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MUNDO

Morre bell hooks, escritora e um dos maiores nomes do feminismo negro

Supermercados europeus boicotam carne brasileira

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bell hooks foi influenciada pelo movimento negro dos anos 1960 e 1970 nos Estados Unidos

Catarina Barbosa

A escritora e ativista do feminismo negro bell hooks morreu dia (15), em Berea, no estado de Kentucky, nos Estados Unidos.

“bell é uma revolucionária da educação. Ela tinha uma escrita poética, mas também era uma escrita didática, histórica, que apontava fatos e argumentos para as nossas dores e também caminhos. Ela falava de amor na sua escrita e uma mulher negra falando de amor, usando o amor em seus textos é

Cinco redes europeias de supermercados e uma fabricante de alimentos comunicaram no dia (15) que não vão mais vender carne bovina com origem no Brasil ou produtos de carne ligados à empresa brasileira JBS por causa de recentes denúncias de destruição da Floresta Amazônica.

As seis redes são o grupo holandês Ahold Delhaize (que inclui as marcas Delhaize e Albert Heijn), a também holandesa Lidl Netherlands (que pertence ao grupo alemão Lidl), a belga Carrefour Belgium (subsidiária do grupo francês de mesmo nome), a francesa Auchan e a britânica Sainsbury’s. A elas une-se a empresa alimentícia britânica Princes Group. Os compromissos assumidos variam de uma empresa para a outra.

Reprodução muito revolucionário, porque nós não somos incentivadas a nos amar, ao contrário disso, existe um auto-ódio, uma disputa, e ela vem falar sobre a importância desse tipo de sentimento, que nos torna humanos também enquanto pessoas pretas”. bell hooks foi influenciada pelo movimento negro de liberação dos anos 1960 e 1970 nos Estados Unidos, com o surgimento do Black Panthers Party (Partido Panteras Negras).

Apesar de mundialmente reconhecida como bell hooks, a autora se chamava Glória Watkins. A autora escrevia seu nome com letras minúsculas, porque para ela o mais importante em seus livros era a substância e não quem ela era. Para ela, nomes, títulos, nada disso tem tanto valor quanto as ideias.

Além de honrar os antepassados e servir de inspiração para as mulheres de todo o mundo, a autora americana também falou da importância de Paulo Freire para a sua literatura. No livro “Ensinando a Transgredir”, ela conta como se abriu para o mundo a partir do contato com a obra de Freire, um dos maiores intelectuais brasileiros.

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