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Atenção redobrada no trânsito

DA REDAÇÃO

Neste mês se desenvolve no Brasil a 10° edição da campanha Maio Amarelo, criada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária. Ela visa conscientizar as pessoas para a redução dos acidentes de trânsito, por meio da adoção de comportamentos mais seguros no tráfego.

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Quanto a escolha do mês de maio foi por conta da Organização das Nações Unidas (ONU) ter definido a Década de Ação para Segurança no Trânsito em 11 de maio de 2011. O tema deste ano é “No trânsito, escolha a vida”, alertando todos para a responsabilidade e respeito durante seus caminhos.

A cor amarela simboliza a própria advertência no semáforo, trazendo a atenção para a campanha.

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito em todo o mundo. O que caracteriza como a oitava principal causa de falecimentos no país, equivalendo a cerca de 1,35 milhão de vítimas de acidentes por ano.

Aliás, para ter noção, pelo menos 250 mil motoristas foram flagrados utilizando o celular no trânsito em 2021. Esses dados estão de acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), junto de dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf).

Para avaliar o impacto desse problema não precisa ser astuto para saber que pode ter um fim trágico tanto para quem utiliza como para a possível vítima do acidente. Atualmente, a pressa no trânsito e desatenção com o celular são fatores que contribuem para a situação.

Dados

De acordo com o banco de dados do Sistema de Informações Geren- ciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga-SP), nos primeiros três meses deste ano, São Paulo registrou 209 óbitos em acidentes na capital paulista.

Segundo o Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários, 4.300 acidentes em rodovias federais ocorreram no Estado de São Paulo em 2021. Já em 2022, subiu para 4.383. Contudo, o número de feridos preocupa também. Em 2021 houveram 4.387 e em 2022 tiveram 4.591. Desse modo, o número de óbitos são 223 no ano passado e 220 em 2021.

Altos e baixos

Lembrando que o Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários organiza dados desde 2007 até 2022, portanto, os números desses 2 últimos anos foram melhores, considerando que o pico de acidentes foi de 14.008 em 2012. Já o mais baixo foi em 4.043 em 2020 - na pandemia. Sobre os feridos, em 2011 atingiu 5.855, uma diferença de 1.472 em relação a 2022. Inclusive, o menor número foi de 4.215 em 2020.

Tratando das mortes, o maior número foi de 436 em 2007 e o menor em 2019 com 204. Além disso, conforme dados da Agência Brasil, a Polícia Rodoviária Federal informou que 77% dos 15 mil acidentes que aconteceram nos primeiros três meses de 2023 foram causados por decisões erradas. Sendo assim, como ultrapassagens equivocadas e velocidade acima do permitido.

Baixada Santista

O Infosiga-PR, sistema do Governo do Estado, mostra que a região da Baixada Santista apresentou elevação no número de acidentes não fatais. Em 2021 houve 7.623 acidentes não fatais, pouco abaixo do ano seguinte: 7.646.

Agora sobre os acidentes fatais, também houve aumento. Em 2021, 219, e em 2022, 231. Traçando um comparativo com 2021 e 2022, os óbitos subiram também: foram 235 no ano passado e 226 em 2021 - alguns acidente deixaram mais que uma vítima fatal.

Gastos

Assim como o acidente é perigoso e podem ter consequências graves para vítima, não deve-se esquecer do quanto que é gasto para arcar com esses prejuízos. O custo total estimado dos acidentes que ocorreram em rodovias federais em 2022 foi de R$ 12,92 bilhões.

O valor é praticamente 100% maior do que todo o investimento público federal aplicado no ano passado na malha pública federal (R$ 6,51 bilhões) e corresponde a um aumento de quase R$ 800 milhões em relação a 2021. Os dados fazem parte do Painel CNT de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários.

Cuidados

Para a melhor segurança e tranquilidade no trânsito são necessários algumas mudanças e atitudes. Desse modo, com a campanha do Maio Amarelo é capaz de promover uma cultura de segurança nas ruas.

Com o destaque na importância do respeito às regras de trânsito, da responsabilidade na condução e da atenção com os pedestres, o Maio Amarelo alerta e reforça que todos possuem um papel na construção e estabilidade de um ambiente viário mais seguro.

Portanto, com educação, fiscalização e implementação de medidas efetivas será possível salvar vidas e garantir que o trânsito seja um espaço de convivência harmoniosa. Já, no trânsito, a vida sempre vem em primeiro lugar.

A água que corre pelas torneiras das casas e estabelecimentos de todos os gêneros em Santos passa periodicamente por análise de qualidade para verificar se está própria para o consumo.

Sendo assim, a verificação é resultado de parceria entre a Vigilância Sanitária do Município e a Secretaria de Meio Ambiente.

Dessa forma, que coleta amostras do líquido em 25 pontos públicos de abastecimento. E as encaminha ao Instituto Adolfo Lutz, onde é feita análise e certificação de padrões de consumo.

A verificação atende às exigências do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Pró-Água), instituído pelo Governo Federal.

Os pontos de coleta estão inseridos no Plano de Amostragem Municipal, incluindo a Área Continental (Caruara e Monte Cabrão). E estações de tratamento de água (ETAs) como a do Saboó.

Desse modo, que é a responsável pelo tratamento e distribuição da água consumida pela margem santista do Porto.

Assim como, pontos de captação de água, a exemplo do Rio Trindade, em área da Serra do Mar.

Coletas Portanto, as coletas ocorrem às segundas-feiras em sistemas públicos de abastecimento de água, por um grupo especializado de fiscais da Vigilância Sanitária.

No próprio local, as equipes medem o cloro e pH (medida de acidez ou alcalinidade) da água. E anotam em uma ficha que terá encaminhamento ao Instituto Adolfo Lutz.

No laboratório estadual os exemplares há análise de quanto ao teor de cloro, de flúor, turbidez, cor e presença de microrga-

Contudo, caso o resultado dessas análises aponte fatores relevantes de risco à saúde, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é notificada pela Vigilância Sanitária Municipal, visando à garantia da qualidade da água consumida pela população.

“Cada vez mais fica claro que a nossa qualidade de vida está ligada diretamente à saúde do meio ambiente.

Nosso papel é garantir essa qualidade e fazemos isso, na prática, com programas como o Detecta, que faz um pente fino das ligações irregulares de esgoto.

E o Nascentes, que tem como objetivo cadastrar, monitorar, proteger, conservar e recuperar as nossas nascentes, levando ainda educação ambiental para toda a comunidade”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Marcos Libório.

Programa

O Pró-Água é um programa instituído pelo Governo Federal e pactuado entre as esferas federal, estadual e municipal do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de promover a conservação e a recuperação dos recursos hídricos no País.

Envolve uma série de ações para proteger nascentes, preservar rios e a vegetação das margens, além de incentivar práticas sustentáveis de uso da água nas atividades econômicas.

Contribui para a promoção e proteção da saúde da população, por meio da garantia da potabilidade da água destinada ao consumo humano.

Além disso, desenvolve ações para assegurar a qualidade dos sistemas e alternativas de abastecimento, identificando e intervindo em situações de risco à saúde dos consumidores.

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