6 minute read

ao volante

Next Article
atualidade

atualidade

BMW 225e

Advertisement

xDRIVE ACTIVE TOURER

NATIVO DA CIDADE

A nova geração do Active Tourer já está em Portugal, e a variante híbrida 225e é a mais interessante para quem circula primariamente na cidade, onde o silêncio do uso do motor elétrico complementa o bom nível de conforto do crossover alemão. É um sistema híbrido eficiente, mas o condutor nem sempre vai ter controlo absoluto sobre o consumo energético.

Anova geração do BMW Série 2 Active Tourer representa uma grande evolução em termos de depresenta uma grande evolução em termos de design e de equipamento, mas também se tornou sign e de equipamento, mas também se tornou mais ecológico, com a eletri cação de quase toda mais ecológico, com a eletri cação de quase toda a gama. Mas o crossover compacto alemão cou ainda a gama. Mas o crossover compacto alemão cou ainda mais interessante agora que estão disponíveis as variantes com motor híbrido plug-in, que têm o potencial para passar grande parte da sua vida útil exclusivamente em modo elétrico se optar por um estilo de vida mais urbano e não zer tantos quilómetros fora da cidade.

Das duas variantes híbridas, a 225e xDrive e a 230e xDrive, a mais interessante para o mercado nacional é a primeira. O conjunto-motor é uma evolução do usado na geração anterior, contando com o mesmo motor 1.5 turbo de três cilindros como base, mas agora acoplado a uma bateria de 14,2 kWh, para a qual a BMW anuncia uma autonomia superior a 80 quilómetros e capaz de chegar aos 90 km, se o condutor adotar um ritmo mais moderado. Dependendo da quantidade de terrenos inclinados na cidade, atingir os 80 km não é difícil e permitir até passar vários dias seguidos a circular exclusivamente em modo elétrico.

No entanto, se tiver que viajar para outra cidade com regularidade, é preferível abandonar o modo elétrico. O sistema não permite ao condutor escolher um modo de poupança da bateria, apenas escolher entre um modo e ciente, desportivo ou personalizado de condução, através do botão “My Modes” na consola central (através do ecrã tátil, é preciso passar por vários passos para encontrar o ecrã exato). Portanto, a melhor maneira de controlar o andamento ideal é ir mudando entre o tipo de condução que precisa naquele momento, mas mesmo em estrada vai acabar por perder alguns quilómetros de bateria. Numa viagem longa ao volante do 225e, poderá ter que recorrer ao motor a gasolina quando chegar a outra localidade como destino nal, até ter a possibilidade de recarregar. No entanto, na nova geração do Active Tourer, as versões híbridas têm uma bateria que se recarrega mais rapidamente, numa wallbox de 7,4 kW em vez de 3,7 kW, e assim podem

Na nova geração do Active Tourer, as versões híbridas têm uma bateria que se recarrega mais rapidamente, numa wallbox de 7,4 kW em vez de 3,7 kW, e assim podem obter uma carga total em apenas duas horas e meia.

obter uma carga total em apenas duas horas e meia.

Ao volante, os dois motores parecem conseguir trabalhar bem em conjunto, pois a potência combinada de 245 cv demonstra que atingem os máximos respetivos ao mesmo tempo. Em modo Sport, a sua capacidade de aceleração já impressiona, em comparação com um desportivo a gasolina. No entanto, é preferível adotar o modo de eficiência. O Active Tourer revelou-se bastante ágil para um veículo de aptidão familiar, tanto dentro do tráfego citadino como em estradas abertas, e nem sequer é preciso mencionar a tração às quatro rodas (o motor elétrico está ligado às rodas traseiras, enquanto a base mecânica é de tração à frente), pois a suspensão traseira multilink é bem eficaz a manter o 225e estável nas curvas. Não lhe dá um comportamento puramente desportivo, mas permite alguma diversão ao volante sem sacrificar o conforto para os outros ocupantes. A recuperação de energia de travagem para o sistema híbrido não se faz sentir de modo muito forte ao levantar o pé do acelerador.

VIDA CONFORTÁVEL

A BMW já tem outros modelos apropriados para uso em cidade, como o Série 1 ou o Série 2 Gran Coupé, modelos com os quais o Série 2 Active Tourer partilha a tecnologia. No entanto, o Active Tourer oferece um pouco mais para quem precisa de transportar outras pessoas com alguma regularidade. Nesta nova geração, o carro alemão perde a aparência de monovolume e fica mais parecido com um crossover, tornando-o mais atrativo para quem assume um estilo de vida ativa.

Ao mesmo tempo, em termos práticos, o carro tem praticamente as mesmas dimensões do seu antecessor, mas ainda assim a BMW conseguiu ampliar um pouco o espaço interior, ficando com um pouco mais de espaço para as pernas dos ocupantes traseiros. Aliás, esta medida pode crescer já que os bancos traseiros estão montados em calhas e podem rolar em 13 centímetros, pelo que os passageiros nunca irão reclamar de falta de espaço. Infelizmente, isto implica algum sacrifício da bagageira, já que o 225e só tem uma capacidade de 406 litros (menos 64 litros que nas versões a gasolina e menos 9 litros que nos híbridos ligeiros). Para o condutor, a vida parece mais facilitada já que muitos dos comandos que estariam no tablier e no volante passam para o ecrã tátil de 10,7 polegadas, mas este requer algum tempo de habituação para localizar todos os comandos relevantes até que se possa ter uma utilização mais fluida. E vai ser sempre necessário mudar o campo de visão do painel de instrumentos para o ecrã da consola central.

O BMW Série 2 Active Tourer tem muito espaço para personalização, e as versões híbridas não são exceção. No

entanto, é preciso ter cuidado com a acumulação de pacotes opcionais de equipamento, pois o veículo ensaiado acrescentava mais de dez mil euros de extras ao preço final, cerca de 20 por cento a mais que os 45.500 euros de entrada do 225e xDrive. Os pacotes Premium Plus e M, por exemplo, são bastante atrativos, mas custam mais de três mil euros cada um, e podem ser combinados um com o outro. Felizmente, não é preciso recorrer aos extras para garantir uma lista de equipamento recheada o suficiente. l

Paulo Manuel Costa (texto)

FICHA TÉCNICA

Motor

Bateria Potência Binário

3 cilindros, 1499 cc, 12 v., inj. dupla, turbo e híbrido iões de lítio, 14,2 kWh 245 cv (total combinado) 450 Nm (total combinado)

Tração

integral, caixa automática de 7 vel. Suspensão McPherson à frente e multibraços atrás Comprimento 4386 mm Largura 1824 mm Altura 1576 mm Bagageira 406 litros Peso 1900 kg Consumo 2,3 l/100 km (testado) Autonomia 83-92 km (anunciada)

em modo elétrico

Acel. 0-100 km/h 6,7 segundos Velocidade máx. 195 km/h Emissões CO2 14-19 g/km Tempos de < 8h – 2,3 kW carregamento 2h30 – 7,4 kW PREÇO desde 45.500€

This article is from: