blueauto nº 10
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maio 2018
à descoberta do futuro do automóvel
ao volante
Skoda Karoq BMW X2
mercado
Veículos elétricos: vendas crescem quase 100%
tecnologia
VW Touareg estreia Night Vision
guia
Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal
VêM aí...
Calendário de lançamentos
novos modelos
BMW iX3 Kia Niro EV Toyota RAV4 Porsche Cayenne E-Hybrid
blueauto à Descoberta Do Futuro Do automóvel
www.blueauto.pt DIreÇÃo Francisco vieira reDaÇÃo antónio oliveira Paulo manuel costa Pedro lourenço Filipe b. vieira colaboraDores José barros rodrigues mário Pereira José carlos cunha secretarIa De reDaÇÃo Isabel brito coNtactos ) 21 823 21 80 8 blueauto@pressfactory.pt facebook.com/blueauto marKetING & PublIcIDaDe luís mesquitela lima ) 93 702 94 44 8 luis.mesquitela@blueauto.pt luís melo Pinto (responsável comercial Zona Norte)
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editorial
O fator humano... O tema da segurança rodoviária continua a ser, muito naturalmente, motivo de forte preocupação. De acordo com dados da Comissão Europeia, no ano passado 25.300 pessoas perderam a vida nas estradas da União e outras 135.000 ficaram gravemente feridas. Além desse lado mais dramático, outras consequências decorrem desses tristes números, com os acidentes rodoviários a afetaram a sociedade como um todo, estimando-se que deles resulte um custo sócio-económico anual que chega aos 120 biliões de euros. Com o objetivo de ajudar a encontrar uma resposta para os novos desafios de modo a tornar as estradas da Europa mais seguras, a Comissão aprovou recentemente um novo pacote de propostas que inclui, entre outras medidas, a obrigatoriedade dos carros novos passarem a integrar novas funcionalidades de segurança. Assim, a partir de 2021 todos os automóveis novos vendidos no mercado europeu deverão dispor de série de um total de 11 sistemas avançados de prevenção, entre os quais um sistema avançado de travagem de emergência, sistema de manutenção de faixa, assistente inteligente de velocidade ou deteção automática de fadiga do condutor. A Comissão Europeia afirma que a generalização dessas funcionalidades irá representar um importante potencial de compensação dos erros do condutor, como se sabe fator decisivo na maioria dos acidentes rodoviários. Até aqui, tudo bem. Afinal, a validade do princípio na origem desta nova iniciativa legislativa é bem clara, já que com ela pretende-se garantir que todos os europeus beneficiem dos últimos desenvolvimentos em tecnologia de modo a evitar acidentes na estrada e assim salvar vidas. O que já merece contestação é a associação que a Comissão Europeia parece querer fazer entre a sua nova proposta, com o louvável objetivo a que se destina, e a mobilidade autónoma, isto é sem um condutor aos comandos do veículo. Foi pelo menos isso o que pareceu querer dizer, ao anunciar este novo pacote legislativo, a Comissária Europeia que tem a seu cargo as pastas do Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME, ao afirmar: “90% dos acidentes rodoviários são devidos a erro humano. Os novos sistemas de segurança que a Comissão Europeia propõe agora como obrigatórios irão reduzir o número de acidentes e abrir caminho a um futuro sem intervenção do condutor, de condução conetada e autónoma”. Porque essa associação é, no mínimo, irrealista, podendo por isso mesmo pôr em causa aquilo que se pretende. Uma coisa é os condutores (e passageiros) poderem beneficiar, como aliás acontece já hoje, de avançados sistemas de assistência à condução e o fator adicional de segurança que isso representa; outra, totalmente diferente, é pretender que pode estar para breve o volante do automóvel deixar de existir e – sobretudo – o condutor ser “dispensado”. Sim, é verdade que a tecnologia (melhor, as tecnologias) que permite a aplicação prática do conceito de condução autónoma já está disponível, pelo menos parcialmente, como bem nos lembram os construtores e seus parceiros, e vai ser um dos fatores de mudança na mobilidade do futuro. Mas será mais realista começar por considerar a utilização de veículos sem intervenção humana em situações bem mais específicas, como por exemplo de transporte público em vias ou corredores dedicados; estacionamento automatizado; gestão de situações de tráfego complexas; transporte de pessoas com mobilidade reduzida; táxis robotizados; transporte automatizado de carga... Em todas as outras situações, mesmo existindo já carros autónomos de nível 3 e mesmo que o automóvel integre já os novos sistemas avançados de assistência à condução, o fator mais importante vai continuar a ser, e seguramente ainda por muito tempo, o humano... n
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sumário 06 11 15 20 22 26 28 30 36 40 44 46 50 54 56
atualidade Notícias mercado Veículos elétricos: vendas crescem quase 100% vêm aí... Calendário de lançamentos apresentação Lexus: preparando o futuro novos modelos BMW iX3 novos modelos Toyota RAV4 revista de imprensa Declarações em destaque ao volante Skoda Karoq
novos modelos Kia Niro EV ao volante BMW X2 concept-cars Audi e-tron quattro
58 65 66
novos modelos Porsche Cayenne E-Hybrid dossier A história dos automóveis elétricos glossário... da mobilidade elétrica tecnologia VW Touareg estreia ‘Night Vision’
guia de compras Todos os modelos elétricos e híbridos à venda em Portugal opinião Renting, Carsharing e veículos elétricos testemunho de um utilizador de veículo elétrico
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atualidade
Audi: 1/3 dos carros vendidos em 2025 serão elétricos
75% dos lisboetas consideram utilizar ‘carsharing’
Em 2025 um terço dos carros vendidos pela Audi deverá ser um automóvel eletrificado. A previsão otimista é do próprio fabricante de Ingolstadt, que antecipa poder comercializar nessa altura nada menos do que 800 mil unidades de veículos elétricos e híbridos ‘plugin’. A Audi é outra das marcas que já anunciou avultados investimentos em novas áreas estratégicas de negócio, como a mobilidae elétrica, a condução autónoma e a digitalização, e como meta para o ano 2025 a eletrificação integral da sua gama, com uma grande percentagem dos seus modelos produzidos a partir de então a serem mesmo veículos 100% elétricos, mercado que a Audi ambiciona liderar entre os construtores ‘premium’. Recorde-se que o primeiro novo modelo elétrico da marca será o Audi e-tron quattro, com lançamento esperado mais para o final deste ano.
75% dos habitantes de Lisboa consideram a hipótese de utilizar serviços de ‘carsharing’. Essa é a principal conclusão de um estudo promovido pela emov, operador do novo serviço de utilização partilhada de automóveis elétricos (neste caso, 150 veículos 100% elétricos Citroën C-Zero) do mesmo nome, recentemente lançado na capital portuguesa. As principais razões apontadas para essa aceitação são a redução de custos (21%), dispor de uma alternativa à viatura própria (19%) e a facilidade e rapidez de utilização (13%). Os inquiridos referem ainda como situações em que mais utilizariam o serviço de aluguer partilhado de automóvel as viagens de e para o aeroporto (32%), viagens/férias (22%), saídas noturnas (19%) e em alternativa à própria própria (16%).
Grupo PSA e Huawei apresentam primeiro veículo conetado O novo DS 7 Crossback é o primeiro automóvel do Grupo PSA a beneficiar da CVMP Connected Vehicle Modular Platform, desenvolvida pelo construtor francês para aplicação nos seus veículos conetados. Este conceito permite conetar o veículo ao mundo da denominada Internet das Coisas (rede de dispositivos com ligação permanente à internet e aptos a comunicar entre si) e com ele o Grupo PSA amplia a sua oferta de serviços de modo a facilitar a mobilidade e a vida quotidiana a todos os seus clientes. O conceito ‘Connected Vehicle Modular Platform’ torna possível o acesso a partir do ecrã de bordo do veículo a novos serviços como navegação conetada, reconhecimento de voz com compreensão natural da língua e a um portal de serviços conetados. Funcionalidades como o estado da manutenção do veículo,
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o histórico dos trajetos e os modos de condução ficam igualmente acessíveis a partir dos smartphones dos clientes. Previsto para ser regularmente complementado com novos serviços, o pacote de funcionalidades disponibilizadas incluirá ainda serviços de infoentretenimento, de atualizações de software à distância e da cartografia da navegação, assistente pessoal, funções de diagnóstico e de manutenção do veículo à distância, ou ainda serviços úteis para as empresas de aluguer de automóveis, gestores de frotas e operadores de ‘carsharing’. O DS 7 Crossback torna-se assim no primeiro veículo a concretizar a anunciada parceria entre o Grupo PSA e a Huawei, que recorre à tecnologia IoT (‘Internet of Things’) desenvolvida por esta última para automóveis conetados e que será implementada na totalidade dos veículos do Grupo.
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Tesla inaugura ‘supercharger’ na Guarda
Breves
A rede de ‘superchargers’ da Tesla expande-se em Portugal com a abertura de uma nova estação (a terceira no nosso país, com a rede a incluir agora um total de 24 supercarregardores individuais), esta na cidade da Guarda. Os utilizadores de automóveis elétricos da famosa marca norte-americana podem assim aceder desde já à nova estação de supercarregadores situada no Hotel Lusitânia (urbanização Quinta das Covas) da Guarda. Esta estação conta com 8 ‘superchargers’ individuais e permite a ligação entre Portugal e Espanha ou novas rotas entre o norte e o sul do país. Rede mundial criada pela Tesla para carregar os veículos quando os condutores querem fazer longas viagens, estas estações ‘superchargers’ representam uma das soluções de carregamento mais rápida do mundo, permitindo carregar os veículos Tesla em minutos.
n No último ano a Hyundai aumentou em mais de 50% (face ao mesmo período do ano anterior) as vendas de veículos elétricos na Europa, graças aos modelos IONIQ Electric, Hybrid e Plug-in Hybrid.
Testes de colisão EuroNCAP: 5 estrelas para o novo Nissan LEAF O Programa Europeu de Avaliação de Novas Viaturas (EuroNCAP) atribuiu ao novo Nissan LEAF a classificação máxima, ou seja, de 5 estrelas. A Nissan relembra que o LEAF é o primeiro automóvel a ser avaliado no âmbito dos mais restritivos e detalhados protocolos de classificação do EuroNCAP para 2018, os quais preveem a introdução de uma série de novos testes que abordam os principais cenários de colisão que envolvem automóveis, peões e agora também o crescente número de ciclistas. Nestes testes do EuroNCAP, o Nissan LEAF obteve uma classificação de 93% para a segurança de adultos e uma classificação de 86% para a proteção de crianças, com a classificação final de 5 estrelas a refletir, diz a marca, os sistemas avançados de assistência ao condutor incluídos no seu novo automóvel Zero Emissões. O novo Nissan LEAF disponibiliza diversas tecnologias de segurança, que recorrem a um multitude de sensores, câmaras e radares, proporcionando benefícios claros na deteção de peões e formando a base do sistema ‘ProPILOT’ da Nissan para uma condução mais segura e confiante.
UVE promove 6º Encontro Nacional de Veículos Elétricos A UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos organiza anualmente o seu maior evento destinado aos atuais e futuros utilizadores de veículos elétricos. O ENVE 2018 será assim a sexta edição do Encontro Nacional de Veículos Elétricos, evento que vai ter lugar nos dias 7 e 8 de julho, com a UVE a convidar utilizadores e todos os interessados em mobilidade elétrica a marcar presença junto ao Estádio Municipal de Leiria. No programa do 6.º Encontro Nacional de Veículos Elétricos – ENVE 2018 estarão ‘test drives’ da maior parte dos automóveis elétricos disponíveis no mercado nacional, esclarecimentos e dúvidas e até uma “tertúlia elétrica”, além de sorteios e momentos reservados aos utilizadores. Inscrições em: enve.uve.pt
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n O Grupo Volkswagen escolheu Lisboa para instalar um novo centro de desenvolvimento de software, o qual irá no futuro empregar cerca de 300 especialistas na área das tecnologias de informação. n A Opel continua a renovar as suas motorizações à luz da norma Euro 6d-TEMP (que vai prever a medição das emissões em condições reais), sendo agora a vez da gama a gasolina e a gasóleo do Astra iniciar a transição para o futuro padrão. n Em apenas sete meses, as encomendas do novo Nissan LEAF feitas por clientes em Portugal superaram já as 1.000 unidades, tantas quantas a primeira geração deste modelo vendeu em 7 anos. n Associando-se à Toyota, Nissan e Honda, o governo japonês vai financiar um programa oficial destinado ao desenvolvimento da nova tecnologia de baterias sólidas para veículos elétricos. n A Volvo Cars anunciou que a próxima geração do seu sistema de infoentretenimento ‘Sensus’ irá integrar Google Assistant, Google Play Store e Google Maps com controlo por voz. n A portuguesa Efacec vai integrar o grupo restrito de fornecedores de equipamentos de carregamento ultrarrápido para veículos elétricos em 484 localizações nos EUA. n Nova marca do grupo Renault, a ALPINE está agora oficialmente disponível em Portugal, com o modelo A110 já à venda no nosso mercado.
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atualidade
Grupo PSA seleciona futuras transmissões eletrificadas
Volvo antecipa fim dos motores diesel A nova geração do Volvo S60 será o primeiro modelo da marca a ser produzido sem uma versão de motorização diesel, anunciou o fabricante sueco. “O nosso futuro é elétrico e não voltaremos a desenvolver uma nova geração de motores a gasóleo”, tinha já anunciado Håkan Samuelsson, Presidente e CEO da Volvo. Marca que confirma assim o seu compromisso num futuro sem motores a combustão, sabendo-se já há algum tempo que todos os seus modelos a lançar a partir do próximo ano serão eletrificados – sejam eles 100% elétricos ou versões híbridas ‘plug-in’ ou “semi-híbridas” como opções de transição a caminho da eletrificação total – e que esta estratégia de eletrificação antecipa inclusive como meta para 2025 que 50% das vendas globais da Volvo sejam automóveis a propulsão totalmente elétrica. Com lançamento previsto para breve, o novo Volvo S60 estará inicialmente disponível com motores a gasolina de 4 cilindros Drive-E bem como em duas versões híbridas ‘plug-in’ a gasolina, completando-se a gama já em 2019 com variantes “semi-híbridas”.
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A Punch Powertrain foi selecionada como fornecedora, a partir de 2022, da mais recente geração das transmissões patenteadas e-DCT, no âmbito do plano de eletrificação do Groupe PSA. Com um excelente nível de performance, consumos de combustível reduzidos e dotada de um motor de 48V, esta caixa de dupla embraiagem eletrificada – hybrid DT2 – irá equipar os modelos do tipo MHEV (‘Mild Hybrid Electric Vehicles’) do grupo automóvel francês. A escolha da Punch Powertrain como fornecedora de caixas eletrificadas da próxima geração é uma opção estratégica importante para a PSA tendo em conta o seu compromisso em acelerar a transição rumo aos veículos eletrificados (híbridos e elétricos), com o objetivo de desenvolver até 2025 uma oferta eletrificada na totalidade das suas gamas.
Mazda reforça compromisso com a segurança Uma sociedade motorizada livre de acidentes de trânsito. Esse é o objetivo declarado da Mazda, que para atingir essa meta define agora três factoreschave: em primeiro lugar, continuar o avanço nos princípios fundamentais de segurança em toda a gama da marca japonesa – posição de condução, disposição dos pedais, visibilidade e o ‘Active Driving Display’; em segundo lugar, o desenvolvimento e a atualização constante de diversos sistemas avançados de segurança – como o ‘Blind Spot Monitoring’ – a disponibilizar de série na gama Mazda; e por fim a aposta em disponibilizar de série a partir de 2025 o ‘Mazda Co-Pilot Concept’, que utiliza tecnologias de condução autónoma que
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permitem aos condutores utilizar o automóvel em total paz de espírito. Este objetivo foi recentemente revelado pelo Presidente e CEO da Mazda Motor Europe, com Jeff Guyton a reforçar a importância para a marca da ligação entre o automóvel e o seu condutor ao acrescentar: “No nosso processo de desenvolvimento de novas tecnologias, manteremos sempre o nosso foco no condutor e na ligação entre o automóvel e o condutor. A isto chamamos ‘Jinba Ittai’, expressão japonesa utilizada para descrever a harmonia perfeita entre o arqueiro a cavalo e a sua montada. É esta filosofia centrada no ser humano que nos ajuda a criar carros que tornam ainda mais próxima a relação do condutor com o seu veículo”.
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atualidade
Mazda focada nas novas tecnologias: motor SKYACTIV-X, eletrificação, condução autónoma, conetividade
AlgArve recebe ‘electric Production cAr SerieS’ A ‘electric Production car Series’ (ePcS), nova competição desportiva promovido pela electric gt Holdings inc. e reservada a automóveis 100% elétricos, confirmou o calendário de provas para a sua temporada inaugural. 20 carros elétricos preparados como versões de competição do modelo de produção tesla S P100d, com uma potência máxima de 585 kW (778 cv) e aceleração dos 0 aos 100 km/h em 2,1 segundos, competirão assim em 10 etapas europeias a disputar noutros tantos circuitos famosos, entre eles Jerez (prova inaugural, agendada para 3 e 4 de novembro próximo), Paul Ricard, Nürburgring, Assen ou Silverstone, estando também já confirmado o Autódromo Internacional do Algarve (em Portimão) como palco da corrida final do campeonato EPCS 2018/2019.
A Mazda Motor Corporation anuncia, pelo terceiro ano consecutivo, um crescimento em todo o mundo nas suas vendas globais, tanto em volume como também em resultados e lucros. Crescimento que a marca japonesa atribui em particular ao incremento do sucesso da sua gama de ‘crossovers’ CX, cuja participação no total de vendas atingiu os 46% no ano fiscal 2017/2018 agora findo. Tomando como exemplo as vendas na Europa no último ano (1 abril 2017 a 31 março 2018), os volumes do SUV Mazda CX-5 cresceram uns significativos 17%. Ao mesmo tempo que divulgou estes resultados recorde, a marca antecipou também um pouco da sua estratégia para o futuro próximo, tendo anunciado que planeia construir uma base sólida de sustentação ao crescimento ao longo dos próximos três anos, aumentando o investimento e maximizando a eficiência da produção. Além dos seus modelos de última geração, sabe-se assim que o foco vai assentar nas novas tecnologias, como o bloco SKYACTIV-X (que será o primeiro motor a gasolina de ignição por compressão disponível comercialmente no planeta), ou ainda a eletrificação, a condução autónoma (de acordo com o ‘conceito co-piloto’ da Mazda – tecnologia de condução autónoma centrada nas pessoas, em desenvolvimento pela marca) ou a conetividade. A Mazda afirma-se ainda empenhada no reforço da atração da sua atual gama de modelos através da integração de ‘upgrades’ nos diferentes equipamentos, como sejam as avançadas tecnologias de segurança, entre outros.
Híbridos Toyota: vendas em Portugal crescem 86,5% De acordo com as matrículas de veículos ligeiros de passageiros publicadas pela ACAP - Associação do Comércio Automóvel de Portugal, nos primeiros 4 meses deste ano a Toyota vendeu 3.512 viaturas. Um dado que, quando comparado com as 2.532 vendas do ano anterior, faz da Toyota a marca que mais cresceu no nosso país ao aumentar a sua quota de mercado em 0,9 pontos percentuais, que correspondem a um aumento de 38,7% face a igual período de 2017. A marca japonesa destaca o forte crescimento das vendas de viaturas eletrificadas com a sua tecnologia híbrida (+86,5% nos primeiros 4 meses do ano) como sendo o grande impulsionador deste desempenho, chamando ainda a atenção para o facto das viaturas híbridas representarem já mais de metade (52,5%) das vendas de automóveis Toyota no nosso país.
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VW Golf terá versão ‘semi-híbrida’ 48V A Volkswagen deu a conhecer um ambicioso plano de eletrificação da sua gama, somando ao já anteriormente anunciado calendário de lançamento de novos modelos 100% elétricos a divulgação recente da aposta forte em eletrificar também os sistemas de propulsão convencionais atualmente já disponíveis. Esse programa passará por oferecer ao mercado versões elétricas de modelos atuais, nomeadamente pela introdução de um sistema “semihíbrido” de 48 V como primeiro passo para disponibilizar veículos mais eficientes em termos de consumo e de emissões. E a novidade, agora em versão oficial, é que o primeiro modelo VW a ver aplicada na prática essa estratégia será o Golf, com a marca a confirmar oficialmente a intenção de lançar uma variante eletrificada do seu ‘best seller’, que em breve passará assim a ser proposto com um inovador sistema semi-híbrido que vai tornar o VW Golf mais eficiente e também mais potente. A marca alemã confirmou ainda que irá estender gradualmente esta oferta eletrificada a quase toda a sua gama.
mercado
NO 1.º TRIMESTRE DESTE ANO
Veículos elétricos crescem quase 100% em Portugal
A
eletrificação do parque automóvel europeu, português incluído, continua a crescer de modo acelerado. Na Europa, a nível global, nos três primeiros meses do ano a procura por veículos movidos a sistemas de propulsão alternativos cresceu 26,9%. Com destaque para os automóveis híbridos ‘plug-in’, os que mais cresceram (+60,2%), enquanto os veículos elétricos a bateria venderam mais 34,3%. Em sentido contrário, a quota dos carros a diesel mantêm a tendência decrescente, tendo sido vendidos menos 17% de automóveis com motorização a gasóleo. Uma descida refletida sobretudo na evolução das vendas de veículos a gasolina, que cresceram 14,6% face ao período homólogo. Esses dados estão incluídos num relatório da Associação Europeia de Construtores de Au-
tomóveis (ACEA) que analisa o parque automóvel na União Europeia em função do tipo de sistema propulsor, com base nas informações disponibilizadas pelas associações nacionais do setor automóvel. Olhando em detalhe para o mercado português, o sentido de evolução é o mesmo, aliás tal como acontece, com muito poucas exceções, na generalidade dos países da União Europeia: isto é, as vendas dos diesel continuam em queda, e em muitos casos uma queda acentuada (embora o nosso seja um dos mercados europeus onde a motorização diesel ainda é dominante, mantendo-se com uma quota de vendas maioritária); vendem-se agora mais carros a gasolina; e as matrículas de veículos a propulsão alternativa (elétricos, híbridos e híbridos recarregáveis) dispararam, embora a sua quota total
VEÍCULOS NOVOS DE PASSAGEIROS MATRICULADOS EM PORTUGAL VENDAS 1.º TRIMESTRE 2018
VARIAÇÃO FACE A 1.º TRIMESTRE 2017
GASOLINA
25.314
+25,6%
DIESEL
34.138
- 9,1%
1.664
+64,3%
794
+104,1%
726
+96,7%
3.777
+75,2%
HEV PHEV EV Total sistemas alternativos
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Legenda: EV – Elétrico HEV – Híbrido (neste caso, inclui também os sistemas tipo ‘mild-hybrid’) PHEV – Híbrido ‘plug-in’ 1
inclui EV + HEV + PHEV + outros (GPL, gás natural, etanol)
seja ainda muito pequena. A merecer destaque muito especial o crescimento neste primeiro trimestre (comparando com o mesmo período de 2017) das matrículas de veículos híbridos ‘plug-in’ – com 794 veículos matriculados, mais 104,1% do que no ano anterior; e também de veículos totalmente elétricos (no caso dos dados ACEA, incluem-se nesta categoria tanto os carros a bateria elétrica como os elétricos ‘fuel cell’, embora estes últimos não tenham expressão no nosso mercado) – 726 matrículas em 2018, contra 369 em 2017, ou seja um aumento de quase 100%. De acordo com os dados da Associação Europeia de Construtores de Automóveis, entre 1 de janeiro e 31 de março deste ano as vendas (novas matrículas) de automóveis em Portugal em função do sistema de propulsão ficaram assim distribuídas:
QUOTAS 1.º TRIMESTRE 2018
DIESEL 54%
GASOLINA 40%
6%
SISTEMAS ALTERNATIVOS
21,0%
PHEV
44,1%
HEV
19,2%
EV
Fonte: ACEA – Associação Europeia de Construtores de Automóveis.
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atualidade
Opel vai lançar nOvOs serviçOs de cOnetividade A Opel continua a adotar tecnologias do Grupo PSA que passou a integrar, anunciando agora que vai descontinuar a tecnologia ‘OnStar’ detida pela GM, passando a utilizar na Europa serviços de conetividade da PSA, num processo de transição que estará totalmente concluído no final de 2020. Com a designação ‘Opel Connect’, os novos serviços de conetividade começarão a ser disponibilizados nos automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros da marca Opel a partir do início de 2019. E um dos primeiros modelos a beneficiar do novo ‘Opel Connect’ será a nova geração Corsa, a produzir também em versão com motorização elétrica. Além da função de chamada de emergência, o novo sistema oferecerá navegação conetada, realização de diagnósticos, assistência em caso de roubo do veículo, acesso remoto e funções de gestão de frotas, bem como Apple CarPlay e Android Auto. Até 2024, a nova tecnologia ‘Opel Connect’ ficará disponível em toda a gama de modelos da Opel.
Grupo BMW já vendeu mais de 250 mil automóveis elétricos “Estamos encantados por poder anunciar que existem agora mais de 250 mil veículos eletrificados do Grupo BMW nas estradas de todo o mundo”. Foi assim que a BMW assinalou ter ultrapassado o marco de ¼ de milhão de veículos eletrificados já comercializados. Um marco significativo e para o qual contribuíram as vendas combinadas de 9.831 modelos BMWi e Mini elétricos registadas no último mês de abril, que representaram um crescimento de 52% face ao mesmo mês de 2017. Somando já um total de 36.692 unidades comercializadas desde o início do ano (+41.7% comparando com os primeiros 4 meses do ano passado), o Grupo BMW parece no bom caminho para atingir o objetivo anunciado de vender pelo menos 140 mil veículos eletrificados ao longo de 2018.
AlfraPark, primeiro parque em Portugal com um posto de carga rápida Localizado a apenas 7 minutos do centro de Lisboa, o AlfraPark é o primeiro parque empresarial em Portugal a ter um posto de carga rápida, para que os utilizadores com carro elétrico possam carregar a sua viatura. Excelente incentivo para o crescimento da mobilidade elétrica no tecido empresarial, com esta nova facilidade as empresas conseguem suprimir a dificuldade (ainda) atual de abastecimento de viaturas elétricas na zona de Lisboa. Segundo Pedro Pisco, diretor financeiro da AlfraPark, o motivo principal para este investimento foi procurar continuar a oferecer novos e melhores serviços aos clientes, com o objetivo de tornar este parque empresarial num espaço único de satisfação global. A instalação do posto de carga rápida Efacec ficou a cargo da ZEEV, fruto de uma parceria com o operador EVPower. Os carregadores rápidos podem ser utilizados para carregar todos os veículos elétricos.
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nissan: ‘leaF4trees’ planta 180 mil árvores O programa ‘LEAF4Trees’ é uma inédita ação de reflorestação destinada a contribuir para a preservação e valorização da floresta portuguesa, tendo como objetivo duplicar o impacto ambiental positivo dos clientes nacionais de automóveis 100% elétricos da Nissan. Promovida pela Nissan na sequência de um desafio lançado pelo Turismo do Centro de Portugal, esta iniciativa conta com a parceria do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. Em conjunto, as três entidades preveem plantar cerca de 180.000 árvores na Mata Nacional do Pinhal de Leiria. Pelo simples facto de circularem nas estradas nacionais, todos os proprietários de veículos elétricos Nissan LEAF e e-NV200 estarão a dar o seu contributo para a reflorestação daquela área, já que o número de árvores a plantar será apurado com base no CO2 total poupado pelos seus automóveis de Zero Emissões entre 1 abril 2017 e 30 junho 2018. “O programa ‘LEAF4Trees’ é um exemplo de como a Mobilidade Inteligente da Nissan levará a nossa liderança e experiência na mobilidade elétrica para o próximo nível, contribuindo para criar um Ecossistema Elétrico que muda profundamente a forma como conduzimos e como vivemos, tornando a vida de todos mais sustentável e emocionante”, salientou Antonio Melica, DiretorGeral da Nissan em Portugal.
atualidade
‘Carsharing’: DriveNow chega às 100.000 viagens Em oito meses de atividade, os utilizadores nacionais do serviço de ‘carsharing’ DriveNow fizeram já mais de 100.000 viagens. Disponível em várias cidades europeias nas quais oferece um serviço de aluguer partilhado de automóveis das marcas BMW e Mini com tudo incluído (combustível, seguro e estacionamento) e assente no conceito de ‘free floating carsharing’ (em que é possível deixar ou apanhar o carro em qualquer local dentro da área de operação, com pagamento de 29 ou 31 cêntimos por minuto e sem custos anuais ou outras comissões), o DriveNow opera em Lisboa desde 12 setembro do ano passado, tendo já superado – dizem os promotores do serviço, que em Portugal é representado pela Brisa – os números definidos para o primeiro ano de atividade, atingindo em apenas oito meses mais de 100.000 viagens e 25.000 registos. Com uma média de 1.500 registos mensais, o DriveNow espera chegar assim aos 30 mil registos no final do primeiro ano de operação na capital portuguesa, cidade onde opera uma frota de 211 carros numa área de atuação que vai desde a estação de comboios de Algés até ao Parque das Nações, passando pela 2.ª Circular até ao Lumiar e estendendo-se ao Aeroporto de Lisboa e mais recentemente também ao parque empresarial Lagoas Park.
BMW antecipa futuro modelo iNEXT A BMW deu a conhecer uma primeira imagem e os primeiros detalhes oficiais do iNEXT, modelo 100% elétrico que será o futuro porta-estandarte tecnológico da marca bávara. “Pela primeira vez, vamos combinar num único veículo todas as tecnologias-chave para a mobilidade do futuro”, sintetizou o presidente da BMW AG, Harald Krüger. A apresentar em versão definitiva mais para o final deste ano e com início de produção previsto para 2021, o BMW iNEXT vai marcar uma nova geração de automóveis elétricos da marca, com destaque para avançados sistemas de condução autónoma (nível 3 ou mesmo 4) e de conetividade. Quanto às restantes especificações, destaque para a autonomia, que deverá chegar a uma quilometragem entre os 450 e os 600 km. O primeiro esboço parece confirmar também tratar-se de um modelo com formas e dimensões de SUV.
Condução autónoma: Jaguar Land Rover desenvolve veículos mais seguros A Jaguar Land Rover lidera um projeto de 4,7 milhões de libras (cerca de 5,4 milhões de euros) para desenvolver veículos que possam “ver” em cruzamentos de ruas e através de obstáculos. Denominado ‘AutopleX’, este projeto de investigação visa melhorar a segurança na tecnologia do veículo autónomo e combina conetividade, automatização e tecnologia de navegação em tempo real para permitir que os veículos autónomos possam “ver” e “falar” entre si. Ao tornar possível que a informação chegue mais rapidamente ao veículo autónomo, a tecnologia por detrás do conceito agora em desenvolvimento permite comunicar com os restantes veículos em circulação e evitar eventuais obstáculos sempre que não seja possível visualizar corretamente a estrada, ajudando de forma eficaz e segura a passar cruzamentos e rotundas complicadas. O projeto AutopleX vai desenvolver esta tecnologia através de simulações e testes em estradas públicas, em circuitos e em zonas urbanas do Reino Unido. Esta é mais uma etapa no objetivo assumido pela Jaguar Land Rover de criar um veículo de condução autónoma mais adaptado às situações reais e a qualquer tipo de condução e condições climatéricas.
Polestar-1 em testes de estrada O Polestar 1, um automóvel GT Hybrid de alta performance, com 600cv e 1.000 Nm de binário, prepara-se para ser o primeiro modelo da nova marca de performance elétrica da Volvo Cars, Polestar. Com início de produção previsto para 2019, o Polestar 1 cumpriu recentemente mais uma etapa importante no desenvolvimento deste modelo ao ter sido sujeito a uma bateria de testes de estrada, com a marca do grupo Volvo a anunciar que os resultados desses testes não podiam ter sido mais positivos. As capacidades e dinâmica do protótipo deste coupé que deverá conseguir percorrer 150 km em modo puramente elétrico (o melhor valor do mercado para um modelo com este tipo de motorização, diz a Polestar) foram aprovadas com entusiasmo após ter completado duas intensas semanas de testes no Norte da Suécia com temperaturas a rondar os 28ºC negativos, visando examinar e aperfeiçoar características tradicionais dos automóveis como a suspensão ou a condução dinâmica, tendo ainda sido dada especial atenção às motorizações e baterias. Os testes ao protótipo do Polestar 1 vão continuar ao longo do ano.
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vêm aí...
lançaMentoS 2018-2019
Calendário da eletrifiCação Como refere uma das declarações em destaque no último mês, a indústria automóvel vive de facto um momento de mudança tecnológica sem precedentes. E essa mudança começa, antes de mais, nos sistemas de propulsão, com os convencionais motores de combustão interna a darem lugar aos elétricos ou híbridos. É sim verdade que vamos assistir em breve a outras grandes mudanças, tecnológicas mas não só (veículos conetados, condução autónoma, mudança radical nos padrões da mobilidade automóvel...), mas é indubitavelmente neste capítulo da motorização que a mudança mais se sente, desde já. E se o último ano marcou em definitivo o início da “revolução elétrica” no que toca ao automóvel, os próximos meses vão mesmo assistir a uma “explosão” de novidades, com a chegada de várias dezenas de novos modelos movidos a sistemas alternativos (aos até aqui habituais gasolina e gasóleo) de propulsão. Até porque, agora sim, a opção é já unânime: para praticamente todos os industriais do mercado automóvel, a eletrificação – seja ela carros híbridos, híbridos recarregáveis ou totalmente elétricos – é o caminho a percorrer. E os anúncios de aposta decisiva na eletrificação, de investimentos na eletromobilidade e de novidades em preparação sucedem-se a um ritmo alucinante. Tal como também refere outra recente declaração em destaque, o futuro (do automóvel) é elétrico. Só que esse futuro talvez esteja bem mais próximo do que ainda há pouco tempo se antecipava, como comprova a lista resumida nas próximas páginas, que ilustra os novos modelos elétricos, híbridos ou híbridos ‘plug-in’ – sejam eles mesmo novos ou “apenas” variantes eletrificadas de modelos já existentes no mercado – com lançamento oficialmente confirmado para o segundo semestre deste ano e para 2019...
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Legenda: EV – Elétrico; HEV – Híbrido; PHEV – Híbrido ‘plug-in’
calendário
PHEV
HEV
Toyota Auris
Audi Q8 e-tron
BMW i8 Coupé/Roadster
2018
2.º semestre 2018
final 1.º semestre 2018
PHEV
PHEV
Mercedes-Benz Classe C de
EV
Mercedes-Benz Classe E de
2.º semestre 2018
Renault ZOE R110
2.º semestre 2018
2.º semestre 2018
PHEV
EV
HEV
Kia Niro EV
Volvo V60
Lexus ES
final 2018
final 2018
dezembro 2018
PHEV
Volvo XC 40 T5 2019 16
PHEV
PHEV
Polestar 1 2019
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PHEV
PHEV
Audi Q3 e-tron
BMW Série 3
2019
2019
EV
EV
EV
Hyundai Kauai Electric
Jaguar I-Pace
Smart EQ
verão 2018
verão 2018
verão 2018
HEV
EV
Toyota C-HR Hy-Power
Audi e-tron quattro
final 2018
final 2018
HEV
Lexus UX
Bentley Bentayga final 2018
PHEV
EV
HEV
Mercedes-Benz A220e
final 2018
PHEV
Toyota RAV 4
Audi e-tron Sportback
início 2019
início 2019
EV
1º trimestre 2019
PHEV
EV
Mini Electric
Peugeot 208
Peugeot 3008
2019
2019
2019
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Legenda: EV – Elétrico; HEV – Híbrido; PHEV – Híbrido ‘plug-in’
calendário
DS 3 Crossback 2019
Honda CR-V 2019
Honda Urban EV 2019
EV
HEV
EV
PHEV
Citroën C5 Aircross
Tesla 3
2019
2019
PHEV
Mitsubishi Eclipse Cross 2019
Mitsubishi Outlander PHEV 2019
EV
PHEV
EV
Opel Grandland X
Porsche Mission E
Nissan IMx
2019
2019
2019
PHEV
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PHEV
EV
PHEV
EV
PHEV
Skoda Superb
Mercedes-Benz EQ C
DS 7 Crossback E-Tense
Peugeot 508
2019
julho 2019
outono 2019
outono 2019
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apresentação
O SUV compacto UX vai ser lançado até ao final do ano.
LEXUS
Preparando o futuro... A Lexus tem grandes novidades previstas para um futuro próximo, festejando o 20.º aniversário da sua presença em Portugal com a chegada de novos modelos, com destaque para a versão longa do RX, o novo modelo urbano UX e o mais tradicional ES. A marca japonesa pretende conquistar novos clientes em Portugal com as vantagens da sua gama híbrida.
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resente no mercado nacional há 20 anos, a Lexus começou por celebrar este aniversário oferecendo a mais recente geração do LS, que foi também o primeiro Lexus a ser vendido quando a marca japonesa chegou a Portugal. Mas o topo de gama da marca não é a única novidade que vai chegar este ano, com vários modelos previstos, a maioria no segmento dos SUV, mas apontando a diferentes tipos de condutor. A principal novidade do ano é a variante longa do Lexus RX, que vai ser vendida apenas com a motorização híbrida RX 450hL, um tipo de motor que existe neste modelo há duas gerações. Este é o primeiro automóvel de sete lugares da Lexus vendido no mercado europeu, mantendo a mesma distância entre eixos do modelo de
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base, mas ganhando um total de 110 mm de comprimento adicional. Isto é suficiente para montar no RX uma terceira fila de bancos, bem como para elevar a segunda fila de bancos. O portão traseiro também tem um ângulo menos inclinado na versão curta, o que vai beneficiar o espaço para a cabeça e para a bagagem. Todas as filas têm comandos distintos para o ar condicionado. A versão longa vai ser combinada com os níveis de equipamento mais completos: o Exclusive+, proposto pelo preço de 101.389 euros; e o o Luxury, por 107.902 euros. Além da extensão da gama RX, a Lexus também vai lançar uma série limitada do modelo desportivo compacto RC 300h, denominada ‘Black Edition’. Apenas 10 unidades estão previstas para Portugal, e algumas já estão vendidas antes
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mesmo do modelo entrar em comercialização. Derivada da versão F Sport, distingue-se essencialmente a nível visual, recebendo elementos decorativos como uma nova grelha dianteira, com um cromado escuro e novos faróis de nevoeiro em LED. Ganha também novas jantes de 19 polegadas de cor preta mate e revestimentos em couro negro. Vai estar à venda por um preço de 60.760 euros. Até ao final do ano, a Lexus também vai lançar o SUV compacto UX, um modelo com 4,5 metros de comprimento, mais apropriado para a cidade, e cuja formação técnica para os concessionários europeus vai ter lugar em Portugal, em setembro. Finalmente, no início de 2019 a marca japonesa vai lançar o mais tradicional ES, modelo que até aqui não era vendido na Europa.
Crescer em Portugal Além do lançamento de novos modelos, a Lexus tem mais planos para celebrar 20 anos de presença no mercado português. Aproveitando o seu crescimento do mercado (31 por cento nos primeiros quatro meses do ano, em relação ao período homólogo), a Lexus vai promo-
O RX é o primeiro automóvel de 7 lugares da Lexus vendido no mercado europeu. ver uma utilização mais ecológica do automóvel, reforçando a sua imagem como produtora de automóveis com motores híbridos. Assim, a sua nova campanha vai promover a troca de um motor diesel, algo que a Lexus não vende na Europa há anos, e levar os clientes habituais de automóveis de marcas ‘premium’ a adotar automóveis híbridos, como carros cujos motores elétricos “se carregam a si próprios”, mais especificamente usando a expressão ‘self-charging’. A Lexus também vai expandir a sua rede de concessionários, representando um investimento de um milhão de euros, tendo começado pela recente abertura de espaços em Sintra e Aveiro, este com uma área de 300 metros quadrados. O importador da marca japonesa vai abrir ainda um novo espaço em Lisboa, bem como concessionários em Braga e Faro, com conceitos distintos dos outros. n
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BMW iX3 Energia compactada
Na BMW, os automóveis elétricos diferenciavam-se como modelos separados da gama, servindo como montras tecnológicas. Mas agora a marca alemã pretende estender este tipo de motores ao resto da gama, normalizando o motor elétrico junto do público, começando com o iX3, apresentado ainda sob a forma de protótipo.
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s automóveis elétricos vão tornar-se obrigatórios a longo prazo, mas muitas marcas continuam agarradas à ideia de os vender como se fossem modelos “exóticos”. A BMW também era uma dessas marcas, mas vai começar a habituar o público à ideia de que estes carros são o novo normal. Assim, a gama i vai deixar de ser algo diferenciado e o conceito vai ser estendido a outros modelos do grupo. O recente Salão de Xangai foi o palco escolhido pela marca alemã para mostrar o Concept iX3, um automóvel que ainda foi revelado sob a forma de protótipo, mas que mostra como a marca alemã vai eletrificar a sua gama comum, com mudanças no design que vão ser especificas para as versões elétricas dos modelos civis convencionais. O X3 vai ser o primeiro BMW fora da submarca “i” a receber um motor 100 por cento elétrico. Em termos visuais, o iX3 parece estar praticamente pronto para ser produzido, partilhando a sua plataforma técnica com o futuro protótipo BMW iNext. No centro desta plataforma está o novo sistema elétrico, que promete ser mais leve e compacto, além de beneficiar de uma modularidade que o torna mais fácil de adaptar a veículos diferentes. Uma bateria de alta voltagem, com capacidade de 70 kWh, vai fornecer energia ao sistema integrado, que combina as funções de motor elétrico, transmissão e eletrónica. O motor vai gerar uma potência em redor dos 270 cv, e a autonomia prevista é de 400 quilómetros, testados pela marca no novo ciclo WLTP, uma forma mais realista de medir consumos e emissões poluentes para automóveis. Para carregar a bateria, vai ser possível usar uma estação de carregamento rápido de 150 kW, suficiente para recarregar a bateria completamente em apenas meia-hora.
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Com estas características, esta tecnologia deverá ser partilhada a médio prazo com os outros modelos compactos da BMW, incluindo Série 1 e Série 3, bem como os SUV X1, X2 e X4. A marca alemã revela que a tecnologia é compatível para tração dianteira, traseira ou integral, e que também pode trabalhar em conjunto com motores de combustão, para soluções híbridas. Existem modelos de rivais com baterias maiores, mas espera-se que esta tenha um melhor nível de eficiência. A marca alemã ainda não revelou os materiais de que é feito a bateria do iX3, mas redução do tamanho de componentes e o uso de unidades motrizes que fundem motor e transmissão estão conetados com as pesquisas mais recentes no campo das baterias, que apontam para a substituição do lítio, de outros metais preciosos ou de eletrólitos por materiais prometendo mais eficiência na produção e utilização de energia. A substituição de motores a gasolina e diesel por uma unidade motriz elétrica não deverá prejudicar as capacidades do iX3, no que diz respeito a comportamento em estrada, já que o X3 normal oferece um prazer de condução comparável ao da berlina Série 3. A habitabilidade e capacidade da bagageira também não deverão ser afetadas pelo uso de motores elétricos, beneficiando da redução dos componentes, e será até possível que a zona dianteira tenha alguma espaço para arrumação de objetos. Esta nova tecnologia vai tornar a utilização de um carro elétrico ainda mais interessante. n
A versão final de produção deste ‘concept’ iX3 será lançada em 2020. 24
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TOYOTA RAV4 Aventura em família
A Toyota continua a tornar os seus modelos híbridos mais eficientes e interessantes de conduzir, com a nova geração do RAV4 a prometer maior diversão ao volante, ao mesmo tempo que melhora o aproveitamento do espaço interior, que vão deixar este modelo como o ideal para uma grande família.
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epois do anúncio da chegada de uma nova geração do Auris, a versátil plataforma TNGA volta a gerar mais um modelo para a Toyota, com a chegada da quinta geração do RAV4, modelo que nas últimas gerações tem sido um dos porta-estandartes da marca japonesa da tecnologia híbrida. A Toyota ainda não divulgou muita informação sobre o novo RAV4, mas o que anunciou já é suficiente para aguçar o apetite. O novo modelo foi revelado ao
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mundo nos Estados Unidos, no Salão de Nova Iorque, tendo ainda que ser apresentado ao público europeu, e poderá também tornar-se uma alternativa ao Avensis, cuja produção vai encerrar em breve. Começando pelo mais importante, o RAV4 continua a combinar um motor 2.5 a gasolina com motores elétricos, mas anuncia um motor novo para o SUV japonês, ou seja, deve ser o mesmo conjunto propulsor que já é encontrado no Camry vendido nos Estados
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O sistema híbrido vai beneficiar de um motor elétrico por cada eixo, aproveitando melhor a energia gerada pelas baterias.
Unidos, e que deverá ter uma potência combinada superior a 200 cv. O sistema híbrido vai beneficiar de um motor elétrico por cada eixo, aproveitando melhor a energia gerada pelas baterias, reduzindo o consumo e garantindo melhor controlo dinâmico em qualquer tipo de terreno, distribuindo a potência pelas quatro rodas. Em alternativa, a Toyota propõe neste novo RAV4 um motor 2.0 a gasolina, como modelo de entrada, que também estará disponível com quatro rodas motrizes, mas preferíamos que a Toyota também incluísse na gama o novo 2.0 híbrido do novo Auris. O RAV4 sempre andou na fronteira entre automóvel familiar e veículo aventureiro, e a nova
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geração não é exceção. E essa fronteira tem geralmente dado origem a novas interpretações visuais, com o novo modelo a distinguirse perfeitamente do modelo anterior, mas ainda facilmente identificável com o nome. O novo RAV4 mantém mais ou menos as mesmas dimensões do seu antecessor, com 4,6 metros de comprimento, mas a distância entre eixos cresce em 30 mm e a largura em 10 mm, o que deve garantir um pouco mais de espaço para o habitáculo. No interior, o RAV4 conta com espaço suficiente para uma terceira fila de bancos e uma bagageira mais versátil, que inclui uma plataforma inferior e redes laterais para guardar pequenos objetos. n
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REVISTA DE IMPRENSA “Daqui até 2020, iremos oferecer aos nossos clientes mais de 25 novos modelos elétricos e mais de 20 híbridos recarregáveis” Herbert Diess CEO – Volkswagen AG
“Neste momento, a energia (nos postos públicos de carregamento) é oferecida como um incentivo à utilização do carro elétrico, mas qualquer dia terá de acabar” José Mendes Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente (em entrevista ao ‘Expresso’)
“Em 2020 vamos lançar uma versão elétrica do Toyota C-HR” Kazuhiro Kobayashi Senior Managing Officer – Toyota Motor Corporation
“É tempo de alterar a lógica da posse de carro próprio. A partilha é a chave para a resolução de uma parte importante do desafio. (...) Estamos disponíveis para apoiar os operadores deste tipo mobilidade, sobretudo elétrica, através de, por exemplo, criação de zonas exclusivas dedicadas a carros partilhados ou de outro tipo de soluções” Fernando Medina Presidente – Câmara Municipal de Lisboa
“No domínio da mobilidade elétrica, queremos ser líderes entre os construtores ‘premium’” Rupert Stadler Presidente do Conselho de Administração – Audi AG
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“A nova geração de motores Mercedes-Benz já demonstrou de que modo o desafio do NOx nos carros diesel pode ser resolvido tecnicamente. Estamos totalmente empenhados nos motores diesel modernos como parte do ‘mix’ propulsor do futuro” Ola Källenius Responsável R&D Mercedes-Benz – Daimler AG
“Explorar petróleo não é coerente com os compromissos de Portugal” Filipe Duarte Santos Presidente – Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável
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“Aquilo que ainda há muito pouco tempo era apenas uma visão está a tornar-se uma realidade. Vivemos uma época com um novo conceito de mobilidade; uma mobilidade sem emissões e, ao mesmo tempo, mais entusiasmante; uma mobilidade mais segura e confortável, graças às tecnologias de condução autónoma; e, enfim, uma mobilidade mais integrada com as pessoas e com a sociedade” Antonio Melica Diretor-geral – Nissan Portugal
REVISTA DE IMPRENSA “Até ao ano 2024 toda a gama de veículos de passageiros da Opel incluirá uma versão híbrida ou elétrica de cada modelo, a par de versões convencionais com motores de combustão interna”
“A transformação digital do Grupo Volkswagen significa que a VW se está a tornar numa empresa integrada de hardware, software e serviços e que oferece a melhor experiência de utilização em termos de produtos, soluções e serviços de mobilidade”
Opel
“A remoção ilegal de filtros de partículas dos escapes dos carros continua a ocorrer em Portugal” Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza
“90% dos acidentes rodoviários são devidos a erro humano. Os novos sistemas de segurança que a Comissão Europeia propõe agora como obrigatórios irão reduzir o número de acidentes e abrir caminho a um futuro de condução conetada e autónoma”
Johann Jungwirth Chief Digital Officer Volkswagen AG
Elzbieta Bienkowska Comissária europeia para o Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME
“Ao trazermos os serviços da Google para os nossos automóveis, estaremos a melhorar a nossa inovação e desenvolvimento ao nível dos serviços de conetividade. Em breve os nossos condutores terão acesso direto a milhares de aplicações que tornarão não só as suas vidas mais simples, como permitirão uma melhor experiência de conetividade integrada” Henrik Green Vice-Presidente Sénior, Pesquisa e Desenvolvimento – Volvo Cars
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“A nossa indústria atravessa atualmente uma fase de mudança tecnológica sem precedente” Harald Krüger Presidente do Conselho de Administração BMW AG
“Para os próximos 10 anos, a Porsche estará assente em três pilares: automóveis com motores de combustão otimizados, modelos híbridos ‘plug-in’ e carros desportivos a propulsão totalmente elétrica” Oliver Blume Presidente da Comissão Executiva Porsche AG
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SKODA KAROQ Nova forma de vida
De vez em quando, uma marca automóvel tem que se reinventar para poder permanecer atrativa aos olhos dos seus potenciais compradores. É o que a Skoda fez com o Karoq, um modelo que abre a porta a um novo mundo para a marca checa, em utilização prática e em tecnologia para tornar a experiência de condução mais agradável.
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os últimos anos, a Skoda tem vindo a prestar mais atenção a segmentos fora do que é tradicional. Em particular, o SUV é agora a nova aposta onde a subsidiária checa do Grupo Volkswagen pretende deixar a sua marca, de uma maneira que moderniza a imagem da marca. A aposta no luxo a preços acessíveis já tinha sido vista no Kodiaq e continua agora com o novo Karoq, um SUV médio, mas com dimensões que apontam não só para um habitáculo bastante espaçoso e confortável, mas também no reforço da tecnologia, tornando-se um casamento do inova-
dor e do clássico. A Skoda sempre se distinguiu dentro do Grupo VW pela sua superior habitabilidade, e o Karoq não é exceção, crescendo bastante em relação ao seu antecessor, o Yeti. Em particular, o Karoq tem uma distância de eixos ampliada em 60 mm, enquanto o comprimento total cresce em 16 cm, beneficiando não só a habitabilidade para todos os bancos mas também para a bagageira. Com um aspeto mais “civilizado” que o Yeti, o Skoda Karoq tem um interior mais confortável e personalizável, podendo optar por uma grande variedade de combinações de revestimentos para os bancos
dianteiros e traseiros, incluindo decoração bicolor para bancos desportivos ou tecido Alcantara. A bagageira tem uma capacidade de 520 litros, mais do que o Yeti com os seus bancos traseiros ajustáveis (que permitiam optar por mais espaço para as pernas ou para a bagagem) puxados o mais possível à frente. Mas este sistema, chamado VarioFlex, também é opcional no Karoq, permitindo-lhe adaptar os bancos de modo a contar com um volume entre os 479 e os 588 litros. O acesso à bagageira é facilitado pela abertura elétrica, bem como pelo botão
A aposta no luxo a preços acessíveis já tinha sido vista no Kodiaq e continua agora com o novo Karoq, um SUV médio. blueauto
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para abrir o portão traseiro sem sair do carro. No habitáculo, existem nada menos que nove compartimentos para arrumação de objetos acessíveis nos lugares dianteiros. No que diz respeito à tecnologia, o Karoq torna-se o primeiro Skoda a utilizar um painel de instrumentos completamente digital, com o condutor a poder selecionar entre quatro configurações diferentes para visualização de informação, desde o mais simples até ao mais complexo. O equipamento inclui bancos aquecidos opcionais, ar condicionado de dupla zona, travão de mão elétrico e chave personalizável com memória para as configurações pessoais de quatro condutores diferentes. O condutor pode escolher dois tipos de ecrã tátil, de oito polegadas com sistema de navegação Amundsen e de 9,2 polegadas com sistema de navegação Columbus, este último com 64 Gb de armazenamento. O sistema de infoentretenimento também pode ser completado com vários serviços adicionais através do Skoda ‘Connect’, que
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O Karoq está disponível com dois níveis de equipamento, Ambition e o mais refinado Style, podendo ambos ser combinados com o motor 1.0 TSI a gasolina e o 1.6 TDI diesel. inclui informação de tráfego e chamadas de emergência em caso de acidente ou avaria. O Karoq conta ainda com nada menos do que 19 sistemas de assistência à condução, incluindo câmara traseira, assistência de estacionamento, reconhecimento de sinais de trânsito, faróis
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máximos automáticos e deteção de peão com travagem de emergência. O Karoq está disponível com dois níveis de equipamento, Ambition e o mais refinado Style, podendo ambos ser combinados com o motor 1.0 TSI a gasolina e o 1.6 TDI diesel. Ambos têm 115 cv de potência, com consumos médios combinados de 5,1 e 4,2 litros aos 100 km, respetivamente, quando equipados com a transmissão opcional DSG. Com diferenças de preço entre 5500 e 6000 euros pela variante equivalente, o motor 1.0 TSI acaba por ser a escolha racional, com a versão base, já bem equipada, a começar pouco acima dos 25 mil euros, contra 30 do diesel. A SIVA não disponibilizou em Portugal o interessante motor 1.5 TSI de 150 cv, com desativação de cilindros, pelo que o topo de gama é o tradicional 2.0 TDI, apenas com tração às quatro rodas. O controlo de tração DSC permite ao condutor escolher entre três modos diferentes de condução, conforme o seu estado de espírito... n
VERSÕES E PREÇOS 1.0 TSI Ambition 1.0 TSI Ambition DSG 1.0 TSI Style 1.0 TSI Style DSG 1.6 TDI Ambition 1.6 TDI Ambition DSG 1.6 TDI Style 1.6 TDI Style DSG 2.0 TDI Style 4x4 2.0 TDI Style 4x4 DSG
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25.671€ 27.770€ 28.992€ 31.092€ 30.563€ 32.659€ 33.885€ 35.891€ 39.284€ 42.901€
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KIA NIRO EV Forma evolutiva
Ao criar o Niro, a Kia ajudou a normalizar a ideia de um automóvel híbrido com uma aparência familiar. Agora, o ‘crossover’ urbano vai servir para a marca coreana normalizar a ideia de automóvel elétrico, mantendo a sua forma familiar, oferecendo duas versões, uma delas com um nível de autonomia que ainda é incomum em veículos mais pequenos.
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omo parte do grupo Hyundai, a Kia também beneficia dos novos desenvolvimentos tecnológicos desenvolvidos pelo gigante industrial coreano. E embora a empresa principal esteja mais avançada na busca por novas alternativas no campo da energia, como o hidrogénio, a Kia está a apostar em novos modelos elétricos com baterias de lítio. Com o Soul EV a começar a mostrar o peso dos anos, vai ser outro ‘crossover’ urbano a beneficiar deste tipo de motorizações, com a chegada do Niro EV.
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O Kia Niro diferenciava-se dentro da gama da marca coreana por ser vendido em exclusivo com motorização híbrida, oferecendo também uma variante ‘plug-in’. Como já está ligado à ideia de eletrificação, faz sentido que seja o próximo modelo da Kia a receber este tipo de motores. Esta variante foi revelada ao público no início do ano, em Las Vegas, um local ideal para pensar em apostas diferentes... Mas é uma aposta que até não parece tão diferente por fora. O aspeto visual deste ‘crossover’ urbano é um dos seus pontos positivos, e a variante
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100 por cento elétrica distingue-se apenas em detalhes derivados do uso de motor elétrico, com uma nova grelha dianteira e novas luzes diurnas em LED. Como o seu lançamento está previsto para o segundo semestre deste ano, e a Kia vai começar a vendê-lo no mercado coreano antes de chegar a outros países, a marca ainda não divulgou muitas mais informações sobre o Niro EV. Mas espera-se que o desaparecimento do motor de combustão e do depósito de combustível liberte espaço que possa ser usado para a bagageira, uma área que a Kia necessitava de rever. Mais detalhes deverão ser anunciados antes do Salão de Paris, que é quando o carro vai fazer a sua estreia europeia. Sobre a parte técnica, a Kia já tem mais a dizer. E o Niro EV vai oferecer duas variantes diferentes da bateria elétrica, com preços distintos e indo ao encontro de necessidades diferentes na utilização do automóvel. Na
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O lançamento do Niro EV está previsto para o segundo semestre deste ano. base da gama vai estar uma bateria de 39,2 kWh, mais do que suficiente para uma utilização normal em ambiente urbano, para a qual a Kia promete uma autonomia de 300 km, já no novo ciclo WLTP, teoricamente mais realista que o anterior NEDC (onde existiam mui-
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tas discrepâncias entre o real e o anunciado). Mas para quem precisar de fazer viagens diárias mais longas, a Kia irá propor uma bateria de 64 kWh, que deverá ser suficiente para percorrer 450 km antes de necessitar de ser recarregado. n
Kia Sportage vai ter “mild hybrid” Enquanto certos modelos da Kia avançam para a eletrificação, outros vão aplicando esta tecnologia em passos mais curtos, mas integrando-a em plataformas já existentes. Neste caso, a Kia anunciou que vai apresentar no Sportage uma versão diesel com uma bateria de 48 volts, o primeiro Kia do tipo ‘mild hybrid’. Esta versão, que vai contar com a designação EcoDynamics+, acrescenta uma bateria de 48 V e um gerador de 0,46 kWh, oferecendo 10 kW de assistência em aceleração e reduzindo os consumos em quatro por cento no ciclo WLTP. O Sportage EcoDynamics+ será lançado no mercado europeu ainda este ano, e esta tecnologia vai ser integrada na próxima geração do Cee’d em 2019.
uNidade Starter-Gerador ‘miLd HYbrid’
coNverSor dc/dc motor de combuStão
bateria 48v blueauto
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BMW X2
Um estilo à parte Recém-chegado ao mercado nacional, o BMW X2 distingue-se do resto da gama pela sua imagem, procurando um tipo de condutor com um espírito mais individualista, para quem é mais importante ter um carro que chama a atenção e que esteja recheado com uma boa quantidade de luxos...
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amos admitir, a habitabilidade do BMW X2 não foi pensada para fazer dele um carro prático. Embora partilhe a mesma base mecânica do X1, não é tão espaçoso. Também não é muito diferente no que diz respeito ao seu comportamento dinâmico. Pode então dizer-se que não é um carro para toda a família. Mas é sim muito interessante para quem vê o automóvel como extensão de si próprio. E neste caso o X2 é um modelo que pode ser personalizado em vários aspetos, tirando partido de uma imagem que já é distinta do restante da gama. É fácil diferenciar o X2 do X1, e também é fácil torná-lo ainda mais especial para quem o conduz. Disponível em quatro variantes distintas de acabamentos, o X2 já é suficientemente impressionante na versão básica. A cor dourada que tem sido utilizada nas imagens promocionais também está disponível logo na ver-
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são de entrada, no exterior é possível substituir as jantes de 17 polegadas por outras com dimensões de 18 ou 19 polegadas, e no interior é possível substituir os revestimentos normais de antracite por uma versão do mesmo a lembrar corridas de automóveis, ou até um chamativo couro vermelho. Acabamentos em cinza ou preto podem ser substituídos por cromados. Por 1500 euros, é possível optar pelo equipamento Advantage, mas por 6620 euros já é possível optar pelos pacotes mais interessantes, M Sport e M Sport X. Na BMW, “M” é o nome da divisão de competição e modelos desportivos, e os acabamentos M Sport aproveitam elementos decorativos que reforçam a identidade desportiva do X2. Um dos exemplos é a cor azul metálica, exclusiva destes dois equipamentos, jantes de 20 polegadas, tecidos com uma combinação de antracite e Alcantara, ou couro negro Dakota, ou acabamentos interiores como cro-
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mados em pérola e apontamentos com a letra M, que identificam facilmente esta versão como mais exclusiva. O X2 tem um interior virado para as necessidades do condutor, com uma posição de condução elevada, um painel de instrumentos com acesso fácil a informação, e um ambiente que pode ser personalizado com luzes LED espalhadas pelo habitáculo, com seis cores diferentes à escolha. Para quem desejar outro tipo de iluminação, como muitos carros modernos deste género, está disponível um tejadilho panorâmico, fácil de operar. Quando se trata de conduzir, também há espaço para personalizar o carro. Em condições normais, o X2 já vem equipado com um controlo eletrónico que altera as definições do carro entre modos de condução confortável (Comfort), ecológico (Eco Pro) ou desportivo (Sport). Se o condutor quiser escolher o controlo dinâmico de amortecimento opcional,
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Recém-chegado ao mercado nacional, o BMW X2 distingue-se do resto da gama pela sua imagem. pode também controlar a altura do veículo ao solo, rebaixando-o em 10 milímetros para um comportamento mais interessante. Este controlo também está disponível nas versões M Sport e M Sport X, mas aqui pode ser combinado com uma suspensão ainda mais rígida, feita à medida para andar em estradas onde o condutor vai estar livre para andar sempre à procura dos limites da viatura. Embora o público português tenha mais tendência para escolher as versões diesel em automóveis como o BMW X2, é importante ressalvar que este género de motores vão ter cada vez mais impedimentos à circulação em cidade por toda a Europa, com legislação mais apertada no que diz respeito às emissões poluentes. Já a versão sDrive18i, com motor 1.5
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turbo a gasolina, além de estar disponível por um preço inferior a 45 mil euros (antes de começar a preencher a lista de opcionais), também pode ser combinada com uma caixa de dupla embraiagem, para alguns mais interessante do que a automática disponível com os motores diesel, e com consumos médios na casa dos 6 litros. n
VERSÕES E PREÇOS sDrive 18i sDrive 18i automático sDrive 18d sDrive 18d automático xDrive 18d xDrive 20d automático
41.050€ 43.020€ 45.500€ 47.480€ 49.000€ 54.840€
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concept-cars
AUDI E-TRON Energia para percorrer o mundo... Até ao final do ano, a Audi vai lançar no mercado europeu o seu primeiro automóvel 100 por cento elétrico. Até lá, a marca alemã tem andado a promover a sua nova tecnologia, com um protótipo que está praticamente pronto para entrar em produção. Mas o carro já pode ser visto em ação em muitos lugares, pois a Audi quer mostrar diretamente ao público as vantagens dos seus motores elétricos, bem como a facilidade de utilização. Em particular, esta vai poder contar com a instalação da rede Ionity de carregadores rápidos, que vão carregar a bateria do Audi e-tron em menos de meia -hora, com energia suficiente para percorrer grandes distâncias. Para demonstrar como está a levar a sério o lançamento do e-tron, a Audi testou nada menos que 250 protótipos do seu novo modelo, percorrendo mais de cinco milhões de quilómetros em testes.
À VENDA NO FINAL DO ANO
Embora ainda seja apresentado com camuflagem, já é possível ver pela forma da carroçaria que o e-tron está pronto para entrar em produção. O primeiro modelo elétrico da Audi deverá ser revelado ao público na sua forma final no Salão de Paris, de modo a poder chegar antes do final do ano a todos concessionários da Audi no continente europeu.
BATERIA DE LONGA DISTÂNCIA
Equipado com uma bateria de 95 kWh, o e-tron quattro pode ser recarregado em menos de meia-hora num carregador rápido da nova rede Ionity. A bateria acumula energia suficiente para o primeiro Audi elétrico conseguir percorrer uma distância de 400 km, de acordo com o ciclo WLTP, mais realista para os condutores num uso real do automóvel.
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VERSATILIDADE SUPERIOR
Como o primeiro carro 100 por cento elétrico da Audi vai ser um SUV, vai ter certas capacidades que o tornam prático para os amantes do lazer, podendo puxar um atrelado com um barco e atravessar estradas menos planas, com os motores elétricos posicionados sobre os dois eixos de modo a garantir que o e-tron vai desfrutar da tradicional tração integral quattro que todos os Audi têm.
O QUE ESTÁ POR TRÁS DA PORTA?
A Audi ainda não revelou qualquer imagem do interior do e-tron. No entanto, revelou que o habitáculo terá o mesmo nível de conforto e espaço que se pode encontrar nos modelos mais luxuosos da marca, com espaço para cinco ocupantes e uma bagageira que deverá ser referencial, mesmo com o espaço que as baterias normalmente necessitam de ocupar sob o habitáculo.
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PORSCHE CAYENNE E-HYBRID Evolução e eficiência Quando a mais recente geração do Porsche Cayenne chegou ao mercado, faltava uma variante que tem sido uma parte integrante da gama do SUV alemão: o modelo híbrido. Felizmente não foi preciso esperar muito e a versão E-Hybrid está aí, com uma série de melhoramentos que lhe permitem fazer muito mais em termos de performance com menos energia.
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FICHA TÉCNICA Motor Potência Motor elétrico Tração Suspensão Autonomia Consumo Emissões CO2
A
versão híbrida do Porsche Cayenne não fez parte da gama de lançamento da terceira geração do SUV de luxo da marca alemã. Mas é sem dúvida a variante mais importante nos dias de hoje, por ter potencialmente um melhor aproveitamento energético em todos os sentidos, tanto quando é preciso chegar mais longe, como quando é preciso andar mais depressa. Lançada durante a segunda geração do modelo, a variante E-Hybrid torna-se mais eficiente, destacando-se uma maior autonomia só com potência elétrica, ao mesmo tempo que reforça a componente desportiva que nunca pode faltar em nenhum automóvel da Porsche.
Na base do sistema híbrido está o tradicional motor V6 turbo de 3 litros, que recebe pequenos melhoramentos, subindo dos 333 para os 340 cv. Mas o que atrai o interesse é a componente elétrica, tendo a Porsche melhorado a capacidade da bateria ao mesmo tempo que passou a extrair mais potência do motor. A bateria, que pode ser recarregada em casa com um carregador de 7,2 kW, vê a sua capacidade subir em 30 por cento, dos 10,8 para os 14,1 kWh, mesmo mantendo o peso e tamanho da usada na geração antecessor. Com estas características, o Cayenne E-Hybrid fica mais interessante para uso na cidade, pois pode percorrer até 44 km só com potência elétrica, sem
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V6, 2995 cc, 24 v., turbo híbrido 340 cv/5300 rpm (total: 462 cv/5250 rpm) 136 cv, bateria de iões de lítio Integral, caixa auto. de 8 vel. Multibraços em ambos os eixos 44 km elétrica 3,4 l/100 km 78 g/km
necessidade de ligar o motor de combustão. A bateria fornece energia a um motor elétrico que agora tem mais 43 por cento de potência, subindo para 136 cv, para um total combinado de 462 cv quando ambos os motores funcionam em conjunto, uma subida considerável em relação aos 416 cv da geração anterior. No mundo real, isto traduz-se num tempo de aceleração de apenas cinco segundos para atingir os 100 km/h, e no entanto consegue circular com um consumo médio anunciado de 3,4 litros por cada 100 km percorridos. Controlar o andamento do Porsche Cayenne híbrido de modo a extrair o maior potencial energético não vai ser difícil para o condutor,
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Quando ambos os motores funcionam em conjunto, a potência combinada sobe para um total de 462cv.
o próprio carro vai ajudar. Usando tecnologia retirada do supercarro 918 Spyder para refinar o andamento conforme as necessidades do momento, o Cayenne E-Hybrid permite ao condutor optar entre quatro modos de condução: E-Power (apropriado para cidade); Hybrid Auto (em utilização normal); Sport (para quando é preciso andar depressa); e Sport Plus (para aqueles que querem ter controlo absoluto). Um botão de resposta desportiva pode ser pressionado para melhorar a performance durante 20 segundos, enquanto as funções ‘E-Hold’ e ‘E-Charge’ dão ao condutor a hipótese de con-
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trolar a utilização de energia elétrica da bateria, com o primeiro a manter um certo nível da carga e o segundo a usar energia do motor de combustão para aumentar a carga. Como é habitual no Cayenne, também a versão híbrida tem um sistema de tração integral permanente e caixa automática de oito velocidades. Apesar das suas dimensões e centro de gravidade mais alto, o chassis desportivo PASM de série e o controlo eletrónico PDCC opcional oferecem ao condutor um comportamento desportivo. Travões de cerâmica também fazem parte do equipamento opcional.
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No interior, a Porsche instalou um design específico para a variante híbrida, inspirado no do 918 Spyder. Isto inclui seleção do modo de condução com comandos no volante, um ecrã no painel de instrumentos para controlar o consumo de energia da bateria e um ecrã tátil de 12,3 polegadas. ‘Head up display’ também é outro equipamento opcional. Finalmente, através do aplicativo de smartphone Porsche Connect, é possível controlar o sistema de refrigeração e ar condicionado, ativando-o antes de entrar no carro, melhorando o conforto e a segurança. n
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dossier
a história dos veículos eléctricos
A EUROPA E OS AUTOMÓVEIS ELÉCTRICOS A indústria automóvel europeia também se dedicou ao automóvel eléctrico mas numa escala incomparavelmente menor. Na realidade, no princípio da década de 1890 os três tipos de motorização (vapor, gasolina e eléctrico) ainda tinham capacidade para esgrimir os seus argumentos, majorando as respectivas vantagens e negligenciando os inconvenientes. Contudo, ao contrário do que sucedeu nos Estados Unidos, os europeus – e em particular, os franceses – não perderam muito tempo a criar as regras que definiriam as tendências da indústria de forma irreversível. E o meio de as definir junto de uma opinião pública curiosa e sedenta de ideias positivistas e modernas foi a organização de uma grande corrida, com cerca de 1.200 km de extensão ligando Paris a Bordéus e volta. A comissão organizadora, encabeçada pelo Conde De Dion, definiu em Novembro de 1894 as características principais dessa competição que aliava a grande distância ao facto de ela se realizar sem descanso, ininterruptamente, com um tecto máximo de duração de 100 horas. Este tipo de desafio não teve nunca lugar nos Estados Unidos, pelo que aí os automóveis eléctricos nunca foram confrontados seriamente no capítulo da autonomia.
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A CORRIDA PARIS-BORDÉUS-PARIS
À
partida desse enorme desafio comparecem doze automóveis com motor a explosão, dois motociclos também com motor a explosão, seis veículos a vapor e um único automóvel eléctrico, desenhado, construído e conduzido por Jeantaud. O francês rapidamente se apercebeu da enorme responsabilidade que tinha adquirido ao aceitar participar em tão ousada aventura: mais do que a sua credibilidade como construtor, era a imagem da generalidade dos automóveis eléctricos que estava em jogo. Mas Jeantaud não se deixou intimidar pelas circunstâncias e planeou a sua corrida com os elementos e com a vasta experiência que possuía. É que Jeantaud era carroçador e dominava bem as técnicas de construção dos automóveis desta época, às quais juntava as suas ideias e os resultados das suas experiências no domínio da electricidade. E acreditava cegamente nas vantagens dessa motorização, moderna, limpa e silenciosa. O desafio de organizar uma grande corrida de automóveis, que congregasse todas as formas de motorização e as diferentes abordagens de construção, foi aceite por quase todos os construtores franceses da altura, materializando-se na prova Paris-Bordéus-Paris, que teria lugar em Junho de 1895. Essa corrida teria assim todos os ingredientes para pôr à prova as três formas de motorização que nessa altura conviviam sem que qualquer delas assumisse um protagonismo superior. Jeantaud, que apostara na motorização eléctrica apenas por intuição, tinha evoluído notavelmente os seus produtos e acreditava que essa prova lhe poderia dar a notoriedade que de outra forma jamais alcançaria. A competição, todavia, não era fácil: ao invés do que se organizou geralmente nos Estados Unidos, em
Jeantaud sofreu um acidente antes da partida para a corrida Paris-Bordéus-Paris que lhe empenou o eixo e o impediu de atingir as velocidades planeadas. Mas dificilmente poderia bater a performance do Panhard et Levassor a gasolina vencedor.
Os automóveis eléctricos na sua génese são basicamente carruagens hipomóveis com motores eléctricos aplicados. blueauto
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dossier
Charles Jeantaud foi um dos contribuintes para a optimização do princípio de direcção, um procedimento cinemático que não era necessário nas carruagens com cavalos.
que as corridas tinham sempre distâncias relativamente curtas, os franceses não o fizeram por menos e levantaram uma competição com cerca de 1200 km, o que constituía um desafio quase intransponível para a época. Como notava a imprensa coeva, a opinião pública acreditava com mais convicção que os ciclistas efectuassem essa distância com sucesso do que nos automóveis, instáveis e caprichosos. Profundo conhecedor das limitações dos automóveis eléctricos, Jeantaud rapidamente definiu os vários objectivos do caderno de encargos do seu veículo, especialmente pensados para esta corrida, tendo em conta as suas
características específicas: o seu automóvel estaria disponível com uma autonomia máxima de 75 km, sendo a autonomia média de 50 km. A velocidade de cruzeiro estabilizaria à volta dos 24 km/h, podendo em condições excepcionais atingir os 30 km/h. Parecia fácil definir estes números, mas em 1894 nenhum automóvel eléctrico, europeu ou americano, estava habilitado a conseguir atingi-los! Para dar sequência ao ritmo exigido para a competição, Jeantaud definiu também toda a logística, instalando de 40 em 40 km postos de reabastecimento dos conjuntos de baterias, previamente carregadas, cuja troca exigiria
Jenatzy chegou a industrializar os seus veículos eléctricos numa pequena série, divulgando os seus produtos através de ferramentas clássicas de comunicação. 52
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apenas 10 minutos. Jeantaud escolheria um motor Rechniewski que consumia 70 amperes em regime normal e desenvolvia uma potência de 7 cv aproximadamente. Trinta e oito baterias Fulmen, cada uma com 15 kg e uma capacidade de 300 A/hora, completavam a definição desse automóvel, que recebeu da organização o número 25. No total, o Jeantaud pesava cerca de 2.200 kg, dos quais 570 (quase 26%) eram devidos às baterias. As poucas experiências efectuadas antes de 11 de Junho, data do início da prova, animaram o francês, mas na manhã desse dia, quando Jeantaud e a sua tripulação se deslocavam para Versailles, local oficial da partida, um estúpido acidente provocado por um inadvertido peão que cruzou a rua sem olhar obrigou a uma manobra de defesa que fez a roda traseira direita embater com violência no passeio. O ruído que o eixo traseiro passou a produzir desde então não augurava nada de bom: a excentricidade introduzida com a pancada fez com que o eixo aquecesse em movimento, deteriorando as suas características. Em breve, o Jeantaud Nº 25 era obrigado a paragens suplementares para colocar lubrificante no eixo e esse tempo precioso revelar-se-ia irrecuperável para a corrida. Apesar de em Orléans Jeantaud ter parado num ferreiro seu conhecido para corrigir a situação, o abandono foi a única saída. Contudo, entre Orléans e Bordéus, já com o carro reparado, o Jeantaud fez 16 km/h de média e o construtor não se cansou de enaltecer esse número perante a imprensa. Mas o Panhard que chegou na primeira posição fez uma média superior a 23 km/h, um valor que muitos
CHARLES JEANTAUD
A aposta de uma vida Charles Jeantaud apaixonou-se pela motorização eléctrica numa altura em que as experiências de mobilidade mecânica ainda eram muito incipientes. Ainda em 1887, o francês, técnico por intuição e um autodidacta, aplicou um motor eléctrico Immisch a um chassis Bollée, que estava inicialmente equipado com um motor a vapor. Convoca a imprensa para os Champs-Elysées, mas a viagem acaba em Courbevoie pois as baterias não aguentam mais. Em 1893, com um novo chassis e um motor eléctrico suíço construído pela Thury, Jeantaud resolve os principais problemas do seu conceito. Equipado com um conjunto de baterias Fulmen, cujo peso total ascende a 420 kg, o veículo Jeantaud cumpre os testes com desenvoltura, fazendo no seu percurso principal, com 30 km de extensão, uma velocidade média de 20 km/h. Os desenvolvimentos mantiveram-se subsidiados pela sua actividade de construtor de carruagens que lhe permitia a liquidez necessária para continuar as suas experiências. Quando em 1894 surge publicado na imprensa de Paris a proposta de regulamento da prova Paris-Bordéus-Paris, o desafio aparece-lhe como uma espécie de sinal divino e Jeantaud fará dessa prova o seu objectivo industrial. Não consegue fazer vingar o seu conceito e durante anos continuará a lutar de forma insana para optimizar as variáveis que teimavam em não progredir: a autonomia e a potência. No meio das diferentes experiências para atingir alguma evolução no seu sonho, definirá o moderno princípio de direcção que exige que a rotação das rodas directrizes se faça de acordo com a necessidade de convergência das linhas que contêm essas mesmas rodas num único ponto. Infelizmente, este princípio é mais conhecido por Ackermann, relegando-se assim para segundo plano o precioso trabalho prático de Jeantaud. Em 1906, já depois de ter sido nomeado Cavaleiro da Legião de Honra, terrivelmente frustrado pela ausência de resultados, suicidar-se-ia no seu escritório.
A aplicação de Baterias não punha problemas do tipo espacial, mas o peso adicional aproximava-se da meia tonelada. blueauto
Charles Jeantaud foi um homem particularmente activo no desenvolvimento da indústria automóvel francesa no final do século XIX. A sua aposta nos veículos eléctricos passaria a ser obsessiva na sua vida e a constatação de que as suas ideias não iriam vingar levou-o ao suicídio.
achavam impossível para um veículo ainda tão arcaico. E as suas paragens reflectiram apenas a necessidade de efectuar os abastecimentos de combustível, lubrificante e água do automóvel Panhard et Levassor, conduzido por este último durante as quase 49 horas que durou a prova. A opinião pública gostou da performance de Jeantaud e reconheceu qualidades ao seu automóvel eléctrico. Mas a performance dos automóveis a gasolina com a sua velocidade, combinada com elevada autonomia e baixos custos de utilização, tinha convencido definitivamente os franceses onde estava o futuro do automóvel. n
José Barros Rodrigues (Texto) Editorium (Fotos) texto escrito de acordo com a antiga ortografia
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GLOSSÁRIO
DA MOBILIDADE ELÉTRICA…
AMPÈRE
CONDUÇÃO AUTÓNOMA
MOBI.E
(símbolo: A) Unidade de medida da corrente elétrica.
(rede) Entidade que gere a rede institucional de postos públicos de carregamento para veículos elétricos.
(em quilómetros, km) Distância que um veículo automóvel pode percorrer sem necessidade de se reabastecer.
Conceito que define um veículo automóvel cuja tecnologia permite dotá-lo de algum tipo de autonomia em relação ao condutor, em maior ou menor grau de complexidade, desde a capacidade de ativar automaticamente uma determinada funcionalidade até poder circular sem qualquer intervenção humana.
BATERIA
ELÉTRICO (VEÍCULO)
Define um modelo de mobilidade que permite circular livremente com o mínimo de impacto ambiental.
(ELÉTRICA) Dispositivo que converte a energia química armazenada em eletricidade.
Veículo automóvel que utiliza propulsão elétrica.
OPC
EMISSÕES
Operador concessionário do posto de carregamento.
AUTONOMIA
BATERIA DE IÕES DE LÍTIO (Li-Ion) Tipo de bateria recarregável agora muito utilizada também na indústria automóvel. Apresenta como grande vantagem a maior capacidade energética, além de ocuparem menos espaço. A investigação e o desenvolvimento atualmente em curso têm levado ao aparecimento de novas gerações de baterias deste tipo, caraterizadas por oferecerem ainda maior capacidade, logo maior autonomia.
CARGA (RECARGA) Função de carregar ou recarregar a bateria de um veículo elétrico. Existem diferentes potências e modos de carga (normal, rápido, semirrápido…), para os quais são utilizados cabos e tomadas específicos.
CEME Comercializador de energia para a mobilidade elétrica.
(POLUENTES) Os motores a gasolina/diesel são uma importante fonte de poluição atmosférica, libertando parcelas de óxidos de azoto, monóxido de carbono, hidrocarbonetos queimados ou parcialmente queimados (provenientes da combustão incompleta) e outras partículas como chumbo, orgânicas e óxidos de enxofre. Nos últimos anos, as preocupações ambientais dos construtores têm levado a uma redução significativa deste tipo de emissões, cada vez mais na ordem do dia.
EV
PCL Posto de carregamento lento.
PCR Posto de carregamento rápido.
PHEV de “Plug-in Hybrid Electric Vehicle”. Designa um veículo híbrido elétrico cujas baterias ou outro dispositivo de armazenamento de energia são recarregadas através de uma tomada da rede elétrica.
Sigla da designação inglesa ‘Electric Vehicle’ (veículo elétrico).
PLUG-IN
FUEL CELL
SEMI-HÍBRIDO
ou Pilha (célula) de combustível. Um veículo automóvel “Fuel Cell” (em inglês: FCV, de “Fuel Cell Vehicle”) é um tipo de automóvel elétrico que utiliza uma pilha ou célula de combustível, e não uma bateria, para alimentar o motor elétrico. Esta tecnologia gera eletricidade para o motor tipicamente recorrendo ao oxigénio do ar e a hidrogénio comprimido.
(também chamado ‘híbrido leve’, ou ‘mild hybrid’ do original inglês) Tecnologia que recorre a um motor/gerador elétrico (geralmente a 48V) que entra em funcionamento em situações como as de ‘stop/ start’ e aceleração em subida de modo a assistir o motor de combustão interna que propulsiona o automóvel, maximizando assim a eficiência do sistema e reduzindo o consumo e as emissões.
HÍBRIDO ou HEV (de “Hybrid Electric Vehicle”). Designa um veículo automóvel que utiliza dois tipos distintos de propulsão, geralmente um motor de combustão interna associado a um motor elétrico.
ver PHEV.
VOLT (V) Unidade de tensão elétrica.
ZERO EMISSÕES
kWh (quilowatt-hora) Unidade de medida de energia usada no consumo elétrico.
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MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
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Um veículo zero-emissões (em inglês: ZEV, de “Zero-Emissions Vehicle”) é um veículo que não emite qualquer tipo de gases poluentes. n
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tecnologia
VOLKSWAGEN TOUAREG ESTREIA
‘NIGHT VISION’ A nova geração do Volkswagen Touareg estreou várias tecnologias que não estavam presentes na geração anterior, algumas delas sendo até uma completa novidade no Grupo Volkswagen. É o caso do sistema ‘Night Vision’, uma câmara de infravermelhos que deteta obstáculos mesmo quando a iluminação é fraca.
R
eduzir a possibilidade de ter um acidente é uma prioridade para todos os construtores de automóveis. Muitos acidentes acontecem simplesmente porque o condutor não estava a olhar para onde ia, mas se de dia a distração é a causa mais provável, à noite há menos luz e, por mais atento que esteja, o condutor pode não conseguir ver todos os perigos que encontra na estrada. A procura pelo carro capaz de andar sozinho sem intervenção humana levou os construtores automóveis, como a Volkswagen, a desenvolver novas tecnologias que vão tornar todos os veículos para andar na estra-
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da independentes da direção do condutor. Esse futuro está perto, mas não vai acontecer amanhã. Até lá, as novas tecnologias descobertas já podem começar a beneficiar os condutores. É o caso de vários tipos de sensores, que a Volkswagen integra na sua gama com o sistema ‘Night Vision’, uma estreia na nova geração do SUV de luxo Touareg. O ‘Night Vision’ baseia-se num princípio simples, consistindo numa câmara capaz de captar a imagem térmica de um objeto, também conhecida como câmara de infravermelhos. Esta tecnologia tem uma frequência demasiado baixa para
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ser captada pelo olho humano, mas uma câmara pode visualizar a radiação infravermelha que todos os seres vivos emitem sob a forma de calor. O sistema é capaz de detetar qualquer pessoa ou animal que estejam à frente do Touareg, numa distância entre 10 e 130 metros à frente da viatura. Na estrada, à noite, isso vai permitir ao automóvel detetar um animal escondido, mesmo quando não haveria hipótese de este ser visto pelo condutor. A imagem de qualquer pessoa ou animal visto pela câmara vai ser transmitida para um ecrã, projetando o ser vivo a cores sobre uma imagem a preto e branco, a veloci-
dades acima dos 50 km/h. Isto significa que, à noite, a câmara só vai conseguir detetar animais de sangue quente, como mamíferos e aves, mas estes são também os mais prováveis de encontrar numa estrada europeia e de entrarem numa estrada onde passam automóveis. A menos de 50 km/h, o sistema só liga uma luz de aviso. A imagem será transmitida ao nível do campo de visão do condutor, no ‘cockpit’ digital (o antigo painel de instrumentos, agora sem qualquer peça analógica, como começa a ser comum nos novos modelos do Grupo VW). Também podem ser transmitidas num ‘head up display’, que é um opcional no Touareg. A câmara ‘Night Vision’ também está conetada ao sistema de assistência de travagem, pelo que, quando está ativa, deixa o sistema preparado para pressionar os travões ao máximo, no momento exato em que deteta uma pessoa ou um animal na estrada. A câmara também pode ser conetada aos faróis LED matrix do sistema ‘IQ Light’, aumentando a intensidade da iluminação através de um ‘flash’, iluminando uma pessoa ou animal de modo a que a sua localização possa ser vista diretamente pelo condutor, sem que este tenha necessidade de olhar para o ‘cockpit’ digital. Este sistema de iluminação é opcional no Touareg, e só pode ser combinado com o ‘Night Vision’, funcionando a partir dos 60 km/h. Assim, o condutor tem sempre várias possibilidades de localizar um perigo, seja qual for o ponto de visão para onde está a olhar, oferecendo uma sensação muito mais completa do ambiente ao redor, quando o normal era que quem estivesse ao volante não conseguiria ver quase nada que não fosse iluminado pelos faróis... n
O sistema é capaz de detetar qualquer pessoa ou animal numa distância entre 10 e 130 metros à frente da viatura.
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Todos os modelos eléTricos e híbridos à venda em PorTugal
O futuro elétrico já é realidade...
A substituição do motor de combustão pelo motor elétrico vai mesmo acontecer, a curto ou médio prazo. Até lá, o mercado ainda vê nos automóveis híbridos e elétricos uma alternativa e não aquilo que é convencional, mas a oferta não para de crescer. Cerca de metade das marcas presentes em Portugal vendem já hoje um automóvel ligeiro de passageiros com este tipo de energia, de todos os tamanhos, com todas as funções e com preços para todas as bolsas. Marca a marca, conheça aqui todos os elétricos e híbridos já à venda...
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Híbridos
n AUDI A3 SPORTBACK E-TRON
n BMW i8
Híbrido, 1.4 TFSI, 204 cv (pot. total) Consumos 1,6 l/100 km Emissões 36 g/km
Híbrido, 1.5 TwinPower, 374 cv (pot. total) Consumos 2,0 l/100 km Emissões 46 g/km
PREÇOS e-tron Base e-tron Design e-tron Sport
PREÇOS Coupé Roadster
45.115€ 47.015€ 47.015€
151.896€ 166.891€
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n BMW 330e iPerformance
Híbrido, 1.5 TwinPower, 224 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
Híbrido, 2.0 TwinPower, 252 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Emissões 44 g/km
PREÇOS iPerformance
PREÇOS iPerformance
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n BMW 530e iPerformance
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Híbrido, 2.0 TwinPower, 252 cv (pot. total) Consumos 1,9 l/100 km Emissões 44 g/km
Híbrido, 2.0 TwinPower, 326 cv (pot. total) Consumos 2,2 l/100 km Emissões 50 g/km
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PREÇOS iPerformance 105.210€ Longo 108.910€ Longo xDrive 112.560€
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Híbrido, 2.0 TwinPower, 313 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Emissões 77 g/km
Híbrido, 2.0 HDi, 200 cv (pot. total) Consumos 3,9 l/100 km Emissões 103 g/km
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n HYUNDAI IONIQ HYBRID
Híbrido, 2.0 HDi, 187 cv (pot. total) Consumos 4,2 l/100 km Emissões 99 g/km
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 3,9 l/100 km Emissões 92 g/km
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Híbridos n KIA NIRO
n KIA OPTIMA
Híbrido, 1.6 GDi, 141 cv (pot. total) Consumos 4,4 e 1,3 l/100 km Emissões 101 e 29 g/km
Híbrido, 2.0 GDi, 205 cv (pot. total) Consumos 1,4 l/100 km Emissões 33 g/km
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PREÇOS Optima SW PHEV 41.820€
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n RANGE ROVER P400e
Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 2,8 l/100 km, Emissões 64 g/km
Híbrido, 2.0 Turbo, 404 cv (pot. total) Consumos 2,8 l/100 km, Emissões 64 g/km
PREÇOS SE HSE HSE Dynamic Autobiography
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n LEXUS CT
n LEXUS IS
Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km
Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,3 l/100 km Emissões 99 g/km
PREÇOS CT200h Business 30.120€ CT200h Executive 31.420€ CT200h Executive+ 33.720€ CT200h F Sport 36.380€ CT200h F Sport+ 42.920€ CT200h Luxury 42.190€
PREÇOS IS300h Business IS300h Executive IS300h Executive+ IS300h F Sport IS300h F Sport+ IS300h Luxury
n LEXUS RC
n LEXUS GS
Híbrido, 2.5 VVT-i, 223 cv (pot. total) Consumos 4,7 l/100 km Emissões 108 g/km
Híbrido, 2.5 e 3.5 VVT-i, 223 e 345 cv (pot. total), Consumos 4,4 e 6,2 l/100 km Emissões 104 e 141 g/km
PREÇOS RC300h Executive 53.762€ RC300h Executive+ 55.862€ RC300h F Sport 61.222€ RC300h F Sport+ 63.822€
PREÇOS GS300h Business GS300h Executive GS300h Executive+ GS300h F Sport GS300h F Sport+ GS450h Executive+ GS450h F Sport GS450h F Sport+
n LEXUS LS Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 6,2 l/100 km Emissões n.d. g/km
PREÇOS LS500h Executive+ 130.150€ LS500h F Sport 141.550€ LS600h Luxury 149.150€ LS600h Superlative 163.350€
60
124.668€ 142.660€ 130.360€ 147.540€ 207.413€
43.980€ 46.880€ 50.780€ 51.480€ 57.680€ 57.980€
55.940€ 60.490€ 61.150€ 67.560€ 70.610€ 78.940€ 87.810€ 90.860€
n LEXUS LC Híbrido, 3.5 VVT-i, 359 cv (pot. total) Consumos 6,4 l/100 km Emissões 145 g/km
PREÇOS LC500h Luxury 120.140€ LC500h Sport 124.140€ LC500h Sport+ 132.140€
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guia de compras
Híbridos n LEXUS NX
n MERCEDES C300h
Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total) Consumos 5,1 l/100 km Emissões 117 g/km
Híbrido, 2.2 CDI, 231 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 94 g/km
PREÇOS NX300h Business FWD NX300h Exec. FWD NX300h Exec.+ FWD NX300h F Sport AWD NX300h F Sport+ AWD NX300h Luxury AWD
PREÇOS C 300h C 300h Station
51.760€ 57.110€ 59.310€ 65.460€ 71.950€ 71.950€
n LEXUS RX Híbrido, 3.5 VVT-i, 313 cv (pot. total) Consumos 5,2 l/100 km Emissões 120 g/km
PREÇOS RX450h Business RX450h Executive RX450h Executive+ RX450h F Sport RX450h F Sport+
84.270€ 93.450€ 98.160€ 99.360€ 104.650€
n MERCEDES GLE Híbrido, 3.5 turbo, 442 cv (pot. total) Consumos 3,3 l/100 km Emissões 78 g/km
PREÇOS GLE 500e
89.537€
n MITSUBISHI OUTLANDER
52.902€ 54.200€
n MERCEDES CLASSE E Híbrido, 2.0 turbo, 279 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
PREÇOS E 350e
63.800€
n MINI COUNTRYMAN S E Híbrido, 1.5 turbo, 224 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
PREÇOS Cooper S E ALL4
40.850€
n PORSCHE PANAMERA Híbrido, 3.0 e 4.5 Turbo, 462 e 680 cv (pot. total) Consumos 2,5 e 2,9 l/100 km Emissões 56 e 66 g/km
PREÇOS 4 E-Hybrid desde 117.180€ Turbo S E-Hybrid desde 197.934€
Híbrido, 2.0 MIVEC, 160 cv (pot. total) Consumos 1,7 l/100 km Emissões 41 g/km
n PORSCHE CAYENNE E-HYBRID
PREÇOS PHEV Intense PHEV Instyle
Híbrido, 3.0 Turbo, 462 cv (pot. total) Consumos 3,4 l/100 km Emissões 78 g/km
41.820€ 44.280€
PREÇOS E-Hybrid
desde 97.771€
n TOYOTA YARIS HYBRID
n TOYOTA AURIS HYBRID
Híbrido, 1.5 VVT-i, 100 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km
Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km
PREÇOS Hybrid Comfort 20.090€ Hybrid Square Collection 22.490€
PREÇOS Hybrid desde 24.590€ Hybrid Touring desde 25.590€
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guia de compras
Híbridos
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n TOYOTA PRIUS
n TOYOTA PRIUS+
Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 1,0 a 3,0 l/100 km Emissões 22 a 70 g/km
Híbrido, 1.8 VVT-i, 136 cv (pot. total) Consumos 3,6 l/100 km Emissões 82 g/km
PREÇOS Hybrid Exclusive 32.705€ Hybrid Luxury 34.990€ Plug-In Luxury 41.380€ Plug-In Power Sky 43.380€
PREÇOS Hybrid Luxury 38.060€ Hybrid Premium 42.360€
n TOYOTA C-HR HYBRID
n TOYOTA RAV4 HYBRID
Híbrido, 1.8 VVT-i, 122 cv (pot. total) Consumos 3,8 l/100 km Emissões 86 g/km
Híbrido, 2.5 VVT-i, 197 cv (pot. total) Consumos 4,9 l/100 km Emissões 115 g/km
PREÇOS Hybrid Comfort Hybrid Exclusive Hybrid Lounge
PREÇOS Hybrid Pure Dark 40.190€
28.620€ 32.090€ 35.840€
n VW GOLF GTE
n VW PASSAT GTE
Híbrido, 1.4 TFSI, 204 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 40 g/km
Híbrido, 1.4 TFSI, 218 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 40 g/km
PREÇOS GTE
PREÇOS GTE Variant GTE
45.145€
48.007€ 51.040€
n VOLVO V60
n VOLVO S90/V90
Híbrido, 2.4 D, 285 cv (pot. total) Consumos 1,8 l/100 km Emissões 48 g/km
Híbrido, 2.0 T, 390 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
PREÇOS D6 Momentum D6 Summum D6 R Design
PREÇOS S90 T8 Momentum 72.728€ S90 T8 Inscription 74.292€ S90 T8 R Design 72.447€ V90 T8 Momentum 75.312€ V90 T8 Inscription 76.877€ V90 T8 R Design 78.008€
61.383€ 63.351€ 63.781€
n VOLVO XC60
n VOLVO XC90
Híbrido, 2.0 T, 407 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
Híbrido, 2.0 T, 407 cv (pot. total) Consumos 2,1 l/100 km Emissões 49 g/km
PREÇOS T8 Momentum T8 Inscription T8 R Design
PREÇOS T8 Momentum T8 Inscription T8 R Design T8 Excellence
68.252€ 72.311€ 70.712€
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88.012€ 91.702€ 92.994€ 127.575€
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Elétricos n BMW i3
n CITROËN C-ZERO
Elétrico, 170 a 184 cv, Bateria 33 kWh Autonomia 200 km (com extensor 330 km)
Elétrico, 67 cv Bateria 14,5 kWh Autonomia 150 km
PREÇOS High Line
PREÇOS i3 desde 43.510€ i3s desde 47.290€
30.647€
n CITROËN e-BERLINGO
n HYUNDAI IONIQ ELECTRIC
Elétrico, 67 cv Bateria 22,5 kWh Autonomia 170 km
Elétrico, 120 cv Bateria 28 kWh Autonomia 250 km
PREÇOS Base (comercial) Club (comercial) Longo Base (com.) Longo Club (com.) Multispace Feel
33.682€ 34.747€ 34.632€ 35.387€ 32.108€
PREÇOS Electric Tech
39.500€
n JAGUAR I-PACE
n KIA SOUL EV
Elétrico, 400 cv Bateria 90 kWh Autonomia 480 km
Elétrico, 110 cv Bateria 30 kWh Autonomia 250 km
PREÇOS I-Pace First Edition
PREÇOS EV
80.417€ 105.220€
30.890€
n NISSAN e-NV200
n NISSAN LEAF
Elétrico, 67 cv Bateria 24 kWh Autonomia 170 km
Elétrico, 150 cv, Bateria 40 kWh Autonomia 378 km
PREÇOS e-NV200 (comercial) desde 24.742€ e-NV200 Evalia 5 lug. 35.512€ e-NV200 Evalia 7 lug. 36.059€
PREÇOS Acenta Visia N-Connecta Tekna
n PEUGEOT ION
n PEUGEOT PARTNER ELECTRIC
Elétrico, 67 cv Bateria 14,5 kWh Autonomia 150 km
Elétrico, 67 cv Bateria 22,5 kWh Autonomia 170 km
PREÇOS Ion
PREÇOS Furgão (comercial) desde 32.890€ Tepee desde 31.765€
30.390€
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29.150€ 29.600€ 30.250€ 32.500€
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Elétricos n RENAULT TWIZY
n RENAULT ZOE
Elétrico, 13 cv Bateria 7 kWh Autonomia 90 km
Elétrico, 88 e 92 cv Bateria 22 e 40 kWh Autonomia 240 a 400 km
PREÇOS Life Flex Life Intens Flex Intens Bag Flex Bag
PREÇOS Life 30.410€ ZE40 Life 32.910€ ZE40 Intens Flex 27.510€ ZE40 Intens 35.010€ ZE40 Bose Flex 30.310€ ZE40 Bose 37.810€ ZE40CR Life 33.610€ ZE40CR Intens Flex 28.210€ ZE40CR Intens 35.710€ ZE40CR Bose Flex 31.010€ ZE40CR Bose 38.510€
8.040€ 12.540€ 8.840€ 13.340€ 9.040€ 13.540€
n SMART ELECTRIC DRIVE Elétrico, 82 cv Bateria 17,6 kWh Autonomia 160 km
PREÇOS de 22.500€ a 26.050€
n RENAULT KANGOO Z.E. Elétrico, 95 cv Bateria 33 kWh Autonomia 270 km
PREÇOS ZE Flex ZE ZE Maxi 2L Flex ZE Maxi 2L ZE Maxi 5L Flex ZE Maxi 5L
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21.101€ 27.301€ 22.301€ 28.501€ 23.101€ 29.301€
n TESLA MODEL S
n TESLA MODEL X
Elétrico Bateria 75 e 100 kWh Autonomia 490 e 632 km
Elétrico Bateria 75 e 100 kWh Autonomia 417 e 565 km
PREÇOS 75D 78.650€ 100D 112.100€ P100D 152.750€
PREÇOS 75D 100D P100D
n VOLKSWAGEN E-GOLF
n VOLKSWAGEN E-UP!
Elétrico, 136 cv Bateria 35,8 kWh Autonomia 300 km
Elétrico, 82 cv Bateria 11,7 kWh Autonomia 90 km
PREÇOS e-Golf
PREÇOS e-up!
40.879€
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95.550€ 115.450€ 162.050€
27.769€
opinião
Renting, Carsharing e veículos eléctricos
T João Guerra Responsável de Marketing ZEEV (texto)
Os incentivos fiscais para a adopção de energias limpas têm sido um dos motores principais para a migração para uma frota ‘verde’.
anto o Renting como o Carsharing são uma tendência crescente e ambos fazem mais sentido com veículos eléctricos. O Renting já era prática comum em grandes empresas e começa a ser expressivo em empresas pequenas, médias e mesmo no mercado particular. O Renting tem várias vantagens, pois o cliente passa a preocupar-se única e exclusivamente com o pagamento de uma mensalidade fixa, a qual inclui todos ou a maioria dos principais serviços. Os demais encargos com o veículo ficam a cargo da empresa. O Renting é especialmente atractivo se a empresa pensar em adquirir veículos eléctricos, pois as mudanças de “ano para ano” que ocorrem no sector automóvel são tipicamente mínimas, no entanto no caso dos carros eléctricos as alterações sofrem grandes actualizações: novos modelos, mais autonomia, mais tecnologia, melhores baterias. Com o Renting, não se está exposto a ficar com um carro desactualizado pois pode-se trocar de acordo com o prazo contratado. A possibilidade de actualização constante beneficia muito o cliente. Os incentivos fiscais para a adopção de energias limpas têm sido um dos motores principais para a migração para uma frota verde. Os carros eléctricos ajudam a diminuir a emissão de CO2 na atmosfera mas não deixam de ser um veículo na cidade. Nesse sentido, é preciso incentivar a expansão do modelo de
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mobilidade integrado e partilhado, principalmente quando as previsões apontam que até 2050 70% da população mundial irá viver em cidades – actualmente estamos nos 50%. Este crescimento vai trazer uma pressão crescente sobre as redes rodoviárias e os níveis de qualidade do ar. O Carsharing é sem dúvida uma tendência crescente e as últimas estatísticas de 2014 apontam para trezentas organizações a operar em mais de mil cidades de trinta e três países e com 4,8 milhões de utilizadores registados. Um estudo recente comprova que os utilizadores de carsharing são muito sensíveis a temas de ambiente e que as gerações mais novas não fazem questão de ter a propriedade do carro e, em vez disso, estão mais sensíveis a tecnologia que permite a sua partilha. Como muitos utilizadores de carro optam por não possuir um carro por razões ambientais, o baixo nível de emissão do veículo eléctrico é um claro benefício, aliado ao facto das cidades quererem melhorar os padrões de qualidade do ar. O baixo custo de manutenção é outra vantagem, devido à simplicidade comparativa do motor eléctrico face a um motor a combustão. Mudar a frota para veículos eléctricos dá-lhe a oportunidade de beneficiar uma base de clientes ou colaboradores ambientalmente conscientes, reduzir os custos operacionais da sua frota e ter incentivos fiscais. n
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testemunho
“A avaliação é muito positiva, dou-lhe nota máxima!” Testemunho de: Bruno Costa Veículo: Renault ZOE Quilometragem atual: 43.000 km
Há quanto tempo tem este veículo? Vai fazer agora 2 anos. Tenho-o desde julho de 2016. Está satisfeito com ele? Sim sim, muito satisfeito mesmo. No final destes quase 2 anos, o balanço é muito positivo. Enumere as razões que motivaram a escolha do mesmo? Para começar, a economia em termos de combustível, claro, já que a diferença entre andar com um carro a gasolina ou mesmo gasóleo e andar com um elétrico como este é mesmo muita. E ainda mais porque até agora não pago quando carrego o carro na rua. Mas tenho de dizer também que a componente ecológica foi decisiva para a minha escolha, uma vez que a preocupação com a poluição ambiental é cada vez mais atual e uma opção mais “verde” como esta é também, acho eu, uma maneira de contribuir para um meio ambiente mais saudável, ou pelo menos não tão prejudicial. É claro que o meu contributo, só por si, não chega, mas essa é também uma questão pertinente, sobretudo quando se tem filhos, como é o meu
caso, que valorizam muito a escolha de um automóvel como este pelo lado ecológico. Que tipo de utilização faz com ele? Diária, como principal meio de transporte pessoal? Ocasional? Também ao fim de semana?... Eu ando com o ZOE essencialmente durante a semana. Ao fim de semana, sobretudo se for para levar a família toda e para sair da cidade, deixo-o na garagem e levo a carrinha, que é a gasóleo. Quantos quilómetros faz diariamente, em média? Durante a semana ando sempre com o elétrico, de segunda a sexta. E às vezes, se sair sozinho, também ao sábado de manhã. O trajeto é basicamente casa-trabalho, talvez dê uns 4045 quilómetros por dia. A autonomia deste tipo de veículo (ou do seu em particular) é um obstáculo? Sinceramente, não... pelo menos para mim. Sei que se fala muito da ansiedade da autonomia, se o carro vai ou não ficar sem carga em função do percurso e dos quilómetros que se tem de fazer, mas no meu caso isso não acontece. Talvez por ser muito organizado no que ando com ele. Quero dizer, tenho facilidade de o carregar sempre que preciso, não tenho de ficar à espera, e como faço percursos limitados no dia a dia, de segunda a sexta, em cidade e à volta dela, isso comigo nunca foi problema.
Como o avalia, ao final deste tempo de utilização? Quais as principais vantagens? E o que poderia/deveria ser melhorado? A avaliação é muito positiva, dou-lhe nota máxima! Também tem desvantagens, claro. Mas também isto não é um Mercedes nem um BMW, não tem nada a ver, é normal que assim seja. E mesmo que fosse, também teria desvantagens, claro está, a começar pelo preço... No meu caso, não me importava nada que tivesse um pouco mais de autonomia e que fosse um carro maior, com mais espaço, porque assim poderia andar sempre e sem preocupações, com a família, mais a pensar nas viagens longas, nas férias... Mas este é um carro citadino, claro, com outra filosofia. Com que frequência tem de o carregar? Como avalia a rede de carregamento? Carrego de 2 em 2 ou de 3 em 3 dias, se andar mais tenho de antecipar, mas normalmente não é preciso. É suficiente, às vezes nem precisava, é só para estar mais à vontade. Como já disse, no meu caso particular não tenho problema porque carrego sempre no mesmo posto de carga, ao pé do trabalho, e está sempre disponível. Mas avalio a oferta ainda como limitada, devia haver mais postos de carregamento rápido, e os que vejo não só me parecem de alcance limitado como os que vejo diariamente estão sempre ocupados... Recomendaria esta opção a um condutor habituado a utilizar um veículo tradicional? Sim, totalmente. Aliás, estou sempre a recomendar isso mesmo. As pessoas com quem falo ou que comentam o facto de eu ter um carro elétrico ficam ao início reticentes, depois curiosas e muitas vezes acabam por ficar convencidas. Acho que há ainda um grande desconhecimento, muitas pessoas pensam que os carros são muito caros, que têm pouca autonomia, que é preciso pagar para os carregar... Se trocasse hoje, voltaria a optar por um veículo elétrico? Este ou outro? Sem dúvida. Nem sei se voltarei a comprar um carro a gasóleo ou gasolina. A ter de trocar, só se fosse por uma geração mais recente, talvez pelo ZOE Z.E. 40 CR por causa do carregamento mais rápido. Mas por agora estou muito satisfeito com este, até porque não o tenho assim há tanto tempo... n
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Consumo combinado: desde 4,0 até 5,7 l. / 100 km. Emissões CO₂: desde 90 até 131 g. / km.
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