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Entrevista
Comandante do CBPMESP Rogério Bernardes Duarte
Dicas Evite acidentes nas festas de fim de ano e cuidados com as crianças nas férias de verão
História Pré-História do Corpo de Bombeiros Edifício Joelma Edifício Andraus
Operação Mariana Quando a vontade supera as possibilidades
BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA | 1
Feliz Natal!
Ano VII - Edição xxiii --------------------------------------------------------Distribuição Direcionada --------------------------------------------------------VENDA PROIBIDA
USF, há mais de 14 anos formando profissionais em Campinas. Fotos: Gui Galembeck
Unidade Cambuí
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2 | BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA
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Utilidade Pública
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(11) 3323-9346 Conselho Estadual da Criança do
192 Ambulâncias - SAMU
(11) 3003-0100 Correios - São Paulo
193 Corpo de Bombeiros
0800-7250100 Correios - Sugestões e
199 Defesa Civil 181 Disque Denúncias 147 Polícia Civil 190 Polícia Militar
Adolescente 0800-7257282 Correios - demais cidades reclamações (11) 3107-2152 CVV - Centro de Valorização da Vida (11) 3104-0209 Deatur - Apoio ao Turista 154
Detran
0800-162550 Disque-AIDS (11) 6224-5500 Disque-Dengue 0800-156315 Disque-Denúncia 0800 0113560 Disque-Meio Ambiente (11) 3066-8000 Disque-Saúde 0800-190088 EMTU - Empresa Metropolitana de
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0800 770012 Info - Educação
195
0800-780191 INSS
Água e Esgoto
0800 7272196 Energia Elétrica
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151
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Procon
Toxicológica
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198
1188
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CET - Companhia de Engenharia
SUNAB
de Tráfego
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EDITORIAL
ADBESP Ten. Aparecido Gomes
I
Palavra do Presidente
niciamos nossa jornada frente a entidade em 03 de Outubro de 2014, e em 15 Novembro de 2014 fomos eleitos para presidir a ADBESP. De lá pra cá, um ano se passou, inúmeras batalhas e um árduo trabalho para reconstruir nossa querida associação, construindo novas parcerias e agregando novos benefícios, tudo no sentido de melhor servir o associado e toda família policial militar. Muita coisa funcionou, outras não deram certo, mas nunca desistimos de trabalhar para oferecer o melhor a esta família. Começamos nosso trabalho como uma instituição desacreditada, com dívidas astronômicas, com duas salas num prédio no centro de São Paulo. Quanta coisa mudou! Hoje ocupamos um andar e meio do mesmo prédio. Contamos com um atendimento jurídico de primeira linha com pessoas do calibre da Drª. Mary Angueira e o famoso criminalista Dr. Antônio Candido Dinamarco; um setor de psicologia com 04 competentes psicólogas para atender não só nossos associados mas também seus dependentes; firmamos contrato com a Top Doctors que irá em 2016 oferecer um
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completo consultório odontológico em nossa sede, com preços convidativos e parcelados para atender nossos associados, com o que há de mais moderno em odontologia; um salão de cabelereiros bem equipado, onde nossos associados podem cortar seus cabelos. Militares podem cortar seu cabelo gratuitamente e seus dependentes contam com descontos mais do que especiais para corte masculino e feminino, tintura, química, manicure, pedicuro, sobrancelhas e todos serviços dos melhores salões; uma oculista com exames grátis para nossos associados e óculos a preço de fábrica e com descontos; em fase final de negociação estamos firmando contrato com uma grande operadora de planos de saúde que na modalidade corporativa com preços baixíssimos irá atender nossos associados com uma assistência medica de qualidade; além é claro de continuar oferecendo celulares corporativos com aparelhos top de linha e planos mensais que não apertam ninguém. Muito foi feito e ainda há muito por fazer, planos e sonhos não nos faltam, mesmo com todas as tristezas de nosso sofrido povo, cor-
EXPEDIENTE
rupção desenfreada, desastres como o de nossos irmãos mineiros de Mariana, e tantos amigos e irmãos de farda que nesse ano perderam a vida no cumprimento do dever, ousamos sonhar, ousamos acreditar, que podemos fazer a diferença, que este uniforme usamos com orgulho, por mais enxovalhado pela grande mídia, ainda é o último baluarte do cidadão de bem, a última esperança na hora da dor e do perigo, pois afinal somos todos “HEROIS DA VIDA” , no resgate nas grandes enchentes, dos vitimados pelo transito todos os dias, entrando onde ninguém quer entrar, onde nossa maior recompensa são as lagrimas das famílias reunidas, a gratidão dos pais em ter seus filhos sãos e salvos em seus braços, a emoção de uma nova vida que vem ao mundo pelas nossas mãos, somos heróis sim, sem rosto, sem nome, apenas o Bombeiro, o Policial ou simplesmente como diz o povo o “Seu Guarda”. Vivemos e morremos pelo bem de São Paulo, criticados e injuriados pela grande mídia, mas heróis do dia-a-dia, as vezes esquecidos, mas sempre heróis cujo único super poder é um desejo inquebrantável de servir. E aproveitando esta época de final de ano, queremos desejar um Feliz e Abençoado Natal e um ano de 2016 repleto de realizações e sucesso, e continue contando sempre conosco, afinal a razão de nossa existência é você.
ADBESP “NOVOS TEMPOS, NOVAS IDEIAS”
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ADBESP
Associação Desportiva dos Bombeiros do Estado de São Paulo CNPJ: 00.235.241/0001-10 www.adbesp.org.br adbesp@adbesp.org.br Presidente: Ten. Aparecido Gomes Vice-Presidente: Bombeira Civil Renilda Maria Barbosa Secretário Geral: Roberto José Campelo da Silva Diretor Financeiro e Patrimônio: Valdeci de Souza Ferreira Departamento Jurídico: Dr. Sérgio Reis Gusmão Rocha Departamento de Comunicação e Convênios: Hernani Avelino Diretor da Regional I - Campinas: Bombeiro Prof. Civil Sérgio T. Moraes
______________________________ Diretor de Comunicação: Hernani Avelino hernaniavelino@adbesp.org.br (11) 98787-8485
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Portal de notícias da ADBESP www.bombeirosemnoticias.com.br
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Sumário Curiosidade São Floriano Padroeiro dos Bombeiros
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CAPA
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08
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Atualidade Crise derruba chefe do Corpo de Bombeiros de São Paulo Governador Geraldo Alckmin afasta Marco Aurélio Alves Pinto, apontado como principal articulador para separar os Bombeiros da Polícia Militar
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Entrevista com Rogério Bernardes Duarte Comandante da CBPMESP
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Operação Mariana Quando a vontade supera as possibilidades
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Entrevista com Comandante do CBPMESP Rogério Bernardes Duarte ------------------------------
12
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Dicas Evite acidentes nas Festas de Fim de ano Dicas para evitar acidentes nas festas de fim de ano
18
Como evitar acidentes com crianças nas férias de verão
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Fogo ou incêndio
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dica para os Bombeiros Cordas e Nós
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História
26 30 --------------------------------------------A Pré-História do Corpo de Bombeiros 32 Edifício Joelma A História da Tragédia
--------------------------------------------Edifício Andraus Incêndio que parou São Paulo à 43 anos
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Saúde
Estresse Policial Homens da segurança pública estão no limite
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Novidades UFMG desenvolve sensores para detecção de incêndios Objetivo é identificar focos de chamas precocemente
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Tecnologia Internacional Mapa de incêndios interactivo ajuda bombeiros a conhecer realidade no terreno
44
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Social
46 Comando e Divisões do Corpo de Bombeiros 52 --------------------------------------------Seção Social - Aniversários dos grupamentos de Bombeiros 54 Campinas As Janelas da Cidade
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do Estado de São Paulo - Canção Oficial dos Bombeiros - Oração do Bombeiro
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8 | BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA
São Floriano Padroeiro dos Bombeiros
São Floriano, que celebramos no dia 4 de maio, é padroeiro dos bombeiros. Nas imagens aparece sempre fardado como os antigos generais romanos. Segura em suas mãos calejadas uma espécie de cântaro que deixa cair água sobre as habitações incendiadas. São Floriano pode ser contado entre verdadeiros colaboradores na propagação da palavra de Cristo. Esta adesão a Cristo, causou-lhe de muito sofrimento e o levou ao martírio.
São Floriano é o padroeiro da Polônia. Seu culto foi muito divulgado durante a Idade Média, principalmente entre os soldados. É invocado sobretudo contra incêndios. Reflexão: “Não há maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos”. Esta frase de Cristo inspirou a vida de São Floriano, que recebeu a coroa do martírio ao derramar seu sangue pela fidelidade a fé. Vivemos num mundo onde o individualismo sufoca a solidariedade entre os homens e cada um vive somente para si mesmo. Está atitude não é cristã, uma vez que Jesus sempre pediu que nos amássemos uns aos outros. Que o exemplo de São Floriano nos leva a amar cada vez mais o Cristo que está vivo e presente nos irmãos mais sofridos.
Diz a história que o Imperador Diocleciano resolveu eliminar todos os cristãos do Império. A companhia de soldados comandada por Floriano foi presa para ser assassinada. O comandante, bravamente enfrentou o imperador e professou a fé em Cristo. Foi levado a presença do carrasco e após longos interrogatórios foi submetido ao Oração: martírio mais horrendo. Ó Deus, que envia ao mundo homens e Foi atado um nó ao redor de seu pescoço e mulheres para nos lembrar que o seu amor Floriano foi lançado no rio, do alto de uma está acima de todas as coisas, dai-nos, pela ponte. Seu corpo foi levado pelas águas até intercessão de São Floriano, buscar sempre as margens e aí foi recolhido por uma se- a união convosco e com todas as pessoas nhora que o enterrou em um lugar retirado. de boa vontade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém! Fonte: Site Catequisar
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Notícias da
Atualidade
Crise derruba chefe do Corpo de Bombeiros de São Paulo Governador Geraldo Alckmin afasta Marco Aurélio Alves Pinto, apontado como principal articulador para separar os Bombeiros da Polícia Militar 10 | BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA
Marco Aurélio Alves Pinto: destituído do cargo após manobras na Assembleia (Foto: Divulgação)
Constituição do Estado (PEC) para separar os bombeiros da PM, o que já ocorre na maioria dos Estados. A PEC foi apresentada no dia 5 pelo deputado estadual coronel Paulo Telhada (PSDB).
Para encerrar uma crise que ameaçava a Polícia Militar, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afastou o comandante do Corpo de Bombeiros (CB), o coronel Marco Aurélio Alves Pinto, do cargo. Aurélio era apontado na corporação como o principal articulador na Assembleia Legislativa de uma Proposta de Emenda à
Aurélio teve a remoção publicada no Diário Oficial do Estado, no sábado. Suas supostas manobras na Assembleia haviam colocado contra ele o comandante da corporação, Ricardo Gambaroni, e o principal assessor do secretário da Segurança, Alexandre de Moraes, para a PM, o coronel da reserva Roberto Alegretti. Como Aurélio foi secretário-chefe da Casa Militar de Alckmin de 2013 a 2014, ele havia obtido o apoio de deputados à PEC. Segundo um
coronel ouvido pelo Estado, a crise política que se abriu na PM ameaçava atingir a gestão de Moraes. Em São Paulo, a Constituição do Estado subordina o CB à PM, mas determina a criação de um quadro de oficiais exclusivo para o corpo, o que nunca foi feito. Aurélio foi transferido para o Comando de Policiamento de Área-3, responsável pelo patrulhamento da zona norte de São Paulo, um cargo de terceiro escalão. Para seu lugar, Alckmin designou o coronel Rogério Bernardes Duarte. Procurados, tanto a PM quanto a Segurança Pública não se manifestaram. Fonte: Site Jornal O Estado de S. Paulo
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Recém-empossado como comandante do CBPMESP (Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de SP), o coronel Rogério Bernardes Duarte tem metas ousadas, que visam ao aperfeiçoamento do serviço. Parte delas tem base no novo Código Estadual de Proteção Contra Incêndio e Emergências (Lei Complementar 1.257/2015), publicado em janeiro e que aguarda regulamentação. Duarte também prevê expansão da cobertura dos bombeiros no estado, por meio da criação de um quadro próprio de bombeiros, a fim de que possam ter formação e carreira dedicadas ao serviço; valorização e complementação do efetivo; e colaboração de bombeiros civis e voluntários. Na entrevista abaixo, o comandante fala também sobre a realidade do atendimento a emergências em SP, passando pelo recente incêndio no Parque de Tanques no bairro Alemoa, em abril, e comenta questões polêmicas, a exemplo da emancipação do CBPMESP.
Rogério Bernardes Duarte Comandante do CBPMESP apresenta impactos de novas legislações e aposta na valorização do efetivo para melhorar o atendimento à população 12 | BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA
Entrevista QUAIS SUAS EXPECTATIVAS E METAS PARA ESTA GESTÃO? Vamos concentrar esforços em dar continuidade ao que foi estabelecido em nosso planejamento estratégico. Em especial no tocante ao aprimoramento da gestão administrativa e operacional e à expansão do serviço de bombeiros no estado de SP, dentro dos critérios estabelecidos pelo Código Estadual de Proteção Contra Incêndio e Emergências. Queremos consolidar a gestão operacional para a redução de acidentes. Aprimorar nosso sistema Via Fácil Bombeiro, que é utilizado pelas pessoas interessadas em regularizar suas edificações junto ao CB. Pretendemos, em nova fase deste sistema, possibilitar uploads das plantas de projetos de Segurança Contra Incêndio, o que vai otimizar ainda mais o serviço. Outra meta é a reestruturação do nosso efetivo. Hoje, há um grande número de claros (vagas em aberto). Também nos atentaremos para estender o bônus de policiais militares aos bombeiros. Hoje, o Governo premia o policiamento em função do alcance de algumas metas, e o estado de SP tem orgulho de ver reduzidos os principais índices de criminalidade. Queremos que o bombeiro seja contemplado com este bônus, pois pode servir de estímulo e motivação. Outra questão que iremos buscar é a modernização operacional das comunicações na área metropolitana. Queremos aprimorar este sistema com a instalação de rádios digitais, o que irá permitir uma melhor comunicação entre nossas viaturas e o centro de operações do CB, auxiliando no atendimento às ocorrências. Buscamos ainda a criação de um quadro de bombeiros e o fortalecimento de parcerias com outros órgãos e entidades que atuam na área de segurança contra incêndios e emergências.
EM ABRIL, O CBPMESP ATUOU NO COMBATE ÀS CHAMAS EM ALEMOA, SANTOS, CONSIDERADO O MAIOR INCÊNDIO DO GÊNERO NO BRASIL. COMO O SENHOR AVALIA ESTE ATENDIMENTO, E QUE LIÇÕES TROUXE PARA A CORPORAÇÃO E SOCIEDADE? Passamos nove dias em intenso combate ao incêndio. Colocamos em prática o SICOE (Sistema de Comando de Operações e Emergências), que é uma filosofia de trabalho para a coordenação de emergências. Entendo que o grande ensinamento foi exatamente a importância da integração, de se ter um diálogo muito próximo com outros órgãos. Até porque o bombeiro, em uma grande emergência, é apenas um dos atores. Dependemos de um apoio da Defesa Civil, que foi um grande parceiro no local, da Prefeitura, da própria empresa onde ocorreu o sinistro, que se empenhou em buscar recursos e outros meios para que pudéssemos dar conta do incêndio. Acho que esta foi a grande lição. Verificamos também a necessidade de um aprimoramento em termos de equipamento mais específico para este tipo de combate, porque a nossa cultura é mais voltada ao combate a incêndio urbano. É comum combatermos incêndios em favelas, em edificações residenciais, comerciais, até mesmo industriais, mas em uma refinaria não é algo que está em nossa rotina. Porém, temos que estar preparados. Fonte: Site Revista Emergência Entrevista à reporter: Priscilla Nery
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Operação
Quando a vontade
Seria apenas mais uma tarde de plantão na sede do Pelotão de Busca e Salvamento (PBS), em Belo Horizonte, mas quando o telefone tocou no último dia 5, os militares não imaginavam que seriam protagonistas de uma das ocorrências mais complexas já vivenciadas pela Unidade. O rompimento de uma barragem, em Mariana, na região Central, testa limites, mede resistências, aperfeiçoa técnicas e mostra que a qualificação de nossos homens está mesmo a toda prova. Assim que receberam o pedido de apoio vindo do 1º Batalhão, unidade responsável pela região atingida, foi acionado o Plano de Chamada e, em menos de 20 minutos, mais de 20 bombeiros do PBS, inclusive os que estavam de folga, se reuniram na sede do Pelotão prontos para o que seria uma das ocorrências que vai marcar a história da Unidade que é um dos braços operacionais do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres (BEMAD), criado em 2013. Ali começava uma verdadeira operação de guerra por terra e pelo ar. Embarcados em dois
helicópteros, Pégasus, da PMMG e Carcará, da Polícia Civil, os militares foram levados até a sede da mineradora Samarco, a 27 Km de Mariana enquanto viaturas seguiam por terra levando materiais e equipamentos. Pelo rádio, eles já sabiam a dimensão da tragédia e que a onda de lama havia destruído toda uma cidade. De acordo com o comandante do PBS, Tenente Farah, dentro da aeronave o sentimento era de muita apreensão. “Quando sobrevoamos o distrito de Bento Rodrigues parecia um filme do fim do mundo. Pedi para que a aeronave não pousasse na cidade que já estava destruída e sim que acompanhasse o “tsunami” de lama que descia o rio. Era algo cinematográfico, onde a onda passava, arrancava eualiptos inteiros, levantava uma névoa de poeira
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e destruía tudo que via pela frente com uma rapidez impressionante. levava vários carros e casas inteiras”, conta. Diante do cenário de terror, uma esperança. Ao sobrevoarem o distrito de Paracatu de Baixo, a 60 Km de Bento Rodrigues, a equipe percebeu que em breve, a lama chegaria até o local. Eram poucos minutos para salvar muitas vidas, uma operação arriscada, inerente a quem presta o juramento de estar sempre
Mariana
supera as possibilidades pronto a ajudar. Um desafio para quem se especializou em desmoronamentos e soterramentos. Para a população,a ajuda que chegou no momento certo. A aeronave pousou em um descampado e, lá em baixo, os pedidos de ajuda da população que se aglomerava às margens do rio confiando que o socorro estava perto. Ajuda Todos os moradores foram levados para o ponto mais alto da cidade, ironicamente, um cemitério. Enquanto isso, o perigo se aproximava a uma velocidade impressionante. “Foi uma cena terrível, quando gritamos que a barragem havia rompido o sorriso no rosto das crianças deu lugar ao choro e ao desespero. Saímos apitando, invadindo as casas e retirando as pessoas. Carregávamos criança e idosos até pontos mais altos, colocamos mais de oito pessoas em um só carro. Confesso que pela primeira vez em 11 anos como bombeiro senti um nó na garganta achando que não daria tempo de
sairmos de lá. Pensei muito em Deus e pedi que Ele nos iluminasse e que conseguíssemos retirar o maior número de pessoas possível daquele lugar para evitar uma tragédia maior”, conta o Tenente Farah. Em pouco tempo, a nuvem de poeira começou a ser visualizada. Rapidamente, todos os militares embarcaram novamente para tentar avisar alguma outra cidade
ou chamar ajuda para outra que poderia ser atingida. Mas tiveram que voltar com a aeronave, devido ao pôr do sol que não permitiria o voo. Decidiram, então, ir para Bento Rodrigues para ajudar a procurar os desaparecidos. A recompensa veio no dia seguinte. Mais de 200 pessoas salvas graças à ação de bombeiros, apoiados pelos pilotos da PMMG. Um sentimento difícil de descrever, conta o Sargento Faria. “A cidade acabou e graças a Deus nenhum desaparecido ou ferido. Não há reconhecimento melhor que esse”, comemora. Para o Tenente Farah, é impossível descrever o sentimento pela atuação bem sucedida. “Não tivemos tempo para comemorar. Antes de descer da aeronave pedi ajuda a Deus. Depois, só tivemos tempo de agradecer por Ele nos tornar instrumento da Sua vontade e por nos fazer honrar nosso lema: ‘A vontade acima da possibilidade’, finaliza.
Participaram desse Salvamento: Major PM Alex Chinelato
Cap PM Marcelo Ribeiro Vilas Boa Bombeiro Militar Tenente Leonard Farah Bombeiro Militar Sargento Wesley Faria Bombeiro Militar Sargento William Tristão BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA | 15 Bombeiro Militar Cabo Henrique Santos Perpétuo
Tudo começou lá no Céu! Como jesuíta, eu sempre quis levar a salvação de Jesus Cristo o mais longe que pudesse. Por isso, saí dos Estados Unidos e vim para o Brasil, com meu coração cheio do desejo de anunciar o Evangelho, como fez o Pe. José de Anchieta e os primeiros jesuítas que aqui chegaram. Em 1979, eu viajava pregando retiros, levando a Renovação Carismática Católica (RCC) por todos os cantos do Brasil. Eu me alegrava muito ao ver a ação do Espírito Santo na vida de milhares de pessoas nos lugares mais distantes deste imenso país. Por outro lado, via que tudo o que eu conseguia fazer ainda era muito pouco em vista do grande trabalho de evangelização que tinha que ser feito. Foi então, que, lá no céu, literalmente, a 10 mil metros de altura, dentro de um avião, em oração, voltando de um retiro, senti no meu coração uma inspiração de Deus:
“Se Jesus viesse nos dias de hoje, Ele certamente usaria a televisão para proclamar a sua Mensagem de Salvação!”
Associação do Senhor Jesus & Rede Século 21 R. João Previtale, 1834 - Jardim Alto da Colina 16 | BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA CEP 13272-315 - Valinhos/SP - Caixa Postal 1000 - 13012-970 - Campinas/SP Fone: (0xx19) 3849-9200 - Fax: (0xx19) 3871-0164 Sites: www.asj.org.br ou www.rs21.com.br
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BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA | 17 Fale conosco: atendimento.ead@rs21.com.br
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Dicas dos
Bomberios
EVITE ACIDENTES FESTAS DE FIM DE Dicas para evitar acidentes nas festas de fim de ano Bombeiros dão dicas para evitar problemas elétricos e cuidados com fogos de artifícios
O
Corpo de Bombeiro alerta sobre o cuidado que as pessoas devem ter com as instalações natalinas e fogos de artifício. Algumas dicas podem evitar choques ou até mesmo incêndios provocados por descuidos ou instalações mal feitas e ainda queimadu-
ras em crianças e adultos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o cuidado deve começar na hora de comprar a iluminação natalina. Nas embalagens dever haver informações de potência, voltagem e modo de uso. É preciso verificar o selo de qualidade, que
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deve estar visível na embalagem com instruções escritas e certificar se o produto tem o selo do Inmetro. É importante também verificar se na fiação do pisca -pisca há emendas, fios soltos ou lâmpadas queimadas nas conexões. Ao fazer a ligação
NAS ANO do pisca-pisca ou no interruptor não pode haver grande quantidade de eletrodomésticos plugados simultaneamente no T (conhecido também como benjamim), porque pode correr o risco de curto circuito e até de incêndios. Ao comprar uma árvore artificial, procure a etiqueta “resistente ao fogo”. Nunca utilize luzes elétricas numa árvore decorativa feita em metal, porque ela poderá ficar carregada com eletricidade por causa de luzes com defeito, o que pode levar a uma eletrocussão, que é a exposição do corpo a uma dose letal
de energia elétrica. Antes de usar luzes decorativas é importante verificar se todas as lâmpadas funcionam e se não há fios expostos ou ligações com defeitos. A sugestão dos bombeiros é optar pelas luzes LED, que são mais econômicas e adequadas ao meio ambiente e não colocar as lâmpadas muito próximas de ornamentos delicados, principalmente aqueles confeccionados à base de papel. A orientação também é para apagar todas as lâmpadas ao dormir ou quando não tiver ninguém em casa. As lâmpadas podem gerar um curto-circuito e provocar um incêndio. Evite colocar as árvores próximas de materiais de fácil combustão. Use materiais resistentes ao fogo para decorar uma árvore de Natal. A árvore não deve bloquear a janela ou porta que permita a livre circulação das pessoas. Se a árvore for natural corte um pouco do tronco para expor a madeira para permitir melhor absorção de água e ajudará a evitar que ela seque e se converta num perigo de incêndio.
manipularem inadequadamente os fogos. Os riscos não são apenas de queimaduras. Podem ocorrer laceração e mutilação dos dedos, mãos e rosto. Conforme o Corpo de Bombeiros, nos locais de grande movimentação, os cuidados com os fogos de artifício devem ser redobrados.
Dicas para evitar acidentes com fogos de artifícios: - Deixe os fogos de artifício para os profissionais. Não use fogos para consumidores, você não está preparado pra isso. - A maneira mais segura de aproveitar os fogos é assistir a uma queima pública, conduzida por profissionais treinados. - Pessoas leigas e, principalmente, as crianças nunca devem tocar ou recolher, depois de qualquer apresentação os fogos que restarem. Estes ainda podem estar ativos.
Fogos de Artifícios: Soltar fogos de artifícios já é tradição no Brasil, principalmente no dia 31 de dezembro, véspera de Ano Novo. Com isso, aumenta o número de pessoas queimadas por BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA | 19
Férias
Como evitar acidentes com crianças nas férias de verão Anualmente, aproximadamente, seis mil crianças morrem e 140 mil são hospitalizadas, vítimas de acidentes que poderiam ser facilmente evitados por cuidados básicos por parte dos adultos. E no verão, com as férias escolares, o índice de acidentes é elevadíssimo. Diversos são os fatores que influenciam para o aumento do índice de acidentes com crianças neste período, tais como: número elevado de viagens no trânsito; mais tempo ocioso
• Nunca soltar pipa perto de antenas, postes e fios elétricos, porque podem se machucar seriamente; • Preferir locais abertos como parques ou campos; • Nunca empinar pipas em lugares altos, como telhados ou lajes. De tanto olhar para cima, a criança pode tropeçar e cair; • Brincar de soltar pipa em dias de chuva, principalmente se
• As crianças devem brincar em locais seguros. Escadas, sacadas e lajes não são lugares para brincar; • Use portões de segurança no topo e no pé das escadas. Caso sua escada seja aberta, instale redes ao longo dela; • Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos; • Crianças com menos de
em casa; mais tempo para brincar no quintal, no mar, em lagos e rios, atividades com bicicletas, patins, skate, patinetes, pipas e outros. Vitimando crianças com queimaduras por exposição ao sol ou por contato com materiais incandescentes, quedas, intoxicação, envenenamento, lesões por acidentes de trânsito, desidratação, insolação, afogamentos, asfixia, eletrocutadas, crianças esquecidas em carros e outros.
Pipas
houver relâmpago, é muito perigoso. Só faça isso quando o tempo estiver bom; • Jamais utilize linha metálica, como fio de cobre de bobinas ou cerol (mistura de cola com caco de vidro); • Também não faça pipas com papel laminado porque o risco de choque elétrico é grande; • Tente soltar pipa sem ra-
Pipas
6 anos não devem dormir em beliches. Se não tiver escolha, coloque grades nas lateriais; • Mantenha camas, armários e outros móveis longe das janelas. Além disso, verifique os móveis e se o tanque da lavanderia estão estáveis e fixos; • Ao andar de bicicleta, skate ou patins, o capacete é o equipamento fundamental. Ele pode reduzir o risco de lesões na
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biola, como as arraias. Na maioria dos casos, a pipa prende no fio por causa da rabiola; • Se a pipa enroscar em fios, não tente tirá-la. É melhor fazer outra. Nunca use canos, vergalhões ou bambus; • Tenha atenção especial com os motociclistas e ciclistas. Fique atento para que a linha não entre na frente deles.
cabeça em até 85%; • Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes; • Crianças devem ser sempre observadas quando estiverem brincando nos parquinhos. Verifique se os brinquedos estão em boas condições e se são adequadas à idade da criança; • Não use andadores. Eles podem causar sérias quedas;
Quedas • As crianças devem brincar em locais seguros. Escadas, sacadas e lajes não são lugares para brincar; • Use portões de segurança no topo e no pé das escadas. Caso sua escada seja aberta, instale redes ao longo dela; • Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos; • Crianças com menos de 6 anos não devem dormir em beliches. Se não tiver escolha, colo-
que grades nas laterais; • Mantenha camas, armários e outros móveis longe das janelas. Além disso, verifique os móveis e se o tanque da lavanderia estão estáveis e fixos; • Ao andar de bicicleta, skate ou patins, o capacete é o equipamento fundamental. Ele pode reduzir o risco de lesões na cabeça em até 85%; • Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes;
• Crianças devem ser sempre observadas quando estiverem brincando nos parquinhos. Verifique se os brinquedos estão em boas condições e se são adequadas à idade da criança; • Não use andadores. Eles podem causar sérias quedas; • Mantenha uma mão segurando o bebê durante a troca de fraldas. Nunca deixe um bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis, mesmo que seja por pouco tempo.
Que Bicicleta, skate e patins • Compre um capacete que atenda aos padrões de qualidade; • O tamanho é essencial. O capacete deve ser confortável e aconchegante, nunca apertado. Também não pode ficar solto, balançando de um lado para o outro; • Tenha certeza de que a criança está usando o capacete corretamente centrado na parte de cima da cabeça e as tiras ajustadas e afiveladas sob o queixo; • Se o seu filho está relutante para usar o produto, deixe que ele escolha o próprio capacete com a cor e o estilo que achar
melhor. Dessa forma, ele não vai tirar o capacete quando você não estiver por perto; • Converse com outros pais para que eles convençam os filhos a usar o capacete também. As crianças usam mais o capacete quando estão com outras que também fazem uso dele; • As crianças devem brincar em locais seguros, fora do fluxo de carros e longe de piscinas e sacadas; • Vigilância é essencial até que as crianças desenvolvam as habilidades necessárias para o trânsito. • Andar com o trânsito,
não contra ele; • Usar sinais de mão apropriados; • Respeitar os sinais de trânsito. Pare em todos os sinais vermelhos; • Parar e olhar para os dois lados antes de atravessar a rua; • Não andar quando estiver escuro. Se andar a noite deve-se usar roupas claras ou, caso possível, reflexivas; • Prestar manutenção na bicicleta constantemente; • Os pés da criança devem alcançar o chão enquanto ela estiver sentada no assento da bicicleta.
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UTILIDADE
Dica dos Bombeiros
Fogo ou Incêndio
O fogo é conhecido desde a pré-história, mas o mesmo que traz benefícios pode ser perigoso
O
fogo é conhecido desde a pré-história e desde aquele tempo tem trazido inúmeros benefícios ao homem, ele nos aquece e serve para preparar alimentos, mas o fogo quando foge ao controle do homem recebe o nome de Incêndio, e causa inúmeros danos para as pessoas, o incêndio exige pessoal e material especializado para extingui-los, por isso simultaneamente com as primeiras medidas de combate e salvamento chame os bombeiros com rapidez, ensine as crianças como salvarem-se no caso de incêndio em sua residência. TETRAEDRO DO FOGO - O Calor: é o elemento que serve para dar início a um incêndio, mantém e aumenta a propagação. - O oxigênio: é necessário para a combustão e esta presente no ar que nos envolve. - O combustível: é o elemento que serve de propagação do fogo, pode ser sólido, líquido ou gasoso. - Reação em Cadeia: A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO - Abafamento: o abafamento ocorre com a retirada do oxigênio, é o mais difícil, a não ser em pequenos incêndios. - Resfriamento: o resfriamento é o método de extinção mais usado,
consiste em retirar o calor do material incendiado. - Interrupção da Reação Química em Cadeia: é caracterizada pela ação do pó químico seco que interrompe a reação da combustão.
TRANSMISSÃO DO CALOR São três as transmissões do calor: 1ª) Condução: pelo contato direto de molécula a molécula. Por exemplo: uma barra de ferro levada ao fogo. 2ª) Convecção: é a transmissão do calor por ondas caloríficas. 3ª) Irradiação: é a transmissão do calor por raios caloríficos. vel, formando um ciclo constante.
sem a intervenção do homem. Exemplo: Vulcões, terremotos, raios, etc. 2ª) Causas Acidentais: São inúmeras. Exemplo: eletricidade, chama exposta, etc. 3ª) Causas Criminosas: são os incêndios propositais ou criminosos, são inúmeros e variáveis. Exemplo: pode ser por inveja, vingança, para receber seguros, loucura, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS CAUSAS DE INCÊNDIO São três as classificações das causas de incêndio: 1ª) Causas Naturais: são aquelas que provocam incêndios
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CAUSAS MAIS COMUNS DE INCÊNDIOS - Sobrecarga nas instalações elétricas; - Vazamento de gás; - Improvisações nas instalações elétricas;
- Crianças brincando com fogo; - Fósforos e pontas de cigarros atirados a esmo; - Falta de conservação dos motores elétricos; - Estopas ou trapos envolvidos em óleo ou graxa abandonados em local inadequado. CLASSES DE INCÊNDIO Classe A: fogo em combustíveis comuns que deixam resíduos, o resfriamento é o melhor método de extinção. Exemplo: Fogo em papel, madeira, tecidos, etc. Classe B: fogo em líquidos inflamáveis, o abafamento é o melhor método de extinção. Exemplo: Fogo em gasolina, óleo e querosene, etc. Classe C: fogo em equipamentos elétricos energizados, agente extintor ideal é o pó químico e o gás carbônico. Exemplo: Fogo em motores transformadores, geradores, etc. Classe D: fogo em metais combustíveis, agente extintor ideal é o pó químico especial. Exemplo: Fogo em zinco, alumínio, magnésio, etc. EXTINTORES São aparelhos portáteis ou carroçáveis que servem para extinguir princípios de incêndio. Os extintores devem estar em local bem visível e de fácil acesso. O treinamento sobre o emprego correto do extintor é parte eficaz contra incêndio. Os extintores não são automáticos ou auto ativados, se o incêndio começa eles continuam pendurados, inertes no lugar e nada acontece, pois são as mãos humanas que, precisam levá-los ao lugar necessário, apontá-los corretamente,
ativá-los de modo a extinguir as chamas. Extintor de Água Pressurizada: Combate princípios de incêndios de classe ª extingue o fogo por resfriamento, não dever ser usado em aparelhos elétricos energizados. Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança e apontar o mangotinho para a base do fogo apertando o gatilho. Extintor de Gás Carbônico: pode ser usado em incêndios de classe A, B e C, é mais indicado para equipamentos elétricos energizados. Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, retirar o pino de segurança, apontar o difusor para a base da chama e apertar o gatilho, movimentar o difusor de um lado para o outro. Extintor de Pó Químico Seco: 1º) Pó Químico Pressurizado: pode haver perda de carga devido a petrificação do pó. 2º) Pó Químico Especial: usado para incêndios em classe D. Os extintores de pó químico seco podem ser usados em todas as classes de incêndios, não devem ser usados em centrais telefônicas ou computadores porque deixam resíduos. Não tem boa atuação nos incêndios da classe A e é preciso completar a extinção jogando água. Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança, apontar o difusor para a base do mesmo e apertar o gatilho, fazer movimentos de um lado para o outro.
FOGO EM AUTOMÓVEL O extintor deve estar em local de fácil localização, retire o extintor e o transporte até o local, dirija o jato a base do fogo, após desligue a bateria do veículo. O QUE FAZER EM UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO? - Preservar a sua integridade física e de outras pessoas; - Realizar o primeiro combate ao fogo com os meios disponíveis. Ex: pano molhado, balde de água, mangueiras de jardim ou extintores e posteriormente chame o corpo de bombeiros pelo telefone 193, que pode ser discado de qualquer telefone público sem ficha ou cartão; - Ao sentir cheiro de gás ventile ao máximo o ambiente, não provoque qualquer tipo de chama ou fagulha, nem mesmo ligue ou desligue o interruptor de luz. Reflexão: “Você não precisa se preocupar excessivamente com os incêndios, mas nunca pense que ele somente ocorre com os outros “. “Lembre-se que a responsabilidade de evitar incêndios não cabe somente aos bombeiros, mas sim a todo o cidadão ciente de seus deveres.”
CONTE COM A GENTE!
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UTILIDADE
Dica para os Bombeiros
Cordas e Nós As cordas são utilizadas nas operações de salvamentos quase que padrão pelos Corpos de Bombeiros. Cabo é um conjunto de elementos torcidos ou trançados entre si formado por, fibras e cordões. Espécie de fibras das cordas a) As fibras de origem vegetal tem larga aplicação. As mais utilizadas são: sisal, cânhamo, algodão e manilha ( juta) b) AS fibras de origem sintética (nylon e poliéster) tem grande emprego e duração Características das cordas a) Bitola é o diâmetro do cabo expresso em polegadas
Meia Volta - Usado como base ou parte do outros nós ou mesmo para que o cabo não escorregue das mãos
b) Peso é o número de quilos por metro de cabo c) Resistencia é a máxima tensão que o cabo pode suportar, conhecida como carga de ruptura. Por medida de segurança não se deve submeter um cabo a uma tensão superior a 1/5 da sua carga de ruptura. A utilização adequada dos cabos tem por objetivo prolongar o tempo de duração do material Regras de utilização a) Evitar friccionar o cabo sobre arestas vivas
Volta do Fiador - ( oito simples ) Utilizado como substituto do meia volta, este porém danifica menos o cabo.
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b) Evitar o contato do cabo com areia ou terra c) Evitar pisar no cabo d) Evitar arrastar o cabo sobre qualquer superfície áspera e) Utilizar o nó adequado para o trabalho que for realizar Nós e Laçadas Nó é um entrelaçamento das partes de um ou mais cabos formando uma massa uniforme Laçada é a forma pela qual se prende temporariamente um cabo num ponto de amarração, podendo ser desfeita facilmente
Nó de Frade - Usado para melhorar a empunhadura quando o cabo for fino, liso ou mesmo se estiver molhado
Cote- Utilizado como arremate final de um nó.
areiaquecanta.com.br
Tem coisas que só aqui tem.
Alguns tipos de nós Nó direito- Utilizado para emendar cordas de bitolas(diâmetros) iguais.
Nó de Escota- Utilizado para unir cordas de bitolas diferentes. Pode ser dobrado também
Nó torto - Utilizado para emendar cordas de bítolas diferentes.
Nó de Ramo - Sequências de meias voltas intercaladas utilizadas para auxiliar a subida em um cabo. Pode ser feito com a volta do fiador.
Nó de pescador - Muito eficiente dispersa bem as forças, recorre quando esta sem tração.
Calabrote - Nó muito eficiente e muito harmonico, nó que dispersa bem as forças e retirando a tração podemos desfaze-lo com dificuldade.
O nó direito tem algumas variedades, podendo ser nó direito cego esquerdo.
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Fatos da
História Data: sexta-feira, dia 1º de fevereiro de 1974 Hora de início: aproximadamente 08:50 horas Vítimas: 179 mortes e 300 feridos Número de ocupantes: estavam no local, por volta de 756 pessoas
Origem: aparelho de ar condicionado no 12º andar; exames posteriores demonstraram que havia uma ligação de outro pavimento, sem controle daquele em que estava Número de andares: vinte e cinco Ocupação: subsolo e térreo destinados à guarda de registros de documentos dos escritórios; do 1º andar ao 10º para estacionamento aberto e do 11º ao 25º, ocupados por escritórios.
Tipo de construção: estrutura de concreto armado com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos cerâmicos na parte externa. As aberturas para janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio. O telhado era de telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira. Nos escritórios, a compartimentação interna era feita por divisórias de madeira e o forro era constituído por placas de fibra combustível fixadas em ripas de madeira e a laje-piso era forrada por carpete.
Edifício
JOELMA
A História da tragédia
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HISTÓRIA
A Hitória da Tragédia do Edifício Joelma
Desenrolar dos fatos: às 08:50 da manhã, um funcionário ouviu um ruído de vidro rompendo, proveniente de um dos escritórios do 12º andar. Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando. Foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia; mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede. As cortinas se incendiaram e o incêndio começou a se propagar pelas placas combustíveis do forro. Correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça. Subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor. A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio. Foram feitas várias corridas de elevadores até que a atmosfera permitisse, salvando muitas pessoas; porém uma ascensorista na tentativa de salvar mais vidas, após as condições ficarem muito ruins, morreu no 20º andar.
Operações de Salvamento e Combate: O Corpo de Bombeiros recebeu o primeiro chamado às 09:03 horas. Dois quartéis mais próximos enviaram viaturas às 09:05 horas que devido às condições de tráfego, chegaram às 09:10 horas. O incêndio se propagava rapidamente pela fachada para os andares superiores. As pessoas do prédio haviam corrido para as laterais de banheiros e para a parte mais alta do edifício. Devido a grande dimensão do incêndio, em pouco tempo estavam no local 12 auto-bombas, 3 auto-escadas, 2 plataformas elevatórias e uma quantidade muito grande de veículos de salvamento que iniciaram um grande trabalho de retirada das vítimas e combate ao fogo.
Término: ocorreu a extinção por volta de 10:30 horas Final do resgate: às 13:30 horas, todos os sobreviventes já haviam sido resgatados. Danos ao prédio: todo material combustível do 12º ao 25º foi consumido pelo fogo. O 11º andar não foi danificado. Foram pequenos os danos aos pilares e vigas; o esfoliamento mais severo de laje de piso foi no 11º andar. Engenheiros es-
truturais declararam não ter havido dano estrutural. Nenhum dano ocorreu às máquinas do topo do fosso de elevadores. Observações quanto ao salvamento: Muitas pessoas foram retiradas daquelas áreas de banheiros com auxílio das escadas mecânicas. As atitudes das vítimas foram variadas, muitos subiram ao telhado, outras ficaram nos andares se molhando com água das mangueiras, infelizmente 40 morreram ao pularem do alto do edifício para escapar do calor. No telhado grande parte se salvou ao abrigar-se sob as telhas de cimento amianto, os que não fizeram isso morreram sob os efeitos do intenso calor e fumaça. Apesar de não recomendado, a maioria dos 422 que se salvaram, escaparam pelos elevadores que conseguiram fazer descidas expressas pela habilidade dos ascensoristas e graças à demora do sistema elétrico dos elevadores ser afetado pelas chamas. Observações quanto ao sistema contra incêndios existente: havia somente uma escada comum (não de segurança, que tem paredes resistentes ao fogo e ventilação para evitar gases tóxicos). Não havia sistema de alarme manual ou automático de forma que fosse rapidamente detectado, dado o alarme e desencadeadas as providências de abandono da população, acionamento de brigada interna, acionamento do Corpo de Bombeiros e outras mais. Não havia qualquer sinalização para abandono e controle de pânico.
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HISTÓRIA
A Hitória da Tragédia do Edifício Joelma
Minutos iniciais
Propagação horizontal e vertical
A faixa vertical de banheiros possibilitou muitos salvamentos
O combate externo tem altura de alcance limitado
O socorro aéreo é difícil devido ao calor e fumaça intensos
Ao final do sinistro, os sobreviventes no topo do edifício
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Edifício
ANDRAUS
Incêndio que parou São Paulo à 43 anos Da sacada de seu apartamento, no Jardim da Luz, o aposentado Miguel Ângelo Biondi, paulistano do Bexiga, de 71 anos, aponta o perfil do Edifício Andraus, perdido no horizonte do emaranhado de construções do centro da cidade. Mal se vê o prédio, mas ele o reconhece pelo desenho inconfundível do terraço, um heliporto desativado, que na noite de 24 de fevereiro de 1972 serviu de base para os helicópteros resgatarem centenas de vítimas do mais impressionante dos grandes incêndios ocorridos em São Paulo. Foi uma tragédia de 7 horas e 35 minutos, que deixou 16 mortos e 345 feridos. As labaredas começaram por volta das 16h15 na sobreloja das Casas Pirani, invadiram em poucos minutos todos os 28 andares e atingiram cinco prédios vizinhos - três no outro lado da Avenida São João e dois na
esquina da Rua Aurora. Traumatizada, a cidade parou. “Entrei meia hora antes na seguradora em que trabalhava para adiantar umas notas promissórias e quase não saí mais”, recordou Biondi na tarde de quarta-feira, depois de abraçar em silêncio, olhos marejados, o coronel Roberto Lemes da Silva, o então tenente-bombeiro que o salvou 32 anos atrás. Com a ajuda de três sargentos e um cabo, o oficial arrastou pelo menos 40 pessoas ao longo de 7 metros de uma escada, improvisada em ponte, entre o teto do Edifício Palladium e o 12.º andar do Andraus. “Como é que vocês tiveram aquela idéia?”, perguntou Biondi, ainda admirado com a criatividade da equipe da 4.ª Companhia de Busca e Salvamento que o livrou do edifício em chamas. Lemes, um especialista em segurança e em combate ao fogo que agora dá aulas,
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aos 57 anos, num curso de pós-graduação para gerentes de cidades na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), não tem resposta para a curiosidade de Biondi. “Sei lá, numa hora dessas a gente faz o melhor que vem à cabeça”, desconversou, emocionado, feliz com o sorriso agradecido do corretor aposentado. “Obrigado pelo que fez pela gente”, repetia sem parar aquele homem que ele acabara de conhecer. Biondi não se lembrava das feições do bombeiro, mas guardou viva na memória a imagem de um vulto escuro que brilhava a seu lado, iluminado pelas luzes piscando na rua, 50 metros abaixo. “Só recordo que era um bombeiro que sabia conversar, falava alto e animava a gente”, disse Biondi. “Era eu”, revelou Lemes - lembrando do recurso que ele e seus homens costumavam usar para encorajar vítimas.
HISTÓRIA
Incêndio no Andraus parou São Paulo à 43 anos
Gratidão Biondi e sua mulher, Dalva, olharam o coronel com extrema gratidão. “O senhor foi um anjo sem asas”, agradeceu o aposentado, conferindo com o homem que salvou sua vida detalhes de uma tragédia que, três décadas depois, ainda não saiu de sua cabeça. “Em nenhum momento pensei que fosse morrer, mas não sabia como ia sair daquele inferno”, revelou, sempre sorrindo, orgulhoso da própria sorte. Biondi tentou escapar pelo terraço, de onde decolavam 12 helicópteros, mas o alçapão de acesso havia sido trancado. Restavam as escadas, prédio abaixo, sob o calor de uma temperatura que, no foco das chamas, atingia 700 graus. “As paredes pareciam uma frigideira, de tão quentes que estavam”, lembra-se o corretor. A maioria dos sobreviventes, entre os quais Paschoal Giuliano, presidente do Palmeiras, saiu por esse caminho. O coronel Lemes calcula que mais de 2 mil pessoas estavam no Andraus quando o fogo começou, entre a primeira e a segunda sobreloja das Casas Pirani, que tinham suas vitrines no térreo. Do heliporto foram tiradas mais de 300 pessoas. Aglomeradas no terraço, enquanto uma multidão gritava da rua pedindo calma, elas impediam a descida dos helicópteros. Até que o capitão Hélio Caldas, comandante do tenente Lemes, saltou de um dos aparelhos e abriu uma clareira para iniciar o
resgate. “Me deitaram no chão de um desses helicópteros e me levaram para a Praça Princesa Isabel e dali para o hospital”, recorda o publicitário Levy dos Santos, funcionário da Siemens, uma das empresas do condomínio. As outras inquilinas eram Petrobras, Shell e várias corretoras de seguros, além da Pirani. Centenas de vítimas espremiam-se pelas escadas, enquanto o socorro não chegava. “Eu não tinha mais esperança de viver e, por isso, recoloquei no dedo uma aliança com o nome de minha mulher, Lethes, para que pudessem identificar meu corpo”, conta Levy, de 75 anos, reconstituindo lembranças do “tempo interminável” que passou no 21.º andar.
Desespero Nem todos tiveram a esperança de Biondi e a calma de Levy. Algumas pessoas lançaram-se do terraço ou das janelas, no desespero de escapar da morte. O vento empurrava as chamas para o lado da Avenida São João, onde o volume de fogo transformou a tragédia do Andraus num dos incêndios visualmente mais espetaculares
da história. “Desse ponto de vista, o Andraus foi mais pavoroso que o Joelma, em que morreram 187 pessoas”, afirma o coronel Lemes. Os números de vítimas são contraditórios, porque os registros somam aos mortos retirados dos prédios a alguns que morreram depois. “Não morri no Andraus porque pedi demissão na Siemens um dia antes”, afirma a baiana Judith Santos Tolentino, 47 anos ascensorista do Edifício Palladium. Ela era copeira da multinacional alemã e havia passado naquela tarde de quinta-feira para acertar as contas, quase na hora do incêndio. “Recebi o dinheiro e, como não haviam dado baixa na carteira, resolvi ir comprar uma passagem na antiga rodoviária para meu irmão, que ia para Ilhéus. Quanto voltei, o prédio estava pegando fogo”. Judith guarda fotos de funcionários da Siemens, entre eles Levy dos Santos, seu padrinho de casamento. Salomão Ferreira Chaves, o zelador do Palladium que na terça-feira levou o coronel Lemes ao terraço do prédio para mostrar onde os bombeiros improvisaram uma ponte para o Andraus, ouve essas histórias com um nó na garganta. Ele tinha 18 anos de idade e acompanhou o incêndio perdido no meio da multidão que se juntou na Praça da República. “Meu sofrimento era ver que não podia fazer nada para socorrer as vítimas”, disse o zelador. Trinta anos depois da catástrofe, os vizinhos e testemunhas da tragédia falam dela com detalhes, descrevendo cenas e repetindo diálogos como se tivessem ocorrido alguns dias atrás. O coronel Lemes também. Ele ainda ouve ressoar a voz de uma moça que, olhando-o nos olhos, repetia sem parar: “Bombeiro, eu quero viver!” Fonte: Site - Bombeiros Emergência
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A Pré-História dos Corpos de
Bombeiros
Para se conhecer a história dos Corpos de Bombeiros mais antigos do Brasil e necessários primeiramente falar um pouco sobre os antecedentes de suas criações. Porém a história de nossos guerreiros sem armas da liberdade começou muitíssimo antes, primeiramente pela história do fogo, e pode ser contada em duas partes: os fatos mitológicos e os fatos comprovavam.
Fato Mitológico Conforme a mitologia grega, o herói e semideus Prometeus, um dos Titãs, irmão de Atlas, roubou o fogo do domínio dos deuses e entregou-o aos homens, sendo por isto punido pelo deus maior Zeus, que o condenou a ser atado a uma rocha, onde ficaria exposto aos ataques diários de um abutre que lhe devoraria eternamente o fígado, único órgão do corpo humano que, como todos sabemos, se regenera continuamente, tendo, em conseqüência disso, tal herói recebido um castigo teoricamente interminável. Como conseqüência para os mortais, conforme a lenda, hoje em dia, ainda por castigo, o fogo escapa ao domínio humano e, transformando-se no monstro dos incêndios, ceifa centenas de vidas e causa prejuízos imensos.
500.000 a.C
850 a.C
564 a.C
O ser humanóide já utilizava o fogo, quando encontrado na natureza, para proteger-se de animais e/ou esquentar e iluminar suas cavernas; ainda não o produzia, mas conhecia seu poder;
Mesopotâmia - Primeira representação pictórica de um combate a incêndio: Alto-relevo em alabastro.
China - Registro escrito do que se pode dizer que foi o primeiro agrupamento de bombeiros civis oficialmente instalado.
Heronis Spiritalia
130.000 a.C Conservação e culto ao fogo;
10.000 a.C Invenção dos primeiros equipamentos de ignição: isqueiro rudimentar (pedra de centelha), produção de fogo e chamas (tipo broca e fricção);
1.700 a.C O imperador Hamurabi, da Babilônia, criou as primeiras regras de convivência comunitária que foram registradas pela história do mundo, o famoso Código de Hamurabi, onde, entre elas, estavam inseridas também as primeiras normas de prevenção contra incêndios. Código este do qual, ate os dias atuais, 282 artigos transformaram-se em jurisprudência.
Original em latim da primeira bomba portátil do mundo, inventada por Ctesibius (250 a.C) e aperfeiçoada por Heron de Alexandria.
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Escravo Bombeiro Romano (3 a.C)
O modelo Romano 3e séc. a.C
70 a.C
Império Romano - Primeiros grupos de escravos bombeiros comunitários, bem como a criação de primeiras guarnições de escravos particulares para combate a incêndios;
Roma - Primeira brigada particular para combate a incêndios (cônsul Crassus).
24 a.C
250 a.C Alexandria - O engenheiro Ctesibius inventa, no Egito, a primeira bomba manual portátil de pistão (com um cilindro, tipo ampola injetora) para combate a incêndios, sendo aperfeiçoada posteriormente (com dois pistões) pelo matemático e mecânico grego Heron (séc. I d.C.). Cópia de sua descrição original, em latim, feita por Vitruvius, matemático e mecânico romano, em seu tratado de arquitetura, mais de 150 anos apos sua invenção (24 a.C.), encontra-se junto a um espécime similar, advinda do Arsenal de Marinha de D. Pedro II, em 1856, que foi a primeira bomba manual de nosso Corpo de Bombeiros, atualmente existente no Centre Cultural e Histórico do Corpo de Bombeiros.
1º séc. a.C Primeiros bombeiros militares recrutados entre legionários aposentados.
Roma - Brigadas de escravos particulares para combate a incêndios (diretor de policia Rufus);
21 a.C Roma - Guarnição de 600 escravos para defender a cidade de Roma (Imperador Augustus).
1 a.C Roma - Orbe - Primeiros legionários bombeiros nas províncias romanas.
6 d.C Roma - Urbe - Primeiro Corpo de Bombeiros Militar do mundo oficialmente constituído, composto de 7 mil legionários bombeiros, divididos em sete coortes, só para defender a cidade de Roma: as Cohortes Vigilum.
Centurião Romano Comandante de Guarnição de Legionários BM (6 a.C)
O modelo Brasileiro 1789
1880
Rio de Janeiro - A bomba manual de dois cilindros e utilizada oficialmente no grande incêndio que destruiu o Recolhimento de Nossa Senhora do Parto, que existia próximo a Praça XV (duas pinturas retratando o fato existem no Museu do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro).
1983
Rio de Janeiro - O Decreto imperial 7.766, de 19 de julho de 1880, militariza definitivamente o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, concedendo graduações militares a seus oficiais com o grau Maximo de tenente-coronel.
Rio de Janeiro - Foi instituída, pela primeira vez no Brasil, a Secretaria de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, ficando o Corpo de Bombeiros sob sua direta subordinação.
1797 Rio de Janeiro - Através do Alvará Régio de 12 de agosto o Arsenal de Marinha passou a ser o órgão publico responsável pela extinção de incêndios na cidade.
1856 Rio de Janeiro - Baseado nos modelos militar francês e civil português, porem ainda com resquícios das influencias inglesa e alemã, surge no Brasil o primeiro serviço publico de combate a incêndios, fundado pelo imperador D. Pedro II, através do decreto imperial n- 1.775 do dia 2 de julho, que começou seus trabalhos utilizando bombas manuais e a vapor francesas, inglesas e brasileiras, respectivamente dos Arsenais de Guerra e Marinha, Repartição de Obras Publicas e Casa de Correção, todos agora reunidos numa só órgão: o Corpo de Bombeiros Provisório da Corte (CBPC).
1860 Rio de Janeiro - E regulamentado definitivamente o Corpo de Bombeiros da Corte (CBC), sob a jurisdição do ministro da Justiça, recebendo graduações militares.
1892 Joinville (SC) - Surge o primeiro Corpo de Bombeiros Voluntário do Brasil.
1908 Rio de Janeiro (DF) - Inaugurado o novo e definitivo Quartel Central do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, obra do coronel do Exercito, engenheiro Francisco Marcelino de Souza Aguiar, ex- Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros da Corte Imperial de Dom Pedro II.
1941 2 de julho de 1941 - Rio de Janeiro (DF) - Na Praça da Republica 35, Centro, RJ, ao lado do QCG, foi inaugurada a Capela Católica do Corpo de Bombeiros, que leva o nome do primeiro padroeiro dos bombeiros do Brasil: São João de Deus.
1977 2 de julho de 1977 - Rio de Janeiro - Criado o primeiro Museu de Bombeiros do Brasil.
1992 Joinville - Criado o primeiro Museu Nacional de Bombeiros. 1997 — Rio de Janeiro - Criado o primeiro Corpo de Bombeiros Voluntários do Rio de Janeiro.
2003 O Museu Histórico do Corpo de Bombeiros foi rebatizado com o nome de Centro Histórico e Cultural do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, estando nele inclusa a Banda Sinfônica da Corporação. Nota: Os fatos narrados neste resumo histórico foram compilados dos arquivos do Corpo de Bombeiros, de algumas publicações brasileiras confiáveis e/ou traduzidos dos seguintes livros estrangeiros da Franca - Esprit de feu, Manuel du Sapeur-pompier e Sauver ou perir; da Alemanha – Manner ohne Waffen; da Suíça - Die Feuerwehren der Welt; da Áustria –Das Grosseoberösterreichische Feuerwehrbuch; da Itália - Pompieri (Vigilli del Fuoco); dos Estados Unidos Discovering Américas’Fire Museums; de Portugal - Do Exercício do Fogo e de diversos outros escritos de origem brasileira ou ultramarina. Fonte: Site da Secretaria de Estado da Defesa Civil Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
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A missão de educar no século XXI
Numa época em que a tecnologia, computadores, smartphones e tablets fazem parte do cotidiano da maioria absoluta das pessoas, a educação vive essa transformação em todos os aspectos com seus benefícios evidentes, mas também com suas interferências preocupantes nas propostas pedagógicas. Há que se tomar muito cuidado! Nossos alunos vivem no mundo da WEB e da digitalização e podem manipular várias informações ao mesmo tempo. A notícia é em tempo real. Pelo celular eles mantém contato com todas as pessoas e pelo GPS vão a qualquer lugar. Realmente, trata-se de um novo jovem , de uma nova criança. Muitas vezes este aluno vive num ambiente solitário com pais muito ocupados, outros vivem sem limite algum, cujos pais atendem todos os seus desejos e não querem que sofram qualquer frustração. Como contribuir na sua formação? O caminho para educar pessoas nos tempos atuais nos mostra, a cada dia, grandes desafios em função dessas rápidas e significativas mudanças dos novos tempos. O primeiro passo é conhecer esse aluno que nos foi confiado e que queremos formar. Não podemos dispensar a eles ensinos que datam de época em que eles não viveram. Não podemos continuar com as mesmas ações que praticávamos antes. Para atingi-lo é urgente que mudemos nosso modo de educar. Os professores devem tomar consciência desses novos rumos e desafios, apropriar-se dessa tecnologia. Não basta aliar tecnologia e educação, é preciso repensar a proposta pedagógica, saber quais estratégias usar e principalmente quais objetivos devem atingir. Cabe à escola encontrar as melhores formas para encorajar seus educadores. As escolas confessionais têm
um grande diferencial, pois além de superar toda esta evolução e se esmerar na excelência acadêmica, elas se preocupam com as necessidades do educando e com a sua formação integral. Elas têm a missão de formá-lo como cidadão e membro útil nesta sociedade em movimento. O educador precisa ter a consciência dessa importante missão de formar pessoas. É com o educador que o aluno materializa seus sonhos e que demonstra suas angústias. O cuidado dos educadores se concretiza nessa interação. Sempre insisto que é este time (os educadores) que faz acontecer. É evidente que uma boa gestão contribui, mas está na mão do docente a proposta planejada. Logo, uma grande preocupação é a formação desse professor. É imprescindível investir na formação daquele que educa. É importante formar aquele que forma. Os educadores das escolas cristãs têm uma forte referência ao viverem sua missão de educar. Não só a de buscar o cultivo intelectual, mas também a de educar nos valores cristãos, gerando um novo tipo de pessoa e favorecendo seu crescimento em todos os aspectos. Um ação educativa pautada em valores acolhe a todos com o compromisso de trabalhar as relações abertas e fraternas em um amor universal e solidário. Devemos ser construtores de um ambiente de proximidade, aberto ao diálogo e na busca da verdade. Procuramos formar nossos educandos com seriedade e despertar neles a consciência da importância do respeito ao outro, da participação democrática, da integração com outras realidades, tornando-os sensíveis às necessidades dos outros. Ressaltamos a importância de levar o aluno a assumir o protagonismo de sua formação, ser o sujeito de sua aprendizagem na aquisição da responsabilidade e a coragem da iniciativa de apresentar e defender suas ideias e buscar seu ideal. Enfim,
formar uma pessoa crítica, mas com critérios. Tudo isso exige que o educador conheça o contexto sócio-cultural em que atua, inserindo-se nessa realidade e sempre disposto à escuta e à atenção a todos. As Campanhas da Fraternidade ecumênicas sempre nos abrem caminhos e nos ajudam na conscientização quanto às questões sociais. Seus lemas e temas podem impulsionar nossos alunos à solidariedade. Os gestos concretos possibilitam a reflexão e a prática da caridade, o doar-se aos outros. Outra questão da qual não podemos nos esquivar é quanto ao cuidado com o planeta, refletindo sobre o uso da água e de diversas fontes de energia, a produção do lixo e seus destinos e tudo que merece esta atenção. Temos de cultivar o conceito da sustentabilidade diante dos desafios e buscar alternativas para o desenvolvimento humano e um ambiente saudável. É importante buscar práticas sustentáveis no ambiente escolar, formando cidadãos críticos e consumidores conscientes. Despertar a preocupação em atender as necessidades da geração atual sem comprometer as necessidades das gerações futuras. Mudanças nos nossos comportamentos e hábitos são urgentes. Educar numa escola cristã é buscar de modo harmônico o desenvolvimento do aluno levando-o a uma visão humana do mundo e da vida, é contribuir para que ele se torne ético, justo, honesto e solidário. É fazer da comunidade educativa um lugar de encontro onde famílias, educandos e educadores vivenciem e mantenham relações abertas. É propiciar um ambiente acolhedor e manifestar uma alegria serena que possa contagiar os que convivem conosco. Educar é, sobretudo, um ato de amor! M.Lúcia Lins Henrique
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HERÓIS DApelo VIDA | 35 1º Lugar no ENEM - Campinas BOMBEIROS (certificado INEP)
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Saúde
Estresse policial Homens da segurança pública estão no limite Quando o policial tira a farda num ato de raiva ou o bombeiro mostra uma motosserra numa briga banal é sinal que algo pode estar errado. E não são casos isolados. Há relatos graves de problemas de saúde na segurança pública, indicando que é preciso reforçar a área e impedir que o pior aconteça para os próprios policiais e à sociedade. A constatação do DC saiu após entrevistas com policiais, psicólogos e episódios recentes em Santa Catarina. De farda ou não, quem trabalha contra o crime afirma que a situação assemelha-se a uma
“bomba-relógio”. Para eles, a condição salarial, a falta de efetivo, as crises internas e o não acompanhamento fixo da saúde dos profissionais agravam o estresse que a própria atividade gera. Resultado: atos de perda total de controle como o do soldado Mário Casprechen, 37 anos, de Joinville, que sofre de transtorno bipolar e mesmo assim atuava no policiamento ostensivo. Descontrolado, Casprechen tirou a farda ao atender uma ocorrência envolvendo adolescentes.
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Em São José, na Grande
Florianópolis, o bombeiro Fernando Eller da Cunha, 39 anos, teve a prisão preventiva decretada após se envolver em duas brigas. Numa delas precisou ser contido por 10 pessoas. Na segunda confusão, mostrou uma motosserra ao motorista de um ônibus. Ele está internado. Histórias de servidores da segurança com sintomas de doenças causadas pelo estresse e de situações contra a ordem são comuns no Estado. Um soldado ouvido pelo DC e que pediu para não ser identificado para evitar punição interna contou que chegou a
Saúde
Estresse Policial
tentar o suicídio há dois anos. — Ninguém entra na profissão doente. É coisa que adquiri vivenciando mortes, vendo corpo decepado, tendo de tirar vida na rua. Quando cheguei ao ponto crítico tentei o suicídio. Antes levaria três superiores junto. Mas minha mulher me salvou — emociona-se o soldado que ficou quatro meses fora das ruas, mas decidiu retornar mesmo sem terminar o tratamento para não perder parte do salário. Outro soldado ouvido pela reportagem está há dois meses em tratamento psiquiátrico e continua trabalhando. Tem insônia, brigou duas vezes no trânsito quando estava de folga e discutia fácil em casa com a família. Agora, sob acompanhamento médico, consegue dormir depois de tomar medicação controlada (tarja preta). Para o PM, que também teme represália e não quer ter o nome revelado, 40% do estresse são por causa da questão financeira. — Senti que não tava legal quando discuti com um superior. Ele me mandou notificar um veículo rebaixado que estava parado. Notifiquei mas não assinei a multa. Ele mandou eu me apresentar
no outro dia que era a minha folga — recordou, apontando o estresse com os superiores como outro motivo que afeta a saúde dos praças.
dice é preocupante, mas ainda considerado baixo, avalia o diretor de saúde e promoção social da PM, coronel Cantalicio de Oliveira.
Os dois afirmam que sabem de colegas que passam por situações semelhantes. Um dos casos recentes, em Florianópolis, é o de um PM que participou da operação no Morro do Horácio na noite de 11 de fevereiro deste ano. Na ação, o jovem Guilherme dos Santos da Silva, 23 anos, foi morto a tiros pelos policiais. Depois do fato, o soldado passou a ter alucinações de que estaria sendo seguido. Numa crise, saiu em alta velocidade e se acidentou de moto. Ele está internado com lesões nos braços.
A PM tem hospital próprio, na Capital, mas ele não é credenciado para atender casos psiquiátricos como o do soldado de Joinville. Cantalicio justifica que a unidade é de pequeno porte. PMS que se acidentam em serviço contam com assistência completa. Fora do trabalho, há desconto apenas para os que contam com o plano estadual de saúde, o qual é opcional.
Afastamentos na PM e na Polícia Civil Na Polícia Militar, 432 PMs são afastados por problemas de saúde por ano. Isso representa 4% da tropa. O ín-
Na Polícia Civil, dos 3.274 policiais civis na ativa, 33 estão afastados por problemas de saúde. São 28 agentes, quatro escrivães e um delegado. Uma situação considerada preocupante é o fato de a Civil ainda não contar com psicólogos em sua estrutura no interior. A psicóloga Clarice da Silva informou que há expectativa de ingresso de 60 novos psicólogos aprovados em concurso até o segundo semestre deste ano. Ela ressalta a criação em junho do ano passado da coordenadoria de saúde ocupacional que tem acompanhado os casos de doenças de trabalho e mortes de policiais.
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Saúde
Estresse Policial
Problema atinge quem trabalha com jovens Os problemas de saúde na segurança pública também atingem servidores do sistema prisional e de adolescentes infratores. Nesses ambientes há tensão da superlotação, tentativas de fuga a todo instante e até de denúncias de violência. — Percebi que algo estava errado comigo quando agredi um interno. Perdi o controle, a noção do perigo, a família ficou desestruturada — desabafa o agente socioeducativo que ficou nove meses afastados por transtorno bipolar. Na rotina com os internos, ele conta que sofria ameaças de morte, que o ambiente de trabalho era insalubre e sofria abalo psicológico ao ver internos dormindo em espaços em que as fezes transbordavam do vaso sanitário. — Tenho vários colegas
com problemas de saúde, bipolaridade e até alcoolismo. Não há ajuda psicológica — reclama o agente, que continua fora do serviço. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de SC (Sintespe) afirma que entre os agentes penitenciários são corriqueiras as reclamações das condições de saúde. — Há casos de depressão e de quem depende do álcool. Muitos não tiram licenças prolongadas porque perderiam horas extras e adicional noturno, e teriam prejuízo salarial — diz o secretário geral do Sintespe, Mário Antônio da Silva. O abalo em crimes sexuais Na atividade policial, a necessidade de apoio psicológico tem sido essencial para quem trabalha com crimes se-
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xuais. Em Santa Catarina há casos de policiais que sofreram abalos ao atuar em operações que envolveram pedofilia. Isso aconteceu em 2009 na investigação da rede de pedofilia descoberta pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Em outra operação, desencadeada pela Polícia Federal, agentes femininas que escutavam grampos telefônicos de suspeitos pediram para trocar de função depois de ouvirem conversas de suspeitos com relações sexuais com crianças e adolescentes. O deputado Nilson Gonçalves propôs ao Estado assistência psicológica aos servidores da segurança no projeto de lei 149. A iniciativa teve apoio do deputado sargento Amauri Soares, mas foi vetada em 2009 pelo então governador Luiz Henrique da Silveira.
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Novidades
UFMG desenvolve sensores para detecção de incêndios Objetivo é identificar focos de chamas precocemente Detectar precocemente a presença de incêndios em áreas de preservação ambiental. É este o objetivo de um equipamento criado pela UFMG em parceria com a Cemig, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e as empresas de tecnologia da informação Enacom, DFP Art e Axxiom. De acordo com o coordenador do projeto, o professor de engenharia eletrônica da UFMG Hani Camille, câmeras foram adaptadas para funcionarem em regiões remotas detectando automaticamente fumaça e fogo. Essas informações são transferidas para um site, onde órgãos públicos e os próprios cidadãos poderão fazer a checagem. Ele explica como o equipamento faz a seleção. — A deteccão funciona em três níveis. A primeira verifica a cor dos elementos que compõem a cena. Depois as características do movimento são consideradas. A nuvem, por exemplo, é da mesma cor que a fumaça, mas é mais estática, enquanto a fumaça tem um movimento muito rápido. O terceiro nível analisado é o de persistência; se determinada cor está presente na região por um tempo longo, não é caracteristica de fogo. Para que as câmeras possam ser instaladas em lugares remotos e ainda assim tenham acesso à internet, elas serão colocadas em torres de transmissão da Cemig. Dessa forma, a fibra ótica que passa por essas estruturas será utilizada pelos sensores de incêndio. Além disso, as câmeras possuem transmissão via rádio, de maneira que mesmo que os fios sejam queimados, a comunicação pela rede continua garantida. Teste real No último domingo (5) os pesquisadores puderam fazer um teste
Câmera detecta fumaça e fogo Divulgação/UFMG
ção da Cemig. Segundo o professor Camille, todos poderão ter acesso ao site que monitora os incêndios no mesmo mês. Os recursos para a criação do equipamento vieram da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Foram investidos R$ 1,2 milhão. Incêndios em Minas Gerais A falta recorde de chuvas em 2014 e de planos para controle de queimadas fez dobrar o número de focos de incêndio em setembro em comparação com 2013 em Minas. A vegetação nas regiões sul, Zona da Mata e central foi a mais prejudicada, de acordo com a observação nos mapas de satélite. Relatório do satélite de monitoramento de queimadas AQUA-UMD, do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), aponta que 3.454 focos de incêndio foram registrados no Estado em setembro de 2014 - quase o dobro dos 1.656 casos de setembro de 2013.
com um incêndio real. Chamas tomaram parte de uma área de preservação ambiental da UFMG próxima ao Estádio Mineirão, onde uma das câmeras pode captar o fogo. O equipamento registrou a imagem acima e enviou a informação para o site. Atualmente duas câmeras estão em funcionamento no parque do BHTec, próximo ao Campus da Universidade. Até dezembro outros três sensores serão instalados subestação Bom Sucesso da Cemig, próximo ao Anel Rodoviário, no bairro Betânia, região oeste de BH. Desenvolvimento dos sensores Pontos azuis e vermelhos mostram local onde há provável O proincêndio - Divulgação/UFMG jeto teve início em 2012 e em dezembro deste ano o Fonte: R7.com equipamento será colocado à disposi* Com colaboração da estagiária Laura Marques
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Novidades
Mapa de Incêndios Interativo
Tecnologia Internacional
Mapa de incêndios interactivo ajuda bombeiros a conhecer realidade no terreno da, permanente e preciosa ajuda aos bombeiros, INEM e populações afetadas.
João Pina Criador Basta um clique para saber quantos fogos existem a lavrar em Portugal continental. Uma ferramenta interativa que dá, em tempo real, todas as informações sobre os incêndios que lavram nas florestas portuguesas, mas não só focos de incêndio ativos ou já extintos, os meios mobilizados para cada um dos focos e, naturalmente, a respetiva localização geográfica são apenas alguns dos dados disponibilizados diretamente sobre o mapa do país pelo site de João Pina, de 27 anos, estudante da Universidade de Aveiro (UA). Um site informativo atualizado automaticamente de dez em dez minutos com recurso aos dados da própria Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O endereço electrónico fogos. tomahock.com pretende dar uma rápi-
A ideia do estudante da Licenciatura em Novas Tecnologias da Comunicação em desenvolver o site, que está já ativo há duas semanas, surgiu depois de perceber, em conversas com amigos bombeiros, que a visualização da informação disponibilizada pelo site da ANPC, no que diz respeito aos fogos que diariamente têm lavrado em Portugal, “é muito complicada”.
Em conversa com o online da RTP, João Pina refere que tem amigos bombeiros que lhe enviam “mails” a agradecer o trabalho e a informação disponível na internet. “Eles queixam-se da forma como a informação relativa aos incêndios é disponibilizada na internet. Dizem estar muito dispersa e não ser de rápida compreensão”, lembra João Pina que, para além de estudante, trabalha como programador no laboratório SAPO Labs/UA,
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mais concretamente no projeto SAPO Campus, uma parceria entra a UA e o SAPO. Para além da visão georreferenciada no mapa disponibilizado pelo fogos.tomahock.com permitir ter uma visão abrangente do panorama de incêndios no país – “a localização no mapa é aproximada à localidade que a ANPC indica” - cada incidente está devidamente categorizado.
“A vantagem nesta visualização é deixarmos de ter páginas inteiras de texto e em formato PDF, para termos a informação disponível geolocalizada e de fácil compreensão”, adianta João Pina. Um serviço criado a titulo privado que é mais do um serviço útil, entrando mesmo na esfera do serviço público.
Fonte: Site rtp.pt Nuno Patrício - RTP
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Campinas Janelas da Cidade de Campinas
Torre do Castelo
Do alto da Torre do Castelo, nós podemos conhecer e compreender Campinas de maneira mais profunda. A partir de suas seis janelas, avista-se a história da cidade, que tem a Sanasa como empresa municipal de saneamento. Criada em 1974, é responsável pelo abastecimento de 98% da população de Campinas com água tratada e 88%
de coleta de esgoto. Dentre seu complexo de reservatórios elevados de água, a Torre do Castelo. Com altura de 27 metros e capacidade para 250 mil litros de água, projetada em 1938 e inaugurada em 1940, se destaca tanto por sua localização como pela arquitetura singular, e já se tornou um símbolo da cidade de Campinas. Esse reservatório, instalado na rotatória do final do prolongamento da Avenida Andrade Neves, quando em construção, visava o abastecimento do futuro loteamento do Jardim Chapadão e adjacências, conforme recomendado no
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plano viário da cidade, concebido pelo engenheiro e urbanista Francisco Prestes Maia. Em 1991, o prédio recebeu novas alterações para a instalação do Museu Histórico da Sanasa. Já em 1998, o edifício e a praça passaram por uma grande restauração para devolver as características do início da década de 40. Do alto da Torre do Castelo temos a oportunidade de conhecer e “mergulhar” na diversidade e aprender com a imensa riqueza cultural e histórica de Campinas. A Sanasa, no ano de 2005, em parceria com o Departamento
Municipal de Turismo, dentro do projeto turístico “Conheça Campinas”, abre as janelas da Torre à população, como um marco de turismo e lazer na cidade.
A Visão Leste/Nordeste As tradições de Campinas A partir da malha central, a cidade se expandiu pelas regiões norte, leste e sul, originando-se, nas últimas décadas do século 19, os primeiros
bairros nos arrabaldes da cidade. Na região leste, formou-se o Cambuí, o Frontão e o Taquaral. Através da “janela” Leste, podemos identificar o Cambuí e o Taquaral; e, aos fundos, os distritos de Sousas e Joaquim Egídio, que também se originaram no século 19 e que ainda se caracterizam pelas tradições, por edificações urbanas e rurais do período cafeeiro e pelas paisagens naturais integradas à Área de Proteção Ambiental (APA) da cidade. Estes bairros se formaram no período cafeeiro impulsionado pelo complexo do café e pela passagem dos trilhos da Companhia Férrea Campineira, em seu interior, várias chácaras, estábulos e unidades de abastecimento necessário à cidade em crescimento. Com o passar das décadas (entre os anos 30 e 60), a região deu lugar ainda a uma nova área de urbanização (entre o Taquaral e o Cambuí) composta pelos Jardins Bela Vista, Flamboyant e Boa Esperança, Chácara da Barra, Parque
Brasília, ou ainda, por bairros orientados pela Rodovia Heitor Penteado (em direção aos Distritos de Sousas e Joaquim Egídio) onde se encontra o Parque Ecológico.
A Visão Norte/Nordeste Uma malha consolidada Para além da “janela” Norte/Nordeste, os prédios nos impedem de ver uma malha urbana consolidada originada do bairro do Taquaral. Na trajetória de formação desta região, a urbanização seguiu os trilhos das Companhias Mogiana e Funilense e fez nascer, no final do século 19, os bairros do Guanabara, Bonfim e Botafogo, ou ainda, o núcleo de Barão Geraldo (hoje distrito) em território mais distante. Com as transformações trazidas pela crise cafeeira, a antiga Fazenda Chapadão deu lugar a novos loteamentos
que, entre as décadas de 30 e 50, originaram os bairros do Chapadão (onde se encontra a “Torre do Castelo”), os Jardins Guanabara, Nossa Senhora Auxiliadora, IV Centenário e Brasil, Vila Nova, Santa Cruz, entre outros. Com a implantação da Unicamp na década de 1960 e da PUC-Campinas (Campus I) nos anos 1980, a região ganhou ainda maior potencial de desenvolvimento, passando a contar os distritos de Barão Geraldo.
A Visão Sudoeste/ Sul O mais intenso crescimento Através da “janela” Sul/Sudeste nós podemos enxergar o “centro velho” de Campinas, área em que nasceu a cidade. É um território tomado por prédios e se constitui na área mais verticalizada da cidade. O marcos mais an-
tigo da malha urbana está nesta região (entre as avenidas Moraes Sales, Andrade Neves e Barão de Itapura e a Rua Coronel Quirino), reunindo em seu interior pistas do centenário pouso “das Campinas Velhas” (nas imediações do Estádio do Guarani) e do “bairro de Santa Cruz” (no largo do mesmo nome) nas margens da “Estrada dos Goiases”; os primeiros arruamentos da Freguesia (1774) e depois da Vila de São Carlos (1797) nas proximidades da Praça Bento Quirino (“marco zero” da Vila); ou ainda, o conjunto de ruas e edificações formado no século 19 entre a Catedral Metropolitana e a atual Estação Cultura (antiga Estação da Paulista e depois FEPASA). O adensamento e a verticalização da malha central se intensificaram na década de 1950 com a procura de terrenos mais valorizados e com melhor infraestrutura urbana. Seguiram-se demolições que descaracterizaram a área. Hoje, a região central ainda concentra as prin-
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cipais atividades de comércio, serviços de alto valor agregado e equipamentos públicos, preservando seu papel de centro econômico, institucional e de serviços de Campinas.
A Visão Oeste/Sudoeste Uma região em formação
as rodovias dos Bandeirantes e Anhangüera. Remanescente de uma região de antigas orlaria pastagem e agricultura, esta porção da cidade já abriga os bairros do Campo Grande e Itajaí, configurando-se rapidamente uma nova região de moradia e serviços na porção oeste do município. A região sudoeste, por sua vez, é a que concentra os maiores índices de ocupação e crescimento urbano, estendendo-se os bairros para além das rodovias Bandeirantes e Santos Dumont.
DISTRITOS DE CAMPINAS
Da “janela” oeste/sudoeste podemos observar uma malha urbana que ainda se encontra em formação, localizada entre Distrito de Barão Geraldo O distrito de Barão Geraldo, localizado a aproximadamente 10 km do centro de Campinas, é conhecido pela grande concentração de empresas de pesquisa e alta tecnologia, além de alguns comércios e serviços, que atendem aos mais de 70 bairros baronenses. A maior parte da população é de classe média, tanto com bairros abertos e condomínios fechados, porém uma parte da população é flutuante devido à concentração de estudantes da UNICAMP, ali localizada. Distrito de Campo Grande O distrito de Campo Grande é uma das áreas mais populosas da cidade, que virou distrito há pouco tempo. Concentra também registros de grandes investimentos governamentais, como a ligação da rodovia SP-101 até a Avenida John Boyd Dunlop. É um distrito afastado do Centro (cerca de 15 km do centro da cidade). No distrito existem famílias de classe média-alta, média e baixa, sende esse um distrito que contempla variedade no sentido de renda da população. Distrito de Ouro Verde O Distrito de Ouro Verde é o distrito de periferia com a maior concentração populacional da cidade, sobretudo por famílias imigrantes, em sua maioria vindas do nordeste do país. 48 | BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA Através de iniciativas governamentais, houve implantações do terminal rodoviário, vários Conjuntos Habitacionais Populares, hospital e postos de saúde, e até um Shopping Center. No distrito também se localiza o Distrito Industrial.
A Visão Noroeste/ Oeste Uma nova cidade em formação o deslizarmos os nossos olhos para a próxima “janela” voltada para a direção oeste de Campinas, podemos avistar na paisagem uma malha urbana que, na verdade, carrega as marcas de uma nova cidade em formação. A região noroeste/ oeste constitui-se no desdobramento de um outro processo de expansão urbana, iniciado na década de 1940 a partir da região sul da cidade. Foi com a instalação de um novo parque produtivo composto por fábricas, agroindústrias e estabelecimentos nas proxi-
midades das grandes rodovias Anhangüera (1948) e Bandeirantes (1979), o que estimulou a formação de um novo polo de desenvolvimento econômico na região oeste de Campinas. Esta área passou a receber inúmeros habitantes que migravam para Campinas atraído por uma maior diversificação produtiva. Os novos bairros, originalmente formados sem auxílio de infraestrutura, conquistaram maior urbanização entre as décadas de 1950 a 1990. A região noroeste propriamente dita foi formada entre as décadas de 1960 a 90, e hoje apresenta os bairros de Nova Aparecida e Padre Anchieta como destaques.
Distrito de Sousas O distrito de Sousas, localizado a 10 km do Centro de Campinas, notabiliza-se por ser cortado pelo Rio Atibaia, e assim como em Joaquim Egídio (3 km à frente), pela presença de muitos condomínios fechados. Diferencia-se, porém, pela presença de alguns estabelecimentos comerciais e de serviços. Climaticamente, possui temperatura menor que Campinas. Os Clubes Campineiro de Regatas e Natação, Tênis Clube de Campinas, Clube semanal de Cultura Artística, Clube Concórdia, Clube Yrapuã, entre outros desfrutam de suas sedes de campo na região. Distrito de Joaquim Egídio O distrito de Joaquim Egídio é o mais rural dos distritos de Campinas e juntamente com alguns bairros da Região Norte, possui fazendas (algumas delas históricas). A região está passando por um grande aumento do número de condomínios fechados. Por estar no meio de uma região de proteção ambiental, o clima é ainda mais frio que em Sousas e do que na cidade de Campinas em geral. Distrito de Nova Aparecida O distrito de Nova Aparecida, localizado junto à Rodovia Anhanguera, tem razoável concentração de serviços, mas se notabiliza pelos numerosos conjuntos habitacionais ali existentes, estando praticamente integrado ao município. A oeste faz conurbação com os municípios de Hortolândia e Sumaré
BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA | 49
Sinônimo de conforto, comodidade, tecnologia e segurança
Porta de entrada e saída para mais de 3,6 milhões de pessoas por ano, Terminal Multimodal Ramos de Azevedo mostra por que é considerado cartão-postal de Campinas Localizada a 96 km da capital pauavaliações de saúde gratuitas para a polista, Campinas é a maior cidade do intepulação; Campanha de Arrecadação de rior do país. Seu comércio diversificado, Brinquedos e Campanha do Agasalho; logística privilegiada, amplas áreas verCampanha “Ouvimos Histórias de Vida”; des, inúmeros espaços de lazer, esporte e o tradicional Cartão Social Socicam, e cultura e vocação para os negócios e um grande sucesso há 14 edições, com o desenvolvimento profissional transforobjetivo de resgatar a tradição de enviar mam (para melhor) a vida de seus mais um cartão natalino. A preocupação com de 1,16 milhão de habitantes. Cinquenta a cidadania também proporciona ações das 500 maiores empresas do mundo culturais no empreendimento. Somentêm filiais em sua região metropolitana, te no âmbito esportivo, o CTRC já proque concentra 19 municípios, onde resiporcionou o encontro do público com dem mais de 2,6 milhões de pessoas. esportistas de renome, inclusive olímpiCom toda essa importância, nada cos, a exemplo da ex-ginasta Daiane dos mais natural que ela tenha o segundo Santos, do ex-tenista Fernando Meligemaior terminal rodoviário do Estado de ni e do campeão de atletismo Claudinei São Paulo: o Terminal Multimodal Ramos Quirino. de Azevedo, que tem a administração Igualmente importante para a sob a responsabilidade da ConcessionáConcessionária, o lado ambiental tamria do Terminal Rodoviário de Campinas bém tem vez nessa agenda. Para isso, (CTRC), formado pelas empresas Socihá coletor de pilhas e baterias usadas, cam e Equipav. coletor de agulhas, além das ações eduInaugurado em 4 de junho de cativas junto aos colaboradores e usuá2008, o empreendimento foi projetado rios. Com o intuito de incentivar o uso para oferecer o máximo de conforto, consciente da água e energia elétrica, tecnologia, comodidade, acessibilidade foram instaladas torneiras eletrônicas e segurança aos mais de 50 mil usuários sensorizadas, descargas com água de que circulam por lá todos os dias. Desde reuso tratada por Estação de Tratamento então, o Terminal Rodoviário é constande Esgoto própria, vasos sanitários com temente avaliado pelos olhos atentos vazão reduzida e mictório a seco que utidos gestores e profissionais altamente liza gel bactericida para neutralizar o PH. especializados e capacitados que busPelo que o leitor pôde conferir, não cam, por meio de pesquisas e avaliações, é a toa que o Terminal Rodoviário de implantar as melhores soluções e tecnoCampinas desempenha papel importanlogias. Recentemente, o empreendimente no dia a dia dos campineiros e visitanto recebeu investimentos para a implantes. Os números e curiosidades listados tação de um sistema de automação, que a seguir complementam essa premissa, reduziu em 15% o consumo de energia ajudando a maior cidade do interior do elétrica. Outro serviço implantado pela país a continuar nessa posição. Concessionária foi a Central Integrada de Monitoramento, que permite o conNÚMEROS DO TERMINAL trole em tempo real, e à distância, de to- 40 plataformas das as câmeras do Circuito Fechado de - 50 empresas de ônibus atuam no terTelevisão – CFTV. Sistema, inclusive, que minal contribui para a segurança da cidade, ao - 3,6 milhões de passageiros transpordisponibilizar recursos e imagens aos órtados por ano gãos públicos da cidade. - 300 cidades atendidas no território naOutro viés bastante trabalhado diz cional respeito às ações de responsabilidade socioculturais e de saúde. Nesses sete INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS anos de operação, o Terminal foi palco - 8 conjuntos de sanitários (masculino 50 | BOMBEIROS DA VIDA de inúmeras campanhas HERÓIS e apresentae feminino), sendo 4 para pessoas com ções, a exemplo de uma ação comunitádeficiência ou mobilidade reduzida ria que ofereceu uma série de exames e - Serviço de banho, por meio de boxes
instalados nos sanitários do mezanino - Dispositivos para carregadores de celulares e laptops - Despacho de encomendas - Guarda-volumes - Achados e Perdidos: de janeiro a agosto de 2015, foram encontrados 289 itens, sendo que 43 retornaram aos seus donos - Posto do Juizado de Menores - (19) 3756-3569 / 3525 - Postos dos órgãos fiscalizadores: ANTT, Emdec e ARTESP - Área comercial com ampla oferta de pontos de alimentação, compras e serviços - Caixas eletrônicos - Estacionamento 24 horas com 400 vagas, sendo 11 para pessoas com deficiência e 18 para idosos - Carrinhos de uso gratuito para o transporte de bagagens - Telões com informações de embarque e desembarque - Telões com informações de utilidade pública - Balcão de informações turísticas 24 horas, localizado no mezanin - Central de Atendimento Automática (URA) - Táxis credenciados - 20 telefones públicos, sendo um para deficiente físico e outro para deficiente auditivo - Total acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, por meio de escadas rolantes, elevadores, rampas, sinalização universal, cadeiras de rodas, além de uma equipe de funcionários treinados para prestar o atendimento adequado às necessidades diferenciadas. CURIOSIDADES - Se a quantidade de aço utilizada na obra fosse enfileirada, formaria uma linha suficiente para ir de Campinas ao Rio de Janeiro. No total foram 400 toneladas de aço - A quantidade de concreto utilizada na construção foi de 10 mil toneladas, montante suficiente para construir um prédio residencial de 40 andares.
Terminal Multimodal Ramos de Azevedo Rua Dr. Pereira Lima, s/n – Vila Industrial – Campinas/SP - (19) 3731-2930 / sac@socicam.com.br / www.socicam.com.br
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O Corpo de Bombeiros é um exemplo de entidade séria e respeitada, para a sociedade brasileira.
A Concessionária do Terminal Rodoviário de Campinas tem a honra de parabenizar pela nova sede da Associação Desportiva.
BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA | 51
Comando e Divisões do Corpo de Bombeiros Comando do Corpo de Bombeiros (CCB) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - ccb@polmil.sp.gov.br – (11) 3396-2000
5º Grupamento de Bombeiros (Guarulhos) Av. Mariana Ubaldina do Espirito Santo, 731 – Bom Clima –Guarulhos – SP 07197-000 - 5gb@polmil.sp.gov.br – (11) 2468-2286 / 2468-1874
Gabinete do Comandante Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - ccbgabcmt@polmil.sp.gov.br – (11) 3396-2321
8ºGrupamento de Bombeiros (Santo André) Av. Prestes Maia, 1111 – Campestre – Santo André – SP 09071-000 - 8gb@polmil.sp.gov.br – (11) 4993-5500
Estado Maior (EM) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - (11) 3396-2287
18º Grupamento de Bombeiros (Oeste) Rua Cb. PM José Maria Schiavelli, 193 -Vila Porto - Barueri - SP 06410335 - 18gb@polmil.sp.gov.br – (11) 4199-2955
Departamento Pessoal (DP) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - ccbdrh@polmil.sp.gov.br - (11)3396-2265
COMANDO DE BOMBEIROS DO INTERIOR (CBI) Comando De Bombeiros do Interior (CBI) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - cbi@polmil.sp.gov.br – (11) 3396-2045
Departamento de Finanças (DF) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - ccbdfpugo@policiamiitar.sp.gov.br – (11) 3396-2323 Departamento de Segurança Contra Incêndios (DSCI) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - ccbdsci@policiamiitar.sp.gov.br – (11) 3396-2294 Divisão de Patrimônio(DIV.PATRI) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - (11) 3396-2088 Divisão de Telemática (Div.Tel) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - (11) 3396-2008 Sessão de Suporte ADM CCB (SSA/CB) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP 01018-001 - (11) 3396-2238 Centro de Suprimentos e Manutenção de Materiais Operacionais de Bombeiros (CSM/MopB) Av. Marvan Dias de Figueiredo, 4221 – Vila Maria – São Paulo - SP 01517-020 - csmmopb@polmil.sp.gov.br – (11) 3396-2720 Escola Superior de Bombeiros “Cel. PM Paulo Marques Pereira” (ESB) Rod. Luis Salomão Chama – (SP 23), Km 45,5 – Vila Industrial Franco da Rocha - SP - 07859-340 - esb@polmil.sp.gov.br (11) 4819-5200 Centro de Memória do Corpo de Bombeiros Av. Domingos de Moraes, 2329 – Vila Mariana – São Paulo – SP ccbcentrodememoria@polmil.sp.gov.br (11)3396-2590 COMANDO DE BOMBEIROS METROPOLITANO (CBM) Comando de Bombeiros Metropolitano (CBM) Praça Clovis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP -01018-001 cbm@polmil.sp.gov.br – (11) 3396-2000 3396-2006 / 3396-2315
6º Grupamento de Bombeiros (Santos) Av. Conselheiro Névias, 184 – Vl. Nova Santos – Santos -SP 11015-000 - 6gb@polmil.sp.gov.br – (13) 3235-1413 7º Grupamento de Bombeiros (Campinas) Rua José Paulino, 792 – Centro – Campinas -SP 13013-001 - 7gb@polmil.sp.gov.br – (139) 3739-3004 9º Grupamento de Bombeiros (Ribeirão Preto) Av. Cav. Paschoal Innechi, 1538 – Jd. Independência Ribeirão Preto -SP -14076-010 9gb@polmil.sp.gov.br – (16) 3615-4476 / 3615-2600 10º Grupamento de Bombeiros (Marilia) Av. Nelson Spielman, 1219 – Centro – Marilia -SP -17509-002 10gbcmt@polmil.sp.gov.br – (14)3424-9944 / 3413-9255 11º Grupamento de Bombeiros (S. J. dos Campos) Rua Prof. Felício Savastano, 350 – Vl. Industrial – São J. dos Campos SP 12220-270 - 11gbcomsoc@polmil.sp.gov.br – (12) 3929-2111 12º Grupamento de Bombeiros (Bauru) Rua Gal. Marcondes Salgado, 232 – Centro – Bauru -SP -17010-040 12gb@polmil.sp.gov.br – (14)3222-5553 / 3222-7711 13º Grupamento de Bombeiros (S. J. do Rio Preto) Av. dos Estudantes, 1946 – Boa Vista – São José do Rio Preto -SP 15025-310 - 13gb@polmil.sp.gov.br – (17)3222-2600 14º Grupamento de Bombeiros (Pres. Prudente) Av. Joaquim Constantino, 351 – Vl. Formosa – Pres. Prudente -SP 19053300 - 14gbb3op@polmil.sp.gov.br – (18)3223-2002 15º Grupamento de Bombeiros (Sorocaba) Av. Dom Aguirre, 2233 – Jd. Sta. Rosália – Sorocaba -SP -18081-029 15gb@polmil.sp.gov.br – (15)2101-0193 / 2201-0200
1º Grupamento de Bombeiros (Centro) Rua José Bento, 15 – Cambuci – São Paulo – SP – 01523-030 1gb@polmil.sp.gov.br - (11)3396-2400 / 3396-2402
16º Grupamento de Bombeiros (Piracicaba) Av. Américo Vespúcio, 300 – Algodoal – Piracicaba -SP -13405-390 16gb@polmil.sp.gov.br – (19)3421-3034
2º Grupamento de Bombeiros (Norte) Alameda Barão de Piracicaba, 126 - Campos Elíseos - São Paulo - SP 01216-010 - 2gb@polmil.sp.gov.br – (11) 3396-2440
19º Grupamento de Bombeiros (Jundiaí) Rua Culto a Ciência, 25 – Vila Virgínia – Jundiaí -SP 13209-040 - (11)4521-2666 / 4586-1376
3º Grupamento de Bombeiros (Leste) Rua Dr. João Inácio Teixeira, 91 – Mooca – São Paulo – SP 03181-070 - 3gb@polmil.sp.gov.br – (11) 3396-2480
20º Grupamento de Bombeiros (Araçatuba) Rua tenente Alcides Teodoro Santos, 193 – Santana – Araçatuba -SP 16055-250 - (18)3623-3355
4º Grupamento de Bombeiros (Sul) Rua Azem Abdala Azem, 800 – Butantã – São Paulo – SP 05593-090 - 4gb@polmil.sp.gov.br – (11) 3396-2520
UNIDADES NO LITORAL - 17º Grupamento de Bombeiros (Guarujá) Rua Sto. Wagner Lamela, 145– Vila Funchal – Guarujá -SP -11432-070 17gb@polmil.sp.gov.br – (13)3328-6888
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SOCIAL
Seção Social
Aniversários dos grupamentos de Bombeiros do Est. São Paulo
Canção Oficial dos Bombeiros
Oração do Bombeiro
Letra: Sd. PM Luiz Alberto Rocha Música: Ten. Cel. PM José F. de Abreu e Sd. PM Luiz Alberto Rocha
Autor: Ten. Cel. PM. Anderson G. Pereira
01
Janeiro
Comando de Bombeiros Metropolitano (CBM)
12
Janeiro
3º Grupamento de bombeiros (Leste)
23
Janeiro
7º Grupamento de Bombeiros (Campinas)
28
Janeiro
18º Grupamento de Bombeiros (Oeste)
18
Fevereiro
Escola Superior de Bombeiros (ESB)
20
Fevereiro
6º Grupamento de Bombeiros (Santos)
27
Fevereiro
13º Grupamento de Bombeiros (S. J. Rio Preto)
10
Março
1º Grupamento de Bombeiros
10
Março
11º Grupamento de Bombeiros de S. J. dos Campos
10
Março
14º Grupamento de Bombeiros (Pres. Prudente)
23
Março
5º Grupamento de Bombeiros (Guarulhos)
04
Maio
9º Grupamento de bombeiros (Rib. Preto)
25
Maio
Comando de Bombeiros do Interior (CBI)
26
Maio
8º Grupamento de Bombeiros (Santo André)
02
Julho
Bombeiros Brasileiro
01
Agosto
16º Grupamento de Bombeiros (Pracicaba)
06
Agosto
10º Grupamento de Bombeiros (Marília)
20
Agosto
4º Grupamento de Bombeiros (Sul)
04
Setembro
12º Grup. de Bomb. (Baurú)
12
Novembro
15º Grupamento de Bombeiros (Sorocaba)
14
Novembro
2º Grup. de Bomb. (Norte)
27
Novembro
19º Grupamento de Bombeiros (Jundiaí)
Caso não regressar. Clamo remissão. Abençoes minha família. E os irmãos de profissão.
27
Novembro
20º Grupamento de Bombeiros (Araçatuba)
Amém.
15
Dezembro
PM do Est. S. Paulo (PMESP)
27
Dezembro
17º Grup. de Bombeiro (Gruarujá)
54 | BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA
Somos nós os audazes bombeiros Cumpridores do nosso dever Que no fogo voraz lutaremos Para salvar ou morrer
Senhor, meu Deus Agradeço por minha saúde. Pela força e valentia. E por mais este dia.
Ao alarme, partiremos A sirene nos apraz No perigo estaremos Levando momentos de paz
Entoada a canção. Assumindo o serviço. Conferindo o material. Entro em prontidão.
Nossa vida é lutar pelo povo No incêndio e no salvamento Se o destino está sempre em jogo Só Deus nos dá seu alento
A espera do alarme. Se alarde. Sob nosso alento. Ficarei atento.
Com coragem seguiremos Olhar franco e tenaz Sempre unidos estaremos Trazendo momento de paz
Ao soa o alarme. No deslocamento. Na investigação. Peço vossa proteção.
Sempre alerta e altaneiros O sinistro vamos combater Orgulhosos de sermos bombeiros Enfrentamos sem nunca temer
Ilumine minhas ações. Sopre em meus ouvidos. A orientação divina. Para a salvação.
Para frente companheiros Vigilantes e leais Ao estado nós bombeiros Daremos momentos de paz
A nós bombeiros. No caso de falhas. Peço vosso perdão. Mediante a fé e Compaixão. Com segurança. Ao término de nossa missão. Permita-me o retorno. Á prontidão.
BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA | 55
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56 | BOMBEIROS HERÓIS DA VIDA
“Novos Tempos, Novas ideias”
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