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Subsídio da Prefeitura já alcança R$ 18 milhões

Desde 25 de fevereiro está oficializado o valor de R$ 1,5 milhão mensal para a transferência de recursos públicos como subsídio ao transporte coletivo municipal. Ao todo, são R$ 18 milhões/ano que a prefeitura pagará para a empresa Piracicabana, responsável pelo serviço.

Por sua vez, o valor é maior que o orçamento de 12 secretarias municipais, como Segurança e Cultura, e setores da Administração com orçamento próprio, como Ouvidoria ou Procuradoria. Não bastasse, houve o pagamento adicional de R$ 1.094 milhão com o mesmo fim referente aos meses de novembro e dezembro passado.

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Os dados estão presentes na edição de hoje (30) do Diário Oficial. Dessa maneira, com a tarifa a R$ 4,95, a Prefeitura já repassava mensalmente R$ 1,1 milhão para a CET como subsídio. Por sua vez, a empresa reenviava o montante para a concessionária (a CET é responsável pelo gerenciamento do contrato do transporte municipal). Ou seja, R$ 13,2 milhões/ano.

Com o novo valor, a alta foi de 36,3% apenas no subsídio. Na tarifa, 6%. Por sua vez, a inflação oficial no ano passado foi de 5,8%.

O valor reajustado é mais que o dobro que a prefeitura vai pagar para a construção da nova unidade municipal Hilda Rabaça, na Praça Guilherme Délius, na Vila Haddad.

A obra será executada pela JEA Construtora e Incorporadora pelo valor de R$ 8,138 milhões, conforme edital publicado no Diário Oficial também desta quinta (30) Dessa forma, a alegação é que no setor de transportes o cálculo usado não é o mesmo da inflação oficial, mas do Geipot. Enquanto isso, são comuns que linhas fiquem sem ônibus no período noturno, especialmente a partir das 21 horas.

Aliás, a despeito dos mapas informarem os horários que elas deveriam estar em operação.

Explicação

Em entrevista ao Jornal Enfoque em fevereiro – antes do reajuste de R$ 4,95 para R$ 5,25 na tarifa – o presidente da CET, Antonio Carlos Gonçalves, já havia sinalizado a necessidade do reajuste também do subsídio.

Motivo: queda do número de passageiros pela metade. Antes da pandemia, eram 3,2 milhões/mês. Agora, 1,6 milhão. Não bastasse, outro indicador da justificativa foi a alta do diesel no ano passado. Apesar do subsídio que o Governo Federal ofereceu na ocasião.

ISABELE CARRARI/PMS

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