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à descoberta do futuro do automóvel
Estreias 100% elétricas para 2023
novos modelos
Hyundai Kauai
Volkswagen ID.3
Volkswagen ID.7
Opel Mokka Electric
Dacia Jogger Hybrid 140
mercado
Elétricos de luxo
ao volante
Polestar 2
BMW 225e xDrive Active Tourer
condução autónoma Estacionamento inteligente
Veículos elétricos são mais competitivos que nunca
concepts
Mobilidade elétrica: o melhor e o pior de 2022; perspetivas para 2023 eletrificação
Mercedes-Benz
Fiat com versões eletrificadas em todos os modelos da gama
PEUGEOT INCEPTION CONCEPT
UMA
VISÃO SOBRE O FUTURO DO
AUTOMÓVEL
JOGA COM A CIDADE
Autonomia elétrica até 341 km - PEUGEOT i-Cockpit® 3D - Condução semiautónoma
Autonomia Elétrica até 341 km em ciclo WLTP. Consumo combinado WLTP (l/100km): 0 l/100km; Emissões de CO₂ WLTP (g/km): 0 g/km. As condições concretas de utilização e outros fatores poderão fazer variar os valores apresentados. Para mais informações consulte peugeot.pt06 atualidade Notícias
12 concepts
Peugeot Inception
14 mercado
Vendas em Portugal
16 novos modelos
Volkswagen ID.3
18 mercado
Veículos Elétricos são mais competitivos que nunca
20 novos modelos
Hyundai Kauai
22 eletrificação
Fiat com versões eletrificadas em todos os modelos da gama
24 novos modelos
Opel Mokka Electric
26 ao volante
Polestar 2
Long Range Single Motor
32 entrevista
Miguel Pinto Managing Director – Polestar Portugal
36 novos modelos
Dacia Jogger Hybrid 140
38 agenda
Estreias 100% Elétricas para 2023
44 novos modelos
Volkswagen ID.7
46 ao volante
BMW 225e xDrive Active Tourer
52 condução autónoma Estacionamento inteligente Mercedes-Benz
54 atualidade Em números...
56 mercado
Elétricos de luxo: inovação para quem paga
60 glossário da Mobilidade elétrica
61 guia de compras
Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal
78 revista de imprensa
Declarações em destaque
80 mobilidade elétrica
Mobilidade elétrica:
o melhor e o pior de 2022; perspetivas para 2023
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À DESCOBERTA DO FUTURO DO AUTOMÓVEL
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Ainda melhor...
Em 2022 assistimos a um cenário que alguém classi cou como de “tempestade perfeita”, com a guerra em plena Europa a agravar em muito a crise energética que já se sentia e a afetar seriamente uma economia em recuperação após dois anos de pandemia; e que no caso do mercado automóvel trouxe di culdades ainda maiores a um setor já confrontado com sérios problemas de logística, escassez de componentes e na produção e entrega de novos veículos.
Ainda assim, o cenário dramático do ano agora terminado poderá ter contribuído, ainda que da maneira menos desejada, para relembrar a relevância da energia baseada em combustíveis fósseis na geopolítica e em particular no transporte rodoviário; e dessa forma relembrar a importância da descarbonização. Terá sido apenas coincidência, mas no setor automóvel 2022 será relembrado como um ano histórico justamente pela con rmação da vontade europeia em reduzir a zero as emissões dos veículos novos até 2035, o que na prática signi ca a interdição de vender a partir dessa data carros de motor a combustão. Na Europa a palavra de ordem é pois, mais que nunca, eletri cação. Se os legisladores assim o decidiram, a indústria contribui para esse desígnio acelerando a transição energética, como bem demonstram os sucessivos anúncios de lançamento ou calendarização de novos modelos elétricos nas gamas de todas as marcas automóveis: o exemplo mais recente pode ser constatado nas páginas desta edição que resumem as estreias 100% elétricas con rmadas para 2023, novo ano em que iremos assistir à chegada de novidades ao incrível ritmo de pelo menos um novo modelo por semana…
Com tanta oferta, para os consumidores será ainda mais óbvia a opção pela mobilidade elétrica, tornando-se assim fácil prever para este ano que agora começa a continuação da tendência de crescimento das energias alternativas, e em especial da motorização BEV (veículos elétricos a bateria, que cresceram mais de 34% em 2022), no total das vendas de carros novos no mercado nacional. Escolher um automóvel elétrico é agora uma opção óbvia também porque a sua utilização no dia a dia está cada vez mais facilitada graças ao alargamento da rede de acesso público, que no nal do último ano já chegava a todos os municípios do país e somava mais de 3100 postos. Além de que, tal como ilustra outro tema em destaque nesta primeira edição de 2023, mesmo contando com o aumento dos preços da energia, os custos dos veículos elétricos são agora mais competitivos do que nunca: de acordo com o mais recente estudo “Car Cost Index” da LeasePlan, quando comparado com o dos veículos a combustão equivalentes, o Custo Total de Propriedade (que engloba todos os custos envolvidos na propriedade e utilização de um automóvel, incluindo combustível/energia, depreciação, impostos, seguros, manutenção) de um veículo elétrico em Portugal é mais económico qualquer que seja o segmento considerado.
Por tudo isso, pese embora um contexto global marcado por fortes constrangimentos, se pelo menos para a mobilidade elétrica o ano de 2022 já foi o melhor de sempre em Portugal, o novo ano de 2023 que agora se inicia só poderá ser ainda melhor…
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PEUGEOT LÍDER DE MERCADO NOS BEV E PHEV
Os Peugeot 2008 e 208 foram os automóveis mais vendidos em Portugal no último ano, contribuindo para dar à marca francesa a liderança absoluta de vendas no mercado nacional em 2022, com uma quota de 11,6% no total de ligeiros matricu-
lados. Uma liderança que se estendeu às novas motorizações eletrificadas, com a Peugeot a terminar o ano de 2022 como primeira marca generalista nas vendas de veículos de baixas emissões, tendo sido líder de mercado nos automóveis 100% elé-
tricos, com 1884 unidades vendidas (os Peugeot e-208, e-2008 e e-Rifter foram os modelos BEV mais vendidos dos respetivos segmentos) e uma quota de 10,1%; e também nos híbridos plug-in, com uma quota de 6,8% e 1093 unidades vendidas.
Tesla vai apresentar plataforma de nova geração
A norte-americana Tesla confirmou para 1 março 2023 a realização do seu “Investor Day” anual, evento essencialmente financeiro mas para o qual promete também detalhes a nível das linhas de produção e dos planos de expansão a longo prazo da marca, bem como a revelação da sua plataforma de 3.ª geração: antecipada como sendo mais eficiente em termos de custos e de timing de produção, esta nova plataforma poderá servir de base ao há muito esperado novo modelo de entrada na gama Tesla, um possível Model 2 de preço bem mais acessível que os Model 3 e Model Y, novidade ainda não confirmada oficialmente mas que vários analistas de mercado projetam poder vir a ser lançada não antes de 2024 de modo a não abrandar as vendas tendencialmente em alta da gama atual.
Stellantis acelera condução autónoma
A Stellantis anunciou ter finalizado a aquisição da aiMotive, start-up líder no desenvolvimento de inteligência artificial avançada e de software de condução autónoma. A aiMotive irá agora operar como subsidiária da Stellantis, mantendo a sua independência operacional de modo a fornecer parte do seu atual portefólio de produtos tecnológicos a clientes externos. O fabricante automóvel que detém marcas como Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, DS Automobiles, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel e Peugeot considera que o acesso a
tecnologia especializada da aiMotive representa um grande impulso para o desenvolvimento a médio prazo da sua plataforma tecnológica de condução autónoma STLA AutoDrive, uma das soluções avançadas impulsionadas por inteligência artificial que a Stellantis quer disponibilizar a partir de 2024 na sua nova geração de modelos elétricos e que irá oferecer capacidade de condução autónoma de nível 3 (nível no qual a operação avançada do veículo pode já ser parcialmente transferida para o sistema automatizado).
Citroën vai comercializar edição limitada “My Ami Buggy”
De modo a dar resposta ao sucesso da primeira versão lançada em França em junho do ano passado (os 50 exemplares colocados então à venda esgotaram em menos de 18 minutos), a Citroën vai comercializar uma nova série de 1000 unidades do “My Ami Buggy”, edição limitada do quadriciclo elétrico Ami: esta nova série será distribuída em vários países onde o Ami é comercializado, incluindo Portugal, estando a abertura das encomendas prevista para o final do primeiro trimestre de 2023 e as primeiras entregas para o segundo semestre do ano.
Power Dot instala carregadores elétricos em hotéis Accor na Europa
Maior empresa portuguesa a operar com carregadores para veículos elétricos na Europa, a Power Dot acaba de assinar uma parceria com a multinacional francesa Accor destinada a equipar com pontos de carregamento os hotéis desta cadeia em Portugal, França, Itália e Espanha: a operação arranca em breve com uma fase-piloto do projeto que envolve a instalação de carregadores rápidos e ultrarrápidos em 114 parques de estacionamento dos hotéis Ibis, Mercure, Novotel, Pullman e Sofitel, podendo contemplar no total cerca de 1800 unidades hoteleiras do grupo Accor em Portugal, França, Itália e Espanha. Já presente em 6 mercados europeus (Portugal, Espanha, França, Luxemburgo, Polónia e Bélgica), a Power Dot distingue-se pelo modelo de negócio inovador, uma vez que assegura de forma 100% gratuita a instalação, gestão e manutenção de carregadores para veículos elétricos integrados em espaços que fazem parte da rotina dos condutores (parques de estacionamento de acesso público localizados, por exemplo, em shoppings, supermercados, retail parks, restaurantes, hotéis, ginásios, hospitais e municípios), repartindo lucros com os proprietários desses espaços. Em Portugal a Power Dot possui atualmente 850 pontos de carregamento em operação e outros 500 em instalação, estando já presente em 157 municípios nacionais, incluindo ilhas, tendo como objetivo chegar aos 2000 pontos até 2025 e aos 4000 pontos em 2030.
l A Stellantis confirmou a produção nas suas fábricas localizadas em França de 12 modelos elétricos, entre eles as novidades e-308, e-308 SW, e-408, e-3008 e e-5008 da marca Peugeot bem como um futuro SUV elétrico da Citroën.
l Já está ativo em Coimbra o mais recente dos 10 “hubs” de carregamento previstos no âmbito de um investimento público (são financiados pelo Fundo Ambiental) destinado a reforçar a rede nacional de recarga de veículos elétricos: operada pelo Prio Energy, esta infraestrutura conta com 1 PCUR (160 kW), 3 PCR (60 kW) e 5 PCN (22 kW).
l A Mazda prepara-se para apresentar no mercado europeu uma nova solução mecânica para o seu modelo MX-30, disponibilizando a partir da próxima primavera uma variante híbrida plug-in que irá integrar um gerador elétrico alimentado por um motor rotativo de nova geração.
l O SUV Q6 e-tron vai mesmo ser lançado em 2023 na gama elétrica da Audi: o início de produção deste novo modelo na fábrica de Ingolstadt, Alemanha, foi já oficialmente confirmado para este ano.
l A Renault é a primeira marca automóvel a oferecer a aplicação Waze integrada diretamente no sistema multimédia da viatura: esta nova experiência está disponível nos países europeus para todos os clientes dos novos Renault Austral e Mégane E-TECH 100% Elétrico equipados com ecrã OpenR e sistema OpenR Link com Google integrado.
l No último ano a gama Recharge (modelos eletrificados) representou 71% do total das vendas nacionais da Volvo e o peso dos modelos 100% elétricos ascendeu aos 18%, com o mercado português a evidenciar assim índices de eletrificação superiores à média europeia da marca.
TOYOTA: MOTORIZAÇÃO HÍBRIDA PLUG-IN PARA A NOVA GERAÇÃO C-HR
Uma das novidades recentemente reveladas pela Toyota foi o C-HR Prologue, protótipo que antecipa a próxima geração do “crossover” C-SUV que é atualmente um dos modelos mais populares na gama do construtor japonês. O estudo que antecipa o novo C-HR destaca-se pelo design ainda mais distintivo que a atual geração, mantendo-se o ADN de estilo desportivo do modelo original mas acrescentando-lhe rodas de maiores dimensões e projeções de carroçaria mais curtas que reforçam o seu impacto visual, com a marca a prometer ainda um interior com maior habitabilidade. Mas o maior destaque será mesmo ao nível da motorização, já que este C-HR Prologue prevê uma oferta eletrificada mais ampla ao juntar à atual versão híbrida integral (HEV) também uma varian-
te híbrida plug-in (PHEV), fortalecendo assim uma gama de modelos Toyota já caracterizada pela opção multi-tecnológica a nível de motores. A nova geração do C-HR deverá ser
revelada já em 2023, uma vez que a Toyota adianta ser o C-HR Prologue agora apresentado a “visão de um carro que em breve vai dar nas vistas nas estradas de toda a Europa”.
Kia EV6 eleito Carro Empresa do Ano
O Kia EV6 GT-Line foi eleito “Carro de Empresa Ligeiro de Passageiros do Ano” pelo júri dos Prémios Fleet Magazine, um dos mais prestigiados galardões do setor automóvel nacional dedicado ao segmento de frotas. Ao mais importante título, que resultou da obtenção do maior número de votos entre todos os modelos a concurso, o modelo 100% elétrico da Kia juntou ainda o primeiro lugar nas categorias de “Carro Elétrico de Empresa” e de “Carro de Empresa de valor superior a 35 mil euros”. Organizada pela revista Fleet Magazine, esta iniciativa contou com a participação de um júri composto por 12 gestores
de frota/decisores de compra de veículos para empresa, que realizaram testes dinâmicos com os diferentes modelos a concurso. Preço, qualidade de construção, conforto, desempenho dinâmico, eficiência, tecnologia e enquadramento na frota de uma empresa foram algumas das áreas escrutinadas pelos jurados. Esta nova conquista do EV6 é a mais recente de um vasto conjunto de prémios que já recebeu desde a sua introdução no mercado, com destaque para o de “Carro do Ano Europeu” 2022 e o Troféu Volante de Cristal para “Elétrico do Ano” 2022.
Grupo Volkswagen: Seat vai produzir componentes para a família “Small BEV”
Além dos planos para investir 5 mil milhões de euros no desenvolvimento de novos modelos, nomeadamente para eletri car as suas marcas Seat e Cupra, a Seat S.A. está agora empenhada em desempenhar um papel relevante nos veículos elétricos urbanos que o Grupo Volkswagen prevê lançar nos próximos anos. Uma nova con rmação desse papel é a notícia recente de que a Seat se prepara para converter a sua fábrica catalã de El Prat de Llobregat para a produção de componentes de veículos elétricos: um dos três centros de produção do fabricante de automóveis espanhol, a Seat Componentes passará a contar com cinco novos projetos destinados ao fabrico de componentes para a família “Small BEV”, uma nova gama de modelos citadinos a bateria de dimensões compactas e preço económico; a partir de 2025 essa fábrica da Seat S.A. irá assim produzir cinco peças (o diferencial, a junta de direção, a bateria E-Box, o KMM – módulo de refrigeração da bateria – e o alumínio do motor elétrico) que vão equipar essa família de pequenos veículos 100% elétricos das marcas Cupra, Volkswagen e Skoda.
EX30:
Uma das primeiras marcas automóveis a comprometer-se com a eletri cação, a Volvo tem como objetivos declarados no seu calendário rumo às zero-emissões passar a fabricar apenas carros 100% elétricos até 2030 e que este tipo de motorização represente metade das suas vendas globais já em 2025. Para o conseguir, irá lançar até lá um novo modelo 100% elétrico todos os anos: depois do topo de gama elétrico EX90 recentemente apresentado, a próxima novidade poderá bem ser o EX30, um novo SUV compacto que dará acesso à gama totalmente elétrica da marca sueca e que deverá ter estreia mundial este ano, tendo sido já con rmado pelo próprio CEO da Volvo Cars, Jim Rowan.
Volvo confirma novo modelo elétrico
BMW
OS PREÇOS DO MERCEDES EQE SUV
No ano agora terminado a BMW consolidou a sua aposta numa frota automóvel cada vez mais sustentável, com os modelos BEV e PHEV a representarem 46% do total de vendas da marca (+9,6% em relação a 2021), enquanto os veículos exclusivamente elétricos cresceram 138,1% de modo a atingirem no final de 2022 um share de 15%. O crescimento sustentado na venda de veículos eletrificados repetiu-se também na outra marca automóvel do Grupo BMW, com os modelos BEV e PHEV a reforçarem a sua importância na performance comercial da Mini ao representarem 42% das vendas globais conseguidas em 2022, tendo crescido 10,4% no último ano.
A Mercedes-Benz anuncia o início das vendas para o EQE SUV, o mais recente modelo da sua gama 100% elétrica EQ. A versão mais versátil do EQE junta-se assim à já anteriormente disponível variante SUV da limousine executiva EQS, oferecendo as principais inovações do modelo topo de gama numa carroçaria mais compacta e dinâmica. O Mercedes EQE SUV já pode ser encomendado nas motorizações 350+, 500 4Matic e AMG 43 4Matic e tem preços anunciados a partir de 91.950€.
A recentemente apresentada nova geração Q8 e-tron prepara-se para se juntar à família de modelos elétricos Audi, posicionando-se como topo de gama na oferta de veículos a bateria da marca de Ingolstadt. O lançamento do Audi Q8 e-tron em Portugal está agendado para o próximo mês de mar-
ço, com as duas carroçarias, e-tron e Sportback e-tron, a poderem ser encomendadas já a partir de fevereiro (enquanto as versões mais desportivas, SQ8 e-tron e SQ8 Sportback e-tron, vão ficar disponíveis para encomenda a partir da primavera 2023 e serão lançadas na Europa em finais de maio),
sendo estes os preços anunciados para o mercado nacional:
: modelos BEV e PHEV já são 46% das vendasAudi Q8 e-tron chega em março
A mais recente atualização feita pela Jaguar ao SUV F-Pace oferece, além de especificações melhoradas em todas as versões, o reforço da autonomia em modo elétrico da variante P400e: a otimização do sistema de baterias permite agora a este modelo de motorização híbrida plug-in viajar até 65 km sem emissões em ciclo combinado WLTP, o que representa um aumento de mais de 20% (a autonomia era de 53 km). Isso é possível graças à utilização de uma bateria de iões de lítio maior, que inclui agora 9 módulos em vez de 8, aumentando assim a capacidade de armazenamento de energia para 19,2 kWh. Esta melhoria permite também reduzir as emissões de CO2 e o consumo de combustível.
Carregamento de veículos elétricos: Fundo Ambiental renova apoio financeiro
“Na atual conjuntura de evolução da tarifa de energia no setor elétrico, importa manter alguma estabilidade nos preços de carregamento na rede de mobilidade elétrica nacional, através de um apoio aos utilizadores de veículos elétricos que ajude a promover a adoção deste tipo de veículos”: é assim que o Ministério do Ambiente e da Ação Climática enquadra a decisão de apoiar financeiramente, via Fundo Ambiental, os Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) para cobertura parcial dos custos associados ao carregamento de veículos elétricos durante o ano de 2023. Esse apoio traduz-se num desconto de 0,1902€ por cada carregamento, devendo os CEME repercuti-lo nas faturas dos utilizadores de veículos elétricos. Tal como sucedeu no ano passado, esta medida constante de um despacho já publicado em Diário da República compensa o anunciado aumento das tarifas da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica, não permitindo que o mesmo seja transmitido aos utilizadores de veículos elétricos.
Jaguar: mais 20% de autonomia para o F-Pace P400e
PEUGEOT INCEPTION CONCEPT
UMA VISÃO SOBRE O FUTURO DO AUTOMÓVEL
A Peugeot tem no Inception Concept a sua visão para um futuro que se adivinha muito próximo, prevendo uma revolução no conceito de carro elétrico: muito mais compacto e baixo, com baterias muito mais eficientes, e um carro que deverá ser tão divertido de conduzir como confortável para todos os ocupantes, com a informação a ser parte importante da experiência diária e um amplo recurso a materiais selecionados a ajudar a reduzir a pegada de carbono. Com 680 cv de potência total e tração às 4 rodas, mas tão fácil de guiar como se fosse um jogo de computador, e equipado com condução autónoma de quarta geração, este verdadeiro manifesto de design e tecnologia automóvel revela a sua importância para a marca ao ter sido apresentado como inspiração para novos modelos elétricos, até os mais compactos, a lançar pela Peugeot a partir de 2025. Muito mais do que apenas mais um protótipo futurista, este Inception Concept inaugura assim uma nova era para o construtor francês e personifica a visão Peugeot para os seus futuros veículos elétricos, aqueles com os quais pretende cumprir a sua ambição de ser a marca elétrica líder na Europa em 2030.
AERODINÂMICA FLUIDA
A nova linguagem de design da Peugeot não pode ser apenas bela, também tem que ser prática e tornar o carro mais eficiente. Repleto de superfícies vidradas, o Inception reduz a resistência aerodinâmica com uma carroçaria extremamente baixa para um carro elétrico, de apenas 1,34 metros. As jantes de 20 polegadas também tornam o fluxo de ar mais eficiente para reduzir os consumos energéticos.
COCKPIT FUTURISTA
O habitáculo i-Cockpit, desenhado à volta do condutor para que este se sentisse como um aviador, dá lugar a uma nova evolução do conceito, que a Peugeot batizou “Hypersquare”. Inspirado nos controlos dos videojogos, transforma o volante num sistema totalmente eletrónico, com botões operados pelo polegar, uma mistura de PlayStation e smartphone. Confortável e intuitivo, transmite a informação para ser visualizada num cluster de 360 graus.
MATERIAIS DO FUTURO
Para reduzir o impacto ambiental dos seus veículos durante todo o processo de produção e vida útil, a Peugeot recorreu a materiais como têxteis forjados em poliéster reciclado, aço galvanizado em bruto, veludo artificial feito de materiais reciclados e bolsas insufláveis nos assentos. O resultado final é um ambiente com cores leves, acabamentos metálicos e superfícies vidradas, ampliando a sensação de espaço.
BATERIA EFICIENTE
O Inception estreia uma nova e eficiente bateria de 800 volts, com capacidade de 100 kWh, que lhe permite percorrer 150 km com apenas cinco minutos de carga num carregador de corrente contínua, com um consumo de apenas 12,5 kWh por cada 100 km. Fornece energia a dois motores com uma potência total combinada de 500 kW (680 cv), o que lhe permite atingir os 100 km/h em menos de três segundos.
VENDAS DE AUTOMÓVEIS EM PORTUGAL
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ENERGIAS ALTERNATIVAS
“De janeiro a dezembro de 2022, 40,5% dos veículos ligeiros de passageiros matriculados novos eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos. Em particular, verifica-se que 11,4% nos veículos ligeiros de passageiros novos eram elétricos”
VOLKSWAGEN CONFIRMA MODELO ELÉTRICO DE PREÇO ECONÓMICO
Estreada em 2019 com o ID.3, a plataforma “Modular Electric Drive System” (MEB) desenvolvida pela Volkswagen especificamente para servir de base aos seus novos veículos elétricos deu já origem a mais de meio milhão de automóveis a bateria, destacando-se pela flexibilidade ao poder ser usada para construir uma ampla variedade de modelos, desde compactos a SUVs e comerciais, das várias marcas do Grupo Volkswagen. Agora, o fabricante alemão anuncia como novidade uma nova geração dessa plataforma: a MEB+ irá potenciar as vantagens da MEB original, tendo o seu desenvolvimento sido centrado na melhoria das tecnologias de carregamento e do sistema de baterias, duas das características mais relevantes num carro elétrico; além de representar um importante avanço ao nível da capacidade digital e das funcionalidades autónomas, dois fatores decisivos para os automóveis do futuro. Com a Volkswagen a revelar desde já que a arquitetura MEB+ utilizará uma nova geração de baterias apta a oferecer autonomias até aos 700 km e permitirá tempos de carregamento mais curtos ao disponibilizar velocidades de recarga de 175 kW ou mesmo 200 kW. Ao mesmo tempo que anunciou a futura plataforma MEB+, a Volkswagen confirmou também a expansão do número de modelos baseados na atual MEB, com o lançamento já previsto de 10 novidades 100% elétricas da marca até 2026, incluindo um novo modelo de entrada de gama cujo preço deverá rondar os 25 mil euros.
A Brisa anunciou ter investido mais de 40 milhões de euros nas áreas de serviço situadas na sua rede de autoestradas, num plano de investimento que incluiu também o reforço do número de postos de carregamento elétrico de modo a responder à crescente procura dos clientes: a oferta de carregadores foi alargada a 11 autoestradas, que contam já com 82 postos de carregamento, num investimento de cerca de 10 milhões de euros realizado com os parceiros da Brisa para este segmento. Manuel Melo Ramos, administrador da Brisa, confirma a transição energética e a mudança para a mobilidade elétrica como uma prioridade da concessionária de autoestradas, destacando: “Há dois anos tínhamos 17 postos de carregamento, agora mais do que quadruplicámos a oferta. Hoje já é possível ir de norte a sul do país numa viatura elétrica sem problemas de carregamento”.
Mercedes anuncia rede global de carregamento rápido
A Mercedes-Benz vai lançar uma rede própria de carregamento rápido para veículos elétricos. Essa infraestrutura estará disponível à escala mundial, começando pela América do Norte e estendendo-se depois à Europa, à China e a outros mercados: a construção da rede vai arrancar ainda este ano e a marca alemã prevê que esteja em funcionamento pleno até ao final da década, altura em que deverá contar com cerca de 10 mil carregadores de alta potência (até 350 kW), instalados em cidades e centros urbanos, na proximidade de vias principais e de zonas estratégicas de comércio e serviços. Esses “hubs” de carregamento Mercedes estarão acessíveis a todos os utilizadores de veículos elétricos, embora os clientes da marca tenham acesso preferencial aos mesmos.
Veículos elétricos: autoestradas Brisa quadruplicam postos de carregamento
VOLKSWAGEN ID.3
MELHORAMENTOS CONTÍNUOS
Ainda não mostra a idade, mas a Volkswagen achou que estava na hora do ID.3 ser renovado, pelo que no final do ano vai surgir de cara lavada e com mais tecnologia.
Parece que foi ontem que a Volkswagen lançou o seu primeiro automóvel elétrico. Mas rapidamente a marca se viu rodeada de concorrentes, pelo que está na altura de fazer uma grande atualização ao ID.3. A marca alemã já chama a esta a segunda geração do seu elétrico familiar, mas o carro continua a ser feito na comprovada plataforma MEB, com as primeiras unidades previstas para entrega no nal do ano.
A VW não anunciou ainda se fará alterações à bateria de 58 kWh ou ao motor elétrico de 150 kW (204 cv). Por isso, tecnicamente, o ID.3 não será muito diferente do modelo atual, pelo que a maior parte das atualizações serão feitas ao nível do design e do interior. O ID.3 deverá manter as mesmas linhas básicas, mas com alguns re namentos para o tornar mais jo-
vem aos olhos do público. O equipamento base vai ser reforçado em todas as versões, incluindo um novo software, atualizado através da internet tal como o atual, com vários comandos operados pelo condutor a partir do novo ecrã de 12 polegadas. O planeamento de viagem passa a ser mais e ciente na busca por pontos de carga para a bateria. O habitáculo ganha dois porta-copos, enquanto a bagageira passará a contar com um novo compartimento inferior.
Outros sistemas vão ser alvo de alterações para facilitar a vida ao condutor em pequenos aspetos da condução. O destaque vai para o Travel Assist, um sistema de condução autónoma parcial, que usa análise contínua de dados partilhados entre veículos para analisar as condições da estrada e manter o veículo estável no centro da faixa de rodagem. A assistência ao estacionamento inclui agora uma função de memória.
Veículos elétricos são mais competitivos que nunca
Apesar do aumento dos preços da energia, os custos dos veículos elétricos (VE) são mais competitivos do que nunca: em quase todos os segmentos e países europeus, os VE estão agora ao mesmo preço, ou até mais competitivos, do que os automóveis a gasolina ou a diesel, apesar do aumento dos preços do combustível e da eletricidade, numa análise efetuada com base no TCO (custo total de propriedade). E no caso particular do mercado português, quando comparado com o dos veículos a combustão equivalentes, o custo total de propriedade dos veículos elétricos é mesmo mais económico em todos os segmentos analisados!
Essa é a grande conclusão retirada da mais recente edição do Car Cost Index que a LeasePlan acaba de publicar. Agora na sua sexta edição, este relatório anual faz uma análise comparativa abrangente do Custo Total de Propriedade (TCO) de um automóvel – o TCO tem em conta todos os custos envolvidos na propriedade e utilização de um veículo, incluindo combustível/energia, depreciação, impostos, juros, seguros e manutenção. Esses custos são calculados, em média, durante os primeiros quatro anos de proprieda-
de, assumindo uma quilometragem anual de 30.000 km, e o índice classi ca um veículo elétrico como de custo competitivo quando o seu valor não ultrapassa em mais de 5% o dos seus equivalentes a motor de combustão.
O “Car Cost Index” 2022 analisou em detalhe o custo total de propriedade e utilização de um automóvel em 22 países europeus (Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido), desde o segmento do utilitário até ao segmento do grande familiar, tendo as suas conclusões sido agora divulgadas pela LeasePlan, empresa que é não só líder global em “car-as-a-service” (conceito no qual o carro é entendido como um serviço, fornecido a quem pretende usar um veículo sem ter os incómodos associados à sua propriedade), gerindo aproximadamente 1,9 milhões de veículos em 29 países, como está também empenhada em assumir um papel de liderança na transição para a mobilidade sustentável, tendo estabelecido como objetivo alcançar as zero emissões líquidas da sua frota nanciada até 2030.
Estas
são as principais conclusões do “Car Cost Index” 2022 da LeasePlan:
Apesar da in ação dos preços da energia, os custos de abastecimento continuam a ser signi cativamente mais baixos para os veículos elétricos do que para os veículos a gasolina e diesel: os custos de energia representam 15% do custo total de propriedade de um VE, enquanto para os condutores a gasolina e diesel o valor é de 23% e 28%, respetivamente
Em quase todos os países da Europa, o TCO dos VE, em quase todos os segmentos, é o mesmo ou mais baixo do que para os veículos a gasolina ou gasóleo
Os VE utilitários são competitivos em termos de custos em 18 dos 22 países europeus analisados
Os VE médio-familiar são competitivos em termos de custos em 19 dos 22 países europeus analisados
Os VE médio-familiar premium são competitivos em termos de custos em 18 dos 22 países europeus analisados
O custo médio mensal de utilização de um veículo varia muito na Europa – desde 905 euros por mês na Grécia a 1.313 euros na Suíça
Em Portugal o TCO dos veículos elétricos é mais económico, em todos os segmentos analisados, quando comparado com o de veículos a combustão
Existem mais modelos VE no mercado do que nunca (o primeiro “Car Cost Index” contabilizava apenas 11 VE, enquanto a edição deste ano inclui já 33 modelos)
T.C.O. MÉDIO EM PORTUGAL POR TIPO DE MOTORIZAÇÃO
Compact (C1 & SUV-C1)
BEV is cost competitive in the D1 segment in all countries (19/22), except for Poland, Italy and the Czech Republic
Comentando essas conclusões, o CEO da LeasePlan, Tex Gunning, destaca que “Os VE são a melhor forma de proteger os condutores dos custos dos combustíveis que estão a subir em echa”, acrescentando que “Infelizmente, os governos estão a abrandar nos incentivos aos VE demasiado cedo, mesmo em países com objetivos ambiciosos de emissões zero” e alertando que “Precisamos de políticas consistentes a longo prazo, que garantam que o VE seja a escolha mais acertada para todos os condutores”
EVs are the most affordable option in virtually all researched countries for the D2 segment (18/22 countries)
BEV – elétrico a bateria; PHEV - híbrido plug-in
HYUNDAI KAUAI
VIAJANTE UNIVERSAL
A próxima geração do Hyundai Kauai está quase a chegar, com motor híbrido, plug-in ou elétrico, este é o mais importante e o primeiro a chegar.
Quando criou o Kauai, a Hyundai adaptou-se a um novo tipo de cliente, com uma vida urbana ativa e que quer dar nas vistas. Agora, o crossover sul-coreano prepara-se para car mais maduro, crescendo em tamanho e com a preocupação ambiental a ganhar mais relevância. A nova geração chega este ano, começando pela variante elétrica.
Do pouco que já se sabe, o novo Kauai será maior, crescendo em 60 mm na distância entre eixos e 150 mm em comprimento, espaço adicional aproveitado para tornar o habitáculo mais confortável. Os comandos das mudanças passam para trás do volante, libertando mais espaço para arrumação na consola central montada entre os bancos. A Hyundai também promete bancos mais compactos e ergonómicos na traseira, bem como uma bagageira de maiores dimensões. O painel de instrumentos e a consola central permitem visualizar informação através de dois ecrãs de 12,3 polegadas.
A Hyundai ainda não divulgou detalhes da performance do Kauai, mas a julgar pelo seu “primo” Kia Niro espera-se que a versão elétrica use a mesma bateria de 64,8 kWh, para fornecer energia ao motor de 150 kW (204 cv) de potência, percorrendo mais de 460 quilómetros antes de precisar de recarregar. Mais tarde deverão surgir o híbrido convencional, com 141 cv; e o híbrido plug-in, com 183 cv, emissões de CO2 reduzidas e mais de 60 km de autonomia elétrica. As jantes de 19 polegadas deixam antecipar o potencial para um comportamento a apontar para o desportivo.
RUMO AO OBJETIVO DE SE TORNAR UMA MARCA 100% ELÉTRICA ATÉ 2027
FIAT com versões eletrificadas em todos os modelos da gama
AFiat é outra das marcas em fase de aceleração da sua transição energética, sendo mesmo uma das primeiras que vai atingir a eletri cação total ao ter anunciado como ambicioso objetivo chegar ao ano 2027 com uma gama constituída exclusivamente por automóveis 100% elétricos. Uma mudança radical
necessariamente feita por etapas, com o centenário fabricante automóvel italiano a assinalar agora ter cumprido mais uma, propondo versões eletri cadas em todos os modelos da sua gama atual, já hoje disponíveis com sistemas que vão desde a hibridização suave até às motorizações 100% elétricas.
DO NOVO 500 BEV...
No catálogo da Fiat o grande destaque é o 500, modelo histórico cuja nova geração estreou tecnologia puramente elétrica e cuja popularidade faz dele um dos veículos BEV (elétricos a bateria) mais vendidos no mercado europeu. Verdadeiro ícone automóvel e ponta-de-lança da estratégia de eletri cação da marca italiana, o novo 500e está disponível com dois níveis de autonomia, atingindo entre 190 km e 320 km com uma carga de bateria, o su ciente para cumprir as necessidades quotidianas da maioria dos utilizadores de veículos elétricos. A atual gama 500e está disponível nas carroçarias berlina, cabrio e 3+1 (esta com uma terceira porta) e estruturada em 3 níveis denominados Novo 500, (RED) e série especial “La Prima by Bocelli”, oferecendo além do seu indiscutível charme o melhor
em tecnologia, conectividade e segurança através de uma dotação alargada de equipamento inovador e até inédito no segmento dos automóveis citadinos.
Além do 500e, a oferta 100% elétrica da gama Fiat estende-se ainda a 3 modelos apontados ao mercado dos veículos comerciais, segmento cuja utilização profissional eminentemente urbana valoriza cada vez mais a mobilidade zero-emissões: o recentemente lançado E-Doblò (novidade equipada com motor elétrico de 136 cv e bateria de 50 kWh que permite uma autonomia superior a 280 km), o E-Scudo e o E-Ducato.
... AOS MODELOS MHEV
E além dessas propostas puramente elétricas, também todo o restante catálogo de produtos automóveis da Fiat inclui já algum tipo de eletrificação, complementando as motorizações BEV a bateria com soluções do tipo “mild hybrid” (MHEV), tecnologia de eletrificação ligeira ou suave que equipa automóveis com um sistema que fornece assistência elétrica ao motor a combustão, com evidentes benefícios ao nível de consumos e de emissões.
Nessa gama “híbrida suave” volta a destacar-se o icónico Fiat 500, que além da versão 100% elétrica está também disponível em versões com tecnologia MHEV, nas carroçarias berlina e cabrio: em ambos os casos proposto com um motor de 70 cv, graças à eletrificação anuncia emissões CO2 de apenas 106-108 g/km e um consumo combinado de 4,6-4,8 l/100 km, valores muito competitivos no seu segmento. Igualmente dotada dessa tecnologia MHEV está a carroçaria SUV do 500, cujo motor Hybrid desenvolve 130 cv e binário máximo de 240 Nm
às 1500 rpm, com a marca a declarar um consumo de combustível abaixo dos 6 l/100 km. O Panda é outro modelo da gama Fiat a dispor dessa mesma tecnologia, que equipa tanto a versão mais urbana City como o mais aventureiro Cross, para as quais estão anunciadas emissões a partir de 111-112 g/km e um consumo de combustível de 4,9 l/100 km. Já no segmento dos compactos, as carroçarias de 5 portas e “station wagon” do Tipo incluem uma versão MHEV de 130 cv, com emissões de 133 g/km e consumo reduzido aos 5,9 l/100 km de acordo com as normas WLTP.
A par da assistência elétrica ao motor que ajuda a reduzir consumos e emissões, no caso do 500X MHEV e do Tipo MHEV a tecnologia “mild hybrid” torna ainda possível realizar as manobras de estacionamento em modo 100% elétrico. l
OPEL MOKKA ELECTRIC
PRAZER ENERGÉTICO
A Opel quer reforçar a sua imagem ecológica e está a adotar o nome Electric para a sua nova geração de automóveis. O próximo é o Mokka, que ressurge em 2023 com o apelido “Electric”, um motor mais potente e autonomia aumentada para mais de 400 quilómetros.
Depois do lançamento do Astra Electric, a Opel começou agora a modi car o restante da sua gama eletri cada, com o nome Electric a reforçar a ideia que os seus automóveis deste género são cada vez mais importantes para a marca alemã. Assim, o próximo modelo a adotar este nome vai ser o Mokka, com o Mokka-e a desaparecer e a tornar-se Mokka Electric, ganhando em potência, mas também tornando-se mais prático em termos de autonomia total.
A bateria de 50 kWh dá lugar uma nova bateria com 54 kWh de capacidade, uma diferença que parece ser pequena mas que permite ao SUV urbano da Opel ganhar mais 20 por cento de autonomia, dando agora ao Mokka o potencial para percorrer até 406 quilómetros antes de necessitar de uma recarga. A nova bateria pode também aguentar cargas de 100 kW, pelo que necessita de apenas meia hora para atingir 80 por cento num carregador público, enquanto em casa pode ser carregada a fundo com uma wallbox de 11 kW de capacidade.
A renomeada gama Electric também aponta para a preocupação da Opel em oferecer aos seus automobilistas mais prazer de condução ao volante dos seus carros elétricos. Por isso, o motor passa por um considerável aumento de potência em relação ao Mokka-e, saltando dos 130 cv para os 156 cv. Agora, o SUV urbano consegue atingir os 100 km/h em menos de 10 segundos, garantindo também arranques mais rápidos. No entanto, para garantir que o
condutor consegue chegar aos mais de 400 quilómetros de autonomia anunciada, o Mokka Electric também está equipado com três modos de condução, Eco, Normal e Sport, podendo recorrer ao primeiro para um uso mais e ciente da energia acumulada, e deixando o terceiro para quando o condutor quiser realmente divertir-se um pouco ao volante.
Embora não adote o nome GSe, o Mokka Electric deverá tornar a experiência de condução mais interessante, mesmo em trânsito urbano. Mas existe também uma preocupação com o conforto durante a utilização diária. O renovado SUV elétrico da Opel pode ser programado de fora do veículo, através do aplicativo de smartphone “myOpel”, onde o condutor pode escolher a temperatura do habitáculo vários minutos antes de se colocar uma viagem. O Mokka também mantém os elementos que ajudaram ao seu sucesso inicial enquanto veículo elétrico, incluindo a identidade de marca com os grupos óticos dianteiros (Opel Vizor) e o painel de instrumentos 100% digital (Pure Panel).
Com este motor elétrico já disponível em dois modelos diferentes da Opel, espera-se que esta opção seja em breve estendida ao restante da gama, uma vez que a marca alemã prevê que todas as gamas vendidas tenham uma versão elétrica ou eletri cada até 2024. A julgar por outros modelos do Grupo Stellantis, o Corsa é um candidato, pois seria interessante ver um herdeiro do Corsa GSi na forma de um Corsa GSe, com este novo motor.
POLESTAR 2 LONG RANGE SINGLE MOTOR
TIRAR A PROVA
É só um Volvo? Ou é uma marca nova? Talvez seja os dois, casando a tradição da primeira com a inovação da segunda. A gama 100% elétrica Polestar já chegou a Portugal, primeiro com o Polestar 2, um automóvel seguro e confortável, mas oferecendo o prazer de condução que a antiga casa de tuning da Volvo aprendeu a oferecer com os tradicionais carros suecos.
Ligada à Volvo há décadas, quando era a sua casa de tuning semi-o cial, a Polestar foi depois integrada na estrutura da casa sueca, primeiro como a sua equipa em competição automóvel internacional, e depois como criadora de modelos de alta performance. Agora, o Grupo Geely, proprietário da Volvo, quer usar a sua divisão Polestar para testar os limites da sua tecnologia de automóveis elétricos, ao mesmo tempo que oferece ao público a hipótese de ter um carro exclusivo, com potencial para a emoção e para quem quer escapar dos tradicionais nomes do mundo automóvel que todos já conhecem.
O Polestar 2 é o primeiro desses automóveis elétricos a chegar a Portugal.
Apesar de ter surgido da Volvo, e de usar a mesma tecnologia, o Polestar 2 não é um Volvo. Visualmente, não há nada que ligue o carro da marca sueca (mas construído na China) à sua casa de origem, e durante o ensaio perguntaram-nos até se era um Citroën… Mas é uma marca que já tem identidade própria, com o seu primeiro modelo elétrico (o Polestar 1, que não foi vendido em Portugal, era
híbrido) a ostentar uma silhueta que se situa algures entre o coupé e o SUV crossover, pois não é muito alto, mas tem uma linha de cintura mais elevada do que o habitual para um veículo deste género.
De dimensões compactas, a apontar ao BMW i4 como concorrente mais direto, o Polestar destaca-se pelo espaço para as pernas para todos os ocupantes, embora o espaço para os ombros não seja o ideal nos bancos traseiros, principalmente se lá estiverem três passageiros. O condutor terá sempre muita facilidade em encontrar a posição de condução ideal, com os bancos de regulação elétrica, enquanto a informação básica relativa à viagem pode ser acedida facilmente através dos botões no volante. No entanto, grande parte da informação relevante, especialmente no que diz respeito à monitorização da e ciência energética, só pode ser observada no ecrã da consola central. O segundo espaço para bagagem, localizado à frente, tem apenas 41 litros, mas é prático o su ciente para guardar pequenos objetos, em vez de os deixar à solta na bagageira maior.
A Polestar é uma marca que já tem identidade própria, com este seu primeiro modelo 100% elétrico (o Polestar 1, que não foi vendido em Portugal, era híbrido) a ostentar uma silhueta que se situa algures entre o coupé e o SUV crossover.
O Polestar 2 tem três pacotes de personalização, Pack Pilot Lite, Pack Plus e Pack Performance, mas este destina-se apenas à versão de motor duplo, e não ao exemplar ensaiado. O Pilot Lite, que representa um custo adicional de 2500 euros, torna o uso no trânsito citadino mais fácil, especialmente no que diz respeito ao estacionamento, com destaque para os sensores adicionais e câmara de 360 graus. O Pack Plus adiciona mais 4500 euros, acrescentando ao equipamento alguns itens que melhoram o conforto em viagem, tanto para o condutor como para os passageiros, incluindo o tejadilho panorâmico. Mas se escolher acrescentar os dois, o preço do Polestar 2 com bateria grande e motor único já passa da barreira psicológica dos 60 mil euros.
PROCURANDO A EFICIÊNCIA
Em breve, haverá uma versão mais acessível, com bateria mais pequena e começando abaixo dos 50 mil euros, mas mesmo com a bateria de maiores dimensões a versão de motor único tem um peso baixo o suficiente para conferir ao Polestar 2 alguma agilidade em curva. Mesmo com tração dianteira (a variante de motor duplo tem tração às quatro rodas), não há nenhuma tendência notória
para subvirar, e o carro elétrico sueco consegue manter-se estável nas condições normais de condução diária. Se espera uma condução desportiva, vai ter de optar pelas versões com motor duplo, pois é preferível apostar num ritmo de condução mais comedido.
O outro motivo porque é melhor adotar um estilo de condução menos agressivo é que não é tão fácil garantir consumos energéticos baixos como noutros veículos. A escolha entre os três modos de condução incide principalmente sobre a capacidade de travagem, mas isto não incide como se esperava na poupança energética, e não dá ao condutor o controlo necessário para tornar a condução mais eficiente. O modo de “um pedal” do Polestar não é muito diferente em termos de uso do travão, pois a força de recuperação e distância de travagem são praticamente as mesmas. Ao contrário do que é comum com carros elétricos, foi mesmo em estrada aberta em vez de trânsito urbano que foi possível reduzir os consumos energéticos para a casa dos 17 kWh por cada 100 km.
Com apenas um só motor, a potência total é de 170 kW, apropriada para o dia-a-dia, sem pretensões desportivas. A resposta do motor em arranque é rápida, mas depois não é tão lesto a atingir velocidades mais elevadas,
ainda que este não seja, como já apontámos, o carro ideal para um comportamento desportivo. Onde o Polestar é rápido é no carregamento da bateria de 78 kWh, pois se demora oito horas em casa com uma wallbox de 11 kW, num carregador público compatível com cargas até 155 kW isso faz-se em apenas 35 minutos. Assim, tendo em conta as dimensões da bateria e os consumos veri cados, vai ser difícil cumprir os 515 a 540 km de autonomia anunciados pela marca, mas não será muito difícil car muito perto dos 500 km. Ou seja, numa utilização diária, pode deslocar-se para o emprego noutra localidade e só precisa de recarregar no nal da semana de trabalho.
A variante de motor único e bateria de 78 kWh é preferível para distâncias grandes, mas poderá não valer o diferencial de preço para a bateria de 64 kWh, que em breve estará disponível em Portugal. Ao mesmo tempo, se procura mais performance, poderá ser preferível pagar para ter o duplo motor e tração às quatro rodas, mas aqui os consumos deverão ser ainda mais difíceis de controlar. Ficamos agora à espera dos próximos modelos da Polestar, para veri car a evolução da sua tecnologia.
FICHA TÉCNICA
Motor elétrico tipo síncrono
Bateria iões de lítio, 78 kWh
Potência 170 kW / 231 cv
Binário 330 Nm
Tração dianteira, caixa de relação única
Suspensão McPherson à frente, multibraços atrás
Comprimento 4606 mm
Largura 1859 mm
Altura 1482 mm
Bagageira 405+41 litros
Peso 1994 kg
Consumo 17,5 kWh/100 km (testado)
Autonomia 542 km (anunciada)
Acel. 0-100 km/h 7,4 segundos
Velocidade máx. 160 km/h
Emissões CO2 –
Tempos de 8h – 11 kW AC
carregamento 0h35 – 155 kW DC
PREÇO desde 53.400€
“A Polestar é muito mais do que uma marca que vende automóveis elétricos”
Como se posiciona a Polestar no mercado da mobilidade elétrica?
Como se diferencia das outras marcas que também apostam forte, já hoje, nos veículos elétricos?
Penso que temos uma grande vantagem em relação à principal concorrência, que passa pelo facto de termos nascido 100% elétricos, ou seja, a Polestar não teve qualquer necessidade de adaptar o seu portfolio em função das normativas e das imposições governamentais em prol da defesa do ambiente. Posto isto, diria que a Polestar é uma marca sueca de automóveis 100% elétricos focada no design dos seus produtos (somos mesmo a única marca que tem como CEO um designer), alto rendimento e performance (temos na nossa herança todo um histórico de competição) e tecnologia avançada (fomos os primeiros, por exemplo, a incorporar o Google Automotive Service a bordo). Ou seja, diria que a Polestar é muito mais do que uma marca que vende automóveis elétricos. O nosso principal objetivo passa por conseguir mudar as mentalidades e promover uma mobilidade elétrica sustentável, orientando e acompanhando os nossos futuros clientes a tomar consciência da importância desta transformação para o nosso planeta.
E em Portugal, qual tem sido a aceitação dos produtos Polestar?
Para este primeiro ano estamos muito satisfeitos com a aceitação quer do público quer da imprensa nacional. Diria até que tem superado as nossas melhores expectativas. Chegámos em maio, e começámos a comercializar o modelo Polestar 2 tendo notado desde o início, e mesmo antes da oficialização do início das operações, uma elevada procura. Em outubro, fizemos a apresentação internacional do Polestar 3, que nos tem surpreendido pela quantidade de unidades já vendidas, principalmente
por ser um modelo que ainda não está disponível fisicamente.
Como é formada e qual a dimensão da rede de comercialização Polestar em Portugal?
Em primeiro lugar importa referir que apresentamos um modelo de negócio que acreditamos ser o futuro do setor e que assenta em três pilares: Eletrificação / Digitalização / Venda Direta. É um modelo de negócio que denominamos de figital, pois assenta numa venda 100% online suportada por locais onde os clientes poderão vivenciar uma experiência Polestar autêntica, na qual poderão experimentar os nossos produtos e esclarecer as suas dúvidas sendo acompanhados por especialistas de produto que não exercerão, em nenhum momento, qualquer pressão de compra. Temos já alguns locais, que serão reforçados em breve com mais dois Polestar Spaces em Lisboa e no Porto.
Os conhecidos problemas ao nível de unidades disponíveis e de prazos de entrega, que se têm vindo a agravar nos últimos tempos, também são sentidos pela Polestar?
É um problema que afeta toda a indústria. No entanto, diria que, dado o contexto atual, creio que a Polestar está melhor que a média da indústria ao apresentar, em função da configuração desejada pelo cliente, em média 4 a 5 meses para a entrega.
Quem é, tendencialmente, o cliente-tipo do Polestar 2, ou até do Polestar 3? Mais empresas ou particulares? Ex-clientes de outras marcas “premium” ou “early adopters” da mobilidade elétrica?
Que relevância tem cada um desses perfis nos clientes que escolhem Polestar? E para esses clientes quais são
as características mais valorizadas na compra de um Polestar: design, performance, imagem de marca, autonomia, tecnologia?…
São clientes muito exigentes que valorizam um processo de venda claro e a personalidade do design dos automóveis, sem renunciar às sensações de condução. São também clientes muito conscientes da proteção ambiental, defendendo todas as causas que promovem a sustentabilidade duradoura.
Ao nível dos nossos modelos, diria que o Polestar 2, é um
fastback com uma autonomia até 551 km que tem vindo a atrair uma clientela bastante vasta, na qual destaco o peso já muito relevante do canal B2B. O Polestar 3 é um SUV com 620 km de autonomia, que vem ao encontro das preferências atuais de mercado para um público mais geral que valoriza automóveis com muito espaço, posição de condução elevada, tecnologia de ponta e um nível de segurança sem precedentes.
Além de uma gama de modelos de uma marca “premium” de performance elétrica, que tipo de serviços inovadores e diferenciadores (como eventuais serviços digitais, assistência, carregamento…) são disponibilizados pela Polestar aos seus clientes?
Diria que todo o conceito de modelo de negócio que montámos é, por si só, bastante inovador em relação às práticas tradicionais. É um modelo transparente e que traz muita confiança pois o cliente sabe, a todo o momento, que está a realizar sempre o melhor negócio. Ao nível de assistência técnica e pós-venda temos como base a rede de assistência já existente da marca Volvo. Estamos a falar de um total de cerca de 30 pontos nacionais (continente e ilhas) já devidamente certificados e formados para assistir as viaturas Polestar e disponíveis para facilitar a vida aos nossos clientes em qualquer momento. Por último, gostaria de referir que estamos a trabalhar numa parceria, que anunciaremos em breve, com um fornecedor energético que irá trazer muitas vantagens para os nossos clientes.
“O nosso principal objetivo passa por conseguir mudar as mentalidades e promover uma mobilidade elétrica sustentável, orientando e acompanhando os nossos futuros clientes a tomar consciência da importância desta transformação para o nosso planeta”
Como avalia o panorama atual da mobilidade elétrica em Portugal?
E como antecipa poderá ele evoluir nos próximos tempos?
Penso que Portugal constitui um caso muito particular. Estamos no 4.º lugar na Europa em matéria de infraestrutura elétrica, por isso acredito que o cliente nacional já está psicologicamente preparado para a mudança para a mobilidade elétrica. Por outro lado, acredito que a própria dimensão do nosso País também ajuda nesse sentido. Ao contrário dos nossos vizinhos espanhóis, em Portugal já podemos ligar as principais cidades do País sem qualquer necessidade de carga.
Nestes primeiros meses de atividade em Portugal, apesar de um momento económico pouco favorável, registámos uma forte procura, ou seja, os clientes estão já disponíveis para a transição para a mobilidade elétrica, que pode ser feita desde já. Acredito que irá aumentar bastante nos meses vindouros.
O que acha que deveria ser feito ainda para ajudar os consumidores a aderirem ainda mais rapidamente à transição dos veículos a combustão para os veículos elétricos?
Creio que a grande maioria das pessoas estão já a avaliar e a ponderar uma mudança para a mobilidade elétrica. Existem já clientes totalmente convictos da absoluta necessidade dessa transição, sob o ponto de vista ambiental. Esses clientes, que já são bastantes e com tendência crescente, não necessitam de qualquer incentivo extra. No entanto, acreditamos que, nesta fase, o papel dos governos para uma transição mais rápida será muito importante. Apesar de ter referido em cima que a realidade da cobertura nacional de carregamento já é muito satisfatória, penso que terá de se continuar a apostar fortemente neste capítulo. Por outro lado, os apoios à compra e incentivos fiscais, quer para o lado das empresas, quer para o lado dos particulares, também serão bastante relevantes para a aceleração para a eletrificação. Por último, há muitos outros fatores a ter em conta. Por exemplo, o acesso aos centros das grandes cidades tende a ser, cada vez mais, reservado somente aos modelos amigos do ambiente. Também do ponto de vista económico está provado que a médio/longo prazo a utilização de um modelo 100% elétrico é menos dispendiosa para o cliente quando comparada com os tradicionais veículos a combustão. Se forem utilizadas fontes de carregamento renováveis, essa diferença será ainda maior.
Num mercado europeu que parece caminhar a ritmo acelerado para as zero-emissões, torna-se mais fácil
para um fabricante automóvel – como a Polestar –que não tenha de renovar toda a sua gama, eletrificando-a? Isso pode ser considerado uma vantagem, do ponto de vista industrial?
Sem dúvida. Comecei por referir no início da entrevista que considero ser esse mesmo um dos nossos fatores mais diferenciadores. A generalidade da indústria teve de adaptar-se a essas imposições legais, com todos os custos e consumo de recurso que daí advêm. Na Polestar não, temos um DNA 100% elétrico, que nos permite concentrar as nossas preocupações noutros sentidos, com vista a uma satisfação total dos nossos clientes em todos os momentos.
Dou dois exemplos:
Queremos que os nossos clientes se sintam confortáveis com a origem das nossas baterias. Para isso, utilizamos a tecnologia blockchain na qual fazemos um rastreio do cobalto e do lítio utilizado na sua produção, só trabalhando com fornecedores eticamente responsáveis e que, em outros aspetos, valorizem os recursos humanos.
– Estamos já a trabalhar num modelo automóvel verdadeiramente neutro em termos climáticos até 2030. Essa iniciativa, denominada “Polestar 0 Project”, é uma abordagem que abrange todo o processo de desenvolvimento e cadeia de valor em prol de uma mobilidade com emissões verdadeiramente zero.
Quando chegará o Polestar 3?
Sabendo que se trata de um SUV (o segmento automóvel mais popular), que importância terá este novo modelo para a gama Polestar?
Estamos a apontar a chegada do Polestar 3 para o último trimestre de 2023.
Este é um automóvel muito importante para a Polestar. É o primeiro SUV da marca, e todos sabemos a relevância que este segmento de mercado tem assumido nos últimos anos. Costumamos dizer que é o SUV para uma nova era, a era totalmente elétrica. Em termos de design, performance, autonomia, tecnologia e segurança, é um automóvel impressionante, que tem recebido críticas muito positivas por parte da imprensa e um nível de procura bastante interessante.
A marca anunciou a intenção de lançar um novo modelo anualmente.
À oferta atual do Polestar 2 juntar-se-ão assim os já confirmados Polestar 3 (um SUV), Polestar 4 (modelo SUV-coupé), Polestar 5 (GT de 4 portas) e Polestar 6 (roadster). O que revela uma ambição que parece ir muito além da definição atual da Polestar como marca de performance elétrica do Volvo Car Group.
Depois do nome Polestar ter começado por estar associado a versões mais desportivas de modelos Volvo, pode-se já assumir a marca Polestar como tendo agora verdadeiramente uma identidade própria?
Sem dúvida, e será cada vez mais assim. Em termos históricos, temos de recuar a 1996 para encontrar as origens da Polestar, na altura enquanto marca
de competição independente. Em 2015, a Volvo comprou a marca que continuou os seus desenvolvimentos na vertente mais desportiva. Em 2017, a Polestar voltou a ser uma marca independente, com capital repartido entre a Volvo e a Geely (50%50%).
A Polestar é uma marca jovem e a crescer, contando hoje em dia com mais de 2.200 colaboradores, isto sem ter em conta as fábricas.
Os primeiros modelos comercializados, Polestar 1 (uma edição limitada de um automóvel GT híbrido) e o Polestar 2, um fastback elétrico de elevadas prestações, tiveram como base concept cars Volvo. No Polestar 3 entramos de facto numa nova era. É o primeiro modelo 100% Polestar, ou seja, construído e concebido totalmente por engenheiros da marca. Este é o caminho a seguir nos anos vindouros, que irá diferenciar ainda mais o nosso posicionamento e proposta de valor. l
“Estamos a trabalhar numa parceria, que anunciaremos em breve, com um fornecedor energético que irá trazer muitas vantagens para os nossos clientes”
DACIA JOGGER HYBRID 140
PRIMEIRA DINASTIA
A Dacia adotou uma nova identidade e entra em 2023 prestes a trilhar uma nova rota, mais moderna e sustentável, com a criação do seu primeiro automóvel híbrido, transformando o Dacia Jogger num carro mais potente e mais apropriado para grandes famílias.
Depois de oferecer o automóvel elétrico mais barato do mercado, a Dacia dá mais um passo em direção à eletri cação, mas com o objetivo de manter uma gama de modelos acessível a todas as bolsas. Assim, o Jogger, o crossover de sete lugares da marca romena do Grupo Renault, vai ser o primeiro a ganhar uma variante híbrida, que será o topo de gama em termos de performance mas também de emissões baixas, ao mesmo tempo assumindo-se como a melhor aposta para uma família numerosa que deseja reduzir o seu impacto ambiental.
O Dacia Jogger Hybrid 140 usa a mesma tecnologia e-Tech presente em modelos da Renault. Neste caso, é um sistema híbrido não recarregável, com bateria de 1,2 kWh, mas que mesmo assim será capaz de funcionar preferencialmente em modo elétrico na maior parte do tempo, até 80 por cento em condução urbana. Já conhecido do Clio e do Arkana, gera uma potência máxima combinada de 140 cv, fazendo um uso inteligente da energia acumulada para reduzir os consumos, sem necessidade de qualquer intervenção do condutor. No entanto, está disponível um modo B selecionável pelo condutor, para melhorar o aproveitamento da energia em caso de ter que fazer travagens constantes.
O sistema inicia a condução sempre com o motor elétrico, e mantém um funcionamento silencioso durante a sua utilização. Graças a este funcionamento e ciente, o motor 1.6 a gasolina deverá ter um consumo médio inferior a cinco litros por cada 100 quilómetros, com emissões de 108 g/km, permitindo ao condutor percorrer 900 quilómetros com o Jogger Hybrid antes de precisar de reabastecer. Com a chegada do híbrido, a Dacia justi ca assim porque um automóvel deste tipo não está disponível com um motor diesel, geralmente preferido pelo público em veículos com estas dimensões.
A introdução de uma versão híbrida não exige quaisquer sacrifícios em termos de aproveitamento do espaço interior do Jogger, já que a bateria ca montada no mesmo local do depósito de gás nas versões GPL. Assim, a Dacia consegue oferecer o mesmo espaço interior, com três las de bancos para um total de sete ocupantes, mas ainda não revelou a capacidade da bagageira, que com as motorizações GPL e TCe é de 565 litros com sete lugares e de 708 litros com cinco. Para já, a principal diferença no interior está no painel de instrumentos, com funções especí cas para permitir ao condutor monitorizar a performance do sistema.
A Dacia ainda não revelou a gama completa do Jogger Hybrid, mas este deverá continuar a ser oferecido com cinco e sete lugares, e também deve ser oferecido apenas nos níveis de equipamento mais bem equipados, como a Renault já faz com os seus híbridos compactos. Os preços devem começar nos 28.800 euros, tornando-se assim um dos híbridos mais baratos em Portugal, e a marca também oferece uma garantia de 160 mil quilómetros para a bateria.
ESTREIAS 100% ELÉTRICAS PARA 2023
OFENSIVA ELÉTRICA!
No último ano, as vendas em Portugal de carros novos 100% elétricos cresceram mais de 34%. Um dos fatores a contribuir para esse crescimento foi, seguramente, a qualidade e quantidade da oferta de modelos a bateria à disposição dos consumidores. E em 2023 essa oferta vai continuar a crescer a ritmo acelerado: como comprova o resumo das novidades 100% elétricas com estreia, apresentação ou lançamento no mercado anunciado para os próximos meses, o ano que agora começa vai assistir a uma verdadeira “ofensiva elétrica”, com a chegada de várias dezenas de novos modelos que prometem ajudar a tornar mais fácil a opção pela mobilidade elétrica…
Abarth 500e chegada ao mercado
Aiways U6 chegada ao mercado
Audi A6 e-tron estreia
Audi Q6 e-tron estreia
Audi Q8 e-tron chegada ao mercado
BMW i5 estreia
BMW i7 chegada ao mercado
BMW iX1 chegada ao mercado
Citroën ë-C3 estreia
Citroën ë-C4 X chegada ao mercado
Citroën My Ami Buggy nova série limitada
Cupra Tavascan
estreia (lançamento em 2024)
DS 3 E-Tense chegada ao mercado
Fiat E-Doblò chegada ao mercado Fisker Ocean chegada ao mercado
Ford E-Tourneo Custom chegada ao mercado
Honda e:Ny1 estreia
Hyundai Kauai estreia nova geração
Hyundai Ioniq 5 N estreia nova versão
Hyundai Ioniq 6 chegada ao mercado
Jeep Avenger chegada ao mercado
Kia EV6 GT estreia nova versão
Kia EV9 estreia
Lexus RZ 450e chegada ao mercado
Lexus UX 300e atualização
Lotus Eletre chegada ao mercado
Maserati GranTurismo chegada ao mercado
Maserati GranCabrio lançamento
Mercedes EQE SUV chegada ao mercado
Mercedes EQS SUV chegada ao mercado
Mercedes EQT estreia
MG Cyberster estreia
Maserati Grecale lançamento Mini estreia nova geração
Nissan Ariya reabertura encomendas
Opel Astra Electric lançamento
Opel Corsa Electric atualização
Opel Mokka Electric atualização
Peugeot e-208
atualização
Peugeot e-308 chegada ao mercado
Peugeot e-3008 estreia
Peugeot e-408 estreia
Polestar 3 chegada ao mercado
Polestar 4 estreia
Porsche Macan estreia (lançamento em 2024)
Renault 5 estreia (lançamento em 2024)
Renault Scénic estreia (lançamento em 2024)
Renault Kangoo E-Tech chegada ao mercado
Rolls-Royce Spectre lançamento
Skoda Enyaq RS iV chegada ao mercado
Smart #1 chegada ao mercado
Tesla Model S Plaid chegada ao mercado
Tesla Model X Plaid chegada ao mercado
Toyota bZ4X chegada ao mercado
Volkswagen ID.3 estreia nova geração
Volkswagen ID.7 estreia
Volkswagen ID.Buzz entrega primeiras unidades
Volvo EX30 estreia
Volvo EX90 chegada ao mercado
E AINDA...
Alfa Romeo
Está prevista a estreia do primeiro modelo elétrico da marca italiana: será um B-SUV que chegará ao mercado em 2024, mas que deverá ser apresentado ainda este ano.
Fiat
Aguarda-se para breve o anúncio de uma novidade elétrica, que terá a forma de SUV compacto e cuja base técnica será partilhada com o Jeep Avenger.
Ford
A marca norte-americana já mostrou as primeiras imagens do seu futuro SUV compacto 100% elétrico, que recorrerá à plataforma MEB da Volkswagen.
Lucid
O Lucid Air é uma berlina elétrica de luxo e grande autonomia fabricada pela norte-americana Lucid Motors. As primeiras unidades já começaram a ser entregues, não contemplando ainda o mercado português, mas isso pode mudar em 2023.
Mini
A apresentar este ano, a nova geração do Mini Countryman vai crescer em tamanho e estrear uma variante de motorização 100% elétrica.
Nissan 2023 será ano para conhecer também o anunciado novo crossover elétrico Nissan, inspirado no concept-car Chill-Out
Toyota
A Toyota confirmou o lançamento na Europa de um total de 6 novos modelos da sua família elétrica bZ. Depois do bZ4X, seguir-se-á agora um SUV compacto, antecipado pelo protótipo bZCompactSUVConcept
Marcas chinesas
Byd, Nio, Xpeng, Zeekr... Depois da Aiways e da MG Motor, 2023 deverá assistir à chegada de mais marcas chinesas de carros elétricos: algumas delas são novidade na Europa, outras começaram a sua expansão europeia por mercados mais a norte e têm agora previsto estender essa presença a outros países, como Portugal.
VOLKSWAGEN ID.7
CHEFE DE FAMÍLIA
O próximo Volkswagen elétrico já tem nome: chama-se ID.7 e vai ser o maior carro na família, com uma autonomia máxima próxima dos 700 quilómetros.
AVolkswagen con rmou que vai lançar um novo automóvel elétrico baseado no protótipo ID.Aero. Batizado ID.7, o futuro modelo da marca alemã vai ser lançado este ano, apresentando como cartões de visita um amplo e confortável habitáculo e uma autonomia prevista até cerca de 700 quilómetros, um recorde para a família elétrica da VW. Embora partilhe a plataforma técnica MEB com os outros membros da família ID, o ID.7 terá uma distância entre eixos mais longa, com 2,97 metros, mais 20 cm que no ID.3, ID.4 e ID.Buzz, com vantagens óbvias para o conforto dos ocupantes. A VW
vai mais longe e também irá melhorar a tecnologia do habitáculo, incluindo um novo sistema de infoentretenimento com mais informação no “head up display” personalizável e um ecrã central de 15 polegadas, com comandos sensíveis ao toque. O ID.7 também estreia uma nova configuração do sistema de climatização, que promete espalhar o ar de forma mais uniforme por todo o habitáculo.
Por outro lado, o crescimento da distância entre eixos também deixa antever a possibilidade de uma bateria maior: a Volkswagen ainda não revelou os números de performance do ID.7 (capacidade da bateria ou potência
do motor elétrico), mas os 700 km de autonomia deixam antever mais que os 77 kWh máximos vistos atualmente em todos os modelos da família ID. Mas não será apenas a bateria a melhorar a autonomia, já que o ID.7 tem melhor eficiência aerodinâmica que os outros VW elétricos, com uma carroçaria mais baixa, menor superfície frontal e alguns truques no design para reduzir efeitos de turbulência em redor da carroçaria.
A versão de produção da primeira berlina totalmente elétrica produzida com a plataforma modular MEB da Volkswagen tem lançamento mundial previsto para o segundo trimestre de 2023. l
BMW 225e xDRIVE ACTIVE TOURER
NATIVO DA CIDADE
A nova geração do Active Tourer já está em Portugal, e a variante híbrida 225e é a mais interessante para quem circula primariamente na cidade, onde o silêncio do uso do motor elétrico complementa o bom nível de conforto do crossover alemão. É um sistema híbrido eficiente, mas o condutor nem sempre vai ter controlo absoluto sobre o consumo energético.
ainda
Anova geração do BMW Série 2 Active Tourer representa uma grande evolução em termos de design e de equipamento, mas também se tornou mais ecológico, com a eletri cação de quase toda a gama. Mas o crossover compacto alemão cou ainda mais interessante agora que estão disponíveis as variantes com motor híbrido plug-in, que têm o potencial para passar grande parte da sua vida útil exclusivamente em modo elétrico se optar por um estilo de vida mais urbano e não zer tantos quilómetros fora da cidade.
Das duas variantes híbridas, a 225e xDrive e a 230e xDrive, a mais interessante para o mercado nacional é a primeira. O conjunto-motor é uma evolução do usado na geração anterior, contando com o mesmo motor 1.5 turbo de três cilindros como base, mas agora acoplado a uma bateria de 14,2 kWh, para a qual a BMW anuncia uma autonomia superior a 80 quilómetros e capaz de chegar aos 90 km, se o condutor adotar um ritmo mais moderado. Dependendo da quantidade de terrenos inclinados na cidade, atingir os 80 km não é difícil e
permitir até passar vários dias seguidos a circular exclusivamente em modo elétrico.
No entanto, se tiver que viajar para outra cidade com regularidade, é preferível abandonar o modo elétrico. O sistema não permite ao condutor escolher um modo de poupança da bateria, apenas escolher entre um modo e ciente, desportivo ou personalizado de condução, através do botão “My Modes” na consola central (através do ecrã tátil, é preciso passar por vários passos para encontrar o ecrã exato). Portanto, a melhor maneira de controlar o andamento ideal é ir mudando entre o tipo de condução que precisa naquele momento, mas mesmo em estrada vai acabar por perder alguns quilómetros de bateria. Numa viagem longa ao volante do 225e, poderá ter que recorrer ao motor a gasolina quando chegar a outra localidade como destino nal, até ter a possibilidade de recarregar. No entanto, na nova geração do Active Tourer, as versões híbridas têm uma bateria que se recarrega mais rapidamente, numa wallbox de 7,4 kW em vez de 3,7 kW, e assim podem
Na nova geração do Active Tourer, as versões híbridas têm uma bateria que se recarrega mais rapidamente, numa wallbox de 7,4 kW em vez de 3,7 kW, e assim podem obter uma carga total em apenas duas horas e meia.
obter uma carga total em apenas duas horas e meia. Ao volante, os dois motores parecem conseguir trabalhar bem em conjunto, pois a potência combinada de 245 cv demonstra que atingem os máximos respetivos ao mesmo tempo. Em modo Sport, a sua capacidade de aceleração já impressiona, em comparação com um desportivo a gasolina. No entanto, é preferível adotar o modo de eficiência. O Active Tourer revelou-se bastante ágil para um veículo de aptidão familiar, tanto dentro do tráfego citadino como em estradas abertas, e nem sequer é preciso mencionar a tração às quatro rodas (o motor elétrico está ligado às rodas traseiras, enquanto a base mecânica é de tração à frente), pois a suspensão traseira multilink é bem eficaz a manter o 225e estável nas curvas. Não lhe dá um comportamento puramente desportivo, mas permite alguma diversão ao volante sem sacrificar o conforto para os outros ocupantes. A recuperação de energia de travagem para o sistema híbrido não se faz sentir de modo muito forte ao levantar o pé do acelerador.
VIDA CONFORTÁVEL
A BMW já tem outros modelos apropriados para uso em cidade, como o Série 1 ou o Série 2 Gran Coupé, modelos com os quais o Série 2 Active Tourer partilha a tecnologia. No entanto, o Active Tourer oferece um pou-
co mais para quem precisa de transportar outras pessoas com alguma regularidade. Nesta nova geração, o carro alemão perde a aparência de monovolume e fica mais parecido com um crossover, tornando-o mais atrativo para quem assume um estilo de vida ativa.
Ao mesmo tempo, em termos práticos, o carro tem praticamente as mesmas dimensões do seu antecessor, mas ainda assim a BMW conseguiu ampliar um pouco o espaço interior, ficando com um pouco mais de espaço para as pernas dos ocupantes traseiros. Aliás, esta medida pode crescer já que os bancos traseiros estão montados em calhas e podem rolar em 13 centímetros, pelo que os passageiros nunca irão reclamar de falta de espaço. Infelizmente, isto implica algum sacrifício da bagageira, já que o 225e só tem uma capacidade de 406 litros (menos 64 litros que nas versões a gasolina e menos 9 litros que nos híbridos ligeiros). Para o condutor, a vida parece mais facilitada já que muitos dos comandos que estariam no tablier e no volante passam para o ecrã tátil de 10,7 polegadas, mas este requer algum tempo de habituação para localizar todos os comandos relevantes até que se possa ter uma utilização mais fluida. E vai ser sempre necessário mudar o campo de visão do painel de instrumentos para o ecrã da consola central.
O BMW Série 2 Active Tourer tem muito espaço para personalização, e as versões híbridas não são exceção. No
entanto, é preciso ter cuidado com a acumulação de pacotes opcionais de equipamento, pois o veículo ensaiado acrescentava mais de dez mil euros de extras ao preço final, cerca de 20 por cento a mais que os 45.500 euros de entrada do 225e xDrive. Os pacotes Premium Plus e M, por exemplo, são bastante atrativos, mas custam mais de três mil euros cada um, e podem ser combinados um com o outro. Felizmente, não é preciso recorrer aos extras para garantir uma lista de equipamento recheada o suficiente. l
FICHA TÉCNICA
Motor 3 cilindros, 1499 cc, 12 v., inj. dupla, turbo e híbrido
Bateria iões de lítio, 14,2 kWh
Potência 245 cv (total combinado)
Binário 450 Nm (total combinado)
Tração integral, caixa automática de 7 vel. Suspensão McPherson à frente e multibraços atrás
Comprimento 4386 mm
Largura 1824 mm
Altura 1576 mm
Bagageira 406 litros
Peso 1900 kg
Consumo 2,3 l/100 km (testado)
Autonomia 83-92 km (anunciada) em modo elétrico
Acel. 0-100 km/h 6,7 segundos
Velocidade máx. 195 km/h
Emissões CO2 14-19 g/km
Tempos de < 8h – 2,3 kW
carregamento 2h30 – 7,4 kW
PREÇO desde 45.500€
ESTACIONAMENTO INTELIGENTE MERCEDES
O FIM DO TEMPO PERDIDO
Estacionamentos subterrâneos são sempre complicados e frustrantes, mas já não precisam de assustar. A tecnologia de condução autónoma desenvolvida pela Mercedes já pode ser usada em público, primeiro no parque de estacionamento do Aeroporto de Munique, e depois em todo o mundo.
Ainda estamos à espera da condução autónoma completa, mas esta continua a evoluir, e já existe um sítio no mundo onde um carro pode andar sozinho sem qualquer intervenção do condutor, com o objetivo de acabar com as voltas perdidas nos parques de estacionamento. A estreia do estacionamento inteligente por condução autónoma está para breve, pois a Mercedes-Benz e a Bosch, que desenvolveram este sistema em conjunto, já têm autorização legal para colocar o sistema a funcionar no Aeroporto de Estugarda na Alemanha, no parque de estacionamento gerido pela Apcoa, e que
pode ser acionado por certos clientes da marca alemã de automóveis de luxo.
O sistema usado no parque de estacionamento do aeroporto é de quarta geração de condução autónoma, ou seja, o veículo é capaz de circular sozinho sem qualquer intervenção do condutor, mas não está legalmente autorizado a andar na via pública, onde a presença de uma pessoa ao volante continua a ser obrigatória. No entanto, num espaço fechado, com delimitações óbvias no piso, e velocidades limitadas, o estacionamento inteligente vai melhorar a qualidade de vida, poupando ao condutor os
vários minutos que normalmente são perdidos às voltas à procura de um lugar para estacionar.
O conceito já tinha sido divulgado pela Mercedes e pela Bosch em 2020, integrado no Mercedes Classe S e acessível através do aplicativo de smartphone do explorador do parque de estacionamento, neste caso a Apcoa. O condutor pode escolher previamente um lugar vazio, parar numa zona de acesso ao espaço para onde vai (agora, um aeroporto, mas também pode funcionar em supermercados, hospitais ou até estacionamentos públicos) e ir à sua vida, deixando o automóvel a deslocar-se sozinho para o lugar de estacionamento designado, executar todas as manobras de estacionamento, e parar. Quando o condutor desejar sair, chama o carro novamente através do aplicativo, e este desloca-se sozinho até ao ponto de encontro prévio.
O estacionamento inteligente é uma evolução do Drive Pilot, sistema de condução autónoma de terceira geração, que usa radar, LiDAR, câmaras e ultrassons para controlar a velocidade do veículo, distância a obstáculos e posição na faixa de rodagem. Dentro do parque de estacionamento, o sistema de estacionamento inteligente trabalha em conjunto com sensores montados na estrutura do edifício para dirigir o carro ao lugar designado, mesmo que tenha que subir ou descer um piso, e é capaz de se deter sozinho caso encontre algum obstáculo.
Para já, o sistema vai operar no estacionamento P6 do Aeroporto de Estugarda, e está disponível para clientes do Classe S e do EQS. Teoricamente, já está pronto para ser usado noutros locais, embora seja necessário instalar a infraestrutura de apoio da Bosch, composta por sensores e câmaras externas de estacionamento, para que o carro possa receber informação de volta e dirigir-se ao seu destino final. l
1.000.000 / ano
A partir de 2024 as fábricas francesas da Stellantis vão dispor de uma capacidade de produção superior a um milhão de motores elétricos por ano.
Nível 4
Em parceria com a Motional, a Hyundai prepara para o nal deste ano o lançamento comercial do IONIQ 5 Robotáxi, veículo elétrico com capacidade de condução autónoma de nível 4 que será usado num serviço de táxi automatizado em Las Vegas. O serviço estará também disponível em Los Angeles e, numa fase posterior, em outras grandes cidades tanto nos EUA como a nível mundial.
5.ª
A Toyota Motor Europe anunciou o início da produção da 5.ª geração da sua motorização híbrida: destinada ao modelo Corolla, esta nova geração da tecnologia híbrida Toyota possui motores elétricos mais leves, compactos e de maior potência, melhorando também o desempenho e reduzindo as emissões.
48.412€
A Renault anuncia a abertura das encomendas para o novo Kangoo E-Tech 100% Electric, equipado com um motor de 90 kW (120 cv) de potência associado a uma bateria de 45 kWh, para uma autonomia até 285 km em ciclo WLTP. Os preços começam nos 48.412€.
3.100
postos
A Mobi.E destaca que o ano de 2022 cou marcado pelo alargamento da rede de acesso público a todos os municípios do país, com o crescimento da infraestrutura de carregamento a fazer com que a 31 de dezembro existissem mais de 3.100 postos (correspondendo a mais de 5.600 pontos), o que signi ca um aumento de cerca de 50% face a 2021.
250.000
A Nissan assinalou a produção da unidade número 250.000 do modelo 100% elétrico LEAF na sua fábrica de Sunderland, Inglaterra.
25-40%
A Mazda prevê que em 2030 os modelos totalmente elétricos representem já um share entre 25% e 40% do total das suas vendas automóveis.
ELÉTRICOS DE LUXO
INOVAÇÃO PARA QUEM PAGA
Durante muitos anos, os automóveis topo de gama tiveram um visual austero, recorrendo a acabamentos tradicionais e tecnologia que, embora fosse de topo, só permitia “modernices” se melhorassem o conforto numa viagem. Durante muito tempo vistos como uma dessas “modernices”, os automóveis elétricos começaram como uma forma de reduzir a pegada ambiental para pessoas com consciência ecológica, pensados para um ambiente urbano. No entanto, a sua transformação em veículos da moda, para quem adotar um comportamento mais amigo do ambiente não implica sacrifícios, conquistou este segmento outrora tradicionalista. São cada vez mais as marcas que apostam no casamento entre o automóvel elétrico e um ambiente de luxo, e agora convidamo-lo a conhecer todas essas propostas que atualmente estão disponíveis na Europa…
AUDI E-TRON GT
Não é exatamente o topo de gama da Audi, mas no que diz respeito à sua gama elétrica mostrou o potencial da Audi melhor que o e-tron (hoje Q8 e-tron). Um veículo desportivo de luxo, o e-tron GT tem o formato de coupé de quatro portas, e foi concebido para mostrar que é possível ter prazer de condução, além de conforto, ao volante de um carro elétrico. Por isso, a Audi usou a mesma plataforma elétrica para veículos de luxo desenvolvida pela Porsche, e partilhada com o Taycan, com bateria de 83,7 kWh para percorrer quase 500 km, e uns expressivos 530 cv na versão base, enquanto a variante RS salta para os 646 cv, que lhe permitem atingir os 100 km/h em menos de três segundos e meio. Mas o e-tron GT não é só um desportivo, e a sua suspensão, sistema de som e pacotes de assistência à condução permitem ao condutor relaxar ao volante.
BMW i7
A expansão da submarca i da BMW foi feita, em vários casos, através do seu casamento com as gamas equipadas com motores térmicos. Por isso, em termos de design, o novo topo de gama da marca, o i7, não é muito diferente do Série 7 convencional. No entanto, é clara a aposta da marca de Munique na versão elétrica, que não só ocupa o lugar de destaque como modelo mais desejável, como foi também a primeira variante a ser oferecida ao público europeu, antes das mais acessíveis diesel e híbridas. A marca procurou garantir que conduzir um i7 seria a mesma coisa que conduzir um Série 7, mas com mais conforto, mais silêncio e um melhor sentido de responsabilidade social. Os 544 cv dos dois motores são alimentados por uma bateria de 101,7 kWh, que pode ser carregada até 195 kW, mas em breve esta vai poder alimentar também uma versão desportiva M, com 660 cv.
CADILLAC CELESTIQ
Embora tenha reduzido a sua presença no mercado europeu, a Cadillac poderá ter no Celestiq uma forma de reconquistar uma fatia de clientes que procuram por automóveis exclusivos. Rompendo completamente com a estética tradicional da marca, o seu segundo automóvel elétrico (depois do SUV Lyriq) chega em 2024 com argumentos que o colocam na vanguarda do segmento de luxo, incluindo uma bateria de 111 kWh com carga de 200 kW, para uma autonomia de 480 km usando a potência combinada de 600 cv dos dois motores, carroçaria com peças em fibra de carbono e um chassis com vários controlos eletrónicos que contribuem para uma estabilidade perfeita e máximo conforto. O habitáculo é dominado pelos cinco ecrãs que oferecem informação e entretenimento aos condutores e aos passageiros, incluindo o ecrã central de 55 polegadas.
KARMA GS-6
Originalmente concebido como parte da marca Fisker, o Karma ganhou identidade própria e deu origem a uma máquina distinta. Sem representante em Portugal (existe um em Espanha, em Valência), este veículo desportivo sino-americano era apenas um híbrido que usava o motor de combustão exclusivamente para alimentar uma bateria, mas em breve o GS-6 vai ganhar uma variante 100% elétrica, batizada GSe6, em que a bateria pequena vai dar lugar a um conjunto de grandes dimensões, com capacidade de 85 ou 105 kWh, que lhe vai permitir percorrer até 480 km, bem como fornecer energia a um conjunto de motores elétricos que deve atingir os 544 cv na versão base, mas que tem potencial para chegar aos 1000 cv. No interior, o visual tem um toque de inspiração britânica, a lembrar um Jaguar ou um Aston Martin.
LUCID AIR
A Lucid foi uma de várias marcas criadas nos últimos anos com o propósito específico de lutar de igual para igual com a Tesla, com uma gama exclusivamente elétrica, mas foi das poucas sobreviventes. O primeiro modelo deste novo construtor americano, o Lucid Air, tem argumentos para isso, com uma gama extensa com baterias de 88 ou 102 kWh, motores que vão dos 480 aos 1200 cv, e onde o condutor tem à escolha uma autonomia de 900 km, ou atingir os 100 km/h em menos de dois segundos. O habitáculo está a meio caminho entre o conceito revolucionário da Tesla e os mais tradicionais designs da Mercedes ou Porsche, com um sistema de infoentretenimento desenvolvido pela Amazon. Tal como no modelo rival da Tesla, a Lucid conseguiu montar duas bagageiras no Air. Vai ter presença no mercado europeu, embora não esteja ainda prevista a sua vinda para Portugal.
MASERATI GRANTURISMO FOLGORE
Desde que se separou da aliança técnica com a Ferrari, a Maserati parecia não ter direção, mas a sua integração total na Stellantis deu-lhe finalmente o poder para criar novos automóveis, incluindo o seu primeiro veículo elétrico, que está prestes a chegar ao mercado. O Granturismo Folgore usa a mesma plataforma do modelo com motor térmico, mas tem espaço para uma bateria de 92,5 kWh, recorrendo à mesma tecnologia que vai ser usada pelo carro de Fórmula E, com 800 volts e fornecendo energia a três motores. A potência máxima do conjunto é de 761 cv, o que o coloca ao nível das outras marcas de luxo. O modelo da Maserati, que também estreia um novo controlo eletrónico do chassis e dos sistemas elétricos, é o único coupé de duas portas nesta lista, mas em breve esta tecnologia será estendida a uma limusine de luxo, pois a marca italiana vai lançar um Quattroporte Folgore em 2024.
MERCEDES EQS
O primeiro Mercedes 100% elétrico construído numa plataforma específica para esta tecnologia reinventou completamente aquilo que se pode esperar de um carro de luxo da marca alemã. O EQS (que recentemente ganhou uma variante SUV) tem uma aparência compacta, mas na verdade tem dimensões exteriores semelhantes às do seu equivalente com motor térmico, o mais tradicional Classe S, além de potencial para melhor aproveitamento do habitáculo e da tecnologia de entretenimento para melhorar o conforto. O seu eixo traseiro direcional torna-o mais ágil de conduzir. A sua bateria de 108,7 kWh é uma das maiores entre o segmento de luxo, e fornece energia a uma gama de motores que vai dos 333 aos 658 cv da variante AMG, tendo sido o primeiro automóvel elétrico a usar a lendária designação da Mercedes para veículos desportivos.
PORSCHE TAYCAN
Desde 2020 que a Porsche tem um automóvel 100% elétrico, desportivo e luxuoso. Hoje em dia, o Taycan já é uma família, oferecendo nada menos que três variantes distintas de carroçaria (coupé de quatro portas, “shooting brake” Sport Turismo e “crossover” Cross Turismo) e sete níveis de performance, com potências dos 408 aos 761 cv, e duas opções de bateria com capacidade de 71 ou 83,7 kWh. O topo de gama, o Taycan Turbo S, consegue atingir os 100 km/h em menos de três segundos, mesmo pesando 2370 kg. Não estando ligado a nenhum modelo da Porsche em particular que se possa classificar como seu antepassado, permitiu à marca de Estugarda captar rapidamente um novo tipo de clientes, que procura o legado da Porsche, mas para quem a redução da pegada ecológica é tão importante como a performance.
ROLLS-ROYCE SPECTRE
A Rolls-Royce pretende tornar-se numa marca completamente elétrica até 2030, o que não será muito difícil em termos técnicos, pois tem uma gama reduzida, em que a tecnologia é partilhada entre todos os modelos. Seja como for, é significativa a passagem da marca britânica, uma das mais tradicionalistas do mundo e com clientes para quem a sustentabilidade poderá ter menos importância, a deixar de lado o confiável motor a gasolina por esta nova tecnologia. O seu primeiro modelo elétrico, o Spectre, não é uma limusine, mas antes um coupé de aspeto desportivo, com um chassis de alumínio (ainda assim, pesa quase três toneladas), suspensão autonivelante com quatro rodas independentes e troca de informação entre mais de mil funções. A bateria e motor ainda não foram anunciados, mas devem ser semelhantes aos do BMW i7, com 93 kWh e 585 cv de potência, e autonomia de mais de 500 km.
TESLA MODEL S
Aproveitando a personalidade do seu proprietário, Elon Musk, a Tesla ajudou a implantar a ideia do automóvel elétrico na psique de um grupo de potenciais clientes procurando veículos realmente exclusivos, com uma gama que já subiu a quatro modelos e que em breve ascenderá a seis. Desde que foi lançado o seu modelo mais antigo, o Model S, que este tem sido alvo de constante evolução, com destaque para o sistema de infoentretenimento, um ecrã de grandes dimensões que domina a consola central, e que permite controlar funções que normalmente estariam no volante ou no painel de instrumentos. A bagageira secundária dianteira é um argumento que poucos rivais conseguiram (ou quiseram) duplicar. Atualmente, está equipado com uma bateria de 100 kWh que lhe permite percorrer mais de 600 km, ou então tirar o máximo partido do motor de 1020 cv da variante Plaid.
DA MOBILIDADE ELÉTRICA
AMPÈRE (símbolo: A)
Unidade de medida da corrente elétrica.
AUTONOMIA (em quilómetros, km)
Distância que um veículo automóvel pode percorrer sem necessidade de se reabastecer.
BATERIA (ELÉTRICA)
Dispositivo que converte a energia química armazenada em eletricidade.
BATERIA DE IÕES DE LÍTIO (Li-Ion)
Tipo de bateria recarregável agora muito utilizada também na indústria automóvel. Apresenta como grande vantagem a maior capacidade energética, além de ocuparem menos espaço. A investigação e o desenvolvimento atualmente em curso têm levado ao aparecimento de novas gerações de baterias deste tipo, caraterizadas por oferecerem ainda maior capacidade, logo maior autonomia.
CARGA (RECARGA)
Função de carregar ou recarregar a bateria de um veículo elétrico. Existem diferentes potências e modos de carga (normal, rápido, semirrápido…), para os quais são utilizados cabos e tomadas específicos.
CEME
Comercializador de energia para a mobilidade elétrica.
CONDUÇÃO AUTÓNOMA
Conceito que define um veículo automóvel cuja tecnologia permite dotá-lo de algum tipo de autonomia em relação ao condutor, em maior ou menor grau de complexidade, desde a capacidade de ativar automaticamente uma determinada funcionalidade até poder circular sem qualquer intervenção humana.
ELÉTRICO (VEÍCULO)
Veículo automóvel que utiliza propulsão elétrica.
EMISSÕES (POLUENTES)
Os motores a gasolina/diesel são uma importante fonte de poluição atmosférica, libertando parcelas de óxidos de azoto, monóxido de carbono, hidrocarbonetos queimados ou parcialmente queimados (provenientes da combustão incompleta) e outras partículas como chumbo, orgânicas e óxidos de enxofre. Nos últimos anos, as preocupações ambientais dos construtores têm levado a uma redução significativa deste tipo de emissões, cada vez mais na ordem do dia.
EV
Sigla da designação inglesa ‘Electric Vehicle’ (veículo elétrico).
FUEL CELL
ou Pilha (célula) de combustível. Um veículo automóvel “Fuel Cell” (em inglês: FCV, de “Fuel Cell Vehicle”) é um tipo de automóvel elétrico que utiliza uma pilha ou célula de combustível, e não uma bateria, para alimentar o motor elétrico. Esta tecnologia gera eletricidade para o motor tipicamente recorrendo ao oxigénio do ar e a hidrogénio comprimido.
HÍBRIDO
ou HEV (de “Hybrid Electric Vehicle”).
Designa um veículo automóvel que utiliza dois tipos distintos de propulsão, geralmente um motor de combustão interna associado a um motor elétrico.
kWh (quilowatt-hora)
Unidade de medida de energia usada no consumo elétrico.
MOBI.E (rede)
Entidade que gere a rede institucional de postos públicos de carregamento para veículos elétricos.
MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
Define um modelo de mobilidade que permite circular livremente com o mínimo de impacto ambiental.
OPC
Operador concessionário do posto de carregamento.
PCL
Posto de carregamento lento.
PCR
Posto de carregamento rápido.
PHEV de “Plug-in Hybrid Electric Vehicle”. Designa um veículo híbrido elétrico cujas baterias ou outro dispositivo de armazenamento de energia são recarregadas através de uma tomada da rede elétrica.
PLUG-IN (ver PHEV)
SEMI-HÍBRIDO
(também chamado “híbrido leve”, ou “mild hybrid” do original inglês) Tecnologia que recorre a um motor/ gerador elétrico (geralmente a 48V) que entra em funcionamento em situações como as de ‘stop/start’ e aceleração em subida de modo a assistir o motor de combustão interna que propulsiona o automóvel, maximizando assim a eficiência do sistema e reduzindo o consumo e as emissões.
VOLT (V)
Unidade de tensão elétrica.
ZERO EMISSÕES
Um veículo zero-emissões (em inglês: ZEV, de “Zero-Emissions Vehicle”) é um veículo que não emite qualquer tipo de gases poluentes.
Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal
Híbridos
DACIA JOGGER
Motor 1.6 Hybrid
Potência combinada 140 cv
Consumos -
PREÇOS
Hybrid 140 SL Extreme 7L desde 28.800€
FORD KUGA HEV
Motor 2.5 HEV
Potência combinada 190 cv
Consumos 6,4 l/100 km
PREÇOS
HEV desde 48.831€
HONDA CIVIC e:HEV
Motor 2.0 i-MMD HEV
Potência combinada 184 cv Consumos 5,0 l/100 km
HONDA CR-V HYBRID
Motor 2.0 i-MMD HEV
Potência combinada 184 cv
Consumos 6,7 l/100 km
PREÇOS
Hybrid desde 48.500€
HONDA HR-V HYBRID
Motor 1.5 i-MMD HEV
Potência combinada 131 cv
Consumos 5,4 l/100 km
PREÇOS
Hybrid desde 35.750€
HONDA JAZZ HYBRID
Motor 1.5 i-MMD HEV
Potência combinada 109 cv
Consumos 4,5 a 4,8 l/100 km
PREÇOS
Hybrid desde 28.250€ Crosstar Hybrid desde 32.350€
HYUNDAI KAUAI HEV
Motor 1.6 GDi HEV
Potência combinada 141 cv
Consumos 5,0 l/100 km
PREÇOS
HEV desde 31.010€
HYUNDAI SANTA FÉ HEV
Motor 1.6 T-GDi HEV
Potência combinada 230 cv
Consumos 6,7 l/100 km
PREÇOS HEV desde 63.090€
HYUNDAI TUCSON HEV
Motor 1.6 T-GDi HEV
Potência combinada 230 cv
Consumos 5,5 l/100 km
PREÇOS HEV desde 40.200€
KIA NIRO HEV
Motor 1.6 GDi HEV
Potência combinada 141 cv
Consumos 4,6 l/100 km
PREÇOS 1.6 GDi HEV Tech desde 33.600€
KIA SORENTO HEV
Motor 1.6 T-GDi HEV
Potência combinada 230 cv
Consumos 6,7 l/100 km
PREÇOS 1.6 T-GDi 7L Concept HEV desde 57.950€
KIA SPORTAGE HEV
Motor 1.6 T-GDi HEV
Potência combinada 230 cv
Consumos 5,7 l/100 km
PREÇOS 1.6 T-GDi Tech + SRF desde 43.550€
LEXUS ES
Motor 2.5 VVT-i HEV
Potência combinada 218 cv
Consumos 4,7 l/100 km
PREÇOS ES 300h desde 66.582€
LEXUS LC
Motor 3.5 VVT-i HEV
Potência combinada 359 cv
Consumos 6,6 l/100 km
PREÇOS LC 500h desde 136.800€
LEXUS LS
Híbridos | guia de compras
NISSAN X-TRAIL e-POWER
Motor 1.5 turbo e-Power
Potência combinada 204 a 213 cv
Consumos 5,8 a 6,5 l/100 km
PREÇOS
e-Power
RENAULT ARKANA E-TECH
Motor 1.6 E-Tech
Potência combinada 145 cv
Consumos 4,9 l/100 km PREÇOS
145 desde 35.580€
RENAULT AUSTRAL E-TECH
Motor 1.6 e 2.0 E-Tech
Potência combinada 160 a 200 cv
4,5 a 4,8 l/100 km
RENAULT CAPTUR E-TECH
Motor 1.6 E-Tech
Potência combinada 145 cv
Consumos 4,8 l/100 km PREÇOS
RENAULT CLIO E-TECH
MAZDA 2 HYBRID
Motor 1.5 Hybrid Potência combinada 116 cv
Consumos 3,8 l/100 km
NISSAN JUKE HYBRID
Motor 1.6 Hybrid Potência combinada 143 cv Consumos 5,0 a 5,2 l/100 km
PREÇOS
Juke Hybrid desde 32.705€ (preços indicativos)
NISSAN QASHQAI e-POWER
Motor 1.5 turbo e-Power
Potência combinada 190 cv
Consumos 5,3 l/100 km PREÇOS
Motor 1.6 E-Tech
Potência combinada 140 cv
Consumos 4,3 l/100 km
SUZUKI SWACE
Motor 1.8 Hybrid
Potência combinada 122 cv
Consumos 4,5 l/100 km
SUZUKI VITARA STRONG HYBRID
Motor 1.5 Strong Hybrid
Potência combinada 115 cv
Consumos 5,3 a 5,8 l/100 km
guia de compras
Híbridos Plug-in
AUDI Q5
ALFA ROMEO TONALE
Motor 1.3 turbo
Potência combinada 275 cv
Consumos 1,1 a 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 69 km
Q4 Edizione Speciale desde 51.799€ PHEV Q4 Veloce desde 56.299€
AUDI A3
Motor 1.4 TFSI
Potência combinada 204 a 245 cv
Consumos 1,1 a 1,2 l/100 km
Autonomia elétrica 59 a 63 km
PREÇOS
Sportback 40 TFSIe desde 40.493€
Sportback 45 TFSIe desde 43.767€
AUDI A6
Motor 2.0 TFSI
Potência combinada 299 a 367 cv
Consumos 1,1 a 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 65 a 69 km
AUDI A7 SPORTBACK
Motor 2.0 TFSI
Potência combinada 299 a 367 cv
Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 66 a 67 km
PREÇOS
50 TFSIe quattro desde 81.052€ 55 TFSIe quattro desde 90.090€
AUDI A8
Motor 3.0 TFSI
Potência combinada 449 cv
Consumos 1,9 a 2,1 l/100 km
Autonomia elétrica 57 a 58 km
PREÇOS
60 TFSIe quattro desde 131.838€
AUDI Q3
Motor 1.4 TFSI
Potência combinada 245 cv
Consumos 1,6 a 1,8 l/100 km
Autonomia elétrica 48 a 49 km
PREÇOS
45 TFSIe desde 51.977€ Sportback 45 TFSIe desde 55.413€
Motor 2.0 TFSI
Potência combinada 299 a 367 cv
Consumos 1,5 a 1,7 l/100 km Autonomia elétrica 61 a 62 km
BMW SÉRIE 2 ACTIVE TOURER
Motor 1.5 TwinPower
combinada 245 a 326 cv
0,6 a 0,8 l/100 km
elétrica 83 a 93 km
BMW SÉRIE 3
Motor 2.0 TwinPower
Potência combinada 204 a 292 cv
Consumos 1,3 a 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 52 a 62 km
SÉRIE 5
Motor 2.0 e 3.0 TwinPower
Potência combinada 292 a 394 cv
Consumos 1,3 a 2,2 l/100 km
Autonomia elétrica 47 a 61 km
BMW
SÉRIE 7
Motor 3.0 TwinPower
Potência combinada 489 a 571 cv
Consumos 1,0 a 1,1 l/100 km Autonomia elétrica 84 a 86 km
BMW X1
Motor 1.5 TwinPower
Potência combinada 245 a 326 cv
Consumos 0,7 a 1,0 l/100 km
Autonomia elétrica 76 a 92 km
guia de compras | Híbridos Plug-in
BMW X2
Motor 1.5 TwinPower
Potência combinada 220 cv
Consumos 1,7 l/100 km
Autonomia elétrica 51 km
PREÇOS
xDrive25e desde 52.410€
BMW X3
Motor 2.0 TwinPower
Potência combinada 292 cv
Consumos 2,2 l/100 km
Autonomia elétrica 46 km
PREÇOS
xDrive30e desde 65.870€
BMW X5
Motor 3.0 TwinPower
Potência combinada 394 cv
Consumos 1,2 l/100 km
Autonomia elétrica 87 km
PREÇOS
xDrive45e desde 91.330€
BMW XM
Motor 4.4 V8 TwinPower
Potência combinada 653 cv
Consumos 1,6 l/100 km
Autonomia elétrica 83 km
PREÇOS
XM desde 195.400€
CITROËN C5 X HYBRID
Motor 1.6 PureTech
Potência combinada 225 cv
Consumos 1,3 l/100 km
Autonomia elétrica 55 km
PREÇOS
CUPRA LEON e-HYBRID
Motor 1.4 TSI
Potência combinada 204 a 245 cv
Consumos 1,1 a 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 52 a 64 km
PREÇOS
Mid e-Hybrid desde 42.811€
Mid Sportstourer e-Hybrid desde 43.236€
DS 4 E-TENSE
Motor 1.6 PureTech
Potência combinada 225 cv
Consumos 1,2 l/100 km
Autonomia elétrica 62 km
225 desde 41.355€
DS 7 E-TENSE
Motor 1.6 PureTech Potência combinada 225 a 360 cv
1,2 a 1,8 l/100 km
elétrica 57 a 65 km
DS 9 E-TENSE
Motor 1.6 PureTech
Potência combinada 250 a 360 cv
Consumos 1,1 a 1,8 l/100 km
elétrica 47 a 62 km
FORD EXPLORER
Motor 3.0 PHEV
Potência combinada 457 cv
44.576€
Feel Pack desde 43.760€
Shine desde 45.609€ Shine Pack desde 47.459€
CITROËN C5 AIRCROSS HYBRID
Motor 1.6 PureTech
Potência combinada 225 cv
Consumos 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 55 km
PREÇOS
Híbrido 225 desde 46.822€
CUPRA FORMENTOR e-HYBRID
Motor 1.4 TSI
Potência combinada 204 a 245 cv
Consumos 1,2 a 1,5 l/100 km
Autonomia elétrica 50 a 57 km
PREÇOS e-Hybrid desde 43.465€
Consumos 3,1 l/100 km Autonomia elétrica 42 km
FORD KUGA PHEV
Motor 2.5 PHEV
desde 102.078€
Potência combinada 225 cv
Consumos 1,3 l/100 km
Autonomia elétrica 56 km
PREÇOS
desde 47.874€
HYUNDAI SANTA FÉ PHEV
Motor 1.6 TGDi
Potência combinada 265 cv
Consumos 1,6 l/100 km
Autonomia elétrica 58 km
PREÇOS
desde 67.660€
Híbridos Plug-in | guia de compras
HYUNDAI TUCSON PHEV
Motor 1.6 TGDi
Potência combinada 265 cv
Consumos 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 62 km
PREÇOS
PHEV desde 50.760€
JAGUAR E-PACE
Motor 1.5 turbo
Potência combinada 309 cv
Consumos 1,4 a 1,5 l/100 km
Autonomia elétrica 62 km
PREÇOS
P300e desde 61.692€
JAGUAR F-PACE
Motor 2.0 turbo
Potência combinada 404 cv
Consumos 2,2 a 2,3 l/100 km
Autonomia elétrica 53 km
PREÇOS
P400e desde 84.895€
JEEP COMPASS 4xe
Motor 1.3 turbo
Potência combinada 190 a 240 cv
Consumos 1,9 a 2,0 l/100 km
Autonomia elétrica 52 km
PREÇOS
4xe desde 45.950€
Oferta
JEEP RENEGADE 4xe
Motor 1.3 turbo
Potência combinada 190 a 240 cv
Consumos 2,0 a 2,1 l/100 km
Autonomia elétrica 43 a 44 km
PREÇOS
4xe desde 41.550€
JEEP WRANGLER 4xe
Motor 2.0 turbo
Potência combinada 380 cv
Consumos 3,5 l/100 km
Autonomia elétrica 44 km
PREÇOS
4xe desde 81.700€
renting 60 meses – 10.000 km/ano
KIA XCEED PHEV
Motor 1.6 GDi
Potência combinada 141 cv
Consumos 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 50 km
PREÇOS
PHEV desde 35.500€
KIA SORENTO PHEV
Motor 1.6 GDi
Potência combinada 265 cv
Consumos 1,6 l/100 km
Autonomia elétrica 70 km
PREÇOS
PHEV 7L Concept AWD desde 64.450€
KIA SPORTAGE PHEV
Motor 1.6 GDi
Potência combinada 265 cv
Consumos 1,1 l/100 km
Autonomia elétrica 60 km
PREÇOS
PHEV desde 45.550€
LAND ROVER DEFENDER
Motor 2.0 turbo
Potência combinada 404 cv
Consumos 2,6 l/100 km
Autonomia elétrica 58 km
PREÇOS
110 P400e desde 86.308€
LAND ROVER DISCOVERY SPORT
Motor 1.5 turbo
Potência combinada 309 cv
Consumos 1,5 a 1,6 l/100 km
Autonomia elétrica 64 km
PREÇOS
P300e AWD desde 62.612€
LEXUS
Motor 2.5 VVT-i
Potência combinada 309 cv
Consumos 0,9 l/100 km
Autonomia elétrica 76 km
PREÇOS
NX 450h+ desde 75.770€
LEXUS
Motor 2.5 VVT-i
Potência combinada 306 cv
Consumos 1,2 l/100 km
Autonomia elétrica 65 km
PREÇOS
RX 450h+ desde 83.500€
MAZDA CX-60
Motor 2.5 e-SkyActiv
Potência combinada 327 cv
Consumos 1,5 l/100 km
Autonomia elétrica 63 km
PREÇOS CX-60 PHEV desde 57.090€
MERCEDES CLASSE A
Motor 1.3 turbo
Potência combinada 218 cv
Consumos 0,8 a 1,1 l/100 km
Autonomia elétrica 70 a 82 km
PREÇOS
A 250 e desde 44.800€ A 250 e Limousine desde 46.550€
MERCEDES CLASSE B
Motor 1.3 turbo
Potência combinada 218 cv
Consumos 0,9 a 1,2 l/100 km
Autonomia elétrica 67 a 77 km
PREÇOS
B 250 e desde 47.700€
MERCEDES CLA
Motor 1.3 turbo
Potência combinada 218 cv
Consumos 1,0 l/100 km
Autonomia elétrica 73 km
PREÇOS
CLA 250 e desde 52.150€ CLA 250 e Shooting Brake desde 53.750€
MERCEDES CLASSE C
Motor 2.0 turbo Potência combinada 313 cv
Consumos 0,7 a 1,1 l/100 km
Autonomia
a
MERCEDES CLASSE E
Motor 2.0 turbo e diesel
Potência combinada 320 a 306 cv
Consumos 1,2 a 1,7 l/100 km
Autonomia elétrica 52 a 57 km
PREÇOS
E 300 e desde 70.600€
E 300 e Station desde 73.750€
MERCEDES CLASSE S
Motor 3.0 turbo
Potência combinada 408 a 510 cv
Consumos 0,6 l/100 km
Autonomia elétrica 112 a 113 km
PREÇOS
S 450 e desde 140.500€
S 450 e Longo desde 143.500€
S 580 e desde 145.750€
S 580 e Longo desde 147.550€
MERCEDES GLA
Motor 1.3 turbo
Potência combinada 218 cv
Consumos 1,3 l/100 km
Autonomia elétrica 62 km
PREÇOS
GLA 250 e desde 55.150€
MERCEDES GLC
Motor 2.0 turbo
Potência combinada 313 a 381 cv
Consumos 0,6 a 0,8 l/100 km
Autonomia elétrica 104 a 120 km
PREÇOS
MERCEDES GLC COUPÉ
Motor 2.0 turbo e diesel
Potência combinada 306 a 320 cv
Consumos 1,7 a 2,2 l/100 km
elétrica 45 a 46 km
MERCEDES GLE
Motor 2.0 turbo e diesel
Potência combinada 320 a 333 cv
Consumos 0,8 a 1,0 l/100 km
Autonomia elétrica 0,8 a 1,0 l/100 km
MERCEDES AMG GT
Motor 4.0 turbo
Potência combinada 843 cv
Consumos 7,9 l/100 km
Autonomia elétrica 13 km
PREÇOS
GT 63 S E Performance desde 237.950€
MG EHS
Motor 1.5 T-GDI
Potência combinada 258 cv
Consumos 1,9 l/100 km
Autonomia elétrica 52 km
PREÇOS EHS PHEV desde 36.500€
MINI COUNTRYMAN S E
Motor 1.5 turbo
Potência combinada 220 cv
Consumos 1,7 a 1,9 l/100 km
Autonomia elétrica 59 km
PREÇOS
Cooper S E desde 45.205€
Híbridos Plug-in | guia de compras
MITSUBISHI ECLIPSE CROSS
Motor 2.4 MIVEC
Potência combinada 188 cv
Consumos 2,0 l/100 km
Autonomia elétrica 45 km
OPEL ASTRA HYBRID
Motor
Potência
OPEL GRANDLAND HYBRID
PEUGEOT 308 HYBRID Motor
PEUGEOT 408 HYBRID Motor
PEUGEOT 3008 HYBRID
Motor
PEUGEOT 508 HYBRID
508 PEUGEOT PSE
Motor 1.6 PureTech Potência combinada 360 cv
1,8 l/100 km
PORSCHE CAYENNE E-HYBRID
Motor 3.0 e 4.0 turbo
Potência combinada 462 a 680 cv Consumos 3,9 a 4,9 l/100 km Autonomia elétrica 32 a 36 km
PORSCHE PANAMERA E-HYBRID
Motor 3.0 e 4.0 turbo
Potência combinada 462 a 700 cv Consumos 2,0 a 3,0 l/100 km
Autonomia elétrica 45 a 56 km
RANGE ROVER
Motor 3.0 turbo
Potência combinada 440 a 510 cv
Consumos 0,8 a 0,9 l/100 km Autonomia elétrica 88 a 113 km
RANGE ROVER EVOQUE
Motor 1.5 turbo
Potência combinada 309 cv
Consumos 1,4 a 1,5 l/100 km
Autonomia elétrica 66 km PREÇOS
RANGE ROVER SPORT
Motor 3.0 turbo
Potência combinada 440 a 510 cv
Consumos 0,8 a 0,9 l/100 km
Autonomia elétrica 112 a 114 km
RANGE ROVER VELAR
Motor 2.0 turbo
Potência combinada 404 cv
Consumos 2,2 a 2,5 l/100 km
Autonomia elétrica 53 km
PREÇOS
desde 83.153€
guia de compras | Híbridos Plug-in
RENAULT CAPTUR E-TECH
Motor 1.6 E-Tech
Potência combinada 160 cv
Consumos 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 50 km
PREÇOS
E-Tech 160 desde 36.530€
RENAULT MÉGANE E-TECH
Motor 1.6 E-Tech
Potência combinada 160 cv
Consumos 1,2 a 1,3 l/100 km
Autonomia elétrica 50 a 51 km
PREÇOS
E-Tech plug-in hybrid 160 desde 36.430€ Sport Tourer E-Tech plug-in hybrid 160 desde 38.020€
SKODA OCTAVIA iV
Motor 1.4 TSI
Potência combinada 204 a 245 cv
Consumos 1,0 a 1,2 l/100 km
Autonomia elétrica 60 km
PREÇOS
VOLKSWAGEN GOLF eHYBRID
Motor 1.4 TSI
Potência combinada 245 cv
Consumos 1,2 a 1,4 l/100 km
Autonomia elétrica 60 km
PREÇOS
GTE desde 45.073€ GTE+ desde 46.861€
VOLKSWAGEN MULTIVAN HYBRID
Motor 1.4 TSI
Potência combinada 218 cv
Consumos 1,8 a 2,1 l/100 km
Autonomia elétrica 43 km
PREÇOS
Multivan PHEV desde 57.064€
VOLVO S60/V60
Motor 2.0 T
Potência combinada 350 a 455 cv
Consumos 0,7 a 0,9 l/100 km
Autonomia elétrica 84 a 90 km
PREÇOS
VOLVO S90/V90
iV desde 39.976€
Break iV desde 40.996€ RS iV desde 47.209€ Break RS iV desde 47.864€
SKODA SUPERB iV
Motor 1.4 TSI
Potência combinada 218 cv
Consumos 1,0 a 1,1 l/100 km
Autonomia elétrica 55 km
PREÇOS
iV desde 45.752€ Break iV desde 47.443€
SUZUKI
ACROSS
Motor 2.5 VVT-i
Potência combinada 306 cv
Consumos 1,0 l/100 km
Autonomia elétrica 75 km
PREÇOS GLX desde 56.902€
TOYOTA RAV4
Motor 2.5 VVT-i
Potência combinada 306 cv
Consumos 1,0 l/100 km
Autonomia elétrica 75 km
PREÇOS
RAV4 PHEV desde 51.890€
Motor 2.0 T
Potência combinada 350 a 455 cv
Consumos 0,7 a 0,8 l/100 km
Autonomia elétrica 88 a 90 km
PREÇOS
VOLVO XC40
Motor 1.5 T
Potência combinada 211 a 262 cv
Consumos 2,1 l/100 km
Autonomia elétrica 46 km
PREÇOS T4 Recharge desde 49.976€ T5 Recharge desde 52.989€
VOLVO XC60
Motor 2.0 T
Potência combinada 350 a 455 cv
Consumos 1,0 a 1,2 l/100 km
Autonomia elétrica 73 a 78 km
PREÇOS T6 Recharge desde 70.613€ T8 Recharge desde 78.301€
VOLVO XC90
Motor 2.0 T
Potência combinada 455 cv
Consumos 1,2 l/100 km
Autonomia elétrica 73 km
PREÇOS T8 Recharge 93.307€
ABARTH 500e
Potência 155 cv
Bateria 42 kWh
Autonomia 250 km (estimada)
PREÇOS
500e Scorpionissima desde 43.000€ 500e Scorpionissima Cabrio desde 46.000€
AIWAYS U5
Potência 204 cv
Bateria 63 kWh
Autonomia 400 km
PREÇOS
U5 Prime desde 49.955€
AUDI E-TRON GT
Potência 476 a 598 cv
Bateria 85 kWh
Autonomia 486 a 492 km
PREÇOS GT quattro desde 110.543€ RS GT quattro desde 151.652€
AUDI Q4 E-TRON
Híbridos Plug-in | guia de compras guia de compras
Elétricos
AUDI Q8 SPORTBACK E-TRON
Potência 340 a 503 cv
Bateria 89 e 106 kWh
Autonomia 505 a 600 km
PREÇOS
Q8 Sportback e-tron desde 82.529€
BMW i4
Potência 286 a 544 cv
Bateria 67 e 80,7 kWh
Autonomia 406 a 519 km
PREÇOS i4 eDrive35 desde 56.900€ i4 eDrive40 desde 64.100€ i4 M50 desde 74.500€
BMW i7
Potência 544 cv
Bateria 101,7 kWh
Autonomia 592 km
PREÇOS xDrive 60 desde 146.850€
BMW iX1
Potência 313 cv
Bateria 64,7 kWh
Autonomia 417 a 440 km
PREÇOS xDrive 30 desde 61.000€
AUDI Q4 SPORTBACK E-TRON
Potência 204 a 299 cv
Bateria 77 kWh
Autonomia 512 a 530 km
PREÇOS
Q4 Sportback e-tron 40 desde 59.473€
Q4 Sportback e-tron 45 quattro desde 62.073€
AUDI Q8
E-TRON
Potência 340 a 503 cv
Bateria 89 e 106 kWh
Autonomia 491 a 582 km
PREÇOS
Q8 e-tron desde 79.860€
Q4 Sportback e-tron 50 quattro desde 65.473€
BMW iX3
Potência 286 cv
Bateria 74,3 kWh
Autonomia 453 a 461 km
PREÇOS iX3 M Sport desde 77.700€
BMW iX
Potência 326 a 619 cv
Bateria 73 e 107,5 kWh
Autonomia 403 a 633 km
PREÇOS
xDrive40 desde 86.500€
xDrive50 desde 112.700€
M60 desde 143.000€
guia de compras
| Elétricos
CITROËN
CITROËN ë-BERLINGO
CITROËN
CITROËN ë-C4 X
CITROËN ë-JUMPY
CITROËN ë-SPACETOURER
CUPRA BORN
DACIA SPRING
Potência 45 cv
Bateria 26,8 kWh
Autonomia 230 km
PREÇOS
Essential Electric 45 desde 19.600€
Expression Electric 45 desde 21.200€ Cargo Electric 45 desde 20.510€
Oferta especial Electric 45 Essential 312€/mês
renting 84 meses – 10.000 km/ano
DS 3 E-TENSE
Potência 156 cv
Bateria 54 kWh
Autonomia 402 km
PREÇOS
E-Tense desde 43.150€
FIAT E-SCUDO
Potência 136 cv
Bateria 50 kWh
Autonomia 220 a 222 km
PREÇOS Furgão L2H1 desde 34.766€ Furgão L3H1 desde 35.425€
FIAT 500
Potência 95 a 118 cv
Bateria 42 kWh
Autonomia 320 km
PREÇOS 500e desde 29.215€ 500e 3+1 desde 35.215€ 500e Cabrio desde 32.215€
FORD MUSTANG MACH-E
Potência 269 a 487 cv
Bateria 68, 88 e 91 kWh
Autonomia 400 a 600 km
PREÇOS Base desde 66.923€
Premium desde 73.209€ GT desde 88.853€
Oferta especial
Autonomia Alargada RWD 294 cv 1.050€/mês
HONDA-E
Potência 154 cv
35,5 kWh
Autonomia 222 km PREÇOS
HYUNDAI KAUAI EV
39,2 e 64 kWh
305 a 484 km
HYUNDAI
IONIQ 5
Potência 218 cv
72,6 kWh Autonomia 481 km
desde 43.000€
Elétricos | guia de compras
KIA e-NIRO
KIA e-SOUL
LEXUS UX 300e
MAXUS eDELIVER 3
JAGUAR I-PACE
90 kWh Autonomia 447 a 464 km
Oferta especial
JEEP AVENGER
Potência 156 cv
MERCEDES EQA
MERCEDES EQB
Potência 190 a 292 cv
66,5 kWh
guia de compras | Elétricos
MERCEDES EQC
Potência 408 cv
Bateria 80 kWh
Autonomia 432 km
PREÇOS
EQC 400 4Matic desde 74.450€
MERCEDES EQE
MERCEDES
MERCEDES EQS SUV
MERCEDES EQV
Potência 116 a 204 cv
Bateria 60 e 90 kWh
Autonomia
MG MARVEL R
Potência 180 a 288 cv
Bateria 65 kWh
Autonomia 370 a 402 km
PREÇOS
Standard desde 42.900€
MG 4
Potência 170 a 204 cv
Bateria 51 e 64 kWh
Autonomia 350 a 450 km
PREÇOS
Standard desde 30.590€
Comfort desde 34.590€ Luxury desde 36.590€
MG 5
Potência 156 a 177 cv
Bateria 47 e 58 kWh
Autonomia 310 a 400 km
PREÇOS
Comfort desde 35.600€ Luxury desde 37.200€
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empresas
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Elétricos | guia de compras
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guia de compras | Elétricos
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“Respeito a decisão de se acelerar em direção a uma oferta 100% elétrica, mas também encorajo a indústria automóvel a continuar a produzir carros com motor de combustão interna, a gerar empregos de qualidade e a manter-se como força de exportação”
Thierry Breton Comissário para o Mercado Interno – Comissão Europeia (em entrevista ao diário francês ‘Les Echos’)
Holger Marquardt CEO – Mercedes-Benz Portugal
“Devemos fazer o que é melhor para o ambiente, que é reduzir ao máximo o carbono de cada célula de bateria produzida, substituindo o maior número possível de veículos não eletri cados por eletri cados, orientados pelo princípio simples de que o inimigo é o carbono, não uma motorização especí ca”
Gill Pratt
CEO – Toyota Research Institute
(falando da estratégia multitecnológica da Toyota, que advoga a combinação de veículos elétricos a bateria, híbridos plug-in e híbridos para reduzir as emissões nos próximos 10 a 15 anos)
“Hoje, mais do que nunca, estamos perante uma revolução global, o que significa que os clientes estão à procura de mais do que apenas um automóvel. (...) A mudança em direção a uma maior eletrificação não tem apenas a ver com a tecnologia, tem ainda mais a ver com a reinvenção da experiência do cliente, abraçando as diferentes necessidades das pessoas e do planeta”
“Apesar do signi cativo crescimento registado nos últimos anos, o número de veículos elétricos existentes em Portugal é ainda reduzido, quando comparado com o número total de veículos e, se Portugal quiser atingir os objetivos a que se vinculou, tem de acelerar a transição dos veículos movidos a combustíveis fósseis para veículos movidos a energia elétrica, dado o peso que a utilização de fontes renováveis tem no mix energético nacional”
Ministério do Ambiente e da Ação Climática (no despacho que aprova apoio financeiro aos CEME para cobertura parcial dos custos associados ao carregamento de veículos elétricos durante o ano de 2023)
“Um único veículo elétrico pode armazenar eletricidade suficiente para abastecer até 10 casas durante 24 horas, podendo uma frota ter impacto significativo em cidades inteiras, com a capacidade de aproveitar o excesso de energia renovável durante o dia e compensar os picos de procura da rede da manhã e da noite. Graças à tecnologia vehicle-to-grid (V2G), os automóveis do futuro não só poderão fornecer energia à rede, mas também às casas dos clientes”
“Acreditamos que atingiremos a paridade de preços (entre veículos elétricos e carros com motor a combustão) por volta de 2025, altura em que já estará disponível tecnologia capaz de fazer baixar o custo das baterias”
Jim Rowan CEO – Volvo Cars
“Atualmente, cerca de 50% dos modelos vendidos em Portugal já são plug-in ou 100% elétricos”
NO PRÓXIMO NÚMERO...
MERCADO O QUE VAI MUDAR NOS VEÍCULOS ELÉTRICOS
AO VOLANTE
CITROËN ë-C4 X
GAMA OPEL GSe
MAZDA CX-60 PHEV
TECNOLOGIA
A MOBILIDADE ELÉTRICA
NO C.E.S. LAS VEGAS
GUIA ATUALIZADO
TODOS OS MODELOS
ELÉTRICOS E HÍBRIDOS
À VENDA EM PORTUGAL
NAS BANCAS EM FEVEREIRO
Mobilidade Elétrica:
O MELHOR E O PIOR DE 2022
PERSPETIVAS PARA 2023
Henrique Sánchez Presidente da UVE Associação Utilizadores Veículos Elétricos Henrique Sánchez Presidente da UVE Associação Utilizadores Veículos ElétricosAVtualmente, a par com o preço de compra ainda elevado das diversas opções de veículos elétricos disponíveis, o grande desa o que se nos coloca é a simplicação dos tarifários em vigor na Rede Pública de Carregamento e a di culdade que existe, quando um utilizador de veículo elétrico chega a um posto de carregamento, de saber qual o custo total do seu carregamento.
otos de um Ano Novo de 2023 pleno de opções sustentáveis, eletrizante para todos os que já optaram por um veículo elétrico e pelos que irão optar por um veículo elétrico durante o ano que agora se inicia. Terminámos 2022 com excelentes notícias para o desenvolvimento da Mobilidade Elétrica em Portugal:
As vendas de veículos 100% elétricos (BEV-Battery Electric Vehicle) ligeiros de passageiros voltaram a bater o recorde anual de vendas, tendo aumentado 33.3% em relação a 2021;
Em 2022 a Rede Pública de Carregamento de veículos elétricos teve um crescimento homólogo superior a 100%. Entraram em funcionamento várias Estações de Carregamento com múltiplos carregadores. Temos mais carregadores e com maior potência, a capilaridade da Rede Pública de Carregamento expandiu-se decisivamente, todos os concelhos do país já possuem pelo menos um Posto de Carregamento;
gia, o custo da eletricidade. Um CEME vende eletricidade, e a medida de contabilização da eletricidade é o kWh. A esmagadora maioria já atua desta forma no mercado, mas devemos rapidamente ter 100% da oferta CEME nesta unidade de venda.
O OPC é responsável pela disponibilização dos postos de carregamento, e devido à variabilidade na potência efetiva de carregamento é compreensível a possibilidade de cobrança por tempo, no entanto se queremos avançar na simpli cação de tarifários uma enorme vantagem com vista à simpli cação será termos as duas componentes do preço
A quota de mercado de veículos 100% elétricos (BEV) ligeiros de passageiros atingiu os 14.3% em dezembro e os 11.4% na totalidade do ano de 2022;
A UVE - Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos sempre tem tido uma preocupação constante com esta situação, ao longo dos anos a batalha pela simpli cação sempre esteve no topo das nossas prioridades, no entanto, sugerir ou forçar alterações que provocariam mais danos do que vantagens não pode ser a atitude de uma associação que se pretende responsável e focada num caminho com o mínimo de retrocessos possível.
Chegou assim a hora do próximo passo, o momento de tornar público o trabalho do último ano para passarmos a uma ação de maior pressão sobre os atores do mercado com vista à adoção de medidas que simpli quem os tarifários. Estão agora reunidas todas as condições para que isso seja possível sem qualquer prejuízo para o utilizador.
A nossa rede pública de carregamento possui dois grandes atores que geram um preço nal para o utilizador: o CEME – Comercializador de Energia para a Mobilidade Elétrica e o OPC – Operador de Pontos de Carregamento. É a junção destes dois custos que gera o preço nal do carregamento. O CEME é responsável pela parcela da ener-
A quota de mercado do conjunto dos veículos elétricos ligeiros de passageiros – os 100% elétricos (BEV) e os híbridos plug-in (PHEV-Plug-in Hybrid Electric Vehicle) – foi de 26.9% no mês e de 21.7% no ano;
Até chegarmos ao ponto onde estamos hoje diversas evoluções técnicas foram necessárias, muitos trabalhos silenciosos foram efetuados, sendo que a UVE participou em muitos desses avanços, em colaboração com a EGME – Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica,
em Portugal
Asseguradas as condições técnicas, a UVE reuniu depois com os principais CEME e OPC apresentando uma proposta clara e precisa de um modelo de tarifário que visa simpli car a utilização e criar uma fácil compreensão do custo total que um utilizador vai ter ao usar a Rede Pública de
A Mobilidade Elétrica é um grande e disruptivo avanço na forma como nos movemos com diversos tipos de veículos, por isso avançamos com um primeiro passo que visa esta Postos de Carregamento Rápido (PCR)
Postos de Carregamento Ultrarrápido (PCUR).
Não será a simples publicação deste trabalho que levará à implementação destas medidas, a sensibilização dos CEME e OPC é um processo contínuo. As ações tomadas pelos uti-
l Realizaram-se mais de 2.490.000 carregamentos na Rede Pública de Carregamento, um aumento de 80% face ao período homólogo;
l Entraram em funcionamento na Rede Pública de Carregamento 128 novos Postos de Carregamento em cada mês, que corresponde a um total de 1.536 novos Postos de Carregamento no ano de 2022;
l Estão em comercialização em Portugal cerca de 200 modelos e versões de veículos elétricos, abrangendo a quase totalidade das marcas presentes no país, tendo entrado em Portugal novas marcas com oferta 100% elétrica;
l A média da autonomia real dos veículos 100% elétricos
à venda em Portugal é de 400 km, sendo que alguns modelos já apresentam autonomias que ultrapassam os 700 km;
l O custo total de operação de um veículo 100% elétrico é muito inferior ao de um veículo com motor a gasolina ou a gasóleo, quer pelo custo inferior da eletricidade em relação aos combustíveis fósseis, quer pelos reduzidos custos de manutenção no pós-venda, quer ainda pela possibilidade de produção de eletricidade no próprio veículo elétrico através da travagem regenerativa.
Os veículos elétricos vão triunfar porque simplesmente são melhores, muito melhores, do que os equivalentes movidos por motores de combustão interna.
Neste Novo Ano opte por um veículo elétrico, cada ação de cada um de nós contribui para a mudança que urge: a transição energética e a eletrificação dos transportes.
Comparativo do custo para percorrer 100 km com um automóvel com motor a gasolina, a gasóleo e elétrico, neste caso num carregamento na Rede Pública de Carregamento, em casa ou no local de trabalho utilizando uma tarifa simples ou uma tarifa bi-horária:
- Veículo de Combustão Interna)
Os veículos 100% elétricos possuem motores muito mais e cientes, com muito menor consumo de energia para percorrer a mesma distância, portanto menor custo por km percorrido e possibilidade de gerar eletricidade apenas pela ação da travagem regenerativa. Também foram identicados alguns aspetos negativos durante o ano de 2022 que prejudicam os utilizadores de veículos elétricos e a expansão da mobilidade elétrica:
Mantêm-se por abrir as duas Estações de Carregamento Super-Rápido da Tesla (SuC – Super Charger) em Matosinhos e Castelo Branco, além da ampliação de Alcácer do Sal, algo que nos tinha sido garantido estar resolvido até ao nal do ano de 2022;
Condução Eficiente de um Veículo Elétrico
Motor Elétrico Bateria
Motor Elétrico Bateria
Aceleração
No momento do arranque, o Veículo Elétrico dispõe do binário do motor na totalidade. Quanto maior a velocidade, mais energia é consumida.
Retirar o pé do acelerador (evitar o uso constante do travão)
O Veículo Elétrico mantém a marcha mas começa a travar com o motor elétrico gerando energia, que é devolvida à bateria.
Condução Eficiente de um Veículo Elétrico
Desgaste nos Pneus Desgaste nos Travões 20% da energia consumida no Veículo Elétrico provém da Travagem Regenerativa que carrega a bateria.
Característica única dos Veículos Elétricos Os veículos com motores a combustão não ”recuperam” combustível na travagem.
Aceleração em subidas
Em percursos com constante subidas acentuadas, é normal que a autonomia do Veículo Elétrico, calculada em tempo real, diminua consideravelmente.
Continua a existir uma grande diversidade de tarifários complexos, uns com cobrança ao minuto outros ao kWh, que não permitem, com clareza, saber o custo de cada carregamento efetuado;
Alguma legislação requer atualização urgente: conversão de veículos a combustão para elétricos, disponibilização do selo do IMT juntamente com o Documento Único evitando burocracias, disponibilização da iluminação pública para o carregamento de veículos elétricos, são alguns dos exemplos;
A não existência de sombreamento nas Estações de Carregamento com múltiplos carregadores.
Que podemos esperar para o ano de 2023 que agora começa?
Aumento do montante total destinado aos Incentivos para a Aquisição de um Veículo Elétrico;
Manutenção dos Benefícios Fiscais para os veículos 100% elétricos;
Continuação do aumento da Rede Nacional de Carregamento para veículos elétricos, no número de postos, na sua localização e na maior potência disponível;
Aumento da oferta de veículos elétricos, especialmen-
Retirar o pé do acelerador (evitar o uso constante do travão)
Em estradas com declive, a travagem regenerativa é especialmente eficiente, permitindo recuperar autonomia de forma significativa.
te os 100% elétricos e os ligeiros de mercadorias;
Aparecimento de modelos mais económicos que permitam a cada vez um maior número de cidadãos optarem por um veículo 100% elétrico;
Resolução de nitiva dos impedimentos que não permitem a abertura ou ampliação dos SuC da Tesla;
Aumento das frotas 100% elétricas de ligeiros de mercadorias para a distribuição urbana e dos autocarros 100% elétricos nos transportes públicos.
Dois factos marcantes para a mobilidade elétrica mundial que nos chegam da Noruega:
Em 2022 na Noruega, 6.7% dos veículos ligeiros vendidos foram movidos a combustíveis fósseis, gasolina e gasóleo, enquanto 87.8% foram veículos elétricos, dos quais 79.3% são veículos 100% elétricos;
A Hyundai deixou de comercializar veículos com motores a gasolina ou a gasóleo a partir do dia 1 de janeiro de 2023, na Noruega.
O ano de 2023 será um ano de grande expansão da Mobilidade Elétrica em Portugal, na Europa e no Mundo.
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Com mais de 1.000 km de autonomia.
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