, a chegada ao mercado nacional do Kauai, novo SUV compacto da Hyundai, vai ter lugar ainda antes do final deste ano. A novidade é que a anunciada variante a propulsão elétrica do novo modelo da marca coreana também já tem data prevista de lançamento mundial, depois do vice-presidente da Hyundai ter recentemente confirmado o salão automóvel de Genève do próximo ano (a decorrer em março) como palco escolhido para a estreia desta versão ecológica. Pelo mesmo responsável ficou-se ainda a saber que para aquele que será o segundo modelo elétrico da Hyundai – depois do IONIQ, este o primeiro veículo automóvel a estar disponível nas 3 motorizações: híbrida, elétrica e híbrida ‘plug-in’ – é esperada uma autonomia à volta dos 400 km.
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veículos elétricos: mazda, denso e toyota juntas no desenvolvimento tecnológico As japonesas Mazda, Denso e Toyota chegaram a acordo para desenvolverem em conjunto tecnologias estruturais de base destinadas a serem aplicadas em futuros veículos eléctricos. Essas novas tecnologias irão abranger uma grande variedade de segmentos e tipos de veículos – desde microveículos a modelos de passageiros, SUV e veículos comerciais ligeiros –, segundo os três parceiros “de modo a garantir uma resposta rápida e flexível às tendências do mercado”, que exigem o desenvolvimento de uma ampla gama de motorizações e tecnologias, um processo caro e demorado para qualquer marca, individualmente, e no qual os veículos elétricos e a célula de
combustível (‘fuel cell’) desempenham um papel decisivo. O objetivo deste acordo é inovar o processo de desenvolvimento, combinando os pontos fortes de cada uma das empresas, incluindo a experiência da Mazda em termos de planeamento de produto e de desenvolvimento baseado em modelagem por computador; as tecnologias de eletrónica da Denso; e a plataforma Toyota New Global Architecture (TNGA). Mazda, Denso e Toyota anunciaram ainda pretenderem criar uma estrutura de negócios aberta à participação de outros construtores e fornecedores.
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SmaRt 100% elétRica já em 2020 O grupo alemão Daimler AG anunciou formalmente que a sua marca Smart se prepara para ser a primeira marca automóvel a abandonar os motores de combustão interna, passando a equipar os seus veículos exclusivamente com motor elétrico. A mudança irá ocorrer a partir de 2020, ano em que a empresa planeia começar a comercializar na Europa e nos Estados Unidos modelos Smart unicamente elétricos. A Smart mantém assim o seu caráter pioneiro, depois de em 2007 se ter tornado no primeiro fabricante a oferecer um veículo elétrico produzido em série, o Smart fortwo electric drive. A aposta forte da marca na mobilidade elétrica é uma realidade já hoje, uma vez que a atual geração (a quarta) do Smart electric drive está já disponível em todas as versões deste modelo – fortwo coupé, forfour e fortwo cabrio.
Mercedes-AMG Project one Um carro pode ter tecnologia de corridas de Fórmula 1 e ser ecológico? Pode, claro, porque não? Foi com essa filosofia que a Mercedes-AMG pegou no motor híbrido usado atualmente na Fórmula 1 e colocou-o num supercarro, mostrado ao público no recente salão automóvel de Frankfurt. Tal como no Mercedes de Fórmula 1, o motor 1.6 V6 turbo central está ligado às rodas traseiras, às quais transmite potência às 11.000 rpm, enquanto o motor elétrico gera 90 kW (122 cv), através de regeneração da força de travagem. No total, mais de 1.000 cavalos. É capaz de atingir os 200 km/h em menos de seis segundos e de acelerar até aos 350 km/h. Apresentado como protótipo, a versão final deste supercarro não deverá ser muito diferente e está anunciada para 2019.
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Breves n O Grupo Renault anunciou um novo plano estratégico para os próximos anos, ‘Drive The Future’, que prevê, entre outras metas, atingir até 2022 a liderança nos veículos elétricos (com o lançamento de 8 modelos elétricos e 12 modelos eletrificados) e de 15 veículos Renault autónomos. n A Hyundai deu já início ao seu primeiro serviço europeu de partilha de veículos totalmente elétricos: tendo por base o conceito de frota gratuita, os clientes do ‘IONIQ car sharing’ podem agora levantar e devolver o seu veículo modelo IONIQ Electric (estão disponíveis 100) em qualquer zona de Amesterdão e arredores. n A Daimler confirma planos para o lançamento de 10 novos veículos totalmente elétricos até 2022. n A EDP e a Repsol inauguraram o primeiro posto de carregamento elétrico rápido na 2ª Circular em Lisboa. O abastecimento de veículos elétricos passa agora a ser possível numa zona da capital de elevada afluência rodoviária. n O protocolo iniciado pelo Grupo PSA para prestar aos clientes Peugeot, Citroën e DS informações claras e reais sobre os consumos dos seus automóveis recebeu o prémio europeu ‘ECOBEST 2017’, galardão chave no domínio das tecnologias, ações e programas de preservação do ambiente. n Outro prémio: o júri ‘AUTOBEST’ premiou a Toyota pela integração do avançado sistema de segurança ‘Toyota Safety Sense’ no equipamento de série de quase todos os modelos da marca japonesa. n Em setembro as vendas globais de veículos elétricos das marcas do Grupo BMW (BMW e Mini) registaram um novo recorde, ultrapassando as 10 mil unidades.
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Mercedes s com versão híbrida 560e Enquanto não chegam os novos modelos elétricos da Mercedes, a tecnologia EQ já começa a ser usada em novos híbridos. Neste caso, o renovado Classe S prepara-se para receber uma nova versão híbrida, denominada S 560e. Ao contrário do S 560 a gasolina, o V8 dá lugar a um V6 biturbo, com 367 cv, mas que trabalha em conjunto com um motor elétrico de 122 cv, integrado na estrutura da caixa automática de nove velocidades. Com uma bateria compacta de 13,5 kWh (mais eficiente e compacta, devolvendo espaço à bagageira), pode funcionar apenas com potência elétrica durante um máximo de 50 km.
Novo Nissan leaf já pode ser encomendado Para celebrar o lançamento da segunda geração do Nissan Leaf, está já disponível para encomenda uma versão exclusiva do novíssimo modelo 100% elétrico. A edição limitada Leaf 2.ZERO é proposta com um elevado nível de equipamento de série, que inclui, além do sistema de assistência avançada de condução ProPILOT, carregamento rápido e semirrápido, sistema e-Pedal, sistema NissanConnect EV com Apple Carplay/Android Auto e telemetria, câmara inteligente 360º com deteção de pessoas e objetos em movimento, jantes de liga leve 17”, faróis de nevoeiro e vidros escurecidos. O seu preço recomendado de venda ao público em Portugal é de 34.950 euros e as primeiras unidades serão entregues no início de 2018.
Renault prepara Clio híbrido ‘plug-in’ Uma versão elétrica ‘plug-in’ do Renault Clio parece estar confirmada para 2019. Foi pelo menos esse o sentido das declarações de um alto responsável do grupo automóvel francês aquando da divulgação do novo plano estratégico da Renault a vigorar até 2022, ‘Drive the Future’. Na mesma ocasião, Jean-Christophe Kugler, Presidente da Renault Europa, confirmou ainda aquilo que já se sabia: a aposta na eletrificação como uma das grandes metas da marca gaulesa. Sendo pois mais do que previsível o lançamento nos próximos anos de outros modelos com versões elétricas ou pelo menos dotados de sistemas de assistência elétrica à propulsão, os chamados “semi-híbridos”, como meio de atingir os compromissos visando a redução de emissões. Além de uma variante híbrida ‘plug-in’, a nova geração do Renault Clio poderá oferecer também – confirmou ainda o mesmo responsável – capacidades de condução autónoma de nível 2.
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citroën c3 Aircross a partir de 15.900€ O novo SUV compacto da Citroën iniciou já a sua carreira em Portugal, mercado onde é comercializado a preços a partir dos 15.900€. Caraterizado pela forte personalidade e morfologia única, com destaque para o design muito apelativo, para as dimensões compactas, a elevada distância ao solo, o tejadilho em vidro panorâmico e as inúmeras opções de personalização. Com uma uma habitabilidade e modularidade deveras generosas para um ‘crossover’ de características urbanas, o novo Citroën C3 Aircross está disponível numa gama de versões assente em 3 níveis de equipamento complementares (Live, Feel e Shine) e 6 motores a gasolina (1.2 PureTech de 82, 110 e 130 cv) e diesel (1.6 BlueHDi de 100 ou 120 cv), estes associados a transmissões manuais (CVM e CVM6) ou automáticas (EAT6). Os quais permitem consumos médios (em circuito misto) a partir de 4,0 l/100 km, alcançados pela versão 1.6 BlueHDi 100 CVM, variante que uma vez equipada com o sistema ‘Stop & Start’ emite apenas 96 g/km de CO2, a mais baixa de uma escala de emissões que não ultrapassa a marca dos 107 g/km (diesel) e 126 g/km (gasolina). No domínio tecnológico, destaque particular para os 12 dispositivos de ajuda à condução mais 4 avançadas tecnologias de conetividade, com o C3 Aircross a integrar, entre outros, um sistema de ‘head-up display’, ‘Active SafetyBrake’, comutação automática de máximos, reconhecimento dos painéis de recomendação de velocidade, ‘Coffee Break Alert’, além de soluções como o ‘Grip Control’ com ‘Hill Assist Descent’, ‘Park Assist’, ‘Top Rear Vision’, câmara de visão traseira com alcance de 180º ou o sistema ‘ConnectNav 3D’ tátil e conetado da marca que, em conjunto com o ‘Citroën Connect Box’, permite dispor durante 3 anos da oferta de diferentes serviços conetados.
Fórmula E no Eurosport O operador televisivo paneuropeu Eurosport ampliou a sua parceria com a Federação Internacional do Automóvel (FIA) para a transmissão da Fórmula E em toda a Europa, já a partir de dezembro. Todas as 14 provas da temporada 2017/2018 deste Campeonato do Mundo FIA de monolugares 100% elétricos terão assim transmissão em direto no Eurosport. O acordo tem a duração de três anos. Com início a 2-3 de dezembro em Hong Kong, a nova temporada do Mundial de Fórmula E visitará circuitos em cidades como México, São Paulo, Roma, Paris ou Nova Iorque, terminando a 28-29 julho do próximo ano em Montreal, Canadá. O piloto português António Félix da Costa (MS Amlin Andretti) volta a participar neste campeonato que está a crescer em popularidade e que marca uma nova geração de desportos motorizados, pioneira em termos de tecnologia emergente.
Nissan testou protótipo totalmente autónomo Enquanto o novo Nissan Leaf vem equipado com a primeira fase da tecnologia ProPILOT, que permite a condução autónoma em faixa única de autoestrada, a Nissan Motor Corporation não para e acaba mesmo de testar um protótipo com a sua tecnologia de condução autónoma mais avançada, que a marca planeia poder estar acessível a todos já a partir de 2020, altura prevista para a sua entrada em comercialização. Este teste da próxima geração ProPILOT foi realizado na via pública, em Tóquio, a bordo de um protótipo Nissan dotado de inteligência artificial capaz de interpretar a informação fornecida por 12 sonares, 12 câmaras, radares de onda de 9 milímetros, 6 scanners laser e um mapa de alta definição, tendo confirmado que a tecnologia permite já hoje que o veículo funcione de forma autónoma em ruas urbanas e vias rápidas, desde que o condutor seleciona um destino usando o sistema de navegação até à chegada a esse destino.
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Breves n No primeiro semestre deste ano as vendas de automóveis a gasolina ultrapassaram as dos veículos a diesel. O que não acontecia desde 2009, diz a Associação Europeia de Construtores de Automóveis. n O grupo Volvo Car (marcas Volvo e Polestar) vai lançar entre 2019 e 2021 um total de cinco modelos 100% elétricos.
A PArtIr de 2019
n Líder em gestão de frotas e soluções de mobilidade, o Grupo LeasePlan será um dos membros fundadores da EV100, iniciativa de transporte global para acelerar a aceitação de veículos elétricos pelas empresas.
O Governo português aposta em dar início àquilo a que define como “processos tendentes a uma agenda mais ambiciosa de descarbonização”. Essa aposta passa – diz o Executivo – pela transição da utilização de derivados do petróleo para outras fontes de energia, nomeadamente através de medidas como a obrigatoriedade, a partir de 2019, de as novas habitações e/ou garagens terem um ponto de carregamento para veículo elétrico, e o reforço das redes urbanas de postos de carregamento tendo como base a tipologia dos edifícios. Esta proposta de lei consta das Grandes Opções do Plano para 2018, documento que o Governo apresentou já à Assembleia da República e
n Reforçando a sua estratégia de sustentabilidade, o Grupo Volkswagen anuncia como objetivo até 2025 reduzir em 45% o impacto ambiental da sua cadeia de produção. n 2022 é agora a data de lançamento estimada para o primeiro automóvel elétrico de produção em massa da Toyota, o qual poderá – diz-se – inaugurar uma nova tecnologia de baterias “sólidas”, recarregáveis em poucos minutos. n O Hyundai Kauai estará à venda em Portugal a partir de novembro, com motores a gasolina 1.6 TGDi (de 177 cv, caixa DCT, tração integral) e 1.0 TGDi (120 cv, caixa manual). Esta última disponível desde 16.900€. n A Shell confirmou a aquisição da NewMotion, empresa especializada em soluções de carregamento de veículos elétricos. O fabricante californiano Tesla revelou os dados oficiais de autonomia esperados para o seu novo Modelo 3, atualmente em produção: 350 km na versão standard e 500 km na versão de autonomia alargada.
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Pontos de carregamento para veículos elétricos obrigatórios nas novas habitações e garagens que integra as medidas de política enquadradas nas estratégias de desenvolvimento económico e social, bem como os investimentos que as permitem concretizar. Recorde-se que o quadro legal para a mobilidade eléctrica atualmente em vigor em Portugal estipula que os novos edifícios em regime de propriedade horizontal que disponham de locais de estacionamento de veículos devem incluir já uma infraestrutura elétrica para o carregamento, ou, no caso de serem para fins habitacionais, devem ter já preparada uma infraestrutura que permita a instalação de um posto de carregamento em cada lugar do parque de estacionamento.
deSeNvolvida Pela eFacec
estação móvel que aumenta autonomia de veículos elétricos até 1000 km A empresa portuguesa Efacec anuncia uma solução pioneira no mercado do carregamento de veículos elétricos: os primeiros carregadores móveis do mundo direcionados para veículos elétricos de longo alcance e que permitem uma autonomia de no mínimo 400 km, podendo chegar mesmo aos 1000 km. Trata-se da primeira estação de carga móvel ultrarrápida do mundo, tendo sido fornecida a um fabricante automóvel alemão. Incluiu três unidades do carregador ultrarrápido HV350, o que permite a carga de três veículos em simultâneo. Todo o equipamento necessário, bem como equipamentos auxiliares e de proteção, estão incorporados num contentor de 20 pés que pode ser transportado num reboque para os locais de utilização. O sistema pode ser alimentado pela rede elétrica local ou por um gerador, também ele transportado no reboque. Esta solução desenvolvida e produzida pela Efacec permite a carga de veículos em diferentes localizações onde não seja oportuno
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a instalação definitiva de infraestrutura de carga. A Efacec Electric Mobility, empresa do grupo Efacec Power Solutions que tem como missão desenvolver soluções de energia seguras e limpas para o mercado da mobilidade elétrica, está já a trabalhar com marcas de renome mundial no setor automóvel e com operadores de redes de carregamento em diversos projetos na Europa e nos EUA que incorporam estas soluções de carga de elevada potência.
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BMW i3 A importância da cosmética Olhando para a gama BMW, a sua gama de modelos i continua tão jovem como no dia em que chegou ao mercado, mas isso não quer dizer que não seja preciso modernizar. A marca alemã fez pequenas modificações ao i3, mas isso vai permitir ao seu modelo elétrico permanecer competitivo à medida que chegam cada vez mais concorrentes ao segmento.
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endo sido um dos primeiros automóveis elétricos práticos o suficiente para serem utilizados normalmente, o BMW i3 já está há alguns anos no mercado, mas o seu visual futurista permitia-lhe manterse jovem e diferente à medida que chegavam às estradas novos modelos movidos a eletricidade. E ainda estava jovem e diferente, mas a BMW não é uma marca habituada a deixar-se dormir quando tem uma vantagem, pelo que também o i3 teve direito a uma pequena operação plástica. Ao mesmo tempo, os responsáveis da marca acharam que era hora de existir mais do que uma versão do carro e criaram uma variante mais desportiva, baptizada simplesmente como i3s, com potência aumentada em 14 cv. Tudo isto chega pouco depois de já estar disponível um reforço tecnológico que tornou o i3 um automóvel mais útil em uso diário, com a bateria de iões de lítio de 94 Ah e 33 kWh. Com esta arma no seu arsenal, o i3 apresenta uma autonomia potencial de 300 km, que em uso normal poderá significar que, na prática, pode fazer algures entre 200 e 250 km antes de necessitar
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de recarregar as baterias. O i3s, como tem performances superiores, não tem a mesma capacidade de autonomia mas não fica muito longe: a marca aponta para uma autonomia potencial de 280 km, que em uso diário normal deverá andar algures entre os 200 e os 245 km. Portanto, mesmo a versão mais potente pode ser usada normalmente sem afetar negativamente a vida do condutor. E para quem precisar de mais quilómetros, continua a estar disponível um extensor de autonomia. Que consiste num motor a gasolina de 650 cc e 38 cv, que não está ligado às rodas e apenas serve para fornecer energia à bateria. Nestas condições, pode fazer mais 150 km antes de necessitar de recarregar a bateria na tomada, e o extensor, que acrescenta peso ao i3, é mais apropriado para quem quer um carro elétrico mas necessita de fazer viagens mais longas.
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184 cv de aceleração instantânea A versão de base não tem alterações em termos de performance. O motor de 125 kW (170 cv) de potência tem um binário instantâneo de 250 Nm, o que lhe permite acelerar rapidamente, atingindo os 100 km/h em 7,3 segundos. Mas quem precisar de mais potência pode agora contar com o i3s e o seu motor elétrico de 135 kW (184 cv). Pode não parecer uma diferença muito grande, mas em termos de desempenho consegue baixar o tempo de aceleração até aos 100 km/h para 6,9 segundos. Ao mesmo tempo, a BMW resolveu aumentar a velocidade máxima, que agora sobe dos 150 para os 160 km/h. Quanto ao chassis, o i3 normal já conta com elementos que o ajudam a ter um comportamento digno do que é esperado de um BMW com motor a gasolina. Isto inclui um controlo de estabilidade (DSC) que promete dar ainda mais confiança ao condutor em curva e com aderência mais reduzida que o normal. O controlo de tração (DTC) também foi modificado para tornar o carro ainda mais ágil a altas velocidades, permitindo até ao condutor manter algum controle a patinar ligeiramente. Mas o desportivo i3s vai mais longe, não só ao nível da eletrónica como também da mecânica... A BMW instalou uma suspensão com afinação desportiva, modificando ligeiramente as molas, os amortecedores e a barra estabilizadora. O condutor também vai ter à sua disposição um modo de condução Sport, ativado pelo próprio, para uma resposta mais linear do carro. Para convencer o público que o comportamento dinâmico foi melhorado, foram feitas ligeiras mudanças ao visual, incidindo maioritariamente nos para-choques, que ganham novos vincos para reforçar uma personalidade mais agressiva, enquanto o i3s tem um desenho específico
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na zona inferior. Ambos os modelos passam a estar disponíveis de série com faróis inteiramente em LED, incluindo os máximos e os piscas. Lateralmente, as saias laterais são ligeiramente diferentes, mas é o desenho das jantes que se nota ser mais diferente. Os para-choques traseiros também têm novos vincos pronunciados, com o i3s a ter uma identidade distinta mais uma vez. No interior, o destaque vai para o reforço do equipamento, particularmente nos serviços de conetividade. O iDrive inclui agora um ecrã de 10,25 polegadas com um menu mais apresentável e fácil de utilizar. O sistema também tem mais facilidade em reconhecer comandos vocais, mesmo numa tarefa complicada como ditar um e-mail. O AppleCarPlay permite integrar mais aplicativos de smartphone diretamente no carro. O iConnectedDrive vem tornar a utilização do carro em cidade mais fácil, quando combinado com o sistema de navegação, oferecendo localização de lugares de estacionamento, além de informação de trânsito em tempo real. n FICHA TÉCNICA Motor 170 a 184 cv, bateria de iões de lítio, 33 kWh Tração Dianteira, caixa de variação contínua Suspensão tipo McPherson à frente, multibraços atrás Autonomia 200-300 km Consumos 13,1 a 14,3 kWh Preços (a partir de novembro): i3 94Ah 42.710 € i3 94Ah (c/ extensor) 47.800 € i3s 94Ah 46.430 € i3s 94Ah (c/ extensor) 51.520 €
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Quem precisar de mais potĂŞncia pode agora contar com o i3s e o seu motor elĂŠtrico de 135 kW (184 cv).
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REVISTA DE IMPRENSA “Há uns anos as pessoas pouco acreditavam que a eletrificação que está a acontecer hoje em dia iria ter sucesso, no entanto esta já se está a materializar” Rui Esteves Araújo Especialista da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (em declarações à LUSA)
“Através do Ministério do Ambiente, o Governo está a fazer um investimento forte no país para a instalação de pontos de carregamento. (...) O objetivo agora é endereçar alguns ‘targets’ que entendemos serem interessantes no sentido de fomentar ainda mais a mobilidade eléctrica. (...) É o caso dos estudantes e das comunidades académicas, e portanto os campus universitários é um caso que nos merece especial atenção”
“A FCA não ignora o desafio do automóvel elétrico. Mas isso deve ser feito com visão e realismo. (...) Estamos a trabalhar em todas as diferentes formas de veículos elétricos: dos híbridos ligeiros a 48 V aos híbridos tradicionais, aos ‘plug-in’, aos sistemas totalmente elétricos...” Sergio Marchionne CEO da FCA - Fiat Chrysler Automobiles
José Mendes Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente
“Os decisores políticos têm que estar cientes de que uma mudança súbita da tecnologia diesel para a gasolina levará a um agravamento nas emissões CO2” Erik Jonnaert Secretário-Geral da ACEA - Associação Europeia de Construtores de Automóveis
“Faz parte da nossa missão enquanto Grupo contribuir decisivamente para atenuar os efeitos das alterações climáticas e melhorar a qualidade do ar nos centros urbanos” Matthias Müller CEO do Grupo Volkswagen
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“Os veículos elétricos são ‘what’s next’. Estamos muito satisfeitos em trabalhar com algumas das maiores empresas do mundo para acelerar e facilitar a mudança para a mobilidade elétrica” Tex Gunning CEO do Grupo LeasePlan
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“O totalmente novo Nissan LEAF é o mais avançado e acessível automóvel 100% elétrico do planeta. É o ícone da Mobilidade Inteligente da Nissan, a nossa visão para o futuro. Este é um automóvel mais agradável, mais emocionante e mais ligado do que qualquer outro automóvel elétrico de comercialização na história. É simplesmente fantástico” Philippe Saillard Vice-Presidente Sénior Vendas e Marketing da Nissan Europa
mobilidade
A MOBILIDADE AUTOMÓVEL NO ORÇAMENTO DO ESTADO 2018
O QUE VAI (OU NÃO) MUDAR NO PRÓXIMO ANO... Em outubro o Governo entregou ao Parlamento a Proposta de Lei de Orçamento do Estado (O.E.) para 2018. Mantendo no geral a aposta na descarbonização do sistema de mobilidade e transportes como um desígnio nacional, esta proposta de O.E., que deverá agora ser discutida e aprovada, pode no entanto ser vista como pouco ambiciosa no que à mobilidade automóvel sustentável diz respeito. Em grande parte, parece óbvio, pela vontade/necessidade do Estado não abdicar da receita fiscal que o contribuinte automóvel gera, aliás prevendo mesmo um aumento na carga de impostos aplicada a este setor; mas também, e aqui estará mesmo a maior surpresa, pelas novidades decididamente modestas no capítulo dos incentivos e da componente ambiental, sobretudo considerando a conjuntura de acelerada evolução como é aquela em que hoje vivemos. Mas vamos então conhecer em detalhe o que de mais significativo propõe o Orçamento do Estado para o próximo ano no que ao automóvel e à mobilidade a ela associada diz respeito...
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INCENTIVO À COMPRA DE VEÍCULOS DE BAIXAS EMISSÕES MANTÉM-SE NOS 2250€ No âmbito das medidas tendentes à redução de emissões de gases com efeito estufa, é mantido o incentivo à introdução no consumo de veículos de baixas emissões, financiado pelo Fundo Ambiental criado pelo DecretoLei n.º 42-A/2016, de 12 de agosto. Ou seja, na prática, quem comprar um veículo elétrico pode candidatar-se a um incentivo estatal (até ao limite de 1000 incentivos) no valor de 2.250€.
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MAIS 250 NOVOS POSTOS DE CARREGAMENTO
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MAIS VEÍCULOS ELÉTRICOS PARA O ESTADO
IMPOSTOS AUMENTAM COM A INFLAÇÃO
Para o ano de 2018 o Governo prossegue, através do Fundo Ambiental, o programa de incentivo à mobilidade elétrica assegurando a introdução de pelo menos 200 veículos elétricos nos organismos da Administração Pública, em linha com os objetivos do projeto ECO.mob, para a inclusão de 1200 veículos elétricos no parque de veículos do Estado até 2019.
No geral, as tabelas publicadas na Proposta de Lei de Orçamento de Estado para o próximo ano preveem um ligeiro agravamento em todos os impostos relacionados com a compra e propriedade de um veículo automóvel. Assim, imposto sobre veículos (I.S.V., pago no ato de compra, e sobre o qual é aplicado I.V.A.) e imposto único de circulação (I.U.C., pago anualmente) são agravados em linha com a taxa esperada para a inflação, até +1,4% (no caso dos motociclos, o agravamento será bem superior). No caso do I.U.C., a proposta indicia uma ligeira redução da taxa adicional referente à componente ambiental (emissões de CO2) para os automóveis de categoria B mais recentes, matriculados depois de 1 janeiro 2017.
Em mais uma etapa no programa estatal de incentivo à mobilidade elétrica em Portugal, o O.E. 2018 prevê o reforço das infraestruturas de carregamento, com a instalação de pelo menos 250 novos pontos de carregamento em território nacional.
€ € € € € €€€€ €€€ € Em mais uma etapa no programa estatal de incentivo à mobilidade elétrica em Portugal, o O.E. 2018 prevê o reforço das infraestruturas de carregamento, com a instalação de pelo menos 250 novos pontos de carregamento em território nacional.
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I.U.C.: ELÉTRICOS CONTINUAM ISENTOS Mantém-se a isenção de I.U.C. para os veículos elétricos, sendo agora essa isenção alargada a todos os veículos não motorizados, exclusivamente elétricos ou movidos a energias renováveis não combustíveis, veículos especiais de mercadorias sem capacidade de transporte, ambulâncias e veículos dedicados ao transporte de doentes (nos termos da regulamentação aplicável), veículos funerários e tratores agrícolas.
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REFORÇO DO FINANCIAMENTO DA REDE MOBI.E Nos mapas de alterações e transferências orçamentais, a proposta de O.E. para 2018 preconiza ainda a transferência de receitas próprias do Fundo Ambiental (entidade que tem por finalidade apoiar políticas ambientais para a prossecução dos objetivos do desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos objetivos e compromissos nacionais e internacionais), até ao limite de 1.350.000€, para a MOBI.E (entidade que gere a rede institucional de postos públicos de carregamento para veículos elétricos), destinadas ao financiamento do projeto de implementação da fase piloto da mobilidade elétrica.
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CARTÃO DA MOBILIDADE Para o próximo ano o Governo quer também adotar medidas que incentivem as famílias e as entidades empregadoras a introduzir meios de acesso e pagamento integrados para o sistema de transportes, convergindo para o modelo da mobilidade como serviço destinado à utilização de transportes alternativos ao transporte individual, com o fim de contribuir para a descarbonização da economia pela redução das emissões.
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INCENTIVOS FISCAIS PARA SERVIÇOS TIPO ‘CAR-SHARING’ Descarbonizar ao apostar na diminuição do uso do automóvel particular é também o que motiva o Executivo a considerar para 2018 incentivos fiscais destinados à promoção de conceitos de partilha como o ‘car-sharing’ e o ‘bike-sharing’, agora cada vez mais na ordem do dia em ambiente urbano. A versão final do O.E. 2018 poderá assim incluir uma autorização legislativa no sentido de criar um incentivo fiscal em sede de IRS (pela dedução de uma percentagem do IVA pago) para serviços associados à mobilidade urbana como é o caso dos veículos partilhados.
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No âmbito das medidas tendentes à redução de emissões de gases com efeito estufa, é mantido o incentivo à introdução no consumo de veículos de baixas emissões, financiado pelo Fundo Ambiental criado pelo Decreto-Lei n.º 42-A/2016, de 12 de agosto. Ou seja, na prática, quem comprar um veículo elétrico pode candidatar-se a um incentivo estatal (até ao limite de 1000 incentivos) no valor de 2.250€.
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tesla model x Luxo da era espacial...
Duas décadas no futuro, quando os carros elétricos começarem a ser consagrados à categoria de históricos, uma marca vai estar na curta lista de nomes que abriram o caminho para este tipo de automóvel: a Tesla. A marca americana está prestes a chegar ao mercado nacional, com uma gama que já vai incluir o ‘crossover’ de luxo Model X.
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Tesla tem sido alvo de grande interesse em todo o mundo, não só pela novidade de automóveis elétricos de alta gama com uma capacidade de autonomia superior à maioria, mas também pela personalidade “magnética” do seu fundador, Elon Musk. Portugal não está imune a esta euforia, mas a marca tem tido uma presença limitada, com o Model S. Só que isso vai mudar no início de 2018, e vai incluir a introdução do topo de gama Model X, um ‘crossover’ de aspeto luxuoso e futurista. A primeira coisa a chamar a atenção no Model X é o seu tamanho. A aparência imponente traduz-se, em números, num automóvel com quase três metros de distância entre eixos e com mais de cinco metros de comprimento, o que é comparável aos modelos de topo das marcas ‘premium’ alemãs. No entanto, como é bem mais alto, consegue ser bastante mais espaçoso, podendo ser usado por uma grande família, oferecendo três filas de bancos. A segunda fila é incrivelmente espaçosa, tanto no que diz respeito ao conforto para a cabeça como para as pernas. A terceira fila é mais pequena e, embora possa ser usada por adultos, acaba por ser mais confortável se for usada só por crianças, como é normal em ‘crossovers’ e SUVs, mesmo em modelos de luxo. A bagageira, no entanto, não tem igual: com a terceira fila de bancos rebatida, e contando com o pequeno espaço na secção dianteira do carro, onde normalmente estaria o motor, o espaço total para arrumação é de quase 2500 litros. Um dos detalhes mais chamativos do Model
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X são as portas traseiras com abertura para cima, normalmente conhecidas como “asas de gaivota”, mas que a Tesla apelidou de “asas de falcão”. Graças a elas, o acesso aos bancos traseiros é muito mais confortável e requer menos ginástica do que com portas normais. Tal como as portas dianteiras, são ativadas apenas eletricamente, através do comando à distância ou por botões, não existindo uma alavanca, nem sequer do interior. Quando se fecha as portas dianteiras a partir do lado de fora, é necessário ter cuidado para evitar o típico movimento de bater com as portas. No interior, o que chama mais a atenção é o ecrã na consola central, com 17 polegadas, quase o dobro do que é normal neste tipo de sistemas. O ecrã não só domina o campo de visão, como também permite acesso fácil a todos os comandos de informação e entretenimento, incluindo gestão do consumo de bateria e a sua relação com o estilo de condução, o sistema de navegação, a assistência ao estacionamento, o entretenimento e o acesso à internet. Também permite controlar o sistema ‘Autopilot’, que já oferece algumas funções autónomas, na autoestrada, mas é recomendável manter sempre as mãos no volante.
Potência por muito tempo O Tesla Model X está equipado com várias versões definidas pela capacidade da bateria, e a mais interessante é a que está no topo da gama, a P100D. Esta versão deriva o seu nome da capacidade de 100 kWh, o que lhe permite ter performances elevadas sem prejudicar muito a autonomia. Esta variante tem uma autonomia anunciada de 542 km, o que lhe deve garantir acima de 400 km, ou quase duas semanas, de utilização normal sem necessitar de recarregar a bateria. Em termos de performance, a Tesla não está a revelar a potência oficial dos seus motores elétricos, mas os dois motores têm uma potência combinada equivalente a um valor próximo dos 700 cv, o que garante uma extraordinária aceleração de 3,1 segundos (!) dos 0 aos 100 km/h, mesmo com um peso elevado de mais de duas toneladas e meia. Esperávamos assim um “coice” ao pressionar o pedal do acelerador, mas apesar de acelerar bastante depressa isso acontece de forma bastante progressiva. E como todos os Model X têm tração às quatro rodas de série, mesmo a versão P100D consegue oferecer ao condutor um bom controlo do carro em curva. Existe, no entanto, um modo de condução, denominado ‘Ludicrous’ (traduzido mais ou menos como “ridiculamente exagerado”), que pode ser selecionado pelo condutor para ter acesso a um comportamento um pouco mais… selvagem. Neste modo, vai ter que fazer mais uso do travão, que quase não necessita de ser usado. Quando retiramos
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o pé do acelerador, o Tesla começa logo a reduzir a velocidade, absorvendo a força cinética da travagem para carregar a bateria. O Tesla Model X vai estar disponível em Portugal por um preço a partir dos 95.500 euros, ou num regime de ‘leasing’ a 800 euros por mês, preços de referência que acabarão por ser complementados por opcionais. Por um valor
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destes, também vale a pena adquirir o carregador rápido, que custa 634 euros, e que lhe vai permitir carregar completamente a bateria em cerca de cinco horas. Usando a tomada caseira, demora oito horas a carregar menos de metade da bateria. Mas como é uma bateria de grande capacidade, não é preciso carregar sempre até ao fim. n
Tesla chega a 27 de janeiro A Tesla vai ter representação oficial em Portugal a partir do dia 27 de janeiro de 2018, o que vai facilitar a aquisição de carros da marca americana, bem como a assistência técnica. Até aqui, era necessário contactar um importador de outro país e ser o cliente a tratar de todo o processo de legalização do carro. Mas a assistência técnica não há de ser um grande problema para os compradores dos Model S e Model X, ambos disponíveis para venda no arranque. Como não tem um tradicional motor de combustão, a Tesla oferece oito anos de garantia para motores elétricos e baterias, sem limite de quilometragem, e quatro anos ou 80 mil quilómetros para o resto do carro. A Tesla já tem duas equipas de vendas a funcionar em Lisboa e no Porto, mas vai ser possível encomendar diretamente a partir do site tesla.com/pt_PT. A oficina vai funcionar a partir de Lisboa, enquanto as longas viagens serão suportadas por dois supercarregadores de alta velocidade que estão já a ser construídos.
O Tesla Model X está equipado com várias versões definidas pela capacidade da bateria, e a mais interessante é a que está no topo da gama, a P100D. Esta versão deriva o seu nome da capacidade de 100 kWh, o que lhe permite ter performances elevadas sem prejudicar muito a autonomia. FICHA TÉCNICA Motor elétrico
Suspensão Autonomia Consumo
dianteiro mais de 250 cv traseiro mais de 500 cv iões de lítio, 100 kWh integral, caixa de variação contínua Multibraços às quatro rodas 542 km 24 kWh
PREÇO
a partir de 95.500 €
Bateria Tração
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entrevista
LOTTA JAKOBSSON Senior Technical Leader, Injury Prevention – Centro de Segurança Volvo Cars
“Zero acidentes ainda vai demorar muito tempo” Lotta Jakobsson lidera a equipa técnica do Centro de Segurança da Volvo responsável por assegurar ao máximo a integridade física das pessoas que viajam em automóveis construídos pela marca sueca, em caso de acidente. Doutorada em segurança de tráfego, Jakobsson passa os dias a desenvolver novas soluções de segurança que vão ter que levar em conta o automobilista não de hoje, mas de amanhã...
Qual vai ser a necessidade de elementos que monitorizam os sinais vitais do condutor, como sono ou desidratação? Já em 2007, a Volvo Cars foi pioneira em analisar o estado do condutor, através do lançamento do sistema Driver Alert, como parte do sistema de alertas para a condução. Condutores que estão concentrados são importantes para a segurança, e a tecnologia de suporte vai ser importante para garantir a condução segura. Para assegurar que o condutor tem o apoio apropriado, fazemos pesquisa para entender
as necessidades e o comportamento dos condutores em diferentes situações. Estudos naturalistas de condução, testes operacionais em campo e estudos em simulador de condução são ferramentas importantes para esta pesquisa. Estão a tirar vantagem do posicionamento dos motores elétricos para melhorar a estrutura frontal de proteção de colisão? Desenhamos a estrutura do carro com base na proteção dos ocupantes, independentemente
No futuro próximo, o mais provável é que exista tráfego misto incluindo carros sem autonomia e outros com diferentes graus de autonomia. 26
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do tipo de motor. O objetivo é reduzir a transferência de massas para os ocupantes e manter a integridade do habitáculo. Isso determina o desenho da estrutura, bem como dos aparelhos de retenção e o interior do veículo. A localização do motor elétrico passa a fazer parte do design da estrutura tendo em conta as necessidade da segurança, bem como outros atributos. Quando os carros se tornarem autónomos, acha que os passageiros vão ficar menos preocupados com a segurança? Talvez eles queiram deixar de usar cintos de segurança, especialmente se os carros tiverem uma configuração como uma sala de convívio... No futuro próximo, o mais provável é que exista tráfego misto incluindo carros sem autonomia e outros com diferentes graus de autonomia. Portanto, a proteção dos ocupantes vai ser essencial, pois mesmo num carro autónomo vão estar expostos à possibilidade de um acidente. O nosso desafio vai ser criar aparelhos de retenção que sejam atrativos e fáceis de utilizar, garantindo a proteção necessária em colisões, além de irem ao encontro das expetativas dos utilizadores, especialmente num carro autónomo. Aqui as expetativas poderão ser diferentes quando comparadas com os carros atuais, o que faz desta uma nova área para pesquisas inovadoras. Estamos a trabalhar em conjunto com outros especialistas para criar a próxima geração de aparelhos de retenção, que devem continuar a seguir os mesmos princípios fundamentais criados pelo nosso antigo colega Nils
Desenhamos a estrutura do carro com base na proteção dos ocupantes, independentemente do tipo de motor. O objetivo é reduzir a transferência de massas para os ocupantes e manter a integridade do habitáculo. tecnológico e o ciclo de vida dos automóveis, conseguir chegar aos zero acidentes ainda vai demorar muito tempo. Com os veículos autónomos e elétricos a oferecerem diferentes possibilidades de distribuição dos lugares em comparação com o normal, como é que isso vai mudar o posicionamento de airbags ou o desenho dos cintos de segurança? Por exemplo, os passageiros podem passar a viajar sentados para trás ou para os lados, como nos antigos Land Rover? Desenhar proteção para os ocupantes com base em necessidades do mundo real requer desenvolvimento constante além do que é normal nos testes standardizados de hoje em dia. Um bom exemplo disto é a nossa tecnologia de proteção em caso de saída de estrada. Os automóveis do futuro vão ter configurações e maneiras de sentar fora do normal, e isso vai precisar de nova pesquisa para responder às necessidades de proteção dos ocupantes. Bohlin em 1959, quando fomos os primeiros a usar cintos de três pontos como equipamento de série nos nossos carros. Por falar em autonomia, com a comunicação constante entre automóveis e sensores a analisar as condições meteorológicas e da estrada, estamos muito perto de esperar a condição de zero acidentes? Estamos sempre a mover-nos em direção aos zero acidentes, pois essa é a base da nossa vi-
são. Autonomia, comunicação veículo a veículo e veículo e infraestrutura são importantes para nos movermos nessa direção. Atualmente, já conseguimos calcular o efeito no mundo real da primeira geração de tecnologia de travagem automática, lançada há 10 anos, mostrando a importância da redução de colisões frontais e traseiras. Nos nossos carros atuais, já temos uma série de sistemas anti-colisão para detetar peões, ciclistas e cenários semelhantes. No entanto, considerando o desenvolvimento
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Com os carros autónomos, acha que vai ser seguro para uma criança viajar sozinha num carro? Se a criança vai viajar sozinha, isso não será só uma questão de segurança, mas será determinado com base nas necessidades das crianças, se se vai sentir sozinha ou abandonada. Pais responsáveis vão querer garantir que a criança vai estar acompanhada, pelo menos se forem mais jovens. n
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novos modelos
RANGE ROVER P400e TT em harmonia com a natureza A Land Rover já está a aproveitar a tecnologia desenvolvida pela Jaguar para entrar num futuro elétrico. Mas primeiro vai avançar com modelos híbridos ‘plug-in’, que deverão tornar os seus modelos da Range Rover mais económicos e mais ecológicos, sem perder o luxo e a potência a que os clientes da marca britânica estão habituados.
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arca associada à Jaguar, a Land Rover estava atrasada a juntar-se à eletrificação dos seus modelos. Enquanto a sua “irmã” já apresentou modelos que vão ser lançados com gamas completamente elétricas, a marca especializada em veículos todo-o-terreno continuava a fazer só modelos equipados com motores tradicionais a gasolina e diesel, alguns com cilindradas bastante elevadas, de 5000 cc. Mas isso agora vai mudar com a chegada dos primeiros híbridos ‘plug-in’ nas gamas Range Rover e Range Rover Sport, com a designação P400e. Os modelos da Range Rover já tiveram versões híbridas (combinando um pequeno
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motor elétrico com um diesel), mas esta nova proposta vai fazer dos grandes SUV da Land Rover automóveis mais ecológicos. O motor a gasolina usado como base é muito mais pequeno do que o que é normalmente encontrado no Range Rover e Range Rover Sport. Trata-se do motor 2.0 Ingenium de quatro cilindros da Jaguar, equipado com turbocompressor, que debita 300 cv. Isto já seria suficiente para fazer mover um SUV de grandes dimensões, mas a marca vai mais além instalando um motor elétrico de 85 kW (116 cv), com uma potência combinada de 404 cv. Que fica apenas abaixo das versões com motor V8, mas com a vantagem de ter um consumo bastante mais baixo. Necessita
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Os modelos da Range Rover já tiveram versões híbridas (combinando um pequeno motor elétrico com um diesel), mas esta nova proposta vai fazer dos grandes SUV da Land Rover automóveis mais ecológicos. apenas de 4,3 segundos para atingir os 100 km/h. Com a bateria de 13,1 kWh, os dois modelos de topo da Land Rover passam agora a poder fazer percursos de um máximo de 51 km apenas com o motor elétrico, antes de ter que passar para o modo híbrido. Este modo permite-lhe gerir melhor a energia elétrica disponível, mas também permite reduzir as emissões de CO2 para um valor baixo de 64 g/km. Usando um carregador de 32 amperes, é possível recarregar a bateria rapidamente em duas horas e 45 minutos, enquanto numa tomada normal são precisas mais de sete horas. O Range Rover e Range Rover Sport P400e são apenas os primeiros modelos da Land Rover no caminho para a eletrificação. Tal como a Jaguar, a Land Rover também vai passar a lançar exclusivamente modelos elétricos a partir de 2020. n
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apresentação
POLESTAR
Uma estrela a seguir... Como parte integrante da sua anunciada estratégia de transição para os automóveis completamente elétricos, a Volvo vai lançar uma nova marca, a Polestar. Com uma imagem mais desportiva, o primeiro Polestar será mais potente e mais rápido que qualquer carro construído pela marca sueca, bem como o híbrido com a maior autonomia elétrica de sempre.
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al como a estrela que lhe dá o nome, a Polestar aponta o caminho que a Volvo vai seguir no futuro próximo. Criada como uma empresa independente especializada em componentes de ‘tuning’ e competição para modelos da Volvo, foi comprada pela marca sueca e transformada no seu departamento desportivo. Mas em 2019 vai tornar-se mesmo uma marca independente, como parte da nova imagem ecológica da Volvo. Com a Polestar, a marca sueca vai poder mostrar ao público generalista que um automóvel elétrico pode ter performances superiores e um comportamento desportivo. O primeiro carro da nova marca vai ser o Polestar 1, com um visual familiar, lembrando o anterior Volvo C70. Embora os futuros modelos sejam elétricos, o primeiro vai ser híbrido, ainda
que com uma maior ênfase no motor elétrico do que no de combustão. Por isso, a marca sueca promete uma autonomia de 150 km exclusivamente com energia elétrica, um recorde para um modelo híbrido. Mas os números de performance também são impressionantes, com uma potência total combinada de 600 cv (os atuais modelos T8 têm 407 cv) e um binário máximo de 1000 Nm. O Polestar 1 vai ser um coupé de duas portas e quatro lugares, e apesar de parecer o antigo C70 vai recorrer à nova plataforma SPA que a Volvo está a usar em todos os seus novos modelos. Ainda assim, a Polestar fez várias mudanças técnicas para poder lidar com uma condução mais desportiva, incluindo carroçaria mais leve com peças em fibra de carbono, suspensão com controlo eletrónico fornecida pela Öhlins, e um eixo
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Filial da Volvo, a Polestar será uma nova marca dedicada aos automóveis elétricos de elevada performance.
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apresentação
traseiro desenhado para auxiliar a aderência em curva. Os modelos da Polestar serão produzidos numa nova fábrica automóvel de última geração em Chengdu, na China, criada especificamente para estes veículos. Outra novidade é que os carros da nova marca não vão poder ser comprados, mas sim alugados durante um período de dois a três anos, e reservados exclusivamente ‘online’. Em finais de 2019 chegará o segundo modelo, o Polestar 2, mais pequeno mas totalmente elétrico, tal como pelo menos uma versão de todos os novos modelos da Volvo lançados a partir dessa data. n
O primeiro modelo, Polestar 1, começará a ser produzido em meados de 2019. 32
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condução autónoma
NA REGIÃO DE LISBOA
Testes com veículos autónomos já em 2018 A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) confirmou para outubro do próximo ano a realização na região de Lisboa de testes envolvendo veículos dotados de capacidades autónomas. Ainda de acordo com a ANSR, estes testes serão levados a cabo num troço de 7 km de extensão da A9 - CREL, entre a A16 e a EN6 - Marginal, com a participação de automóveis autónomos fornecidos por parceiros e associados, além de um veículo modificado por uma equipa da Universidade de Aveiro.
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sta iniciativa em território nacional integra o estudo AUTOCITS, projeto patrocinado pela Comissão Europeia e coordenado pela multinacional de consultoria tecnológica Indra que tem como objetivo contribuir para a implementação na Europa de sistemas concertados de transporte inteligente (C-ITS, de ‘Cooperative Intelligent Transport Systems’) de modo a acelerar a concretização da condução autónoma, conceito que, embora ainda à espera de legislação, se assume cada vez mais como uma certeza no previsível cenário da circulação automóvel do futuro (mas já não muito distante...). É no âmbito desse projeto que estão previstas até ao final de 2018 várias experiências-piloto a realizar em três grandes centros urbanos (Paris, Madrid e Lisboa) que compõem a infraestrutura
paneuropeia de transporte denominada Corredor Atlântico. Essas experiências-piloto vão testar e avaliar serviços C-ITS destinados a carros autónomos, bem como a resposta dos próprios veículos envolvidos, em situações de trânsito que recriam cenários reais como obstáculos na estrada, condições meteorológicas adversas ou carros avariados e em marcha lenta. Nos testes nacionais que integram o AUTOCITS, projeto no qual colaboram ainda as portuguesas ANSR, Universidade de Coimbra e Instituto Pedro Nunes (onde, a par dos testes em estrada a realizar na A9 - CREL, haverá mesmo experiências em circuito fechado de carros autónomos sem condutor), além de outras entidades francesas e espanholas ligadas à área da investigação, os carros autónomos intervenientes serão avaliados em corredores de segurança, acompa-
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nhados pela polícia e com condutores a bordo. O conceito C-ITS de sistemas concertados de transporte inteligente visa possibilitar a comunicação entre veículos, entre um veículo e os sinais de trânsito e a infraestrutura rodoviária, bem como entre o veículo e outros utilizadores da via de circulação. Graças nomeadamente aos alertas gerados através da informação partilhada e disponível em tempo real, este tipo de sistema representa um forte potencial para melhorar a segurança rodoviária e a eficiência da rede de transportes. O capítulo segurança é, claro, decisivo, estimando-se que atualmente 90% dos acidentes rodoviários ocorrem por intervenção humana e que 60% são mesmo provocados pelos condutores, situação que poderá ser invertida com a adoção da condução autónoma.. n
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novidade
EM ESTREIA NO NOVO NISSAN LEAF
e-Pedal uma nova forma de conduzir! A nova geração do 100% elétrico Nissan Leaf chega recheada de funcionalidades e inovações. Tecnologicamente falando, a principal novidade é mesmo o sistema designado ‘e-Pedal’, uma estreia mundial: uma tecnologia revolucionária que a marca nipónica antevê ir transformar a forma de conduzir ao permitir acelerar, desacelerar e parar utilizando apenas com um único pedal...
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nunciado pela Nissan como mais um capítulo no plano de desenvolvimento de novas tecnologias pensadas para transformar a forma como os automóveis são conduzidos, motorizados e integrados na sociedade – conceito a que a marca chama Mobilidade Inteligente –, o ‘e-Pedal’ revela-se uma solução ideal para situações como as de trânsito intenso ou em percursos citadinos com paragens constantes, possibilitando ao condutor do veículo melhor controlo, mais conforto (já que reduz bastante a necessidade de alternar de um pedal para outro) e maior descontração naquela que é habitual-
mente uma das situações mais stressantes quando se está ao volante. Mas como funciona o e-Pedal que o novo Nissan Leaf vai estrear? Na prática, com o acionar de um interruptor a tecnologia transforma o acelerador num dispositivo interativo, único, de comando do movimento do automóvel, de modo a concentrar nele as funções de acelerar, desacelerar e parar. Esta tecnologia inovadora (na realidade, o princípio de funcionamento já era conhecido, mas nunca numa versão tão complexa e prática como agora) transforma a forma como se conduz, oferecendo a quem opera o veículo a
possibilidade de arrancar, acelerar, abrandar e parar simplesmente aumentando ou diminuindo a pressão aplicada no pedal do acelerador: n Um único pedal permite assim ao condutor parar o automóvel, mantê-lo parado e retomar a condução instantaneamente n Quando o acelerador é completamente libertado, os travões de fricção e hidráulicos são aplicados automaticamente, parando completamente o automóvel e regenerando a energia da travagem para recarregar a bateria. n Mesmo em subidas ou descidas, o veículo mantém a sua posição, até que o acelerador seja pressionado novamente. n
Para travar: aliviar progressivamente o e-Pedal.
Com o e-Pedal: controlo melhorado e mais suave em percursos sinuosos.
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“O e-Pedal representa outro marco fundamental no nosso constante compromisso em tornar as tecnologias avançadas de assistência à condução acessíveis a todos os condutores”, sintetiza a Nissan, que garante ser possível com esta novidade concretizar 90% das necessidades de controlo do automóvel, tornando assim todo o processo de condução mais prático, entusiasmante e – não menos importante – seguro. Para parar: aliviar completamente o e-Pedal. O veículo permanece imóvel, mesmo em subidas.
Para arrancar: pressionar novamente o e-Pedal.
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novos modelos
KIA NIRO PHEV Para famílias ecológicas
O Kia Niro já se destacava na gama da marca coreana por ter sido pensado exclusivamente como um modelo híbrido, mas agora o ‘crossover’ compacto torna-se mais apetecível para utilizar em cidade, com um consumo inferior a um litro e meio por cada 100 km.
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Kia Niro é um dos modelos mais intrigantes da Kia. Além de ter uma aparência algures entre uma berlina, uma carrinha ou um SUV, também chegou ao mercado exclusivamente numa versão híbrida que era, ainda assim, interessante de explorar do ponto de vista dinâmico. Mas agora ganha uma versão que poderá ser ainda mais interessante em termos de utilização, conhecida como Niro PHEV (com motor híbrido ‘plug-in’, que pode ser recarregado na tomada) chegando a um preço de lançamento de 37.240 euros, 1250€ abaixo do preço normal, mas ligeiramente mais caro que os 30.240 euros do modelo de base. Ainda assim, é possível recuperar a diferença só com a utilização normal. Tal como o híbrido de base, o Niro PHEV está motorizado exclusivamente com um motor 1.6 e um motor elétrico, para uma potência total combinada de 141 cv. Mas a nova versão destaca-se pela adoção de uma nova bateria de 8,9 kWh, que lhe permite percorrer até 58 km só com energia elétrica, o que lhe dá uma au-
tonomia geral de mais de 1000 km. Usando o carro quase exclusivamente em cidade, é possível passar vários dias sem recarregar a bateria, com o consumo médio geral a cair para 1,3 l/100 km. Ainda na componente ecológica, as emissões de dióxido de carbono caem de 88 para 29 g/km. A diferença de preço não corresponde apenas à nova bateria. Para diferenciar o PHEV do Niro normal, a Kia reforçou o equipamento de série, incluindo um novo painel de instrumentos com ecrã de sete polegadas, para oferecer ao condutor informação sobre a eficiência do uso da energia da bateria. O PHEV também está disponível com o sistema Kia Connected Services, integrando-se com o smartphone, que também pode ser carregado por um sistema sem fios. Há apenas uma desvantagem em relação ao Niro híbrido normal: como a bateria do modelo ‘plug-in’ ocupa mais espaço por baixo do carro, o tamanho da bagageira é reduzido de 401 para 324 litros, mas a habitabilidade mantémse intacta. n
Tal como o híbrido de base, o Niro PHEV está motorizado exclusivamente com um motor 1.6 e um motor elétrico, para uma potência total combinada de 141 cv.
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FICHA TÉCNICA Motor
Autonomia Consumo Emissões CO2
4 cilindros, 1580 cc, 16 v., híbrido 61 cv, bateria de iões de lítio dianteira, caixa auto. de 7 vel. McPherson à frente, multibraços atrás 105 cv/5700 rpm (total: 141 cv) 58 km elétrica 1,3 l/100 km 29 g/km
PREÇO
38.490 €
Motor elétrico Tração Suspensão Potência
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tecnologia
peugeot 5008 Vida para toda a família
O
Peugeot 5008 já chegou ao mercado nacional com uma nova geração que é completamente diferente da anterior. Se o modelo anterior era um monovolume tradicional, o novo tem uma aparência muito mais dinâmica e agressiva, como é habitual para um SUV ‘crossover’. Mas há uma área onde o 5008 não muda, continuando a oferecer espaço suficiente para transportar sete pessoas no interior. Para isso, aproveita-se bastante da plataforma modular EMP2, inovadora no que diz respeito à arrumação das partes mecâni-
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cas do carro, para beneficiar a habitabilidade e o conforto, permitindo ao Grupo PSA criar vários veículos de visual e função distintos utilizando o mesmo conjunto de peças. Como é habitual, o Peugeot 5008 também conta com uma família de motores compactos mas potentes e frugais, a gasolina da família Puretech, e a diesel da família BlueHDi, com potências que oscilam entre os 110 e os 165 cv. Mas a nível tecnológico, nomeadamente nos sistemas avançados de assistência à condução, há muito mais que o novo ‘crossover’ da marca oferece aos seus utilizadores... n
Peugeot i-Cockpit
Som e acústica com sistema Hi-Fi da Focal
Para a Peugeot, o 5008 não tem um habitáculo, tem um ‘cockpit’. E este ‘cockpit’ deve oferecer uma experiência sensorial intensa, não só em termos de toque e visão, mas também de audição e olfacto. A Peugeot criou aquilo a que chama “ambientes sensoriais”, oferecendo duas opções base, Boost e Relax, a primeira influenciando uma condução mais enérgica por parte do condutor e a segunda contribuindo para um ambiente mais calmo. Existem várias opções de fragrâncias do interior, enquanto o Driver Sport Pack trabalha em áreas como o toque das mudanças e volante e o som do motor.
Um dos opcionais é o sistema de som de alta fidelidade da Focal. A marca francesa quis fazer do 5008 uma sala de concertos. O sistema de som conta com 10 colunas espalhadas pelo habitáculo, mas não é tudo. A qualidade do som é complementada pelos woofers com tecnologia Polyglass (estruturas de vidro e celulose), tweeters em alumínio que fazem o som mais nítido, um subwoofer de 200 mm para amplificar os baixos, e um amplificador de 515 watts.
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Advanced Grip Control
Avisar o condutor
Há vários anos que os SUV e monovolumes da Peugeot contam com um importante sistema de assistência de direção. O Advanced Grip Control não é um substituto para as quatro rodas motrizes, mas ajuda bastante, ajustando a patinagem das rodas para cinco tipos diferentes de utilização, conforme as condições do terreno e da meteorologia. Também é possível contar com pneus opcionais de 18 polegadas, preparados para lama e neve. E em terrenos mais íngremes, o sistema HADC ajuda a travagem.
O Peugeot 5008 está disponível com uma variedade de sistemas de assistência à condução, alguns de série, outros opcionais. A lista é longa e inclui alerta de distância de colisão, que trabalha em conjunto com a travagem de emergência, aviso de mudança de faixa com correcção da direção, detetor de fatiga do condutor com aviso para parar e descansar, assistência automática para faróis máximos, reconhecimento de sinais de trânsito, ‘cruise control’ adaptativo (com caixa automática), detetor de ângulo morto e assistência ao estacionamento com visualização do carro a 360 graus.
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novos modelos
KIA OPTIMA PHEV Carrinha grande, consumo pequeno
A Kia continua a expandir a sua gama de modelos híbridos em Portugal, e outra das novidades a chegar ao mercado nacional é a primeira versão ‘plug-in’ do Optima, que está disponível tanto como carrinha como na versão berlina, com um consumo médio inferior a dois litros.
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á vários anos que o Kia Optima está disponível em Portugal com uma versão híbrida, mas a marca coreana ganha agora uma versão que se torna bastante competitiva mesmo face à tradicional variante diesel, com a introdu-
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ção da opção PHEV (híbrido ‘plug-in’), que pode fazer um percurso urbano de dimensão considerável só com as baterias elétricas. O Kia Optima PHEV chega ao mercado nacional com um preço de lançamento de 41.250 euros para a berlina e 43.750 euros para a car-
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rinha Optima SW, com um desconto de 1250 euros em relação ao preço que depois se tornará normal. Até aqui, o Optima estava disponível apenas com um interessante motor diesel de 141 cv, mas a versão híbrida promete ser bem mais
Até aqui, o Optima estava disponível apenas com um interessante motor diesel de 141 cv, mas a versão híbrida promete ser bem mais interessante em termos de utilização...
interessante em termos de utilização... Para começar, vê a potência total combinada saltar para os 205 cv, baseando-se num motor 2.0 a gasolina, que oferece uma boa quantidade de binário para recuperações rápidas, e numa bateria com capacidade de 11,2 kWh. Graças a esta combinação, o carro coreano promete um consumo médio de apenas 1,6 l/100 km, enquanto as suas emissões poluentes (33 g/km de dióxido de carbono) são das mais baixas do segmento, podendo percorrer até 62 km só com as baterias, o que é mais do que suficiente para uma utilização diária. De resto, o Kia Optima continua a destacar-se
pela excelente habitabilidade, especialmente nos lugares traseiros. Além do mais, para convencer os mais céticos, a Kia dotou o Optima PHEV de um nível de equipamento exclusivo e bem recheado, que inclui um sistema de som de alta fidelidade, com oito colunas, fornecido pela Harman-Kardon, portão da bagageira com abertura automática e câmara de estacionamento com visibilidade a 360 graus. A Kia também oferece o serviço ‘online’ Kia Connected Services, enquanto no interior os ocupantes beneficiam de um carregador para smartphone sem fios. n
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FICHA TÉCNICA Motor 4 cilindros, 1999 cc, 16 v., híbrido Motor elétrico 68 cv, bateria de iões de lítio Tração dianteira, caixa auto. de 6 vel. Suspensão McPherson à frente, multibraços atrás Potência 156 cv/6000 rpm (total: 205 cv) Autonomia 62 km elétrica Consumo 1,6 l/100 km Emissões CO2 33 g/km
PREÇOS Optima PHEV Optima SW PHEV
42.500 € 45.000 €
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emissões UMA HISTÓRIA DA GUERRA ENTRE
A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL E AS EMISSÕES TÓXICAS (4ª parte)
Vimos já que a indústria automóvel teve sempre uma capacidade invulgar para identificar e resolver os problemas que, independentemente do “punção legislador”, foram sendo colocados pelo seu desenvolvimento e expansão. Com um parque circulante mundial na ordem das centenas de milhões de veículos, qualquer ganho ainda que aparentemente residual nas emissões tóxicas tem um peso não negligenciável na qualidade da atmosfera do nosso planeta. A implementação dos catalisadores como elemento fundamental de “limpeza” dos produtos de escape nos motores a explosão dos automóveis tornou-se assim na medida necessária para haver uma capacidade de intervenção a jusante – complementando o impressionante progresso que foi obtido ao longo dos anos na optimização do processo de combustão e que se traduziu por ganhos importantes obtidos a montante. Mas, por outro lado, trouxe também o desafio de perceber de uma forma integrada as limitações do seu próprio comportamento ao longo do tempo de vida. O catalisador novo, acabado de produzir, cumpre idealmente os objectivos para que foi desenhado, mas rapidamente os construtores se aperceberam que poderia haver quebras acentuadas da sua eficiência, eliminando-se assim, de forma drástica, os seus notórios benefícios. 42
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Factores de deterioração da eficiência dos catalisadores
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s investigadores da indústria automóvel rapidamente se debruçaram sobre a identificação e análise das variáveis que poderiam implicar reduções de eficiência nos catalisadores. A temperatura, o volume de vapor de água produzido na combustão e as propriedades químicas e físicas dos componentes utilizados como “catalisadores das reacções químicas” – os chamados metais preciosos – foram rapidamente identificados como aspectos ou variáveis críticas do sistema, capazes de criarem fenómenos que deviam ser evitados, ou pelo menos minimizados, entre os quais se destacavam a sinterização térmica e o envenenamento do catalisador. A sinterização térmica consiste na alteração significativa das propriedades mecânicas e da capacidade do catalisador – nomeadamente as distorções ou os bloqueios dos alvéolos do “miolo” do catalisador e a modificação química do seu revestimento –, o que podia acontecer quando se atingiam temperaturas muito elevadas de funcionamento. Este fenómeno era muito comum em particular nas primeiras unidades produzidas na década de 90, quando a temperatura ultrapassava os 850ºC, condu-
zindo a uma deterioração quase absoluta da eficiência do sistema. O envenenamento primário dos catalisadores é essencialmente provocado por componentes residuais existentes no combustível, como são os casos do chumbo, do fósforo e do enxofre, os quais afectam parcial ou totalmente o efeito químico para que foram concebidos.
Todavia, ao longo destes últimos anos, a capacidade de investigação da indústria automóvel, bem como das suas indústrias complementares, em particular a indústria de produção de combustível, têm dado respostas eloquentes a estes problemas. Por um lado, a qualidade das gasolinas tem atingido níveis absolutamente irrepreensíveis de “pureza” no que diz respei-
As marcas alemãs, com a Porsche em lugar de destaque, foram as primeiras na Europa a estudar com profundidade as necessidades e as implicações da aplicação de panelas catalíticas no sistema de escape dos motores. A minimização da contrapressão exercida pelos primeiros catalisadores foi uma das questões que mereceu alguma atenção, sobretudo nas marcas com inquestionável vocação desportiva.
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emissões O êxito dos automóveis japoneses no mercado norte-americano, de dimensões compactas e com motores de menor capacidade, mais eficientes, veio obrigar os grandes grupos norteamericanos a desenvolver automóveis de dimensões mais reduzidas e com menores consumos, o que ajudou a função de depuração promovida pelos catalisadores. Na foto, o projecto da GM para o mercado americano da década de 1990, denominado Saturn.
to à presença dos tais elementos indesejáveis e, por outro, soluções tão simples como o sobredimensionamento dos catalisadores e a utilização “cirúrgica” de óxido de bário no seu revestimento interior têm dado respostas de grande alcance aos desafios entretanto criados, permitindo ao catalisador uma curva de eficiência mais suave e menos regressiva ao longo do seu tempo útil de vida.
As exigências da produção Um dos aspectos que frequentemente se escamoteia numa análise aos componentes necessários para integrar um sistema de depuração de gases assenta no tipo e na análise/ quantificação da abundância natural dos seus constituintes. Na realidade, ao longo destes últimos anos – com particular incidência para a última década do século XX – a tecnologia do catalisador progrediu quase geometricamente mas muito do seu sucesso dependeu, no início, da escolha judiciosa dos materiais utilizados na sua execução. Sobretudo, porque o miolo do catalisador sempre se mostrou exigente na aplicação e na exigência dos chamados metais nobres – essencialmente, a platina e o paládio – para incrementar a sua eficiência até aos altos níveis, num primeiro patamar, fixados pela lei e depois superados pelas regras próprias da indústria automóvel, que sempre se mostrou particularmente empenhada em estar à frente das normas. Em 1975, a General Motors foi uma das empresas líderes a assumir a necessidade de negociar directamente com os produtores desses metais, estabelecendo com a Impala Platinum, Ltd, na África do Sul, um contrato de fornecimento destinado a abastecer os mais
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O catalisador foi naturalmente incorporado no sistema de escape dos automóveis de motores a explosão, antes da clássica panela de escape.
de cinco milhões de catalisadores que seriam necessários para a produção orçamentada para esse ano, tendo em conta o conjunto das marcas do grupo. Esse primeiro contrato anual previa a entrega faseada de cerca de 10 toneladas de platina e de quase 4 toneladas de paládio. Para se ter uma ideia do esforço que estas quantidades representam é necessário ter presente que, de uma forma aproximada, por cada 2,5 gramas de platina e paládio presentes na proporção correcta de um catalisador convencional, é necessário remover uma tonelada de rocha numa mina com as proporções normais de metais raros e cuja exploração seja exequível sob o ponto de vista da rentabilidade económica face aos exigentes critérios dos nossos dias. A produção deste novo componente fundamental do motor exigiu aos construtores a subcontratação da sua produção a empresas terceiras, exigentemente certificadas e normalmente auditadas pelos próprios construtores. Para além dos metais nobres – que, como vimos, foram, na maioria dos casos, inicialmente negociados entre os próprios construtores de automóveis e os seus produtores de forma a reduzir o preço que adviria da integração de outros operadores na sua cadeia de valor –, os catalisadores são também exigentes em aço – cada sistema completo de escape integrando um catalisador exige entre 4 e 10 kg de aço estampado, obtido a partir de prensas que podem chegar às 2.000 toneladas de força. n
José Barros Rodrigues (Texto) Editorium (Fotos)
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A reciclagem no fim do ciclo de vida
Um outro desafio importante Se os catalisadores de automóvel passaram a desempenhar um papel fundamental no tratamento dos gases de escape dos motores dos veículos, minimizando as emissões de substâncias nocivas para o ambiente, tornou-se igualmente premente estudar o final do seu ciclo de vida. Na realidade, o desafio de reciclar os catalisadores tornava-se à partida um excelente negócio em todas as vertentes, assim se demonstrasse a sua viabilidade económica. Os agentes catalíticos destes dispositivos, constituídos pelos metais nobres do grupo da platina (Platina, Paládio e Ródio),
são raros e caros. E para além disso, a sua deposição no meio ambiente seria nociva. Por essa razão, recuperá-los com baixos custos tornou-se uma prioridade da indústria, que passava assim a ter menos necessidades de adquirir esses metais através de fontes primárias. Até o próprio aço dos catalisadores em fim de vida passou a ser importante neste negócio de reciclagem, permitindo assim à indústria automóvel demonstrar que a generalidade dos seus procedimentos tem tido em linha de conta o estrito respeito pela qualidade de vida do nosso planeta.
A tendência de estilo compacto tem-se mantido no design norte-americano ao longo destes últimos anos. O peso e a resistência aerodinâmica, que eram variáveis negligenciadas na indústria automóvel americana, passaram a ser fundamentais na concepção dos veículos.
Esquema geral de um catalisador e dos materiais utilizados na sua construção.
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novos modelos
PORSCHE PANAMERA TURBO S E-HYBRID Magia poderosa Desde o início que o Porsche Panamera oferece ao público uma versão híbrida, cuja performance é comparável à das versões com a designação mágica “Turbo”. Mas agora a marca alemã resolveu duplicar a magia, combinando o “híbrido” com o turbo, para a nova versão Turbo S.
A
Porsche é conhecida há muitas décadas como construtora de alguns dos automóveis mais exclusivos do mundo, principalmente no campo dos desportivos. O seu portfólio diversificou-se nos últimos anos, com novos modelos que mantêm o comportamento desportivo, mas que têm novas formas. Uma dessas novas formas na segunda geração do Panamera é a sua primeira carrinha, denominada Sport Turismo, que agora fica ainda mais especial com a chegada da versão de topo,
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um modelo híbrido com a designação Turbo S E-Hybrid. A versão Turbo S E-Hybrid estava originalmente disponível com duas carroçarias, berlina e Executive (distância entre eixos alongada), mas agora também já pode ser combinada com a mais interessante Sport Turismo, uma carrinha do tipo ‘shooting break’, de aparência desportiva mas também com espaço mais que suficiente para grandes bagagens. Mas, seja qual for a carroçaria, o comportamento dinâmico promete estar à
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FICHA TÉCNICA Motor Motor elétrico Tração Suspensão Potência Autonomia Consumo Emissões CO2
V8, 3996 cc, 32 v, híbrido 136 cv, bateria de iões de lítio integral, caixa auto. de 8 vel. Triângulos duplos à frente e atrás 550 cv / 5750-6000 rpm (total: 680 cv) 50 km elétrica 2,9-3,0 l/100 km 66-69 g/km
PREÇOS Panamera Turbo S E-Hybrid 197.934 € Panamera Turbo S E-Hybrid ST 200.919 €
Na geração anterior o Panamera tinha uma versão híbrida, mas agora tem duas, com a Turbo S a ser topo de gama. Mesmo sem contar com a componente ecológica, o Turbo S E-Hybrid já é feito para impressionar. altura dos 680 cv, já que o Turbo S E-Hybrid assenta sempre sobre um chassis com afinação desportiva, dispondo de travões em cerâmica, assistência em curva, jantes de 21 polegadas, apêndices aerodinâmicos ativos e suspensão pneumática. Na geração anterior o Panamera tinha uma versão híbrida, mas agora tem duas, com a Turbo S a ser topo de gama. Mesmo sem contar com a componente ecológica, o Turbo S EHybrid já é feito para impressionar. O motor a gasolina é o mesmo do Panamera Turbo, um 4.0 V8 com dois turbos e a potência de 550 cv, mas aqui trabalha em conjunto com um motor elétrico para obter uma potência conjunta de 680 cv, com um binário máximo de 850 Nm a entrar em ação de modo quase instantâneo, aproveitando a mesma electrónica do antigo superdesportivo 918 Spyder. Um sistema de tração permanente às quatro
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rodas e uma caixa semi-automática de dupla embraiagem, com oito velocidades, controlam toda esta potência, traduzindo-se numa velocidade máxima de 310 km/h, com a barreira dos 100 km/h a ser ultrapassada em apenas 3,4 segundos. Mesmo com números destes, o Panamera Turbo S tem um consumo bastante reduzido, com a Porsche a anunciar uma média de apenas 2,9 l/100 km. Isto é possível graças ao motor elétrico, que pode ser usado numa distância de quase 50 km sem recurso ao motor a gasolina, o suficiente para usar o Panamera como automóvel diário. Este motor usa energia gerada por uma bateria com capacidade de 14,1 kWh, que pode ser carregada em qualquer tomada elétrica, uma operação que demora seis horas. Um carregador opcional de 7,2 kW reduz esta operação para 2h20. n
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segurança
90 anos Volvo
Passo a passo, com segurança Cintos de dois pontos já eram comuns na indústria automóvel, mas Nils Bohlin melhorou significativamente a segurança do passageiro com o cinto de três pontos, introduzidos em 1959 no PV544 (conhecido em Portugal como “Marreco”). Bohlin chegou a trabalhar em assentos ejetores antes de pensar nesta solução mais simples, que oferecia mais pontos de apoio para segurar a massa do corpo humano.
No mundo automóvel existe uma certa identidade nacional quando se pensa nas marcas de um determinado país. Na Suécia, essa identidade é marcada pela segurança. Consciente dessa imagem, a Volvo celebra o seu 90.º aniversário relembrando algumas das inovações que introduziu neste campo, no qual continua a ser pioneira...
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Tendo em conta o clima da Suécia, faz sentido que a Volvo tenha procurado maneira de manter os pneus colados ao asfalto em qualquer circunstância. Por isso, em 1985 começou a introduzir sistemas de controlo de tração nos seus carros. Este sistema foi evoluído em 1998, com um sistema dinâmico de controlo de tração e de estabilidade, mais eficiente em caso de emergência.
O cinto de segurança foi tornado mais eficaz com a criação do pré-tensor, que prende os cintos, reduzindo ainda mais o movimento do condutor e passageiros em caso de acidente. Embora não tenha sido inventado pela Volvo, foi disseminado rapidamente na gama da marca sueca com a sua introdução em 1987.
Sistemas eletrónicos, sensores, câmaras e avisos sonoros passaram a ser peças importantes para a segurança no novo milénio. A Volvo foi a primeira marca a criar um sistema de monitorização de ângulo morto, denominado BLIS, e avisando o condutor da presença de automóveis. Este sistema foi criado em 2004 e introduzido primeiro no Volvo S80.
Antes do lançamento do 240, a Volvo criou um protótipo desenhado especificamente para testar soluções de segurança. O VESC (Volvo Experimental Safety Car) incluía zonas deformáveis para absorção de energia, proteção de habitáculo, volante colapsável, ABS, airbags e proteções para a cabeça, tudo elementos que eram novidade em 1972 mas que hoje são comuns em todos os automóveis.
A Volvo foi pioneira no uso de ‘crash tests’ para determinar a validade dos seus sistemas de segurança, sacrificando vários automóveis no processo de desenvolvimento. A Volvo abriu um centro em 2000 para fazer os seus próprios ‘crash tests’, o Centro de Segurança Volvo Cars, onde simula várias condições de embate.
A Volvo foi a primeira marca a descobrir que bebés e crianças de tenra idade não podem viajar como outras pessoas. Em 1964, criou o primeiro protótipo que depois se tornaria a cadeirinha para bebé, em 1967. Cinco anos depois, colocou a cadeirinha voltada para trás, oferecendo melhor proteção para a cabeça e pescoço. Em 1999, as cadeirinhas para bebé passaram a ser compatíveis com o sistema de retenção ISOFIX. A Volvo utiliza zonas deformáveis de absorção de energia desde 1966. Atualmente, a marca sueca usa vários tipos diferentes de aço nestas secções para garantir que a energia do embate é dissipada sem causar danos nos ocupantes do carro, traduzindo-se numa zona de amortecimento à frente que distribui energia pelo chassis, enquanto o habitáculo necessita de ficar isolado.
A Volvo aprendeu desde cedo que as crianças necessitam de cuidados especiais no desenvolvimento de elementos de segurança. Não só foi necessário criar ‘crash test dummies’ com as proporções corretas das crianças e as suas vulnerabilidades específicas, como também foram desenvolvidas peças especiais, nomeadamente o assento para crianças, que foi introduzido em 1978.
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protótipos
HONDA NEUV
O Honda NeuV estreia novas tecnologias que vão facilitar a vida do condutor ao volante. Em destaque estão vários sensores que vão detetar mudanças no comportamento ao volante e avisar o condutor com uma resposta vocal apropriada.
SALÃO DE TÓQUIO
Além da realidade...
Como é habitual, o Salão de Tóquio não é o local ideal para apresentar novos modelos, mas sim para observar algumas das “loucuras” mais inovadoras e ousadas que a indústria automóvel japonesa gosta de levar ao limite. Mas, entre os protótipos mais estranhos, há sempre algo que aponta para o futuro próximo...
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MAZDA KAI CONCEPT
Olhando para este protótipo, é impossível deixar de ver a próxima geração do Mazda3. A marca japonesa até admite que ele estreia a linguagem de design da próxima família de automóveis da Mazda, mais “musculada”, mas também mais silenciosa e confortável.
MITSUBISHI E-VOLUTION
Acabaram-se os carros de ralis com motores turbo e quatro rodas motrizes! O nome Evolution evolui também ele para e-Volution e transforma-se num ‘crossover’ imponente e desportivo, com três motores elétricos. Do anterior só fica mesmo a tração às quatro rodas.
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protótipos
NISSAN IMX
O IMx aponta para um futuro em que a Nissan vai ter somente carros elétricos. Este protótipo tem um design simples por dentro e por fora, com acesso fácil ao habitáculo com as portas traseiras abertas para trás. Também estreia uma evolução do sistema autónomo ProPilot.
DAIHATSU COMPAGNO
A subsidiária da Toyota já não exporta para a Europa, mas isso não quer dizer que não possa criar modelos interessantes. O Compagno ressuscita o nome de um modelo de 1973, voltando aqui com um coupé de quatro portas com motor 1.0 turbo ou 1.2 híbrido.
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HONDA SPORTS EV
Antes da eletrificação da sua gama, a Honda está a procurar associar a sua imagem desportiva às novas criações ecológicas. O Sports EV é um coupé de pequenas dimensões, equipado não só com motor elétrico mas também com inteligência artificial para condução autónoma.
TOYOTA AUTO BODY WONDER CAPSULE
O protótipo mais estranho do Salão de Tóquio foi sem dúvida este modelo compacto. Felizmente, o público já está habituado a estas “loucuras” por parte da Toyota, completamente fora do vulgar. Aqui, a marca propõe uma nova base para o transporte urbano do futuro.
TOYOTA TJ CRUISER
De acordo com o nome, tem alguma inspiração em versões clássicas do Land Cruiser, mas também parece adaptado ao trânsito citadino. Está quase pronto para entrar em produção, com um motor 2.0 híbrido e sistema de tração integral opcional.
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protótipos
NISSAN LEAF NISMO
Se os motores elétricos vão ter que substituir os motores a gasolina nos automóveis para um uso normal, então é justo que o mesmo aconteça para os desportivos. Por isso, a Nissan testa aqui uma possível versão do LEAF com a submarca desportiva Nismo.
SUBARU VIZIV
Tal como o rival Evolution da Mitsubishi, o futuro WRX da Subaru deverá aceder a novas tecnologias de mobilidade. Embora continue com o clássico motor boxer turbo a gasolina, a marca japonesa admite que o Viziv possa estrear um novo sistema de tecnologia autónoma.
MAZDA VISION COUPÉ
Este coupé de quatro portas inspira-se nalguns dos desportivos mais famosos da história da marca, incluindo o Luce R130. Apesar da sua aparência exterior desportiva, um interior confortável e relaxante é também uma prioridade para a Mazda.
TOYOTA GR HV SPORTS
Parece ser um coupé desportivo de dimensões médias com motor híbrido e um tejadilho em T (com abertura tipo Targa), incorporando tecnologias do TS050 de Le Mans. Parece também quase pronto para entrar em produção, por isso só queremos saber se vai ser o novo Celica ou Supra.
SUZUKI E-SURVIVOR
Este protótipo parece incorporar algum do design da próxima geração do Suzuki Jimny. Sendo assim, merece ser uma versão especial do pequeno SUV japonês. O e-Survivor aparenta ter as capacidades TT que um Suzuki merece, com um motor elétrico por cada roda.
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GLOSSÁRIO
DA MOBILIDADE ELÉTRICA…
AMPÈRE
CONDUÇÃO AUTÓNOMA
MOBI.E
(símbolo: A) Unidade de medida da corrente elétrica.
Conceito que define um veículo automóvel cuja tecnologia permite dotá-lo de algum tipo de autonomia em relação ao condutor, em maior ou menor grau de complexidade, desde a capacidade de ativar automaticamente uma determinada funcionalidade até poder circular sem qualquer intervenção humana.
(REDE) Entidade que gere a rede institucional de postos públicos de carregamento para veículos elétricos.
AUTONOMIA (em quilómetros, km) Distância que um veículo automóvel pode percorrer sem necessidade de se reabastecer.
BATERIA (ELÉTRICA) Dispositivo que converte a energia química armazenada em eletricidade.
ELÉTRICO (VEÍCULO) Veículo automóvel que utiliza propulsão elétrica.
Define um modelo de mobilidade que permite circular livremente com o mínimo de impacto ambiental.
OPC Operador concessionário do posto de carregamento.
BATERIA DE IÕES DE LÍTIO
EMISSÕES
(Li-Ion) Tipo de bateria recarregável agora muito utilizada também na indústria automóvel. Apresenta como grande vantagem a maior capacidade energética, além de ocuparem menos espaço. A investigação e o desenvolvimento atualmente em curso têm levado ao aparecimento de novas gerações de baterias deste tipo, caraterizadas por oferecerem ainda maior capacidade, logo maior autonomia.
(POLUENTES) Os motores a gasolina/diesel são uma importante fonte de poluição atmosférica, libertando parcelas de óxidos de azoto, monóxido de carbono, hidrocarbonetos queimados ou parcialmente queimados (provenientes da combustão incompleta) e outras partículas como chumbo, orgânicas e óxidos de enxofre. Nos últimos anos, as preocupações ambientais dos construtores têm levado a uma redução significativa deste tipo de emissões, cada vez mais na ordem do dia.
PCL
EV
PLUG-IN
Sigla de “Electric Vehicle” (veículo elétrico).
ver PHEV.
FUEL CELL
SEMI-HÍBRIDO
ou Pilha (célula) de combustível. Um veículo automóvel “Fuel Cell” (em inglês: FCV, de “Fuel Cell Vehicle”) é um tipo de automóvel elétrico que utiliza uma pilha ou célula de combustível, e não uma bateria, para alimentar o motor elétrico. Esta tecnologia gera eletricidade para o motor tipicamente recorrendo ao oxigénio do ar e a hidrogénio comprimido.
(também chamado “híbrido leve”, ou “mild hybrid” do original inglês) Tecnologia que recorre a um motor/gerador elétrico (geralmente a 48V) que entra em funcionamento em situações como as de “stop/ start” e aceleração em subida de modo a assistir o motor de combustão interna que propulsiona o automóvel, maximizando assim a eficiência do sistema e reduzindo o consumo e as emissões.
CARGA (RECARGA) Função de carregar ou recarregar a bateria de um veículo elétrico. Existem diferentes potências e modos de carga (normal, rápido, semirrápido…), para os quais são utilizados cabos e tomadas específicos.
CEME Comercializador de energia para a mobilidade elétrica.
HÍBRIDO ou HEV (de “Hybrid Electric Vehicle”). Designa um veículo automóvel que utiliza dois tipos distintos de propulsão, geralmente um motor de combustão interna associado a um motor elétrico.
Posto de carregamento lento.
PCR Posto de carregamento rápido.
PHEV de “Plug-in Hybrid Electric Vehicle”. Designa um veículo híbrido elétrico cujas baterias ou outro dispositivo de armazenamento de energia são recarregadas através de uma tomada da rede elétrica.
VOLT (V) Unidade de tensão elétrica.
ZERO EMISSÕES
kWh (quilowatt-hora) Unidade de medida de energia usada no consumo elétrico.
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MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
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Um veículo zero-emissões (em inglês: ZEV, de “Zero-Emissions Vehicle”) é um veículo que não emite qualquer tipo de gases poluentes. n
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concept-cars
PEUGEOT L750 R HYBRID Um virtual muito real...
Não é a primeira vez que uma marca apresenta um protótipo num mundo virtual, mas isso não significa que estas ideias não sejam relevantes para o mundo real. É o caso da Peugeot, que revelou um interessante modelo híbrido dentro do jogo mais recente da série Gran Turismo, o Peugeot L750 R Hybrid. Criado exclusivamente para o novo Gran Turismo Sport, disponível apenas para PlayStation 4, o L750 R é uma evolução do anterior L500 R. Este tinha sido criado em 2016 para comemorar o centenário da vitória da marca francesa nas 500 Milhas de Indianapolis, com o competitivo L45, pelas mãos do britânico Dario Resta. O novo L750 R leva o conceito do L500 numa nova direção, permitindo à Peugeot testar as performances de um desportivo num mundo quase real...
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MOTOR HÍBRIDO COM 750cv A Peugeot combina um propulsor a gasolina de 580 cv às 10.000 rpm com um motor elétrico de 170 cv, para uma potência total de 750 cv. O motor elétrico recebe energia de uma bateria de iões de lítio, algo que é mais comum nos carros de estrada do que nos modelos de competição híbridos.
CAIXA DE 7 VELOCIDADES VEM DA COMPETIÇÃO A Peugeot montou o conjunto de motor e transmissão de forma integrada junto ao eixo traseiro, algo comum no desporto automóvel, uma combinação chamada ‘transaxle’, que permite poupar espaço. A caixa é ativada sequencialmente e conta com sete relações, tal como na Fórmula 1.
CARROÇARIA EM CARBONO O chassis e a carroçaria são construídos em fibra de carbono, como é habitual em veículos de alta performance, assim como em carros de competição, como aconteceu aos Peugeot 905 e 908 que venceram as 24 Horas de Le Mans. Tal como o L500 R, o L750 R de competição tem um ‘cockpit’ estreito, com espaço apenas para o piloto.
CHASSIS AFINADO PARA A COMPETIÇÃO
Nada é pensado para o conforto, o L750 R roda sobre um chassis que inclui um sistema de travagem com quatro discos em carbono e sistema hidráulico de duplo circuito, jantes em magnésio e suspensão independente de braços duplos às quatro rodas, cujas molas e amortecedores podem ser regulados.
AERODINÂMICA E VELOCIDADE
Embora conte com apêndices aerodinâmicos adicionais que lhe permitem curvar bem mais depressa que o L500, o L750 R perde em velocidade de ponta, devido à resistência adicional ao ar causada pelas ‘asas’. Mesmo assim, graças ao peso de 825 kg, menos 175 kg que o seu antecessor, o novo modelo virtual atinge os 100 km/h em apenas 2,4 segundos.
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opinião
A solução está na garagem...
Texto: João Guerra Responsável de Marketing ZEEV
A
demanda de energia vai continuar a crescer nos próximos anos. A produção elétrica nacional depende 50% de recursos hídricos e em anos muito secos como 2017 a capacidade diminui e consequentemente o preço de produção sobe, sendo tipicamente refletido nos clientes.
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O consumidor está cada vez mais atento e desperto e sente necessidade de tomar medidas que tornem a sua casa/negócio eficiente, com impactos positivos na sua fatura de energia; tornando-se cada vez mais independente da rede e das flutuações de preço. A aposta em fotovoltaico é pois um caminho muito viável, com preços cada vez mais competitivos e retorno de investimento simpático. Quando a maioria dos consumos são feitos à noite, período em que o sistema fotovoltaico não está a produzir, entra outro fator que é a capacidade de armazenar. Isto é um ‘game changer’. Até muito recentemente as energias renováveis tinham um problema que era o desperdí-
O utilizador reduz a necessidade de terceiros, pois basta ter um posto de carga na sua garagem, condomínio ou escritório, e ganha independência...
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cio; quando se produzia em excesso, a energia era perdida, razão pela qual as eólicas muitas vezes param. Com o desenvolvimento das baterias, ganhamos capacidade de acumular para usar quando necessário. Se pensarmos que os veículos elétricos são baterias, percebemos que é muito mais que um carro, é energia armazenada com mobilidade. Há uns anos o telemóvel mudou o mundo, dando a capacidade de transportarmos as comunicações para onde estamos e para onde necessitamos delas. Os veículos elétricos vão mudar o mundo, pois permitem transportar e consumir energia onde é mais necessário. Cada vez vai ser mais comum ouvirmos falar em tecnologias ‘vehicle-to-grid’, que permitem devolver energia à rede, casas ou escritórios. Quando uma bateria já não serve para um carro, pode ser transformada em estacionária e armazenar energia renovável. Com os carros a combustão não temos esta capacidade e o combustível serve meramente para deslocar o veículo. Com os veículos elétricos, quando pensarmos em eficiência energética, sabemos que muitas vezes a solução está na garagem... n
guia de compras
Todos os modelos eléTricos e híbridos à venda em PorTugal
O futuro elétrico já é realidade... A substituição do motor de combustão pelo motor elétrico vai mesmo acontecer, a curto ou médio prazo. Até lá, o mercado ainda vê nos automóveis híbridos e elétricos uma alternativa e não aquilo que é convencional, mas a oferta não para de crescer. Cerca de metade das marcas presentes em Portugal vendem já hoje um automóvel ligeiro de passageiros com este tipo de energia, de todos os tamanhos, com todas as funções e com preços para todas as bolsas. Marca a marca, conheça aqui todos os elétricos e híbridos já à venda...
Híbridos n AUDI A3 SPORTBACK E-TRON Híbrido, 1.4 TFSI, 204 cv (pot. total) Consumos 1,6 l/100 km Emissões 36 g/km
PREÇOS e-tron base e-tron design e-tron sport
43.809€ 45.709€ 45.711€
n AUDI Q7 E-TRON
n BMW i8
Híbrido, 3.0 TDI, 374 cv (potência total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 48 g/km
Híbrido, 1.5 TwinPower, 362 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
PREÇOS e-tron quattro
PREÇOS desde 145.022€
94.911€
n BMW 225xe Active Tourer
n BMW 330e iPerformance
Híbrido, 1.5 TwinPower, 224 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
Híbrido, 2.0 TwinPower, 252 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Emissões 44 g/km
PREÇOS iPerformance
PREÇOS iPerformance
40.660€
blueauto
49.250€
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guia de compras
Híbridos n BMW 530e iPerformance
n BMW 740e iPerformance
Híbrido, 2.0 TwinPower, 252 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Emissões 44 g/km
Híbrido, 2.0 TwinPower, 326 cv (pot. total) Consumos 2,2 l/100 km Emissões 50 g/km
PREÇOS iPerformance
PREÇOS iPerformance 106.970€ Longo 110.120€ Longo xDrive 113.700€
n BMW X5 40e iPerformance
n DS 5 HYBRID4
Híbrido, 2.0 TwinPower, 313 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Emissões 77 g/km
Híbrido, 2.0 HDi, 200 cv (pot. total) Consumos 3,9 l/100 km Emissões 103 g/km
PREÇOS iPerformance
PREÇOS Sport Chic 54.014€
81.888€
n FORD MONDEO HEV
n HYUNDAI IONIQ HYBRID
Híbrido, 2.0 HDi, 187 cv (pot. total) Consumos 4,2 l/100 km Emissões 99 g/km
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 3,9 l/100 km Emissões 92 g/km
PREÇOS HEV Titanium
34.757€
PREÇOS Hybrid Tech 33.056€
n KIA NIRO
n KIA OPTIMA
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 4,4 l/100 km Emissões 101 g/km
Híbrido, 2.0 GDi, 205 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Emissões 33 g/km
PREÇOS Niro Niro PHEV
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63.130€
30.242€ 38.490€
PREÇOS Optima PHEV 42.500€ Optima SW PHEV45.000€
n LEXUS CT
n LEXUS IS
Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,3 l/100 km Emissões 99 g/km
Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,3 l/100 km Emissões 99 g/km
PREÇOS CT200h desde 30.080€
PREÇOS IS300h desde 43.700 €
blueauto
Híbridos n LEXUS RC
n LEXUS GS
Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,7 l/100 km Emissões 108 g/km
Híbrido, 2.5 e 3.5 VVT-i, 223 e 345 cv (pot. total), Consumos 4,4 e 6,2 l/100 km, Emissões 104 e 141 g/km
PREÇOS RC300h desde 49.560€
PREÇOS GS300h desde 55.860€
n LEXUS LS
n LEXUS LC
Híbrido, 5.0 VVT-i, 445 cv (pot. total) Consumos 8,6 l/100 km Emissões 199 g/km
Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 6,4 l/100 km Emissões 145 g/km
PREÇOS LS600h desde 136.280€
PREÇOS LC500h desde 120.000€
n LEXUS NX
n LEXUS RX
Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total) Consumos 5,1 l/100 km Emissões 117 g/km
Híbrido, 3.5 VVT-i, 313 cv (pot. total) Consumos 5,2 l/100 km Emissões 120 g/km
PREÇOS NX300h desde 49.860€
PREÇOS RX450h desde 82.770€
n MERCEDES C300h
n MERCEDES C350e
Híbrido, 2.2 CDI, 231 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 94 g/km
Híbrido, 1991 cc, 279 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 48 g/km
PREÇOS C 300h C 300h Station
PREÇOS C350e C350e Station
52.850€ 54.150€
55.350€ 56.650€
n MERCEDES CLASSE E
n MERCEDES GLC
Híbrido, 2.0 turbo, 279 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
Híbrido, 2.0 turbo, 292 cv (pot. total) Consumos 2,5 l/100 km Emissões 59 g/km
PREÇOS E 350e
PREÇOS GLC 350e GLC 350e Coupé
63.200€
blueauto
59.900€ 63.300€
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Híbridos
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n MERCEDES GLE
n MINI COUNTRYMAN S E
Híbrido, 3.5 turbo, 442 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Emissões 78 g/km
Híbrido, 1.5 turbo, 224 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
PREÇOS GLE 500e
PREÇOS Cooper ALL4
88.750€
39.350€
n MITSUBISHI OUTLANDER
n PORSCHE PANAMERA
Híbrido, 2.0 MIVEC, 160 cv (pot. total) Consumos 1,7 l/100 km Emissões 41 g/km
Híbrido, 3.0 e 4.5 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total) Consumos 2,5 e 2,9 l/100 km Emissões 56 e 66 g/km
PREÇOS PHEV Intense PHEV Instyle
PREÇOS desde
41.820€ 44.280€
117.141€
n PORSCHE CAYENNE
n TOYOTA YARIS HYBRID
Híbrido, 3.0 Turbo, 416 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Emissões 75 g/km
Híbrido, 1.5 VVT-i, 100 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km
PREÇOS desde 94.510€
PREÇOS desde 18.670€
n TOYOTA AURIS HYBRID
n TOYOTA PRIUS
Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km
Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 1,0 a 3,0 l/100 km Emissões 22 a 70 g/km
PREÇOS desde 24.470€
PREÇOS Hybrid Luxury 34.620€ Plug-In Luxury 41.200€ Plug-In Power Sky 43.200€
n TOYOTA PRIUS+
n TOYOTA C-HR HYBRID
Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km
Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 3,8 l/100 km Emissões 86 g/km
PREÇOS desde 35.500€
PREÇOS desde 28.430€
blueauto
Híbridos n TOYOTA RAV4 HYBRID
n VW GOLF GTE
Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total) Consumos 4,9 l/100 km Emissões 115 g/km
Híbrido, 1.4 TFSI, 204 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 40 g/km
PREÇOS desde 39.060€
PREÇOS GTE
n VW PASSAT GTE
n VOLVO V60
Híbrido, 1.4 TFSI, 218 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 40 g/km
Híbrido, 2.4 D, 285 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 48 g/km
PREÇOS GTE Variant GTE
PREÇOS desde 61.355€
47.538€ 50.542€
44.695€
n VOLVO XC60 T8
n VOLVO XC90
Híbrido, 2.0 T, 407 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
Híbrido, 2.0 T, 407 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
PREÇOS desde 69.544€
PREÇOS desde 87.994€
Elétricos n BMW i3
n CITROËN C-ZERO
Elétrico, 170 a 184 cv, Bateria 33 kWh Autonomia 200 km (com extensor 330 km)
Elétrico, 67 cv Bateria 14,5 kWh Autonomia 150 km
PREÇOS i3 desde 42.710€ i3s desde 46.430€
PREÇOS High Line
31.347€
n CITROËN e-BERLINGO MULTISPACE
n HYUNDAI IONIQ ELECTRIC
Elétrico, 67 cv Bateria 14,5 kWh Autonomia 150 km
Eléctrico, 120 cv Bateria 28 kWh Autonomia 250 km
PREÇOS Feel
PREÇOS Electric Tech
33.079€
blueauto
39.350€
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Elétricos
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n KIA SOUL EV
n MITSUBISHI i-MIEV
Elétrico, 110 cv Bateria 27 kWh Autonomia 212 km
Elétrico, 67 cv Bateria 14,5 kWh Autonomia 150 km
PREÇOS EV
PREÇOS i-MIEV
33.042€
26.000€
n NISSAN e-EVALIA
n NISSAN LEAF
Elétrico, 67 cv Bateria 24 kWh Autonomia 170 km
Elétrico, 150 cv, Bateria 40 kWh Autonomia 378 km
PREÇOS e-Evalia 5 lug. e-Evalia 7 lug.
PREÇOS 2.Zero
33.237€ 33.852€
30.400€
n PEUGEOT ION
n RENAULT TWIZY
Elétrico, 67 cv Bateria 14,5 kWh Autonomia 150 km
Elétrico, 13 cv Bateria 7 kWh Autonomia 90 km
PREÇOS Ion
PREÇOS de 6.406€ a 10.894€
27.390€
n RENAULT ZOE
n SMART ELECTRIC DRIVE
Elétrico, 92 cv Bateria 22 e 40 kWh Autonomia 240 e 400 km
Elétrico, 82 cv Bateria 17,6 kWh Autonomia 160 km
PREÇOS de 30.210€ a 37.510€
PREÇOS de 22.500€ a 26.050€
n VOLKSWAGEN E-GOLF
n VOLKSWAGEN E-UP!
Elétrico, 136 cv Bateria 35,8 kWh Autonomia 300 km
Elétrico, 82 cv Bateria 11,7 kWh Autonomia 90 km
PREÇOS e-Golf
PREÇOS e-up!
40.463€
blueauto
27.495€