Blueauto#08

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blueauto nº 8

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março 2018

à descoberta do futuro do automóvel

especial

Salão de Genebra: avanço tecnológico ao volante

Toyota C-HR Hybrid Lounge Opel Insignia Country Tourer dossier

A história dos veículos elétricos guia

novos modelos

Volvo V60 Peugeot 508 Hyundai Kauai Electric

jaguar i-Pace

Modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal tecnologia

“Ultimate Cell”




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à Descoberta Do Futuro Do automóvel

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editorial

Melhorar é melhor que banir... Como o último mês demonstrou, parece apertar-se o “cerco” aos carros com motores a diesel: são os anúncios de marcas que apostam na eletrificação acelerada das suas gamas; de construtores que deixam adivinhar o abandono pura e simples das opções a gasóleo nos seus futuros modelos; as normas de emissões com limites cada vez mais apertados; os avisos de que está para breve a sua restrição ou mesmo proibição nos centros urbanos e zonas de baixas emissões de várias cidades europeias; a ameaça de taxar o acesso a essas zonas aos veículos mais poluentes; e até uma decisão judicial que autoriza cidades (alemãs) a proibir a sua circulação de modo a combater a poluição atmosférica... O diesel começa de facto a perder mercado e na indústria automóvel (incluindo no final da cadeia, junto dos consumidores) o seu estatuto aproxima-se por vezes do de solução cada vez menos apelativa, quase indesejável, talvez mesmo a caminho da extinção... Mas será mesmo assim?... Na realidade, o que está a acontecer com a aparente estigmatização dos motores diesel é apenas uma parte daquela que é sim a verdadeira prioridade: sendo o setor dos transportes um dos mais poluentes, sobretudo nos sobrelotados meios urbanos, as ações visando a redução da sua pegada ecológica estão, naturalmente, na ordem do dia, com o investimento crescente em soluções que promovam o transporte coletivo, melhorem a eficiência energética e apoiem a inovação tecnológica. São assim cada vez mais as cidades ou regiões (quando não os próprios países) europeias a reafirmar o seu compromisso com os objetivos de descarbonização a longo prazo, adotando medidas que vão no sentido de uma economia “limpa” como passo decisivo para a redução dos gases com efeito de estufa e, com isso, para a proteção ambiental. O tempo é o de encontrar e apoiar soluções que ajudem a cumprir o desígnio coletivo de lutar contra os efeitos nocivos das alterações climáticas, um caminho não apenas desejável mas também obrigatório, a bem do nosso planeta e da nossa qualidade de vida. Daí a pertinência e atualidade de uma temática como a dos veículos elétricos, desde aqueles movidos a modos de propulsão menos poluentes (como as soluções híbridas) até aos veículos zero-emissões, que serão cada vez em maior número; e a da restrição aos veículos a propulsão tradicional, que recorrem a derivados dos combustíveis fósseis e assim responsáveis por níveis elevados de emissões nocivas, cuja utilização terá de ser tendencialmente reduzida. Se a isso juntarmos a desconfiança instalada depois dos recentes casos vindos a público ligados à manipulação das emissões dos veículos a diesel, percebe-se sim que a aposta neste tipo de motorização possa de alguma forma ser posta em causa. Mas isso não significa necessariamente a morte anunciada dos automóveis com motores a gasóleo, pelo menos para já. Justamente porque o mais importante é, qualquer que seja a tecnologia utilizada, encontrar soluções que permitam melhorar a eficiência energética reduzindo as emissões poluentes, sabendo ainda que os carros a diesel (ou a gasolina) não irão desaparecer de um ano para o outro, logo a sua presença vai continuar a ser uma realidade ainda por muito tempo. Não admira pois que, embora a eletrificação do automóvel pareça ser, já hoje, um caminho irreversível, continuem a surgir com origem em industriais de renome importantes inovações ligadas aos propulsores tradicionais, de que são exemplo alguns dos destaques incluídos nesta edição. Até porque, tecnologicamente falando, parece haver ainda muito por onde melhorar. Ou, como bem sintetizou o responsável pela área de pesquisa e desenvolvimento dos automóveis Mercedes-Benz no recente salão de Genebra: “Com a tecnologia certa, o diesel ainda tem futuro. Melhorar o diesel é melhor que bani-lo”... n

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sumário 06 13 14 25 26 30 36 40 42 44 45 46 48 54 56 59 60

atualidade Notícias revista de imprensa Declarações em destaque especial Salão de Genebra: avanço tecnológico mobilidade Veículos Renault criam ecossistema elétrico inteligente

ao volante Toyota C-HR Hybrid Lounge ao volante Opel Insignia Country Tourer novos modelos Hyundai Kauai Electric novos modelos Peugeot 508 novos modelos Volvo V60 glossário Mobilidade elétrica apresentação Renault Master Z.E. tecnologia ‘Ultimate Cell’

novos modelos Jaguar I-Pace direito rodoviário Aquisição e importação de viaturas usadas

dossier A história dos automóveis elétricos testemunho de um utilizador de veículo elétrico guia de compras Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal

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atualidade

Veículos de baixas emissões: candidaturas ao incentivo 2018 Foi já publicado em Diário da República o despacho que regulamenta a atribuição estatal, via Fundo Ambiental, durante o ano de 2018 do denominado “incentivo pela introdução no consumo de veículos de baixas emissões”. Os compradores (pessoas singulares ou coletivas, neste último caso desde que não sejam empresas cujo ramo de atividade é o comércio de automóveis ligeiros) de veículos ligeiros elétricos novos podem assim efetuar desde já a sua candidatura a esse incentivo, o qual mantém-se nos 2.250 euros. A submissão da candidatura deve ser feita preenchendo o formulário online (www.fundoambiental.pt) e acompanhada dos documentos finais de compra (já não serve uma fatura proforma), incluindo comprovativo de matrícula em nome do candidato, bem como dos documentos exigidos ao beneficiário (de identificação e certidão de não dívida perante a Autoridade Tributária e Aduaneira e perante a Segurança Social – estas declarações podem ser substituídas pela autorização para consulta à situação tributária/ contributiva). Após submissão, as candidaturas ficam a aguardar validação, a qual pode demorar cerca de 30 dias.

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PSA e Qualcomm testam tecnologia para comunicação entre veículos O Grupo PSA e a empresa Qualcomm Technologies, Inc. estão a acelerar o processo de integração da tecnologia de comunicação C-V2X (‘Cellular Vehicle-to-Everything’). Um dos objetivos consiste no teste desta tecnologia destinada a ser aplicada no âmbito do sistema de transportes inteligente (STI), como primeiro passo para a implantação das comunicações 5G no setor automóvel, permitindo a comunicação direta entre os veículos. Os dois parceiros tinham assim agendado para este mês de março a primeira demonstração do sistema C-V2X, dotando para isso várias viaturas PSA desta tecnologia que permitirá uma elevada capacidade de ajuda à condução. Considerada uma etapa importante a caminho do automóvel conetado e autónomo, a tecnologia C-V2X é uma solução de comunicação entre diferentes veículos e entre estes e as infraestruturas, contribuindo para aumentar a segurança rodoviária, para melhorar o fluxo de tráfego nas estradas e para implementar a condução automatizada. A PSA afirma que os testes agora anunciados vão ajudar a que a tecnologia C-V2X possa ser implementada já a partir de 2020.

Condutores ainda querem motores de combustão interna Essa é a conclusão de um novo estudo agora publicado pela Mazda, intitulado ‘Mazda Driver Project’, integrado na campanha da marca ‘Drive Together’ atualmente em curso, destinada a celebrar o prazer de conduzir. Encomendado em conjunto com a Ipsos MORI, este estudo da Mazda abordou mais de 11 mil pessoas nos principais mercados europeus, concluindo que, em média, 58% dos inquiridos são da opinião de que “os motores a gasolina e a gasóleo ainda vão evoluir e melhorar muito”. Perto de 60% dos condutores europeus anteveem assim

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um futuro positivo para os motores a gasolina e a gasóleo, diz a marca japonesa, que conclui ainda que os principais resultados demonstram que os consumidores não partilham, necessariamente, da posição de muitas organizações que defendem que o motor de combustão interna não tem qualquer papel a desempenhar no futuro dos automóveis. Uma realidade que este estudo Mazda volta a demonstrar ao concluir que uma média de 31% dos condutores europeus espera que “os carros a gasóleo continuem a existir” à medida que os veículos elétricos se vão tornando mais comuns; e cerca de 33% dos condutores inquiridos afirmou mesmo que se os custos de utilização fossem iguais aos de um elétrico continuariam a preferir um carro a gasolina ou a gasóleo. Para a Mazda, estas conclusões chegam num momento em que a marca reforça a sua estratégia ‘Sustainable Zoom-Zoom 2030’ que visa combinar o melhor dos motores de combustão interna com tecnologias de eletrificação eficientes. E de que é exemplo maior a solução SKYACTIV-X, o primeiro motor a gasolina disponível comercialmente, a nível mundial, a utilizar ignição por compressão, combinando as vantagens dos motores a gasolina e a gasóleo de forma a atingir um excelente desempenho ambiental, bem como em termos de potência e de aceleração.


Breves n O novo Nissan Leaf está já a ser um sucesso de vendas, com um alto responsável da marca japonesa a anunciar que o ritmo de comercialização na Europa equivale mesmo a um veículo vendido a cada 12 minutos.

Volvo XC40 é Carro Europeu do Ano O modelo XC40, primeiro SUV compacto da Volvo, foi o vencedor do prestigiado troféu ‘Car of the Year’, que distingue anualmente o automóvel considerado a melhor nova proposta colocada à venda na Europa nos últimos 12 meses. A distição resulta dos votos de um painel de jurados composto por 60 jornalistas especializados provenientes de 23 países europeus. Esta é a primeira vez que a Volvo Cars conquista este troféu, com o Presidente e CEO da marca, Håkan Samuelsson, a comentar a atribuição do mesmo afirmando que “Esta conquista surge na altura certa para a Volvo Cars. Temos neste momento, e pela primeira vez na nossa história, uma oferta global simultânea de 3 modelos SUV. O novo XC40 irá certamente contribuir, de uma forma decisiva, para o nosso crescimento futuro”. Primeiro modelo Volvo construído sobre a nova plataforma modular ‘Compact Modular Architecture’ (CMA) do fabricante sueco (a qual servirá de base aos futuros modelos da gama 40, incluindo modelos totalmente elétricos), o XC40 representa a entrada da marca nos pequenos SUV, assinalando um novo standard neste segmento em termos de design, conetividade e tecnologias de segurança. Já disponível em diferentes versões de motores a gasolina e gasóleo, o Volvo XC40 tem também previstas futuras variantes híbrida e elétrica.

LeasePlan entrega 170 veículos elétricos ao Fundo Ambiental Líder nacional no mercado do renting e da gestão de frotas, a LeasePlan Portugal deu já início à entrega de um total de 170 veículos elétricos ao Fundo Ambiental. Essa nova frota elétrica será destinada a mais de 50 entidades públicas, tendo sido contratada – após concurso público – em regime de aluguer operacional. Foram assim disponibilizadas as primeiras 55 unidades 100% elétricas (Renault ZOE) da 1ª Fase do Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública. Os restantes veículos elétricos serão entregues pela LeasePlan faseadamente até ao final do mês de abril. Criado pelo Governo português em 2017, o Fundo Ambiental tem por finalidade apoiar políticas ambientais para a prossecução dos objetivos do desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos objetivos e compromissos nacionais e internacionais, designadamente aqueles relativos às alterações climáticas, aos recursos hídricos, aos resíduos e à conservação da natureza e biodiversidade.

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n O grupo BMW afirma que desde 1995 até hoje reduziu em mais de 42% a média de emissões CO2 da sua frota europeia de veículos novos. n A Renault inaugurou em Estocolmo a sua primeira ‘concept store’ europeia dedicada em exclusivo aos carros elétricos. n O serviço de ‘car sharing’ DriveNow ampliou já a sua área de operações ao Lagoas Park, no concelho de Oeiras. n Hakan Samuelsson, Presidente da Volvo Cars, foi distinguido com o prémio de Personalidade do Ano nos ‘World Car Awards’. n A Toyota celebra os 50 anos da marca em Portugal com o lançamento de uma campanha que oferece até final de abril condições especiais na aquisição dos dois modelos mais vendidos no nosso país, Auris e Yaris. n A Goodyear deu a conhecer um protótipo de pneu idealizado para corresponder às características e performances específicas dos novos veículos elétricos. n O grupo PSA vai lançar na Europa uma nova geração de veículos multifunções (‘Leisure Activity Vehicle’), os quais serão montados nas fábricas de Vigo (Espanha) e Mangualde (Portugal). n A anunciada versão 100% elétrica do Kia Niro será apresentada no próximo salão automóvel de Paris (4 a 14 de outubro), devendo ser comercializada a partir do final deste ano.

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atualidade

Honda confirma Urban EV Concept

BMW quer produzir na China MINI elétricos

A Honda aproveitou o Salão Automóvel de Genebra para anunciar que o sucessor do Urban EV Concept será o primeiro automóvel elétrico da marca a ser comercializado na Europa. E que as encomendas deverão estar disponíveis já no início de 2019. “A versão de produção deste concept altamente aclamado será introduzida na Europa durante o próximo ano e, em resposta ao feedback positivo que este modelo tem gerado, esperamos que seja possível encomendar as primeiras unidades a partir do início de 2019”, confirmou Philip Ross, vice-presidente da Honda Motor Europe. Incorporando um design ‘retro’ simples mas sofisticado, com pilares A estreitos e um para-brisas amplo que aparenta percorrer a totalidade do habitáculo, este protótipo apresentado no ano passado e que se sabe agora ir dar lugar a um modelo de produção acomoda quatro passageiros ao longo dos dois bancos que ocupam o interior do veículo e que incorporam diferentes materiais para criar um ambiente ‘lounge’. Destaque ainda para o display frontal que apresenta informação sobre o automóvel, enquanto os ecrãs laterais funcionam como retrovisores, através de câmaras digitais.

O Grupo BMW confirmou estar em fase de conversações avançadas com o fabricante chinês Great Wall Motor visando a criação de uma ‘joint venture’ destinada a produzir nesse que é o maior mercado mundial para a eletromobilidade futuros veículos a bateria elétrica da marca MINI. O grupo alemão justifica esse passo como sendo um fator decisivo para prosseguir no desenvolvimento estratégico da MINI, com o objetivo de expandir o sucesso global da marca. Por outro lado, esta decisão agora anunciada é já assumida pela BMW como um sinal claro de que o futuro da MINI vai passar mesmo pela eletrificação, algo que já se antecipava poder vir a acontecer. Recorde-se que o primeiro modelo MINI totalmente elétrico começará a ser produzido em 2019 na fábrica de Oxford.

Toyota anuncia fim das motorizações diesel na Europa A Toyota revelou no último mês o próximo passo na sua estratégia de motorizações para a Europa: até ao final deste ano, a marca vai suprimir os motores diesel de todos os seus veículos de passageiros comercializados a nível europeu. Uma decisão justificada pela forte procura dos clientes por versões híbridas nos seus principais modelos: em 2017 os híbridos representaram 41% das vendas totais da Toyota Motor Europe, aumentando 38% em relação ao ano anterior, para 406 mil unidades; em contraste, no mesmo ano a percentagem de viaturas de passageiros diesel Toyota foi inferior a 10%. Assim, a nova geração do modelo Auris – a ser produzida em Burnaston, Inglaterra, a partir do próximo ano – só será comercializada com uma motorização a gasolina (1.2l turbo 4 cilindros e injeção direta, com 116cv) e duas motorizações eletrificadas com a tecnologia híbrida HEV da Toyota (1.8l híbrido de 122cv e 2.0l híbrido de 180cv). A Toyota continuará a oferecer motores diesel apenas em veículos comerciais.

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Novo Nissan LEAF SIMPLY AMAZING OBRIGADO AOS 1.000 CLIENTES NISSAN LEAF QUE CONFIARAM NA MOBILIDADE ELÉTRICA. NISSAN LEAF O LÍDER EM PORTUGAL

DESCUBRA O NOVO NISSAN LEAF O Nissan LEAF foi o primeiro veículo 100% elétrico a ultrapassar as 1.000 unidades vendidas em Portugal. Só temos uma coisa a dizer: 1.000 vezes obrigada! Agora voltamos a superar os limites do estabelecido e apresentamos o Novo Nissan LEAF com 378 km de autonomia e equipado com as mais inovadoras tecnologias ‘Intelligent Mobility’, como o e-Pedal, o ProPilot e o ProPilot Park. Em duas palavras: Simply Amazing. Descubra-o em nissan.pt Zero emissões de CO2 durante a sua utilização.


atualidade

Primeiro elétrico emdos 2019 PSA certifica Porsche emissões de poluentes veículos em condições reais de utilização Opel Corsa elétrico em 2020 Confirmado: a próxima geração do Opel Corsa estreará uma variante elétrica, a produzir em 2020 em Saragoça, fábrica do Grupo PSA de cuja linha de produção sairá já a partir do próximo ano a nova versão do popular modelo alemão. A confirmação foi avançada pelo próprio CEO da marca, Michael Lohscheller. Será a primeira vez que uma fábrica europeia da PSA produz um modelo Opel totalmente elétrico. O Corsa está assim confirmado como um dos quatro veículos eletrificados que a gama Opel oferecerá em 2020. Relembre-se que, de acordo com o plano estratégico ‘PACE!’ anunciado após a Opel passar a integrar o Grupo PSA, em 2024 todos os modelos de passageiros da marca alemã comercializados na Europa deverão disponibilizar uma versão eletrificada.

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Em complemento aos processos de medições de consumos de combustível em condições reais de utilização, já adotados há algum tempo, o Grupo PSA alargou o protocolo de medição de CO2 às emissões de poluentes (NOx, partículas) em condições reais de utilização. Essas medições são feitas em colaboração com duas organizações independentes – T&E e FNE – e sob supervisão do Bureau Veritas (organização internacional de certificação), tendo já sido publicados os primeiros resultados obtidos em 5 veículos das marcas Peugeot, Citroën e DS. E essas primeiras medições apresentaram – diz o grupo automóvel francês – excelentes resultados, quer para as emissões de NOx, quer em termos de número de partículas, confirmando o desempenho das tecnologias empregues e o compromisso assumido pelo Grupo PSA de cumprimento, com 3 anos de antecedência, dos objetivos fixados pela regulamentação

europeia para entrar em vigor em 2020 (norma RDE 1.5). As medições de poluentes estarão disponíveis para 80% dos veículos Euro6.d-temp vendidos na Europa até ao final de 2018 (ou até final de 2019, para os comerciais ligeiros). O protocolo de medições será estendido aos modelos da Opel ainda este ano e às versões híbridas do Grupo PSA em 2019.

Mercedes C e E com novas versões híbridas ‘plug-in’ O recente ‘Motor Show’ de Genebra foi o palco de estreia das novas versões híbridas diesel ‘plug-in’ dos Mercedes Classe C e Classe E. Pela primeira vez, a Mercedes-Benz vai assim juntar o seu avançado motor diesel de quatro cilindros a um sistema híbrido com elevada capacidade de carga. A combinação do novo motor diesel OM 654 de quatro cilindros com a mais recente geração da transmissão híbrida 9G-TRONIC de 9 velocidades promete, diz a marca de Estugarda, uma experiência de condução sem emissões locais mas mantendo todo o prazer de condução caraterístico dos seus modelos. Os pontos-chave deste projeto são os 90 kW de potência elétrica, mais 440 Nm de binário elétrico e uma autonomia em modo elétrico de cerca de 50 km (NEDC). Destacando o sistema híbrido de terceira geração e o novo conjunto de baterias de iões de lítio com capacidade para armazenar 13,5 kWh de energia, a Mercedes anuncia que vai ser possível carregar um conjunto de baterias em apenas duas horas, usando para isso um sistema ‘wallbox’ instalado em casa; se for usada uma tomada normal da rede elétrica doméstica, a operação de carga irá durar cerca de sete horas. Esta nova gama de veículos híbridos ‘plug-in’ vem equipada com um conjunto alargado de sistemas inteligentes de assistência em termos de condução preditiva e poupança de combustível, estando a entrega dos primeiros modelos prevista para o final do verão 2018.

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À procura da primeira mulher especialista em veículos elétricos...

NiSSAN teStA Serviço de táxiS totAlmeNte AutóNomoS A Nissan e a DeNA Co. iniciaram já os testes em estrada do serviço de automóveis-robot que ambas as empresas estão a desenvolver. O ‘Easy Ride’ está projetado como um serviço de mobilidade para qualquer pessoa que deseje deslocar-se para o seu destino num automóvelrobot. Os testes em situação real de tráfego têm lugar em Yokohama, no Japão, e os participantes viajam em automóveis equipados com tecnologia de condução totalmente autónoma num trajeto de 4,5 quilómetros, entre a sede global da Nissan e o centro comercial Yokohama World Porters. Em teste estão também as funções exclusivas incluídas neste serviço: utilizando uma aplicação móvel dedicada, os passageiros podem introduzir o que pretendem através de texto ou voz e escolher a partir de uma lista de destinos recomendados; adicionalmente, estão disponíveis para transferência para o smartphone dos participantes 40 cupões de desconto para lojas e restaurantes na área. Este primeiro ensaio real vai permitir à Nissan e à DeNA desenvolver o ‘Easy Ride’, devendo o serviço integral estar operacional no início de 2020.

Smart são os primeiros modelos ‘EQ’ Os modelos Smart 100% elétricos são os primeiros veículos de produção em série da família EQ, nova marca de produtos e tecnologia da Mercedes-Benz. O início da era Smart EQ vai ser assinalado com o lançamento da edição especial ‘nightsky edition’ dos Smart EQ Fortwo, Forfour e Fortwo Cabrio. As principais caraterísticas dos veículos são a pintura preta e os frisos na cor azul, caraterística da marca EQ. Inicialmente, a edição especial ‘nightshy edition’ vai estar disponível para as variantes Fortwo e Fortwo Cabrio, chegando aos concessionários já na primavera; a variante Smart EQ Forfour ‘nightsky edition’ estará disponível para encomenda a partir do terceiro trimestre 2018. EQ (que significa ‘Electric Intelligence’ – Inteligência Elétrica – e deriva dos valores da marca alemã, “emoção” e “inteligência”) é a nova marca de “e-mobilidade” do grupo Daimler e vai oferecer um completo “ecossistema” de mobilidade elétrica que compreende produtos, serviços, tecnologias e inovações. A oferta EQ abrange veículos elétricos, sistemas ‘wallbox’, serviços de carga e estações domésticas de armazenamento de energia. Esta nova marca abrange assim todos os aspetos da mobilidade elétrica orientada para o cliente, indo muito mais além do que apenas o próprio veículo. Quanto ao primeiro modelo de produção Mercedes-Benz com a nova tecnologia e marca EQ, ele será o EQC, em produção a partir de 2019.

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Por ocasião do Dia da Mulher (assinalado a 8 de março), a ZEEV lançou uma campanha destinada a formar a primeira mulher em Portugal profissional em veículos elétricos e híbridos. A iniciativa surge na sequência das ações de formação em que esta empresa portuguesa especializada na oferta de soluções integradas de mobilidade elétrica, em parceria com a EVolution e a Polivalor, aposta com o intuito de ajudar mecânicos tradicionais e outros profissionais a adquirirem conhecimentos para operar veículos elétricos e híbridos com formação especializada e certificada, tendo em conta que este novo tipo de automóveis são uma realidade em forte crescimento e trazem diferenças substanciais em relação aos veículos a combustão. Ações de formação no decorrer das quais a ZEEV constatou que o automóvel ainda é um universo de homens, um paradigma que quer agora mudar ao apostar em receber candidaturas de mulheres que desejem uma carreira num setor em forte expansão. Afinal, e como diz a ZEEV, “A mobilidade elétrica não é apenas mudar a forma como nos movemos, é uma mudança cultural a todos os níveis”. O processo de candidatura está aberto até 30 de março e o processo de seleção decorrerá até 13 de abril. À candidata selecionada será oferecido gratuitamente o curso completo e um estágio de 6 meses na Evolution – oficina especializada em veículos elétricos. Para as interessadas, aqui ficam os links de inscrição: www.zeev.pt/especialista-em-ves/ www.evolutionsbc.pt/especialistaem-ves/

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atualidade

EM NÚMEROS...

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os anos que a Toyota celebra desde que chegou oficialmente a Portugal.

3500

euros, valor que a ACAP defende deveria ser o do incentivo estatal à compra de um automóvel elétrico.

23%

a quota de mercado que um estudo recente da Fundação Europeia para o Clima estima para os veículos elétricos no ano 2030.

480

km, a autonomia máxima com uma carga de bateria que a Jaguar anuncia para o I-Pace, o primeiro modelo 100% elétrico da marca.

51.461

total de veículos em fim de vida entregues em 2017 nos centros de abate da rede Valorcar.

40,2%

crescimento (face a igual período de 2017) registado pelo Grupo BMW nas vendas globais de modelos eletrificados nos dois primeiros meses deste ano.

2025

ano a partir do qual, segundo previsões recentes, as vendas dos veículos elétricos irão disparar, com os preços de comercialização a igualarem os dos modelos equivalentes a combustão interna.

33%

percentagem de condutores europeus que, segundo um estudo publicado pela Mazda, acolhem favoravelmente o surgimento dos carros com condução autónoma.

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Grupo VW acelera ‘Roadmap E’ O Grupo Volkswagen reafirma a sua aposta no futuro dos automóveis elétricos ao anunciar a intenção de propor nos próximos anos aquilo que promete ser a maior gama mundial de veículos elétricos. A intenção foi divulgada pelo próprio CEO do Grupo, Matthias Muller, dando conta de uma verdadeira “ofensiva elétrica” que passará mesmo pelo lançamento, a partir de 2019, de um novo modelo do género praticamente todos os meses! Feitas as contas, o programa de eletrificação ‘Roadmap E’ do grupo alemão tem agora como objetivos declarados fazer crescer a oferta para 80 veículos elétricos até 2025 e disponibilizar uma variante eletrificada de todos os modelos das várias marcas do grupo (entre as quais estão VW, Audi, Skoda, Seat e Porsche) até 2030. Para tornar isso possível, até ao final de 2022 serão 16 as unidades de produção dedicadas aos carros elétricos. Um desses novos modelos vai ser, sabe-se agora, o Audi e-tron GT, uma berlina 100% elétrica a comercializar em 2021.

AliAnçA RenAult-nissAn-Mitsubishi: 12 novos Modelos elétRicos Até 2022 A aliança Renault-nissan-Mitsubishi anunciou o lançamento de múltiplos projetos visando acelerar a convergência entre as três marcas em domínios-chave como a engenharia, o fabrico, compras, qualidade e satisfação do cliente, após-venda e desenvolvimento de negócio. contribuindo assim para atingir os objetivos do plano estratégico ‘Aliança 2022’ que prevê o reforço das sinergias, permitindo por exemplo o aumento do recurso à partilha de plataformas de veículos e também de motores, o que significa que os construtores membros desta que é a maior aliança automóvel do mundo poderão produzir um total de 9 milhões de carros a partir de apenas 4 plataformas comuns. esse plano prevê ainda o reforço da convergência no âmbito das tecnologias e dos serviços de mobilidade, sabendo-se agora que está já previsto o lançamento até 2022 de 12 novos modelos 100% elétricos e de um total de 40 novos veículos dotados de diferentes níveis de autonomia. A Aliança formada pelo Grupo Renault, pela nissan Motor e pela Mitsubishi Motors é líder mundial no fabrico de veículos zero-emissões.

BMW confirma i4 Vender pelo menos 140.000 veículos eletrificados até ao final de 2018. Esse é o ambicioso objetivo anunciado pelo presidente da BMW AG, que a confirmar-se representará um crescimento de 40% face ao resultado recorde conseguido no ano passado pela marca que reivindica a liderança no

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número de automóveis eletrificados (100% elétricos + híbridos ‘plug-in’) comercializados na Europa em 2017, com 21% de quota de mercado. E para o próximo ano o objetivo agora anunciado por Harald Krüger é ainda mais impressionante: meio milhão de carros eletrificados do Grupo BMW (BMW e Mini) em circulação até ao final de 2019, promete o responsável. Da estratégia de eletrificação crescente do grupo bávaro fazem ainda parte os 25 modelos eletrificados, 12 dos quais totalmente elétricos, que a BMW AG quer lançar até 2025. E essa lista de futuros novos modelos inclui, agora como novidade oficialmente confirmada, o BMW i4, com Harald Krüger a anunciar durante o recente salão de Genebra que um modelo de produção sucessor do protótipo iVision Dynamics mostrado no ano passado em Frankfurt vai mesmo ver a luz do dia, sendo construído em Munique.


REVISTA DE IMPRENSA “O mundo está a mudar para o elétrico e a tecnologia está a tornar-se mais inteligente. (...) Por um lado, é de loucos, mas por outro é mais uma simples demonstração de como é possível mudar o nosso modo de condução e de vida, de forma a criar um mundo mais limpo e mais sustentável para todos”

“Cabe aos Estados criarem as condições para que os consumidores que compram veículos elétricos possam carregá-los” Carlos Tavares presidente do conselho de administração – Grupo PSA

“Temos uma estratégia bem definida para o nosso crescimento e estamos fortemente comprometidos em matérias de segurança automóvel, serviços de conetividade e eletrificação” Håkan Samuelsson Presidente e CEO – Volvo Cars

“A mobilidade elétrica é uma tarefa hercúlea, e isso é também verdade em termos financeiros” Stefan Weckbach vice-presidente gama de produtos BEV (veículos elétricos a bateria) – Porsche

Margot Robbie embaixadora de veículos elétricos – Nissan

“Para além das questões ambientais, também o TCO (‘Total Cost of Ownership’) dos veículos elétricos é cada vez mais competitivo no mercado português em comparação com os automóveis de combustão” André Freire, responsável pela equipa de consultoria – LeasePlan Portugal

“Conduzir um veículo elétrico vai mais além de uma simples troca de modelo: é uma nova maneira de encarar a mobilidade” Gilles Normand diretor divisão do veículo elétrico Renault

“Na Skoda, o futuro digital já começou. Os nossos projetos DigiLab são a demonstração de como a Skoda está a evoluir de um fabricante de carros para um fornecedor de serviços integrados de mobilidade” Andre Wehner chief digital officer – Škoda

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“A revolução elétrica é algo muito atual e presente nos nossos dias e sabemos, através dos anúncios feitos pelos principais construtores, que a próxima década será marcada pelo abandono de tecnologias baseadas em combustíveis fosseis” Artur Lucas diretor de marketing e comunicação Zurich Portugal

“A mobilidade elétrica é uma alavanca vital para acelerar a transição de energia e a implantação de energias renováveis” Jean-Philippe Hermine diretor do plano ambiente – Renault

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especial

ESTREIAS NO SALÃO DE GENEBRA

AvAnço tecnológico Mais do que “simples” automóveis elétricos ou híbridos, muitas marcas têm vindo a mostrar novos conceitos de tecnologia. O objetivo, no final de toda esta pesquisa, é criar um automóvel que seja capaz de andar sozinho, sem qualquer intervenção humana, mas de uma forma que os clientes das marcas considerem espetacular, mesmo que o carro tenha controlo total. Para isso, muitas marcas têm vindo a testar sistemas de deteção do ambiente circundante, com alguns ainda limitados mas promissores, no que diz respeito à segurança passiva. Mas Genebra também viu construtores pensarem em retirar ao condutor a necessidade de comprar um carro, começando a pensar seriamente em serviços de acessibilidade a carros para circular conforme as necessidades do condutor.

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ASTON MARTIN LAGONDA VISION

A Aston Martin quer ressuscitar de forma permanente a sua marca associada Lagonda, que tem sido usada apenas esporadicamente desde 1990. Marek Reichmann, responsável pelo design da marca britânica, criou um design inovador, inspirado no passado mas levando em conta novas tendências tecnológicas, como motores 100% elétricos e condução autónoma. Reichmann espera que o Lagonda Vision sirva como base para uma nova linha de produtos que deve iniciar a sua produção em 2021, começando por uma berlina de luxo, seguindo-se um coupé desportivo e um SUV.


AUDI E-TRON PROTOTYPE

BENTLEY BENTAYGA HYBRID

A Audi aproveitou o Salão para reveler ao mundo um modelo praticamente pronto para entrar em produção. O Audi e-tron vai ser o primeiro SUV desportivo da marca alemã, com lançamento previsto para o final do ano. Mas o mais importante, como o seu nome indica, é que vai também ser o primeiro automóvel completamente elétrico da Audi. O e-tron vai ter tração integral, como é habitual nos modelos de topo da marca, e vai ter baterias que podem ser recarregadas em apenas meia-hora, com um carregador de alta capacidade, com 150 kW.

A Bentley junta-se à lista de marcas que têm um modelo híbrido na lista, passando a oferecer esta motorização com o seu SUV de luxo, o Bentayga. Combinando um propulsor V6 turbo a gasolina com um motor elétrico que pode ser recarregado numa tomada, o SUV britânico garante uma autonomia de 50 km só com potência elétrica. Assim, oferece também consumos e emissões poluentes baixas, de apenas 75 g/km, apesar de pesar mais de duas toneladas. O Bentayga Hybrid tem três modos de utilização que podem ser geridos diretamente pelo condutor.

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BMW M8 GRAN COUPÉ

Com este protótipo, a BMW mostra uma nova iteração da nova geração do Série 8. Tal como o anterior Série 6, também o Série 8 vai ter uma variante Gran Coupé de quatro portas, apresentada aqui sob a forma de protótipo, mas já muita próxima do que será o modelo de produção. Tal como o protótipo indica, o topo de gama vai ser uma versão M8, embora possa não ter um motor tão potente como o M8 “normal”. A BMW ainda não confirmou versões com motores elétricos, mas dado que o Série 5 e o Série 7 já têm versões híbridas com a designação iPerformance, essa tecnologia também deve ser compatível com o Série 8.

FORD EDGE

Com presença algo limitada no mercado europeu, o Ford Edge ganha uma nova geração, que é o primeiro modelo da marca a estrear na Europa três tecnologias de segurança passiva: travagem pós-colisão (para prevenir colisões secundárias depois da colisão primária ser detetada), direção evasiva (ajudando o condutor a evitar objetos na estrada, detetados através de radar) e ‘cruise control’ adaptativo com centralização de faixa (que mantém o carro direito na faixa em tráfego intenso). Estreia também o novo motor diesel 2.0 EcoBlue, com dois turbos e 238 cv e prometendo consumos e emissões poluentes mais baixas.

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HONDA CR-V

A nova geração do Honda CR-V vai ser maior do que a atual, e vai oferecer, pela primeira vez, versões de sete lugares. O motor diesel desaparece da gama, que se inicia com o mesmo motor 1.5 turbo a gasolina encontrado no Civic, com cerca de 190 cv de potência, com caixa manual ou automática CVT, e tração integral opcional. O desenho da suspensão permitiu aumentar a altura ao solo, garantindo alguma utilidade fora de estrada. Esta versão chega ao mercado no outono, mas em 2019 chega a esperada versão híbrida do CR-V, baseada num motor 2.0 de ciclo Atkinson (para uma queima mais longa e completa da

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gasolina), que também vai estar disponível com tração às quatro rodas.

HYUNDAI LE FIL ROUGE

Luc Donckerwolke inspirou-se num ‘concept car’ de 1974 para criar este carro, que vai ser a base da futura linguagem de design da Hyundai. Com um aspeto tipicamente europeu (faz lembrar um Ferrari, de certos ângulos), estreia o conceito que a marca chama ‘Light Architecture’, desenhado com um número reduzido de linhas. Sendo este um conceito

para uso visual, a Hyundai não revelou qualquer tipo de características técnicas, mas dada a direção da pesquisa tecnológica da marca deverá apontar para um design compatível com o uso de motores elétricos ou com pilhas de combustível.

KIA CEE’D

Pode não ser inovador, mas com o novo Cee’d a Kia aposta na evolução na continuidade. O novo Kia Cee’d continua a ser produzido na Europa, como os seus antecessores, começando com

uma tradicional carroçaria de cinco portas no lançamento, mas numa base mais larga e mais baixa. No interior, a bagageira e o ecrã tátil no sistema de infoentretenimento são maiores. A Kia recorre aos motores 1.0 e 1.4 turbo, com 120 e 140 cv, bem como um renovado 1.6 diesel, com 136 cv, mas que promete consumos mais baixos e emissões abaixo dos 110 g/km, testados no novo método WLTP para medições de consumos. A caixa de dupla embraiagem de sete velocidades é opção nos motores mais potentes.

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LEXUS UX

Este ‘crossover’ promete trazer alguma atenção para a gama da Lexus. O novo Lexus UX tem dimensões compactas (menos de 4,5 metros, com forma e função semelhantes ao Toyota C-HR), e promete ser bastante ágil na cidade, com um ângulo de viragem reduzido, além de oferecer boa visibilidade para o exterior e um interior com materiais de luxo num desenho fluido que se liga às formas exteriores. A suspensão deve garantir um bom comportamento desportivo, para poder ligar com o novo motor híbrido para a versão UX 250h. Esta combina um propulsor 2.0 com motor elétrico e bateria mais compacta, para uma potência combinada de 178 cv e tração às quatro rodas opcional.

MERCEDES CLASSE C EQ POWER

A Mercedes continua a integrar os seus modelos actuais na gama EQ Power, com vários níveis de eletrificação. Agora é a vez do Classe C, onde a principal novidade é a versão C 200, com um novo motor 1.5 turbo de 184 cv, que recebe uma ajuda adicional de 14 cv durante a aceleração, graças à introdução da bateria de 48 volts, que já estava a ser usada nalguns modelos maiores da Mercedes. A bateria também desliga o motor quando se retira o pé do acelerador, e recarrega-se através da recuperação de energia de travagem. Em breve vai surgir uma variante híbrida diesel, que vai combinar o seu motor 2.0 diesel com um novo propulsor elétrico que vai ser integrado na transmissão e vai gerar 122 cv de potência, com autonomia de 50 km em modo elétrico.

NISSAN IMx KURO

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O Kuro é o segundo conceito da Nissan a usar a designação IMx. Também tem uma aparência de SUV ‘crossover’, mas com uma linha mais agressiva, devido a pequenas modificações estéticas. O mais importante é que estreia a tecnologia B2V (‘Brain 2 Vehicle’), que interpreta sinais vindos diretamente do cérebro do condutor para ajudar os sistemas autónomos do carro, baseados no sistema ‘ProPilot’, a tomar decisões sobre quando ativar equipamentos de segurança ou avisar o condutor de perigos na estrada, melhorando os tempos de reação deste. O IMx Kuro também tem um motor elétrico de 435 cv de potência.


POLESTAR 1

O primeiro carro da nova marca da Volvo fez a sua primeira aparição pública no Salão de Genebra. O Polestar 1 vai começar a ser produzido apenas em meados de 2019, mas a marca já deixa qualquer potencial cliente em 18 países, Portugal incluído, fazer uma encomenda pela internet, com um depósito de 2500 euros, que pode ser devolvido se desistir da compra. O primeiro Polestar é um coupé de luxo, com configuração interior 2+2, equipado com um motor híbrido que desenvolve uma potência combinada de 600 cv, mais 50 por cento do que o Volvo mais potente com um sistema semelhante. A autonomia em modo elétrico vai ser de 150 km, um recorde para qualquer modelo híbrido.

RENAULT EZ-GO

Depois do protótipo autónomo individualista, o Symbioz, a Renault mostra agora como poderá ser um carro autónomo para ser partilhado com outras pessoas, o EZ-GO. A ideia é que um carro deste género será alugado via aplicativo ou em estações físicas, servindo depois como meio de transporte individual ou com amigos, completamente autónomo, permitindo-lhe ouvir música, ler ou simplesmente descansar até ao seu destino. A Renault pretende que o serviço associado ao conceito EZ-GO seja acessível, pelo que terá que ser mais barato que uma viagem de táxi, ou talvez até que um bilhete de autocarro. O carro é pensado para ser compatível com as cidades inteligentes do futuro.

PORSCHE MISSION E CROSS TURISMO

A sua chegada ao mercado só está prevista para 2020, mas o primeiro modelo 100% elétrico da Porsche já vai ter uma segunda variante. A carroçaria Cross Turismo está para o Mission E como a Sport Turismo está para o Panamera, com algumas decorações semelhantes às de um SUV. Pensado como um veículo desportivo de luxo, o Mission E Cross Turismo tem cinco metros de comprimento e dois de largura e um interior espaçoso o suficiente para quatro bancos individuais. As jantes de 20 polegadas reforçam a imagem dinâmica. Vai ter dois motores elétricos, com uma potência total superior a 600 cv e uma autonomia de 400 km. A Porsche promete carregamento das baterias com um carregador rápido em 15 minutos, ou por indução, sem cabos.

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SKODA VISION X

A Skoda vai lançar o seu terceiro SUV no próximo ano. O Vision X vai também ser um automóvel híbrido, e o primeiro a combinar um motor de combustão movido a gás natural com um motor elétrico, que deverá garantir emissões de CO2 abaixo dos 90 g/ km. Este valor pode cair para zero se o gás natural for substituído por biogás, eliminando a pegada ecológica. No interior, aposta num design minimalista com tecidos concebidos para deixar o interior respirar. O lançamento do Vision X faz parte de um programa de dois mil milhões de euros com vista a desenvolver um novo conjunto de tecnologias de mobilidade, incluindo um modelo elétrico para 2020.

SUBARU VIZIV TOURER

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Além de antecipar o que poderá ser a próxima geração do Subaru Outback, o Viziv Tourer também estreia novas tecnologias autónomas que vão ser introduzidas em modelos de estrada da marca japonesa a partir de 2020. A peça central é o sistema ‘EyeSight’, uma câmara que monitoriza o tráfego e o ambiente à volta do carro, que trabalha em conjunto com sistemas como assistência de travagem e ‘cruise control’. No Viziv, também passa a trabalhar com sistemas de deteção de fatiga ou com o infoentretenimento, para tornar uma viagem mais descansada, com sistemas de navegação mais completos e aproveitando o sistema de tração integral para melhorar a segurança.

TOYOTA AURIS

O Toyota Auris ganha uma geração completamente nova, usando a nova plataforma da marca japonesa para veículos compactos. Pela primeira vez, o modelo familiar de dois volumes da Toyota passa a estar disponível com duas versões híbridas: uma tradicional, com motor 1.8 do C-HR e Prius, com potência combinada de 122 cv; e uma nova versão com um motor 2.0 e potência combinada de 180 cv. A primeira passa a ser ‘plugin’, garantindo consumos baixos e fazendo até 50 por cento de utilização em cidade só com eletricidade. A outra versão aproveita as potencialidades do chassis para uma variante mais desportiva. O motor 1.2 turbo de 115 cv continua como base da gama.


VOLKSWAGEN I.D. VIZZION

A nova família I.D. da Volkswagen, para carros exclusivamente elétricos, não pára de crescer, e nenhum deles está ainda em produção. A mais recente interpretação do conceito é o protótipo I.D. Vizzion, que foi desenhado para funcionar completamente em modo autónomo, não necessitando sequer de volante e pedais. O carro alemão beneficia de vários sensores de radar e LiDAR, bem como de ligação a uma ‘cloud’ com informação atualizada de trânsito. A VW espera ter um carro com esta tecnologia na estrada até

2025. Com a bateria de 111 kWh, usa dois motores, um em cada eixo, com uma potência total de 306 cv. Com mais de 5,1 metros de comprimento, oferece um habitáculo espaçoso ao nível dos mais luxuosos carros no mercado.

AUDI A6

A nova geração do Audi A6 recebe várias inovações em comparação com a geração anterior, com destaque para o novo sistema de infoentretenimento, em que o sistema de controlo ‘MMI Touch’ oferece um controlo mais intuitivo dos vários comandos,

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semelhante ao uso de um smartphone, com um ecrã de 10,1 polegadas. Se o carro for usado por mais do que uma pessoa, o condutor pode guardar as suas definições de conforto e entretenimento. O carro passa a ser capaz de estacionar sozinho, mesmo em garagens, com os novos sistemas ‘Parking Pilot’ e ‘Garage Pilot’. Chega ao mercado com motores 3.0 TFSI com 340 cv e 3.0 TDI com 286 cv, ambos ligados a uma bateria de 48 volts e 12 kW, para assistência em aceleração, desligando ainda o motor quando se tira o pé do acelerador entre 55 e 160 km/h.

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MERCEDES-AMG GT 4 PORTAS

A AMG constrói versões desportivas de quase todos os seus modelos, mas agora ganha o seu primeiro modelo específico de quatro portas. Denominado simplesmente GT 4 Portas, tem uma carroçaria coupé semelhante à do CLS, mas com um design próprio. O topo de gama, o AMG GT 63, usa o motor 4.0 biturbo com 585 ou 640 cv (este no GT 63 S), mas a versão de entrada AMG GT 53 é tecnicamente mais inovadora, com um 3.0 V6 alimentado por um turbo e um compressor elétrico, e usando uma bateria capaz de gerar 16 kW de potência adicional como auxiliar em acelerações. O chassis inclui tração às quatro rodas inteligente (4Matic+), quatro rodas direcionais e diferencial autoblocante na versão GT 63 S.

RENAULT ZOE R110

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O Renault Zoe ganha características ligeiramente mais desportivas com a chegada de uma versão mais potente, denominada R110. Esta versão usa a mesma bateria de 41 kWh do Zoe R90, mas o motor passa a gerar 80 kW, ou 109 cv, o que lhe garante uma aceleração ligeiramente mais rápida, de 11,4 segundos, até aos 100 km/h. Tal como a versão R90, necessita de 2h40 para carregar totalmente a bateria com um carregador de 22 kW. Esta versão acrescenta ainda novos acabamentos à gama Zoe, incluindo uma cor específica e compatibilidade do sistema de infoentretenimento R-Link para smartphones Android.

MITSUBISHI OUTLANDER PHEV

O Mitsubishi Outlander foi alvo de um profundo ‘restyling’, que afetou bem mais que o desenho do SUV mais ecológico da marca japonesa. Além da nova grelha dianteira e faróis, todo o conjunto motor da versão híbrida foi alvo de atualizações, começando pelo motor a gasolina, deixando de lado o antigo 2.0 para dar lugar a um novo 2.4 com ciclo Atkinson e queima mais eficiente. Este motor vai ter mais força em baixa rotação, e vai ter a ajuda de dois motores elétricos 10 por cento mais potentes. A bateria também é nova, passando para uma capacidade de 13,4 kWh, pelo que deverá percorrer mais alguns quilómetros em modo elétrico. O Outlander PHEV também passa a ser mais eficaz na estrada e fora dela, com novos modos de afinação selecionáveis, Sport e Snow.


Desporto e lazer O automóvel elétrico arrisca-se a ser, para a grande maioria dos construtores e dos condutores, um carro que vai andar sozinho na estrada. Vai ser, em primeira análise, confortável, conetável e seguro. Mas isso não significa que a diversão ao volante tenha que desaparecer. Genebra também foi palco para muitas empresas (algumas construtores tradicionais, outras novas empresas vindas de lugares que habitualmente não têm alcance internacional) mostrarem os seus projetos virados para o prazer de condução, a conquista de novas fronteiras ou simplesmente para a competição automóvel...

CUPRA e-RACeR

Os modelos desportivos da SEAT passam a ter a sua própria marca, a partir de agora chamandose simplesmente Cupra Leon e Cupra Ateca, sem o nome da marca espanhola. Para mostrar o futuro da Cupra, a SEAT também criou o Cupra e-Racer, pensado para um futuro campeonato de corridas com carros de turismo. Claramente inspirado no Leon, o e-Racer tem apenas a silhueta do modelo de estrada, adotando um motor elétrico de baixa manutenção, que pode oferecer potências até 680 cv, com tração traseira, sem caixa de velocidades, podendo atingir os 270 km/h e ultrapassar os 200 km/h em 8,2 segundos. Câmaras substituem os espelhos retrovisores.

FORMULA e Gen.2

A atual época de Fórmula E é a última do carro antigo, pelo que a organização do campeonato já mostrou o novo monolugar elétrico que vai ser estreado na temporada de 2018/19, que começa no final do ano. A Nissan e a Audi foram as primeiras equipas a mostrar as cores na nova forma. A nova carroçaria é mais comprida, com rodas cobertas e apêndices que aparentam ter menos carga aerodinâmica. O carro continua pesado, com 900 kg, com a bateria a ter uma capacidade máxima de 54 kWh. A potência máxima do motor sobe dos 272 cv de potência máxima para os 340, mas podendo atingir os 280 km/h. Para comparação, um Fórmula 1 tem cerca de 900 cv.

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LVCHI VENERE

Construído pela Lvchi Auto, uma ‘startup’ chinesa, o Venere promete tornar-se um concorrente direto dos modelos da Tesla, com cinco metros de comprimento e abertura das quatro portas sem pilar central. O Venere tem quatro motores, um por cada roda, com a potência total do conjunto a ultrapassar os 1000 cv (1006, para ser exacto), uma grande vantagem face à concorrente americana. O Lvchi atinge os 100 km/h em 2,5 segundos e só pára de acelerar aos 285 km/h. Para conseguir estes valores, recorre a uma bateria de 100 kWh (igual à da Tesla), que lhe garante uma autonomia de 650 km.

PININFARINA HK GT

Nos últimos tempos, a Pininfarina tem estado essencialmente a trabalhar para o mercado chinês, criando carroçarias para serem equipadas com motores criados pelo Hybrid Kinetic Group. O HK GT poderia ser o carro ideal para um topo de gama, um coupé de grande turismo, com configuração interior 2+2, e portas de abertura em asa de gaivota. A consola central simplificada é pensada unicamente para ter acesso ao sistema de infoentretenimento. Com cinco metros de comprimento e carroçaria em alumínio, pesa 1860 kg com a bateria de 20 kWh, que dá energia a motores elétricos com uma potência máxima combinada de 816 cv, acelerando dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,9 segundos.

RIMAC C_TWO

Depois da Bugatti ter quebrado a barreira dos 1000 cv e batido na dos 1500 cv, agora só resta atingir níveis ridículos de potência. E para isso, nada melhor que ter motores elétricos. A Rimac propõe no seu segundo supercarro uma potência total de 1914 cv, muito perto da mítica barreira dos 2000 cv. Com toda esta potência, retirada de quatro motores e de uma bateria de 120 kWh, o construtor italiano propõe-se atingir uma velocidade máxima de 412 km/h e ultrapassar os 100 km/h em 1,85 segundos. Com estas velocidades, foi necessário criar peças da carroçaria desenhadas para potenciar a carga aerodinâmica e mantar o carro agarrado à estrada. O peso também é baixo, com recurso a fibra de carbono em grande parte do chassis e da carroçaria.

TECHRULES REN RS

A alternativa ao supercarro a gasolina tem sido apenas a eletricidade. Mas também se pode apostar no híbrido. E para ser diferente, a Techrules, um construtor chinês, propõe o Ren RS equipado com uma bateria de 28,4 kWh. O cliente pode escolher se esta fornece energia a quatro ou seis motores, com potência combinada de 870 ou 1305 cv, respectivamente. A autonomia anunciada é de 1170 km… pois o gerador da bateria é carregado por um depósito de 80 litros de gasóleo. Com estas condições, o Ren RS consegue ultrapassar os 330 km/h, deixando a barreira dos 100 km/h para trás em três segundos. Este supercarro só vai ter autorização para andar na pista e não terá homologação para a estrada.

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mobilidade

Veículos Renault criam ecossistema elétrico ‘inteligente’

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Grupo Renault e a EEM-Empresa de Eletricidade da Madeira anunciaram o lançamento de um inédito ecossistema elétrico inteligente para a ilha de Porto Santo: a primeira ‘Smart Island’ mundial utiliza os veículos elétricos, a segunda vida das baterias, o carregamento inteligente e a reversão do carregamento (‘Vehicle-toGrid’ – V2G) para ser energeticamente independente e estimular a produção de energias renováveis. Este projeto integra o programa ‘Porto Santo Sustentável – Smart Fossil Free Island’ lançado pelo Governo Regional da Madeira, uma iniciativa inovadora a nível mundial que tem como objetivo fazer a transição energética da ilha. Produtor e distribuidor de energia na Madeira, a EEM, que tem a responsabilidade dos projetos associados à energia e à mobilidade elétrica no arquipélago, escolheu o líder europeu (incluindo em Portugal) do mercado de automóveis elétricos – o Grupo Renault – como parceiro para o desenvolvimento das soluções de mobilidade elétrica. Para a conceção deste ecossistema, o Grupo Renault utilizará os seus automóveis elétricos, recorrendo também a soluções tecnológicas testadas e comprovadas. O projeto comporta três vertentes complementares:

- Numa primeira fase, 20 famílias/entidades voluntárias da ilha de Porto Santo utilizarão quotidianamente 14 unidades do modelo Renault ZOE e 6 unidades do Renault Kangoo Z.E., veículos que poderão ser carregadas de forma inteligente (‘smartcharging’) nos 40 postos de carregamento conetados, públicos e privados, instalados na ilha pela EEM e pela Renault. - Numa segunda fase, estes automóveis irão mais longe na sua interação com a rede elétrica ao serem capazes de injetar eletricidade na rede, nos picos de maior consumo de eletricidade na ilha; além do carregamento inteligente, as viaturas também servirão de unidades de armazenamento temporário de energia. - Em terceiro lugar, as baterias em segunda vida oriundas de modelos elétricos da Renault

Numa segunda fase, estes automóveis irão mais longe na sua interação com a rede elétrica ao serem capazes de injetar eletricidade na rede.

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irão armazenar a energia, por definição intermitente, produzida pelas centrais solares e eólicas do Porto Santo, sendo a energia assim armazenada restituída à rede quando necessário. O Grupo Renault demonstra assim, pela primeira vez, que é possível reutilizar as baterias em segunda vida em benefício de um ecossistema local. Mesmo após a sua vida útil no automóvel, a bateria de um veículo elétrico conserva uma importante capacidade de armazenagem, podendo ser reutilizada, por exemplo, no armazenamento de energia estacionária. A ‘segunda vida’ das baterias permite responder a toda uma vasta panóplia de necessidades de armazenamento de energia: habitações, escritórios, postos de carregamento de veículos elétricos... Pensado para ser mais tarde implementado em todo o arquipélago da Madeira, este projeto ilustra o compromisso da Renault na criação de soluções de mobilidade sustentável ao alcance de todos, em linha com a estratégia do grupo francês de ser, mais além do seu papel de construtor automóvel, um ator incontornável no desenvolvimento de ecossistemas elétricos e um fornecedor de soluções inteligentes de mobilidade para as cidades do futuro.. n

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ao volante

TOYOTA C-HR HYBRID LOUNGE Luxo com consciência O Toyota C-HR é um automóvel criado para um tipo mais exclusivo de clientes, e agora ficou ainda mais exclusivo, com a nova versão de topo Lounge, que mostra que reforçar o equipamento não é incompatível com um motor ecológico, e que um híbrido para andar na cidade também precisa de algum luxo...

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á há cerca de um ano no mercado, o Toyota C-HR veio mostrar aos potenciais clientes da marca japonesa que um automóvel híbrido podia ser divertido de conduzir, sem perder as suas qualidades de baixo consumo ou agilidade na cidade. Agora, o ‘crossover’ urbano da Toyota acrescenta luxo à sua lista de atrativos, com a nova versão Lounge, que ocupa o topo da gama no C-HR, e está disponível exclusivamente com o motor híbrido. O Lounge é fácil de distinguir da anterior versão de topo, a Executive, com a adoção de faróis em LED com uma assinatura visual específica, incluindo nivelamento automático, e também LED nos faróis de nevoeiro dianteiros. No equipamento de segurança, a nova versão está disponível de série com o detetor de ângulo morto e detetor de aproximação de veículos, este complementa a ajuda ao estacionamento e trabalhando em conjunto com a assistência de travagem. No interior, a ênfase está no conforto com o sistema de infoentretenimento a incluir navegação, nove colunas de som em vez de seis, wifi e reconhecimento de voz. Tudo isto representa uma subida de preço de 3750 euros, mas só estas adições ao rádio e ecrã tátil já compensam o preço, especialmente se quer transformar o seu C-HR numa sala de concertos ou necessita de conetividade constante. De resto, o C-HR continua como está. Os bancos traseiros não são tão espaçosos para os ocupantes como no Auris, uma berlina ou carrinha com um interior mais convencional. Mas isso não é tão importante, pois o ‘crossover’ japonês é decididamente um automóvel para ser conduzido de uma forma mais pessoal e mais egoísta, uma experiência só sua que não seria tão interessante se fosse partilhada com a família. No máximo, pode convidar alguns amigos, em certas ocasiões, pois em viagens curtas o conforto traseiro não é muito afetado. A bagageira, por seu lado, tem um volume de 377 litros, interessante para um modelo híbrido e para a configuração da suspensão traseira, e prático o suficiente.

Melhor na cidade O conjunto motor usado na variante híbrida do C-HR (existe um motor 1.2 turbo, para as versões mais baratas) é o mesmo instalado na mais recente geração do Prius. Em anos anteriores, a combinação de um motor 1.8 a gasolina com baterias e motor elétrico seria suficiente para dar 136 cv ao conjunto, mas agora este fica apenas nos 122 cv. A “culpa” é das novas baterias, que ocupam apenas um terço do espaço e beneficiam também de uma redução de peso, mas que já não geram energia do mesmo modo. O objetivo agora é gerir o consumo de energia de uma forma mais eficiente, e não

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simplesmente gastá-lo em potência. O resultado funciona bem em cidade. O C-HR consegue arrancar em modo elétrico e até fazer alguns quilómetros em baixa velocidade com o motor a gasolina desligado. Deste modo, e mesmo sem ser um híbrido ‘plug-in’, é possível ter um andamento bastante eficiente em termos energéticos, com uma distribuição equilibrada entre o uso do motor elétrico e do motor a gasolina. Em termos práticos, não é muito difícil manter sempre os consumos na casa dos cinco litros baixos, e até gastar menos de cinco litros a gasolina por cada 100 km percorridos, se não fizer muitas subidas nem grandes acelerações. E é precisamente nas acelerações que o C-HR perde esta eficiência. Fora da cidade, é necessário fazer outros tipos de manobras que obrigam o condutor a carregar com mais força no pedal, e isso implica que os dois motores vão estar a trabalhar ao mesmo tempo, gastando mais gasolina. Se andar muito em autoestrada, vai ser quase impossível baixar dos cinco li-

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Excedendo as expetativas mais ambiciosas da marca, o C-HR é já o terceiro modelo mais vendido da gama Toyota, a seguir ao Yaris e ao Auris. A Toyota oferece para o seu ‘crossover’ de segmento C uma garantia geral de 5 anos ou 160.000 km (conforme o que ocorrer primeiro), sem limite de quilómetros nos 2 primeiros anos (conforme garantia legal). A marca oferece ainda uma garantia de 10 anos para o funcionamento do sistema híbrido (incluindo bateria), revalidado anualmente aquando da revisão. tros e meio aos 100, e o valor vai aproximar-se perigosamente dos seis litros se fizer muitas ultrapassagens ou circular por estradas com muitos desníveis.

Um híbrido para a diversão Embora seja mais alto que uma berlina de dimensões semelhantes, o Toyota C-HR não deixa de ser um modelo ágil com potencial para ter algum espírito desportivo. Para isso contribuem não apenas as suas proporções compactas, como também o seu chassis. A marca japonesa montou uma suspensão traseira com triângulos duplos sobrepostos, normal-

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mente usada em automóveis com características desportivas, que garante um funcionamento muito ágil em qualquer circunstância. O C-HR mantém um nível elevado de estabilidade tanto em cidade como em estrada, não se notando o adornar da carroçaria nem subviragem. Se quiser acelerar, pode fazê-lo sem medo, pois o controlo de tração e a assistência de travagem são uma ajuda importante a distribuir a potência quando necessitar de reduzir a velocidade. No fundo, o chassis acaba por ser demasiado bom para o seu motor. Há muito espaço de manobra para fazer algo ainda mais excitante


com o ‘crossover’ japonês, pelo que esperamos que se concretizem os rumores de uma versão desportiva, derivada do protótipo Hy -Power apresentado no Salão de Frankfurt no ano passado, e combinando um motor 2.0 com um motor elétrico mais potente... n

Paulo Manuel Costa (texto)

FICHA TÉCNICA Motor Potência Tração Suspensão Consumo Emissões CO2

PREÇO

4 cilindros, 1798 cc, 16 v., híbrido 122 cv/5200 rpm Dianteira, caixa de variação contínua McPherson à frente, triângulos duplos atrás 3,9 l/100 km (testado 5,5 l/100 km) 87 g/km 35.840€

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ao volante

OPEL INSIGNIA

COUNTRY TOURER 2.0 TURBO D

Ágil em todos os caminhos A variante Country Tourer do Insignia beneficia da combinação de menor peso e tração integral para oferecer mais segurança e uma condução que vai mais longe que as versões de base do modelo executivo da Opel.

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om a nova geração do Opel Insignia, chegou também a versão aventureira, a Country Tourer, que oferece a capacidade de fazer viagens a locais que estariam vedados à versão normal. Não é um verdadeiro todo-o-terreno, mas as alterações à carroçaria e a suspensão e a possibilidade de utilização de um sistema de tração às quatro rodas são suficientes para marcar a diferença. Derivada da carrinha Sport Tourer, a Country Tourer beneficia da mesma cura de emagrecimento, que chega até aos 200 kg com esta carroçaria. Já isto é suficiente para garantir um automóvel mais ágil e mais agradável de conduzir, algo que a Opel tem conseguido fazer com o topo de gama, desde a evolução do último Vectra para o primeiro Insignia, e agora novamente com esta nova geração. Existe

uma versão com tração integral, uma opção que não tem grande procura em Portugal, onde as condições meteorológicas geralmente não prejudicam grandemente a aderência dos carros na estrada, mas o Country Tourer não precisa dela para agarrar bem à estrada em condições normais de utilização, com um comportamento em curva mais que aceitável. Para estradas de terra, a suspensão foi modificada para aumentar a distância ao solo em 25 cm, pelo que agora é possível transpor alguns obstáculos que representariam mais dificuldades para um carro normal, mas o condutor deve refrear o seu espírito aventureiro. O motor 2.0 diesel é forte o suficiente para lidar com o Country Tourer, com 170 cv de potência e uma faixa de utilização que é mais agradável a médio regime. Com caixa manual

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de seis velocidades, é fácil controlar os consumos, mantendo-se num valor em redor dos 6,5 litros por cada 100 km, dependendo do terreno, mas uma utilização mais intensiva no trânsito citadino facilmente faz este valor crescer para cima dos 7 litros. Existe ainda uma caixa automática de oito velocidades, preferível para quem procura uma utilização mais confortável do Insignia.

Espaço sideral Vai ser difícil encontrar um automóvel neste segmento com uma habitabilidade melhor que a do Opel Insignia. Com a distância entre eixos a crescer em 92 mm, o condutor e o passageiro do lado não precisam de ter vergonha de regular o banco para uma posição o mais atrás possível, já que os ocupantes dos bancos

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ao volante

traseiros nunca vão reclamar de espaço para as pernas, ganhando 25 mm só nesta área. Também a capacidade da bagageira ganha com este aumento das dimensões, subindo em 130 litros para um total de 560 litros em utilização normal, um valor mais em linha face à concorrência encontrada neste segmento. O espaço disponível para bagagem é amplo em termos de comprimento, tornando a Country Tourer (que não perde nada em relação à carrinha normal) prática para famílias mais ativas que necessitam de transportar material para certos tipos de desportos, e sobe para 1665 litros com os bancos rebatidos. O equipamento da versão Country Tourer é baseado no da linha de equipamento Innovation encontrada na berlina e carrinha, onde a Opel demonstrou uma grande preocupação em oferecer ao condutor vários equipamentos de segurança e de entretenimento, incluindo chamada de emergência OnStar, câmara Opel Eye (associada a alerta de colisão e de mudança de faixa, deteção de peões e assistência de travagem) e faróis com LED IntelliLux, que adaptam a direção e a intensidade do feixe a uma variedade de situações de trânsito. O ‘head up display’, para ver informação de trânsito no para -brisas, a assistência ao estacionamento com direção automática e o tejadilho panorâmico são boas opções a considerar, e algumas delas estão disponíveis no pacote de opcionais Innovation Plus. n

Paulo Manuel Costa (texto) FICHA TÉCNICA Motor

Consumo Emissões CO2

4 cilindros, 1956 cc, 16 v., turbo inj. direta 170 cv/3750 rpm Dianteira, caixa man. de 6 vel McPherson à frente, multibraços atrás 5,5 l/100 km (testado: 6,7 l) 145 g/km

PREÇO

47.390 €

Potência Tração Suspensão

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A suspensão foi modificada para aumentar a distância ao solo em 25 cm, pelo que agora é possível transpor alguns obstáculos que representariam mais dificuldades para um carro normal.

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novos modelos

HYUNDAI KAUAI ELECTRIC

Encontro eletrizante

A eletrificação da Hyundai prossegue numa direção que vai ao encontro das necessidades do condutor, apostando numa versão do SUV urbano Kauai equipada com uma bateria que lhe dá uma vida útil na cidade semelhante à de qualquer carro a gasolina, mas sem poluição.

O

processo de transmutação do mercado automóvel de um que vende veículos movidos por combustíveis para outro que se concentra primariamente em modelos elétricos está a ganhar terreno, e a passos rápidos. E os construtores já compreenderam que apresentar a sua nova proposta como “este é o nosso carro elétrico” não é tão eficaz como “este é o nosso carro, e é elétrico”. É assim que, depois do Ioniq, que serviu para demonstrar a tecnologia, a Hyundai aposta agora numa versão elétrica do Kauai. O segmento dos SUV compactos está a ganhar cada vez mais adeptos na Europa, e usar este novo modelo é uma aposta mais segura para habituar a grande maioria do público a este tipo de motores. Além do mais, o Kauai está mais adaptado para uma utilização citadina, o que faz dele um modelo mais interessante para explorar as potencialidades da eletricidade como fonte de energia. O Hyundai Kauai Electric não é revolucionário apenas no plano comercial. O mais importante é que passa a estar equipado com baterias que são finalmente capazes de atingir uma autonomia apropriada para um automóvel normal. A marca coreana oferece a bateria em duas variantes: a versão mais acessível usa uma bateria com 39,2 kWh de capacidade, fornecendo energia a um motor elétrico que gera 99 kW (135 cv) de potência; enquanto o topo de gama recorre a uma bateria de 64 kWh, suficiente para gerar energia para mover um motor de 150 kW (204 cv), um nível de potência que antes só era es-

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perado em carros de grandes dimensões. Este motor promete performances dignas de um modelo desportivo, demorando apenas 7,6 segundos para atingir os 100 km/h. Para comparação, o Renault Clio RS, com 200 cv, demora 6,7 segundos, uma diferença explicada pelo peso mais elevado do Kauai. A bateria mais pequena tem uma autonomia de 300 km, suficiente para fazer a sua vida dentro da cidade e passar uma semana inteira sem ter que se preocupar com carregamentos. Já a segunda versão pode ser usada em viagens mais longas, com uma autonomia de 470 km. Estes valores estão mais próximos da realidade de utilização do que era verificado em carros elétricos anteriores, pois as medidas foram feitas no novo ciclo WLTP, mais eficaz que o anterior NEDC, com o qual se notavam diferenças consideráveis entre os números anunciados e os verificados. As baterias podem ser recarregadas até 80 por cento em 54 minutos, com um carregador de 100 kW, mas se ligar à tomada de casa necessita de 6 horas e 10 minutos para uma carga total com a bateria mais pequena e até 9 horas e 40 minutos com a bateria maior.

Igual mas melhor É fácil distinguir o Hyundai Kauai Electric do modelo “normal”, devido à ausência de uma grelha normal para o radiador. Por dentro, a versão elétrica também foi redesenhada, aproveitando a vantagem de não ter os órgãos mecânicos no mesmo sítio. Assim, surge uma nova consola

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ao volante

central com todos os botões e o comando da transmissão concentrados na mesma área, com uma bolsa adicional para guardar pequenos objetos. O condutor beneficia de um novo ecrã digital de sete polegadas que substitui o painel de instrumentos ou, em opção, pode ainda contar com um ‘head up display’, com a informação relevante para a condução projetada no vidro numa resolução maior do que é habitual para este equipamento. Em termos de aproveitamento de espaço, os passageiros não vão notar nenhuma redução no conforto, mesmo com as baterias, mas a necessidade de transportar o cabo do carregador vê a bagageira perder alguma capacidade, de 361 para 332 litros. Em termos de equipamento, o Kauai elétrico está equipado com os mesmos sistemas de conetividade do modelo normal, incluindo o Radio Display, com ligações para Apple, Android e Bluetooth, controlados através do ecrã tátil de sete polegadas na consola central, bem como uma câmara traseira, para facilitar as manobras de estacionamento. Em opção, existe um ecrã de oito polegadas que vem acompanhado de uma subscrição de sete anos para o programa ‘Live Services’, que transmite informação diretamente para o carro. Outros equipamentos disponíveis incluem o carregamento de telemóveis por indução, sem cabos, um sistema de som ‘premium’ da Krell, com oito colunas e amplificador de 45 W, ‘smart sense’, que junta no mesmo programa de segurança o ‘cruise control’ inteligente, com travagem e paragem de emergência, deteção de peões, manutenção na faixa, radar de ângulo morto e alerta de fadiga. Previsto no mercado europeu para os meses do verão, o Hyundai Kauai Electric promete proteger o condutor e os peões, não só com os sistemas de assistência de segurança passiva, mas também ao nível da saúde, com mais um carro sem emissões poluentes adaptado para andar na cidade... n

Paulo Manuel Costa (texto)

O Hyundai Kauai Electric não é revolucionário apenas no plano comercial. O mais importante é que passa a estar equipado com baterias que são finalmente capazes de atingir uma autonomia apropriada para um automóvel normal. 38

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PEUGEOT 508 Forte personalidade

Espaçoso mas algo anónimo, o anterior Peugeot 508 dá lugar a uma geração completamente nova que procura ter um espírito mais desportivo e uma imagem mais exclusiva, a apontar aos rivais das marcas alemãs. Em 2019 vai ganhar uma versão híbrida, tal como outros modelos do Grupo PSA.

O

Peugeot 508 tem uma vida nova pela frente, e a própria marca admitiu, quando este carro foi apresentado, que o tipo de clientes que procura atrair tem preferido os SUV’s nos últimos anos, com aparência mais robusta, e ostensivamente com melhor habitabilidade e versatilidade. E a Peugeot já tem o 5008 nesse segmento. Mas os responsáveis da marca francesa acreditam que o 508 ainda tem potencial, e resolveram transformar a tradicional berlina num mais interessante coupé de quatro portas, ao estilo do VW Arteon ou do Mercedes CLS. O novo modelo tem um design inspirado no do clássico 504 Coupé, com uma carroçaria fluida, altura reduzida para menos de 1,40

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metros e, pela primeira vez num coupé da Peugeot, além das quatro portas, com abertura total do portão traseiro, essencialmente tornando o 508 um coupé ‘fastback’, ao estilo de outros modelos clássicos como o Ford Mustang ou Toyota Celica. Para reforçar o aspeto desportivo e individualista, o 508 é agora mais curto em oito centímetros (quem quiser espaço para a família, que compre um SUV), portas sem moldura à volta das janelas, guarda-lamas com dimensões suficientes para albergar pneus largos e faróis traseiros em LED. Finalmente, para garantir melhor performance, passa a ser construído na versátil plataforma técnica EMP2, com um cura de emagrecimento de 70 kg em relação ao modelo anterior.

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No outono de 2019 vai finalmente surgir uma versão com motor híbrido, com potência combinada de 300 cv, ao mesmo tempo que este estará disponível noutros modelos do grupo, como o Peugeot 5008 ou DS 7 Crossback. No interior, o Peugeot 508 passa a estar equipado com a geração mais recente do i-Cockpit, um conceito apropriado para a nova imagem desportiva do carro francês, com um volante compacto, um ecrã digital de 12,3 polegadas no lugar do painel de instrumentos, um ‘head up display’ para o condutor e um ecrã tátil de 10 polegadas com alta resolução, montado na consola central e concentrando todas as operações de informação e entretenimento. O ‘head up display’ tem seis modos de visualização, e o ecrã tátil vem acompanhado de um conjunto de sete comandos para acesso direto a elementos como rádio, telefone, ar condicionado e navegação. O condutor pode também escolher entre dois ambientes para o i-Cockpit, o ‘Boost’ e o ‘Relax’, com iluminação ajustável, música de fundo e bancos com função de massagem. A gama de motores inicial conta com uma

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evolução do motor turbo 1.6 PureTech, agora com 180 cv, ou 220 na versão GT. Existe também um motor 2.0 BlueHDi com 160 ou 180 cv. O motor 1.5 BlueHDi, na base da gama, oferece 130 cv, e vai ser o único com caixa manual em opção, com emissões de CO2 abaixo dos 100 g/km. Todos os outros motores usam a caixa automática de oito velocidades. No outono de 2019 vai finalmente surgir uma versão com motor híbrido, com potência combinada de 300 cv, ao mesmo tempo que este estará disponível noutros modelos do grupo, como o Peugeot 5008 ou DS 7 Crossback. O chassis passa a contar com uma nova suspensão traseira multibraços, uma boa opção para combinar conforto com estabilidade em curva a velocidades superiores. As versões de topo podem também recorrer a amortecedores com ajuste automático variável. Promete ser interessante de conduzir, em várias condições. n

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novos modelos

VOLVO V60 Novas cartas na manga...

Depois de uma longa vida, a carrinha Volvo V60 dá lugar a uma nova geração, mais moderna, que vai fazer uso de várias tecnologias que foram desenvolvidas pela marca sueca nos últimos anos, com destaque para um maior número de versões híbridas e o sistema ‘PilotAssist’, que dá controlo ao carro em certos percursos.

A

berlina e a carrinha S60 e V60 estiveram quase uma década no mercado, algo inusitado nos dias de hoje, mas que demonstrou a longevidade do conceito. Mas até mesmo um carro de sucesso necessita dar lugar a algo de novo, e a marca sueca tem uma nova geração, modernizada em vários aspetos, começando pela carrinha V60, que se torna o primeiro carro da Volvo a estar disponível com dois motores híbridos diferentes. A nova geração vai chegar ao mercado nacional em abril, e o configurador do site da marca já tem as versões Design e Momentum, com motores a gasolina e diesel, mas não os híbridos, e ainda sem preços. A Volvo também vai disponibilizar o acesso ao V60 através do programa de subscrição ‘Volvo by Care’, que lhe permite andar com o carro como se fosse seu pelo custo de uma mensalidade. O V60 passa a ser construído numa base técnica completamente criada pela Volvo, partilhando a plataforma SPA com outros modelos já existentes, incluindo o SUV XC60 e a berlina de luxo S90. Com um crescimento de cer-

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ca de dez centímetros em relação à geração anterior, o novo V60 promete oferecer mais espaço para os ocupantes, um interior com acabamentos luxuosos, um nível superior de conetividade, com a versatilidade e o espírito desportivo habitualmente associados a carrinhas deste segmento. A Volvo já tinha versões híbridas como topo de gama em vários outros modelos da marca, mas agora passa a ter duas variantes na mesma gama que combinam um motor a gasolina e um motor elétrico, e cuja bateria pode ser carregada na tomada. Como é habitual na Volvo, na base está um motor 2.0 turbo, movido a gasolina, com a variante T6 Twin Engine a combinar uma potência de 253 cv com um motor elétrico de 65 kW, enquanto a versão T8 Twin Engine combina uma potência de 303 cv com o mesmo motor elétrico. A potência combinada é de 340 e 390 cv, respetivamente, e ambos os motores são controlados por uma caixa automática de oito velocidades, com a potência dirigida às quatro rodas. Ambas as versões podem funcionar exclusivamente com

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A Volvo já tinha versões híbridas como topo de gama em vários outros modelos da marca, mas agora passa a ter duas variantes na mesma gama que combinam um motor a gasolina e um motor elétrico. potência elétrica, com uma autonomia de 45 km, para um consumo médio anunciado de 2,2 litros por cada 100 km. A gama vai ter outros motores, incluindo versões normais do turbo a gasolina com 250 (T5) e 310 cv (T6), e duas variantes diesel, com 150 (D3) e 190 cv (D4). Em termos de segurança, a Volvo inclui os sistemas ‘City Safety’ e ‘Autobrake’, que trabalham em conjunto, utilizando travagem automática para se desviar de obstáculos, po-

dendo inclusive identificar peões, ciclistas e animais na estrada, algo que ainda é exclusivo da marca sueca. O ‘Pilot Assist’, já conhecido de outros modelos, deixa a direção, aceleração e travagem sob controlo do carro, em estradas amplas e com boas marcações, funcionando até 130 km/h, e avisando quando há alterações nas faixas da estrada. O sistema ‘Sensus’ de infoentretenimento é compatível com sistemas Apple e Android. n

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FICHA TÉCNICA Motor Potência Motor elétrico Tração Suspensão Consumo Autonomia Emissões CO2

4 cil., 1969 cc, 16 v., turbo híbrido 303 cv/6000 rpm (total: 390 cv) 88 cv, bateria de iões de lítio Integral, caixa auto. de 8 vel. Triângulos duplos à frente e eixo integral atrás 2,2 l/100 km 45 km elétrica 49 g/km

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GLOSSÁRIO

DA MOBILIDADE ELÉTRICA…

AMPÈRE

CONDUÇÃO AUTÓNOMA

MOBI.E

(símbolo: A) Unidade de medida da corrente elétrica.

(rede) Entidade que gere a rede institucional de postos públicos de carregamento para veículos elétricos.

(em quilómetros, km) Distância que um veículo automóvel pode percorrer sem necessidade de se reabastecer.

Conceito que define um veículo automóvel cuja tecnologia permite dotá-lo de algum tipo de autonomia em relação ao condutor, em maior ou menor grau de complexidade, desde a capacidade de ativar automaticamente uma determinada funcionalidade até poder circular sem qualquer intervenção humana.

BATERIA

ELÉTRICO (VEÍCULO)

Define um modelo de mobilidade que permite circular livremente com o mínimo de impacto ambiental.

(ELÉTRICA) Dispositivo que converte a energia química armazenada em eletricidade.

Veículo automóvel que utiliza propulsão elétrica.

OPC

EMISSÕES

Operador concessionário do posto de carregamento.

AUTONOMIA

BATERIA DE IÕES DE LÍTIO (Li-Ion) Tipo de bateria recarregável agora muito utilizada também na indústria automóvel. Apresenta como grande vantagem a maior capacidade energética, além de ocuparem menos espaço. A investigação e o desenvolvimento atualmente em curso têm levado ao aparecimento de novas gerações de baterias deste tipo, caraterizadas por oferecerem ainda maior capacidade, logo maior autonomia.

CARGA (RECARGA) Função de carregar ou recarregar a bateria de um veículo elétrico. Existem diferentes potências e modos de carga (normal, rápido, semirrápido…), para os quais são utilizados cabos e tomadas específicos.

CEME Comercializador de energia para a mobilidade elétrica.

(POLUENTES) Os motores a gasolina/diesel são uma importante fonte de poluição atmosférica, libertando parcelas de óxidos de azoto, monóxido de carbono, hidrocarbonetos queimados ou parcialmente queimados (provenientes da combustão incompleta) e outras partículas como chumbo, orgânicas e óxidos de enxofre. Nos últimos anos, as preocupações ambientais dos construtores têm levado a uma redução significativa deste tipo de emissões, cada vez mais na ordem do dia.

EV

PCL Posto de carregamento lento.

PCR Posto de carregamento rápido.

PHEV de “Plug-in Hybrid Electric Vehicle”. Designa um veículo híbrido elétrico cujas baterias ou outro dispositivo de armazenamento de energia são recarregadas através de uma tomada da rede elétrica.

Sigla da designação inglesa ‘Electric Vehicle’ (veículo elétrico).

PLUG-IN

FUEL CELL

SEMI-HÍBRIDO

ou Pilha (célula) de combustível. Um veículo automóvel “Fuel Cell” (em inglês: FCV, de “Fuel Cell Vehicle”) é um tipo de automóvel elétrico que utiliza uma pilha ou célula de combustível, e não uma bateria, para alimentar o motor elétrico. Esta tecnologia gera eletricidade para o motor tipicamente recorrendo ao oxigénio do ar e a hidrogénio comprimido.

(também chamado ‘híbrido leve’, ou ‘mild hybrid’ do original inglês) Tecnologia que recorre a um motor/gerador elétrico (geralmente a 48V) que entra em funcionamento em situações como as de ‘stop/ start’ e aceleração em subida de modo a assistir o motor de combustão interna que propulsiona o automóvel, maximizando assim a eficiência do sistema e reduzindo o consumo e as emissões.

HÍBRIDO ou HEV (de “Hybrid Electric Vehicle”). Designa um veículo automóvel que utiliza dois tipos distintos de propulsão, geralmente um motor de combustão interna associado a um motor elétrico.

ver PHEV.

VOLT (V) Unidade de tensão elétrica.

ZERO EMISSÕES

kWh (quilowatt-hora) Unidade de medida de energia usada no consumo elétrico.

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MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

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Um veículo zero-emissões (em inglês: ZEV, de “Zero-Emissions Vehicle”) é um veículo que não emite qualquer tipo de gases poluentes. n


apresentação

RENAULT MASTER Z.E. Entregas com bom ambiente

Antecipando a proibição de automóveis ligeiros com motores a gasóleo de circular na cidade, a Renault lança este ano o seu primeiro furgão equipado com um motor elétrico: a carrinha Master Z.E., que mantém as mesmas capacidades de carga das versões tradicionais, mas que vai poder circular livremente nos centros urbanos.

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criação de novos automóveis com motores elétricos tem incidido maioritariamente no transporte de passageiros, ou meramente como transporte pessoal. Mas existem outras funções na sociedade que também necessitam de ser feitas com veículos automóveis, e entre essas está o transporte de mercadorias. Esta é uma área onde as frotas tendem a ser usadas durante um número elevado de anos, quando comparadas a um ligeiro, pelo que torna-se necessário acelerar a sua eletrificação, agora que cidades na Alemanha e Itália estão a planear reduzir o tráfego de motores diesel nos centros urbanos. E a Renault, que já tem vários modelos elétricos na sua gama, é a primeira a avançar com um furgão de grandes dimensões com este tipo de energia. Para criar a Master Z.E., a carrinha francesa recebeu uma nova bateria de lítio de 33 kWh, com alterações aos componentes químicos

das células de modo a terem um consumo otimizado da energia, evitando-se assim o aumento do tamanho das baterias. O motor elétrico gera 76 cv de potência, o que não parece muito, tendo em conta que qualquer veículo comercial deste tamanho tem um motor diesel com mais de 100 cv, mas é mais do que suficiente para uso em cidade. Aliás, a Master não precisa de andar muito depressa, já que a velocidade está limitada a 100 km/h, e até pode ativar o modo Eco, para limitar a velocidade a 80 km/h e melhorar a autonomia. A Renault anuncia uma autonomia real de 120 km para a Master Z.E., com um tempo de carregamento total de seis horas com um carregador de 7,4 kW. A Renault Master Z.E. está disponível em seis variantes, quatro como furgão fechado e duas como chassis-cabine para conversão. Estão divididas entre três comprimentos (L1, L2 e L3) e duas alturas (H1 e H2). A versão mais pe-

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quena, a L1H1, tem espaço para 8000 litros no interior, enquanto a versão L3H2 pode acolher 13 mil litros, ou 1100 kg, de carga útil. Para garantir que a carga está a ser transportada de forma eficiente, com o menor custo financeiro ou energético, as carrinhas estão equipadas com o sistema de telemática ‘Easy Connect’, que permite ao gestor de frota obter a localização geográfica e quantidade de energia da Master, bem como detetar problemas mecânicos. E os clientes poderão escolher entre vários fornecedores de serviços de telemática compatíveis com o ‘Easy Connect’. n

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tecnologia

‘ULTIMATE CELL’

Como otimizar consumos e emissões nos motores de combustão interna Se é inquestionável que o panorama da mobilidade automóvel vive já hoje o início da inevitável transição para uma nova geração de propulsores mais “limpos”, também o é a constatação de que os tradicionais motores a combustão interna têm ainda, para a maior parte dos utilizadores, uma longa vida pela frente. E para esses veículos com motorizações a gasolina/gasóleo a palavra de ordem continua a ser, agora mais do que nunca: menos emissões poluentes e menor consumo de combustível!

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O

tema é recorrente e merece há já muito tempo a atenção da indústria, que se vê obrigada a responder às exigências do mercado, dos consumidores e das cada vez mais restritivas normas que regulam as emissões de gases de escape com novos motores sempre mais económicos e limpos. Mas não são só os fabricantes de automóveis a terem isso como objetivo; para ajudar a diminuir tanto consumos como emissões existem também outras soluções, estas mais práticas e acessíveis. Como é o caso dos produtos ‘Ultimate Cell’, um dispositivo de otimização de motores de combustão interna que reduz o consumo de combustível e as emissões de gases de escape, revelando-se eficaz em motores a gasóleo, a gasolina e também GPL. E que tem assinatura portuguesa. Explicando resumidamente esta inovação... Quando posta em funcionamento, esta célula dá origem a um processo de eletrólise controlada eletronicamente, que consiste na separação química das moléculas de hidrogénio e oxigénio presentes na solução alcalina à base de água (eletrólito) que se encontra no interior do dispositivo; as pequeníssimas gotas de hidrogénio daí resultantes são injetadas na conduta de admissão de ar do motor (tipicamente a seguir ao filtro de ar), enriquecendo assim a mistura, o que leva à otimização da queima de combustível, com o hidrogénio a funcionar como um catalisador permitindo uma combustão mais rápida e completa; isso resulta num melhor desempenho do motor, que passa a funcionar de modo mais silencioso e suave, bem como pelo aumento de binário, proporcionando uma condução mais confortável, sem ser necessário recorrer tanto à caixa de velocidades; tornando pois o motor mais eficiente – menos poluente e “menos gastador”. O fabricante do produto anuncia reduções de até 30% no consumo de combustível e de até 80% nas emissões de CO2. Os testemunhos de clientes que decidiram instalar o dispositivo nos seus carros confirmam, como é o caso deste exemplo: “Após instalação da ‘Ultimate Cell’ no meu carro, fui surpreendido de imediato com um aumento de potência na aceleração e maior resposta em arranque. Até agora, passados 2 meses, obtive uma melhoria no consumo de 16% na cidade e também em estrada” (proprietário de um Volvo S40 2T com 160.000 km). Outro exemplo prático in-

O fabricante do produto anuncia reduções de até 30% no consumo de combustível e de até 80% nas emissões de CO2.

dicado pelo fabricante é o de um Volkswagen Golf 1.6 TDI de 2011: com um consumo médio antes da instalação de 6,4 l/100 km, o veículo reduziu o seu consumo para uma média de 5,18 l/100 km, correspondendo a uma redução de consumo de combustível de 19%. O eletrólito fornecido com a ‘Ultimate Cell’ permite percorrer – diz também o fabricante, a Ultimate Power, empresa portuguesa que aposta nas novas tecnologias com o objectivo de reduzir os consumos energéticos – até 70.000 km ou até 2 mil horas, podendo o dispositivo ser então recarregado com um novo electrólito. Com aplicação recomendada em veículos ligeiros com motores de cilindrada entre 1000 e 3000cc, este dispositivo ‘Ultimate Cell’ é habitualmente instalado no compartimento do motor, sendo alimentado eletricamente a 12 VDC pela bateria do veículo. Aprovada pelo IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes para veículos ligeiros com motores de combustão alimentados a gasóleo e gasolina, a instalação deverá ser feita por instaladores certificados pelo fabricante do produto (cuja lista pode ser consultada em: http://ultimatepower.pt/locais-de-instalacao). Dispondo de uma vasta rede de parceiros cobrindo os cinco continentes e ostentando várias certificações nacionais e internacionais, entre elas a certificação E-Mark, a ‘Ultimate Cell’ foi ainda submetida aos mais rigorosos ensaios ambientais, sendo comprovada pelo ISQ como equipamento seguro. Destaque também para o facto de ter sido aprovada pela Câmara Municipal de Lisboa para ser instalada em carros com matrículas mais antigas, de modo a permitir a modificação da classe ambiental do veículo e tornar assim possível a sua circulação em zonas de emissões reduzidas. Além da ‘Ultimate Cell’ para veículos ligeiros, existem também versões para veículos pesados e geradores, para embarcações e também para motores de grandes cilindradas. Dependendo do consumo e tipologia do motor, poderá ser necessário mais do que um equipamento. n

Para mais informações: Cell2Save (distribuidor autorizado) Tel: 91 970 06 66

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JAGUAR

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I-PACE Nova forma de ser elétrico À primeira vista nem parece um Jaguar. É pequeno e compacto, tem rodas grandes, uma bagageira que abre completamente e motores elétricos. Mas o Jaguar I-Pace é revolucionário, de uma maneira que vai fazer toda a gente considerar a tradicional marca britânica de uma forma completamente diferente...

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E

ste é talvez um dos lançamentos mais aguardados do ano. O Jaguar I-Pace surgiu em 2016 como um protótipo, numa época em que um SUV da marca britânica era uma completa novidade (o F-Pace tinha sido revelado ao público poucos meses antes), e onde a ideia de um carro elétrico de uma marca de luxo ainda era algo de exótico. Dois anos depois, o I-Pace chega finalmente ao mercado, tornando-se no terceiro SUV da Jaguar e no seu primeiro carro de estrada equipado com motores elétricos. E mesmo assim continua a parecer algo de inusitado dentro da gama... O Jaguar I-Pace tem proporções bastante compactas. Em termos de comprimento, é ligeiramente mais pequeno que o F-Pace, mas é mais baixo que este e que o menor E-Pace. E com as quatro rodas colocadas praticamente nos cantos da carroçaria, do lado de fora podemos ficar com a ideia de que não é assim tão grande. Ele-

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mentos como a linha de cintura elevada e o pilar C curto foram mantidos do protótipo, com uma carroçaria praticamente igual com a passagem para produção. O interior beneficia de uma distância entre eixos de quase três metros e do carro não precisar de um túnel de transmissão, para oferecer aos passageiros dos bancos traseiros 890 mm de espaço para as pernas. À frente, o condutor e passageiro têm à disposição um compartimento de 10,5 litros para objetos. E por trás do habitáculo, a bagageira tem nada menos que 656 litros de capacidade, que podem ser esticados para 1453 litros. Existem várias ligações de conetividade no habitáculo, incluindo três tomadas elétricas de 12 volts e seis entradas USB. Acesso a informação e entretenimento é feito através de dois ecrãs, um no lugar do painel de instrumentos, em frente ao condutor; e outro na consola central, o ‘Touch Pro Duo’, de grandes dimensões, que

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inclui um sistema de navegação com topografia e um sistema de inteligência artificial programado para aprender as preferências do condutor, ajustando várias funções do carro automaticamente. O I-Pace também avisa o condutor quando se esquece do smartphone no carro, pois vai precisar dele para perguntar ao software Alexa, através do aplicativo ‘Jaguar InControl Remote’, o estado da bateria e a capacidade de autonomia para a sua próxima viagem.

Carga rápida para o futuro... A moda agora é baterias grandes, para garantir aos automóveis elétricos uma autonomia semelhante à de um automóvel a gasolina. O I-Pace não é excepção e usa uma bateria com 90 kWh de capacidade de armazenamento de energia. Esta bateria já está preparada para a chegada da nova geração de carregadores de alta velocidade, podendo utilizar um carrega-


O I-Pace chega finalmente ao mercado, tornando-se no terceiro SUV da Jaguar e no seu primeiro carro de estrada equipado com motores elĂŠtricos. blueauto

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dor de 100 kW. Com este, uma bateria pode ficar com 80 por cento de energia em apenas 40 minutos, e 15 minutos ligados à tomada serão suficiente para garantir 100 km sem parar. Com uma ligação caseira de 7 kW, no entanto, necessita de 10 horas para carregar completamente a bateria. Usando o novo ciclo WLTP para determinação de consumos, com condições mais realistas de condução que o anterior NEDC, a Jaguar anuncia uma autonomia máxima de 480 km com uma única carga de bateria. A bateria é suficiente para fornecer energia a dois motores elétricos, um localizado em cada eixo. Assim, o Jaguar E-Type tem uma potência total combinada de 294 kW, ou 400 cv, com um

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A Jaguar anuncia uma autonomia de 480 km com uma única carga de bateria.

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FICHA TÉCNICA Motor elétrico

Tração Suspensão Autonomia Consumo

Motor dianteiro e traseiro de 200 cv cada, bateria de iões de lítio, 90 kWh Integral, caixa de variação contínua Triângulos duplos à frente e eixo integral atrás 480 km 18,8 kWh/100 km

PREÇOS I-Pace S I-Pace SE I-Pace HSE I-Pace First Edition

80.417 € 88.549 € 94.750 € 105.220 €


binário instantâneo de 696 Nm. Isto é suficiente para garantir uma aceleração rápida a um carro que pesa 2,2 toneladas, mas que é capaz de atingir os 100 km/h em apenas 4,8 segundos. Em termos de condução, na estrada, pode praticamente conduzir com um único pedal, pois o próprio sistema de regeneração de energia contribui para a travagem do carro, desacelerando naturalmente mais depressa que um carro equivalente a gasolina. O I-Pace também promete ser divertido de conduzir, graças à posição das baterias e dos motores no chassis, garantindo uma distribuição de peso de 50 por cento sobre cada eixo e um centro de gravidade mais baixo do que é habitual para um carro

deste género. A suspensão dianteira com triângulos duplos é ideal para manter a estabilidade em curva, enquanto a suspensão traseira com eixo integral (uma versão compacta e simplificada do esquema multibraços, desenvolvida pela Jaguar) garante um bom nível de conforto para os ocupantes. Embora os SUV não tenham capacidades para todo-o-terreno há vários anos, a ligação da Jaguar à Land Rover permitiu à marca britânica testar o carro com a capacidade de passar por um curso de água numa profundidade até 50 cm. O carro também foi testado em condições extremas de temperatura, entre os 40 graus negativos e positivos.

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O Jaguar I-Pace já está disponível por encomenda no mercado nacional, com preços a partir dos 80.417 euros, um valor comparável ao FType com motor 3.0 diesel de 300 cv. No entanto, como carro elétrico, o I-Pace vai beneficiar de incentivos fiscais na aquisição. Estão disponíveis três versões regulares, S, SE e HSE, bem como uma luxuosa variante de lançamento, a I-Pace First Edition, que inclui pintura especial, jantes de 20 polegadas, faróis LED Matrix, vários reforços de equipamento, chassis adaptativo e suspensão pneumática. A Jaguar oferece oito anos de garantia de funcionamento regular da bateria. n

Paulo Manuel Costa (texto)

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direito rodoviário

Aquisição e importação de viaturas usadas Legislação aplicável: - DL nº 67/2003, de 8/04, alterado pelo DL nº 84/2008, de 21/05 - Código Civil - Cláusulas Contratuais Gerais

Texto: Varela de Matos Advogado

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A aquisição de um carro usado nem sempre traz benefícios, mas todos preferem comprar um carro melhor por um preço mais acessível. Aaquisição requer algumas cautelas por parte do adquirente. Desde logo, o adquirente deverá ponderar bem everificaratentamente as condições técnicas da viaturapara não ter surpresas depois da compra. Deve efetuar uma pesquisa rigorosa e selecionar os “bons” negócios. Quer a compra seja efetuada num stand, quer seja a um particular, deve ter a preocupação de se fazer acompanhar por um mecânico, parapoder detetar eventuais avarias impercetíveis para o compra-

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dor comum. Ao comprar a um particular conhece o dono, mas este não lhe dirá o motivo da venda. O preço será menor, pois não haverá intermediário… Mas como em tudo na vida, também existemcontras… A garantia não é obrigatória entre particulares, e assim corre o risco de existirem eventuais problemas no veículo. A compra num stand pode trazer algumas vantagens. Beneficia de um prazo de garantia de dois anos, que apenas pode ser reduzida até ao limite de um ano por acordo das partes. Tal benefício tem consagração legal que o poderá proteger enquanto comprador, e acautela eventuais problemas mecânicos que a viatura tenha. As normas do Decreto-Lei nº 67/2003, de 8/04, protegem o comprador enquanto consumidor, mas apenas são aplicáveis à relação contratual entre particular/comerciante. Ao comprar um carro usado, quererá saber a “história” do veículo, a nível mecânico e os registos. Assim, deve consultar o registo automóvel para se precaver de eventuais ónus ou encargos existentes sobre o veículo. Se a compra for efetuada entre particulares, a única opção a que poderá recorrer será a anulação do negócio, com todas as complicações e demoras… E a compra de um veículo importado? O preço atrativo dos veículos comprados no estrangeiro influencia a decisão tomada pelo adquirente. O preço/benefício é relevante, mas o processo de legalização é burocrático e o custo do registo é significativo. Muitas vezes, os compradores dos carros importados acabam por pagar mais em função dos impostos e registos que no momento da compra não tomaram em consideração. Existe também um outro problema frequente: são muitos os casos conhecidos de adulteração da quilometragem real, ou seja, marca 100.000 km mas, na verdade, já percorreu muitos mais… A informação de que dispõe acerca da história do veículo importado, por vezes, não é nenhuma. Só o preço baixo é pouco… Há um ditado popular que podemos relembrar na compra de automóveis usados: “não compre gato por lebre”. n


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dossier

a história dos veículos eléctricos

Os automóveis eléctricos no século xx

(1ª (1ªparte) parte)

A exemplo do que se passou com o vapor, também o segmento dos automóveis eléctricos teve trajectórias e constrangimentos completamente diferentes entre o que se passou na Europa – em particular em França que foi, indiscutivelmente, o berço da indústria automóvel no Velho Continente – e os Estados Unidos. Com a aposta decisiva nos automóveis com motor a explosão, em consequência do sucesso obtido por um Panhard et Levassor, conduzido pelo próprio Panhard na corrida Paris-Bordéus-Paris, em 1895, no final do século XIX a indústria automóvel europeia produzia francamente mais automóveis que a sua congénere americana. Em 1900, a França sozinha era responsável pela produção de 4.800 unidades, enquanto os construtores americanos atingiam os 2.500 veículos – muitos deles a vapor ou com motor eléctrico. Esta situação só se inverteu em 1904 – em número de unidades, sendo que só no ano seguinte a situação se consolidou também em valor acrescentado. Em 1907, os Estados Unidos construíram 44.000 automóveis, contra 25.000 em França, 12.000 no Reino Unido e pouco mais de 5.000 na Alemanha. E a revolução Ford ainda não tinha tido lugar...

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A COABITAÇÃO ENTRE A ELECTRICIDADE E A GASOLINA

C

O Morrison estava longe de ser um dos mais populares automóveis eléctricos americanos, mas a sua performance na corrida organizada pelo jornal Chicago Times Herald deulhe uma inusitada notoriedade.

om efeito, o que permitiu aos americanos finalmente ocupar essa posição de liderança foi a crescente aposta nos automóveis com motores a gasolina, baratos, fiáveis e com grande autonomia, que revolucionaram a mobilidade de média e longa distância no imenso território americano. Contudo, até esse momento, que ocorreu entre 1902 e 1904, existiam nos Estados Unidos várias razões capazes de catalisarem as vendas dos automóveis eléctricos. Em primeiro lugar, havia mercado e uma relativa procura para esse tipo de veículos nas grandes cidades do Leste dos Estados Unidos, onde essa forma de motorização se vulgarizou entre uma clientela feminina que tinha necessidades reduzidas de

A importânciA dos empresários

Albert Pope, o industrial das bicicletas Outro dos aspectos que privilegiaram os automóveis eléctricos na América foi a orientação das decisões empresariais. Enquanto na Europa os empreendedores industriais, com algumas excepções, rapidamente se voltaram para os motores térmicos, no outro lado do Atlântico empresários com grande peso económico mantiveram a sua aposta nos “eléctricos”. Albert Pope, por exemplo, internacionalmente conhecido pela sua aposta nas bicicletas, era um “opinion maker” de relevo. Pope já tinha afirmado que “em dez anos, apenas, haveria nas cidades americanas mais automóveis do que cavalos”, mas também ele não hesitou em confessar a sua profissão de fé neste domínio ao atestar que “não acreditava em automóveis cujos ocupantes se sentassem em cima de explosões” como se estivessem suspensos na chaminé de uma espécie de vulcão. Não acreditou nos motores a explosão – ele que tinha sido um dos responsáveis pela liderança americana na produção de bicicletas – e manteve a sua aposta durante muito tempo. Contratou o engenheiro Hiram Percy Maxim, que desenhou, primeiro, um triciclo a gasolina, que Pope rejeitou liminarmente. Maxim, então, projectou um novo automóvel que beneficiou dos conhecimentos utilizados na indústria das bicicletas: chassis em tubos de aços soldados, utilização de rolamentos, rodas muito leves com raios metálicos, entre outros “ingredientes”. O problema, porém, manteve-se sempre no mesmo ponto: a autonomia. Mas os automóveis eléctricos de Pope prosperaram porque o empresário conseguiu vários contratos de produção e vendas para empresas de táxis das grandes cidades, assegurando assim um volume elevado que rentabilizou a operação. Até final de 1898, a divisão automóvel do Coronel Albert Pope tinha produzido 500 automóveis eléctricos e apenas 40 veículos a gasolina. Em 1899, os automóveis de Pope – que tinham a designação comercial de Columbia – foram integrados na Electric Vehicle Company, uma ‘holding’ formada em 1897 que, paulatinamente, foi adquirindo a generalidade dos grandes construtores americanos de veículos eléctricos: a Electrobat logo em 1897, a Columbia em 1899 e a Riker em 1900.

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Em 1900 a marca americana Riker, importante produtora de automóveis eléctricos, foi absorvida pela Columbia, de Albert Pope.

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dossier

autonomia – apenas usava os seus veículos em pequenas deslocações urbanas para se movimentar na cidade – sem os grande inconvenientes dos automóveis com motor térmico, que apresentavam um imenso “caderno de encargos” só para arrancar e exigiam uma maior disponibilidade física. Depois, o impacto da competição foi francamente favorável aos automóveis eléctricos na América. Uma das primeiras corridas aí organizadas, em 1895, nos arredores de Chicago, pelo Chicago Times Herald, numa distância total de cerca de 87 km, envolveu poucos automóveis: dos 63 inscritos, apenas seis participaram e dois deles lograram terminar a corrida, com alguma vantagem, que decorreu sob uma meteorologia impiedosa que incluiu até uma tempestade de neve. Foram eles um Duryea, o vencedor, com motor a explosão, que cumpriu o percurso à média de 12 km/h, seguido dum Benz Velo. Mas a prova teve a participação de dois automóveis eléctricos, um Morrison e um Electrobat, que terminaram a competição após várias mudanças de baterias, ficando relegados para os lugares secundários. Ganharam, ainda assim, menções honrosas da organização e a opinião pública não castigou a sua performance. Em França, como vimos, no mesmo ano, organizou-se a prova Paris-Bordéus-Paris com uma distância de 1200 km e o domínio dos

A marca de Albert Pope, um empresário que se distinguiu por produzir milhares de bicicletas para o mercado norte-americano, também teve um papel importante na optimização do veículo eléctrico.

motores a explosão relegou definitivamente as outras formas de motorização para uma posição residual sob o ponto de vista industrial. Em Setembro de 1896, na Feira de Rhode Island, deu-se uma ainda maior e inesperada surpresa: em pequenas corridas de 5 milhas organizadas em circuito fechado, com grande presença de público, a performance dos automóveis eléctricos determinou um grande impacto no mercado, pois tanto o Riker como o Electrobat, produzido pela Morris & Salom, bateram os Duryea em velocidade pura: os automóveis eléctricos ultrapassaram os 40 km/h de média, enquanto os automóveis com motor a gasolina ficaram-se pelos 35 km/h. Na realidade, as pressões da indústria, por um lado, e tanto a permissividade como a falta de critério dos regulamentos, por outro, permitiram que os “eléctricos” continuassem a ter um papel relevante no desenvolvimento da indústria automóvel americana, aparecendo junto da forte opinião pública da época como uma proposta válida visto que, para além de serem mais rápidos do que os seus concorrentes, ofereciam ainda silêncio, comodidade de marcha e conforto de utilização. n

José Barros Rodrigues (Texto) Editorium (Fotos) texto escrito de acordo com a antiga ortografia

THEODORE ROOSEVELT

O primeiro Presidente a mostrar-se num automóvel Em 22 de Agosto de 1902, o Presidente Theodore Roosevelt percorreu as ruas de Hartford num automóvel eléctrico Columbia, produzido nessa cidade sob o comando de Albert Pope. Embora Roosevelt não tenha sido o primeiro presidente a usar um automóvel – essa primazia recai inteiramente em William McKinley –, ele foi o primeiro a fazê-lo publicamente. Acompanhado pelo Coronel J.L. Greene, o presidente da câmara de Hartford, Roosevelt foi seguido por uma comitiva de homens a cavalo, com a curiosidade acrescida de uma parte significativa da polícia se fazer deslocar em bicicletas e em carros da marca Columbia. O presidente cumprimentou homens, mulheres e crianças que marcaram presença nas ruas da cidade para testemunhar o que se tornaria numa visão familiar, vários anos depois: a primeira comitiva presidencial num veículo automóvel. O modelo que Roosevelt utilizou foi o Columbia Electric Victoria Phaeton. Como outros modelos de Columbia, o Victoria Phaeton tinha uma cabina externa para o motorista, localizada na parte traseira do carro, uma opção influenciada pela indústria de carruagens. Esta viatura tinha duas baterias de 20 volts que totalizavam aproximadamente 363 kg, cerca de 40% do peso total do veículo. Os pneus eram feitos de borracha maciça e a velocidade máxima era de 20 km/h. A Companhia de Veículos Eléctricos Columbia estava localizada em Hartford, e fabricava automóveis eléctricos e a gasolina. Estas viaturas eram um produto criado pelo magnata da bicicleta Columbia, Alfred Pope, um dos poucos fabricantes de automóveis de sucesso em Connecticut, nesta época.

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Theodore Roosevelt foi o primeiro presidente americano a desfilar nas ruas sentado num automóvel. O carro era um Columbia, de motor eléctrico.


testemunho

‘Em 4.000 km, fiz 3.000 em modo elétrico’ Testemunho de: Luís Silveira Veículo: Mercedes C350e Quilometragem atual: 4.000 km

E quais os pontos que considera deveriam ser melhorados? Rede de carregamento, aumentando de autonomia 50/60 km era suficiente. Eu em 4.000 km fiz 3.000 km em modo elétrico.

De uma forma geral, está satisfeito com o seu veículo? Muito satisfeito, grande economia, excelente performance.

E o que mais gosta em termos de usabilidade? Versatilidade.

Utiliza este veículo como principal meio de transporte? Sim. Quais os 3 aspetos que considerou serem mais importantes para a compra de um veículo elétrico? Adequação ao estilo de vida, menos poluição, possibilidade de me deslocar a qualquer lado sem restrições, marca. Quais as três características que mais valoriza no seu veículo? Consumo, autonomia, performance.

Quantos km faz em média num dia normal? Considera que a autonomia é suficiente para o seu dia-a-dia, ou sente que a escolha feita condiciona-o em termos de mobilidade? 120 km. Devia ter mais autonomia (carrego à noite em casa, durante o dia nos vários pontos Mobi.e), não estou condicionado pois é PHEV. A existência de uma rede de carregamento rápida distribuída pelo país é suficiente para uma utilização total e sem restrições? Para o meu caso é, mas quando optar por um EV já não será.

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Onde faz habitualmente as cargas do seu veículo, e em que período? Casa e rede Mobi.e (que é uma desgraça, ou estão avariados ou ocupados por outros veículos). Da sua perceção e experiência, o seu veículo elétrico oferece uma maior, menor ou igual fiabilidade em comparação com o de combustão? Os PHEV são mais complexos que qualquer outro veículo. Espero que não avarie, até agora nada a dizer. Voltaria a escolher este veículo ou trocaria por outro modelo? Quando houver melhor rede, distribuída por todo o país incluindo estradas, maior autonomia e custos mais aceitáveis para veículos EV da gama do meu, então troco por um EV. Por enquanto acho uma boa escolha. n

Testemunho de um cliente ZEEV.pt

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Todos os modelos eléTricos e híbridos à venda em PorTugal

O futuro elétrico já é realidade...

A substituição do motor de combustão pelo motor elétrico vai mesmo acontecer, a curto ou médio prazo. Até lá, o mercado ainda vê nos automóveis híbridos e elétricos uma alternativa e não aquilo que é convencional, mas a oferta não para de crescer. Cerca de metade das marcas presentes em Portugal vendem já hoje um automóvel ligeiro de passageiros com este tipo de energia, de todos os tamanhos, com todas as funções e com preços para todas as bolsas. Marca a marca, conheça aqui todos os elétricos e híbridos já à venda...

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Híbridos

n AUDI A3 SPORTBACK E-TRON

n BMW i8

Híbrido, 1.4 TFSI, 204 cv (pot. total) Consumos 1,6 l/100 km Emissões 36 g/km

Híbrido, 1.5 TwinPower, 362 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km

PREÇOS e-tron base e-tron design e-tron sport

PREÇOS desde 151.896€

45.115€ 47.015€ 47.015€

n BMW 225xe Active Tourer

n BMW 330e iPerformance

Híbrido, 1.5 TwinPower, 224 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km

Híbrido, 2.0 TwinPower, 252 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Emissões 44 g/km

PREÇOS iPerformance

PREÇOS iPerformance

43.453€

49.960€

n BMW 530e iPerformance

n BMW 740e iPerformance

Híbrido, 2.0 TwinPower, 252 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Emissões 44 g/km

Híbrido, 2.0 TwinPower, 326 cv (pot. total) Consumos 2,2 l/100 km Emissões 50 g/km

PREÇOS iPerformance

PREÇOS iPerformance 105.210€ Longo 108.910€ Longo xDrive 112.560€

64.390€

n BMW X5 40e iPerformance

n DS 5 HYBRID4

Híbrido, 2.0 TwinPower, 313 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Emissões 77 g/km

Híbrido, 2.0 HDi, 200 cv (pot. total) Consumos 3,9 l/100 km Emissões 103 g/km

PREÇOS iPerformance

PREÇOS Sport Chic

83.428€

53.048€

n FORD MONDEO HEV

n HYUNDAI IONIQ HYBRID

Híbrido, 2.0 HDi, 187 cv (pot. total) Consumos 4,2 l/100 km Emissões 99 g/km

Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 3,9 l/100 km Emissões 92 g/km

PREÇOS HEV Titanium

PREÇOS Hybrid Tech

40.359€

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33.232€

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Híbridos n KIA NIRO

n KIA OPTIMA

Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 4,4 e 1,3 l/100 km Emissões 101 e 29 g/km

Híbrido, 2.0 GDi, 205 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Emissões 33 g/km

PREÇOS Niro Niro PHEV

PREÇOS Optima SW PHEV 41.820€

27.770€ 36.000€

n RANGE ROVER SPORT P400e

n RANGE ROVER P400e

Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 2,8 l/100 km, Emissões 64 g/km

Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 2,8 l/100 km, Emissões 64 g/km

PREÇOS SE HSE HSE Dynamic Autobiography

PREÇOS Vogue Autobiography LWB Vogue LWB Autobiography LWB SV Autobiography

92.037€ 97.018€ 99.966€ 113.486€

n LEXUS CT

n LEXUS IS

Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km

Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,3 l/100 km Emissões 99 g/km

PREÇOS CT200h Business 30.120€ CT200h Executive 31.420€ CT200h Executive+ 33.720€ CT200h F Sport 36.380€ CT200h F Sport+ 42.920€ CT200h Luxury 42.190€

PREÇOS IS300h Business IS300h Executive IS300h Executive+ IS300h F Sport IS300h F Sport+ IS300h Luxury

n LEXUS RC

n LEXUS GS

Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,7 l/100 km Emissões 108 g/km

Híbrido, 2.5 e 3.5 VVT-i, 223 e 345 cv (pot. total), Consumos 4,4 e 6,2 l/100 km Emissões 104 e 141 g/km

PREÇOS RC300h Executive 53.762€ RC300h Executive+ 55.862€ RC300h F Sport 61.222€ RC300h F Sport+ 63.822€

PREÇOS GS300h Business GS300h Executive GS300h Executive+ GS300h F Sport GS300h F Sport+ GS450h Executive+ GS450h F Sport GS450h F Sport+

n LEXUS LS Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 6,2 l/100 km Emissões n.d. g/km

PREÇOS LS500h Executive+ 130.150€ LS500h F Sport 141.550€ LS600h Luxury 149.150€ LS600h Superlative 163.350€

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124.668€ 142.660€ 130.360€ 147.540€ 207.413€

43.980€ 46.880€ 50.780€ 51.480€ 57.680€ 57.980€

55.940€ 60.490€ 61.150€ 67.560€ 70.610€ 78.940€ 87.810€ 90.860€

n LEXUS LC Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 6,4 l/100 km Emissões 145 g/km

PREÇOS LC500h Luxury 120.140€ LC500h Sport 124.140€ LC500h Sport+ 132.140€

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Híbridos n LEXUS NX

n MERCEDES C300h

Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total) Consumos 5,1 l/100 km Emissões 117 g/km

Híbrido, 2.2 CDI, 231 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 94 g/km

PREÇOS NX300h Business FWD NX300h Exec. FWD NX300h Exec.+ FWD NX300h F Sport AWD NX300h F Sport+ AWD NX300h Luxury AWD

PREÇOS C 300h C 300h Station

51.760€ 57.110€ 59.310€ 65.460€ 71.950€ 71.950€

52.902€ 54.200€

n LEXUS RX

n MERCEDES CLASSE E

Híbrido, 3.5 VVT-i, 313 cv (pot. total) Consumos 5,2 l/100 km Emissões 120 g/km

Híbrido, 2.0 turbo, 279 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km

PREÇOS RX450h Business RX450h Executive RX450h Executive+ RX450h F Sport RX450h F Sport+

PREÇOS E 350e

84.270€ 93.450€ 98.160€ 99.360€ 104.650€

63.800€

n MERCEDES GLE

n MINI COUNTRYMAN S E

Híbrido, 3.5 turbo, 442 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Emissões 78 g/km

Híbrido, 1.5 turbo, 224 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km

PREÇOS GLE 500e

PREÇOS Cooper ALL4

89.537€

40.850€

n MITSUBISHI OUTLANDER

n PORSCHE PANAMERA

Híbrido, 2.0 MIVEC, 160 cv (pot. total) Consumos 1,7 l/100 km Emissões 41 g/km

Híbrido, 3.0 e 4.5 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total) Consumos 2,5 e 2,9 l/100 km Emissões 56 e 66 g/km

PREÇOS PHEV Intense PHEV Instyle

PREÇOS 4 E-Hybrid desde 117.180€ Turbo S E-Hybrid desde 197.934€

41.820€ 44.280€

n TOYOTA YARIS HYBRID

n TOYOTA AURIS HYBRID

Híbrido, 1.5 VVT-i, 100 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km

Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km

PREÇOS Hybrid Active 18.790€ Hybrid Comfort 19.470€ Hybrid Exclusive 21.155€ Hybrid Square Collection 21.580€

PREÇOS Hybrid desde 24.590€ Hybrid Touring desde 25.590€

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Híbridos n TOYOTA PRIUS

n TOYOTA PRIUS+

Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 1,0 a 3,0 l/100 km Emissões 22 a 70 g/km

Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km

PREÇOS Hybrid Exclusive 32.705€ Hybrid Luxury 34.990€ Plug-In Luxury 41.380€ Plug-In Power Sky 43.380€

PREÇOS Hybrid Luxury

n TOYOTA C-HR HYBRID

n TOYOTA RAV4 HYBRID

Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 3,8 l/100 km Emissões 86 g/km

Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total) Consumos 4,9 l/100 km Emissões 115 g/km

PREÇOS Hybrid Comfort Hybrid Exclusive Hybrid Lounge

PREÇOS Hybrid Pure Dark 37.190€ Hybrid Exclusive 44.590€

28.620€ 32.090€ 35.840€

n VW GOLF GTE

n VW PASSAT GTE

Híbrido, 1.4 TFSI, 204 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 40 g/km

Híbrido, 1.4 TFSI, 218 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 40 g/km

PREÇOS GTE

PREÇOS GTE Variant GTE

45.145€

48.007€ 51.040€

n VOLVO V60

n VOLVO XC60

Híbrido, 2.4 D, 285 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 48 g/km

Híbrido, 2.0 T, 407 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km

PREÇOS D6 Momentum D6 Summum D6 R Design

PREÇOS T8 Momentum T8 Inscription T8 R Design

61.383€ 63.351€ 63.781€

n VOLVO XC90 Híbrido, 2.0 T, 407 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km

PREÇOS T8 Momentum T8 Inscription T8 R Design T8 Excellence

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38.060€

88.012€ 91.702€ 92.994€ 127.575€

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68.252€ 72.311€ 70.712€


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Elétricos n BMW i3

n CITROËN C-ZERO

Elétrico, 170 a 184 cv, Bateria 33 kWh Autonomia 200 km (com extensor 330 km)

Elétrico, 67 cv Bateria 14,5 kWh Autonomia 150 km

PREÇOS High Line

PREÇOS i3 desde 43.510€ i3s desde 47.290€

30.647€

n CITROËN e-BERLINGO

n HYUNDAI IONIQ ELECTRIC

Elétrico, 67 cv Bateria 22,5 kWh Autonomia 170 km

Elétrico, 120 cv Bateria 28 kWh Autonomia 250 km

PREÇOS Base (comercial) Club (comercial) Longo Base (com.) Longo Club (com.) Multispace Feel

33.682€ 34.747€ 34.632€ 35.387€ 32.108€

PREÇOS Electric Tech

39.500€

n JAGUAR I-PACE

n KIA SOUL EV

Elétrico, 400 cv Bateria 90 kWh Autonomia 480 km

Elétrico, 110 cv Bateria 27 kWh Autonomia 212 km

PREÇOS I-Pace First Edition

PREÇOS EV

80.417€ 105.220€

30.890€

n NISSAN e-NV200

n NISSAN LEAF

Elétrico, 67 cv Bateria 24 kWh Autonomia 170 km

Elétrico, 150 cv, Bateria 40 kWh Autonomia 378 km

PREÇOS e-NV200 Furgão (2 lugares) e-NV200 Combi (5 lugares) e-NV200 Evalia (7 lugares)

25.406€ 33.237€ 33.852€

PREÇOS Acenta Visia N-Connecta Tekna

29.300€ 29.750€ 30.400€ 32.650€

n PEUGEOT ION

n PEUGEOT PARTNER ELECTRIC

Elétrico, 67 cv Bateria 14,5 kWh Autonomia 150 km

Elétrico, 67 cv Bateria 22,5 kWh Autonomia 170 km

PREÇOS Ion

PREÇOS Furgão (comercial) desde 32.890€ Tepee desde 31.765€

30.390€

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Elétricos n RENAULT TWIZY

n RENAULT ZOE

Elétrico, 13 cv Bateria 7 kWh Autonomia 90 km

Elétrico, 88 e 92 cv Bateria 22 e 40 kWh Autonomia 240 a 400 km

PREÇOS Life Flex Life Intens Flex Intens Bag Flex Bag

PREÇOS Life 30.410€ ZE40 Life 32.910€ ZE40 Intens Flex 27.510€ ZE40 Intens 35.010€ ZE40 Bose Flex 30.310€ ZE40 Bose 37.810€ ZE40CR Life 33.610€ ZE40CR Intens Flex 28.210€ ZE40CR Intens 35.710€ ZE40CR Bose Flex 31.010€ ZE40CR Bose 38.510€

8.040€ 12.540€ 8.840€ 13.340€ 9.040€ 13.540€

n SMART ELECTRIC DRIVE Elétrico, 82 cv Bateria 17,6 kWh Autonomia 160 km

PREÇOS de 22.500€ a 26.050€

n RENAULT KANGOO Z.E. Elétrico, 95 cv Bateria 33 kWh Autonomia 270 km

PREÇOS ZE Flex ZE ZE Maxi 2L Flex ZE Maxi 2L ZE Maxi 5L Flex ZE Maxi 5L

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21.101€ 27.301€ 22.301€ 28.501€ 23.101€ 29.301€

n TESLA MODEL S

n TESLA MODEL X

Elétrico Bateria 75 e 100 kWh Autonomia 490 e 632 km

Elétrico Bateria 75 e 100 kWh Autonomia 417 e 565 km

PREÇOS 75D 78.650€ 100D 112.100€ P100D 152.750€

PREÇOS 75D 100D P100D

n VOLKSWAGEN E-GOLF

n VOLKSWAGEN E-UP!

Elétrico, 136 cv Bateria 35,8 kWh Autonomia 300 km

Elétrico, 82 cv Bateria 11,7 kWh Autonomia 90 km

PREÇOS e-Golf

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40.879€

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*PVP recomendado para a versão Suzuki S-Cross 1.0 BOOSTERJET GL 2WD, incluindo imposto sobre veículos, transporte, IVA e campanha de lançamento. Não inclui despesas 31/03/2018



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