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Mais uma ameaça iminente

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BoqNegócios

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Oconsumoeocomérciodedrogas ilícitas ganha proporções cada vez mais preocupantes em todo o mundo, a partir do poder de influência e o aperfeiçoamento dos métodos utilizados pelo crime organizado. A apreensãopelaprimeiravezdadroga fentanil duranteaçãodaPolíciaCivil doEspíritoSantotrouxegrandepreocupaçãoàsautoridades,quetemem suaexpansãonoPaís.Adrogasintética tem provocada inúmeras mortes nos EUA e merecido atenção de todo o mundoporser50vezesmaisviciante queaheroínae100vezesmaisforte queamorfina.

NoBrasil,osefeitosdanososprovocadospeloconsumoetráficodedrogas jásãobemconhecidos,especialmenteosrelacionados ao avanço da criminalidade e a formação de carteis sustentadospelacorrupçãonosmeiospoliciaisenas esferasjurídicas.Oconsumodocrackavançaejáé uma triste realidade em grande parte das cidades brasileiras. O despreparo dos poderes públicos e da sociedade em relação à prevenção, repressão e tratamentodosefeitosdasdrogastemfavorecidoo surgimentodelegiõesdeviciados,invariavelmente vitimadosporumadependênciaagressiva,pelaexclusãosocialedadesagregaçãofamiliar.

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O despreparo dos poderes públicos e da sociedade em relação à prevenção, repressão e tratamento dos efeitos das drogas tem favorecido o surgimento de legiões de viciados

Alémdosdanosfamiliares,sociaiseprofissionais, os consumidores de entorpecentes dessa natureza tornam-se violentos e, na maioria das vezes,sãoconduzidosàcriminalidade parasuprirasnecessidadesdovício.A expansãodoconsumodedrogastambémficaevidentepelocontingentede usuáriosquebuscamtratamentoouinternaçãoemclínicasparaatendimento adependentes,quejárepresentamde 40%a50%dototaldeindivíduosatendidos,onerandoaindamaisodeficitário serviçodesaúdepúblicabrasileiro. Émaisdoquehora,portanto,de a sociedade, por meio dos agentes governamentais, pautar as questões envolvendo o consumo e comércio de drogasilícitascomaprioridadedevida, ampliando o debate para aperfeiçoar legislações e formular ações voltadas à proteção das novas gerações. O modelo adotado atéaqui,sustentadonarepressãopolicial,serevelou incompletoporquenãoevitouaexpansãodomercado dasdrogas.Emmuitoscasos,ocaminhoàilicitudeé abertopeladegeneraçãosocialmotivadapelafaltade perspectivaseconômicas,pelafaltadecredibilidade dasinstituiçõesedesprezoaosvaloresfamiliares,problemasquedevemsermelhorentendidosparaque possamserefetivamenteresolvidos.Amobilização euniãodeesforçosnasesferasmunicipais,estaduais eFederaltornam-seimprescindíveisparaosucesso na guerra contra as drogas, visto que, sem dúvida, contarácomoapoioirrestritodasociedadecivil.

GAUDÊNCIO TORQUATO twitter@gaudtorquato

Ponto de Vista

Democracia de massa

Muita paciência

A divulgação da previsão de entrega das obras da segunda fase do VLT para julho de 2024 durante audiência pública ocorrida na Câmara nesta semana não detalhou uma realidade preocupante. A interrupção de várias vias importantes por meses, afetando os comerciantes, especialmente os da região central da Cidade, que já convivem com o esvaziamento dos seus negócios há décadas.

Gestação I

Por exemplo: a Rua João Pessoa, entre as ruas Dr. Cochrane e Martim Afonso será totalmente fechada pelo período mínimo de 8 meses.

Na Rua Amador Bueno, serão 5 meses de interdição total, entre as ruas D. Pedro II e Rua Martim Afonso. E de 9 meses, entre essa via até a Rua Constituição. Isso se o tempo ajudar, é claro.

Gestação II

Mesmo vias transversais, onde o modal não passará, também ficarão fechadas por meses em razão de obras de drenagem, mudanças e obras elevatórias de esgoto, por exemplo. Caso da Rua Itororó, a partir da Rua Amador Bueno em direção ao porto.

O pior está por vir...

Sem contar o bloqueio parcial que ocorrerá envolvendo as avenidas

Conselheiro Nébias, Afonso Pena até a Rua Campos Mello. A região tem um movimento intenso de carros, ônibus e o próprio VLT, cuja primeira fase passa pelas imediações.

Festival de assessores

Depois de muitas críticas, finalmente a Cohab santista atualizou os dados, onde é possível acompanhar o festival de assessores (administrativo, técnico, jurídico) e assistentes administrativos empregados na empresa. Só neste grupo, são 108, conforme o portal de transparência. Contra sete pedreiros, três encanadores e um eletricista. Eternamente deficitária, a empresa tem gasto com pessoal mensal de R$ 1,4 milhão/mês.

Tomando conta

Mesmo assim, a Cohab pagará R$ 196 mil/ano para uma empresa de segurança tomar conta do terreno de 2,6 mil m2 na Encruzilhada, local que abrigava a antiga Vila Santa Casa.

Moradores de rua

O assassinato de um jovem na praia do Boqueirão no último sábado levou os vereadores a exigirem do Poder Público novas ações em relação aos moradores em situação de rua. Na quarta (29), haverá audiência pública sobre o tema na Câmara.

Alunos laudados I

A Secretaria Municipal de Educação se depara com um problema crescente diante do aumento contínuo de casos de alunos considerados especiais, como TEA - Transtorno do Espectro Autista. Apenas no início deste ano, 300 alunos, com laudos médicos, entraram na rede. Alunos laudados II Já são quase 2 mil alunos - ou cerca de 9% do total - que necessitam de acompanhamento de mediadores, sejam profissionais da rede ou das organizações sociais. A secretária Cristina Barletta aguarda parecer da procuradoria para ampliar o número de atendentes para lidar com a demanda crescente. Ela espera que o cenário esteja normalizado até maio. Múltiplo

Vereador em Santos, policial civil e vice-presidente da AA dos Portuários, Adriano Piemonte foi confirmado como novo técnico do Jabaquara

Agradecimento

Agradecimentos aos leitores, anunciantes, colaboradores em todas as nossas plataformas pelos 37 anos do Boqnews. Obrigado pela confiança!

Quem Responde?

Quando.. será anunciada a nova diretoria da SPA (antiga Codesp)?

“A primeira lição da economia é a escassez: nunca há o suficiente de coisa nenhuma para satisfazer a todos que desejam possuí-la. A primeira lição da política é ignorar a primeira lição da economia.”

A população brasileira cultiva em seuimagináriocoletivoaideiadequeo presidentedaRepúblicaéoverdadeiro e onipresente representante do povo, agregando a força de que é um deus-todo-poderoso,fatoqueacabadeixando a engrenagem política e o processo decisório em grande em compasso de espera.Lula,peloseuestilodemarcar presençanosespaçoscentraiseperiféricos, sempre lembra que ele é quem manda,foielequemganhouaeleição, impõe autoridade e não admite que ministros falem sobre programas sem combinarcomaCasaCivil.

A bronca que deu no ministério, com jeito de um puxão de orelhas no ministro Marcio França, da área de portoseaeroportos,queanunciouum programa de passagens aéreas de R$ 200, intenciona centralizar a comunicação e eliminar (difícil) a individualizaçãodaimagemdosministros.Afinal, sãopotenciaisfuturoscandidatos.Lula passa a navalha na meta da “fazeção” individual e reforça a centralização dopoder.Seháalguémaserelogiado deve ser ele.

Falando sobre tudo e para todos, confere grau elevado à proeminência do poder presidencial, pelo menos no que concerne à visibilidade nos palcos enfeitados. Continua com a língua afiadaenãoperdeaoportunidadepara fazer chistes, colocar um chapéu na cabeça, como vimos na visita aos indígenas de Roraima, e despeja recados. Nesse terceiro ciclo de seu mando, o presidente calibra a participação social noprocessodegovernança,fazendorenascer o Conselhão de representantes da sociedade, abrindo a locução para entidades organizadas. A intenção é a de puxar o povo para as proximidades dogoverno.

Nessa direção, o Brasil pode ser laboratório de democracia participativa, simbolizada por um conjunto infindável de organizações não governamentais, Conselhos e Fóruns voltados parapolíticaspúblicas(educação,meio ambiente, saúde, direitos do consumidor, criança e adolescente, etnias, mulheres,negros,aposentadosetc.).O paísqueLuizInáciotentaplasmaréo da democracia de massas,pormeiodo empuxodosgrupamentosorganizados, quelevantammuitasbandeiras,apartirdainclusãosocial.(...)

UmamodelagemdeíndolepopularpuxariaopaísparaumterrenomenossujeitoaostratoresdoParlamento. Tarefa complexa. O nosso sistema está atrelado umbilicalmente ao corpo parlamentar. Donde se infere que os chefesdasCasasCongressuaistendem alutarpeloseucontínuopoderio.(...)

Quem pode inviabilizar essa arquitetura política? O plano econômico. Dando certo, o governo ganha o troféu. Dando errado, será refém do Parlamento.Eopovo,evidentemente, recuará em seu apoio. Aqui, aplica-se a equação: BO+BA+CO+CA= Bolso cheio, Barriga satisfeita, Coração agradecido,Cabeçaapoiandoolíderdaadministração. A recíproca é verdadeira. Será ele crucificado em caso de desastreeconômico.

AoBrasil,porém,faltaumprojeto de longo prazo. Tudo por aqui é feito com o olho no imediatismo. Não há continuidade administrativa. Os governantes passam uma borracha em eventuaisfeitospositivosdeseusantecessores,peloqueopaísexibeenorme CustoBrasil.Trata-sedocustodoapagãodascoisasboas,ocustodafogueira acesaparadevastaropassado.Quando ogovernantedeontementranacadeia dos pesadelos, aí, sim, não será possível aceitar o passivo que deixou. Urge recuperarascoisasperdidas.

Maséimportanterepetirquefalta aoPaísumprojetoestratégicoparagarantir o crescimento sustentado. Com a ressalva de que o planejamento de longo prazo não deve ser o único fator gerador de crescimento. A queda nos juros básicos, novas modalidades de crédito para setores produtivos e trabalhadores, projetos de incentivo ao consumo e a unificação de programas setoriais de transferência de renda, se não resultarem em crescimento, pelo menosgerarãoefeitosnascadeiasprodutivas.Paracontemplaroshorizontes de 2026, eventuais protagonistas de pleitos do amanhã haverão de olhar paraosalvoreceresepoentesdehoje.

SÍNDROME DE DOWN Conscientizaçãoeintegraçãoajudamosportadoresdessacondiçãogenéticaaampliaraparticipaçãonasociedade

LIDIANE FARIAS/DIVULGAÇÃO

Vinícius Dantas DA REDAÇÃO

Nesta terça-feira (21) comemorou-se o Dia Internacional da Síndrome de Down (SD). A data visa conscientizar a população sobre a inclusão e a importância em combater o preconceito. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 300 mil pessoas têm síndrome de Down no Brasil.

Síndrome de Down

Ela não é uma doença, mas sim uma condição genética. Portanto, ela ocorre quando apresenta-se uma alteração no cromossomo 21 das células do organismo, resultando na existência de três cromossomos ao invés de dois.

Desse modo, as pessoas com SD possuem 47 cromossomos em suas células ao invés de 46, como a maior parte da população. Uma curiosidade é que a data remete ao cromossomo extra (chamado trissomia) do 21.

Lidiane Farias, mãe de João Vinícius, 10 anos, conta sobre o convívio dele nos diversos ambientes. “Ele é um menino muito amoroso, carinhoso, inteligente, esperto, extrovertido, alegre, peralta também e muito prestativo. Adora ajudar em casa nas tarefas domésticas, arruma sua cama, seus brinquedos e a colocar a mesa das refeições. Ama demais a família", diz.

"Com os amigos é muito carinhoso, Adora estar com eles, brinca, conversa, faz atividades normalmente com todos", acrescenta.

Na escola não é diferente. Convive super bem em sala de aula e fora dela. "É o xodó da escola. Ele faz karatê e futsal e adora!". João Vinícius tem personalidade forte. Ele sabe o quer e quando quer faz. "É uma criança normal como as outras. Criamos ele com muita autonomia”.

Desse modo, pode-se observar que as pessoas portadoras de SD têm mais características em comum com o resto da população do que diferenças.

Inclusão

Lidiane afirma que a inclusão social é muito importante não só para ele, mas para quem convive com ele. “Incluir é respeitar cada um como é. Olhar o João Vinícius como olhamos para qualquer outra criança. Toda criança tem sua essência, sua personalidade, suas vontades, seus desejos. João Viní-

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