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Sammarco define metas para o novo mandato

Reeleito com 107 votos (73% do total), o presidente da Associação Comercial de Santos, Mauro Sammarco, quer completar seu mandato deixando um legado para não só para a entidade, mas também para a Cidade e região.

Nesta linha, a ACS quer apoiar todos os setores econômicos visando traçar ações para o desenvolvimento da região, com geração de empregos e negócios.

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O momento político é favorável, com a presença de políticos da região no Governo Federal, como ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, deputados e até o vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro da Indústria, e que sempre teve uma boa relação – e votos – na região.

Sem contar com o governador Tarcísio de Freitas, que tem defendido projetos para a região, como o túnel Santos – Guarujá, desde o tempo que era ministro da Infraestrutura. “O momento é especial”, reconhece.

Neste sentido, Sammarco também crê no desenvolvimento de ações para o Porto-Indústria, com a possibilidade de empresas se instalarem em áreas contíguas ao Porto de Santos podendo ampliar o valor dos produtos embarcados.

Só no caso de Santos, há uma outra Cidade (com cerca de 40 km2) que pode ser explorada para expansão, sem restrições ambientais. Para tanto, há necessidade de também uma ligação seca entre Santos ilha e o continente. “Além disso, precisamos de um novo acesso ao Planalto, pois o Porto de Santos crescerá cada vez mais”, acrescenta o empresário.

Ele participou do Jornal Enfoque, onde comentou sobre os planos para o próximo triênio de mandato (2023/26). Assim, ele prevê o fortalecimento das discussões nas câmaras setoriais (são 21) da secular entidade, com criação de uma rede colaborativa, em estudo

Ampliar participação Reeleito por ampla maioria dos associados, Mauro Sammarco quer ampliar ainda mais a participação da ACS nos projetos de desenvolvimento local e regional feito pela Fundação Dom Cabral, junto aos 315 associados.

Com criação e reformulação de outras três: para empresas de facilities (mão de obra para condomínios, segurança, portaria), cais público (operadores portuários) e de turismo, já existente (com participação do Santos Visitors Bureaus como apoio). Dessa forma, a Associação Comercial quer se tornar o indutor de ações para o desenvolvimento da Baixada Santista.

Inovação e tecnologia Sammarco também enfatiza o potencial que a região tem em relação ao setor tecnológico. Assim, a despeito da existência da Fundação Parque Tecnológico de Santos, cujo prédio foi entregue em outubro de 2020 e funciona com menos de 20% de sua capacidade, ele ressalta que já visitou outros centro de tecnologia de São Paulo e do País.

Dessa forma, a Fundação é mantida pela Prefeitura de Santos.

“Santos tem o potencial portuário, com demanda de serviços de empresas do setor, operadores, terminais e do comércio exterior. Temos condições de se tornar um hub nesta área. Temos tudo para avançar”, aposta.

Para tal, há necessidade de políticas públicas claras sobre as ações da fundação e incentivos para as empresas. Não bastasse, o apoio das universidades na modelagem de projetos neste sentido. Afinal, há um déficit de programadores e profissionais de ciências de computação e áreas afins no Brasil.

Porto Digital Além disso, ele cita o caso do Porto Digital, de Recife (PE), com características geográficas semelhantes ao Centro de Santos. “Temos potencial para atrair esta nova atividade econômica”. Assim, a intenção é que a Associação Comercial de Santos, por meio da sua câmara setorial do setor, realize um grande seminário de Inovação e Tecnologia este ano para trazer diretrizes sobre o tema, dando subsídios para o Parque Tecnológico de Santos deslanchar. Portanto, a ideia é usar o conhecimento já existente de eventos do gênero semelhantes.

Casos dos tradicionais seminários internacionais do Café e também o de cooperação universidades-empresas, já ocorrido em duas ocasiões. Sammarco também falou sobre o projeto de revitalização do Centro Histórico e projetos do novo mandato. Além disso, das ações para atrair representantes de todas as esferas públicas para discutir investimentos e o desenvolvimento de Santos e da Baixada Santista.

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